26
Ciência Política e Teoria do Estado ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA

Ciência Política e Teoria do Estado ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Ciência Política e Teoria do Estado ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA

Ciência Política e Teoria do Estado

ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA

Page 2: Ciência Política e Teoria do Estado ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA

Antropologia Filosófica

• Investigação da essência do homem.

• Interpretação ontológica do homem.

• Reflexão sobre nós próprios.• Compreender o homem.• Tudo se deduz a partir do homem.

O que é o homem?

Page 3: Ciência Política e Teoria do Estado ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA

Objetivo / Tese

• Como o espírito/homem explica todas as funções e obras específicas do homem.

• O que é especificamente humano. • Qual o problema do humano.• Grande continuidade entre o reino animal (vertebrados

superiores) e o reino humano.• Tese de que as instituições humanas, a fabricação e uso

de instrumentos não são exigidos por necessidades biológicas e outra que diz que estes têm uma base biológica, mas não são redutíveis a ela.

Page 4: Ciência Política e Teoria do Estado ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA

Objeto de estudo

• Significado do “Ser”.• Interessa estudar o homem e

estudar tudo o mais apenas em relação a ele.

• O que é mais significativo é o conhecimento do homem, e não o de nós próprios enquanto individualidade.

• As ações do homem dentro de seu ambiente biológico que possa diferenciá-lo de outros animais.

Page 5: Ciência Política e Teoria do Estado ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA

Método de estudo

• Reflexão sobre a vida, a religião e a reflexão filosófica que parte do princípio do cogito.

• Introspecção.• Usa dados proporcionados pela biologia, sociologia,

psicologia, arqueologia e pela história.• Interpreta os dados à sua maneira, unificando em uma

teoria abrangente.

Page 6: Ciência Política e Teoria do Estado ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA

• Método empírico-formal, tendo como modelo as ciências da natureza;

• Método dialético, tendo como modelo as ciências da história;

• Método fenomenológico, tendo como modelo as ciências do psiquismo;

• Método hermenêutico, tendo como modelo as ciências da cultura;

• Método ontológico, tendo como modelo a Antropologia clássica.

Page 7: Ciência Política e Teoria do Estado ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA

Níveis de conhecimento do homem

• A) Plano da pré-compreensão:• É predominante uma certa imagem do homem.• Experiência natural do próprio homem.• Exprime intelectualmente em representações, símbolos,

crenças etc...;• B) Plano da compreensão explicativa:• Situa as ciências do homem.• Compreendê-lo pela explicação científica.• Obedecendo os métodos próprios de cada ciência.

Page 8: Ciência Política e Teoria do Estado ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA

• C) Plano da compreensão filosófica (ou transcendental):

• Considera o objeto enquanto ser.• Transcende os limites metodológicos

postos pela explicação científica. • Condição de possibilidade e,

portanto, de inteligibilidade das outras formas de compreensão do homem.

• Experiência original que o homem faz de si mesmo como ser capaz de dar razão.

Page 9: Ciência Política e Teoria do Estado ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA

Problematização

• O problema do homem esta no próprio homem.

• Lugar ocupado pela função racional do ser humano em comparação com outras funções.

• “O que posso conhecer?”• “O que devo fazer?”• “A que posso aspirar?”• “O que é o homem?”

Page 10: Ciência Política e Teoria do Estado ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA

Linhas fundamentais da Antropologia filosófica:

• A) conceitos de estrutura:• Estrutura somática (corpo próprio).• Estrutura psíquica (psiquismo).• Estrutura espiritual (espírito).• B) Conceitos de relação:• Relação com o mundo (objetividade).• Relação com o Outro (inter-subjetividade).• Relação com o Absoluto (transcendência).• C) Conceitos de unidade:• Unidade como unificação (realização).• Unidade como ser-uno (essência).

