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Cenário Macroeconômico: Perspectivas para 2016-20 Abril de 2016 1. Cenário econômico internacional 2. Cenário econômico no Brasil 3. Perspectivas setoriais 4. Perspectivas regionais

Cenário Macroeconômico - Sebrae Sebrae/UFs... · Perspectivas para 2016-20 Abril de 2016 1. Cenário econômico internacional 2. Cenário econômico no Brasil 3. Perspectivas setoriais

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Cenário Macroeconômico:

Perspectivas para 2016-20

Abril de 2016

1. Cenário econômico internacional

2. Cenário econômico no Brasil

3. Perspectivas setoriais

4. Perspectivas regionais

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1. Cenário econômico internacional

2. Cenário econômico no Brasil

3. Perspectivas setoriais

4. Perspectivas regionais

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3

Estados Unidos

Continuará a se beneficiar do recuo

do preço do petróleo (embora este

deva se recuperar gradualmente).

Aumento de juros deve seguir bem

gradual, o que evita sacrificar muito o

crescimento do PIB no médio prazo,

assim como movimentos mais

significativos da taxa de câmbio.

Zona do Euro

Crescimento baixo e heterogêneo.

Alemanha continuará a liderar

expansão. Países endividados

(Espanha, Portugal e Itália) terão

dinamismo limitado e Grécia ainda será

um problema no médio prazo; “Troika”

deverá evitar “Grexit” e flutuações mais

expressivas do Euro.

China

Intervenção estatal impedirá hard landing; aumento

gradual da importância do Consumo das Famílias

(pela ótica da demanda) e dos Serviços (pela ótica

da oferta).

PIB Mundial 2016/2018

Crescimento medíocre, sem rupturas ou crises mais graves

Japão

manterá tendência “secular”: PIB

e preços com baixíssima

variação, mas sem enfrentar

“depressão”.Outros Emergentes

Processos de ajuste e gradual distensão de crises geopolíticas (Rússia,

Ucrânia, Turquia) levam a gradual recuperação do nível de atividade, mas

para ritmo inferior ao do período 2006/2011.

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1. Cenário econômico internacional

2. Cenário econômico no Brasil

3. Perspectivas setoriais

4. Perspectivas regionais

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Cenário político brasileiro X Cenário econômico

Governo (Dilma ou

Temer ou outro)

adquire condições

de governabilidade

Instabilidade política

segue muito alta

(40%)

Rápida recuperação de confiança e célere

aprovação de reformas (5%)

Gradual recuperação de confiança e

aprovação de reformas após eleições

municipais (55%)

Legenda

ADVERSO

BASE

BENIGNO

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Atividade: parece que estamos chegando no fundo do poço (I)

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Média diária da carga de energia elétrica (expurgada a influência da temperatura)

Em milhões de Mw/mês, com ajuste sazonal. Inclui finais de semana e feriados. Fonte: ONS. Elaboração: LCA.

No mês Média móvel de 3 meses

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Atividade: parece que estamos chegando no fundo do poço (II)

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Licenciamentos de automóveis e comerciais levesMédia diária (dias úteis) em unidades, com ajuste sazonal.

Fonte: Fenabrave. Elaboração: LCA.

No mês Média móvel de 3 meses

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Atividade: parece que estamos chegando no fundo do poço (III)

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Licenciamentos de caminhões e ônibusMédia diária (dias úteis) em unidades, com ajuste sazonal.

Fonte: Fenabrave. Elaboração: LCA.

No mês Média móvel de 3 meses

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Na maior parte dos episódios, o desemprego seguiu se elevando após o término das recessões

Mas, e o mercado de trabalho? Bastante defasado no ciclo econômico,

especialmente a taxa de desemprego

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3T15

Taxa de desemprego - PNAD ContínuaEm % da PEA, com ajuste sazonal. Fonte: IBGE. Elaboração: LCA.

Período destacados em cinza: recessões datadas pelo Codace/FGV.

