4
COLETIVO 2012 CHAPA 1 | Eleições ADUFERPE 02/06/2015 (Gestão 2015-2017) Para a ADUFERPE seguir no caminho das lutas

Carta-programa CHAPA 1 - Coletivo 2012

Embed Size (px)

DESCRIPTION

 

Citation preview

Page 1: Carta-programa CHAPA 1 - Coletivo 2012

COLETIVO2012CHAPA 1 | Eleições ADUFERPE 02/06/2015 (Gestão 2015-2017)

Para a ADUFERPE seguir no caminho das lutas

Page 2: Carta-programa CHAPA 1 - Coletivo 2012

efetivas com o governo federal em 2014, em torno da campanha salarial e outras pautas importantes, como a definição da data base e a garantia da paridade entre ativos/as, aposentados/as e pensionistas. Visando ultrapassar a uma perspectiva estritamen-te corporativista, trouxemos para dentro da ADUFERPE debates importantes, como os enfrentamentos à criação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) e ao Fundo de Previ-dência Complementar do Servidor Público (FUNPRESP). Trouxe-mos este debate em sintonia com a nossa perspectiva classista de ação, que parte do princípio de que não devemos abrir mão de nenhum direito garantido a duras penas pela classe trabalhadora, como educação pública de qualidade e saúde pública, além de transporte e segurança públicos e de qualidade.

Todos estes debates foram qualificados pela reorganização dos Grupos de Trabalho em nossa seção sindical, priorizando temas fundamentais para a formação política, como as Políticas educa-cionais e as políticas de classe para as questões de gênero, etnia e diversidade sexual, além do debate realizado pelo GT de História do Movimento Docente, que organizou a exposição “Fizemos e faremos muito mais” (01 a 07/04/2014) sobre a primeira eleição direta para reitor na UFRPE, pós ditadura militar. O interesse nesses temas garantiu a realização, na ADUFERPE, do Encontro Nacional de Mulheres do ANDES-SN (29 e 30/11/2013) e do Semi-nário de Combate às Opressões numa perspectiva classista (20 e 21/11/2013), bem como a participação em dois Seminários sobre Povos Indígenas e Quilombolas (01 e 02/11/2013 – Dourados/MS e 14/11/14 – Brasília/DF), realizados pelo sindicato nacional. Ainda neste caminho, abrimos as portas da ADUFERPE para importan-tes eventos, como a Jornada dos Povos Tradicionais de Pernambu-co (15 e 16/10/2014) e duas Jornadas Universitárias em Defesa da Reforma Agrária, realizadas em 2014 e 2015.

Em defesa dos interesses da classe trabalhadora, estivemos em marcha em todas as Jornadas de Junho de 2013, considerando aquele momento como um momento histórico para pôr os/as trabalhadores/as em movimento. Ali deveríamos estar, ali estáva-mos!

Na UFRPE, avançamos no encaminhamento de pautas importan-tes, como os levantamentos das condições de trabalho e estudo realizados em Recife, Garanhuns e Serra Talhada. O agravamento da precarização originou uma greve específica na UAST, no ano de 2014, e a ADUFERPE esteve presente durante todo o movimento paredista e os dossiês que retratavam a situação foram de suma importância para o processo negocial junto à reitoria da UFRPE. Trato igual, temos buscado dar às pautas locais de Recife e Garanhuns, o que se apresenta como um desafio à nova gestão da ADUFERPE.

