29
Casa – Árvore – Pessoa Técnica Projetiva de Desenho John Buck Psic. Camila M.O.B.Paraná

Casa – Árvore – Pessoa Técnica Projetiva de Desenho John Buck Psic. Camila M.O.B.Paraná

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Casa – Árvore – Pessoa Técnica Projetiva de Desenho John Buck Psic. Camila M.O.B.Paraná

Casa – Árvore – PessoaTécnica Projetiva de Desenho

John Buck

Psic. Camila M.O.B.Paraná

Page 2: Casa – Árvore – Pessoa Técnica Projetiva de Desenho John Buck Psic. Camila M.O.B.Paraná

Fundamentação teórica e Pesquisa

Desenvolvimento da técnica foi baseada em suposições de que o desenho do indivíduo inclui aspectos do seu mundo interno;

Uso dos desenhos considerado útil: conflitos profundos são mostrados mais prontamente nos desenhos do que em outras atividades;

Relação entre desenhos do HTP e a psicopatologia;Consistência com que certas características dos desenhos são

produzidas por grupos específicos;Quase nenhuma característica do HTP possui uma

interpretação única / uma caract. pode ser expressa de várias formas;

Psic. Camila M.O.B.Paraná

Page 3: Casa – Árvore – Pessoa Técnica Projetiva de Desenho John Buck Psic. Camila M.O.B.Paraná

Fundamentação teórica e Pesquisa

Nenhum detalhe possui um significado único;Observar diferenciais por grupos de idade;Os sinais qualitativos = são indicativos . Quanto maior for o

número de indicadores que apontam para uma característica específica, maior a probabilidade de coerência;

Psicólogos clínicos e psiquiatras acreditam que as abordagens experimentais convencionais para testar a validade da técnica são muito simplificadas;

“Validade”: através de estudos com pacientes e com pessoas consideradas com bom auto-conhecimento.

Psic. Camila M.O.B.Paraná

Page 4: Casa – Árvore – Pessoa Técnica Projetiva de Desenho John Buck Psic. Camila M.O.B.Paraná

Descrição GeralUsado há mais de 50 anos;Planejado para ter no mínimo 2 fases:- Não verbal: sujeito faz o desenho acromático da casa,

árvore e figura humana (a escolher sexo oposto);- Inquérito posterior ao desenho;- HTP cromático;- Perguntas adicionais a cores;Tempo de aplicação: depende do n. de fases – pode

variar de 30 min a 1:30h – não há limite de tempo;

Psic. Camila M.O.B.Paraná

Page 5: Casa – Árvore – Pessoa Técnica Projetiva de Desenho John Buck Psic. Camila M.O.B.Paraná

População: mais adequado para > de 8 anos;Aplicação individual – face a face;Material:- Protocolo- Lápis n. 2- Borracha- Lápis de cor- Cronômetro*Não utilizar régua – desenho à mão livrePosição da folha: horizontal – casa / vertical – árvore e

pessoa;

Psic. Camila M.O.B.Paraná

Page 6: Casa – Árvore – Pessoa Técnica Projetiva de Desenho John Buck Psic. Camila M.O.B.Paraná

Escrever no topo da folha o tema do desenho;Examinador deve anotar: (protocolo – obs. gerais)- Tempo de latência- Ordem dos detalhes desenhados- Pausas (duração e detalhe específico)- Qualquer verbalização espontânea- Tempo total no desenhoFigura do sexo oposto é opção do examinador – questões de

preferência e tempo disponível;

Psic. Camila M.O.B.Paraná

Page 7: Casa – Árvore – Pessoa Técnica Projetiva de Desenho John Buck Psic. Camila M.O.B.Paraná

InquéritoRealização após todos os desenhos;Perguntas para facilitar a expressão de sentimentos,

pensamentos, idéias ou memórias associadas;Oportunidade de definir, descrever e interpretar os

desenhos realizados;* forma resumida;Oportunidade para investigar detalhes não

compreendidos, partes escondidas, desenhos inacabados na folha / que se estendem além da margem;

Psic. Camila M.O.B.Paraná

Page 8: Casa – Árvore – Pessoa Técnica Projetiva de Desenho John Buck Psic. Camila M.O.B.Paraná

HTP CromáticoRecurso para explorar “camadas mais profundas da

personalidade”;Após os desenhos com lápis preto e também após o

inquérito: pode-se fazer os desenhos novamente com a utilização das cores;

