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C.A.S.A. Magazine N°6

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O C.A.S.A. Magazine foi criado com o intuito de preencher uma lacuna existente nas publicações de expressão portuguesas existentes no do Grão-ducado. Com uma equipa dinâmica, experiente e motivada para dar noticias de norte a sul do Luxemburgo e também de Portugal, o C.A.S.A. Magazine estará em permanente contacto com o mundo lusófono associativo no sentido de melhor informar os seus leitores. No formato de revista mensal, com tamanho A4, o C.A.S.A. Magazine terá uma periodicidade mensal e poderá ser recebido na sua morada por subscrição da

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A equipa do CASA Magazine apresenta as suas despedidas ao conselheiro so-cial da embaixada de Portugal, Dr. Carlos Correia e ao Sr. Cônsul Geral de Portugal José Rosas, personalidades que muito fizeram pela comunidade portuguesa. Duas pessoas ilustres que deram tudo o que puderam e nos deixam muitas sau-dades. Com a mesma simplicidade que caracteriza os mesmos deixamos assim sendo, registado o nosso Imenso Obriga-do e desejos dos maiores sucessos para projectos futuros.

A todos os nossos leitores desejamos umas excelentes férias para aqueles que o podem; para os que não têm a mesma sorte, fiquem connosco e aproveite o tranquilidade que o Luxemburgo oferece nesta época.

E porque este período antecipa um ano novo, e se aproxima o nosso primeiro aniversário, tentamos, com o tempo, evoluir e inovar. Por isso, a partir de Setembro, os nossos leitores poderão tirar proveito de uma revista repleta de novidades. Neste número, poderão antecipar pormenores para as próximas edições e aguardar a saída da nossa próxima edição de Setembro para descobrir.

Um bem-haja a todos

Equipa C.A.S.A. Magazine

Editorial

PROPRIEDADE Fundação Comendador José Ferreira Trindade

15, Monté de Clausen, L-1343 Luxembourg

Tél:(00352) 43.27.49 Fax: (00352) 46.90.70

Gsm: (00352) [email protected]

Facebook: C.A.S.A. Magazine

DIRECTOR GERALComendador José Ferreira Trindade

REDACÇ ÃORodrigues Silva, Sabrina SousaPaula Marques

COLABORARAM NESTE NÚMERO

Drª Marlene Rodrigues, Patricia Ferreira

FOTOGRAFIA Rodrigues Silva,

Arquivo C.A.S.A.,Manuel Dias, Sergio Sousa

RESPONSávEL DE EDIÇÃORodrigues Silva

ARTELAYOUT DESIGN E PAGINAÇÃO

Rodrigues Silva

ASSINATURAS & PUBLICIDADERodrigues Silva , Luis Cunha

+352 621 50 29 03 */* +352 691976743 +352 46 48 19

ENvIO DE CORRESPONDÊNCIAC.A.S.A. MAGAZINE15, Monté de Clausen, L-1343 Luxembourg

Direitos de reprodução (textos e fotografias) reservados para todos os países.

A redacção não é responsável pela perda oudeterioração dos textos e fotografias que lhe são enviados.

O material (textos e fotografias) não é devolvido, salvo acordo prévio.

Nota: Toda a publicidade inserida nesta revistaé seleccionada, devendo por isso ser lida com atenção.

O C.A.S.A. Magazine é de total imparcialidade para com tendências político-partidárias, de índole desportiva ou

clubística e de quaisquer religiões.

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06C.A.S.A. MAgAzineconteúdoS

FEStEJAR PORtUGAL Cá DENtRO

FEIERDEEG zU LëtzEbUERG

MAIS PERtO DE qUEM EStá ISOLADO

PIqUENIqUE DO C.A.S.A

UM CANtINhO DE PORtUGAL AO ALCANCE DE tODOS

“AU PLAISIR DU VIN”

“A tRAMADA EStRELA” VASCO RICARDO

PORqUE RECICLAR COMEçA SE DESDE PEqUENO

FILIPA SOUSA

UM ANO DEPOIS

CIDADE DOS JOGOS OLíMPICOS

“qUERO EStAR PRESENtE NA REALIDADE, CONhECER AS PES-SOAS PESSOALMENtE”

“qUINtA DAS báGEIRAS”

GRUPO DANçAS E CANtARES ALDEIAS DE PORtUGAL

“WASAbI”

A MODALIDADE DO VERãO, CI-CLISMO

Comemorações & Festividades

Mundo do Trabalho

novos Talentos

eventos

exclusivo

Futuro Associativo

Lazer

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As férias chegaram, assim como o cheiro a verão, o sol, a praia…Com as férias chegam também outras preocupações : para uns, as preocu-pações com a viagem e respectivas férias. Para outros, « fiquei sem trabalho, como fazer nos próximos tempos ? ». Os que tiverem direito ao fundo de desemprego, têm como contradicção ou bem vão de férias e perderem direito ao pagamento dos dias que estiverem ausentes, ou bem ficam cá no Luxemburgo e recebem a indeminização sem cortes.Para outras pessoas a continuação da procura de trabalho serão as férias mais adequadas a passar neste país.Mesmo este estando em repouso absoluto, pois desde o dia 9 de Julho que o trânsito já está mais calmo. Desde o dia 13 que acabou o ano escolar. As férias colectivas da construção a 27 de Julho, assim como as judiciais. Automáticamente as administrações e outros serviços públicos estarão em repouso. Ou seja, até meados de Setembro o Luxemburgo estará a funcionar a meio-gás.Desta feita, dirijo-me em especial àqueles que vão visitar as suas origens ao nosso querido Portugal.Toda a precaução na estrada é pouca, pois como conductores temos de fazer atenção também aos outros. O descanso e repouso são fundamentais, assim como a velocidade.Quando chegarem a Portugal as novidades não serão as mais animadoras, todas as pessoas que encontrarem irão contar os seus disabores sobre a situação da crise. O que para nós emigrantes não é novidade, pois também sentimo-la cá a todos os níveis, mas os que lá vivem nem sempre acrediam nisso.Por isso, para estas férias tenho um pedido especial a fazer a toda a comu-nidade emigrante que vai de férias. Este pedido é importante, pois uma coisa é nós vermos as entidades governamentais a manifestar algum tipo de preocupação e a promover iniciativas informativas, outra coisa são os nossos testemunhos pessoais ou histórias reais de insucesso contadas em primeira mão.E é precisamente nesse sentido que vos manifesto a minha preocupação de não darem falsas esperanças ou fazerem promessas sem terem certezas absolutas de conseguirem ou não ajudar os vossos familiares, amigos ou vizinhos.Se cada um de vós alertar as pessoas que tenham o desejo de sair do país convenientemente, será um favor que estarão a fazer para o bem da Hu-manidade.Pois todos os dias a Vossa instituição CASA está a ajudar pessoas recém-chegadas que estão a dormir na rua ou nos carros, a ajudar outras que já não têm meios financeiros para regressarem, dámos-lhes um bilhete de re-gresso e até mesmo um pouco de dinheiro para se alimentarem na viagem. Isto para vos dizer que as próprias autoridades (consulado e embaixada) nos procuram para facultar este tipo de ajuda. Existe um ditado que diz que cada família portuguesa que vai de férias a Portugal, que tráz mais um novo emigrante na bagagem. Peço-vos muito sinceramente que não se responsabilizem por trazer nin-guém.É com tristeza que vos transmito estes meus votos para as férias de verão de 2012.

Comendador José Ferreira TrindadePresidente do Conselho de Administração da Fundação C.A.S.A.

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comemorações & Festividades

FeSTejAr PorTugAL Cá denTroAs festividades estiveram espalhadas pelo país, representando a união da comunidade e impondo--se no país que os acolhe com braços abertos

o Dia de Portugal,

de Camões e das

Comunidades

Portuguesas mar-

cou presença no

Grão-Ducado do Luxemburgo

ao longo de 4 dias.

Estas festividades contaram

com a união das diferentes

associações que existem para

ajudar os luso-descendentes,

nomeadamente o C.A.S.A.

e a CCPL, em colaboração

com a Embaixada de Portugal

no Luxemburgo e o Instituto

Camões.

Luxemburgo

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5L A N D P O R T U G A L 2 2 5

No dia 7 de Junho foi inaugu-

rada na Mediateca da Caixa

Geral de Depósitos no Luxem-

burgo a exposição “De Terra

e de Fogo - a arte do azulejo

revisitada”, de Teresa Ribeiro e

Margarida Girão.

Seguiram-se dois dias de festa

(dias 9 e 10 de junho) na Pra-

ça Guillaume, no Luxemburgo,

a cargo do C.A.S.A.

É importante juntar todos os

portugueses que vivem neste

país.

Como é habitual nestes dias

de festa, matamos saudades

das tradicionais sardinhas

assadas servidas com o típico

caldo-verde e broa, para além

das tradicionais docarias

portuguesas e outros manjares

típicos.

Divertimo-nos ao som das mú-

sicas que animam as roma-

rias, como ranchos, cavaqui-

nhos , tendo as festividades

contado igualmente com a

presença das majoretas, e

artistas de renome.

A fim de podermos festejar o

dia de Portugal da melhor for-

ma, o desporto que une mais

portugueses não podia deixar

de fazer parte da festa, sendo

que todos juntos torcemos

pela selecção nacional no seu

primeiro jogo do Euro 2012.

Um jogo que testou os nervos

dos presentes. Os que estive-

ram presentes estes dois dias

aproveitarem as actuações

dos artistas, como Ana Ritta

e Filipa Sousa, Mike da Gaita,

ou ainda Paula Soares. Uma

praça cheia e bem anima-

da que atraiu pessoas de

outras nacionalidades. As

festividades contaram com a

presença das figuras ilustres

do Luxemburgo bem como da

embaixadora Maria Rita Ferro,

oficialmente a sua primeira

participação em funções, o

ainda Consul José Rosas, o

“burgmester” Xavier Vettel,

e outras entidades a quem

o C.A.S.A. homenageou

por todo o trabalho que têm

desenvolvido em prol da

comunidade portuguesa.

As festividades prosseguiram-

-se no dia 11 de junho com

uma homenagem ao poeta,

a entrega de uma coroa de

flores pela embaixadora de

Portugal no Luxemburgo, Ma-

ria Rita Ferro, junto ao busto

de Luís Vaz de Camões, em

uma homenagem ao poeta, com a entrega de uma coroa de flores, pela embaixadora de Portugal no Luxemburgo, Maria rita Ferro

Bonnevoie-Luxemburgo, e

no dia 14 de junho, a apre-

sentação, na Mediateca da

Caixa Geral de Depósitos no

Luxemburgo, do livro bilingue

(português/ francês) de prosa

poética “Como um rio/ Comme

un fleuve”, de São Gonçalves.

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C omo vem

sendo hábi-

to, o C.A.S.A.

representou a

comunidade

portuguesa nas festividades

da festa nacional luxembur-

guesa.

A fim de, uma vez mais,

proporcionar aos portugue-

ses o festejo dessa data de

modo convivial, o C.A.S.A.

animou a praça junto à

Igreja da Sacré-Coeur com

comes e bebes e música,

com a presença de Rosette,

ranchos e todos os que

participaram no desfile.

Para alguns dos presentes,

esta festa, com o C.A.S.A.,

uma sardinha assada e boa

música, é mais do que a

festa do país que os aco-

lhe, é o S. João, mas sem

martelos e alho porro.

O Comendador José Fer-

reira Trindade é o repre-

sentante português mais

presente na comunidade

Feierdeegzu Lëtzebuerg

comemorações & Festividades

Festa nacional Luxemburguesa

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luxemburguesa, sendo o

seu trabalho devidamente

valorizado por estes, e,

enquanto convidado, a estar

junto das personalidades

do país, é um orgulho para

todos os portugueses. No

entanto, não esquecer que

este evento é o resultado de

anos dedicados à comuni-

dade portuguesa, deixando,

muitas vezes a sua vida

privada para segundo plano,

porque o C.A.S.A. é a sua

vida, e ajudar os outros a

sua força de vida.

Sendo este apenas um

passo para a união entre

as diferentes comunidades,

este passo será dos mais

importantes para a integra-

ção dos lusófonos.

Por seu lado, o C.A.S.A.

marcou também a sua pre-

sença no desfile com o seu

toque português, contando

com o Grupo Folclórico da

Mocidade Portuguesa, os

Cavaquinhos e igualmente

o seu carro alegórico em

forma de barco e marchas

populares.

