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1 PPC DO CURSO DE PEDAGOGIA CENTRO UNIVERSITÁRIO PADRE ALBINO – UNIFIPA CENTRO UNIVERSITÁRIO PADRE ALBINO CURSO DE PEDAGOGIA PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 2019

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PPC DO CURSO DE PEDAGOGIA CENTRO UNIVERSITÁRIO PADRE ALBINO – UNIFIPA

CENTRO UNIVERSITÁRIO PADRE ALBINO

CURSO DE PEDAGOGIA

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO

2019

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SUMÁRIO

1 – ASPECTOS GERAIS ______________________________________________________ 4

1.1.Inserção regional _______________________________________________________ 4

1.2.Políticas de ensino ______________________________________________________ 5

1.2.1. Política de ensino de graduação ________________________________________ 5

1.2.2. Política de ensino de pós–graduação ____________________________________ 7

1.3.Políticas de pesquisa ____________________________________________________ 7

1.4.Políticas de extensão ____________________________________________________ 8

1.5.Políticas de gestão _____________________________________________________ 11

1.6 - Responsabilidade social da instituição, enfatizando a contribuição à inclusão

social e ao desenvolvimento econômico e social da região. _____________________ 12

1.7 - Processos de internacionalização do Centro Universitário Padre Albino - UNIFIPA _______________________________________________________________________ 17

2 – CORPO DISCENTE ______________________________________________________ 22

2.1. Perfil do ingressante___________________________________________________ 22

2.2. Perfil de egresso ______________________________________________________ 22

2.3. Formas de acesso _____________________________________________________ 23

2.4. Programas de apoio pedagógico e financeiro ______________________________ 24

2.5. Organização estudantil (espaço para participação e convivência estudantil) ____ 28

2.6. Acompanhamento dos egressos _________________________________________ 28

3 – PLANO DE ATENDIMENTO ÀS DIRETRIZES PEDAGÓGICAS ___________________ 29

3.1. Princípios Metodológicos ______________________________________________ 29

3.2. Matriz curricular ______________________________________________________ 37

3.3. Planos de Ensino _____________________________________________________ 39

3.4. Processo de avaliação _________________________________________________ 39

3.5. Atividades de prática profissional, de estágios e complementares ____________ 41

3.6. Inovações consideradas significativas, especialmente quanto à flexibilidade dos

componentes curriculares _________________________________________________ 44

3.7. Oportunidades diferenciadas de integração dos cursos _____________________ 45

3.8. Avanços tecnológicos _________________________________________________ 45

4 – CORPO DOCENTE _______________________________________________________ 45

4.1. Requisitos de titulação _________________________________________________ 45

4.2. Corpo Docente com formação, titulação, jornada e experiência profissional não

acadêmico. ______________________________________________________________ 46

4.3. Critérios de seleção, de contratação e de substituição eventual de professores _ 54

4.4. Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho ______________ 55

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5 – CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO _______________________________________ 56

5.1. Quadro do Corpo Técnico-Administrativo do Curso _________________________ 56

5.2. Critérios de seleção e contratação _______________________________________ 57

5.3. Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho ______________ 57

6 – ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA _________________________________________ 58

6.1. Estrutura organizacional com as instâncias de decisão _____________________ 58

6.2. Organograma institucional e acadêmico __________________________________ 60

6.3. Órgãos colegiados: competência e composição ____________________________ 60

6.4. Órgãos de apoio às atividades acadêmicas ________________________________ 61

6.5. Autonomia da IES em relação à mantenedora ______________________________ 61

6.6. Relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas ____________ 62

6.7. Metodologia, dimensões e instrumentos a serem utilizados no processo de

autoavaliação ____________________________________________________________ 62

6.8. Formas de participação da comunidade acadêmica, técnica e administrativa,

incluindo a atuação da Comissão Própria de Avaliação – CPA, em conformidade com o

Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES _________________ 63

6.9. Formas de utilização dos resultados das avaliações ________________________ 64

7 – INFRAESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS ____________________ 65

7.1 Instalações ___________________________________________________________59

7.2. Instalações especiais __________________________________________________ 65

7.3. Laboratórios _________________________________________________________ 66

7.4. Salas de aula e auditórios ______________________________________________ 67

7.5. Salas de docentes _____________________________________________________ 67

7.6. Salas de coordenação _________________________________________________ 67

7.7. Recursos de TI/informática (computadores, impressoras, outros equipamentos,

redes de acesso) _________________________________________________________ 67

8 – BIBLIOTECA ____________________________________________________________ 69

10 – ENADE _______________________________________________________________ 70

11– PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID) –

UNIFIPA___________________________________________________________________70

12 – RESIDÊNCIA PREDAGÓGICA – UNIFIPA __________________________________ 74

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1 – ASPECTOS GERAIS

1.1. Inserção regional O município de Catanduva, considerado polo da microrregião composta por 13 municípios, foi instalado em 14 de abril de 1918, com o nome descendente do Tupi Guarani “Caa-tâ-dyba” – mato rasteiro, áspero e rústico. Localiza-se na região noroeste do Estado de São Paulo, distante 385 km da capital do estado e 850 km de Brasília.

Sua extensão territorial é de 293 km2, com população de 113.356 habitantes (estimativa de 2011), com taxa média de crescimento anual de 1.33%, taxa de urbanização de 98,75%, 31.482 domicílios, sendo 405 na zona rural e 3,54 habitantes por domicílio, densidade demográfica aproximada de 386,6 habitantes por Km2. A população infantil (de a 0 a 19 anos) corresponde a 37% e idosos a 11% respectivamente, da população geral. A taxa de mortalidade infantil é de 18,99 por mil nascidos vivos, e a taxa de analfabetismo, de 7,6%. O município conta com 73.755 eleitores e ocupa a 106ª posição no Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) entre os 645 municípios do Estado de São Paulo.

O município abriga, na sua composição demográfica, comunidades estrangeiras que contribuíram e contribuem na formação cultural do seu povo, entre as quais árabe, italiana, espanhola e japonesa. Catanduva possui ampla infraestrutura urbana com 80% de pavimentação, 93% de iluminação elétrica, 98% de cobertura de rede de esgoto, 100% de abastecimento de água e telefonia comum e celular. O déficit habitacional não ultrapassa 3%.

Em virtude da ocupação humana, a região apresenta grandes desmatamentos, prevalecendo a cultura da cana-de-açúcar e de citros. As matas ciliares ao longo dos principais rios possuem certa evidência. Catanduva está situada no Planalto Ocidental em direção a oeste, calha do rio Paraná. O clima local é tropical continental com inverno seco. A temperatura média é de 28 graus e o período de chuvas, entre outubro e fevereiro. Hidrografia: Rio São Domingos, Ribeirão Cubatão, Ribeirão da Onça, Córrego Retirinho, Córrego Barro Preto, Córrego Barro Fundo e Córrego Minguta.

O município conta também com clubes de serviços Rotary, Lions e Soroptimista, que realizam trabalhos filantrópicos e culturais junto à comunidade. Conta como patrimônio cultural a Igreja Matriz de São Domingos, construída pelo Monsenhor Albino Alves da Cunha e Silva, na década de 1920, com importante acervo do artista Benedito Calixto em seu interior. São também fontes permanentes da cultura em Catanduva a Casa da Cultura, a Estação Cultura, o Centro de Criação Artística e Popular "Antonio Figueiredo Malheiros" (Casa do Artesão), a Biblioteca Municipal "Embaixador Macedo Soares", o Espaço Cultural "Professor Luis Carlos Rocha" e o Espaço Cultural Nacional, o Museu Padre Albino, o Museu da Imagem e do Som (MIS), o Museu Histórico "Governador Pedro de Toledo", o Museu da Cachaça no Engenho Santo Mário. Outras opções culturais são o Cine República, o Cine Bandeirantes e o Teatro Municipal "Aniz Pachá". Os serviços de saúde do município, com o início em 1997 da Gestão Plena de Sistema Municipal de Saúde, segundo a NOB 96 e 99, contam com uma rede ambulatorial municipal composta por 10 Unidades Básicas de Saúde, Ambulatórios de Especialidades, Central de Ambulâncias e Pronto Socorro, localizado no Hospital Padre Albino. Na assistência secundária e terciária, conta com dois hospitais de ensino, um hospital geral e um de internação psiquiátrica, da rede particular e filantrópica, conveniados com o Sistema Único de Saúde (SUS). O município conta com quatro Distritos Policiais, a Delegacia de Investigações Gerais (DIG), a Delegacia de Investigação Sobre Entorpecentes (Dise), a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), a Delegacia Seccional da Sub-Região de Catanduva e postos de polícia comunitária. A cidade conta, ainda, com uma Cadeia Pública Municipal, Delegacia de Serviço Militar, Tiro de Guerra, Guarda Civil Municipal, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar Florestal e o Batalhão da Polícia Militar (30º BPM/Interior).

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Boas opções de lazer são os clubes recreativos da cidade - Clube de Tênis Catanduva, Clube de Campo Catanduva, Clube Recreativo Higienópolis, Estádio Municipal "Silvio Salles", Pista de Skate Municipal "César Perez Soto", Zoológico Municipal "Missina Palmeira Zancaner", Conjunto Esportivo Municipal para a prática de atividades físicas e ginásios de esportes localizados em bairros densamente populosos, além de boates e bares distribuídos nas áreas centrais e periféricas. No Recinto de Exposições "João Zancaner", são realizadas a Feira Comercial e Industrial de Catanduva (FECIC), e a Feira da Alimentação de Catanduva (Alimentec). Catanduva apresenta características de polo microrregional, com comércio, setor de serviços e indústria, que tentam responder às demandas de consumo da região. A agricultura é um dos pilares da economia catanduvense, situando-a como o quarto maior pólo sucroalcooleiro do estado. É destaque da indústria catanduvense a produção e o comércio de ventiladores, que a tornou conhecida como a "capital nacional dos ventiladores". As fábricas da cidade são responsáveis por cerca 90% da produção nacional de ventiladores e empregam 60% da mão-de-obra ocupada na indústria no município. Em quatro grandes indústrias de ventiladores, trabalham 2,8 mil metalúrgicos. Na área educacional, Catanduva destaca-se como polo regional, com escolas de educação infantil, de ensino fundamental e médio da rede pública e privada e do ensino técnico com uma escola técnica estadual do Centro de Educação Estadual Paula Souza, Senac e escolas técnicas privadas. Na educação superior são oferecidos cursos superiores nas áreas de exatas, humanas e biomédicas, ministrados por instituições privadas, sendo uma autarquia municipal e outra pertencente à Fundação Padre Albino. Sustentando-se numa política de socialização, consonante com a responsabilidade social da Instituição Mantenedora, ao longo de aproximadamente quatro décadas, consolidou instrumentos de inserção regional, promovendo uma consistente interface com a comunidade local e regional. 1.2. Políticas de ensino

1.2.1. Política de ensino de graduação A UNIFIPA pretende contribuir para o desenvolvimento local e regional do ensino

superior com qualidade, sobretudo fazer com que a ciência possa ser desenvolvida na IES com autonomia; uma ciência que, antes de ser instrumental, esteja calcada no conhecimento humanístico e ancorada no saber da tradição. A UNIFIPA tem a proposta pedagógica de articular o ensino, a pesquisa e a extensão, como forma de garantir o ensino crítico e reflexivo na busca de competências e habilidades esperadas para alunos de graduação.

O currículo de cada curso contém os conteúdos necessários para o desenvolvimento das competências e habilidades estabelecidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais, de forma a garantir a qualidade da formação profissional em uma dupla dimensão: a qualidade formal, que diz respeito ao conteúdo específico de cada curso, e a qualidade social, que corresponde ao envolvimento crítico com os problemas da sociedade.

Ao estruturar o currículo, cada projeto pedagógico prevê um conjunto de conteúdos de aprendizagem que deverá substituir antigas disciplinas fragmentadas, muitas vezes sem articulação entre si, cedendo lugar ao reconhecimento de outras formas de saber, o que implica a valorização do saber científico, técnico e humanístico.

A organização curricular contempla conteúdos de aprendizagem norteados por um projeto interdisciplinar para cada momento de formação. Na apresentação vertical, é possível observar como esses momentos são compreendidos, de acordo com os objetivos daquela organização. A articulação entre os diferentes momentos e conteúdos é indicada nas ementas e na compatibilidade entre competências, habilidades e dimensões da formação.

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Entende-se que, à medida que novas tecnologias forem criadas e colocadas a serviço da sociedade, estas sejam introduzidas na estrutura curricular dos cursos da UNIFIPA, na forma de conteúdos programáticos e de propostas de novos cursos. Desta maneira, procura-se harmonizar o contemporâneo e o atual, ao saber de formação consolidado, estabelecendo a desejada interdisciplinaridade e inovação, dentro de um contexto pedagógico e em relação à formação profissional do graduando, pois permite a constante transformação e atualização de conhecimentos universais, em sintonia com o mundo do trabalho e o mercado de trabalho.

Do ponto de vista metodológico, procurar-se-á atender aos conteúdos fundamentais de diferentes áreas, abrangendo as disciplinas básicas de laboratório e as de conteúdo social, psicológico, antropológico, filosófico, ambiental, pedagógico e metodológico. Quanto aos conteúdos específicos, estes são inerentes ao conhecimento e à prática, enquanto subsídios para a formação do profissional, que atuará no mercado de trabalho em um mundo globalizado; nessa especificidade, o aluno se prepara para melhorar seu perfil.

São políticas de ensino: - Adequar os currículos dos cursos de graduação às Diretrizes Curriculares

Nacionais para o Ensino Superior; - Incrementar a oferta de cursos de licenciatura pelo Instituto de Educação Superior (ISE);

- Realizar estudos que apontem alternativas para a criação de novos cursos de graduação, segundo a vocação da instituição;

- Promover o contínuo aperfeiçoamento dos Recursos Humanos e o aprimoramento das condições materiais e pedagógicas dos cursos;

- Adotar medidas de ajuste, correção e melhoria decorrentes da avaliação pelo ENADE;

- Tornar a pós-graduação “lato sensu” eixo dinâmico e revitalizador da melhoria da graduação, da pesquisa e da extensão;

- Promover o intercâmbio com instituições de ensino do País e do exterior; - Ampliar a participação de professores e alunos em projetos de pesquisa; - Fortalecer ações extensionistas locais, regionais e nacionais, consolidando a IES

como prestadora de serviço à comunidade, por intermédio de programas e projetos institucionais de extensão em parcerias com instituições públicas e privadas; e

- Favorecer a infraestrutura de atendimento ao docente visando a disponibilidade de alternativas para o desenvolvimento de técnicas pedagógicas e introdução de novas tecnologias em sintonia com o mundo do trabalho e o mercado de trabalho.

Com base nestas políticas de ensino, são propostas as seguintes ações: - Acompanhar a implantação de novas matrizes curriculares dos cursos, realizando

eventuais correções que se façam necessárias; - Manter atualizados os recursos laboratoriais, infraestrutura e equipamentos; - Incentivar o uso de sistemas de informática, como instrumentos de apoio ao ensino; - Atualizar o acervo da biblioteca e investir em conteúdos digitais, permitindo o

acesso aos diferentes meios de informatização científica e intercâmbios entre bibliotecas; - Implementar e aprimorar as atividades curriculares e extracurriculares como

monitorias, estágios supervisionados, programas de iniciação científica, iniciação didática, atividades complementares e estágios em instituições públicas e privadas; - Gerar mecanismos de acompanhamento e diálogo com os egressos, por meio de sua participação em atividades profissionais, sociais e culturais, como forma de integração da instituição com a sociedade e de estabelecimento de indicadores para constante melhoria de qualidade dos cursos oferecidos; - Incentivar a qualificação docente;

- Fortalecer os cursos existentes e implantar novos cursos de pós-graduação lato sensu;

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- Aperfeiçoar o processo de avaliação institucional, como forma de garantir os índices de qualidade de ensino; e

- Acompanhar a implementação do plano de carreira dos docentes. 1.2.2. Política de ensino de pós–graduação A concepção de uma política de pós-graduação na UNIFIPA pauta-se na

necessidade de expandir suas ações de formação profissional para além da graduação, visando constituir-se em centro produtor e difusor de conhecimento e de cultura. Esta postura vincula-se à crescente demanda do mercado por profissionais de alto nível nas áreas de abrangência de seus cursos de formação e às exigências e necessidades de um mundo altamente competitivo e globalizado. A participação dos docentes na pós-graduação constitui-se caminho para assegurar e ampliar a sua qualificação, mantendo e elevando o padrão de qualidade de seus cursos de graduação.

A pós-graduação lato sensu é uma atividade integradora entre o ensino, a pesquisa e aprofundamento do conhecimento. Ao longo de sua atividade acadêmica propõe e propicia aos alunos dos cursos a possibilidade de educação continuada através de estudos e aquisição de novas habilidades e competências que lhes permitirão a rápida inserção no mercado de trabalho e atualização dentro deste mercado.

Por outro lado, o Centro Universitário Padre Albino, em razão de sua forte tradição de cursos voltados à Saúde, implantará o programa de pós-graduação stricto sensu, uma vez que já possui massa crítica, experiência de pesquisa e infraestrutura física e financeira para a gestão dos processos.

A UNIFIPA institui o Núcleo de Pós-Graduação, composto por um coordenador do Núcleo, designado pelo Diretor Geral, e pelos coordenadores de pós-graduação de cada curso. O Núcleo tem Regulamento próprio. 1.3. Políticas de pesquisa

As atividades de pesquisa são coordenadas pelo Núcleo de Pesquisa, composto

pelos coordenadores de pesquisa de cada curso e tem por objetivo organizar as atividades de pesquisa em áreas temáticas previamente definidas e mediante o desenvolvimento de projetos de investigação pessoal ou de grupos de docentes e alunos.

A Iniciação Científica é uma atividade realizada pelos alunos sob orientação docente. Torna-se vinculada à orientação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) quando o Projeto Pedagógico o exigir. Ao disciplinar esta atividade, como política de trabalho da instituição, os projetos de iniciação científica e de TCC deverão estar de acordo com a natureza e característica do curso, dentro das competências técnicas e habilidades de cada área de ensino, e de acordo com as linhas de pesquisa e pelos projetos individuais ou coletivos, com o intuito de garantir a inserção do aluno no trabalho de iniciação científica. Como política institucional, os regulamentos do TCC e de Iniciação Científica, inseridos nos respectivos projetos pedagógicos, contemplam prazos, encaminhamentos, aprovação e avaliação dos projetos. A Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação dando continuidade à tradição do modelo anterior (UNIFIPA) propõe a realização anual de Congresso de Iniciação Científica (CIC), onde são apresentados, em forma de resumos e de painéis, os trabalhos de TCC, de Iniciação Científica, de Extensão e da Pós-graduação. Além disso, a Pró-reitoria deverá promover outros eventos técnico-científicos, no sentido de divulgar os trabalhos à comunidade acadêmica, sendo que os pesquisadores e alunos de iniciação são incentivados a apresentar os trabalhos produzidos que dão subsídio à editoração das revistas científicas nos cursos de Medicina (Ciência, Pesquisa e Consciência), de Enfermagem (CuidArte Enfermagem), de Administração (Temas em Administração: diversos olhares), de Direito (Direito e Sociedade – revista de Estudos Jurídicos e Interdisciplinares) e de Educação Física (Corpo e Movimento). Está em fase de

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conclusão o projeto da Revista de Educação (Pedagogia e Licenciatura em Educação Física).

São políticas de pesquisa:

- Investir na qualificação dos docentes; - Fomentar novas linhas de pesquisa voltadas ao atendimento da demanda social; - Implementar a infraestrutura física e instrumental necessária para a pesquisa;

- Buscar novas fontes de recursos financeiros para auxílio à pesquisa; - Incentivar a divulgação dos trabalhos científicos e o acesso destes às diferentes

camadas sociais em eventos científicos institucionais e externos; - Dotação de recursos financeiros para a publicação de periódicos nos cursos da IES

e incentivo à publicação em periódicos nacionais, internacionais. Com base nestas políticas de pesquisa, são propostas as seguintes ações: - Institucionalizar novas linhas de pesquisa; - Manter incentivo ao programa de Iniciação Científica como forma de introdução do

alunado à metodologia científica e de colaboração para a sedimentação das linhas de pesquisa institucionais;

- Incentivar e implementar atividades curriculares e complementares, como projetos de meio e fim de curso, nos quais os alunos vivenciam e se aprofundam na prática da investigação científica;

- Investir em recursos laboratoriais e de informática para o desenvolvimento de pesquisa;

- Manter a Unidade Didática e de Pesquisas Experimentais (UDPE) como setor de apoio para a pesquisa clínica envolvendo animais de laboratório;

- Apoiar o pleno funcionamento do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) e do Comitê de Ética em Pesquisa com Uso de Animais (CEUA) para pesquisas com seres humanos e animais;

- Incentivar a organização de eventos técnico-científicos internos, buscando um maior envolvimento de toda a comunidade e a divulgação dos projetos de pesquisa;

- Possibilitar a inserção do corpo docente na comunidade científica por meio de auxilio financeiro à participação em eventos nacionais e internacionais; e

- Criar um processo de avaliação que permita garantir os índices de qualidade da pesquisa desenvolvida na Instituição;

- Realizar o II Congresso de Educação Superior.

Projetos de Pesquisa de Docentes (Os Projetos de Pesquisa Docente encontram-se no Anexo A deste documento). 1.4. Políticas de extensão

As atividades de Extensão são coordenadas pelo Núcleo de Extensão, denominado

NEXT. Através de suas diretrizes, visa oferecer educação continuada a acadêmicos, profissionais e gestores atuantes nas organizações, bem como, promover atividades que propiciem o desenvolvimento profissional e humano às pessoas com necessidades sociais emergentes.

Define-se como extensão a integração do processo educativo, cultural e científico articulado ao ensino e à pesquisa que, de forma indissociável, possibilita a interação sistematizada entre comunidade acadêmica e sociedade, por meio da qual se realiza a transferência de tecnologia, a democratização do conhecimento e o apoio a projetos tecnológicos e culturais para o desenvolvimento regional.

Mediante projetos comunitários e sociais, ações de educação continuada, assessorias, consultorias, convênios e parcerias, bem como seminários, publicações e programações culturais e esportivas em geral, a extensão se torna um efetivo canal de

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diálogo entre os saberes da faculdade e os diferentes agentes e instâncias com os quais a instituição de ensino atua na sociedade.

Neste contexto pretende-se buscar as transformações e aportes aos problemas da sociedade e, através da ciência, relacionar os saberes desenvolvidos na instituição à construção de um contexto mais humanizado, refletido na geração de bem estar social e melhor qualidade de vida do grupo ou região.

Constituem-se ações de responsabilidade social:

- Propiciar atividades teóricas e práticas que visem à preservação e a sustentabilidade do meio ambiente;

- Oferecer atividades de qualificação básica e instrumental de informática, administrativa e desenvolvimento comportamental para adultos, jovens e crianças que permitirão sua inserção ou reinserção no mercado de trabalho, atual e futuro;

- Estimular as atividades que contribuam para a valorização de pessoas com necessidades especiais;

- Desenvolver programas de inclusão social e digital; - Viabilizar atividades artísticas e culturais, valorizando o patrimônio artístico e

cultural, local e regional; - Manter o patrimônio histórico-cultural das Instituições da Fundação Padre Albino e

da comunidade através do Museu Padre Albino; - Criar condições para a preservação da saúde e melhoria da qualidade de vida de

sua comunidade acadêmica; - Manter relações com o mercado de trabalho, setor produtivo e serviços públicos; - Prestar serviços assistenciais ao indivíduo e à comunidade; - Oferecer atividades de educação que visem à promoção da saúde, prevenção de

doenças e reabilitação em nível individual e coletivo; e - Desenvolver atividades que visem à integralidade da assistência, bem como a

interdisciplinaridade. Constituem-se ações de capacitação científico-tecnológica:

- Possibilitar meios de aprofundamento de conteúdos e novas bases tecnológicas, permitindo à comunidade interna e à sociedade o acesso ao saber na busca da plena formação do indivíduo e das organizações; - Prestar às organizações locais e regionais, serviços de consultorias, de assessorias e de treinamento, de forma contínua, visando sua atualização, competitividade e desenvolvimento;

- Aprimorar a qualidade de ensino através de atividades de formação continuada de seus docentes e funcionários, atendendo as exigências da realidade; e

- Integrar interinstitucionalmente através de projeto de extensão comum, objetivando o desenvolvimento do ser humano.

Constituem-se ações de comunicação da produção acadêmica: - Criar meios de publicações que visem tornar o conhecimento produzido na

instituição acessível à sociedade; e - Desenvolver estudos e pesquisas visando o aprimoramento do conhecimento e de

processos e a sua divulgação. As atividades de extensão são desenvolvidas por docentes vinculados à instituição e

financiadas pela própria instituição e/ou por parcerias com a iniciativa privada ou pública. São considerados como extensão os seguintes tipos de atividades: - Eventos culturais e científicos, como palestras, visitas de estudo programadas,

painéis, oficinas, simpósios, seminários; de lazer, desportivos ou outros que tenham como finalidade oferecer meios para a comunidade e a sociedade conhecer os bens científicos, culturais e técnicos disponíveis e deles usufruir, para os quais haverá controles de

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participação e, quando necessário, emissão de declarações.

- Cursos, configurados como conjunto de ações de atualização científica, de aperfeiçoamento profissional, de ampliação cultural, de ampliação da formação universitária e outros, com carga horária mínima de 8 horas, executado na forma presencial, semi-presencial ou à distância, para os quais haverá controle de assiduidade, avaliações e emissão de certificados devidamente registrados pela instituição.

- Projetos, caracterizados como conjunto de ações de caráter educativo, científico ou tecnológico com objetivos e prazos de execução definidos em propostas específicas, executados presencialmente, semi-presencialmente ou a distância, para os quais serão elaborados controles de assiduidade, avaliações e emitidos certificados devidamente registrados pela instituição.

- Prestação de serviços, caracterizados como serviços assistenciais, de consultoria ou assessoria que se destinam direta ou indiretamente a atender às demandas das organizações e da sociedade local e regional, realizados através da instituição, registrados conforme estatuto vigente e normas estabelecidas pela instituição.

- Publicações e outros produtos acadêmicos, caracterizados como ações de extensão que visam à difusão do conhecimento cultural, científico e tecnológico.

O Centro Universitário Padre Albino mantêm programas de inclusão social e digital através da participação de seus cursos em atividades dirigidas a pessoas portadoras de necessidades especiais, grupos de idosos e pessoas carentes visando prepará-las para o mercado de trabalho. São exemplos dessa atuação os projetos: “Faculdade da 3ª Idade”; Bombeiro Mirim, em parceria com o Colégio “São José” e Corpo de Bombeiros de Catanduva; ABC da Informática; Inclusão de Pessoas com Necessidades Especiais; Cursinho preparatório “Sala Extra”. As atividades extensionistas do Centro Universitário estendem-se nas áreas de educação, lazer, esporte, saúde, empresarial, jurídica, promoção e inclusão social. A abrangência geográfica dessas atividades extrapola os limites regionais, através de projetos em parcerias com outras organizações não-governamentais e instituições de ensino. O Projeto Núcleo de Apoio à População Ribeirinha do Amazonas (NAPRA) promove atuação conjunta de alunos de universidades públicas e privadas e de alunos dos cursos de Medicina e Enfermagem, em programas assistenciais na região do Rio Madeira, em Rondônia. O Projeto conta com a participação de cerca de 60 pessoas, entre estudantes e profissionais formados, para realizar uma série de atividades com equipes interdisciplinares em diversas áreas. Os alunos e docentes dos cursos de Enfermagem e Medicina participam das ações da área da saúde no projeto. Esta área se preocupa com o bem-estar biopsicossocial dos ribeirinhos, enfatizando a prevenção de doenças e promoção de saúde. A equipe vivencia e participa do dia a dia das comunidades visitadas encurtando os laços e aplicando seus conhecimentos de acordo com a realidade local. Busca descentralizar os atendimentos nos centros de saúde, realizando visitas domiciliares e, por meio da reciclagem dos conhecimentos dos agentes comunitários, beneficia as famílias que moram mais distantes. São atividades de educação em saúde, atendimentos clínicos ambulatoriais e telemedicina como recurso de apoio à assistência médica. O Projeto “Vamos ao Meio”, em parceria com a Congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Ressurreição, de Catanduva-SP, é realizado no município de Pedra Azul, no Vale do Jequitinhonha-MG, e conta com a participação de acadêmicos de Enfermagem, atuando na assistência à população carente daquela região. São objetivos do projeto: auxílio imediato e atendimento de enfermagem à população; partilha de conhecimentos, valores e bens; colaboração técnica com a Pastoral da Saúde local; e sensibilização dos alunos de Enfermagem para uma realidade brasileira diferente daquela em que vivem. Diretrizes para a construção de Projetos Pedagógicos.

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Projetos de Extensão (Os Projetos de Extensão encontram-se no Anexo B deste documento)

A extensão universitária é um dos caminhos para desenvolver uma formação acadêmica completa, que integra teoria e prática numa comunicação com a sociedade e possibilita uma troca de saberes entre ambos. Através dessa ação acontece a socialização e construção de novos conhecimentos.

A extensão possibilita a formação do profissional cidadão e se credencia, cada vez mais, junto à sociedade como espaço privilegiado de produção do conhecimento significativo para a superação das desigualdades sociais existentes, como prática acadêmica que interliga a Universidade nas suas atividades de ensino e de pesquisa, com as demandas da maioria da população.

