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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI MANUELA SOUZA ALVES ANÁLISE DE CUSTO EM OBRAS DE ALVENARIA ESTRUTURAL DE BLOCOS VAZADOS DE CONCRETO NA CIDADE DE SÃO PAULO SÃO PAULO 2008

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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI

MANUELA SOUZA ALVES

ANÁLISE DE CUSTO EM OBRAS DE ALVENARIA ESTRUTURAL DE BLOCOS

VAZADOS DE CONCRETO NA CIDADE DE SÃO PAULO

SÃO PAULO 2008

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ii

Profº MSc. Nicholas Carbone

MANUELA SOUZA ALVES

ANÁLISE DE CUSTO EM OBRAS DE ALVENARIA ESTRUTURAL DE BLOCOS

VAZADOS DE CONCRETO NA CIDADE DE SÃO PAULO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para a obtenção do título de Graduação do Curso de Engenharia Civil da Universidade Anhembi Morumbi

SÃO PAULO 2008

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iii

Trabalho____________ em: ____ de_______________de 2008.

______________________________________________

Profº MSc. Nicholas Carbone

______________________________________________

Nome do professor(a) da banca

MANUELA SOUZA ALVES

ANÁLISE DE CUSTO EM OBRAS DE ALVENARIA ESTRUTURAL DE BLOCOS

VAZADOS DE CONCRETO NA CIDADE DE SÃO PAULO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para a obtenção do título de Graduação do Curso de Engenharia Civil da Universidade Anhembi Morumbi

Comentários:________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

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iv

AGRADECIMENTOS

Agradeço aos professores Prof° MSc. Nicolas Carbone e Prof° Dr° Wilson Shoji

Iyomasa pela atenção dispensada durante a elaboração deste trabalho.

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v

RESUMO

O modelo de negócios consolidado na construção civil brasileira baseia-se num

mercado competitivo e tecnológico, onde a industrialização e racionalização

determinam o custo final dos empreendimentos. Esses diferenciais são obtidos pela

modulação de projetos e redução do prazo de execução, gerando

conseqüentemente economia no processo executivo e em despesas indiretas e

rápido retorno de capital. Cada vez mais a opção em alvenaria estrutural torna-se

viável entre os construtores da área de edificações, devido à diversidade dos

materiais específicos à técnica e a um número cada vez maior de profissionais

capacitados a projetar e executar obras neste sistema construtivo. Aliados a essas

características, a qualidade, o prazo e o custo definem a escolha do mercado. A

concepção de padronização do sistema deve ser aplicada inclusive na composição

dos custos, que define a viabilidade financeira. Por sua vez a composição dos custos

de empreendimentos com esse sistema nos permite realizar uma análise detalhada

dos orçamentos e obter índices mais precisos para composições futuras, além de

apontar eventuais variações. Este trabalho aborda o sistema construtivo em

alvenaria estrutural, desde projetos, materiais e técnicas no processo de execução,

essenciais para a análise de custos, apresentação de composições detalhadas e

indicadores de variações parametrizados por metragem quadrada.

Palavras Chave: Alvenaria. Alvenaria Estrutural. Custos.

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vi

ABSTRACT

The Brazilian civil construction consolidates a business model based on a

competitive and technological market, where industrialization and rationalization

determine the final cost of the “business”. These differentials are gotten by the

modulation of projects and reduction of the execution period, those actions reduce

the indirect cost, the executive proceeding and increase the return on equity. The

option in structural masonry becomes viable among the constructors of the area of

construction, due to diversity of the specific material to the technique and to a

growing number of professional able to project and to execute workmanships in this

constructive system. Allies to these characteristics, the quality, the state period and

the cost define the choice of the market. The conception of standardization of the

system must be applied in the composition of the costs that defines the business plan

of the project. In turn the composition of the costs of enterprises with this system

allows them to carry through a detailed analysis of the budgets and to get more

necessary indices for future analyses, pointing eventual variations. This work show

us the structural masonry, from projects, material and techniques in the execution

proceeding, essentials for the analysis of costs, presentation of composition details

and indicating parameter variation in square meter.

Key Worlds: Masonry. Structural Masonry. Costs.

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vii

LISTA DE FIGURAS

Figura 5.1 - Tipos de blocos vazados de concreto (TQS, 2008) ............................... 10

Figura 5.2 - Blocos vazados de concreto, Família 29 (ABCP, 2008) ......................... 11

Figura 5.3 - Blocos vazados de concreto, Família 39 (ABCP, 2008) ......................... 12

Figura 5.4 - Encontros em L e em T, Família 29 (ABCP, 2008) ................................ 12

Figura 5.5 - Encontros em L e em T, Família 39 (ABCP, 2008) ................................ 13

Figura 5.6 - Encontro em L, todas as Famílias (ABCP, 2008) ................................... 13

Figura 5.7 - Encontro em T, todas as Famílias (ABCP, 2008) ................................... 13

Figura 5.8 - Bus, BJs e BCPs, todas as Famílias (ABCP, 2008) ............................... 14

Figura 5.9 - Aplicação de argamassa (1) (ABCP, 2008) ........................................... 15

Figura 5.10 - Aplicação de argamassa (2) (ABCP, 2008) ......................................... 15

Figura 5.11 - Detalhamento de armadura em projeto (TQS, 2008) ........................... 19

Figura 5.12 - Aplicação de graute (ABCP, 2008) ...................................................... 19

Figura 5.13 - Detalhamento de bloco grauteado (BRICKA, 2008) ............................. 20

Figura 5.14 - Modulação em planta baixa (1) (BRICKA, 2008) ................................. 22

Figura 5.15 - Modulação em planta baixa (2) (BRICKA, 2008) ................................. 23

Figura 5.16 - Modulação em elevação (1) (BRICKA, 2008) ...................................... 23

Figura 5.17 - Modulação em elevação (2) (BRICKA, 2008) ...................................... 24

Figura 5.18 - Detalhamento de shafts (BRICKA, 2008) ............................................. 25

Figura 5.19 - Detalhamento de tubulações (BRICKA, 2008) ..................................... 25

Figura 5.20 - Conferência do eixo de referência ....................................................... 31

Figura 5.21 - Assentamento dos primeiros blocos .................................................... 32

Figura 5.22 - Tela eletrosoldada para amarração de paredes .................................. 33

Figura 7.1 - Gráfico: Índice de custo de construção (m²) .......................................... 74

Figura 7.2 - Gráfico: Índice de custo de alvenaria estrutural (m²) .............................. 75

Figura 7.3 - Gráfico: Índice de custo de bloco de concreto (m²) (obra A) .................. 76

Figura 7.4 - Gráfico: Índice de custo de bloco de concreto (m²) (obra B) .................. 76

Figura 7.5 - Gráfico: Índice de custo de bloco de concreto (m²) (obra C) .................. 77

Figura 7.6 - Gráfico: Índice de custo de bloco de concreto (Obra D) ........................ 77

Figura 7.7 - Gráfico: Índice de custo de bloco de concreto (Obra E) ......................... 78

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viii

LISTA DE TABELAS

Tabela 5.1 - Composição A: Argamassa Industrializada - Composição de Custo de

Alvenaria Estrutural para paredes de 15cm - unidade m² .................................. 36

Tabela 5.2 - Composição B: Argamassa moldada "in loco", traço 1:0,25:3 -

Composição de Custo de Alvenaria Estrutural para paredes de 15cm - unidade

m² ....................................................................................................................... 37

Tabela 6.1 - Custo unitário m² por tipo de bloco - Obra A ......................................... 67

Tabela 6.2 - Custo unitário m² por tipo de bloco - Obra B ......................................... 68

Tabela 6.3 - Custo unitário m² por tipo de bloco - Obra C ......................................... 69

Tabela 6.4 - Custo unitário m² por tipo de bloco - Obra D ......................................... 70

Tabela 6.5 - Custo unitário m² por tipo de bloco - Obra E ......................................... 71

Tabela 6.6 - Variação índice de custo de bloco de concreto ..................................... 73

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ix

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABCI Associação Brasileira da Construção Industrializada

ASTM American Society for Testing and Materials

BS British Standards Institution

CUB Custo Unitário Básico

NBR Norma Brasileira

TCPO Tabelas de Composições de Preços para Orçamentos

INCC Índice Nacional da Construção Civil

fbk Resistência Característica do Bloco de Concreto

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x

LISTA DE SÍMBOLOS

Io Data Base de obtenção de preços para composição de custo

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xi

SUMÁRIO p.