15

Cerca de 40% da elevação da taxa de desemprego entre meados de 2014 e agora se deveu a um

aumento da oferta de mão-de-obra (razão PEA/PIA); o restante se deveu a uma diminuição da

demanda por trabalho

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Relativa estabilização do câmbio reduz incerteza e ajuda a moderar a

inflação: poderá contribuir para uma melhora da confiança (I)

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Confiança do consumidor X Taxa de câmbio nominalFontes: Fecomércio-SP e BC. Projeções: LCA

ICC, dessaz (esq., acima de 100 = otimismo) var. R$/US$ YoY (dir.)

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Relativa estabilização do câmbio reduz incerteza e ajuda a moderar a

inflação: poderá contribuir para uma melhora da confiança (II)

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Confiança da indústria X Taxa de câmbio nominalFontes: Fecomércio-SP e BC. Projeções: LCA

ICI, dessaz (esq., acima de 100 = otimismo) var. R$/US$ YoY (dir.)

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Para estrangeiros, ativos brasileiros voltaram a ficar “baratos”;

Produzir no Brasil já está mais barato do que na China, em alguns setores (Big Mac,

Caminhões, ...).

Taxa de câmbio real e efetiva contra cesta de 19 moedas: 15% mais

depreciada do que a média 1994-2014

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Brasil: câmbio real efetivo, contra uma cesta de moedasjan/00=100. Fontes: diversas. Elaboração: LCA

Média 1994-2014

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Contas externas estão melhorando rapidamente, com déficit em conta corrente recuando de

US$ 105 bi em 2014 para abaixo dos US$ 40 bi em 2016; Passivo Externo Líquido está em

cerca de 27% do PIB, valor relativamente baixo e estabilizado;

Nesse quadro, esperamos depreciação adicional moderada do R$/US$ nos próximos

trimestres.

Rating: Brasil possui indicadores de solvência externa bem mais

favoráveis do que os de países com rating superior

20

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21

Câmbio

• Depois de se desvalorizar mais do que a maioria das moedas em 2014/15, esperamos que o real continue a se

desvalorizar em termos nominais nos próximos anos, porém em ritmo lento (cortes da Selic e redução do risco-

Brasil conterão a alta).

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R$/US$Média do mês. Fonte: BCB. Projeção: LCA

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22

Demanda fraca, somada à normalização das chuvas (El Niño), deverá gerar forte

recuperação dos níveis dos reservatórios, afastando de vez “fantasma” do racionamento

Carga de energia: queda de 6% em 2016/2014, reflexo da atividade

fraca e da mudança de patamar de preço real da tarifa

Projeções da CCEE levam em conta expectativa da carga do ONS/EPE, que é sistematicamente

superestimada (ou seja, evolução dos reservatórios poderá ser ainda mais favorável)

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23

Depreciação cambial de quase 50% desde o final de 2014, efeitos indiretos do “realismo

tarifário” e elevação de impostos (duráveis, bebidas e cosméticos e ICMS) mitigaram o

impacto do hiato negativo sobre a inflação de preços livres na primeira metade do ano

Inflação: até meados do 3T15, repasse cambial “ofuscou” impacto do

hiato sobre os preços livres

Figura extraída do RTI de set/15, do BCB

Estimamos que a alta de pouco mais de 50% da energia elétrica respondeu por quase 3 p.p. da alta

do IPCA como um todo em 2015 (considerando impactos diretos e indiretos)

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24

Inflação

• O estouro do teto da meta de inflação (6,5%) em 2015 ocorreu principalmente por conta dos aumentos

acentuados nos preços monitorados (especialmente energia elétrica e combustível). A partir de 2017, o IPCA

tenderá para o alvo.

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201

6 (p)

201

7 (p)

IPCA - monitorados x livresFonte: IBGE. Projeção: LCA

Monitorados (24%) Livres (76%) Total

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IPCA (% acumulado em 12 meses)Fonte: IBGE. Projeção: LCA

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25

Juros

• Visando controlar a inflação e reforçar a sua credibilidade, o Banco Central aumentou significativamente a taxa

de juros. A redução da taxa básica de juros deverá começar apenas em 2017.1

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Selic fim de período (% ao ano)Fonte: BCB. Projeção: LCA

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A despeito dessa retração do gasto primário, o resultado primário recorrente do setor

público consolidado fechou 2015 em -1,1% do PIB, ante -0,9% em 2014

Ajuste fiscal: em 2015, a queda do gasto primário real recorrente do

governo central foi a maior desde 2003

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1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Gasto primário recorrente do governo centralVar. % anual, descontado o IPCA médio anual. Fontes: IBGE e

Tesouro Nacional. Elaboração: LCA.

