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N º 93 - ANO 7 - 01 a 15 de Fevereiro de 2014 1 Cata Vento Informativo Interno da Embrapa Meio Ambiente Nº 93 - ANO 7 - 01 a 15 de Fevereiro de 2014

CataVento - 1º quinzena de Fevereiro 2014

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Informativo interno da Embrapa Meio Ambiente, que é uma Unidade de Pesquisa de Tema Básico, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

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Nº 93 - ANO 7 - 01 a 15 de Fevereiro de 2014 1

CataVentoInformativo Interno da Embrapa Meio Ambiente

Nº 93 - ANO 7 - 01 a 15 de Fevereiro de 2014

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2 • Informativo Interno CataVento

Chefe GeralCelso Vainer Manzatto

Chefe Adjunto de AdministraçãoMarcos Antônio Vieira Ligo

Chefe Adjunto de Pesquisa e DesenvolvimentoMarcelo A. Boechat Morandi

Chefe Adjunto de Transferência de TecnologiaLadislau Araújo Skorupa

Núcleo de Comunicação Organizacional - NCOAlexandre Rita da Conceição

Cristina Tiemi ShoyamaEdislene Ap. Bueno Ruza

Eliana de Souza LimaMaria Cecília Valadares Zitto

Maria Cristina TordinSilvana Cristina Teixeira

EXPEDIENTE

JornalistasMaria Cristina TordinEliana de Souza Lima

TextoMaria Cristina TordinEliana de Souza Lima

Projeto Gráfico & DiagramaçãoAlexandre Rita da Conceição

Foto da capaArquivo Embrapa Meio Ambiente

PeriodicidadeQuinzenal

Publicação de responsabilidade do Núcleo de Comunicação Organizacional - NCO da Embra-pa Meio Ambiente, Unidade da Empresa Bra-sileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abaste-cimento. Contatos e sugestão de matérias: [email protected] ou [email protected]

• SUMÁRIO

Fórum do leitor

Este espaço é reservado para publicação de comentários, críticas e sugestões enviadas por você, leitor. Sua participação é fundamen-tal! escreva para cristina.tordin ou [email protected]

A pesquisa pública e a era Big Data ...........................................................................3

Visita da Boeing Brasil ................................................................................................4

Balanço Social ..............................................................................................................4

Reunião ..........................................................................................................................4

Seminário LQC ...............................................................................................................5

Videoconferência OCOMON ..........................................................................................5

Seminário - Construindo Mapas Mentais ..................................................................5

Seminário .....................................................................................................................5

Estande da Unidade na Coopavel recebe visita do Diretor ........................................ 6

Campanha - Brasil Certificado: agricultura de qualidade ...................................... 6

Novos registros no Brasil: Rhizoctonia solani AG-4 HG I em crisântemo e R. solani

AG-4 HG III em gipsófila (mosquitinho) .................................................................... 6

Viagem internacional ................................................................................................. 6

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Maurício Antônio Lopes

O novo sistema de Protocolo de Internet (IPv6), criado há dois anos, nos colocou de vez na era

do Big Data. Big Data é essa possibilida-de de gerar, medir, coletar e armazenar assombrosas quantidades de dados e informações, a partir de nossas ava-liações e escolhas e usá-los para fazer novas escolhas. Agora é possível dar um número de inscrição individual na internet para todo e qualquer objeto, produto de consumo, animal ou pro-priedade, e plugá-lo na web.

É a internet das coisas. Tudo – geladei-ras, carros, computadores, smartpho-nes, tablets, câmeras, sensores e muito mais − terá vida na internet, podendo ser identificado, localizado, monitora-do, acionado ou desligado por coman-do remoto. Pela avalanche de dados obtidos, será possível inferir padrões de comportamento e de consumo e ajustar o design e a logística de entrega de produtos e serviços para cada indiví-duo, com enormes ganhos de eficiência operacional e econômica. Em suma: amplia-se de forma monumental a ca-pacidade de se lidar com dados, que são a matéria-prima do conhecimento.

No Brasil, o Big Data já está nas cidades. Sensores e câmeras indicam alterações na engenharia de trânsito para reduzir acidentes, ações da defesa civil para prevenir fatalidades, ou mesmo indiví-duos com atitudes suspeitas, a partir

do cruzamento de dados de fichas cri-minais e boletins de ocorrências. Sen-sores e pluviômetros estão sendo ins-talados em torres de telefonia celular para alertar sobre inundações e quedas de barreiras.