Page 11: Ciência Política e Teoria do Estado ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA

Principal filósofo

• Max Scheler (pioneiro).• Natureza da história e o seu sentido.• Conduta humana e o seu valor moral.• Essência espiritual do homem.• Relações do homem com Deus (teoria

da religião).• Conhecimento e as formas de saber.

Page 12: Ciência Política e Teoria do Estado ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA

• Somente a partir do homem, que se torna acessível a verdadeira natureza do princípio de todas as coisas.

• A difusão do homem na divindade possibilita o conhecimento do fundamento de todas as coisas:

• O espírito infinito (de que procede a estrutura essencial do mundo e do homem) ;

• O impulso irracional(origem da existência e do ser contingente).

Page 13: Ciência Política e Teoria do Estado ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA

As três fases de Max Scheler:Pré-fenomenológica

• Escritos produzidos a partir de 1899 até o ano de 1905. • Egresso das Universidades de Berlin e Jena.• Influenciado pelas idéias de seus professores.• Idéias do Neokantismo.• Ética racionalista.• Conciliação entre razão e sensibilidade.

Page 14: Ciência Política e Teoria do Estado ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA

Fenomenológica

• Obras produzidas de 1906 até 1920. • Primeira fase de maturidade do filósofo.• Análises dos sentimentos, dos valores e do amor.• Catolicismo.• Teoria do Amor relativa ao catolicismo.• Fundamentação da ética, a conduta moral e a

espiritualidade humana.

Page 15: Ciência Política e Teoria do Estado ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA

Antropológica e metafísica

• período que vai de 1921 até 1928, ano em que falece.• Abandona o catolicismo.• Reavaliação de seu pensamento.• Influenciado pelos avanços das ciências biológicas e da

natureza.• Muito conhecido no mundo hispânico.• Momento máximo de conceituação.

Page 16: Ciência Política e Teoria do Estado ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA

Frases de Max Scheler:

• “O destino do homem é ser mais do que um “servo” e criado obediente, mais do que um “filho” de um Deus já pronto e perfeito por si mesmo. No seu ser-homem, que é um ser de decisão, o homem é portador da dignidade superior de um aliado, mesmo de um colaborador de Deus, que no meio das tempestades do mundo carrega á frente de tudo a bandeira da divindade, a bandeira do “Deitas” que só se realiza com o processo do mundo.“ (Cosmovisão filosófica)

• “O homem é capaz de três formas de saber: o saber de dominação ou de realização, o saber da essência ou cultural e o saber metafísico ou saber de salvação. Nenhuma destas três espécies de saber existe somente em função de si mesma.” (Cosmovisão filosófica)

Page 17: Ciência Política e Teoria do Estado ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA

Principal obra:

• A Posição do Homem no Cosmos – Max Scheler Evolução do pensamento: Schelling

• Filosofia da vida – Nietzsche, Helmut Plessner, Arnold Gehlen

• Filosofia da cultura – Ernst Cassirer Fenomenologia Scheller (formula de modo explícito o tema antropológico como tal Filosofia da Existência).

Page 18: Ciência Política e Teoria do Estado ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA

"origem-fim"

• Ninguém jamais soube onde e quando o conjunto da realidade começou e nem como ou quando vai terminar.

• Existem teorias: Teoria da eternidade do mundo; Mito cosmogônico; “Big Bang“; Teologia da criação ; Atomismo materialista.

• Cada qual com sua respectiva explicação do fim.

• Dependemos destas teorias para o nosso senso de orientação no tempo.

Page 19: Ciência Política e Teoria do Estado ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA

"natureza-sociedade"

• Vivemos em dois campos da realidade, um anterior e independente da ação humana e outro criado por ela.

• A natureza pode aparecer como um pesadelo temível ou como seio materno acolhedor.

• A sociedade pode ser lar ou prisão, fraternidade ou guerra.

• Revela a impossibilidade, seja de compreender um deles sem referência ao outro, seja de explicar um dos termos pelo seu contrário, seja de articulá-los numa equação definitiva.