Disponibilizar no mínimo 8 cores;Pedir para que a criança nomeie as cores antes de

começar os desenhos;Anotar indicação de daltonismo;Interpretação específica – protocolo;

Psic. Camila M.O.B.Paraná

Page 9: Casa – Árvore – Pessoa Técnica Projetiva de Desenho John Buck Psic. Camila M.O.B.Paraná

InterpretaçãoObjetivo: orientar o desenvolvimento de hipóteses

interpretativas sobre o significado dos desenhos;Estas hipóteses nunca devem ser usadas isoladamente

no diagnóstico da psicopatologia;Hipóteses: uma vez formuladas podem ser combinadas

com a história clínica e com outros instrumentos padronizados;

Psic. Camila M.O.B.Paraná

Page 10: Casa – Árvore – Pessoa Técnica Projetiva de Desenho John Buck Psic. Camila M.O.B.Paraná

Avaliação do Desenho Atitude- Aceitação ou negação da tarefa proposta;

Tempo / Latência / Pausas- Normalmente 3 desenhos de 2 a 30 min;- Rapidez excessiva: fazer rápido para se livrar logo da

tarefa;- Lentidão: relutância em produzir algo, riqueza de detalhes,

conflito emocional relacionado ao tema;

Psic. Camila M.O.B.Paraná

Page 11: Casa – Árvore – Pessoa Técnica Projetiva de Desenho John Buck Psic. Camila M.O.B.Paraná

Avaliação do Desenho Capacidade crítica / Rasuras- Recomeçar desenho em outro lugar da pag. sem apagar o

primeiro / abandono;- Apagar um detalhe e não redesenhar – indica conflito

neste detalhe específico;- Apagar e redesenhar: favorável quando é para melhorar a

produção;

Comentários- Anotar tudo o que foi espontaneamente falado e o

momento;

Psic. Camila M.O.B.Paraná

Page 12: Casa – Árvore – Pessoa Técnica Projetiva de Desenho John Buck Psic. Camila M.O.B.Paraná

Características Gerais do Desenho Proporção - Entre o tamanho do desenho e a folha;- Extremamente pequeno: inadequação, tendência a se afastar do

ambiente;- Desenho grande – quando ocupa quase todo o espaço ou com alguma

parte cortada pela margem: frustração, hostilidade, ambiente restrito, tensão ou supervalorização de si;

Perspectiva- Localização do desenho na página;- Rotação: mudança da posição da folha;- Margem;

Psic. Camila M.O.B.Paraná

Page 13: Casa – Árvore – Pessoa Técnica Projetiva de Desenho John Buck Psic. Camila M.O.B.Paraná

Características Gerais do Desenho- Relação com o observador;- Transparências;- Movimento;

Detalhes- Essenciais;- Não essenciais;- Irrelevantes;- Bizarros: ex. uma casa sustentada por pernas humanas;- Dimensão: exceção – bonecos de palito;- Sombreamento;- Sequência: retorno compulsivo para algum detalhe/ apagar/ redesenhar- Qualidade da linha: forte / fraca

Psic. Camila M.O.B.Paraná

Page 14: Casa – Árvore – Pessoa Técnica Projetiva de Desenho John Buck Psic. Camila M.O.B.Paraná

Casa Pensa-se na casa como o lar e as inter-relações familiares; Crianças: relação com os pais e irmãos; Adultos: cônjuge e filhos; Inqérito *1. Quantos andares têm esta casa? Testa a realidade, a resposta

condiz com o desenho?3. Esta casa é a sua própria casa? Normalmente desenha-se a

própria casa, apesar de muitas vezes não ser reproduzida de tal forma;

6. Qual quarto escolheria para você? Quarto dos fundos – refúgio / de cima – para olhar tudo / da frente…

Psic. Camila M.O.B.Paraná

Page 15: Casa – Árvore – Pessoa Técnica Projetiva de Desenho John Buck Psic. Camila M.O.B.Paraná

Casa7. Quem você gostaria que morasse com você? Só os pais, os

irmãos, avós… Indicativo de relacionamento;15. Como está o tempo? 18. Do que precisa? Quais as necessidades / físicas /

psicológicas;19. Se “isto” fosse uma pessoa (ao invés de qquer objeto

separado da casa) quem seria? Indica relacionamento e distância desta pessoa;

Psic. Camila M.O.B.Paraná

Page 16: Casa – Árvore – Pessoa Técnica Projetiva de Desenho John Buck Psic. Camila M.O.B.Paraná