Na agricultura, imagens captadas por um “vant” (veículo aéreo não tripula-do) em breve indicarão que parcela da lavoura precisa de irrigação, de reforço na adubação ou já pode ser colhida. Imagem de lesões em plantas ou fru-tos, colhida por um tablet e comparada a padrões já armazenados, medirá a in-tensidade do ataque de praga ou doen-ça e indicará o controle adequado.

O conceito Big Data está famoso agora, mas na verdade já está entre nós há dé-cadas. Começou na pesquisa pública, em temas muito distantes das pessoas, como a astronomia, os radiotelescó-pios, a corrida espacial, os satélites e as sondas espaciais. É assim que as revoluções tecnológicas acontecem. Normalmente é preciso que o setor público, feito uma locomo-tiva limpa-trilhos, abra caminhos, fa-zendo os investimentos mais pesados, sem retorno direto e imediato, para que a iniciativa privada multiplique e distribua os benefícios de novos conhe-cimentos. Foi assim com a internet. O que era rede de computadores milita-res passou a rede de organizações cien-tíficas e se tornou a rede mundial de smartphones pessoais.

Tem sido assim na agricultura brasileira. Nos anos1980, cientistas dos institutos de pesquisas espaciais (Inpe) e de me-teorologia (Inmet) correlacionaram mi-lhões de dados de imagens de satélites e medições de estações meteorológi-cas para melhorar a precisão da previ-são do tempo. Deram ao Brasil um dos dez melhores serviços de meteorologia do mundo.

A partir de 1984, a eles se juntaram pesquisadores do Mapa, da Embrapa, da Unicamp, da Agência das Águas e dos institutos estaduais de pesquisa para avaliar riscos climáticos na agri-cultura: milhões de dados sobre chu-va, vento, calor, frio, solo, vegetação e sobre aptidão agrícola, coletados dia-riamente em 4.200 estações e correla-cionados, dizem aos produtores o que plantar e quando plantar, para minimi-zar os efeitos adversos do clima. Menos perdas de safra, menos dispêndios com o seguro agrícola.

Depois veio o geoprocessamento. Pas-samos a integrar dados das imagens de satélite com dados cartográficos para monitorar queimadas, desmatamen-tos e o uso do solo. Só o setor público sabia fazê-lo. Então, o governo investiu na formação de mão de obra e no uso dessa técnica em políticas públicas. Se-meou, assim, um negócio privado de R$ 5 bilhões anuais, com mais de 300 empresas.

Por tudo isso, é que a revolução Big Data hoje se incorpora ao nosso dia a dia. Daqui para o futuro, o setor pri-vado vai usar o Big Data para multipli-car nosso acesso a serviços e bens de consumo. O setor público vai usá-lo para suporte à formulação, melhoria e implementação de políticas públicas em áreas sensíveis tais como medicina, saúde pública, produção de alimentos e meio ambiente.

Não há como dizer tudo que será possí-vel fazer. A certeza é que a era Big Data chegou para ficar – e seu potencial é nada menos que revolucionário. Cabe--nos trabalhar para que os benefícios dessa poderosa revolução se distribu-am por toda a sociedade.

A PESQUISA PÚBLICA E A ERA BIG DATA

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4 • Informativo Interno CataVento

A Embrapa Meio Ambiente recebeu em 5 de fevereiro a visita de profissio-nais da Boeing Research & Technology Brazil para uma reunião de ava-liação das possibilidades de colaboração entre a Unidade e o centro de

Pesquisa e Tecnologia da Boeing. O objetivo principal é desenvolver pesquisas que permitam, no futuro, substituir as fontes fósseis não renováveis utilizadas como matéria prima dos combustíveis para aviação por outras fontes renová-veis, originadas da produção agropecuária e florestal.

Estavam presentes na reunião o diretor de operações e coordenador de pes-quisa da Boeing, Antonini Puppin-Macedo; o coordenador sênior de pesquisa em biocombustíveis, Onofre Andrade e o coordenador de pesquisa em senso-riamento remoto e tecnologia, Marcio Pupin Mello.

Pela Embrapa Meio Ambiente participaram o chefe adjunto de Pesquisa e De-senvolvimento Marcelo B. Morandi e os pesquisadores Alfredo José Barreto Luiz, Marília Folegatti Matsuura, Nilza P. Ramos e André May da Embrapa Mi-lho e Sorgo (Sete Lagoas, MG), cedido temporariamente à Unidade.

