CARTILHA PESC2005 Grupo7 EN - erudito.fea.usp.br · entidade ou do projeto para o qual se pretende captar recursos. Assim, pode-se ter uma idéia exata do que ... e saber as diferenças

Realização:

Captação de Recursos em Pequenos Projetos 2

Este material faz parte da parceria feita entre o Programa de Extensão de Serviços à Comunidade (PESC), desenvolvido pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo, e o Projeto CRER (Criatividade, Responsabilidade, Esperança e Respeito), desenvolvido pelo Movimento Comunitário Estrela Nova. A parceria previa duração de um ano, e tinha como meta angariar recursos para o desenvolvimento do projeto. Dessa maneira, trata-se de uma cartilha adaptada a pequenos projetos e a realidade do Projeto CRER, simplificando etapas e construindo um caminho objetivo e viável.

Autores:

Maria Fernanda Barbosa

Marina Assumpção

Renata Macedo Verne

Renato Ferraz Cardoso Francisco

Ricardo Takeshi Hoji

Roberto Mitio Takei

Janeiro/2006


CINCO ETAPAS PARA CAPTAR RECURSOS

LEVANTANDO AS NECESSIDADES 5

IDENTIFICANDO POSSÍVEIS DOADORES 9

PRODUZINDO MATERIAIS DE DIVULGAÇÃO 11

ENTRANDO EM CONTATO COM DOADORES 18

AVALIANDO RESULTADOS 22 APERFEIÇOANDO SUA CAPTAÇÃO

MONTANDO UM BANCO DE DADOS 26

OS FINANCIADORES 28

CONSIDERAÇÕES FINAIS

APLICANDO QUESTIONÁRIOS 40

DIVULGANDO A ENTIDADE 42

O LÍDER DA CAPTAÇÃO 43

DICAS PARA DESENVOLVIMENTO DE CARTA 45

DICAS GERAIS 49

BIBLIOGRAFIA 52 ANEXO 53



A primeira coisa a se fazer em um plano de captação, é identificar quais são as necessidades da entidade ou do projeto para o qual se pretende captar recursos. Assim, pode-se ter uma idéia exata do que pedir, e em que quantidade. Também é muito importante que se faça uma pesquisa prévia dos valores médios de mercado das necessidades, contribuindo para estipular uma margem segura da quantidade financeira a ser requisitada, além de facilitar a construção do orçamento do projeto. Nem sempre as doações financeiras são o único tipo de recurso desejável. Doações de materiais específicos, equipamentos, alimento e trabalho voluntário podem ser mais úteis, e também mais fáceis de se conseguir.

Identificar as necessidades

A principal forma de inferir as necessidades é fazer uma descrição detalhada do projeto ou das atividades da entidade. Deve-se listar todos os materiais utilizados, todas as pessoas envolvidas (voluntárias ou não), e verificar quais recursos podem ser obtidos diretamente.

Todos os recursos devem constar nessa lista, mesmo aqueles que não estejam diretamente envolvidos nas atividades, como um computador para organizar os dados.


Cotação das necessidades materiais Após serem identificados todos os materiais

envolvidos nas atividades do projeto, é muito importante que se faça um levantamento de preços dos mesmos. Com isso, pode-se obter, para cada um, uma média de valor que se aproximará da de mercado. Tendo esses dados em mãos, torna-se muito mais fácil e precisa a solicitação dos recursos, já que, no caso de doação financeira, a entidade saberá o valor exato a se buscar. Ainda em relação a tais dados, serão de suma importância para construção do orçamento do projeto.

Exemplo de cotação:

OFICINA DE GRAFITTE Material Quantidade Valor - unitário Valor total

Caixa de Lápis-4b (c/ 12 unidades) 4 R$ 5,60 R$ 22,40 Pacote de Folha de sulfite (c/ 100 folhas)

1 R$ 10,90 R$ 21,80

Caixas de Lápis de cor 6 R$ 6,30 R$ 37,80 Caixa de Borracha branca ( c/ 40 unidades)

1 R$ 4,99 R$ 4,99

Pasta de Catálogo 40 R$ 2,20 R$ 88,00 Réguas de 30cm 2 R$ 3,98 R$ 7,96 Apontadores 25 - R$ 31,40 Folhas de Cartolinas 80 R$ 0,31 R$ 24,80 Estiletes 40 R$ 1,08 R$ 72,00 Rolinhos 5cm 40 R$ 2,20 R$ 88,00 Rolinhos 9cm 40 R$ 2,45 R$ 98,00 Rolinhos 15cm 40 R$ 4,39 R$ 175,60 Bandejas 23cm –tigre 40 R$ 5,50 R$ 220,00 Cx de Luvas desc. 5 R$ 10,50 R$ 52,50 Cx de mascaras 5 R$ 8,50 R$ 42,50 Latas de látex 18lts 3 R$ 105,00 R$ 315,00 Bisnagas de tinta 15 R$ 2,50 R$ 37,50 Latas de Spray 240 R$ 9,50 R$ 2.280,00

Recursos Humanos Observação Valor Mensal Valor total

Oficineiro (por 6 meses) 4 hs por semana (a R$ 35,00/h) R$ 733,60 R$ 4.401,60

Transporte Quantidade Valor Mensal Valor total


Passagens de ônibus municipal 40 2 * R$ 2,00 R$ 160,00

Total R$ 8.181,85

Total já arrecadado R$ 1.213,54 Valor que falta / Diferença

R$ 6.968,31

Construção do orçamento e cronograma O orçamento é um documento essencial para a

captação. Ele funcionará para duas vertentes: controle da entidade sobre os recursos necessários, e evidenciar de forma transparente o solicitado pela entidade para os possíveis doadores. Enfim, isso contribui para que se tenha uma noção precisa dos gastos. É interessante também montar um cronograma de despesas, mostrando onde se concentram os gastos. Por exemplo, em um projeto de R$ 100.000,00, com duração de 2 anos, é possível que R$ 20.000,00 sejam usados na compra de equipamentos, materiais, etc. Assim, haverá uma grande concentração de despesas no início do projeto. Se a doação for dividida em várias parcelas, entregues mensalmente, a instituição não terá dinheiro para o investimento inicial. Por isso, é bom saber quanto se gasta a cada mês.


Exemplo de orçamento:

Uma vez que se sabe exatamente do que e o quanto se precisa, o próximo passo é planejar a forma de se obter os recursos.

