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Caridade e Ciência
Crônica Histórica da Santa Casa de ] ia
Textos
Sérgio da Costa FrancoIvo Stigger
Design gráficoHélio Nardi Filho
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A PRIMITIVA 5AMTA CASA - COPIA OE OLEO DE AUTOK DESCOhiHEODO - i840 ±HELIO tOweS
1803 - 2003
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ApresentaçãoDentro da programação para assinalar, de modo indelével, o tianscuiso
bicentenário da fundação da Santa Catsa de Misericórdia de 1 oito Alegie, foi in'a publicação de um livro que ressaltasse, sem triunhtlismos e sem pessimismo, icom objetiva realidade, essa verdadeira epopéia de amor ao próximo desen\oKitpela nossa Santa Casa.
A tarefa foi confiada a um dos melhores historiadores rio-giandenses,
o Dr. Sérgio da Costa Franco, membro do Instituto Ftistórico e Cjcogiáhco
do Rio Grande do Sul, e contou com a colaboração do jornalista Ivo Stigger.
O historiador, com a sua acuidade, realizou um magnífico trabalho depesquisa consultando um vasto acervo documental em busca da verdade histórica,
apreendendo com rara perspicácia os fatos. Trouxe-os, com a elegância habitual dosseus escritos, ao conhecimento dos leitores. E o jornalista, ocupando-se da crise, talva mais séria de sua história, passada pela Instituição nas duas últimas décadas, precisoos seus contornos, e, com a desenvoltura própria de quem se ocupa dos
acontecimentos diários, referiu os esforços realizados, com êxito, para a sua superaçâO'
Da integração destas duas visões resultou, um admirável poder de síntese,
esta Crônica Histórica da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, intitulada
"Caridade e Ciência".
Nela, os que a compulsarem, encontrarão um relato preciso dos trabalhos
feitos, ao longo de dois séculos de história, pela Santa Casa, para proporcionar
àqueles que buscaram os seus préstimos, uma qualificada assistência
médico-hospitalar, amparada em pesquisas e estudos científicos.
De tudo, ressalta a ação providenciai de Deus que rege as obras colocadas sob
sua permanente proteção e as fecunda para vencerem o tempo.
A Provedoria da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre
sente-se profundamente agradecida pelo generoso desprendimento do Dr. Sérgio da
Costa Franco tirando-o de suas ocupações e, inclusive, abrindo mão de seus
honorários, e pela operosa dedicação do jornalista Ivo Stigger.
A ambos, o nosso muito obrigado. José Sperb Sanseverino
Provedor da Irmandade da Santa Casa de..Misericórdia de Porto Alegre
? rd*
llllllljHjH SÉRGIO DA COSTA FRANCOnasceu em Jaguarão/RS em 1928.Craduou-se em Geografia e Históriana Faculdade de Filosofia da UFRCS
/ jSp em 1948, e em Direito, também pelaUFRCS, em 1954. Concursado para
m: W ° Ministério Público do Rio GrandeW Jq 5^1^ ingressou, em 1957,
na função de Promotor de Justiça em Encantado, Quaraí,Soledade, Erechim e, a partir de 1969, em Porto Alegre.Promovido a Procurador da Justiça em 1976, aposentou-se,a pedido, em 1977.
Como jornalista foi colaborador, entre outrosjornais, do Correio do Povo a partir de 1949, onde mantevecoluna diária de 1969 a 1983 e foi editorialista de 1978 a
1983. Em 1984 passou a trabalhar na Zero Hora, ondemanteve coluna até 1990. Voltou a colaborar em Zero Hora,
a partir de 2000.
É autor dos ensaios históricos; José Bonifácio,A Campanha Rio-grandense, JiUio de Castilhos e sua época
(quatro edições). Soledade na História, Origens de Jatarão,Porto Alegre e seu comércio. Porto Alegre: Guia Histórico(três edições), Getúlio Vargas e outros ensaios, A gierra civilde 1893, A pacificação de 1923, Porto Alege sitiada. Gentee espaços de Porto Alege.
Também publicou as coletâneas de crônicas:Quarta página (Prêmio Carlos de Laet, da AcademiaBrasileira de Letras, em 1976), Ruas mortas, Achadose perdidos e Em paz com a vida.
IVO STICCER nasceu em Blumenau
em 1947. Bacharel em Comunicação
Social pelo Curso de Jornalismo daUFRCS em 1971.
f . no Correio do Povo como repórter,i depois editor, de Cultura e Artes. Fez
críticas de cinema no Correio do
Povo (1969/1983), na Folha da Tarde (1978/1982) e naRádio Guaíba (1980/1984). De 1984 a 1999 trabalhou naRBS; como repórter e editor do caderno Campo &Lavoura/Zero Hora (1984/1987); como repórter, redator eeditor do Segundo Caderno/Zero Hora (1987/1991); comoeditor do caderno Vida/Zero Hora (1991/1992); e comorepórter especializado em Ciência e Tecnologia na ZeroHora (1992/1994); como editor de Variedades & Culturado Diário Catarinense (1995/1998) e editor de Opinião ecrítico de cinema do Diário Catarinense (1998/1999).
Em 1999, assumiu a Assessoria de Imprensa daIrmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre.