CARTILHA: CONSTRUINDO SABERES SOBRE

EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS

Organizadores

Vanessa G. Pasqualotto Severino

Maico Roris Severino

REGIONAL CATALÃO

CAPÍTULO 1: SUSTENTABILIDADE E COLETA SELET IVA

Ana Paula V. Candida, Pamella Melissa Q. Santos, Bruna Maria C. Neiva,

Victor Hugo R. Sandroni

Fonte: http://escolaguilhermedemirandasaraiva.blogspot.com.br/p/lied.html

O lixo urbano é todo resíduo produzido pelos seres humanos. Os materiais descartados

são considerados sem valor, sem utilidade, e grande parte deles é depositada de forma

incorreta no ambiente.

Figura 1.1: Cascão depositando o lixo no lugar certo

Fonte: http://autorroteirista.blogspot.com.br/2009_05_01_archive.html

Cada pessoa produz, em média, 1,5 quilogramas de resíduo por dia. Alguns anos atrás,

a quantidade de lixo produzida era menor. As pessoas passaram a consumir mais, e quem

consome mais gera mais lixo.

E PARA ONDE VAI O RESÍDUO QUE PRODUZIMOS?

Nem sempre o resíduo que produzimos vai para o lugar certo. Infelizmente, uma parte

dele vai para os rios e mares, e as águas ficam contaminadas.

Figura 1.2: Praia poluída

Fonte: http://www.rogeriosilveira.jor.br/didiu.php

Os animais que habitam os rios e mares contaminados confundem estes resíduos com

os seus alimentos, engolem-nos e acabam morrendo!!!

Figura 1.3: Córrego poluído

Fonte: http://geoconceicao.blogspot.com.br/2011/03/lixo-urbano.html

CURIOSIDADE: No Brasil, existe o registro do caso de um filhote de baleia jubarte

que morreu de fraqueza, após ingerir tampinhas de garrafas plásticas que ficaram presas em

sua garganta, impedindo a passagem do leite materno (BRITES, 2014).

Uma parte dos resíduos ficam espalhados pelas ruas das cidades, e é despejado pela

própria população. O acúmulo dos mesmos nos bueiros impede a passagem da água da chuva,

e assim surgem as enchentes.

Figura 1.4: Enchente na cidade

Fonte: http://geoconceicao.blogspot.com.br/2011/03/lixo-urbano.html

A água concentra-se nas ruas rapidamente, causando muitos estragos e transtornos no

trânsito, no comércio e nas residências.

Figura 1.5: Lixo espalhado pelas ruas

Fonte: Adaptado de http://cantinholiterariososriosdobrasil.wordpress.com/page/31/

As enchentes provocam tragédias com perdas materiais, doenças e até mesmo mortes.

Uma parte do resíduo também vai para o chamado lixão, onde é depositado a céu

aberto, sem nenhum cuidado. Ele contamina o solo, os lençóis freáticos, o ar, e atrai animais

transmissores de doenças, como os ratos.

Figura 1.6: O lixão

Fonte: http://www.horacioalmeida.com.br/2011/04/26/a-uniao-e-o-lixo-imagens-em-lixo-lixo-charges-

preservacaopoluicao-uniao/

No lixão, o processo de decomposição dos materiais produz o chorume, o qual é um

líquido escuro e fedido com alto poder de contaminação, que penetra na terra e atinge os

lençóis freáticos localizados abaixo do lixão.

Figura 1.7 – Danos causados pelo chorume

Fonte: http://dc437.4shared.com/doc/OkIoBpjP/preview.html

Ao contrário do lixão, o aterro sanitário é um bom lugar para depositar os resíduos,

pois nele existe uma manta de um material chamado de PVC (policloreto de vinila) e argila,

que impede o contato dos mesmos com o solo, evitando a sua contaminação, bem como dos

lençóis freáticos. Por ser coberto por terra diariamente, não há proliferação de animais

transmissores de doenças.

O chorume produzido no aterro, ao contrário daquele do lixão, é coletado e vai para a

estação de tratamento, onde é feita a descontaminação do mesmo.

Figura 1.8: Aterro sanitário

Fonte: Adaptado de http://dc437.4shared.com/doc/OkIoBpjP/preview.html

Os resíduos produzidos por nós e jogados no ambiente levam bastante tempo para se

decompor.

Veja a seguir o tempo de decomposição de cada material.

Figura 1.9: Quanto tempo os resíduos sólidos levam para se decompor?

Fonte: Adaptado de http://geekverde.blogspot.com.br/2012/06/quanto-tempo-cada-tipo-de-material-leva.html

Em média, embalagens longa vida precisam de 100 anos para serem absorvidas pela

natureza.

É por isso que a reciclagem é tão importante, pois com ela, podemos reaproveitar

alguns materiais que seriam jogados fora.

Figura 1.10: Turma da Mônica separando os resíduos sólidos corretamente

Fonte: http://www.provaseatividades.com.br/2011/09/prova-de-ciencias-4-ou-5-ano.html

Os resíduos causam danos ao meio ambiente!!!

Portanto, devemos cuidar do lugar onde vivemos, jogando os resíduos no local correto.

A natureza agradece!

Figura 1.11: Ambiente bem cuidado

Fonte: http://ppslawice.szkolnastrona.pl/index.php?p=m&idg=zt,34

O QUE É SUSTENTABILIDADE?

Sustentabilidade é tudo que a gente faz para cuidar bem do nosso planeta e de todas as

coisas boas que a natureza nos dá, como água, animais, árvores e etc., garantindo que as

gerações futuras de crianças também possam desfrutar o que o planeta oferece de melhor.

Nós, os seres humanos, devemos conservar e melhorar o mundo em que vivemos. Por

isso, devemos viver praticando ações para o bem comum de todas as demais crianças e

adultos.

Figura 1.12: Meio ambiente

Fonte: http://meioambiente.culturamix.com/recursos-naturais/sustentabilidade-definicao

É importante ter o conhecimento sobre nossas ações em relação ao meio em que

vivemos. Isso faz com que a nossa própria consciência tenha uma participação no que se diz

respeito à transformação do meio ambiente.

Precisamos diminuir a quantidade de resíduos sólidos que produzimos, pois eles estão

aumentando cada vez mais, em função do consumo por mim e por você, às vezes

desnecessário, de todo tipo de materiais. Há locais da natureza que encontramos desde sacolas

plásticas com lixo orgânico, até tipos variados de móveis, brinquedos roupas, etc. Percebemos

então que mantemos hábitos que possibilitam a degradação do meio ambiente.

