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Cerimonial Militar 1) Como conduzir uma solenidade de assunção de OM recém criada ? - Seguir o previsto no Vade-mécum 02 (passagem de comando), retirando os itens relacionados à passagem. 2) Quando a Bandeira Nacional é condecorada, haverá continência após a imposição de insignias ? - Não, pois a Bandeira, após a condecoração, retirar- se-á do dispositivo (Art 195 do R-2) 3) Onde está escrito que o posto e a graduação não variam para o segmento feminino? - Designação de postos e graduações para militares do sexo feminino – NE nº 9.511, de 03 Mar 99. 4) A passagem de comando para interino pode ser em local aberto ou fechado? Há leitura de currículo vitae do interino? - Pode ser tanto em local aberto quanto em local fechado, e não há leitura do currículo vitae. (Encarte ao NE Nº 9814, de 24 de março de 2001) 5) Na passagem de comando, chefia ou direção de interino cabe a inauguração do retrato na galeria dos ex- comandantes, chefes ou diretores? - Não. (Encarte ao NE Nº 9963, de 31 de março de 2002) 6) O Oficial Superior que assume interinamente a função de Oficial-General tem direito aos toques regulamentares e honras militares correspondentes a Of Gen? - TOQUES REGULAMENTARES: tem direito no Cmdo da GU e OM que lhe sejam diretamentesubordinadas ( Art 47 do R2). Deve-se executar o toque de Of Sup, seguido do exórdio correspondente ao cargo de Of Gen. - HONRAS MILITRES: não tem direito ( Art 110 do R2). - CONTINÊNCIA DA GUARDA DO QUARTEL: sem os comandos de “Apresentar- Arma” e “Olhar à Direita”. (Cap 5 § 5-2 do C 22-6 e Nº 3, letra b, item 4 do Vade-Mécum 03) 7) No caso de uma instalação onde existem 3 (três) OM sediadas, serão hasteadas as três bandeiras-insígnias no mesmo mastro? Pode cada OM ( U ou SU ) ter seu próprio mastro e hastear a sua bandeira-insígnia correspondente? - O Art 96 do Regulamento de continências, Honras, Sinais Respeito e Cerimonial Militar das Forças Armadas (R-2) estabelece que “Se várias OM tiverem sede em um mesmo edifício”, no mastro desse, só é hasteada à bandeira-insígnia ou distintivo da mais alta autoridade presente. Assim sendo, não estão autorizados as demais alternativas apresentadas, quais sejam: hastear as três bandeiras-insígnias no mesmo mastro ou construir um mastro para que cada OM hasteie sua insígnia, uma vez que todas têm como sede, o mesmo edifício. 8) Existem normas para confecção de placas para inauguração de OM? - Não existe norma que regule a confecção de placas para inauguração de OM. 9) Qual o procedimento a ser adotado quando da entrada de Oficial-General em recinto fechado? - O militar mais antigo presente comanda “ATENÇÂO”. - Os demais militares presentes voltam-se para a autoridade, tomando a posição de

Cerimonial Militar

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Cerimonial Militar

1) Como conduzir uma solenidade de assunção de OM recém criada ? - Seguir o previsto no Vade-mécum 02 (passagem de comando), retirando os itens

relacionados à passagem.

2) Quando a Bandeira Nacional é condecorada, haverá continência após a imposição de insignias ?

- Não, pois a Bandeira, após a condecoração, retirar- se-á do dispositivo (Art 195 do R-2)

3) Onde está escrito que o posto e a graduação não variam para o segmento feminino? - Designação de postos e graduações para militares do sexo feminino – NE nº 9.511, de 03

Mar 99.

4) A passagem de comando para interino pode ser em local aberto ou fechado? Há leitura de currículo vitae do interino?

- Pode ser tanto em local aberto quanto em local fechado, e não há leitura do currículo vitae. (Encarte ao NE Nº 9814, de 24 de março de 2001)

5) Na passagem de comando, chefia ou direção de interino cabe a inauguração do retrato na galeria dos ex- comandantes, chefes ou diretores?

- Não. (Encarte ao NE Nº 9963, de 31 de março de 2002)

6) O Oficial Superior que assume interinamente a função de Oficial-General tem direito aos toques regulamentares e honras militares correspondentes a Of Gen?

- TOQUES REGULAMENTARES: tem direito no Cmdo da GU e OM que lhe sejam diretamentesubordinadas ( Art 47 do R2). Deve-se executar o toque de Of Sup, seguido do exórdio correspondente ao cargo de Of Gen.