Árvore Estimula mais associações inconscientes do que os outros 2 desenhos; Reflete a capacidade do indivíduo para avaliar a sua relação com o

ambiente; Permite investigar a auto-imagem / auto-conceito; Aspectos projetados na árvore associam-se com conteúdos mais

profundos da personalidade; Inqérito *22. Que tipo de árvore é? Normalmente desenham árvores comuns à sua

região / localidade;24. Idade da árvore? Relaciona-se à idade cronológica do sujeito, idade

com que se sente ou a idade que sugere ao ambiente em que vive;

Psic. Camila M.O.B.Paraná

Page 17: Casa – Árvore – Pessoa Técnica Projetiva de Desenho John Buck Psic. Camila M.O.B.Paraná

Árvore25. Está viva? Se responder que está morta = indica desajustamento;30. Parece mais um homem ou uma mulher? Em crianças sugere

identificação com pai ou mãe;35. Como está o tempo?36. Vento soprando? Vento = pressões ambientais;42. Do que precisa? Respostas claras, ex. Água, sol… indicam

necessidade de afeto, proteção, segurança;44. Se “isto” fosse uma pessoa (ao invés de qquer objeto separado

da árvore) quem seria? Indica relacionamento e distância desta pessoa;

Psic. Camila M.O.B.Paraná

Page 18: Casa – Árvore – Pessoa Técnica Projetiva de Desenho John Buck Psic. Camila M.O.B.Paraná

Pessoa Estimula mais associações conscientes do que outros 2

desenhos, incluindo a expressão direta da imagem corporal; Também permite investigar a auto-imagem / auto-conceito; Revela a expressão da visão de si mesmo mais próxima da

consciência e de sua relação com o ambiente; Desperta sentimentos muito intensos: (paranóicos e psicopatas); Inquérito *45. É homem ou mulher? Dizer que é homem mas desenhar

características femininas = confusão / indecisão sexual;

Psic. Camila M.O.B.Paraná

Page 19: Casa – Árvore – Pessoa Técnica Projetiva de Desenho John Buck Psic. Camila M.O.B.Paraná

Pessoa46. Quantos anos tem? Indica a idade sentida pelo indivíduo;47. Quem é? É comum dizer que não sabe, e no decorrer do

inquérito identifica alguém;50. O que está fazendo? Observar se no desenho a pessoa está

fazendo algo e comparar com a resposta;52. Como se sente? Sentimento em relação à pessoa que desenhou;53. Em que esta pessoa faz lembrar ou pensar?64. Do que mais precisa? Indica necessidades físicas e psicológicas;67. Que tipo de roupa está vestindo? Pode sugerir insight sobre

necessidades. Obs. discrepâncias fala / desenho;

Psic. Camila M.O.B.Paraná

Page 20: Casa – Árvore – Pessoa Técnica Projetiva de Desenho John Buck Psic. Camila M.O.B.Paraná

Referências BUCK, J.N. HTP: casa – árvore – pessoa, técnica projetiva de desenho:

manual e guia de interpretação. São Paulo: Vetor, 2003.

CUNHA, J.A. Psicodiagnóstico – V. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

HAMMER, E.F. Aplicações clínicas dos desenhos projetivos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1991.

OCAMPO, M.L.S et al. O processo psicodiagnóstico e as técnicas projetivas. 10ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

Psic. Camila M.O.B.Paraná

Page 21: Casa – Árvore – Pessoa Técnica Projetiva de Desenho John Buck Psic. Camila M.O.B.Paraná
Page 22: Casa – Árvore – Pessoa Técnica Projetiva de Desenho John Buck Psic. Camila M.O.B.Paraná
Page 23: Casa – Árvore – Pessoa Técnica Projetiva de Desenho John Buck Psic. Camila M.O.B.Paraná
Page 24: Casa – Árvore – Pessoa Técnica Projetiva de Desenho John Buck Psic. Camila M.O.B.Paraná
Page 25: Casa – Árvore – Pessoa Técnica Projetiva de Desenho John Buck Psic. Camila M.O.B.Paraná
Page 26: Casa – Árvore – Pessoa Técnica Projetiva de Desenho John Buck Psic. Camila M.O.B.Paraná
Page 27: Casa – Árvore – Pessoa Técnica Projetiva de Desenho John Buck Psic. Camila M.O.B.Paraná
Page 28: Casa – Árvore – Pessoa Técnica Projetiva de Desenho John Buck Psic. Camila M.O.B.Paraná
Page 29: Casa – Árvore – Pessoa Técnica Projetiva de Desenho John Buck Psic. Camila M.O.B.Paraná