Além disso, em locais sem esgotos, ou que os esgotos estão entupidos por lixos, o

fluxo de água das chuvas diminui, o que torna o local sujeito à proliferação de doenças e

alagamento.

Figura 1.13: Casa atingida pela enchente

Fonte: http://presentepravoce.wordpress.com/2008/07/06/salve-se-quem-puder/

ECONOMIZAR ÁGUA E ENERGIA ELÉTRICA, USAR

CONSCIENTEMENTE O MATERIAL ESCOLAR E RECICLAR

OS RESÍDUOS SÓLIDOS... ESSAS ATITUDES SÃO SIMPLES,

MAS NEM SEMPRE PRATICAMOS EM NOSSO DIA-A-DIA.

Figura 1.14: Dicas da Turma da Mônica

Fonte: http://crispassinato.wordpress.com/2012/07/07/dicas-para-preservar-o-meio-ambiente-da-turma-da-

monica/dicas_ms/

A POLÍTICA DA SUSTENTABILIDADE

A política dos 3R´s tem sido relatada em projetos de Educação Ambiental (EA) nas

escolas, a qual trabalha a questão dos resíduos sólidos e apresenta a vantagem de permitir uma

reflexão ao consumismo exagerado e também de focar na reciclagem.

Figura 1.15: Os três “erres”

Fonte: http://aopedaraia.blogspot.com.br/2011/03/os-3-erres-reducao-reutilizacao.html

Tal política se baseia em:

● Reduzir, ou seja, evitar os desperdícios, consumir menos produtos, preferindo

aqueles que ofereçam menor geração de resíduos e que tenham maior durabilidade. Como

exemplos, reduzir o consumo da água, de brinquedos que são descartáveis, etc.

● Reutilizar, como forma de evitar que seja descartado aquilo que não é lixo,

reaproveitando tudo o que estiver em bom estado. Isso implica em ser criativo e inovador,

usando um produto de diferentes maneiras. Como exemplo, reaproveitar os seus brinquedos

até não ter mais vida útil ou doá-los a alguém que fará melhor aproveitamento dos mesmos.

● Reciclar, ou seja, transformar materiais usados em matérias-primas para outros

produtos, por meio de processos industriais ou artesanais. Como exemplos, a comida que

sobra nas refeições, que poderá se tornar adubo para a horta do quintal, o papel que poderá ser

reciclado, embrulhos de presentes de plásticos que poderão ser empregados na fabricação de

brinquedos, ou mesmo separados para a coleta seletiva.

Figura 1.16: Coleta seletiva

Fonte: http://vouestaraqui.aroucaonline.com/2010/03/lixo-8/

COLETA SELETIVA

Para a implantação deste sistema, os resíduos gerados podem ser separados em dois

grupos:

• Materiais recicláveis: papel, papelão, vidro, metal e plástico, entre outros.

• Materiais não recicláveis: também chamados de lixo úmido ou simplesmente lixo.

Compostos pela matéria orgânica e pelos materiais que não apresentam atualmente condições

favoráveis à reciclagem.

Para que a coleta seletiva seja eficaz, tem que haver a garantia da destinação correta

dos resíduos para as empresas que trabalham com reciclagem. Para isto ocorrer, os resíduos

sólidos são separados por cores:

Figura 1.17: Separação dos resíduos por cores

Fonte: http://www.pajeu.com.br/seletiva_p.htm

COMO IMPLANTAR A COLETA SELETIVA EM MINHA ESCOLA,

BAIRRO OU CIDADE?

Figura 1.18: Símbolo da coleta seletiva

Fonte: http://meioambiente.culturamix.com/lixo/como-mudar-habitos-e-produzir-menos-lixo

O interesse pela coleta seletiva e reciclagem é muito importante! Existem dois itens

igualmente importantes, para a implantação da coleta seletiva, que são a Educação Ambiental

e a destinação. Sem que cada uma destas funções seja prevista e planejada, o resultado

positivo pode não acontecer.

Portanto, sensibilizamos as demais crianças dos bairros sobre como a coleta seletiva e

a redução de resíduos sólidos reduz os impactos ambientais que a natureza sofre, e elas

falarão o que aprenderam de sustentabilidade ambiental aos seus pais e amiguinhos.

Figura 1.19: Criança cuidando do meio ambiente

Fonte: http://revistaevolua.wordpress.com/page/4/

Depois temos que pensar na destinação correta dos resíduos sólidos, pois o aumento de

materiais recicláveis em nosso quintal faz com que a água parada se acumule e apareçam

insetos e roedores, levando até a manifestação da dengue.

Antes de começar a coletar, precisamos analisar as possíveis destinações do material.

Assim, uma das alternativas é você verificar se há grupos de catadores organizados em sua

cidade ou bairro. Outra alternativa é verificar se na sua rua passa o caminhão de coleta

seletiva.

Faça contato com os catadores existentes! Através do trabalho cooperativo

desenvolvido por eles, há geração dos seus próprios salários e conquista do seu lugar na

sociedade, igual a outro profissional.

Figura 1.20: Você é fundamental para o meio ambiente

Fonte: http://www.itapeva.sp.gov.br/programas/coamari-voce-fundamental-meio-ambiente/

É IMPORTANTE LEMBRAR QUE A SEPARAÇÃO DOS MATERIAIS DE

NADA ADIANTA SE ELES NÃO FOREM LIMPOS APÓS O USO,

COLETADOS SEPARADAMENTE E ENCAMINHADOS PARA A

RECICLAGEM.

• Se o mundo reciclasse metade do papel que consome, 40 mil quilômetros quadrados de

terreno seriam desocupados e liberados para agricultura;

• O Brasil só recicla um terço do papel que consome;

• Uma tonelada de papel reciclado economiza dois metros cúbicos de madeira;

• No mundo todo são produzidos mais de 100 milhões por mês de embalagens do tipo "longa

vida";

• O Brasil produz mais de 700 milhões de latas de alumínio por ano;

• Ao jogar fora uma lata de alumínio, você desperdiça a mesma energia que existe em um litro

de gasolina;

• Reciclando uma lata de alumínio, você economiza energia para ligar uma televisão durante

três horas;

• Reciclar uma tonelada de cacos de vidro economiza 80 quilogramas de petróleo;

• O vidro é um material que pode ser reciclado muitas e muitas vezes sem limite;

• Um litro de óleo lubrificante polui cerca de 1 milhão de litros de água;

• O Brasil consome mais de 400 milhões por mês de copinhos plásticos para café.

