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JOVENS NA ESCOLA 8º A Trabalho orientado pela professora Arinda Oliveira

Jovens jornalistas na escola

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JOVENS NA ESCOLA 8º A Trabalho orientado pela professora Arinda Oliveira

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ENTREVISTA AO PROFESSOR CARLOS CAMPOS………………………….3 ENTREVISTA AO PROFESSOR RENATO DIAS………………………………..5 ENTREVISTA AO PROFESSOR REGINA ALMEIDA………………………….9 ENTREVISTA À DIRETORA DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SALVATERRA DE MAGOS…………………………………….……………………13 ENTREVISTA À PSICÓLOGA ISABEL TRAVASOS………………………….17

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ENTREVISTA AO PROFESSOR CARLOS CAMPOS

Chama-se Carlos Campos, tem 49 anos, é professor de Artes na Escola Básica e Secundária de Salvaterra de Magos e é o professor mais carismático da escola. É também conhecido pela alcunha “Jesus Christ Superstar” devido à sua figura peculiar. Fomos ao encontro dele em plena atividade, no Bloco B. Isabel: Pode dizer-nos que idade tem?

Prof. Carlos Campos: 49 anos.

Isabel: Em que faculdade tirou o curso?

Prof. C.C.: Universidade de Belas Artes, em Lisboa.

Rita: Há quanto tempo dá aulas?

Prof. C.C: Há 21 anos.

Rita: Ser professor é a profissão com que sempre sonhou?

Prof. C.C: Na altura não pensava ser, mas depois a única opção era dar

aulas e escolhi esse caminho.

Andreia: Andámos a investigar e soubemos que, para além de dar aulas,

também gosta de pintar quadros. O que faz aos quadros que pinta?

Prof. C.C: Vendo-os, por 100 ou 200€, mas há quatro anos que não pinto.

Andreia: Alguma vez pensou em fazer uma carreira artística como pintor?

Prof.C.C: Sim, mas o pior é que não dá para passar tempo com a família.

Isabel: Gosta do que faz?

Prof.C.C: Sim, adoro!

Isabel: Acha que a nossa escola tem bons alunos na área do desenho?

Prof.C.C: Tem alguns muito bons.

Rita: Qual o trabalho realizado pelos alunos que mais apreciou?

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Prof.C.C: Eu gosto de tudo o que os meus alunos fazem, porque fazem-no

com gosto e vontade.

Rita: O seu estilo “hippie” é a sua imagem de marca. Sempre foi assim?

Prof.C.C: Imagem de marca não digo, mas já o tenho desde os 19 anos e

também era chamado de “Jesus Christ Superstar”

Andreia: Obrigada pela sua colaboração.

Prof.C.C: Obrigado eu.

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Entrevista

O seu nome é Regina Almeida, tem 45 anos e é professora há 24. Licenciou-se na Faculdade de Ciências e Tecnologias, na Universidade Nova, em Lisboa e disponiblizou algum com seu tempo para conversar connosco.

Filipa: Ser professora é a profissão com que sempre sonhou?

Porquê?

Professora: Não, tive vários sonhos. Quando era pequenina queria

ser bailarina, por isso não foi sempre a profissão com que eu sempre sonhei, surgiu de um curso que eu fiz. Agora, se me perguntares se eu gosto de ser professora e se o tempo voltasse para trás, eu não queria ser professora. Mas agora é mesmo a profissão de que eu gosto,apesar das dificuldades.

Filipa: Há quantos anos é professora?

Professora: Sou professora desde os 21 anos, portanto sou

professora há 24 anos.

Filipa: Em que faculdade tirou a sua licenciatura?

Professora: Tirei a licenciatura na Faculdade de Ciências e

Tecnologias, na Universidade Nova, em Lisboa.

Filipa:O que a levou a ser professora de Físico-Química?

Professora: Porque o curso que eu tirei estava ligado às ciências, à

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química e à ciência aplicada e assim foi essa a disciplina que eu tirei habilitação para lecionar.

Filipa: Alguma vez pensou sonhar mais alto e enverdar pela

investigação científica?

Professora: Já fiz investigação, aliás eu já estive no ramo da

investigação, mas a área de investigação em que eu estava não me agradava, naquela altura, então decidi regressar de novo ao ensino. Agora gostaria que entedesses duas coisas, ser professora no ensino superior não é a mesma coisa que se professora no ensino secundário e no 3º ciclo, porque a relação interpessoal que se cria com os alunos não tem nada a ver, ou seja, o ensino universitário é uma coisa muito mais seca, muito menos emotiva, enquanto a formação no 3º ciclo e no secundário dá-nos o outro lado que o ensino tem (e que o ensino universitário não dá), o lado relacional, que também pesa, neste meu gosto pelo ensino.

