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    ESTGIO DE SOLICITADORIA 2013/2014

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    ANA PAULA PEREIRA DOS SANTOS

    SOLICITADORA ESTAGIRIA N 4035

    CLIENTE FILIPA DE JESUS SILVA

    MORADA RUA DA FONTE, LEIRIA

    TELEFONE 244 800000

    NATUREZA DO PROCESSO- HERANA ABERTA POR BITO DE GARCEZ MONTEIROLUIS

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    INDICE

    INDCE------------------------------------------------------------------2

    INTRODUO--------------------------------------------------------3

    CASO PRTICO------------------------------------------------------4

    A SUCESSO---------------------------------------------------------5

    O CASAMENTO-----------------------------------------------------6

    CUMPRIMENTO DE OBRIGAES--------------------------7

    IMPOSTO DE SELO------------------------------------------------8

    HABILITAO DE HERDEIROS-----------------------------10

    INTERPELAO EXTRAJUDICIAL-------------------------11

    RESUMO PRATICO-----------------------------------------------12

    ANEXOS-------------------------------------------------------------14

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    INTRODUO

    O objectivo deste primeiro trabalho ser a anlise do caso prtico que nos foi

    apresentado. Embora a vertente prtica do referido trabalho seja a mais importante

    e aquela a que dever ser dada maior importncia, as referncias tericas apenas

    serviram para que a sua anlise se torne mais clara.

    Quando um solicitador(a) recebe no seu escritrio uma cliente como o caso de D

    Filipa, que lhe pede ajuda num determinado problema da sua vida, aquele no vaientrar nos pormenores tericos referentes a tal problema. At porque, no s o

    cliente no iria, provavelmente, perceber metade (o que compreensvel por no se

    tratar da sua rea),no deixando de lhe explicar todos os passos que ele ira seguir.

    No entanto tambm sabido que para resolver a questo o solicitador(a) tem de

    estudar o assunto, ou seja, recorrer a esta tal teoria que aqui refiro.

    Assim sendo pareceu-me de alguma importncia enriquecer o trabalho com alguma

    teoria, por se fazer referncia, no caso prtico, ao direito das sucesses, direito da

    famlia e direito das obrigaes. No meu entender ser importante fazer referncia

    as estes direitos.

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    CASO PRATICO

    Fi1ipa, viva de Garcez (falecido em 15 de Janeiro de 2013), casados no regime da

    comunho geral de bens, conjuntamente com os seus filhos, maiores, Patrcio e

    Carolina os nicos herdeiros do referido Garcez.

    Dos bens deixados por Garcez fazem parte:

    .Um prdio urbano, sito no concelho de Leiria, com o VP de 9OOOO

    .O recheio da referida casa

    .Uma conta bancria, no montante de 120.000, em nome dos quatro

    .Uma arma de caa

    .Uma escultura de um artista conhecido

    .Um crdito de um mtuo que Garcez havia concedido ao seu amigo Malaquias,

    por documento particular e sem data de vencimento, no valor de 15.000

    .Uma quota na sociedade Bem me quer, Lda com sede em Beja, no valor de5.000 .

    Filipa e os restantes herdeiros, ainda abalados pelo bito inesperado de Garcez,

    pedem-lhe que na qualidade de solicitador(a) regularize toda a situao gerada pelo

    bito do Garcez, junto dos respectivos servios, e que cobre o crdito existente

    junto de Malaquias.

    - Quando se deslocou ao servio de finanas, o sistema informtico no estava a

    funcionar, no existindo assim a possibilidade de realizar actos Front Office

    - Para alm de utilizar dados da sua imaginao onde deles necessite, deve mirwtar

    todos os actos necessrios, e juntar todos os modelos e requerimentos solicitados e

    apresentados.

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    SUCESSO

    O caso prtico inicia-se com o falecimento de Garcez, significa isto que estamos

    no mbito do direito das sucesses. uma sucesso mortis causa. Significa a

    passagem dos bens da esfera jurdica do falecido para a esfera jurdica dos seus

    herdeiros , precisamente, aps a morte que tudo comea.

    A sucesso tem lugar com a ocorrncia do bito e no lugar da ltima residncia do

    autor da sucesso-ART. 2027 Cod. Civil, no caso Leiria. Nos termos do ART.

