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Centro universitário Positivo – UNICENP Núcleo de Ciências exatas e Tecnológicas - NCET Engenharia da Computação. Mão Biônica. CURITIBA - 2006

Centro universitário Positivo – UNICENP Núcleo de Ciências ... · leitura em um local remoto. Deformações em várias partes de uma estrutura real sob condições de serviço

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Centro universitário Positivo – UNICENP Núcleo de Ciências exatas e Tecnológicas - NCET

Engenharia da Computação.

Mão Biônica.

CURITIBA - 2006

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Jaime Joelson Steilein Junior.

Mão Biônica.

Monografia apresentada à disciplina de Projeto Final, como requisito parcial à conclusão do curso de Engenharia da Computação. Orientador: Prof. Valfredo Pilla Jr.

CURITIBA – 2006

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Termo de Aprovação

Jaime Joelson Steilein Junior

Mão Biônica.

Monografia aprovada como requisito parcial à conclusão do curso de Engenharia da Computação do Centro Universitário Positivo, pela seguinte Banca examinadora: Prof. Valfredo Pilla Junior (Orientador) Prof. Alessandro Zimmer Prof. José Carlos da Cunha

Curitiba, três de novembro de 2006.

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Agradecimentos

Sem a colaboração e compreensão de familiares e amigos, a conclusão deste

trabalho não seria possível.

Agradeço especialmente a meus pais Jaime e Maria que sempre apoiaram, a

minha namorada Kelly, que sempre colaborou e ajudou durante todo projeto, ao

orientador e amigo Valfredo que sempre forneceu a base e o apoio necessário para que

eu segui-se em frente.

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SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS.................................................................................... xi LISTA DE TABELAS ..................................................................................xiii LISTA DE SIGLAS ...................................................................................... xv

Resumo ...................................................................................................... xvii Abstract ...................................................................................................... xix

1 Introdução ................................................................................................. 1

2 Estudo Teórico .......................................................................................... 2

2.1 Garras Mecânicas, uma Analogia a mão Humana................................................. 2 2.1.1 Especificações de uma garra.....................................................................................................3

2.2 Sensores de pressão ............................................................................................... 4 2.2.1 Extensômetros...........................................................................................................................4 2.2.2 Esponja condutora ....................................................................................................................5

2.3 Motores de passo ................................................................................................... 7 2.3.1 Funcionamento do motor de passo ...........................................................................................7 2.3.2 Características...........................................................................................................................9 2.3.3 Circuitos de Acionamento ......................................................................................................13

2.4 FPGA.................................................................................................................... 18 2.4.1 Arquiteturas de células Lógicas ...............................................................................................19 2.4.2 Principais Fabricantes ..............................................................................................................22

2.5 Microcontrolador.................................................................................................. 23

3 Especificação ........................................................................................... 23

3.1 Especificação de Hardware .................................................................................. 23

3.2 Especificação de Software.................................................................................... 26

3.3 Cronograma de desenvolvimento ......................................................................... 28

3.4 Estudo de viabilidade econômica ......................................................................... 28

4 Projeto ...................................................................................................... 29

4.1 Projeto de Hardware ............................................................................................. 29

4.2 Projeto de Software .............................................................................................. 42

5. Testes ....................................................................................................... 44

6.Resultados ................................................................................................ 51

Referências. ................................................................................................. 52

ANEXOS ........................................................ Erro! Indicador não definido.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Extensômetro simples do fabricante Vishay.................................................... 5 Figura 2 - Ponte de Wheatstone........................................................................................ 5 Figura 3 - Exemplo de aplicação de esponja condutora ................................................... 6 Figura 4 - Exemplo de circuito para utilizando esponja condutora.................................. 6 Figura 5 - Motor de passo de imã permanente (Unipolar) ............................................... 8 Figura 6 - Principio de um motor de passo de Imã Permanente....................................... 8 Figura 7 - Motor de passo de Relutância Variável ........................................................... 8 Figura 8 - Motor Híbrido.................................................................................................. 9 Figura 9 - Motor Unipolar .............................................................................................. 11 Figura 10 - Motor Bipolar .............................................................................................. 11 Figura 11 - Circuito de driver utilizando transistores comuns....................................... 14 Figura 12 - Circuito de driver utilizando transistores Darlington .................................. 14 Figura 13 - Circuito utilizando transistores de efeito de campo de potência ................. 15 Figura 14 - Circuito utilizando o CI ULN 2003 ............................................................. 16 Figura 15 - Seqüenciador utilizando portas XOR e Flip-Flops JK ................................ 17 Figura 16 - Circuito de passo controlado utilizando oscilador....................................... 18 Figura 17 - Circuito de passo controlado utilizando 555 ............................................... 18 Figura 18 - Interconexões de uma FPGA ....................................................................... 19 Figura 19 - Bloco lógico do ACT1 da Actel .................................................................. 21 Figura 20 - Circuito básico da Quicklogic ..................................................................... 21 Figura 21 - Bloco lógico do Xilinx 3000........................................................................ 22 Figura 22 - Pinagem do microcontrolador PIC 16F877A .............................................. 23 Figura 23 - Diagrama em blocos de hardware................................................................ 24 Figura 24 - Fluxograma do hardware da FPGA ............................................................. 25 Figura 25 - Fluxograma do software do PC ................................................................... 26 Figura 26 - Fluxograma do microcontrolador ................................................................ 27 Figura 27 - Motor de passo M35SP - 8P ........................................................................ 29 Figura 28 - Motor de passo PM55L048 ......................................................................... 29 Figura 29 - Interface de potência para motor de passo................................................... 30 Figura 30 - Interface de potência vista superior ............................................................. 30 Figura 31 - Interface de potência vista inferior .............................................................. 30 Figura 32 - Bloco de interface de potência..................................................................... 31 Figura 33 - Bloco da FPGA............................................................................................ 33 Figura 34 - Bloco interno FPGA, Stepper Counter ........................................................ 33 Figura 35 - Fluxograma Stepper Counter ....................................................................... 34 Figura 36 - Bloco interno FPGA, Comparador .............................................................. 34 Figura 37 - Fluxograma do Comparador. ....................................................................... 35 Figura 38 - Bloco interno FPGA, Controle Interno....................................................... 35 Figura 39 - Fluxograma Controle Interno FPGA ........................................................... 36 Figura 40 - Bloco interno FPGA, Steppers .................................................................... 37 Figura 41 - Fluxograma dos blocos de Stepper. ............................................................. 37 Figura 42 - Placa do microcontrolador vista superior .................................................... 38 Figura 43 - Placa do microcontrolador vista inferior ..................................................... 38 Figura 44 - Caixa contendo os circuitos do sistema....................................................... 40 Figura 45 - Caixa do projeto........................................................................................... 40 Figura 46 - Garra vista panorâmica ................................................................................ 41 Figura 47 - Garra vista superior...................................................................................... 41

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Figura 48 - Garra vista traseira....................................................................................... 41 Figura 49 - Tela inicial do software ............................................................................... 42 Figura 50 - Erro de comunicação com o PIC ................................................................. 42 Figura 51 - Mensagem de fim de movimento................................................................. 43 Figura 52 - Exemplo de leitura do sensor....................................................................... 43 Figura 53 - Teste do bloco em QuartusII, fechamento................................................... 44 Figura 54 - Teste do bloco em QuartusII, abertura ........................................................ 45 Figura 55 - Teste do bloco em QuartusII, giro de braço para esquerda ......................... 45 Figura 56 - Teste do bloco em QuartusII, giro de braço para direita ............................. 46 Figura 57 - Teste do bloco em QuartusII, giro de pulso para baixo............................... 46 Figura 58 - Teste do bloco em QuartusII, giro de pulso para cima ................................ 47 Figura 59 - Teste do firmware do PIC 1......................................................................... 47 Figura 60 - Teste do firmware do PIC 2......................................................................... 48 Figura 61 - Teste do firmware do PIC 3......................................................................... 49 Figura 62 - Teste de sensor no firmware 1 ..................................................................... 49 Figura 63 - Teste de sensor no firmware 2 ..................................................................... 49