As vantagens da extensão são inúmeras: (i) conhecimento da realidade da comunidade em que a universidade está inserida; (ii) prestação de serviços e assistência à comunidade; (iii) fornecimento de subsídios para o aprimoramento curricular e criação de novos

cursos; (iv) fornecimento de subsídios para o aprimoramento da estrutura e diretrizes da

própria universidade na busca da qualidade; (v) facilita a integração ensino-pesquisa-extensão; (vi) possibilita a integração universidade-comunidade; (vii) possibilita a comunidade universitária conhecer a problemática nacional e atuar

na busca de soluções plausíveis, dentre outras. É neste contexto que o Centro Universitário Padre Albino (UNIFIPA) prioriza a

formação ampla do graduando por meio da realização de projetos de extensão, visando promover a inserção do acadêmico no seu ambiente de trabalho e o conduzir para a sua futura carreira de docência.

1.5. Políticas de gestão

Em todo o processo de gestão, as pessoas são os agentes de mudanças. Os gestores e cada membro da comunidade acadêmica, em particular, têm contribuição indispensável na construção da gestão democrática. A primeira contribuição é entender que a instituição tem uma identidade própria que se fortalece pelos trabalhos e se nutre dos novos processos multidisciplinares e interdisciplinares. A segunda contribuição é a valorização dos docentes, consubstanciada no Plano de Carreira Docente aprovado no Ministério do Trabalho, em agosto de 2008, que prevê e provê a carreira do docente de forma vertical (títulos) e horizontal (produção científica). Nessa perspectiva, a formação continuada tem fundamental importância, pois além de possibilitar a qualificação, a competência e a progressão funcional na carreira, propicia o desenvolvimento profissional do docente articulado ao projeto e às finalidades da Instituição.

A gerência envolve uma visão mais diversificada de atividades. O gestor precisa estar apto a perceber, refletir, decidir e agir. O conceito de gestão da UNIFIPA vincula-se a uma prática social que depende de pessoas, da sociedade, da economia, da cultura, das possibilidades tecnológicas e de outras dimensões da vida. Enquanto na gestão pública essas variáveis têm maior influência, na gestão privada os limites das variáveis às vezes são mais estreitos, pois dependem de setores fundamentais como o econômico-financeiro, para o desenvolvimento e aperfeiçoamento de seus projetos.

O modelo de gestão diz respeito ao “como fazer”, ou seja, como cuidar de processos de aprendizado organizacional, necessários à evolução da organização, tanto em sua dimensão operacional (uso de recursos) como em sua dimensão estratégica (realocação de recursos), de acordo com a evolução do ambiente e da própria organização.

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Em função dessa modalidade de gestão acadêmica, estabelece-se o modelo de gestão abaixo.

Como se trata de um modelo organizacional-pedagógico baseado em núcleos e estes, por sua vez, são trabalhados de forma multidisciplinar e interdisciplinar, é preciso inicialmente consolidar o MODELO DE GESTÃO ORIENTADO POR PROCESSOS, que favoreça o aprendizado organizacional e adoção de visão estratégica, prospectiva e sistêmica, pois a finalidade institucional é educativa e de formação profissional.

Gestão de pessoas: - Estabelecimento de um cenário organizacional que propicie o trabalho harmônico e

equilibrado entre pessoas, equipe e instituição. - Desenvolvimento de processos de formação de profissionais para a equipe de trabalho mediante a formação continuada. - Orientação para ingresso de docentes, via Plano de Carreira, somente. - Orientação para a melhoria da qualificação do servidor.

Gestão de conhecimento: Utilização de fundamentos teórico-práticos da gestão do

conhecimento, de forma a estimular e disseminar informações e conhecimentos estratégicos relevantes para a gestão Institucional.

Governança corporativa: Concepção de documentos norteadores de gestão, de

forma a propiciar as condições necessárias e adequadas para implantação de mudanças que resultem em maior flexibilidade, inovação e efetividade gerencial.

Responsabilidade social: Adoção de princípios éticos de gestão que promovam a

educação inclusiva, a igualdade social e o respeito ao meio ambiente. Infraestrutura: Gestão dos recursos materiais, físicos e tecnológicos, no sentido de

otimizar e modernizar os processos de atendimento aos usuários, nas áreas de ensino, pesquisa e extensão.

Gestão ambiental: Adoção de práticas de Educação ambiental que enfatizem e

proporcionem a conscientização da comunidade acadêmica, de modo a desenvolver a responsabilidade coletiva pela preservação do meio ambiente. 1.6 - Responsabilidade social da instituição, enfatizando a contribuição à inclusão social e ao desenvolvimento econômico e social da região.

Formas de Acesso - Constituem-se como formas de acesso os processos seletivos de ingresso e de transferência. Vagas remanescentes destes serão oferecidas em processos continuados. Dadas as peculiaridades dos cursos da UNIFIPA, o processo seletivo de ingresso é isolado para o curso de medicina e unificado para os demais cursos.

Permanência e conclusão com êxito - Uma das razões para o abandono do curso

é a evasão escolar, havendo necessidade de se refletir, no curso e nas instâncias de decisão as motivações da evasão, de forma a mitigá-la ou simplesmente eliminá-la.

Podem ser apontados vários problemas com relação à evasão:

- Falta de conhecimento sobre a área e sobre o curso; Horário do curso; - Demanda dos filhos e sua alocação para estudo à noite; - Necessidade de trabalhar em mais de um emprego; e - O aluno não acompanha o currículo da escola, pois lhe falta embasamento.

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A UNIFIPA desenvolve alguns programas e outros que deverão fazer parte das diretrizes para a permanência e conclusão com êxito do aluno na IES, tais como: - Implementar estratégias de divulgação institucional para fortalecer a identidade da IES, como entidade que prepara com qualidade seus alunos e orienta para o mundo do trabalho;

- Promover e efetivar a permanência com êxito do estudante em seu percurso formativo, propiciando apoio estruturado em projetos e programas voltados ao atendimento pedagógico. Na UNIFIPA, isso já acontece desde sua implantação pelo Programa de Nivelamento do estudante ao curso;

- Planejar as atividades acadêmicas e institucionais com base no diagnóstico socioeconômico das turmas ingressantes;

- Implantação já realizada do programa de bolsas de mérito acadêmico nas modalidades de monitoria, bolsa de pesquisa e bolsa de extensão.

A UNIFIPA propõe como políticas de inclusão: - Apoio acadêmico estruturado em projetos e programas voltados ao atendimento

pedagógico e psicológico; - Apoio econômico, via bolsas de mérito acadêmico e de filantropia; - Celebração de convênios com órgãos públicos ou privados para auxiliar o aluno na

sua formação e permanência na instituição de ensino; e - Apoio jurídico e financeiro ao aluno. Acompanhamento do egresso - Constituem-se como egressos os alunos

concluintes, jubilados, desistentes e transferidos. A UNIFIPA criou canais de comunicação permanentes e efetivos para o acompanhamento do egresso, como sites, links, comunicação via e-mail, programas culturais e científicos em que os mesmos podem participar, priorizando algumas ações como:

- Criação de um portal do egresso, garantindo acessibilidade; - Trabalhar, com os alunos dos últimos anos, uma sistemática de participação e navegação no referido portal; e

- Trabalhar no Portal do Egresso, informações a respeito da orientação sócio profissional do curso escolhido.

O Curso de Pedagogia mantém também o Programa de Acompanhamento de Egressos do Curso de Pedagogia das Faculdades Integradas Padre Albino – PAE Pedagogia UNIFIPA, inserido no Projeto Pedagógico do curso, e, em consonância com as diretrizes gerais da UNIFIPA, tem como princípios norteadores o reconhecimento da importância do acompanhamento profissional de seus egressos e a necessidade de estabelecer um canal de comunicação.

O PAE Pedagogia UNIFIPA, como uma das ferramentas de autoavaliação institucional, constitui-se em instrumento de pesquisa e avaliação com a finalidade de possibilitar o acesso a informações relevantes para a instituição em geral e, para o curso de Pedagogia em específico, que subsidiem a melhoria das ações de prestação de serviços educacionais, tanto nos processos de ensino em nível de formação inicial, bem como na formação continuada.

Para os egressos, o Programa permite o acesso a informações sobre as possibilidades de mercado de trabalho, formação continuada por meio de cursos de pós-graduação e extensão, bem como outros assuntos de seu interesse.

Considerando a inexistência de mecanismos formais que permitam conhecer a trajetória dos egressos do curso de Pedagogia da UNIFIPA na sociedade e no mercado de trabalho, o PAE Pedagogia FIPA justifica-se pela necessidade de estabelecer ações e instrumentos que permitam o intercâmbio contínuo e a troca de informações entre os egressos e a instituição.

O Programa justifica-se ainda pela necessidade de desenvolver mecanismos de aprimoramento dos processos de autoavaliação continuada do curso de Pedagogia por meio

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do acesso a dados e informações que indiquem o grau de atendimento da matriz curricular e demais atividades do curso às demandas do mercado de trabalho e da sociedade atual.

Estabelecer mecanismos formais de intercâmbio e troca de informações entre os egressos do curso de Pedagogia da UNIFIPA, que possibilitem o conhecimento de suas trajetórias profissionais, no mercado de trabalho e na sociedade.

- Possibilitar o aprimoramento dos processos de auto avaliação continuada do curso de Pedagogia por meio do acesso a informações relevantes a respeito da situação profissional dos egressos.

- Instituir mecanismos formais de obtenção de registros de dados dos egressos, bem como a sua atualização.

- Identificar o perfil dos egressos de modo a atender, na UNIFIPA e no curso de Pedagogia, suas expectativas individuais e profissionais quanto às demandas de formação continuada (cursos de extensão, pós-graduação e outros).

- Identificar o grau de satisfação dos egressos e do mercado de trabalho a respeito da qualidade do curso.

- Divulgar a inserção profissional dos egressos junto à comunidade acadêmica e a sociedade em geral.

- Criar canais de divulgação, aos egressos e à sociedade em geral, de informações das diversas atividades promovidas pelo curso (palestras; seminários; projetos de extensão; cursos; oficinas; etc.). Para a implantação do PAE Pedagogia UNIFIPA são propostas as seguintes ações:

- Disponibilização do Programa no endereço eletrônico da instituição, especificamente no endereço destinado ao curso de Pedagogia.

- Identificação e coleta de dados dos egressos por meio de questionário a ser disponibilizado no endereço eletrônico, citado no item anterior.

- Criação de um banco de dados que permita identificar a situação profissional dos egressos.

- Criação de mecanismos de divulgação da situação atual de egressos, as quais demonstrem o sucesso profissional, a partir do curso de Pedagogia da UNIFIPA (inserção no site do curso de depoimentos de ex-alunos; banners a serem expostos nas diversas atividades do curso, bem como nas institucionais, com fotos de alunos e pequenos depoimentos de sua trajetória profissional, etc.).

- Inserção dos egressos em algumas das atividades do curso de Pedagogia, tais como: encontro de egressos na abertura das Bancas de Aconselhamento (para compartilhar as experiências advindas da realização do trabalho de conclusão de curso e seus desdobramentos); Seminário de Apresentação Pública dos Artigos Científicos do Curso de Pedagogia; Atividade do Curso programada para a Semana Monsenhor Albino.

- Realização do “Projeto Passar” (curso preparatório para concursos e processos seletivos da área da educação) e sua oferta aos alunos egressos.

- Extensão da atividade “Cine Educativo” aos egressos, a ser realizado em duas datas no semestre.

- Organização de um programa permanente de educação continuada voltado para os egressos, envolvendo atividades de extensão (seminários, cursos, mesas redondas, encontros, campanhas, palestras, etc.).

- Projeto Passar: a partir do ano de 2015, o curso de Pedagogia, oferece à seus egressos e professores da comunidade, um curso intensivo para aprovação em processos seletivos municipais. O resultado tem sido extremamente satisfatório, atendendo plenamente os egressos e indo ao encontro de nossa política de empregabilidade.

Atendimento às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida – Na UNIFIPA, os programas de acessibilidade, especialmente física, foram implementados, o que permitiu a quebra de barreiras arquitetônicas, sinalização, mobilidade, mobiliário e outras medidas de ordem prática para atender o alunado à inclusão e aos dispositivos legais.

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A fim de orientar a UNIFIPA e seus membros de todas as instâncias é diretriz do PDI desenvolver oficinas com abordagem pedagógica e metodológica, no sentido de implementar os seguintes decretos:

• Decreto nº 5.296/04, regulamentando a Lei nº 10.098/00, que estabelece normas e critérios para a promoção da acessibilidade às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, impulsionando uma política nacional de acessibilidade; e

• Decreto nº 5.626/05, regulamentando a Lei nº 10.436/02, que normatiza a inclusão de Libras como unidade curricular, a formação do professor, do instrutor e do tradutor/intérprete de Libras, a certificação da proficiência em Libras, o ensino da Língua Portuguesa como segunda língua para alunos surdos e a organização da educação bilíngue no ensino regular visando à inclusão de alunos surdos.

A UNIFIPA, desde 2009, atendendo à legislação, oferece a disciplina curricular de LIBRAS para o curso de Licenciatura em Educação Física e, em 2010, como disciplina optativa para os demais cursos. Para o curso de Pedagogia, LIBRAS está na matriz curricular, como disciplina obrigatória.

No ano de 2014, a Instituição implantou o NEI – Núcleo de Educação Inclusiva, pois a partir da publicação da lei no. 10.861, denominada Lei dos SINAES (Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior), entre outros indicadores, a questão da acessibilidade foi colocada em relevância, na medida em que os resultados obtidos possibilitaram avaliar a eficácia institucional e a efetividade acadêmica e social das IES.

A acessibilidade deve ser entendida, à luz dos documentos atuais, em um amplo espectro – acessibilidade atitudinal, física, digital, nas comunicações, pedagógica, nos transportes, etc – que pressupõe medidas que extrapolam a dimensão arquitetônica (ou física) e abrangem o campo legal curricular, das práticas avaliativas, metodológicas, entre outras.

Os dispositivos normativos são marcos legais a partir da Constituição Federal em seus artigos 205,206 e 208 e Lei de Diretrizes e Bases, cap. IV. , consubstanciados na Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (MEC, 2008). Finalmente o Decreto no 7.611/11 que dispõe sobre o Atendimento Educacional Especializado (AEE).

Assim é que no contexto da educação inclusiva e considerando seus pressupostos legais e conceituais, uma instituição de educação superior socialmente responsável é aquela que:

1-Identifica as potencialidades e vulnerabilidades sociais, econômicas e culturais, de sua realidade local e global a fim de promover a inclusão plena;

2- Estabelece metas e organiza estratégias para o enfrentamento e superação das fragilidades constadas;

3- Pratica a intersetorialidade e a transversalidade da educação especial; 4- Reconhece a necessidade de mudança cultural e investe no desenvolvimento de

ações de formação continuada para a inclusão, envolvendo os professores e toda a comunidade acadêmica; e

5- Promove acessibilidade, em seu sentido pleno, não só aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, mas aos professores, funcionários e à população que frequenta a instituição e se beneficia de alguma forma de seus serviços.” (Referenciais de acessibilidade na educação superior Mec/2013).

O Decreto no. 5.296/2004 estabelece normas geais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida e normatiza e conceitua as diferentes modalidades de deficiência. O Decreto nº. 6.949/2009 trata da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência de forma mais ampla da acessibilidade e inclusão na comunidade que também é outro norteador do processo de inclusão. Outro documento importante Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva trata da ação política, cultural, social e pedagógica em

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defesa do direito de todos os alunos de estarem juntos, aprendendo e participando sem nenhum tipo de discriminação.

Enfim, são documentos que embasam o presente projeto que deverá ser implantado na UNIFIPA, a fim de acompanhar e consolidar ao longo do tempo uma política institucional voltada para uma educação inclusiva, que deverá constar do Plano de Desenvolvimento Institucional e dos Projetos Pedagógicos de Curso. OBJETIVOS

1- Organizar e implementar núcleos de acessibilidade para estudantes com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e estudantes com altas habilidades e superdotação (AH/SD) de acordo com a Política Nacional de Educação especial e de acordo com as políticas de educação inclusiva da IES;

2- Criar programas, projetos e ações que assegurem a transversalidade da educação especial na IES;

3- Capacitar professores que atuam em salas de educação inclusivas encaminhamentos avaliativos, estratégias metodológicas, interface com outros profissionais da saúde, do trabalho, famílias, etc.

4- Mobilizar os docentes para o salto qualitativo da razão instrumental da homogeneização do ensino para a compreensão do compromisso ético e político da educação como direito de todos;

5- Estabelecer referenciais de acessibilidade necessários para a organização de práticas inclusivas na IES;

6- Remodelar o ambiente físico-arquitetônico da IES em função desses referenciais; 7- Criar uma cultura da acessibilidade na comunidade acadêmica.

METODOLOGIA

A implantação desse projeto se dará da seguinte forma: 1- Portaria de funcionamento do referido Núcleo, com as respectivas designações

dos membros; 2- Organização do quadro de membros (dois docentes do ISE); 3- O referido Núcleo estará a cargo do Instituto Superior de Educação, que fará a

gestão do processo; 4- Apresentação do projeto de Acessibilidade e Educação Inclusiva à comunidade

Acadêmica. CUSTO FINANCEIRO

Os membros do ISE, inicialmente, para a implementação e implantação deverão ter 40 horas semanais e título de Mestre/Doutor, não havendo custos adicionais. De acordo com a Lei no. 13.146/2015, a UNIFIPA assume o compromisso de eliminar todas as barreiras que levam à exclusão, entendendo que este processo representa uma demanda irreversível da sociedade contemporânea, articulado com as políticas de acessibilidade e universalização do ensino.

Assim é que nos documentos oficiais, Regimento, PDI e PPC, a IES assume o seguinte:

1- Compromisso formal: providenciar condições acessíveis no atendimento de pessoas com deficiência, no caso de vir a ser solicitada pelo aluno e até que conclua o curso, conforme consta na Portaria no. 3.284/2003 que dispõe sobre os requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências; e Lei no. 13.146/2015, que institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (estatuto da Pessoa com Deficiência).

2- Penalidades Administrativas: serão aplicadas pela prática de atos de discriminação, conforme consta na legislação vigente, quais sejam:

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- Lei contra discriminação racial: Lei no. 14.187/10; - LEI No. 9459/97, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou cor,

etnia, religião ou procedência nacional; - Lei no. 10.948, que dispõe sobre as penalidades a serem aplicadas à prática de

discriminação em razão de orientação sexual; - Decreto no. 56.153/10, que regulamenta a Lei nº 14.187, de 19 de julho de 2010,

que dispõe sobre penalidades administrativas a serem aplicadas pela prática de atos de discriminação racial.

- Capítulo II, da Lei no. 13.146/15, que trata da igualdade e não discriminação, bem como o art. 5º. do mesmo capítulo da mesma Lei., que trata da proteção à pessoa deficiente. 1.7 - Processo de Internacionalização do Centro Universitário Padre Albino - UNIFIPA Reconhecendo a importância da cooperação internacional no contexto educacional, econômico, social e político atuais, a UNIFIPA elege a internacionalização como uma das áreas de enfoque de seu planejamento estratégico. A UNIFIPA entende a cooperação internacional, fundamentada na solidariedade e na igualdade, como um instrumento de superação de assimetrias entre povos, sistemas e instituições, sendo fundamental para a consolidação e a expansão da Instituição A partir de 2018, a UNIFIPA inicia uma política de internacionalização, que tem como meta o estabelecimento de um processo de internacionalização ativa. De forma geral, a internacionalização se refere à mobilidade acadêmica discente e qualificação de docentes em instituições de reconhecido prestígio acadêmico no exterior, visando o desenvolvimento de uma elite intelectual. Contudo quando se trata de internacionalização ativa, se refere à implantação de políticas de institucionais voltadas para a atração e acolhimento de acadêmicos; à oferta de serviços educacionais no próprio país e no exterior; ao envolvimento com a mobilidade de experts – docentes e técnicos- e de discentes em áreas de interesse estratégico; à exportação de programas e instalação de instituições ou campi no exterior; à criação de programas e projetos de pesquisa em colaboração com instituições estrangeiras de reconhecido prestígio acadêmico; à participação em redes internacionais e ao desenvolvimento de políticas públicas e institucionais que visem o trabalho colaborativo entre instituições nacionais e internacionais. Nesse sentido, a UNIFIPA tem trabalhado no desenvolvimento de políticas institucionais que vão além da mera mobilidade discente para abranger outras ações de internacionalização que têm impacto direto sobre a qualidade de seus cursos de Graduação e Pós-Graduação. Uma dessas ações se refere à participação em editais que fomentam a pesquisa, abertos pelas agências FAPESP, CAPES e CNPq.

Com a missão de promover a inserção internacional da UNIFIPA e implementar o processo de internacionalização ativa, a UNIFIPA estabelece as seguintes metas em sua Política de Internacionalização:

− Sensibilizar a comunidade acadêmica para as relações internacionais; − Incrementar e fomentar as relações internacionais na UNIFIPA; − Divulgar oportunidades e eventos de âmbito internacional; − Participar em instâncias de fomento à internacionalização e capacitação em gestão

de assuntos internacionais; − Desenvolver acordos e parcerias com instituições internacionais de reconhecido

prestígio acadêmico, em todos os continentes; − Melhorar a condição de preparo dos alunos para um mundo

globalizado/internacionalizado; − Internacionalizar a matriz curricular dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação;

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− Desenvolver ações de Extensão em parceria com instituições internacionais − Aprimorar o perfil institucional no cenário global.

Para alcançar essas metas, a UNIFIPA desenvolverá oito eixos de ação estratégica de fomento à internacionalização ativa: 1. Ampliação dos acordos de cooperação internacional com instituições de reconhecido prestígio acadêmico Dentro deste eixo, prioriza-se o desenvolvimento de acordos internacionais com instituições de diferentes países, em todos os continentes do mundo. Atualmente a UNIFIPA conta com acordos internacionais por meio da International Federation of Medical Sudents´ Association of Brazil (IFMSA-Brazil), Student Chapter e Universidade de Aveiro, Portugal. O objetivo é ampliar e consolidar os acordos com os países com os quais já trabalhamos e desenvolver outros. 2. Participação em Programas Nacionais e Internacionais de fomento à internacionalização A UNIFIPA procura estar atenta aos programas e editais de internacionalização abertos pelo governo, através das agências de fomento. 3. Participação ativa dos alunos da UNIFIPA em instituições estrangeiras de reconhecido prestígio acadêmico: A UNIFIPA poderá implantar um Programa Acadêmico de Intercâmbio Internacional, que contará com recursos para oferecer bolsas a alunos da UNIFIPA, provenientes das diversas áreas do conhecimento, que estudarão nas universidades estrangeiras parceiras. Os alunos serão selecionados pelas Pró-reitorias acadêmica e de pesquisa e pós-graduação (PROAC e PROPEG) a partir de princípios de meritocracia que envolvem o desempenho acadêmico dos alunos e a participação em programas institucionais de pesquisa, extensão e iniciação tecnológica e à docência. Para tanto algumas ações são previstas:

− .oferecer cursos de línguas, para os alunos de todos os campi da UNIFIPA; − .ofertar cursos preparatórios para exames de proficiência em língua inglesa como

TOEFL, TOEIC etc. 4. Ampliação do cenário cultural e da participação de alunos estrangeiros na UNIFIPA Um dos grandes problemas relacionados a vinda de alunos estrangeiros para a IES é a oferta majoritária de cursos em português. Diante disso, o desafio para os próximos anos será internacionalizar os currículos dos cursos de graduação e pós-graduação, através das seguintes ações:

− diagnosticar potenciais servidores para a oferta de disciplinas em língua estrangeira; − fortalecer o ensino de línguas estrangeiras para a comunidade acadêmica; − criar catálogo de oferta de disciplinas internacionais em inglês, prioritariamente; − criar programas de dupla diplomação; − criar programas de pós-graduação interinstitucionais com universidades estrangeiras; − oferecer aulas de Português para estrangeiros, para atender os alunos

intercambistas;

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PPC DO CURSO DE PEDAGOGIA CENTRO UNIVERSITÁRIO PADRE ALBINO – UNIFIPA

− ampliar as possibilidades de estágio para alunos estrangeiros, através de negociações com as prefeituras, companhias e indústrias das cidades onde a UNIFIPA está inserida;

5. Envolvimento de docentes e técnicos com o processo de internacionalização Embora alguns docentes já tenham parcerias acadêmicas e trabalhos sendo desenvolvidos, colaborativamente, com instituições estrangeiras, essas ações desses professores ainda têm sido resultado de esforços isolados e individuais e não resultado de uma política institucional. Com o plano de internacionalização estabelecido a partir de 2018, busca-se a criação de mecanismos institucionais que motivem o envolvimento dos docentes e técnico-administrativos no processo de internacionalização. Algumas ações a serem propostas para a efetivação dessa estratégia são:

− criação de núcleos de pesquisa interdisciplinares da UNIFIPA e divulgação internacional dos mesmos;

− participação de professores visitantes e técnicos de instituições estrangeiras nos cursos de Graduação e pós-graduação da UNIFIPA;

− criação de mecanismos para a ida de professores e demais servidores da UNIFIPA para instituições estrangeiras e vinda de professores estrangeiros visitantes e técnicos estrangeiros para a UNIFIPA, por um período mínimo de um mês.

− incentivo, com possibilidade de fomento, à participação de docentes e técnico-administrativos em cursos de qualificação no exterior em suas respectivas áreas de atuação; em visitas técnicas a instituições e institutos de pesquisa internacionais

6. Participação em fóruns e redes interinstitucionais e internacionais Em um mundo de relações globais o trabalho em redes é importante para o desenvolvimento estratégico da internacionalização. 7. Participação em eventos de internacionalização A participação em eventos de internacionalização é importante por dar visibilidade nacional e internacional à instituição, além de viabilizar a assinatura de novos convênios de cooperação acadêmica e consolidar aqueles que já estão em andamento. Nesse sentido, a meta é fomentar a participação em eventos dessa natureza 8. Ampliação da estrutura de internacionalização na UNIFIPA Além das metas descritas nos itens anteriores, outras ações são propostas para consolidar o processo de internacionalização da UNIFIPA. São elas:

− preparar material atualizado de divulgação da UNIFIPA em site em inglês; − legendar em versão inglesa os vídeos institucionais da UNIFIPA; − criar sinalização e mapas dos campi da UNIFIPA em versão inglês; − apoiar a participação de discentes, docente e técnicos em programas de mobilidade

internacional; − ampliar a estrutura de recepção de alunos estrangeiros com a criação de um sistema

de tutoria internacional que envolverá professores, alunos, psicólogos e assistentes sociais.

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PPC DO CURSO DE PEDAGOGIA CENTRO UNIVERSITÁRIO PADRE ALBINO – UNIFIPA

Internacionalizar é um desafio do cenário contemporâneo globalizado. As parcerias, em qualquer nível, permitem a troca de conhecimentos e o fortalecimento das partes envolvidas. Através das relações internacionais, há um fortalecimento dos valores locais a partir das trocas globais. Buscando o desafio de ampliar sua atuação e propondo as ações indicadas nos oito eixos estratégicos mencionados anteriormente, a UNIFIPA assume o compromisso com a internacionalização e procura desenvolvê-la de forma ativa, participativa e plural.

Processo de Internacionalização do Centro Universitário Padre Albino - UNIFIPA Ações realizadas ou em andamento relacionadas aos eixos de fomento à internacionalização ativa: Eixo 1:

Novos acordos com Universidades europeias, de Porto e Florença, estão sendo elaborados. Eixo 2:

Por meio de participação em Edital do CNPq para recebimento de alunos estrangeiros houve contato da Profa. Ana Paula Girol com uma aluna de doutorado de Camarões do Institute of Medical Research and Medicinal Plants Studies (IMPM) Ministry of Scientific Research and Innovation. A aluna poderá permanecer na UNIFIPA por período de seis meses, com pagamento de taxa de 4200 euros (700 euros mensais) destinada ao desenvolvimento de parte experimental de seu projeto de pesquisa. Eixo 3:

A PROPEG está em negociação com a escola de idiomas Global, para o oferecimento de cursos de inglês e preparatório para exames de proficiência em língua inglesa (TOEFL, TOEIC etc). a alunos, funcionários e docentes, na UNIFIPA Eixo 4:

Um projeto para oferta de cursos de extensão em diferentes áreas do conhecimento, ministrados em inglês, italiano e francês está sendo elaborado em conjunto com o Prof. Franco Cossu Jr.

A escola Global idiomas poderá ensinar Português aos alunos e docentes em mobilidade.

O convênio com a Universidade de Aveiro abrangerá também o Mestrado Profissional da UNIFIPA.

A UNIFIPA sediou provas de um dos programas de mestrado em Ciências Políticas da Radboud University Nijmegen/ Nijmegen School of Management, Holanda. As provas foram realizadas nos dias 18, 21, 23 e 24, de janeiro para uma de suas estudantes de mestrado em Ciências Políticas, que estava no período de férias em Catanduva. Eixo 5:

Um grupo de pesquisa multidisciplinar está em desenvolvimento na UNIFIPA, tendo como docentes responsáveis as Professoras Ana Paula Girol, Giovana Aparecida Gonçalves e Andréia de Haro Moreno.