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 1

2 OBJETIVOS .......................................................................................................... 3

2.1 Objetivo Geral .................................................................................................. 3

2.2 Objetivo Específico ......................................................................................... 3

3 MÉTODO DE TRABALHO ................................................................................... 4

4 JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 5

5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................. 6

5.1 Definição de Alvenaria Estrutural .................................................................. 7

5.2 Parâmetros de Escolha do Sistema Construtivo em Alvenaria Estrutural . 9

5.3 Componentes do Sistema Construtivo em Alvenaria Estrutural .............. 10

5.3.1 Bloco vazado de concreto ou unidade ................................................. 10

5.3.2 Argamassa de assentamento ................................................................ 14

5.3.3 Armadura ................................................................................................ 18

5.3.4 Graute ...................................................................................................... 19

5.4 Projeto de Alvenaria Estrutural .................................................................... 22

5.5 Modulação ...................................................................................................... 26

5.5.1 Modulação horizontal ............................................................................. 27

5.5.2 Modulação vertical ................................................................................. 28

5.6 Execução do Projeto de Alvenaria Estrutural ............................................. 28

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xii

5.7 Processo Construtivo de Alvenaria Estrutural ........................................... 30

5.7.1 Verificação preliminar para início dos serviços .................................. 30

5.7.2 Execução da marcação .......................................................................... 31

5.7.3 Execução da 1ª elevação ....................................................................... 32

5.8 Composição de Custo do Sistema Construtivo em Alvenaria Estrutural . 35

5.9 Interferências na Composição e Correções de Custos .............................. 38

5.10 Viabilidade Financeira dos Empreendimentos ........................................... 39

5.11 Controle de Custos ........................................................................................ 41

6 ESTUDO DE CASO ............................................................................................ 42

6.1 Descrição dos Empreendimentos ................................................................ 42

6.1.1 Obra A ..................................................................................................... 42

6.1.2 Obra B ..................................................................................................... 42

6.1.3 Obra C ..................................................................................................... 43

6.1.4 Obra D ..................................................................................................... 43

6.1.5 Obra E ...................................................................................................... 44

6.2 Apresentação dos Orçamentos das Obras ................................................. 44

6.2.1 Obra A ..................................................................................................... 45

6.2.2 Obra B ..................................................................................................... 49

6.2.3 Obra C ..................................................................................................... 53

6.2.4 Obra D ..................................................................................................... 58

6.2.5 Obra E ...................................................................................................... 62

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xiii

6.3 Elaboração de Índice de Custo para Alvenaria Estrutural ......................... 67

6.3.1 Obra A ..................................................................................................... 67

6.3.2 Obra B ..................................................................................................... 68

6.3.3 Obra C ..................................................................................................... 69

6.3.4 Obra D ..................................................................................................... 70

6.3.5 Obra E ...................................................................................................... 71

6.3.6 Índices Finais e Variações ..................................................................... 72

7 ANÁLISE DOS RESULTADOS .......................................................................... 74

8 CONCLUSÕES ................................................................................................... 79

9 RECOMENDAÇÕES........................................................................................... 81

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 82

ANEXO A ..................................................................................................................... 1

ANEXO B ..................................................................................................................... 2

ANEXO C ..................................................................................................................... 3

ANEXO D ..................................................................................................................... 4

ANEXO E ..................................................................................................................... 5

ANEXO F ..................................................................................................................... 6

ANEXO G ..................................................................................................................... 7

ANEXO H ..................................................................................................................... 8

ANEXO I....................................................................................................................... 9

ANEXO J.................................................................................................................... 10

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1

1 INTRODUÇÃO

A alvenaria estrutural existe desde o surgimento das primeiras civilizações, quando

se buscava uma maneira de organizar as pedras e levantar paredes. Hoje esse

sistema construtivo agrega cálculos específicos, blocos têm dimensões exatas e a

modularidade e qualidade são asseguradas.

No Brasil, a alvenaria estrutural ganha impulso, com investimentos em materiais e

normas atualizadas. Até a década de 80, alvenaria estrutural era sinônimo de

construção popular, devido ao grande número de conjuntos habitacionais com

utilização do sistema.

A migração do sistema para edificações de médio padrão, durante a década de 90,

fez com que se investisse em tecnologia e, aos poucos, consolida-se como uma

opção viável de construção.

Nos últimos anos, com o aumento da competitividade no mercado da construção

civil, as empresas têm buscado inovações tecnológicas, as quais podem ser

observadas desde a escolha dos materiais e técnicas construtivas, até a concepção

geral do edifício, analisando a viabilidade técnica e econômica especificadamente

para cada obra.

Levando em consideração essa competitividade, observam-se as edificações como sendo produtos complexos que apresentam variedades de opções de construções tais como: estrutura de concreto armado, alvenaria estrutural armada e pré-moldada. Portanto, é importante apresentar dentro deste universo de soluções, aquele que, em princípio, atende o programa nos aspectos funcionais, técnicos e econômicos, além de se ter a certeza de que se fez a melhor escolha (KAGEYAMA, 2002, p. 85).

A construção em alvenaria estrutural tornou-se uma opção de construção

largamente empregada no mundo, devido algumas vantagens como: flexibilidade,

velocidade, construção, racionalização e economia da construção.

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2

A racionalização torna a obra mais eficiente criando métodos de trabalho, exigindo a

interação de todos os projetos envolvidos para a execução da edificação como o de

estrutura, arquitetura e instalações.

A economia é obtida através da adequação do sistema para cada tipo de obra,

levando-se em consideração a altura da edificação, arquitetura proposta e uso da

futura construção. Para isso, é necessário um estudo técnico do projeto, bem como

a análise de custo.

A estabilização da economia gera concorrência no mercado e o setor da construção

civil absorve grande parte dessa movimentação financeira. A demanda no mercado

da construção, além de acelerar a execução das obras, interfere na produção como

um conjunto, inclusive nos orçamentos que viabilizam a obra financeiramente. Ou

seja, a análise de custo é fator determinante para a execução das obras.

Uma vez estipulado o sistema construtivo, é possível criar índices que definirão a

viabilidade financeira da técnica construtiva empregada, otimizando o processo e

aplicando os conceitos de velocidade de execução desde a fase de planejamento do

empreendimento.

Nesta fase de planejamento, todos os custos devem ser previstos, para o estudo de

viabilidade financeira. Este custo deve ser baseado em projetos e quantidades, a fim

de obter-se algo o mais próximo possível da realidade do empreendimento.

Obviamente, que estimativas devem ser feitas quando necessário. É nesta fase

também que os prazos para pré-orçamentos são curtos, sendo que depois, sempre

deve ser feito um orçamento final para compatibilização.

Veremos neste trabalho os índices e variações dos custos para o item de alvenaria

estrutural de blocos vazados de concreto, na cidade de São Paulo, considerando-se

5 obras com o mesmo sistema construtivo.

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3

2 OBJETIVOS

Este trabalho tem como objetivo levantar, avaliar e discutir os custos do sistema

construtivo em alvenaria estrutural em 5 obras na cidade de São Paulo, de forma a

contribuir para a obtenção dos índices propostos.

