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chapa 1 » 1 chapa 1 Sindicato Forte » Unidade e Luta VOTE CHAPA 1 ELEIÇÕES 27, 28 e 29 DE MARÇO EM DEFESA DOS DIREITOS E DA PROFISSÃO DE JORNALISTA T odos sabemos que, nos úl- timos anos, o “negócio” jornalismo cresceu muito em nosso país. Aos poucos, a mídia migra das formas tradicionais para as novas platafor- mas. As empresas ampliam seu fatu- ramento, os grandes monopólios se fortalecem. Os jornalistas, porém, sentem suas condições de trabalho – e de vida – piorarem, pois trabalham para várias plataformas em jornadas sem fim, sem receber horas-extras, realizando múltiplas tarefas, muitas vezes sem ter o básico, que é o direito ao vínculo empregatício. Ao contrário do que muitos tentam fazer crer, a presença de um Sindicato torna-se uma questão vital e faz a dife- rença. E mais: é preciso um Sindicato forte, atuante, presente nos locais de trabalho, que enfrente a ofensiva pa- tronal defendendo cada um de nossos direitos. É esse o Sindicato dos Jor- nalistas que estamos construindo nos últimos anos, na linha combativa da CUT. Essa é a proposta de continui- dade feita pela Chapa 1 – Sindicato Forte, Unidade e Luta. Na atual gestão, intensificamos a ação sindical em defesa dos salários, com ida às redações, muita negocia- ção, plebiscitos em todo o Estado. As empresas sentiram a pressão da cate- goria: não houve perdas, e em alguns segmentos, obtivemos ganhos reais. Continuamos apostando na unificação do piso salarial no Estado, pois os jor- nalistas paulistas são uma só categoria e devem ter direitos iguais. Em cam- panhas unificadas ou por empresas, batalhamos pelo respeito à jornada, contra as demissões, contra o acúmulo de funções, pela contratação em cartei- ra (contra a fraude do frila-fixo e dos PJs), pela licença-maternidade de seis meses, entre tantas reivindicações. É este trabalho que tem de continuar. Vivemos também o terrível mo- mento em que o Supremo cassou a obrigatoriedade do diploma de jor- nalista. Nosso Sindicato esteve entre os que mais mobilizaram pela defesa da regulamentação profissional, com caravanas a Brasília, e continua na batalha, pois o objetivo dos patrões é desqualificar a profissão. Assim, bus- camos unificar toda a categoria em defesa de seus direitos, dos acordos coletivos, enquanto brigamos pela aprovação das PECs que tramitam no Congresso Nacional. Chegou agora o momento das elei- ções no Sindicato. Na formação de nossa chapa, tivemos uma postura aberta e democrática: nos dirigimos aos companheiros e companheiras com interesse na ação sindical e pro- pusemos a constituição de uma di- reção ampla e plural, comprometida com os princípios e práticas da CUT, à qual o Sindicato é filiado. O resultado dessa ação positiva é a formação da Chapa 1, que reúne uma equipe forte e preparada, que combina experiên- cia, compromisso e renovação. Nossa chapa expressa também a presença cada vez maior das mulheres na categoria, pois elas são maioria em nossa Direção Executiva. Com 25 mu- lheres em sua composição, a Chapa 1 tem a preocupação de trazer para o dia a dia da entidade todas as questões que atingem e preocupam as jornalistas, na perspectiva da igualdade de gênero. A Chapa 1 – Sindicato Forte, Uni- dade e Luta é representativa da cate- goria, pois conta com profissionais de redações e de todos os segmentos da capital, do litoral e do interior paulis- ta. Não basta apenas ter propostas, é preciso estar presente nos locais de trabalho para implementá-las. Nes- tas eleições, a Chapa 1 representa a melhor opção para avançarmos com um Sindicato de luta. Vote Chapa 1. Chapa 1 – Sindicato Forte, Unidade e Luta: experiência na direção da entidade somada à renovação e presença forte nos locais de trabalho em todo o Estado

Carta-Programa - Chapa 1 - Jornalistas SP

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Chapa 1 - Jornalistas SP Carta-Programa da Chapa 1 para eleições no Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, em pleito que ocorre nos dias 27, 28 e 29 de março de 2012

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chapa 1Sindicato Forte » Unidade e Luta

VOTE CHAPA 1 ‚ ELEIÇÕES 27, 28 e 29 DE MARÇO

Em dEfEsa dos dirEitos E da profissão dE jornalista

Todos sabemos que, nos úl-timos anos, o “negócio” jornalismo cresceu muito em nosso país. Aos poucos, a mídia migra das formas

tradicionais para as novas platafor-mas. As empresas ampliam seu fatu-ramento, os grandes monopólios se fortalecem. Os jornalistas, porém, sentem suas condições de trabalho – e de vida – piorarem, pois trabalham para várias plataformas em jornadas sem fim, sem receber horas-extras, realizando múltiplas tarefas, muitas vezes sem ter o básico, que é o direito ao vínculo empregatício.

Ao contrário do que muitos tentam fazer crer, a presença de um Sindicato torna-se uma questão vital e faz a dife-rença. E mais: é preciso um Sindicato forte, atuante, presente nos locais de trabalho, que enfrente a ofensiva pa-tronal defendendo cada um de nossos direitos. É esse o Sindicato dos Jor-nalistas que estamos construindo nos últimos anos, na linha combativa da CUT. Essa é a proposta de continui-dade feita pela Chapa 1 – Sindicato Forte, Unidade e Luta.

Na atual gestão, intensificamos a ação sindical em defesa dos salários, com ida às redações, muita negocia-ção, plebiscitos em todo o Estado. As empresas sentiram a pressão da cate-

goria: não houve perdas, e em alguns segmentos, obtivemos ganhos reais. Continuamos apostando na unificação do piso salarial no Estado, pois os jor-nalistas paulistas são uma só categoria e devem ter direitos iguais. Em cam-panhas unificadas ou por empresas, batalhamos pelo respeito à jornada, contra as demissões, contra o acúmulo de funções, pela contratação em cartei-ra (contra a fraude do frila-fixo e dos PJs), pela licença-maternidade de seis meses, entre tantas reivindicações. É este trabalho que tem de continuar.

