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Introdu Introdu ç ç ão, Hip ão, Hip ó ó tese e tese e Justificativa Justificativa Caio Batista da Silva, n Caio Batista da Silva, n º º . USP 6438079 . USP 6438079 Regina Garcia, n Regina Garcia, n º º . USP 3128791 . USP 3128791 Rita de C Rita de C á á ssia ssia Bonadio Bonadio In In á á cio, n cio, n º º . USP 1768162 . USP 1768162 Seminário apresentado pelo grupo “Nós” à disciplina Orientação Bibliográfica – CBD0100 – ministrada pela Profª. Drª. Brasilina Passarelli no curso de Biblioteconomia – período diurno – oferecido pelo Depto. de Biblioteconomia e Documentação da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. São Paulo, 19 de outubro de 2009

Caio Batista da Silva, nº. USP 6438079 Regina Garcia, nº ...nexus.futuro.usp.br/atividades/1344/file1.pdf · visto no seminário “Levantamento Bibliográfico , Leitura, Fichamento

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IntroduIntroduçção, Hipão, Hipóótese e tese e JustificativaJustificativa

Caio Batista da Silva, nCaio Batista da Silva, nºº. USP 6438079. USP 6438079

Regina Garcia, nRegina Garcia, nºº. USP 3128791. USP 3128791

Rita de CRita de Cáássia ssia BonadioBonadio

InInáácio, ncio, nºº. USP 1768162. USP 1768162

Seminário apresentado pelo grupo “Nós” à disciplina Orientação Bibliográfica – CBD0100 – ministrada pela Profª. Drª. Brasilina Passarelli no curso de Biblioteconomia – período diurno – oferecido pelo Depto. de Biblioteconomia e Documentação da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.

São Paulo, 19 de outubro de 2009

Considerações iniciaisVimos em seminários anteriores que para a produção, a forma de apresentação e a redação dos trabalhos monográficos há uma série de elementos já consagrados pela prática acadêmica, os quais, de modo geral, estão definidos na norma da ABTN NBR 14724:2005 – que estabelece os elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais que compõem a estrutura de uma monografia . Esses elementos foram abordados no seminário “Monografia: superestrutura textual e características gerais” (texto disponível em: http://nexus.futuro.usp.br/atividades/1338/file1.pdf ).

A estrutura de um projeto de pesquisa depende da sua finalidade, que pode ser: pesquisa acadêmica ou profissional; dissertação (mestrado); tese (doutorado); solicitação de financiamento para a pesquisa (CNPq, Fapesp, etc.). Por isso, é uma estrutura de trabalho científico que pode variar bastante segundo as áreas de estudo, a Área de Concentração do Programa e da Linhas de Pesquisa, e conforme as orientações definidas no interior das instituições às quais se insere.

Requisitos para a elaboração de um projeto de pesquisa:

O pesquisador dever ter conhecimentos amplos sobre a área que pretende pesquisar e suas fontes (primárias, secundárias e terciárias), tal como foi visto no seminário “Levantamento Bibliográfico , Leitura, Fichamento e Resenha” (texto disponível em: http://nexus.futuro.usp.br/atividades/1336/file1.pdf).

O pesquisador precisa delimitar o tema e definir o problema que abordarána pesquisa, tal como foi visto no seminário “Tema e Problema” (texto disponível em: http://nexus.futuro.usp.br/atividades/1282/file1.pdf).

O pesquisador deve conhecer os tipos de pesquisa, os diferentes caminhos metodológicos e as normas para o desenvolvimento de uma investigação sistemática, o que será visto nos próximos seminários: “Categorização das Pesquisas: pesquisa quantitativa, pesquisa qualitativa, estudo do caso, pesquisa-ação, pesquisa participante” e “Normalização de Trabalhos Científicos: Normas de Referenciação Bibliográfica Internacionais e Brasileiras”.

Um projeto de pesquisa é um produto inicial de um plano de monografia, tal como mostra o mapa conceitual desenhado pela profa. Maria de Lourdes Coelho, da UFMG, disponível em: http://homepages.dcc.ufmg.br/~mlcoelho/monografia/.Um projeto de pesquisa sob a forma de “Anteprojeto” pode ainda ser alterado no decorrer de uma pesquisa, como consequência de um aprofundamento ou de uma mudança no foco do pesquisador, desde que isso seja devidamente justificado.O texto de um projeto de pesquisa possui, sobretudo, um caráter prospectivo; seu objetivo é comunicar os caminhos da pesquisa a ser desenvolvida. Sendo um parâmetro orientador da condução de uma investigação a estrutura textual de um projeto de pesquisa pode variar na medida em que é um texto que define e mostra, com detalhes, o planejamento do caminho a ser seguido na construção de uma pesquisa. É um planejamento que impõe ao pesquisador ordem e disciplina para execução do trabalho de acordo com os prazos estabelecidos na proposta.