2.1 Objetivo Geral

Neste trabalho será realizada uma análise de custo em obras executadas em

alvenaria estrutural, com base em levantamentos e orçamentos, apontando as

variações ocorridas. Para essa análise, será realizado um estudo prévio que servirá

de base para entendimento do sistema construtivo.

2.2 Objetivo Específico

O objetivo específico deste trabalho é criar uma análise estatística com base em

orçamentos de obras executadas em alvenaria estrutural, levantando, avaliando,

discutindo e comparando todos os itens dessa categoria construtiva, tendo assim um

índice quantitativo para orçamentos em obras de alvenaria estrutural.

Para isso, serão avaliados orçamentos e projetos de alvenaria estrutural de uma

amostra de 5 obras executadas na cidade de São Paulo.

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4

3 MÉTODO DE TRABALHO

Serão apresentados o processo construtivo de alvenaria estrutural e a análise

econômica do que compreende este custo na construção residencial. Para isso,

serão consultadas referências bibliográficas sobre alvenaria estrutural, economia,

estatística, referências normativas e organizacionais e composições de custo do

TCPO.

Para realizar a análise estatística serão utilizadas como base de dados obras

residenciais situadas na cidade de São Paulo, fazendo parte dessa amostra 5 obras,

categorizadas com o mesmo padrão construtivo.

A composição do custo será feita através de um levantamento de insumos com base

nos projetos e orçamentos, criando uma curva ABC e selecionando os itens que

mais interferem na composição e que estão sujeitos às variações do mercado.

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5

4 JUSTIFICATIVA

Nos últimos anos a indústria da construção civil tem avançado rapidamente,

lançando inúmeros empreendimentos. A oferta está cada vez maior e o diferencial

para sucesso está em melhorar a eficácia e eficiência dos processos construtivos

envolvidos na construção, como a qualidade, racionalização, prazo e custo.

Diante disso, torna-se necessário aprimorar a forma de produção, pois em um

ambiente produtivo cada mais competitivo, a redução no custo de produção é um

dos fatores essenciais para a empresa ser competitiva e conseguir sobreviver no

mercado.

Nesta conjuntura os prazos para parametrizar os custos de orçamento são curtos, o

que muitas vezes leva a um orçamento sem precisão e que futuramente trará

problemas financeiros da obra.

Com um índice é possível fazer a comparação de um histórico de índices anteriores,

identificando eventuais erros, elevação ou redução de consumo de materiais.

Ajustando-os, obtém-se um custo, podendo utilizá-los como base para planejamento

e orçamento de novos empreendimentos.

Este trabalho é uma contribuição para facilitar a obtenção dos índices e justifica-se

na medida em que seus resultados levam a um custo mais preciso para obras de

alvenaria estrutural, agilizando orçamentos e servindo de base para planejamento de

futuros empreendimentos.

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6

5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Devido à preocupação das empresas com os custos, a alvenaria estrutural com

blocos vazados de concreto foi o processo que mais experimentou e implantou

mudanças estruturais significativas. Essas mudanças estão presentes na

elaboração, apresentação, uso dos projetos, aplicação dos componentes e

procedimentos de execução.

Sustentado pela qualidade e implementando a capacitação profissional,

racionalização e industrialização nos canteiros, este sistema é uma das alternativas

de construção mais econômica e viável para o país.

Essa racionalização proporciona mais eficácia e economia ao sistema, que

apresenta vantagens significativas:

- redução de armaduras;

- redução de fôrmas;

- redução significativa nos revestimentos;

- eliminação das etapas de moldagem dos pilares e vigas;

- facilidade na montagem da alvenaria;

- redução de desperdícios e retrabalho;

- flexibilidade no ritmo de execução da obra.

A economia que a alvenaria estrutural propicia começa na fundação, em que não é

exigida muita profundidade, uma vez que a distribuição de carga não é concentrada

em determinados pontos, como ocorre nos sistemas convencionais. Além disso, por

não ter pilares e vigas, a construção resulta em paredes inteiramente lisas, que

garantem espaços maiores e mais agradáveis, porém que requerem um controle

mais meticuloso por terem funções estruturais.

Embora as vantagens sejam significativas, é importante ressaltar que o sistema

apresenta dificuldades para futuras readequações na arquitetura, grande

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7

interferência entre projetos de arquitetura, estrutura e instalações e necessidade de

mão de obra altamente qualificada para execução.

5.1 Definição de Alvenaria Estrutural

A alvenaria estrutural com blocos de concreto é um processo construtivo em que as

próprias paredes possuem função estrutural, dispensando o uso de vigas e pilares,

tal como ocorre nas estruturas reticuladas. A parede estrutural compõe-se de blocos

de concreto com resistência a partir de 4,5 MPa, argamassa de assentamento,

armaduras e microconcreto para grauteamento. O principal conceito estrutural ligado

à utilização de alvenaria estrutural é a transmissão de ações através de tensões de

compressão (RAMALHO & CORRÊA, 2003).

De acordo com a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), existem três

tipos de alvenaria estrutural:

- alvenaria estrutural não armada de blocos vazados de concreto;

- alvenaria estrutural armada de blocos vazados de concreto;

- estrutura de alvenaria parcialmente armada de blocos de vazados de concreto.

Para regulamentação da prática do sistema, destacam-se as principais normas

técnicas sobre alvenaria estrutural:

- NBR 8215/1983– Primas de blocos vazados de concreto simples para alvenaria

estrutural – Preparo e ensaio à compressão;

- NBR 8798/1985 – Execução e controle de obras em alvenaria estrutural de blocos

vazados de concreto;

- NBR 8949/1985 – Paredes de alvenaria estrutural – Ensaio à compressão simples;

- NBR 10837/1989 – Cálculo de alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto;

- NBR 14321/1999 – Paredes de alvenaria estrutural – Determinação da resistência

ao cisalhamento;

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8

- NBR 14322/1999 – Paredes de alvenaria estrutural – Verificação da resistência à

flexão simples ou à compressão;

- NBR 14974-1/2003 – Bloco sílico-calcário para alvenaria – Parte 1: Requisitos,

dimensões e métodos de ensaio;

- NBR 14974-2/2003: Bloco sílico-calcário para alvenaria – Parte 2: Procedimento

para execução de alvenaria;

- NBR 6136/2006 – Blocos vazados de concreto simples para alvenaria - Requisitos;

- NBR 12118/2006 – Blocos vazados de concreto simples para alvenaria - Métodos

de ensaio;

- BS 6073/1981 – Part 1 – Precast concrete masonry units – Specification for precast

for concrete masonry units;

- ASTM C 55/1997 – Standard specification for concrete brick.

O desempenho do sistema está diretamente relacionado com a qualidade do

componente bloco vazado de concreto. Há no mercado uma grande variedade de

produtos que não atendem aos critérios estabelecidos pelas normas brasileiras, por

isso é imprescindível a busca contínua pelo bloco de qualidade.

Segundo a NBR 6136/2006, os blocos vazados de concreto devem atender, quanto

ao seu uso, às seguintes classes:

- Classe A: com função estrutural, para o uso em elementos de alvenaria acima ou

abaixo do nível do solo;

- Classe B: com função estrutural, para o uso em elementos de alvenaria acima do

nível do solo;

- Classe C: sem função estrutural, para o uso em elementos de alvenaria acima do

nível do solo.

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9

5.2 Parâmetros de Escolha do Sistema Construtivo em Alvenaria Estrutural

A execução de obras em alvenaria estrutural requer um estudo prévio da futura

edificação que se pretende construir, com adequações e ressalvas que irão garantir

a segurança da estrutura.