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Seqüência de acionamento de motor de passo .............................................. 12 Tabela 2 - Fabricantes e Sites......................................................................................... 22 Tabela 3 - Cronograma de desenvolvimento.................................................................. 28 Tabela 4 - Estudo da viabilidade econômica.................................................................. 28 Tabela 5 - Tabela de comandos para acionamento da FPGA......................................... 32 Tabela 6 - Tabela de resposta de movimentos nos motores ........................................... 32 Tabela 7 - Protocolo de comunicação do uC.................................................................. 39 Tabela 8 - Pinos do microcontrolador ............................................................................ 39

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LISTA DE SIGLAS

FPGA - Field Programmable Gate Array CPLD - Complex Programmable Logic Device V - Volts A - Ampere LUT - Look-Up Tables uC - Microcontrolador

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Resumo

A independência e a individualidade do ser humano são aspectos muito valiosos, a idéia

de restituir esta independência a pessoas que sofreram amputações ou mesmo problemas

congênitos é um sonho que será alcançado. Este projeto é mais uma pequena parte de

um esforço global para gerar soluções tecnológicas de próteses para pessoas que tem

problemas com membros superiores, no caso do projeto, a mão. Este projeto consiste no

desenvolvimento de uma garra eletromecânica (protótipo) capaz de realizar movimentos

enviados a partir de um computador.

Palavras Chave: Prótese, Mão Biônica, FPGA, Motores, Sensores, garra

eletromecânica.

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Abstract

The independency and individuality of the human being are very valuable things. The

idea of restitute this independency to the people who had suffered amputations or even

congenital problems is a dream that will be reached. This project is a small part of a

global effort to generate tecnological solutions of protesys to people who has problems

with the superior members, in this project, the hand. This project consists in the

development of a claw (prototype) able to realize moviments sent from a computer.

Keywords: Prototype, Bionic Hand, FPGA, Motors, Sensors, Eletromechanic claw.

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1 Introdução

Cada vez mais o desenvolvimento de mecanismos que “simulem” a anatomia

humana é realizado, existem grandes avanços na medicina e biomédica, constantemente

a tecnologia tem ajudado o ser humano a superar esses problemas. O desenvolvimento

sobre FPGAS também tem grande importância no avanço deste campo, pretendemos

demonstrar a importância do emprego de componentes eletrônicos em projetos

envolvendo protótipos de próteses.

Existe uma grande variedade de próteses para membros superiores, a tecnologia

esta caminhando até o ponto onde existem projetos em conjunto com neurocirurgiões

em que o resultado esperado é que o paciente usuário da prótese recupere as sensações,

voltando a sentir dor, calor e pressão em sua prótese da mão (tato).

Em sua grande maioria, as próteses para mãos não possuem mobilidade, e são

utilizadas para melhoria de estética, a grande dificuldade de uma prótese que devolvesse

a autonomia do usuário seria a interface entre os nervos da pessoa e a prótese.

O projeto, através de dispositivos lógicos programáveis, motores, sensores e

microcontrolador realiza movimentos em uma garra mecânica utilizando um

computador.

O desenvolvimento deste projeto ocorreu pelo interesse nas tecnologias

envolvidas, por ser um campo de desenvolvimento muito interessante e promissor, para

tentar contribuir com pesquisa em protótipos e dispositivos lógicos programáveis.

A mão possui três dedos, os mesmos não possuem articulações, através do uso

de motores eles serão moveis, a garra realiza movimentos de abrir, fechar, realiza

rotação sobre o “pulso” e dobra o “pulso”. Um programa no computador realiza a

aquisição de valores de um sensor sobre a garra e também realiza o envio de comandos

para movimentação da garra. Utiliza em sua construção dispositivos lógicos

programáveis para o controle da garra, são utilizados motores para sua movimentação,

microcontroladores, linguagens de programação para construir tanto o software do

computador quanto os embarcados.

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2 Estudo Teórico

2.1 Garras Mecânicas, uma Analogia a mão Humana

SALISBURY e CRAIG (1982), após pesquisarem cerca de seiscentas

configurações de garras diferentes, concluíram que uma garra na configuração de mão

humana é a que possui maior versatilidade para realizar a manipulação de objetos dos

tipos mais variados, incluindo objetos de formas irregulares, sendo também capaz de

exercer somente a força necessária para segurar tais objetos com estabilidade e

segurança.

Para efeito de comparação, observa-se que uma garra de dois dedos pode

manipular com sucesso aproximadamente 40% dos objetos das mais diferentes formas,

uma garra com três dedos poderia manipular 90% de todos os objetos, e uma na

configuração com quatro dedos poderia manipular em torno de 99% dos objetos

[MATSUOKA, 1995].

Embora uma configuração com a forma da mão humana possua tamanha

versatilidade em função de seus muitos graus de liberdade, sua utilização é inviável

devido à complexidade de construção e controle.

A mão pode ser considerada como um objeto formado por ossos (elos),

ligamentos (juntas) e músculos (atuadores). Esses elementos formam os dedos, a palma

e permitem a realização de movimento entre os elos. As juntas são tencionadas pelos

ligamentos, tendões e músculos. O movimento nas juntas é obtido pela força dos

músculos e é restringido pelos músculos e articulações dos ossos [FERREIRA

ROMANO, 2002].

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2.1.1 Especificações de uma garra

Como os atuadores do tipo de garra mecânica entrarão em contato direto com o

objeto a ser manipulado, vários fatores devem ser considerados durante sua

especificação para o uso em robôs ou durante a fase de projeto de efetuadores.

Segundo a norma ISO/DIS 14539 (1998) os principais itens são:

- Geometria dos dedos e da palma;

- Posicionamento dos dedos na palma;

- Forma dos dedos e seus movimentos durante o agarramento;

- Número e posicionamento dos sensores;

- Número e posicionamento dos atuadores;

- Mecanismos de transmissão da potência;

- Mecanismo de fixação efetuador /manipulador;

- Tipo de força e agarramento;

- Tempo de operação (de agarramento, tempo de ciclo)

- Tipo de sistema de controle empregado (força e/ou posição)

- Número e material dos dedos;

-Número de graus de liberdade dos dedos;

-Geometria, massa, temperatura máxima e mínima, propriedades magnéticas e

características da superfície do objeto a ser manipulado.

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2.2 Sensores de pressão A medida da força é necessária quando desejamos saber ou controlar a força

exercida por uma garra em um objeto que esta sendo manipulado. O método mais direto

de se medir forças é através da utilização de extensômetros, podemos utilizar também é

o sensor feito com esponja (borracha) condutora, além da utilização de chaves que

podem indicar se existe ou não contato sobre a mesma.

2.2.1 Extensômetros

Extensômetros são usados para medir deformações em diferentes estruturas. A

medida é realizada colando um extensômetro nestas estruturas, convertendo a

deformação causada em uma quantidade elétrica (voltagem) e amplificando-a para

leitura em um local remoto. Deformações em várias partes de uma estrutura real sob

condições de serviço podem ser medidas com boa precisão sem que a estrutura seja

destruída. Assim, isto leva a uma análise quantitativa da distribuição de deformação sob

condições reais de operação. Os extensômetros fornecem um método excelente de

converter deformações em quantidade elétrica. As características das medidas com

extensômetros são resumidas abaixo:

• Alta precisão de medição;

• Pequeno tamanho e pouco peso;

• Excelentes respostas aos fenômenos dinâmicos;

• Excelente linearidade;

• Medições possíveis dentro de uma ampla faixa de temperatura;

• Aplicáveis submersos em água ou em atmosfera de gás corrosivo desde que

utilizado tratamento apropriado;

• Usados como elementos transdutores para medidas de várias quantidades

físicas (força, pressão, torque, aceleração, deslocamento);

• Possibilita a medida em locais remotos;

• A saída (sinal analógico, ou após transformação em sinal digital) pode ser

aplicada à engenharia de controle.

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A Figura 1 mostra um Extensômetro simples do fabricante Vishay, o qual realiza

medições unidimensionais ao longo do eixo principal do Extensômetro.

