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CICLO III CONDOMíNIO ESPIRITUAL Rosana De Rosa 2013-03-02

CICLO III CONDOMíNIO ESPIRITUAL

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CICLO III CONDOMíNIO ESPIRITUAL. Rosana De Rosa 2013-03-02. Condomínio Espiritual. A expressao “ Condomínio Espiritual ” tem sido utilizada dentro do Espiritismo por diversos autores . - PowerPoint PPT Presentation

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CICLO III CONDOMINIO ESPIRITUAL

CICLO IIICONDOMNIO ESPIRITUALRosana De Rosa2013-03-02

Condomnio EspiritualA expressao Condomnio Espiritual tem sido utilizada dentro do Espiritismo por diversos autores.A cincia oficial diagnostica como um distrbio psquico denominado Personalidades Mltiplas ou SPM.Em ingls: MPD (Multiple Personalities Disorder), mas a comunidade cientfica tem preferido chamar de DID (Dissociative Identity Disorder)2

Sintomas (medicina)De acordo com DSM-IV-TR (Diagnostic and Statistical Manual), manual dos profissionais da sade mental nos Estados Unidos, aqui esto alguns dos sintomas:Presenas de dois ou mais estados de personalidades;Pelo menos duas dessas personalidades tem controle do comportamento da pessoa constantemente;Inabilidade de recordar importante informao pessoal

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A verso DSM-Vest sendo escrita at essa dataCondominio EspiritualNo Livro Condomnio Espritual(Herminio Miranda), o autor faz uma pesquisa extensiva do que Condominio Espiritual, ao qual o objeto do nosso estudo.O autor, menciona este assunto tambm em O Estigma e os Enigmas e Diversidade de Carismas4

Condomnio EspiritualDefinioUma comunidade de espritos desencarnados, que partilham com um encarnado o mesmo corpo fsico.Exatamente como um condomnio, onde vrias pessoas vivem no mesmo edifcio, cada um tem sua hora certa de sair ou entrar. Tm at regras e sndico.5

Condomnio EspiritualComo ocorre?O Mdium, por algum motivo, permite abrigar uma variedade de espritos desencarnados, ou d a eles passividade inconsciente.

O fato considerado complexo e difcil de ser resolvido, pois se aproxima da possesso, mais ou menos pacfica.

Um fenmeno anmico (desdobramento) conjugado com outro medinico (incorporao).6

Condomnio EspiritualO encarnado que vivencia o processo, altera alternadamente de comportamento, mudando seu jeito de ser, sua personalidade, o que prejudica a sua vida cotidiana.

Trata-se, assim, de possesses.7

8Os problemas de personalidade mltipla no existiria se no houvesse o componente bsico da mediunidade

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Eis o caso, em resumo:

Sybil era bastante inteligente e sofrera muito na infncia; filha de pais de gnios antagnicos, ele sem energia, a me dominadora, desiquilibrada, era tmida, contrada e perdia completamente a memria, quando, ento, sofria estranhas "ausncias" de dias ou anos e vivia personalidades diferentes, nada menos que 16, sendo duas masculinas: era "Vicky, loura, atraente, sofisticada", Mrcia Lynn que tinha sotaque ingls, Vanessa, dramtica e atraente, Mike e Sid Dorsett, carpinteiros, Mary, de esprito simples e prtico, Clara, profundamente religiosa, Nancy, com interesses polticos.

Outra das personalidades vividas por Sybil Peggy Baldwin, dinmica, resolvida, que vai a uma festa e d um show, imitando o Professor de arte da Faculdade, diante do espanto dos colegas da moa.

Certo dia, a Dra. Cornlia Wilbur, psiquiatra de Sybil, recebe-a no consultrio e ela lhe diz:

-"Sou Vicky. Sybil est doente. Eu vim em lugar dela".

Vicky culta, sofisticada, observado e fala francs; conta a estria de sua famlia que vive em Paris e quanto a Sibyl diz que "ela no est sozinha no seu prprio corpo" Quando a mdica se refere a Sibyl, dizendo ela, Vicky retruca, irnica:

- Ela, doutora? O pronome no deveria ser ns?

Essa observao est de acordo com a tese esprita da possesso, domnio do corpo somtico do obsidiado pelo obsessor.

Quando Sibyl Ann, outra personalidade, assumia o controle do corpo de sua hospedeira, o corpo de Sibyl parecia diminuir de tamanho, pois os vestidos que a moa punha se tornavam largos, desajustados. O fenmeno de diminuio ou aumento do corpo do mdium bem conhecido do Espiritismo.

A Dra. Wilbur procura explicar os fenmenos, apontando-lhes causas que, chama de naturais, tentando mostrar a Sibyl que as "personalidades" que vive so criaes suas, da moa, no se tratando de Invases de fora, de Espritos atuantes. E com isso, em verdade, nada consegue, pois, Sibyl no se deixa convencer, diante da evidncia dos fatos.