Em negociação a ida de dois docentes da UNIFIPA pelo período de um mês para aprendizado de técnicas e complementação de experimentos relacionados aos seus projetos de doutorado, na Universidade de Aveiro, Portugal. Eixo 6:

A UNIFIPA propõe inicialmente a participação junto ao FAUBAI (Fórum dos Assessores das Universidades Brasileiras para Assuntos Internacionais).

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Além disso, a UNIFIPA foi cadastrada em rede europeia de instituições de pesquisa, tendo adquirido o PIC number (código do participante no Portal de Pesquisa e Inovação Europeia), exigido para parcerias internacionais. https://ec.europa.eu/research/participants/portal/desktop/en/organisations/register.html. O PIC number UNIFIPA é 904857129. Eixo 7:

Docentes da UNIFIPA participarão de evento internacional em julho, em Paris, França, o que proporcionará divulgação da IES e possibilidade de novos convênios. A Profa. Giovana Gonçalves participa como membro da comissão organizadora do evento. Eixo 8:

O site da UNIFIPA internacional, em inglês, está em desenvolvimento. Um grupo de recepção ao estudante estrangeiro foi criado, inicialmente com alunos

do curso de medicina. Os alunos auxiliarão na adaptação dos estudantes estrangeiros à cidade e IES, bem como na oferta de acomodação desses estudantes em repúblicas e apartamentos de alunos da IES.

O intercâmbio promovido pela IFMSA-Brazil será melhor divulgado na IES. Para isso, inicialmente, foram feitos levantamentos e está sendo organizada a centralização de arquivos referentes aos intercâmbios já realizados na IES.

O Curso de Medicina da UNIFIPA participa de Intercâmbio Médico Estudantil do IFMSA, no qual é amparado pelos LEOs, que são os Locais Exchange Officer, ou seja, os alunos responsáveis pela parte burocrática e organizacional do intercâmbio (In/On) que é realizado por acadêmicos da 4ª série em período de férias escolares com duração de 04 (quatro) semanas. Acadêmicos responsáveis pelo Comitê da UNIFIPA no ano de 2018: FERNANDA YAE TAKAOKA MURAISHI e LUANA TIEMY TAKANO TANNURA (pelo L.E.O. Internacional) e LARISSA NAOMI KAWAKAMI CHINEN do L.E.O. Nacional, do 2º ano.

Incomings Alunos Intercambistas

Outgoings Alunos da Medicina - UNFIPA

Internacional / País Área do Estagio

País Área de Estágio

Romênia (02 alunos) Cirurgia Plástica Romênia GO França (03 alunos) Cirurgia Plástica Suécia Cirurgia Cabeça e

Pescoço Nacional/Instituição Área do

Estágio Itália Cirurgia Pediátrica

Fac. Ciência Médicas e da Saúde– Juiz de Fora

Cirurgia Plástica Itália GO

Bragança Paulista Cirurgia Plástica Polônia Oncologia Fac. Med. Taubaté Cirurgia Plástica República

Tcheca Medicina neonatal e pediátrica

Univ. Federal de Campina Grande - PB

Cirurgia Plástica Argentina Cirurgia Geral

UNIFIPA recebeu 09 Alunos 05 do Exterior 04 do Nacional

Portugal Pesquisa Romênia Pesquisa

09 Alunos da UNIFIPA fizeram estágio no exterior. Nenhum aluno fez estágio nacional

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Relatório de 2007 a 2018 Ano In On 2007 8 5 2008 8 14 2009 8 11 2010 10 11 2011 7 12 2012 11 15 2013 12 15 2014 11 20 2015 14 11 2016 12 12 2017 5 9 2018 9 9 Total 115 144

2 – CORPO DISCENTE

2.1. Perfil do ingressante Perfil encontrado é de jovens do sexo feminino, acima de 18 anos, predominantemente solteiras, de classe média e média baixa e oriundas de ensino médio de escolas públicas e particulares. 2.2. Perfil de egresso O egresso deverá expressar o perfil profissional que se espera ao final do curso, observadas as diretrizes curriculares nacionais, as condições e características locais e regionais do contexto socioeconômico e profissional, a regulamentação da profissão, e outras tendências. É fundamental precisar o perfil profissional de conclusão, pois é esse que define a identidade do curso.

O Curso de Pedagogia, baseado nas recentes Diretrizes Curriculares, está constituído de forma a responder às novas exigências feitas na atualidade, para a formação do profissional que atuará na área da educação. Em consonância com o perfil desejado do egresso, seus princípios norteadores visam: - formação ética que prepare o aluno para atuar de forma ética no campo de trabalho e que lhe permita desenvolver uma ação reflexiva e crítica nos espaços educativos, principalmente em relação à formação do alunado e da própria identidade profissional.

- formação humana direcionada à formação do educador para a sua atuação junto a crianças, a adolescentes e adultos em suas atividades cotidianas no exercício de cargos, funções e desempenho das mais variadas tarefas no âmbito educacional;

- formação profissional fundada na capacitação científica e tecnológica com alto nível de competência, em consonância às mudanças do mundo atual, no que tange aos avanços científicos e tecnológicos, à informação globalizada e ao acesso democrático desses bens da sociedade moderna, através do processo educativo e da aquisição de conhecimentos. O aluno do Curso de Pedagogia trabalha com um repertório de informações e habilidades composto por pluralidade de conhecimentos teóricos e práticos, cuja consolidação é proporcionada no exercício da profissão, fundamentando-se em princípios de

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interdisciplinaridade, contextualização, democratização, pertinência e relevância social, ética e sensibilidade afetiva e estética. O egresso do Curso de Pedagogia deve estar apto a: - compreender a escola como organização complexa que tem a função de promover a educação para e na cidadania;

- compreender, cuidar e educar crianças de zero a cinco anos; do Ensino Fundamental e daqueles que não tiveram oportunidade de escolarização na idade própria, de forma a contribuir para o seu desenvolvimento nas dimensões física, psicológica, intelectual, social;

- trabalhar, em espaços escolares e não-escolares, em diversos níveis e modalidades do processo educativo;

- dominar os conhecimentos específicos em sua área de atuação, de forma interdisciplinar e adequada às diferentes fases do desenvolvimento humano;

- relacionar as linguagens dos meios de comunicação à educação, nos processos didático-pedagógicos, demonstrando domínio das tecnologias de informação e comunicação adequadas ao desenvolvimento de aprendizagens significativas;

- promover e facilitar relações de cooperação entre a Instituição educativa, a família e a comunidade;

- compreender as múltiplas questões técnicas e conceituais envolvidas no âmbito de sua área de atuação;

- identificar problemas socioculturais e educacionais com postura investigativa, integrativa e propositiva em face de realidades complexas, com vistas a contribuir para superação de exclusões sociais, étnico-raciais, econômica econômicas, culturais, religiosas, políticas e demonstrar consciência da diversidade;

- participar da gestão das instituições planejando, executando, acompanhando e avaliando projetos e programas educacionais, em ambientes escolares e não-escolares;

- realizar pesquisas e utilizar, com propriedade, instrumentos próprios para construção de conhecimentos pedagógicos e científicos;

- desenvolver, com competência, as atividades de sala de aula e de acompanhamento e registros de etapas alcançadas, visando o aperfeiçoamento das estratégias educacionais;

- ter consciência da necessidade de aperfeiçoamento e atualização constantes do conhecimento e práticas de seu campo profissional, por meio da educação continuada;

- estudar, aplicar criticamente as diretrizes curriculares e outras determinações legais que lhe caiba implantar, executar, avaliar e encaminhar o resultado de sua avaliação às instâncias competentes. 2.3. Formas de acesso O corpo discente do Centro Universitário Padre Albino é constituído pelos alunos regularmente matriculados em seus diversos cursos. O admissão à educação superior do Centro Universitário Padre Albino está baseada em: mérito, capacidade, esforços, perseverança e determinação, mostrados pelos jovens que buscam o acesso à educação superior, adquiridos anteriormente no ensino médio, bem como não permite qualquer discriminação com base em raça, sexo, idioma, religião ou em considerações econômicas, culturais e sociais, nem tampouco em incapacidade física. O ingresso para os cursos de graduação é realizado mediante processo seletivo. Embora este processo seja o principal mecanismo de ingresso para os cursos de graduação, outras formas de acesso também estão previstas, como transferências, matrículas de portadores de diploma de nível superior e ENEM. O processo seletivo no Centro Universitário ocorre anualmente para todos os cursos. Num primeiro momento, é o curso de Medicina que realiza seu processo seletivo, por intermédio da Vunesp, oferecendo 64 vagas e recebendo quase quatro mil candidatos; em seguida, o processo unificado, ou seja, todos os demais cursos realizados pela IES.

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No edital de cada Processo Seletivo constam os períodos destinados às inscrições e à realização das provas, o número de vagas e o período do dia em que este será ministrado, a documentação necessária, o programa das matérias exigidas, o critério de classificação e de desempate e demais instruções complementares. O acolhimento e acompanhamento dos discentes tornam-se imprescindíveis, pois a capacidade do Centro Universitário Padre Albino para motivar os alunos a investirem na aprendizagem tem importância fundamental na sua formação. Por essa razão, O Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP) realiza todos os anos atividades para o acolhimento dos novos alunos, figurando, entre outras coisas, palestras, eventos culturais e trote solidário. De acordo com o PPI, as diretrizes básicas da política de acesso, seleção e permanência do aluno são:

• garantir apoio necessário à plena realização do estudante, nos âmbitos acadêmico, cultural, social e político, bem como desenvolver mecanismos que viabilizem a permanência dos estudantes na instituição;

• orientar e atender os estudantes visando proporcionar oportunidades de engajamento na vida acadêmica;

• aprofundar e desenvolver atitudes e habilidades gerando competências favoráveis à sua formação integral;

• promover assistência cultural, desportiva, recreativa e social aos acadêmicos; • proporcionar oportunidades de participação em programas de melhoria das

condições de vida da sociedade, visando o desenvolvimento sustentável do planeta; e • garantir a representação estudantil, com o objetivo de promover a organização do

movimento estudantil, bem como incentivar a participação dos discentes nos eventos. 2.4. Programas de apoio pedagógico e financeiro

A Política de Apoio ao Estudante visa promover a implantação de programas diversificados de atenção e atendimento aos acadêmicos, buscando o pleno desenvolvimento do corpo discente, considerando a promoção do bem-estar e desenvolvimento integral do estudante, condição essencial aos processos de aprendizagem e ao sucesso acadêmico, pessoal e profissional. Prevê atividades tais como: apoio ao desenvolvimento acadêmico, suporte psicossocial, acesso às atividades socioculturais e esportivas, além de apoio ao egresso. Os diretórios acadêmicos recebem incentivos e apoio institucional, sejam eles técnicos ou financeiros. Conforme o estatuto compete à Secretaria Geral organizar e supervisionar os processos de admissão, matrícula, registro e controle acadêmico, registro de diplomas de graduação e pós-graduação e transferências entre estabelecimentos de ensino. O alunado tem acesso às informações acadêmicas como notas e faltas por terminais distribuídos nos campus, bem como remotamente pelo portal. Os docentes são os facilitadores e mediadores do processo ensino-aprendizagem, buscando sempre estarem acessíveis aos alunos, mostrando-se dispostos a sanar as dúvidas dos alunos durante as aulas e nos intervalos entre as mesmas. Eles também estimulam os discentes a desenvolver iniciação científica, publicações de trabalhos em revistas, apresentação de trabalhos em congressos e participação nas atividades de monitoria. A política institucional que norteia o apoio aos estudantes tem como base as seguintes diretrizes:

• oferecer apoio psicopedagógico ao estudante na busca de soluções de fatores subjacentes às suas atividades cotidianas, que contribuem frequentemente para a eclosão de desajuste emocional com reflexo negativo no rendimento escolar, resultando muitas vezes na desistência/evasão;

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• atuar sobre os desequilíbrios e dificuldades emocionais e fornecer ao acadêmico o suporte psicológico necessário à boa execução de suas atividades universitárias e profissionais;

• suprir as carências de informação e sustentação psicológica na opção profissional, que frequentemente se fazem refletir;

• centralizar e padronizar a divulgação de oportunidades de estágio dentro da Instituição, apoiando os estudantes na procura de estágios e colocação profissional; e

• firmar convênio/parceria com empresas para contratação de estudantes para Estágio, programas Trainee e contratação efetiva;

• aparelhar o acadêmico para superar as exigências do mercado de trabalho, trabalhando os aspectos que envolvem o comportamento em entrevistas e dinâmicas de seleção, bem como conceitos de liderança, motivação e pró-atividade no trabalho;

• promover a captação de currículos de estudantes para envio às empresas conveniadas;

• articular e coordenar ações que promovam a ampliação do universo sociocultural e artístico dos estudantes, bem como sua inserção em práticas esportivas;

• apoiar as iniciativas estudantis na promoção de atividades culturais, artísticas e recreativas;

• criar centros de convivência universitária, favorecendo o acesso do alunado às atividades artístico-culturais;

• organizar atividades (palestras, encontros, seminários etc.) de caráter preventivo e informativo sobre temas relevantes para a juventude;

• estimular a participação estudantil nas atividades de ensino, extensão e iniciação científica;

• criar condições de acesso às novas tecnologias da informação; • aumentar o nível de participação do Centro na vida do estudante; • valorizar os recursos do Centro para implementar as políticas propostas, por meio

da potencialização dos espaços físicos e serviços existentes e a articulação das diversas instâncias universitárias; e

• promover pesquisas de satisfação do corpo discente e docente envolvendo aspectos administrativos, sociais, acadêmicos, de infraestrutura, entre outros.

No Centro Universitário Padre Albino, os alunos recebem o Manual do Estudante com todas as informações de que ele precisa para viver e conviver na IES. É confeccionado em gráfica, anualmente, o Manual de Orientação ao Estudante, contendo informações regulamentares e outras de interesse do alunado, distribuído a todos os alunos da graduação no início do ano letivo.

A UNIFIPA mantem vários projetos e programas de apoio ao estudante, através do Núcleo de Apoio ao Estudante (NAE), Núcleo de Pesquisa (NPq), Núcleo de Extensão (NEXT) e Núcleo de Pós-graduação (NPG).

• Núcleo de Apoio Pedagógico – NAP: O NAP, ligado à Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (PROEX)

desenvolve o trabalho em várias frentes: apoio psicopedagógico, orientação financeira, orientação jurídica e apoio cultural. Todos os anos os alunos realizam Festival de Música com o patrocínio do NAP e do Centro Universitário, por extensão. O NAP tem o objetivo de promover a comunicação e interação entre os alunos de graduação, pós-graduação e a instituição nos diferentes processos em que são submetidos durante sua permanência nos cursos, oferecendo apoio psicológico, pedagógico, jurídico e cultural. O NAP também contribui para o nivelamento, fazendo o levantamento dos alunos que necessitam desse apoio em cada curso. O objetivo do nivelamento é oportunizar uma revisão de conteúdos, proporcionando melhor aproveitamento do curso, ferramenta responsável pela permanência do aluno.

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De acordo com o PPI, o processo de nivelamento engloba os seguintes mecanismos: • criação do grupo de trabalho de orientação didática, constituído por professores

das disciplinas básicas, supervisionado e orientado pelo núcleo de apoio psicopedagógico; • atividades didáticas preventivas e/ou terapêuticas, coordenadas por professores e

executadas por alunos monitores; • oferta de cursos de extensão em disciplinas básicas; e • estímulo aos ingressantes nos cursos a participarem de eventos promovidos pela

Instituição; Desta forma, reconhece-se a necessidade de nivelamento para as áreas básicas de formação de acordo com as especificidades de cada curso.

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

N O S S A M I S S Ã O

“PROMOVER E APOIAR POLÍTICAS E AÇÕES DE ACOLHIMENTO AO DISCENTE DA

UNIFIPA EM SUAS NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS, DE CONVIVÊNCIA,

INTEGRAÇÃO E SOCIABILIDADE, OBJETIVANDO A CONSOLIDAÇÃO DO SEU

VÍNCULO, DOS PERCURSOS FORMATIVOS E PERMANÊNCIA NA INSTITUIÇÃO.”

E Q U I P E

- Coordenadoria: [email protected] - Prof Me: Joacyr Vargas - Apoio à Inclusão e Acessibilidade: nap.inclusã[email protected] - Profº Me José Claudinei Cordeiro - Profª Dra Cristiane Paschoa - Profª Alda Nascimento Batista

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- Apoio ao Relacionamento com Egressos: [email protected]

- Profº Me Igor Augusto Bráz - Profª Dra Wanessa S. G. Medina - Apoio Cultural: [email protected] - Profª Esp. Jéssica Maria dos Santos - Dr. Sinval Sinter Bravin Banhos - Apoio Psicopedagógico: [email protected] - Profª Adriana Pagan Tonon

CALENDÁRIO DE REUNIÕES – COORDENADORIA/ÁREAS DE APOIO

REUNIÃO ORDINÁRIA – MENSAL

DATA HORÁRIO LOCAL PARTICIPANTES

Última 5ª feira do mês

16h30 Sala de reuniões da UNIFIPA

Todas as áreas de apoio

REUNIÕES QUINZENAIS- ÁREAS DE APOIO ESPECÍFICAS

DATA HORÁRIO LOCAL

1ª quinta-feira do mês

16h00 Sala do NAP Apoio ao Relacionamento com Egressos

2ª quinta-feira do mês

16h00 Sala do NAP Inclusão e Acessibilidade

17h00 Sala do NAP Psicopedagógico

3ª quinta-feira do mês

16h00 Sala do NAP Apoio Cultural

- Apoio Psicológico – A UNIFIPA disponibilizam Espaço para que o estudante

possa harmonizar suas inquietações e objetivos pessoais com seus projetos estudantis e profissionais. Considerando intensidade e diversidade de questões que caracterizam a vivência acadêmica, procuramos oferecer condições para que em sua trajetória o aluno encontre espaço para reflexão e amadurecimento.

- Apoio Pedagógico - Por meio do apoio pedagógico oferece-se suporte para que o aluno possa desempenhar satisfatoriamente as atividades acadêmicas, possibilitando a ampliação de suas potencialidades e superação de eventuais dificuldades encontradas durante o processo de formação.

- Apoio Cultural - O propósito do apoio cultural é favorecer a integração institucional apoiando a participação em atividades artísticas e culturais possibilitando o desenvolvimento de canais de expressão e a criação de espaços que privilegiem a reflexão e o enriquecimento do universo acadêmico e profissional do aluno.

- Apoio Financeiro - A finalidade do apoio financeiro é orientar os estudantes sobre como racionalizar o uso de seus recursos financeiros, oferecendo, acima de tudo, o direcionamento para execução de uma boa gestão em finanças pessoais, que engloba além de outros conteúdos, o planejamento orçamentário.

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- Apoio Jurídico - A finalidade do apoio jurídico é orientar e auxiliar os estudantes nas atividades do cotidiano como cidadão ou cidadã suscetível de direitos e deveres a serem observados diante das diversas situações que possam ocorrer.

Bolsas de estudos: As bolsas de estudos configuram-se como Programa de Apoio ao Estudante, nas Políticas de Qualificação Discente da UNIFIPA. Há dois grupos de bolsas de estudos – as acadêmicas e as não acadêmicas.

I. Bolsas de Mérito Acadêmico: As bolsas de mérito acadêmico são direcionadas

às atividades de ensino, pesquisa e extensão. A UNIFIPA tem regulamentado programa de bolsas de mérito acadêmico, cujo número de beneficiados é estabelecido anualmente pela IES. Cabe às Coordenadorias dos Cursos de Graduação estabelecer, por meios de editais, a seleção de alunos para as diferentes modalidades de bolsas. São modalidades de Bolsas Acadêmicas: Bolsa Estágio - modalidade de auxílio financeiro a alunos que prestarem serviço nos diversos setores técnico-assistenciais da UNIFIPA e Fundação Padre Albino; Bolsa Pesquisa - modalidade de auxílio financeiro concedido a alunos que participarem de programas de iniciação científica aprovados pela UNIFIPA com recursos próprios da Instituição ou financiados por instituições públicas ou privadas, como fomento à pesquisa; Bolsa Extensão - modalidade de auxílio financeiro concedido a alunos que participarem de programas de extensão universitária, que sejam aprovados pela UNIFIPA, com recursos próprios da Instituição, ou financiados por instituições públicas ou privadas, como fomento à extensão universitária; Bolsa Monitoria - modalidade de auxílio financeiro concedido a alunos que participarem de programas de monitoria, nos seus respectivos cursos, de acordo com o Programa de Monitoria; Bolsa Estágio Convênio - modalidade de auxílio financeiro concedido a alunos que participarem de estágios em instituições públicas e/ou privadas conveniadas com a UNIFIPA, cujos recursos podem ser da própria Instituição ou financiados por instituições públicas ou privadas partícipes dos convênios. Bolsa Alimentação - modalidade de auxílio concedido a alunos do curso de Medicina, durante o período de Internato, nos Hospitais-Escola da Fundação Padre Albino.

II. Bolsas não-acadêmicas: as bolsas não-acadêmicas destinam-se ao apoio a estudantes carentes, ao atendimento a convenções coletivas de trabalho e outros programas praticados pela Fundação Padre Albino.

FIES – Financiamento Estudantil – A UNIFIPA adere ao FIES e os estudantes interessados participam do processo de seleção dentro do calendário anual do programa. 2.5. Organização estudantil (espaço para participação e convivência estudantil)

Os estudantes são organizados em diretórios tendo acesso a qualquer momento aos órgãos da Reitoria, Coordenadoria e Administração, para o encaminhamento de suas reivindicações, sejam elas efetuadas através dos órgãos de representação ou pessoalmente. É política da Administração do Centro Universitário o atendimento pessoal a todos os acadêmicos para a solução conjunta dos problemas. O espaço para participação e convivência estudantil é adequado para o número de alunos que utilizam as instalações do Centro Universitário. Os campi contam com área de lazer, cantinas, terminais de computador para consultas dos acadêmicos e bibliotecas atualizadas. O campus sede dispõe de restaurante universitário e caixas eletrônicos. 2.6. Acompanhamento dos egressos Dentre os vários indicadores de qualidade de uma Instituição de Ensino Superior destacam-se os resultados de investigações empíricas sobre o acompanhamento da vida profissional e educacional de seus ex-alunos. O Centro Universitário Padre Albino, por meio do Programa de Acompanhamento ao Egresso, denominado REVER, tem como objetivo estreitar seu relacionamento com seus ex-alunos, de graduação e pós-graduação, desencadeando ações de aproximação, contato

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direto e permanente, através de todas as formas de comunicação possíveis e viáveis, incluindo um espaço online, na página principal do site. Este programa expressará o compromisso do Centro Universitário com o seu egresso numa relação de mão dupla mantendo os informados sobre notícias da sua área de formação, informações científico-técnicas, eventos (jornadas, congressos, cursos de atualização etc.), atividades de formação continuada, oportunidades, pós-graduação, perguntas a seu professor, além do contato com colegas da turma e o egresso por sua vez representa o feedback do desempenho acadêmico institucional por sua atuação no mercado. De acordo com a política institucional, o programa tem como objetivos:

• criar o banco de dados – Projeto REVER • promover a manutenção do intercâmbio entre o Centro Universitário e os

egressos dos seus cursos; • avaliar o nível de satisfação dos egressos com a formação acadêmica adquirida; • avaliar a qualidade do ensino e adequação dos currículos à demanda do mercado; • levantar e analisar trajetórias profissionais; • levantar e avaliar situações profissionais; • acompanhar os alunos dos cursos de graduação do Centro Universitário que já

estão em contato com o mercado de trabalho; e • saber da inserção, ou não, em programas de educação continuada (pós-

graduação, cursos sequenciais e cursos de curta duração etc). Desta forma, o Centro Universitário Padre Albino consegue manter contato contínuo com os seus egressos. 3 – PLANO DE ATENDIMENTO ÀS DIRETRIZES PEDAGÓGICAS

3.1. Princípios Metodológicos

As práticas pedagógicas devem sustentar valores como solidariedade, ética, igualdade social, reconhecimento das diferenças, liberdade política e respeito à natureza. Todos os cursos da UNIFIPA devem prever em seus projetos pedagógicos competências que permitam aos alunos a apropriação de conhecimentos relevantes ao ser humano, associados às leituras críticas, de modo a permitir sua inserção no mundo do trabalho e a continuação na vida acadêmica.

A organização adotada obedece aos princípios definidos na concepção metodológica presente no Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI) tendo em vista, em termos objetivos, estabelecer a coerência entre a concepção, objetivos, finalidades e a organização de forma a atender os aspectos sociais da comunidade que é entendida como um eixo transversal que permeia todos os atos constitutivos do processo de desenvolvimento e crescimento no contexto educacional.

A Administração acadêmica, o Colegiado e a Coordenação, o Núcleo Docente Estruturante (NDE/ISE) atuam de acordo com as normas estabelecidas no Estatuto e Regimento da UNIFIPA, em consonância com o que estabelecem as diretrizes curriculares nacionais do ensino superior, sem se desviar da missão estabelecida no PDI.

A metodologia adotada foi sugerida pelo colegiado e está baseada na concepção do curso, que visa formar um profissional crítico e preocupado com sua ação social, e isto, não pode ser realizado com métodos utilizados em épocas passadas. As aulas são pontuadas de ações que capacitam e promovem a construção dos conceitos apresentados. Não dispensamos a teoria, pois a prática não pode ser realizada sem fundamentação; contudo, adotamos metodologias diferenciadas para os conteúdos apresentados. É claro que cada metodologia está intrinsecamente relacionada com o tema. Essas ações visam, além de promover o processo ensino-aprendizagem do graduando do curso de Pedagogia, demonstrar que elas podem ser aplicadas na prática profissional futura. Além disso, nossas

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ações contemplam as sugestões dos discentes. As mudanças da adequação metodológica do ensino e a concepção do curso são baseadas no resultado da Avaliação Institucional, realizada anualmente pela Comissão Própria de Avaliação - SAIFI (Sistema de Auto-avaliação Institucional).

O currículo do curso de Pedagogia da UNIFIPA foi elaborado e articulado de modo a atender as determinações da Resolução N. 1, de 15 de maio de 2006, que Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura e sofreu uma reestruturação de acordo com a Resolução CNE/CP nº. 2, de 1º de Julho de 2015 – (DOU nº. 124, quinta-feira, 2 de julho de 2015, Seção 1, Páginas 8 a 12) que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada, que trata da formação inicial o Magistério da Educação Básica em Nível Superior.

O projeto pedagógico do Curso de Pedagogia da UNIFIPA tem o objetivo de direcionar o planejamento das atividades do curso e contribuir para melhorar as condições de desenvolvimento destas atividades. Este projeto visa contribuir para a elevação da qualidade de ensino e pesquisa em nossa instituição envolvendo os níveis técnico, científico, cultural e intelectual. Como um projeto desta natureza necessita de constante avaliação e reestruturação, consideramos esta etapa como um ponto de partida, onde as reflexões levarão a concretizações futuras. Assim, a partir da origem de nosso curso e do conhecimento da realidade, propomos um conjunto de objetivos, metodologias e um elenco de conteúdos (ementas), que estarão sendo avaliados e reestruturados em virtude da realidade docente e discente que compõem o curso.

O currículo pleno do curso foi elaborado como um instrumento que oferece ao aluno a oportunidade de construir a sua formação ética, intelectual e profissional, por meio dos planos de ensino de cada disciplina ou atividade, caracterizando-se, por uma orientação permanente de estímulo ao raciocínio analítico, reflexivo, crítico e humanista.

As Diretrizes Curriculares para os cursos de graduação da UNIFIPA são elaboradas tendo como princípio otimizar a estruturação dos cursos, com vistas a permitir um melhor aproveitamento dos conteúdos ministrados. Dessa maneira, permitem incentivar uma formação geral sólida, necessária para que o futuro graduado possa vir a superar os desafios do exercício profissional e da produção de conhecimento. Permitem, ainda, desenvolver a formação e as competências necessárias para a ação na área.

A proposta curricular do Curso de Pedagogia da UNIFIPA reflete a caminhada histórica do curso em nível nacional e das discussões acadêmicas internas que contribuíram para a sua formulação.

A Resolução CNE/CP nº. 1/2006, no seu artigo 4º, esclarece que o Curso de Pedagogia objetiva a “formação de professores para exercer funções de magistério na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal, de Educação Profissional na área de serviços e apoio escolar e em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos”.

O artigo 4º dispõe ainda que as atividades docentes também compreendam participação na organização e gestão de sistemas e instituições de ensino, que englobando:

I - planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de tarefas próprias do setor da Educação;

II - planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de projetos e experiências educativas não escolares;

II - produção e difusão do conhecimento científico-tecnológico do campo educacional, em contextos escolares e não escolares.

Este artigo 4º é complementado pelo artigo 14 da mesma Resolução, que estabelece que o Curso de Pedagogia destina-se, também, à “formação de profissionais da educação (administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional para a educação básica) prevista no art. 64, em conformidade com o inciso VIII do art. 3º da Lei nº.

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9.394/96” (“O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios (...) gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino”).

O § 1º do art. 2º da Resolução CP/CNE nº. 1 de 15 de maio de 2006 define a docência “como ação educativa e processo pedagógico metódico e intencional, construído em relações sociais, étnico-raciais e produtivas, as quais influenciam conceitos, princípios e objetivos da Pedagogia, desenvolvendo-se na articulação entre conhecimentos científicos e culturais, valores éticos e estéticos inerentes a processos de aprendizagem, de socialização e de construção do conhecimento, no âmbito do diálogo entre diferentes visões de mundo”.

