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Alvenaria estrutural e alvenaria tradicional vantagens e desvantagens no empreendimento. Dezembro/2017
ISSN 2179-5568 Revista Especialize On-line IPOG - Goinia - Ano 8, Edio n 14 Vol. 01 dezembro/2017
Alvenaria estrutural e alvenaria tradicional vantagens e desvantagens no empreendimento.
Agostinho Ribeiro Barros Junior [email protected]
Gerenciamento de Obras, Tecnologia & Qualidade da Construo. Instituto de Ps-Graduao - IPOG
Belm, PA, 16/01/2017
Resumo O artigo apresenta a comparao entre os sistemas construtivos de alvenaria estrutural e convencional, do ponto de vista do custo, prazo de execuo e impactos no meio ambiente pela gerao de resduos. A cultura construtiva em Abaetetuba/PA, presentemente, aponta preferncia esmagadora pela alvenaria convencional em detrimento do outro sistema construtivo, apesar da larga utilizao deste em outras regies do pas, motivo pelo qual, decidimos registrar tal comparao. Acreditamos que esta ampla preferncia est baseada no em clculos comparativos, mesmo que informais, mas apenas no desconhecimento do que ele pode oferecer como alternativa. Portanto a pesquisa tem por objetivo levar ao mercado construtivo desta regio do nordeste paraense, informaes suficientes para embasar na prtica a opo entre os referidos sistemas. Foram realizadas entrevistas com representantes da construo civil, coletas de preos de materiais em lojas devidamente credenciadas e verificados valores de mo-de-obra praticadas oficialmente no mercado local, para em seguida, por meio do mtodo comparativo, chegarmos a resultado concreto. Ao final da pesquisa constatou-se que muitos benefcios deixam de ser alcanados pela no utilizao de novas alternativas. Concluimos, portanto que a utilizao da soluo da alvenaria estrutural pode gerar, em muitas situaes, significativas vantagens em relao ao processo tradicional. Palavras-chave: Alvenaria tradicional (at). Alvenaria estrutural (ae). Custo. Benefcios. 1. Introduo Na atual condio de incertezas nas reas econmica e social principalmente, pelas quais passa o Brasil na atualidade, mas tambm com vistas ao desenvolvimento permanente dos processos construtivos, caminho inevitvel para quem opera neste vasto campo da construo civil, necessrio se faz buscar alternativas de sistemas construtivos mais velozes, seguros, sustentveis e baratos, mas ainda eficientes quanto esttica e o desempenho da construo. O desenvolvimento da capacidade de crtica tornou o consumidor brasileiro, j de algum tempo, mais exigente, gerando em contrapartida, a necessidade de maior eficincia e eficcia por parte do fornecedor (no nosso caso particular, do construtor), fazendo com que surgissem no mercado, medida da necessidade, novos processos construtivos, que resolvessem problemas deixados pelos tradicionais, em vrios aspectos. Como hiptese de apontar uma soluo para melhor remunerar o construtor, criar condies de organizao e sustentabilidade, e ao mesmo tempo garantir um produto sem perda qualidade que este artigo se prope a registrar a comparao entre dois sistemas construtivos, com enfoque no custo direto da etapa estudada, no prazo em que estas etapas so realizadas e no reflexo que
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cada uma delas gera no aspecto ambiental, pela produo de resduos slidos. Em paralelo a isso, pela observao realizada nas prticas construtivas na cidade de Abaetetuba e outras cidades vizinhas, no estado do Par, detectou-se, apesar da tendncia universal pelas opes de industrializao e da busca pelo conceito de lean construction (construo enxuta), a manuteno dos tradicionais processos, caracterizando assim, um desnvel tecnolgico considervel na rea da construo civil na regio. , portanto, objetivo deste artigo, alm de chamar a ateno do mercado local sobre provveis benefcios, reduzir a distncia evolutiva existente entre a construo civil praticada na cidade de Abaetetuba e nas regies que j utilizam mtodos mais modernos. Entretanto indispensvel para se alcanar o objetivo pretendido, a implantao da racionalizao da construo, processo que permite sejam minimizados os erros comuns na obra, eliminadas as horas ociosas ou mal empregadas, aumentando a produtividade, bem como reduzidas as perdas geradoras de custos e de resduos. Os sistemas construtivos trazidos pelo artigo comparao so os da alvenaria tradicional (at) com blocos cermicos, como vedao nas estruturas de concreto armado convencionais e o da alvenaria estrutural (ae) com blocos de concreto. A escolha da ae como objeto de comparao neste artigo se deve ao fato de este sistema ser um passo rumo modernizao e construo enxuta, sem ser demasiadamente agressivo como industrializao de obra, visto a situao local atualmente, ainda demasiadamente artesanal. Com relao a esse assunto, esclarecem Franco e Agopyan:
Neste contexto de racionalizao, a alvenaria estrutural encaixa-se perfeitamente pela maior facilidade com que se aplicam medidas de racionalizao construtiva neste processo, como a introduo de elementos pr-fabricados, por exemplo. Porm para que estas medidas surtam efeito, devem ser aplicadas a todas as etapas do empreendimento, desde a concepo. (1994, grifo nosso).
2. Mtodo de pesquisa A pesquisa realizada apresentou duas etapas distintas, sendo a primeira atravs de entrevistas diretas, tomadas pelo autor, com profissional representante da Secretaria Municipal de Obras de Abaetetuba e com construtores locais, onde buscou entender o motivo de ainda no se utilizar, ou utilizar em baixssima escala, o sistema construtivo da alvenaria estrutural; e a segunda etapa, caracterizou-se pela coleta de preos dos materiais de construo e da mo-de-obra envolvidos nas etapas que se pretende comparar.
Figura 1 Estrutura da pesquisa
Entrevista
Coleta de preos e M.O.
Anlise dos dados
Concluso baseada na
anlise
3
3. Contedo da pesquisa
3.1- Entrevistas a) A primeira entrevista foi realizada com o representante do departamento tcnico da Secretaria Municipal de Obras de Abaetetuba, um dos responsveis pela anlise dos projetos para os quais so concedidos os alvars de construo, com o objetivo de mapear dentro do universo das obras registradas nesta secretaria, entre os anos de 2010 e 2016, o percentual de obras em alvenaria estrutural. Nesse contexto, Viana nos informa:
So emitidos, em mdia 360 (trezentos e sessenta) alvars de construo por ano em Abaetetuba, e no perodo destes ltimos sete anos, uma nica obra em ae foi registrada nesta secretaria, [...] Isso representa 0,04% das obras registradas, [...] Quando trazemos a anlise para o percentual de metros quadrados construdos no mesmo perodo, os nmeros parecem mais animadores, chegando quase a 3,00%, pelo fato de que esta nica obra, composta por seis prdios de quatro pavimentos, com rea construda de 14.650,00m. [...] ainda hoje o maior condomnio residencial em prdios de mais de dois andares em Abaetetuba; [...] a grande maioria das obras fiscalizadas por nossos tcnicos de campo possui entre 60,00 e 3.000,00m. (2016).
Quando questionado sobre o porqu de to pouco se utilizar este sistema construtivo na cidade, Viana (2016) esclarece: Acredito que a preferncia pela at em Abaetetuba, em grande parte se deve falta de segurana por parte dos construtores em investirem na tecnologia alternativa, visto no terem base terica e prtica suficiente para tomarem a deciso. No Apndice A deste artigo encontra-se o contedo integral desta entrevista. b) Em seguida foram entrevistados trs proprietrios de empresas de construo civil da cidade de Abaetetuba, cuja principal atividade a construo de edifcios residenciais e/ou comerciais, com dois ou mais pavimentos. Quando perguntados se tinham conhecimento do sistema construtivo, conhecido por alvenaria estrutural, 100% dos entrevistados respondeu afirmativamente, entretanto, todos desconheciam as caractersticas bsicas do projeto e mesmo da execuo do sistema, declarando jamais terem participado, de alguma maneira, de um empreendimento onde se tenha utilizado a ae. Apesar do desconhecimento na prtica do sistema, todos os entrevistados responderam que implantariam a tecnologia, buscando capacitar a si mesmos e mo-de-obra local, com cursos e treinamentos, caso se lhes fossem apresentadas evidncias que apontassem benefcios no somente econmicos, mas tambm do ponto de vista da praticidade e da diminuio da gerao de rejeitos de obra. Quanto ao motivo da resistncia em adotar o sistema construtivo proposto, Silva nos esclarece:
[...] lembro-me da dificuldade que tivemos quando surgiu no mercado da construo em Abaetetuba, a laje pr-moldada, at que nosso consumidor reconhecesse a segurana e a praticidade levou tempo e gerou desgaste, acredito que o mesmo acontecer ao apresentarmos a alvenaria estrutural; o consumidor abaetetubense sobremodo tradicionalista e temos encontrado dificuldades em inovar. [...] somente com uma demonstrao concreta de sua eficincia conquistaremos o nosso pblico alvo. (2016).
Outro fator que tem dificultado o despontar da ae no municpio , segundo Ribeiro (2016), o fato de no termos, dentre os projetistas de Abaetetuba, um que tenha a expertise no assunto, dessa maneira precisando-se recorrer a escritrios da capital do estado para se contratar o profissional capacitado.
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J com referncia mo-de-obra, o problema apresenta-se de menor intensidade, pois segundo Santos:
Apesar de nossa empresa no ter no currculo obras em alvenaria estrutural, tenho recebido feed-back da parte de pedreiros que trabalharam no condomnio Rios Abaet Residence (obra executada em Abaetetuba por empresa de Belm). Alm dos profissionais experimentados no processo, trazidos pela empresa para a obra aqui na cidade, outros sem nenhuma experincia, contratados aqui, nos relataram no terem tido quaisquer dificuldades em se adaptarem, aps alguns dias de treinamento, foram se aproximando em produtividade com os vindos de Belm e conseguiam boas remuneraes. (2016).
Nos Apndices B, C e D, encontram-se, os contedos das entrevistas com os construtores na ntegra.
3.2- Coletas de preos de materiais e Mo-de-obra no mercado local a) No primeiro passo desta etapa foi realizada no mercado local, cotao dos preos dos materiais de construo utilizados nos servios que se pretende comparar, considerando-se o preo mdio para cada insumo, dentre as planilhas devolvidas pelos fornecedores, excluindo-se preos que apresentem variabilidade acima do desvio padro da amostra, como segue.
FORN. 1
FORN. 2
FORN. 3
FORN. 4
FORN. 5
ITEM DESCRIO UNID. P. UNIT. P.
UNIT. P.
UNIT. P.
UNIT. P.
UNIT.
1 BLOCOS CERMICOS 9 x 15 x 24 cm un 0,43 0,40 0,44 0,42 0,45
2 BLOCOS DE CONCRETO 14 x 19 x 39 cm, ESTRUTURAL un xxxx xxxx 2,70 2,38 2,45
3 CIMENTO PORTLAND CP II-E-32 50 Kg sc 28,00 28,00 28,00 28,00 29,00
4 AREIA MDIA NO PENEIRADA m 25,00 xxxx 24,00 20,00 40,00 5 MATERIAL ARENOSO m 21,00 xxxx 22,00 20,00 38,00 6 SEIXO ROLADO N. 00, 01 E 02 m 155,00 150,00 150,00 145,00 150,00
7 TBUA DE MADEIRA MACIA PARA FORMA, LARG = 30 cm m 1,85 xxxx 4,00 3,40 3,00
8 TBUA DE MADEIRA MACIA PARA FORMA, LARG = 15 cm m 1,04 xxxx 2,50 2,60 1,88
9 PERNAMANCA (CAIBRO) PARA FORMA m 2,50 xxxx 2,50 3,08 2,08
10 PREGO (MEDIDAS VARIADAS - PREO MDIO) Kg 8,00 xxxx 8,00 8,75 8,00
11 DESMOLDANTE DE FORMA PARA CONCRETO l 12,08 21,78 10,58 11,36 xxxx
12 CHAPA COMPENSADA RESINADA 12 mm m 14,05 xxxx xxxx xxxx xxxx
13 SARRAFO DE MADEIRA PARA FORMA 1x3 m 0,94 xxxx 0,80 0,73 0,83
14 ARAME GALVANIZADO 18 BWG Kg xxxx 15,00 12,00 11,50 xxxx 15 ARAME RECOZIDO 18 BWG Kg 8,00 9,00 8,00 7,30 8,00
16 ESPAADOR CIRCULAR PLSTICO PARA ARMADURA un 0,25 0,20 0,22 0,24 0,25
17 BARRA DE AO CA-50 12,5 mm Kg 3,75 3,72 2,92 3,17 3,33 18 BARRA DE AO CA-50 10,0 mm Kg 3,39 3,25 3,13 3,33 3,65 19 BARRA DE AO CA-50 8,0 mm Kg 3,86 3,50 3,66 3,76 4,06
5
20 BARRA DE AO CA-50 6,3 mm Kg 4,26 4,00 4,59 4,03 4,91 21 BARRA DE AO CA-50 5.0 mm Kg 4,17 4,05 4,69 4,69 4,69
Figura 2 Tabela resumo da cotao dos preos dos materiais de construo
O preo unitrio (metro cbico) do concreto estrutural usinado, fck = 30 MPa. convencional, ou seja, no bombeado, entregue pelo nico fornecedor da regio, R$ 550,00. Dando continuidade pesquisa, foi obtida no site oficial do Sindicato da Indstria da Construo Civil do estado do Par (SINDUSCON-PA), a conveno coletiva firmada e homologada em acordo com o Sindicato dos Trabalhadores na Indstria da Construo Civil e do Mobilirio de Barcarena e Abaetetuba (SINTICOMBA), objetivando completar os dados para as composies de preos unitrios dos servios a serem comparados.