FIQUE DE OLHO!

Figura 1.21: O que fazer com tanto resíduo?

Fonte: http://www.caranguejo.com/homepage/index.php#almanaque

ATIVIDADES DE TREINAMENTO:

Fonte: Adaptado de http://www.ensinar-aprender.com.br/2013/05/atividades-exclusivas-sobre-meio.html

Fonte: http://adelaidemaciel.blogspot.com.br/2013/06/caca-palavrasmeio-ambiente.html

Fonte: http://coisaspraver.blogspot.com.br/2013/04/desenhos-e-atividades-sobre-o-meio.html#.U2kOyNxdWSp

Pelo bem da natureza, jogue os resíduos sólidos no seu lugar devido,

destinando-os à coleta seletiva. Primeiramente, separe os materiais recicláveis

dos não recicláveis. Depois, faça a separação dos recicláveis por seus tipos e

cores. Quando você vir alguém jogando resíduo na rua, fale o que aprendeu

sobre coleta seletiva, reciclagem e preservação do meio ambiente!

Figura 1.22: Separação dos resíduos

Fonte: http://www.garibaldi.rs.gov.br/informacoes/coleta-de-lixo/

O QUE DEVEMOS SEPARAR PARA A RECICLAGEM?

Figura 1.23: Materiais recicláveis

Para a reciclagem ficar mais efetiva, é necessário utilizar coletores com cores

específicas, para que seja possível identificar qual tipo de material pode ser depositado nele.

Assim, as cores mais utilizadas são:

Figura 1.24: Coletores para coleta seletiva

Em relação aos tipos de materiais, tem-se:

1) Materiais não recicláveis:

Compreendem:

Lixo orgânico ou úmido: restos de alimentos, cascas de frutas e legumes, etc.

Como forma de reaproveitamento, podem ser transformados em adubo orgânico por meio da

compostagem;

Rejeitos: lenços e guardanapos de papel, absorvente e papel higiênico, fraldas,

papéis sujos, espelhos, cerâmicas, porcelanas, etc;

Resíduos especiais: baterias e pilhas;

Resíduos hospitalares: seringas, algodão, gazes, etc;

Lixo químico ou tóxico: embalagens de agrotóxicos.

Figura 1.25: Resíduos hospitalares

Figura 1.26: Lixo químico ou tóxico e resíduos especiais

2) Materiais recicláveis:

É importante salientar que dentre os materiais recicláveis, há algumas exceções, as

quais serão listadas ao longo deste tópico.

PLÁSTICO RECICLÁVEL:

Figura 1.27: Plásticos recicláveis - tipo 1

Figura 1.28: Plásticos recicláveis - tipo 2

PLÁSTICO NÃO RECICLÁVEL:

Figura 1.29: Plásticos não recicláveis - tipo 1

Figura 1.30: Plásticos não recicláveis - tipo 2

Uma das maiores dificuldades para reciclar o plástico é que existem diversos tipos de

resinas plásticas que são incompatíveis entre si. Deste modo, não é possível misturá-las no

processo de reciclagem, pois as perdas na flexibilidade, resistência e transparência do material

são grandes. Assim, os plásticos mais utilizados para reciclagem são advindos da indústria,

pois geralmente são constituídos por um só tipo de resina. (BRASIL VERTICAL, 2011).

CUIDADO: OS PLÁSTICOS DEVEM ESTAR LIMPOS E SEM TAMPA

PARA SEREM RECICLADOS.

METAL RECICLÁVEL:

Figura 1.31: Metais recicláveis - tipo 1

Figura 1.32: Metais recicláveis - tipo 2

METAL NÃO RECICLÁVEL:

Figura 1.33: Metais não recicláveis - tipo 1

Figura 1.34: Metais não recicláveis - tipo 2

Existem dois grupos de metais: os ferrosos (constituídos basicamente por ferro e aço)

e os não-ferrosos (constituídos pelos demais metais, como alumínio, cobre, chumbo, etc.).

Dentre os metais mais encontrados no lixo doméstico, estão as embalagens de produtos

alimentícios, panelas e tampas dos recipientes de vidro, como por exemplo, de azeitona e

palmito. (BRASIL VERTICAL, 2011).

CUIDADO: DEVEM ESTAR LIMPOS. AS TAMPAS DEVEM SER

PRESSIONADAS PARA DENTRO. PODEM ESTAR AMASSADOS.

PAPEL RECICLÁVEL:

Figura 1.35: Papéis recicláveis - tipo 1

Figura 1.36: Papéis recicláveis - tipo 2

PAPEIS NÃO RECICLÁVEIS:

Figura 1.37: Papéis não recicláveis - tipo 1

Figura 1.38: Papéis não recicláveis - tipo 2

Figura 1.39: Papéis não recicláveis - tipo 3

Figura 1.40: Papéis não recicláveis - tipo 4

VIDRO RECICLÁVEL:

Figura 1.41: Vidros recicláveis - tipo 1

Figura 1.42: Vidros recicláveis - tipo 2

Figura 1.43: Vidros recicláveis - tipo 3

VIDRO NÃO RECICLÁVEL:

Figura 1.44: Vidros não recicláveis - tipo 1

Figura 1.45: Vidros não recicláveis - tipo 2

Figura 1.46: Vidros não recicláveis - tipo 3

A reciclagem do vidro é limitada devido a pouca demanda econômica da indústria

vidreira. São muitas as exigências para a sua coleta, tais como a estocagem de um volume

grande para remoção e o preço de venda baixo.

Este problema é pouco compreendido, pois a inserção do caco de vidro na produção reduz

consideravelmente os custos, utilizando uma quantidade menor de óleo combustível e

eletricidade, sem contar na redução na emissão de gases na atmosfera e nas vantagens

ambientais da redução da retirada de matérias-primas da natureza, além da economia de

espaço nos aterros. (INSTITUTO GEA, 2014)

CUIDADO: DEVEM ESTAR LIMPOS, INTEIROS OU QUEBRADOS. SE

QUEBRADOS, DEVEM SER EMBALADOS EM VÁRIAS CAMADAS DE JORNAL.

LIXO ORGÂNICO

Figura 1.47: Lixo orgânico

Fonte: http://criancas.uol.com.br/album/monica_salvarplaneta_album.jhtml

A reciclagem pode ser aplicada tanto aos resíduos já citados quanto aos resíduos

orgânicos (restos de frutas, legumes, alimentos em geral, folhas, grama, gravetos, etc.), desde

que os mesmos sejam processados, de maneira a serem transformados em adubo orgânico.