Projeto de pesquisa: uma caracterização

A norma da ABNT NBR 15287:2005 estabelece princípios gerais para a apresentação de projetos de pesquisa. Entende o projeto de pesquisa como uma das fases da pesquisa e como estrutura de um empreendimento a ser realizado.

De acordo com essa norma um projeto de pesquisa deve ter a folha de rosto e o sumário como elementos pré-textuais obrigatórios e as referências como elementos pós-textuais obrigatórios; e como elementos textuais:

...uma parte introdutória, na qual devem ser expostos o tema do projeto, o problema a ser abordado, a(s)

hipótese(s),

quando

couber(em), bem como o(s) objetivo(s) a ser(em) atingido(s) e a(s) justificativa(s). É

necessário que sejam indicados o referencial teórico que

o embasa, a metodologia a ser utilizada, assim como os recursos e o cronograma necessários à

sua consecução (NBR 15287:2005).

Estrutura de um projeto de pesquisa

Há modelos de projeto de pesquisa para Mestrado/Doutorado que exigem capa e resumo como elementos obrigatórios, além dos elementos obrigatórios definidos na norma NBR 15287:2005, tal como é o caso deste exemplo: http://www.cech.ufscar.br/ppgees/selecao2010/modelo-projeto-selecao-2010.pdf.

Contudo, alguns modelos não inserem o problema, a hipótese e a justificativa na introdução – conforme estabelecido na norma citada; também há aqueles em que a parte introdutória é chamada de “apresentação”. Um exemplo deste tipo de modelo está disponível em: http://www.ufg.br/this2/uploads/files/112/RoteiroElaboracaoProjetoPesquisaPS2010.pdf

Modelos de projeto de pesquisa

Projeto de pesquisa e Monografias como trabalhos acadêmicos: algumas observações

Trabalhos acadêmicos no sentido da norma NBR 14724:2005 são sempre resultados de: trabalho experimental, ou estudo científico de tema único e bem delimitado (tese); trabalho experimental ou estudo científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua extensão, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações (dissertação); estudos que expressam conhecimento do assunto escolhido, que devem ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e outros ministrados (TCCs e TGIs).Um projeto de pesquisa como trabalho acadêmico nunca deve apresentar considerações finais ou conclusão. Sua redação deve se orientar para o convencimento do leitor sobre a importância de se desenvolver a pesquisa. Por outro lado, o resultado de um projeto de pesquisa compõem os estudos de um Monografia e gera o chamado “Relatório de Pesquisa”.

Projeto e o relatório de pesquisa

Além de ser um produto inicial de um plano de trabalho monográfico (norma NBR 14724:2005), um projeto de pesquisa (norma NBR 17287:2005) pode gerar como documento institucional o “Relatório de Pesquisa”, para o qual a norma da ABNT vigente é a NBR 10719:1989, que fixa as condições para elaboração e a apresentação de relatórios técnico-científicos definidos como:

Documento que relata formalmente os resultados ou progressos obtidos em investigação de pesquisa e desenvolvimento ou que descreve a situação de uma questão técnica ou científica. (...) apresenta, sistematicamente, informação suficiente para um leitor qualificado, traça conclusões e faz recomendações. É

estabelecido em função ou

responsabilidade de um organismo ou pessoa a quem será

submetido. (NBR 10719:1989).

Linguagem do projeto de pesquisa

Em que pesem a diversidade de modelos de projeto de pesquisa o importante é que os elementos necessários para a compreensão da pesquisa a ser empreendida estejam bem delimitados e explicitados claramente. Sendo trabalho acadêmico, a preocupação com a linguagem empregada na elaboração do texto do projeto de pesquisa deve atender ao objetivo da Comunicação. Na sua redação deve-se observar os seguintes critérios:

Clareza

Objetividade

Precisão

Linguagem impessoal

Uso do vocabulário técnico

Consistência

Clareza: “Se você ler os grandes cientistas ou os grandes críticos, verá que, com raríssimas exceções, eles sempre são claros e não se envergonham de explicar bem as coisas” (ECO, 2004, p. 115).

Objetividade e Precisão: ter estilo sóbrio e preciso; evitar adjetivos supérfluos, rodeios e repetições ou explicações inúteis devem ser evitadas; evitar pomposidade pretenciosa, verbalismo vazio, fórmulas feitas e linguagem sentimental.

Linguagem impessoal: A linguagem empregada deve ater-se ànorma culta padrão (evitando-se preciosismos).