NVEL/FUNES PISOS A PARTIR DE AGOSTO DE 2016 Nvel I Para soldadores Mig e Tig; R$ 2.748,19 Nvel II - Para Torneiro Mecnico, mecnico ajustador de equipamento industrial, instrumentista industrial, soldador de raio-x;
R$ 2.306,71
Nvel III Para Caldeireiro, eletricista industrial de fora e controle, encanador industrial e Riger; R$ 2.182,70
Nvel IV Para Operador de Trator de Esteiras ou Lmina, Operador de Motoscraper, Operador de Moto-Niveladora, Operador de Acabadora de Asfalto ou de Concreto, Operador de Retroescavadeira, [...] Encarregado de Rede Eltrica, Encarregado de Produo na Construo Civil;
R$ 2.138,92
Nvel V Para Pedreiro refratrio, eletricista de manuteno de equipamentos industrias e Mecnico Montador em obras de Montagem Industrial;
R$ 1.888,37
Nvel VI Para Eletricista Montador industrial, Eletricista de Manuteno em obras de Montagem Industrial; R$ 1.604,68
Nvel VII Para Montador de Andaime, Montador de Estrutura Metlica e maariqueiro; R$ 1.552,67
Nvel VIII Para Eletrotcnico, Soldador Pontiador, pintor industrial e Operador de mini p carregadeira (Bob Cat); R$ 1.488,16
Nvel IX Para Operador de Cintagem e Auxiliar Tcnico de Eltrica; R$ 1.405,17
Nvel X Para os Oficiais assim considerados, Pedreiro, Carpinteiro, Ferreiro-Armador, Encanador, Eletricista, Pintor, Socador, Operador de Bate-estacas, Operador de matelete, Operador de Grua, Operador de Trator de Pneus, Montador de Rede Telefnica, Auxiliar de Teste de Rede Telefnica, Eletricista [...] Apontador, e Almoxarife, estes 3 (trs) ltimos com escolaridade de 2 grau completo;
R$ 1.381,67
Nvel XI Para o Meio-oficial, tal como Servente habilitado, em geral, Borracheiro, Lubrificador, Betoneiro, Guincheiro, Bombeiro de Abastecimento, [...] Apontador, Almoxarife, estes 3 (trs) ltimos com escolaridade de 1 grau completo, vigia/vigilante (continuao);
R$ 1.037,02
Nvel XII Para Servente, Arrumadeira e Ajudantes em geral e demais funes assemelhadas. R$ 1.000,00
Figura 3 Tabela de pisos salariais das categorias profissionais abrangidas pelo SINTICOMBA 4. Estudo de viabilidades comparao de desempenhos 4.1 Do ponto de vista do custo direto De posse das planilhas de cotao de preos dos materiais, foi realizado o clculo da mdia aritmtica (X) dos valores de cada item, atravs da frmula:
6
X = X1 + X2 +...+ Xn (1)
n
Onde X1, X2,..., Xn so os valores coletados de cada insumo e n o nmero de valores coletados por insumo.
E o clculo do desvio padro () de cada amostra pela frmula:
X1 X)2 + (X2 X) + ... + (Xn X) (2) (n 1)
A planilha com o clculo das mdias aritmticas, desvios padro dos lotes e mdia corrigida dos insumos, encontram-se no (Apndice - E). Com os dados devidamente tratados, foi dado incio comparao propriamente dita entre os dois sistemas construtivos, no que se refere aos custos. Partiu-se do princpio de que as etapas: aquisio do terreno, taxas, projetos, instalao de canteiro, locao, fundaes, estruturas das lajes, revestimentos de paredes e pisos, cobertura, esquadrias, impermeabilizaes, instalaes hidro sanitrias e eltricas, paisagismo, etc., sero idnticas em ambas as alternativas. Foi utilizado como ponto de partida do estudo um projeto real em ae, de um prdio com 4 pavimentos, rea construda de 551,45 m por pavimento, e rea total construda de 2.205,80 m, por ter sido considerado como dentro dos padres habitacionais da cidade. O projeto foi desenvolvido por Ferreira (2010), projetista e engenheiro civil paraense. No Anexo A, esto as pranchas de planta baixa e cortes do projeto arquitetnico. No Anexo B, esto os projetos estruturais de ae, igualmente desenvolvidos por Ferreira (2010), e no Anexo C, os projeto da estrutura convencional em concreto armado, desenvolvido especialmente para este estudo por Santos, calculista estrutural, engenheiro civil abaetetubense.
Listagem dos servios orados com vistas comparao: - Alvenaria de periferia tradicional, vergas e encunhamento; - Alvenaria interna tradicional, vergas e encunhamento; - Alvenaria estrutural; - Grauteamento, vergas e cintas da ae; - Estrutura de concreto armado convencional (formas, armaduras e concretagem); - Cimbramento da estrutura (vigas) de concreto armado convencional. Composio dos preos unitrios dos servios listados: Foi utilizada para a composio dos preos unitrios de cada servio, a Tabela de Composio de Preos para Oramento TCPO, Engenharia Civil, Construo e Arquitetura, 13 edio, editora PINI. Da tabelas de composies de custo de todos os servios, constantes do Apndice F, foi elaborada a planilha de servios a seguir. ITEM DESCRIO Un. Qtd. Preo Unit.(R$)
1 ALVENARIA de vedao com blocos cermico furados 9 x 15 x 24 cm (furos horizontais), espessura da parede 9 cm, juntas de 12 mm com argamassa mista de cimento, arenoso e areia sem peneirar trao 1:3:7.
m 1,00 35,75
7
2 ALVENARIA de vedao com blocos cermico furados 9 x 15 x 24 cm (furos horizontais), espessura da parede 15 cm, juntas de 12 mm com argamassa mista de cimento, arenoso e areia sem peneirar trao 1:3:7.
m 1,00 63,26
3 VERGA RETA moldada no local com frma de madeira considerando 5 reaproveitamentos, concreto armado fck = 13,5 MPa, controle tipo "B". m 1,00 1.234,07
4 ENCUNHAMENTO de alvenaria com tijolo macio cermico, 5,7 x 9 x 19 cm, assentados com argarmassa de cimento e areia 1:3. m 1,00 10,90
5 ALVENARIA estrutural com blocos de concreto, 14 x 19 x 39 cm, espessura da parede 14 cm, juntas de 10 mm com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar trao 1:0,25:3.
m 1,00 52,87
6 GRAUTE - preparo com argamassa de cimento, areia sem peneirar e pedrisco trao 1:3:2 e assentamento da armadura vertical.
m 1,00 535,23
7 VERGA /CINTA em bloco de concreto canaleta 14 x 19 x 39 cm m 1,00 21,200
8 TRANSPORTE, lanamento, adensamento e acabamento do concreto em estrutura. m 1,00 36,03
9 FRMA de madeira macia para pilares, com tbuas e sarrafos, 3 aproveitamentos, fabricao, montagem (inclusive de contraventamentos/travamentos) e desforma.
m 1,00 30,92
10 ESCORAMENTO EM MADEIRA para vigas de edificao, com pontaletes (7,5 x 7,5cm) para altura entre 2,20 e 2,60m, 4 utilizaes. m 1,00 9,73
11 ARMADURA de ao para estruturas em geral, CA-50, dimetro 8,0 mm, corte e dobra na obra. Kg 1,00 8,75
12 ARMADURA de ao para estruturas em geral, CA-50, dimetro 10,0 mm, corte e dobra na obra. Kg 1,00 7,93
13 ARMADURA de ao para estruturas em geral, CA-50, dimetro 12,5 mm, corte e dobra na obra. Kg 1,00 8,02
14 ARMADURA de ao para estruturas em geral, CA-50, dimetro 5,0 mm, corte e dobra na obra. Kg 1,00 9,17
Figura 4 Tabela de servios, unidades e preos unitrios
Foi convencionado utilizar a mdia aritmtica entre os valores encontrados para as armaduras, itens 11, 12, 13 e 14 da tabela da figura 4, a fim de nos adequarmos composio de custo do TCPO.
Quantificaes dos servios orados, levantados dos projetos propostos: Segue no Apndice G, as memrias de clculo das quantificaes dos servios planilhados.
Oramentao dos servios: De posse dos levantamentos quantitativos, chegou-se s seguintes planilhas de quantidades e preos (PQP): a) Opo pelo sistema construtivo de alvenaria tradicional (at), como vedao da estrutura convencional.
ITEM SERVIOS UN QUANT. PREOS UNITRIO TOTAL
1 ESTRUTURA EM CONCRETO ARMADO
1.1
FRMA de madeira macia para pilares, com tbuas e sarrafos, 3 aproveitamentos, fabricao, montagem (inclusive de contraventamentos/travamentos) e desforma.
m 2.994,72 30,92 92.596,74
8
1.2 ESCORAMENTO EM MADEIRA para vigas de edificao, com pontaletes (7,5 x 7,5cm) para altura entre 2,20 e 2,60m, 4 aproveitamentos.
m 2.178,60 9,73 21.204,51
1.3 ARMADURA de ao para estruturas em geral, CA-50, dimetro mdio de 8,0 mm, corte e dobra na obra.
Kg 11.275,52 8,75 95.503,65
1.4
CONCRETO ESTRUTURAL fck = 30Mpa, inclusive TRANSPORTE, lanamento, adensamento e acabamento do concreto em estrutura.
m 182,93 593,53 108.571,48
sub total 1 317.876,39
2 VEDAES INTERNAS E EXTERNAS
2.1
ALVENARIA de vedao com blocos cermico furados 9 x 15 x 24 cm (furos horizontais), espessura da parede 9 cm, juntas de 12 mm com argamassa mista de cimento, arenoso e areia sem peneirar trao 1:3:7.
m 1.602,94 35,75 57.313,08
2.2
ALVENARIA de vedao com blocos cermico furados 9 x 15 x 24 cm (furos horizontais), espessura da parede 15 cm, juntas de 12 mm com argamassa mista de cimento, arenoso e areia sem peneirar trao 1:3:7.
m 2.006,45 63,26 126.927,90
2.3 VERGA RETA moldada no local com frma de madeira considerando 5 reaproveitamentos, concreto armado fck = 13,5 Mpa, controle tipo B.
m 5,88 1.234,07 7.259,29
2.4 ENCUNHAMENTO de alvenaria com tijolo macio cermico, 5,7 x 9 x 19 cm, assentados com argamassa de cimento e areia 1:3.
m 1.522,24 10,90 16.592,42
sub total 2 208.092,69
TOTAL R$ 525.969,08
(Quinhentos e vinte e cinco mil novecentos e sessenta e nove reais e oito centavos) Figura 5 Planilha de Quantidades e Preos (PQP) opo at
b) Opo pelo sistema construtivo de alvenaria estrutural (ae).
ITEM SERVIOS UN QUANT. PREOS
UNITRIO TOTAL
1 ALVENARIA ESTRUTURAL
1.1
ALVENARIA estrutural com blocos de concreto, 14 x 19 x 39 cm, espessura da parede 14 cm, juntas de 10 mm com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar trao 1:0,25:3.
m 3.316,38 52,87 175.337,22
1.2
GRAUTE preparo com argamassa de cimento, areia sem peneirar e pedrisco trao 1:3:2, e assentamento da armadura vertical.
m 53,57 535,23 28.671,20
1.3 VERGA /CINTA em bloco de concreto canaleta 14 x 19 x 39 cm, inclusive armadura horizontal. m 2.930,08 34,60 101.370,78
sub total 1 305.379,20
TOTAL R$ 305.379,20 (Trezentos e cinco mil trezentos e setenta e nove reais e vinte centavos)
Figura 6 Planilha de Quantidades e Preos (PQP) opo ae
9
Comparando-se os custos finais das planilhas das figuras 5 e 6, acima, verificou-se uma significativa diferena de valores; as atividades oradas em ae representam 58,1% do valor correspondente em at, ou seja, reduo oramentria de 41,9%, o que no expressa linearmente a economia final do empreendimento, visto ser preciso comparar-se os custos totais das obras nas duas opes construtivas, como veremos a seguir. Em parte essa reduo oramentria explicada por Antunes:
Existem vrios sistemas de produo, desde os mais artesanais (em que no h qualquer racionalizao ou padronizao) at os mais sofisticados sistemas que funcionam como fbricas de alta produtividade (em que todos os procedimentos esto altamente padronizados). Nos sistemas artesanais, o insumo de mo-de-obra da ordem de 60 horas-operrio/m, sendo que esse insumo cai para aproximadamente 15 horas-operrio/m nos sistemas mais evoludos. Isso representa uma queda de 75%, mas deve-se ter presente que a queda na folha de pagamento ser bem menor, pois, na troca de sistemas, o valor que mais se reduz no o das horas dos profissionais, mas sim o das horas dos serventes. As horas totais se reduzem em 75%, porm as de profissionais se reduzem em apenas 25%, enquanto as dos serventes chegam a uma reduo de 90%. (2013, p. 10).