Figura 1 - Extensômetro simples do fabricante Vishay

Essa Variação é normalmente muito pequena, sendo assim, necessária a

construção de uma ponte de Wheatstone em equilíbrio para uma detecção mais

confiável do sinal [UNESP, 2004]. A Figura 2 mostra configuração da ponte de

Wheatstone:

Figura 2 - Ponte de Wheatstone

Com este circuito, conseguimos evitar ruídos e outras interferências do

ambiente, recuperando somente o sinal desejado na saída, e com o ganho que

desejarmos.

2.2.2 Esponja condutora

Os circuitos integrados, e outros componentes sensíveis a descargas elétricas são

transportados com os terminais enfiados em uma esponja condutora, com a finalidade

de curto-circuitar os terminais mantendo-os, assim, sobre o mesmo potencial de modo

que cargas estáticas não venham a danificá-los. Esta espoja tem resistividade elevada

que se altera quando pressionada [NEWTON BRAGA, 2005].

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Este comportamento elétrico possibilita sua utilização em um sensor de pressão

simples de montar, conforme a Figura 3.

Figura 3 - Exemplo de aplicação de esponja condutora

A resistência apresentada entre as duas chapas de metal que pressionam a

esponja depende justamente da pressão exercida sobre elas. Um exemplo de um circuito

para acionamento de uma carga externa pela pressão é mostrado na Figura 4.

Figura 4 - Exemplo de circuito para utilizando esponja condutora

Dentre as aplicações deste sensor, podemos citar o sensoriamento de impacto de

um robô, ou ainda da pressão exercida por uma garra de um braço mecânico [NEWTON

BRAGA, 2005].

Podemos também utilizar botões como sensor de pressão, indicando a presença

de pressão ou não.

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2.3 Motores de passo

Os Motores de passo são motores construídos para fornecer movimentos

intermitentes de rotação em seu eixo. Exemplo de aplicação: o rolo que avança o papel

de uma impressora precisa de um movimento descontínuo, pois deve parar durante a

varredura de cada linha pelo cabeçote de impressão.

2.3.1 Funcionamento do motor de passo Os motores de passo funcionam convertendo informação digital em movimento

ou em posição.

O modo como suas bobinas são montadas internamente e sua quantidade

determinam a sua maneira de funcionar. O tipo mais comum é o motor de passo de 4

fases, podendo também ser encontrado tipos de 2 fases.

Na operação normal, os fios comuns aos enrolamentos, são conectados ao pólo

positivo de uma fonte de alimentação, na maioria dos casos estas fontes são 12 V e as

correntes exigidas pelos enrolamentos variam tipicamente entre 100 e 500 mA, de

acordo com o tamanho do motor.

Cada rolamento é energizado quando a extremidade livre é aterrada por um

momento, cada vez que o rolamento é energizado, o eixo movimenta um passo, ou uma

fração da volta completa.

Estes acionamentos são realizados com inserção de nível lógico sobre os

enrolamentos do motor, existem três tipos básicos de motores de passo.

Imã Permanente

Motores de passo, tanto magnético permanente quanto híbridos com 5 ou 6 fios

são geralmente esquematizados como mostra a Figura 5 e na Figura 6, com um fio

central em cada um dos enrolamentos. Na prática, usualmente o fio central é ligado ao

pólo positivo da bateria, e os dois finais de cada enrolamento são levados ao pólo

negativo alternadamente para reverter a direção do campo magnético proveniente dos

enrolamentos.

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Figura 5 - Motor de passo de imã permanente (Unipolar)

Figura 6 - Principio de um motor de passo de Imã Permanente

Relutância Variável

Se o motor possuir Três enrolamentos, tipicamente conectados como mostra a

Figura 7 , com um terminal comum para todos os enrolamentos, este é o tipo mais

comum de motores de passo de relutância variáveis. Em uso, o fio comum tipicamente

vai para o pólo positivo da bateria e os enrolamentos são energizados em seqüência.

Figura 7 - Motor de passo de Relutância Variável

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O motor exemplo da Figura 7 é de 30° por passo. O eixo desse motor possui 4

dentes e os enrolamentos ficam em volta formando 6 pólos enrolados em volta de dois

pólos opostos. Com o enrolamento número 1 energizado, o dente do eixo marcado com

X é atraído para o pólo desse enrolamento. Se a corrente através do enrolamento 1 for

cortada e o enrolamento 2 for ligado, o motor irá rodar 30° (sentido horário) até que o

pólo marcado com Y se alinhe com o pólo 2 [SOLARBOTICS, 2001] .

Híbrido

O motor de passo híbrido é mais caro que o motor de Imã permanente mas

proporciona uma melhor performace com respeito a resolução de passo, torque e

velocidade. Seu ângulo geralmente vária de 3.6º a 0.9º (100-400 passos por volta). Os

motores híbridos combinam as melhores características dos motores de relutância

variável e de imã permanente, tais como aumento significativo da capacidade de

“agarramento” e também aumento do torque dinâmico e estático (capacidade maior de

torque tanto em repouso quanto em movimento) [SOLARBOTICS, 2001]. A Figura 8

mostra um motor híbrido.

Figura 8 - Motor Híbrido

2.3.2 Características Dentre as principais características de um motor de passo, podemos citar a

tensão e a corrente que são utilizadas, a seqüência de fases que são utilizadas por eles, o

ângulo de passo do motor, a freqüência de pulsos, o torque e seu efeito de frenagem.

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Tensão e corrente

Os motores de passo mais comuns são os de 12V, temos também alguns tipos

que operam com tensões de 5V e de 6V.As correntes indicadas são as que circulam

pelas bobinas quando a tensão nominal é aplicada.Podemos, em função da tensão e da

corrente, calcular a resistência do enrolamento aplicando a Lei de Ohm.

Assim em um motor de 12V que opere com corrente de 500mA, terá uma resistência de

enrolamento por fase de :

( 1 )

Aplicando: R = 12/0,5 R = 24 ohms

O conhecimento da tensão e da corrente nos permite realizar o calculo da

potencia elétrica exigida para o acionamento de cada enrolamento, informação de

grande valia no momento de implementação do circuito para controle e excitação do

motor.

Seqüência Podemos variados tipos de seqüências de passo para movimentar um motor,

podemos ter o Acionamento por Onda ( Wave Drive ), o Acionamento por passo

completo ( Full Step Drive ),O Acionamento por meio passo ( Half Step Drive ), e o

Acionamento por Micropasso ( Microstepping ).

Cada uma destas seqüências terá um padrão de enrolamentos que será

energizado em um dado momento, na Figura 9 e Figura 10, temos dois motores de

passo, um motor unipolar um motor bipolar, iremos analisar exemplo de seqüência de

acionamento em cada um deles.

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Figura 9 - Motor Unipolar

Figura 10 - Motor Bipolar

A primeira seqüência é a de Acionamento por Onda, onde somente um

enrolamento é energizado por vez, os enrolamentos são energizados na seqüência A

B /A /B, e o Eixo anda as seguintes posições : 8 2 4 6 resultando porém

em perda de torque para ambos os motores.

A seqüência de acionamento por Passo Completo segue a seguinte configuração

para energizar os enrolamentos:

AB /(A)B /(AB) A /(B), o eixo irá girar para as seguintes posições, 1

3 5 7. O acionamento por passo completo possui o mesmo deslocamento angular

do acionamento de uma fase, mas a mecânica de deslocamento é compensada em uma

metade de um passo inteiro. Este tipo de seqüência aumenta o torque dos motores

bipolares (para motores com os mesmos parâmetros), porém o torque dos motores

unipolares fica em torno de 50%.

O acionamento por meio passo combina ambos acionamento por onda ( Wave

Drive ) e o acionamento por Passo Completo ( Full Step Drive ), tendo assim instantes

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onde uma só fase é acionada e instantes onde duas fases são acionadas Tem as seguinte

seqüência de pulsos nos enrolamentos:

AB B /(A)B /A /(AB) /B A/(B) A, e a seqüência de

movimento do eixo seria a seguinte : 1 2 3 4 5 6 7 8.

Estes movimentos do eixo em questão angular são metade dos movimentos que

eram adquiridos durante o acionamento por Onda e por Passo completo, isto pode

também reduzir um fenômeno conhecido como ressonância (como todo material, o

motor de passos tem sua freqüência natural. Quando o motor gira com uma freqüência

igual a sua, ele começa a oscilar e a perder passos) que ocorre nos dois modos

mostrados anteriormente.