PROJETO CRER ORÇAMENTO 2006/2007

Gastos Financeiros Valor mensal Nº de Meses TOTAL Observações

R$ R$

1. Atividades do PNE Atividades de vida prática,

1.1. Alimentação R$ 300,00 24 R$ 7.200,00 desenvolvimento de hábitos

1.2. Atividades de Lazer e Cultura R$ 1.100,00 7 R$ 7.700,00 de conduta para o trabalho e

1.3. Cursos e Oficinas R$ 600,00 22 R$ 13.200,00 roda de conversa

Subtotal Atividades do PNE R$ 28.100,00

2. Recursos Humanos

2.1. Salários Staff Permanente

2.1.1. Terapeuta Ocupacional R$ 1.250,00 24 R$ 39.300,00 30h/semana (incluindo

encargos*)

2.1.2. Assistente Social R$ 241,00 24 R$ 5.784,00 8h/semana

2.1.3. Pedagoga R$ 482,00 24 R$ 11.568,00 16h/semana

2.2. Oficineiros Temporários 2.2.1. Sem formação específica R$ 100,00 24 R$ 2.400,00 2.2.2. Com formação específica R$ 200,00 24 R$ 6.288,00

2,5h/semana (incluindo encargos*)

Subtotal Recursos Humanos R$ 65.340,00

3. Viagens Passagem ida/volta: R$ 4,00

3.1. Transporte Passagens ônibus R$ 16,00 24 R$ 384,00 4 viagens/mês

Subtotal Viagens R$ 384,00

4. Materiais

4.1. Material de Escritório R$ 50,00 24 R$ 1.200,00 4.2. Material das Oficinas

4.2.1. Oficina de Vela R$ 538,15 R$ 538,15 1 oficina/ano

4.2.2. Oficina de Decoupage R$ 299,45 R$ 299,45 1 oficina/ano

Subtotal Materiais R$ 2.037,60

5. Outros Custos

5.1.Materiais para captação R$ 1.000,00 Divulgação e apresentação

de recursos do projeto

5.2. Compra de Computador R$ 1.500,00

5.3. Linha telefônica R$ 38,13 24 R$ 915,12 Valor referente à assinatura

5.4. Acesso à internet 24

Subtotal Outros Custos R$ 3.415,12

Total R$ 99.276,72

* 31% sobre o valor do salário


Como identificar as empresas e pessoas que tem

mais chance de doar? Para começar, é preciso separar os diversos tipos

de doadores, e saber as diferenças existentes entre eles. Para cada um há uma abordagem específica.

Basicamente, existem quatro tipos de doadores principais:

- Fundações - Empresas privadas - Indivíduos - Pequenos comerciantes da região:

Após o reconhecimento dos diferentes grupos, o

trabalho consiste em obter o máximo de informações sobre possíveis doadores nos diversos meios existentes. Em seguida, deve-se organiza-los em registros sistemáticos que facilitem o contato com os mesmos. Assim, pode-se selecionar aqueles que tenham uma maior perspectiva de doação, além de assegurar um melhor preparo prévio para a conquista deles, já que paralelamente a procura dos doadores, é essencial que sejam identificadas as melhores formas de contato com eles. Ainda, essa organização dos registros dos


doadores, é útil para identificar mais rápido o doador que melhor se encaixe na doação de cada necessidade.

Características das informações:

� Permanente atualização � Cumulativa (deve-se sempre buscar mais) � Seletiva (deve ser daqueles que realmente trazem uma perspectiva de doação)

� Confidencial (devem ser utilizadas internamente) � Exatidão (devem ser precisas para poderem ser usadas com segurança)

Fontes para obter informações

� Materiais impressos (livros, balanços sociais, anuários, folders, artigos, catálogos, lista de doadores, etc)

� Participação em eventos de terceiro setor (possibilita coleta de informações, indicação de contatos, diálogos diretos, etc)

� Relação direta (encontros ou reuniões diretamente com os potenciais doadores)

Fontes de doação

� Indivíduos � Empresas � Fundações e ONGs (nacionais e internacionais)

� Agências Internacionais de Cooperação

� Recursos Públicos Governamentais � Projetos de Geração de Renda � Bancos � Eventos


É extremamente importante ter um material de

apresentação de seu projeto, pois essa é a melhor forma para que os possíveis doadores possam conhecê-lo. Um bom material, que chame a atenção, pode facilitar muito a decisão de doar ou não. Por outro lado, um material mal planejado pode desestimular o doador em potencial.

O material deve conter as informações mais relevantes sobre o projeto, e descartar as informações que não são tão importantes. O importante é ser claro e convincente.

Um ponto importante a ser observado é que as informações contidas no material variam de acordo com o público a que ele se destina. O material que se manda às grandes empresas não é o mesmo que se envia para os indivíduos, ou para fundações internacionais.


Tipos de Materiais de Apresentação Folder: O folder é ideal para ser enviado para

empresas. Ele deve conter uma breve descrição do projeto, da entidade, da importância da atividade desenvolvida, e deve falar sobre os benefícios que a empresa pode obter. É importante que ele tenha um layout atraente, se possível com fotos.

Folheto: Material sintetizado, de formato pequeno,

para ser entregue em eventos. Também é indicado para ser deixado em lugares como outras ONGs, órgãos públicos, fundações, etc. É uma espécie de versão em miniatura do folder.

Projeto detalhado: É o mais extenso de todos os

materiais, e não deve ser tão “emotivo”, mas explicar com clareza todos os detalhes do projeto. Esse tipo de material é geralmente enviado para as Fundações que financiam projetos.

Carta consulta: A carta consulta é um modelo de

carta ou e-mail enviado para empresas para verificar o interesse delas em contribuir, de alguma forma, com a entidade. Se houver interesse, pode-se mandar um material mais elaborado, como o folder ou o projeto. A carta consulta deve falar resumidamente sobre a situação da instituição. Se possível, deve conter um questionário para a empresa responder. Esse questionário servirá para alimentar a base de dados da instituição.

Mala direta: A mala direta é semelhante à carta consulta, com a diferença de que é voltada para as pessoas físicas. A idéia é atingir o maior número possível de pessoas. A mala direta deve conter informações


resumidas, sem ser muito extensa, e ressaltar a importância da ajuda das pessoas. Informações básicas

� Título que chame atenção e cause impacto � Resumo com necessidades, objetivos, atividades e resultados previstos, pessoas envolvidas, custos e duração

� Apresentação breve da entidade � Problemas que serão tratados � Experiências anteriores � Objetivo do projeto � Público alvo � Plano de trabalho especificando as tarefas a serem realizadas e durações

� Orçamento � Pessoas envolvidas no projeto � Como será monitorado o projeto e mensurados os resultados

� Parcerias já existentes e que seriam interessantes (as vezes não se obtém a doação, mas se consegue uma indicação)

Aspectos Importantes em uma boa síntese � Entusiasmo (texto emotivo, motivação para atuar) � Proximidade (no emocional e geográfico) � Necessidade imediata (urgência, importância da

causa) � Percepção do futuro (perspectiva positiva do

futuro do projeto) � Significado (valores e benefícios

para o doador)


Caros senhores,

Somos alunos da Faculdade de Economia Administração e Contabilidade da Universidade de

São Paulo (FEA-USP) e estamos lhes contatando a fim de buscar ajuda para uma entidade sem fins lucrativos que está em uma situação insegura.

Fazemos parte do PESC (Programa de Extensão de Serviços à Comunidade), um programa da FEA-USP voltado para o estudo e auxílio às organizações do terceiro setor. O PESC conta com a participação dos alunos dos departamentos de Economia, Administração e Contabilidade, que são supervisionados por professores especializados.

Estamos realizando, através do PESC, um plano de mobilização de recursos para o Projeto

CRER, uma iniciativa do Movimento Comunitário Estrela Nova.