26

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27

PIB

• Ajustamento macroeconômico

somado à crise de confiança e

política deverá gerar uma retração

do PIB próxima de 3% neste ano e

modesta recuperação de +1,5%

apenas em 2017.

• Esperamos uma recuperação

relevante apenas de 2018 em

diante, no bojo de uma retomada

mais consistente da confiança de

empresários e consumidores, de

um ambiente internacional mais

favorável e de um

rebalanceamento das fontes de

crescimento do PIB brasileiro.

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3,9

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2019

2020

PIBvar. %. Fonte: IBGE. Projeção: LCA

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2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

FBCF

Indústria Geral

Contribuição para o crescimento do PIBEm p.p.. Fonte: IBGE. Elaboração e Projeções: LCA.

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28

Indústria

• A indústria extrativa impedirá

uma queda ainda maior da

indústria geral. A utilização da

capacidade instalada da

indústria está muito baixa,

exercendo uma pressão de

baixa sobre a inflação.

• A produção industrial teve a sua

maior queda anual da história

em 2015. Esperamos nova

queda (porém menor) em 2016

e um crescimento moderado a

partir de 2017 (graças ao

aumento de competitividade

propiciado pela desvalorização

cambial, a uma melhora de

confiança e à retomada da

demanda interna).

82,7

79,2

74,8

75,9

78,381,8

80,6

77,6

77,5

79,1

72

73

74

75

76

77

78

79

80

81

82

83

84

85

86

Utilização da capacidade instalada da indústria (% do total)Fontes: FGV e CNI. Projeções: LCA

FGV CNI

10,2

0,4

-2,3

2,1

-3,0

-8,3

-6,1

2,31,7 1,5 1,8

-10,0

-5,0

0,0

5,0

10,0

15,0

20

10

20

11

20

12

20

13

20

14

20

15

20

16

(p

)

20

17

(p

)

20

18

(p

)

20

19

(p

)

20

20

(p

)

Produção Industrial - var. %Fonte: IBGE. Projeção: LCA

Page 22: Cenário Macroeconômico - Sebrae Sebrae/UFs... · Perspectivas para 2016-20 Abril de 2016 1. Cenário econômico internacional 2. Cenário econômico no Brasil 3. Perspectivas setoriais

29

Mercado de trabalho: ocupação e desemprego

• Ajuste dos quadros de funcionários, iniciado em 2015,

deverá prosseguir ao longo de 2016.

• Intensidade e duração da contração do emprego são

função da percepção de crise.

• Taxa de desemprego se eleva rapidamente, tanto por

contração de vagas, como por maior procura.

-1.5

-1.0

-0.5

0.0

0.5

1.0

1.5

2.0

2.5

3.0

3.5

4.0

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

População ocupadaVar. % interanual. Fonte: PNADC-IBGE. Projeções: LCA

5.0

6.0

7.0

8.0

9.0

10.0

11.0

12.0

13.0

14.0

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

Taxa de desemprego% da Força de Trabalho. Fonte: PNADC-IBGE. Projeções: LCA

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30

Mercado de trabalho: renda

• Escalada das taxas de desemprego e inflação reduz

poder de barganha dos trabalhadores, e

consequentemente dificulta ganhos salariais reais.

• Retomada do crescimento dificilmente mostrará o vigor da

década passada.

• Contração do rendimento domiciliar per capita se deve

principalmente ao ajuste no mercado de trabalho.

• Aposentadorias e pensões garantem alguma proteção,

mas não compensam a queda nos salários no curto prazo.

-5.0

-4.0

-3.0

-2.0

-1.0

0.0

1.0

2.0

3.0

4.0

5.0

6.0

7.0

8.0

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

Salário real médioVar. % interanual. Fonte: PNADC-IBGE. Projeções: LCA

-3.0

-2.0

-1.0

0.0

1.0

2.0

3.0

4.0

5.0

6.0

7.0

8.0

9.0

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

Renda domiciliar per capitaVar. % interanual e contribuições. Projeções: LCA

Previdência (contr.)