O modo Micropasso ( Microstepping ) não é muito divulgado, baseia-se no

controle da corrente que flui por cada enrolamento multiplicando pelo número de passos

por revolução.

A Tabela 1 mostra seqüências de pulsos que poderiam ser enviados para realizar

os acionamentos descritos acima.

Tabela 1 - Seqüência de acionamento de motor de passo

Ângulo de passo Quando energizamos uma bobina de um motor de passo, o eixo gira certo

ângulo, ou seja, “da um passo”. O ângulo desse passo pode variar desde 1,8 até 90

graus. Em um motor de passo de 90 graus por passo, são necessários somente quatro

pulsos de controle para que ele realize uma volta completa em torno do seu eixo. Já com

um motor de 1,8 graus, são necessários 200 pulsos de controle para que ele realize uma

volta completa [NEWTON BRAGA, 2005].

Freqüência dos pulsos Os motores de passo não se destinam à propulsão de veículos ou movimentação

de mecanismos com grande velocidade, nem à realização de esforços muito grandes.

Assim, existe um limite para a velocidade com que eles podem rodar e, portanto, para a

freqüência máxima de pulsos que lhes pode ser aplicada. Aplicando pulsos a razão de

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200 por segundo em um motor que tenha passo de 1,8 graus, teremos uma rotação por

minuto, ou 1 rpm.

Isso por que: 200 x 1, 8 = 360 graus ou uma volta completa. Conhecendo o

ângulo do passo e a freqüência dos pulsos, torna-se muito mais simples calcular a

rotação.

Para os tipos comuns, a velocidade máxima recomendada é de 3 rotações por

segundo, ou 180 rpm, acima disso, os motores começam a perder o torque de forma

acentuada [NEWTON BRAGA, 2005].

Para aplicações em que a velocidade é mais importante, são recomendados

outros tipos de motores, e não os de passo.

Torque Os motores de passo não se destinam a produção de grandes esforços . Por isso

seu torque normal é de apenas algumas gramas por centímetro. Para realizar a

construção de mecanismos que necessitem mover algo pesado, os motores de passo se

tornam inviáveis.

Para contornar esta situação, caso a velocidade não seja algo relevante, podemos

utilizar sistemas que permitam fazer a redução de velocidade, com o aumento

proporcional do torque.

Para que a precisão seja mantida, os mecanismos mais utilizados para isto são as caixas

de redução. [NEWTON BRAGA, 2005].

Efeito de Frenagem Caso a corrente em um enrolamento seja mantida após o envio de um pulso, o

motor não vai continuar a girar, mesmo sendo mecanicamente focado. Com isso , uma

força se manifesta e tende a manter o motor na mesma posição, isto pode ser utilizado

para realizar a frenagem do motor, uma propriedade fundamental do motor de passo,

que pode ser utilizada em muitos projetos [NEWTON BRAGA, 2005].

2.3.3 Circuitos de Acionamento Para uma melhor compreensão do funcionamento do motor de passo, vamos

discutir agora circuitos que tem grande importância para controle e para simplificação

de aplicações do motor, eles podem ter como finalidade realizar a construção de pulsos,

estagio de potência, controle do motor, etc. ·.

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Drivers Os Drivers ou excitadores, são circuitos destinados ao controle direto de

correntes intensas que circulam pelos enrolamentos dos motores de passo, que em

alguns casos podem chegar até a 500 mA. Para sua construção podemos utilizar

transistores bipolares de média potencia (Darlington ou comuns), transistores de efeito

de campo de potência, ou circuitos integrados.

Figura 11 - Circuito de driver utilizando transistores comuns

Figura 12 - Circuito de driver utilizando transistores Darlington

As figuras Figura 11 e Figura 12 apresentam dois circuitos com transistores

bipolares, um deles com transistores comuns de média potência e o outro com

transistores Darlington de potência.

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Estes circuitos permitem que seu acionamento seja realizado com lógica digital

TTL e CMOS, podendo até mesmo os sinais da porta paralela serem enviados para

realizar este acionamento, para tanto, seria necessário controle por software da

seqüência dos sinais para que ocorre-se o correto funcionamento do motor [NEWTON

BRAGA, 2005].

Os circuitos podem também ser utilizados com transistores PNP, caso em que a

condução ou a ativação de um enrolamento ocorrerá quando o nível lógico aplicado a

entrada for alto.

Abaixo a Figura 13 contem circuito com transistores de efeito de campo de

potência, que possui uma elevadíssima impedância de entrada. Esta propriedade nos

possibilita que ele seja acionado diretamente por lógica CMOS ou ainda por circuitos de

baixa potência.

Figura 13 - Circuito utilizando transistores de efeito de campo de potência

Existe ainda, o acionamento por Driver utilizando circuito integrado dedicado,

no qual suas entradas são compatíveis com lógica digital, facilitando seu funcionamento

com o mais variado tipo de projetos.

Este circuito pode ser utilizado no controle de motores que tem até 500mA por

bobina, na Figura 14, um exemplo de diagrama, o CI ULN 2003, poderia também ser

substituído por um ULN 2004, que possui características semelhantes.

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16

Figura 14 - Circuito utilizando o CI ULN 2003

Seqüenciadores ou Translators Este tipo de circuito tem por finalidade seqüênciar os pulsos na forma exigida

pelo motor para que ele rode em um sentido ou em outro.

Eles são úteis quando desejamos que o motor de passo seja usado na função de

rodar e se posicionar de maneira precisa em uma aplicação.

Os pulsos aplicados em sua entrada fazem com que o motor avance (ou recue)

um passo. Se este motor for controlado por um PC, ou por um microprocessador, este

seqüênciamento pode ser pode ser feito pelo próprio programa instalado. No entanto, se

isto não ocorrer, precisaremos de um circuito que seja capaz de realizar esta função, por

exemplo, a partir de pulsos gerados por um sensor, uma chave ou um oscilador, temos

várias possibilidades para construir um seqüenciador, uma delas é o seqüenciador com

circuitos digitais comuns (portas XOR e Flip-Flops JK), como apresentado na Figura

15.

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17

Figura 15 - Seqüenciador utilizando portas XOR e Flip-Flops JK

Este circuito realiza a saída correta de fases para acionamento dos enrolamentos,

a direção de rotação do motor é definida pela chave SW1 que girará em sentido horário

quando possuir tensão positiva, e que girará no sentindo anti-horário caso esteja

enviando potencial de terra ao circuito. Cada vez que é enviado um pulso ao “STEP” é

realizado um passo (para motores de 4 fases).

Outra forma de se construir o mesmo circuito é utilizar integrados como o UCN

4002, que reúne todos os elementos necessários para o acionamento do motor, com a

mesma facilidade de aplicar o sinal sequencialmente em sua entrada (pulsos).

Circuitos de Passo Controlado Os circuitos de passo têm por finalidade produzir seqüência de pulsos de

acionamento na velocidade que se deseja fazer o motor se movimentar.

Um circuito que poderia ser utilizado para realizar esta função é um interruptor

comum, porém, existe problemas como o tempo e o repique que complicam o uso deste

dispositivo, existe a necessidade dos pulsos terem uma duração constante para um

acionamento correto, poderíamos então aplicar circuitos monoastáveis para realizar esta

função.

Na Figura 16 e Figura 17 mostramos dois circuitos que poderiam ser utilizados

para este controle,o primeiro, utilizando um oscilador de onda retangular, cuja a

freqüência e a habilitação podem ser controladas externamente. O segundo utilizando

um 555, onde a tempo do pulso será controlado pelo capacitor e o resistor escolhido.

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18

Figura 16 - Circuito de passo controlado utilizando oscilador

Figura 17 - Circuito de passo controlado utilizando 555

Controladores

Existem circuitos integrados especiais que incluem as funções de parar o motor

(mesmo com a continuidade de pulsos de entrada), inverter sua rotação, ou ainda

produzir frenagem forçada com a energização constante de um enrolamento. Em deles é

o UCN 4202 que inclui recursos de reabilitação, disparo e PWM. Esta Entrada PWM

serve justamente para controlar a velocidade de rotação do motor pela mudança de

freqüência dos pulsos aplicados. [NEWTON BRAGA, 2005].