Vivemos também o terrível mo-mento em que o Supremo cassou a obrigatoriedade do diploma de jor-nalista. Nosso Sindicato esteve entre os que mais mobilizaram pela defesa da regulamentação profissional, com caravanas a Brasília, e continua na batalha, pois o objetivo dos patrões é desqualificar a profissão. Assim, bus-camos unificar toda a categoria em defesa de seus direitos, dos acordos coletivos, enquanto brigamos pela aprovação das PECs que tramitam no Congresso Nacional.

Chegou agora o momento das elei-ções no Sindicato. Na formação de nossa chapa, tivemos uma postura aberta e democrática: nos dirigimos aos companheiros e companheiras com interesse na ação sindical e pro-pusemos a constituição de uma di-reção ampla e plural, comprometida com os princípios e práticas da CUT, à qual o Sindicato é filiado. O resultado dessa ação positiva é a formação da Chapa 1, que reúne uma equipe forte e preparada, que combina experiên-cia, compromisso e renovação.

Nossa chapa expressa também a presença cada vez maior das mulheres na categoria, pois elas são maioria em nossa Direção Executiva. Com 25 mu-lheres em sua composição, a Chapa 1 tem a preocupação de trazer para o dia a dia da entidade todas as questões que atingem e preocupam as jornalistas, na perspectiva da igualdade de gênero.

A Chapa 1 – Sindicato Forte, Uni-dade e Luta é representativa da cate-goria, pois conta com profissionais de redações e de todos os segmentos da capital, do litoral e do interior paulis-ta. Não basta apenas ter propostas, é preciso estar presente nos locais de trabalho para implementá-las. Nes-tas eleições, a Chapa 1 representa a melhor opção para avançarmos com um Sindicato de luta. Vote Chapa 1.

Chapa 1 – Sindicato Forte, Unidade e Luta: experiência na direção da entidade somada à renovação e presença forte nos locais de trabalho em todo o Estado

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pROGRaMa da chapa 1

1. Luta em defesa do empregoNos últimos meses, demissões atin-

giram jornalistas de empresas como a Folha, Estado de S. Paulo, Abril e TV Bandeirantes, mesmo com as em-presas registrando ótimos resultados econômicos. Para os patrões, não bas-ta lucro de 20%, 30%, querem mais, e demitem para isso. Pior: como os jornalistas já estão sobrecarregados, a carga ainda aumenta. O Sindicato tem ajudado os jornalistas a resisti-rem, com idas aos locais de trabalho, denúncias, negociações com as em-presas. É preciso aumentar nossa for-ça e organização, buscando a unidade com outras categorias do ramo (grá-ficos, administrativos, radialistas) e usando todos os meios para defender o emprego, contra qualquer demis-são, precarização ou pejotização.

Na atual gestão, já iniciamos a bri-ga para incluir nos acordos coletivos os princípios da Convenção 158 da OIT (Organização Internacional do

Nossas propostasNossa plataforma é fruto das lições aprendidas em anos na gestão do Sindicato dos Jornalistas no Estado de São Paulo, somadas à bagagem de luta nas redações pela melhoria das condições de trabalho, com a colaboração da troca de ex-periências na Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas) e dos princípios de ação da CUT. Já estamos colocando-a em prática, e nos propomos a prosseguir na próxima gestão.

Melhoria das coNdições de trabalho

Trabalho), que restringe as demis-sões imotivas e arbitrárias. Outro compromisso é de manter a luta pela ampliação de vagas, como única saí-da para garantir melhores condições de trabalho e qualidade de vida.

2. Defesa dos salários, aumentos reais, unificação do piso salarial

Na atual gestão, por meio de muito esforço e mobilização, conseguimos defender os salários, em momento de crise econômica e ofensiva das empre-sas. Nestes últimos três anos, não tive-mos perdas em nenhum segmento. Em alguns setores, conseguimos aumentos reais. Temos consciência, porém, que isso não basta: é preciso ir além.

Uma forma importante de elevar nossos ganhos é a luta pela unificação do piso em todo o Estado, que já leva-mos nos últimos anos. Afinal, o traba-lho do jornalista exige a mesma quali-ficação e empenho. Nossa prioridade nessa via fez com que, na atual gestão,

os pisos tivessem aumentos reais que, no segmento de rádio e TV, chegaram a 7,5%. Ou seja, avançamos, mas temos de reforçar esta perspectiva.

Para isso, temos de ter consciência, em primeiro lugar, que, como assa-lariados e assalariadas, estamos ple-namente integrados à luta geral dos trabalhadores. Isso é o que dá sentido à nossa participação na CUT e nos-sa inserção nos movimentos sociais (veja adiante).

3. Combate à precarização e de-fesa do vínculo empregatício. Con-tra as fraudes na forma de “frilas fixos”, terceirização e PJs, que su-primem os direitos trabalhistas. Reconhecimento dos jornalistas por todas as empresas

Para ampliar a rentabilidade, as empresas jornalísticas buscam redu-zir os gastos com os salários e direi-tos trabalhistas. A ação permanente do Sindicato é lutar pela defesa das condições de trabalho. Além do paga-mento abaixo do piso, imposto pelas empresas, sobretudo aos mais jovens, há as tentativas de sonegar o registro em carteira: é a situação dos “frilas-fixos”, para os quais batalhamos por contratação imediata, dos terceiriza-dos e dos PJs, forma de a empresa so-negar impostos e direitos trabalhistas (férias, jornada, descanso semanal re-munerado, 13º salário, INSS). Há dife-renças de caso para caso, mas a inten-ção é a mesma: o aumento do lucro às

custas da exploração dos jornalistas. As duas situações são ilegais e podem ser combatidas tanto pela ação sindi-cal direta, como por fiscalizações ofi-ciais e pelo recurso à Justiça.

Destacamos nossa firme atuação na luta para que os portais de inter-net reconheçam como jornalistas os profissionais que atuam em suas redações. Iniciamos uma campanha neste sentido e acionamos a Justiça contra várias empresas – como o Ig e o Terra –, e os resultados estão co-meçando a surgir, como na agência Blomberg, que reconheceu seu ca-ráter noticioso e aderiu ao Acordo Coletivo dos Jornalistas. Essas ações significam estender a todos direitos como, por exemplo, jornada diferen-ciada e respeito ao piso.

