Upload
nazareno-de-pina-braga
View
19
Download
1
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Convecção
Citation preview
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONASCURSO DE ENGENHARIA QUMICA
FTQ023 FENMENOS DE TRANSPORTE III
CONVECOCONVECO
Prof. Nazareno Braga
Manaus, 2015.
CAPTULO 7
1. DIFUSO EM UM FILME LAMINAR EM ESTADO ESTACIONRIO
2
Equao do fluxo total de A em x:
Equao do fluxo total de A em z:
NAx = DABCAx
+ 0
NAz = 0 +CAvz
1. DIFUSO EM UM FILME LAMINAR EM ESTADO ESTACIONRIO
3
Equao da continuidade:
Substituindo os fluxos:
CAt
=
NA,xx
+NA,y
y+
NA,zz
+ RA
0 = NA,xx
+ 0 + NA,zz
+ 0
NA,xx
+NA,z
z= 0
x
DABCAx
+
z
CAvz( ) = 0
vzCAz
= DAB2CAx2
vz = vmx 1x
2
1. DIFUSO EM UM FILME LAMINAR EM ESTADO ESTACIONRIO
4
EDP para Ca (x,y):
Condies de contorno
Caso: A penetra pouco o filme:
vzCAz
= DAB2CAx2
z= 0, CA = 0
Condies de contorno:
x = 0, CA = CA0x = , CA
x= 0
vmx 1x
2
CAz
= DAB2CAx2
vmxCAz
= DAB2CAx2
0,,0 AA CCz ==sAA CCx ,,0 ==0,, AA CCx ==
1. DIFUSO EM UM FILME LAMINAR EM ESTADO ESTACIONRIO
5
EDP para Ca (x,z):
Perfil:
vmxCAz
= DAB2CAx2
=
mxABAsA
AA
vzDx
erfCCCC
/41
0,
0
=
mxABAsA
AA
vzDx
erfcCCCC
/40,0
2. COEFICIENTES DE TRANSFERNCIA DE MASSA
6
kc Coeficiente convectivo de Transferncia de Massa, cm/seg NA = kc(CAs CA )
NA = kcRT (PAs PA )
NA = Ckc(yAs yA )Fase Gasosa Fase Lquida
Frao Molar
Presso Parcial
NA = ky(yAs yA )
NA = Ckc(xAs xA
)
NA = kx(xAs xA )
2. COEFICIENTES DE TRANSFERNCIA DE MASSA
7
= , ,
= = ,
, , = , =
, |, ,
2. COEFICIENTES DE TRANSFERNCIA DE MASSA
8
= , |, ,
= =!"#$
Nmero de Sherwood: razo entre a resistncia difuso e conveco.
%& = '( )*+,
2. COEFICIENTES DE TRANSFERNCIA DE MASSA
Exemplo 1:
Ar escoa sobre uma placa de dixido de carbono congelada (gelo seco) com uma rea desuperfcie transversal de 1,0 / 100134. O dixido de carbono sublima com uma correnteescoando a 2m/s e taxa total de liberao de 2,29 / 100738 $ . O ar est a 293 K e 1,013 /10:;< . Nesta temperatura, a difusividade do dixido de carbono no ar 1,5 / 100:34 $ e a viscosidade cinemtica do ar 1,55 / 100:34 $ .Determine o valor do coeficiente de transferncia de massa do CO2 sublimando nacorrente de ar sob as condies do experimento.
9
CONVECO DE MASSA
10
No escoamento externo, a espessura da camada limite de concentrao >? daespcie A no local especificado na superfcie definida como a distncianormal y a partir da superfcie na qual
Figura 7.1 Desenvolvimento da camada limite de concentrao da espcie A durante o escoamento externo sobre uma superfcie plana.
Onde @, e @,so as densidades da espcie A nasuperfcie (no lado do fluido) e no escoamentolivre, respectivamente.
CONVECO DE MASSA
11
Figura 7.2 Desenvolvimento das camadas limite da velocidade, datemperatura e da concentrao no escoamento interno.
O escoamento interno, temos a regio de entrada da concentrao, onde operfil de concentrao se desenvolve alm das regies de entradahidrodinmica e trmica. A camada limite da concentrao continua a sedesenvolver na direo do escoamento at sua espessura atingir o centro dotubo e as camadas limite se difundirem. A distncia entre a entrada do tubo eo local onde ocorre essa fuso chamada comprimento de entrada )A, e aregio completamente desenvolvida.
