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C OMUNIDADE DA C ONSTRUÇÃO RECIFE - 2º CICLO - PROJETO E EXECUÇÃO DA ALVENARIA DE VEDAÇÃO COM BLOCOS DE CONCRETO - ALVENARIA RACIONALIZADA - Prof. Dr. Alberto Casado (Escola Politécnica de Pernambuco) e Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco (Escola Politécnica da USP) Recife/PE Novembro, Dezembro/2006 e Janeiro/2007

CAPA MATERIAL PARA ALVENARIA - Módulo 1 · e Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco (Escola Politécnica da USP) Recife/PE Novembro, Dezembro/2006 e Janeiro/2007 . 1 Comunidade da Constru

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COMUNIDADE DA CONSTRUÇÃO RECIFE

- 2º CICLO -

PROJETO E EXECUÇÃO DA ALVENARIA DE

VEDAÇÃO COM BLOCOS DE CONCRETO

- ALVENARIA RACIONALIZADA -

Prof. Dr. Alberto Casado (Escola Politécnica de Pernambuco)

e Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco (Escola Politécnica da USP)

Recife/PE

Novembro, Dezembro/2006 e Janeiro/2007

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Comunidade da ConstruComunidade da Construçção Recife/PEão Recife/PE

Projeto e Execução da Alvenaria deVedação com Blocos de Concreto

Projeto e Execução da Alvenaria deVedação com Blocos de Concreto

Prof. Dr. Alberto CasadoEscola Politécnica de Pernambuco

Prof. Dr. Luiz SérgioEscola Politécnica da USP

Programa

Módulo 01

Projeto e Planejamento (08 e 09/11/06)

Módulo 02

Execução e Materiais (05 e 06/12/06)

Módulo 03

Custo e Controle (24 e 25/01/06)

CursoCurso

Projeto e ExecuProjeto e Execuçção da ão da Alvenaria de VedaAlvenaria de Vedaççãoãocom Blocos de Concretocom Blocos de Concreto

InstrutoresInstrutoresAlberto Casado

Luiz Sérgio

Sumário MMóódulo 1dulo 1

Contextualização

A norma de desempenho brasileira

Racionalização construtiva

Projeto para produção

Funções do projeto de alvenaria

Etapas de desenvolvimento do projeto

Integração com outros subsistemas

Diretrizes para o desenvolvimento do

projeto para produção

Planejamento da execução

AlvenariaAlvenariaRACIONALIZADA

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Concepção

Inexistência de projetoprojeto específico

CompatibilizaCompatibilizaççãoão e coordenacoordenaççãoão insuficientes

Inexistência de diretrizdiretriz de projeto

CondiCondiçções de exposiões de exposiççãoão desconsideradas

Estruturas mais esbeltasesbeltas

Paredes de vedação ContextoContexto

Economia, qualidade e mão-de-obra

Deficiente capacitacapacitaççãoão da mão-de-obra

SoluSoluççõesões construtivas/arquitetônicas inadequadas

PrazosPrazos incompatíveis

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Principais problemas

Deformações das estruturas desconhecidasdesconhecidas

Interface estrutura/alvenaria nãonão resolvidaresolvida

Paredes de fachadas e internas poucopouco resistentesresistentes

Detalhes construtivos resolvidos com improvisaimprovisaççãoão

Soluções para fachadas nãonão consideram a chuva, a mão-de-obra e a durabilidade

Paredes de vedação ContextoContexto

Abordagem PrescritivaDefine soluDefine soluççõesões(desempenho implícito)

Abordagem DesempenhoEspecifica requisitosEspecifica requisitos(várias soluções possíveis)

NORMA DE DESEMPENHO

NORMA DE DESEMPENHO

Requisitos deRequisitos deDesempenhoDesempenho

EdifEdifííciocioe suas Partese suas Partes

CritCritéérios derios deDesempenhoDesempenho

ExigênciasExigênciasdos Usudos Usuááriosrios

CondiCondiççõesõesde Exposide Exposiççãoão

MMéétodo detodo deAvaliaAvaliaççãoão

Parte 1 – Requisitos GeraisParte 2 – Estrutura EstruturaParte 3 – Pisos InternosParte 4 Parte 4 –– Sistemas de VedaSistemas de Vedaççõesões