4. Defesa da jornada de trabalho, pelo pagamento das horas-extras, por diárias de viagem e pelo fim dos pescoções. Pelo fim dos ban-cos de horas

Um exemplo gritante da explora-ção crescente sobre os jornalistas é a desregulamentação da jornada de trabalho. Nossa jornada legal é de 5 horas diárias (30 semanais), que as empresas já descaracterizaram com a jornada de 7 horas diárias (5 nor-mais + 2 extras). De qualquer forma, são duas variações da jornada legal. Agora, boa parte das empresas tenta implantar a desregulamentação total da jornada, obrigando os jornalistas a permanecerem nas redações muito além do prazo, sem controle e sem pagar hora-extra, ou implantando uma política de compensação que os beneficia, que são os bancos de ho-ras. O caso mais grave são os pesco-ções, nos quais os jornalistas fazem jornada dupla, muitas horas acima do máximo permitido para qualquer categoria no Brasil (10 horas por dia). A Chapa 1 entende que a jornada é um direito legal e como tal deve ser defendido pela ação sindical e, em último caso, por meio judicial. Outra reivindicação é o pagamento de diá-rias e horas-extras quando o jornalis-ta está viajando, de forma que a em-presa arque com os custos relativos à atividade profissional. A atual gestão trabalha bastante para melhorar este ponto nos acordos coletivos.

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5. Contra o assédio moralTanto nas redações quanto nas as-

sessorias de imprensa, a prática de assédio moral contra os jornalistas exige uma resposta coletiva. A atual direção do Sindicato levantou o pro-blema, começou a discussão, e a Cha-pa 1 pretende dar prioridade a essa luta. O assédio moral se caracteriza como um conjunto de gestos, condu-tas constrangedoras e humilhações repetidas, dirigidas a um indivíduo ou a um conjunto de trabalhado-res. Exemplos disso são os casos de chefes que procuram inferiorizar, amedrontar, difamar ou ridicula-rizar funcionários. As direções das empresas, interessadas em extrair o máximo lucro dos profissionais que empregam, utilizam-se de chefetes para realizar esse trabalho sujo, com o objetivo de manter os funcionários sob constante ameaça, inibir reações e forçar o aumento do ritmo. Nossa luta deve ser contra todos os assedia-dores e as empresas que os estimu-lam, exigindo o fim dessa prática e adotando os meios de mobilização e jurídicos para isso.

6. Defesa da regulamentação pro-fissional dos jornalistas com base no diploma, pela aprovação das PECs no Congresso Nacional

Durante a atual gestão, vivemos a desastrosa decisão do STF que aca-bou com a exigência da formação específica em curso de jornalismo para o acesso à profissão. A Chapa 1 entende que, por trás do ataque à regulamentação profissional, o que os patrões buscam é ampliar a pre-carização da nossa profissão. A base da decisão – defesa da liberdade de expressão – é falsa, já que se trata so-bretudo de uma questão de relações de trabalho, e de que, por outro lado, a garantia da liberdade de expressão é dada por cláusulas como o direito de consciência, que os patrões se re-cusam a aceitar. Temos convicção de que, no interesse de toda a socieda-de, o jornalista precisa ter uma for-mação específica. Por isso, estamos firmes na defesa da aprovação, pelo Congresso Nacional, dos projetos de emendas constitucionais (PECs) que reestabelecem a exigência de forma-ção específica para o jornalismo.

7. Pelo direito autoral dos jorna-listas, contra a reprodução gratui-ta do nosso trabalho nas diversas plataformas das empresas de comunicação (o que amplia a ex-ploração e o desemprego); apoio à Apijor e à Arfoc

A reprodução gratuita do trabalho do jornalista em jornais, revistas, ‘sites’, agências de notícias e outros meios aumenta a rentabilidade da empresa em prejuízo da própria ca-tegoria. O nosso salário é pago em troca do uso do trabalho pelo veícu-lo que contrata o jornalista. Qualquer outro uso demanda o pagamento de direito autoral. Assim, obrigam-se as empresas a remunerar o profissional pela reutilização de seu trabalho, ou a abrir mais vagas para profissionais em outros veículos. Apoiamos a Api-jor (Associação Brasileira da Pro-priedade Intelectual dos Jornalistas Profissionais) e Arfoc (Associação de Repórteres Fotográficos e Cinema-tográficos do Estado de São Paulo), com as quais levamos esta luta.

8. Melhores condições de vida para as mulheres jornalistas

Considerando que nossa categoria é majoritariamente feminina, o Sin-dicato já está engajado em colocar nos Acordos Coletivos da categoria a licença-maternidade de seis me-ses, que sofre ferrenha oposição pa-tronal. Temos de ampliar a pressão para conseguir isso. Além disso, con-

tamos com cláusulas de creche, algo fundamental, mas que as empresas resolvem concedendo apenas o au-xílio-creche. A implantação das cre-ches nos locais de trabalho aproxima os filhos e permite às jornalistas um trabalho melhor, e a ideia é reforçar esta reivindicação em cada empresa, com base no Acordo Coletivo.

9. Defesa do cargo de jornalista no setor público

Consideramos que a assessoria de imprensa nos órgãos públicos é uma função de jornalistas, que deve ser prevista em lei. Neste sentido, é im-perativa a exigência de MTb na com-provação de que o profissional está apto para atuar em funções jornalis-tas no setor público. O mesmo deve ser exigido nas RTVs ligadas ao setor público. Durante o último mandato, o Sindicato conseguiu reverter várias irregularidades e garantir a exigência de diploma para a função de jornalis-ta em diversos concursos públicos.

10. Participação do Sindicato na gestão do estágio, pois o estudan-te não pode ser usado como mão de obra barata

Sabemos da importância do está-gio na formação do estudante como jornalista. Por isso, o estágio tem de ter caráter pedagógico, sob responsa-bilidade de um profissional no local de trabalho e com acompanhamento de professores, o que pode ser garan-

tido em acordo coletivo. O Sindicato deve se opor à ação de empresas que transformam o estagiário em mão-de-obra barata para substituir pro-fissionais, estreitando o mercado de trabalho e precarizando a profissão.