Um trabalho de sema-

nas que foi devidamente

compensado com o sorriso

estampado na cara dos

nossos soberanos ( a família

Grão-Ducal) que apreciou,

mais uma vez a manifesta-

ção portuguesa.

Todos os presentes apre-

ciaram o momento passado

nesta festa, e era visível nos

curiosos que apreciavam o

desfile que a comunidade

portuguesa é muito aprecia-

da pela sua música, seus

costumes e trajes.

É o dever de todos os portu-

gueses participarem na festa

nacional, que também é

nossa, e valorizar tudo o que

este país tem a oferecer.

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Pessoas a quem a vida impôs um destino menos sorridente e a quem o c.A.S.A. faz questão de alegrar, por momentos, as suas vidas.

A infelicidade da vida leva pessoas a agirem de modo incon-

trolado e pouco racional, levando a cometer erros irreparáveis e que acabam por pagar uma dívida pe-sada na prisão.Um dia por ano a associa-ção sabe que alegra a vida

C.A.S.A. visita reclusos Lusófonos no Luxemburgo

comemorações & Festividades

daqueles que lutam para um dia voltar à civilização. De facto, a visita à prisão, para além de controlada e restrita, é apenas acessível aos prisioneiros cujo bom comportamento tenha sido patente ao longo do ano.

Neste momento os prisioneiros lusófonos escolhidos têm a possibi-

lidade de tirar proveito da gastronomia portuguesa e de boa música. Este ano o Café Barros ofereceu o leitão servido e apreciado por todos os presentes. Para adoçar a vida destes reclusos, a PrimaveraPan permitiu-lhes matar sau-dades de alguma doçaria portuguesa. Este ano, a animação ficou a cargo do

grupo de RAP “JMP”, estilo musical que cuja mensa-gem é retratar a vida da rua o que serviu de ligação entre o exterior e a prisão.

Esta visita é unicamente uma forma de permitir um momento mais alegre e de convívio, uma forma de fazer esses reclusos ganharem amor à vida em comunidade e uma forma de os motivar para a sociedade que os espera. Este evento é igualmente o resultado das visitas sema-nais do C.A.S.A. à prisão para ajudar aqueles que o solicitam.

É um momento especial, onde não há olhares críticos que os julgam sem sequer ouvir a histórias daqueles a quem, por um motivo ou outro, estão privados de liberdade. Momentos em que todos os presentes podem tirar lições de vida e onde o convívio deixa de ter esta-tuto e riqueza pois todos estão no mesmo patamar.

Mais perto de quem está isolado

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C.A.S.A. visita reclusos Lusófonos no Luxemburgo

Piquenique do C.A.S.A.“depois da tempestade vem sempre a bonança”, foi com este sentimento que todos aqueles que quiseram honrar a sua presença no tradicional piquenique do c.A.S.A. fizeram a festa.

Até S. Pedro fez ques-tão de não faltar a este evento anual

– exemplo que nem todos seguiram.Apesar da chuva que se fez sentir sobre Bonnevoie, a festa teve lugar e com a perseverança de todos foi bastante animada.Contando com a presença de Laurent Mosar, presi-dente da Câmara dos De-putados, Claude Wiseler, ministro dos transportes, Rui Monteiro, novo Cônsul de Portugal no Luxembur-

go, e com outras entidades que têm acompanhado o C.A.S.A. ao longo das suas diversas actividades.Depois da bênção tradi-cional, este encontro que honrava o dia dedicado às pessoas que sofrem de deficiência, foi muito especial, pois a alegria dos presentes era marcante e emotiva, seguiram-se das habituais homenagens a todos aqueles que com o C.A.S.A. ajudam no bem--estar de todos os que aqui vivem.A equipa do CASA Maga-zine também fez questão

de homenagear com uma pequena lembrança a ami-zade que a liga ao Comen-dador José Trindade.Uma ligação que já conta com a sua primeira vela e que tem vindo a con-solidar-se. Uma pequena homenagem a uma pessoa que merece um grão do que deu e continua a dar pela sua causa.O piquenique continuou com festa, e como se torna imprescindível, com a actuação dos ranchos fol-clóricos presentes e com as Love Dance que lutaram contra a chuva mostrando que “quem corre por gosto não cansa”.Esperando que um novo ano virá, que um novo pi-quenique se concretizará, o C.A.S.A. tentará não esquecer de perder o convite a São Pedro para tornar deste dia uma festa ao agrado de todos e com ainda

maior participação dos que fazem parte desta casa.

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esta poderia ser a frase de eleição para definir o estabelecimento do Senhor Alberto e da dona Rosa Maria, situado num ponto estratégico da cidade do Luxemburgo: em frente à Gare central, mais precisamente no Shopping Galerie Kons. “A Regional Berto Vila Verde” revela a origem dos seus proprietários, que trazem um pouco de tudo no seu negócio, há muito apreciado no Luxemburgo.

descobrir o que de melhor este espaço tem para oferecer. Desde franceses, luxemburgueses a alemães e imensos cabo-verdianos, este comércio continua a atrair pela sua originalida-de. Com efeito, Rosa Maria afirma que se preocupa em encontrar produtos novos e sempre que regressa a Portugal, visita armazéns, adquirindo modelos novos, de acordo com as neces-sidades dos seus clientes. Para além desta vasta gama de produtos, estão disponíveis artigos de vestuário para comunhões e baptizados, aumentando cada vez mais a oferta disponível.

Algo que surpreende sem-pre os clientes é a venda de bolo-rei e pão-de-ló em épocas festivas, como o Natal e a Páscoa.

Não deixe de (re)descobrir este espaço: de segunda a sábado, das 9h30 às 18h30 e aos domingos e feriados, das 9h00 às 12h00 – onde Por-tugal nos faz um sorriso!

Aberto há 21 anos, este es-tabelecimento acolhe produ-tos tipicamen-

te portugueses e variedade é a palavra de ordem. Os clientes podem gabar--se de encontrar diversida-de e com certeza artigos de qualidade. Destacam-se o artesanato português, os bordados, as porcelanas, os tapetes, baús, loiças de barro, mas também artigos desporti-vos e religiosos, sempre bastante apreciados dos emigrantes, linhas de croché, bijutarias, CDs e cassetes e até revistas, obviamente, tudo em por-tuguês! Rosa Maria sublinha que as cerâmicas, os artigos desportivos, a música portuguesa, assim como os bordados continuam a ser os artigos mais procu-rados. Mas desengane-se quem pensa que os clien-tes são apenas portugue-ses, pois o dinamismo dos proprietários faz com que imensos curiosos de diferentes nacionalida-des sintam a tentação de

Mundo do trabalho

um cantinho de Portugal ao alcance de todos

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um cantinho de Portugal ao alcance de todos

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“Au Plaisir du Vin”, entes de ser um espaço comercial, é um espaço, interactivo e pedagógico, que complementa o portefólio da gama e de todos os vinhos Portugueses que representam, em especial.

“Au Plaisir du Vin”Paulo Martins & jorge Bitos

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Mundo do trabalho

É uma loja a pensar no consumidor mais exigen-te, o verda-

deiro enófilo, é um espaço interactivo, pois vai complemen-tar a parte das provas de vinhos semanais, onde se quer focar, ou uma região, ou uma

casta, ou um produ-tor.E uma constante, informação detalhada sobre o que se passa no mundo vitivinícola, novas técni-cas, novas leis, novas produções e novos produtos, na área, pedagogia, a formação, vai haver cursos de iniciação a prova de vinhos, ou ainda cursos de 1º ao 3º nível, estarão disponí-veis, com inscrições antecipadas e sempre em pequenos grupos, para dar a conhecer regiões e as suas características e suas especificações, mi-croclimas e castas.É um projecto inova-dor e empreendedor, que sai de uma bela

amizade entre Paulo Martins e Jorge Bitos, um enólogo especiali-zado e qualificado.

É um espaço a pensar no consumidor final, que tem como objec-tivo a exposição do vasto portefólio, numa selecção, de produtos importados, no qual participam na produ-ção, com os vários produtores e regiões de Portugal.

Dando um pequeno destaque a alguns vinhos como Mesa

redonda, Paulo Laureano e Vinho do Porto e não estando a menosprezar as outras qualidades de vinhos que faz parte deste vasto espó-lio que se encontra ao dispor de todos amantes de um bom vinho

Mesa Redonda: “O mesa redonda é um produto, feito por nos e marca nossa, temos a versão em garrafa 750 ml,

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“Au Plaisir du Vin”Paulo Martins & jorge Bitos

Bag-in-box, de 5 e 10 litros em branco e tinto, tem a classifi-cação, de vinho de mesa, isto porque loteamos 80% do vinho é feito no Alentejo, e 20% é vinho proveniente da região do Tejo, Santarém”. BRANCO; De cor branco citrino, notas aromáticas para fruta madura, e algum floral, na prova apresenta--se, fresco, frutado, e com alguma acidez, no final uma leve

persistência.

TINTO; De cor vermelho vivo, notas para fruta como amora, e ameixa, na prova de boca vinho muito redondo, con-sensual, fresco, e um final de boca persis-tência mas redondo. Vinhos de Paulo Laureano:

“Os vinhos deste, enólogo de produção própria, é sem dúvida uma das referências

de grande qualidade dos vinhos alenteja-nos.O Paulo Laureano, também não neces-sita de apresenta-ções, pois a nível Português, como a nível internacional, é reconhecido no meu da sua especialidade, acrescenta ainda a sua consultadoria em vários regiões de Por-tugal, como também a sua filosofia de só trabalhar com castas Portuguesas.Com a sua adega em Vidigueira, o berço das castas “Antão-Vaz e Aragonês”, que tem como base os seus vinhos com as carac-terísticas próprias.É também conhecido, como o “Pai”, da cas-

ta “Alicante Buchet”. Objectivo, desta mar-ca, é conseguir co-locar e promover, no mercado Luxembur-guês como um ícone dos vinhos Português neste mercado.” “A linha de entrada é a “Classic”, em versão Branco e Tinto, segue a versão “Pri-mium”, só em Tinto, e em anos excep-cionais, e por último a linha “Reserva”, Branco e Tinto.” Estes vinhos e outros são importados em exclusivo e unicamen-te por Paulo Martins e Jorge Bitos, para o mercado Luxembur-guês.

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novos talentos

A Tramada estrela “enquanto uma negra conspiração se vai expandindo por algumas cidades europeias, três adolescentes divertem-se, navegando pela Internet, tentando decifrar mistérios e crimes até então irresolúveis.dana, Mark e Rohan são provenientes de nações distintas mas os seus interesses e suas motivações convergem.”

Foi, em finais de Junho, reco-mendado por Marcelo Rebelo de Sousa na

sua rubrica semanal de domingo e tem sido elo-giado em vários blogues especializados na literatura. Trata-se de ‘A Trama da Estrela’, da autoria do estreante Vasco Ricardo, recentemente lançado pelaPastelaria Studios Editora.

Nascido em França, em 1981, Vasco Ricardo sem-pre teve gosto pelas letras, apesar de, academica-mente, ter enveredado pela engenharia. Porém, durante a noite e nos tempos livres, deixa de parte o seu lado mais objectivo e conciso e assu-me o papel de criativo esonhador.

Aos sete anos de idade Vasco Ricardo regressou a Portugal, tendo vivido emMatosinhos, Viana do Cas-telo e VN Famalicão, onde actualmente reside.Assume-se como uma pes-soa pacata e observadora,

mas com umaincrível vontade de deixar a sua marca. Define-se como sendo simples e intelectualmente ambicioso.

Foi numa esplanada com vista para o rio Douro que a ideia de ‘A Trama da Estre-la’ surgiu. Esse foi o primeiro momen-to de vida de ‘A Trama da Estrela’ e o autor registou-o num vulgar guardanapo reciclado, temendo que a ideia se perdesse pelo tempo. Longe estava ele de saber que aquele pensamento não mais o largaria nos três meses seguintes.

Audaz no conteúdo, sombrio por um lado, mas rebelde por outro, ‘A Trama da Estrela’ narra uma série de acontecimentos que sucede em vários países europeus. Aparentementesem ligações entre eles, crimes violentos e estra-nhos, cujas motivações são desconhecidas, vão ocor-rendo em várias cidades.

A Tramada Estrela

de Vasco Ricardo idade: 31 anos

Edição/reimpressão: 2012

Páginas: 240

Editor: Pastelaria Studios Editora

Vasco ricardo.

Paralelamente, três jovens, provenientes de nações distintas que contactam através da Internet, acabam por tropeçar nesta trama.