Entretanto o prprio Antunes adverte:
A convenincia da troca de sistemas mais artesanais para os mais industrializados levar a uma diminuio no custo de mo-de-obra, mas paralelamente haver um aumento no custo do posto de trabalho. Esse aumento se traduzir em custos de capital fixo e depender dos custos de amortizao, geralmente pequenos, pois as vidas teis so grandes. Entretanto, os juros do capital imobilizados no so pequenos. (2013, p. 10).
Vale ressaltar, entretanto, que no caso em questo, os custos iniciais com investimentos sero praticamente nulos, pelo fato do sistema construtivo de ae apresentar nvel de industrializao reduzido em se comparando com outros processos propostos pela lean contruction, e dispensar maquinaria sofisticada de alto custo, mas to somente pequenas ferramentas de mo, com custo aproximado s da at, fato que potencializa a economia ao se fazer esta opo. De posse dos custos parciais encontrados nas planilhas das figuras 5 e 6, buscou-se os respectivos custos totais das opes construtivas. Para isso, foram pinados dados nos estudos de custos de Simo (2016) que nos orienta que, as etapas de estrutura em concreto armado e alvenaria de vedao, em obras do porte da que nos propusemos a estudar, somam um total que varia de 24 a 38% do total da construo. Foi utilizado como percentual para o custo das etapas oradas em at (Cat), o ndice de 30% do custo total da construo tradicional (CTat), pelo fato de no terem sido includas as lajes no processo comparativo; assim conclui-se, teoricamente, para o custo total o valor de:
Cat = 0,3CTat CTat = Cat / 0,3 CTat = R$ 525.969,08 / 0,3 = R$ 1.753.230,27 De acordo com pressuposto de que as demais etapas, tanto da obra em at como em ae (Cr), seriam idnticas, teremos:
CTat = Cat + Cr Cr = CTat Cat Cr = R$ 1.753.230,27 - R$ 525.969,08 Logo, Cr = R$ 1.227.261,19 Ento: CTae = Cae + Cr CTae = R$ 305.379,20 + R$ 1.227.261,19 = R$ 1.532.640,39
10
Com isso conclui-se do ponto de vista do custo direto de obra, que um prdio como o proposto, executado em ae apresenta uma reduo de custo final de R$ 220.589,88 (duzentos e vinte mil quinhentos e oitenta e nove reais e oitenta e oito centavos), ou seja, 12,6% com relao mesma obra executada pelo mtodo tradicional; benefcio representativo, portanto, do ponto de vista econmico. Resultado compatvel com a declarao de Silvestre:
A alvenaria estrutural um processo construtivo consolidado, que pode ser utilizado em qualquer tipo de empreendimento com grande economia. O Sistema de Alvenaria Estrutural permite uma integrao entre projeto e execuo e integrao com outros subsistemas, proporcionando diversas vantagens e gerando uma economia que pode chegar a 20% do custo total da obra em comparao com os sistemas tradicionais. (2013).
Importante, porm, lembrar a orientao de Franco e Agopyan, citada na pgina 2 deste artigo, de que para que se verifiquem na prtica esses benefcios, fundamental a observncia da racionalizao construtiva em todas as etapas do empreendimento, sem o que, as vantagens podem se perder nas horas improdutivas e nas interfaces mal realizadas. Vale salientar tambm, que o benefcio verificado acima se torna cada vez mais atrativo, medida que o porte da obra se eleva, perdendo atrao em obras de baixo custo, onde esse percentual poder ser dissipado nas adaptaes necessrias mudana de sistema. Esse um limitador importante na tomada de deciso, antes mesmo de iniciada a etapa de projeto.
4.2 Do ponto de vista do prazo de execuo Partiu-se igualmente da premissa de que todas as etapas, executadas, com exceo das aqui oradas; por serem idnticas, tero os mesmos tempos de execuo, portanto a diferena de prazo final entre as duas obras ser definida pela diferena dos prazos das etapas estudadas. Utilizaram-se ento os dados referentes mo-de-obra contidos nas planilhas de custos unitrios para definir o tempo de durao de cada servio, para em seguida chegar ao cronograma micro das atividades comparadas.
a) Prazo de execuo pelo processo tradicional da at:
Descrio Un. Qtd/Coef. Quant. Total
Levantada Prazo (h) Prazo (dias)
FRMA de madeira macia para pilares, com tbuas e sarrafos, 3 aproveitamentos, fabricao, montagem (inclusive de contraventamentos/travamentos) e desforma.
m
Ajudante de carpinteiro h 0,36653 2.994,72 1.097,65 Carpinteiro h 1,46812 2.994,72 4.396,61 599,81
ARMADURA de ao para estruturas em geral, CA-50, dimetro mdio de 8,0 mm, corte e dobra na obra.
Kg
Ajudante de armador h 0,08 11.275,52 902,04 Armador h 0,08 11.275,52 902,04 123,06
TRANSPORTE, lanamento, adensamento e acabamento do concreto em estrutura. m
Ajudante h 0,2 182,93 36,59
11
Pedreiro h 1,62 182,93 296,35 Servente h 1,62 182,93 296,35 40,43
ALVENARIA de vedao com blocos cermico furados 9 x 15 x 24 cm, espessura da parede 9 cm. m
Pedreiro h 1 1.602,94 1.602,94 218,68 Servente h 1,12 1.602,94 1.795,30 ALVENARIA de vedao com blocos cermico furados 9 x 15 x 24 cm, espessura da parede 15 cm. m
Pedreiro h 1,5 2.006,45 3.009,67 410,60 Servente h 1,84 2.006,45 3.691,86 ENCUNHAMENTO de alvenaria com tijolo macio cermico, 5,7 x 9 x 19 cm. m
Pedreiro h 0,177 1.522,24 269,44 36,76 Servente h 0,217 1.522,24 330,33
Figura 7 Planilha de clculo dos tempos de durao dos servios opo at
Considerando-se a equipe de mo-de-obra composta de 10 carpinteiros para execuo das formas e escoramentos, 4 ferreiros armadores, 4 pedreiros e 12 serventes para o lanamento e adensamento do concreto, 8 pedreiros para assentamento da alvenaria com 9 cm de espessura e 8 pedreiros para assentamento da alvenaria com 12 cm de espessura; chegamos ao cronograma abaixo:
PRAZO DESCRIO MS 1 MS 2 MS 3 MS 4 MS 5
FRMA de madeira macia para pilares, com tbuas e sarrafos, 3 aproveitamentos, fabricao, montagem (inclusive de contraventamentos/travamentos) e desforma. ARMADURA de ao para estruturas em geral, CA-50, dimetro mdio de 8,0 mm, corte e dobra na obra.
TRANSPORTE, lanamento, adensamento e acabamento do concreto em estrutura.
ALVENARIA de vedao com blocos cermico furados 9 x 15 x 24 cm espessura da parede 9 cm.
ALVENARIA de vedao com blocos cermico furados 9 x 15 x 24 cm , espessura da parede 15 cm.
ENCUNHAMENTO de alvenaria com tijolo macio cermico, 5,7 x 9 x 19 cm.
Figura 8 Cronograma executivo opo at
b) Prazo de execuo pelo processo da ae:
Descrio Un. Qtd/Coef. Quant. Total (m)
Prazo (h) Prazo (dias)
ALVENARIA estrutural com blocos de concreto, m
12
14 x 19 x 39 cm, espessura da parede 14 cm. Pedreiro h 0,800 3.316,38 2.653,11 361,95 Servente h 0,907 3.316,38 3.007,96 GRAUTE preparo com argamassa de cimento e areia sem peneirar e pedrisco, trao 1:3:2. m
Servente h 6 53,57 321,42 43,85 VERGA /CINTA em bloco de concreto canaleta 14 x 19 x 39 cm. m
Pedreiro h 0,90 2.930,08 2.637,07 359,76 Servente h 1,00 2.930,08 2.930,08
Figura 9 Planilha de clculo dos tempos de durao dos servios opo ae Considerando-se a equipe de mo-de-obra composta de 8 pedreiros para execuo da alvenaria de blocos estruturais de concreto, 2 ferreiros armadores para corte e insero da armadura nos pontos de graute e nas canaletas cintas, 8 pedreiros para o assentamento das canaletas cintas (os mesmos do assentamento da alvenaria, j que as atividades no so paralelas), e 12 serventes para a produo e o lanamento do concreto nas canaletas; chegamos ao cronograma abaixo:
PRAZO DESCRIO MS 1 MS 2 MS 3 MS 4 MS 5
ALVENARIA estrutural com blocos de concreto, 14 x 19 x 39 cm, espessura da parede 14 cm.
GRAUTE preparo com argamassa de cimento, areia sem peneirar e pedrisco trao 1:3:2.
VERGA /CINTA em bloco de concreto canaleta 14 x 19 x 39 cm.
Figura 10 Cronograma executivo opo ae Pelo que se constata, ao se comparar os cronogramas das figuras 9 e 10, o prazo de execuo da obra que optou pela ae, foi reduzido, em aproximadamente 60 dias com relao ao outro sistema, apesar da utilizao de menor contingente de mo-de-obra (38,0% a menos, em nmero de horas gerais trabalhadas e 49,5% a menos de horas de profissionais trabalhadas), somando benefcios no cmputo geral da obra onde sero reduzidos proporcionalmente os custos fixos, com vigilncia, aluguis, alimentao, transporte, consumos de gua e energia, etc. Nos sistemas mais industrializados as redues de horas trabalhadas so maiores entre os serventes, como observamos na citao de Antunes, pgina 9 deste artigo; algo diferente acontece em nosso caso particular, em que no so introduzidos elementos redutores de mo-de-obra como peas pr-moldadas ou equipamentos que proporcionem aumento de produtividade; o diferencial no caso da ae, que o elemento alvenaria o prprio elemento estrutura, realizados em uma nica etapa, permitindo assim, que se reduzam em maior proporo as horas dos profissionais. Quanto a isso, declara Roman (1990, apud Kato, 2002:11) que a principal vantagem da alvenaria estrutural est exatamente em um elemento responder por diversas funes. Uma nica etapa no sistema de ae, responde pelas etapas de estrutura e vedao do sistema tradicional, o que reduz consequentemente o prazo de execuo.
13
4.3 Do ponto de vista do impacto ambiental, pela gerao de resduos De acordo com a resoluo n 307, de 5 julho de 2002 o Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA, determina, entre outras coisas, que os geradores dos resduos da construo civil devem ser responsveis por eles, e que o gerenciamento dos resduos consiste em reduzir, reutilizar e/ou reciclar, de onde se observa que quanto mais produo de entulhos nas obras, maior energia, tempo gasto e custo acrescido ao valor final, qualquer que seja a opo que faa a construtora, ou mesmo utilizando opes combinadas. O sistema construtivo de alvenaria estrutural, ao suprimir a etapa estrutura (como usualmente se conhece), dispensa automaticamente a utilizao das formas de madeira (nela os pilares so distribudos ao longo das paredes nos furos verticais dos blocos, que lhes servem de forma), indispensveis no sistema tradicional; minimiza as sobras das barras de ferro da armadura, pela racionalizao, simplificao e reduo considervel deste servio, principalmente quando a construtora se prope a realizar na obra o corte e a dobra das barras (prtica de quase a totalidade das construtoras locais); reduz o volume de concreto em se comparando com a estrutura tradicional, pois os prprios blocos trabalham como parte da estrutura. Tudo isso proporciona, sob o ponto de vista ambiental, significativa reduo de produo de resduos, sobre isso, Kato afirma:
O prprio sistema em si de maior facilidade de execuo do que o sistema convencional, alm de absorver com muito mais facilidade peas pr-moldadas, fazendo com que se torne tambm mais racionalizado. Este fato, juntamente com projetos detalhados, faz com que o sistema construtivo em alvenaria estrutural tenha menos desperdcio do que o convencional. (2002:70, grifo nosso).
Quantificao terica dos resduos das etapas oradas nas duas opes construtivas a) Quantificao dos resduos oriundos das formas e escoramento das vigas:
Com base nos ndices das composies de custos unitrios utilizados para a oramentao, temos que em 1,00 m de forma, utilizam-se 1,0656 metros lineares de pontalete 3x3, substitudos pela pea equivalente, usual na regio, a pernamanca com 0,075m x 0,05m de seo; 0,8991 metros lineares de sarrafo 1 x 3, substitudo pelo equivalente, usual na regio, o ripo com 0,025m x 0,05m de seo; 0,4828 metros quadrados (devido a utilizao da forma por trs vezes) de tbua de madeira bruta 0,025m x 0,30m de seo.