O § 2º do art. 2º da Resolução CP/CNE nº. 1 de 15 de maio de 2006 determina que o Curso de Pedagogia propicie, por meio de estudos teórico-práticos, investigação e reflexão crítica sobre:

I - o planejamento, execução e avaliação de atividades educativas; e II - a aplicação ao campo da educação, de contribuições, entre outras, de

conhecimentos como o filosófico, o histórico, o antropológico, o ambiental-ecológico, o psicológico, o linguístico, o sociológico, o político, o econômico, o cultural.

Para atender a Resolução² CNE/CP nº. 2, de 1º de Julho de 2015 – (DOU nº. 124, quinta-feira, 2 de julho de 2015, Seção 1, Páginas 8 a 12) que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada, que trata da formação inicial o Magistério da Educação Básica em Nível Superior. O Curso se adequará nos seguintes itens: Capítulo V, Art. 13, § 1º, itens II a IV, que trata das horas dedicadas ao estágio supervisionado, hora total do Curso e atividades teórico-práticas respectivamente. O Curso, assim, passou a ter sua integralização em oito (8) semestres (4 anos). O Curso de Licenciatura em Pedagogia da UNIFIPA está estruturado com base em três núcleos1:

1. Núcleo de estudos básicos; 2. Núcleo de aprofundamento e diversificação de estudos; e 3. Núcleo de estudos integradores.

O núcleo de estudos básicos inclui as disciplinas de “História da Educação”, “Língua Portuguesa e Metodologias Específicas: Língua Portuguesa”, “Filosofia da Educação”, “Psicologia da Educação”, “Psicologia do Desenvolvimento”, “Dimensões Sociológicas da Educação”, “Leitura e Produção de Textos”, “Introdução à Pedagogia”, “Fundamentos da Didática”, “Metodologias Específicas: Ciências Naturais”, “Metodologias Específicas: Educação Física”, “Metodologias Específicas: Matemática e Noções Básicas”, “Metodologias Específicas: História e Geografia”, “Metodologias Específicas: Arte”, “Fundamentos do Trabalho Acadêmico”, “Estudo das Infâncias”, “Psicomotricidade e Aprendizagem”, “Alfabetização e Letramento: Fundamentos”, “Alfabetização e Letramento: Metodologias”, “Direitos Humanos e Cidadania”, “Metodologia da Pesquisa Científica”, “Estudo de Conhecimentos Pedagógicos”, “Legislação Educacional”, “Legislação da Educação Básica”, “Gestão da Educação Básica: Orientação e Supervisão Escolar”, “Alfabetização e Letramento: Metodologias”, “Avaliação da Aprendizagem Escolar”, “Organização e Planejamento do Trabalho Docente”. Sem perder de vista a diversidade e a multiculturalidade da sociedade brasileira, o núcleo de estudos básicos, por meio do estudo acurado da literatura pertinente e de realidades educacionais, assim como por meio de reflexão e ações críticas, articulará:

• Aplicação de princípios, concepções e critérios oriundos de diferentes áreas do conhecimento, com pertinência ao campo da Pedagogia que contribuam para o desenvolvimento das pessoas, das organizações e da sociedade;

1 - Artigo 6º da Resolução CP/CNE nº. 1, de 15 de maio de 2006.

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• Aplicação de princípios da gestão democrática em espaços escolares e não-escolares;

• Observação, análise, planejamento, implementação e avaliação de processos educativos e de experiências educacionais, em ambientes escolares e não-escolares;

• Utilização de conhecimento multidimensional sobre o ser humano, em situações de aprendizagem;

• Aplicação, em práticas educativas, de conhecimentos de processos de desenvolvimento de crianças, adolescentes, jovens e adultos, nas dimensões física, cognitiva, afetiva, estética, cultural, lúdica, artística, ética e biossocial;

• Realização de diagnóstico sobre necessidades e aspirações dos diferentes segmentos da sociedade, relativamente à educação, sendo capaz de identificar diferentes forças e interesses, de captar contradições e de considerá-lo nos planos pedagógico e de ensino-aprendizagem, no planejamento e na realização de atividades educativas;

• Planejamento, execução e avaliação de experiências que considerem o contexto histórico e sociocultural do sistema educacional brasileiro, particularmente, no que diz respeito à Educação Infantil, aos anos iniciais do Ensino Fundamental e à formação de professores e de profissionais na área de serviço e apoio escolar;

• Estudo da Didática, de teorias e metodologias pedagógicas, de processos de organização do trabalho docente;

• Decodificação e utilização de códigos de diferentes linguagens utilizadas por crianças, além do trabalho didático com conteúdos, pertinentes aos primeiros anos de escolarização, relativos à Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História e Geografia, Artes, Educação Física;

• Estudo das relações entre educação e trabalho, diversidade cultural, cidadania, sustentabilidade, entre outras problemáticas centrais da sociedade contemporânea;

• Atenção às questões atinentes à ética, à estética e à ludicidade, no contexto do exercício profissional, em âmbitos escolares e não-escolares, articulando o saber acadêmico, a pesquisa, a extensão e a prática educativa;

• Estudo, aplicação e avaliação dos textos legais relativos à organização da educação nacional;

O núcleo de aprofundamento e diversificação de estudos inclui as disciplinas de “Música e Formação Docente”, “LIBRAS”, “Educação de Jovens e Adultos”, “Literatura Infanto Juvenil”, “Recreação e Ludicidade”, “Educação das Relações Étnico-raciais” “Gestão Pedagógica em Diferentes Contextos”, “Gestão da Educação Básica: Orientação e Supervisão Escolar”, “Diretrizes Curriculares e Transversalidade na Educação Básica”, “Metodologias da Inclusão”, “Políticas Públicas”, “Consultoria Educacional”, “Psicopedagogia” e “Ambientes Virtuais de Aprendizagem”. Este núcleo está voltado às áreas de atuação profissional priorizadas pelo projeto pedagógico da Instituição e atendendo a diferentes demandas sociais, oportunizará, entre outras possibilidades:

• Investigações sobre processos educativos e gestoriais, em diferentes situações institucionais: escolares, comunitárias, assistenciais, empresariais e outras;

• Avaliação, criação e uso de textos, materiais didáticos, procedimentos e processos de aprendizagem que contemplem a diversidade social e cultural da sociedade brasileira;

• Estudo, análise e avaliação de teorias da educação, a fim de elaborar propostas educacionais consistentes e inovadoras;

O núcleo de estudos integradores inclui “Metodologia da Pesquisa Educacional”, “Laboratório de Práticas Pedagógicas e Brinquedoteca I: Infância e suas linguagens”, “Laboratório de Práticas Pedagógicas e Brinquedoteca II: Meio Ambiente e Sustentabilidade”, “Laboratório de Práticas Pedagógicas e Brinquedoteca III: Cultura e Diversidade”, “Laboratório de Práticas Pedagógicas e Brinquedoteca IV: Alfabetização e Linguística”, “Laboratório de Práticas Pedagógicas e Brinquedoteca V: Alfabetização Matemática”, “Laboratório de Práticas Pedagógicas e Brinquedoteca VI: Gestão da

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Educação Básica”, “Oficina de Pesquisa e Prática Pedagógica na Educação Básica”, “Oficina de Pesquisa”, “Trabalho de Conclusão de Curso”, “Estágio Supervisionado em Educação Infantil”, “Estágio Supervisionado nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental”, “Estágio Supervisionado em Gestão Educacional”, “Estágio Supervisionado e Residência Pedagógica em Espaços Educativos Não-Formais” e “Educação e novas Tecnologias”, além da participação em projetos de iniciação científica, monitoria e atividades de extensão. Este núcleo proporcionará enriquecimento curricular e compreende participação em:

• Seminários e estudos curriculares, em projetos de iniciação científica, monitoria e extensão, diretamente orientados pelo corpo docente da Instituição de educação superior;

• Atividades práticas, de modo a propiciar vivências, nas mais diferentes áreas do campo educacional, assegurando aprofundamentos e diversificação de estudos, experiências e utilização de recursos pedagógicos;

• Atividades de comunicação e expressão cultural. Nos termos do projeto pedagógico da Instituição2, a integralização de estudos será

efetivada por meio de: • Disciplinas, seminários e atividades de natureza predominantemente teórica

que farão a introdução e o aprofundamento de estudos, entre outros, sobre teorias educacionais, situando processos de aprender e ensinar historicamente e em diferentes realidades socioculturais e institucionais que proporcionem fundamentos para a prática pedagógica, a orientação e apoio a estudantes, gestão e avaliação de projetos educacionais, de instituições e de políticas públicas de Educação;

• Práticas de docência e gestão educacional que ensejem aos licenciandos a observação e acompanhamento, a participação no planejamento, na execução e na avaliação de aprendizagens, do ensino ou de projetos pedagógicos, tanto em escolas como em outros ambientes educativos;

• Atividades complementares envolvendo o planejamento e o desenvolvimento progressivo do Trabalho de Curso, atividades de monitoria, de iniciação científica e de extensão, diretamente orientadas por membro do corpo docente da Instituição decorrentes ou articuladas às disciplinas, seminários, eventos científico-culturais, estudos curriculares, de modo a propiciar vivências em algumas modalidades e experiências3;

• Estágio curricular a ser realizado, ao longo do Curso, de modo a assegurar aos graduandos experiência de exercício profissional, em ambientes escolares e não escolares que ampliem e fortaleçam atitudes éticas, conhecimentos e competências.4 O Curso de licenciatura em Pedagogia da UNIFIPA, seguindo a orientação do Artigo

7º da Resolução CP/CNE nº. 1, de 15 de maio de 2006, tem a carga horária mínima de 3.360 horas de efetivo trabalho acadêmico, assim distribuídas:

I - 2.880 horas dedicadas às atividades formativas como assistência a aulas, realização de seminários, participação na realização de pesquisas, consultas a bibliotecas e centros de documentação, visitas a instituições educacionais e culturais, atividades práticas de diferente natureza, participação em grupos cooperativos de estudos;

II - 300 horas dedicadas ao Estágio Supervisionado prioritariamente em Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, contemplando também outras áreas específicas, conforme o projeto pedagógico do Curso de Pedagogia;

2 - Artigo 8º da Resolução CP/CNE nº. 1, de 15 de maio de 2006.

3 - As vivências dos alunos poderão incluir a educação de pessoas com necessidades especiais, a educação

indígena, a educação em organizações não-governamentais, escolares e não-escolares públicas e privadas. 4 - O estágio curricular do Curso priorizará experiência do aluno em Educação Infantil e nos anos iniciais do

Ensino Fundamental; a participação em atividades da gestão de processos educativos, no planejamento, implementação, coordenação, acompanhamento e avaliação de atividades e projetos educativos e em reuniões de formação pedagógica.

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III - 100 horas de atividades teórico-práticas de aprofundamento em áreas específicas de interesse dos alunos, por meio, da iniciação científica, da extensão e da monitoria.

IV- Trabalho de Conclusão de Curso, com 80 horas. Atendendo a Resolução CNE/CP nº. 2, de 1º de Julho de 2015 – (DOU nº. 124,

quinta-feira, 2 de julho de 2015, Seção 1, Páginas 8 a 12) que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada, que trata da formação inicial o Magistério da Educação Básica em Nível Superior. O Curso se adequará nos seguintes itens: Capítulo V, Art. 13, § 1º, itens II a IV, que trata das horas dedicadas ao estágio supervisionado, hora total do Curso e atividades teórico-práticas respectivamente. § 1º Os cursos que trata o caput terão, no mínimo 3.200 (três mil e duzentas) horas de efetivo trabalho acadêmico, em cursos com duração de, no mínimo, 8 (oito) semestres ou 4 anos, compreendendo: I – 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular, distribuídas ao longo do processo formativo; II - 400 (quatrocentas) horas dedicadas ao estágio supervisionado, na área de formação e atuação na educação básica, contemplando também outras áreas específicas se for o caso, conforme o projeto de curso da instituição; III – pelo menos 2.200 (duas mil e duzentas) horas dedicadas às atividades formativas estruturadas pelos núcleos definidos nos incisos I e II do artigo 12 desta resolução, (inciso I “núcleo de estudos de formação geral, das áreas específicas e interdisciplinares, e do campo educacional, seus fundamentos e metodologias e das diversas realidades educacionais articulando”); (inciso II “pesquisa, estudo, aplicação e avaliação da legislação e produção específica sobre organização e gestão da educação nacional)” conforme o projeto de curso da instituição; IV - 200 (duzentas) horas de atividades teórico-práticas de aprofundamento em áreas específicas de interesse dos estudantes, conforme núcleo definido no inciso III do artigo 12 desta Resolução, (inciso III “núcleo de estudos integradores para enriquecimento curricular, compreendendo a participação em (...)”) por meio da iniciação científica, da iniciação à docência, da extensão e da monitoria, entre outras, consoante o projeto de curso da instituição.

Assim, o Curso de Pedagogia da UNIFIPA, terá a Matriz Curricular alterada a partir de 2017, em atendimento ao disposto na Resolução CNE/CP nº. 2, de 1º de Julho de 2015.

O Curso de Pedagogia procura oferecer ao aluno um conhecimento interdisciplinar de cada campo do saber da Pedagogia, embasado em princípios éticos e ambientais, que é a exigência da nova era.

Com as novas Diretrizes Curriculares Nacionais, buscou-se, como princípio norteador da organização curricular, a formação do educador pautada nos fundamentos da educação e seus aspectos filosóficos, históricos, sociológicos e psicológicos. Essas ações permitiram maior articulação entre a teoria e a prática, e uma compreensão pedagógica do espaço educativo escolar e não-escolar, da organização do trabalho pedagógico em diferentes contextos e das diferentes possibilidades de produção e difusão do conhecimento científico e pedagógico no campo educacional, inclusive pela via da interdisciplinaridade. Assim, respeitando as características regionais e institucionais, a heterogeneidade dos alunos e a demanda apresentada pelo mercado de trabalho, o Curso de Pedagogia da UNIFIPA se configurou a partir de três dimensões, consideradas essenciais na Resolução CNE/CP nº. 1/2006: a docência, a gestão educacional, e a produção e difusão do conhecimento científico e tecnológico do campo educacional para o estabelecimento de perfil do egresso licenciado no Curso.

A organização do currículo da Pedagogia se faz em dois eixos temáticos, visando atender aos objetivos de formação do Curso:

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- Primeiro eixo: Introdução ao estudo das Ciências da Educação: propicia aos educandos estudos aprofundados nas ciências da educação e possibilita o desenvolvimento da competência técnica e do compromisso político para contribuir com a transformação da escola e do seu meio social, principalmente, em “Laboratório de Práticas Pedagógicas” e através do conhecimento das disciplinas que fundamentam a ação do futuro docente: “História da Educação”, “Filosofia da Educação”, “Dimensões Sociológicas da Educação”, “Psicologia da Educação”, “Leitura e Produção de Textos”, e “Introdução à Pedagogia”. A disciplina “Fundamentos da Didática” permite compreender e analisar a especificidade da Didática e suas relações com as disciplinas que a fundamentam e seu papel na formação de professores, em termos da evolução histórica e da contribuição para o exercício cotidiano da docência. A disciplina “Fundamentos do Trabalho Acadêmico” permite a iniciação ao conhecimento das práticas acadêmicas de pesquisa.

- Segundo eixo: Prática e investigação pedagógica, fundamentos de formação docente para a Educação Infantil e para as séries iniciais do Ensino Fundamental e Gestão. Com relação à Educação Infantil, a disciplina “Estudos das Infâncias” permite o conhecimento dos fundamentos históricos, biológicos, psicológicos, políticos e sociais da educação infantil e do desenvolvimento da criança em diferentes faixas etárias. A disciplina “Recreação e Ludicidade” leva o futuro professor a valorizar o lúdico como atividade fundamental para o desenvolvimento da interação entre as crianças e para o aprendizado do aluno e a disciplina “Música e Formação Docente” estimula o futuro professor a relacionar musicalização e educação e possibilita a análise dos diferentes métodos e de materiais didáticos usados no processo de musicalização na Educação infantil e Ensino Fundamental e as formas de aplicação da música em crianças com diferentes faixas etárias. A “Psicomotricidade e Aprendizagem” destaca a construção do esquema corporal, do equilíbrio, da coordenação, da lateralidade e da percepção e da expressão no desenvolvimento da criança. A disciplina “Literatura Infanto-Juvenil” estimula o futuro professor sobre a importância da aplicação da Literatura em sala de aula, para o desenvolvimento da leitura e escrita do aluno. A disciplina “Lab. de Práticas Pedagógicas e Brinquedoteca I: Infância e suas Linguagens” aborda o mundo da criança na primeira infância e seus valores, a linguagem, os jogos, bem como as relações e a dinâmica com os grupos na família, na sociedade e na escola e sua compreensão de mundo. A disciplina “Gestão da Educação Básica: Orientação e Supervisão Escolar” analisa os aspectos teóricos da gestão escolar e os diferentes estilos de gestão e a interferência destes no cotidiano escolar. As disciplinas específicas para a formação do docente pluridisciplinar envolvem: “Metodologias Específicas: Ciências Naturais”, “Metodologias Específicas: Educação Física”, “Metodologias Específicas: Língua Portuguesa e Língua Portuguesa”, “Metodologias Específicas: Matemática”, “Metodologias Específicas: Geografia”, “Metodologias Específicas: História e Geografia”, “Metodologias Específicas: Arte”, “Alfabetização e Letramento: Fundamentos” e “Alfabetização e Letramento: Metodologias”. A disciplina “Lab. de Práticas Pedagógicas e Brinquedoteca II: Meio Ambiente e Sustentabilidade” estimula o aluno a refletir sobre os problemas ambientais em todo processo educativo, numa percepção crítica da relação homem-meio ambiente. A disciplina “Psicopedagogia” visa diagnosticar e elaborar estratégias efetivas para alunos que têm problema no processo ensino-aprendizagem a fim de contribuir na melhoria da qualidade do ensino escolar. As disciplinas “Legislação Educacional e Legislação da Educação Básica” focalizam a organização dos sistemas de Ensino (Educação Infantil e Ensino Fundamental), considerando as peculiaridades regionais. A disciplina “Gestão da Educação Básica: Orientação e Supervisão Escolar”, “Laboratório de Práticas Pedagógicas e Brinquedoteca VI: Gestão da Educação Básica” e “Oficina de Pesquisa e Prática Pedagógica na Educação Básica” procuram focalizar a importância do Projeto Político Pedagógico da Instituição e de uma gestão coesa e efetiva nos diferentes níveis educativos (Educação Infantil e Ensino Fundamental) e sensibiliza o aluno para as ações do pedagogo nas atividades de orientação e supervisão escolar. A disciplina “Metodologia da Pesquisa Educacional” enfatiza a prática investigativa e o contato com a produção de conhecimento atualizado na área. A disciplina

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“Educação e Tecnologias da Informação e Comunicação” e “Ambientes Virtuais de Aprendizagem” permitem disseminar a cultura tecnológica como recurso pedagógico na construção do conhecimento. As disciplinas “Metodologias da Inclusão”, “Língua Brasileira de Sinais” e “Educação de Jovens e Adultos” capacitam o futuro professor para uma prática educativa inclusiva, em diferentes níveis de organização escolar de modo assegurar os direitos de cidadania e atendimento à diversidade. A disciplina “Diretrizes Curriculares e Transversalidade na Educação Básica” possibilita a análise e avaliação de currículos e programas do ensino básico à luz de seus determinantes históricos e socioculturais. A disciplina “Avaliação da Aprendizagem Escolar” busca entender a avaliação como processo de reflexão e análise do processo ensino-aprendizagem. A disciplina “Políticas Públicas” focaliza o estudo das mudanças educacionais do ponto de vista político e econômico, representadas pelas reformas de ensino que se sucederam ao longo da história da escola pública e a dimensão dos projetos, programas e leis em educação para a realidade escolar atual.

O Curso de Pedagogia da UNIFIPA utilizará os procedimentos ou estratégias mais eficientes na orientação da construção do saber, para que determinados objetivos sejam alcançados. Os objetivos centram-se em estimular os professores e estes aos seus alunos para valorizar o conhecimento, os bens culturais, o trabalho e o acesso a eles autonomamente; a selecionar o que é relevante, investigar, questionar e pesquisar; a construir hipóteses, compreender, raciocinar logicamente; a comparar, estabelecer relações, inferir e generalizar; a adquirir confiança na própria capacidade de pensar e encontrar soluções, entre outros.

A metodologia é diversificada a cada momento do processo ensino-aprendizagem baseada na ação-reflexão-ação. As aulas teóricas serão baseadas em metodologias variadas, tais como:

• Aulas expositivas – abordagem do conteúdo por meio de exposição oral, com utilização de recursos audiovisuais pertinentes.

• Exposição dialogada – abordagem em que o professor desenvolve uma relação de interatividade com o aluno, a partir do conhecimento da realidade do aluno, das características e do perfil do educando.

• Aprendizado baseado em problemas – método instrumental que visa dotar o educador de conhecimento aplicável à solução de problemas.

• Seminários – estratégia que tem o intuito de ampliação da discussão teórica, possibilidades de aprofundamento do conhecimento e atualização dos temas pertinentes e específicos para um melhor aproveitamento da aprendizagem.

• Oficinas – método utilizado para facilitar a discussão de diferentes experiências em determinado grupo, sobre assuntos relacionados ao processo de conhecimento que se pretende construir.

Ao professor como mediador entre o aluno e o conhecimento cabe a sensibilidade de escolher qual o caminho para se atingir os objetivos propostos. Esta adequação é sempre avaliada por meio dos resultados de aprendizagem e

É importante e conveniente ressaltar que a estrutura curricular do Curso de Pedagogia promove um nível de integração e coerência entre as diversas disciplinas, por meio da:

• Multidisciplinaridade – diversas disciplinas enfocando um problema ou desafio; • Interdisciplinaridade – integração de conceitos e ideias; • Transdisciplinaridade – processo de busca de soluções ou resoluções de

desafios e problemas observados no campo do conhecimento educativo, ampliando a abrangência além das disciplinas em si.

O Curso buscará incessantemente a qualidade no ensino relacionada com o perfil extensionista e de práticas investigativas, porém sem perder o seu lado humanístico atendendo às necessidades sociais da cidade de Catanduva e região.

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3.2. Matriz curricular

1º PERÍODO DISCIPLINA CH SEMANAL CH TOTAL Direitos Humanos e Cidadania 02 40 História da Educação 02 40 Introdução à Pedagogia 04 80 Leitura e Produção de Textos I 02 40 Língua Portuguesa 02 40 Música e Formação Docente 02 40 Psicologia do Desenvolvimento 02 40 Carga Horária de Disciplinas 16 320 Laboratório de Práticas Pedagógicas e Brinquedoteca I: Infância e suas Linguagens

60

Total no período 380 2º PERÍODO DISCIPLINA CH SEMANAL CHTOTAL Dimensões Sociológicas da Educação 02 40 Estudos das Infâncias 02 40 Estudo de Conhecimentos Pedagógicos 02 40 Filosofia da Educação 02 40 Fundamentos do Trabalho Acadêmico 02 40 Leitura e Produção de Textos II 02 40 Matemática: Noções Básicas 02 40 Psicologia da Educação 02 40 Carga Horária de Disciplinas 16 320 Laboratório de Práticas Pedagógicas e Brinquedoteca II: Meio Ambiente e Sustentabilidade

60

Total no período 380 3º PERÍODO DISCIPLINA CH SEMANAL CH TOTAL Avaliação da Aprendizagem Escolar 04 80 Educação e Tecnologias da Informação e Comunicação 02 40 Fundamentos da Didática 02 40 Legislação Educacional 02 40 Organização e Planejamento do Trabalho Docente 02 40 Políticas Públicas 02 40 Carga Horária de Disciplinas 14 280 Laboratório de Práticas Pedagógicas e Brinquedoteca III: Cultura e Diversidade

60

Total no período 340 4º PERÍODO DISCIPLINA CH SEMANAL CH TOTAL Alfabetização e Letramento: Fundamentos 04 80 Gestão Pedagógica em Diferentes Contextos 02 40 Metodologia da Pesquisa Científica 02 40 Metodologias Específicas: Arte 02 40 Metodologias Específicas: Ciências Naturais 02 40

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Metodologias Específicas: Educação Física 02 40 Metodologias Específicas: Matemática 02 40 Carga Horária de Disciplinas 16 320 Laboratório de Práticas Pedagógicas e Brinquedoteca IV: Alfabetização e Linguística

60

Total no período 380 5º PERÍODO DISCIPLINA CH SEMANAL CH TOTAL Alfabetização e Letramento: Metodologias 04 80 Educação de Jovens e Adultos 02 40 Metodologias Específicas: História e Geografia 04 80 Metodologias Específicas: Língua Portuguesa 02 40 Psicomotricidade e Aprendizagem 02 40 Carga Horária de Disciplinas 14 280 Laboratório de Práticas Pedagógicas e Brinquedoteca V: Alfabetização Matemática

60

Estágio Supervisionado e Residência Pedagógica na Educação Infantil

100

Total no período 440 6º PERÍODO DISCIPLINA CH SEMANAL CH TOTAL Educação das Relações Étnico-Raciais 02 40 Gestão da Educação Básica: Orientação e Supervisão Escolar

02 40

LIBRAS 04 80 Metodologia da Pesquisa Educacional 02 40 Psicopedagogia 02 40 Recreação e Ludicidade 02 40 Carga Horária de Disciplinas 14 280 Laboratório de Práticas Pedagógicas e Brinquedoteca VI: Gestão da Educação Básica

60

Estágio Supervisionado e Residência Pedagógica nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental

100

Total no período 440 7º PERÍODO DISCIPLINA CH SEMANAL CH TOTAL Consultoria Educacional 02 40 Literatura Infanto-Juvenil 04 80 Metodologias da Inclusão 04 80 Carga Horária de Disciplinas 10 200 Oficina de Pesquisa Pedagógica na Educação Básica 60 Trabalho de Conclusão de Curso I 60 Estágio Supervisionado e Residência Pedagógica em Gestão Educacional

100

Total no período 420 8º PERÍODO DISCIPLINA CH SEMANAL CH TOTAL Ambientes Virtuais de Aprendizagem 02 40

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Diretrizes Curriculares e Transversalidade na Educação Básica

04 80

Legislação da Educação Básica 04 80 Oficina de Pesquisa 04 80

Carga Horária de Disciplinas 14 280 Trabalho de Conclusão de Curso II 60 Estágio Supervisionado e Residência Pedagógica em Espaços Educativos Não-Formais

100

Total no período 440 RESUMO DA DISTRIBUIÇÃO DE CARGA HORÁRIA Disciplinas 2.280 Práticas Pedagógicas 400 Trabalho de Conclusão de Curso 120 Estágio Supervisionado 400 Atividades Complementares 200 Duração total do Curso 3.420

3.3. Planos de Ensino – Os Planos de Ensino encontram-se no Anexo C deste documento. 3.4. Processo de avaliação

A avaliação dos processos deve ser promovida sistematicamente. Compreende a análise quantitativa e qualitativa dos processos pedagógicos e das condições disponíveis. A avaliação deve ser uma prática rotineira, contínua, reflexiva, individualizada e coletiva, múltipla e participativa, voltada a realimentar os processos e redimensioná-los, para promover as mudanças necessárias ao alcance das metas, propósitos e finalidades traçados. Da avaliação da aprendizagem: Art. 33. A avaliação da aprendizagem é feita por disciplina/módulo, incidindo sobre a frequência e o aproveitamento nas atividades curriculares. Parágrafo único. O Centro Universitário Padre Albino considera que a avaliação da aprendizagem deve: I- constituir-se em processo contínuo e sistemático, de natureza diagnóstica, formativa, que possa realimentar permanentemente o processo educativo em seus objetivos, conteúdos programáticos e procedimentos de ensino; II- utilizar-se de procedimentos, estratégias e instrumentos diferenciados, articulados de forma coerente com a natureza da disciplina e com os domínios de aprendizagem desenvolvidos no processo de ensino; III- manter coerência entre as propostas curriculares, o plano de ensino desenvolvido pelo professor e o próprio processo de avaliação do desempenho e rendimento escolar do aluno; IV- constituir-se referencial de análise do rendimento do aluno, do desempenho da disciplina e do curso, possibilitando intervenção pedagógico-administrativa em diferentes níveis, do professor, do próprio aluno, da Coordenadoria do curso ou da Reitoria, com vistas a assegurar a qualidade da formação do profissional e do cidadão. Art. 34. São atividades curriculares de ensino as preleções, pesquisa, exercícios, arguições, trabalhos práticos, seminários, excursões, visitas técnicas, visitas culturais, estágios, provas escritas e orais, monografia, previstas nos planos de ensino, apreciados pelo Colegiado de curso.