Houve quem classificasse este livro como estando ao nível dos melhores do gé-nero e quem o consideras-se como podendo ser lido por toda a gente, indepen-dentemente da idade, tal a versatilidade da escrita de Vasco Ricardo.

‘A Trama da Estrela’ pode ser encontrada à venda nos sites da editora, Wook eBertrand, e terá distribuição física pelas lojas de todo o país a partir de Agosto.

Quem quiser pode consul-tar mais acerca do autor no seu blogue oficial:

http://vascoricardo.blog.com

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yrcea Pardal levou-nos a conhecer o projecto

desenvolvido ao longo de 3 anos pelo Foyer Diddel-famill en Dudelange. Um espaço que se en-contra numa zona que é mal vista por alguns mas

que dá provas da sua união e do seu empenho na construção de um mundo melhor.No que respeita aos mais pequenos, o projecto “Reciclar” tem vindo a ser desenvolvido de for-ma a poderem dar o seu pequeno contributo para o meio ambiente, não desperdiçando as ma-térias que, ludicamente, podem ser reutilizadas.Ao longo dos últimos anos foram desenvolvi-das com as crianças do Foyer diversas activi-dades didácticas em prol do meio ambiente, desde criação de deco-rações interiores com jornal de papel, ou rolhas de plástico e de papel entre outros. Incutiram, igualmente, a utilidade de materiais, muitas vezes deitados simples-mente ao lixo, mas que com alguma imaginação podem ser muito úteis, como utilizar as caixas dos ovos como isolante sonoro.Para o culminar deste tra-balho, Myrcea, Rachel e Andrée organizaram, com ajuda de algumas mães,

um desfile de moda com matérias recicláveis. Esta colecção era constituída por roupas em sacos de plástico furados, de rolos de papel, ou de papel jor-nal, camisolas em cápsu-las de café, ou ainda de chapéus em embalagens de sumo. Todos os ma-teriais foram reutilizados, mesmo as roupas que serviram de base para al-gumas das criações eram reutilizados.Esta colecção está em exposição no Centro de Migração Humana em Dudelange, de modo a que todos possam aperceber se de todas as coisas possíveis com um pouco de imaginários.Os projectos futuros des-te centro ainda estão por definir, mas considera-se ponto importante no seu desenvolvimento a inte-racção com os pais.

eventos

reciclar: começa-se desde pequeno.

Foi com muita alegria que as crianças de dudelange desfila-ram em favor do meio ambiente, e juntamente com os pais que todos se divertiram nesta festa de fim de ano especial.

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reciclar: começa-se desde pequeno.

Filipa SousaLeva consigo o calor do Algarve onde quer que vá, com a sua presença e a sua voz calorosas.

cantora, que ficou conhecida publicamente na Operação

Triunfo, mas localmente já tinha o seu cantinho no Algarve.Embora a sua voz se enquadre em diferentes estilos musicais, encan-tando ao som de todos os estilos, a sua alma fadista sobrepõe se a qualquer outro reportório. A experiência que viveu ao representar Portugal na Festival da Cançou come-çou com a descontracção própria de Filipa. De facto,

para ela é importante experimentar novos estilos, e, gostando do grupo e da música, por que não arriscar...A verdade é que o sucesso da música depressa se fez sentir, estando-lhe atri-buído o peso de levar as cores de Portugal a Baku.E porque o Festival da Canção é muito mais do que um simples espectácu-lo, esta experiência exigiu de Filipa uma enorme dis-ponibilidade e amor pela causa. Sendo uma cantora que não se cansa do que faz, com com a sua simpa-tia e o seu sorriso caloroso

que apresentou a música Vida Minha nos diferentes países da Europa.Em Baku foi considerada uma das músicas favoritas, mas ao contrário do espe-rado, não passou à final. Mas foi com muito orgulho que Filipa regressou, pois foi com amor e com o seu melhor que representou Portugal.

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eventos

A 25 de Junho de 2011 caía a notícia, An-gélico sofreu um grave aci-

dente de carro e encontra--se em estado grave. Em 28 de Junho veio a confirmar-se a morte do actor e cantor.

A dor sentida durante esses dias foi intensa, mui-tos fãs e amigos fizeram questão de acompanhar Angélico nestes seus últi-mos dias no meio de nós.Angélico, apesar da sua fama, não era uma “Star”, era uma pessoa inteira que nos ensinava o verdadeiro sentido da palavra DAR. Ele dava sempre tudo, bens materiais mas dava da sua pessoa, num abra-ço, num olhar, num sorriso.

Sempre com um sorriso na cara conseguia detectar um olhar triste no meio da multidão, o que fazia que, sem dar conta, por vezes, surgisse do nada e fizesse qualquer rosto se iluminar em segundos.Sempre com a cabeça em cima dos ombros, vivia a vida ao máximo. Sabia que tudo na vida é efémero, pelo que tentava aproveitar da melhor forma tudo o que lhe era ofere-cido.

Era um apaixonado pela vida, pelo que queria sempre mais. Por isso

hoje, quando falamos de Angélico, relembramos o seu mote “Eu acredito”, porque realmente foi o que mais marcou as pessoas que tiveram a oportunidade de privar com ele, porque como ele dizia, para os ou-tros acreditarem em ti, tens de o fazer em primeiro, acreditar que tudo é possí-vel, que os sonhos podem tornar-se numa realidade.

Ele sentia isso de uma for-ma tão intensa que as pes-soas à sua volta facilmente sentiam confiança em si e nas suas capacidades.Angélico era amigo dos amigos, mas também dos inimigos. Não gostava de ver ninguém chateado, nem gostava de conflitos, pelo que tentava sempre agradar a todos, fazendo a vontade a todos, mesmo se para isso tivesse de se prejudicar a si mesmo.

Na sua última estadia no Luxemburgo, onde actuou no Fever em 2010, Angé-lico sentiu-se bem aqui, adorou o calor que sentiu por parte dos portugueses e gostou muito do país.Ele queria ficar mais uns dias por cá, e foi embora um pouco ao empurrão, mas com a promessa de cá voltar, o que não

conseguiu cumprir.

Ele adorava carros, princi-palmente os carros de alta cilindrada. Não era o seu primeiro acidente. Errou ao não considerar a velocida-de excessiva um perigo. Quanto ao acidente, ficou ilibado dos custos das vítimas e da auto-estrada, mas o processo Augusto Fernandes (dono do stand que emprestou o veículo a Angélico) – Filomena ainda decorre em Tribunal. Armanda, que também se-guia no veículo, recuperou mas o seu estado mantém--se delicado.Um ano depois do seu desaparecimento, Angélico continua presente na vida de todos os que o pude-ram conhecer, sendo que ainda é difícil falar dele no passado, mas quando é recordado é sempre recor-dado com um sorriso.

um ano depois

Page 21: C.A.S.A. Magazine N°6

19

um ano depois

“O Angélico era um

ser muito especial.

Tão especial que,

muitas vezes, che-

go a pensar que não

era deste mundo. Foi

um ser que nos deu

o privilégio de fazer

parte das nossas vidas e,

depois, voltou para o lugar

a que pertence.

Era uma estrela, mas

nunca

teve compor-

tamento de

estrela. Gosta-

va de falar com

toda a gente e,

muito especial-

mte, com as

pessoas mais

humildes. Quan-

do ia à agência,

ficava que tempos

a falar com o

Carlos, o velhote

que é arrumador

de carros lá da

rua. Levava-o a

lanchar ao café,

cantava para

ele… Durante o

tempo em que o

Angélico esteve

no hospital o

Carlos não

apareceu

por aqui.

Disse-

-me,

depois,

que tinha

ficado a

rezar…

O Angé-

lico era

assim,

fazia

amigos

por onde

passava.

Pouco

depois

de ele ter

partido sonhei com ele. Estava a

fazer-me uma festa na cabeça,

gesto que era muito frequente.

E, quando se foi embora, deixou

ao lado da minha cama uma

caixa com um grande laço. Andei

muito tempo a pensar neste

sonho e depois percebi que

aquele grande laço era a grande

amizade que nos unia, atada por

um laço sem igual.

Era uma pessoa tão sensível,

sempre tão preocupado com os

outros… Numa

das vezes

em que viajámos juntos fomos

ao Brasil, a Maceió, e uma

das primeiras coisas que nos

disseram foi que tivéssemos

muito cuidado com os bandos de

crianças que andavam a pedir na

rua. Não valeu de nada, porque

um dia em que andávamos os

dois a passear, um grupo desses

meninos de rua veio ter connos-

co e o Angélico começou logo a

conversar com eles. Quando dei

por isso, já andávamos com os

miúdos de loja em loja

e o Angélico a comprar-lhes

roupa. Depois, foi com eles para

a praia, tocou viola e cantou para

eles e, no fim do dia, fomos os

dois jantar com aquelas crianças

ao melhor restaurante da cidade.

Aqueles meninos

nunca tiveram um dia tão feliz e

esse, tenho a certeza, também

foi um dia muito feliz para o

Angélico.

Estava sempre a pensar nos

outros e não poupava esforços

para os fazer felizes. Quan-

do íamos para o Algarve, ele

parava sempre numa estação de

serviço a meio do caminho para

ir cumprimentar a cozinheira. A

senhora era fã dele e o Angélico

era incapaz de ir para o Algarve

sem parar ali, entrar na cozinha

e ir dar beijos e abraços àquela

senhora. Numa dessas viagens

ao Algarve, conheceu um polícia,

a mulher e a filha e ficou logo

amigo deles. Pegava na miúda

ao colo e dizia-me: «Cris, estás

a ver? Ela é pequenina mas já

gosta de mim». Estávamos para

voltar no dia seguinte e ficámos

quatro dias. Eu dizia-lhe: «Angé-

lico, temos que ir embora…» E

ele respondia: «Vamos amanhã,

Cris! Não vais deixar o preto aqui

sozinho…»

Isto não é um comportamento de

estrela! Não conheço ninguém

que faça coisas destas… Da

mesma maneira que não

é um

com-

portamento

de estrela o que ele fez

com o Edmundo.

O Angélico protegia-o imenso e

quis que eu o agenciasse. Mas,

quando me falou nisso, eu disse-

-lhe: «Angélico, o Edmundo está

um bocadinho gordinho…». E ele

respondeu imediatamente: «Cris,

não te preocupes que eu trato

dele!» E tratou! Ia para o ginásio

com o Edmudo e punho a

malhar enquanto ele ia para o

bar fazer telefonemas e comer.

Depois ligava-me:

«Cris, o Edmundo está ali a

malhar e eu vim comer qualquer

coisinha porque tenho que me

alimentar», e ria-se…

Não o deixava beber refrigeran-

tes nem comer porcarias. Mas o

Edmundo ficou com aquela figu-

raça que hoje tem e vinham aqui

os dois e o Angélico dizia-lhe:

«Edmundo, levanta a t-shirt e

mostra essa barriga de chocolate

à Cris!». «Mas o Edmundo não

tem barriga de chocolate que ele

não é moreno como tu.».

«A dele é de chocolate braco».

Nunca rec

sava uma

presença e, às vezes, não queria

que eu cobrasse o cachet porque

as pessoas que o convidavam

eram amigas dele. E eu tinha de

o lembrar que aquilo fazia parte

do trabalho dele e que quem o

convidava também tinha ganho

dinheiro, que era uma questão

de princípio e ele respondia-me:

«Mas eles são tão meus amigos,

Cris. Até tenho vergonha de ter

cobrado o cachet…».

Comecei a agenciá-lo logo no

início dos Morangos com Açúcar

e, um dia, ele ia comigo e com

o meu ex-marido no carro

e comçou a cantar

uma música linda

que eu

nunca

tinha

ouvido.

«O que é isso,

Angélico?»

E ele disse que não era nada,

que tinha inventado naquele

momento. Foi a primeira vez, de

muitas, em que assisti a isso,

a essa inspiração repentina,

em que as canções lhe saiam

assim… Tinha um enorme talento

e fazia tudo muito bem feito e

sempre melhor. Queria sempre

aprender mais e por isso teve

lições de canto e de dança.

Era um amigo fantástico e

dedicado. Numa fase muito

complicada da minha vida, num

dia em que eu estava especial-

mente mal, o Angélico veio de

Lisboa, de propósito, para estar

comigo, para me ajudar. Isso é

inesquecível…

Foi um ser muito especial que

passou pelas nossas vidas…

penso muito nisso e penso

muito numa coisa que o Angélico

fazia muitas vezes: punha-se de

joelhos, com os braços abertos e

a olhar para o céu e parecia que

deixava de estar aqui. Tínhamos

de o chamar porque ele não

estava cá… Vi-o fazer isso várias

vezes e, uma vez, perguntei-lhe:

«Acreditas em Deus, Angélico?»