Para 1,00m de escoramento (em planta e utilizado 4 vezes), temos 1,04 metros lineares de pernamanca com 0,075m x 0,05m de seo; 0,28 metros lineares de ripo com 0,025m x 0,05m de seo; 0,50 metros lineares de tbua de madeira bruta 0,025m x 0,15m de seo.
Levando-se em conta que todo material das formas depois de retirado, passar a ser resduo, o volume total do entulho, proveniente da desforma, :
INSUMO Un. COMPR. DIM. X DIM. Y VOLUME Pontalete 3 x 3" (altura: 75,00 mm / largura: 75,00 mm). m 1,0656 0,0750 0,050000 0,0040
Sarrafo 1 x 3 (altura: 75 mm / espessura: 25 mm). m 0,8991 0,0250 0,0500 0,0011
Tbua (seo transversal: 1 x 12 " / tipo de madeira: pinus). m 0,48285 0,0250 0,3000 0,0036
VOLUME UNITRIO (m/m) 0,0087
m/m REA TOTAL(m)
TOTAL GERAL DA OBRA (m) 0,0087 x 2.994,72 = 26,1776
14
Figura 11 Planilha de clculo do volume total de resduos de madeira (forma das vigas e pilares)
INSUMO Un. COMPR. DIM. X DIM. Y VOLUME Pontalete 3 x 3" (altura: 75,00 mm / largura: 75,00 mm). m 1,0400 0,0750 0,050000 0,0039
Sarrafo 1 x 3 (altura: 75 mm / espessura: 25 mm). m 0,2800 0,0250 0,0500 0,0004
Tbua 1 x 6" (espessura: 25 mm / largura: 150 mm). m 0,5000 0,0250 0,1500 0,0019
VOLUME UNITRIO (m/m) 0,0061
m/m REA TOTAL(m)
TOTAL GERAL DA OBRA (m) 0,0061 x 2.178,60 = 13,3439 Figura 12 Planilha de clculo do volume total de resduos de madeira (escoramento das vigas)
Encontrou-se ento, considerando somente a madeira das formas e escoramento, uma produo de 39,52m lquidos (volumes exclusivamente das peas e no o ocupado no caminho durante o transporte do material) de resduos slidos; ao passo que, por ser quase nula a utilizao de madeira, no sistema construtivo de ae (aplicada apenas para vedar os topos das canaletas cintas e as janelas de limpeza dos pontos de groutes), como visto anteriormente, a produo desse resduo pode ser considerada zero. Uma observao precisa ser feita no que tange aos escoramentos das canaletas cinta, nos vos de janelas e portas nas obras em ae, que esses escoramentos se do igualmente na obra de at, motivo pelo qual, no entrou no clculo deste estudo, pois por serem iguais, se anulariam quando comparados, sendo ento, o termo zero, utilizado acima, com mais razo, relativo e no absoluto. b) Quantificao dos resduos oriundos das armaduras: Em ambas as opes de sistemas construtivos, adotou-se, segundo os ndices apresentados nas composies de preos unitrios, a taxa de 10,0% de perda no corte das barras de ferro, dessa maneira, encontrou-se:
Na opo pela construo convencional
INSUMO Um. PERDA (%) QUANT. TOTAL
PERDA TOTAL
(Kg)
PERDA TOTAL
(m) Barra de ao CA-50 5/16 (bitola: 8,00 mm / massa linear: 0,395 kg/m). kg 0,10 11.275,52 1.127,55 2.854,56
Figura 13 Planilha de clculo do comprimento total de resduos de ao Para obteno do volume do ao residual aplicou-se a frmula seguinte:
V = .2 x h (Volume do cilindro) (3) 4 Onde dimetro e h o comprimento da barra. Logo,
V = 3,1416 x 0,008 x 2.854,56 = 0,1435 m 4
Na opo pela alvenaria estrutural
15
INSUMO Un. PERDA (%) Qtd/Coef. (Kg/m)
QUANT. TOTAL DE
GRAUTES (m)
PERDA TOTAL
(Kg)
PERDA TOTAL
(m) Barra de ao CA-50 3/8" (bitola: 10,00 mm / massa linear: 0,617 kg/m).
kg 0,10 45,71 53,57 244,86 396,85
Figura 14 Planilha de clculo do comprimento total de resduos de ao (grautes)
INSUMO Un. PERDA (%) Qtd/Coef.
(Kg/m)
QUANT. TOTAL DE VERGAS
CINTAS (m)
PERDA TOTAL
(Kg)
PERDA TOTAL
(m)
Barra de ao CA-50 3/8" (bitola: 10,00 mm / massa linear: 0,617 kg/m).
m 0,10 1,36 2.930,08 397,61 644,43
Figura 15 Planilha de clculo do comprimento total de resduos de ao (vergas/cintas) Somando-se as perdas totais das armaduras dos grautes e das canaletas cintas, encontrou-se um total geral de 1.041,28 metros de ao residual; aplicando-se a frmula (3), encontrou-se como volume correspondente de resduos metlicos 0,0818m.
Comparando-se os resultados das duas opes, (planilha da figura 13 x planilhas das figuras 14 e 15, somadas), obteve-se a diferena de 0,0617 metros cbicos lquidos, 5,40% a menos, quando utilizada a ae. c) Quantificao dos resduos oriundos do concreto usinado e dos grautes: De acordo com os ndices das composies de preos unitrios, utilizou-se a taxa de 5,0% de perda para o concreto usinado e para os grautes, assim:
Na opo pela construo convencional
INSUMO Un. PERDA (%) QUANT.
TOTAL (m) PERDA TOTAL (m)
Concreto dosado em central convencional brita 1 e 2 (resistncia: 30 MPa). m 0,05 182,93 9,1462
Figura 16 Planilha de clculo do volume total de resduos de concreto (pilares e vigas convencionais)
Na opo pelo sistema construtivo de ae
Figura 17 Seo da canaleta de concreto projetada para a opo ae
INSUMO Un. PERDA (%) QUANT. TOTAL
COEF. DE TRANSF. (m - m)
PERDA TOTAL
(Kg)
16
GRAUTE - preparo com argamassa de cimento, areia sem peneirar e pedrisco trao 1:3:2, e assentamento da armadura vertical.
m 0,05 53,568 2,6784
VERGA /CINTA em bloco de concreto canaleta 14 x 19 x 39 cm, inclusive armadura horizontal. m 0,05 2.930,08 0,0149 2,1829
TOTAL EM m 4,8613 Figura 18 Planilha de clculo do volume total de resduos de concreto (grautes e vergas/cintas)
Traando-se a comparao entre os resultados das duas opes, (planilha da figura 16 x planilha da figura 18), chegou-se diferena de 4,2849 metros cbicos, 46,85% a menos, quando utilizada a ae. d) Quantificao dos resduos oriundos da alvenaria: Em ambas as opes, foi adotada, de acordo com as composies de preos unitrios, a taxa de 10,0% de perda para os blocos cermicos e de concreto, e consideradas as perdas de argamassa de assentamento das alvenarias como equivalentes nos dois processos, motivo pelo qual no entraram no clculo, portanto:
Quando executado segundo o sistema tradicional
INSUMO Un. PERDA (%)
QUANT. TOTAL
(m)
PERDA TOTAL (m)
PERDA TOTAL
(m) Bloco cermico furado de vedao 9 x 15 x 24 (altura: 150 mm / comprimento: 240 mm / largura: 90 mm).
m 0,10 1.602,94 160,29 14,43
Bloco cermico furado de vedao 9 x 15 x 24 (altura: 90 mm / comprimento: 240 mm / largura: 150 mm).
m 0,10 2.006,45 200,64 30,10
TOTAL EM m 44,5232 Figura 19 Planilha de clculo do volume total de resduos de blocos cermicos
Quando executado segundo o sistema de alvenaria estrutural
INSUMO Un. PERDA (%) QUANT.
TOTAL (m)
PERDA TOTAL
(m)
PERDA TOTAL
(m) Bloco de concreto estrutural - bloco inteiro 14 x 19 x 39 - resistncia: 4,5 MPa - para receber revestimento (altura: 190 mm / comprimento: 390 mm / largura: 140 mm) + blocos canaletas.
m 0,10 3.902,40 390,24 54,63
TOTAL EM m 54,6336 Figura 20 Planilha de clculo do volume total de resduos de blocos de concreto
Neste caso especfico, verificou-se o volume de produo de resduos de blocos de concreto (opo ae), superior ao volume de resduos de blocos cermicos (opo at) em 22,71%, ou seja, 10,11m a mais. Ao final da comparao, somando-se os totais de todos os resduos em ambas as opes construtivas, chegou-se aos valores abaixo:
SISTEMA CONSTRUTIVO VOLUMES DE RESDUOS (m)
17
MADEIRA AO CONCRETO BLOCOS TOTAL ALVENARIA TRADICIONAL 39,5200 0,1435 9,1462 48,1392 93,3329 ALVENARIA ESTRUTURAL 0,0000 0,0818 4,8613 54,6336 59,5767 DIFERENA ENTRE OS VOLUMES DE
RESDUOS (m) 33,7562
% DE REDUO DE RESDUOS 36,1675 Figura 21 Planilha comparativa final da produo de resduos slidos
Os nmeros, apesar de tericos, indicam positivamente para uma reduo bastante significativa de produo de resduos slidos nas edificaes construdas atravs do sistema de alvenaria estrutural, com relao ao sistema de alvenaria tradicional. Portanto tambm no aspecto ambiental (gerao de resduos), constataram-se benefcios em se adotando o sistema construtivo proposto. 5. Concluso Foi possvel, neste artigo, traar um paralelo entre as etapas especficas dos dois sistemas construtivos apresentados, de maneira a nortear o construtor local, quanto aos benefcios que se pode alcanar com a racionalizao da construo, em nosso caso particular, com a utilizao do sistema construtivo de alvenaria estrutural. Constatou-se que a obra, com as caractersticas bsicas propostas, apresentam custos, prazo de execuo e produo de resduos, abaixo das experimentadas quando da prtica tradicional, vantagens que no podem ser desprezadas, principalmente no cenrio econmico no qual est inserido atualmente nosso pas. Concluiu-se tambm que os benefcios podem ser minimizados em obras de pequeno porte, onde a estrutura convencional apresente menor percentual dentro do custo da edificao, mas que mesmo assim, permanece o benefcio da menor gerao do chamado entulho de obra. Foi confirmada a premissa de que o empresrio da construo civil na cidade de Abaetetuba no recorre ao uso da alvenaria estrutural pelo desconhecimento dos benefcios demonstrados e que esse desconhecimento gera insegurana da parte dele, construtor, em divulgar as vantagens, bem como a funcionalidade e o desempenho que se pode alcanar. Concluiu-se ainda que, como em toda implantao de mtodos construtivos inovadores (e a ae pode ser assim considerada em Abaetetuba), melhor sero sentidos seus efeitos benficos se o planejamento do empreendimento contemplar ampla racionalizao desde as suas primeiras etapas. A proposta deste trabalho foi contribuir para o desenvolvimento da construo civil em Abaetetuba, demonstrando, ainda que em bases tericas, que a modernizao, atravs da introduo paulatina da industrializao , pelas suas caractersticas e pelas circunstncias atuais, no s vantajosas, como tendncia irreversvel do mercado no qual se insere.
Referncias ANTUNES, Tiago de vila. Gesto de projetos e custo em pequenas edificaes. Artigo apresentado no curso de ps-graduao MBA em Gesto de Projetos em Engenharia e Arquitetura. IPOG. Pelotas, 2012. BRASIL. Ministrio do Meio Ambiente, Conselho Nacional de Meio Ambiente, CONAMA. Resoluo CONAMA n 307, de 05 de julho de 2002 In: Resolues, 2002. Disponvel em: http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res02/res30702.html. Data de acesso: 10 de jan. 2017.