O Estrela Nova é uma entidade sem fins lucrativos, que há 21 anos atua na região do Campo Limpo, na periferia de São Paulo. A entidade possui reconhecimento público, tendo ganhado certificados como o de Utilidade Pública Municipal e Federal. Sua missão é promover a melhoria dos bairros onde atua e da qualidade de vida dos seus moradores, sobretudo daqueles em situação de maior vulnerabilidade. O movimento atua em várias frentes, e uma delas é o projeto CRER. Esse projeto tem como objetivo atender jovens portadores de necessidades especiais, que de outra forma não teriam como receber nenhuma assistência. Os vinte jovens que são atendidos pelo projeto participam de atividades que desenvolvem suas habilidades, além de adquirirem noções de conduta no trabalho. Dessa forma, gostaríamos de verificar se a empresa teria interesse em formar alianças para que esse programa de grande importância continue a prestar seus serviços à sociedade. Caso esse contato seja positivo, podemos lhes passar mais informações por e-mail, enviando um prospecto mais detalhado do projeto, ou marcar reuniões ou visitas ao Estrela Nova. Desde já, agradecemos a atenção dispensada, e esperamos seu retorno. Equipe PESC Projeto CRER www.estrelanova.org.br

Exemplo de carta-consulta:


Exemplo de Folder:


PROJETO CRER

Caro Senhor(a),

O Movimento Comunitário Estrela Nova é uma entidade sem fins lucrativos que há 20

anos busca melhorar a região do Campo Limpo, principalmente os bairros Jardim Paris e

Jardim Helga. Para proporcionarmos uma melhor qualidade de vida aos moradores,

realizamos projetos em conjunto dos mesmos, o que nos demanda recursos diversos além

dos já financiados por alguns de nossos parceiros.

O Projeto CRER é nossa mais jovem empreitada, que tem a missão de facilitar a inclusão

de portadores de necessidades especiais. Muitas atividades são desenvolvidas com eles e

acompanhadas diretamente por profissionais qualificados, com o intuito de possibilitar o

aprendizado de ações cotidianas. Mais do que isso, o aprendizado de postura profissional

voltada para o ingresso no mercado de trabalho. Mesmo que eles atuem de forma simples,

buscamos dar a oportunidade do complemento da renda familiar e, principalmente, o “se

sentir cidadão”.

Para desenvolvermos as atividades do projeto junto aos portadores, utilizamos diversos

materiais em oficinas dinâmicas. São oficinas como de violão, grafite, montagem de velas,

entre outras, necessitando, por exemplo, de violões, cordas de violão, spray de tinta especial

e máscaras especiais. Além deles, ainda temos a necessidade de proporcionar uma

alimentação aos beneficiados e arcar com os salários dos profissionais envolvidos e que

desenvolvem um excelente trabalho (prospecto orçamentário em anexo).

Representando nosso agradecimento a sua contribuição com a doação física ou financeira,

oferecemos a divulgação da marca da empresa no nosso site, alguns de nossos materiais, ou

através dos trabalhos de grafite. Será uma excelente oportunidade para desenvolver o

marketing social de sua empresa. Além disso, no caso de sua empresa ser tributada pelo

lucro real, segundo a Lei 9249/95 artigo 13, por nossa entidade ser credenciada como de

Utilidade Pública, sua doação poderá ser incluída como despesa operacional, reduzindo o

imposto devido. Ainda se tratando de pessoas jurídicas, podem doar com 100% de

abatimento, até 1% do Imposto de Renda devido (Fundos de Direitos da Criança e do

Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente, ECA).

Exemplo de carta:


Com o intuito de aperfeiçoar o Projeto CRER no ano de 2006, estamos convidando-o(a) a

conhecer mais sobre nossa atuação. Acesse www.estrelanova.org.br ou agende uma visita.

O senhor(a) poderá realizar a doação no endereço Rua João Bernardo Vieira, 267,

CEP.05794-310. Caso queira contribuir financeiramente, além da opção de nos visitar,

poderá fazer um deposito bancário: 341 - Banco Itaú – Agência 1634 – Conta Corrente

03756-6.

Atenciosamente,

Stella de Wit

Coordenadora do CRER

[email protected]

(11) 5844-1744


A solicitação dos recursos é a parte que leva em

consideração todas as outras antes planejadas. A principal preocupação é atingir de forma eficiente o doador, fazendo de tudo para tornar o contato mais fácil e melhor para ele. Para isso, é preciso que se siga o solicitado pelo mesmo, ou seja, como contatá-lo (quando, quem, etc) e de que forma (carta, projeto, telefone, reunião, etc) Técnicas de solicitação:

� Mala direta

Útil para explorar novos doadores, renovar os já existentes e para captações planejadas Vantagens: ampliação dos doadores individuais, eficiente para atrair novos doadores e maior chance de atingir grandes doadores em longo prazo Desvantagens: alto custo e baixa taxa de retorno em doações


� Telefonemas

Ligações para potenciais doadores transmitindo as necessidades da causa de forma mais direta Vantagens: maior credibilidade e emotividade, contato pessoal (direto), maior retorno (eficiente) Desvantagens: alto custo e mais arriscada (necessita de uma melhor preparação antes do contato)

� E-mail

Envio de materiais de todos os tipos via internet, sendo para doadores potenciais ou não Vantagens: sem custo direto, possibilidade de contato com muitos doadores, possibilidade de enviar muitas informações sem custo Desvantagens: baixo retorno em relação ao número de doadores contados, menor emotividade e possível risco de problemas judiciais se encarado como spam

� Visita

Útil para projetos de captação específicos, uma relação melhor com o doador e maior facilidade de obter a doação (inclusive grandes)


Vantagens: mais eficiente, mais barata, maior manutenção dos doadores Desvantagens: necessita de uma excelente preparação das informações para entrevistas, envolve a presença de várias pessoas da captação, maior dependência da disponibilidade do doador

� Carta-consulta

É uma carta formal enviada previamente para o doador. Aborda informações sobre a entidade e o projeto, além de solicitar ao doador informações sobre ele e sua disponibilidade para colaborar

� Envio de projeto

É o contato mais comum entre entidades e grandes doadores. Após o envio de uma carta-consulta, envia-se também uma proposta completa. Ela inclui o projeto em si, além de um roteiro de informações determinado pelo doador. Geralmente, a primeira coisa solicitada é uma carta inicial de resumo


ROTEIRO DE CONVERSA DE TELEFONEMA

Organização: Bom dia, meu nome é (nome). Estou ligando da (organização) que já tem (falar dos anos de

existência, certificados de utilidade publica). Você conhece nossa organização?

Resposta: (Pode haver outra conversa.)

Organização: (Falar no geral sobre a atuação do projeto). Estamos passando por dificuldades financeiras, e

gostaríamos de saber se o senhor(a) estaria interessado(a) em participar das nossas conquistas?

Organização: (Antes de a pessoa responder complete com...) Antes de qualquer coisa, queremos que você saiba

que o apoio de pessoas como você é muito importante para nós, e você também será beneficiado(a) se doar

(explicar sobre a dedução no Imposto de Renda)

Resposta: (Espere confirmação do interesse ou não)

Organização: (Caso não haja interesse, insista mais um pouco, falando dos projetos, certificados e ressaltando os

benefícios) (Caso positivo, informe os meios de doação, contatos no geral e todas as informações necessárias)

Resposta: (Pode haver uma conversa de confirmação de dados)

Organização: (Convide o doador para conhecer a entidade, o site etc, e relatar que estará convidando ele para

eventos casuais) (Aproveite e informe que é possível o doador se filiar à causa doando freqüentemente)

Resposta: (Espere por mais alguma pergunta ou confirmação)

Organização: (Conclua a conversa conforme a aceitação ou não da doação). (Confirme os dados, endereço e outras

coisas caso haja doação). Então, foi um prazer ter a oportunidade de conversar com você e dizer mais uma vez o

quanto ajuda o apoio de pessoas como você. Obrigado novamente.