2.4 FPGA

A construção de um circuito digital pode ser realizada utilizando diversos tipos

de tecnologia, desde a utilização de portas lógicas primárias (AND, OR, Etc) até a

customização de um chip para realizar o objetivo determinado pelo projeto.

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Quanto maior a customização do chip, maior a eficiência do seu funcionamento

no projeto, porém os custos se elevam consideravelmente. Uma alternativa que pode ser

adotada, entre o genérico e o totalmente customizado, é o uso de FPGAs. [DEMETRIO

CARRIÓN , 2001].

A arquitetura da FPGA, é semelhante à arquitetura da MPGA ( Mask-

Programmable Gate array ), que consiste em um vetor de blocos que podem ser

programados por interconexões afim de alcançar a lógica desejada.

A Figura 18 apresenta um exemplo das interconexões de uma FPGA.

Figura 18 - Interconexões de uma FPGA

As características de cada FPGA variam de fabricante para fabricante, a primeira

fabricante, e a que possui até hoje a maior parte do mercado é a XILINX que em 1984

lançou a primeira FPGA, na época chamada de LCA (Logic Cell Array).

As FPGA ´s podem ainda ser divididas quanto ao nível de complexidade de sua

célula lógica. Que pode ser de granulação fina, ou de granulação grossa. [PILLA JR ,

2003].

2.4.1 Arquiteturas de células Lógicas Os blocos lógicos das FPGA ´s diferem muito em tamanho e capacidade de

implementação. O bloco lógico quando formado por dois transistores é utilizados pela

CROSSPOINT pode implementar somente um inversor e ocupa uma pequena área ,

enquanto um bloco utilizando uma LOOK-UP TABLE (LUT) utilizados pela Xilinx

3000 pode implementar qualquer função de até 5 entradas, com o porém do bloco

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ocupar uma área maior. Podemos então, dividir estes circuitos pelo conceito de

Granularidade, que pode ser de granularidade grossa, ou granularidade fina

[DEMETRIO CARRIÓN , 2001].

Este tipo de divisão torna-se difícil quando levado em conta uma FPGA da

Altera ou da AMD, onde a lógica e o roteamento são intimamente ligados, sendo assim,

difícil de analisar suas contribuições na arquitetura.

Blocos lógicos por granulação fina

Chamado de fine-grain este tipo de bloco lembra células básicas de uma MPGA

, consistindo de poucos transistores que poderiam ser interconectados por programação.

A granulação fina pode ser dividida nas seguintes categorias.

FPGA de Crosspoint: que utiliza par de transistores como bloco lógico.

FPGA de Pressley: onde seu bloco lógico é formado por um NAND de duas

entradas.

Dependendo do fabricante podemos ter blocos diferentes, Algotronix

implementa um bloco de função de duas entradas que é capaz perfazer qualquer função

com duas entradas. Isto é alcançado através da devida configuração de multiplexadores.

O bloco lógico da Concurrent Logic possui um AND de duas entradas e EXOR de duas

entradas. Já a Toshiba utiliza portas NAND de duas entradas. [DEMETRIO CARRIÓN

, 2001].

A principal vantagem de utilizar blocos de fina granularidade é que os blocos

são facilmente utilizados completamente, com a desvantagem de extensos segmentos

para ligações e do uso de vários switchs para construção da lógica, FPGA´s de fina

granularidade, apresentam, em geral, melhor performace e menor densidade do que

FPGA´s de grossa granularidade.

Blocos lógicos por granulação grossa

Blocos lógicos de granulação grossa, ou coarse-grain podem ser formados por

multiplexadores, como o caso do bloco lógico da ACTEL,A Figura 19 mostra o bloco

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lógico do Act-1. Com este bloco podem-se ser implementadas 702 funções com até 8

entradas e uma saída.

Figura 19 - Bloco lógico do ACT1 da Actel

A Figura 20 mostra o bloco lógico da Quicklogic que é similar ao bloco da

Actel, com a diferença que a entrada dos multiplexadores e seus controles, são

alimentados por portas AND , citando também que as entradas são alternadamente

invertidas, Isto permite blocos inversores não sejam necessários. [DEMETRIO

CARRIÓN , 2001].

Figura 20 - Circuito básico da Quicklogic

Existe também os blocos formados por Look-Up Tables (LUT), a Figura

21 mostra o esquema de bloco utilizado pela Xilinx 3000.

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Figura 21 - Bloco lógico do Xilinx 3000

A granularidade influencia diretamente na densidade e na performace da FPGA,

na proporção que a granularidade dos blocos crescem,decresce o numero de blocos

lógicos necessários para incrementar uma determinada lógica.Por outro lado, um bloco

mais funcional requer mais circuito para ser implementado, portanto, ocupa maior área.

[DEMETRIO CARRIÓN, 2001]

2.4.2 Principais Fabricantes

A Tabela 2 mostra o nome e o site dos principais fabricantes de FPGA´s.

Tabela 2 - Fabricantes e Sites

Fabricante Site Actel www.actel.com Altera www.altera.com Atmel www.atmel.com Chip Express www.chipexpress.com Clear Logic www.clear-logic.com Cypress www.cypress.com DynaChips www.dyna.com Lucent Technologies www.lucent.com Motorola www.Design-Net.com/fpga QuickLogic www.quicklogic.com

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Xilinx www.xilinx.com Lattice http://www.latticesemi.com

2.5 Microcontrolador

O microcontrolador utilizado no projeto é o PIC 16f877A, devido ao

custo, e por já possuir entradas de conversão A/D que são utilizadas no projeto. A

Figura 22 mostra a pinagem do microcontrolador.

Figura 22 - Pinagem do microcontrolador PIC 16F877A

Dentre as principais características dos microcontrolador escolhido, citamos as seguintes:

• Possibilidade de utilizar até 33 pinos de I/O; • Oito entradas de analógicas de 10-Bits de precisão; • Dois canais para controle PWM; • UART.

3 Especificação

3.1 Especificação de Hardware

Em nosso Hardware temos uma garra, que possui 3 dedos (sem articulações),

possui os movimentos de abertura e fechamento da mão, utiliza motores de passo para

realizar sua movimentação, ligada a garra, teremos uma FPGA que realiza a interface

entre um microcontrolador e a garra, a função da FPGA será controlar os motores e

trocar informações com o microcontrolador , o microcontrolador é responsável pela

interface de comunicação do computador com a FPGA e interface com o sensor de

pressão, finalmente, o computador é responsável pela visualização dos valores do sensor

e envio de comandos para movimentar a mão. A Figura 23, apresenta o diagrama de

Hardware do projeto.

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Figura 23 - Diagrama em blocos de hardware

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Garra: Responsável pela interação com objetos, será controlada pela FPGA,

tem sensor e motores ligados à mesma para possibilitar seu funcionamento, utiliza

motores com transmissão direta.

FPGA: Este bloco é responsável pelo controle da garra, realizar o

seqüenciamento das fases de cada motor, tratamento e envio dos sinais recebidos pela

garra para o microcontrolador.

O Hardware descrito na FPGA envia a seqüência de passos para os motores, os

trata e envia para o microcontrolador o sinal de que o movimento terminou, o uC realiza

a interface com o programa do PC, além de receber informações para movimentação da

garra. A Figura 24 mostra como funciona o software para a FPGA.

INICIO

RecebeuInstrução demovimento?

Realiza sequênciade movimentosolicitada nos

Motores

SIMNÃO

AguardandoComando deMovimento

Figura 24 - Fluxograma do hardware da FPGA

Sensores: Está ligado a garra e interage com o Ambiente, enviando seu sinal

para tratamento no microcontrolador.

Microcontrolador: Responsável pela comunicação entre FPGA e o

microcomputador. Além de realizar o tratamento do sinal adquirido dos sensores

enviando-os para o microcomputador.

PC: Bloco onde existe o programa que irá realizar o controle da garra, e também

onde irão aparecer os valores mostrados pelo sensor.

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3.2 Especificação de Software

O software no PC mostra os valores dos sensores e envia sinais para o controle

da garra, realizando o acionamento dos motores e assim, movimentando-a. A Figura 25

demonstra o fluxograma do software do PC.