Verticais Externas e InternasVerticais Externas e InternasParte 5 – Coberturas CoberturasParte 6 – Sistemas Hidro-Sanitários

DESEMPENHO DE EDIFÍCIOS HABITACIONAIS DE ATÉ 5 PAVIMENTOS

CE 02.136.01 – abril/2006

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DESEMPENHO DE EDIFÍCIOS HABITACIONAIS DE ATÉ 5 PAVIMENTOSParte 4 – Sistemas de Vedações Verticais Externas e Internas

CE 02.136.01.001/4 – abril/2006

3. Uso e operação

12. Adequação ambiental -

Habitabilidade

Sustentabilidade

7. Conforto lumínico

9. Funcionalidade e acessibilidade

11.1 Vida útil de projeto11.2 Manutenibilidade

11. Durabilidade e manutenibilidade

7.2 Iluminação artificial

10. Conforto tátil e antropodinâmico

10.1 Conforto tátil e adaptação ergonômica10.2 Adequação antropodinâmica de dispositivos de manobra

8. Saúde, higiene e qualidade do ar

8.1 Proliferação de microorganismos8.2 Poluentes na atmosfera interna à habitação9.1 Dimensões mínimas e organização funcional dos espaços9.2 Adequação para portadores de deficiências físicas ou pessoas com mobilidade reduzida9.3 Possibilidade de ampliação da unidade habitacional

6.2 Isolação acústica entre ambientes6.3 Ruídos por impactos e ruídos de equipamentos

Segurança

1. Estrutural

2. Contra o fogo

4. Estanqueidade

5. Conforto térmico

6. Conforto acústico

4.2 Umidade decorrente da ocupação do imóvel5.1 Condições de conforto no verão5.2 Condições de conforto no inverno6.1 Isolação acústica de vedações externas

2.5 Segurança estrutural2.6 Sistema de extinção e sinalização de incêndio3.1 Atender as condições de uso e operação4.1 Água

2.1 Dificultar o princípio de incêndio2.2 Fuga em situação de incêndio2.3 Inflamação generalizada2.4 Propagação do incêndio para outras unidades habitacionais

1.2 Deslocamentos, fissuração e deslocamentos1.3 Solicitações de cargas provenientes de peças suspensas1.4 Cargas de ocupação incidentes em guarda corpos e parapeitos1.5 Impactos de corpo mole

Exigências dos usuários Requisitos de desempenho

1.1 Estabilidade e resistência estrutural

7.1 Iluminação natural

Elementos mais utilizados

Suscetíveis à fissuração

Asseguram várias exigências - Desempenho

Custo

6% 9% 15% 25% 38% 40%6% 9% 15% 25% 38% 40%

Paredes de VedaParedes de Vedaççãoão

6%6%

Inter-relações com as esquadrias,

as instalações e os revestimentos

Alvenaria Alvenaria TRADICIONAL TRADICIONAL

Soluções no canteiroElevados desperdícios

Ausência de fiscalizaçãoDeficiente padronizaçãoAusência de planejamento

AlvenariaAlvenariaRACIONALIZADARACIONALIZADA

Diretrizes de produçãodos processos construtivos

da alvenaria estrutural

�Execução das vedações em alvenaria de edifícios com o emprego de um

método construtivo com elevado grau de racionalização.

Alvenaria Alvenaria RacionalizadaRacionalizada

Baseado em:- Projeto para produção- Procedimentos bem definidos- Metodologia própria de gestão e controle

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Padronizaçãodas atividadesde execução

Projetovoltado àprodução

Definição das responsabilidades

Controle de produção

Treinamentoe motivação

Não adoção de soluções no

canteiro

Diretrizes de projetoDiretrizes de projeto

Compatibilizar a vedação com aestrutura, as esquadrias, asinstalações e os revestimentos

Uso de componentes flexíveis

Projeto para produção compatívelcom as características da empresa

Projeto para produProjeto para produççãoão

Conjunto de elementos de projeto elaborado segundo caractercaracteríísticassticas e recursosrecursos daconstrutora, para utilização no âmbito das atividades de obraatividades de obra, contendo: especificação dos detalhes e técnicas construtivas, disposição e seqüência de atividades e frentes de serviço e uso e características de equipamentos.

