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Capítulo 16 – A África dos grandes reinos e impérios 16.2 – A África pré-colonial HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO Capítul o 16 A África dos grandes reinos e impérios HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO Capítulo 16 – A África dos grandes reinos e impérios 16.2 – A África pré-colonial 16.3 – A vida cotidiana e a escravidão africana Aulas

Capítulo 16 – A África dos grandes reinos e impérios 16.2 – A África pré-colonial HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO Capítulo 16 A África dos grandes

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Capítulo 16 – A África dos grandes reinos e impérios16.2 – A África pré-colonial

HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO

Capítulo

16A África dos grandes reinos e impérios

HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO

Capítulo 16 – A África dos grandes reinos e impérios

16.2 – A África pré-colonial

16.3 – A vida cotidiana e a escravidão africana

Aulas

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Capítulo 16 – A África dos grandes reinos e impérios16.2 – A África pré-colonial

HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO

África pré-colonial: período entre os séculos IX e XIX → surgimento de importantes civilizações com língua, política, economia, cultura e costumes diversos.

Na África subsaariana se desenvolveram importantes reinos, beneficiados pelo próprio comércio transaariano:

• Reino de Gana → surgiu no século III graças ao comércio com os árabes → seu apogeu se deu entre os séculos VII e XI → a expansão da cultura islâmica e as revoltas dos povos dominados enfraqueceram o Reino de Gana, incorporado ao Reino do Mali no século XIII.• Reino do Mali → desenvolveu-se entre os séculos XIII e XVI →

constituiu-se no principal centro cultural da África subsaariana, em especial na cidade de Timbuctu: com universidades, bibliotecas e magníficas mesquitas.

Os reinos sudaneses

16.2 – A África pré-colonial

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Capítulo 16 – A África dos grandes reinos e impérios16.2 – A África pré-colonial

HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO

Iorubas → povos de língua e cultura semelhantes que ocupavam a região da atual Nigéria e do Benin → a maioria dos escravos trazidos à Bahia eram iorubas → importantes para a cultura afro-brasileira.

Entre as sociedades dos povos iorubas, destacamos:

Cidade-Estado de Ifé

• Vestígios arqueológicos indicam que Ifé surgiu como um conjunto de aldeias por volta do século VI.• Ganhou importância pela posição geográfica estratégica,

transformando-se num entreposto comercial.• Foi um centro religioso tradicional e tinha uma arte

refinada com esculturas em bronze, cobre e terracota.

Os reinos iorubas

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Capítulo 16 – A África dos grandes reinos e impérios16.2 – A África pré-colonial

HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO

Reino do Benin

• Surgiu a sudeste de Ifé entre os séculos XII e XIII.• Habitada pelos povos edos, a região do Benin se dividia

em diversos miniestados que, aos poucos, foram unidos por alianças ou conquistas até surgir uma monarquia.• No século XV, Benin expandiu o seu território e ampliou o

comércio com os europeus, fornecendo, em especial, escravos, tecidos, marfim e pimenta.• A riqueza do reino se traduziu na arte, com a confecção

de esculturas em cobre e bronze.• O reino foi desintegrado apenas no fim do século XIX,

pelos ingleses.

Os reinos iorubas

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Capítulo 16 – A África dos grandes reinos e impérios16.2 – A África pré-colonial

HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO

O povo banto O povo banto tem origem pré-histórica e ocupou o centro-sul

africano por volta do ano 1000 a.C. → muitos dos escravos trazidos para o Brasil eram bantos.

Reino do Congo

• Estabeleceu fortes relações com os portugueses desde o século XV, quando o navegador Diogo Cão esteve na região e estreitou relações entre os dois reinos por meio do comércio.• Portugal passou a influenciar o manicongo (nome dado ao rei

do Congo) e manteve comércio ativo com o reino congolês. • Os portugueses converteram o manicongo ao cristianismo, o

Congo se tornou um reino cristão e expandiu a nova fé por outras partes da África.• Na segunda metade do século XVI, as relações entre Portugal e

Congo entraram em declínio.

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Capítulo 16 – A África dos grandes reinos e impérios16.2 – A África pré-colonial

HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO

Principais reinos africanos (século IX a XVII)

PRINCIPAIS REINOS AFRICANOS (SÉCULO IX A XVII)

Fonte: PARKER, Geoffrey. Atlas Verbo de história universal. Lisboa: Verbo, 1997. p. 54-55.