18
FERREIRA, Mrcio Murilo Ferreira de. (Coord.). Condomnio Rios Abaet Residence: arquitetura. Abaetetuba, 2010. FERREIRA, Mrcio Murilo Ferreira de. (Coord.). Condomnio Rios Abaet Residence: alvenaria estrutural. Abaetetuba, 2010. FRANCO, Luiz Srgio; AGOPYAN, Vahan. Racionalizao dos processos construtivos em alvenaria estrutural no armada. INTERNATIONAL SEMINAR ON STRUCTURAL MANSORY FOR DEVELOPING COUNTRIES, 5. 21 a 24 ago. 1994, Santa Catarina. KATO, Ricardo Bentes. Comparao entre o sistema construtivo convencional e o sistema construtivo em alvenaria estrutural segundo a teoria da construo enxuta. 2002. 104 f. Dissertao (Mestrado em Engenharia Civil) - Universidade Federal de Santa Catarina. Florianoplis. RIBEIRO, Valdir Rodrigues. Entrevista concedida a Agostinho Ribeiro Barros Junior. Porque no construmos em alvenaria estrutural? Abaetetuba, 20 dez. 2016. [A entrevista encontra-se transcrita no Apndice C deste artigo]. ROMAN, Humberto Ramos. Alvenaria estrutural: vantagens, teoria e perspectivas, 1990. In: KATO, Ricardo Bentes. Comparao entre o sistema construtivo convencional e o sistema construtivo em alvenaria estrutural segundo a teoria da construo enxuta. 2002. 104f. Dissertao (Mestrado em Engenharia Civil) - Universidade Federal de Santa Catarina. Florianoplis. SANTOS, Elielder Lobato. Entrevista concedida a Agostinho Ribeiro Barros Junior. Porque no construmos em alvenaria estrutural? Abaetetuba, 22 dez. 2016. [A entrevista encontra-se transcrita no Apndice D deste artigo]. SANTOS, Pedro Maykon Barbosa. Edificao Residencial em quatro pavimentos multifamiliar: estrutura. Abaetetuba, 2017. SILVA, Dioseph Rodrigues. Entrevista concedida a Agostinho Ribeiro Barros Junior. Porque no construmos em alvenaria estrutural? Abaetetuba, 19 dez. 2016. [A entrevista encontra-se transcrita no Apndice B deste artigo]. SILVESTRE, Michelli Garrido. Alvenaria estrutural em pauta. Disponvel em https:// http://www.abcp.org.br/cms/imprensa/noticias/alvenaria-estrutural-em-pauta/. Data de acesso: 10 de jan. 2017. SIMO, Carlos Alberto. Livro Digital Como Construir ou Reformar sua Casa. Tabela de Custo por etapa de obra. Disponvel em https://engcarlos.com.br/voce-sabe-o-custo-por-etapa-da-sua-obra. Data de acesso: 07 de jan. 2017. SINDUSCON - SINDICATO DA INDSTRIA DA CONSTRUO CIVIL DO ESTADO DO PAR. Conveno coletiva 2016. Disponvel em http://www.sindusconpa.org.br/site/convencoes/CCT_SINDUSCON_X_SINTICOMBA_2016_2017_MR081591_REGISTRADA.pdf. Data de acesso: 18 de dez. 2016.
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TCPO, TABELA DE COMPOSIO DE PREOS PARA ORAMENTO: Engenharia Civil, Construo e Arquitetura. 13. ed. So Paulo: Pini. 2010. VIANA, Michel Arajo. Entrevista concedida a Agostinho Ribeiro Barros Junior. Alvenaria estrutural em Abaetetuba. Abaetetuba, 19 dez. 2016. [A entrevista encontra-se transcrita no Apndice A deste artigo].
APNDICE A - Entrevista com Michel Arajo Viana: Alvenaria estrutural em Abaetetuba.
No dia 19 de dezembro de 2016, o Sr. Michel Arajo Viana, analista de projetos da Secretaria Municipal de Obras Pblicas de Abaetetuba, gentilmente concedeu ao autor do artigo a entrevista que segue:
- Autor: Sr. Viana, de acordo com os dados da secretaria, qual o nmero de obras em alvenaria estrutural, em mdia, registrado por ano?
- Viana: Vou te responder de uma outra maneira; em todos os anos em que atuo no setor de anlise de projetos, e isso j vai por perto de uma dcada, uma nica obra em alvenaria estrutural foi registrada.
- Autor: Quantas obras, em mdia, so registradas na secretaria por ano, cujos sistemas construtivos so o da estrutura convencional, e vedao em alvenaria tradicional?
- Viana: So emitidos, em mdia 360 (trezentos e sessenta) alvars de construo por ano em Abaetetuba, e no perodo destes ltimos sete anos, uma nica obra em ae foi registrada nesta secretaria, que foi o condomnio Rios Abaet Residence. Portanto posso te dizer, que com exceo do ano de 2010, todos os 360 registros atendem o sistema tradicional de construo.
- Autor: Isso representa em percentual...
- Viana: Isso representa 0,04% das obras registradas, se tomarmos por base de clculo os anos dessa dcada em curso.
- Autor: O condomnio em ae ao qual o senhor se referiu, excetuando os mais populares e construdos em at dois pavimentos, me parece ser um dos maiores do municpio, estou certo?
- Viana: Sim, est certo, o Rios Abaet ainda hoje o maior condomnio residencial em prdios de mais de dois andares em Abaetetuba.
- Autor: E em termos de rea construda, como fica essa estatstica?
- Viana: Quando trazemos a anlise para o percentual de metros quadrados construdos no mesmo perodo, os nmeros parecem mais animadores, chegando quase a 3,00%, pelo fato de que esta nica obra, composta por seis prdios de quatro pavimentos, com rea construda
20
de 14.650,00m, sendo que a grande maioria das obras fiscalizadas por nossos tcnicos de campo possui entre 60,00 e 3.000,00m.
APNDICE B - Entrevista com Dioseph Rodrigues Silva: Porque no construmos em alvenaria estrutural?
Entrevista concedida pelo empresrio, diretor tcnico da empresa Construdes, Sr. Silva, ao autor do artigo, no dia 19 de dezembro de 2016, onde relata os porqus, em sua opinio, de Abaetetuba no utilizar a alvenaria estrutural em seus empreendimentos.
- Autor: Sr. Silva, o senhor ou outro profissional de sua empresa conhecem o sistema construtivo chamado alvenaria estrutural?
- Silva: Sim, eu e meu irmo, que meu scio na empresa, conhecemos o sistema.
- Autor: Sua empresa ou o senhor, particularmente j realizou alguma obra utilizando este sistema construtivo?
- Silva: No, nossa empresa at hoje, s construiu com o sistema convencional.
- Autor: De alguma maneira o senhor ou seu scio, ao menos participaram de algum empreendimento onde se tenha empregado a ae?
- Silva: Tambm no, nosso conhecimento a respeito da ae, bastante reduzido, sabemos do que se trata, mas desconhecemos os detalhes de projeto e dos passos da execuo.
- Autor: A que se deve o fato de um sistema construtivo como este, j to difundido e aplicado no ter sido objeto de seu interesse?
- Silva: Acredito que ns, empresrios da construo civil, ainda desconhecemos se teremos benefcio ou no em aplicarmos o sistema em nossas obras, por algum motivo essas informaes ainda nos faltam.
- Autor: Qual a sua opinio sobre a aceitao do sistema pelo consumidor final abaetetubense?
- Silva: A princpio acho que oferecer resistncia, lembro-me da dificuldade que tivemos quando surgiu no mercado da construo em Abaetetuba, a laje pr-moldada, at que nosso consumidor reconhecesse a segurana e a praticidade levou tempo e gerou desgaste, acredito que o mesmo acontecer ao apresentarmos a alvenaria estrutural; o consumidor abaetetubense sobremodo tradicionalista e temos encontrado dificuldades em inovar.
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- Autor: O Sr. J recebeu feed-back de operrios de outras empresas que tenham realizado obras em ae, a respeito das dificuldades de adaptao que possam ter tido?
- Silva: No, no tive a oportunidade de ter estas informaes.
- Autor: Se o senhor recebesse um estudo de viabilidade envolvendo o sistema construtivo de ae em comparao com a at, e esse estudo apontasse para benefcios trazidos pelo primeiro, o senhor pensaria em utiliz-lo?
- Silva: Certamente, com um estudo dessa natureza, no s nos convenceramos das vantagens e das desvantagens, como faramos que nosso consumidor passasse a confiar nele, pois somente com uma demonstrao concreta de sua eficincia conquistaremos o nosso pblico alvo.
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APNDICE C - Entrevista com Valdir Rodrigues Ribeiro: Porque no construmos em alvenaria estrutural?
Entrevista concedida pelo empresrio, arquiteto e urbanista, proprietrio da empresa ArqCon, Sr. Ribeiro, no dia 20 de dezembro de 2016, ao autor do artigo, onde relata os porqus, em sua opinio, de Abaetetuba no utilizar a alvenaria estrutural em seus empreendimentos.
- Autor: Sr. Ribeiro, o senhor ou outro profissional de sua empresa conhecem o sistema construtivo chamado alvenaria estrutural?
- Ribeiro: Sim, conheo, lembro quando a empresa Global Construes construiu o Rios Abaet. Foi objeto da minha curiosidade, porm no cheguei a visitar a obra.
- Autor: Sua empresa ou o senhor, particularmente j realizaram alguma obra utilizando este sistema construtivo?
- Ribeiro: No, ainda no tive a oportunidade de experimentar o sistema.
- Autor: Pelas suas respostas anteriores, acredito que o senhor no tenha de alguma maneira ao menos, participado de algum empreendimento onde se tenha empregado a ae, correto?
- Ribeiro: Correto, desconheo os pormenores do sistema.
- Autor: A que se deve o fato de um sistema construtivo como este, j to difundido e aplicado no ter sido objeto de seu interesse?
- Ribeiro: Em primeiro lugar ao pequeno interesse do construtor abaetetubense em buscar novidades no mercado externo, o que faz com que marquemos passo nas construes convencionais, e ainda o fato de no termos, dentre os projetistas de Abaetetuba, um que tenha a expertise no assunto, dessa maneira precisando-se recorrer a escritrios da capital do estado para se contratar o profissional capacitado.
- Autor: Qual a sua opinio sobre a aceitao do sistema pelo consumidor final abaetetubense?
- Ribeiro: (Pensativo)... Acho que teramos um pouco de trabalho para passar a ideia de algo confivel, pelo principal motivo de ns mesmos no estamos muito seguros dele.
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- Autor: O Sr. J recebeu feed-back de operrios de outras empresas que tenham realizado obras em ae, a respeito das dificuldades de adaptao que possam ter tido?
- Ribeiro: No, para falar a verdade, no tive contato ainda com operrios que tenham trabalhado com ae, pelo menos que eu saiba.
- Autor: Se o senhor recebesse um estudo de viabilidade envolvendo o sistema construtivo de ae em comparao com a at, e esse estudo apontasse para benefcios trazidos pelo primeiro, o senhor pensaria em utiliz-lo?
- Ribeiro: Naturalmente que sim, uma vez convencido da eficincia e de benefcios, me capacitaria e promoveria cursos para meus operrios a fim de nos adaptarmos a uma efetiva aplicao da tecnologia em nossas futuras obras.
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APNDICE D - Entrevista com Elielder Lobato Santos: Porque no construmos em alvenaria estrutural?
Entrevista concedida pelo empresrio, proprietrio da empresa Engtec, Sr. Santos, no dia 22 de dezembro de 2016, ao autor do artigo, onde relata os porqus, em sua opinio, de Abaetetuba no utilizar a alvenaria estrutural em seus empreendimentos.
- Autor: Sr. Santos, o senhor ou outro profissional de sua empresa conhecem o sistema construtivo chamado alvenaria estrutural?
- Santos: Sim, mas meu conhecimento bem superficial, no saberia, por exemplo, orientar algum em uma obra do tipo.
- Autor: Pela sua resposta, devo entender que o senhor, jamais realizou alguma obra utilizando este sistema construtivo? E que desconhea os pontos bsicos do sistema?
- Santos: Infelizmente sim, e acredito que essa a realidade de boa parte dos profissionais da cidade .
- Autor: A que se deve, o fato de um sistema construtivo como este, j to difundido e aplicado no ter sido objeto de seu interesse?
- Santos: Penso que lemos pouco, pesquisamos menos ainda, nos contentamos com o tradicional e nos esquecemos de acompanhar a evoluo dos processos construtivos, numa acomodao que no nos favorvel, mas tenho que reconhecer a verdade.
- Autor: Qual a sua opinio sobre a aceitao do sistema pelo consumidor final abaetetubense?
- Santos: uma incgnita, sabe Agostinho, temo que no seja muito fcil a aceitao pelo fato do desconhecido trazer insegurana, a prova disso que a bem pouco tempo atrs, ainda existiam unidades venda no condomnio Rios Abaet.
- Autor: O Sr. J recebeu feed-back de operrios de outras empresas que tenham realizado obras em ae, a respeito das dificuldades de adaptao que possam ter tido?
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- Santos: Apesar de nossa empresa no ter no currculo obras em alvenaria estrutural, tenho recebido feed-back da parte de pedreiros que trabalharam no condomnio Rios Abaet Residence (obra executada em Abaetetuba por empresa de Belm). Alm dos profissionais experimentados no processo, trazidos pela empresa para a obra aqui na cidade, outros sem nenhuma experincia, contratados aqui, nos relataram no terem tido quaisquer dificuldades em se adaptarem, aps alguns dias de treinamento, foram se aproximando em produtividade com os vindos de Belm e conseguiam boas remuneraes.
- Autor: Se o senhor recebesse um estudo de viabilidade envolvendo o sistema construtivo de ae em comparao com a at, e esse estudo apontasse para benefcios trazidos pelo primeiro, o senhor pensaria em utiliz-lo?