Ramalho & Corrêa (2003) definem três características que devem ser consideradas

antes de optar pelo sistema construtivo:

- Altura da Edificação

O sistema é adequado para edifícios de no máximo 16 pavimentos. Para estruturas

acima desse número de pavimentos, não há disponibilidade de blocos com

resistência à compressão exigida, sendo necessário utilizar grauteamento

generalizado, aumentando os custos e inviabilizando a escolha do sistema.

- Arquitetura Proposta

O limite proposto para a altura da edificação refere-se a edifícios usuais. Para uma

arquitetura que não siga esse padrão, é necessário considerar a densidade de

paredes estruturais por m² de pavimento. Um valor indicativo razoável seria de 0,5 a

0,7 m de paredes estruturais por m² de pavimento.

- Uso da Futura Construção

Para edifícios comerciais e residenciais de alto padrão há um aumento significante

de vãos, densidade de paredes e flexibilidade de arquitetura que o projeto deve

conceber e nesse caso, a opção de alvenaria estrutural seria inviável.

Portanto, a alvenaria estrutural é adequada para edifícios residenciais de baixo e

médio padrão onde os critérios acima são atingidos.

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10

5.3 Componentes do Sistema Construtivo em Alvenaria Estrutural

Os conceitos básicos que constituem a alvenaria estrutural são: componente e

elemento. O componente de alvenaria estrutural compõe os elementos, que por sua

vez, irão compor a estrutura.

Os componentes principais são: bloco (ou unidade), argamassa, graute e armadura.

Os elementos são uma parte composta da estrutura, sendo formados por pelo

menos dois componentes como, por exemplo, as paredes, pilares, cintas, vergas,

etc.

5.3.1 Bloco vazado de concreto ou unidade

As unidades são as principais responsáveis pela definição das características

resistentes da estrutura. A Figura 5.1 apresenta os tipos de blocos vazados de

concreto.

Figura 5.1 - Tipos de blocos vazados de concreto (TQS, 2008)

Modular a alvenaria é projetar utilizando-se de uma unidade modular, que é definida

pelas medidas dos blocos, comprimento e espessura. Essas medidas podem ou não

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11

ser múltiplas umas das outras. Quando as medidas não são múltiplas, é necessária

a utilização de elementos compensadores.

Os blocos vazados de concreto devem atender quanto à resistência característica à

compressão e às classes de resistência mínima, conforme NBR 6136/2006, sendo a

resistência mínima 4,5 MPa.

Quanto às dimensões, a NBR 6136/2006 admite as especificações com tolerâncias

dimensionais de ± 3 mm para a altura e comprimento e ± 2 mm para a largura. O

desrespeito às tolerâncias gera desalinhamentos e desaprumos das paredes, custos

adicionais com consumo de argamassa de revestimento e alteração da

excentricidade de cargas.

Para iniciar a modulação em planta baixa, é necessário definir alguns parâmetros. O

mais importante deles é definir a família dos blocos a ser utilizada no

empreendimento em questão e a largura dos blocos, definindo a unidade modular do

lançamento em planta baixa. Mais usualmente são utilizadas duas famílias de

blocos: a família 29 e a família 39.

A família 29 (Figura 5.2) é composta de três elementos básicos: o bloco B29

(14x19x29 cm), o bloco B14 (14x19x19 cm) e o bloco B44 (44x19x14 cm). Utilizar a

família 29 é projetar usando a unidade modular 15 e múltiplos de 15, onde 15 é a

medida do bloco de 14 cm mais 1 cm de espessura das juntas. No caso da família

29, os blocos têm sempre 14 cm de largura. Ou seja, o comprimento dos blocos é

sempre múltiplo da largura, o que evita o uso dos elementos compensadores, salvo

para ajuste de vãos de esquadrias.

Figura 5.2 - Blocos vazados de concreto, Família 29 (ABCP, 2008)

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12

A família 39 (Figura 5.3) é composta de três elementos básicos: o bloco B39 (39x19

cm) e largura variável, o bloco B19 (19x19 cm) e largura variável e o bloco B54

(54x19 cm) e largura variável. Utilizar a família 39 significa projetar usando a unidade

modular 20 e múltiplos de 20, onde 20 é a medida do bloco de 19 cm mais 1 cm de

espessura das juntas. No caso da família 39, os blocos podem ter largura de 14 e 19

cm.

Figura 5.3 - Blocos vazados de concreto, Família 39 (ABCP, 2008)

Os blocos com largura de 14 cm exigem elementos compensadores, já que seu

comprimento não é múltiplo da largura. Os elementos compensadores são

necessários não só para ajuste de vãos de esquadrias, mas também para

compensação da modulação em planta baixa.

Quando utilizamos os blocos com largura de 14 cm, é necessária a utilização do

bloco B34 (34x19x14 cm), para ajuste da unidade modular nos encontros em L e em

T, para obtenção da amarração perfeita das alvenarias (Figura 5.4, Figura 5.5,

Figura 5.6 e Figura 5.7).

Figura 5.4 - Encontros em L e em T, Família 29 (ABCP, 2008)

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13

Figura 5.5 - Encontros em L e em T, Família 39 (ABCP, 2008)

Figura 5.6 - Encontro em L, todas as Famílias (ABCP, 2008)

Figura 5.7 - Encontro em T, todas as Famílias (ABCP, 2008)

Além da definição das famílias dos blocos, é necessário definir também a utilização

de elementos especiais, pertinentes à todas as famílias, que são os blocos-canaletas

(Bus), os blocos tipo “J” (BJs) e os blocos compensadores (BCPs), conforme ilustra

a Figura 5.8.

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14

Figura 5.8 - Bus, BJs e BCPs, todas as Famílias (ABCP, 2008)

É imprescindível que os blocos de concreto obedeçam às características

estabelecidas para que se obtenha o máximo de vantagens oferecidas pelo sistema.

Para garantir a qualidade dos blocos é necessário que haja no canteiro um espaço

reservado para armazenagem com segmentação dos blocos por tipo e classes de

resistência. No recebimento do material, a verificação deve ser realizada

visualmente antes e durante o descarregamento. Os blocos devem ser homogêneos,

compactos, terem cantos vivos, sempre livres de trincas e imperfeições que possam

prejudicar o assentamento ou afetar a resistência e a durabilidade da construção. No

canteiro de obras, assim que os blocos são recebidos, devem ser separadas

amostras para cada lote, para que sejam encaminhadas a um laboratório e

ensaiadas. É importante que as amostras sejam coletadas aleatoriamente,

representando as características do lote, seguindo as quantidades estabelecidas

pela NBR 6136/2006. As amostras coletadas serão marcadas identificando a data de

coleta e o lote e posteriormente enviadas a um laboratório para os ensaios.

5.3.2 Argamassa de assentamento

As argamassas de assentamento são determinantes na execução de um projeto em

alvenaria estrutural. Nesse tipo de projeto, são as paredes que estão resistindo às

cargas, portanto, parte dessas cargas está agindo diretamente sobre a argamassa

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15

que deve estar preparada para que não haja problemas construtivos como o

aparecimento de fissuras em conseqüência da aplicação incorreta da argamassa de

assentamento (FIORITO, 1996).

Segundo Roman (2000), a argamassa serve para a ligação dos blocos de alvenaria

em uma estrutura única (Figura 5.9 e Figura 5.10). Embora na essência seja

composta dos mesmos elementos (aglomerantes e agregados) que o concreto, a

argamassa possui funções e empregos distintos.

Figura 5.9 - Aplicação de argamassa (1) (ABCP, 2008)

Figura 5.10 - Aplicação de argamassa (2) (ABCP, 2008)

Sob o ponto de vista estrutural, a principal função da argamassa é possibilitar a

transferência uniforme das tensões entre os blocos. Isso ocorre porque a argamassa

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16

compensa as irregularidades e as variações dimensionais dos blocos, absorvendo

pequenas deformações.