Exemplo de telefonema:


Essa parte é importante para a entidade e para os

doadores. Analisar e mensurar os resultados ajuda a manter a qualidade do projeto, assegura que os recursos serão utilizados de maneira eficaz, ajuda a identificar problemas e a resolvê-los, a identificar novas oportunidades, a verificar os motivos da recusa de alguns doadores, e principalmente, a prestar contas aos doadores. O feedback é parte essencial na captação, pois traz credibilidade e confiança aos doadores em relação à entidade. Algumas vezes, essa parte é indispensável para se obter uma doação.

Fatores a serem levados em conta na avaliação dos resultados

� os objetivos iniciais da captação � o resultado obtido � o cumprimento das metas � as causas do resultado (positivo ou negativo)

� as alterações, as dificuldades enfrentadas � as recomendações para novas captações � as conclusões gerais, etc.

Nesse momento, torna-se essencial o

desenvolvimento de algum material de


PROJETO CRER

Caro Senhor(a),

Você agora já é parte da nossa entidade, Parabéns! A sua doação foi muito

importante para os nossos jovens. Gostaríamos de agradece-lo(a), convidando-o(a)

para visitar a nossa entidade e verificar o maravilhoso andamento do projeto e

nossas conquistas recentes.

A sua doação está ajudando no oferecimento de uma adequada condição de vida aos

jovens portadores de necessidades especiais e suas famílias, que habitam no entorno

do Movimento Comunitário Estrela Nova. Além disso, contribuirá para o aumento e

consolidação da rede de suporte social de cada um dos participantes e familiares,

possibilitando que conquistem iguais chances de vida, e também proporcionando, de

forma indireta, a queda do índice de vulnerabilidade social local.

Esperamos que continue na nossa família, colocamo-nos a disposição de novas

doações ou filiação à nossa causa.

Lembre-se:

Rua João Bernardo Vieira, 267, CEP.05794-310

Tel: (11) 5844-1744

www.estrelanova.org.br

341 - Banco Itaú – Agência 1634 – Conta Corrente 03756-6

Agradecemos mais uma vez a colaboração e o interesse pela inclusão social dos

nossos jovens portadores de necessidades especiais.

Atenciosamente,

Stella de Wit

Coordenadora do CRER

[email protected]

(11) 5844-1744

retorno, agradecendo, convidando para visitas ou até mesmo informando as conquistas feitas através das doações. Assim, uma carta de feedback pode ser enviada aos que contribuíram, ou simplesmente, retornar com telefonemas.

Exemplo de carta de retorno:


Exemplo de telefonema de retorno:

ROTEIRO DE CONVERSA DE FEEDBACK

Organização: Bom dia, meu nome é (nome). Estou ligando da (organização) e eu quero agradecer por seu

apoio generoso. Queremos que você saiba que o apoio de pessoas como você é muito importante para nós.

Organização: Você poderia me dizer como você se interessou por nossa organização?

Resposta: (Em seguida, poderia haver uma breve conversa sobre o compromisso do doador para com a

organização e a missão da mesma, dúvidas sobre o projeto, visitas de acompanhamento)

Organização: Sua doação foi muito importante para nós, possibilitou (falar um pouco sobre o que vem

ocorrendo no projeto e os materiais conseguidos). Gostaria de saber se você estaria interessado em se filiar

a nossa causa, nos ajudando periodicamente? Mesmo que não queira firmar um compromisso, mas nos

ajudando em eventuais necessidades da entidade com algum tipo de colaboração?

Resposta: (Se positivo, informe como seria no caso de doação eventual ou de como seria no caso de

filiação) (Se negativo, complete dizendo que entende a situação e agradece pela doação já feita se

comprometendo a enviar o feedback da forma que agradar)

Organização: (Convidar para visitar a entidade e relatar que estará convidando a pessoa para comparecer

em eventos da entidade).

Organização: Então, foi um prazer ter a oportunidade de conversar com você e dizer mais uma vez o

quanto ajuda o apoio de pessoas como você. Obrigado novamente.



Depois que você conseguir as primeiras doações pode considerar que o plano já foi um sucesso. É preciso continuar, porém. Se você precisar novamente de recursos (e certamente vai precisar), é melhor recorrer primeiro àqueles que já doaram. Acontece que muitas vezes não se lembra mais de todos os doadores, ou por serem em grande número, ou porque a pessoal que fez o contato não trabalha mais na instituição, etc. Pode acontecer também do contato existir, mas estar desatualizado (ex: um número de telefone que mudou). A melhor forma de resolver esse problema é montando um banco de dados. O banco de dados não apenas permite consultar essas informações a qualquer momento, mas também pode ser uma forma para achar os melhores doadores. Por exemplo, se a instituição pretende realizar uma oficina que use determinado tipo de material, pode selecionar no banco de dados todos os doadores que forneçam esse tipo de material. Ou então, se a empresa for requisitar uma doação a determinada empresa, o banco de dados pode mostrar qual é o meio mais eficaz de se conseguir a doação, se é fazendo uma visita, enviando um folder ou telefonando.


Banco de dados eletrônico Hoje em dia existem softwares feitos especialmente para esse tipo de trabalho. Destacamos aqui o Basic Funder, criado pela empresa JellyWare. É um programa que está disponível gratuitamente no site http://www.jellyware.net/ . Outra vantagem é que ele é feito justamente para ONGs que fazem captação de recursos. Possui funções específicas para essa atividade, como modelos de cartas de agradecimento, recibos de doações, entre outras. Em anexo são disponibilizadas instruções básicas para a utilização desse software.


Empresas

Vantagens: � Parcerias que agregam credibilidade e visibilidade � Menor burocracia � Maior retorno financeiro � Pode gerar divulgação � Doações em espécie, dinheiro e trabalho voluntário especializado � Decisões sobre doações feitas ao longo de todo o ano Desafios: � Ser claro e direto no pedido � Expectativa de profissionalismo por parte de grandes empresas � Interesses nem sempre afins � Visibilidade e retorno de imagem podem ser requisitados � Fazem doações principalmente para organizações convencionais � Compatibilidade de interesse na sua área de Marketing � Instabilidade econômica � Difícil acesso a quem decide


Motivação: � Qualidade do trabalho � Retorno de imagem junto à comunidade � Marketing � Atividade pode beneficiar direta ou indiretamente a empresa � Funcionário se sente mais motivado a trabalhar numa empresa socialmente responsável Recursos Necessários: � Indicações � Sensibilização com a causa � Material de divulgação � Projetos bem preparados � Conexões com a gerência local da empresa podem ser úteis � Conhecer a empresa Tipos de Apoio: � Recursos financeiros, humanos e em espécie � Trabalho voluntário � Auxílio organizacional � Podem apoiar eventos especiais, vendendo convites Dicas e Sugestões: � "QI"(quem indica) � Tenha uma lista de necessidades que não sejam dinheiro � Prepare uma abordagem que demonstre como seu projeto vai ao encontro dos objetivos da empresa � Projeto resumido com boa visualização e sem erros de português � Marque uma entrevista e certifique-se de fazer uma apresentação breve (15' a 20') � Procure empresas na sua comunidade: comércio local, vizinhança