Como diretoria, mobilizamos e participamos ativamente na luta contra a perda de direitos. Dois momentos recentes merecem destaque: o combate ao produtivismo, expresso na primeira versão da minuta de resolução que regulamentava a promoção à Classe de Professor/a Titular de nossa carreira (2014) e o enfreta-mento a mais uma tentativa de retirada de direitos, pela reitoria da UFRPE, com a proposta de regulamentação da carga horária docente (2015), pondo em risco, inclusive, direito garantido pelo RJU, como a dedicação exclusiva. Neste bojo, atuamos diretamen-te na defesa da validade do interstício, como único parâmetro norteador para garantia de nossas progressões e promoções, por

Eleições ADUFERPE 02/06/2015 (Gestão 2015-2017) COLETIVO2012

APRESENTAÇÃO

m 19 de maio de 2015, faz exatamente dois anos e três meses que o COLETIVO 2012 tomou posse à frente da diretoria da ADUFERPE. Ao longo deste período, nosso

principal objetivo foi resgatar a perspectiva classista de nosso sindicato. Fortalecer esta perspectiva numa estrutura organiza-da através de um sindicato nacional (ANDES-SN) requer a inser-ção nas atividades realizadas, vislumbrando-as como espaços fundamentais de tomada de decisão, bem como de formação e articulação política. Neste sentido, priorizamos a participação qualificada nos 32º (Rio de Janeiro – 2013), 33º (São Luis-2014) e 34º (Brasília-2015) Congressos do ANDES-SN, fórum deliberati-vo de maior importância para o movimento docente organizado neste sindicato. Esta participação nos espaços do Congresso do ANDES-SN primou pelo aumento da participação de nossos/as filiados/as, bem como, pela formação política através de estudos preparatórios ao debate no congresso e a inserção direta da militância no mais importante espaço de tomada de decisões.

Com a mesma magnitude participamos de todos os CONADs realizados ao longo deste período, além de eventos nacionais importantes como os encontros intersetoriais e o Encontro Nacional sobre Organização Sindical na base do ANDES-SN, realizado em novembro de 2014, em Brasília. Destacamos ainda a assiduidade da representação da ADUFERPE na grande maioria das reuniões do setor das federais do ANDES-SN, o que fez com que nossa seção adquirisse um reconhecimento neste setor, através da apresentação de análises de conjuntura importantes que fundamentaram o debate e as decisões em diferentes momentos de nosso sindicato. Temos a clareza de que a gestão COLETIVO 2012 recolocou a ADUFERPE no patamar de uma das seções sindicais dentre aquelas mais ativas na vida do ANDES-SN.

Em nível nacional, esta atuação no interior de nosso sindicato, foi combinada com uma inserção qualificada no fortalecimento da Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas). Em nossa central, participamos ativamente das reuniões da Coordenação Nacional Ampliada, bem como em importantes eventos, como o I Encontro LGBT desta central (28 a 30/06/2013), do Encontro de Negras e Negros (23/03/2014) e do Encontro Nacional de Educação (08 a 10/08/2014).

Internamente, na UFRPE, esta participação nas atividades nacio-nais, refletiu numa atuação política que nos colocou, de forma qualificada, à frente da condução de nosso sindicato, pautando e aprofundando o debate sobre as grandes questões do período. Estimulamos e participamos ativamente do debate sobre a necessidade e a conjuntura para a construção de negociações

Page 3: Carta-programa CHAPA 1 - Coletivo 2012

entendermos que não podemos ser prejudicados/as pela morosi-dade na emissão das portarias, pois tempo de trabalho confere direitos, os quais ninguém pode retirar.

Nas instâncias deliberativas da ADUFERPE, reativamos o funcio-namento do Conselho de Representantes e desde a fundação das unidades acadêmicas, somos a primeira gestão que tem buscado aprimorar a participação dos/as filiados/as naquelas unidades na vida do sindicato. Ao longo deste período, temos experimentado a realização de assembleias simultâneas para deliberação de questões polêmicas e reconhecemos a necessidade do aperfeiço-amento deste mecanismo, que fortalece mudanças regimentais que contemplem a atualidade da organização da UFRPE e garan-tam a autonomia da organização por local de trabalho, como princí-pio sindical inalienável.