- Santos: Lgico, tudo que for favorvel ao processo de construir bem vindo, e seria um avano considervel colocar a ae de vez no cenrio construtivo de Abaetetuba.
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APNDICE E - Planilha de clculo das mdias aritmticas, desvios padro dos lotes e mdia corrigida.
FOR
N. 1
FOR
N. 2
FOR
N. 3
FOR
N. 4
FOR
N. 5
MD
IA A
RITM
.
DES
VIO
PA
DR
O
MD
IA A
RITM
. C
OR
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IDA
ITEM
DESCRIO
UN
ID.
P. U
NIT
.
P. U
NIT
.
P. U
NIT
.
P. U
NIT
.
P. U
NIT
.
1 BLOCOS CERMICOS 9 x 19 x 19 cm un 0,43 0,40 0,44 0,42 0,45 0,43 0,0192 0,44
2
BLOCOS DE CONCRETO 14 x 19 x 39 cm, NO ESTRUTURAL un 2,70 1,61 1,75 2,02 0,5930 1,68
3
BLOCOS DE CONCRETO 14 x 19 x 39 cm, ESTRUTURAL un 2,70 2,38 2,45 2,51 0,1682 2,42
4 CIMENTO PORTLAND CP II-E-32 50 Kg sc 28,00 28,00 28,00 28,00 29,00 28,20 0,4472 28,00
5 AREIA MDIA NO PENEIRADA m 25,00 24,00 20,00 40,00 27,25 8,7702 23,00
6 MATERIAL ARENOSO m 21,00 22,00 20,00 28,00 18,20 3,5940 21,00
7 SEIXO ROLADO N 00, 01 E 02 m 155,00 140,00 150,00 145,00 150,00 148,00 0,0000 148,00
8
TBUA DE MADEIRA MACIA PARA FORMA, LARG = 30 cm m 1,85 4,00 3,40 3,00 3,06 0,9068 2,75
9
TBUA DE MADEIRA MACIA PARA FORMA, LARG = 15 cm m 1,04 2,50 2,60 1,88 2,01 0,7178 2,33
10
PERNAMANCA (PONTALETE) PARA FORMA m 2,50 2,50 3,08 2,08 2,54 0,4109 2,50
11
PREGO (MEDIDAS VARIADAS - PREO MDIO) Kg 8,00 8,00 8,75 8,00 8,19 0,3750 8,00
12
DESMOLDANTE DE FORMA PARA CONCRETO l 12,08 21,78 10,58 11,36 13,95 5,2558 11,34
13 CHAPA COMPENSADA RESINADA 12mm m 14,05 14,05 0,0000 14,05
14 SARRAFO DE MADEIRA PARA FORMA 1x3 m 0,94 0,80 0,73 0,83 0,83 0,0874 0,82
27
15 ARAME GALVANIZADO 18 BWG Kg 15,00 12,00 11,50 12,83 1,8930 11,75
16 ARAME RECOZIDO 18 BWG Kg 8,00 9,00 8,00 7,30 8,00 8,06 0,6066 8,00
17 ESPAADOR CIRCULAR PLSTICO P/ ARMADURA un 0,25 0,20 0,22 0,24 0,25 0,23 0,0217 0,24
18 BARRA DE AO CA-50 12,5 mm Kg 3,75 3,72 2,92 3,17 3,33 3,38 0,3573 3,41
19 BARRA DE AO CA-50 10,0 mm Kg 3,39 3,25 3,13 3,33 3,65 3,35 0,1939 3,32
20 BARRA DE AO CA-50 8,0 mm Kg 3,86 3,50 3,66 3,76 4,06 3,77 0,2105 3,76
21 BARRA DE AO CA-50 6,3 mm Kg 4,26 4,00 4,59 4,03 4,91 4,36 0,3885 4,22
22 BARRA DE AO CA-50 5.0 mm Kg 4,17 4,05 4,69 4,69 4,69 4,46 0,3205 4,56
LEGENDA:
Valores eliminados por estarem fora do desvio padro do lote.
28
APNDICE F - Composio de custos unitrios de servios
Cdigo Descrio Un Class Qtd/Coef. Preo Unit.(R$) Preo
Total(R$) 04211.8.2.7 ALVENARIA de vedao com
blocos cermico furados 9 x 15 x 24 cm (furos horizontais), espessura da parede 9 cm, juntas de 12 mm com argamassa mista de cimento, arenoso e areia sem peneirar trao 1:3:7.
m 1,00
01270.0.40.1 Pedreiro h M.O. 1,00 6,28 6,28 01270.0.45.1 Servente h M.O. 1,12 4,545 5,09 02060.3.2.2 Areia lavada tipo mdia m MAT. 0,01332 23,00 0,31 02065.3.1.1 Arenoso m MAT. 0,005688 21,00 0,12 02065.3.5.1 Cimento Portland CP II-E-32
(resistncia: 32,00 MPa). kg MAT. 2,28 0,56 1,28 04211.3.2.1 Bloco cermico furado de vedao
9 x 15 x 24 (altura: 150 mm / comprimento: 240 mm / largura: 90 mm). un MAT. 27 0,44 11,88
Total s/ Taxas(Unit.): 24,95
LS(%):95,00 Valor LS: 10,80
BDI(%):0,00 Valor BDI: 0,00
Valor Total c/ Taxas: 35,75
Cdigo Descrio Un Class Qtd/Coef. Preo Unit.(R$) Preo
Total(R$) 04211.8.2.8 ALVENARIA de vedao com
blocos cermico furados 9 x 15 x 24 cm (furos horizontais), espessura da parede 15 cm, juntas de 12 mm com argamassa mista de cimento, arenoso e areia sem peneirar trao 1:3:7.
m 1,00
01270.0.40.1 Pedreiro h M.O. 1,50 6,28 9,42 01270.0.45.1 Servente h M.O. 1,84 4,545 8,36 02060.3.2.2 Areia lavada tipo mdia m MAT. 0,03774 23,00 0,87 02065.3.1.1 Arenoso m MAT. 0,016116 21,00 0,34 02065.3.5.1 Cimento Portland CP II-E-32
(resistncia: 32,00 MPa). kg MAT. 6,46 0,56 3,62
29
04211.3.2.1 Bloco cermico furado de vedao 9 x 15 x 24 (altura: 90 mm / comprimento: 240 mm / largura: 150 mm). un MAT. 54,00 0,44 23,76
Total s/ Taxas(Unit.): 46,37
LS(%):95,00 Valor LS: 16,89
BDI(%):0,00 Valor BDI: 0,00
Valor Total c/ Taxas: 63,26
Cdigo Descrio Un Class Qtd/Coef. Preo Unit.(R$) Preo
Total(R$) 04085.8.1.1 VERGA RETA moldada no local
com frma de madeira considerando 5 reaproveitamentos, concreto armado fck = 13,5 MPa, controle tipo "B".
m 1,00
01270.0.1.1 Ajudante h M.O. 0,306 4,71 1,44 01270.0.19.1 Carpinteiro h M.O. 16,00 6,28 100,48 01270.0.25.1 Armador h M.O. 4,80 6,28 30,14 01270.0.40.1 Pedreiro h M.O. 2,00 6,28 12,56 01270.0.45.1 Servente h M.O. 28,8 4,545 130,90 02060.3.2.2 Areia lavada tipo mdia m MAT. 0,933 23,00 21,46 02060.3.3.1 Pedra britada 1 m MAT. 0,209 148,00 30,93 02060.3.3.2 Pedra britada 2 m MAT. 0,627 148,00 92,80 02065.3.5.1 Cimento Portland CP II-E-32
(resistncia: 32,00 MPa). kg MAT. 268 0,56 150,08 03125.3.1.1 Desmoldante de frmas para
concreto. l MAT. 2,20 11,34 24,95 03210.3.2.2 Barra de ao CA-50 3/8" (bitola:
10,00 mm / massa linear: 0,617 kg/m). kg MAT. 69,00 3,32 229,08
05060.3.20.6 Prego 18 x 27 com cabea (comprimento: 62,1 mm / dimetro: 3,40 mm). kg MAT. 2,13 8,00 17,04
05060.3.3.1 Arame recozido (dimetro do fio: 1,25 mm / bitola: 18 BWG). kg MAT. 1,20 8,00 9,60
06062.3.2.1 Pontalete 3a. construo (seo transversal: 3x3 " / tipo de madeira: cedro). m MAT. 32,00 2,50 80,00
06062.3.4.4 Sarrafo aparelhado (comprimento: 1000 mm / espessura: 25 mm / largura: 100 mm / tipo de madeira: pinho). m MAT. 16,30 0,82 13,37
06062.3.5.7 Tbua 3a. construo (seo transversal: 1x12 " / tipo de madeira: cedrinho). m MAT. 10,00 2,75 27,50
Total s/ Taxas(Unit.): 972,32
LS(%):95,00 Valor LS: 261,75
BDI(%):0,00 Valor BDI: 0,00
Valor Total c/ Taxas: 1.234,07
30
Cdigo Descrio Un Class Qtd/Coef. Preo Unit.(R$)
Preo Total(R$)
04221.8.7.3 ENCUNHAMENTO de alvenaria com tijolo macio cermico, 5,7 x 9 x 19 cm, assentados com argarmassa de cimento e areia 1:3.
m 1,00
01270.0.40.1 Pedreiro h M.O. 0,177 6,28 1,11 01270.0.45.1 Servente h M.O. 0,217 4,545 0,99 02060.3.2.2 Areia lavada tipo mdia m MAT. 0,005 23,00 0,12 02065.3.5.1 Cimento Portland CP II-E-32
(resistncia: 32,00 MPa). kg MAT. 1,96 0,56 1,10 04211.3.4.1 Tijolo macio cermico 5,7 x 9 x 19. un MAT. 11,20 0,50 5,60
Total s/ Taxas(Unit.): 8,91
LS(%):95,00 Valor LS: 1,99
BDI(%):0,00 Valor BDI: 0,00
Valor Total c/ Taxas: 10,90
Cdigo Descrio Un Class Qtd/Coef. Preo Unit.(R$) Preo
Total(R$) 04222.8.1.1 ALVENARIA estrutural com
blocos de concreto, 14 x 19 x 39 cm, espessura da parede 14 cm, juntas de 10 mm com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar trao 1:0,25:3.
m 1,00
01270.0.40.1 Pedreiro h M.O. 0,80 6,28 5,02 01270.0.45.1 Servente h M.O. 0,907 4,545 4,12 02060.3.2.2 Areia lavada tipo mdia m MAT. 0,013054 23,00 0,30 02065.3.2.1 Cal hidratada CH III kg MAT. 0,6527 0,18 0,12 02065.3.5.1 Cimento Portland CP II-E-32
(resistncia: 32,00 MPa) kg MAT. 5,2002 0,56 2,91 04222.3.1.1 Bloco de concreto estrutural - bloco
inteiro 14 x 19 x 39 - resistncia: 4,5 MPa - para receber revestimento (altura: 190 mm / comprimento: 390 mm / largura: 140 mm). un MAT. 13,10 2,42 31,70
Total s/ Taxas(Unit.): 44,18
LS(%):95,00 Valor LS: 8,69
BDI(%):0,00 Valor BDI: 0,00
Valor Total c/ Taxas: 52,87
Cdigo Descrio Un Class Qtd/Coef. Preo Unit.(R$)
Preo Total(R$)
04070.8.1.2 GROUT - preparo com argamassa de cimento, areia sem peneirar e pedrisco trao 1:3:2.
m 1,00
01270.0.45.1 Servente h M.O. 6,00 4,545 27,27
31
02060.3.2.2 Areia lavada tipo mdia m MAT. 0,82 23,00 18,86 02060.3.6.1 Pedrisco m MAT. 0,78 148,00 115,44 02065.3.5.1 Cimento Portland CP II-E-32
(resistncia: 32,00 MPa). kg MAT. 350,00 0,56 196,00 03210.3.2.2 Barra de ao CA-50 3/8" (bitola:
10,00 mm / massa linear: 0,617 kg/m). kg MAT. 45,71 3,32 151,75
Total s/ Taxas(Unit.): 509,32
LS(%):95,00 Valor LS: 25,91
BDI(%):0,00 Valor BDI: 0,00
Valor Total c/ Taxas: 535,23
Cdigo Descrio Un Class Qtd/Coef. Preo Unit.(R$)
Preo Total(R$)
04085.8.4.2 VERGA /CINTA em bloco de concreto canaleta 14 x 19 x 39 cm. m 1,00
01270.0.40.1 Pedreiro h M.O. 0,90 6,28 5,65 01270.0.45.1 Servente h M.O. 1,00 4,545 4,55 02060.3.2.2 Areia lavada tipo mdia m MAT. 0,01 23,00 0,23 02060.3.3.2 Pedra britada 2 m MAT. 0,01 148,00 1,48 02065.3.5.1 Cimento Portland CP II-E-32
(resistncia: 32,00 MPa). kg MAT. 4,37 0,56 2,45 03210.3.2.2 Barra de ao CA-50 3/8" (bitola:
10,00 mm / massa linear: 0,617 kg/m). kg MAT. 1,36 3,32 2,45
04221.3.5.3 Canaleta de concreto de vedacao - canaleta inteira 14 x 19 x 39 (altura: 190 mm / comprimento: 390 mm / largura: 140 mm). un MAT. 2,50 2,42 6,05
Total s/ Taxas(Unit.): 24,91
LS(%):95,00 Valor LS: 9,69
BDI(%):0,00 Valor BDI: 0,00
Valor Total c/ Taxas: 34,60
Cdigo Descrio Un Class Qtd/Coef. Preo Unit.(R$) Preo
Total(R$) 03310.8.2.7 CONCRETO estrutural dosado
em central , fck 30 MPa. 1,00
03310.3.1.7 Concreto dosado em central convencional brita 1 e 2 (resistncia: 30 MPa). m
MAT. 1,05 550 577,50
Total s/
Taxas(Unit.): 577,50
LS(%):95,00 Valor LS: 0,00
BDI(%):0,00 Valor BDI: 0,00
32
Valor Total c/
Taxas: 577,50
Cdigo Descrio Un Class Qtd/Coef. Preo Unit.(R$)
Preo Total(R$)