Além da função descrita acima, a argamassa deve também unir solidariamente os

blocos e ajudá-los a resistir a esforços laterais. Para tanto, as propriedades mais

importantes para a argamassa são: trabalhabilidade, retenção de água, tempo de

endurecimento, aderência e resistência à compressão, como detalhado abaixo:

- Trabalhabilidade

A trabalhabilidade depende da combinação de vários fatores, destacando-se a

qualidade do agregado, a quantidade de água utilizada na mistura, a consistência, a

capacidade de retenção de água da argamassa, o tempo decorrido da preparação

até a sua aplicação, a fluidez, a adesão e a massa. De modo geral, o tempo entre a

mistura e o uso da argamassa não deve exceder o prazo de duas horas e meia.

Segundo Roman (2000), uma argamassa de boa trabalhabilidade deve se espalhar

facilmente sobre o bloco assentado, aderindo às superfícies verticais, aderindo à

colher de pedreiro quando transportada, não endurecendo em contato com blocos

de absorção elevada, sendo que sua consistência deve permitir que o bloco seja

prontamente nivelado e aprumado sem que as juntas das fiadas anteriores sofram

quaisquer deformações.

- Retenção de Água

A retenção de água é a capacidade da argamassa de reter água de amassamento

quando colocada em contato com blocos de elevada absorção. Se o bloco for muito

poroso e retirar muito rapidamente a água da argamassa, não haverá líquido

suficiente para a completa hidratação do cimento e da cal, o que resultará em uma

diminuição na aderência entre o bloco e a argamassa.

O endurecimento muito rápido da argamassa pela perda de água também impede o

assentamento correto da fiada seguinte. Segundo Roman (2000), a baixa retenção

da água pode ser resultante de uma má granulometria do agregado, agregados

grandes, mistura insuficiente ou inadequação de cal.

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17

- Tempo de Endurecimento

O endurecimento é função da hidratação. Se a argamassa endurecer rapidamente,

causará problemas no assentamento dos blocos e no acabamento das juntas. Se for

muito lento, causará atraso na construção pela espera que se fará necessária para a

continuação do trabalho.

Segundo Roman (2000), temperaturas muito altas tendem a acelerar o

endurecimento. Inversamente, clima muito frio retarda o endurecimento.

- Aderência

A resistência à aderência é a capacidade que a interface bloco-argamassa possui de

absorver as tensões tangenciais (cisalhamento) e normais (tração), a ela, sem

romper-se.

A aderência entre a argamassa e o bloco é uma combinação do grau de contato

entre ambos e da adesão da pasta de cimento à superfície do bloco. A aderência,

portanto, não é uma propriedade intrínseca da argamassa, mas depende também

das características dos blocos.

Os fatores que influenciam o grau de contato a adesão são a trabalhabilidade da

argamassa, a retenção de água, a taxa de absorção inicial do bloco, a mão de obra,

a quantidade de cimento na mistura, a textura da superfície do bloco, o conteúdo de

umidade do bloco, a temperatura e a umidade relativa (ROMAN, 2000).

- Resistência à compressão

A resistência à compressão depende do tipo e da quantidade de cimento usado na

mistura. É importante notar que uma grande resistência à compressão da

argamassa não é necessariamente sinônimo de uma melhor solução estrutural. A

argamassa deve ser resistente o suficiente para suportar os esforços que a parede

será submetida.

Segundo Puga (2000), a argamassa não precisa ter a mesma resistência do bloco.

Como ela possui pouca espessura (cerca de 1 cm), as unidades que a comprimem

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18

exercem uma ação de confinamento fazendo com que tudo se passe como se

houvesse um cintamento na argamassa, dotando-a de maior capacidade. Desta

forma a resistência à compressão da argamassa em ensaio pode ser até 50% da

resistência à compressão do bloco, sem alterar a resistência da parede.

Quanto a aumentar a resistência da argamassa de assentamento a fim de se obter

uma maior resistência, deve-se observar que uma argamassa mais resistente não

implica necessariamente em parede mais resistente. Não há uma relação direta

entre as duas resistências. Para cada resistência de bloco existe uma resistência

ótima da argamassa (ROMAN, 2000).

5.3.3 Armadura

É o componente designado a unir as unidades entre si, transmitindo os esforços

existentes na alvenaria, tornando-a monolítica e, ao mesmo tempo, atuando como

agente de acomodação das deformações. As armaduras são utilizadas verticalmente

nos pontos estabelecidos pelo projeto estrutural e horizontalmente nas canaletas,

vergas e contravergas. O detalhamento de cada ferro em cada parede deve estar

indicado nas elevações das paredes fornecidas pelo projetista estrutural (Figura

5.11). Segundo Ramalho & Corrêa (2003), o diâmetro da armadura deve ser de no

mínimo 3,8 mm, não ultrapassando a metade da espessura da junta.

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19

Figura 5.11 - Detalhamento de armadura em projeto (TQS, 2008)

5.3.4 Graute

Os grautes são microconcretos fluidos com a finalidade de solidarizar as ferragens à

alvenaria, preenchendo as cavidades onde elas se encontram (Figura 5.12 e Figura

5.13).

Figura 5.12 - Aplicação de graute (ABCP, 2008)

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20

Figura 5.13 - Detalhamento de bloco grauteado (BRICKA, 2008)

Além de solidarizar as ferragens à alvenaria garantindo o funcionamento como

estrutura armada, o graute influi decisivamente na resistência mecânica à

compressão das paredes com vazios preenchidos, sendo inclusive utilizado como

recurso dos calculistas para aumentar a capacidade portante da parede sem

aumentar a sua espessura (ABCI, 1990).

O graute deve ser fluído para que o furo do bloco possa ser preenchido sem falhas,

bastando a compactação com o próprio ferro do furo (se houver), para adensá-lo

convenientemente. Também pode ser utilizado vibradores de agulha de pequeno

diâmetro (ROMAN, 2000).

Segundo a NBR 10837/89, o graute deve ter sua resistência característica maior ou

igual a duas vezes a resistência característica do bloco.

Quanto aos materiais constituintes do graute, são usados cimentos do tipo comum e

de moderada resistência aos sulfatos, podendo ser adicionada cal na mistura para

diminuir sua rigidez. São recomendadas areias com módulo de finura entre 2,3 e 3,1

mm, pois elas requerem menos cimento, e o graute, além de alcançar maior

resistência à compressão, apresenta menor retração no endurecimento. O agregado

graúdo deve ter no máximo 9,3 mm em 15% do seu volume, nunca podendo haver

grão retido na peneira de 12,5 mm.

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21

No estado fresco, as propriedades principais são a consistência, a retração nas

primeiras idades e a resistência à compressão, como detalhado abaixo:

- Consistência

É medida geralmente pelo abatimento do tronco de cone – “slump”. Exige-se uma

consistência tal que o graute, com coesão suficiente para não segregar os

constituintes, tenha também fluidez suficiente para poder ser vertido nos furos dos

blocos e canaletas, com facilidade para ser adensado.

Segundo a NBR 8798/85, os abatimentos obtidos, sobre execução de alvenarias

estruturais de blocos de concreto, são de 17 a 20 cm para adensamento por

apiloamento, de 20 a 23 cm para auto-adensamento, e a menos fluída possível

quando for usado vibrador mecânico adequado.

- Retração das Primeiras Idades

Como o graute é um tipo de concreto cujas formas são absorventes, está sujeito a

uma grande perda de água. Essa perda, no estado fresco, provoca uma retração

que pode fazer com que o graute se solte das paredes do bloco quando estiver

adquirindo capacidade de ter forma própria.

Na ocorrência desse fenômeno, deve-se aumentar o teor de cal e/ou agregado

graúdo no graute, podendo ser feita a observação dos prismas cheios para controle

da resistência da alvenaria (ABCI, 1990).