Projeto do processo

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Potencial de racionalizaPotencial de racionalizaççãoão

Inserção no início do processo de projeto

Desenvolvimento simultâneo

Capacitação técnica do profissional responsável

Participação da equipe de produção

Ferramenta de introdução de novas tecnologias

Projeto para produção

FunFunçções do Projeto de Alvenariaões do Projeto de Alvenaria

• Coordenação do Projeto

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• Coordenação do Projeto

• Compatibilização entre as Disciplinas de Projeto

FunFunçções do Projeto de Alvenariaões do Projeto de Alvenaria

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• Coordenação do Projeto

• Compatibilização entre as Disciplinas de Projeto

• Modulação e Ajuste Dimensional

FunFunçções do Projeto de Alvenariaões do Projeto de Alvenaria

• Coordenação do Projeto

• Compatibilização entre as Disciplinas de Projeto

• Modulação e Ajuste Dimensional

• Detalhamento Técnico -Desempenho da Vedação

FunFunçções do Projeto de Alvenariaões do Projeto de Alvenaria

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• Coordenação do Projeto• Compatibilização entre as Disciplinas de Projeto

• Modulação e Ajuste Dimensional• Detalhamento Técnico -Desempenho da Vedação

• Projeto para produção

FunFunçções do Projeto de Alvenariaões do Projeto de Alvenaria

DISTRIBUIÇÃO DOS BLOCOS NO PAVIMENTO

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COMO DESENVOLVER O PROJETO DA ALVENARIA

DE VEDAÇÃO??

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ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETOETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

• DADOS INICIAIS

• ESTUDO PRELIMINAR

• ANTEPROJETO

• PROJETO EXECUTIVO

• DETALHAMENTO

• IMPLANTAÇÃO

• RETROALIMENTAÇÃO

CONCEITUAÇÃO GERAL

COORDENAÇÃO E COMPATIBILIZAÇÃO

DETALHAMENTOCONSTRUTIVO

REVISÃO ERETROALIMENTAÇÃO

• CONCEITUAÇÃO DO DESEMPENHO– RELACIONAMENTO COM A ESTRUTURA

– NECESSIDADES ESPECÍFICAS, P. EX. RESISTÊNCIA, ISOLAMENTO ACÚSTICO, MONOLITICIDADE, ETC.

• CONCEPÇÃO DIMENSIONAL

• CONCEITOS GERAIS DE PRODUÇÃO– TÉCNICAS E MÉTODOS EMPREGADOS

– PRÉ-MOLDAGEM

– INTERFERÊNCIA ENTRE SUBSISTEMAS

– ETC.

ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETOETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

CONCEITUACONCEITUAÇÇÃO GERAL DA ALVENARIAÃO GERAL DA ALVENARIA

• CONCEITUAÇÃO DE DESEMPENHO

COMPORTAMENTO DAS PAREDESDURANTE A VIDA ÚTIL

MAIOR ATENÇÃO EMSITUAÇÕES ESPECIAIS

NECESSIDADES ESPECIAIS

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NECESSIDADES ESPECIAIS NECESSIDADES ESPECIAIS

NECESSIDADES ESPECIAIS RELACIONAMENTO COM A ESTRUTURARELACIONAMENTO COM A ESTRUTURA

• DEVEMOS OU NÃO FAZER O ENCUNHAMENTO DA ALVENARIA ???

• ONDE DEVEMOS COLOCAR TELAS OU OUTROS DETALHES DE LIGAÇÃO DA ALVENARIA ??

• A LIGAÇÃO COM A ESTRUTURA INDEPENDE DAS CARACTERÍSTICAS DA ESTRUTURA ??