Essa transformação chama-se compostagem, e o produto final pode ser adicionado ao solo

para melhorar suas características, proporcionando grande capacidade de reposição de sais

minerais e vitaminas, que certamente ajudarão as plantas, jardins e hortas a ficarem mais

fortes e bonitas, sem oferecer ameaça ao meio ambiente, como acontece com o uso de alguns

adubos químicos.

A compostagem de resíduos orgânicos pode vir a ter grande importância na redução

do volume de resíduos no país, pois a parte orgânica constitui-se habitualmente na maior

parcela na composição dos descartes domiciliares municipais (cerca de 60%, em

média) (INSTITUTO GEA, 2014).

APRENDIZADO EM PRÁTICA

Fonte: http://sugestaodeatividades.blogspot.com.br/2012/05/atividades-lixo-reciclavel.html.

COLOQUE NAS LINHAS ABAIXO DE CADA COLETOR O MATERIAL QUE

DEVE SER DEPOSITADO EM CADA COR:

Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=23170.

REFERÊNCIAS

BRASIL VERTICAL. Reciclar, você sabe como? Disponível em:

<http://www.brasilvertical.com.br/index.php?option=com_content&view=article&catid=55%

3Alateral&id=101%3Areciclar-voce-sabe-como-&Itemid=65&limitstart=1>. Acesso em: 4 de

abr. 2014a.

BRASIL VERTICAL. Reciclar, você sabe como? Disponível em:

<http://www.brasilvertical.com.br/index.php?option=com_content&view=article&catid=55%

3Alateral&id=101%3Areciclar-voce-sabe-como-&Itemid=65&limitstart=2>. Acesso em: 4 de

abr. 2014b.

BRITES, A. D. Poluição das águas: Esgoto, petróleo e metais pesados ameaçam águas. Uol. Disponível

em <http://educacao.uol.com.br/disciplinas/biologia/poluicao-das-aguas-esgoto-petroleo-e-

metais-pesados-ameacam-aguas.htm>. Acesso em: 05 mai. 2014.

INSTITUTO GEA. O que pode ser reciclado? Disponível em:

<http://www.institutogea.org.br/oquepodeserreciclado.html>. Acesso em: 01 mai. 2014.

LIMA, D.; VITALE, E. S. Projeto enturmando para agenda 21 escolar cidade Ademar -

Vida sustentável para a turma toda. São Paulo - 2010/2011. Disponível em:

http://fapetec.org/pdf/01.pdf. Acesso: 26/10/2013.

Ministério do Meio Ambiente-Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental-

Departamento de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental. A3P – Agenda Ambiental

na Administração Pública. Brasília-DF, 2009, 5ª edição. Revista e atualizada. Disponível

em: http://www.mma.gov.br/estruturas/a3p/_arquivos/cartilha_a3p_36.pdf. Acesso em:

26/10/2013.

SACCUTI, C. F.; CAVALCANTI, D. C. Guia de Boas Práticas Ambientais. Governo do

Estado de São Paulo, Secretaria do Meio Ambiente São Paulo – 201. Disponível em:

http://www.ambiente.sp.gov.br/wp/biblioteca/files/2011/12/cartilha-ecoatitude.pdf. Acesso

em: 26/10/2013.

Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Coleta seletiva na escola no

condomínio na empresa na comunidade no município. Disponível em:

http://www.lixo.com.br/documentos/coleta%20seletiva%20como%20fazer.pdf. Acesso em:

26/10/2013.

CAPÍTULO 2: IMPLANTAÇÃO E MANUTENÇÃO DA COLETA

SELETIVA NAS ESCOLAS

Diêne Maria Oliveira

Fonte: http://eaemacao.blogspot.com.br/2012/05/aproveitamento-de-residuos-organicos.html

2.1 A IMPLANTAÇÃO DA COLETA SELETIVA NAS ESCOLAS

A primeira etapa quando se implanta a coleta seletiva em uma escola é promover a

orientação dos alunos, professores e servidores, quanto à forma correta de proceder com a

mesma, bem como mantê-la.

Figura 2.1: Recomendação de dialogo entre envolvidos no projeto perante a escola

Fonte: http:// http://imaginariodomario.blogspot.com.br/2013/01/conversando-com-frater-francisco-

soror_31.html

2.2 ANÁLISE DO AMBIENTE

Nesta etapa é realizada uma verificação em todo o ambiente escolar, de forma que seja

identificado onde é necessário colocar os coletores de objetos recicláveis e não recicláveis,

bem como a quantidade de coletores.

Figura 2.2: Coletores de objetos recicláveis nas escolas

Fonte: http://aldenorasilva.blogspot.com.br/2011_03_01_archive.html

Exemplo: no pátio da escola deve haver coletores de objetos recicláveis e não recicláveis,

porque nesse local a maioria dos alunos se reúne para fazer seu lanche no recreio. Desta

forma, com os coletores próximos, eles terão acesso mais rápido para depositar o objeto no

local correto.

Figura 2.3: Alunos de uma escola separando os objetos descartáveis

Fonte: http://portal.rac.com.br/noticias/index_teste.php?tp=correio-

escola&id=/95389&ano=/2011&mes=/08&dia=/25&titulo=/escolas-incluem-educacao-ambietal-na- grade-

curricular

2.3 OS COLETORES

Após analisar o ambiente escolar e visualizar as necessidades e quantidade de

coletores, é feito um estudo para identificar se existe a necessidade de renovar os coletores da

escola, por meio de adaptações como: colocar adesivos nos coletores já existentes (lixeiras

comuns, identificando cada um de acordo com a especificação correta, ou seja, papel para

coletor azul, plástico para vermelho, vidro para verde, metal para amarelo e orgânico para

marrom) ou comprar coletores com as respectivas cores e identificações.

Figura 2.4: Coletores com seus respectivos objetos descartáveis

Fonte: http://www.metalpan.com.br/blog/produtos-para-condominios/

2.4 DESTINO DOS RESÍDUOS

Nesta etapa, os objetos recicláveis e não recicláveis deverão ser separados, conforme

seu tipo (papel, metal, plástico, vidro, não reciclável). É muito importante separar os resíduos

não recicláveis, pois estes não serão reaproveitados no processo de reciclagem. Os mesmos

serão destinados à compostagem.