11. Apoio aos jornalistas aposen-tados e à Ajaesp, na luta por uma aposentadoria digna para todos e um sistema público de saúde gra-tuito e de boa qualidade

A Chapa 1 tem compromisso com a defesa de uma vida digna para os aposentados, uma questão de soli-dariedade da classe trabalhadora. Ao defender uma aposentadoria que garanta um bom padrão de vida, com um sistema de saúde público de qua-lidade, a Chapa 1 continuará engaja-da numa causa que interessa a todos – jornalistas na ativa e aposentados. Por isso, a atual gestão implantou o atendimento previdenciário, visan-do sobretudo auxiliar os aposenta-dos a ampliarem seus rendimentos, com base no tempo de trabalho sob o regime da aposentadoria especial. Damos todo o apoio à Ajaesp (Asso-ciação dos Jornalistas Profissionais Aposentados no Estado de São Pau-lo), que funciona na sede do Sindica-to e centraliza as questões de interes-se desse segmento da categoria.

12. Aposentadoria especial para repórteres fotográficos e cinema-tográficos

O Sindicato desenvolve, desde o ano passado, ações de apoio à aprovação do projeto de lei 6.781, do deputado Marco Maia (PT-RS), que estabelece tempo de serviço especial para a apo-sentadoria dos jornalistas de imagem – repórteres cinematográficos e fo-tográficos. O projeto prevê também a regulamentação do tempo corrido de trabalho carregando equipamen-to pesado, e a responsabilização das empresas em relação a programas de correção, academias e descanso peri-ódico durante a jornada. É uma luta pela saúde dos profissionais, pois a sobrecarga de trabalho culmina em doenças profissionais que atingem a coluna vertebral, os joelhos, os om-bros e as mãos.

Combatividade em defesa dos interesses da categoria: Guto Camargo e diretores do Sindicato durante a paralisação dos jornalistas no jornal A Tribuna, em Santos

Continua na pág. 7 ‚

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conheça a chapa 1

presidenteJosé Augusto CamargoDiário do ComércioAtual presidente do sin-dicato dos Jornalistas no estado de são paulo e

secretário-geral da Federação nacional dos Jornalistas (Fenaj). Guto trabalha no diário do Comércio. É formado em sociologia pela Faculdade de sociologia e política.

seCretário-GerAl André FreireRepórter-fotográficoex-secretário de Cultura de são José dos Campos, André foi repórter-foto-gráfico dos jornais Vale-

paraibano e diário do Grande ABC. Atual-mente é secretário-geral do sindicato.

seCretáriA de FinAnçAsCândida VieiraSindicato dos Trabalhadores em Editoras de LivrosAssessora de imprensa, Cândida soma mais de 25

anos de experiência em imprensa sindical. Já trabalhou nos sindicatos dos Metroviá-rios de são paulo e dos trabalhadores do Judiciário Federal em são paulo.

seCretário do interior e litorAlEdvaldo AlmeidaSindicato da Construção Civil de São José dos Camposdiretor regional do Vale do paraíba na atual ges-

tão do sindicato, passou pela assessoria de imprensa da prefeitura de são José dos Cam-pos e de sindicatos locais, como o dos Meta-lúrgicos e o dos servidores Municipais.

seCretáriA de relAções sindiCAis e soCiAis

Evany SessaTV CulturaJornalista da tV Cultu-ra, evany foi professora de jornalismo na Uni sant’Anna, trabalhou na

rede record, na tV Assembleia e no sBt. É diretora da atual gestão do sindicato.

Nosso objetivo é prosseguir na cons-trução de um Sindicato em defesa dos direitos dos jornalistas, por melhores condições de vida e trabalho

Executiva

seCretáriA de sindiCAlizAçãoMárcia QuintanilhaCâmara de Vereadores de CampinasAssessora de imprensa, Márcia é vice-presidente da regional sudeste da

Fenaj. Foi repórter e redatora nas rádios Andorinha FM, Antena 1, rádio Central AM e nova FM (antiga FM record) de são paulo.

seCretário JUrídiCo e de AssistênCiAPaulo ZocchiEditora Abrileditor do Almanaque Abril e do Guia do estu-dante. paulo zocchi já trabalhou na Folha de

s. paulo, Agência Folha e tV Bandeirantes. tradutor, é também autor de livro-reporta-gem sobre o rio paranapanema.

seCretáriA de Ação e ForMAção sindiCAl

Telé CardimTV RecordJornalista da tV record, telé Cardim é diretora do sindicato. nas mais de quatro décadas de exer-

cício da profissão, já trabalhou nas extintas tV excelsior e tupi, na tVs (hoje sBt), na tV Bandeirantes e na tV Gazeta. nos anos 60, fez parte da redação do Última Hora.

seCretáriA de CUltUrA e CoMUniCAção

Lílian PariseAssessoria de Imprensa do SinergiaCoordenadora de Comu-nicação do sinergia-sp, lílian é da equipe do

Jornal dos trabalhadores, programa de rádio diário produzido pela CUt Campinas e a Abraço, e da revista do Brasil. integra também a direção estadual da CUt.

Alan RodriguesRevista IstoéJornalista de política da istoé, Alan é funcionário da editora três há mais de 20 anos, onde come-çou como repórter foto-

gráfico na sucursal de Minas Gerais, com passagem por Brasília.

Luis LucindoSBTCoordenador de rede no sBt, lucindo trabalhou no diário de Mogi, diá-rio do Grande ABC, diário popular, Folha da tarde,

tV record (por nove anos) e rede tV. É pós-graduado em política internacional pela Fa-culdade de sociologia e política.

José Eduardo de SouzaRádio Comunitária CantareiraJornalista da rádio Co-munitária Cantareira, na região da Brasilândia, em são paulo. Faz também

assessoria de imprensa para o sindicato dos Químicos e plásticos de são paulo. É membro da atual diretoria do sindicato.