E ele respondeu: «Claro que

acredito em Deus! Não andamos

cá sozinhos».

Disse-me muitas vezes: «Gosto

tanto de ti!» e eu vivo com a

enorme amargura de nunca lhe

ter dito o quanto gostava dele.

O quanto ainda gosto. Amava-o

como a um irmão e só me dei

conta disso quando ele partiu…”

(poema)

Cristina Paiva

Agente de Angélico Vieira

Page 22: C.A.S.A. Magazine N°6

20

jogos olímpicos

serão seguidos

dos Jogos Pa-

raolímpicos de

Verão de 2012,

que se realizarão entre 29 de

Agosto e 9 de Setembro.

Toda a publicidade em volta

destes jogos promete um

evento memorável, tendo

por base o slogan Inspire a

Generation (Inspirando Uma

Geração).

De notar que este ano esta-

rão ausentes Naide Gomes,

Francis Obikwelu and Rui

Silva devido a lesões. No

entando, o comité português

estará presente em 13 mo-

dalidades, desde o ciclismo,

atletismo, natação, badmin-

ton ou judo, entre outros.

De volta ao passado: Lon-

dres foi a primeira cidade a

sediar oficialmente os Jogos

Olímpicos da Era Moderna

por três vezes - as anterio-

res foram em 1908 e 1948.

Os Jogos Olímpicos da

Antiguidade eram um festival

religioso e atlético da Grécia

Antiga, que se realizava de

quatro em quatro anos no

santuário de Olímpia, em

honra de Zeus.

A data tradicional atribuída

à primeira edição dos Jogos

Olímpicos é 776 a.C.

Originalmente, os Jogos

Olímpicos da Antiguidade

foram realizados em Olím-

pia, na Grécia, do século

VIII a.C. ao século V d.C. No

século XIX, o Barão Pierre de

Coubertin fundou o Comitê

Olímpico Internacional (COI)

em 1894.

O Lema Olímpico Citius,

Altius, Fortius (Mais rápido,

Mais alto, Mais forte) foi pro-

posto pelo Barão Pierre de

Coubertin quando da criação

do Comitê Olímpico Interna-

cional em 1894

O Comité Olímpico de

Portugal (COP) desenvol-

veu um pin para assinalar a

sua participação nos Jogos

Olímpicos.

Este pin, para além de

assinalar a presença de Por-

tugal nos Jogos Olímpicos

Londres 2012, presta home-

nagem ao país organizador,

através da utilização de

um dos símbolos nacionais

ingleses, a Rosa.

A forma escolhida obedece

à linguagem arrojada

como foi criado o

logótipo para os

Jogos de 2012,

através da

estilização

de formas,

propondo-se à

construção de

uma rosa muito

particular.

Para tal,

foi utilizado

como elemento de

referência a Cruz de Cristo

presente no símbolo do COP.

As mascotes que são a ima-

gem de marca denominam-

-se Wenlock e Mandeville

são animações feitas para

representar duas gotas

de aço polido que foram

utilizadas para a constru-

ção do Estadio Olímpico de

Londres. As mascotes têm

apenas um olho e uma luz

amarela na cabeça inspirada

pelos taxis de Londres.

Cidade dos jogos olímpicos

eventos

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21

Modalidade Atleta ou Quota COP Prova Método de Quali�cação Data e Local Observações

Vera Santos 20km Marcha 1.29.55 09/04/2011 Rio Maior Mínimo AInês Henriques 20km Marcha 1.30.29 01/05/2011 Sesto san Giovanni, ITA Mínimo AAna Cabecinha 20km Marcha 1.31.08 20/03/2011 Lugano, SUI Mínimo AJéssica Augusto Maratona 2.24.33 17/04/2011 Londres, GBR Mínimo A

Maratona 2.26.30 17/04/2011 Viena, AUT Mínimo A10.000m 31.33.42 02/04/2011 Pontevedra, ESP Mínimo A5.000m 15.11.97 09/06/2011 Oslo, NOR Mínimo A10.000m 31.39.11 04/06/2011 Oslo, NOR Mínimo A

Marisa Barros Maratona 2.25.04 20/02/2011 Yokohama, JPN Mínimo AMarco Fortes Lançamento do Peso 20.89m 11/08/2011 Copenhaga, DEN Mínimo AMarcos Chuva Salto em Comprimento 8,34m 09/08/2011 Tallin, EST Mínimo APatrícia Mamona Triplo Salto 14,42m 31/07/2011 EU Lisboa Mínimo AMaria Leonor Tavares Salto com Vara 4,50m 29/07/2011 Albi, FRA Mínimo A

50km Marcha 3h45,17 04/03/2012 Pontevedra, ESP Mínimo A20km Marcha 1h22,11 13/05/2012 Saransk, RUS Mínimo A

Alberto Paulo 3.000m Obstáculos 8.22,41 29/08/2011 Daegu, KOR Mínimo ARui Pedro Silva Maratona 2.12.15 15/04/2012 Viena, AUT Mínimo AIrina Rodrigues Disco 62,91m 20/05/2012 Halle, GER Mínimo AJoão Almeida 110m Barreiras 13,47 09/07/2012 Lisboa Mínimo AClarisse Cruz 3.000m Obstáculos 9.40,30 28/06/2012 Helsínquia Mínimo BJorge Paula 400m Barreiras 49,72 01/07/2011 Albertville, FRA Mínimo BVânia Silva Lançamento do Martelo 69,55m 29/05/2011 Vila Real Sto. António Mínimo BEdi Maia Salto com Vara 5,64m 26/02/2012 Pombal Mínimo BVera Barbosa 400m Barreiras 55.81 16/07/2011 Ostrava, CZE Mínimo BArnaldo Abrantes 200m 20.61 03/07/2011 Chaux-de-Fonds, FRA Mínimo B

Telma Santos Singulares Femininos 36º do Ranking de Apuramento OlímpicoPedro Martins Singulares Masculinos 32ª do Ranking de Apuramento Olímpico

K1 200m 6º Campeonato do Mundo 21/08/2011 Szeged, HUNK1 500m 6º Campeonato do Mundo 20/08/2011 Szeged, HUN

Joana VasconcelosBeatriz GomesFernando PimentaEmanuel SilvaFernando PimentaEmanuel SilvaTeresa PortelaJoana VasconcelosBeatriz GomesHelena Rodrigues

David Rosa BTT 25º Ranking UCI de Qualificação Olímpica Ranking de Nações de 23 de Maio 2012Nelson Oliveira Contra-relógioManuel CardosoNelson OliveiraRui Costa

Luciana Diniz Salto de Obstáculos IndividualGonçalo Carvalho Ensino Individual

Manuel Campos Artística Masculina 39º no Evento Teste (2ª Prova de Qualificação) 10/01/2012 Londres, GBRZoi Lima Artística Feminina 67º no Evento Teste (2ª Prova de Qualificação) 11/01/2012 Londres, GBRDiogo Ganchinho Trampolim Masculino 8º no Evento Teste (2ª Prova de Qualificação) 13/01/2012 Londres, GBRAna Rente Trampolim Feminino 3º no Evento Teste (2ª Prova de Qualificação) 13/01/2012 Londres, GBR

João Pina -73kg 11º Ranking MundialTelma Monteiro -57kg 3º Ranking MundialJoana Ramos -52kg 13º Ranking MundialYahima Ramirez -78kg 22º Ranking Mundial (Quota Continental)

200m Estilos 1.59.51 07/04/2011 Eindhoven, NED Mínimo A400m Estilos 4.18.08 31/07/2011 Xangai, CHN Mínimo B200m Mariposa 1.58,50 14/08/2011 Schenzen, CHN Mínimo B200m Costas 1.59.72 25/05/2012 Debrecen, HUN Mínimo B

Carlos Almeida 100m Bruços 1.01.19 21/05/2012 Debrecen, HUN Mínimo BTiago Venâncio 200m Livres 1.49,44 03/03/2012 Londres, GBR Mínimo BSimão Morgado 100m Mariposa 52,95 07/04/2011 Eindhoven, NED Mínimo BAna Rodrigues 100m Bruços 1.09,92 05/04/2012 Coimbra Mínimo B

100m Mariposa 59.19 09/04/2011 Eindhoven, NED Mínimo B200m Mariposa 2.10,96 03/03/2012 Londres, GBR Mínimo B

Arseniy Lavrentyev 10km Águas Abertas 9º Evento de Qualificação Olímpica 10/06/2012 Setúbal

Pedro FragaNuno Mendes

João Pedro Monteiro Singulares Vencedor Poule Torneio Europeu de Qualificação 13/04/2012 Kirchberg, LUXMarcos Freitas Singulares Vencedor Poule Torneio Europeu de Qualificação 13/04/2012 Kirchberg, LUXTiago Apolónia Equipas Vencedor Torneio Mundial de Qualificação 13/05/2012 Doha, QATLei Mendes Singulares 8º Torneio Mundial de Qualificação 13/05/2012 Doha, QAT

Pistola Ar Comprimido 10m 6º Campeonato do Mundo 03/08/2010 - Munique, GERPistola Livre 50mPistola Ar Comprimido 10m 11º Campeonato do Mundo 19/02/2012 - Vierumaki, FINPistola 25m

João Silva Individual Masculino 11º Ranking de Apuramento OlímpicoBruno Pais Individual Masculino 32º Ranking de Apuramento Olímpico

Sara Carmo Laser Radial 29º país no Campeonato do Mundo 11/12/2011 Perth, AUSCarolina Borges RS:X Feminino 27º país no Campeonato do Mundo 29/03/2011 Cádiz, ESPGustavo Lima Laser 22º no Campeonato do Mundo 10/05/2012 Boltenhagen, GERJoão Rodrigues RS:X Masculino 8º país no Campeonato do Mundo 18/12/2011 Perth, AUSAfonso DomingosFrederico MeloFrancisco AndradeBernardo FreitasÁlvaro MarinhoMiguel NunesRita GonçalvesDiana NevesMariana Lobato

TOTAL MODALIDADES TOTAL ATLETAS MASCULINOS % ATLETAS MASCULINOS13 42 56

TOTAL ATLETAS TOTAL ATLETAS FEMININOS % ATLETAS FEMININOS75 33 44

K2 200m Inerência pela Qualificação no K2 1000m 17/05/2012 Poznan, POL

Remo (2)

Vela (13)

Ténis de Mesa (4)

Triatlo (2)

João Costa

Joana Castelão

Star

49er

13/12/2011 Perth, AUS

11/12/2011 Perth, AUS470 Masculino 13º país no Campeonato do Mundo

Match Racing Feminino 9º país no Campeonato do Mundo

14º país no Campeonato do Mundo 18/12/2011 Perth, AUS

7º Campeonato do Mundo 18/08/2011 Szeged, HUN

Ranking de Apuramento Olímpico de 1 de Março de 2012

3º Europe Tour Ranking de Nações de Novembro 2011

Ranking Mundial de 8 de Maio de 2012

10º Campeonato do Mundo

Ranking de Apuramento Olímpico de 8 de Junho de 2012

Inerência por quali�cação na prova de Pistola Ar Comprimido 10m

10º país no Campeonato do Mundo 17/12/2011 Perth, AUS

Inerência por quali�cação na prova de Pistola Ar Comprimido 10m

04/09/2011 Bled, SLO

Natação (8)

Pedro Oliveira

Sara Oliveira

Badminton (2)

Canoagem (6)

Atletismo (22)

Dulce Félix

Sara Moreira

João Vieira

Teresa Portela

K2 1000m

Ranking de Apuramento Olímpico de 3 de Maio de 2012

Tiro (2)

LM2x

K2 500m Participação por via da qualificação do K4 500m 18/05/2011 Szeged, HUN

K4 500m

Prova de EstradaCiclismo (4)

1º Evento de Qualificação Europeia 17/05/2012 Poznan, POL

Diogo Carvalho

Ginástica (4)

Equestre (2)

Judo (4)

Quali�cações Olímpicas Missão Londres 2012

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22

exclusivo

“Quero estar presente na realidade, conhecer as pessoas pessoalmente”

Maria Rita Ferro acolheu o C.A.S.A. Magazine

na Embaixada de Portugal no Luxemburgo com a sua boa disposição, apesar de uma agenda preenchida.