Trabalho (contr.)

Renda domiciliar per capita

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1. Cenário econômico internacional

2. Cenário econômico no Brasil

3. Perspectivas setoriais

4. Perspectivas regionais

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COMÉRCIO

AGROPECUÁRIA

Resumo

Perspectivas para os pequenos negócios

32

2016

SERVIÇOS

INDÚSTRIA

CONSTRUÇÃO CIVIL

Situação preocupante.

Crédito habitacional desacelerando

e Operação Lava-Jato continuarão a

atrapalhar o setor.

2017/20

Retomada do mercado de

trabalho e redução da Selic aos

poucos renovam perspectivas

favoráveis.

O Setor agropecuário manterá

ritmo positivo similar ao do passado

recente.

Supondo estabilidade política e

econômica, projetamos crescimento

de 2% a 3%, com ganhos de

produtividade em algumas culturas.

Queda generalizada da confiança

do consumidor, dificuldades

enfrentadas pela indústria e perda

de poder de compra farão de 2016

um ano difícil

Ritmo não retornará aos níveis

pré-crise.

Crescimento mais lento da massa de

renda moderará a alta.

A indústria registrará outra queda

acentuada, influenciada este ano

também pelo segmento extrativo.

Crescimento moderado, porém

sustentado no longo prazo. Baixa

base de comparação e o câmbio

mais desvalorizado ajudarão na

recuperação da produção industrial.

Segue enfraquecido. Ocupação e

rendimento deprimidos e condições

de crédito ainda restritivas levarão o

comércio a uma nova contração em

2016.

Recuperação gradual. Melhora dos

rendimentos reais, redução da Selic

e novo ciclo de vendas de duráveis

renovam as perspectivas favoráveis

para o setor.

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1. Cenário econômico internacional

2. Cenário econômico no Brasil

3. Perspectivas setoriais

4. Perspectivas regionais

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Ao longo dos últimos anos, a atividade econômica do estado de São Paulo evoluiu abaixo

da média do Brasil (dados observados até 2013). Informações recentes sugerem que o

enfraquecimento da atividade no estado vem ocorrendo em ritmo semelhante à média

nacional.

Overview

Economia Paulista

34

99

109

119

129

139

149

159

169

179

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014e

2015e

2016p

2017p

2018p

2019p

2020p

PIB - crescimento realÍndice 100=1999. Fonte: IBGE. Elaboração e Projeções:

LCA

Brasil

São Paulo

-100

-80

-60

-40

-20

0

20

40

60

80

100

120

dez/

10

mar/

11

jun

/11

set/11

dez/

11

mar/

12

jun

/12

set/12

dez/

12

mar/

13

jun

/13

set/13

dez/

13

mar/

14

jun

/14

set/14

dez/

14

mar/

15

jun

/15

set/15

dez/

15

Geração líquida de emprego formalÍndice base100=2010. Fonte: MTE. Elaboração: LCA

Page 28: Cenário Macroeconômico - Sebrae Sebrae/UFs... · Perspectivas para 2016-20 Abril de 2016 1. Cenário econômico internacional 2. Cenário econômico no Brasil 3. Perspectivas setoriais

O enfraquecimento da atividade econômica do estado de São Paulo vem sendo liderado

pela indústria, mas todos os setores vêm registrando piora.

Overview

Economia Paulista

35

-200

-150

-100

-50

0

50

100

150

jan

/11

mar/

11

mai/11

jul/11

set/11

no

v/1

1

jan

/12

mar/

12

mai/12

jul/12

set/12

no

v/1

2

jan

/13

mar/

13

mai/13

jul/13

set/13

no

v/1

3

jan

/14

mar/

14

mai/14

jul/14

set/14

no

v/1

4

jan

/15

mar/

15

mai/15

jul/15

set/15

no

v/1

5

jan

/16

Geração líquida de emprego formalÍndice base100=2010. Fonte: MTE. Elaboração: LCA