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Art. 35. A verificação do processo ensino-aprendizagem faz-se, em cada disciplina, considerando os seguintes aspectos: I- desenvolvimento de capacidades cognitivas e habilidades específicas; II- assimilação progressiva de conhecimento; III- trabalho individual em atividades curriculares de estudo e de aplicação de conhecimento. Art. 36. As avaliações de aprendizagem, no mínimo, duas por período letivo, em cada disciplina, são expressas em notas de zero a dez. Parágrafo único. A nota final do aluno é da responsabilidade do professor, levando-se em considerações todas as avaliações realizadas durante o período letivo, sendo o resultado da média aritmética do total das notas obtidas no período. Art. 37. Cabe ao docente a atribuição de notas de avaliação e a responsabilidade do controle de frequência dos alunos. Parágrafo único. Cabe ao coordenador de curso supervisionar a atividade docente de registro de frequência e de cumprimento dos planos de ensino. Art. 38. É considerado aprovado, em cada disciplina, o aluno que: I- obtiver frequência mínima de setenta e cinco por cento das aulas e demais atividades programadas; II- obtiver a nota final mínima de sete. Parágrafo único. Cabe à Reitoria deliberar a respeito das normas complementares para o registro acadêmico das avaliações da aprendizagem, podendo transformar as notas em conceitos, desde que atendidos os incisos deste artigo. Art. 39. É atribuída nota zero ao aluno que usar meio ilícito ou não autorizado pelo professor quando da elaboração de trabalhos de verificação parciais, provas, ou qualquer outra atividade que resulte na avaliação da aprendizagem, por atribuições de notas, sem prejuízo de aplicação de sanções previstas neste Regimento Geral. Art. 40. O aluno que deixar de comparecer a qualquer avaliação de aprendizagem, na data previamente fixada, pode requerer, na Secretaria Acadêmica, segunda chamada, por disciplina, segundo as normas estabelecidas pelo CONSUNI ou pela Reitoria. Art. 41. É garantido ao aluno o direito a pedido de reconsideração e revisão das notas atribuídas pelo professor da disciplina ao seu desempenho escolar, de acordo com as normas do CONSUNI. Art. 42. É promovido ao semestre/ano seguinte o aluno aprovado em todas as disciplinas cursadas no período letivo. Parágrafo único. Admite-se, ainda, a promoção com dependência, de, no máximo, duas disciplinas por período letivo, não cumulativas, quando o regime for o seriado, anual, semestral ou por módulo. Art. 43. Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por banca examinadora especial, designada pelo Reitor, podem ter abreviada a duração dos cursos em que estejam matriculados, de acordo com as normas fixadas pelo MEC e pelo CONSUNI. Art. 44. O conhecimento adquirido, pelo aluno, na educação profissional ou no trabalho ou a manifesta proficiência em idioma estrangeiro, podem ser objeto de avaliação, reconhecimento e certificação, regulamentados pelo CONSUNI, para aproveitamento, prosseguimento ou conclusão de estudos, em nível de graduação, em substituição a disciplina ou atividade curricular. As notas bimestrais e de exames finais são o resultado de provas e de outros instrumentos de avaliação. As notas serão atribuídas de 0 (zero) a 10 (dez), admitindo-se frações decimais nas médias bimestrais. Apenas as notas dos exames finais com valores centesimais serão arredondadas dentro do seguinte parâmetro: 0,25 para 0,5 e 0,75 para 1,0.

As disciplinas ou módulos semestrais têm duas notas bimestrais e as anuais quatro notas. A média aritmética destes bimestres é denominada (MB). É considerado aprovado na

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disciplina ou módulo, independente de exame final, o aluno que obtiver MB igual ou superior a 7,0.

MB inferior a 3,0 implica em reprovação direta na disciplina ou módulo. Fará exame final na disciplina ou módulo o aluno que tiver MB entre 3,0 e 6,9, sendo

aprovado se alcançar média final (MF) igual ou superior a 5,0. 3.5. Atividades de prática profissional, de estágios e complementares

As atividades relacionadas à prática profissional e às práticas pedagógicas são elementos fundamentais do currículo e devem estar incluídas na matriz curricular.

O estágio curricular, como componente de formação e da prática profissional, constitui-se num conjunto de atividades de aprendizagem cultural, social e profissional, proporcionadas aos estudantes através da participação em situações reais da vida e trabalho em seu meio. O estágio necessariamente deverá seguir as Diretrizes Curriculares Nacionais e dispositivos legais do curso.

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO I focaliza a Escola de Educação Infantil. No ESTÁGIO SUPERVISIONADO II, a ênfase é o Ensino Fundamental, no ESTÁGIO SUPERVISIONADO III, o foco é a Gestão Educacional e no ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV a Educação Não-Formal. Em cada um dos Estágios busca-se, inicialmente, inserir gradativa e sistematicamente o aluno, no contexto escolar, com a finalidade de identificar as políticas educacionais relacionadas às diretrizes curriculares do ensino, considerando as ações administrativas e pedagógicas da instituição, tais como: trabalho docente, gestão escolar, projeto pedagógico e outras atividades inerentes à educação básica. A seguir, busca-se possibilitar a interação cooperativa do aluno, na instituição escolar campo de estágios, mediante a utilização de diferentes tempos e espaços de vivência; ampliar as competências requeridas para o exercício da profissão, mediante articulação teórico-prática dos saberes necessários à prática docente; assumir, atividades didáticas como: seminários, acompanhamento de alunos, orientação a grupos de alunos em visitas, pesquisas e outras modalidades relacionadas ao trabalho escolar. Finalmente, busca-se proporcionar a interação sistemática com as escolas do sistema de educação básica, que permita ao aluno, o desenvolvimento de projetos de ensino e pesquisa em ensino; reconhecer que para alcançar a autonomia docente é importante saber como são produzidos os conhecimentos a serem ensinados, portanto, que tenham noções básicas dos contextos de aplicação dos métodos de investigação usados pelas ciências humanas. As PRÁTICAS EDUCATIVAS do Curso de Pedagogia propiciam um espaço de formação para a reflexão sistemática sobre o conhecimento específico da função docente, sua conexão teórico-prática, visando as múltiplas e complexas competências que compõem as práticas próprias da atividade do professor e do gestor. Acontecem ao longo do curso num trabalho coletivo envolvendo os alunos e os docentes formadores, enfocando não só a transposição didática do conhecimento específico que o futuro professor irá ensinar, mas também a importância do conhecimento profissional e das práticas de trabalho socialmente existentes. As ementas das disciplinas do Curso de Pedagogia foram elaboradas conforme a concepção, missão e objetivos do curso. A atualização e adequação de nova bibliografia serão sugeridas tanto pelo docente da disciplina como pela coordenadoria do curso. O Trabalho de Conclusão de Curso - TCC no curso de Pedagogia-Licenciatura tem o fundamental papel de fornecer ao aluno um espaço dentro do curso para que ele possa experimentar a descoberta científica e exercitar atividades próprias da profissão de pedagogo. Elas envolvem o levantamento, a compilação e a análise de dados, a revisão bibliográfica, o delineamento do método científico em função dos objetivos da proposta, a elaboração de um cronograma de trabalho viável e o confronto das informações obtidas na pesquisa com as informações disponíveis na bibliografia.

O Trabalho de Conclusão de Curso é realizado através do TCC que terá 120 horas, que serão cumpridas no 7º e 8º período do Curso. O TCC deverá versar sobre assunto, relacionado com o ensino, pertinente ao curso e poderá ser desenvolvido na forma de um

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projeto de pesquisa ou de um levantamento bibliográfico. Entende-se como Atividades Complementares aquelas desenvolvidas por meio de iniciação científica, atividades de extensão, monitorias, estágios extracurriculares, eventos científicos ou culturais diversos (seminários, simpósios, congressos, conferências e similares), disciplinas pertencentes a outros cursos superiores, estudos desenvolvidos em organizações empresariais ou em organismos públicos, correlatos aos conteúdos de disciplinas profissionais do curso. As Atividades Complementares do Curso de Pedagogia são desenvolvidas em 200 horas e atende plenamente às exigências de duração e carga horária estabelecidas na Resolução CNE/CP nº. 2, de 1º de Julho de 2015. A Coordenação das Atividades Complementares, em nível de Curso, fica a cargo do Coordenador do Curso correspondente, com as atribuições e competências de divulgar as informações, junto aos corpos discente e docente, todas as informações das Atividades Complementares, organizar quais serão as Atividades Complementares pertinente ao Curso, informar aos corpos discente e docente as atividades oferecidas pela Instituição que são interessantes ao Curso, analisar e encaminhar à Secretaria Geral os expedientes de Atividades Complementares e tomar ciência dos relatórios. Para o registro das Atividades Complementares, os alunos devem protocolar, por meio de requerimento junto à Central de Atendimento documento comprobatório da respectiva atividade realizada. O Estágio Supervisionado do Curso de Pedagogia é desenvolvido em 400 horas e atende plenamente às exigências de duração e carga horárias estabelecidas Resolução CNE/CP nº. 2, de 1º de Julho de 2015. Tem como objetivo, junto com a prática de ensino, a relação teoria e prática social tal como expressa o Art. 1º, § 2º da LDB, bem como o Art. 3º, XI, o estágio é o momento de efetivar sob a supervisão de um profissional experiente de ensino/aprendizagem que se tornará concreto e autônomo quando da profissionalização deste estágio. O Estágio Supervisionado oferecido pelo Curso de Pedagogia serve para oferecer ao futuro licenciado um conhecimento do real em situação de trabalho, isto é diretamente em unidades escolares dos sistemas de ensino. É também um momento para verificar e provar a realização das competências exigidas na prática profissional e exigível dos formandos, especialmente quanto à regência. Mas, é também, um momento para se acompanhar alguns aspectos da vida escolar que não acontecem de forma igualmente distribuídas pelo semestre, concentrando mais em alguns aspectos que importa vivenciar como: a elaboração do projeto pedagógico, a matrícula, a organização das turmas e o tempo e espaços escolares. Os Estágios Supervisionados, para o Curso de Pedagogia são atividades curriculares obrigatórias e sua integralização, com êxito, é indispensável à obtenção do diploma pelo aluno que deverá cumprir até o final do curso um total de 400 horas. A validação e cumprimento de estágio estão vinculados à entrega de documentos pelo aluno ao professor responsável pelo desenvolvimento dos estágios, que são os seguintes: ficha de controle da frequência e atividades desenvolvidas, que é assinada pelo responsável, e relatório final das atividades desenvolvidas pelo aluno. Um professor do Curso de Pedagogia é o responsável pela Coordenação dos Estágios Supervisionados e controla as atividades realizadas seguindo as orientações do Regulamento Institucional dos Estágios Supervisionados. Os Estágios Supervisionados têm por objetivos: preparar os alunos para enfrentar a realidade das atividades da profissão; promover a aproximação da Fundação Padre Albino com instituições públicas, de forma a adequar a formação do futuro profissional; proporcionar ao aluno oportunidades de desenvolver suas habilidades, analisar situações e propor mudanças no ambiente organizacional de serviços da sua área de atuação profissional; complementar o processo ensino-aprendizagem, mediante o fortalecimento das potencialidades do discente e o apoio ao aprimoramento pessoal e profissional; proporcionar ao estagiário contato com a realidade da filosofia, diretrizes, organização e funcionamento das organizações e serviços; facilitar o processo de atualização de conteúdos disciplinares, permitindo adequar os de caráter profissionalizante às constantes inovações tecnológicas, políticas, sociais e econômicas a que estão sujeitas; estimular o desenvolvimento da criatividade e da inovação capazes de aprimorar modelos de gestão, com a adoção de novas tecnologias e metodologias alternativas para o desenvolvimento das atividades profissionais; promover a integração

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faculdade-instituição pública-comunidade. Programa de controle das atividades complementares. As Atividades Complementares são componentes curriculares que enriquecem e complementam o perfil discente, por meio de habilidades e competências, inclusive aquelas adquiridas fora do ambiente acadêmico, abrangendo a prática de estudos e atividades opcionais, transversais e interdisciplinares, especialmente nas relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade. A Coordenação das Atividades Complementares fica a cargo do Coordenador do Curso correspondente, com as atribuições e competências de divulgar as informações, junto ao corpo discente e docente, todas as informações das Atividades Complementares, organizar quais serão as Atividades Complementares pertinentes ao Curso, informar ao corpo discente e docente as atividades oferecidas pela Instituição que são interessantes ao Curso, analisar e encaminhar à Secretaria Geral os expedientes de Atividades Complementares e tomar ciência dos relatórios. Para o registro das Atividades Complementares, os alunos devem promover a entrega, por meio de protocolo na instituição do documento comprobatório da respectiva atividade realizada.

- Programa de controle das práticas educativas. As atividades desenvolvidas no Laboratório de Práticas visam uma articulação entre o estágio e as demais disciplinas do Curso, buscando um movimento contínuo entre o saber e o fazer, procurando habilitar o graduando para o exercício das competências necessárias para desempenhar um bom trabalho docente. As Práticas Educativas consistem no espaço de formação que busca, basicamente, promover: uma reflexão sobre a situação do ensino de Pedagogia no Brasil e em outros países, através de contatos com currículos, programas, parâmetros curriculares nacionais do ensino fundamental e da educação infantil; o estudo e análise crítica das incorporações na sala de aula de novos instrumentos metodológicos, presentes nas atuais tendências em Educação e o desenvolvimento do espírito crítico dos alunos, através da análise de textos didáticos, propostas curriculares e artigos de revistas científicas da área. As Práticas Educativas acontecem ao longo do Curso num trabalho coletivo envolvendo os alunos e os docentes formadores num total de 400 horas. De acordo com as normas para registro acadêmico das práticas educativas o aluno ficará incumbido de realizar o relatório final que deverá ser preparado com base nas orientações do professor coordenador. Será expedido atestado de cumprimento das horas das práticas educativas apenas se o relatório final estiver contendo os registros das atividades desenvolvidas, bem como uma frequência de 75% em aulas práticas. Os documentos necessários para a realização das Práticas Educativas encontram-se nos Anexos.

– Programa de trabalho de conclusão de curso. A investigação científica institucionalizada é estratégia eficaz para a assimilação do conhecimento (e de seu processo de construção) e do desenvolvimento do espírito crítico e inventivo, com repercussões que vão diferenciar o profissional com o seu mercado de trabalho. O Trabalho de Conclusão de Curso visa à iniciação científica do graduando, buscando a aquisição de competências para a produção acadêmica, bem como para a atuação em atividades de extensão que atendam às necessidades da comunidade. Assim, o TCC desenvolve as aptidões no campo profissional e em seu perfil com habilidades para discernir questões específicas, estimulando a pesquisa, atualizando conhecimentos, vivenciando experiências para enriquecer o aprendizado adquirido, fazendo a transição entre o estudante e o profissional. Na matriz 2017, o TCC acontecerá no 7º e 8º período e é obrigatória a entrega do trabalho final completo. Antes de ser escolhido o tema, ele deve ser aprovado pelo Colegiado do Curso. Ao final do trabalho, os alunos devem apresentá-lo para uma banca examinadora composta por três membros do corpo docente, para obtenção do conceito final, o qual é emitido considerando o seu processo de desenvolvimento avaliado ao longo de sua elaboração. O Coordenador de Curso disponibiliza um banco de orientadores, aprovado pelo Colegiado de Curso, que segue as Ilhas de Qualidade e Linhas de Pesquisa da Instituição no sentido de facilitar, organizar e dinamizar a orientação.

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3.6. Inovações consideradas significativas, especialmente quanto à flexibilidade dos componentes curriculares O currículo é o locus onde se materializa a indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão em consonância com os eixos de formação, do contexto socioeconômico-cultural, e a diversidade dos sujeitos, o que implica entender que uma estrutura curricular não pode ser rígida. Nesse sentido, é de importância fundamental que o projeto pedagógico do curso seja concebido como instrumento de ações coletivas, a partir das quais serão construídos os elos entre o que se sabe o que se pode fazer com o que se sabe.

Os conteúdos na matriz curricular tornam-se ferramentas para novas buscas, novas descobertas e questionamentos.

A flexibilização curricular é viabilizada pelas atividades integradoras, pela organização modular dos esquemas didáticos, pelas práticas pedagógicas e estágios curriculares, como temas geradores. É importante e conveniente ressaltar que a estrutura curricular do Curso de Pedagogia promove um nível de integração e coerência entre as diversas disciplinas, por meio da: Multidisciplinaridade

– diversas disciplinas enfocando um problema ou desafio; Interdisciplinaridade – integração de conceitos e ideias; Transdisciplinaridade

– processo de busca de soluções ou resoluções de desafios e problemas observados no campo do conhecimento educativo, ampliando a abrangência além das disciplinas em si. Finalizando, o Curso buscará incessantemente a qualidade no ensino relacionada com o perfil extensionista e de práticas investigativas, porém sem perder o seu lado humanístico atendendo às necessidades sociais da cidade de Catanduva e região. O currículo é o locus onde se materializa a indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão em consonância com os eixos de formação, do contexto socioeconômico-cultural, e a diversidade dos sujeitos, o que implica entender que uma estrutura curricular não pode ser rígida. Os conteúdos na matriz curricular tornam-se ferramentas para novas buscas, novas descobertas e questionamentos. Nos cursos da UNIFIPA, a flexibilização curricular é viabilizada pelas atividades integradoras, pela organização modular dos esquemas didáticos, pelas práticas pedagógicas e estágios curriculares, como temas geradores. A organização do trabalho educativo da UNIFIPA é um projeto que se constrói, tendo em vista esses parâmetros.

Em 2012 foi criado o GPS da Alegria – Grupo dos Pedagogos Solidários, com o objetivo de atender o perfil extensionista e de práticas investigativas em campos de educação não-formal. O Projeto de Extensão, denominado GPS – Grupo de Pedagogos Solidários da Alegria - objetiva amenizar o efeito do tratamento/internação, à criança, no Hospital Padre Albino, além de proporcionar momentos mágicos aos internados e de muito aprendizado social, a docentes e funcionários e notadamente aos alunos do Curso de Pedagogia/UNIFIPA.

Tornou-se uma atividade de importância em novos cenários de aprendizagem, sobretudo para aquelas crianças internadas no referido hospital, que não têm condições de frequentar regularmente uma sala de aula. Esse trabalho complementar desenvolve, mediante atividades lúdico-pedagógicas, práticas de envolvimento social e pedagógico.

Como afirma Libâneo (2004), a educação é um processo social que ocorre em toda a sociedade, pois à medida que esta sociedade se torna mais complexa, há a necessidade de se expandir a intencionalidade educativa para outros contextos, além do escolar, abrangendo diferentes tipos de formação necessária para o exercício pleno da cidadania.

Portanto, o objetivo do trabalho deste Grupo é proporcionar entretenimento e aprendizado por meio de leituras/contação de histórias, para crianças que estão em sistema de internação hospitalar. A metodologia a ser utilizada é a dramatização das histórias lidas/contadas com a utilização de diversos recursos, tais como, fantoches, músicas, livros infantis, maquiagens e massas de modelar.

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O Grupo foi criado em 30 de agosto de 2012, com atuação na cidade de Catanduva/SP. Para fazer parte deste Grupo é necessário estar matriculado no Curso de Pedagogia da UNIFIPA ou ser funcionário da Instituição. Os participantes passam por rigoroso treinamento (Curso de Contação de Histórias, Brinquedoteca e aulas teórico-práticas) e precisam ter mais de 18 anos de idade. As visitas são mensais, aos domingos, com a participação efetiva de alunos, professores e coordenação pedagógica.

Em 2013 tivemos o Projeto de Extensão “O Contador de Histórias, proporcionando atualização e desenvolvimento de novas competências nos futuros pedagogos da UNIFIPA.

Para o ano de 2014, 2015, 2016, 2017 e 2018 mantivemos os dois Projetos de Extensão, GPS da Alegria e O Contador de Histórias, com encontros mensais. A partir de 2019 novos projetos de Extensão foram incluídos, tais como, Coral, Flauta Doce, Tecnologias da Informação e Comunicação e Habilidades Socioemocionais.

O Curso de Pedagogia ofereceu três linhas de pesquisa para os alunos interessados em aprofundamento de Estudos, uma linha voltada para a alfabetização, outra enfatizando a gestão educacional e uma terceira linha com ênfase na metodologia do ensino da disciplina de História para os anos iniciais do ensino fundamental. 3.7. Oportunidades diferenciadas de integração dos cursos Os cursos devem ser estruturados de tal forma que permitam preferencialmente itinerários formativos, objetivando o aproveitamento contínuo e articulado. O desenho curricular deve permitir o aproveitamento de estudos e experiências anteriores.

NDE/ISE: O Curso de Pedagogia da UNIFIPA possui em efetivo funcionamento seu Núcleo Docente Estruturante. Fazendo parte também do CEEPA, Centro de Estudos Educacionais Padre Albino, tem como finalidade a promoção de um espaço de discussão e interlocução sobre a Pedagogia como ciência da educação, reflexão sobre as teorias educacionais e suas respectivas políticas públicas e contribuir com a produção de artigos para periódicos educacionais especializados na temática Sociedade e Educação. Este Centro de Estudos nasce da necessidade de sistematização e organicidade do pensamento pedagógico e de aprofundamento de temas em políticas públicas sociais e educacionais. Os encontros são quinzenais, sempre às terças-feiras, às 17 horas, no Campus Sede/UNIFIPA. No Centro de Estudos foi criado o Núcleo da Pedagogia, para aprofundamento de estudos e difusão de novos conhecimentos educacionais. 3.8. Avanços tecnológicos A UNIFIPA devem fomentar, dentro de seus projetos pedagógicos, a pesquisa e a inovação em tecnologias educacionais, por meio de aplicações de tecnologias da informação e comunicação (TI) aos processos didático-pedagógicos, propiciando uma educação voltada para o progresso científico e tecnológico das áreas de conhecimento de abrangência de seus cursos e maximizando os recursos pedagógicos da plataforma LYCEUM. Sala de aula conectada, um espaço que é utilizado para as aulas de nivelamento em informática e para as disciplinas “Educação e Tecnologias da Informação e Comunicação” e outras. 4 – CORPO DOCENTE

4.1. Requisitos de titulação

No Centro Universitário Padre Albino as políticas institucionais de Recursos Humanos demonstram equilíbrio na distribuição dos níveis de titulação, ampliando o percentual de mestres e doutores.

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A Instituição preocupa-se com a formação e seleção de quadro docente qualificado, de modo a propiciar o desenvolvimento e dar suporte às atividades de ensino, pesquisa e extensão. Para atingir os objetivos a IES incentiva a formação do corpo docente, oferecendo apoio para participação em programas de pós-graduação lato e stricto sensu, participação em congressos acadêmicos, capacitação didático-pedagógica. A concessão destes benefícios é feita mediante solicitação do docente à Comissão de Ensino e Pesquisa. A produtividade é avaliada, mediante avaliação trienal, comprovada pela comissão de competência, conforme descrito no Plano de Carreira Docente. Ressalta-se que 100% do corpo docente possuem pós-graduação, sendo 62,8% mestres e doutores. Doutores são 29,3% do corpo docente. Já em relação ao regime de trabalho, 91,50% são contratados em regime de tempo integral e parcial, sendo que 21,5% em tempo integral. 4.2. Corpo Docente com formação, titulação, jornada e experiência profissional não acadêmico.

ANGÉLICA AMÊNDOLA DE OLIVEIRA SILVA

- Graduação em Pedagogia – FISO - 1994 - Especialização em Educação Infantill –FISO - 2004 - Especialização em Educação Especial – FISO - 2005 - Graduação em Artes Visuais – FISO – 2017 - Aperfeiçoamento em Sistema Braille – 2006 -Aperfeiçoamento em Libras – 2007 -Programa de Formação de professores alfabetizadores – PROFA – 2002 -Curso de qualificação profissional- habilitação plena no instrumento piano - 1988 Docente com Capacitação Pedagógica? SIM Docente com Formação Adequada? SIM Experiência Profissional Experiência em Música 32 anos Experiência no Ensino Fundamental 19 anos Experiência em exercício profissional fora do magistério 32 anos Experiência docente no Curso de Pedagogia 1 ano e 6 meses Jornada no Curso de Pedagogia 04 Produção de material didático ou científico Apostila - Livros - Capítulo de livros - Artigos em periódicos especializados - Textos completos em anais - Resumos publicados em anais de eventos - Propriedade intelectual depositada ou registrada - Produções técnicas resultantes - Outros 1 Disciplinas/Estágio Supervisionado/ Práticas Educativas Atribuídas: Musicalização e Formação Docente

CÉSAR AUGUSTO DA SILVA

- Especialização em Engenharia de Manutenção – Universidade Paulista - UNIP - 2018. - Graduação em Física (licenciatura plena) – Centro Universitário da Fundação

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Educacional de Barretos - UNIFEB – 2009. - Graduação em Processamento de Dados – FISO - Faculdades Integradas Soares de

Oliveira – 2004. Docente com Capacitação Pedagógica? Docente com Formação Adequada? SIM Experiência Profissional Experiência no Ensino Superior 05 anos Experiência no Ensino Fundamental e Médio 09 anos Experiência em exercício profissional fora do magistério 27 anos Experiência docente no Curso de Pedagogia 02 meses Jornada no Curso de Pedagogia 04 Produção de material didático ou científico Apostila - Livros - Capítulo de livros - Artigos em periódicos especializados - Textos completos em anais - Resumos publicados em anais de eventos - Propriedade intelectual depositada ou registrada - Produções técnicas resultantes - Outros - Disciplinas/Estágio Supervisionado/ Práticas Educativas Atribuídas: Laboratório de Matemática e Matemática Noções Básicas

DIRCE APARECIDA GIMENIZ

- Graduação Latu-Sensu – Especialização em Treinamento Desportivo-Escola Superior de Educação Física e Desportos de Catanduva. - Graduação em Educação Física – Escola de Educação Física de São Carlos. - Graduada em Pedagogia – Faculdade de Educação São Luis-Jaboticabal. - Graduação em Geografia – Faculdade de Educação Ciências e Artes Dom Bosco-Monte Aprazível. Docente com Capacitação Pedagógica? SIM Docente com Formação Adequada? SIM Experiência Profissional - Experiência no Ensino Superior 27 anos Experiência no Ensino Fundamental e Médio 27 anos Experiência em exercício profissional fora do magistério - Experiência docente no Curso de Pedagogia SIM Jornada no Curso de Pedagogia 13 Produção de material didático ou científico - Apostila 2 Livros - Capítulo de livros - Artigos em periódicos especializados 1 Textos completos em anais 1 Resumos publicados em anais de eventos 3 Propriedade intelectual depositada ou registrada - Produções técnicas resultantes - Outros - Disciplinas/Estágio Supervisionado/ Práticas Educativas

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Atribuídas: - Educação Física: Fundamentos e Metodologia

FABIANA FIORIM CHECCONI

- Mestrado Profissional em Processos de Ensino, Gestão e Inovação. Universidade de Araraquara, UNIARA, - Araraquara/ SP - 2015. - Especialização em Especialização em Gestão e Organização da Escola. (Carga Horária: 410h). Universidade Norte do Paraná, UNOPAR, Paraná / 2011. -Especialização em Psicopedagogia. (Carga Horária: 360h). Centro Universitário do Norte Paulista, UNORP, São José do Rio Preto. SP/ 2004. - Graduação em Curso de Pedagogia- Licenciatura Plena. Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Catanduva, FAFICA, Catanduva SP/ 1999 Docente com Capacitação Pedagógica? SIM Docente com Formação Adequada? SIM Experiência Profissional Tempo Experiência no Ensino Superior 07 anos Experiência no Ensino Fundamental e Médio 26 anos Experiência em exercício profissional fora do magistério - Experiência docente no Curso de Pedagogia 07 anos Jornada no Curso de Pedagogia 06 Produção de material didático ou científico Quantidade Apostila - Livros - Capítulo de livros - Artigos em periódicos especializados - Textos completos em anais - Resumos publicados em anais de eventos 02 Propriedade intelectual depositada ou registrada - Produções técnicas resultantes - Outros 01 Disciplinas/Estágio Supervisionado/ Práticas Educativas Atribuídas:

--

Avaliação da Aprendizagem Escolar Literatura na Educação

SIM SIM

GLADIS APARECIDA ANDALÓ DOS SANTOS

- Especialização em Didática – Faculdade Educação São Luiz - 2003. - Especialização O Pensamento Operatório Segundo Peaget - Fafica - 1976. - Especialização em Medidas Educacionais – Fafica - 1975 . - Especialização em Didática Geral – Faculdade “Auxilium” Filosofia Ciências e Letras de Lins - 1974. - Graduação em Pedagogia – Fafica – 1970. Docente com Capacitação Pedagógica? SIM Docente com Formação Adequada? SIM Experiência Profissional Experiência no Ensino Superior 48 anos Experiência no Ensino Fundamental e Médio 25 anos Experiência em exercício profissional fora do magistério 3 anos Experiência docente no Curso de Pedagogia 48 anos

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Jornada no Curso de Pedagogia 08 Produção de material didático ou científico Apostila - Livros - Capítulo de livros - Artigos em periódicos especializados 1 Textos completos em anais - Resumos publicados em anais de eventos 1 Propriedade intelectual depositada ou registrada - Produções técnicas resultantes - Outros 5 Disciplinas/Estágio Supervisionado/ Práticas Educativas Atribuídas:

3 aulas Práticas Educativas

JESSICA MARIA DOS SANTOS

� 2019 - Mestrado em Educação Escolar – UNESP Araraquara/SP � 2011- Especialização em Didática do Ensino Superior. (Carga Horária:

360h). Centro Universitário de Rio Preto, UNIRP, Brasil. � 2010- Graduação em Pedagogia – Séries Iniciais e Gestão escolar.