Em conversa, a embaixa-dora explicou-nos que o motivo da sua chegada tardia ao Luxemburgo “tem a ver com uma certa reorganização da rede diplomática portuguesa, pensou-se que embaixadas conservar e, portanto, não fazia sentido estar a nome-ar pessoas, mas só depois de concluído como é que ficaria a rede definitivamen-te reorganizada, por isso é que houve um hiato mais longo do que o habitual, mas nunca esteve em causa fechar o consulado como se disse”, e “porque com o peso da comunida-

de aqui e a sua importância não fazia sentido” ser de outra forma, acrescenta.

Contrariamente ao que se ouviu, Maria Rita Ferro esclarece que “houve realmente um órgão de comunicação social que tentou entrevistar-me en-quanto embaixadora aqui no Luxemburgo quando ainda estava em funções na embaixada da Tunísia e tendo eu dito que não podia ser entrevistada fez como se eu tivesse sido entrevistada, tornaram uma entrevista de contex-to escolar numa pseudo entrevista”. Atitude que incomodou a Embaixadora por não res-peitar a ética do jornalismo e porque não pode “dar en-trevistas nem aparecer em cerimónias oficiais enquan-to não apresentei as cartas que me acreditam e não tem nada a ver com proce-

dimentos portugueses, tem a ver com procedimentos diplomáticos que se apli-cam em todos os países do mundo; se tivesse dado uma entrevista enquanto embaixadora no Luxem-burgo sem o ser ficaria mal perante as autoridades portuguesas, as autorida-des luxemburguesas e a Tunísia, país onde exercia funções”.Confrontada com a ques-tão das críticas ao funcio-namento do Consulado devido, ao tempo de es-pera, à falta de motivação por parte de funcionários ou à perda de tempo por assuntos que se revelam impossíveis de tratar no dia, Maria Rita Ferro cons-tata que “no atendimento também não sabem o que as pessoas vêm tratar, por-que o sistema tem várias vertentes, o sistema normal e o sistema, por exemplo, dos passaportes e bilhe-tes de entidade que é um sistema especial”. Quanto ao cartão do cida-dão que demora muito tem-po a chegar “os dados são aqui colhidos mas o cartão não é aqui feito, a demora não tem nada a ver com o consulado, as vezes tem a ver com o envio, as vezes com a informática” explica. “Hoje em dia os bilhetes de entidade como os passa-portes são objectos que tem de ter dispositivos de segurança muito sofistica-dos porque senão qualquer um pode fazer, é como as notas de euro, não se podem fazer aqui”.Maria Rita Ferro fala-nos da

sua chegada ao Luxem-burgo e das suas primeiras impressões. Confia que “não custa, a única coisa que custa é a mudança de clima, eu devo dizer que não estava a espera de encontrar, nas autoridades luxemburgue-sas, tanta abertura, tanto calor, tão bom acolhimento, espontaneidade, franque-za; é uma coisa que me tem impressionado positi-vamente. Estou encantada. É a primeira vez em que estou num pais em que um quinto da população é por-tuguesa, ir às compras e ouvir falar português, para mim era uma raridade, mas já percebi que faz parte da vida quotidiana. Depois gosto da cidade, é bonita, limpa, organizada, a vida aqui é muito fácil e portanto tem sido uma boa surpresa”. O tempo em que esteve no Luxemburgo sem poder participar nas festas oficiais permitiu-a ler, informar se sobre o país e o funciona-mento da embaixada e do consulado. Mais, no pouco tempo que está no Luxemburgo, percebeu a posição da comunidade portuguesa no Luxemburgo e a situação deste país na União Eu-ropeia “tudo se passa, há muito teatro, muita cultura, muito cinema e música de todos os sítios do mundo, o papel do Luxemburgo é realmente muito importante na Europa, que está em movimento, é muito impor-tante o que se faz ou o que

Page 25: C.A.S.A. Magazine N°6

23

se diz aqui. Entre os membros do governo há em primeiro um conhecimento da impor-tância da comunidade, depois o reconhecimento de que a comunidade é uma comunidade trabalha-dora esforçada, honesta, que não cria problemas e, depois, há também uma grande atenção àquilo que são algumas dificuldades específicas da comunidade portuguesa nomeadamente o problema da língua, é

uma questão difícil de se resolver mas todos estão muito conscientes disso”.

Quanto a este ponto sensível que preocupa a Embaixadora admite que “a rede da cultura e do ensino do português devem ser reforçadas mas há que fazer um grande esforço para falar ao menos uma das línguas do país”

É com tristeza e preocu-pação que a questão do

desemprego qualificado se resume a um “sinal de que são meninos que não tendo encontrado emprego prolongaram a sua vida escolar enquanto os pais podem para não estarem desempregados sem fazer nada”.

Querendo ter um papel ac-tivo na comunidade Maria Rita Ferro deixa a seguinte mensagem “a embaixada e o consulado estão aqui atentos, receptivos a todas

as sugestões, a todos os contactos, tanto eu como o Dr. Rui Monteiro estamos abertos a contactar as pessoas para conhecermos a realidade, para podermos melhorar aquilo que seja de melhorar, para podermos representar condignamen-te o país e a comunidade na sua realidade, pedindo às pessoas que as quei-xas que tenham ou que pensem vir a ter que sejam queixas objectivas, concre-tas”.

Page 26: C.A.S.A. Magazine N°6

24

exclusivo

F oi em 1989 que

a Quinta das

Bágeiras iniciou

o engarrafamen-

to dos vinhos

produzidos na exploração.

Um vinho tinto – reserva 1987

– 3.º prémio nacional no 51.º

concurso do IVV “O Melhor Vi-

nho na Produção”, e um vinho

branco, “Menção Honrosa”

no concurso da Confraria dos

Enófilos da Bairrada colheita

1989.

O 2.º prémio nacional no

concurso “Jovem Agricultor

Português 1989” atribuído

ao produtor foi o corolário

do trabalho desenvolvido e

do objectivo fixado por este

produtor.

Em 1990, assinalando a

comemoração dos 100 anos

do espumante na Bairrada,

onde a Quinta das Bágeiras

proporcionou uma prova

experimental de espumante,

tendo este servido como

fermento impulsionador para

novos engarrafamentos e para

a apresentação de um novo

projecto.

Foi então, novamente, dis-

tinguido com o 2.º prémio

nacional no concurso “Jovem

Agricultor Português 1991”.

Este novo projecto consistia

na construção de uma cave

que decididamente possibili-

tou o arranque definitivo para

a produção de espumante.

É o resultado do trabalho de três gerações.

A importante região vitivinícola

via assim nascer uma nova

CAVE, a primeira de há vinte

anos atrás.

Com todas estas distinções

e investimentos , comseguiu

chegar ao objectivo inicial-

mente traçado: “A QUALIDA-

DE”.

Passo a passo, e sempre com

um forte espírito de equipa, a

Quinta das Bágeiras aumen-

tou e melhorou a área da

vinha, melhorando as condi-

ções da adega, com o intuito

de produzir cada vez melhor.

Em consequência deste es-

forço e dedicação, o produtor

tem vindo a merecer, ao longo

destes anos, elevadas notas

por parte da crítica especiali-

zada, bem como a admiração

dos consumidores.

A Quinta das Bágeiras conti-

nua, como no início, a produ-

zir apenas espumantes BRU-

TOS NATURAIS (sem adição

de açúcar, pois a lei permite

nos espumantes BRUTOS

um máximo de 15 gramas de

açúcar por litro), vinhos tintos

fermentados em lagar, sem

desengace, engarrafados sem

qualquer colagem ou filtragem

e vinhos brancos de grande

longevidade.

Com este estilo tradicional

não procura uniformizar o

vinho, pois a diversidade é a

sua paixão.

Como recompensa pelo seu

percurso, este produtor foi

premiado pelo Ministério da

Agricultura, em 2004, com o

título de “Agricultor do Ano em

Portugal”.

Esta exploração pretende

continuar com os seus vinhos,

espumantes e aguardentes

a fim de prestigiar a nobre

região demarcada, a “BAIR-

RADA”.

A região da Bairrada está as-

sim mais uma vez em grande

destaque pelo mundo, desta

feita nos Estados Unidos da

América.

De facto, a Quinta das Bágei-

ras aparece no top 100 WI-

NERIES da Revista americana

Wine&Spirits em 2011.

Na base deste prémio esti-

veram as provas realizadas

ao longo do ano pelo painel

de especialistas da revista

Wine&Spirits.

Dois critérios estiveram na

base da selecção das 100

Page 27: C.A.S.A. Magazine N°6

25

melhores empresas a nível

mundial:

1° Produtores cujos vinhos

obtiveram individualmente as

pontuações mais elevadas

2° E que na sua globalidade

foram mais vezes recomenda-

dos pelo painel de provado-

res.

Assim sendo, encontravam-se

alguns vinhos da Quinta das

Bágeiras, que obtiveram as

seguintes classificações:

Vinho branco colheita 1994,

96 pontos;

Vinho branco garrafeira 2004,

95 pontos;

Vinho tinto garrafeira 2005, 93

pontos;

Vinho tinto garrafeira 2004, 91

pontos,

(É de referir que a pontuação

vai de 0 a 100 pontos).

A Quinta das Bágeiras volta

a ser notícia, pelas melhores

razões, mas desta vez em

Portugal.

É um facto, a região não po-

deria ficar indiferente ao vinho

“Garrafeira branco 2009” que

foi considerado pelo conceitu-

ado crítico de vinhos portu-

guês, Rui Falcão, “o melhor

vinho do ano 2012”.

No guia de vinhos que anual-

mente edita, Rui Falcão con-

siderou nesta edição de 2012

(primeiro ano em que publica

o capítulo dedicado ao Melhor

Vinho do Ano) e depois de

classificar 4300 vinhos, que

o “Garrafeira branco 2009,

da Quinta das Bágeiras” “se

eleva, por direito próprio, ao

ponto mais alto da hierarquia

qualitativa dos vinhos portu-

gueses”.

Um branco que Rui Falcão

considerou ser “impressio-

nante em todos os sentidos,

do nariz à boca, da finura à

precisão”.

Nos seus comentários, diz

ainda que “a escolha

recaiu sobre um vinho

branco, curiosamente de

uma das regiões menos

estimada pelos portu-

gueses” considerando

a Quinta das Bágeiras

“um dos guardiões das

tradições da região”,

responsável pela

produção de “um

número assom-

broso de vinhos

excepcionais,

repletos de ca-

rácter, repartidos

equitativamente

entre brancos e

tintos”.

O produtor Mário

Sérgio Nuno,

não nos pára de

surpreender. Em

homenagem a seu

pai, lançou um

vinho intitulado

Quinta das Bágeiras

Pai Abel. Trata-se de um bran-

co Bairrada apresentado na

Revista de Vinhos de Janeiro.

“Numa casa que nunca teve

mais do que uma marca”, o

lançamento de um novo vinho

branco “trata-se, sem dúvida,

de um acontecimento”, escre-

ve a Revista de Vinhos.

O Pai Abel “é um vinho que

espelha o extraordinário per-

curso deste pequeno-grande

produtor, cujo respeito pelo

passado lhe abre, hoje, mais

do que nunca, caminhos de

futuro”.

Abel Dias Nuno, com 74 anos,

é o pai de Mário Sérgio Nuno

que, em 1987, lhe propôs

uma autêntica “revolução na

vida familiar: deixar de fazer

vinhos para vender para as

Caves da região e começar

a engarrafar com a marca da

casa”.

O desafio foi bem aceite.

Após transformar a Quinta

das Bágeiras numa marca de

referência da Bairrada, vinte

anos depois, Mário Sérgio

“decidiu agradecer ao pai

com um vinho”, pelo voto de

confiança que o levou, aos

23 anos, ficar à frente do

negócio.

O vinho Pai Abel branco

é um aperfeiçoamento

do Quinta das Bágeiras

Garrafeira branco iniciado

na vindima de 2001. A

este néctar a Revista

de Vinhos atribuiu 18

valores. Considerado

Boa Compra 2012, a

nota de prova revela

que se trata de um

branco com “fruto

seco e cozido num

aroma profundo,

com leve fumado e

mineral, excelente

prova de boca,

estruturado, acidez

muito firme, corpo

gordo e solidez, leve

tanino a dar secura,

perfil sóbrio e muito

sério”.