Biocombustíveis para aviaçãoDe acordo com Alfredo, atualmente, cerca de 2% da emissão global de gases de efeito estufa é originada da aviação. Diante disso, a Boeing Brasil, por meio de sua unidade de Pesquisa e Tecnologia, realizou de 16 a 17 de janeiro em São José dos Campos, SP, em conjunto com o Inpe, o I Workshop INPE-Boeing sobre o futuro dos biocombustíveis para a aviação no Brasil, o qual contou com a participação de pesquisadores da Embrapa.

Na ocasião Alfredo apresentou a palestra “Dinâmica de culturas agrícolas em São Paulo”. O evento teve como objetivo promover uma discussão aberta en-tre os diferentes setores e definir possibilidades de colaboração, limitações e metas para a implementação do projeto desenvolvido pela parceria entre o Inpe e a Boeing, denominado “Plataforma para o gerenciamento de culturas energéticas baseada em tecnologias de sensoriamento remoto”. A partir desta discussão, houve o interesse do diretor da Boeing, Puppin-Macedo em visitar e conhecer as pesquisas em biocombustíveis da Embrapa Meio Ambiente. De acordo com ele, “o interesse da empresa é desenvolver alguma atividade de pesquisa conjunta com a Embrapa para identificação de safras apropriadas para bicombustíveis sustentáveis de aviação”.

VISITA DA BOEING BRASIL

Em 31 de janeiro o GT - Balanço Social concluiu as ações referentes a 2013. A Uni-dade participou com 27 ações e 2 prêmios.

A coordenação do grupo agradece a equi-pe e a todos que se dispuseram a colaborar com ações e ressalta a importância do BS para apresentação e divulgação dos resul-tados da atuação da Unidade à sociedade.

O relatório do BS será disponibilizado no drive Z na semana de 17 de fevereiro.

Balanço Social

A equipe da Unidade de Gestão do Projeto (UGP) do Programa Bacias Jaguariúna se reuniram na Unidade em 8 e 11 de feverei-ro, em encontros coordenados por Maria Lucia Zuccari e Ricardo Figueiredo.

O projeto, em parceria com Bacias Jagua-riúna (Prefeitura Municipal de Jaguariúna, AMBEV, The Nature Conservancy e As-sociação Mata Ciliar), visa desenvolver um programa para recuperação de mananciais de Jaguariúna. Também busca estabelecer um modelo que possa ser replicado em ou-tros municípios da Bacia do Rio Jaguari, já que a atuação do Programa se restringe a área desta bacia, a montante do ponto de captação da Ambev, dentro dos limites do município.

Por meio da parceria com o Projeto Com-ponente 3 da Rede AgroHidro, que no mo-mento está implantando o monitoramento da Bacia do Jaguari, pretende-se comparti-lhar conhecimentos e recursos.

Reunião

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SEMINÁRIO - LQC

A Defesa Fitossanitária e o Laboratório de Quarentena Costa Lima serão apresentados em seminário coordenado por Luiz Alexandre de Sá, em 13 de fevereiro, a estudantes de pós-graduação em parceria com o Ins-

tituto Biológico de Campinas.

O Laboratório de Quarentena Costa Lima vem desempenhando atividades re-lativas às introduções de agentes de controle biológico no país. Desde o seu credenciamento em 1991, foram realizadas até 2013 introduções de mais de 245 espécies de organismos para fins de controle biológico de pragas, em di-versas culturas e para outros fins, atendendo à solicitações de 10 estados.

Os objetivos os desse laboratório são eliminar material tido como suspeito ou indesejável, providenciar sua identificação específica e categórica do material recebido, executar em laboratório a criação e estudos biológicos dos organis-mos a serem liberados, manter em coleção espécimes “voucher” dos organis-mos quarentenados, e decidir sobre a conveniência em se liberar ou não tal organismo no campo.

Funciona como um sistema filtro para evitar a entrada de organismos inde-sejáveis e contaminantes no país, juntamente com o inimigo natural exótico, além de outros estudos biológicos que permitam avaliar a segurança ambien-tal do bio agente antes de sua liberação no novo ambiente.

SEMINÁRIO - CONSTRUINDO MAPAS

MENTAIS

o tema Qualidade de água, boas práticas de manejo (BPM) para a aquicultura e práticas eficien-

tes de produção será apresentado em 20 de fevereiro por Júlio Ferraz de Queiroz, que retornou dos EUA.