Figura 2.5: Processo de compostagem

Fonte: http://eaemacao.blogspot.com.br/2012/05/aproveitamento-de-residuos-organicos.html

Você sabia que tem muitas famílias que sobrevivem da venda de materiais recicláveis?

Quando reciclamos esses objetos estamos cuidando da natureza e dos meios naturais, pois ao

reciclar diminuímos o consumo de recursos naturais e energia.

Figura 2.6: Gari recolhendo os objetos descartáveis na rua

Fonte: http://www.jornalipanema.com.br/noticias/jornal-ipanema/1594-a-vida-de-um-coletor-de-lixo-o-artista-

quase-invisivel

Figura 2.7: Catador de objetos recicláveis

Fonte: http://blog.institutobrookfield.org.br/index.php/tag/reciclagem/page/2/

Figura 2.8: Pessoas que vivem da venda dos objetos recicláveis

Fonte: http://blog.institutobrookfield.org.br/wp-content/uploads/2013/10/davilym_dourado.jpg

2.5 DIVULGAÇÃO DO PROJETO DE COLETA SELETIVA NAS

ESCOLAS

Algumas das ações pertinentes à divulgação de um projeto de coleta seletiva nas

escolas consistem na distribuição de panfletos, abordando os principais aspectos referentes ao

projeto de coleta seletiva, proferimento de palestras de sensibilização por parte da equipe

executora do mesmo, cujo objetivo é desenvolver a conscientização dos alunos, professores e

servidores sobre a importância em se preservar o meio ambiente, bem como as maneiras de

descartar os objetos corretamente.

2.6 MANUTENÇÃO E MONITORAMENTO DO PROJETO DE

COLETA SELETIVA NAS ESCOLAS

Para o projeto seguir com sucesso na escola em que foi implantado, é muito

importante que os responsáveis pela manutenção do mesmo estejam dispostos a sensibilizar a

todos sempre, de forma a manter a escola limpa, os objetos depositados em local correto e

avaliar semanalmente se essas atividades estão ocorrendo de forma constante.

Figura 2.9: A funcionária da escola e o aluno colaborando com a coleta seletiva

Fonte: http://usprecicla.wordpress.com/coleta-seletiva/cidade-de-sao-carlos/

Figura 2.10: Professor explicando aos alunos a importância da coleta seletiva

Fonte: http://anotacoesdabiblia.blogspot.com.br/2011/09/como-ser-o-melhor-professor-de-escola.html

Se a escola estiver comprometida em seguir o projeto de forma sustentável, poderá ter

um retorno financeiro com a venda dos objetos recicláveis, e o dinheiro arrecadado poderá ser

empregado na compra de materiais como: brinquedos para os alunos, alimentos, entre outros.

Existem escolas que já estão usufruindo deste retorno e ao mesmo tempo colaborando com o

meio ambiente.

No entanto, uma segunda alternativa poderá ser a doação dos objetos recicláveis para

catadores da cidade, os quais poderão recolhê-los e vendê-los, contribuindo assim com a sua

renda mensal.

Figura 2.11: Doe os objetos recicláveis

Fonte: http://ciclicca.blogspot.com.br/2010_12_01_archive.html

Figura 2.12: Entrando em contato com os responsáveis pelo recolhimento dos objetos recicláveis na escola

Fonte: http://4.bp.blogspot.com/GTJQ9sE6w/TgBnzVuiHlI/AAAAAAAAEtk/SPMC9dI5r9w/s1600/Telefone.jpg

Uma terceira alternativa seria a colaboração individual, realizando a separação de

todos os objetos recicláveis, sendo os mesmos lavados e secos, e depositados na porta de sua

casa para que os catadores (particulares ou da coleta seletiva da prefeitura) possam recolhê-

los. Desta forma, após recolhidos e reciclados, os materiais voltarão para o mercado

novamente.

Figura 2.13: Entrando em contato com o responsável da prefeitura da minha cidade para me

informar sobre os dias de coleta seletiva em minha rua

Fonte: http://www.turistamalemolente.com.br/como-fazer-ligacoes-internacionais

FIQUE ATENTO AOS HORÁRIOS QUE O CAMINHÃO DA COLETA SELETIVA

PASSA EM SUA RUA*

*Válido para a cidade de Catalão/GO

Quaisquer dúvidas, não deixe de entrar em contato com a Prefeitura

Municipal de Catalão/GO.

Telefone para contato – Prefeitura Municipal de Catalão: (64) 3441-5000

Figura 2.14: Caminhão de objetos recicláveis.

Fonte: https://movimentomunicipalista.files.wordpress.com/2012/05/caminhao-qualix-zero-km.jpg)

2.7 SEPARANDO OS OBJETOS DESCARTÁVEIS EM SUA CASA

Em sua residência, você poderá ajudar o meio ambiente separando os objetos

recicláveis da seguinte forma:

Objetos recicláveis limpos (após lavados e secos) deverão ser destinados para um

coletor específico, que você chamará de COLETOR DE RESÍDUOS SECOS. E

deverá haver um coletor que você chamará de COLETOR PARA RESÍDUOS

ORGÂNICOS;

Após organizados os 2 coletores em um local apropriado, você irá separar direitinho

os objetos recicláveis para coleta seletiva, não é mesmo?

NÃO SE ESQUEÇA: você DEVERÁ lavar todas as garrafas, potes, dentre outros

materiais, os quais serão reaproveitados para reciclagem.

Figura 2.15: Separação dos resíduos domiciliar

Fonte: http://www.mimosoinfoco.com.br/noticiario/sexta-feira-consciencia-ambiental-e-oportunidade-para-

catadores-de-lixo/

CAPÍTULO 3: OFICINAS DE BRINQUEDOS RECICLADOS

Marina de Siqueira Marques

Fonte: http://corujices.com/2013/10/10/agendao-final-de-semana-do-dia-das-criancas/

3.1 OFICINA DE BRINQUEDOS COM MATERIAIS RECICLADOS

O valor que se dá aos brinquedos reciclados não é somente pelo enriquecimento

ecológico, mas também pela alegria de cada criança ao ver seu trabalho terminado, e o

orgulho de si mesma por ter um brinquedo feito pelas suas mãos.

3.2 BRINQUEDOS PROPOSTOS

Ao trabalhar com materiais reciclados para elaboração de brinquedos, é possível

desenvolver nas crianças a criatividade, proporcionando a elas um aprendizado sobre o meio

em que vivem, a preservação ambiental e a reciclagem de materiais.