O uso adequado de um tipo de linguagem impõe respeito, enquanto o inadequado pode levar o falante ao ridículo. Por isso é

que se afirma que o

usuário da língua deve dominar diferentes variantes de seu idioma e saber utilizá-las apropriadamente

(MEDEIROS, 2006. p. 240).

Linguagem do projeto de pesquisa

Uso do vocabulário técnico : “definir todos os termos técnicos usados com categorias-chave em nosso discurso” (ECO, 2004. p. 116).

Explicitar de forma clara e unívoca o sentido de termos e conceitos é

necessário, pois evita-se ambiguidades

de sentido que podem

prejudicar a interpretação do que se deseja comunicar.

Consistência: O cuidado com o emprego da linguagem dáconsistência à mensagem que se quer transmitir, é um procedimento argumentativo “pode-se dizer que o uso de um certo padrão de linguagem concorre para aumentar ou diminuir o poder de persuasão daquele que fala”(MEDEIROS, 2006. p. 240).

Linguagem do projeto de pesquisa

Deve formar uma unidade com sentido intrínseco, autônomo, para que o leitor, que não participou da pesquisa, possa apreendê-la;Portanto as partes do trabalho – parágrafos, capítulos etc. –devem ter sequência lógica rigorosa;Não basta que proposições tenham sentido em si mesmas: énecessário que o sentido esteja logicamente inserido no contexto do discurso e da redação;Daí as três partes da estrutura do trabalho acadêmico: introdução, desenvolvimento e conclusão, elementos que também compõem a estrutura de um projeto de pesquisa.

A construção lógica do texto

IntroduçãoNum trabalho acadêmico tem a função de introduzir o leitor no assunto abordado. De acordo com Köche (1982, p. 89):

O objetivo principal da introdução é

situar o leitor no contexto da pesquisa. O leitor irá

perceber claramente o que será

analisado, como e por que as limitações

encontradas, o alcance da investigação e suas bases teóricas gerais. Ela tem, acima de tudo, um caráter didático de apresentação, levando-se em conta o leitor a que se destina e a finalidade do trabalho.

A introdução não deve, entretanto, repetir ou parafrasear o resumo, nem dar dados sobre a teoria experimental, métodos ou os resultados, nem antecipar as conclusões e as recomendações contidas ou decorrentes no estudo (NBR 10719:21989).

Na introdução é delimitado o tema e se apresenta o problema da investigação, descrevendo a fundamentação teórica que possibilita a definição e delimitação dos objetivos do trabalho acadêmico.

A importância da introdução

A introdução evita o tratamento abrupto do tema do trabalho. Prepara-se o leitor, elucidando uma série de questões que, se desconsideradas, poderiam obscurecer as ideias

expostas. Na introdução, coloca-se a proposição do tema,

declarando-se o objeto de trabalho. Em seguida, por motivo de aprofundamento do estudo, delimita-se o tema, ou seja, explica-se ao leitor que aspectos serão tratados. Justifica-se por que tais aspectos foram escolhidos.Explica-se ao leitor qual é

o ponto de vista de quem realiza o trabalho, sob

que perspectiva se situa. Que tese será

defendida? Quais são as hipóteses de trabalho? Ressalva Massaud

Moisés (1979, p. 23) que ‘uma redação

escolar de duas páginas ou um artigo crítico de quatro laudas não podem apresentar introdução tão pormenorizada’

(MEDEIROS, 2008, p. 249).

Observações sobre a IntroduçãoNa introdução convém expor os limites (tempo, lugar, universo, etc.) e critérios estabelecidos na pesquisa, que devem ser descritos segundo uma análise criteriosa do quadro teórico que fundamenta o trabalho. Tomando, contudo, o devido cuidado para que a descrição seja objetiva e não prolixa a respeito da pertinência da pesquisa.

É interessante notar que, embora apareça no início do trabalho, ordinariamente, por conta da complexidade de se sintetizar as ideias, recomenda-se que seja a última parte a ser redigida em definitivo.

Num projeto de pesquisa é na introdução que se caracteriza o objeto da pesquisa proposta. Por isso, essa parte pode abranger elementos como: tema e problema; os objetivos da pesquisa, as hipóteses e justificativa, o que mostrou os exemplos indicados anteriormente. Assim, a partir dela buscar-se responder a questões como: O quê; Por quê; Para quê; e Para quem pesquisar?

HipHipóótese (dupla funtese (dupla funçção)ão)

Hipóteses são explicações provisórias a respeito de determinado problema em estudo.Servem de guia na busca de informações, ou seja, estruturam o caminho a ser percorrido.Não confundir hipótese com pressuposto, com evidência prévia.