A médio prazo, para

o mercado, sairá o

tinto Pai Abel 2009,

“que já está dentro

da garrafa mas ainda muito

nervoso para o gosto do pro-

dutor”

Quinta das Bágeiras

Fogueira

3780-523 Sangalhos

gPS: 40.485172,-8.49932

Telefone: (+351) 234742102

Fax: (+351) 234738177

Web: www.quintadasbageiras.pt

email: [email protected]

Page 28: C.A.S.A. Magazine N°6

26

“Paparazzi Lux”

Page 29: C.A.S.A. Magazine N°6

27

Page 30: C.A.S.A. Magazine N°6

28

mos também a originalidade,

procuramos que ao nos verem

identifiquem cada região por

menos conhecida que seja, ten-

tamos sempre dar a conhecer e a

divulgar os trajes mais pitorescos

nos quais se enquadram, a linda

nazarena das 7 saias com o seu

pescador ambos descalços, o

folegar campino com a sua meia

de renda e a sua vara e a sua

companheira com a linda saia de

favos bem vermelha, a tricana de

Coimbra com o seu xaile traçado

e o tradicional estudante de

Coimbra com a sua capa praxa-

da, o lindo traje domingueiro da

mulher de Lafões, não esque-

cemos também de representar

a nossa linda ilha da Madeira

com o seu traje inconfundível, o

pastor da serra de Montemuro

com a sua croça (capa de palha)

e o seu cajado e a pastora com

a cesta da merenda com o

guedelho da lã de ovelha para

fiar pelos montes com a roca e o

fuso, acompanha a sempre a sua

Começamos este

grupo com um grupo

de cantares que

pouco tempo depois

caiu por terra com a

formação do gruo folclórico que

preciste com altos e baixos mas

com muita força de vontade de

vencer.

Como o próprio nome o diz, re-

presentamos aldeias de Portugal,

tentamos ser genuínos nos trajes

das diferentes regiões e também

na danças.

Por cá já passaram alguns

ensaiadores de várias regiões

de Portugal o que fez com que

este grupo tenha influências

musicais de várias regiões,

vamos procurando diversificar

as nossas danças para que os

nossos compatriotas radicados

no Luxemburgo das diferentes

regiões revejam neste grupo

recordações da sua infância das

aldeias onde viveram, sejam elas

no sul ou no norte.

Nos nossos trajes procura-

“Esta sedeado na vila de Steinfort no Luxemburgo, foi ideia de um casal habitan-te desta vila e oriundo da bela região de Lafões, S. Pedro do Sul, (Viseu).Formaram este grupo com a ideia de divulgar as raízes portuguesas e incutir, o gosto pela nossa cultura aos nossos jovens longe do nosso pais, precisamos de beber cultura e abstrairmo-nos do cotidiano rotinoso que vivemos.Este grupo foi fundado em 2002 na vila de Steinfort com os nossos compatriotas desta vila e vindos também de outras vilas com um gosto em comum, o gosto pelo folclore e os catares portugueses”.

capa de burel tradicional nesta

região muito fria da beira alta a

dita Capucha.

Não podíamos de deixar de

representar o tão vistoso traje de

Viana e a mordoma minhota, a

peixeira abastada de Aveiro, o tra-

je da gandaresa de Cantanhede

grupo danças e Cantares Aldeias de Portugal

Futuro Associativo

Page 31: C.A.S.A. Magazine N°6

29

e entre outros fatos de trabalho e

também domingueiros aqui não

referidos.

Temos um que desperta todas

as atenções, que é um traje que

remonta ao tempo dos romanos

e que é genuíno e original da

beira litoral, o par dos sargaceiros

de Apúlia, a mulher com a sua

carrela para transportar o sargaço

que o homem vai buscar ao mar

com o seu galhapão ( rede com

cabo enorme) e trajado com uma

espécie de vestido (Branqueta)

curto de lã muito grosso para

fazer frente às águas frias do mar

do norte.

Sendo a nossa ultima aquisição

também se tornou um pouco a

nossa mascote conjuntamente

com o par de pastores com a cro-

ça e a capucha da serra do Mon-

temuro ( Castro Daire ; Lamego

) e também o par dos fogaceiros

da região do vale do Zêzere (

Maçãs de Dona Maria ; Alvaiázere

). A particularidade deste traje é

que a mulher leva à cabeça um

tabuleiro de andares engalana-

do e rechiado de produtos das

colheitas de todo o ano, em

forma de agradecimento à Santa

padroeira pela boa produtividade

do ano. No dia da festa desfilam

dezenas de fogaças engalana-

das de várias cores à cabeça na

procissão, promessas das gentes

desta terra.

Como acabaram de ler neste

depoimento ainda estamos longe

de representar todas as nossas

regiões, mas como responsável

pela pesquisa dos trajes, espero

encontrar mais regiões e dançari-

nos para as representarem.

Falando de dançarinos, somos

em média sessenta, em alturas

a estarmos perto dos setenta e

outras dos cinquenta, mas há

sempre uma boa média de mem-

bros, pois o grupo não são só

os dançarinos, compõe-se pela

tocata, o coro os cantadores so-

listas e também algum figurinos.

Todos são importantes para que

se possam fazer boas atuações,

que têm sido por este pais fora e

até alem fronteiras.

Nestes poucos anos de vida, já

fomos até Paris duas vezes, a

Alemanha e já passamos as fron-

teiras várias vezes com o nosso

grupo também para a França e

Bélgica. Em Portugal no mês de

agosto, mês em que a maioria

faz férias no nosso país, todos

os anos temos sido convidados

para atuar em diferentes regiões.

Jà estivemos em Carreiras de São

Miguel ( Vila Verde 2006), Valdreu

( Vila Verde 2007) , Candal ( São

Pedro do Sul 2008), São Martinho

de Gandra ( Ponte de Lima 2010),

Maçãs de Dona Maria ( Alvaiázere

2011) e para este ano de 2012 es-

tamos também convidados para

Carvalhais - Maiorca ( Figueira

da Foz) .

Alguns destes convites são

intercâmbios, outros não. Inter-

câmbios porque todos os anos

fizemos um festival de folclore

que para o qual convidamos um

grupo folclórico vindo de Portu-

gal, e do qual guardamos sempre

boas recordações. Fazemos la-

ços de amizade e acolhemos com

muita generosidade. Começamos

por os acolher em nossas casas

o que nos dava muito prazer e um

contacto mais próximo com os

grupos, mas também nos redo-

brava a organização e trabalho.

O receio de alguma insatisfação

dos membros, decidimos fazer

um esforço financeiro crescido,

para que todos tenham o mesmo

tratamento que para nós é muito

importante que todos os mem-

bros dos grupos convidados vão

de cá satisfeitos, o que penso

que temos conseguido pois todos

os grupos nos querem retribuir os

miminhos.

Acabei de vos falar de uma festa

muito importante para nós , se

não a mais importante, mas não

quero deixar de salientar outra

festa também muito enriquecedo-

ra para nós e para todos aqueles

que a presenceiam, a nossa

DESFOLHADA.

Somos o grupo pioneiro nesta

festa, e único a fazer esta repre-

sentação no Luxemburgo. Pelo

mês de Setembro ou Outubro,

costumamos fazer numa sala de

festas a DESFOLHADA, e passo

a descrever. Iniciamos com um

jantar tipicamente português e

em seguida passamos a uma

simbólica representação de uma

desfolhada como antigamente

nas aldeias. Com um monte de

milho já à espera, lá nos vamos

aproximando, entoando cantigas

alusivas e já apostos lá vamos

desfolhando o milho cantando

e brincando como se fosse na

Eira, lá estão as crianças de volta

a saltar a corda a saltar com as

bonecas de trapos ou os rapazes

a jogar as pedrinhas e ao pião.

A dona do milho também anda de

roda a dar de beber o saboroso

vinho pela malga em forma de

agradecimento, pelo trabalho

prestado e nem faltam os se-

randeiros de volta das raparigas

solteiras escondidos em mantas

de trapos para que os pais destas

não os reconheçam e não corram

com eles. Em quanto os pais e os

amigos desfolham o milho e se

divertem trabalhando ao mesmo

tempo. Quando encontram o

milho rei ( Espiga vermelha ), que

alegria, lá vão correndo a roda a

cumprimentarem-se se for rapaz

cumprimenta as raparigas, se for

rapariga cumprimenta os rapazes.

No fim da desfolhada estende- se

a toalha de linho e divide-se a

merenda que a dona do milho

oferece e que é sempre muito

apetitosa. Com joaquinzinhos

fritos, marmelada, presunto e não

esquecendo uma boa broa de

milho e vamos partilhando esta

merenda com quem nos está a

ver e a aplaudir, é sem duvida o

momento alto desta festa.

Merenda comida o grupo

prepara-se para presentear os

presentes com uma atuação com

as danças e cantares habituais

com o senário do milho no meio.”

“Biografia da autoria do

Grupo de danças e

cantares de Portugal”

Page 32: C.A.S.A. Magazine N°6

30

Viajar pelo oriente sem sair do Luxemburgo

LazerLazer

menu completo, partindo desde

diárias a 10€ com uma escolha

diversificada, a um menu à carta

ainda assim acessível.

Naturalmente, na hora de

almoço os clientes habituais são

directamente relacionados com

as horas de almoço, no entanto,

à noite e ao fim de semana, o

restaurante tem como principal

clientela um leque de naciona-

lidades diferentes, vindas de

partes diferentes, mas essen-

cialmente luxemburgueses e

franceses, alguns, como nos

confia Fátima, fazem quilóme-

Wasabi é um

restaurante

familiar e

acolhedor.

Especia-

listas na comida asiática, aqui

podemos encontrar comida

japonesa, chinesa, tailandesa,

entre outros.

Tang Wing Cheong, proprietário

e chef, começou a sua carreira

relativamente cedo.

Procurou ter alguma experiência

na pastelaria japonesa, mas

foi nos pratos tradicionais que

encontrou o seu bem-estar.

Tendo começado, no Luxem-

burgo, na abertura de outro

restaurante, foi mais tarde que,

com um associado, abrir o seu

restaurante em Roodt.

Sendo aberto em 2002, o Wasa-

bi hoje é gerido por Tang Wing

Cheong e a sua esposa Fátima

Cerqueira Fernandes que se-

guem esta via de forma natural

e com muito sucesso.

O restaurante, hoje localizado

na rua de Remich, em Moutfort,

recebe os seus cliente de forma

calorosa e inspiradora.

Um ambiente próprio da cultura

que este restaurante promove.

Fátima confia-nos que “o que

faz mais sucesso é o sushi,

mas temos mais escolhas que

também são do agrado dos

nossos clientes”, e, de facto, um

A comida asiática é apreciada por de muitos e desperta, cada vez mais, a curiosidade dos aventureiros de sabores

Page 33: C.A.S.A. Magazine N°6

31

o restaurante permite-lhe, assim, passar um momento agradável, relaxante e de muito conforto na companhia de uma equipa jovem, fresca e muito profissional.

tros para poderem aproveitar

destas iguarias.

Sendo, portanto, necessário e

aconselhável reservar antes de

se deslocar.

O restaurante também conta

com eventos, como aniversá-

rios, jantares de empresa ou

despedidas de solteiro, sendo

possível organizar uma festa

privada na sua sala tipicamente

japonesa.

Um espaço que encanta os

apaixonados da cultura asiática.

Para esses momentos, o chef

disponibiliza um menu à escolha

bem como faz um bolo de frutas

que, segundo clientes, é um

sucesso.

31

104 rue de remich L-5330 Moutfort

(Mutfert) LuXeMBourgTél. : 35 72 81

Fax : 26 35 04 20www.wasabi.lu

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32

A modalidade do Verão, ciclismo

Lazer

oTour que este ano começou em Liège a 30 de Junho de

2012, e termina pela etapa mítica em Paris a 22 de Julho de 2012. Sendo que a Gala terá lugar no Luxemburgo dia 5 de Agosto, um dia de folia em que os adeptos conseguem aproximar os seus atletas favoritos.

Vários são os motivos de orgulho para os luso luxemburgueses, não só pelo facto de que ser um orgulho luxemburguês ter muitos bons atletas a representá-los (algo que este ano não se verifica, sendo Franck Schleck o represen-tante do país), mas porque estão presen-tes dois atletas portu-gueses: Rui Costa da, da equipa Movistar, e Sérgio Paulinho, da

o Tour de França, seguido por milhares de adeptos é a prova mãe do ciclismo. Para a comunidade luso no Luxemburgo é a modalidade que os Luxemburgueses mais seguem, mas é, também, uma forma de antecipar a Volta a Portugal.