Figura 3.1: Brinquedos recicláveis

Fonte:http://www.artesanatosreciclagem.com.br/2013/07/como-fazer-um-brinquedo-de-garrafa-

pet.html#.U2kAO4FdMwA

Desta forma, a seguir são dadas algumas sugestões de brinquedos que podemos

confeccionar durante uma oficina para crianças.

3.2.1 VAI-E-VEM

Para fazer o brinquedo vai-e-vem é necessário os seguintes materiais:

2 garrafas PETs

tesoura

2 pedaços de fios de barbante de 3 metros de comprimento

Fita crepe

Figura 3.2: Vai-e-vem

Fonte: http://abfgreciclagem.wordpress.com/2010/03/28/lixo-que-vira-brinquedo-vai-e-vem/

MODO DE FAZER:

Primeiro corte com a tesoura as duas garrafas acima do meio e separe apenas a parte

de cima (a que contém o gargalo) para utilizar na confecção do corpo do brinquedo.

Figura 3.3: Como cortar a garrafa pet

Fonte: http://www.painelcriativo.com.br/2013/08/26/como-fazer-brinquedo-vai-e-vem-com-garrafa-pet/

Passe os dois fios por dentro de uma metade, do gargalo para o centro. Em seguida passe

os fios pela outra metade, do centro para o gargalo, conforme mostrado na figura abaixo:

Figura 3.4: Passando o fio dentro da garrafa

Fonte: http://www.painelcriativo.com.br/2013/08/26/como-fazer-brinquedo-vai-e-vem-com-garrafa-pet/

Passe a fita crepe unindo as duas metades da garrafa.

Figura 3.5: Finalizando o Vai-e-vem

Fonte: http://www.painelcriativo.com.br/2013/08/26/como-fazer-brinquedo-vai-e-vem-com-garrafa-pet/

Para fazer a argola para o vai e vem, pode usar a sua criatividade. A argola pode ser feita

dando um nó nas pontas dos fios, mas pode ser feita também com jornal.

3.2.2 BILBOQUÊ

Os materiais utilizados para a confecção do bilboquê são:

1 garrafa PET

50 centímetros de barbante

fita adesiva

jornal

tesoura

Figura 3.6: Bilboquê

Fonte: http://euquefizreginamaccari.blogspot.com.br/2009/06/bilboque-de-garrafa-pet.html

MODO DE FAZER:

Corte a garrafa PET na altura do gargalo.

Amasse a folha de jornal ou revista, fazendo uma bolinha. Em seguida, envolva-a com

a fita adesiva.

Figura 3.7: Confecção do bilboquê - 01

Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=20156

Ainda usando a fita, prenda o pedaço de barbante à bolinha. Abra a tampa e prenda a

outra ponta do barbante na garrafa.

Figura 3.8: Confecção do bilboquê - 02

.

Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=20156

Para deixar seu brinquedo ainda mais bonito, use sua imaginação e decore do jeito que

achar melhor.

3.2.3 BOLICHE

Os materiais utilizados para a confecção deste brinquedo são:

10 garrafas PET (mesmo tamanho)

jornal

fita crepe

papel sulfite

pincel

Figura 3.9: Boliche reciclável

Fonte:http://brunoeefgustavobarroso.

blogspot.com.br/2013/09/arte-com-

sucata-para-semana-da-crianca.html

MODO DE FAZER:

Coloque nas garrafas pets um pouco de areia ou pedra, papel (para que não caiam com

o vento). Em seguida coloque a numeração nas garrafas, com o auxílio de papel e da fita (a

numeração será de 1 a 10), conforme a figura a seguir:

Figura 3.10: Confecção do boliche - 01

Fonte: http://brunoeefgustavobarroso.blogspot.com.br/2013/09/arte-com-sucata-para-semana-da-crianca.html

A bola será feita com jornal e fita adesiva.

Figura 3.11: Confecção da bola de jornal

Fonte: http://brunoeefgustavobarroso.blogspot.com.br/2013/09/arte-com-sucata-para-semana-da-crianca.html

3.2.4 JOGO DA ARGOLA

Os materiais utilizados para fazer o jogo da argola são:

4 garrafas PET

folhas de jornal

4 fitas adesivas coloridas

tesoura

algum material que mantenha a garrafa de pé

Figura 3.12: Jogo da argola

Fonte: http://pedagogiaseculoxxi.blogspot.com.br/2013/07/jogo-de-argolas-com-garrafa-pet.html

MODO DE FAZER:

Separe o material necessário e enfeite cada garrafa com uma cor de fita adesiva

diferente. Coloque algum tipo de material que mantenha a garrafa de pé, para que elas não

tombem durante o jogo.

Figura 3.13: Confecção do jogo da argola - 01

Fonte: http://pedagogiaseculoxxi.blogspot.com.br/2013/07/jogo-de-argolas-com-garrafa-pet.html

Faça as argolas com as folhas de jornal. Passe as fitas adesivas coloridas nelas, de

modo que cada argola tenha uma cor diferente, conforme as figuras a seguir:

Figura 3.14: Confecção do jogo da argola - 02

Fonte: http://pedagogiaseculoxxi.blogspot.com.br/2013/07/jogo-de-argolas-com-garrafa-pet.html

3.2.5 TABULEIRO DE DAMAS

Os materiais utilizados para a confecção do tabuleiro de damas são:

papelão

24 tampinhas de garrafas PET (12 de cada cor)

2 potes de tinta guache (cores diferentes)

régua e lápis

Figura 3.15: Tabuleiro de damas

reciclável

Fonte:http://acheirecursos.blogspot

.com.br/2013/10/lembrancas-

recicladas-para-o-dia-das.html

MODO DE FAZER:

Primeiramente recorte um pedaço de papelão em um tamanho quadrado de 32

centímetros. Depois risque nele sete linhas horizontais e sete linhas verticais, deixando um

espaço entre as linhas de 4 centímetro, para formar os quadradinhos do tabuleiro;

Agora é só pintar os quadradinhos que se formaram em duas cores diferentes.