Centro Universitário de Rio Preto, UNIRP, Brasil. � 2009 - Graduação em Pedagogia – Séries Iniciais e Educação Infantil

Centro Universitário de Rio Preto, UNIRP, Brasil. Docente com Capacitação Pedagógica? SIM Docente com Formação Adequada? SIM Experiência Profissional Experiência no Ensino Superior 05 anos Experiência no Ensino Fundamental e Médio 15 anos Experiência em exercício profissional fora do magistério - Experiência docente no Curso de Pedagogia 05anos Jornada no Curso de Pedagogia 08h Jornada em outros cursos (Biomedicina e Farmácia) 04h Produção de material didático ou científico Apostila - Livros - Capítulo de livros 1 Artigos em periódicos especializados - Textos completos em anais - Resumos publicados em anais de eventos 4 Propriedade intelectual depositada ou registrada - Produções técnicas resultantes - Outros 1 Disciplinas na Pedagogia: Processos Educativos Não Formais/ Educação das Relações étnico raciais

4h

Disciplinas na Biomedicina: Homem, Sociedade e Natureza 2h Disciplinas na Farmácia: Ciências Sociais Aplicadas a Saúde 2h

MÁRCIA HELENA MAGATI ANTONIOLI

- Mestra em Educação- Universidade de Araraquara –UNIARA: Mestrado Processos de Ensino, Gestão e Inovação (2017). - Especialização Tecnologia em Educação- Pontifícia Universidade Católica –Rio

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Janeiro- PUC/RJ (2010). - Especialização em Gestão Educacional- Universidade Estadual de Campinas-UNICAMP/SP (2006). - Especialização Suporte Básico de Informática pela Universidade Federal do Espírito Santo (2000). - Pedagogia- Complementação-(2002)-FAR Faculdades Reunidas Ilha Solteira/SP. - Licenciatura em Geografia – Habilitação História- Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Catanduva/SP -(1995). Docente com Capacitação Pedagógica? SIM Docente com Formação Adequada? SIM Experiência Profissional Tempo Experiência no Ensino Superior 12 anos Experiência no Ensino Fundamental e Médio 24 anos Experiência em exercício profissional fora do magistério 17 anos Experiência docente no Curso de Pedagogia 10 anos Jornada no Curso de Pedagogia 18 aulas Produção de material didático ou científico Quantidade Apostila - Livros - Capítulo de livros 01 Artigos em periódicos especializados 02 Textos completos em anais - Resumos publicados em anais de eventos 04 Propriedade intelectual depositada ou registrada - Produções técnicas resultantes - Outros - Disciplinas/Estágio Supervisionado/ Práticas Educativas Atribuídas:

-

- Currículos e Programas -Educação Especial e Inclusiva -Educação e Tecnologias da Informação e Comunicação - Fundamentos do Trabalho Acadêmico - Gestão Pedagógica em Diferentes Contextos - Geografia: Fundamentos e Metodologia - História: Fundamentos e Metodologia História -Metodologia da Pesquisa Científica

MARIA SÍLVIA AZARITE SALOMÃO - Doutorado em Educação Escolar - UNESP –Araraquara/SP – 2011 - Mestrado em Educação Escolar – UNESP –Araraquara/SP – 2004 - Especialização em Gestão Educacional - Universidade Estadual de Campinas/SP - 2007 - Especialização em História Social – IMES Catanduva/SP - 1998 - Graduação em Pedagogia – Universidade Estadual de Campinas/SP - 1989 Docente com Capacitação Pedagógica? SIM Docente com Formação Adequada? SIM Experiência Profissional Tempo Experiência no Ensino Superior 20 anos Experiência no Ensino Fundamental e Médio 29 anos* Experiência em exercício profissional fora do magistério ----- Experiência docente no Curso de Pedagogia 20 anos Jornada no Curso de Pedagogia 34

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Produção de material didático ou científico Quantidade Apostila - Livros - Capítulo de livros - Artigos em periódicos especializados 1 Textos completos em anais - Resumos publicados em anais de eventos - Propriedade intelectual depositada ou registrada - Produções técnicas resultantes - Outros - Disciplinas / Estágio Supervisionado / Práticas Educativas Atribuídas:

- História da Educação - Consultoria Educacional - Alfabetização e Letramento: metodologias. -Laboratório de Práticas Educativas I: Infância e suas Linguagens - Laboratório de Práticas Educativas III: Cultura e Diversidade - Orientação de Trabalho de Conclusão de Curso

*Atividades junto à Secretaria Estadual de Educação/SP, conforme segue: Professor de Educação Básica I (9 anos); Diretor de Escola (10 anos) e Supervisor de Ensino (10 anos).

MARIA TEREZA DE FRANÇA ROLAND

- Doutora em Estudos Literários – FCLAr/UNESP – 2008 - Mestre em Estudos Literários - FCLAr/UNESP – 2000 - Graduada em Letras – FAFICA - 1994 - Graduação em Arquitetura e Urbanismo - PUCCAMP – 1985. Docente com Capacitação Pedagógica? SIM Docente com Formação Adequada? SIM Experiência Profissional Experiência no Ensino Superior 19 anos Experiência no Ensino Fundamental e Médio 02 anos Experiência em exercício profissional fora do magistério 33 anos Experiência docente no Curso de Pedagogia 10 anos Jornada no Curso de Pedagogia 08 hs Produção de material didático ou científico Apostila - Livros - Capítulo de livros - Artigos em periódicos especializados - Textos completos em anais 3 Resumos publicados em anais de eventos 5 Propriedade intelectual depositada ou registrada - Tradução de livro (participação em equipe de tradução) 1 Produções técnicas resultantes - Outros 8 Disciplinas/Estágio Supervisionado/ Práticas Educativas Atribuídas: Leitura e Produção de Textos I e II

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SERGIO RICARDO DOS SANTOS

- Especialização em Educação Infantil - Faculdade de Educação São Luís – 2004. - Especialização em Treinamento e Técnico Desportivo - Escola Superior de Educação Física e Desportos de Catanduva – 1997. - Especialização em Metodologia do Ensino Superior - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis – 1992. - Graduação em Pedagogia – Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Catanduva, - 1992 Graduação em Educação Física - Escola Superior de Educação Física e Desportos de Catanduva – 1989. Docente com Capacitação Pedagógica? SIM Docente com Formação Adequada? SIM Experiência Profissional Experiência no Ensino Superior 28 anos Experiência no Ensino Fundamental e Médio 27 anos Experiência em exercício profissional fora do magistério Experiência docente no Curso de Pedagogia 6 anos Jornada no Curso de Pedagogia 14 Produção de material didático ou científico Apostila - Livros - Capítulo de livros - Artigos em periódicos especializados - Textos completos em anais - Resumos publicados em anais de eventos - Propriedade intelectual depositada ou registrada - Produções técnicas resultantes - Outros 3 Disciplinas/Estágio Supervisionado/ Práticas Educativas Atribuídas: Psicomotricidade e Aprendizagem; Recreação e Ludicidade.

-

SILENE FONTANA - Doutora em Educação – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC/SP - 2013. - Mestre em Educação Escolar – UNESP –Marília/SP – 2000. - Graduada em Pedagogia – Licenciatura – Faculdade de Marília/SP – 1998. - Licenciatura em Geografia – Universidade de Marília/SP – 1994. - Licenciatura em História – Universidade de Marília/SP – 1990. Docente com Capacitação Pedagógica? SIM Docente com Formação Adequada? SIM Experiência Profissional Tempo Experiência no Ensino Superior 21 anos Experiência no Ensino Fundamental e Médio 32 anos Experiência em exercício profissional fora do magistério 21 anos Experiência docente no Curso de Pedagogia 21 anos Jornada no Curso de Pedagogia 50 Produção de material didático ou científico Quantidade Apostila 23 Livros 01 Capítulo de livros 04

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Artigos em periódicos especializados 03 Textos completos em anais 03 Resumos publicados em anais de eventos 08 Propriedade intelectual depositada ou registrada 06 Produções técnicas resultantes 06 Outros - Disciplinas/Estágio Supervisionado/ Práticas Educativas Atribuídas:

- Estágio Supervisionado e Residência Pedagógica em Educação Infantil; - Estágio Supervisionado e Residência Pedagógica nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.

Sim

Sim

Nome: Zélia de Oliveira Pantaleão

- Especialista - “Psicopedagogia” – Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras – Catanduva/SP – 1998. - Especialista - “Introdução à Economia Brasileira – Um Estudo Crítico” – Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras – Catanduva/SP – 1987. - Especialista - “Medidas Educacionais” – Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras – Catanduva/SP – 1974. - Graduada em Pedagogia – Licenciatura – Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Catanduva –/SP – 1970. - Graduada em Estudos Sociais – Licenciatura– Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras - Jales/SP – 1976. - Graduada em História – Licenciatura – Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras – Catanduva/SP – 1981. Docente com Capacitação Pedagógica? SIM Docente com Formação Adequada? SIM Experiência Profissional Tempo Experiência no Ensino Superior 41 anos Experiência no Ensino Fundamental e Médio 25 anos Experiência em exercício profissional fora do magistério 8 anos Experiência docente no Curso de Pedagogia 38 anos Jornada no Curso de Pedagogia 10 aulas Produção de material didático ou científico Quantidade Apostila - Livros - Capítulo de livros - Artigos em periódicos especializados - Textos completos em anais - Resumos publicados em anais de eventos - Propriedade intelectual depositada ou registrada - Produções técnicas resultantes - Outros (Orientação de Monografia) 3 Disciplinas/Estágio Supervisionado/ Práticas Educativas Atribuídas:

- Psicologia do Desenvolvimento - Legislação Educacional - Escola e Mediação: Família, Trabalho, Saúde e Lazer - Educação de Jovens e Adultos: Teoria e Prática

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4.3. Critérios de seleção, de contratação e de substituição eventual de professores

A contratação de professor é feita pela Fundação Padre Albino mediante a aprovação no processo seletivo aplicado pela Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD), conforme descrito no PCD. Para todos os efeitos, a contratação se efetiva no Centro Universitário, após homologação do CONSUNI. Cabe à Reitoria encaminhar à Diretoria Executiva da Fundação Padre Albino, proposta de contratação e demissão de pessoal docente e técnico-administrativo e demais cargos constantes dos Planos de Carreira (Docente e Técnico-Administrativo). A idoneidade profissional, a capacidade didática, a integridade moral e a boa conduta pública e privada são condições fundamentais para o ingresso e permanência no magistério superior da Faculdade. São requisitos mínimos para ingresso nas categorias docentes:

• Professor Doutor: ser portador de Diploma de Doutor ou ata de defesa da Tese, conferido por cursos reconhecidos ou credenciados pelo órgão governamental competente, na área em que irá atuar;

• Professor Mestre: ser portador do Diploma de Mestre ou ata de defesa da Dissertação, conferido por cursos reconhecidos ou credenciados pelo órgão governamental competente, na área em que irá atuar;

• Professor Especialista: ser portador de Certificado de pós-graduação lato sensu, em nível de especialização, conferido por cursos elaborados na legislação pertinente, na área em que irá atuar.

Para a atribuição de aulas novas ou em substituição, nos cursos de graduação, o Coordenador do Curso formulará à Direção Geral “Proposta de substituição, contratação e ou alteração da carga horária”, fundamentando as justificativas e prestando outras informações. A proposta será apresentada através de formulário eletrônico adequado para esse fim.

As aulas serão divulgadas internamente pelo Coordenador do Curso aos docentes da UNIFIPA com habilitação na área de conhecimento. Em caso de mais de um docente interessado, cabe ao Coordenador do Curso a escolha.

Permanecendo a necessidade de contratação, serão selecionados professores dentro da qualificação exigida, através de processo externo, regulamentado por edital e seguindo as orientações abaixo. Funcionários da Fundação Padre Albino, com habilitação para a docência, poderão concorrer no processo de seleção externa em igualdade de condições com os demais candidatos. Em caso de empate, dar-se-á preferência ao candidato funcionário da Fundação Padre Albino, sem prejuízo da prerrogativa prevista no art. 8º desta Resolução.

A autorização para abertura de vagas para o processo seletivo de candidatos à docência da graduação será de responsabilidade da Direção Geral, ouvido o Coordenador do Curso, devendo nele constar:

a) Identificação do curso, da disciplina, módulo ou área de ensino, número de vagas, carga horária, a titulação exigida de acordo com os níveis do Plano de Cargos e Salários de Docentes da UNIFIPA, o período de inscrições, o local de inscrição e outras informações pertinentes;

b) Exigência de apresentação do currículo Lattes com comprovação documental, especialmente da titularidade;

c) Exigência de entrevista e de prova didática, estabelecendo calendário, horário, programa e duração da prova didática;

d) Critérios de seleção; e e) Tempo de validade do processo. A seleção de novos docentes para a UNIFIPA cumprirá duas etapas: I - Etapa RH da

FPA, na qual os candidatos serão submetidos aos protocolos daquele setor e os resultados

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encaminhados à etapa seguinte; e II - Etapa UNIFIPA, que consistirá de análise de currículo, entrevista e prova didática, e ficará a cargo de uma Banca Examinadora, composta por 3 (três) membros: o Coordenador do Curso, um docente do Curso da área e a Coordenadora Pedagógica da UNIFIPA.

A prova didática terá duração de quarenta a sessenta minutos e avaliará a comunicação, o desempenho didático-pedagógico e o conhecimento específico da área.

O conjunto da análise do currículo, entrevista e prova didática qualificará os melhores candidatos para a(s) vaga(s), cujo resultado será informado ao RH da FPA pela Direção Geral da UNIFIPA. 4.4. Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho Entre as medidas de capacitação do corpo docente destacam-se: programa de pós-graduação lato e stricto sensu, participação em congressos acadêmicos, capacitação didático pedagógica. Paralelamente, o Centro Universitário Padre Albino operacionaliza outros mecanismos de estímulo à qualificação e formação continuada do seu corpo docente, dentre eles:

• valorização da titulação acadêmica, como critério de seleção para admissão de professores;

• pagamento de adicional progressivo a especialistas, mestres e doutores, conforme descrito no PCD;

• concessão de fomento a professores que se proponham fazer curso de pós-graduação stricto sensu, em outras instituições universitárias, no País ou no exterior;

• promoções verticais asseguradas no PCD aos professores que conquistarem nova titulação acadêmica;

• valorização da produção científica como critério de ascensão horizontal para níveis sucessivos das categorias docentes;

• obtenção de bolsas de estudo, através de órgãos de fomento à pós-graduação, como CAPES, CNPq e outros, para alunos dos cursos de pós-graduação;

• utilização de biblioteca atualizada e acesso às redes internacionais de informação online.

• premiação a docentes com melhores práticas pedagógicas; e • premiação com a medalha de Mérito Acadêmico pelas conquistas no âmbito

universitário. O Plano de Carreira Docente (PCD) regula as condições de admissão, demissão,

direitos e vantagens, bem como os deveres e responsabilidades. O PCD está implementado e difundido na comunidade acadêmica de acordo com a legislação vigente. A progressão no plano de carreira é constituída por categorias: Professor Nível I – Doutor; Professor Nível II – Mestre; Professor Nível III - Especialista. O PCD contempla as diversas formas de crescimento dos docentes sendo a vertical baseado na titulação e a progressão horizontal pela produção científica e acadêmica. O PCD está homologado pelo Ministério do Trabalho e Emprego. A política que norteia a estruturação do PCD tem como base as seguintes diretrizes:

• realizar o ingresso mediante seleção de provas e títulos nas categorias da carreira, com enquadramento nos níveis determinados no PCD;

• valorizar a experiência docente e a produção científica como instrumentos de avaliação de desempenho, do corpo docente;

• realizar, anualmente, a avaliação de desempenho dos docentes; • aproveitar nos treinamentos, cursos ou capacitação de pessoal, os docentes

especializados em cada área; • atrair, desenvolver e reter talentos; • aumentar o nível de valorização das pessoas; e

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• aperfeiçoar e implementar o PCD que contém as regras de ingresso, progressão, direitos e deveres dos docentes. O regime de trabalho é dividido em: integral - jornada de 40 horas/semana; parcial -

jornadas entre 12 e 39 horas/semana e, horista - jornadas até 11 horas/semana.

5 – CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

5.1. Quadro do Corpo Técnico-Administrativo do Curso O pessoal técnico administrativo Centro Universitário Padre Albino é responsável

pela operacionalização e gestão das políticas e rotinas administrativas e acadêmicas. Seu objetivo central é proporcionar a consecução dos objetivos organizacionais. Funciona como intermediário nas relações entre mantenedores, dirigentes e clientes, no caso os alunos, professores, usuários e comunidade em geral. Dessa maneira verifica-se o empenho em propiciar um ambiente efetivo de condições estimuladoras para o integral aproveitamento das potencialidades de todos os funcionários operacionais, gerenciais e administrativos propriamente dito, oferecendo-lhes um plano de benefícios e uma política salarial condizente com as atribuições do cargo e qualificação, dentro de critérios reais do mercado de trabalho atual. O enquadramento é o processo através do qual os funcionários são ajustados nos cargos previstos nas carreiras, respeitada a situação funcional. Já os cargos de confiança são aqueles de caráter temporário cujos ocupantes são indicados pela diretoria-geral, compreendendo atividades de direção, assessoria, chefia e apoio.

CORPO TÉCNICO - ADMINISTRATIVO- UNIFIPA

ADMINISTRATIVO FIPA Cargo/Função Setor Nome Nível de

Formação 1. Reitor Reitoria Nelson Jimenes Superior 2. Pró-Reitor Acadêmico

e de Graduação Pedagógico e Administrativo

Antonio Carlos de Araujo Doutorado

3. Secretaria Geral Secretaria Geral Josiane Aparecida Zambon Especialização 4. Auxiliar Administrativo

II Atendimento Flávia Lima Favero Superior

5. Auxiliar Administrativo II

Documentação Maria Ângela GuijenLahr Superior

6. Assistente de Secret. de Ensino

Documentação Marion Viana Pereira Superior em curso

7. Assistente Administrativo

Assistente de Campus Janaína Rogante Huck Superior

8. Coordenadora Financeira

Tesouraria Geral

Elizabeth Aparecida Dezordo Vaqueiro

Superior

9. Auxiliar Financeiro Tesouraria Alex Alberto Amaral da Silva Superior 10. Auxiliar Financeiro Tesouraria Tatiane Sabião do Nascimento

Ravazzi Superior

11. Auxiliar Administrativo I

Tesouraria Mônica Terezinha Colombo Superior

12. Coordenador de TI Tec. Informação Marcelo Aparecido Godoy Ruiz Superior 13. Programador de

Sistema Tec. Informação Rodrigo Martin Arroyo Superior

14. Analista de Suporte Tec. Informação Alessandro Favarom Pirota Superior em curso

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15. Analista de Suporte Tec. Informação João José Sanchez Superior 16. Operador de

Computador Tec. Informação Willian Rafael Moreira de

Oliveira Médio

17. Secretária Pró-Reitoria Maira Luiza Melara Spina Superior 18. Operador de

Computador Tec. Informação João Paulo Aparecido Porfírio

da Silva Superior em curso

19. Encarregado de Serviços Gerais

DHL Sonia da Silva Estevo Médio

20. Faxineira Sonia Alessandra Corá Superior 21. Motorista Adair Zolim Médio

TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

PEDAGOGIA

Cargo/Função Setor Nome Nível de Formação

1. Auxiliar Administrativo I

Secretaria Coord. Marion Viana Pereira

Médio

5.2. Critérios de seleção e contratação

O Centro Universitário Padre Albino zela pela manutenção de padrões de

recrutamento e condições de trabalhos condizentes com sua atividade-fim, privilegiando o recrutamento interno de funcionários, quando do surgimento de oportunidades de vagas, o que caracteriza importante fator motivacional ao desenvolvimento da equipe. Para tanto, aplica testes específicos e análise de currículo, a fim de identificar competências técnicas e comportamentais, culminando na análise de possibilidade de adequação ao contexto da Instituição. A seleção de pessoal tem como diretriz identificar candidatos com competências adequadas para a necessidade presente, mas também com potencial de desenvolvimento futuro. A contratação do pessoal técnico-administrativo, realizado pelo setor de Recursos Humanos da FPA, ocorre mediante processo seletivo simplificado ou entrevista, onde são observadas as qualidades necessárias, em especial a facilidade de comunicação, ou seja, se possui condições de ter um bom relacionamento interpessoal, seja com os demais funcionários seja com os alunos e direção. Obedece ao regime da legislação trabalhista, estando sujeitos, ainda, ao disposto no Regimento e nas demais normas expedidas pelos órgãos da administração superior da Instituição. Para que essas diretrizes se efetivem, a Fundação Padre Albino homologou no Ministério do Trabalho e Emprego o Plano de Cargos e Salários do Pessoal Técnico-Administrativo, a fim de garantir ao administrativo as condições necessárias e fundamentais para o exercício de seu trabalho.

5.3. Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho

Quanto ao pessoal técnico-administrativo, verifica-se o empenho em propiciar um ambiente efetivo de condições estimuladoras para o integral aproveitamento das potencialidades de todos os funcionários operacionais, gerenciais e administrativos propriamente ditos, oferecendo-lhes um plano de benefícios e uma política salarial condizente com as atribuições do cargo e qualificação, dentro de critérios reais do mercado de trabalho atual.

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A política de capacitação do corpo técnico-administrativo inclui o incentivo à continuidade de estudos, ou seja, educação básica, treinamento, acesso ao nível superior e pós-graduação e atualização profissional para o exercício da cidadania. As diretrizes básicas da política de capacitação do corpo técnico-administrativo alocado no Centro Universitário Padre Albino são:

• desenvolver programa de qualificação, capacitação e desenvolvimento gerencial, em todos os níveis, tendo em vista seu caráter determinante para o desempenho da atividade universitária, buscando padrões compatíveis com as exigências de uma Instituição inovadora e participante;

• capacitar o corpo técnico-administrativo, promovendo o aperfeiçoamento e a reciclagem de conhecimentos;

• elaborar cronograma de capacitação e treinamento do pessoal administrativo do nível técnico e operacional, revisando-os periodicamente;

• selecionar profissionais já titulados e disponíveis no mercado, mediante chamada, concurso ou outro expediente;

• incentivar a formação continuada do corpo técnico-administrativo; • ofertar cursos voltados à atuação específica; • ofertar cursos de relações interpessoais para o bom desempenho profissional; • estimular a participação em eventos sociais, culturais e científicos promovidos pela

instituição e outras entidades; • propiciar atualização de conhecimentos na área da informática; e • alcançar e manter, em nível de excelência, a formação e a qualificação profissional

do corpo técnico-administrativo do Centro Universitário Padre Albino. As diretrizes básicas da política de avaliação de desempenho e de progressão na carreira do corpo técnico-administrativo são:

• selecionar e manter profissionais com perfil que contemple características de liderança; inovação no desempenho das funções; empatia; postura democrática; predisposição à formação contínua;

• manter o Plano de Carreira do Pessoal Técnico e Administrativo adequando-o à realidade de mercado e de gestão;

• potencializar e desenvolver os indivíduos enquanto pessoas e profissionais para que busquem, além dos limites institucionais, a sua própria realização;

• manter o quadro técnico-administrativo dimensionado segundo as responsabilidades e necessidades do desenvolvimento da instituição;

• estabelecer os critérios de progressão funcional, fundamentando-os no estímulo à qualificação e ao desempenho; e

• assegurar, para fins de ascensão, os critérios de disponibilidade de vaga, qualificação e desempenho.

Todas as diretrizes estão consolidadas no Plano de Carreira e na Política de Treinamento.

6 – ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

6.1. Estrutura organizacional com as instâncias de decisão

A gestão acadêmico-administrativa deve ser pensada tendo por pressupostos o fortalecimento da democratização dos processos do ensino, produção e disseminação do conhecimento, garantindo o exercício da corresponsabilidade dos sujeitos no processo de decisão. Tal gestão exige a capacidade de pensar o futuro e dar respostas aos problemas, substituindo a visão fragmentada por uma visão globalizada da instituição. Nessa perspectiva, a política de gestão deve buscar a modernização administrativa nos diversos setores do Centro Universitário, visando promover maior qualidade e eficiência nos serviços,

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em respeito à comunidade acadêmica e ao público externo, tendo por suposto o primado da construção da cidadania.

A política de gestão acadêmico-administrativa do Centro Universitário prevê o estabelecimento de um modelo de gestão que fortaleça práticas democráticas, amplie parcerias, desenvolva a cooperação e o diálogo com a comunidade acadêmica e com a sociedade, visando respostas mais qualificadas às novas demandas e aos desafios do nosso tempo.

Conforme descrito no PPI, são políticas de gestão acadêmico-administrativa do Centro Universitário Padre Albino:

• Implementar avaliações como processo sistemático, formativo e democrático, que favoreça o exercício da cidadania e o aperfeiçoamento do desempenho institucional;

• Produzir, ágil e continuamente, informações gerenciais, de modo a possibilitar a identificação de problemas e subsidiar as alternativas de solução dos dirigentes;

• Avaliar a administração acadêmica e o planejamento global da instituição, corrigindo rumos e melhorando a qualidade da gestão;

• Promover a agilização e flexibilização administrativa e acadêmica; • Integrar e articular os processos e as atividades de planejamento; • Articular, em rede, todas as formas de planejamento e avaliação realizadas no

Centro Universitário; • Implantar a base de dados institucional, descentralizando informações que subsidiem

o gerenciamento e a avaliação das políticas acadêmicas; e • Estruturar setores de suporte às atividades acadêmicas.

A administração do Centro Universitário Padre Albino é exercida pelo Conselho Superior Universitário (CONSUNI), pela Reitoria, Pró-Reitoria Acadêmica (PROAC), Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD), Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPEG), Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (PROEX), Pró-Reitoria de Educação a Distância (PROEAD).

A administração acadêmica é também exercida pelos seguintes Institutos: Institutos de Ciências Sociais Aplicadas (ICSA), Instituto de Ciências da Saúde (ICSAU), Instituto Superior de Educação (ISE), Instituto de Ciências Exatas e Tecnológica (ICETEC); e Colegiados de Cursos.

A gestão institucional baseada no PDI é uma ação estratégica no que diz respeito a sua filosofia de trabalho, à missão que se propõe, às diretrizes pedagógicas que orientam as políticas de ensino, pesquisa, extensão, além da gestão acadêmica, institucional e da avaliação institucional (autoavaliação e avaliação externa).

O CONSUNI, órgão máximo de natureza deliberativa e normativa em assuntos de administração universitária, é composto pelos seguintes membros: Reitor (ou o Vice-Reitor, nos impedimentos de qualquer natureza); Pró-Reitores; de três representantes do Corpo Docente (Especialista, Mestre e Doutor); dois representantes do Corpo Discente (Graduação e Pós-graduação); de um representante da Sociedade Civil organizada; de um representante dos Membros Conselheiros da mantenedora; de um representante do Conselho de Administração da mantenedora; e de um representante da Diretoria Administrativa da mantenedora.

Os Colegiados de Curso, órgãos deliberativos e responsáveis pela orientação didático-pedagógica, na esfera de sua competência, são integrados por: coordenador de curso, como seu presidente nato; pelos professores que ministrem aulas no curso; e um representante do corpo discente, na forma da legislação vigente. São competências dos colegiados de cursos: zelar pela adequada integração das disciplinas e pelo caráter homogêneo do currículo do Curso, elaborar programas e planos de ensino das disciplinas que lhe são afetas; ministrar o ensino básico e profissional relativos às disciplinas constantes do currículo dos cursos; responsabilizar-se pela elaboração dos projetos de pesquisa e programas de extensão dos professores e pesquisadores nele lotado, submetendo-os às pró-reitorias respectivas para a devida aprovação; definir os critérios a

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serem aplicados aos alunos em regime de dependência; pronunciar-se sobre o desempenho da representação estudantil do curso e exercer demais funções que lhe sejam atribuídas pelos órgãos superiores do Centro Universitário.

Os Colegiados de Curso devem reunir-se ordinariamente duas vezes a cada semestre letivo e, extraordinariamente, quando convocados pelo Coordenador de Curso ou por metade de seus membros. As decisões discutidas nas reuniões são encaminhadas pela Coordenação para avaliação da PROAC e inseridas na pauta de Reunião do CONSUNI, podendo conforme a natureza, assumir a forma de Resoluções, Portarias ou Instruções Normativas a serem baixadas pelo Reitor.

6.2. Organograma institucional e acadêmico

6.3. Órgãos colegiados: competência e composição

Conselho de Coordenadorias - O Conselho de Coordenadorias, órgão de natureza normativa, deliberativa e consultiva, que tem a seu cargo as atividades didático-pedagógica, científica e de pesquisa, é constituído pelo Coordenador de cada Curso e pelo Coordenador Pedagógico.

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Coordenadoria de Cursos - O Colegiado de Cursos, formado pelos professores dos cursos, será dirigido por um Coordenador, designado pelo Diretor, para mandato de 2 (dois) anos, podendo ser reconduzido. Reúne-se em sessões ordinárias, bimestralmente, e, extraordinariamente, quando convocada pelo Coordenador, por indicação própria, por solicitação do Diretor ou a requerimento de 1/3 (um terço) de seus membros.

Competências do Coordenador de Curso: I- aprovar os programas e planos de ensino das disciplinas do curso sob sua

orientação e responsabilidade; II- representar o curso junto aos órgãos da UNIFIPA; III- convocar e presidir as reuniões de Colegiado do Curso; IV- coordenar e supervisionar os planos de atividades do curso; V- apresentar, anualmente, ao Conselho de Coordenadorias e à Diretoria, relatório

das atividades de seu Curso; VI- elaborar o currículo pleno do curso de graduação, bem como suas alterações,

ouvido o Colegiado de Curso, para aprovação da Congregação; VII- propor a indicação de alunos bolsistas de mérito acadêmico; VIII- decidir sobre pedidos de transferência e aproveitamento de estudos, ouvido,

quando for o caso, o conselho de coordenadorias; IX- cumprir e fazer cumprir as disposições deste regimento e demais normas

pertinentes; juntamente com o Diretor Geral, conferir grau, assinar diplomas, títulos e certificados escolares

6.4. Órgãos de apoio às atividades acadêmicas

Secretaria Geral - A Secretaria Geral, órgão de assessoria técnica da Diretoria, é dirigida por funcionário qualificado e nomeado pela Entidade Mantenedora.