Wladimir MirandaDiário do Comérciorepórter do diário do Comércio, Wladimir é di-retor da atual gestão no sindicato. Foi repórter no sBt, Gazeta esporti-

va, diário popular, Agência estado e Jornal da tarde. lançou recentemente a biografia O Artilheiro Indomável, sobre o jogador ser-ginho Chulapa.

Rose NogueiraTV BrasilJornalista da tV Brasil, rose trabalhou na edito-ra Abril e nas tVs Globo, Bandeirantes e Cultura. Com mais de 40 anos de

experiência profissional, sempre destacou-se pelas firmes posições políticas que a le-varam a ser presa pela ditadura aos 23 anos. presidente do Conselho estadual de defesa dos direitos da pessoa Humana e membro do grupo tortura nunca Mais.

Alessandro GianniniUOLeditor de entretenimen-to do Uol e colaborador do Guia da Folha e da re-vista rolling stone, Ales-sandro trabalhou como

repórter e crítico de cinema no Jornal da tarde, Veja sp, istoé Gente, playboy e set. Atuou como tradutor de inglês, francês e italiano no jornal o estado de s. paulo.

Cláudio SoaresImprensa Oficialeditor na imprensa ofi-cial do estado (imesp), onde está há 13 anos, Cláudio soares já traba-lhou no jornal o estado

de s.paulo, na revista ipesi e no shopping news. participou por anos da Comissão de Jornalistas da imesp.

Fabiana CaramezSindicato dos Rodoviários de SorocabaFormada pela Unimep em 1999, atuou na as-sessoria de imprensa do

pt de sorocaba e do sinpro. desde 2006, é assessora no sindicato dos rodoviários de sorocaba e região.

Kepler PolamarçukEditora GloboJornalista da editora Glo-bo, Kepler é atualmente o secretário de Finanças do sindicato. Já traba-lhou na tV Capital, de

Brasília, e na tV Cultura.

Conselho de diretores

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Douglas MansurJornal Brasil de FatoRepórter-fotográfico, militante de movimen-tos sociais e conselheiro do jornal Brasil de Fato, Douglas trabalhou no

Diário Popular, em O São Paulo e no Metro News. Professor de fotojornalismo do Cur-so de Especialização do Núcleo José Reis – ECA e da Oficina de Projeto da PUC-SP.

Vitor RibeiroCâmara de Vereadores de PiracicabaFormado pela PUC SP em 1989, onde também cursou Ciências Sociais. Jornalista da assessoria

da Câmara de Piracicaba, dirige também o website www.ojornalista.com.br.

José FernandesImprensa OficialTrabalha na Imprensa Oficial (Imesp) há 26 anos. Foi revisor, noti-ciarista e hoje é editor do Diário Oficial. Forma-

do pela Casper Líbero, já atuou em diversas representações, como a Comissão Sindical dos Jornalistas da Imesp.

José Aparecido dos SantosJornal Cidade de Jundiaí Repórter fotográfico do jornal Cidade de Jundiaí, José Aparecido atua tam-bém na assessoria de im-prensa da Prefeitura de

Jundiaí e da concessionária Autoban. Atu-almente, é diretor do Sindicato.

Luigi BongiovaniTribuna de SantosJornalista da Tribuna de Santos, Luigi foi editor de Nacional, chefe de re-portagem e atualmente é subeditor de fotogra-

fia. É professor de fotojornalismo na Uni-versidade Católica de Santos e diretor do Sindicato dos Jornalistas.

Sylvio MicelliAssociação dos Servidores do TJ-SPDiretor de comunicação da Associação dos Servi-dores do Tribunal de Jus-tiça de SP, exerce o jorna-

lismo no Serviço Público desde 1999. Atua em âmbito estadual e nacional. É fundador da Associação Nacional dos Servidores do Poder Judiciário (ANSJ).

James RúbioAposentadoJornalista em atividade por mais de 50 anos, está aposentado desde 2008. Editor-chefe do Jornal Nacional de 1969 a 1971,

ocupou a mesma função no Repórter Esso. Foi também diretor de Jornalismo na TV Record, TV Manchete, CNT, TV Assembleia e no Sistema Globo de Jornalismo.

Raul VarassimTV BrasilJornalista profissional desde l967, trabalhou em O Estado de S. Paulo, No-tícias Populares e Diário Popular. Foi diretor da

Central Globo de Jornalismo no Paraná, em Pernambuco e em Minas Gerais, e presiden-te da Rádio e TV Educativa do Paraná.

Manoel Alves dos SantosTvABCDApresentador da TvABCD e assessor de imprensa da OAB de São Bernardo e da Câmara Municipal local, foi apresentador

do programa de rádio Granada News, em Nova Granada, e repórter da TV OAB/SP.

Karina Fernandes PraçaPrefeitura do GuarujáDiretora de Comunicação da Prefeitura de Guarujá, Karina trabalhou no Diá-rio do Litoral, de Santos, onde foi editora da pági-

na de Polícia. Desde 2003, atua na assesso-ria de imprensa da Prefeitura de Guarujá.

CorfepComissão de Fiscalização e Registro Profissional

Conselho Fiscal

Regionais Bauru

DIRETOR REGIONALAngelo SottoviaProfessor da UnespProfessor de Jornalismo na Unesp em Bauru, editor do jornal Voz de Nicéia, do jornal comunitário Jornal

do Ferradura e responsável pela edição do jor-nal laboratório Fala Bicho, do Departamento de Comunicação da Faac-Unesp.

Rita de Cássia CornélioJornal da Cidade

Luiz VictorelliAssessor de imprensa da USP

Ieda BorgesProfessora universitária, Marília

Luiz Augusto RibeiroAposentado

Campinas

DIRETOR REGIONALAgildo NogueiraSecretário de Comunicação do PCdoB CampinasAssessor da Câmara de Vereadores de Campinas

e pesquisador da Fundação Maurício Gra-bois, Agildo é o secretário de comunicação do PCdoB e colaborador do portal Vermelho.