INICIO

Inicialização dacomunicação com

dispositivo deHardware.

Envio decomandos

Envio de Comandopara

Microcontrolador

Sim Não

Atualiza valores dossensores/Fim de

movimento (Recebido domicrocontrolador)

FinalizarPrograma

Não

FIM

Sim

Fecha a porta deComunicação com

o Hardware.

Comando deMovimento

Comando deLeitura

Sim

Sim

Não

Não

Figura 25 - Fluxograma do software do PC

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O Software embarcado do Microcontrolador, através da comunicação serial, irá

interagir com a FPGA e o PC, enviando os dados quando necessário para determinado

sentido. A Figura 26 mostra o fluxograma do firmware do microcontrolador.

INICIO

ComandoRecebido?

SIM NÃO

Inicialização Dasportas do

Microcontrolador

Aguardandorecebimento de

comando

Comando deMovimento?

Comando deLeitura?

Comando deReset?

SIM SIM SIM

NÃO NÃO NÃO

Aguarda recebimentode quantidade de

passos, Direção e Tipode movimento.

Atualiza portas doMicrocontrolador

adequado aomovimento escolhido.

MovimentoTerminou?

SIM

NÃO

Atualiza as portas doMicrocontrolador.

Envia Sinal paracomputador

sinalizando que omovimento acabou.

1

1

Realiza Leitura daPorta do Sensor

Envia para oComputador oValor lido no

sensor.

1

Efetua Reset doMicrocontrolador

1

Figura 26 - Fluxograma do microcontrolador

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3.3 Cronograma de desenvolvimento

Tabela 3 - Cronograma de desenvolvimento

3.4 Estudo de viabilidade econômica

Tabela 4 - Estudo da viabilidade econômica

Descrição Quantidade Custo Unitário Total Horas de trabalho 500 R$ 6,00 R$ 3.000,00 Plataforma de desenvolvimento C++ Builder (Unicenp) 1 R$ 2.560,00 R$ 2.560,00

Componentes Eletrônicos 1 R$ 600,00 R$ 600,00 Oficce Xp 1 R$ 530,00 R$ 530,00 Win2000 1 R$ 722,00 R$ 722,00 Custo estimado para Produção do Protótipo 1 R$ 1.000,00 R$ 1.000,00

Plataforma de desenvolvimento Quartus II 1 (WEB- Gratuito) R$ 0,00

TOTAL R$ 8.412,00

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4 Projeto

4.1 Projeto de Hardware Motor O motor de passo escolhido para ser utilizado em nossa garra foi o M35SP-8P da

Mitsumi, motor unipolar de quatro fases e ângulo de passo de 7.5º e o PM55L048 da

Minebea que possui a mesma configuração de ângulo de passo e também é unipolar.

Figura 27 - Motor de passo M35SP - 8P

Figura 28 - Motor de passo PM55L048

Interface de Potência O projeto foi iniciado pela parte de controle e interface dos motores com a

FPGA. Circuitos de acionamento padrão para interface de potência com o motor não

atenderam ao nosso problema, pois o circuito integrado aquecia demasiadamente, então,

foi projetado um circuito que suportasse alimentar os motores sem aquecer, o

esquemático encontra-se em Anexo II. E possui os seguintes componentes:

4 Transistores Darlington (Tip 122);

4 Diodos 1N4148;

4 Resistores 10 K ohms;

1 Porta Inversoras Open Colector (74LS04).

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O funcionamento desta interface será comandado pela FPGA, Ao enviar um

nível lógico alto, para alguma das portas inversoras utilizadas, o acionamento da

referente bobina do motor será efetuado e ela ficará energizada.

A Figura 29 mostra o protótipo da interface de potência.

Figura 29 - Interface de potência para motor de passo

A Figura 30 e Figura 31 mostram a placa da interface de potência em sua versão final.

Figura 30 - Interface de potência vista superior

Figura 31 - Interface de potência vista inferior

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A Figura 32 representa o bloco de interface no esquemático principal(ANEXO I)

Figura 32 - Bloco de interface de potência.

FPGA

O hardware utilizado para FPGA durante os testes foi o KIT UP1 do programa

universitário da Altera. O Anexo III mostra como ficou construído seu bloco. Os sinais

de entrada e saída da FPGA são os seguintes:

CLK_SYS : Sinal que irá definir o clock para FPGA, vem do próprio kit da

Altera, e é importante para o funcionamento do bloco da FPGA, pois o mesmo é que irá

controlar o andamento da maquina de estados interna de nosso Hardware e também irá

gerar o clock do contador de passos.

RD : Sinal que quando estiver em nível lógico baixo estará ativo, este sinal é

responsável pela leitura do status da FPGA. Sendo enviado pelo microcontrolador.

WR : Sinal que quando estiver em nível lógico baixo estará ativo, este sinal é

responsável pela escrita na FPGA. Sendo enviado pelo microcontrolador.

CS1 e CS2 : Sinais responsáveis pela indicação de qual registrador a ser

utilizado. Seguindo a seguinte combinação para funcionamento, caso CS1 e CS2

estejam em VCC, será efetuado movimento sobre giro do braço, caso CS1 e CS2

estejam em GND, será efetuado movimento sobre abertura/fechamento da garra, e caso

CS1 esteja em GND e CS2 em VCC, será efetuado movimento sobre giro do pulso.

Estes sinais são enviados pelo microcontrolador.

RST_SC : Responsável pela controle do contador interno de passos da estrutura

da FPGA.Este sinal é inicializado com 000000 cada vez que se envia uma nova

quantidade de passos para ser contada.

DIR : Sinal responsável por definir a direção de cada um dos movimentos

possíveis para garra, caso DIR seja igual a GND ele irá executar movimento de abertura

da garra caso CS1 e CS2 sejam iguais a GND, irá executar giro de pulso para cima caso

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CS1 igual a GND e CS2 igual a VCC, irá executar giro de braço para esquerda caso

CS1 e CS2 iguais a VCC. Caso DIR seja igual a VCC ele irá executar movimento de

fechamento da garra caso CS1 e CS2 sejam iguais a GND, irá executar giro de pulso

para baixo caso CS1 igual a GND e CS2 igual a VCC, irá executar giro de braço para

direita caso CS1 e CS2 iguais a VCC. Este sinal vem do microcontrolador.

SB[5..0] : Barramento de bits de entrada da FPGA, que indicam quantos passos

devem ser efetuados. Esses valores vem diretamente do microcontrolador.

FASEM0[3..0] : Sinal de saída da FPGA, que indicam o valor de cada fase do

motor 0. Este sinal é enviado para interface de potência para ativação do motor.

FASEM1[3..0] : Sinal de saída da FPGA, que indicam o valor de cada fase do

motor 1. Este sinal é enviado para interface de potência para ativação do motor.

FASEM2[3..0] : Sinal de saída da FPGA, que indicam o valor de cada fase do

motor 2. Este sinal é enviado para interface de potência para ativação do motor.

FDM : Sinal de saída da FPGA, será utilizado para sinalizar ao

Microcontrolador que o movimento chegou ao fim.

Todos estes comandos podem ser visualizados na Tabela 5, Tabela 6 onde temos

um resumo dos comandos possíveis para mão com as sinalizações envolvidas.

Tabela 5 - Tabela de comandos para acionamento da FPGA

Tabela 6 - Tabela de resposta de movimentos nos motores

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33

O hardware descrito em nossa FPGA é responsável por comandar os motores da

garra, interpretando o sinal de entrada e trabalhando com os três motores em sua saída.

Ele foi construído no software QuartusII da Altera, na versão gratuita disponibilizada a

estudantes. A Figura 33 mostra o bloco da FPGA.

Figura 33 - Bloco da FPGA

Agora vamos mostrar os blocos internos a FPGA.

O bloco da Figura 34 mostra o bloco contador de passos, este bloco é

responsável pela contagem de passos seu funcionamento é encerrado caso a contagem

chegue ao numero de passos que esta chegando ao comparador.

Figura 34 - Bloco interno FPGA, Stepper Counter

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34

INICIO

IGUALIN =VCC?