3.2.6 DOMINÓ DE CAIXAS DE FÓSFOROS

Os materiais utilizados para fazer o dominó de caixa de fósforos são:

28 caixas de fósforos

canetinha preta

tesoura e régua

cartolina

cola

Figura 3.16: Dominó

Fonte: http://culturapracrianca.blogspot.com.br/2012/12/domino-de-caixas-de-fosforos.html

MODO DE FAZER:

Devemos medir o tamanho da caixa de fósforos e fazer 28 retângulos desta mesma

medida na cartolina;

Recorte os retângulos da cartolina;

Cole os retângulos nas caixas de fósforo e espere secar;

Com a ajuda da régua, faça um risco no meio de cada retângulo, e com a canetinha

preta, desenhe as bolinhas em cada retângulo, conforme a figura a seguir:

Figura 3.17: Molde do dominó

Fonte: http://culturapracrianca.blogspot.com.br/2012/12/domino-de-caixas-de-fosforos.html

3.2.7 JOGO DA MEMÓRIA COM TAMPINHA DE GARRAFA PET

Os materiais utilizados para a confecção deste brinquedo são:

16 tampinhas de garrafa PET (mesma cor)

pincel

4 potes de tinta de cores diferentes

Figura 3.18: Jogo da memória com tampinhas

de garrafa PET

Fonte: http://especialeludico.blogspot.com.br/

MODO DE FAZER:

Com o pincel pinte a cada 2

tampinhas com uma cor.

3.2.8 PETECA DE JORNAL

Os materiais utilizados para a confecção deste brinquedo são:

jornal

fita adesiva

pincel

tinta guache (opcional)

tesoura

Figura 3.19: Peteca feita de jornal

Fonte: http://maniadebrincaref.blogspot.com.br/2012/11/boa-noite.html

MODO DE FAZER:

Recorte a folha de jornal em duas partes;

Com a primeira parte amasse a faça uma bolinha achatada;

Com a segunda parte, embrulhe a bolinha de jornal feita anteriormente.

Figura 3.20: Confecção da peteca de jornal

Fonte: http://webfoliobrinquedosinfantis.blogspot.com.br/2009/11/peteca-de-jornal.html

Para finalizar, você pode decorá-la usando tintas e fitas coloridas. Use sua imaginação!

3.2.9 PÉ DE LATA

Os materiais utilizados para fazer o pé de lata são os seguintes:

lata de alumínio

barbante

prego e martelo

Figura 3.21: Pé de lata

Fonte:http://dicasdemaeparamae.blogspot.com.br/2012/09/br

incadeira-pe-de-lata.html

MODO DE FAZER:

Primeiramente, faça dois furinhos no fundo da lata, por onde passará o barbante. Faça

os furos usando um prego e martelo (peça pra algum adulto fazer os furinhos). O furo deve ser

conforme a figura:

Figura 3.22: Confecção do pé de lata

Fonte: http://dicasdemaeparamae.blogspot.com.br/2012/09/brincadeira-pe-de-lata.html

Depois passe o barbante pelos buracos, dando um nó nas pontas, para que ele fique

preso no fundo da lata.

3.2.10 PEGA A BOLINHA

Figura 3.23: Pega a bolinha

Fonte: http://webfoliobrinquedosinfantis.blogspot.com.br/2009/11/pega-bolinha.html

Os materiais utilizados para fazer o pega bolinha são:

2 garrafas PETs

1 folha de jornal

1 fita crepe

tesoura

MODO DE FAZER:

Corte as duas garrafas na altura do gargalo, decore como quiser.

Figura 3.24: Confecção do pega a bolinha

Fonte: http://webfoliobrinquedosinfantis.blogspot.com.br/2009/11/pega-bolinha.html

Para fazer a bolina de jornal, amasse a folha de jornal e passe a fita crepe.

Figura 3.25: Bolinha de papel

Fonte: http://www.portaldeartesanato.com.br/materias/2332/bola+natalina+de+jornal

CAPÍTULO 4: OFICINA DE SABÃO LÍQUIDO COM ÓLEO USADO

EM FRITURAS

Elda Kalindy de Melo Capelli

Fonte: http://miriamsalles.info/wp/archives/4156

Jogar óleo no ralo (ou na rua, onde acabará chegando ao esgoto) é o mesmo que

despejá-lo diretamente em um rio ou lago, pois ao lança-lo na pia, o mesmo chega ao rio,

formando uma camada fina sobre a água, que pode contaminá-la, impedir que os raios solares

penetrem, o que acarretará na morte de plantas que ficam no fundo do rio, bem como dos

peixes, já que os mesmos não conseguem respirar. Além desses agravantes, o óleo jogado em

local incorreto, irá entupir bueiros, tubulação da pia, e assim aumentará as chances de ocorrer

uma possível enchente1.

Figura 4.1: Óleo contaminando a água

Fonte: http://bananacomfarinha.blogspot.com.br/2011/03/o-dia-mundial-da-agua-e-o-oeo-de.html

ENTÃO O QUE FAZER COM O ÓLEO USADO EM FRITURAS?

Uma boa opção é a fabricação do sabão líquido. Basta guardar o óleo utilizado nas

frituras da sua casa e depois reaproveitá-lo!

Figura 4.2: Reutilizando o óleo

Fonte: http://ongecosalto.blogspot.com.br

COMO FAZER UM SABÃO LÍQUIDO, REAPROVEITANDO O ÓLEO USADO EM

FRITURA?

Para fazer 4 litros de sabão, vamos precisar de:

• 90 mililitros (mL) de etanol (álcool etílico)

• 63 gramas de soda cáustica

• 180 mL de óleo usado em fritura

• 90 mL de água gelada

• 2 litros de água fervente

• 5 mL de essência

• 240 g de ácido bórico

• 1,2 litros de água

MODO DE PREPARO:

Você deve dissolver a soda cáustica na água gelada. Esta mistura vai esquentar

bastante. Por isso, espere esfriar!

Em seguida, acrescente o óleo usado em fritura e o álcool e mexa até ficar uma

mistura pastosa, conforme mostrado na figura a seguir.

Figura 4.3: preparação do sabão

Fonte: http://www.fotosearch.fr/clipart/recycler-huile.html

Você sabia?

Fazer o sabão líquido

com o óleo usado em

fritura é uma forma de

diminuir o efeito estufa e

a contaminação das

águas.

Atenção: A soda cáustica pode causar queimaduras na

pele. O ideal é usar luvas e utensílios de madeira ou

plástico para preparar o sabão líquido.

Adicione a água fervente aos poucos até que a pasta fique mole. Assim, teremos um sabão

líquido.

Figura 4.4: Preparo do sabão

Fonte: http://www.viladoartesao.com.br/blog/2011/09/atitude-sustentavel-e-fazer-sabao-caseiro-aprenda-como/

Então, é preciso esperar até que o sabão atinja a temperatura ambiente. Depois,

misture em um recipiente separado, o ácido bórico em 1,2 litros de água e acrescente aos

poucos esta solução ao sabão.