Kátia FonsecaRede Anhanguera de Comunicação

Hugo GalloAposentado

Fernanda de FreitasSindicato dos Trabalhadores da Unicamp

Edna MadolozzoSindicato dos Médicos

Marcos AlvesAssessor de imprensa do Sindae

Djalma SantosJornal do Centro

Oeste Paulista

DIRETORA REGIONALTânia BrandãoSindicato dos Trabalhadores no Serviço Municipal de Presidente PrudenteAssessora de imprensa há

dez anos do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Municipal de Presidente Prudente. Atuou na criação da Regional Oeste Paulis-ta, em 2008 e 2009, e, na atual gestão, parti-cipou como diretora de base na região.

Priscila Guidio BachiegaFree-lance

Geraldo Fernandes GomesRádio Presidente Prudente

Altino Oliveira CorreaAposentado

Piracicaba

DIRETOR REGIONALMartim VieiraCâmara de PiracicabaAtua na profissão há mais de 20 anos, com experiên-cia em jornalismo sindi-cal, empresarial e em mo-

vimentos sociais. Diplomado pela Unimep, é pós-graduado pela USP e especialista em Ações Afirmativas. Desde 1995, é jornalista na Câmara de Vereadores de Piracicaba.

Luciana CarnevaleGazeta de Piracicaba

Carlos CastroJornal de Piracicaba/ FM Municipal

Poliana Ribeiro PenteadoTV Claret

Ubirajara de ToledoVídeo Brasil

Vanderlei ZampauloSindicato dos Bancários

Paulo Roberto BotãoProfessor da Universidade Metodista

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Ribeirão Preto

Diretora regionalAureni MenezesJornalista free-lanceFormada pela Universi-dade de ribeirão Preto (Unaerp) em 1989. traba-lhou no Diário da Manhã,

no jornal o Diário, de ribeirão Preto, e na associação dos Médicos do HC da cidade. É diretora regional de ribeirão Preto na atual gestão. Antonio Claret GouveaAposentado

David RadescaRepórter-fotográfico, Franca

José Francisco PimentaRepórter-fotográfico

Ronaldo Augusto MaguetasAssessor de imprensa, Monte Alto

Fábio Lopesjornal O Diário

Marco Rogério DuarteAssessor de imprensa, São Carlos

Odila Maria Theodora NettoCompanhia Habitacional de Ribeirão Preto

Santos

Diretor regionalCarlos Alberto RattonDiário do Litoralrepórter especial no Diário do litoral, com cobertura em toda a re-

gião. ratton é o atual diretor regional do Sindicato em Santos e trabalhou como re-pórter do jornal a tribuna, diretor do Diário oficial da Prefeitura do guarujá e assessor de imprensa da Prefeitura de Mongaguá.

Edison Baraçalrepórter-fotográfico

Reynaldo SalgadoA Tribuna

Eraldo dos SantosA Tribuna

Maioria da CHAPA 1 está em redaçõesIntegrantes da Chapa 1 por local de trabalho, em %

Jornal, revista e internet

34%

Rádio e TV18%

Free-lance13%

Assessorias de imprensa

23%

Aposentados7%

Professores5%

Capital, interior e litoralIntegrantes da Chapa 1 por local de moradia e trabalho, em %

Capital* 25%

Interior62%

Litoral13%

* inclui Grande São Paulo

Experiência e renovaçãoIntegrantes da Chapa 1 por situação, em %

Atuais membros da direção do Sindicato

60%

Candidatos que não estão na atual direção

40%

fale [email protected]: CHAPA 1 JORNALISTAS SP

coMITÊ Da cHaPa 1rua Xavier de Toledo, 84, 3º andarSão Paulo - SP

expedienteJornal sob responsabilidade da Chapa 1 - Sindicato Forte, Unidade e Luta, concorrente às eleições 2012 do Sin-dicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo.

Glauco BragaExpresso Popular

Emerson ChavesA Tribuna

Dirceu Fernandes LopesProfessor Facos/Unisantos e ECA/USP

Ademir HenriqueA Tribuna

São José do Rio Preto

Diretor regionalHarley PacolaRádio InterativaDiretor de jornalismo da rádio interativa e âncora do jornal da manhã rádio da notícia, Harley Pacola

trabalhou para os jornais Bom Dia e Dhoje interior, em São José do rio Preto. Depois, passou para a rádio interativa 104,3 FM.

Andréia FuzinelliTV Record

José Luis LançoniAssessor de imprensa

Sérgio SampaioRádio Metrópole

Cecília DionísioDiário da Região digital

Marcelo Dias dos SantosTV Bandeirantes

Sorocaba

Diretor regionalJosé Antônio RosaCruzeiro do Sulrepórter do jornal Cru-zeiro do Sul, rosa come-çou a carreira no Diário de Sorocaba. Foi asses-

sor de imprensa e diretor da Comissão de relações Públicas da subseção Sorocaba da ordem dos advogados do Brasil (oaB). É autor de dois livros, O Livro de Salomão, e Guerra, Ato Único.

Adriane MendesCruzeiro do Sul

Fernando Carlos Silva GuimarãesCruzeiro do Sul

Aldo Valério da SilvaCruzeiro do Sul

Emídio MarquesCruzeiro do Sul

Marcelo Antunes Caujornal Bom Dia

Vale do Paraíba

Diretora regionalNeusa MeloSindicato da Construção Civil de São José dos Camposassessora de imprensa, neusa trabalhou como

repórter e produtora na rádio Metropolita-na, redatora e secretária de redação do Jor-nal Sol e alegria, da editora oboré e atuou no Cedeca – Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do adolescente.

Jorge SilvaTV Univap

Vanessa de PaulaPrefeitura de Ilhabela

Fernanda Soares AndradeAssessoria do SindCT

VEJA MAIS INFORMAçõES sobre a Chapa 1 e seus integrantes no www.chapa1sjsp.blogspot.com

chapa 1 » 7

pROGRaMa da chapa 1

AtuAção nAs lutAs sociAis1. Em defesa da democracia

Um traço marcante da atual dire-ção do Sindicato foi a participação em ações políticas de defesa da de-mocracia e dos interesses sociais. Po-lítica aqui deve ser entendida como a existência de um projeto coletivo que ultrapassa as demandas de cada se-tor e alcança o conjunto das relações sociais e de trabalho, um projeto que prioriza a igualdade e não a compe-titividade entre os trabalhadores – o que se identifica com os fundamen-tos da CUT. Construímos, portanto, um projeto progressista, de esquerda e democrático. A defesa dos interes-ses dos jornalistas exige essa opção.