Filipa: Dá aulas num grande Agrupamento. Se pudesse mudar

alguma coisa o que é que mudava na nossa escola?

Professora: Se pudesse mudar alguma coisa na escola? Mudava!

Considero que um professor, hoje, tem demasiadas funções e corre o risco de perder o objetivo principal que é ensinar. Se eu pudesse, estaria a dar aulas e estaria, com certeza, a usufruir de muito mais tempo para preparar as minhas aulas, para desenvolver trabalhos de investigação aqui com vocês. Eu acho que isso seria o ideal, portanto o que eu pretendia, como professora, na escola era poder trabalhar com os alunos na área que eu leciono e poder fazer investigação com os alunos ao nível da educação na área da ciência.

Filipa: Já "acusou" a nossa turma de ser demasiado passiva. Que

sugestão daria para melhorarmos o nosso empenho?

Professora: A sugestão que eu dou é que vocês têm que dormir

muito tempo acordados sobre a vossa almofada e tentarem encontrar

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um objetivo, porque eu acho que a vossa passividade se prende com a falta de objetivos, portanto está na altura de vocês pensarem em: "Eu quero fazer isto, para isso eu preciso de fazer isto, para conseguir isto e aquilo". Portanto passa muito por vocês, verdadeiramente interiorizarem, aquilo que querem fazer mesmo, aquilo que vocês têm, de facto, vontade de fazer e lutar por isso, porque sem objetivos a coisa fica, assim, esquisita.

Filipa: Se pudesse trocava de turma? Porquê?

Professora: Não. Porque a vossa turma foi um desafio que me foi

colocado, porque há dois anos que trabalho com vocês e porque eu gosto muito de ver a evolução dos alunos, portanto, eu pego numa turma e trabalho com ela. É fantástico poder crescer com vocês e é por isso que eu gosto de ser professora, porque vocês mudam muito num ano, em dois, em três e sentir que faço parte desse vosso crescimento é uma espécie de alimento, é como se eu estivesse a crescer ao mesmo tempo que vocês, eternamente jovem.

Filipa: E acha que melhorámos do ano passado para este?

Professora: Eu acho que vocês estão a começar a melhorar...Eu

espero... não... eu acredito... eu tenho esperança que estejamos no início de uma alteração, embora ainda haja muita coisa para alterar. Eu acho que há coisas que vocês ainda não perceberam e têm que perceber, senão as coisas não vão mudar e desejo que vocês, de facto, se dediquem a este novo plano de atividades que foi desenhado especificamente para a turma, que deixem de olhar pra vocês próprios e achar que a razão está sempre do vosso lado e que nos ajudem a ser professores.

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Entevistadoras:

Carina Viegas nº4, 8ºA

Filipa Santa Bárbara nº9, 8º A

Jéssica Fernandes nº14, 8ºA

Entevistada:

Profª Regina Almeira (Docente de Físico-Química e Diretora de Turma do

8ºA)

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Entrevista à Diretora do Agrupamento de

Escolas de Salvaterra de Magos

Estamos aqui presentes para entrevistar a professora

Manuela Esménio, Diretora do Agrupamento de Escolas de

Salvaterra de Magos. Fomos encontrá-la no seu gabinete de

trabalho situado no 1º andar do bloco D.

Ana Rita: Há quanto tempo dirige esta escola?

Profª Manuela Esménio: Desde 2008, portanto por volta de 6 anos e

qualquer coisa.

Ana Rita: Como é o seu dia-a-dia como Diretora da Escola?

Profª Manuela Esménio: É um dia com muito, muito trabalho. Chego à

escola por volta das 9h30, pois há sempre muita coisa para fazer. Por volta

da 13h30 vou almoçar, às 14h30 estou de regresso e fico, às vezes, até às

20h ou 21h, dependendo do trabalho que houver.

Ana Rita: Gosta do cargo que desempenha? Porquê?

Prof. Manuela: Gosto muito. Fui professora durante muitos anos e continuo

a gostar de ser professora. Mas eu acho que tenho jeito para organizar e

para planear e, portanto, na função de Diretora tenho de fazer isso, logo

sinto-me confortável e à vontade neste cargo.

Ana Rita: Antes de assumir o cargo de Diretora qual era a sua área de

ensino como professora?

Prof. Manuela: (risos) Sou professora de Matemática do 3º Ciclo e do

Ensino Secundário. Mas, basicamente, eu lecionei quase sempre no Ensino

Secundário.

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Ana Rita: Como é que se dirige um Agrupamento tão grande e com tantos

alunos? Faz tudo sozinha ou tem uma equipa que a ajuda?