Page 20: Ciência Política e Teoria do Estado ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA

“Imanência-transcendência"

• Cada ser humano sabe que ele próprio existe.• Ninguém pode compreender-se ou ignorar-se

totalmente.• Cada um se conhece e se desconhece quase tanto quanto

aos demais.• "Por que existe o ser e não antes o nada?“• No ponto de interseção dos três eixos (origem-fim;

natureza-sociedade; imanência- transcendência) como no das três direções do espaço, fixado na estrutura da realidade como Cristo na cruz, está o ser humano.

Page 21: Ciência Política e Teoria do Estado ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA

Evolução do pensamento do homem através dos séculos

• Antiguidade:• Centrava-se em torno do

“cosmos” ou da natureza em si estática.

• Encarava o homem em conexão com a natureza estática.

• Idade Média:• O homem era membro da

“ordem” emanada de Deus.

Page 22: Ciência Política e Teoria do Estado ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA

Idade Moderna:

Firma o homem sobre si mesmo.Homem predominantemente como “sujeito” ou razão.Sujeito transcendental ou razão universal absoluta.Subjugar e volatilizar o homem.Momento fugaz do curso evolutivo do absoluto. Pensamento Contemporâneo: O homem tomou consciência e verificou haver perdido

tudo.Perdeu a própria personalidade. Se encontra agora perante o nada.

Page 23: Ciência Política e Teoria do Estado ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA

• ANTUNES, Paulo Bessa. Direito Ambiental. 2ed. Amplamente Reformulado. 14ª ed., Rio de Janeiro: Atlas, 2012.• Amaral, Diogo Freitas, Ciência Política, vol I ,Coimbra,1990 • AQUINO, Rubim Santos Leão de . et al. História das Sociedades Americanas. 7 ed. Rio de Janeiro: Record, 2000.• ARANHA, Maria Lúcia. Filosofando: Introdução á Filosofia. São Paulo: Moderna, 1993.• ARRUDA, José Jobson de A. e PILETTI, Nelson. Toda a História. 4 ed. São Paulo: Ática, 1996.

ASCENSÃO, José de Oliveira. Breves Observações ao Projeto de Substitutivo da Lei de Direitos Autorais. Direito da Internet e da Sociedade da Informação. Rio de Janeiro: Ed. Forense, 2002.

• BRANCO JR., Sérgio Vieira. Direitos Autorais na Internet e o Uso de Obras Alheias. Ed. Lúmen Júris, 2007.• BUZZI, Arcângelo. Introdução ao Pensar. Petrópolis; ed. Vozes, 1997.

CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal. V. 2, Parte Especial. 10. Ed. São Paulo: Saraiva, 2010.• CERQUEIRA, João da Gama. “Tratado da Propriedade Industrial”, vol. II, parte II. Revista Forense: Rio de Janeiro,

1952.• CHAUÍ, Marilena. Convite á Filosofia. São Paulo,10ª. Ed.,Ática,1998.• COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral. 6 ed. São Paulo: Saraiva, 2002.• CRETELLA JÚNIOR, José. Curso de Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Forense, 2003.• DEON SETTE, MARLI T. Direito ambiental. Coordenadores: Marcelo Magalhães Peixoto e Sérgio Augusto Zampol• DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: teoria das obrigações contratuais e extracontratuais. 3. ed.

São Paulo: Saraiva, 1998, v. 3.• DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, 2005.• COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2002, v. 1, 2 e 3.

REFERÊNCIAS

Page 24: Ciência Política e Teoria do Estado ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA

• FERRAZ JUNIOR, Tercio Sampaio. Introdução ao Estudo do Direito: técnica, decisão, dominação. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2008.

• FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. 13ª ed., rev., atual. E compl. – São Paulo :Saraiva, 2012.