Estivemos presentes na movimento pela apuração dos crimes da ditadu-ra militar, a exemplo do que vitimou Vladimir Herzog, com a exigência de punição dos culpados. Fomos ativos nos movimentos relacionados à Co-missão da Verdade. Participamos da campanha pela retirada das tropas estrangeiras do Haiti, em respeito à soberania do país, bem como em solidariedade às vítimas da violenta desocupação do Pinheirinho.

2. Participação na luta pela liber-dade de expressão, de imprensa e pela democratização dos meios de comunicação

Em nosso país, há um forte mono-pólio dos meios de comunicação, e um entrelaçamento entre sua posse e as entranhas do poder. O Sindicato dos Jornalistas assume a luta para demo-cratizar os meios de comunicação, um dos pilares para a construção de uma verdadeira democracia. Para a nossa categoria, a liberdade de imprensa significa não só a ausência de censu-ra, mas, também, para cada jornalista, o direito de consciência e de seguir as regras de nosso Código de Ética.

Destacamos nossa participação na Frentex (Frente Paulista pela Liber-dade de Expressão e Democratização da Comunicação), a constante atua-ção no FNDC (Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação) e o apoio irrestrito às rádios comuni-tárias. No próximo período, haverá a formulação e a aprovação de um novo Marco Regulatório das Comu-nicações. Debater, formular e intervir nesse debate é tarefa do Sindicato.

3. Defesa do patrimônio públicoO serviço público é essencial para

garantir o bem-estar dos brasileiros e deve ser valorizado do ponto de vista material e humano. Em nosso Estado, temos a Imprensa Oficial, a Rádio e TV Cultura e a TV Brasil, que são um bem público e para as quais defendemos mais verbas e recursos, planos de carreira e a valorização dos profissionais. Nos opomos à política do atual governador, Geraldo Alck-min, que, ao mesmo tempo em que terceiriza e privatiza a programação da TV Cultura – cedendo espaço para a Folha e a Abril–, demite centenas de trabalhadores. A Chapa 1 defen-de a revalorização da TV Cultura, com o fim das demissões, abertura de novos postos de trabalho e fim da terceirização do conteúdo e da grade de programação. Da mesma forma, consideramos as empresas estatais um patrimônio público e nos opomos a qualquer tipo de privatização.

4. Maior inserção no campo dos direitos humanos, no qual já reali-zamos o prêmio Vladimir Herzog

Nossa entidade teve um papel de destaque na luta contra a ditadura militar, em defesa da democracia, nos anos 70 e 80. Estamos recuperando este lugar, integrando o Sindicato nas grandes lutas nacionais. O prêmio Vla-dimir Herzog é a principal referência nacional ligando o jornalismo à defesa dos direitos humanos, e ele deve ser mantido e fortalecido. Pretendemos constituir uma Comissão de Direitos Humanos do Sindicato na próxima gestão, para ampliar a ação em defesa da dignidade e da cidadania.

5. Atuar pela criação de uma enti-dade reguladora para a profissão de jornalismo como parte de um tripé: formação (universidade), defesa dos direitos trabalhistas e sociais (Sindicato) e regulamenta-ção profissional (Conselho)

Acreditamos que a criação de um Conselho de Jornalistas – em nível local e nacional – pode melhorar as condições do exercício profissional, defendendo a regulamentação e o res-peito às prerrogativas dos jornalistas, ajudando a garantir à sociedade uma informação com mais qualidade.

6. Unidade com as demais catego-rias das empresas de comunicação

Uma prioridade na próxima gestão é avançar na construção do Ramo de Comunicação da CUT, com as catego-rias afins. Do ponto de vista sindical, é estratégico para os jornalistas bus-carem somar forças com as categorias presentes nas empresas em que tra-balham, como os gráficos, radialistas, publicitários, funcionários de edito-ras, administrativos e outros.

7. Defesa e fortalecimento da CUT e da Fenaj

Boa parte das questões que afetam os jornalistas são de caráter nacional. Na Fenaj, somamos forças com todos os sindicatos brasileiros de jornalistas, debatendo os temas e traçando linhas de ação comum em defesa de nossos interesses. Nosso Sindicato é também membro fundador da CUT, entidade essencial para defender a classe tra-balhadora. Fazemos isso sem negar a unidade de ação com outros sindi-catos não-cutistas da área, nem com outras correntes sindicais aliadas.

8. Combate à toda forma de discri-minação e desigualdade

Por tradição, o Sindicato dos Jor-nalistas tem compromisso com a luta pela igualdade e pelo fim de qualquer discriminação. Pretendemos prosse-guir fortalecendo o Coletivo da Mu-lher Jornalista e a Comissão de Jorna-listas pela Igualdade Racial (Cojira).

cut ApóiA A chApA 1A CUT (Central Única dos Trabalhado-res) divulgou a seguinte nota:“De 27 a 29 de março, ocorre a eleição do Sindicato dos Jornalistas no Estado de São Paulo, filiado à CUT. Novamente duas chapas se inscreveram para a disputa, apesar dos esforços de unificação. A CUT apoia a chapa da atu-al direção, Chapa 1 – Sindicato Forte, Unidade e Luta, encabeçada por José Augusto Carmargo (Guto).Assim, orientamos os militantes dos sin-dicatos e ramos cutistas a engajarem-se nas iniciativas de desenvolvimento da campanha (...).Saudações CUTistas!”Presença nas lutas sociais: Rose Nogueira, diretora do Sindicato, participa

de ato em apoio ao Movimento Mães de Maio, no auditório Vladimir Herzog

8 » chapa 1

pROGRaMa da chapa 1

1. Ampliar a sindicalização, sobre-tudo nos locais de trabalho

Um ponto básico e permanente de nossa atividade tem sido mostrar para a categoria que a existência e o fortalecimento do Sindicato é funda-mental para uma vida melhor para todos. Afinal, combatemos a lógica de que um jornalista se assemelha a um profissional liberal, pois, nas em-presas, ele é sempre um assalariado. Tem de ficar claro que as relações de trabalho entre as empresas e a categoria são guiadas pelas leis tra-balhistas, pela legislação relativa à profissão e pelos acordos coletivos. O Sindicato é a entidade que represen-ta os jornalistas e ele deve agir para garantir os direitos da categoria.