Atualiza saída como valor Atual

Para de efetuarcontagem.

SimNão

Incrementa valordo Contador

Reset = VCC

Não

Sim

Inicializa Contadorcom 0

Figura 35 - Fluxograma Stepper Counter

A Figura 35 mostra o fluxograma do funcionamento do bloco de contagem de

passos, a saída deste bloco é ligada ao bloco comparador, que compara a os bits da

quantidade de passos desejada com a quantidade de passos já realizada.

A Figura 36 mostra o bloco comparador da arquitetura interna da FPGA, esse

bloco é responsável por receber os sinais vindo de SB[5..0] e comparar com o sinal do

contador de passos interno da FPGA, caso o resultado seja de igualdade, o sinal igual

será ativado com nível lógico alto.Caso os valores sejam diferentes, o sinal de igual terá

nível lógico baixo.

Figura 36 - Bloco interno FPGA, Comparador

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35

INICIO

SB[5..0] = SSC[5..0]

Igual recebe nívellógico baixo.

Igual recebe nivellógico alto.

SimNão

Figura 37 - Fluxograma do Comparador.

A Figura 37 mostra o fluxograma do comparador interno da FPGA. Este

comparador é ligado ao bloco de controle interno que é responsável pela inicialização

correta de cada motor, bem como seu sentido.

A Figura 38 mostra o bloco de controle interno da FPGA, este é o bloco mais

importante internamente a FPGA, pois ele irá interpretar quais motores deve acionar, a

direção e irá sinalizar quando o movimento chega ao fim.

Os sinais de ENOUT0, ENOUT1,ENOUT2 habilitam (VCC) ou desabilitam

(GND) os motores M0, M1 e M2 respectivamente.

Os sinais de CWOUT0, CWOUT1, CWOUT2 habilitam (VCC) ou desabilitam

(GND) o sentido horário para os motores M0, M1 e M2 respectivamente .

Os sinais de CCWOUT0, CCWOUT1, CCWOUT2 habilitam (VCC) ou

desabilitam (GND) o sentido anti-horário motores M0, M1 e M2 .

O sinal de FDM indica se o movimento solicitado chegou ou não ao fim.

A Figura 39 mostra o fluxograma de funcionamento deste bloco.

Figura 38 - Bloco interno FPGA, Controle Interno

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36

INICIO

IGUAILIN =VCC?

Desabilita Motor0Desabilita Motor1Desabilita Motor2FDM recebe GND

SimNão

CS1 e CS2Igual a ? 1 e 10 e 0

0 e 1

1

Sim

Não

Sim

Não

Sim

Não

1

1RD = VCC eWR = GND?

RD = VCC eWR = GND?

RD = VCC eWR = GND?

Sim

Não1

Sim

Não

Sim

Não1

1

Habilita M0Habilita M1

Habilita sentido Anti-Horário do Motor 0

Habilita sentido Anti-Horário do Motor 1

Desabilita sentidoHorário do Motor0

Desabilita sentidoHorário do Motor1

Habilita M0Habilita M1

Desabilita sentidoAnti-Horário do Motor 0

Desabilita sentidoAnti-Horário do Motor 1

Habilita sentidoHorário do Motor0

Habilita sentidoHorário do Motor1

Habilita M0Habilita M1

Desabilita sentidoAnti-Horário do Motor 0

Habilita sentido Anti-Horário do Motor 1

Habilita sentidoHorário do Motor0

Desabilita sentidoHorário do Motor1

DIR igual a? DIR igual a? DIR igual a?GNDVCC GNDVCC GNDVCC

Habilita M0Habilita M1

Habilita sentido Anti-Horário do Motor 0

Desabilita sentidoAnti-Horário do Motor 1

Desabilita sentidoHorário do Motor0

Habilita sentidoHorário do Motor1

Habilita M2

HABILITA sentidoAnti- Horário no Motor2

DESABILITA SentidoHorário no Motor2

Habilita M2

DESABILITA sentidoAnti- Horário no Motor2

HABILITA SentidoHorário no Motor2

1 1 1 1

1 1

1

Figura 39 - Fluxograma Controle Interno FPGA

O bloco que contém as maquinas de estado que geram a seqüência binária para

as fases de cada motor são chamados de StepperM0, StepperM1 e StepperM2.Estes são

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responsáveis por interpretar o sinal vindo do bloco de controle interno e realizar o passo

no sentido desejado.A Figura 40 mostra os blocos de Stepper, e a Figura 41 mostra o

funcionamento dos mesmos.

Figura 40 - Bloco interno FPGA, Steppers

INICIO

Motor HabilitadoSimNão

Sentido

Direita

Esquerda

Realiza Passo a Direitaatualizando a saída com o Valore

Correto em Binário

Realiza Passo a Esquerdaatualizando a saída com oValore Correto em Binário

Figura 41 - Fluxograma dos blocos de Stepper.

Microcontrolador

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O Microcontrolador é responsável pela comunicação serial, pelo acionamento

correto dos pinos da PFGA e pela leitura do sensor de pressão da garra.

A Figura 42 e Figura 43 mostram a placa do microcontrolador.

Figura 42 - Placa do microcontrolador vista superior

Figura 43 - Placa do microcontrolador vista inferior

O protocolo de comunicação entre o computador e o microcontrolador foi

construído da seguinte maneira:

O computador envia o comando para o microcontrolador pela porta serial, ele

pode ser de três tipos, comando de movimento, comando de leitura e comando de reset.

A Tabela 7 mostra o protocolo que é utilizado para movimentação da garra e

leitura do sensor.

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Tabela 7 - Protocolo de comunicação do uC

O microcontrolador, aguarda o recebimento de um comando, ao verificar que se

trata de um comando de movimento(MOV), o mesmo aguarda o recebimento de

caracteres pela serial indicando qual o tipo de movimento(A,B ou C), a direção (A ou

H) e a quantidade de passos que será realizada (XX). A quantidade é um numero inteiro

de passos que pode variar de 0 a 63, que são os 6 bits de precisão do contador de passos

da FPGA. Ao terminar o movimento a FPGA envia um sinal ao microcontrolador e o

mesmo envia uma string pela serial dizendo que o movimento chegou ao fim, esta é

interpretada pelo PC e mostra ao usuário que o movimento terminou.

Caso o comando seja de leitura, o microcontrolador efetua a leitura da porta

analógica AN0 que esta ligada ao sensor de pressão da garra, o valor lido é enviado pela

serial para o computador que mostra o resultado ao usuário.

O Comando pode ainda ser um comando de Reset, caso o uC não receba algum

caractere (ou parte de um comando seja perdido) e entre em espera infinita, o

computador, após um período de tempo, irá mandar sequencialmente a letra R até

receber a resposta de que o uC foi resetado. A Tabela 8 mostra os pinos do

microcontrolador que foram utilizados no projeto.

Tabela 8 - Pinos do microcontrolador

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Alimentação de Circuitos e parte mecânica.

A alimentação escolhida do projeto é constituída por uma fonte de

microcomputador, pois a mesma fornece alimentação para as placas (5V), e também

consegue fornecer a tensão necessária para alimentação dos motores da garra com a

corrente necessária.

Utilizamos uma fonte de 400W da marca satélite. A alimentação do KIT da

Altera é feito por uma fonte que pode ser de 7V a 12V de no mínimo 250mA.

A Figura 44 e Figura 45 mostram a caixa onde foram colocadas as interfaces de

potência, placa do microcontrolador e a fonte de alimentação.

Figura 44 - Caixa contendo os circuitos do sistema

Figura 45 - Caixa do projeto

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A Figura 46, Figura 47 e Figura 48 mostram a parte mecânica do projeto.

Figura 46 - Garra vista panorâmica

Figura 47 - Garra vista superior

Figura 48 - Garra vista traseira

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4.2 Projeto de Software Computador O Software feito para o PC, foi desenvolvido sobre o Borland C++ Builder 6.0

A Figura 49 mostra a tela inicial do software.

Figura 49 - Tela inicial do software

Funcionamento Ao inicializar o software o usuário seleciona a porta de comunicação que deseja

utilizar, após selecionada a porta de comunicação o software envia comandos para o

microcontrolador, dependendo da opção selecionada, caso o usuário efetue um

movimento, será enviado um pacote como o mostrado na Tabela 7.