    2026 a sucesso deferida por lei, testamento ou contrato e pode ser legal ou

    voluntria. No caso concreto por lei e legal, uma vez que no foi celebrado

    qualquer contrato e tambm no consta que o falecido tenha deixado testamento.

    Sendo legal pode ainda ser legtima ou legitimria ART. 2027 do CC. A sucesso

    legal compreende a poro dos bens de que o falecido no pode dispor conforme a

    sua vontade, uma vez que se destinam a preencher os quinhes dos herdeiroslegitimrios nos termos da lei. De acordo com o artigo 2157 do CC so herdeiros

    legitimrios o cnjuge, os descendentes e os ascendentes. No nosso caso temos

    com herdeiros legitimrios o cnjuge Filipa -, e os dois filhos (descendentes)

    Patricio e Carolina, O artigo 2032 dispe que, aberta a sucesso, sero chamados

    titularidade das relaes jurdicas do falecido aqueles que gozam de prioridade na

    hierarquia dos sucessveis.

    De acordo com a classe de sucessveis, cnjuge e descendentes so os primeiros a

    ser chamados sucesso ART. 2027 CC. Nos termos do artigo 2139, n. 1 do

    CC, a quota-parte da herana que se divide entre cnjuge e descendentes

    distribuda em partes iguais (a quota do cnjuge sobrevivo no pode, no entanto,

    ser inferior a um quarto, o que aqui no se coloca por serem apenas dois filhos).

    Nos termos do artigo 2024 do CC as relaes jurdicas do falecido, existentes

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    data do seu bito, no se extinguem, vo antes ingressar na esfera jurdica dos seus

    herdeiros.

    O CASAMENTO

    Seguidamente vou analisar o regime de casamento em que Garcez e filipa foram

    casados.

    O casamento o ato de unio entre duas pessoas, sancionado pelo direito, que gera

    relaes familiares, sendo, como tal, fonte directa de relaes jurdicas, artigo

    1577 do CC nos d uma noo de casamento enquanto contrato celebrado entre

    duas pessoas, embora neste contrato no haja liberdade contratual conforme

    previsto no artigo 405 do CC, visto que no casamento os contraentes se encontram

    adstritos a limitaes decorrentes da prpria lei. O regime em que o casamento se

    celebra importante para determinar quais so os bens comuns do casal e quais so

    os bens prprios de cada cnjuge. At 1966 vigorava em Portugal o regimesupletivo da comunho geral de bens, mas aps essa data o regime supletivo

    passou a ser o da comunho de adquiridos.

    No nosso caso Garcez e Filipa estavam casados na comunho geral de bens, assim

    sendo, o regime da comunho geral de bens, so bens comuns do casal, todos

    aqueles que, de acordo com o artigo 1732 do CC, se encontrem na esfera jurdica

    de cada um dos cnjuges data do casamento e os que forem adquiridos na sua

    constncia desde que a lei os no exceptues.

    Garcez era casado com Filipa no regime da comunho geral de bens. Significa isto

    que todos bens constantes do caso prtico em anlise so comuns do casal, sendo o

    cnjuge sobrevivo meeiro e herdeiro. Cada cnjuge tem, pois, por direito prprio,

    metade de todos os bens, o que se chama meao conjugal ou meao nos bens

    comuns.

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    CUMPRIMENTO DE OBRIGAES

    O primeiro passo para se iniciar o processo ser o levantamento da certido de

    bito junto da Conservatria do Registo Civil, para que seja emitida a certido de

    bito do falecido (Anexo). A declarao dever se feita nos termos dos artigos 192

    e seguintes do CRC.

    Segue-se a criao do NIF da herana, entrega, e participao do bito junto do

    servio de Finanas trata-se de uma obrigao fiscal que dever ser cumpridapelo cabea de casal ou qualquer beneficirio da transmisso, nos termos do artigo

    26, n. 1 do CIS. No caso o cargo de cabea de casal cabe ao cnjuge sobrevivo,

    ou seja, Filipa e os restantes beneficirios so os filhos Patrcio e Carolina.