Tesouraria e contabilidade - A Tesouraria e Contabilidade serão coordenadas por profissionais contratados pela Entidade Mantenedora, cabendo à Tesouraria fazer os recebimentos e pagamentos, prestando contas diariamente à Entidade Mantenedora.

Biblioteca - A Biblioteca é dirigida por profissionais legalmente habilitados, com formação específica em Biblioteconomia e contratados pela Mantenedora.

Assistência de Campus - A Assistência de Campus é exercida por funcionário com conhecimentos gerais de administração, cujas atribuições incorporam atividades de supervisão nos serviços de obras e conservação, apoio, limpeza, abastecimento e segurança.

Ouvidoria - O serviço de Ouvidoria da UNIFIPA está diretamente subordinado à Direção Geral, constituindo-se como instrumento de aperfeiçoamento dos serviços institucionais.

Zeladoria - À Zeladoria, órgão de apoio da Diretoria, compete os serviços de limpeza, conservação, vigilância e segurança das instalações.

Outros serviços - Para o pleno exercício de suas atividades, a UNIFIPA contará, ainda, com os serviços de Tecnologia da Informação (TI), laboratórios, almoxarifado e arquivo, que serão organizados mediante regulamentos específicos. 6.5. Autonomia da IES em relação à mantenedora

(Fonte: Regimento UNIFIPA) - “Art. 78. A Fundação Padre Albino é responsável perante as autoridades públicas e

o público em geral, pela UNIFIPA, incumbindo-lhe tomar as medidas necessárias ao seu bom funcionamento, respeitados os limites da lei e deste regimento, a liberdade acadêmica do corpo docente e discente e a autoridade própria de seus órgãos deliberativos e executivos.

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Art. 79. Compete principalmente à mantenedora promover adequadas condições de funcionamento das atividades da UNIFIPA, colocando-lhe à disposição os bens imóveis e móveis necessários e assegurando-lhes os suficientes recursos financeiros de custeio, anualmente, aprovados pela Mantenedora.

§ 1o. À mantenedora reserva-se a administração orçamentária e financeira da UNIFIPA, podendo delegá-la no todo ou em parte ao Diretor Geral.

§ 2o. Dependem de aprovação da mantenedora, por solicitação do Diretor Geral, as decisões dos órgãos colegiados que importem em aumento de despesas.”

6.6. Relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas A comunidade relaciona-se com a UNIFIPA por meio de projetos, estágios

remunerados ou não e bolsas para pesquisa e extensão; é atendida regularmente pelos seguintes serviços: Colégio Catanduva, para desenvolvimento da Educação Básica. Compreende Eventos Técnicos e Palestras realizadas para os alunos desta escola e de sua faculdade.

Os temas mais comuns são: consumo consciente da água, saúde no ambiente escolar, Importância da reciclagem e como cuidar do espaço escolar. Atividades voltadas para a implementação de solução de problemas em empresas e instituições, visando à melhoria de sua qualidade e produtividade. Abrangem trabalhos de diagnóstico, recomendações e soluções de problemas no campo da gestão, da produção de bens e da execução de serviços. ASSESSORIA E CONSULTORIA EM EDUCAÇÃO do Curso de Pedagogia que compreende serviços de diagnóstico, orientação e elaboração de projetos pedagógicos, desenvolvimento de itinerários formativos, currículos e formação continuada. Parceria com o Hospital Padre Albino, com a inclusão de uma pedagoga/estudante para reforço escolar e acompanhamento pedagógico dos estudantes internos. 6.7. Metodologia, dimensões e instrumentos a serem utilizados no processo de autoavaliação

A Lei nº 10.861, de 14.04.2004, instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) da qual extrai-se o trecho a seguir: “ Art. 3o A avaliação das instituições de educação superior terá por objetivo identificar o seu perfil e o significado de sua atuação, por meio de suas atividades, cursos, programas, projetos e setores, considerando as diferentes dimensões institucionais, dentre elas obrigatoriamente as seguintes:

I – a missão e o plano de desenvolvimento institucional; II – a política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as

respectivas formas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades;

III – a responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural;

IV – a comunicação com a sociedade; V – as políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico-

administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho;

VI – organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a

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mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios;

VII – infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação;

VIII – planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia da auto avaliação institucional;

IX – políticas de atendimento aos estudantes; X – sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade

dos compromissos na oferta da educação superior.” A auto avaliação foi realizada entre outubro e novembro de 2011. Foram

respondidas, pelos segmentos avaliadores, questões referentes a diferentes indicadores. Cada avaliador (discente, docente, coordenador, funcionário, gestor e mantenedor) teve acesso a um formulário on-line que garante o anonimato dos envolvidos. Em sua maioria, os instrumentos aplicados contêm questões de resposta única, escolhida a partir de cinco alternativas: “Não sei avaliar” (zero ponto), “Ruim” (um ponto), “Regular” (dois pontos), “Bom” (três pontos) e “Ótimo” (quatro pontos). Este sistema de pontuação permite chegar a uma “nota” para cada questão, instrumento, indicador e curso. Assume-se neste relatório que a “nota” é calculada a partir da média aritmética da pontuação total alcançada pela questão. As respostas do tipo “Não sei avaliar” são descartadas, com base no entendimento de que o avaliador não tem, nesse caso, conhecimento suficiente do quesito sobre o qual se deseja a sua opinião. Por exemplo: uma questão foi respondida por 30 avaliadores, sendo que 3 deles optaram pela alternativa “Não sei avaliar”, 6 por “Ruim”, 8 por “Regular”, 9 por “Bom” e 4 por “Ótimo”.

Neste caso, a média aritmética é obtida por meio do seguinte cálculo:

41,227

65

330

4439281603==

++++=

xxxxxMédia

A média assim calculada (cujo resultado está entre 1,00 e 4,00) é convertida em conceito de acordo com a seguinte regra: média entre 1,00 e 1,75: conceito RUIM; média entre 1,76 e 2,50: conceito REGULAR; média entre 2,51 e 3,50: conceito BOM; e média entre 3,51 e 4,00: conceito ÓTIMO. 6.8. Formas de participação da comunidade acadêmica, técnica e administrativa, incluindo a atuação da Comissão Própria de Avaliação – CPA, em conformidade com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES

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6.9. Formas de utilização dos resultados das avaliações

A metodologia de trabalho do processo avaliativo é institucional, definida pelo Plano de Avaliação Institucional, desenvolvido pela Comissão Própria de Avaliação – CPA. Desde o primeiro momento, conjugaram-se esforços no sentido de buscar a “autoconsciência institucional”, necessária para início do processo de avaliação. A finalidade mais ampla da avaliação institucional é possibilitar a formulação de políticas institucionais concretas, a partir da organização de um sistema de informações sistemático, fidedigno e relevante. Entende-se que o processo contínuo e permanente da Avaliação Institucional garante a criação de uma cultura avaliativa em caráter permanente. Destaque-se que a avaliação da articulação e sintonia entre PPI e PDI e o conjunto dos PPC’s do Centro Universitário Padre Albino têm ocorrido de forma sistemática junto a espaços institucionais consolidados, a exemplo: Reuniões do Colegiado de Curso, nas quais são discutidas as novas diretrizes a serem implantadas nos Cursos ou, eventuais problemas ou propostas que visem ao aprimoramento do projeto do curso, a serem levados à avaliação da Área Acadêmica. Reuniões com os docentes e discentes do Curso, para otimização do processo ensino-aprendizagem ou desenvolvimento de ações que tenham como objetivo final aprimorar o desempenho do curso. Reuniões com a Área Acadêmica ou Núcleo Gestor, fluxo regulador das ações relacionadas à gestão acadêmica e do processo de ensino e aprendizagem, nas quais todas as orientações e ações voltadas ao aprimoramento e homogeneidade da qualidade de ensino na IES são debatidas e explicitadas. Processo de auto avaliação pela CPA - dispositivo de auto avaliação aplicado periodicamente pela Comissão Própria de Avaliação junto aos discentes dos cursos da UNIFIPA, para obtenção de indicadores a serem utilizados nas ações voltadas processo ensino-aprendizagem. Semanas de Curso, Encontros, Oficinas. Encontro de Integração com Representantes de Classe - dispositivo voltado à aproximação Instituição-Alunado, com vistas ao aprimoramento dos cursos. Workshop de Avaliação do Desempenho no ENADE - ferramenta que se destina à analise crítica dos resultados obtidos pelos alunos, no Exame Nacional do Desempenho do Estudante, objetivando a proposta de ações voltadas à evolução dos cursos no contexto regional e nacional.

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7 – INFRAESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS

INFRAESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS I – CÂMPUS SEDE

Localização - O Campus Sede está localizado à Rua dos Estudantes, 225, no Parque Iracema, na cidade de Catanduva - SP.

Acessibilidade - Em atendimento aos requisitos de acessibilidade (Decreto

5.296/2004), a UNIFIPA toma como referência a Norma ABNT NBR 9050/2014 (Associação Brasileira de Normas Técnicas), que trata da acessibilidade de pessoas deficientes, na educação superior, quanto a edificações, espaço, mobiliário e equipamentos. Além disso, a UNIFIPA têm em sua estrutura o Núcleo de Educação Inclusiva (NEI), com a função de implantar, implementar e acompanhar o processo de inclusão e de mobilidade e acessibilidade na IES, bem como a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA). 7.1 - Instalações

IMÓVEL/LOCAL

TERRENO

ÁREA CONSTRUÍDA (m2)

Hospital Escola Emílio Carlos Aproximadamente 20.444,54 Centro Universitário Padre Albino 3 alqueires 14.387,21 Coordenadoria do Centro Universitário Padre Albino

972,70

BIBLIOTECA A Biblioteca, denominada “Cheddi Gattaz”, ocupa área de 600m2 do Câmpus Sede. Utiliza espaços nas extremidades de dois andares, identificados como “F2 Par”, com 553,10m2, e “F3 Par”, com 46,90m2. Os setores são servidos por corredores, sacadas, escadarias e elevador. Há potencial para ampliação física da Biblioteca.

7.2. Instalações especiais

A quantidade de laboratórios de formação profissionalizante/específica é plenamente adequada às necessidades de atividades práticas da formação geral/básica, constantes do Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia e de acordo com o número de alunos matriculados. Os horários de utilização são distribuídos de forma otimizada entre os períodos, não prejudicando as atividades de cunho de formação profissionalizante/específica.

Os ambientes/laboratórios são totalmente estruturados para as práticas de formação profissionalizante/específica do pedagogo e atividades científicas, necessárias ao perfil científico/investigativo do discente do Curso de Pedagogia do Centro Universitário Padre Albino. A Instituição tem priorizado o seu investimento em espaço físico de acordo com as necessidades dos cursos que ministra e as recomendações das Diretrizes Curriculares. - Programa de aquisição, utilização e manutenção de equipamentos de laboratórios. Todos os laboratórios de formação geral/básica possuem equipamentos suficientes e em perfeitas condições de uso para o número de alunos matriculados no Curso de Pedagogia. As condições de conservação das instalações de todos os ambientes/laboratórios de formação geral/básica são adequadas para o cumprimento correto das atividades de ensino, pesquisa e extensão, previstos no Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia.

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Gestão Ambiental

A proposta de Gestão ambiental associa-se à adoção de práticas de educação ambiental que enfatizem e proporcionem a conscientização da comunidade acadêmica, de modo a desenvolver a responsabilidade coletiva pela preservação do meio ambiente, cultura e costumes. Para que a Educação socioambiental aconteça, de fato, as medidas adotadas em relação aos espaços acadêmicos, currículo e gestão precisam considerar critérios de sustentabilidade que funcionarão como balizadores de ações, transformando a Instituição em um local vivo, integrado à natureza, constituindo um espaço educador sustentável que reflita o cuidado com o ambiente e as pessoas.

Considerando a importância dessa temática e o papel elementar da educação diante da construção de uma sociedade sustentável, o curso de Pedagogia da UNIFIPA, a partir do ano de 2016, implantou o Leitura no Bosque.

A Instituição acadêmica, além de exercer papel elementar na formação de pessoas, exerce uma influência social que precisa ser cada vez mais fortalecida através de ações que promovam o debate e a busca pela sustentabilidade socioambiental. EJA- Educação de Jovens e Adultos

No final do ano de 2014, o curso de Pedagogia, deu início a um projeto humanizador e ao mesmo tempo de responsabilidade social, trata-se da sala de EJA – Educação de Jovens e Adultos. Esta sala, sob a responsabilidade da professora Zélia Pantaleão, desenvolve a inserção do adulto no mundo letrado, contribuindo assim com sua inserção social e no mercado de trabalho.

A partir do ano de 2016 o número de alunos voluntários aumentou, ampliando assim um melhor atendimento para os alunos/alfabetizandos que procuram por este programa e no ano de 2018, continuamos a oferecer a oportunidade de educação ao longo da vida para toda a comunidade interessada. Para o ano de 2019 institui-se como programa institucional, atendendo os morados do Recanto Monsenhor Albino. 7.3. Laboratórios

Todos os ambientes/laboratórios de formação pedagógica são adequados às exigências da formação profissionalizante/específica previstas no Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia, assim como atendem os requisitos de formação profissionalizante/específica, de acordo com o perfil do Egresso do Curso de Pedagogia do Centro Universitário Padre Albino. Os laboratórios/ambientes utilizados pelo Curso de Pedagogia destinam-se às aulas teórico-práticas de várias disciplinas e ao desenvolvimento de projetos de ensino, pesquisa e extensão. Estes ambientes propiciam aos estudantes de graduação em Pedagogia a construção de conhecimentos que os possibilite compreender os processos de ensino-aprendizagem, constituindo-se em espaços de profissionalização do educador visando contribuir com sua formação teórica, metodológica, ética e política, bem como, viabilizar o desenvolvimento de projetos que atendam às necessidades educacionais da comunidade interna e externa, articulando ensino, pesquisa e extensão na produção do conhecimento e da prática pedagógica. Os seguintes ambientes/laboratórios (Cenários de Aprendizagem) se encontram disponíveis para o Curso de Pedagogia, para a prática profissional e prestação de serviços à comunidade: Laboratório Pedagógico do Curso de Pedagogia – Situado em espaço na Unidade Universitária, este Laboratório atende às atividades de práticas pedagógicas de formação docente para o magistério das séries iniciais e também, ao desenvolvimento de atividades relacionadas às práticas de Educação de Jovens e Adultos. Atendendo, ainda, jovens e adultos da comunidade externa e interna, com o intuito de desenvolver habilidades e competências necessárias para que estes educandos possam participar das práticas sociais que envolvem a leitura e a escrita. (Colégio de Aplicação) Laboratório de Práticas Pedagógicas / Brinquedoteca ... – Este

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espaço atenderá às atividades de práticas pedagógicas de formação docente para o magistério das séries iniciais e educação infantil. Laboratório de Informática (também chamado de sala de aula conectada) – Este laboratório será utilizado para as aulas de nivelamento em informática e para a disciplina “Educação, Tecnologias da Informação e Comunicação” e outras. Brinquedoteca Inclusiva - Este laboratório será utilizado para as aulas de “Metodologias da Inclusão”, é um ambiente dotado de equipamento, mobiliário e materiais didáticos e pedagógicos para a oferta do atendimento educacional especializado e também para o aprendizado do uso da tecnologia assistiva (tais como: engrossador para lápis, órteses, ponteiras de boca ou cabeça, alfabeto móvel, plano inclinado, jogos, software de pranchas, software para comunicação alternativa, mouses de diferentes formatos, mobiliário adequado para o aluno com deficiência física, etc.). Ambiente Pedagógico no Hospital Padre Albino – O curso ainda contará com um espaço no Hospital/Escola Emílio Carlos, pertencente à Fundação Padre Albino para o desenvolvimento do Projeto de Extensão Universitária “Classe Hospital” – GPS da Alegria (Grupo dos Pedagogos Solidários) e, ainda acompanhamento com uma pedagoga/estudante para alunos em período de internação, para realização de atividades e tarefas escolares. Neste espaço – GPS da Alegria - os alunos do Curso de Pedagogia desenvolverão com crianças, adolescentes e adultos que esperam pelo atendimento dos serviços oferecidos pelos profissionais de outras áreas da Saúde, atividades de coordenação, comunicação, integração e socialização, combinando o trabalho individual e coletivo, com o intuito de diminuir a ansiedade do momento de espera e internação. Além disso, proporcionará novas oportunidades e perspectivas de aprendizagem e desenvolvimento para as pessoas atendidas e durante o período de internação. 7.4. Salas de aula e auditórios

As salas de aula climatizadas são adequadas ao número de usuários e a cada tipo

de atividade. As atividades mais específicas acontecem em salas especiais ou laboratórios. Todas as salas oferecem condições para uma boa audição, dotadas de luminosidade natural e artificial, equipadas com aparelhos de ar condicionado, carteiras tipo universitária, mesa e cadeira para professor. O sistema de limpeza é eficiente e realizado em horários oportunos, não interferindo nas atividades acadêmicas desenvolvidas pelos cursos.

7.5. Salas de docentes

Aos docentes são oferecidas instalações adequadas com: sala dos professores, sala de trabalho junto às salas de Coordenadores equipada com computadores, impressora, recursos multimídias e outros. Tais espaços têm boa acústica, iluminação natural e artificial, e móveis apropriados. Também é mantido um bom serviço de limpeza dessas instalações. 7.6. Salas de coordenação As instalações administrativas são apropriadas a cada Coordenador, que tem seu gabinete particular, com iluminação natural e artificial, ar condicionado, mobiliário adequado para o trabalho, telefone e computador individual. É realizado um bom trabalho de manutenção e limpeza. 7.7. Recursos de TI/informática (computadores, impressoras, outros equipamentos, redes de acesso)

Sistema de gerenciamento de bibliotecas: Foi implantado um sistema de gerenciamento de bibliotecas de nome PHL, que está

em uso em várias universidades, com as seguintes características:

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• sua operação é efetuada totalmente pela internet; • o aluno poderá reservar e renovar empréstimos de acervo, como também

acompanhar todos os processos via web; • como o banco de dados é único para todos os cursos da UNIFIPA, os alunos de

outros cursos poderão efetuar empréstimos e consultas ao acervo, exemplo: alunos de Educação Física poderão consultar, reservar e emprestar livros do acervo da Administração;

• facilidade em obter informações do acervo mesmo não estando em uma das bibliotecas.

Rede sem fio (Wireless) A implantação da rede sem fio (Wireless) visa atender aos alunos, professores e

funcionários que utilizam computadores portáteis. Para utilizar os benefícios de acesso à internet, é necessário cadastrar-se junto ao servidor de rede da faculdade, através de um funcionário habilitado.

Sistema de Avaliação Institucional Foi implantado um novo sistema de avaliação para o SAIFI, todo o processo de

avaliação docente e discente foi realizado por esse novo sistema no ano de 2008(dois mil e oito).

Reformulação da página Internet Será dado continuidade na reformulação da Homepage do Curso de Enfermagem

com ícones de links com maior dinamismo, com as implantações dos novos sistemas Lyceum, PHL e Sistema de Avaliação. O projeto prevê a criação de conexões diretas entre os vários programas que irão compor o sistema. A reformulação irá atingir mais a parte estrutural, seguindo os padrões de cores e formatos que serão definidos pelos gestores e coordenadores dos cursos e núcleos da UNIFIPA.

Ambiente de Aprendizagem WEBFIPA com a tecnologia da Plataforma Moodle MOODLE é o ambiente virtual de aprendizagem (LMS – Learning Management

System, que significa Sistemas de Gerenciamento de Aprendizagem). O MOODLE foi concebido no ano de 2000 pelo cientista da computação e professor Martin Dougiamas, com o intuito de facilitar e aprimorar a interação entre alunos e professores e para favorecer modelos pedagógicos que promovem a construção de conhecimento pelos alunos.

O Moodle tem como principal objetivo o apoio à aprendizagem on-line, destacando-se dos outros ambientes virtuais pelas suas características mais voltadas às necessidades pedagógicas e pela sua flexibilidade no que diz respeito à variedade de recursos e opções de customização que oferece, favorecendo a autoria dos professores no ambiente virtual.

O Moodle oferece um número bastante amplo de recursos que podem ser utilizados dentro do desenho de um curso. Com isso, a flexibilidade para modelar um curso permite propostas com aspecto visual e características bastante peculiares e inerentes a cada grupo participante. Isso possibilita uma configuração do ambiente de acordo com as especificidades que se apresentem: público-alvo, nível do curso, perfil docente, complexidade do conteúdo, necessidades multimídia, dentre outras.

Os recursos oferecidos pelo Moodle podem ser classificados em recursos de comunicação e de conteúdo; os primeiros apresentam o objetivo específico de promover a troca de mensagens entre os participantes – fórum, chat, mensagem, por exemplo – e os

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últimos – tais como o glossário, o wiki, arquivos e páginas web – possibilitam disponibilização, compartilhamento e, em alguns casos, produção de conteúdos digitais. 8 – BIBLIOTECA

A Biblioteca, denominada “CheddiGattaz”, ocupa área de 600 m2 do campus sede. Utiliza espaços nas extremidades de dois andares, identificados como “F2 Par”, com 534 m2, e “F3 Par”, com 66 m2. Os setores são servidos por corredores, sacadas, escadarias e elevador. Há potencial para ampliação física da Biblioteca.

São ambientes da Biblioteca: setor administrativo, locais dos acervos de livros, de periódicos, de vídeos, CDs e DVDs, salas de estudos em grupo, divisões para estudos individuais, videoteca, copa, salas anexas e sanitários. O acervo está disposto em dois ambientes: um no setor “F2 Par”, com as obras mais requisitadas e atualizadas, outro, no setor “F3 Par”, com as obras mais raras e antigas.

A missão da biblioteca é oferecer acesso, recuperação e disseminação seletiva da informação para toda a comunidade universitária, visando o desenvolvimento intelectual, cultural e científico do conhecimento, apoiando as atividades de ensino, pesquisa e extensão, contribuindo para a melhoria de vida do cidadão.

A biblioteca destina-se especialmente ao corpo docente, discente, egresso e funcionários das unidades acadêmicas do Centro Universitário, podendo, entretanto ser utilizada pelo público em geral unicamente para consultas e cópias, mediante identificação.

A Biblioteca é informatizada para consulta, empréstimo, devolução e reserva e o sistema permite o acesso remoto do usuário pela Internet.

Constituem o acervo obras de referências, livros, teses, dissertações, publicações periódicas, fitas VHS, CDs, slides, mapas, e outros materiais especiais pertinentes às áreas dos cursos oferecidos.

A retirada e a devolução do material bibliográfico solicitado são feitos diretamente no balão de atendimento. O setor é servido de rede de comunicação interna Windows NT (Intranet); disponibiliza acesso à Internet ao usuário para pesquisa e participa da rede de informações COMUT.

A Biblioteca conta com dotação orçamentária anual para atualização e expansão do acervo, para atender às necessidades dos cursos. O corpo de funcionários da Biblioteca é qualificado para a disseminação seletiva de informação.

Os horários de funcionamento das bibliotecas atenderão às necessidades de cada curso e ficarão expostos na sua entrada.

As salas de leitura estão distribuídas em duas categorias: Sala de Estudos em Grupo e Salas de Estudos Individuais.

A Videoteca é setor das Bibliotecas que dispõe de acervo para empréstimo e espaço físico próprio, com equipamento de imagem e som.

Com o intuito de auxiliar alunos e professores no processo de ensino/aprendizagem, a Biblioteca, oferece os seguintes serviços:

I. COMUT/IBICT; II. COMUT/BIREME; III. Empréstimo entre bibliotecas; IV. Levantamento bibliográfico; V. Recuperação da informação; VI. Orientação para normalização de trabalhos acadêmicos; VII. Orientação à pesquisa; VIII. Referência bibliográfica; e IX. Ficha catalográfica de monografias. O Centro Universitário Padre Albino tem por pressuposto básico uma política de

aquisição, expansão e atualização do acervo. O objetivo principal é o de fixar critérios que possibilitem o crescimento racional e equilibrado do acervo, em todas as áreas de modo a

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atender às demandas dos cursos de graduação e de pós-graduação, no contexto do ensino, da pesquisa e da extensão. O acervo é formado por publicações monográficas, obras de referência, publicações periódicas e publicações eletrônicas, todos adquiridos através de identificação de necessidade, títulos de referência nos programas de disciplina e programas de pós-graduação ou demanda expressa pela comunidade. A aquisição do acervo é um processo que estabelece itens a serem agregados a uma coleção por meio de compra, doação ou permuta, sendo uma operação que resulta da seleção, ou seja, que implementa decisões desta, ao incorporar à coleção os itens selecionados. De acordo com os recursos orçamentários, o acervo deverá contemplar as seguintes finalidades:

• atender a programas de disciplina de curso de graduação e pós-graduação; • dar apoio aos programas de extensão; • atender o corpo docente e administrativo no exercício de suas atividades; • fornecer obras de formação complementar contribuindo para a aquisição de

conhecimento; • garantir a informatização do acervo atualizada; e • manter a memória documental da Instituição.

Para tanto, são estabelecidos critérios de caráter qualitativo e quantitativo para a expansão e desenvolvimento do acervo:

• publicações indicadas pelos cursos de graduação e de pós-graduação; • títulos que atendam à iniciação científica; • títulos indicados na bibliografia complementar; • obras e publicações, indicadas pelos cursos que complementem a formação

generalista e humanista prevista nos Projetos Pedagógicos dos Cursos; • valor do material; • acessibilidade da língua do texto e citação em fontes bibliográficas e atualidade da

obra; • periódicos que não sejam disponibilizados pelo portal Capes; e • projeto de expansão física, quando necessário, para atender a guarda do acervo.

A atualização, reposição e expansão do acervo serão desenvolvidas em conformidade com a verba orçamentária de pelo menos 0,3% da receita anual da IES, respeitando os critérios estabelecidos, e priorizando os itens para atendimento aos objetivos desta política. O processo de intercâmbio e permuta seguirá os mesmo critérios utilizados para os processos de compra e doação, além da preocupação com a disponibilidade e continuidade das instituições envolvidas realizarem esta troca. 10 – ENADE

Resultado nota 4.

Além do conceito de excelência, o Curso de Pedagogia da UNIFIPA busca incessantemente a busca por qualidade contínua.

11 – PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID) UNIFIPA

O Programa de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) destina-se aos discentes que

se encontram “na primeira metade de curso de licenciatura” (Edital nº 07/2018, item 1.1).

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No Centro Universitário Padre Albino (UNIFIPA), esse programa é oferecido aos discentes do curso de Pedagogia, visando à formação integral e a inserção nas escolas de educação básica, na qualidade de aprendizes.

Para exercer a docência, é um consenso entre diversos autores, como Morosini (2006), Tardif (2008) e Behrens (2009), de que o futuro professor necessita construir um conjunto de saberes e de conhecimentos específicos para desempenhar sua função como profissional da educação.

A docência exige, além de conhecimentos sobre a área específica de formação, que o futuro docente domine os fundamentos pedagógicos do processo de ensino-aprendizagem, aliados a saberes e produção científica.

O Projeto de Iniciação à Docência constitui-se de atividades elaboradas com o objetivo de promover oportunidade de aprendizagem profissional, social e cultural, proporcionada ao graduando de pedagogia, por meio da participação em situações reais de vida e de trabalho e tem, assim, por finalidade, inserir os alunos bolsistas na realidade viva do mercado de trabalho.

A inserção dos acadêmicos no cotidiano da escola possibilitará vivências em situações nas quais os professores utilizam os conhecimentos sobre o conteúdo a ser ensinado, os princípios gerais de ensino e de aprendizagem, além da didática, representando uma oportunidade para aprender a ensinar, integrando as dimensões teórica e prática

A iniciação à docência auxiliará no aperfeiçoamento do estágio curricular supervisionado na medida em que estabelece as diretrizes gerais para a realização de uma prática interdisciplinar e plural nos cursos de licenciatura, assumindo uma dimensão pedagógica que busca fortalecer as relações entre a teoria e a prática. Compreende-se, ainda, o programa como momento de socialização profissional, uma vez que os discentes, ao entrarem em contato com a escola, vivenciam a experiência da cultura escolar.

Assim, esse momento formativo torna-se favorável para se discutir essa cultura, bem como valores e crenças decorrentes dessa experiência.

Objetivos Gerais:

O Programa PIBID tem como objetivos gerais: - Contribuir para o aprimoramento do desempenho do discente no ambiente da escola pública e o aperfeiçoamento da competência profissional adquirida na graduação;

- O Projeto de Iniciação à Docência constitui-se de atividades elaboradas com o objetivo de promover oportunidade de aprendizagem profissional, social e cultural, proporcionada ao graduando de pedagogia, por meio da participação em situações reais de vida e de trabalho e tem, assim, por finalidade, inserir os alunos bolsistas na realidade viva do mercado de trabalho.