Page 35: C.A.S.A. Magazine N°6

33

equipa Saxo Bank.No entanto esta mo-dalidade tem a sua complexidade para aquele que não segue todas as corridas, nem a modalidade em si, e neste momento em que ciclismo é o des-porto corrente, perce-ba as cores atribuídas ao longo do Tour:

A Camisola amarela premeia o líder da classificação geral, calculado pela soma dos tempos obtidos em cada etapa bem como quaisquer boni-ficações ganhas nos sprints intermédios ou linha chegada.

A Camisola verde identifica o líder da classificação por pontos. Os pontos em questão são concedi-dos de acordo com a ordem de passagem nos sprints intermé-dios e na linha de chegada.

A Camisola branca com pontos vermelhos identifica o melhor tre-pador. Os pontos de contagem para a clas-sificação de montanha são atribuídas com base da ordem passa-gem na parte superior das subidas.

A camisola branca identifica o primeiro corredor jovem até 25 anos de idade na clas-sificação geral.

O dorsal amarelo é usada pelos líderes da classificação geral da equipa (total de tempo dos primeiros três corredores em cada etapa).

O dorsal vermelho é concedido no final de cada etapa por um júri composto por oito especialistas em ciclismo. O prémio “super-combativo” é designado após a úl-tima etapa do Tour ao melhor ciclista comba-tivo da corrida.

A volta a Portugal terá início em 15 de Agosto de 2012, em Castelo Branco, e termina em 26 de Agosto de 2012, em Lisboa.

www.volta-portugal.comwww.letour.fr

Page 36: C.A.S.A. Magazine N°6

34

A FINAL O QUE É A PSICOLO-GIA : Como perceber o

trabalho de um psicólogo ?O artigo deste número pretende ser um pouco diferente dos anteriores, visto que cada vez mais sefala de psicologia. Mas o que é ?E qual é o trabalho de um psicólogo e as àreas onde este podeintervir ?A psicologia não é mais uma « modernice » que só apareceu agora. O primeiro laboratório depsicologia científica data de 1879, na Universidade de Leipzig na Alemanha.Quantas vezes já desejá-mos perceber porque é que aquela pessoa, que aparentemente conhece-mostão bem, reagiu de uma maneira tão inesperada? Ou, pelo contrário, voltou a incorrer no mesmoerro depois de já ter sabo-reado o seu amargo resul-tado vezes sem conta? Quantas outras vezesnos questionámos acerca de nós próprios, do porquê de nos sentirmos desta ou daquela forma ou de ter-mos reagido assim e não “assado”? E a diferença intrigante na maneira como uma pessoa age quando está sozinha em comparação com as situações em que está com outras pessoas? Já para não entrar no cam-po das relações amorosas e familiares... quantas e quantas interrogações já

tivemos noque toca às relações com os outros?A Psicologia é uma ciência que tem como objectivo dar resposta a estas e mui-tas outras questões. De uma forma muito sim-plista, podemos definir a psicologia como a ciência que estuda o comporta-mento,procurando princípios ge-rais que o expliquem.A Psicoterapia pode, re-almente, lhe trazer muitos benefícios, mas é impor-tante que se saiba que isso leva tempo e exige esforço e disciplina do paciente. É um processo muitas vezes doloroso, mas que traz como recompensa o amadurecimento, cresci-mento e desenvolvimento pessoal. A procura pelo auxílio de um psicólogo pode se dar pelos mais diversos motivos que vão desde problemasemergenciais muito bem focalizados, orientações e esclarecimentos, dificulda-des existenciais ou mesmo pela busca de autoconhe-cimento.Entre tais motivos pode-mos destacar:- Perdas (de um ente que-rido, emprego, separação conjugal, etc).- Problemas de relaciona-mento interpessoal com a família, amigos, colegas de trabalho, cônjuge...- Timidez- Depressão- Stress- Insegurança- Dificuldades Afetivas- Incapacidade para lidar com mudanças- Fobias- Pânico- Alterações frequentes de humor- Perturbações de ansie-dade- Perturbações obsessivo--compulsivo- Perturbações alimentares

(anorexia ; bulimia)- Problemas sexuais- Doenças psicossomáti-cas- Problemas de aprendiza-gem- Orientação vocacional- Crises de transição das fases da vida como adolescência, maturidade, envelhecimento, etcQuanto mais cedo se procura ajuda, mais cedo se diagnostica e se trata o problema. E cada caso é umcaso diferente.O psicólogo vai escutá-lo e ajudá-lo a identificar suas dificuldades e necessida-des, a refletir a respeito delas e de suas causas criando meios para tratar estes conflitos, gerando, assim modificações positi-vas na sua vida.Alguns benefícios que um bom processo psicotera-pêutico poderá trazer:- De início, pode-se dizer que o simples compartilhar desses conflitos já ajuda a aliviar a pressão causadora de sofrimento.- Em seguida, durante o processo psicoterapêutico, você passará a compreen-der progressivamente seus conteúdos internos e suas atitudes. Assim, poderá ver as coi-sas por outros ângulos ecompreender o que antes era desconhecido para si mesmo.- Será mais fácil, por exem-plo, perceber de que forma e em que intensidade se deixa atingir pelo seu am-biente, pelas pessoas ou por sua história de vida.- Proporcionará analisar com maior clareza de que maneira você leva a vida, como lida com seus limi-tes, sentimentos, frustra-ções.- Aumentará sua percep-ção a respeito das suas qualidades positivas e negativas de forma a poder utilizá-las mais a seu favor.

- Auxiliará na modificação de comportamentos e hábitos prejudiciais.- Favorecerá a libertação de sentimentos indesejá-veis, ilusões, racionaliza-ções e equívocos sobre simesmo e sobre os outros.- Resgatará a auto-estima.- Permitirá a tomada de decisões mais conscien-tes para sua vida porque ampliará a visualização de outras possibilidades.- Ajuda a promover a que-bra do círculo vicioso de comportamentos padrão, sentimentos, pensamentose atitudes que você insiste em repetir e nem se dá conta.- Ajudará a lidar com as insatisfações e frustrações.- Cuidará de problemas específicos que o estão a incomodar, entre outros.É um investimento na sua qualidade de vida e no seu crescimento pessoal.Fazer psicoterapia é reser-var um espaço e um tempo na sua vida para cuidar de si próprio.

Com esta informação pre-tendo desmistificar a falsa ideia de que o psicólogo só trata « maluquinhos »…Esperando que a informa-ção deste número seja de muita utlilidade, desejo a todos uma férias saudáveis e felizes.

Um grande bem-haja a todos e até à próxima edição de « Cada caso é um caso ».

Se desejar alguma informação com o máximo sigilo e confidencialidade basta contactar-me pelonúmero de telemóvel 691 980 029 ou para o endereço: C.A.S.A. MAGAZINEÀ atenção da Dra. Marlène RODRIGUES« Cada Caso é um Caso »15, Montée de ClausenL-1343 Luxembourg

Cada Caso

É

Um Caso.

Page 37: C.A.S.A. Magazine N°6

35

35

asso o tempo a contar

quantos dias faltam

para voltar

Parece que ainda foi

ontem que te deixei

Com o olhar embargado de tristeza

E alma despedaçada viajei…

Na memória ficaram as recordações

de pequenina

Dos sonhos que sonhei, daqueles

que nem mesmo realizei

Dos segredos que te contei quando

subia a calçada ,

a passo lento contava cada pedra

que teimava

em cantarolar me a tua historia, de

aldeia velhinha

mas eu manhosa corria, corria para

ver se te fugia

Hoje não escuto cada hora que o

sino toca

Nem vejo tantas vezes as pedras da

calçada

Que tantas vezes fintei.

Mas morro de saudades daquele

baile de Verão

Daquela mocidade que tal como eu

sonhavam em partir

E que hoje regressam a sorrir…

Aldeia velhinha do meu coração

Deixei te um dia

Sem querer saber da tua historia,

mas prometo te

Que um dia a calçada vou subir

E escuta lá cantarolar, sem correr,

sem a fintar

Nem que seja quando também eu for

velhinha

“Aldeia velhinha”

Publicidade

Prometo te por ai ficar…

Passo o tempo a contar, quanto tempo

falta

Para de novo te poder abraçar

Mesmo que não o faça com a inocên-

cia de outros tempos

Quando procurava tesouros escon-

didos

Nos teus monumentos…

Quando fugia para escrever poemas

Escondida do mundo, mesmo até de

ti…

Corria ao som da brisa do vento

Embalada no silencio… da aldeia

velhinha…

Choro de Saudade da solidão com

que vives

Há já tantos anos mas não admites

Fugi à tua realidade mas na verdade

nunca dai sai…

Já me falta pouco para de novo te

tocar

Agora mais também eu velhinha ,sem a

malícia de menina

Mas com a mesma alegria que outrora

subia a calçada

Num passo acelerado, meio em

surdina

Sussurrava te segredos que jamais

poderia contar

A não ser a ti mina Aldeia Velhinha…

A equipa do C.A.S.A Magazine deseja

lhe um feliz regresso à

também sua

Aldeia Velhinha…

Patricia Ferreira (Poetiza Popular)

Page 38: C.A.S.A. Magazine N°6

36

Em 2007, fiz um casting para a RTP e fui seleccio-nada e apresentada como um dos 10 novos rostos na RTP, numa altura em esta celebrava 50 anos. Foi então em Junho 2007 que comecei esta minha aventura na caixinha mágica, enquanto a Sónia Araújo representava Portu-gal no festival europeu de dança fui convidada para apresentar o programa “Praça da Alegria” com o Helder Reis.Mais tarde, iniciei a minha participação como repór-ter no programa Portugal no Coração, RTP1 e até hoje colaborei como repórter nos programas “Verão Total”, “Programa das vindimas”; apresentei o programa Hora da Sorte, “Especial 7 maravilhas no mundo”; colaborei como apresentadora no programa “Programa das Festas”, colaborei como co-apresentadora no pro-grama “Luar”, TV galicia; participei na Série “Um Lugar para Viver”, RTP1; e participei no sketch de Humor especial “Natal dos Hospital.

“Made In Portugal, by Ana Viriato”É a minha rubrica nesta revista e contará com notícias fresquinhas, his-tórias encantadores dos

mais lindos recantos de Portugal, entrevistas aos mais reconhecidos artistas portugueses...e muito, muito mais!A partir de setembro vou levar a todos os corações portugueses, um miminho de Portugal!

Vai ser rubrica divertida, vou ser uma espécie de contadora de histórias, uma mensageira de notí-cias boas e curiosas. Talvez vos faça uma visita em breve...:))Beijinhos no coraçãoAna Viriato

olá, meu nome é Ana Viriato, sou apresentadora/repórter na RTP…

Mas não foi bem pela tele-visão que tudo começou, o meu percurso foi muito aventureiro e diversifica-do…Fui sempre uma pes-soa muito comunicativa, contam os meus pais que desde pequena demonstro esta capacidade, desde as festas em família, como nas festas da escola, era sempre eu a animadora principal.

Sou natural de Gandra, Paredes, cresci numa família muito tradicional, e fui a única dos 11 netos que envergou pela carreira artística.Formei-me em Educação Física Saúde e Desporto, fiz Formação artística (tea-tro, musica, dança, canto, desporto…) e em 2004, quando terminei o meu curso fui para Londres reforçar a minha formação.O gosto pela dança e pelo teatro, levaram-me a aprender Dança Jazz, Hip-Hop e Dança Con-temporânea na escola de dança “Pineapple Studios” e Danças Modernas e Phy-sical Theatre na escola de dança “The Place”, ambas em Londres;

4/5 ou Sábado/Domingo seguintes Festas de S.Domingos – Fonte Arcada - Penafiel

7 ou no Domingo próximo Festa de Nossa Srª das Neves – Aver-o-Mar - Póvoa de Varzim

7 a 10 Festas do Concelho de Paredes de Coura – Paredes de Coura - Viana do Castelo

7 a 9 Romaria de Nossa Senhora da Saúde – Saudel - S. Lourenço - Sabrosa - Vila RealUma das mais antigas e importantes romarias da região. Romaria de Santa Marta de Portuzelo – Santa Marta de Portuzelo - Viana do CasteloRomaria carregada de simbolismo religioso, com Mordomas ricamente trajadas e carregadas de ouro. Procissão única com um enorme andor a ser levado em ombros por dezenas homens com promessas.