Prof. Manuela: Só é possível com a ajuda de uma equipa, uma equipa

motivada e que trabalha no mesmo sentido, que é o que acontece com a

minha equipa. Portanto, não estou sozinha aqui na Direção. Tenho a

trabalhar comigo uma subdiretora e mais três adjuntos.

Ana Rita: A equipa está bem coordenada, então…

Prof. Manuela: Eu não sei se é bem coordenada, mas resulta.

Ana Rita: O Código de Conduta foi bastante divulgado logo no início do

ano letivo. Como avalia a sua aplicação dois meses depois?

Prof. Manuela: A avaliação que possamos fazer é sempre um pouco

subjetiva, porque não sabemos como estaríamos se não existisse o Código de

Conduta, o que sabemos é como estávamos o ano passado sem ele e havia

muita indisciplina. Mas eu penso que houve ganhos em termos de controlo da

indisciplina. Penso que para isso também contribuiu o facto de este ano, no

início do ano, termos implementado os sumários eletrónicos e, portanto,

estou a ver uma maior preocupação por parte dos alunos em serem pontuais

relativamente à entrada nas aulas, por exemplo. Penso que a conjugação do

Código de Conduta, a sua divulgação e a implementação dos sumários

eletrónicos contribuiu para uma redução dos problemas de indisciplina.

Aliás, estamos a elaborar o Projeto Educativo para os próximos anos e, para

isso, fizemos uma auscultação à Comunidade Educativa e é curioso que, de

facto, há referência desde os Encarregados de Educação, alunos (delegados

de turma), passando pelo Pessoal não Docente, que o nível de indisciplina

está a baixar. E nós, aqui na Direção, também temos um pouco essa ideia,

certamente, um pouco por causa da aplicação do Código de Conduta.

Ana Rita: Sendo também professora é fácil ou difícil dirigir outros

professores. Porquê?

Prof. Manuela: O facto de ter sido professora ajuda a compreender as

dificuldades e as necessidades que um professor tem, acho eu. Era mais

difícil ser Diretora sem nunca ter sido professora, porque é preciso saber,

é preciso conhecer o dia-a-dia de um professor para nos conseguirmos pôr

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na pele dele e para sentirmos as dificuldades. Portanto, o facto de eu ter

sido professora facilitou o meu trabalho.

Ana Rita: Soubemos que a Escola já foi assaltada algumas vezes. Pode

descrever como se sentiu nessa altura?

Prof. Manuela: Já foi assaltada algumas vezes. Felizmente, a última já foi

há bastante tempo – (lagarto, lagarto, lagarto não tenho aqui madeira). É

uma sensação um pouco estranha, aliás, é sempre estranho quando nós

sentimos que, afinal, somos vulneráveis. Reparem, a escola não é a nossa

casa, mas é o nosso espaço e acabamos por sentir isso também quando a

escola é assaltada. Chegar à escola e ver as coisas partidas, as portas

abertas, as coisas estragadas é uma sensação de enorme vulnerabilidade. É

desconfortável, para além da questão de ter que repor tudo o que foi

destruído.

Ana Rita: Há algum episódio engraçado que se tenha passado na escola

que queira partilhar connosco?

Prof. Manuela: Sei lá, talvez alguns, não sei se me ocorre algum …

Ana Rita: Com colegas ou alunos…

Prof. Manuela: Há, mas não me ocorre nenhum … Não estou a dizer que não

aconteceram, aliás eu acho que com os alunos acontecem coisas engraçadas,

principalmente com os mais pequenos, e que são muito gratificantes, tal

como este miminho que estou a receber de vós. (risos apontando para nós).

Ana Rita: Até quando vai exercer o cargo de Diretora do Agrupamento?

Prof. Manuela: É assim, o cargo que estou a desempenhar agora prolonga-

se por mais dois anos e tenciono cumpri- lo, depois disso não sei… não sei se

vou ter disponibilidade. Mas também não depende só da minha vontade. Para

se aceder ao cargo de Diretora é preciso fazer um concurso, depois o

Conselho Geral tem de aprovar, portanto não depende só de mim. Mas eu

também não tenho a certeza se daqui a uns anos ainda quero continuar

porque, de facto, para exercer este cargo é preciso muito trabalho.

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Ana Rita: Acaba por ser um pouco desgastante?

Prof. Manuela É um pouco exigente e acaba por ser desgastante.

Ana Rita: Está tudo. Obrigada pela sua atenção.

Prof. Manuela: De nada e continuação de um bom dia para vocês.

Ana Rita: Obrigada e igualmente.