    No caso das transmisses gratuitas o imposto devido pela herana conforme se

    pode ler no artigo 2, n. 2, alnea a) do CIS e o seu encargo recai sobre os

    titulares do interesse econmico artigo 3, n. 1 do CIS, sendo que no caso das

    transmisses por morte esse titular ser a herana ou os legatrios, de acordo com a

    alnea a) do n. 3 do artigo 3 do CIS. O referido imposto recai sobre todos os

    factos ocorridos em territrio Portugus nos termos do artigo 4, n. 1 do CIS, e,

    no nosso caso, o imposto devido sempre que os bens estejam situados em

    territrio nacional artigo 4, n. 3 do CIS.

    Esta Participao deve ser feita at ao final do 3 ms seguinte ao nascimento da

    obrigao, nos termos do n. 2 do artigo 26 do CIS. No nosso caso, Garcez

    faleceu em 01-01-2013, o que significa que temos at ao final do ms de Abril para

    participar o bito. A obrigao nasce, de acordo com o artigo 5, alnea p) do CIS,

    na data da abertura da sucesso. A sucesso, por sua vez, abre-se com a morte, nos

    termos do artigo 2031 do CC, e no local do ltimo domiclio do falecido.

    Aps a criao do NIF da herana (Anexo 3), vamos entregar a participao do

    bito e respectiva relao dos bens que integram o patrimnio do falecido, de

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    acordo com o n. 1 do artigo 28 do CIS. A instruir a participao devem ser

    entregues os documentos previstos no artigo 26, n. 6 do CIS. Os bens que devem

    constar da relao de bens so os previstos nos artigos 1, n. 3 e 28, n. 1, ambos

    do CIS. O valor tributvel dos bens relacionados calcula-se de acordo com os

    artigos 13 e seguintes do CIS. Sendo que no nosso caso prtico os herdeiros so o

    cnjuge e descendentes, e nos termos do artigo 6, alnea e), estes esto isentos do

    pagamento de imposto de selo. Vo, no entanto receber a nota de liquidao a

    enviar pelo servio de finanas.

    IMPOSTO DE SELO (bens a relacionar)

    A participao do Obito (imposto de selo), poder ser entregue em qualquer

    servio de Finanas, bem como os documentos previstos nas vrias alneas do n.

    6 do artigo 26, sempre que aplicvel.

    1 Casa de morada de FamliaPrdio urbano sito na freguesia e concelho de Leiria, inscrito na respectiva matriz

    sob o artigo 1500, com o valor patrimonial de 30.000

    Trata-se de um bem imvel sujeito a imposto de selo nos termos do artigo 1, n. 3,

    alnea a) do CIS. Nos termos do artigo 13, n. 1 do CIS, o valor tributvel dos

    bens imveis igual ao valor patrimonial data da transmisso, o que no caso ser

    30.000.

    2 Recheio das casas

    Esta verba no se vai relacionar na relao de bens, isto porque se trata de bens de

    uso pessoal ou domstico, nos termos do artigo 1, n. 5, alnea f) do CIS.

    3 Uma conta bancria no montante de 120.000, em nome dos quatro, no banco

    BPI

    Neste caso vamos relacionar esta verba como sendo um activo da herana, mas

    apenas no valor que ao falecido cabia. Nos termos do artigo 1, n. 7 do CIS, os

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    valores depositados em contas conjuntas consideram-se pertencentes em partes

    iguais aos respectivos titulares. De acordo com a alnea l) do n. 6 do artigo 26 do

    CIS, ser tambm necessrio instruir a participao com documento comprovativo

    dos valores existentes. No caso desta verba, ao preencher o documento do Imposto

    de selo, verifiquei que no existia tipo para a conta bancria, pelo que o tipo que

    foi preenchido (7) foi de acordo com informao obtida junto do servio de

    finanas da Batalha, uma vez que as instrues esto desactualizadas.

    4 Um mtuo concedido por Garcez a Malaquias, feito por documento particular,

    sem data de vencimento, no montante de 15.000.

    Devera entregar cpia do contrato do mtuo, para instruir a participao, como

    comprovativo do valor existente.

    Esta verba tambm um crdito da herana.