- Resistência à Compressão

A importância da resistência à compressão, no caso do graute, é fundamental, pois

influi decisivamente na resistência da alvenaria à compressão. Além disso, sua

correlação com a durabilidade e a permeabilidade também caracteriza a importância

desse componente.

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22

5.4 Projeto de Alvenaria Estrutural

Trata-se de um documento que reúne o conjunto de informações necessárias à

execução da edificação. A qualidade do projeto de produção pode ser medida pela

facilidade que ele propicia à equipe de produção da alvenaria na execução do

serviço. A seqüência de figuras mostradas abaixo apresenta partes integrantes do

projeto (Figura 5.14, Figura 5.15, Figura 5.16, Figura 5.17, Figura 5.18 e Figura

5.19).

Figura 5.14 - Modulação em planta baixa (1) (BRICKA, 2008)

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23

Figura 5.15 - Modulação em planta baixa (2) (BRICKA, 2008)

Figura 5.16 - Modulação em elevação (1) (BRICKA, 2008)

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Figura 5.17 - Modulação em elevação (2) (BRICKA, 2008)

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25

Figura 5.18 - Detalhamento de shafts (BRICKA, 2008)

Figura 5.19 - Detalhamento de tubulações (BRICKA, 2008)

Para se obter o resultado esperado da alvenaria estrutural modular em blocos

vazados de concreto, é fundamental que o projeto seja otimizado, ou seja, ofereça

um espaço bem planejado, seja flexível para mudanças futuras ou simplesmente

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26

utilize a engenharia de forma a reduzir custos como, por exemplo, a definição de

uma única parede hidráulica.

A alvenaria modulada é projetada como um jogo de peças de encaixe, dispondo os

blocos em fiadas alternadas de forma a utilizar na amarração o mínimo possível de

peças. Com isso, evita-se o uso de peças pré-moldadas ou a quebra de blocos, com

elevação da produtividade da mão de obra e redução de custos.

O projeto é determinante para a montagem da alvenaria em obra. Deve conter o

máximo de informações referentes a detalhes arquitetônicos, estruturais, de

instalações elétricas e hidrosanitárias, pois, uma vez compatibilizadas com o

processo construtivo, serão facilmente incorporadas na execução simultânea dos

sistemas.

5.5 Modulação

Para uma edificação em alvenaria estrutural econômica e racional, é necessária a

modulação das dimensões.

Uma edificação não modulada está sujeita a cortes e enchimentos nos blocos que

ocasionarão em uma elevação de custo e menor racionalização dos processos de

execução e materiais utilizados. Além dessas conseqüências, há o efeito negativo

no próprio dimensionamento da estrutura, pois as paredes passam a trabalhar

isoladamente, prejudicando a distribuição das ações entre as paredes (RAMALHO &

CORRÊA, 2003).

Sendo a unidade, ou bloco, o componente básico da alvenaria, para as modulações

horizontais e verticais devem-se adotar os múltiplos de suas dimensões,

comprimento e largura, de maneira que a amarração seja simplificada, sem a

utilização de unidades especiais.

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27

Dessa forma, a modulação do arranjo arquitetônico está em acertar as dimensões

das paredes portantes em planta, bem como o pé-direito da edificação, em função

das dimensões das unidades, evitando cortes e ajustes. Por exemplo: adotando-se o

módulo de 15 cm, pode-se ter 60 cm, 1,20 cm, 2,10 cm, etc; adotando-se o módulo

de 20 cm, pode-se ter 60 cm, 1,60 cm, 2,80 cm, etc (RAMALHO & CORRÊA, 2003).

A escolha do módulo deve evitar alterações na arquitetura previamente concebida

ou propiciar uma solução arquitetônica viável e compensatória.

5.5.1 Modulação horizontal

Para a modulação horizontal adota-se um determinado módulo M, sendo o

comprimento real do bloco mais J, sendo a espessura de uma junta. Portanto, o

comprimento real de um bloco inteiro será 2M-J e o comprimento real de um meio

bloco será M-J. Considerando as juntas mais comuns, que são de 1 cm, os

comprimentos reais dos principais blocos serão seus comprimentos nominais (15,

20, 30, 35, 45 cm, etc) diminuídos de 1 cm (14, 19, 29, 34, 44 cm, etc). Entretanto,

existem blocos preparados para juntas de 0,5 cm, principalmente para as famílias de

módulo 15 cm (RAMALHO & CORRÊA, 2003).

As dimensões reais de uma edificação entre faces dos blocos são determinadas pelo

número de módulos e juntas presentes no intervalo linear. Quando a dimensão entre

blocos de canto ou borda é um número par vezes o módulo, os blocos são

posicionados paralelamente. Numa situação contrária, se a dimensão entre blocos

de canto ou borda é um número ímpar vezes o módulo, os blocos são posicionados

perpendicularmente.

Após a primeira fiada, as demais devem levar em conta a preocupação de se evitar

ao máximo as juntas e prumo. Portanto, as fiadas subseqüentes são definidas de

modo a se produzir a melhor combinação possível entre os blocos, ou seja, defasar

as juntas de uma distância M.

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28

5.5.2 Modulação vertical

A modulação vertical raramente provoca mudanças significativas no arranjo

arquitetônico.

A primeira maneira de realizar a modulação vertical é aquela em que a distância

modular é aplicada de piso a teto. Neste caso, as paredes de extremidades

terminarão com um bloco J, que tem uma das suas laterais com uma altura maior

que a convencional, de modo a compensar a altura da laje. Já as paredes internas

terão sua última fiada composta por blocos canaleta (RAMALHO & CORRÊA, 2003).

Caso não seja possível a utilização de bloco J nas paredes de extremidades, pode-

se utilizar bloco canaleta, realizando a concretagem da laje com uma fôrma auxiliar.

A segunda maneira de realizar a modulação vertical é a aplicação da distância

modular piso a piso. Para as paredes de extremidades, adota-se o mesmo critério

anterior. Já as paredes internas terão sua última fiada composta por blocos

compensadores, permitindo o ajuste da distância de piso a teto que não estará

modulada (RAMALHO & CORRÊA, 2003).

5.6 Execução do Projeto de Alvenaria Estrutural

O construtor que optar pela alvenaria estrutural deve preparar o projeto para este

sistema desde o início, a fim de otimizar as suas vantagens. Procedimentos comuns

na construção tradicional, principalmente a desvinculação dos projetos

complementares, devem ser evitados.

Segundo Puga (2000), o projeto estrutural deve levar em conta todas as definições

já previstas no projeto arquitetônico, como tipos de portas e batentes, caixilhos,

revestimentos de pisos e paredes, determinação das paredes estruturais e de

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29

vedação, modulação e instalações. Isso porque a alvenaria estrutural exige uma

integração entre diversos projetos, o que significa respeitar a modulação dos blocos,

prever a passagem das instalações elétricas, hidráulicas, de ar condicionado e

caixilharia.

Segundo Goldman (1997), destacando as fases que compõe o processo, temos:

- Primeira Fase: definição do produto tendo como base o público alvo, que inclui os

requisitos funcionais, estéticos e orçamentários;

- Segunda Fase: o projeto conceitual é desenvolvido e possíveis soluções são

apresentadas para satisfazer as necessidades definidas;

- Terceira Fase: uma solução final é escolhida baseada nas necessidades

priorizadas dentro do orçamento disponível. O sistema estrutural é selecionado e

um projeto preliminar é executado para estimar os custos;

- Quarta Fase: é a definição do projeto final da estrutura, incluindo as integrações

com os subsistemas de instalações prediais. As plantas e as especificações técnicas

são preparadas nesta fase.