8 a 12 Festas em honra de Nª Sª do Resgate – Touguinhó - Vila do CondeMomento mais alto: 12 de Agosto - 15h - Procissão solene

10 Romaria de S. Lourenço da Armada – Armada - Ponte de Lima

10, 11 e 12 Festas de Cabrela em honra de Nossa Senhora da Conceição – Cabrela / Montemor-o-Novo / ÉvoraHá sempre Ranchos Folclóricos e Bandas de Música

10 a 15 Festa de Santo António – Aldeia da Ponte - Sabugal - GuardaCapeia Raiana

13 Romaria de S. Bento da Porta Aberta – Rio Caldo - Gerês

13 a 16 de Agosto de 2010 Festejos em honra de Nª Sª da Saúde – Famalicão - Cortes - LeiriaProcissão, Folclore, Filarmónica e Bandas.

13 a 15 Festas em honra de S. Tomé – Mangoeiro - Gondarém - Vila Nova de CerveiraGrande procissão no dia 15, com centenas de figurantes. Romaria da Senhora da Aparecida – Torno - Lousada - PortoEsta “Grandiosa Romaria” realiza-se no Santuário da Senhora Aparecida, entre 13 e 15 de Agosto. O “Andor Grande” da procissão, geralmente organizada no 2º dia de festa, dizem que é o maior de Portugal, sendo

transportado por cerca de 80 homens. Tem 20,26 metros de altura e pesa 1300 quilos. Em 2007, a paróquia desta freguesia candidatou-se ao famoso livro de recordes Guiness, para registá-lo oficialmente como o maior andor do mundo. É ainda importante pelas “rusgas” que se juntam na mesma.

14 Festas em honra de S. Mamede – Lugar Casal Pedro - Junqueira - Vila do CondeMomento mais alto: 14 de Agosto - 21h - Procissão de velas

14 e 15 Festa de Nosso Senhor dos Aflitos – Lordelo, Vila Real

Segundo fim-de semana Festas em honra de Sta Rita de CássiaFestas do Concelho de Caminha

14 e 15 Arraial de Nossa Senhora do Monte – MadeiraA noite de 14 para 15 de Agosto é especial para muitos milhares de pessoas, por ser a «véspera da Festa do Monte», um dos maiores arraiais madeirenses e que, desde há muitos anos, constitui uma tradição que nem a evolução dos tempos conseguiu apagar. Antigamente, milhares de romeiros de to-dos os pontos da ilha convergiam para esta localidade a pé, cantando acompanhados por instrumentos musicais tradicionais, como os rajões e as braguinhas.

15 Romaria de Nª Sº de La Salete – Vila Cova (Região da Campeã) - Vila RealProcissão com romeiros vestidos de branco. Festa em honra de Nossa Senhora do Azevedo – Cabração - Ponte de Lima - Viana do CasteloProcissão religiosa, folclore, bailarico, fogo-de-artifício, tasquinhas. Festa de Santa Ana – Ramalheira - Freixi-anda - OurémProcissão, música, folclore, fogo-de-artifício, tasquinhas. Nª Sª da Natividade (ou Nª Sª do Rio de Couros) – Rio de Couros - OurémProcissão, música, bailaricos, tasquinhas Festas de Nª Sª da Assunção – Póvoa de VarzimProcissão com rituais muito característicos

15 a 19Festa da Senhora da Boa Viagem – Ericeira - MafraFesta dos Pescadores. Procissão. Os barcos saem em procissão para o mar devidamente enfeitados e levando consigo os andores com os respectivos santos. No sábado é a procissão de velas, e ao mar, onde só vai a imagem da Padroeira dos Pescadores. No domingo, é a procissão solene, com vários andores, entre eles, o da padroeira dos Pescadores da Ericeira (Nossa Senhora da Boa Viagem), e o do padroeiro da Vila (S. Pedro). O ponto alto

vão ser as procissões: ao mar, no dia 18, seguido de fogo de artificio, e a procissão pela vila, no dia 19.

17 a 20 de Agosto – Festa da Nossa Senhora da Agonia (Viana do Castelo) (Sexta-Feira - Procissão Solene, Sábado - Procissão ao Mar e ao Rio, Domingo - Cortejo Histórico / Etnográfico dedicado à cidade do Vinho;

Fim-de-semana entre 18 e 23 Festa em honra de Nossa Senhora da Saúde – Famalicão - Cortes - Leiria

3º Domingo Festa/Romaria da Freixianda – Freixianda - OurémProcissão, música, bailaricos, tasquinhas Festa do Senhor dos Perdidos – Calheiros - Ponte de Lima

19 e 24 Romaria de S. BartolomeuFestas do Concelho de Ponte da BarcaUma semana onde não vão faltar as tradições, usos e costumes mais genuínos desta região do Minho, como a comida tradicional, a Feira das Tasquinhas e do Artesanato, a Feira do Linho, os Jogos Tradicionais, a Corrida de Cavalos, as Rusgas, o Folclore, as Concertinas e os Cantares ao desafio, entre muitas outras actividades.

23 e 24 Festas de S. Bartolomeu – PenafielA feira de S.Bartolomeu, conhecida com a “Feira das Cebolas”, é comemorada nos dias 23 e 24 de Agosto. Na noite de 23, é ponto obrigatório de passeio, o parque do Sameiro, onde se vendem as cebolas e as mais variadas frutas, sendo o melão apimentado o mais procurado. No dia 24, o dia propriamente dito da feira, além de outras transacções comerciais, há o impor-tantíssimo mercado das cebolas.

24 Romaria de S. Bartolomeu do Mar – S. Bartolomeu do Mar - EsposendeTradições

25 Romaria “Milagre de Urgueira” – Urgueira - Macieira de Alcôba - Águeda - AveiroLenda e tradições

Último Domingo Romaria de Nª Sª dos Aflitos – Pegarinhos - AlijóRomaria de Sta Ana – Campeã - Vila RealProcissão com dezenas de figuras bíblicas. Romaria do Senhor da Serra – Belas - SintraFeira, artesanato, romaria, folclore.

28 e 29 Romaria de S. João d’Arga – Arga de S. João - Caminha

Festas e Romarias de Agosto Calendario

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Proprietários Martinez Angel & Abilen

“Casa Das Bifanas”Pode contar todos os dias da semana com prato do dia a

preços convidativos e vários petiscos tradicionais.Um espaço convidativo ao convívio e eventos.

“Los Amigos”Um ponto de encontro para os amantes de desporto.com um serviço exclusivo de multimédia televisiva.

SALADA NUTRITIVA DE VERÃO

Barato 30 M Fácil

Receita: Modo de preparo:Na travessa, misture a couve flor, as cenouras, as batatas, a salsinha e tempere com sal a gosto. Espalhe o tomate picado e a cebola por cima e decore com os ovos cozidos. Sirva e tempere diretamente no pratos, de acordo com o gosto de cada um. Para o tempero: Azeite ; Molho; inglês; Maionese

Nota: Quanto aos ingredientes, você pode variar, acrescentar outros.Até a próxima!

Ingredientes:1 bouquet de couve flor pequeno cozido e picado4 batatas médias cozidas al dente e cortadas em cubos3 cenouras pequenas cozidas e cortadas em palitos1 tomate grande picado em cubos1 cebola pequena cortada em rodelas finas1 xícara (chá) de salsinha bem picadaSal a gosto2 ovos cozidos e cortados

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Humor &

Divertimento

1° - Qual é coisa, qual é ela, que quanto mais se tira, maior fica?

2° -O que será, que será, que fala e ouve,mas não é gente?

3° - Qual é coisa, qual é ela,que tem cabeça mas não é gente,e tem dente, mas não é pente? O que sou?

Humor Passatempo

Resultados: revista 04

Adivinhas:

4° - Qual é coisa, qual é ela,que cai de muito alto mas nunca se aleija?

Adivinhas:

1° - ESPELHO

2° - A TOALHA

3° - OS DIAS DA SEMANA

4° - A CHUVA

5° - O CORRIMÃO

6° - A ESCURIDÃO

Descubra as diferencias: 7

5° - Qual é coisa, qual é ela,que fica cheio de boca para baixo,e vazio de boca para cima?

6° - O que será, que será,que mesmo sendo nosso,é mais usado pelos outros?

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-Comer uma maçã é mais eficiente que tomar café para se manter acordado?

A região do Países Baixos, na Europa, possui metade do seu território a menos de um metro ac-ima do nível do mar e a outra parte fica abaixo do nível do mar. Os Países Baixos têm altitude limitada e aproximadamente 60% de sua população vive abaixo do nível do mar.

Apenas uma gota de óleo faz com que 25 litros de água se tornem impróprios para o consumo.

-É impossível espirrar com os olhos abertos.

Milhões de árvores no mundo são plantadas acidentalmente por esquilos que enterram nozes e não se lembram onde eles as esconderam?

As escovas de dente azuis são mais usadas que as vermelhas?

Uma girafa pode limpar suas próprias orelhas com a língua?

Os chimpanzés e os golfinhos são os únicos animais capazes de reconhecerem a si mesmos na frente de um espelho.

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Super -Tombola08.07.2012

Fête des Handicapés au Parc Anatole-France à Bonnevoie

1er Prix: 0050 - 1 billet d’avion Luxembourg-Porto aller-retour offert par LUXAIR

2ème Prix: 0110 - 1 semaine de voiture cat. A au Portugal offert par TÁKI-TÁLÁ

3ème Prix: 0058 - 1 billet de bus Luxembourg-Portugal aller-retour offert par FLIBCO (Sales Lentz)

4ème Prix: 0132 - 1 Porcelet Rôti offert par Restaurant Barros, Erpeldange

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Super -Tombola

A la Place Cunégonde (près de l’église)

Rentrée des festivités sócio-culturelles  du  C.A.S.A.  

11h00: Animation musical 12h30: Gastronomie typique portugaise 13h30: Ouverture de la 6ième fête du quartier Folklore : Estrelas do Minho Folklore : Tricanas de Differdange Groupe de danse : Sexto Sentido Groupe de danse : Love danse Groupe de Chante : Cantares de Gilsdorf Folklore : Grupo de Folclore da Nazaré Groupe de Concertinas: Os Borguinhas Groupe de danse: River Crew

17h00-Tirage de la Super-Tombola annuel du C.A.S.A.

Collaboration: Embaixada e Consulado-Geral de Portugal + Rádio-Latina + Jornal Contacto + Jornal Correio !!!! toutes les personnes sont bien venues à cette fête d’amitié!!!!

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Números Úteis

Policia 113Urgências Ambulâncias, Bombeiros, Proteção civil, Hospitais, Médicos, farmácias e veterinários de serviço 112Embaixada de Portugal 46 61 90 1Consulado Geral de Portugal 45 33 47 11Instituto Camões 46 33 71 1Santa Casa da Misericórdia 26 43 19 51Missão Católica Portuguesa Lux. 47 15 52 Missão Católica Portuguesa Esch/Alzette 54 06 69União dos consumidores 57 49 61 / 49 60 22 1LCGB 49 94 24OGBL 54 05 45 1 / 26 54 37 77SOS Dépannage et Remorquage 37 88 37 1ACL 45 00 45 1SERVIOR – Séniores 47 20 21 1RBS – Séniores 36 04 78 HELP – Cruz Vermelha 26 70 26 SOS Détresse ajuda por telefone 45 45 45 Femmes en Détresse 40 73 35Femmes en Détresse - informação, ajuda e suporte 12344 Ajuda a crianças 12345Europa Donna – ajuda ao cancro da mama 26561323/621478394Parlamento Europeu 4300 1Comissão das Comunidades Europeias 4301 1Caisse Nationale de Sante 2757 1Caisse Nationale des Prestations Familiales 477153 1Adem Lux. 247 85 300 Esch/Alzette. 247 75 401 Diekirch. 802929 1OLAI – Office Luxembourg de l’accuiel et de l’Intégration 247 85 700Fonds nationale de Solidarité 49 10 81 -1Ministère des Affaires Etrangères et de l’Immigration Direction de l’Immigration 247-84 040

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Informações e reservas: Tel. 29 95 96-202

Grande Noite de Gala com jantar incluído

“20 Anos Radio Latina”

Convidado de honra: André Sardet com a sua banda

Sexta-Feira, dia 12 de Outubro 2012 no Casino 2000 em Mondorf-les-Bains

tel.: 29 95 96-1 | tel. studio: 1363No SMS: 64342www.radiolatina.lu facebook/radiolatinalux

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