Cabe à diretoria expandir perma-nentemente a sindicalização, sobretu-do nos locais de trabalho, nos quais a ação sindical é decisiva para a defesa da categoria. Para reforçar isso, nos pro-pomos a fazer uma grande campanha de sindicalização em 2013, preparada em todo o Estado com um seminário específico sobre o tema em 2012.

2. Sustentação financeira do Sin-dicato com base na mensalidade do associado. Pelo fim do imposto sindical

O Sindicato passou os últimos anos focado na recuperação financeira e na reorganização de seu funcionamen-to, após o encerramento do plano de saúde (PSS), que deixou uma grande dívida. Nesta gestão, conseguimos

Continuar fortaleCendoo SindiCato

reduzir muito o endividamento, mas isso ainda pesa sobre a entidade. Para nós, a sustentação financeira de nos-sa organização deve ter como base principal a mensalidade do associa-do, fundada na adesão espontânea.

Estamos de acordo com a cam-panha da CUT pelo fim do imposto sindical, que o Sindicato dos Jorna-listas devolvia nos anos 90. A dívida deixada pelo PSS ainda não nos per-mite retomar essa prática, mas nos-so compromisso é trabalhar nessa direção. Como parte da luta pela in-dependência sindical, participamos das iniciativas da CUT pelo fim do imposto sindical, como o plebiscito organizado para março/abril.

3. Ampliar a representação dos jornalistas do interior do Esta-do, que já vem acontecendo, com maior autonomia às Regionais. Nova Regional no ABCD

A atual gestão trabalhou para for-talecer a presença do Sindicato no li-toral e no interior do Estado, apesar dos problemas que afetaram o diretor inicialmente responsável pela área. As campanhas salariais atingiram o Estado todo, ocorreram plebiscitos e manifestações, e houve uma melhora nos pisos, sobretudo em rádio e TV. Destaque para a paralisação no jornal A Tribuna, em Santos. Com o Sindi-cato Itinerante, diretores se fizeram presentes nas empresas para conver-sar com os jornalistas e encaminhar a resolução dos problemas.

Começamos também a reconstituir a Regional ABCD, região que concen-tra grande número de jornalistas. Na Grande São Paulo, os diretores se des-dobraram para atender aos jornalistas em Jundiaí, Guarulhos, Mogi das Cru-zes e outros lugares onde sua presença foi necessária. Com o reforço da nova diretoria, o trabalho será ampliado.

4. Pela organização no local de trabalho

Um dos papéis básicos da dire-toria do Sindicato é estar presente nos principais locais de trabalho da base. Mas o enfrentamento das ques-tões trabalhistas pode ser fortalecido com a criação de comissões de reda-ção, como a que existia na Imprensa Oficial e foi recentemente criada no jornal Cidade de Jundiaí.

5. Nos órgãos de comunicação da entidade – Unidade, Mural e site – vamos priorizar as lutas sindicais e problemas dos jornalistas

Outros temas importantes são as fiscalizações e a presença do Sindica-to nas redações, dando visibilidade às ações e explicando seus fundamen-tos. Queremos renovar e aperfeiçoar a política de comunicação do Sindica-to, ampliando sua eficiência no conta-to com os filiados e a categoria.

6. Ampliar os serviços, cursos e convênios aos sindicalizados, com a extensão ao interior e litoral

O Sindicato deve manter a atual grade de cursos oferecidos aos jor-nalistas sindicalizados, buscando sua ampliação e a continuidade da programação com uma visão crítica sobre o mercado de trabalho e suas demandas de natureza sindical e tra-balhista. Os demais serviços serão aperfeiçoados, melhor divulgados e ampliados, atendendo a reivindica-ções apresentadas pela própria ca-tegoria, incluindo mais convênios e serviços para jornalistas do interior e do litoral.

7. Implantar um amplo programa de formação sindical para jornalis-tas da capital, interior e litoral

Apostamos no fortalecimento da en-tidade representativa dos jornalistas. Por isso, acreditamos na necessidade permanente de renovação e formação de jornalistas atuantes no Sindicato, capacitando-os para organizar a ca-tegoria nos locais de trabalho, para participar em negociações coletivas e outras atividades sindicais.

8. Reforçar o Departamento Ju-rídico, ampliando o atendimento trabalhista e previdenciário

Hoje, as questões jurídicas ganham relevância, pois há um questionamen-to aos direitos consagrados em lei. Na atual gestão, implantamos o aten-dimento previdenciário, atendendo centenas de jornalistas. Também co-meçamos a implantar nas regionais do Litoral e Interior o plantão de advoga-dos para atender a categoria. Preten-demos prosseguir este trabalho.

9. Debater com a categoria a re-forma do estatuto do Sindicato

Consideramos que há a necessi-dade de uma reforma no estatuto do Sindicato, com vistas a torná-lo me-lhor, mais claro e mais de acordo com os princípios democráticos do sindi-calismo cutista. Nosso compromisso é preparar uma proposta para abrir uma ampla discussão com a catego-ria e revitalizar nosso estatuto.

10. Aproximar mais o Sindicato da universidade e dos estudantes

Essa proposta visa ajudar na forma-ção dos futuros jornalistas, tornando o Sindicato presente já durante a for-mação do profissional. Como centro difusor de conhecimento, a universi-dade é uma parceira estratégica para estimular a reflexão permanente so-bre os caminhos da profissão.

VEJA A íNtEgRA DA PlAtAfoRmA: www.chapa1sjsp.blogspot.com

Voto PoR CoRRESPoNDêNCIA: Vote JÁ! Para ser válido, o voto tem de chegar na sede do Sindicato até 29 de março