O projeto de alvenaria estrutural deve acompanhar memória de cálculo e memorial

descritivo da construção, contendo os seguintes elementos:

- planta de 1ª e 2ª fiadas;

- elevação com paginação das paredes com coordenação dimensional;

- posição das vergas, contra-vergas, cintas, grauteamentos, armações e outros

dispositivos estruturais;

- posição das portas, janelas, equipamentos, etc;

- eixos de eletrodutos, posições de caixas de luz, tomadas e demais elementos das

instalações;

- detalhes construtivos gerais (fachadas, encontros entre paredes, juntas de controle,

etc).

É importante não só a elaboração das plantas, mas também de um caderno com

detalhes construtivos que possam indicar como esses projetos podem ser inseridos

no processo construtivo.

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30

Esse caderno deve conter informações como detalhamento das características dos

blocos, dosagem da argamassa de assentamento e grauteamento, técnicas de

execução, procedimentos de transporte, armazenamento, execução e controle dos

materiais.

A interligação entre as diversas modalidades de projeto que compõem um

empreendimento em alvenaria estrutural necessita de um fluxo de informações

sistematizado, garantindo projetos realmente compatibilizados e com um nível de

qualidade que satisfaça às necessidades do cliente e às exigências do

empreendimento (GOLDMAN, 1997).

5.7 Processo Construtivo de Alvenaria Estrutural

O processo construtivo de alvenaria estrutural deve proceder de uma padronização

de métodos para execução, controle de qualidade e critérios de inspeção.

5.7.1 Verificação preliminar para início dos serviços

O início dos serviços deve preceder de uma verificação detalhada, evitando atrasos

e retrabalhos, evitando o aumento de custo:

- verificar a existência de caixinhas elétricas em pontos de graute;

- verificar a existência de junta elástica entre a laje de cobertura e a cinta de

amarração para evitar aparecimento de fissuras ou trincas na alvenaria;

- os eixos devem estar definidos e transferidos para o pavimento de trabalho;

- o local de aplicação da alvenaria deve estar limpo e livre de poeira;

- as proteções de periferia de laje devem estar instaladas;

- o fornecimento de escoramento e formas, blocos de concreto, concreto usinado e

grua (conforme planejamento da obra) devem estar contratados;

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31

- os furos para inspeção onde há ponto de graute e as caixas de elétrica 4”x4” e

4”x2” devem estar cortados e chumbados antes do transporte para os andares;

- os arranques dos pontos de graute devem estar conferidos;

- o canteiro deverá ser planejado de forma a permitir a perfeita separação dos

diversos tipos de blocos por pavimento;

- os serviços de controle tecnológico devem estar contratados em comum acordo

com o fornecedor de serviços e/ou materiais conforme a forma de contratação e com

tempo suficiente para que antes do início dos trabalhos sejam feitos os ensaios de

caracterização da argamassa e dos blocos;

- caso os fornecedores de materiais já tenham resultados de ensaios de

caracterização estes resultados deverão ser analisados pelo projetista de alvenaria.

5.7.2 Execução da marcação

Posterior às verificações, estando todos os detalhes em conformidade, inicia-se a

marcação da alvenaria:

- a referência do eixo deve estar sempre nos primeiros andares e no momento do

transporte dos eixos a laje deve estar completamente desobstruída para não

dificultarem a conferência dos eixos, como mostra a Figura 5.20;

Figura 5.20 - Conferência do eixo de referência

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32

- com a utilização de um prumo de concreto deve-se transportar o eixo para o andar

de trabalho e com eixos marcados, conferindo os quadros dos eixos com dimensões

mínimas 3x4x5m;

- assentam-se os primeiros blocos nas quinas externas do edifício, seguindo o

projeto de modulação da parede, após limpar e molhar a área onde os blocos serão

assentados, como mostra a Figura 5.21;

Figura 5.21 - Assentamento dos primeiros blocos

- confere-se a medida até o eixo e após esta liberação, esticando uma linha de nylon

entre os blocos das extremidades, que servirá como alinhamento para a execução

do restante das paredes;

- no momento da conferência das paredes, deve-se atentar para as medidas de vãos

de porta, prevendo folga compatível com a instalação de batentes de acordo com o

projeto executivo;

- a marcação deverá ser liberada através de conferência em formulário de aceitação

de serviço, específico para de empresa, antes de iniciar a 1ª elevação.

5.7.3 Execução da 1ª elevação

- o primeiro passo nesta etapa é a referência de nível para a fiada de canaleta,

sendo marcado na barra de ferro do ponto de graute;

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33

- assentam-se os blocos das extremidades de cada parede, que devem ser

conferidos com o prumo em relação à fiada anterior;

- com o auxílio de uma paleta de madeira ou ferramenta similar deve esticar a

argamassa sobre a primeira fiada no sentido horizontal;

- a colocação da argamassa na junta vertical deverá acontecer antes do

assentamento do bloco de forma que a argamassa fique pressionada entre dois

blocos;

- as juntas devem ser feitas de forma que haja regularidade na espessura da

argamassa e esta espessura deve ser em torno de 1 cm;

- a argamassa não deve ser utilizada se ultrapassar duas horas e meia de preparo

sem ser aplicada;

- conforme projeto de modulação, os blocos da segunda fiada são assentados com o

auxílio de uma linha e os blocos com as caixas elétricas chumbadas, posicionados;

- para garantir o alinhamento entre as fiadas, deve-se utilizar linha de nylon em todas

as fiadas;

- assentar os blocos intermediários conferindo ao término de cada fiada seu

nivelamento, alinhamento e prumo;

- posicionar os cavaletes metálicos com suporte metálico ou de madeira,

possibilitando a continuação dos trabalhos;

- os blocos tipo canaleta deverão ser cortados antes do seu assentamento,

conferindo o nível de referência;

- neste ponto deve-se colocar telas eletrosoldadas a cada 2 fiadas para as

alvenarias de vedação, seguindo projeto executivo e locando as amarrações das

paredes de vedação, como mostra a Figura 5.22;

Figura 5.22 - Tela eletrosoldada para amarração de paredes

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34

- posicionar um gabarito de madeira para auxiliar a marcação e a moldagem do vão

das paredes com previsão de recebimento de quadros ou caixas de instalações;

- garantir o alinhamento dos vãos de portas e janelas observando a modulação da

alvenaria;

- o próximo passo é o grauteamento horizontal e vertical, conferindo a limpeza

através do furo de inspeção assim como todos os itens da FVS específica;

- quando se executar grauteamento, não ultrapassar uma altura de 1,40m sem

executar canaleta na primeira metade do pé direito;

- os locais a serem grauteados devem ter furos de dimensões mínimas de 7,5 cm de

largura por 10 cm de altura ao pé de cada vazio a grautear;

- deve-se remover destes vazios os excessos de argamassa e todo material

estranho do fundo;

- deve-se então posicionar a armadura de acordo com o projeto utilizando-se

dispositivos distanciadores para evitar o deslocamento de posição;

- deve-se preparar o local de forma que o graute não se desvie para furos e vazios

não previstos;

- os vazios devem ser saturados de água imediatamente antes do início do

grauteamento para evitar excessiva absorção da água do graute;

- o lançamento do graute deve ser feito no mínimo 24 horas após o assentamento

das paredes a serem preenchidas;

- o adensamento com vibrador de agulha deve ser feito de modo a não afetar as

ligações entre blocos e argamassa, sendo as camadas de lançamento de altura

superior ao comprimento da agulha;

- o tempo de vibração deve ser suficientemente grande para eliminação de bolhas, e

pequeno para evitar a segregação dos materiais.

- o tempo de lançamento entre camadas sucessivas não pode ser maior que 30

minutos.

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35

5.8 Composição de Custo do Sistema Construtivo em Alvenaria Estrutural

O orçamento da obra é a ferramenta mais importante para o estudo da viabilidade de

um empreendimento. Para sua elaboração é necessária, entre outras, a seguinte

documentação:

- projeto arquitetônico completo;

- projeto de fundações e estrutura;

- projeto de instalações;

- memorial descritivo das especificações técnicas e de acabamentos da obra.