Em seguida, o computador realiza varreduras constantes na serial aguardando a

string que indica que o movimento terminou.

Caso a string não chegue a serial do computador, após um minuto será enviado

continuamente a letra R nove vezes até que o computador receba a sinalização que o

microcontrolador resetou. Caso não ocorra a chegada da string o software apresenta

mensagem de erro. Informando que existe falha na comunicação com o PIC.

Figura 50 - Erro de comunicação com o PIC

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Caso o PC receba a string indicando que o movimento terminou é apresentada a

mensagem “Fim de Movimento!” Ao usuário.

Figura 51 - Mensagem de fim de movimento

Se o Usuário pressionar o botão de leitura do Sensor o software irá enviar ao

PIC a string “LER” e irá aguardar efetuar a leitura da porta serial após 300ms para

pegar o valor enviado pelo PIC, o resultado da leitura será colocado na tela em um nível

de 8 bits (0 a 255), o sistema irá responder com 255, mostrando que a chave esta aberta

devido ao Pull-Up que foi feito na chave e 0 quando a chave estiver fechada.

Figura 52 - Exemplo de leitura do sensor

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5. Testes

Interface de potência.

A placa foi testada utilizando a mesa de testes digital e sendo ligada diretamente

aos motores que utilizados para a construção da garra, os motores são: o M35SP-8P da

Mitsumi e o motor PM55L048 da Minebea. Os resultados foram satisfatórios, porém o

motor apresentou aumento de temperatura após grande período de testes, foi adicionado

um resistor de 1 Ohm 15Watts para realizar a dissipação de calor e o problema foi

contornado.

Hardware descrito na FPGA:

Os testes foram realizados no simulador de ondas do próprio QuartusII e no

KitUP1 da Altera.

A Figura 53 Mostra um teste no Software QuartusII sobre abertura/fechamento

com DIR igual a VCC, (fechamento) Solicitando em P_SB que sejam efetuados 6

passos.

Figura 53 - Teste do bloco em QuartusII, fechamento

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A Figura 54 mostra teste no Software QuartusII sobre abertura/fechamento com

DIR igual a GND (Abertura) Solicitando em P_SB que sejam efetuados 8 passos.

Figura 54 - Teste do bloco em QuartusII, abertura

A Figura 55 mostra teste no Software QuartusII sobre giro de braço com DIR

igual a GND (Esquerda) Solicitando em P_SB que sejam efetuados 3 passos.

Figura 55 - Teste do bloco em QuartusII, giro de braço para esquerda

A Figura 56 mostra teste no Software QuartusII sobre giro de braço com DIR

igual a VCC (Direita) Solicitando em P_SB que sejam efetuados 4 passos.

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Figura 56 - Teste do bloco em QuartusII, giro de braço para direita

A Figura 57 mostra teste no Software QuartusII sobre giro de pulso com DIR

igual a VCC (Baixo) Solicitando em P_SB que sejam efetuados 7 passos.

Figura 57 - Teste do bloco em QuartusII, giro de pulso para baixo

A Figura 58 mostra teste no Software QuartusII sobre giro de pulso com DIR

igual a GND (cima) Solicitando em P_SB que sejam efetuados 5 passos.

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Figura 58 - Teste do bloco em QuartusII, giro de pulso para cima

Firmware do Microcontrolador

O firmware do PIC foi testado primeiramente pela simulação no programa

PROTEUS em sua versão Demonstração, e posteriormente em sua própria placa. Para

realizar o teste, simulávamos um loop entre portas virtuais COM1 e COM2

direcionando o software HyperTerminal para a porta COM1 e direcionando o firmware

para a porta COM2, com isto conseguimos validar a comunicação e verificar o

funcionamento do firmware.

Figura 59 - Teste do firmware do PIC 1

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A Figura 59 mostra a sinalização das portas do Microcontrolador ao inicializar o

dispositivo.

Figura 60 - Teste do firmware do PIC 2

A Figura 60 mostra um teste realizado enviando pelo HyperTerminal o comando

“MOVAA10” que significa que as portas que devem ser habilitadas são os bits SB0 e

SB3 indicando uma contagem binária de 10 passos, o tipo de movimento é o movimento

A (abertura ou fechamento da garra) que é indicado pelos CS1 e CS2 em baixa, e que a

direção é Anti-Horária indicada pelo led de DIR em nível lógico Alto.

Podemos visualizar que o movimento ainda esta em andamento devido ao led de

WR estar em 0 , pois o mesmo ativa em nível lógico baixo, simulando a resposta da

FPGA como pino FDM indo para o nível lógico baixo temos a resposta mostrada na

Figura 61

O pino de WR foi elevado para nível lógico alto após o fim do movimento e

podemos constatar que foi enviado uma string pela serial indicando que o movimento

terminou.

O teste da leitura do sensor funcionou corretamente também como podemos

visualizar na Figura 62 e Figura 63 , onde na primeira temos a o sensor aberto em Pull-

UP (simulado pela chave AN0) enviando ao HyperTerminal 255 após o digitarmos o

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comando “LER” e enviando 0 na próxima figura,quando a chave já esta pressionada,

após digitarmos o comando de leitura novamente.

Figura 61 - Teste do firmware do PIC 3

Figura 62 - Teste de sensor no firmware 1

Figura 63 - Teste de sensor no firmware 2

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Os testes foram concluídos com a união de todos os módulos e o teste funcional

da parte mecânica, a mesma foi submetida à teste de fadiga, onde foram realizados

movimentos de forma constante até os motores alcançarem um limite de temperatura.

Foram cerca de 30 minutos de movimentos constantes para alcançar este estado.

Testamos a precisão dos motores, os mesmos mostraram boa precisão e

apresentaram poucas falhas pela parte de movimentação.

A Comunicação entre os módulos funcionou perfeitamente durante os testes.

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6.Resultados

Analisando o capitulo anterior, podemos constatar que é possível a criação de

um protocolo simples para controle de dispositivos através da interface serial de um

microcomputador, e que é possível realizar de uma maneira mais eficiente o controle de

vários dispositivos (no caso do projeto os motores) utilizando um dispositivo lógico

programável, pois o mesmo oferece maior flexibilidade para lógica que se deseja

implementar, além de possuir dispositivos que possuem uma grande quantidade de

portas que podem ser utilizadas.

Tivemos problemas com aquecimento dos motores após muito tempo de

funcionamento, os mesmos apresentaram uma pequena melhora ao reduzir a tensão, ou

ao colocar um resistor de maior potência para dissipar mais o calor.

Os resultados obtidos no projeto atingiram todas as metas desejadas no inicio do

projeto, um protótipo que realiza movimentos e que realiza a leitura de um sensor de

pressão.

Futuramente a garra pode ter seus motores substituídos por motores maiores,

adicionando mais torque e permitindo que a mesma carregue alguns objetos, é possível

também adicionar sensores analógicos a garra para melhorar a sua interface com o meio

externo.

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Referências.

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Março 2006, Criado em Agosto de 2003

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http://www.ams2000.com/stepping101.html#types , Acessado em Março de 2006,

DIAS ROBERTO . PAULO.; Estudo do Motor de Passo Disponível em :

http://www.eletronica.org/modules.php?name=News&file=article&sid=15 Acessado em Março 2006

criado em 14 de abril de 2005

http://www.fem.unicamp.br/~instmed/Deformacao_Torque.htm

BRAGA, Newton. C.; Eletrônica Básica para Mecatrônica - São Paulo : Saber, 2005.

ROMANO, Vitor F.; Robótica Industrial - São Paulo : Edgard Blücher , 2002.

MATSUOKA, Y.;Embodiement and Manipulation Learning Process for a Humanoid Hand

Dissertação, Massachussets Institute of Technology, EUA 1995.

ROBILLARD, Mark J.; Microprocessor Based Robotics Sams ,1986.

CARRIÓN,Demetrio; Field-Programmable Gate Array , Material didático curso Engenharia da

Computação - UFRJ – 2001

PILLA JR Valfredo.; Dispositivos FPGA , Material didático curso de Engenharia Da Computação –

UNICENP - 2003