� Apresente solicitações no início do ano fiscal

INDIVÍDUOS Vantagens: � Recurso vem solto e pode ser utilizado para financiar seu custo operacional � Constituem uma rede de doares � Agente Multiplicador � Atingidos pelo coração � Menos exigência mais envolvimento � Mais rápida a resposta � Doações de longo prazo � Podem doar trabalho em várias áreas além de dinheiro � Apóiam causas ousadas Desafios: � Garantir continuidade � Muito trabalho para pouco recurso � Valorizar o doador � Cultivar doadores pode ser uma tarefa que requer grande investimento de tempo e dinheiro até dar resultados � Transformar o doador em contribuinte de longo prazo e grandes somas Motivação: � Desejo de pertencer ao grupo � Amigos � Participar dos resultados � Valorização � Identidade com a causa � Desejo de ser parte da visão da organização


Recursos Necessários: � Cartas, folhetos, telefonemas � Pessoal preparado para contatos � Visitas a doadores � Eventos � Tempo para construir e nutrir relações Tipos de Apoio: � Verba � Horas gratuitas de profissionais � Bens � Divulgação do projeto � Presença em eventos Dicas e Sugestões: � Desenvolva um jeito criativo de pedir � Tenha certeza, antes de iniciar, de que sua lista de contatos está atualizada � Reconheça publicamente as doações realizadas, a menos que peçam o contrário

FUNDAÇÕES Vantagens: � Dão credibilidade � Somas substanciais, doadas geralmente de uma só vez ou máximo por 3 anos � Apresentam modelos para propostas e auxiliam no desenho de indicadores e obtenção de resultados � Possuem a missão clara, o que facilita identificação com o projeto a ser apresentado � Prestação de contas é necessária � Mais democrático


� Falam a mesma língua Desafios: � Ter profissionais capacitados para elaborar projetos � Compatibilizar interesse de fundação e entidades � Duração do financiamento � Ter de ser um projeto tão diferenciado e criativo que seja depois multiplicador � Gostam de projetos de geração de renda � Freqüentemente são difíceis de acessar � Poucas áreas de prioridade Motivação: � Realização de sua missão � Garantia de um bom trabalho � Mais resultados oferecidos através de seu financiamento Recursos Necessários: � Pessoas capacitadas � Bom projeto � Interessante mas não obrigatório ter conexões com equipe profissional ou diretoria da fundação. Podem ser úteis � Material de apoio � Referências à idoneidade Tipos de Apoio: � Dinheiro � Treinamento � Acompanha o projeto � Desenho de indicadores � Dinheiro inicial � Financiamento para projeto específico � Apoio institucional (pequenas quantias) � Em geral não apóiam eventos especiais


Dicas e Sugestões: � Mostre conhecimentos sobre as necessidades da comunidade e como resolvê-los � Clareza dos objetivos � Não solicite doações para eventos especiais � Boa apresentação e elaboração � Associe o projeto a valores e resultados para a comunidade � Evite linguagem técnica que não é facilmente compreendida � Faça um projeto pequeno com não mais de 10 páginas e com encadernação simples � Peça apoio para 2 a 3 anos

GOVERNO Vantagens: � Fortalecimento do trabalho através de assessoria técnica � Legitimação � Garantia de verba (convênio) � Grandes somas e por longos períodos Desafios: � Vencer a burocracia � Sobreviver dentro da política do governo � Diminuição da verba � Descontinuidade dos programas � Falta de compromisso � Remanejamento de verbas destinadas ao terceiro setor


Motivação: � Prestação de serviço feito à comunidade com custo menor � Desenvolvimento da comunidade Recursos Necessários: � Pessoas adequadas � Administração organizada � Diretoria constituída de fato � Documentação legalizada Tipos de Apoio: � Técnico e financeiro � Elaboração de projetos Dicas e Sugestões: � Estabeleça diálogo � Peça recursos financeiros e formação técnica � Descubra todos os tipos de convênio que podem ser estabelecidos

GERAÇÃO DE RENDA Vantagens: � Autonomia financeira � Continuidade � Geração de emprego � Ag. Financiadoras e fundações gostam de contribuir com projetos que dêem uma certa sustentabilidade para a organização � Podem ser criativos/ inovadores


� Podem fortalecer os vínculos com doadores Desafios: � Fazer um estudo de mercado para saber se o projeto é viável � Gerir o negócio � Capital inicial e de giro � Legislação para venda e documentação � Lidar com mito e preconceito � Amortização do investimento � Pode não ser lucrativo em função dos altos lucros administrativos � Pode ser arriscado se não for bem planejado Motivação: � Liberdade de recursos � Não depender de contratos � Doação específica a uma atividade que irá se auto-sustentar Recursos Necessários: � Investimento inicial � Recursos humanos adequados e bastante especializados � Planejamento estratégico Tipos de Apoio: � Recursos de agências financiadoras e fundações � Programa com forte apelo Dicas e Sugestões: � Estudo de viabilidade antes de iniciar o projeto � Seja criativo e estratégico em relação à geração de recursos próprios


� Considere cuidadosamente as necessidades da comunidade

INSTITUIÇÃO RELIGIOSA Vantagens: � Identificação com a instituição religiosa � Credibilidade do projeto � Divulgação na comunidade � Apoio no custo operacional � Projetos de longa duração � Também faz contribuição em espécie Desafios: � Identificar projetos afins � Interferência do financiador � Garantir a não discriminação religiosa � Lidar com mitos � Freqüentemente difíceis de acessar, já que o programa deve se adequar a agenda mais ampla da igreja � Processo de solicitação demorado e algumas vezes definido por critérios políticos Motivação: � Identificação com a causa � Altruísmo � Seu programa ajuda-os realizar sua agenda religiosa � Possibilidade de mostrar coerência entre reflexão e ação Recursos Necessários: � Projeto adequado


� Conexão e contatos com lideranças da instituição religiosa � Envolvimento com a comunidade Tipos de Apoio: � Pode fornecer apoio a projetos específicos ou apoio institucional � Apoio da comunidade religiosa � Contribuição em espécie � Respaldo � Recursos a longo prazo Dicas e Sugestões: � Familiarize-se com a estrutura e hierarquia � Busque informações através da congregação local � Apresente temas para discussão com a comunidade � Procure apoio de grupos regulares da comunidade

EVENTOS ESPECIAIS Vantagens: � Recurso vem solto e pode ser utilizado para financiar seu custo operacional � Marketing e divulgação da organização: visibilidade e credibilidade � Aproximação com a comunidade � Pode-se construir um banco de dados de potenciais doadores: concentração de doadores em potencial em uma noite � Podem ser criativos e divertidos tornando-se marcantes e aguardados todos os anos � Podem fortalecer o vínculo com doadores