No campo da formação sindical, realizamos cursos sobre Concep-ção Sindical (22/05/2013 – Recife/PE; 01/02/2014 – Serra Talhada/PE) e Administração Sindical (09/11/2013 - Garanhuns/PE), e dois módulos de importante Curso sobre Onto-logia Marxiana, também em 2014. Como parte desta estratégia formativa, abrigamos na ADUFERPE o Curso de Formação Política da Regional Nordeste II do ANDES-SN (21/09/13- Recife/PE) e participamos do Curso de Formação Política da Regional Rio de Janeiro, realizado de 16 a 18/08/2013, na cidade de Niterói-RJ.

Localmente, investimos em melhorias estruturais de nossa sede em Recife, na qual realizamos amplo tratamento de descupiniza-ção, visando conservar adequadamente o patrimônio da seção sindical; construímos a rampa de acesso à entidade, garantindo a acessibilidade daqueles/as que necessitam destas estruturas para garantir de forma plena seu direito de ir e vir, bem como ampliamos o acervo da Biblioteca da ADUFERPE, disponibilizando parte do mesmo já em nossa sala de convivência. Em Garanhuns, alugamos uma sede provisória, tendo como desafio dinamizar seu uso, dando-lhe visibilidade e tornando-a um ponto aglutinador dos/as docentes daquela unidade.

Preocupamo-nos também com a oferta de serviços mais qualifica-dos aos/às nossos/as filiados/as, através da contratação de novas assessorias, como a Jurídica e de Comunicação. Com a contribui-ção desta última, retomamos uma política sistemática de publica-ção de boletins e informes impressos e digitais, bem como dinami-zamos a informação pelas redes sociais. Com a contratação de uma nova assessoria jurídica, colocamos à disposição de nossos/as filiados/as um escritório estruturado em nível nacional, especializado e altamente qualificado em causas trabalhistas do serviço público, o que dá mais agilidade e melhor fundamentação às causas ajuizadas.

Todo este trabalho de consolidação política de nossa instituição se deu articulado a momentos de muitas festas e celebrações, em Recife e nas demais unidades. Em nenhum momento, deixamos de celebrar o aniversário de nossa ADUFERPE, o dia dos/as professores/as e dos/as servidores/as públicos/as, nossas festas juninas e nossas confraternizações natalinas, marcas que nossa luta se faz também com muita alegria. Nesta gestão, primamos por ações articuladas com a APUFERPE, por compreendermos que essa associação pode cumprir um papel importante na organiza-ção de atividades esportivas, culturais e de lazer. Em muitos momentos estivemos juntos!

Toda essa luta, em defesa da educação pública de qualidade, dos direitos dos/as trabalhadores/as e pela construção de uma UFRPE comprometida com os interesses da classe trabalhadora, se fortalece se articulada com os/as técnicos/as administrativos/as e estudantes. Por isso estivemos juntos com o SINTUFEPE-UFRPE e o DCE Odijas de Carvalho, em muitas das trincheiras.

Por este relato e pelo compromisso que temos PARA A ADUFER-PE SEGUIR NO CAMINHO DAS LUTAS, é que apresentamos nossa proposta de reeleição, reafirmando princípios e assegurando um programa que dá continuidade às realizações exitosas em curso, mas inova diante da conjuntura atual, de intensificação dos ataques aos direitos da classe trabalhadora, dos/as docentes e ao ANDES-SN.

COLETIVO2012 Eleições ADUFERPE 02/06/2015 (Gestão 2015-2017)

PRINCÍPIOS COLETIVO2012

- Consolidação de um sindicato classista, construído por todos/as;

- Defesa intransigente dos direitos dos/as docentes;

- Independência e autonomia em relação à Reitoria, aos/às patrões/patroas (governos) e aos partidos políticos;

- Combate às opressões: machismo, racismo, lgbtfobia e xenofobia;

- Em defesa dos/as trabalhadores/as da educação e da educação pública, gratuita, de qualidade, socialmente referenciada, emanci-

patória e laica;

- Defesa do ANDES-SN como único e legítimo representante dos/as docentes do ensino federal (superior e EBTT) no Brasil;

- Intensificação das relações com os movimentos sociais e sindicais da classe trabalhadora;

- Luta pela universidade pública, fundamentada na indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, em sintonia com os interesses

da classe trabalhadora.