H, realmente, uma comunidade de Espritos a gravitar em torno de Sibyl, mdium de grande sensibilidade, sem dvida, levando Hermnio C. Miranda, como dissemos, a chamar o fenmeno de "condomnio espiritual": "Mary incumbe-se dos afazeres domsticos, faz bolos e biscoitos que Sibyl aprecia muito. As duas Peggy se divertem, Vicky tem amigos sofisticados como ela prpria, Mike e Sid se encarregam da manuteno eletromecnica do apartamento e assim por diante."

Sibyl completamente dominada pelos "condminos" que utilizam seu corpo somtico, a ponto de impedi-Ia at de suicidar-se como o fez Vicky.

Como disse a Dra. Wilbur, nos casos de personalidades mltiplas, cada uma reage como pessoa diferente, em completa Independncia, o que demonstra a tese esprita que as considera individualidades, isto , Espritos. Trata-se, assim, de possesses.9Caso Mary Roff 1859 -13 anos Watseka Chicago

Desde seus 6 meses aos 10 anos: crises inexplicveis que viraram rotina, repetindo-se de 3 a 5 vezes por semana. A partir da as crises tornaram-se mais frequentes . 15 anos: agravam-se os ataques em violncia e intensidade. Vrios mdicos locais cuidaram dela mas nenhuma terapia da poca teve resultado. Fixou-se na mania de sangrar-se, como ela dizia para aliviar o bolo doloridoque tinha na cabea. Os medicos tratavam com sanguesugas na cabea onde aps ela mesma comeo a aplica-los.Em 1864 fez um corte grave no brao e perdeu os sentidos por 6 horas. Ao acordar foi considerada doida devido a violencia. Durante 5 dias vrios homens robustos foram necessrios para mant-la na cama apesar de ela pesar 50 kilos apenas e ter perdido muito sangue.Devemos os relato dessa histria ao mdico Dr. E. W. Stevens.

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Caso Mary Roff Ao acordar obviamente em transe no conhecia ningum. Observou-se que seus cinco sentidos estavam alterados, pois ela conseguia fazer vrias coisas sem precisar olhar.

Com os olhos vendados ela procurou no ndice de uma enciclopdia a palavra blood localizou e leu o contedo. Lia tambm cartas sem olhar, e ficou assim por varios dias. Seu mdico caracterizava sua condio como clarividncia,ela voltou s suas condies normais, mas continuou sujeita a crise.

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Caso Mary Roff 1865 -19 anos

Finalmente, os pais foram aconselhados a intern-la num hospital para doenas mentais. Em 5 de julho de 1865, aos 19 anos, Mary fez abundante refeio matinal, deitou-se e adormeceu. Dentro de poucos minutos, ouviram-se gritos, sinal de que mais uma de suas crises estava se armando. Acorreram algumas pessoas e a encontraram num dos seus acessos. Logo em seguida, morreu

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Mary Roff & Lurancy VennumMary Roff vivia seu ltimo ano de existncia quando nasceu, em 16 de abril de 1864, num lugarejo por nome Milford, a cerca de 10 km de Watseka, uma menina qual se deu o nome de Mary Lurancy Vennum.13LURANCY VENNUM, A MENINA QUE VIAJAVA PARA O CUCaso Lurancy Vennum (Illinois)

Quando Mary morreu Lurancy tinha 15 meses.Aos 11 anos disse a seus pais que via espritos em seu quarto e a chamavam pelo apelido Rancy.Aos 13 anos queixou-se de mal-estar, pois a mo no peito e caiu, ficou com o corpo rgido como morta. Durou por 5 horas a crise. Estas crises ficaram dirias fala de pessoas e espritos que estava vendo, alguns chamava pelo nome como o de sua irm e irmo que j haviam falecido. Falava com outra voz , descevia cenas que estava assistindo e depois no lembrava de nada. 14

Lurancy Vennum (1864)Os pais de Mary, que eram espiritualistas, souberam sobre o caso de Lurancy e procuram os Vennum para contar da similaridade das crises de Mary (j tinham se passado 13 anos de seu desencarne). Sugeriram que aceitassem que o dr. Stevens, mdico de Mary e espiritualista, acompanhassem Lurancy.

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Dr. Stevens visitava Lurancy e observava sua hostilidade, quando nos transes, dos espritos ali presentes. Ela relatava que estava controlada por espritos diablicos.15Caso Lurancy Vennum (Illinois)

Passou a descrever os espritos at pelo nome, citava lugares e fatos. Isso durou uns 3 meses. Nos intervalos vivia normalmente.

Em dezembro as crises aconteciam at 12 vezes por dia, no que dr. Stevens considera um estado de verdadeira obsesso. (Seria antes, subjulgao, e eram muitas as entidades manifestantes). Duravam horas esses transes e, eventualmente, ela passava a um estado de xtase, durante o qual dizia encontrar-se no cu. Era considerada doente mental pela comunidade em que vivia.

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A volta de Mary Roff

Dr.Stevens observando-a em transe, descrevendo desdobrada a dimenso espiritual que ela chamava de cu. Ele pede a ela que perceba sua condio permita apenas os espritos de nvel e comportamentos melhores.