Total Indústria total Comércio Serviços

Page 29: Cenário Macroeconômico - Sebrae Sebrae/UFs... · Perspectivas para 2016-20 Abril de 2016 1. Cenário econômico internacional 2. Cenário econômico no Brasil 3. Perspectivas setoriais

Em 2015 a Indústria (responsável por 23% do PIB do estado de SP) protagonizou o

enfraquecimento da atividade econômica do estado, apresentando desempenho pior que a

indústria nacional. Em 2016 a indústria do estado deverá seguir deprimida, porém o recuo

da produção deverá ser ligeiramente menos dramático que na média nacional (depois de 2

anos seguidos de queda mais intensa). A partir de 2017 a indústria paulista deverá se

recuperar gradualmente, junto com a média nacional.

Indústria

Retração mais intensa que a nacional em 2015

36

4,1

-0,7

2,2

-0,9

-6,2 -5

,3

2,1

3,3

4,3

3,43,5

-2,2

4,1

-2,7

-7,6

-4,7

3,8

2,9

3,9

3,0

-10,0

-8,0

-6,0

-4,0

-2,0

0,0

2,0

4,0

6,0

2011

2012

2013

2014e

2015e

2016p

2017p

2018p

2019p

2020p

PIB Indústria - cresc. realVar. % anual. Fonte: IBGE. Projeções: LCA

Brasil

São Paulo

70

75

80

85

90

95

100

105

110

jan

/11

ab

r/1

1

jul/1

1

ou

t/1

1

jan

/12

ab

r/1

2

jul/1

2

ou

t/1

2

jan

/13

ab

r/1

3

jul/1

3

ou

t/1

3

jan

/14

ab

r/1

4

jul/1

4

ou

t/1

4

jan

/15

ab

r/1

5

jul/1

5

ou

t/1

5

Produção Industrial 2011=100. Fonte: IBGE. Elaboração: LCA

Brasil São Paulo

Page 30: Cenário Macroeconômico - Sebrae Sebrae/UFs... · Perspectivas para 2016-20 Abril de 2016 1. Cenário econômico internacional 2. Cenário econômico no Brasil 3. Perspectivas setoriais

A indústria do estado é bastante diversificada, mas os setores de veículos, alimentos e

refino de petróleo representam cerca de 40% da produção – uma participação superior à

observada na indústria nacional como um todo.

Indústria

Ampla diversificação

37

1014

105 5 4 2 4 3

43

16 1511

8 7 5 5 5 4

24

Veíc

ulo

s

Alim

ento

s

Coque

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eriva

dos

Máquin

as

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quip

am

ento

s

Quím

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Pro

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l

Celu

lose

Máq. e a

par.

elé

tric

os

Composição da produção industrial - Brasil e São PauloFonte: PIM/IBGE. Elaboração: LCA

Brasil

São Paulo

Page 31: Cenário Macroeconômico - Sebrae Sebrae/UFs... · Perspectivas para 2016-20 Abril de 2016 1. Cenário econômico internacional 2. Cenário econômico no Brasil 3. Perspectivas setoriais

Setor de alimentos (em que tem grande peso o segmento sucroalcooleiro) sofreu bastante

com a estiagem em 2015, o que não deverá ocorrer em 2016. A produção de veículos,

ainda que exiba melhora relativa em 2016, não reverterá o quadro deprimido – dadas as

condições de crédito restritivas e a saturação do mercado. O refino de petróleo permanece

enfraquecido, mas dificilmente sofrerá tanto com paradas não programadas como em 2015.

Indústria

Veículos, Alimentos e Refino de petróleo foram ruins em 2015

38

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

110,0

120,0

130,0

jan

/11

abr/

11

jul/11

out/11

jan

/12

abr/

12

jul/12

out/12

jan

/13

abr/

13

jul/13

out/13

jan

/14

abr/

14

jul/14

out/14

jan

/15

abr/

15

jul/15

out/15

jan

/16

Produção Industrial de SP - Principais setores (Dessaz.)Índice 2011=100. Fonte: PIM/IBGE. Elaboração: LCA

Alimentos Coque Veículos

Page 32: Cenário Macroeconômico - Sebrae Sebrae/UFs... · Perspectivas para 2016-20 Abril de 2016 1. Cenário econômico internacional 2. Cenário econômico no Brasil 3. Perspectivas setoriais

O setor de Serviços (responsável por 75% do PIB do estado) vem apresentando perda de

ímpeto, e deve ter encerrado 2015 com queda similar à média nacional. Avaliamos que em

2016 o setor continuará deprimido.