VideoconferênciaOCOMON

Em 4 de fevereiro Cláudia Crecci e Cecília Zitto participaram de videoconferência que apresentou o software SAC/OcoMon e o processo de gerenciamento do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) da Meio Ambiente para a Secom e o DTI.

Sandro Pereira e Margarete Cri-ppa coordenaram o seminário “Construindo mapas mentais”

em 7 de fevereiro.

Mapa mental, ou mapa da mente é o nome dado para uma técnica de orga-nizar pensamentos e ideias construin-do um tipo de diagrama. Essa forma de organizar os pensamentos foi de-senvolvida pelo inglês Tony Buzan. Os mapas mentais constituem-se num excelente suporte para o desenvolvi-mento do pensamento e da comuni-cação estruturados e para lidar com o excesso de informações, desenvolver a concentração, melhorar a absorção, a compreensão e a memória, orga-nizar o pensamento e estruturar o discurso, saber priorizar informações e reconhecer o que é importante, produzir conhecimento (redações, textos, artigos, livros, dissertações e teses), encontrar soluções criativas para problemas e crises e identificar oportunidades.

SEMINÁRIO

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6 • Informativo Interno CataVento

Novos registros no Brasil: Rhizoctonia solani AG-4 HG I em crisântemo e R. solani AG-4 HG III em gipsó-

fila (mosquitinho) Pesquisadores do Instituto Biológico, Em-brapa Meio Ambiente (Wagner Bettiol) e Unesp relatam, pela primeira vez no Brasil, a primeira ocorrência de Rhizoctonia sola-ni AG-4 HG I em crisântemo e de R. solani AG-4 HG III em gipsófila. As duas amos-tras foram coletadas em Holambra, SP.

Viagem internacional Deise Capalbo estará em Ithaca, EUA, para participar de encontro sobre “Comunica-ção da Biotecnologia” , patrocinado pela Fundação Bill e Melinda Gates e Univ. Cor-nell, que será realizado na Universidade de Cornell, Ithaca, em 20 de fevereiro de 2014.

Conforme a pesquisadora, “trata-se de um encontro de especialistas (35-40) em comu-nicação de biotecnologia das Américas, Eu-ropa, Ásia e África, para estabelecer quais são os desafios persistentes de comunica-ções da biotecnologia em todo o mundo, identificar e aproveitar oportunidades rele-vantes no tema e ajudar a desenvolver di-versas estratégias ágeis e mais eficazes com uma abordagem mais coordenada”.Nessa reunião também será feito o lança-mento de uma plataforma inovadora e de relevância em nível global para a comuni-cação sobre biotecnologia cientificamente embasada, racional e relevante.

A plataforma de comunicações em eviden-cia nesse encontro será gerenciada pelo Es-critório de Programas Internacionais na Fa-culdade de Agricultura e Ciências da Vida (IP- CALS) da Universidade de Cornell.

ESTANDE DA UNIDADE NA COOPAVEL RECEBE VISITA DE DIRETOR

Em 4 de fevereiro o Diretor Ladislau Neto esteve na Coopavel. Ele se inte-ressou pelo software Gotas e fez questão de conhecer o funcionamento, achando muito útil e necessário para a aferição das deposições de agro-

tóxicos nos alvos biológicos determinados pelos diversos programas de moni-toramento de pragas de cada cultura.

CAMPANHA - BRASIL CERTIFICADO: agricultura de qualidade

Fagoni Calegario participou da primeira reunião para planejamento da Campanha, em 12 de fevereiro, na Embrapa Produtos e Mercado, Campi-nas, SP. A Superintendência Federal de Agricultura SFA/Mapa e o Ceagesp

são parceiros nessa Campanha.

Em 2014, a Comissão Estadual de Produção Integrada (CEPI-SP), coordenada pela SFA promoverá uma grande campanha com apoio de redes varejistas do município de São Paulo com a finalidade de divulgar o selo Brasil Certificado: Agricultura de Qualidade. Para planejar as ações, incluindo a elaboração de um projeto a ser enviado ao MAPA, foi instituído um Grupo de Trabalho.

Na reunião, houve apresentação da da ideia geral da campanha e do esbo-ço do projeto com planejamento das ações e organização do seminário a ser apresentado aos produtores de morango.

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