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DEFORMABILIDADE DAS ESTRUTURAS

CAPACIDADE DE ACOMODAR DEFORMAÇÕES DA ALVENARIA

X

RELACIONAMENTO COM A ESTRUTURARELACIONAMENTO COM A ESTRUTURA

• LOCALIZAÇÃO DE PAREDES SOBRE PARTES DEFORMÁVEIS DA ESTRUTURA;– PAREDES SOBRE LAJES;

– PAREDES SOBRE BALANÇOS;

• NECESSIDADE DE ABSORVER DEFORMAÇÕES;

• POSSIBILIDADE DA INCLUSÃO DE JUNTAS– ESTÉTICA

– PÉ-DIREITO

– IMPERMEABILIDADE

– EXECUÇÃO, ETC.

PONTOS CRPONTOS CRÍÍTICOS A OBSERVARTICOS A OBSERVAR

• ESTRUTURAS PRÉ-

MOLDADAS ISOSTÁTICAS

• SOLIDARIZADA “NO LOCAL”

• ESTRUTURA EM LAJE PLANA

• ESTRUTURA RETICULADA DE

GRANDES VÃOS

• ESTRUTURA RETICULADA DE

PEQUENO VÃO

DE

FO

RM

AB

ILID

AD

E

RELACIONAMENTO COM A ESTRUTURARELACIONAMENTO COM A ESTRUTURAESTRUTURA PRÉ-FABRICADA

ISOSTÁTICA

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ESTRUTURA RETICULADA DE GRANDE VÃO LAJE PLANA NERVURADA

LAJE PLANA PROTENDIDA

• CONCEITUAÇÃO DO DESEMPENHO– RELACIONAMENTO COM A ESTRUTURA

– NECESSIDADES ESPECÍFICAS, P. EX. RESISTÊNCIA, ISOLAMENTO ACÚSTICO, MONOLITICIDADE, ETC.

• CONCEPÇÃO DIMENSIONAL

• CONCEITOS GERAIS DE PRODUÇÃO– TÉCNICAS E MÉTODOS EMPREGADOS

– PRÉ-MOLDAGEM

– INTERFERÊNCIA ENTRE SUBSISTEMAS

– ETC.

Etapas de desenvolvimento do projetoEtapas de desenvolvimento do projeto

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CONCEPCONCEPÇÇÃO DIMENSIONAL DA ALVENARIAÃO DIMENSIONAL DA ALVENARIA

• CRITÉRIOS PARA A DISTRIBUIÇÃO DOS BLOCOS– USO DE MODULAÇÃO– AJUSTE ATRAVÉS DAS JUNTAS DE ASSENTAMENTO

– DIMENSÕES MÁXIMAS DAS JUNTAS DE ASSENTAMENTO

– CRITÉRIO DE AMARRAÇÃO DA ALVENARIA

• ESPESSURAS DE PAREDE A CONSIDERAR• COORDENAÇÃO COM OUTROS COMPONENTES (PORTAS E JANELAS)

Distribuição Horizontal

• AJUSTAR AS DIMENSÕES ATRAVÉS DA ESPESSURA DAS JUNTAS– variação das juntas entre componentes

– variação das juntas entre alvenaria e pilares

• DEFINIR UMA MODULAÇÃO

CONCEPCONCEPÇÇÃO DIMENSIONAL DA ALVENARIAÃO DIMENSIONAL DA ALVENARIA

AJUSTAR AS DIMENSÕES ATRAVÉS DA ESPESSURA DAS JUNTAS

• FAMÍLIA DE COMPONENTES COM VÁRIOS SUB-MÓDULOS

• LIMITES MÁXIMOS E MÍNIMOS EM FUNÇÃO DE:– preenchimento da junta vertical

– espessura dos revestimentos utilizados

• PADRÃO DE AMARRAÇÃO ENTRE FIADAS

CONCEPCONCEPÇÇÃO DIMENSIONAL DA ALVENARIAÃO DIMENSIONAL DA ALVENARIA

junta vertical seca

junta verticalpreenchida

revestimentoinferior a 5 mm

revestimentosuperior a 10 mm

de 3 a 8 mm de 3 a 12 mm

de 8 a 15 mm de 8 a 15 mm

CONCEPCONCEPÇÇÃO DIMENSIONAL DA ALVENARIAÃO DIMENSIONAL DA ALVENARIA

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mínimo 8 mm máximo 25 mmJUNTACOM OPILAR