    5 Uma arma de caa

    Arma de marca Caa Grossa, calibre 12, livrete n 11111235, adquirida por

    2.000, ter de entregar cpia do livrete. A licena de deteno de arma nodomiclio concedida a maiores de 18 anos, exclusivamente para efeitos

    de deteno de armas na sua residncia, quando as armas tenham sido adquiridas

    por sucesso mortis causa ou doao e o seu valor venal, artstico ou estimativo o

    justifique; Os pedidos de concesso de licenas de deteno de arma no domiclio

    so formulados atravs de requerimento do qual conste o nome completo do

    requerente, nmero do bilhete de identidade, data e

    local de emisso, data de nascimento, profisso, estado civil, naturalidade e

    domiclio, bem como a justificao da pretenso.

    6 Uma quota na sociedade BEM ME QUER, LDA, com sede em Beja, no

    valor de 5.000,00, NIPC 500000000,neste caso ter de entregar cpia da ltima

    IES Informao Empresarial Simplificada de 2012 ART. 26 n 6 j)

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    7- Escultura da artista Joana Vasconcelos, adquirida pelo valor de 12.000,00, o

    documento comprovativo que dever acompanhar a escultura ser a factura da

    mesma.

    HABILITAO DE HERDEIROS

    A habilitao de herdeiros ttulo bastante para que os herdeiros, querendo possam

    registar os bens da herana a favor de todos em comum e sem determinao de

    parte ou direito, juntamento com o processo de imposto de selo.A escritura ou procedimento simplificado devero ser feitas por declarao,

    normalmente declaraes estas feitas pelo cabea de casal artigo 83, n 2 do

    cdigo do notariado podendo tambm ser feita com trs declarantes Art.83, n 1

    do referido cdigo, este dever ser acompanhado dos seguintes documentos, nos

    termos do artigo n 85 do cdigo do notariado:

    1 - Certido de bito do autor da herana.2- Certido de casamento do autor da herana

    3- Certido de nascimento dos filhos.

    E importante a realizao da escritura de habilitao de herdeiros, nos termos do

    registo do notariado ou por procedimento simplificado, uma vez que ser sempre

    necessrio a realizao desta escritura, para realizar partilhas transmisses, registos

    em comum e sem determinao de parte ou direito ou at para poder fazer o

    levantamento do depsito que Garcez tinha no Banco.

    Ser importante tambm mesmo que este registo no seja obrigatrio, fazer o

    registo da quota da sociedade em comum e sem determinao de parte ou direito a

    favor de todos os herdeiros, para poderem representar a quota na sociedade, ate

    decidirem fazer partilhas.

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    Interpelao extrajudicial

    No caso temos como ttulo um documento particular nos termos do artigo 46,

    n. 1, alnea c) do CPC, os documentos particulares so ttulo, desde que estejam

    assinados pelo devedor e que importem constituio de obrigao pecuniria. Isto

    porque a divida, para que possa ser exigida e para que se possa propor a ao

    executiva, tem de:

    - Ser certa (o que se verifica);

    - Liquida ou liquidvel por simples clculo aritmtico - o que tambm se verifica,

    uma vez que temos uma divida lquida de 15.000 e os juros que se venham a

    vencer so calculveis por simples clculo aritmtico;

    - E tem tambm que ser exigvel (tem que se encontrar vencida) ora, no nosso

    caso, a dvida no ainda exigvel, uma vez que no foi fixado um prazo para que

    o devedor cumpra a obrigao. Trata-se ento aqui de uma obrigao pura.

    Significa isto que o credor pode exigir o cumprimento da obrigao a todo o

    tempo. O credor pode exigir o cumprimento e fazer vencer a dvida. atravs da

    interpelao do devedor, em que fixa um prazo para que este cumpra. No nosso

    caso a interpelao pode ser feita de forma extrajudicial.

    Interpelao extrajudicial - atravs de carta registada com aviso de receo ou

    correio eletrnico (anexo)

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    RESUMO PRTICO

    Em primeiro lugar ser necessrio o solicitador perceber o que os clientes, que

    entram no seu escritrio, pretendem. De seguida deve explicar-lhes os

    procedimentos que sero necessrios para chegar aos resultados que estes

    pretendem e tirar quaisquer dvidas que estes possam ter.

    Teremos de pedir os documentos de identificao de todos os interessados, tais

    como bilhetes de identidade, os nmeros de contribuinte, para facilitar se a D.Filipa tiver tambm, uma cpia da certido de bito, documento comprovativo de

    depsito do Banco, factura da escultura, cpia do livrete da arma, cdigo de acesso

    a certido comercial.