Hipótese é

o que se pretende demonstrar e não o que já

se tem demonstrado evidente, desde o ponto de partida. Muitas vezes, ocorre esta confusão, ao se tomar como hipótese proposições já

evidentes no âmbito

referencial teórico ou da metodologia adotados. E, nestes casos, não há mais nada a demonstrar, e não se chegará

a nenhuma conquista e o

conhecimento não avança

(SEVERINO, 2002, p. 161).

Como chegar a uma hipótese?

De acordo com Gil (1991, p. 40):ObservaçãoResultados de outras pesquisasTeoriasIntuição

Deve haver a compatibilidade da hipótese com o conhecimento existente, pois as hipóteses devem ser passíveis de serem testadas empiricamente, para serem confirmadas ou não no decorrer da investigação.As hipóteses são um meio e não o fim da ciência. Faz-se necessário distinguir entre a suposição e a certeza de que uma idéia é verdadeira. A hipótese não tem a pretensão de demonstrar o que se sabe, mas de descobrir o que se ignora.

Observações sobre HipótesesÉ possível um trabalho ter Hipóteses de partida (iniciais) e Hipóteses de chegada (finais).

Trabalhos descritivos, exploratórios e qualitativos (por exemplo: levantamentos e estudos de caso), em geral, podem não ter hipótese. As hipóteses são mais comuns em trabalhos experimentais e de abordagem quantitativa (em geral, pesquisas explicativas).

A hipótese pode também ser entendida como as relações entre duas ou mais variáveis (características observáveis social, econômica, demográfica, etc. que podem ser ordenadas quantitativamente (idade, peso, altura, temperatura, etc.) ou qualitativamente (sexo, estratificação social, religião, etc.). Mas nas hipóteses não se busca estabelecer unicamente uma conexão causal (se A, então B), mas aprobabilidade de haver uma relação entre as variáveis que pode ser de dependência, de associação e também de causalidade.

Justificativa

Por que pesquisar determinado assunto?Apresentação, de forma clara e sucinta, das razões de ordem teórica e/ou prática que justificam a realização da pesquisa.A justificativa constitui uma parte fundamental do projeto de pesquisa, pois é nesse momento que se convence o leitor (professor, examinador, diretor e demais interessados no assunto) sobre a possível contribuição do projeto para a produção do conhecimento científico.

Trata-se de uma apresentação inicial do projeto, que pode incluir: fatores que determinaram a escolha do tema, sua relação com a experiência profissional ou acadêmica do autor, assim como sua vinculação à área temática e a uma das linhas de pesquisa do curso de pós-graduação;argumentos relativos importância da pesquisa, do ponto de vista teórico, metodológico ou empírico;referência a sua possível contribuição para o conhecimento de alguma questão teórica ou prática ou ainda não solucionada (GIL, 1991, p. 162).

A justificativa deve indicar:A justificativa deve indicar:De acordo com Gil (1991, p. 145-146):

o estágio de desenvolvimento dos conhecimentos referentes ao tema;

as contribuições que a pesquisa pode trazer com vistas a proporcionar respostas aos problemas propostos ou a ampliar as formulações teóricas a esse respeito;

a relevância social do problema a ser investigado;

a possibilidade de sugerir modificações no âmbito da realidade abarcada pelo tema.

Observações sobre a justificativa

Os cuidados com a elaboração da justificativa devem ser redobrados no caso de pesquisas para as quais se solicita algum tipo de financiamento, já que a entidade financiadora necessita de boas razões para justificar o investimento(GIL, 1991, p. 146).

Por isso, num projeto de pesquisa a justificativa deve ser feita de modo persuasivo, conciso e explicativo, buscando transmitir segurança sobre o tema, mostrando que possui competência para desenvolver a pesquisa proposta, sempre evitando, contudo, justificativas excessivas e palavras desnecessárias.

BibliografiaASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação: NBR 14724. Rio de Janeiro: ABNT, 2005.ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Informação e documentação: projeto de pesquisa: apresentação: NBR 15287. Rio de Janeiro: ABNT, 2005.ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Apresentação de relatórios técnico-científicos: NBR 10719. Rio de Janeiro: ABNT, 1989.ECO, Umberto. Como se faz uma tese.19. ed. São Paulo: Perspectiva, 2004.Gil, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1991.LIMA, Manoelita Correa. Monografia: engenharia da produção acadêmica. São Paulo: Saraiva, 2004.KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed., ampliada. Porto Alegre: Vozes, 1982. MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2006. p. 240.SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. rev. e ampl. de acordo com a ABNT. São Paulo: Cortez, 2002.