Serviços

Enfraquecimento em linha com a média nacional

39

3,4

2,9

2,8

0,4

-2,7 -1

,9

1,3

2,8 3

,1

2,7

4,2

2,8

2,7

0,2

-2,3

-1,5

0,9

2,3 2,5

2,2

-4,0

-3,0

-2,0

-1,0

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

2011

2012

2013

2014e

2015e

2016p

2017p

2018p

2019p

2020p

PIB Setor de Serviços - cresc. realVar. % anual. Fonte: IBGE. Projeções: LCA

Brasil

São Paulo

-60

-40

-20

0

20

40

60

80

100

120

dez/

10

mar/

11

jun

/11

set/11

dez/

11

mar/

12

jun

/12

set/12

dez/

12

mar/

13

jun

/13

set/13

dez/

13

mar/

14

jun

/14

set/14

dez/

14

mar/

15

jun

/15

set/15

dez/

15

Geração líquida de emprego formal - Setor ServiçosÍndice base100=2010. Fonte: MTE. Elaboração: LCA

Brasil

São Paulo

Page 33: Cenário Macroeconômico - Sebrae Sebrae/UFs... · Perspectivas para 2016-20 Abril de 2016 1. Cenário econômico internacional 2. Cenário econômico no Brasil 3. Perspectivas setoriais

Os principais segmentos do setor vêm exibindo baixa performance. Os serviços Imobiliários

e Técnicos vêm se retraindo (vindo à reboque da construção civil). O segmento de

Transportes e correios segue bastante enfraquecido, o que reflete o menor nível de

atividade econômica do estado. O segmento de serviços de alojamento e alimentação,

apesar de abatido, exibe retração menos dramática.

Serviços

Enfraquecimento em linha com a média nacional

40

-100

-50

0

50

100

150

jan

/11

abr/

11

jul/11

out/11

jan

/12

abr/

12

jul/12

out/12

jan

/13

abr/

13

jul/13

out/13

jan

/14

abr/

14

jul/14

out/14

jan

/15

abr/

15

jul/15

out/15

jan

/16

Geração líquida de emprego formalÍndice base100=2010. Fonte: MTE. Elaboração: LCA

Serviços Imobiliários e Técnicos

Transportes e correios

Serviços de Alojamento e Alimentação

Serv. Imobiliários e Técnicos

33%

Serv. Alojamento e Alimentação

23%

Transportes15%

Serv. Médicos11%

Outros18%

Composição do setor de serviços de SP (segundo o estoque de formal de empregado)

Fonte: MTE. Elaboração: LCA

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O setor de Varejo do estado de São Paulo vem perdendo fôlego com certa rapidez desde

meados de 2014, mas caminha em ritmo similar à média do Brasil – o que está relacionado

com o enfraquecimento geral da economia e, especialmente, seu impacto no mercado de

trabalho. Acreditamos que o Varejo do estado em 2016 e 2017 acompanhará o movimento

do Brasil, apresentando um desempenho ainda ruim, porém com queda menor que a

verificada em 2015.

Varejo

Em retração, também em linha com o Brasil

41

95

100

105

110

115

120

jan

/11

ab

r/1

1

jul/1

1

ou

t/1

1

jan

/12

ab

r/1

2

jul/1

2

ou

t/1

2

jan

/13

ab

r/1

3

jul/1

3

ou

t/1

3

jan

/14

ab

r/1

4

jul/1

4

ou

t/1

4

jan

/15

ab

r/1

5

jul/1

5

ou

t/1

5

Volume de Vendas do Varejo2011=100. Fonte: IBGE. Elaboração: LCA

Brasil São Paulo

10,9

6,7

8,4

4,3

2,2

-4,3

-4,1

0,0

1,2

2,9

1,9

10,6

5,9

9,7

4,2

1,2

-3,5

-3,5

0,1 1

,1

2,9

1,8

-6,0

-4,0

-2,0

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

Volume de vendasVar. % anual. Fonte: PMC/IBGE. Elaboração:

LCA

Brasil São Paulo

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A economia paulista deverá seguir deprimida em 2016, ainda que num ritmo de contração

menos dramático do que o verificado em 2015, acompanhando a média nacional. A

recuperação tende a se fazer notar em 2017. As perspectivas para 2018 em diante são

positivas, tendo em vista a recuperação mais firme da Indústria, dos Serviços e do

Comércio.