- HONRAS MILITRES: não tem direito ( Art 110 do R2).- CONTINÊNCIA DA GUARDA DO QUARTEL: sem os comandos de “Apresentar-

Arma” e “Olhar à Direita”. (Cap 5 § 5-2 do C 22-6 e Nº 3, letra b, item 4 do Vade-Mécum 03)

7) No caso de uma instalação onde existem 3 (três) OM sediadas, serão hasteadas as três bandeiras-insígnias no mesmo mastro? Pode cada OM ( U ou SU ) ter seu próprio mastro e hastear a sua bandeira-insígnia correspondente?

- O Art 96 do Regulamento de continências, Honras, Sinais Respeito e Cerimonial Militar das Forças Armadas (R-2) estabelece que “Se várias OM tiverem sede em um mesmo edifício”, no mastro desse, só é hasteada à bandeira-insígnia ou distintivo da mais alta autoridade presente.

Assim sendo, não estão autorizados as demais alternativas apresentadas, quais sejam: hastear as três bandeiras-insígnias no mesmo mastro ou construir um mastro para que cada OM hasteie sua insígnia, uma vez que todas têm como sede, o mesmo edifício.

8) Existem normas para confecção de placas para inauguração de OM?- Não existe norma que regule a confecção de placas para inauguração de OM.

9) Qual o procedimento a ser adotado quando da entrada de Oficial-General em recinto fechado?

- O militar mais antigo presente comanda “ATENÇÂO”.- Os demais militares presentes voltam-se para a autoridade, tomando a posição de

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sentido. O mais antigo anuncia: “Exmo Sr Gen (posto/nome) Cmt/Ch______!”e, após autorizado, comanda “ À VONTADE!”.

- Podem ser anunciadas outras autoridades que no momento acompanham a de maior precedência; no entanto, devem ser evitados não só excesso de citações, bem como a repetição sistemática do termo “excelentíssimo senhor”.

- Não há o comando de “APRESENTAR-ARMA” e nem a apresentação individual do mais antigo presente.

(Encarte ao NE Nº 9963, de 31 de março de 2002)

10) Qual a portaria que trata da Solenidade de despedida de generais do serviço ativo do Exército?

- NORMAS PARA DESPEDIDAS DE OFICIAIS-GENERAIS QUE DEIXAM O SERVIÇO ATIVO ( BE Nº 24, de 13 de junho de 2001).

11) Em luto nacional, as Bandas de Música permanecem em silêncio?- Sim. (Art 152 do R-2 e o Cap 7 do Vade-mécum 09)

12) Existe uma cor determinada para o mastro da Bandeira Nacional? - Não existe cor determinada, contudo a cor mais utilizada é prata.

13) Em que momento da execução do hino inicia-se o hasteamento do Pavilhão Nacional?

- No início dos acordes do Hino Nacional ( Cap XII, Art 46, incisos V e VI, da IG 10-60).

14) Qual o tamanho da Bandeira Nacional em relação ao mastro?- Quando a Bandeira é hasteada em mastro colocado no solo, sua largura não deve ser

maior que 1/5 (um quinto) e nem menor que 1/7 (um sétimo) da altura do respectivo mastro.- Referência Art 21, Lei 5.700, de 1º de Set 71 (dispõe sobre “Os Símbolos Nacionais”).

15) A Bandeira pode ser hasteada à noite?- Sim, desde que devidamente iluminada. (§ 3º do Art 15 da Lei 5.700 de 1º Set de 71).

16) Como é organizada a galeria dos Patriarcas e Patronos?- Vide link:

http://www.cdocex.eb.mil.br/patriarcas.htm http://www.cdocex.eb.mil.br/homepatronos.htm

17) É permitida a execução de dobrados estrangeiros em solenidade militar?- Nas formaturas solenes, deve-se priorizar a execução de música e dobrado nacionais,

com o objetivo de valorizar e estimular a nossa cultura. (Encarte ao NE Nº 9717, de 17 Jul 00).

18) Qual a precedência entre autoridades civis e militares? Quem tem direito à honras militares?

- A ordem geral de precedência consta do Decreto Nº 70.274, de 9 Mar 72, também trasncrita no Anexo A do Vade-Mécum 07 (Prática de Cerimonial e Protocolo).

- Tem direito à honras militares as autoridades citadas no Art 100 do R-2 e transcritas nos itens “4 e 5”, do Vade-Mécum 03.

19) Qual a posição do representante de uma autoridade em solenidades?- Quando uma autoridade se faz representar em solenidade, seu representante tem lugar

de destaque correspondente ao seu cargo, mas não a precedência da autoridade que está representado. (Vade-Mécum 03, item 5).

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20) Qual a orientação para a leitura da nominata em solenidades?- Deve ser evitado o excesso de citações de autoridades por ocasião da chegada ao

palanque principal. Se a citação de outras autoridades for imperiosa, deve ocorrer momentos antes da chegada da maior autoridde. (Vade-Mécum 03, item 5)