3. NMEROS ADIMENSIONAIS
12
Na conveco de calor, as magnitude relativas difuso da quantidade demovimento e de calor nas camadas limite hidrodinmica e trmica so expressaspelo nmero adimensional de Prandtl, definido como
3C;C
3. NMEROS ADIMENSIONAIS
Exemplo 2:
Determine o nmero de Schmidt para o metanol no ar e metanol nagua a 298 K e 1,013 / 10:;
3. NMEROS ADIMENSIONAISO crescimento relativo das camadas limite hidrodinmica e trmica noescoamento laminar regido pelo nmero de Prandtl, enquanto o crescimentorelativo das camadas limite hidrodinmica e da concentrao regido pelonmero de Schmidt. Um nmero de Schmidt prximo da unidade (SC 1) indicaque a transferncia da quantidade de movimento e de massa por difuso socomparveis e que as camadas limite hidrodinmica e da concentrao quasecoincidem uma com a outra.
Parece que precisamos de mais um nmero adimensional para representar asmagnitudes relativas da difuso de calor e de massa nas camadas limitetrmica e da concentrao. Esse o nmero de Lewis, definido como
3CP!$: = ?;C = G =!"#$!!QRSTUVWVR>XYZUW = ;C[,>QRSTUVWVR>T[[RXYWT = [,
>XYZUW>T[R\XYWT = [
onde = 1 3 para a maioria das aplicaes em todas as trs relaes. Essas relaes em geral no so aplicveis s camadas limite turbulentas, j que a mistura turbulenta pode, neste caso, dominar os processos de difuso.
15
3. NMEROS ADIMENSIONAIS
Note que a transferncia da espcie na superfcie (y=0) se d por difusoapenas por causa da condio de contorno de no deslizamento, e o fluxo damassa da espcie A na superfcie pode ser expresso pela Lei de Fick como ]^ =3^ _ = @ `ab`
Isso anlogo transferncia de calor na superfcie sendo apenas porconduo e expressando-a pela lei de Fourier.
16
3. NMEROS ADIMENSIONAIS
A taxa de conveco de calor para escoamento externo foi convenientementeexpressa pela lei de resfriamento de Newton como
c^T[Q = T[Q_ d d
onde T[Q o coeficiente mdio de transferncia de calor, _ a rea dasuperfcie e e e a diferena de temperatura atravs da camada limitetrmica. Da mesma forma, a taxa de conveco de massa pode ser expressacomo
f^(g\h = &fijji+% M+,j M+ = &fijjiM+j k+,j k+,onde ZWW o coeficiente mdio de transferncia de massa, em m/s; _ area da superfcie; @, @, a diferena de concentrao de massa daespcie A atravs da camada limite da concentrao; e a densidade mdiado fluido na camada limite. O produto ZWW@, cuja unidade l 34 . $, chamado condutncia de transferncia de massa.
17
3. NMEROS ADIMENSIONAIS
Na anlise da conveco de calor, muitas vezes conveniente expressar ocoeficiente de transferncia de calor na forma adimensionalizada do nmeroadimensional de Nusselt , definido como
3C#$$8D: # = T[Qonde o comprimento caracterstico e k a condutividade trmica dofluido. A quantidade correspondente na conveco de massa o nmeroadimensional de Sherwood, definido como
3CCP: = ZWWonde ZWW o coeficiente de transferncia de massa e a difusividadede massa. Os nmeros de Nusselt e de Sherwood representam a eficcia daconveco de calor e de massa na superfcie, respectivamente.
18
3. NMEROS ADIMENSIONAIS
s vezes mais conveniente expressar os coeficientes de transferncia decalor e de massa do nmero adimensional de Stanton como
Nmero de Stanton de transferncia de calor:
D = T[Q@no = #1p;C
e
Nmero de Stanton de transferncia de massa:
DZWW = ZWWn = 1ponde V a velocidade da corrente livre no escoamento externo e a velocidademdia da massa de fluido no escoamento interno.
19
3. NMEROS ADIMENSIONAISPara determinada geometria, o nmero deNusselt para conveco forada depende dosnmeros de Reynolds e de Prandtl, enquanto onmero mdio de Sherwood depende dosnmeros de Reynolds e de Schmidt, ou seja,
Nmero de Nusselt:Nu=f(Re,Pr)
Nmero de Sherwood:Sh= f(Re, Sc)
onde a forma funcional de f a mesma paraambos os nmeros, de Nusselt e de Sherwood,em determinada geometria, desde que ascondies de contorno trmicas e deconcentrao sejam do mesmo tipo. Portanto, onmero de Sherwood pode ser obtido a partirda expresso do nmero de Nusselt,simplesmente substituindo o nmero dePrandtl pelo nmero de Schmidt. Isso mostraque a analogia pode ser uma ferramentapoderosa no estudo de fenmenos naturais. 20
Tabela 7.1 - Analogia entre as quantidades que aparecem na
formulao e na soluo de conveco de calor e de massa
3. NMEROS ADIMENSIONAIS
Na transferencia de massa por conveco natural, a analogia entre os nmerosde Nusselt e de Sherwood ainda se mantm, e Sh= f(Gr, Sc). Mas o nmero deGrashof, neste caso, deve ser determinado diretamente a partir de
qC = l @ @r ?1@4
que se aplica a ambos os escoamentos de conveco natural induzidos pelatemperatura e/ou concentrao. Note, que para fluidos homogneos (isto ,fluidos sem gradientes de concentrao), as diferenas de densidades sodevidas somente s diferenas de temperatura.