Desafios: � Obter recursos materiais e humanos � Longo tempo de organização e muitas pessoas envolvidas deixando de fazer o trabalho interno � Gasto X retorno � Custos indiretos (tempo da equipe profissional e de voluntários, despesas imprevistas) podem ser significativos � Podem desperdiçar muito dinheiro se não forem bem planejadas � Pouco retorno Motivação: � Envolvimento com a causa e o evento � Multiplicação de novos contatos e traz mais voluntários (futuros doadores) Recursos Necessários: � Pessoas capacitadas � Capital inicial é necessário � Local � Doações � Planejamento � Patrocínio � Voluntários Tipos de Apoio: � Divulgação da instituição � Traz dinheiro livre para qualquer uso � Mão-de-obra voluntária Dicas e Sugestões: � Estudo de viabilidade � Criação de comitê de organização de eventos com voluntários


� Considere a relação entre o evento, a imagem e objetivos da organização � Faça e cumpra o cronograma para realização do evento (faça uma lista de tarefas) � Considere a possibilidade de repetir o evento e, se possível, constitua uma marca para que todos não queiram perder o seu evento � Tenha cuidados com eventos que possuem um alto custo ou envolvam riscos � Escolha locais recém-inaugurados � Cuidado com eventos externos � Avalie seus esforços a aprenda com seus erros


Obrigado por disponibilizar alguns minutos para responder este questionário muito importante para nós. As informações contidas nele não serão divulgadas em hipótese alguma, apenas servirão para nosso diagnóstico interno. Após o término, peço ao(à) senhor(a), por gentileza, que envie o questionário respondido para Stela via e-mail para [email protected], via correspondência para Rua João Bernardo Vieira, 267, CEP.05794-310, ou via fax para (11) 5844-1744.

1) Nome do entrevistado: 2) Empresa:

APLICANDO QUESTIONÁRIOS

A aplicação de questionários é, geralmente, feita no início de um plano de captação ou ao término do mesmo. Inicialmente, ele é muito útil na obtenção de dados de potenciais doadores, de opiniões sobre projetos da entidade, e de preferências de financiadores, servindo como importante suporte para registros na base de dados e conhecimento especifico de cada doador. Quando aplicado ao fim da captação, seu objetivo tem a perspectiva, em modos gerais, de avaliar e mensurar os resultados obtidos no projeto. Exemplo de questionário de coleta de informações de potenciais empresas doadoras:


3) Cargo na empresa:

4) Endereço da empresa:

5) Telefone da empresa:

6) E-mail da empresa:

7) A empresa se interessa por projetos sociais?

( ) Sim ( ) Não

8) Caso afirmativo, projetos sociais em que áreas?

( ) Educacionais ( ) Portadores de necessidades especiais ( ) Jovens e Adolescentes ( ) Meio Ambiente ( ) Inclusão digital ( ) Direitos Humanos ( ) Outros. Quais?

9) A empresa já participa de algum projeto social?

( ) Sim ( ) Não

10) Caso afirmativo, qual(is) projeto(s) participa?

______________________________________________________

11) De que forma a empresa contribui para esse(s) projeto(s)?

( ) Financeiramente ( ) Doação de serviços ( ) Doação de materiais diversos ( ) Outros. Quais? __________ ( ) Administrativamente ( ) Não participa de projetos sociais

12) Qual a freqüência da contribuição?

( ) Diariamente ( ) Semanalmente ( ) Mensalmente ( ) Bimestralmente ( ) Semestralmente ( ) Anualmente ( ) Eventualmente

13) No caso de apoio financeiro, qual a capacidade de contribuição da empresa?

( ) Até 1000 reais ( ) De 1000 a 5000 reais ( ) De 5000 a 10000 reais ( ) De 10000 a 30000 reais ( ) De 30000 a 50000 reais ( ) De 50000 a 100000 reais ( ) Mais de 100000 reais ( ) Apenas recursos materiais. Quais?

14) De que maneira a empresa prefere o contato com novos projetos?

( ) Telefonemas ( ) Correspondências ( ) E-mail ( ) Visitas à empresa ( ) Visitas à instituição ( ) Outros. Quais?

15) Quais os materiais sobre o novo projeto que a empresa teria interesse em receber?

( ) Resumo executivo ( ) Projeto completo ( ) Folder ( ) Carta-consulta ( ) Outros. Quais?


DIVULGANDO A ENTIDADE

Trabalhar a imagem da organização é essencial para construir uma rede saudável de doadores. Divulgando a entidade, aumentam-se as chances de obter uma nova doação, às vezes, financiadores que oferecem apoio sem mesmo ter havido a procura da instituição. Além disso, a divulgação oferece maior credibilidade para a entidade e os projetos que desenvolve.

A divulgação pode ser feita através de materiais da entidade distribuídos na comunidade, parcerias com estabelecimentos comerciais, site próprio, sites de cadastramento de entidades, sites de financiamento de projetos, entre outros.

Algumas oportunidades de divulgação da entidade e fontes de conhecimento no 3º setor: � Site da Bovespa Social: www.bovespasocial.com.br � Site do Ajuda Brasil: www.ajudabrasil.com.br � Site do GIFE: www.gife.org.br � Programa Fomento Social: http://fosocial.fgvsp.br � Site do CERIS: www.ceris.org.br � Site do RITS: www.rits.org.br � Site Rede Interação: http://paginas.terra.com.br/servicos/redeinteracao

16) A empresa estaria interessada no nosso projeto de apoio a Portadores de Necessidades Especiais (www.estrelanova.org.br )?

( ) A empresa gostaria de receber mais informações. ( ) A empresa gostaria de fazer uma doação ( ) A empresa gostaria de se filiar ao projeto ( ) A empresa não tem interesse no momento

Muito obrigado pela colaboração! Suas respostas são muito importantes para o aperfeiçoamento do nosso projeto.


� Site Apoena: www.apoenasocial.com.br � Site Setor3: www.setor3.com.br � Site da UNICEF: www.unicef.org.br � Site do BNDES: www.bndes.gov.br/social � Site APAE Brasil: wwwapaebrasil.org.Br � Site Cidadania.net: www.cidadania.net � Site DEARO: www.dearo.com.br � Consulta ao site das empresas escolhidas � Sites de outras instituições que trabalham em mesmas áreas sociais ou parecidas � Manual de Financiadores do GIFE � Guia de Financiadores Support � Digitando palavras-chave sobre financiadores em buscadores como Google (www.google.com.br), Altavista (www.altavista.com.br), Yahoo (www.yahoo.com.br), etc. � Coleta de dados na mídia (jornais, revistas, etc) ou com funcionários de empresas

O LÍDER DA CAPTAÇÃO


Vale lembrar que a captação é um processo contínuo, ou seja, a entidade deve estar sempre cuidando dela. Não é um processo pontual, a que se recorre apenas quando há falta de recursos. Por esse motivo, recomenda-se que a entidade tenha um profissional responsável pela captação. Não é preciso que ele se dedique exclusivamente a isso, nem que ele seja o único envolvido no processo, mas é importante ter um responsável. Considerações

Tornar a captação mais eficiente e dar suporte a todos que estiverem envolvidos.