Se desejar fabricar um sabão aromatizado, pode-se inserir a essência. No

supermercado, é possível encontrar essência de eucalipto, jasmim, floral, dentre outras.

Também pode-se inserir a glicerina, para que o sabão fique com suavidade. É

recomendado o uso de glicerina, quando se utiliza o sabão para lavar louças e mãos.

Fonte: http://eraumavezuem.blogspot.com.br/2013_08_01_archive.html

O ácido bórico é utilizado para deixar o sabão caseiro com características parecidas

aos sabões comerciais, como por exemplo, com o pH ajustado entre 8 e 10.

O pH é dividido em básico, ácido e neutro. O básico possui uma faixa entre 8 e 14.

Um exemplo de um produto extremamente básico é a soda cáustica. O ácido possui uma faixa

de pH entre 1 e 6. Temos como exemplo o limão e o vinagre. E dizemos que um produto está

neutro quando o pH dele é 7. É o caso da água quando está pura.

É importante manter o pH próximo ao neutro para que não machuque as mãos, e

também para que não estrague as roupas, ao utilizá-lo para lavá-las.

Figura 4.5: Mãos ressecadas

Fonte: http://www.tuasaude.com/alergia-nas-maos/

Para que serve

o ácido bórico?

FABRICANDO O SABÃO EM UM LABORATÓRIO DE QUÍMICA...

Fonte: http://quimicasantatereza.blogspot.com.br

Figura 4.6: Béquer

Fonte: http://soranadia.blogspot.com.br/2013_04_01_archive.html

No laboratório

utilizamos béqueres

e provetas para

fabricar o sabão...

Figura 4.7: Proveta

Fonte: http://beerlovers.lojatemporaria.com/www-beerlovers-com-br-equipamentos/brassagem/proveta-250-

ml.htm

Os béqueres são usados para misturar os materiais usados para fabricar o sabão. A

proveta é utilizada para medir a quantidade que será usada de água, óleo, álcool.

Figura 4.8: Béquer com sabão líquido

Fonte: Elaborada pela autora

COMO SABER SE UM SABÃO ESTÁ COM PH ENTRE 8 E 10?

No laboratório são utilizados medidores de pH, chamados de phmêtros, ou fitas de pH.

Figura 4.9: pHmêtro e fitas de pH

Fonte: http://www.labbok.com

Para medir o pH basta introduzir o pHmêtro ou a fita de pH no sabão líquido. E então

saberemos se o pH está ajustado para não machucar as mãos.

Quando vamos fazer o sabão em casa, não temos como medir o pH. Porém, a

quantidade de ácido bórico que colocamos no sabão será suficiente para que o sabão fique

com o pH próximo do ideal.

Agora, é só aproveitar todas essas informações e reciclar o óleo usado em fritura.

CAPÍTULO 5: CULTIVANDO EM HORTAS VERTICAIS

Jakeline Tomé da Silva

Fonte: http://toninhomore.blogspot.com.br/2012/08/horta-vertical.html

5.1 CULTIVANDO EM HORTAS VERTICAIS

Uma boa sugestão para as pessoas que moram em lugares pequenos e gostariam

de ter uma horta em casa e colher produtos fresquinhos para uma alimentação saudável,

saborosa, livre de agrotóxicos são as hortas verticais, as quais são hortas suspensas que

podem ser montadas para cultivo de plantas medicinais, temperos, flores e hortaliças

com raízes curtas em ambientes com pouco espaço. Pode-se cultivar alface, salsinha,

cebolinha, alecrim, tomate cereja, etc.

Para contribuição na preservação do meio ambiente e devido à praticidade e

baixo custo, utiliza-se como principal material para confecção de tais hortas as garrafas

PET vazias e limpas.

O espaço necessário para o cultivo pode ser uma parede, cercas ou grades, na

qual haja luz e ventilação para que as plantas cresçam bonitas e saudáveis.

Figura 5.1: Horta vertical com várias plantas

Fonte: http://ciclovivo.com.br/noticia/aprenda_a_fazer_a_horta_de_garrafa_pet_do_lar_doce_lar

5.2 APRENDENDO A FAZER UMA HORTA VERTICAL

Para fazer uma horta vertical, basta ter os materiais listados a seguir e elaborá-la,

de acordo com os passos descritos:

O material necessário para montar um horta vertical possui baixo custo, por

serem materiais reciclados e a maior parte deles as pessoas já possui em casa, como por

exemplo, a garrafa PET. Os materiais utilizados para montar uma horta vertical são:

garrafas PET (limpas e vazias)

tesoura

barbantes, arrames ou cordas

terra

mudas ou sementes

Figura 5.2: Material necessário para confecção da horta vertical

Fonte: http://www.verdenovo.org/site/?p=2365

A confecção de uma horta vertical é bastante simples e fácil. Basta seguir os

passos citados a seguir:

Figura 5.3: Modelo para confecção da horta vertical

Fonte: http://ciclovivo.com.br/noticia/aprenda_a_fazer_a_horta_de_garrafa_pet_do_lar_doce_lar

1º PASSO:

Com a tesoura faça um corte semelhante a uma janela em cada uma das garrafas PET.

2° PASSO:

Faça dois furos nas garrafas PET, na região próxima às aberturas superior e inferior.

Através destes furos irão passar os cordões (barbantes, arrames ou cordas) que

segurarão as garrafas. Faça marcação em todas as garrafas. Os furos devem possuir

distâncias iguais, para manter a harmonia e as garrafas ficarem alinhadas quando forem

penduradas na parede.

3º PASSO:

O fundo de todas as garrafas deve ser furado, para permitir o escoamento do excesso de

água na terra.

4º PASSO:

Passe o barbante, arrame ou corda nos furos que foram feitos nas extremidades das

garrafas PET e dê um nó na altura em que as garrafas ficarão.

5° PASSO:

Com as garrafas PET presas e alinhadas, coloque a terra ideal para o cultivo e em

seguida com a ponta do dedo faça um buraco, plante a semente ou a muda. Se for

semente, tampe-a com terra e se for muda tampe somente o pé da mesma com a terra.

6º PASSO:

Regue e cuide diariamente das plantas para que cresçam bonitas e saudáveis.

Figura 5.3: Horta vertical cultivada

Fonte: http://ciclovivo.com.br/noticia/aprenda_a_fazer_a_horta_de_garrafa_pet_do_lar_doce_lar