Perspectivas

PIB de São Paulo deve se recuperar a partir de 2017

42

3,9

1,9

3,0

0,1

-3,8

-3,0

1,5

2,8 3

,3

2,8

3,8

1,5

3,1

-0,7

-3,4

-2,2

1,4

2,5 2

,9

2,4

-5,0

-4,0

-3,0

-2,0

-1,0

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

2011

2012

2013

2014e

2015e

2016p

2017p

2018p

2019p

2020p

PIB realVar. % anual. Fonte: IBGE. Projeções: LCA

Brasil

São Paulo

Page 36: Cenário Macroeconômico - Sebrae Sebrae/UFs... · Perspectivas para 2016-20 Abril de 2016 1. Cenário econômico internacional 2. Cenário econômico no Brasil 3. Perspectivas setoriais

46

Doméstico: síntese de projeções

LCA: cenários alternativos

2016 2017 2018-20 2016 2017 2018-20 2016 2017 2018-20

PIB Mundial (conceito FMI) 3,4 3,5 3,9 3,8 3,4 3,9 3,8 3,5 4,0 3,8

Brasil

EMBI+, final (pontos-base) 523 305 311 281 694 627 462 207 228 224

EMBI+, média (pontos-base) 346 376 303 285 552 657 488 310 215 223

R$/US$, final 3,90 3,70 3,95 4,11 4,57 4,91 5,17 3,34 3,54 3,67

R$/US$, média 3,34 3,75 3,82 4,07 4,18 4,79 5,13 3,53 3,43 3,63

Selic, final (% a.a.) 14,25 14,00 12,50 10,67 16,00 15,00 11,33 13,25 11,75 10,33

Selic, média (% a.a.) 13,6 14,2 13,1 10,7 14,9 15,6 11,7 13,9 12,2 10,4

TJLP, final de período (% a.a.) 7,0 7,5 7,0 6,0 7,8 8,0 6,8 7,0 6,3 5,5

Ibovespa, final de período 43.350 54.445 58.906 59.043 33.651 38.894 49.960 63.037 64.050 60.332

PIB (var.%) -3,8 -3,2 1,5 2,9 -4,2 0,1 2,3 -2,8 2,4 3,1

Consumo das Famílias -4,0 -3,6 0,0 1,5 -7,3 -8,8 0,3 -2,4 1,5 2,5

Investimentos (FBCF) -14,1 -8,4 3,3 4,1 -8,7 -9,4 3,5 -3,6 7,1 5,8

Export. de bens e serviços 6,1 2,4 8,3 8,8 -3,6 9,8 9,0 0,7 11,2 7,3

Produção industrial (PIM-PF) -8,3 -6,1 2,3 2,0 -8,4 -0,2 1,2 0,2 3,8 2,5

Comércio varejista, volume (PMC restrita) -4,3 -4,0 0,0 2,0 -4,6 -4,6 0,9 0,1 3,4 4,4

IGP-M (var. %) 10,5 7,2 5,6 3,2 9,6 7,7 3,4 1,6 3,9 3,6

IPCA (var. %) 10,7 7,0 5,1 4,2 8,3 6,3 4,4 5,9 4,5 4,3

Livres 8,6 7,0 5,1 4,1 8,0 6,4 4,1 5,5 4,3 4,3

Administrados 18,1 7,2 5,5 4,5 7,6 6,0 5,2 5,5 4,9 4,2

Fontes: diversas. Elaboração: LCA.

2015Base (55%) Benigno (5%)Adverso (40%)

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Cenário macroeconômico e regional