Lurancy mencionava o nome de vrias espritos que querem falar e um deles ela diz ser um anjo chamado Mary Roff.

Os Roffs estavam presentes e concordaram que Mary se manifestasse.

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17A volta de Mary Roff

Aps breve entendimento com os espritos presentes, ficou decidido que Mary Roff poderia assumir o controle de Lurancy, em lugar das entidades perturbadoras que at ento a haviam dominado.18

A volta de Mary RoffMary disse que os anjos estavam permitindo que ela ficasse no corpo de Lurancy para ajudar at que ela ser tratada fsica e mentalmente, impedindo assim a invaso dos espritos que a faziam sofrer tanto.

Afastada, por desdobramento, Lurancy teria sido levada para um plano situado em outra dimenso da realidade, enquanto seu corpo fsico era fortalecido e guardado vivo por Mary Roff, que no mais permitiu as invases que se haviam tornado um trgica rotina.

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A volta de Mary Roff os anjos haviam permitido que ela ficasse at maio Podendo ajudar Lurancy

Durante as 15 semanas ento, Mary retomou sua vida e reconhecia a todos e lembrava dos detalhes de sua vida. Passou a viver com seus pais ao invs dos pais de Lurancy.

Seu mdico fazia vrios testes com ela, como de memoria, lugares comprovando com seus pais os dados. Dr. Stevens tinha suas anotaes quanto ao fenmeno e Mary informava dados para sua pesquisa.

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Mary comecou a dar passe e curar algumas indisposies de familiares.

20Retorno de LurancyAps 101 dias, em 21 de maio, Lurancy retorna, reassumindo seu corpo agora curada segundo Mary explicou e suas impresses que esteve dormindo por este tempo. Mary despede-se de todos, pois estava na hora de partir.Lurancy contou ao Dr. Stevens que havia encontrado seus dois filhos desencarnados. Descreveu Emma fisicamente e detalhes de sua morte e de cicatrizes que ela teve em uma cirurgia. Mais tarde a me de Lurancy relata que a filha retorna mais amadurecida.21

Caso Henry HawkswothUm garoto de 3 anos, teve um desmaio (ausncia) e despertou com 46 anos, casado, com filhos que ele nem conhecia.

The five of me22

Mais CasosCaso Christiane BeauchampCaso Felida Caso Sybil Dorsett 16 personalidades.

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Sybil DorsettBookMovieSintomas As sbitas alteraes de personalidade observadas em todos relatos, do-se a partir destes estados de perda de conscinciaO transe suscitado pela invaso da entidade.

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RelatosO hospedeiro relatou que percebe que os espritos choram, riem, desentendem-se, entendem-se, esto sempre murmurando junto dela, as cabeas juntinhas.

Porm cada um destes condminos Uma individualidade, autnoma e consciente. No se trata de um ente coletivo resultante da soma de todas as personalidades, mas sim de um grupo de espritos que competem pela posse ocasional e se possvel permanente de um corpo que pertence a outro esprito.25

MecanismoPara poder assumir os controles psquicos da personalidade invadida, o invasor precisa desalojar o dono da casa de seu prprio corpo fsico.A personalidade ali residente leva consigo seus arquivos, enquanto sua memria continua a funcionar, sem condies de controlar seu cerbro fsico, enquanto o invasor manipula seus controles psquicos.

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HospedeiroAinda no se pesquisou o suficiente para entender o que ocorre com o psiquismo do hospedeiro quando outra entidade assume o controle.

A conscincia e o psiquismo do hospedeiro continua a funcionar na dimenso que ela se encontra, com o corpo energtico desdobrado, parcialmente desligado do corpo fsico.27

ObjetivoFunciona como se os espritos disputassem sempre uma oportunidade de sair, ou seja, apoderar-se do corpo. Essas possesses, em contraposio ao que sempre se imagina, no so, necessariamente violentas ou tumultuadas; podem ser tranquilas, ordenadas e at benficas como no caso de Lurancy.28as.

OrganizaoEm vrios casos o condomnio demonstra uma certa organizao e harmonia de interesses.Uma participante de um condomnio relatou que eram um grupo de mulheres, entrosavam-se bem e estavam muito satisfeitas com o arranjo, e a encarnada tinha com elas um compromisso. 29

BibliografiaCondomnio Espiritual - Hermnio C. MirandaO Estigma e os Enigmas Hermnio C. MirandaDiversidade de Carismas Hermnio C. Mirandahttp://www.thinkingallowed.com/2efiore.htmlFilmes:http://youtu.be/m1_Z6-v4uT0 Sybilhttp://www.youtube.com/watch?v=5c7vkEWqAiIAs trs faces de Evahttp://youtu.be/SaW2CWAoRow - Mary Roffhttp://www.youtube.com/watch?v=4F-EpT9WGnE (INSIDE)http://parapsi.blogspot.com/2009/04/fragmentacao-do-ego-exemplos-de-casos.html

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