    No nosso caso seria necessrio em primeiro lugar explicar viva que o primeiro

    passo, no caso que ela apresenta, seria dirigir-se Conservatria do Registo Civil

    para obter a certido de bito.

    De seguida seria necessrio tratar do processo junto das finanas, deve o

    solicitador explicar que a obrigao lhe caberia a ela, mas se ela no poder ou no

    quiser, esta poder deixar uma procurao, para poder representa-la junto do

    servio.

    Ento, junto das finanas o que h a fazer :

    I- Criar o NIF da Herana dirigindo-se a qualquer servio de finanas uma

    vez que no a competncia territorial, esta dever remeter para o servio de

    finanas competente. Dever fazer acompanhar de todos os documentos de

    identificao e contribuintes dos herdeiros, como tambm da certido de

    bito do autor da herana.

    Obtm-se assim o documento com o NIF da herana (anexo), uma vez que

    no a duvidas quantos aos bens deixados pelo autor da herana de seguida

    participa-se o bito.

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    II - Entregar o impresso relativo ao imposto de selo com a respectiva relao de

    bens (anexo), juntando tambm copia do livrete da arma, fatura da escultura,

    IES e doc. do banco.

    Ento, junto do banco o que a fazer :

    Dar conhecimento do bito de Garcez, obter comprovativo do depsito

    bancrio para depois o juntar a relao de bens, participado o bito, poder

    proceder ao levantamento do valor da conta, juntando habilitao de

    herdeiros e imposto de selo.

    Junto a Policia de Segurana Pblica o que a fazer :

    Levar a arma junto da PSP, acompanhada dos seguintes documentos:

    Habilitao de herdeiros, bilhete de identidade, contribuinte, uso e porte de

    arma do autor da herana, livrete da arma, documentos de identificao de

    todos os herdeiros, imposto de selo.

    Se a Filipa desejar ficar na posse da arma dever ter uma declarao passada

    pelos filhos, onde declarem que prescindem do direito que tem na arma edever levar com ela tambm registo criminal, atestado mdico, e

    comprovativo de residncia.

    Junto do registo comercial o que a fazer :

    Fazer registo da quota da sociedade, em comum e partes iguais a favor de

    todos os herdeiros (anexo), juntando habilitao de herdeiros e imposto de

    selo.

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    NOTIFICAO EXTRAJUDICIAL

    Filipa de Jesus Silva

    Rua da Fonte

    Leiria

    Exmo. Sr.

    Malaquias Fernandes

    Rua da Mata

    2400-118 Leiria

    Carta Regista com A.R.

    Leiria, um de 15 de Maio de 2013

    Assunto: Interpelao para pagamentoExmo. Sr.

    Na sequncia da assinatura do contrato particular de mtuo, no valor de

    15.000,00, com meu marido, Garcez Monteiro Luis e tendo o mesmo falecido,

    tendo eu sucedido na posio contratual (o que lhe foi comunicado). E, no tendo,

    em tal contrato, sido fixado qualquer prazo para que efectue o pagamento, ficando

    assim com a possibilidade de o exigir a todo o tempo. No tendo at ao dia de hoje

    havido qualquer pagamento. Venho por este meio interpelar V. Ex para proceder

    ao pagamento da dita quantia de 15.000,00 -, no prazo de 15 dias, sob pena de,

    no o fazendo, recorrer via judicial.

    Com os meus melhores cumprimentos,

    (assinatura da Filipa)

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    CERTIDO DE OBITO

    CONSERVATRIA DO REGISTO CIVIL LEIRIA

    Assento de bito n. 05 do ano de 2013

    Falecido

    Nome: Garcez Monteiro Luiz

    Sexo: MasculinoIdade: 70 anos

    Estado: Casado com Filipa de Jesus Silva

    Naturalidade: freguesia de Leiria

    Concelho de Leiria

    ltima residncia habitual: Rua da Fonte, Leiria

    Pai: Jos Fernndez Garcez

    Me: Maria Pereira Monteiro

    Hora e data do Falecimento:13 horas e 10 minutos, do dia 01 de Janeiro de 2013

    Lugar: freguesia de Leiria

    Concelho de Leiria

    Sepultado: no cemitrio de Leiria

    Declarantes: Patrcio Gonalves, com residncia habitual em Rua do Fundo, Leiria

    Menes Especiais: Declarao prestada perante oficial pblico.