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650 km

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Capítulo 16 – A África dos grandes reinos e impérios16.3 – A vida cotidiana e a escravidão africana

HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO

A vida familiar e religiosa Família

• A fertilidade era aspecto essencial → mulheres férteis eram disputadas. Homens ricos podiam se casar com várias mulheres e ter centenas de filhos.

Religião

• Muitos povos africanos cultuavam elementos da natureza, como os rios, as pedras, os animais, as árvores e o Sol. • Acreditavam na vida após a morte e alguns deles sepultavam

os mortos com seus pertences.• Entre os iorubas havia os orixás, divindades vinculadas a

elementos da natureza, aos quais se atribuíam poderes divinos.• Muitas regiões da África foram islamizadas durante

o processo de expansão árabe → sincretismo do islã com as práticas e crenças das religiões tradicionais.

16.3 – A vida cotidiana e a escravidão africana

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Capítulo 16 – A África dos grandes reinos e impérios16.3 – A vida cotidiana e a escravidão africana

HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO

A escravidão na África era praticada desde os tempos mais remotos.

Os escravos eram considerados bens que podiam ser comprados e vendidos → a escravidão teve início na África com a prática das guerras → os prisioneiros eram escravizados.

Obtinham-se escravos também pelo sequestro e como pena pela condenação de crimes.

A escravidão na África e o comércio transatlântico de escravos

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Capítulo 16 – A África dos grandes reinos e impérios16.3 – A vida cotidiana e a escravidão africana

HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO

Com a chegada dos europeus, o comércio de escravos se tornou o negócio fundamental do Atlântico, mudando a história da África.

Os portugueses, primeiros exploradores, estabeleceram acordos com as elites africanas para organizar o que ficou conhecido como tráfico negreiro.

Entre os séculos XV e XIX, milhões de africanos foram trazidos à América como escravos.

A escravidão na África e o comércio transatlântico de escravos

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Capítulo 16 – A África dos grandes reinos e impérios16.3 – A vida cotidiana e a escravidão africana

HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO

O comércio transatlântico de escravos

Negros no porão do navio, de Johann Moritz Rugendas, gravura retirada da obra Viagem pitoresca através do Brasil, de 1835. Note as condições em que os africanos escravizados eram transportados para a América.

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Capítulo 16 – A África dos grandes reinos e impérios16.3 – A vida cotidiana e a escravidão africana

HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO

Desembarque de africanosna América (1601-1850)*

Fonte: ALENCASTRO, Luiz Felipe. O trato dos viventes: formação do Brasil no Atlântico Sul. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. p. 43.

Antilhas Francesas

América britânica e

Estados Unidos

América Espanhola

Brasil

1601-1625 — — 75,0 150,0

1626-1650 2,5 20,7 52,5 50,0

1651-1675 28,8 69,2 62,5 185,0

1676-1700 124,5 173,8 102,5 175,0

1701-1720 166,1 179,9 90,4 292,7

1721-1740 191,1 249,1 90,4 312,4

1741-1760 297,8 367,8 90,4 354,5

1761-1780 335,8 421,1 121,9 325,9

1781-1810 457,4 691,0 205,3 652,1

1811-1830 76,7 12,4 281,3 759,1

1831-1850 0,6 10,2 261,6 712,7

* Em milhares de indivíduos

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HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO

ANOTAÇÕES EM AULA

Coordenação editorial: Maria Raquel Apolinário, Eduardo Augusto Guimarães e Ana Claudia Fernandes

Elaboração: Leandro Torelli e Gabriel Bandouk

Edição de texto: Maria Raquel Apolinário, Vanderlei Orso e Gabriela Alves

Preparação de texto: Mitsue Morrisawa

Coordenação de produção: Maria José Tanbellini

Iconografia: Aline Reis Chiarelli, Leonardo de Sousa Klein e Daniela Baraúna  

EDITORA MODERNA

Diretoria de Tecnologia Educacional

Editora executiva: Kelly Mayumi Ishida

Coordenadora editorial: Ivonete Lucirio

Editoras: Jaqueline Ogliari e Natália Coltri Fernandes

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Editor assistente de arte: Eduardo Bertolini

Assistentes de arte: Ana Maria Totaro, Camila Castro, Guilherme Kroll e Valdeí Prazeres

Revisores: Antonio Carlos Marques, Diego Rezende e Ramiro Morais Torres

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