- Contribuir para o aprimoramento do desempenho do licenciando no ambiente da escola pública e o aperfeiçoamento da competência profissional adquirida na graduação;

- Aproximar e relacionar sistematicamente as discussões teóricas e a realidade educacional – focalizando em particular a instituição em que se fará a imersão pedagógica;

- Descobrir e analisar o dia a dia da instituição escolhida, observando as ações desencadeadas, reconhecendo os profissionais que nela atuam – gestores e professores – bem como alunos, identificando as condições de ensino-aprendizagem e os desafios enfrentados;

- Problematizar, refletir e propor ações no âmbito da realidade educacional, sistematizando o processo de aprendizagem desenvolvido;

Objetivos Específicos:

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PPC DO CURSO DE PEDAGOGIA CENTRO UNIVERSITÁRIO PADRE ALBINO – UNIFIPA

- Aproximar e relacionar sistematicamente as discussões teóricas e a realidade educacional – focalizando em particular a instituição em que atuará;

- Descobrir e analisar o dia a dia da instituição escolhida, observando as ações desencadeadas, reconhecendo os profissionais que nela atuam – gestores e professores – bem como alunos, identificando as condições de ensino-aprendizagem e os desafios enfrentados;

- Problematizar, refletir e propor ações no âmbito da realidade da escola, sistematizando o processo desenvolvido;

- Acompanhar a prática pedagógica de um docente da escola; - Acompanhar a política educativa (Projeto pedagógico) da escola nos aspectos que

envolvem a gestão da escola e da sala de aula: direção da unidade, coordenação pedagógica e formação permanente do docente, espaços e tempos de planejamento e avaliação;

- Conhecer o contexto e as relações entre a escola e as famílias e entre a escola e o território (entorno); relações entre a gestão local e os órgãos intermediários do sistema de ensino;

- Preparar pré-projeto de intervenção sob a orientação de um professor da universidade e do docente, podendo envolver todos os profissionais da escola e o Conselho de Escola ou instância de deliberação da Unidade;

- Realizar intervenção prática; - Elaborar relatórios parciais e final da experiência, apresentando um balanço da

experiência e os resultados da intervenção; Participar de encontros individuais e coletivos de supervisão;

- Participar de eventos de divulgação da experiência e em balanços produzidos pela universidade e escolas envolvidas. Os Resultados Esperados (PIBID):

- Realizar observação participante, registro e análise de documentos da instituição – campo da residência;

- Acompanhar a prática pedagógica de um docente da escola; - Acompanhar a política educativa (Projeto pedagógico) da escola nos aspectos que envolvem a gestão da escola e da sala de aula: direção da unidade, coordenação pedagógica e formação permanente do docente, espaços e tempos de planejamento e avaliação.

- Contribuir para o aprimoramento do desempenho do licenciandos no ambiente da escola pública e o aperfeiçoamento da competência profissional adquirida na graduação;

- Aproximar e relacionar sistematicamente as discussões teóricas e a realidade educacional focalizando em particular a instituição em que se fará o estágio; Os Indicadores e a Forma de Avaliação do Projeto Institucional:

A iniciação à docência é um passo importante para que o diálogo e a cooperação

aconteçam entre todos esses atores e estabeleçam pactos locais. Nos encontros de supervisão, o licenciando deverá, considerando as características

da instituição, problematizar os dados observados, na perspectiva da compreensão global da gestão institucional, da prática pedagógica e da elaboração de ações possíveis de desenvolvimento.

Os instrumentos de avaliação dos estudantes de licenciatura são: - roteiros de observação, - cadernos de campo (Diário de Campo), - roteiro de elaboração de plano de ação pedagógica, - relatório parcial e - relatório final.

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Além disso: Os licenciandos serão avaliados individualmente e também pelo trabalho

desenvolvido em conjunto com os demais colegas e profissionais das escolas-campo. Caberá ao licenciando a divulgação e disseminação de saberes tanto no âmbito acadêmico universitário quanto entre unidades escolares, realizando em colaboração com as escolas e suas práticas pedagógicas. Descrição do Plano de Atividades do Bolsista PIBID:

Durante o Programa de Iniciação à Docência, caberá ao Coordenador de Área e ao Supervisor:

- preparar os licenciandos para entrada nas escolas-campo; - orientá-los sobre o roteiro de observação e confecção dos registros de campo;

orientá-los e supervisioná-los nas atividades de iniciação à docência, com encontros sistemáticos na UNIFIPA e/ou nas escolas-campo;

- realizar a leitura dos Diários de Campo para (re)orientação dos residentes; - definir junto com residentes e professores das escolas-campo o Plano de Ação; - apoiar a implementação de planos de ação; - orientar a elaboração dos relatórios finais, e responsabilizar-se pelo bom

desempenho e aprendizagem profissional teórico-prático do licenciando.

Durante a iniciação à docência, o supervisor assumirá a postura de parceiro na aprendizagem da docência junto aos licenciandos. Caberá ao supervisor: receber os licenciandos nas escolas-campo; oferecer informações sobre a rotina da instituição, o perfil dos alunos, o planejamento e registros das atividades pedagógicas realizadas na sala de aula ou turma no período previsto para a iniciação à docência; promover a integração dos licenciandos nas ações cotidianas das escolas-campo; apresentar demandas por ações pedagógicas que serão desenvolvidas pelos licenciandos junto aos alunos, visando contribuir com a melhoria da qualidade do trabalho realizado e com a formação teórica-prática, e orientar os licenciandos no desenvolvimento das atividades colaborativas propostas.

O Supervisor deverá conduzir o licenciando a buscar o conhecimento do contexto e cultura da escola, das inter-relações do espaço social escolar, o que compreende conhecer os alunos e relações entre eles, bem como suas condições familiares e outros aspectos considerados relevantes; e a experimentar técnicas de ensino, didáticas e metodologias com observação do trabalho em sala de aula.

As estratégias de institucionalização da iniciação à docência: As estratégias incluirão as seguintes atividades: momentos de formação na

universidade, desenvolvimento de visitas, planejamento e execução de diferentes atividades pedagógicas e de pesquisa nas escolas, oficinas, seminários e mutirões.

Além disto, está prevista a realização do diagnóstico das escolas, atividades em diferentes espaços, articulação com movimentos sociais, participação em planejamentos anuais das escolas, produção de material didático, vídeos, blog, intervenções pedagógicas desenvolvidas a partir de demandas colocadas pelos professores das escolas participantes, investigações sobre os temas das áreas presentes no projeto e da educação geral, produção de material didático, vídeos, blog, entre outras estratégias.

O Programa de Iniciação à Docência será realizado pelos residentes da UNIFIPA em três escolas-campo, sendo: três de ensino fundamental – anos iniciais (1º ao 5º ano), localizadas nas cidades de Catanduva/SP.

Considerando que o processo de formação de professores envolve diferentes aspectos (sociais, políticos, filosóficos e culturais), é de consenso dos gestores municipais

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das redes de ensino à qual pertencem as escolas-campo que apenas “dominar” o conteúdo específico dado na graduação não garante uma prática pedagógica eficaz. Ser um profissional da educação é aprender a lidar diariamente com o inesperado, com os conflitos, as individualidades, com as adversidades e isso requer uma formação prática, além dos muros das Instituições de Ensino Superior.

Relação das escolas-campo:

Escola-campo Supervisor EMEF Profa. Graciema Ramos da Silva Ana Maria de Souza Ruiz EMEF Prof. Nelson de Macedo Musa Patrícia Leão Santos EMEF Professor Santos Aguiar Eloisa Machado Gabas Duarte Cronograma de execução do Subprojeto:

Etapa Atividades do Subprojeto

Início Fim

Articulação da equipe do Projeto

Encontro inicial 01/08/2018 01/10/2

Encontro inicial 01/08/2018 01/10/2

Encontro inicial 01/08/2018 01/10/2

Formação da Equipe e

Planejamento

Reuniões de Planejamento

01/08/2018 01/10/2018

01/08/2018 01/10/2018

Desenvolvimento de Atividades Formativas e

Didático- Pedagógicas nas

Escolas

Estímulo à produção de

conhecimento matemático

02/10/2018 16/03/2019

Desenvolvimento de Atividades Formativas e

Didático- Pedagógicas em

Campo

Outro Desenvolvimento

de atividades artísticas e culturais

02/10/2018 18/05/2019

Acompanhamento do projeto

Avaliação do projeto

01/08/2018 08/02/2020

Socialização dos resultados

Realização Seminário

Institucional de Iniciação à Docência

02/09/2019 08/02/2020

12 – RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA – UNIFIPA

O Projeto de Residência Pedagógica constitui-se de atividades elaboradas com o

objetivo de promover oportunidade de aprendizagem profissional, social e cultural, proporcionada ao graduando de pedagogia, por meio da participação em situações reais de vida e de trabalho e tem, assim, por finalidade, inserir os licenciandos na realidade viva do mercado de trabalho.

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A iniciação à docência auxiliará no aperfeiçoamento do estágio curricular supervisionado na medida em que estabelece as diretrizes gerais para a realização de uma prática interdisciplinar e plural nos cursos de licenciatura, assumindo uma dimensão pedagógica que busca fortalecer as relações entre a teoria e a prática.

A inserção dos acadêmicos no cotidiano da escola possibilitará vivências em situações nas quais os professores utilizam os conhecimentos sobre o conteúdo a ser ensinado, os princípios gerais de ensino e de aprendizagem, além da didática, representando uma oportunidade para aprender a ensinar, integrando as dimensões teórica e prática.

Compreende-se, ainda, a residência pedagógica como momento de socialização profissional, uma vez que os residentes, ao entrarem em contato com a escola, vivenciam a experiência da cultura escolar. Assim, esse momento formativo torna-se favorável para se discutir essa cultura, bem como valores e crenças decorrentes dessa experiência. Objetivos Gerais:

O Programa de Residência Pedagógica tem como objetivos gerais: - Contribuir para o aprimoramento do desempenho do residente no ambiente da

escola pública e o aperfeiçoamento da competência profissional adquirida na graduação; - Aproximar e relacionar sistematicamente as discussões teóricas e a realidade

educacional – focalizando em particular a instituição em que se fará o estágio; - Descobrir e analisar o dia a dia da instituição escolhida, observando as ações

desencadeadas, reconhecendo os profissionais que nela atuam – gestores e professores – bem como alunos, identificando as condições de ensino-aprendizagem e os desafios enfrentados;

- Problematizar, refletir e propor ações no âmbito da realidade da residência, sistematizando o processo desenvolvido. Objetivos Específicos:

- Realizar observação participante, registro e análise de documentos da instituição – campo da residência;

- Acompanhar a prática pedagógica de um docente da escola; - Acompanhar a política educativa (Projeto pedagógico) da escola nos aspectos que

envolvem a gestão da escola e da sala de aula: direção da unidade, coordenação pedagógica e formação permanente do docente, espaços e tempos de planejamento e avaliação;

- Participar de eventos de divulgação da experiência e em balanços produzidos pela universidade e escolas envolvidas.

- Conhecer o contexto e as relações entre a escola e as famílias e entre a escola e o território (entorno); relações entre a gestão local e os órgãos intermediários do sistema de ensino;

- Preparar pré-projeto de intervenção sob a orientação de um professor da universidade e do docente que acolhe o residente, podendo envolver todos os profissionais da escola e o Conselho de Escola ou instância de deliberação da Unidade;

- Realizar intervenção prática; - Elaborar relatórios parciais e final da experiência, apresentando um balanço da

residência e os resultados da intervenção; - Participar de encontros individuais e coletivos de supervisão.

Os resultados esperados:

Espera-se como resultado do Projeto de Residência Pedagógica que o residente possa estabelecer um diálogo constante entre o conhecimento científico da área para a qual

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está se formando e os saberes do campo empírico. Que está experiência possa construir pontes entre a universidade e a escola básica, no intuito de auxiliar os futuros professores, através do contato com professores experientes, da troca de experiências e das narrativas, a refletirem sobre sua prática e a desenvolverem o papel de professores pesquisadores e de produtores de conhecimento.

Acredita-se que a residência pedagógica possa possibilitar a criação de um espaço de formação diferenciado, que crie oportunidades para a troca de experiências entre futuros profissionais e profissionais experientes, visando que o residente compreenda a prática docente e a realidade na qual atuará de forma crítica e reflexiva, a partir de perspectivas de análise históricas, sociais, organizacionais sobre a escola. Os indicadores e a forma de avaliação do projeto institucional:

A avaliação visa proporcionar um acompanhamento permanente das várias esferas do projeto institucional, como: ensino, pesquisa e extensão. No referido projeto, a avaliação será realizada por meio de um instrumento de natureza democrática e participativa, capaz de auxiliar as instituições (universidade e escolas) e os indivíduos a concretizarem seus objetivos, garantindo um caráter de confiabilidade às atividades propostas e em desenvolvimento.

A avaliação ocorrerá de forma interna, composta por docentes e discentes e consistirá em momentos de reflexão da Instituição sobre suas diversas dimensões e curso, desencadeando um processo de auto-avaliação.

A perspectiva é que, considerando-se um conjunto de indicadores e inferências, a Instituição possa analisar os vários dados de forma a qualificá-los, gerando relatórios que reflitam a percepção de si mesma. Na avaliação dos discentes, a avaliação do projeto pedagógico do curso dar-se-á mediante análise de relatórios de atividades solicitados periodicamente, entrevistas aos partícipes, visitas técnicas in loco as escolas participantes, entre outras metodologias que se fizerem necessárias.

Além disso, serão avaliados: - Caderno de Campo: é um instrumento de registro no qual os residentes registrarão

diariamente sua observações e experiência durante o período de imersão, e de importância fundamental para o residente e para o acompanhamento do professor preceptor, pois é desse caderno de campo que serão extraídos os elementos para a orientação, supervisão, bem como elementos para o desenvolvimento e realização do PAP;

- Plano de Ação Pedagógica (PAP): plano desenvolvido pelos licenciandos com os educandos da classe em que fazem a RP, identificado como intervenção pedagógica, após reflexões sobre o período de observação e intenso diálogo com o professor formador e professor preceptor;

- Relatórios Parcial e Final. A seguir serão expostos os tipos de indicadores a serem utilizados para a avaliação:

- Indicadores de processo: medidas que indicam a realização das atividades. Pode ser solicitado também por meio de verificação, que é a forma de coleta das informações mais utilizada. Esse tipo de monitoramento é básico e essencial para a constante evolução do trabalho;

- Indicadores de resultado: medidas que expressam, direta ou indiretamente, os benefícios decorrentes das ações empreendidas. Está relacionado aos objetivos específicos.

- Indicadores de impacto: possuem natureza abrangente e avaliam os resultados do projeto a médio e longo prazos. Está mais relacionado ao objetivo geral.

Informar atividades que poderão propiciar melhorias na escola-campo onde o projeto atuará:

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O encontro da universidade com as escolas-campo durante todo o processo de

residência permitirá a solidificação do projeto, tornando a parceria entre ambos o ponto crucial para a construção de ambientes formativos complementares, com objetivos alinhados. A ida dos residentes e docentes orientadores à escola-campo se dá em diversos momentos do processo, segundo a interação de cada professor com a escola parceira, construída singularmente em cada relação estabelecida entre escola-campo, universidade e residente.

A passagem dos residentes pelas escolas-campo constitui-se um fenômeno de influências recíprocas, no qual tanto os futuros profissionais quanto os profissionais mais experientes, envolvidos no contexto da instituição, aprendem e ensinam sobre a profissão docente, bem como podem construir saberes decorrentes desse processo perceptivo.

Nesse processo, diversas atividades poderão propiciar melhoras na escola-campo onde o projeto atuará, tais como: o residente poderá apoiar o professor no auxílio às crianças que apresentam mais dificuldades; conduzir, apoiado pelo professor, a mediação de grupos em sala de aula; acompanhar o desempenho escolar dos alunos; por outro lado, permite ao preceptor analisar sua prática, no sentido de perceber seus avanços, suas dificuldades e possibilitar uma reflexão sobre os saberes e fazeres da docência.

Acredita-se que os ganhos da escola-campo, com a recepção de residentes ou bolsistas tendem a ser grandes em curto prazo, sobretudo em ambientes que priorizem diálogo, reflexão e trabalho coletivo. Projeto do curso de formação de preceptores:

a) Demonstrar alinhamento com as expectativas das redes de ensino; com a avaliação que os professores das escolas-campo fazem de sua própria formação inicial e de suas expectativas e sugestões para a formação prática de professores; aderência às orientações formativas e pedagógicas.

O Programa de Residência Pedagógica no âmbito das políticas públicas de formação de professores tem por finalidade o aperfeiçoamento do estágio curricular supervisionado no curso de licenciatura, promovendo a imersão do licenciando na escola de educação básica, a partir da segunda metade de seu curso.

Nesta perspectiva, justifica-se a indicação das escolas-campo para que, entre outras, as atividades de regência de sala de aula e de intervenção pedagógica possam ser acompanhadas por um professor da escola com experiência na área de ensino do licenciando e orientada por um docente da sua instituição formadora.

De modo geral, é consenso que a formação inicial não é suficiente para que o professor se desenvolva e dê conta do seu trabalho, tendo dificuldades no que se refere às questões inerentes ao cotidiano escolar e, especificamente às práticas pedagógicas.

Nesse contexto, a possibilidade de inserir a Residência Pedagógica nas escolas-campo irá preparar o futuro professor para o exercício do magistério, na medida em que o licenciando poderá consolidar a formação iniciada no exercício da profissão, no ambiente real de trabalho, em um movimento de reflexão-ação entre o professor experiente e o residente, permeado pela interação e troca de experiências as quais, de algum modo, podem possibilitar a adequação do curso à escola, bem como, desenvolver habilidades e competências necessárias às situações concretas e demandas educacionais advindas do realidade das escolas.

Em síntese, a boa formação de professores, a formação continuada e o acompanhamento dos professores iniciantes na escola, em que o profissional exerce o trabalho docente, por equipe de profissionais experientes poderá ter um impacto direto dentro da sala de aula, contribuindo para a ampliação do conhecimento prático profissional e para a construção da qualidade do ensino e da aprendizagem.

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Informar a carga horária, a modalidade do curso, a proposta preliminar do plano de ambientação dos residentes na escola e na sala de aula, e a forma de preparação do aluno para a residência e para a organização e execução da intervenção pedagógica:

A carga horária total é de 440 horas e a modalidade do curso de Pedagogia é presencial. Visando ambientar-se à escola e à sala de aula, o residente deverá, inicialmente, realizar uma observação participante. Nesse momento, o residente deverá examinar o funcionamento da escola mediante o levantamento de informações que permitam conhecer o estágio atual do seu desenvolvimento; analisar e compreender como a instituição se organiza nos diferentes espaços e tempos entre crianças-crianças, alunos-educadores, profissionais-profissionais e educadores/profissionais-família; analisar e conhecer o entorno da escola e as relações estabelecidas entre escola-comunidade; analisar os dados levantados, transformando-os em informações com significados e valores que permitam interpretar causas e consequências do atual estágio de desenvolvimento da escola; desenvolvimento de ações pedagógicas intencionais em colaboração junto aos educadores.

Especificamente na sala de aula, o residente deverá realizar observação in lócus, visando compreender como os professores conduzem a aprendizagem dos alunos; o cotidiano; as questões conflituosas; o relacionamento com os pais; a indisciplina; a gestão do tempo e, organização das propostas. Além disso, o residente deverá conhecer o trabalho docente; o ambiente de aprendizagem; as atividades desenvolvidas no interior e fora da sala de aula; o planejamento, desenvolvimento e avaliação do processo ensino-aprendizagem; os conteúdos específicos, seus objetivos; o contexto político-pedagógico; como são preparadas e desenvolvidas as reuniões pedagógicas e as reuniões com os pais.

O residente deverá, durante sua observação, analisar o quê acontece, como, por quê, onde, com quem e quando acontecem determinadas situações, buscando apreender no processo junto à realidade observada.

Na universidade, com a supervisão dos professores, o residente deverá significar, entender e refletir sobre o que foi observado na prática. O residente deverá transitar da posição de aluno para a de professor, desenvolver atitudes investigativas e reflexivas, buscando alternativas para solucionar conflitos observados na prática da sala de aula. O residente deverá ainda, interpretar, compreender e refletir sobre a educação e a realidade social de forma comunitária.

Durante a supervisão, o residente deverá trocar informações e percepções com colegas e construir conhecimentos coletivamente. Esse momento deve permitir, ao residente, o processo identitário, no qual ele deverá confrontar expectativas acerca da futura profissão e as situações vivenciadas nas instituições educativas. Subprojeto: Pedagogia

- Ampliar os conhecimentos dos alunos em escolas de educação básica, por meio de construção de espaços de interlocução entre universidade e escolas de educação básica;

- Promover a integração de diferentes instâncias formativas entre os discentes de Pedagogia da UNIFIPA e escolas, visando melhorar a qualidade da formação dos licenciandos e estudantes da escola básica;

- Produzir conhecimentos sobre educação, formação de professores e processos de ensino;

- Contribuir para a articulação entre teoria e prática necessárias à formação dos discentes, elevando a qualidade das ações acadêmicas nos cursos de licenciatura em Pedagogia.

Relação das escolas-campo:

Preceptores: Francieli Thais Belucci; Elisangela; Daniela.

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Participarão do Projeto de Residência Pedagógica 30 bolsistas, sendo dividido 24 (vinte e quatro) residentes com bolsa e 6 (seis) residentes como contrapartida institucional. Forma de registro dessas atividades pelo residente, bem como avaliação e a socialização dos resultados:

Nos encontros de supervisão, o residente deverá, considerando as características da instituição, problematizar os dados observados, na perspectiva da compreensão global da gestão institucional, da prática pedagógica e da elaboração de ações possíveis de desenvolvimento.

Os instrumentos de avaliação dos estudantes residentes são: roteiros de observação, cadernos de campo (Diário de Campo), roteiro de elaboração de plano de ação pedagógica, relatório parcial e relatório final.

Os residentes serão avaliados individualmente e também pelo trabalho desenvolvido em conjunto com os demais colegas e profissionais das escolas-campo.

Caberá ao residente a divulgação e disseminação de saberes tanto no âmbito acadêmico universitário quanto entre unidades escolares, realizando em colaboração com as escolas. Breve descrição do Plano de Atividades do Residente contendo a dinâmica de acompanhamento do residente pelo docente orientador e pelo preceptor e, como compreender minimamente, a descrição das atividades, a forma de registro dessas atividades pelo residente, bem como avaliação e a socialização dos resultados:

Durante a Residência Pedagógica, caberá ao docente orientador: preparar os residentes para entrada nas escolas-campo; orientá-los sobre o roteiro de observação e confecção dos registros de campo; orientá-los e supervisioná-los nas atividades do Programa de Residência Pedagógica, com encontros sistemáticos na UNIFIPA e/ou nas escolas-campo; realizar a leitura dos Diários de Campo para (re)orientação dos residentes; definir junto com residentes e professores das escolas-campo o Plano de Ação Pedagógica (PAP); apoiar a implementação dos PAPs; orientar a elaboração dos relatórios finais, e responsabilizar-se pelo bom desempenho e aprendizagem profissional teórico-prático do residente.

Durante a supervisão na UNIFIPA, o docente orientador deverá propiciar, não apenas propiciar um espaço para um simples relato das experiências pelo residente, mas sim para uma reflexão da prática, possibilitando-o a reviver as experiências do campo de estágio em outro âmbito; deve possibilitar aos residentes a oportunidade de refletirem, analisarem e elaborarem o que experienciaram na prática. Neste momento o docente orientador ocupará um lugar fundamental, ainda que não de protagonista, na organização dos discursos, mas na articulação com a teoria desenvolvida em paralelo nas atividades acadêmicas na universidade; na retomada de elementos teóricos ou de sua experiência docente para dialogar com os conteúdos da supervisão dentre muitas outras possibilidades. O docente orientador deverá, ainda, trazer temas, questões, indagações que levem os residentes a refletirem sobre o que estão experimentando na residência com o que aprendem em sala de aula na universidade. Além disso, o docente orientador deverá auxiliar o residente na aplicação crítica, criteriosa e reflexiva dos inúmeros conhecimentos obtidos na graduação e, contribuir para a elaboração e construção de outros conhecimentos, além de subsidiar, os futuros professores, a enfrentarem situações problematizadoras em que eles se depararão no exercício da docência.

Durante a residência pedagógica, o preceptor assumirá a postura de parceiros na aprendizagem da docência junto aos residentes. Caberá ao preceptor: receber os residentes nas escolas-campo; oferecer informações sobre a rotina da instituição, o perfil dos alunos, o planejamento e registros das atividades pedagógicas realizadas na sala de aula ou turma no período previsto para a residência; promover a integração dos residentes nas ações

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cotidianas das escolas-campo; apresentar demandas por ações pedagógicas que serão desenvolvidas pelos residentes junto aos alunos, visando contribuir com a melhoria da qualidade do trabalho realizado e com a formação prática, e orientar o residente no desenvolvimento das atividades colaborativas propostas.

O preceptor deverá conduzir o residente a buscar o conhecimento do contexto e cultura da escola, das inter-relações do espaço social escolar, o que compreende conhecer os alunos e relações entre eles, bem como suas condições familiares e outros aspectos considerados relevantes; e a experimentar técnicas de ensino, didáticas e metodologias com observação do trabalho em sala de aula.

Diante da importância de cada integrante no decurso do PRP, considera-se importante que docente orientador e preceptor tenham encontros semanais ou quinzenais, para discutir sobre os trabalhos que estão sendo desenvolvidos, assim os laços entre a universidade e a escola-campo se estreitam, trazendo benefícios para ambos. Cronograma de execução do subprojeto, contendo inclusive o período do curso de formação e da residência pedagógica nos termos do item:

A residência pedagógica terá o total de 440 horas de atividades distribuídas da seguinte forma:

- 60 horas destinadas à ambientação na escola; - 320 horas de imersão sendo 100 de regência, que incluirá o planejamento e execução de pelo menos uma intervenção pedagógica; e

- 60 horas destinadas à elaboração de relatório final, avaliação e socialização de atividades.

As atividades de Residência foram concebidas para constituir uma ação de formação inicial dos futuros profissionais e, ao mesmo tempo, contribuir para a formação continuada dos profissionais de ensino das escolas envolvidas. É intenção do PRP proporcionar experiências significativas para a formação teórico-prática dos residentes, desenvolvendo o trabalho coletivo com compromisso social, ético, político e técnico do futuro profissional em Educação.

Nas escolas-campo, o Residente deve participar dos eventos cotidianos, que envolvem: a formação continuada dos profissionais de ensino, aulas e atividades extracurriculares, reuniões de planejamento, conselhos de classe/série/ciclo, encontros dos conselhos de escola, da Associação de Pais e Mestres (APMs), encontros de avaliação institucional etc.

A ambientação escolar ocorrerá por meio de observação participante, na qual o residente deverá: conhecer o contexto e as relações entre a escola e as famílias e entre a escola e o território (entorno); relações entre a gestão local e os órgãos intermediários do sistema de ensino; ter contato direto com a escola, alunos, professores, gestores, funcionários, famílias, entorno, comunidade, bairro etc.Com a observação participante o Residente, imerso no contexto e em contato direto com as mais diversas relações, terá possibilidade de aproximar-se da realidade institucional e apreender aquele cotidiano para além do senso comum.

A imersão em sala de aula tem como objetivo o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem, na qual o residente deverá:

- observar para conhecer o contexto escolar; - tomar decisões de organização curricular (com apoio do preceptor e do docente

orientador); - organizar e gerir ações pedagógicas; - relacionar-se com os alunos e, - avaliar os efeitos na aprendizagem dos alunos. Outras atividades a serem realizadas pelos residentes consistem em: - Acompanhamento à prática pedagógica de um docente da escola;

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- Acompanhamento à política educativa (Projeto pedagógico) da escola nos aspectos que envolvem a gestão da escola e da sala de aula: direção da unidade, coordenação pedagógica e formação permanente do docente, espaços e tempos de planejamento e avaliação;

- Preparo de pré-projeto de intervenção sob a orientação de um professor da universidade e do docente que acolhe o residente, podendo envolver todos os profissionais da escola e o Conselho de Escola ou instância de deliberação da Unidade;

- Intervenção prática; - Elaboração de relatórios parciais e final da experiência, apresentando um balanço

da residência e os resultados da intervenção; - Participação em encontros individuais e coletivos de supervisão; - Participação em eventos de divulgação da experiência e em balanços produzidos

pela universidade e escolas envolvidas. Durante e após a imersão o residente deve ser estimulado a refletir e avaliar sobre

sua prática e relação com a profissionalização do docente escolar, para registro em relatório e contribuir para a avaliação de socialização de sua experiência como residente.

Cronograma de execução do subprojeto.

O Projeto de Residência Pedagógica terá duração de 18 meses, distribuídos da seguinte forma:

a) 2 meses para o curso de formação de preceptores e preparação dos alunos para o início das atividades da residência pedagógica;

b) 4 meses de orientação conjunta (docente orientador/preceptor) com ambientação do residente na escola e elaboração do Plano de Atividade do residente, devendo o residente cumprir o mínimo de 60 horas na escola-campo;

c) 10 meses para a realização de 320 horas de imersão na escola, sendo no mínimo 100 horas destinadas à regência de classe, que incluirá o planejamento e execução de pelo menos uma intervenção pedagógica específica, da gestão da sala de aula, planejamento e execução de atividades, planos de aulas, sequências didáticas, projetos de ensino e atividades de avaliação da aprendizagem dos alunos; e

d) 2 meses para e elaboração do relatório final, avaliação e socialização dos resultados.