21
4. ANALOGIAS ENTRE OS FENMENOS DE TRANSFERNCIA
22
1. Analogia de Reynolds
2. Analogia de Prandtl
3. Analogia de Chilton-Colburn
4. Anlise dimensional para a Transf. de massa convectiva
5. Expresso de relao entre a camada limite de velocidade e de concentrao
5. LIMITAO DA ANALOGIA ENTRE CONVECO DE CALOR E DE MASSA
23
A analogia entre conveco de calor e de massa vlida para casos debaixo fluxo de massa em que a vazo da espcie submetida ao fluxo demassa baixa em relao vazo total do lquido ou mistura de gases,de forma que a transferncia de massa entre o fluido e a superfcie noafete a velocidade de escoamento. (Note que as relaes de conveco sobaseadas em velocidade zero do fluido na superfcie, o que aconteceapenas quando no existe transferncia lquida de massa na superfcie).Portanto, a analogia entre conveco de calor e de massa no aplicvelquando a transferncia de massa de uma espcie elevada em relao vazo dessa espcie.
6. RELAES PARA CONVECO DE MASSA
24
Sob condies de baixo fluxo de massa, coeficientes de conveco demassa podem ser determinados (1) estipulando o coeficiente de atrito oude transferncia de calor e, ento usando a analogia de Chilton-Colburnou (2) escolhendo a relao do nmero de Nusselt adequada geometria dada e condies de contorno anlogas, substituindo onmero de Nusselt pelo nmero de Sherwood e o nmero de Prandtlpelo nmero de Schmidt, como na tabela para alguns casosrepresentativos.
6. RELAES PARA CONVECO DE MASSA
25
Tabela 1 Relaes do nmero de Sherwood em conveco de massa para umaconcentrao especificada na superfcie correspondendo s relaes do nmero deNusselt em conveco de calor para uma temperatura especificada na superfcie.
EXEMPLO 1:Uma placa fina de sal slido (NaCl), com dimenso de 0,15 x 0,15m, est sendoarrastada pela gua do mar ( = s, tuuvst0wfu j ) a uma velocidade relativamdia de 0,6 m/s. A gua do mar a 18C tem concentrao de xyttt'z fx .Considerando que o coeficiente de difuso do sal na gua do mar s, uvst0{fu j , determine a taxa de conveco da massa do sal sendodissolvido em gua do mar.
26
EXEMPLO 1 - CONT
Profa. Yanne Gurgel 27
EXEMPLO 2:Considere um duto circular de 12 cm de dimetro interno e 14 m de comprimento cujasuperfcie interna est molhada. O duto deve ser secado forando ar seco a 1 atm e 15Catravs dele com uma velocidade mdia de 3 m/s. O duto passa pela sala refrigerada epermanece a uma temperatura mdia de 15C durante o tempo todo. Determine ocoeficiente de transferncia de massa do duto.
*+, = *|u}0iK = s, ~ / st0st eu,tuJ , u~t < e < yt
28
EXEMPLO 3:Ar a 40C e 1 atm escoa ao longo de uma placa molhada de 8 m decomprimento com velocidade mdia de 2,5 m/s, a fim de secar asuperfcie. Determine o coeficiente de transferncia de massa da placa.
29
EXEMPLO 3
Nmero de Reynolds do escoamento
= ) = u, yf/j ~fs, tu / st0yfu j = ssystt maior do que 500000 e menor que 10000000. Ento o nmero de Schmidt
%( = *+, =s, tu / st0yfu ju, / st0yfu j = t, ws
Ento o nmero de Sherwood, neste caso, determina-se usando a analogia entre calor e massa, em que
%& = t, tx / t,~ / %(sx = t, tx / ssysttt,~ / t, wssx = uuy, wuUsando a definio do nmero de Sherwood, o coeficiente de transferncia de massa pode ser definido como:
&fijji = %&*+,) = uuy, wu u, / st0yfu j~f = t, tt~uf/j
30
RELAES DO NMERO DE SHERWOOD
31