Entrevistadores: Ana Rita nº1, Inês Filipe nº12, Telma Fernandes nº20

Entrevistado: Professora Manuela Esménio

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Entrevista à Psicóloga Isabel Travassos

Chama-se Isabel Travassos e tem a árdua tarefa de orientar os

alunos do Agrupamento de Escolas de Salvaterra de Magos,

visto que é a única Psicóloga do Agrupamento. Fomos ao seu

encontro no gabinete de trabalho do Serviço de Psicologia e

Orientação.

Júlio: Então o seu nome é Isabel Travassos, não é?

Isabel Travassos: Sim.

Júlio: Há quanto tempo exerce o seu trabalho como Psicóloga?

Isabel Travassos: Desde 1997.

Júlio: Hmmm… Muito tempo…Em que Faculdade tirou a sua

licenciatura?

Isabel Travassos: No Instituto Superior de Psicologia Aplicada.

Estudei Psicologia como especialidade educativa.

Júlio: E onde se situa essa Faculdade?

Isabel Travassos: Em Lisboa.

Júlio: Essa foi a profissão com que sempre sonhou?

Isabel Travassos: Sim.

Júlio: Pretende continuar a exercer Psicologia, ou tem outros

planos para o futuro?

Isabel Travassos: Apesar de ser uma profissão muito desgastante

uma vez que que lido com alguns jovens e crianças em situações

complicadas (e algumas vezes, tristes) também tem coisas muito

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boas. Gosto daquilo que faço e acho que será sempre a minha

profissão, mas acho que também poderia fazer outras coisas.

Júlio: Como se sente sendo a única Psicóloga de um

Agrupamento tão grande?

Isabel Travassos: Faz parte de uma das bases da Psicologia ser

sincero, portanto vou responder que é um grande desafio, pois

por muito que faça é sempre pouco, porque as necessidades são

muitas, compreendes?

Júlio: Sim, compreendo. Como é o seu relacionamento com os

seus colegas de trabalho?

Isabel Travassos: Mantenho um bom relacionamento com os

professores. Tudo funciona bem, mas, às vezes, é difícil

transmitirmos algumas ideias, porque no fundo acho todos

devíamos tentar conseguir o sucesso educativo, escolar e

emocional para que tudo corresse bem com os alunos, pois acho

que todos os alunos se sentem bem na escola e andam mais

felizes com bons resultados, mas por vezes é um pouco difícil,

porque os professores têm outras possibilidades de perceber a

outra dimensão dos alunos e, muitas vezes, os professores não

têm tempo para isso. Então é aí que entra o meu trabalho.

Júlio: E como lida com as situações graves desta escola? Há

algum caso que a tenha marcado mais?

Isabel Travassos: Há alguns.

Júlio: Pode-nos explicar, ou não quer expor nenhum?

Isabel Travassos: Há alguns casos. Eu acho que é sempre suposto

os pais protegerem e dar amor aos filhos, mas já tive algumas

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situações em que os miúdos foram abandonados pelos pais e

pelas mães e isso chocou-me bastante.

Júlio: Considera que os testes psicotécnicos que os alunos

realizam no 9º ano apresentam resultados fiáveis?

Isabel Travassos: Eu acho que são fiáveis, porque os testes que

eu aplico nesta escola estão aferidos à população portuguesa,

são testes de interesses, testes de aptidão, e como estão

validados foram estudados e são indicadores do que os alunos

gostam ou têm aptidão. Se os resultados não são o que se

espera, se existem surpresas, é porque o jovem fez o teste sem

seriedade, percebes? O que estou a dizer é que fazer cruzinhas

sem olhar devidamente para as respostas ou não fazer o teste

com seriedade faz com que os resultados tragam com surpresas,

mas fiáveis são.

Júlio: E quando acaba o seu trabalho, que presumo seja bastante

cansativo, é fácil desligar-se das situações graves que acontecem

dia a dia?

Isabel Travassos: Não, não é nada fácil, ainda mais porque sou

uma pessoa sensível e não consigo com muita facilidade

distanciar-me das situações. É um problema que eu tenho, talvez

tenha que pedir ajuda a algum psicólogo (risos), mas não consigo

desligar-me de determinadas situações.

Júlio: Que conselho daria aos alunos desta escola?

Isabel Travassos: Que aprendam a gostar de estudar porque que

acho que estudar pode ser muito interessante e divertido.

Gostaria ainda de dizer que, aprendam a gostar da escola e

façam coisas pela nossa escola. Vocês têm sempre ideias tão

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giras que deviam pôr em prática! Acho que não deviam estar

sempre a criticar. Por último, desejo que sejam felizes.

Júlio: Obrigado por nos ter dado esta entrevista. Estamos muito

agradecidos

Entrevistadores: Júlio Oliveira, mº 16 e Guilherme Rodrigues, nº

10 da turma 8º A

Entrevistado: Drª Isabel Travassos (Psicóloga)