03310.8.13.1 TRANSPORTE, lanamento, adensamento e acabamento do concreto em estrutura.
m
1,00
01270.0.1.1 Ajudante h M.O. 0,20 4,71 0,94 01270.0.40.1 Pedreiro h M.O. 1,62 6,28 10,17 01270.0.45.1 Servente h M.O. 1,62 4,545 7,36
Total s/ Taxas(Unit.): 18,48
LS(%):95,00 Valor LS: 17,55
BDI(%):0,00 Valor BDI: 0,00
Valor Total c/ Taxas: 36,03
Cdigo Descrio Un Class Qtd/Coef. Preo Unit.(R$)
Preo Total(R$)
03110.8.1.13 FRMA de madeira macia para pilares, com tbuas e sarrafos, 3 aproveitamentos, fabricao, montagem (inclusive de contraventamentos/travamentos) e desforma.
m
1,00
01270.0.1.11 Ajudante de carpinteiro h M.O. 0,36653 4,71 1,73 01270.0.19.1 Carpinteiro h M.O. 1,46812 6,28 9,22 03125.3.1.1 Desmoldante de frmas para
concreto. l MAT. 0,10 11,34
1,13 05060.3.2.2 Arame galvanizado (bitola: 12
BWG). kg MAT. 0,18 11,75
2,12 05060.3.20.18 Prego 17 x 27 com cabea dupla
(comprimento: 62,1 mm / dimetro da cabea: 3,0 mm).
kg MAT. 0,20 8,00
1,60 06062.3.2.4 Pontalete 3 x 3" (altura: 75,00 mm /
largura: 75,00 mm). m MAT. 1,0656 2,50
2,66 06062.3.4.5 Sarrafo 1 x 3" (altura: 75 mm /
espessura: 25 mm). m MAT. 0,8991 0,82
0,74 06062.3.5.2 Tbua (seo transversal: 1 x 12 " /
tipo de madeira: pinus). m MAT. 0,48285 2,75 1,33
Total s/ Taxas(Unit.): 20,52
LS(%):95,00 Valor LS: 10,40
BDI(%):0,00 Valor BDI: 0,00
Valor Total c/ Taxas: 30,92
Cdigo Descrio Un Class Qtd/Coef. Preo Unit.(R$)
Preo Total(R$)
33
03140.8.3.1 ESCORAMENTO EM MADEIRA para vigas de edificao, com pontaletes (7,5 x 7,5cm) para altura entre 2,20 e 2,60m.
m
1,00
01270.0.1.11 Ajudante de carpinteiro h M.O. 0,239 4,71 1,13 01270.0.19.1 Carpinteiro h M.O. 0,251 6,28 1,58 05060.3.20.18 Prego 17 x 27 com cabea dupla
(comprimento: 62,1 mm / dimetro da cabea: 3,0 mm).
kg MAT. 0,06 8,00 0,48
06062.3.2.4 Pontalete 3 x 3" (altura: 75,00 mm / largura: 75,00 mm).
m MAT. 1,04 2,50 2,59
06062.3.4.5 Sarrafo 1 x 3" (altura: 75 mm / espessura: 25 mm).
m MAT. 0,28 0,82 0,23
06062.3.5.20 Tbua 1 x 6" (espessura: 25 mm / largura: 150 mm).
m MAT. 0,50 2,33 1,17
Total s/ Taxas(Unit.): 7,17
LS(%):95,00 Valor LS: 2,57
BDI(%):0,00 Valor BDI: 0,00
Valor Total c/ Taxas: 9,73
Cdigo Descrio Un Class Qtd/Coef. Preo Unit.(R$)
Preo Total(R$)
03210.8.1.3 ARMADURA de ao para estruturas em geral, CA-50, dimetro 8,0 mm, corte e dobra na obra.
Kg
1,00
01270.0.1.10 Ajudante de armador h M.O. 0,08 4,71 0,38 01270.0.25.1 Armador h M.O. 0,08 6,28 0,50 03150.3.3.6 Espaador circular de plstico para
pilares, fundo e laterais de vigas, lajes, pisos e estacas (cobrimento: 30 mm).
un MAT. 11,4 0,24 2,74
03210.3.2.5 Barra de ao CA-50 5/16" (bitola: 8,00 mm / massa linear: 0,395 kg/m)
kg MAT. 1,10 3,76 4,14
05060.3.3.1 Arame recozido (dimetro do fio: 1,25 mm / bitola: 18 BWG).
kg MAT. 0,02 8,00 0,16
Total s/ Taxas(Unit.): 7,91
LS(%):95,00 Valor LS: 0,84
BDI(%):0,00 Valor BDI: 0,00
Valor Total c/ Taxas: 8,75
Cdigo Descrio Un Class Qtd/Coef. Preo Unit.(R$)
Preo Total(R$)
03210.8.1.3 ARMADURA de ao para estruturas em geral, CA-50, dimetro 10,0 mm, corte e dobra na obra.
Kg
1,00
01270.0.1.10 Ajudante de armador h M.O. 0,08 4,71 0,38 01270.0.25.1 Armador h M.O. 0,08 6,28 0,50
34
03150.3.3.6 Espaador circular de plstico para pilares, fundo e laterais de vigas, lajes, pisos e estacas (cobrimento: 30 mm).
un MAT. 11,4 0,24 2,74
03210.3.2.5 Barra de ao CA-50 3/8" (bitola: 10,00 mm / massa linear: 0,395 kg/m).
kg MAT. 1,10 3,76 3,32
05060.3.3.1 Arame recozido (dimetro do fio: 1,25 mm / bitola: 18 BWG).
kg MAT. 0,02 8,00 0,16
Total s/ Taxas(Unit.): 7,10
LS(%):95,00 Valor LS: 0,84
BDI(%):0,00 Valor BDI: 0,00
Valor Total c/ Taxas: 7,93
Cdigo Descrio Un Class Qtd/Coef. Preo Unit.(R$)
Preo Total(R$)
03210.8.1.3 ARMADURA de ao para estruturas em geral, CA-50, dimetro 12,5 mm, corte e dobra na obra.
Kg
1,00
01270.0.1.10 Ajudante de armador h M.O. 0,08 4,71 0,38 01270.0.25.1 Armador h M.O. 0,08 6,28 0,50 03150.3.3.6 Espaador circular de plstico para
pilares, fundo e laterais de vigas, lajes, pisos e estacas (cobrimento: 30 mm).
un MAT. 11,4 0,24 2,74
03210.3.2.5 Barra de ao CA-50 1" (bitola: 12,5 mm / massa linear: 0,395 kg/m).
kg MAT. 1,10 3,76 3,41
05060.3.3.1 Arame recozido (dimetro do fio: 1,25 mm / bitola: 18 BWG).
kg MAT. 0,02 8,00 0,16
Total s/ Taxas(Unit.): 7,19
LS(%):95,00 Valor LS: 0,84
BDI(%):0,00 Valor BDI: 0,00
Valor Total c/ Taxas: 8,02
Cdigo Descrio Un Class Qtd/Coef. Preo Unit.(R$)
Preo Total(R$)
03210.8.1.3 ARMADURA de ao para estruturas em geral, CA-50, dimetro 5,0 mm, corte e dobra na obra.
Kg
1,00
01270.0.1.10 Ajudante de armador h M.O. 0,08 4,71 0,38 01270.0.25.1 Armador h M.O. 0,08 6,28 0,50 03150.3.3.6 Espaador circular de plstico para
pilares, fundo e laterais de vigas, lajes, pisos e estacas (cobrimento: 30 mm).
un MAT. 11,4 0,24 2,74
03210.3.2.5 Barra de ao CA-50 bitola: 5,0 mm / (massa linear: 0,395 kg/m).
kg MAT. 1,10 3,76 4,56
05060.3.3.1 Arame recozido (dimetro do fio: 1,25 mm / bitola: 18 BWG).
Kg MAT. 0,02 8,00 0,16
35
Total s/ Taxas(Unit.): 8,34
LS(%):95,00 Valor LS: 0,84
BDI(%):0,00 Valor BDI: 0,00
Valor Total c/ Taxas: 9,17
APNDICE G Levantamento de quantidades dos servios Memria de clculo
IT SERVIOS UM
LAR
GU
RA
CO
MPR
IM.
QU
AN
T.
ALT
UR
A
R
EA
1 ESTRUTURA EM CONCRETO ARMADO
1.1
FRMA de madeira macia para pilares, com tbuas e sarrafos, 3 aproveitamentos, fabricao, montagem (inclusive de contraventamentos/travamentos) e desforma.
M
1.1.1 Pilares 1 Pavimento P1 = P2 = P3 =.......= P60 m 0,20 0,35 60,00 3,00 198,00
1.1.2 Vigas 1 Pavimento V1 = V2 = V3 = V4 = V17 = V18 = V19 = V20 m 0,15 10,50 8,00 0,30 63,00 V5 = V6 = V15 = V16 m 0,15 6,50 4,00 0,30 19,50 V7 = V8 = V13 = V14 m 0,15 27,70 4,00 0,30 83,10 V9 = V12 m 0,15 5,20 2,00 0,30 7,80 V10 = V11 m 0,15 60,30 2,00 0,40 114,57 V21 = V22 = V43 = V44 m 0,15 15,05 4,00 0,30 45,15 V23 = V24 = V41 = V42 m 0,15 15,75 4,00 0,30 47,25 V25 = V26 = V29 = V30 = V35 = V36 = V39 = V40 m 0,15 6,80 8,00 0,30 40,80 V27 = V38 m 0,15 4,80 2,00 0,30 7,20 V28 = V37 m 0,15 22,00 2,00 0,30 33,00 V31 = V34 m 0,15 36,70 2,00 0,30 55,05 V32 = V33 m 0,15 34,90 2,00 0,30 52,35 568,77
1.1.3 Pilares 2 Pavimento = Pilares 3 Pavimento = Pilares Cobertura
P1 = P2 = P3 =.......= P60 m 0,20 0,35 180,00 3,00 594,00
1.1.4 Vigas 2 Pavimento = Vigas 3 Pavimento = Vigas Cobertura
V1 = V2 = V3 = V4 = V17 = V18 = V19 = V20 m 0,15 10,50 24,00 0,30 189,00 V5 = V6 = V15 = V16 m 0,15 6,50 12,00 0,30 58,50 V7 = V8 = V13 = V14 m 0,15 27,70 12,00 0,30 249,30 V9 = V12 m 0,15 5,20 6,00 0,30 23,40 V10 = V11 m 0,15 60,30 6,00 0,30 271,35 V21 = V22 = V43 = V44 m 0,15 15,05 12,00 0,30 135,45
36
V23 = V24 = V41 = V42 m 0,15 15,75 12,00 0,30 141,75 V25 = V26 = V29 = V30 = V35 = V36 = V39 = V40 m 0,15 6,80 24,00 0,30 122,40 V27 = V38 m 0,15 4,80 6,00 0,30 21,60 V28 = V37 m 0,15 22,00 6,00 0,30 99,00 V31 = V34 m 0,15 36,70 6,00 0,30 165,15 V32 = V33 m 0,15 34,90 6,00 0,30 157,05 1.633,95 TOTAL 2.994,72
UM
LAR
GU
RA
CO
MPR
IM.
QU
AN
T.