GARANTIR OPERFEITO

PREENCHIMENTO

EVITARRETRAÇÃOEXCESSIVA

CONCEPCONCEPÇÇÃO DIMENSIONAL DA ALVENARIAÃO DIMENSIONAL DA ALVENARIAJUNTA VERTICAL VARIÁVEL

Distribuição Horizontal

• MODULAÇÃO VERTICAL DEFINIDA– É NECESSÁRIO INICIAR-SE NA FASE DE ANTEPROJETO, COMPATIBILIZANDO ARQUITETURA COM ESTRUTURA

• QUE MÓDULO USAR ?

CONCEPCONCEPÇÇÃO DIMENSIONAL DA ALVENARIAÃO DIMENSIONAL DA ALVENARIA ESCOLHA DO MÓDULO

• DIMENSÕES DAS PAREDES

• POSSIBILIDADE DE AMARRAÇÃO ENTRE PAREDES

• O PROJETO TEM QUE INICIAR MODULAR

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COORDENAÇÃO MODULAR

•• SISTEMAS DE REFERÊNCIA SISTEMAS DE REFERÊNCIA –– Reticulado Reticulado

espacial modular (ou espacial modular (ou multimodularmultimodular) ) –

reticulado tridimensional constituído pelas

linhas de intersecção de um sistema de planos

paralelos ortogonais separados entre si por

uma distância igual a um módulo quadrquadríícula cula

modular (ou modular (ou multimodularmultimodular)) projeção ortogonal

do reticulado espacial modular sobre um plano

horizontal ou vertical.

COORDENAÇÃO MODULAR

•• SUBMSUBMÓÓDULOSDULOS

COORDENAÇÃO MODULAR

•• REGRA BREGRA BÁÁSICASICA – O componentes e elementos devem ser locados no reticulado modular;

MÓDULO 20 x 40 cm

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MÓDULO 20 x 30 cm MÓDULO 20 x 30 x 15 cm

EXEMPLO DE SISTEMA MODULAR � SVM

� BLOCO BÁSICO 10x20x30 cm

� Espessuras de 10,15 cm

� MÓDULO DE 10 cm

� SUB-MÓDULOS DE 5, 10 e 20 cm

MODULAÇÃO - SVM

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MODULAÇÃO - SVM MODULAÇÃO - SVM

MODULAÇÃO - SVM MODULAÇÃO - SVM

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MODULAÇÃO - SVM MODULAÇÃO - SVM

MODULAÇÃO - SVM MODULAÇÃO - SVM

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MODULAÇÃO - SVM MODULAÇÃO - SVM

MODULAÇÃO - SVM MODULAÇÃO - SVM

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MODULAÇÃO - SVM MODULAÇÃO - SVM

MODULAÇÃO - SVM MODULAÇÃO - SVM

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MODULAÇÃO - SVMIntegraIntegraçção com outros subsistemasão com outros subsistemas

• ESQUADRIAS

• INSTALAÇÕES

• IMPERMEABILIZAÇÃO

• REVESTIMENTOS

• ETC...

• ESQUADRIAS– FORMA DE DEFINIÇÃO DOS VÃOS

– FORMA DE REFORÇO DOS VÃOS

– FIXAÇÃO DOS COMPONENTES

– ARREMATE COM OS REVESTIMENTOS

IntegraIntegraçção com outros subsistemasão com outros subsistemasDEFINIÇÃO DOS VÃOS

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DEFINIÇÃO DOS VÃOS DEFINIÇÃO DOS VÃOS

DEFINIÇÃO DOS VÃOSVERGAS

dimensionar6,35,02φφφφ (mm)

1055hmín (cm)

201010αααα latmín

verga (cm)

de 200 a 300

de 120 a 200

Até120

Lmáx vão(cm)

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VERGAS VERGAS

8,06,35,02φφφφ (mm)

1055hmín (cm)

604530αααα latmín

verga (cm)

Acima de 200

de 120 a 200

de 60 a 120

Lmáx vão(cm)