Principais características

Técnicas: � Habilidade de gerenciar (pessoas, tempo e recursos) � Construir e liderar uma equipe � Responsável pela idéia e planejamento da captação � Habilidade de comunicação (influenciar no comportamento da equipe e dos patrocinadores) � Habilidade para realizar cobranças (tempo, custos e resultados) Pessoais: � Habilidade de equilibrar as diferentes necessidades e idéias (conciliador e imparcial) � Dar ouvidos a todos da equipe (integrador) � Habilidade de seguir ordenadamente as orientações do plano (focado) � Acompanhamento e designação das pessoas da equipe para atividades que se saiam melhor (motivador, valorização de atributos)


DICAS PARA DESENVOLVIMENTO DE CARTAS

1. Sua carta vai ser sempre lida por uma pessoa, nunca por uma empresa, um cargo ou por várias pessoas ao mesmo tempo – use “eu”, “você” e os verbos no singular. Escreva de forma pessoal. Encontre uma forma de parecer profissional e, ao

mesmo tempo, pessoal.

2. Fale dos benefícios para o leitor, não das necessidades da organização – Dê ênfase aos benefícios para o leitor (não para a organização). É claro que ele quer ajudar, mas o destaque deve ser dado no porque ajudar é importante ou benéfico para ele e não para a nossa organização. Pense sempre que “Não somos nós que estamos enviando a correspondência”, “é ele que está recebendo a correspondência”. Isso pode parecer um detalhe sem importância, mas tem um grande impacto sobre o leitor.

3. Quem vai assinar a carta?

� Sua carta deve ser assinada por uma única pessoa – a pessoa que está “conversando” com o leitor – não use nós, nossa empresa, etc., usar verbos na primeira pessoa ajuda a criar um vínculo com o leitor. � Quem tiver o maior contato ou vínculo com o doador potencial – é importante que o doador perceba o vínculo que existe com quem enviou a carta. O ideal é que a carta seja assinada por alguém que conhece o leitor. Se isso não for possível, a carta pode ser assinada pela pessoa que gerencia aquele projeto. Em alguns


casos, pode ser interessante que um colega de profissão assine a carta, por exemplo, um médico assinando uma carta destinada a outros médicos. � A letra da assinatura deve permitir que o nome seja lido – o nome legível de quem assinou passa uma noção de credibilidade. Se o nome não for legível, o leitor pode imaginar que qualquer pessoa poderia ter assinado a correspondência. � Se a carta for impressa em cores, a assinatura deve ser feita em azul – mesmo que saibamos que as cartas não foram assinadas uma a uma, subconscientemente isso parece uma personalização. � Quando possível, assinar uma a uma mesmo.

4. Verifique os recursos de personalização disponíveis – mesmo que todo mundo saiba que os processadores de textos atuais personalizam as cartas automaticamente, é sempre impactante receber uma correspondência que parece ter sido feita exclusivamente para você: com seu nome, nome da empresa onde você trabalha, alguma referência ao seu último contato com a organização, etc. Neste caso é muito importante tomar cuidado para que a personalização esteja correta: erros de personalização podem ter o efeito contrário ao desejado.

5. Não tente falar tudo para todo mundo. Concentre-se nas informações mais importantes para cada público selecionado. Pode ser interessante reforçar e repetir a idéia principal várias vezes ao longo da carta para ajudar a fixá-la.

6. Quantas páginas a carta pode ter? Lembre-se que a carta estará desempenhando o papel do vendedor e que pode ser difícil cobrir tudo com uma carta muito curta. Não acredite no mito de que cartas longas nunca são lidas, mas faça o possível para ser claro e direto e conseguir transmitir suas idéias no menor espaço possível. Lembre-se que as pessoas são ocupadas e podem se desinteressar se sentirem que o texto tem


informações pouco relevantes. Faça a carta do tamanho que for necessário para atingir seus objetivos.

7. Pesquisas indicam que você tem 3 segundos para prender a atenção do leitor após a abertura do envelope – mostre o principal benefício logo no primeiro parágrafo, “seduza” o leitor para estimulá-lo a saber mais sobre o assunto. Também pode ser interessante destacar alguma informação através de um quadro ou uma chamada marcante. O quadro será, certamente, lido antes do restante do texto.

8. Geração de Leads – não esgote todas as informações, use a carta para despertar o interesse do leitor e despertar a curiosidade da pessoa. Incentive o leitor a entrar em contato para obter mais informações.

9. Inclua um P.S. – a maioria das pessoas lê o P.S. antes de começar a leitura propriamente dita. Use o P.S. para destacar algum benefício importante, dar tom de urgência ou incluir uma informação nova de grande interesse para o leitor. Uma boa dica é usar no P.S. alguns termos como “mais um detalhe...” ou “e você também ganha...”. Este tipo de chamada leva o leitor a acreditar que existem outros benefícios citados ao longo do texto e fazem com que tenha vontade de ler a carta inteira.

10. Facilite a leitura – escreva como você fala: use palavras simples e frases curtas e diretas. Dê preferência à voz ativa. Não seja escravo da gramática – seu objetivo é ser claro – aceite quebrar algumas regras gramaticais, mas cuidado com erros que prejudiquem a credibilidade da sua proposta e da sua capacidade.

11. Envolva o leitor – Faça com que ele se identifique com alguma situação ou caso relatado na carta

12. Comece sua carta:

� Fazendo uma pergunta � Contando uma história


� Mencionando seu relacionamento anterior com o leitor � Mostrando que você tem os mesmos sentimentos e desejos que ele � Projetando o leitor para alguma situação agradável

13. Seja honesto e sincero – a carta deve transmitir credibilidade para que o leitor sinta-se confiante em tornar-se seu parceiro. Inclua informações sobre a solidez e o histórico da organização, mas não exagere ao descrever os benefícios oferecidos, porque isso pode elevar demais as expectativas (gerando reclamações posteriores) ou até mesmo comprometer a credibilidade da organização. Nunca minta.

14. Use testemunhais – peça que outros doadores ou que os beneficiários da sua ação escrevam com suas próprias palavras sobre os benefícios que a parceria trouxe para eles e para suas famílias. Inclua estes depoimentos (ou trechos deles) na sua carta, citando o nome da pessoa que deu o testemunho.

15. Diagramação

� Divida o texto em parágrafos curtos � Use recuo na primeira linha do parágrafo � Não alinhe o parágrafo do lado direito � Use subtítulos para destacar os principais benefícios – todos os subtítulos vão ser lidos antes da pessoa ler a carta toda � Sublinhe ou destaque com negrito. Mas não exagere, destacar tudo acabará não dando ênfase a nada � Nunca use letra menor do que 10 pontos


DICAS GERAIS

Levantar as opiniões e relatos dos beneficiados sobre a organização � Testemunhos de como as atividades contribuem para a comunidade (pode ser utilizado como forma alternativa de credibilidade da entidade) � Opinião sobre as necessidades e como os recursos podem ser mais bem usados para supri-las � Contribuindo com algumas tarefas Levantamento de riscos e oportunidades

É importante uma boa análise da entidade e das idéias do projeto de captação. Isso fará com que sejam identificadas oportunidades que possam ser exploradas, tornando a captação mais eficiente. Além disso, e mais importante, será a identificação de possíveis riscos que poderão ocorrer durante o projeto. Sabendo dessas possibilidades, ficaria mais fácil a elaboração de soluções prévias para o enfrentamento dos problemas. Tal condição é essencial, pois evita maiores transtornos à continuidade do plano, mas principalmente traz um preparo de argumentações para o convencimento dos doadores de que se trata de um investimento social seguro.