ALT
UR
A
R
EA
1.2 ESCORAMENTO EM MADEIRA para vigas de edificao, com pontaletes (7,5 x 7,5cm) para altura entre 2,20 e 2,60m, 4 aproveitamentos.
m
1.2.1 Vigas 1 Pavimento = Vigas 2 Pavimento = Vigas 3
Pavimento = Vigas Cobertura
V1 = V2 = V3 = V4 = V17 = V18 = V19 = V20 m 0,15 10,50 32,00 252,00 V5 = V6 = V15 = V16 m 0,15 6,50 16,00 78,00 V7 = V8 = V13 = V14 m 0,15 27,70 16,00 332,40 V9 = V12 m 0,15 5,20 8,00 31,20 V10 = V11 m 0,15 60,30 8,00 361,80 V21 = V22 = V43 = V44 m 0,15 15,05 16,00 180,60 V23 = V24 = V41 = V42 m 0,15 15,75 16,00 189,00 V25 = V26 = V29 = V30 = V35 = V36 = V39 = V40 m 0,15 6,80 32,00 163,20 V27 = V38 m 0,15 4,80 8,00 28,80 V28 = V37 m 0,15 22,00 8,00 132,00 V31 = V34 m 0,15 36,70 8,00 220,20 V32 = V33 m 0,15 34,90 8,00 209,40 2.178,60 UN PESO
TOTAL
1.3 ARMADURA de ao para estruturas em geral, CA-50, dimetro mdio de 8,0 mm, corte e dobra na obra.
Kg
1.3.1
1 Pavimento (pilares e vigas) - extrado da tabela constante do projeto, suprimidas as armaduras das lajes e os 10% de perda, visto j estarem contemplados no clculo do custo unitrio.
Kg 3.106,81
1.3.2
2 Pavimento (pilares e vigas) - extrado da tabela constante do projeto, suprimidas as armaduras das lajes e os 10% de perda, visto j estarem contemplados no clculo do custo unitrio.
Kg 3.173,11
1.3.3
3 Pavimento (pilares e vigas) - extrado da tabela constante do projeto, suprimidas as armaduras das lajes e os 10% de perda, visto j estarem contemplados no clculo do custo unitrio.
Kg 3.080,10
1.3.4
4 Pavimento (pilares e vigas) - extrado da tabela constante do projeto, suprimidas as armaduras das lajes e os 10% de perda, visto j estarem contemplados no clculo do custo unitrio.
Kg 1.915,50
37
11.275,52
UN
LAR
GU
RA
CO
MPR
IM.
QU
AN
T.
ALT
UR
A
VO
LUM
E
1.4 CONCRETO ESTRUTURAL fck = 30MPa, inclusive TRANSPORTE, lanamento, adensamento e acabamento do concreto em estrutura.
m
1.4.1 Pilares 1 Pavimento = Pilares 2 Pavimento = Pilares
3 Pavimento = Pilares Cobertura
P1 = P2 = P3 =.......= P60 m 0,20 0,35 240,00 3,00 50,40
1.4.2 Vigas 1 Pavimento V1 = V2 = V3 = V4 = V17 = V18 = V19 = V20 m 0,15 10,50 8,00 0,30 3,78 V5 = V6 = V15 = V16 m 0,15 6,50 4,00 0,30 1,17 V7 = V8 = V13 = V14 m 0,15 27,70 4,00 0,30 4,99 V9 = V12 m 0,15 5,20 2,00 0,30 0,47 V10 = V11 m 0,15 60,30 2,00 0,40 7,24 V21 = V22 = V43 = V44 m 0,15 15,05 4,00 0,30 2,71 V23 = V24 = V41 = V42 m 0,15 15,75 4,00 0,30 2,84 V25 = V26 = V29 = V30 = V35 = V36 = V39 = V40 m 0,15 6,80 8,00 0,30 2,45 V27 = V38 m 0,15 4,80 2,00 0,30 0,43 V28 = V37 m 0,15 22,00 2,00 0,30 1,98 V31 = V34 m 0,15 36,70 2,00 0,30 3,30 V32 = V33 m 0,15 34,90 2,00 0,30 3,14 34,49
1.4.3 Vigas 2 Pavimento = Vigas 3 Pavimento = Vigas Cobertura
V1 = V2 = V3 = V4 = V17 = V18 = V19 = V20 m 0,15 10,50 24,00 0,30 11,34 V5 = V6 = V15 = V16 m 0,15 6,50 12,00 0,30 3,51 V7 = V8 = V13 = V14 m 0,15 27,70 12,00 0,30 14,96 V9 = V12 m 0,15 5,20 6,00 0,30 1,40 V10 = V11 m 0,15 60,30 6,00 0,30 16,28 V21 = V22 = V43 = V44 m 0,15 15,05 12,00 0,30 8,13 V23 = V24 = V41 = V42 m 0,15 15,75 12,00 0,30 8,51 V25 = V26 = V29 = V30 = V35 = V36 = V39 = V40 m 0,15 6,80 24,00 0,30 7,34 V27 = V38 m 0,15 4,80 6,00 0,30 1,30 V28 = V37 m 0,15 22,00 6,00 0,30 5,94 V31 = V34 m 0,15 36,70 6,00 0,30 9,91 V32 = V33 m 0,15 34,90 6,00 0,30 9,42 98,04 TOTAL 182,93
2 VEDAES INTERNAS E EXTERNAS UN
38
2.1
ALVENARIA de vedao com blocos cermico furados 9 x 15 x 24 cm (furos horizontais), espessura da parede 9 cm, juntas de 12 mm com argamassa mista de cimento, arenoso e areia sem peneirar trao 1:3:7.
m
ALT
UR
A
CO
MPR
IM.
R
EA U
NIT
.TO
TAL
R
EA A
DES
C.
R
EA
TIL
TOTA
L
Q
Trreo Parede 03 8 2,80 6,26 17,53 3,36 113,34 Parede 04 8 2,80 2,60 7,28 1,47 46,48 Parede 05 8 2,80 2,00 5,60 44,80 Parede 06 8 2,80 2,60 7,28 58,24 Parede 10 8 2,80 1,00 2,80 22,40 Parede 11 8 2,80 1,30 3,64 29,12 Parede 12 8 2,80 2,90 8,12 64,96 Parede 13 8 2,80 1,63 4,56 1,89 21,39 400,74 1 Pav. = 2 Pav. = 3 Pav. Parede 03 24 2,80 6,26 17,53 3,36 340,03 Parede 04 24 2,80 2,60 7,28 1,47 139,44 Parede 05 24 2,80 2,00 5,60 134,40 Parede 06 24 2,80 2,60 7,28 174,72 Parede 10 24 2,80 1,00 2,80 67,20 Parede 11 24 2,80 1,30 3,64 87,36 Parede 12 24 2,80 2,90 8,12 194,88 Parede 13 24 2,80 1,63 4,56 1,89 64,18 1.202,21 TOTAL 1.602,94
2.2
ALVENARIA de vedao com blocos cermico furados 9 x 15 x 24 cm (furos horizontais), espessura da parede 15 cm, juntas de 12 mm com argamassa mista de cimento, arenoso e areia sem peneirar trao 1:3:7.
m
ALT
UR
A
CO
MPR
IM.
R
EA
UN
IT.T
OTA
L
R
EA A
DES
C.
R
EA
TIL
TOTA
L
Q
Trreo Parede 01 8 2,80 4,35 12,18 97,44 Parede 02 8 2,80 3,60 10,08 1,44 69,12 Parede 07 4 2,80 3,58 10,01 40,04 Parede 08 8 2,80 5,65 15,82 1,68 113,12 Parede 09 8 2,80 1,55 4,34 1,44 23,20 Parede 14 8 2,80 7,28 20,38 3,33 136,43 Parede 15 2 2,80 2,40 6,72 1,44 10,56 Parede 16 2 2,80 2,70 7,56 2,52 10,08 499,99 1 Pav. = 2 Pav. = 3 Pav.
39
Parede 01 24 2,80 4,35 12,18 292,32 Parede 02 24 2,80 3,60 10,08 1,44 207,36 Parede 07 12 2,80 3,58 10,01 120,12 Parede 08 24 2,80 5,65 15,82 1,68 339,36 Parede 09 24 2,80 1,55 4,34 1,44 69,60 Parede 14 24 2,80 7,28 20,38 3,33 409,30 Parede 15 6 2,80 2,40 6,72 1,44 31,68 Parede 16 6 2,80 2,70 7,56 1,44 36,72 1.506,46 TOTAL 2.006,45
ALT
UR
A
CO
MPR
IM.
PRO
FUN
D.
VO
L. T
OTA
L
2.3 VERGA RETA moldada no local com frma de madeira considerando 5 reaproveitamentos, concreto armado fck = 13,5 MPa, controle tipo "B".
m
Q Trreo = 1 Pav. = 2 Pav. = 3 Pav. Parede 03 32 0,10 2,40 0,09 0,69 Parede 04 32 0,10 1,10 0,09 0,32 Parede 05 Parede 06 Parede 07 Parede 10 Parede 11 Parede 12 Parede 13 32 0,10 1,30 0,09 0,37 Parede 01 Parede 02 32 0,10 1,60 0,15 0,77 Parede 08 32 0,10 2,60 0,15 1,25 Parede 09 32 0,10 1,48 0,15 0,71 Parede 14 32 0,10 2,90 0,15 1,39 Parede 15 8 0,10 1,60 0,15 0,19 Parede 16 8 0,10 1,60 0,15 0,19 5,88
m
CO
MPR
IM.
CO
MPR
. TO
TAL
2.4 ENCUNHAMENTO de alvenaria com tijolo macio cermico, 5,7 x 9 x 19 cm, assentados com argarmassa de cimento e areia 1:3.
Q Parede 01 32 4,35 139,20 Parede 02 32 3,60 115,20 Parede 03 32 6,26 200,32 Parede 04 32 2,60 83,20 Parede 05 32 2,00 64,00
40
Parede 06 32 2,60 83,20 Parede 07 32 3,58 114,40 Parede 08 32 5,65 180,80 Parede 09 32 1,55 49,60 Parede 10 32 1,00 32,00 Parede 11 32 1,30 41,60 Parede 12 32 2,90 92,80 Parede 13 32 1,63 52,16 Parede 14 32 7,28 232,96 Parede 15 8 2,40 19,20
Parede 16 8 2,70 21,60
1.522,24
ITEM SERVIOS
1 ALVENARIA ESTRUTURAL UN
1.1
ALVENARIA estrutural com blocos de concreto, 14 x 19 x 39 cm, espessura da parede 14 cm, juntas de 10 mm com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar trao 1:0,25:3.
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TOTA
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Trreo Parede 01 8 2,60 4,35 11,31 90,48 Parede 02 8 2,60 3,60 9,36 1,44 63,36 Parede 03 8 2,60 6,26 16,28 3,36 103,33 Parede 04 8 2,60 2,60 6,76 1,47 42,32 Parede 05 8 2,60 2,00 5,20 41,60 Parede 06 8 2,60 2,60 6,76 54,08 Parede 07 4 2,60 3,58 9,30 37,18 Parede 08 8 2,60 5,65 14,69 1,68 104,08 Parede 09 8 2,60 1,55 4,03 1,44 20,72 Parede 10 8 2,60 1,00 2,60 20,80 Parede 11 8 2,60 1,30 3,38 27,04 Parede 12 8 2,60 2,90 7,54 60,32 Parede 13 8 2,60 1,63 4,24 1,89 18,78 Parede 14 8 2,60 7,28 18,93 3,33 124,78 Parede 15 2 2,60 2,40 6,24 1,44 9,60 Parede 16 2 2,60 2,70 7,02 2,52 9,00 827,48 1 Pav. = 2 Pav. = 3 Pav. Parede 01 24 2,60 4,35 11,31 271,44 Parede 02 24 2,60 3,60 9,36 1,44 190,08 Parede 03 24 2,60 6,26 16,28 3,36 309,98 Parede 04 24 2,60 2,60 6,76 1,47 126,96 Parede 05 24 2,60 2,00 5,20 124,80
41
Parede 06 24 2,60 2,60 6,76 162,24 Parede 07 12 2,60 3,58 9,30 111,54 Parede 08 24 2,60 5,65 14,69 1,68 312,24 Parede 09 24 2,60 1,55 4,03 1,44 62,16 Parede 10 24 2,60 1,00 2,60 62,40 Parede 11 24 2,60 1,30 3,38 81,12 Parede 12 24 2,60 2,90 7,54 180,96 Parede 13 24 2,60 1,63 4,24 1,89 56,35 Parede 14 24 2,60 7,28 18,93 3,33 374,35 Parede 15 6 2,60 2,40 6,24 1,44 28,80 Parede 16 6 2,60 2,70 7,02 1,44 33,48 2.488,91 TOTAL 3.316,38
1.2 GROUT - preparo com argamassa de cimento, areia sem peneirar e pedrisco trao 1:3:2, e assentamento da armadura vertical.
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Trreo = 1 Pav. = 2 Pav. = 3 Pav. Parede 01 32 2,60 0,09 0,16 3,00 3,48 Parede 02 32 2,60 0,09 0,16 3,00 3,48 Parede 03 32 2,60 0,09 0,16 5,00 5,80 Parede 04 32 2,60 0,09 0,16 2,00 2,32 Parede 05 32 2,60 0,09 0,16 2,00 2,32 Parede 06 32 2,60