    Data do assento: 3 de Janeiro de 2013

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    NIF DA HERANA

    Registo Central de ContribuinteDocumento provisrio de Identificao

    Nmero de Identificao Fiscal e Denominao da Herana

    700000000 Garcez Monteiro Luiz Cabea de Casal da Herana de

    Autor da Herana

    NIF: 1111111111

    Nome: Garcez Monteiro LuizData Nascimento.: 03-07-1945 Data do bito: 01-01-2013

    Ser. Finanas: 1384 Leiria-1

    Cabea de Casal

    NIF: 222222222

    Nome: Filipa de Jesus Silva

    Morada: Rua da Fonte

    Localidade: Leiria Telefone: 244 800000

    Concelho: Leiria E-mail:

    Freguesia: Leiria Serv. Finanas: 1384 Leiria-1

    Cd. Postal: 2410-000 Leiria

    Pas Resid.: Portugal Regio Resid.:

    Herdeiros

    NIFNome/Denominao

    222222222

    Filipa de Jesus Silva

    333333333

    Patrcio Silva Luis

    444444444 Carolina Silva Luis

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    Contribuinte

    Declaro ser esta a primeira inscrio que fao para efeitos de atribuio de Nmero Fiscal de

    Herana Indivisa, e que as declaraes nela expressas correspondem verdade sem qualquer

    omisso em relao s mesmas.

    Habilitao de herdeiros

    Habilitao

    No dia quinze de Maio de dois mil e treze, no Cartrio Notarial da Dr.--------

    ------, Notaria com cartrio em leiria, sito na Rua da Felicidade, n 20,

    perante mim notaria, compareceu como outorgante:-------------------------------

    -------------------------------------------------------

    Filipa de Jesus Silva, viva, natural da freguesia e concelho de Leiria, onde

    reside na Rua da Fonte, Leiria-----------------------------------------

    -----Verifiquei a identidade da outorgante por exibio do carto de cidado

    de que portadora, com o numero 0333333 1ZZ1, valido at 01-03-

    2018, emitido pela Repblica Portuguesa.--------------------------

    Disse A OUTORGANTE, QUE NA QUALIDADE DE CABEA DE CASAL,

    PRESTA AS SEGUINTE DECLARAES:--------------------------Que no dia quinze de Janeiro de dois mil e treze, na freguesia de

    Pousos, concelho de Leiria, faleceu Garcez Monteiro Lus, natural da dita

    freguesia e concelho de Leiria, onde teve a sua ultima residncia habitual

    na rua da Fonte, no estado de casado em primeiras npcias de ambos e

    sob o regime da comunho geral com ela outorgante, sem testamento ou

    qualquer outra disposio de ultima vontade, tendo lhe ficado a suceder

    como nicos e universais herdeiros legitimrios:---

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    ESTGIO DE SOLICITADORIA 2013/2014

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    ----O conjugue sobrevivo: Filipa de Jesus Silva, acima identificada e ora

    outorgante:-------------------------------------------------------------------------

    ---- OS FILHOS:------------------------------------------------------------------------

    ----Patrcio Silva Lus e Carolina Silva Lus, ambos solteiros, maiores,

    naturais da dita freguesia e concelho de leiria, residente com a ora

    outorgante.----------------------------------------------------------------------

    ----Que no h outras pessoas que segundo a lei prefiram aos indicados

    herdeiros ou que com eles possam concorrer na sucesso herana do

    identificado falecido.-----------------------------------------------

    ----ASSIM OUTORGOU .--------------

    -----------------------------------------------

    ----Adverti a outorgante de que incorre nas penas aplicveis ao crime

    de falsas declaraes perante oficial pblico, se dolosamente e em

    prejuzo de outrem, tiver prestado declaraes falsas.-----------------------

    ----------------------------------------------------------ARQUIVO:-----------------------------------------------------------------------------

    ----Certido de bito e casamento do autor da herana e duas certides de

    nascimento dos filhos.

    ---Esta escritura foi lida e feita e explicao do seu contedo.----------

    Assinatura da Filipa

    A NOTRIA

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