Page 4: Carta-programa CHAPA 1 - Coletivo 2012

QUEM SOMOS

PROPOSTA DE PROGRAMA

- Realizar campanhas e diferentes ações que visem reverter os cortes nos custeios da educação pública, combatendo, na UFRPE, as

limitações das verbas de custeio, que restringem a realização de aulas práticas, visitas técnicas e participação dos/as docentes em

congressos e eventos e acadêmicos;

- Intensificar o debate sobre reformulação regimental da ADUFERPE para contemplar a reorganização sindical, a partir da multicampia na

UFRPE (UAG, UAST, UACSA e UEaD);

- Lutar contra o aprofundamento da precarização do trabalho docente e dos instrumentos de controle, como a Minuta de Resolução para

regulamentação da Carga Horária proposta pela UFRPE, que inclui a possibilidade de alteração no Regime de Trabalho;

- Dinamizar os diferentes Grupos de Trabalho (GTs), como estratégia formativa e estimuladora da inserção política dos/as filiados/as;

- Intensificar um programa de formação política, de acordo com as experiências já iniciadas na gestão 2013-2015;

- Atualizar os dossiês sobre condições de trabalho em todas as unidades da UFRPE, intensificando o enfrentamento à reitoria, visando

respostas concretas às situações documentadas;

- Organizar os debates e lutas em torno das campanhas salariais, visando à recomposição salarial, repondo as perdas inflacionárias e

viabilizando ganhos reais para ativos/as e aposentados/as;

- Avançar numa política sociocultural e esportiva, combatendo o processo de adoecimento docente, visando à melhoria da qualidade de vida;

- Manter a articulação política com as entidades representativas dos/as técnicos/as administrativos/as e estudantes (SINTUFEPE-

UFRPE e DCE Odijas de Carvalho);

- Intensificar as ações para o fortalecimento da CSP-Conlutas, em nível nacional e em Pernambuco;

- Implantar um espaço de convivência para as crianças nas atividades sindicais, para potencializar a participação das mulheres;

- Construção do Espaço de Convivência Professora Maria de Fátima Paz Alves, propiciando atividades de arte, cultura, descanso e ócio

(com espaço para exposições culturais, festas, redário, meditação, dentre outras atividades).

- Impulsionar o debate em torno da construção de uma Estatuinte democrática e de massas (envolvendo comunidade acadêmica e socie-

dade em geral) na UFRPE.

- Lutar contra quaisquer medidas que retirem direitos dos trabalhadores, tais como as MP 664 (direitos previdenciários) e 665 (pensão

por morte), e o PLC 30/2015 (das terceirizações).

- Lutar contra a contratação de docentes via Organizações Sociais (O.S.) que na prática visa extinguir o concurso público e a contratação

de professores pelo Regime Jurídico Único (RJU).

- Lutar por mais verbas públicas para UFRPE, monitorando os repasses do Governo Federal e sua destinação interna.

1 Presidente: José Nunes da Silva (Educação – Recife)

2 Vice-Presidente: Cauê Guion de Almeida (UAST)

3 Secretário-Geral: Laurileide Barbosa da Silva (Ciências Domésticas – Recife)

4 Primeiro Secretário: Lucas da Silva Castro (UAG)

5 Tesoureiro Geral: Levy Paes Barreto (Química – Recife)

6 Primeiro Tesoureiro: Nilson Pereira de Carvalho (UAG)

7 Dir. Formação Sindical: Argus Vasconcelos de Almeida (Biologia – Recife)

8 Dir. Comunic. Divulgação: Aderaldo Alexandrino de Feitas (Veterinária – Recife)

9 Dir. Sócio Cult. Esportivo: Marcia Felix da Silva Cortez (UAG)

1 2 3

4 5 6

7 8 9