CONTRA-VERGAS CONTRA-VERGAS

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CONTRA-VERGAS CONTRA-VERGAS

CONTRA-VERGAS FIXAÇÃO DOS COMPONENTES

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FIXAÇÃO DOS COMPONENTES

FIXAÇÃO DOS COMPONENTES

FIXAÇÃO DOS COMPONENTES

• INSTALAÇÕES– INSTALAÇÕES APARENTES

– “RACIONALIZAR” OS CORTES

–EVITAR INTERFERÊNCIA COM A VEDAÇÃO VERTICAL

IntegraIntegraçção com outros subsistemasão com outros subsistemas

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INTERFACE COM INSTALAÇÕES

RACIONALIZAÇÃO

�Ras

gos

e en

chim

ento

s

�Sha

fts

“não

visi

táve

is”

�Sha

fts

“não

visi

táve

is

�en

chim

ento

sEMBUTIMENTO DE INSTALAÇÕES

� RASGOS NA ALVENARIA

– PRÉVIA EXECUÇÃO DA FIXAÇÃO À ESTRUTURA;

– CUIDADOS ESPECÍFICOS QUANDO NÃO FIXADA;

– CORTE: SERRA DISCO PARA MATERIAIS

PÉTREOS;

– USO DE GABARITOS PARA MARCAÇÃO

RASGOS NA ALVENARIA EMBUTIMENTO DE INSTALAÇÕES

☺ RACIONALIZAÇÃO

• BLOCOS VAZADOS

• FORRO FALSO

• REBAIXOS OU ENCHIMENTOS

• CARENAGENS

• PRUMADAS EM SHAFTS

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BLOCOS VAZADOSFORRO FALSO

FORRO FALSO REBAIXOS OU ENCHIMENTOS

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CARENAGENS SHAFTS

SHAFTS SHAFTS

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USUAL

½ BLOCO

PADRÃO DE AMARRAÇÃO ENTRE BLOCOS

Diretrizes para o desenvolvimento do Diretrizes para o desenvolvimento do projeto para produprojeto para produççãoão

USUALMENTE A MEIO BLOCO

PADRÃO DE AMARRAÇÃO ENTRE BLOCOS

LIMITE

PADRÃO DE AMARRAÇÃO ENTRE BLOCOS

¼ H (altura)

H

LIMITE DE AMARRAÇÃO A 1/4 DA ALTURA DO BLOCO

PADRÃO DE AMARRAÇÃO ENTRE BLOCOS

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LIMITE DE AMARRAÇÃO A 1/4 DA ALTURA DO BLOCO

PADRÃO DE AMARRAÇÃO ENTRE BLOCOS

CONCEPÇÃO DIMENSIONALESPESSURAS

• POSIÇÃO NO EDIFÍCIO

• ALVENARIAS X VIGAS

• DIFERENTES ESPESSURAS DE PAREDES

• AMARRAÇÃO ENTRE PAREDES

Diretrizes para o desenvolvimento do Diretrizes para o desenvolvimento do projeto para produprojeto para produççãoão

LIGAÇÃO ENTRE PAREDES

• COM AMARRAÇÃO DA ALVENARIA

–componentes modulares

–componentes especiais

Diretrizes para o desenvolvimento do Diretrizes para o desenvolvimento do projeto para produprojeto para produççãoão COM AMARRAÇÃO DA ALVENARIA

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COM AMARRAÇÃO DA ALVENARIA COM AMARRAÇÃO DA ALVENARIA

COM AMARRAÇÃO DA ALVENARIACOM AMARRAÇÃO DA ALVENARIA

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COM AMARRAÇÃO DA ALVENARIA

LIGAÇÃO ENTRE PAREDES• COM AMARRAÇÃO DA ALVENARIA

–componentes modulares

–componentes especiais

• COM REFORÇOS METÁLICOS–nas juntas

–em espaços grauteados

Diretrizes para o desenvolvimento do Diretrizes para o desenvolvimento do projeto para produprojeto para produççãoão

COM REFORÇOS METÁLICOS COM REFORÇOS METÁLICOS

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COM REFORÇOS METÁLICOS

COM REFORÇOS METÁLICOS

Diretrizes para o desenvolvimento do Diretrizes para o desenvolvimento do projeto para produprojeto para produççãoão