Estas análises podem ser feitas através da tradicional análise SWOT ou da FOFA: análise interna (fortalezas e fragilidades), questões específicas da entidade; análise externa (oportunidades e ameaças), forças externas que influenciam a entidade.

Exposição eficiente da organização � Especificar o problema ou a necessidade social prioritária � Mostrar os títulos e certificados da entidade para transmitir credibilidade � Motivo pelo qual existe a organização � Serviços e programas especiais que oferece em resposta a essas necessidades (pode relatar algumas estratégias) � Motivo pelo qual um indivíduo ou uma empresa deveria adotar a causa com doações � Quais seriam esses apoios � Benefícios para os doadores

Argumentos para o convencimento � Porque todos somos responsáveis e devemos contribuir para uma sociedade mais justa. � Porque o grau de desigualdade na sociedade brasileira inibe o crescimento da empresa. � Porque as empresas podem ampliar a atuação dos Governos e contribuir no campo social trazendo inovações no atendimento às comunidades. � Porque a sociedade está cobrando uma nova postura das empresas que precisam responder com uma atuação social que vá além da produção de bens e serviços. � Porque contribuir para melhorar as condições de vida da população amplia o mercado consumidor. � Porque o investimento em projetos e programas sociais nem sempre requer recursos financeiros


expressivos. Existem muitas maneiras de contribuir doando tempo e equipamentos, prestando serviços gratuitamente, estimulando o trabalho voluntário, cedendo espaço físico ou menos, doando recursos. � Porque a atuação social pode melhorar a relação com os empregados. Empregados socialmente responsáveis contribuem mais com a comunidade e são mais comprometidos com a empresa. � Porque cada vez mais o que vai diferenciar a sua empresa das outras será a atuação social. A qualidade dos produtos, assim como os preços, não são mais suficientes para ganhar a preferência do consumidor. � Porque sua empresa vai desenvolver a prática da boa-vizinhança gerando orgulho de sua empresa na comunidade. � Porque ajudar traz satisfação pessoal, sentimento de civismo e dever cumprido.


BIBLIOGRAFIA

CRUZ, Célia; ESTRAVIZ, Marcelo. Captação de Diferentes Recursos para Organizações sem Fins Lucrativos. São Paulo: Global Editora, 2000. IntegrAção: A revista eletrônica do Terceiro Setor. Disponível em: http://integracao.fgvsp.br/ano6/06/index.htm Rede Interação. Disponível em: http://paginas.terra.com.br/servicos/redeinteracao/ Captação de Recursos: Da Teoria à Prática. Disponível em: http://www.portaldovoluntario.org.br/press/uploadArquivos/10969988298.pdf “Por que investir no social”. Disponível em: http://www.nasd.org.br/boletim/b6.html

São Paulo, janeiro de 2006


ANEXO -Instruções básicas para uso do software Basic Funder


Software de Banco de Dados

Instruções de uso

O Basic Funder é um programa de banco de dados feito especialmente para ser usado em organizações sem fins lucrativos. Permite registrar informações sobre doadores, organizações, parceiros, colaboradores, fazer cartas de agradecimentos, recibos de doações, etc. Menu principal: O menu principal, localizado do lado esquerdo, permite acessar as funções básicas do programa:

Names & Donations: aqui são armazenados os cadastros de indivíduos e organizações Reports: nessa seção é possível fazer relatórios sobre as doações recebidas Thank You Letters & Receipts: nessa seção são criados modelos de cartas de agradecimento e recibo de doações. Mailing Labels: aqui se pode selecionar grupos específicos de doadores e formar listas com os grupos selecionados, contendo telefone, endereço, etc. User Created Lists: essa seção tem 2 funções: Criar listas personalizadas de indivíduos e organizações Criar relatórios com parâmetros específicos estabelecidos pelo usuário Setup: Coloque aqui as informações básicas sobre a sua entidade. Exit BasicFunder: para fechar o programa e salvar o banco de dados

À medida que se acessa essas funções surgem menus secundários. No final há sempre um botão para retornar ao menu principal.


Configurando o programa Dados gerais da entidade

A primeira coisa a se fazer é inserir os dados da sua instituição no programa. Para isso, vá à seção “Setup Menu”, do menu principal (penúltimo item). Depois clique em “General Setup”, e “Agency Information”. Aparecerá então uma tela para se preencher os campos com o nome e endereço da instituição.

Tela de configuração com os dados cadastrais da entidade Dados que serão utilizados pelo programa

Depois você deve colocar outros dados que serão utilizados pelo programa, por exemplo, quais os grupos em que você deseja dividir os doadores, quais cidades e países serão utilizados, etc. Essas variáveis servem para classificar e organizar as informações. Assim, você poderá selecionar depois, por exemplo, um doador do grupo “Fundações”, da cidade “Rio de Janeiro”, e o programa mostra a lista de todos os cadastrados que se encaixam nesse perfil.

Para configurar esses dados, clique em “Setup Menu”, e depois em “Names Setup”. Configurações da doação

Na seção “Donations Setup” são definidos parâmetros como “métodos de pagamentos” e tipos de doações (taxas pagas por afiliados, doações periódicas, venda de artesanato, etc).


Cadastrando os afiliados Para fazer os registros de indivíduos e organizações, clique no item “Names & Donations”, no menu principal. Um submenu se abrirá, permitindo a você escolher o tipo de registro que quer fazer (indivíduo, organização ou doação). Clicando em uma destas opções, aparecerá uma tela com os vários campos a serem preenchidos. Além desses campos, você pode selecionar o “Grupo” a que esse registro pertence, por exemplo “comerciantes locais”. Também é possível adicionar ou ler comentários, clicando-se no botão “Notes”. O botão “Profile Report”, no menu, exibe todos os dados cadastrados em uma folha, para impressão.

Após fazer o registro, clique no botão “Save”, na parte inferior da tela, para que ele fique na memória. Para registrar uma doação, o procedimento é o mesmo, bastando clicar-se no botão “Add Donation”. Se você quiser cancelá-la por algum motivo, clique no botão “Void Donation”. O botão “Donation History” mostra o histórico das doações, com suas datas e valores.


Relatórios A função “Reports”, do menu principal, permite fazer relatórios de todos os tipos, por exemplo, relatórios das últimas doações recebidas, ou dos recibos emitidos. Os relatórios aparecem na forma de listas, podendo ser impressos. Cartas de agradecimento O Basic Funder permite a criação de cartas de agradecimento e recibos de doações. Para criá-las, vá no menu “Thank You Letters & Receipts”. Clique em “Setup Thank You Letters”. Uma tela aparecerá. Clique em “Add” pra criar uma nova carta. Clique no quadro em branco e digite um nome para a carta. Depois selecione o tipo de carta (carta apenas, carta-receita, ou carta com receita anexa).

Clicando no botão “Edit Letter” você poderá editar o texto da carta. Uma vez que você tenha criado a carta, e ela esteja salva, ela ficará disponível para impressão. A cada vez que você registrar uma nova doação, poderá selecionar se deseja ou não incluir a carta de agradecimento, podendo também selecionar qual das cartas você quer (caso você tenha criado mais de um tipo).

Documents

CARTILHA PESC2005 Grupo7 EN - erudito.fea.usp.br · entidade ou do projeto para o qual se pretende captar recursos. Assim, pode-se ter uma idéia exata do que ... e saber as diferenças