• FRAGOSO, Heleno Cláudio. Lições de direito penal: especial. 11. ed. atual. por Fernando Fragoso. Rio de Janeiro : Forense, 2005.

• GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro, vol I: Parte Geral. São Paulo: Saraiva, 2007• GAGLIANO, Plablo Stolze & PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito civil, v. 1 - 5 ed. São Paulo: Saraiva. 2004.• GRINOVER, Ada Pellegrini et al. Código Brasileiro de Defesa do Consumidor comentado pelos autores do anteprojeto. 8.

ed. rev., ampl. e atual. Rio de Janeiro: FU, 2004.• JESUS, Damásio E. de. Direito Penal – V. 2 – Parte Especial dos Crimes Contra a Pessoa a dos Crimes Contra o

Patrimônio. 30 ed. São Paulo: Saraiva, 2010.• LAKATOS, Eva Maria. Introdução à Sociologia. São Paulo: Atlas, 1997• LAKATOS, E. M. & MARCONI, M. A. Sociologia Geral. São Paulo: Atlas, 1999• MARQUES, Claudia Lima. Contratos no Código de Defesa do Consumidor: o novo regime das relações contratuais.4. ed.

rev., atual. e ampl. São Paulo: RT, 2004.• MARTINS FILHO, Ives Gandra da Silva. Manual de direito e processo do trabalho. 18.ed. São Paulo: Saraiva, 2009.• MARTINS, Sérgio Pinto.Direito do Trabalho. 25.ed. São Paulo: Atlas, 2009.• MARTINS, Carlos Benedito. O que é Sociologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1988• MEDAUAR, Odete. Direito Administrativo Moderno. São Paulo: RT, 2001.• MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo: Malheiros, 1996.• MIRABETE, Julio Fabbrini. Processo penal. 18. ed. – São Paulo: Editora Atlas, 2006.

REFERÊNCIAS

Page 25: Ciência Política e Teoria do Estado ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA

• MORAES, de Alexandre. Direito Constitucional. São Paulo: Atlas, 2004.• PEIXINHO, Manoel Messias. Os princípios da Constituição de 1988. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2001.• Piçarra, Nuno, A separação dos poderes como doutrina e princípio constitucional: um contributo para o estudo das

suas origens e evolução, Coimbra, Coimbra Editora, 1989 • NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de processo penal e execução penal. 3. ed. – São Paulo: Editora Revista dos

Tribunais, 2007.• PEREIRA, Caio Mario da Silva. Instituições de direito civil, v.1. Rio de Janeiro: Forense. 2004.• POLETTI, Ronaldo. Introdução ao Direito. 4. ed., São Paulo: Saraiva, 2010..• PRADO, Luiz Regis. Curso de direito penal brasileiro. 11. ed. São Paulo : RT, 2007, v. 2.• REALE, Miguel. Lições Preliminares de Direito. 27.ed São Paulo: Saraiva, 2006.• REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 1977, v. 1 e 2.• RUSSOMANO, Mozart Victor. Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense,

2005.• SELL, Carlos Eduardo. Sociologia Clássica . Itajai: EdUnivali, 2002• VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil (Parte Geral), v.1 – 3 ed. São Paulo: Atlas. 2003.

REFERÊNCIAS

ATENÇÃOParte deste material foi coletado na internet e não foi possível identificar a

autoria. Este material se destina para fins de estudo e não se encontra completamente atualizado.

Page 26: Ciência Política e Teoria do Estado ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA

• _________________Obrigado pela atenção!!

• Acimarney C. S. Freitas – Advogado – OAB-BA Nº 30.553

• Professor de Direito do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA – campus de Vitória da Conquista

• Diretor do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA – campus de Brumado.

• Bacharel em Teologia

• Especialista em Direito Educacional - FTC

• Especialista em Educação Profissional e de Jovens e Adultos - IFBA

• Mestrando em Filosofia - UFSC

Email: [email protected]

Facebook: Ney Maximus

FIM