Juntas de assentamentoJuntas de assentamento

Juntas horizontais: 8 – 14mm

Entre a última fiada e a estrutura: 2 – 3cm

Juntas verticais: secas ou preenchidas

Juntas pouco espessasBaixa capacidade de absorver deformações

Juntas muito espessasBaixa resistência mecânica, maior consumo de material

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Entre a última fiada e a estruturaPreenchimento com a bisnaga de argamassa

Ferramentas para

o assentamento

da argamassa

SituaSituaçções em que se recomenda o preenchimento da junta verticalões em que se recomenda o preenchimento da junta vertical

Juntas das fiadas de marcação e de respaldo da alvenaria

Juntas entre os blocos em contato com os pilares e os blocos seguintes

Nas interseções de parede e os blocos seguintes

Juntas entre paredes submetidas a esforços cisalhantes de grande

intensidade, como por exemplo: paredes sobre lajes em balanço

Paredes muito esbeltas (H/e > 30)

Juntas em paredes com extremidade superior livre, como por exemplo:

platibandas, paredes de varanda, paredes de área de serviço

Paredes que serão muito seccionadas para embutimento de instalações

Paredes de comprimento inferior a (altura da parede)/3

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Diretrizes para o desenvolvimento do Diretrizes para o desenvolvimento do projeto para produprojeto para produççãoão

Juntas de trabalhoJuntas de trabalho(controle ou movimenta(controle ou movimentaçção)ão)

Consiste numa junta que separa um grande painel em painéis menores, limitando o comprimento da parede, evitando a concentração das tensões resultantes das deformadeformaçções ões termotermo--higroschigroscóópicaspicas da alvenaria e da retraretraçção na secagemão na secagem dos componentes.

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Diretrizes para o desenvolvimento do Diretrizes para o desenvolvimento do projeto para produprojeto para produççãoão

Fixação da

tela ao pilar

SituaSituaçções em que se recomenda o uso de tela metões em que se recomenda o uso de tela metáálicalica

Paredes sobre lajes em balanço (com ou sem viga de borda)

Paredes de comprimento superior a 1200cm

Paredes com comprimento (C) de 500 a 1200cm sobre elementos

muito deformáveis (lajes com espessura menor que C/60 e vigas

com altura inferior a C/16

Trechos de paredes que ficam seccionados em toda a altura por

embutimento de prumadas em toda a espessura da parede

Paredes submetidas a vibração contínua (com ar condicionado,

pilares-parede de caixa de elevadores)

Paredes do primeiro pavimento em edifícios sobre pilotis

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FixaFixaçção da alvenariaão da alvenaria

Argamassa de assentamento

A alvenaria não é de contraventamento c/ estrutura pouco deformável

Argamassa com elevada

capacidade de deformação

A alvenaria não é de contraventamento c/ estrutura deformável

ApertoA alvenaria é de contraventamento

Diretrizes para o desenvolvimento do Diretrizes para o desenvolvimento do projeto para produprojeto para produççãoão Aperto quando

contraventamento

FIXAÇÃO COM ARGAMASSA FIXAÇÃO COM ARGAMASSA

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Alvenaria desvinculada da estruturaAlvenaria desvinculada da estrutura

–Tomam-se providências para tornar

independente o funcionamento da

estrutura e da alvenaria

–Evita-se que níveis elevados de

deformação da estrutura afetem o

desempenho das paredes

– Uso, por exemplo em estruturas pré-moldadas, estruturas metálicas, estruturas esbeltas com grandes vãos, edifícios de grande altura, etc.

– Deve-se pensar em apoios adequados para a estabilidade da alvenaria

– A alvenaria deve ser dimensionada para resistir aos esforços sem contar com a contribuição da estrutura

Alvenaria desvinculada da estruturaAlvenaria desvinculada da estrutura

–Obrigatoriamente existem descontinuidades nos panos -juntas

–Deve-se restringir a dimensão das paredes (juntas de controle)

–É importante atentar para a estanqueidade das juntas

Alvenaria desvinculada da estruturaAlvenaria desvinculada da estrutura

Limitador de profundidade

“selante”

descontinuidades nos panos - juntas

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Alvenaria desvinculada da estruturaAlvenaria desvinculada da estrutura Alvenaria desvinculada da estruturaAlvenaria desvinculada da estrutura

Alvenaria desvinculada da estruturaAlvenaria desvinculada da estrutura Alvenaria desvinculada da estruturaAlvenaria desvinculada da estrutura

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Alvenaria desvinculada da estruturaAlvenaria desvinculada da estrutura Planejamento da execuPlanejamento da execuççãoão

Chapisco: 3 dias

Fixação: 70 dias da concretagem da laje

Retirada total do escoramento da laje do pavimento superior

Fixação da alvenaria de cima para baixo

Elevação: 01 semana da marcação

Retirada total do escoramento da laje: 15 dias

Execução da elevação da alvenaria do pavimento superior aos inferiores

Marcação: 30 dias da concretagem da laje

Pavimento concretado: 45 dias

Execução da estrutura até o último pavimento

Situação limite

(prazos mínimos)

Situação intermediária

(início da execução)

Situação

ideal

1212

1111

1010

99

88

77

66

55

44

33

22

11

Planejamento da execuPlanejamento da execuççãoão Planejamento da execuPlanejamento da execuççãoão

Diretrizes para a fixaDiretrizes para a fixaççãoão

Mais tarde possível

Colocar carga permanente possível (contrapiso)

Execução da alvenaria em conjunto de 3 ou 4 pavimentos (situação intermediária)

24h para fixação do pavimento inferior

Fixação do último pavimento

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Bibliografias MMóódulo 1dulo 1

InstrutoresInstrutoresAlberto Casado

Luiz Sérgio

AlvenariaAlvenariaRACIONALIZADA

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. CE 02.136.01.004: projeto da norma desempenho de edifícios habitacionais de até cinco pavimentos - Parte 4: Fachadas e paredes internas (versão abril 2006). Rio de Janeiro, 2006.ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA CONSTRUÇÃO INDUSTRIALIZADA. Manual técnico de alvenaria. São Paulo: ABCI/PROJETO, 1990.BARROS, M.M.S.B. O processo de produção das alvenarias racionalizadas. In: SEMINÁRIO VEDAÇÕES VERTICAIS, 1., São Paulo, 1998. Anais. São Paulo, GEPE TGP, 1998. p.21-48.BUILDING RESEARCH ESTABLISHMENT. Housing defects reference manual. Londres: E. & F. N. Spon, 1994.COSTA, M.R.M.M. Método construtivo de alvenaria de vedação de blocos de concreto celular autoclavado. São Paulo, 1995. 234p. Dissertação (Mestrado) - Escola Politécnica, Universidade de São Paulo.DUEÑAS, P.M. Método para a elaboração de projetos para produção de vedações verticais em alvenaria. São Paulo, 2003. 160p. Dissertação (Mestrado) - Escola Politécnica, Universidade de São Paulo.LORDSLEEM JR., A.C. Execução e inspeção de alvenaria racionalizada. São Paulo: O Nome da Rosa, 2000. 104 p.SABBATINI, F.H. O processo construtivo de edifícios de alvenaria estrutural sílico-calcária. São Paulo, 1984. 298p. Dissertação (Mestrado) - Escola Politécnica, Universidade de São Paulo.SINDUSCON/SP. Sobre o desempenho das estruturas quanto às deformações. Disponível em: http://www.sindusconsp.com.br/temp/Seminario_de_estruturas/deformacoes.htm>. Acesso em: 23 abr. 2004.SOUSA, H. Alvenarias em Portugal: situação atual e perspectivas futuras. In: Seminário sobre Paredes de Alvenaria, P.B. Lourenço & H. Sousa (Eds.), Porto, FEUP, 2002. p.17-40.SOUZA, R.; MEKBEKIAN, G. Qualidade na aquisição de materiais e execução de obras. São Paulo, PINI, 1996.THOMAZ, E. Alvenarias para pequenas construções: alguns dados para projeto e execução. Tecnologia de Edificações, n.4, p.77-86, set. 1987.