O início do trabalho se dá pelo levantamento das quantidades por serviço, definindo

todas as quantidades de materiais e dimensionando as equipes de trabalho em

função dos prazos pré-estabelecidos.

Para que se possa fechar o orçamento da obra é necessária a obtenção dos custos

unitários correspondentes aos serviços já levantados na etapa anterior. Esses custos

unitários dos serviços são obtidos através das chamadas composições de custos.

Nos orçamentos, as composições de serviços são apresentadas sob a forma de

composições de custos, onde cada um de seus insumos apresenta um índice de

consumo por unidade de serviço que, multiplicado pelo respectivo custo unitário,

resulta no valor unitário do insumo para a execução da unidade daquele serviço.

As composições de custos foram desenvolvidas com o intuito de agilizar e facilitar a

elaboração dos orçamentos. As composições permitem calcular todas as

quantidades e custos dos insumos componentes de uma atividade, apenas com

base no levantamento das quantidades do serviço em projeto e nos preços unitários

dos insumos.

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36

Dada a importância do modelo de composição de custo, esta requer um estudo

criterioso antes de ser implantada, pois uma vez utilizada para uma obra, todas as

demais deverão seguir o mesmo critério, isto se levado em consideração a obtenção

de índices de custos.

As composições de custos adotadas pelo mercado da construção, em geral são

obtidas por:

- apropriações de serviços feitos pela própria empresa em diversas obras;

- utilização de composições de revistas técnicas tradicionais no mercado;

- utilização de composições de livros técnicos tradicionais no mercado;

- utilização de composições de empresas de consultoria especializadas em

planejamento de custos de construção;

- utilização de composições de fabricantes, fornecedores e/ou empreiteiras de

materiais e serviços de construção.

Para composição de custo de um determinado serviço, deve-se ter a relação de

todos os insumos necessários para executar uma unidade previamente definida do

referido serviço. Esses insumos já devem ter seus multiplicadores adequados ao que

a empresa pratica em obra.

Exemplos de composições de custo são apresentados na Tabela 5.1 e Tabela 5.2:

Tabela 5.1 - Composição A: Argamassa Industrializada - Composição de Custo de Alvenaria Estrutural para paredes de 15cm - unidade m²

INSUMO UNIDADE MULTIPLICADORPREÇO

UNITÁRIO TOTAL argamassa industrializada m³ 0,0107 R$ 200,00 R$ 2,14 bloco de concreto 14x19x39 un 13,13 R$ 1,51 R$ 19,83 pedreiro H/h 0,8 R$ 8,07 R$ 6,45 servente H/h 0,8 R$ 6,78 R$ 5,42 R$ 33,84 Fonte: Composição - TCPO (2008); Preços - Guia da Construção (2008); Io: abril/2008.

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37

Tabela 5.2 - Composição B: Argamassa moldada "in loco", traço 1:0,25:3 - Composição de Custo de Alvenaria Estrutural para paredes de 15cm - unidade m²

INSUMO UNIDADE MULTIPLICADORPREÇO

UNITÁRIO TOTAL cimento CPII E kg 5,2 R$ 0,29 R$ 1,52 cal hidratada kg 0,65 R$ 0,30 R$ 0,19 areia média m³ 0,013 R$ 47,00 R$ 0,61 bloco de concreto 14x19x39 un 13,13 R$ 1,51 R$ 19,83 pedreiro H/h 0,8 R$ 8,07 R$ 6,45 servente H/h 0,91 R$ 6,78 R$ 6,17 R$ 32,45 Fonte: Composição - TCPO (2008); Preços - Guia da Construção (2008); Io: maio/2008.

Para ambas as composições, apresentadas anteriormente na Tabela 5.1 e Tabela

5.2, foram considerados 5% de perda para os blocos de concreto. O projeto de

alvenaria estrutural prevê a aplicação de graute e armadura. Na composição de

custo, devemos considerar esses custos conforme projeto.

Para aplicação do valor da unidade, deve-se ter o levantamento real do serviço

desejado. Para o levantamento da metragem de alvenaria, algumas considerações

sobre os vãos são adotados, a fim de facilitar o levantamento. Essas considerações

sugerem descontos e/ou acréscimos, seguindo os padrões de confiabilidade do

orçamento.

No TCPO (2008), para a elevação de alvenaria desconta-se apenas a área que

exceder, em cada vão, a 2,00 m². Vãos com área igual ou inferior a 2,00 m² não são

descontados, bem como eventuais elementos estruturais de concreto inclusos na

alvenaria.

Esse critério destina-se a compensar o trabalho de readequação dos vãos ou à

execução do encontro da alvenaria com elementos estruturais. Ou seja, vão com

6,00 m² deve sofrer desconto de 4,00 m² e vão com 1,50 m² não deve sofrer

desconto.

Os consumos com materiais e mão de obra, segundo as unidades adotadas,

divididas pela produção efetiva em metros quadrados, resultarão em índices de

consumos por unidade de serviço, ou seja, os multiplicadores de composição

(GOLDMAN, 1997).

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38

Dessa forma, temos:

- insumo: descrição do insumo, sendo material ou serviço;

- unidade: unidade de medida adotada para quantificar o insumo, devendo sempre

estar em acordo com as unidades de comercialização padrão;

- multiplicador: fator de consumo que cada insumo representa na unidade do serviço.

- preço unitário: preço unitário orçado ou obtido de alguma fonte segura;

- total: preço total que o insumo representa na unidade de serviço.

Uma vez obtido um custo por unidade, deve-se estabelecer um índice de correção

para uma comparação futura e obtenção de índices.

5.9 Interferências na Composição e Correções de Custos

O CUB é o custo por metro quadrado da construção do projeto-padrão considerado,

calculado de acordo com a norma, pelo Sindicado Estadual da Construção Civil. No

cálculo do valor do CUB não são consideradas as despesas relativas às fundações

especiais, elevadores, instalações e equipamentos diversos, obras complementares

impostos e taxas, honorários profissionais com projetos e outros. Para atender aos

objetivos a NB 140, é composta por oito quadros para preenchimento das

informações (GOLDMAN, 1997).

A NBR 12721/1993 – Avaliação de Custos Unitários e Preparo de Orçamento de

Construção para Incorporação de Edifício em Condomínio, substitui a NB 140/1965,

que normatizava a execução de orçamentos e custos.

A composição de custo requer a centralização do máximo de informações dos mais

diversos setores da empresa, a fim de se obter todos os detalhes e processos

pertinentes, que certamente contribuirão na precisão dos custos e índices obtidos

(GOLDMAN, 1997).

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39

• No setor financeiro, os custos estão diretamente ligados à viabilidade econômica

do empreendimento referente ao custo de construção obtido pelo orçamento

detalhado da obra, pelo cronograma físico-financeiro e pelo custo de construção de

cada unidade do empreendimento obtido. Esse planejamento também é muito

importante para o caso da obra ter financiamento, sendo despesas computadas

ainda na fase de viabilidade.

• No setor contábil, os custos são relativos às despesas reais da construção, para

que se possa avaliar, planejar e controlar os custos das obras.

• As obras devem enviar mensalmente vários dados, a fim de aprimorar

composições futuras:

- informações sobre a entrada de materiais, assim como seus gastos, locais de

utilização e quantidade em estoque;

- informações sobre a execução dos serviços;

- preenchimento de planilhas criadas pelo planejamento, com o objetivo de obter as

produções efetuadas em obra. Estes dados, combinados com outros do

planejamento, servirão de termômetro de custos, ou seja, fornecerão bases para

composições mais assertivas;

- históricos técnicos de materiais e serviços, para que se possa julgar a necessidade

de manter ou alterar serviços, produtividade, empreiteiras, materiais, equipamentos

e outros.

5.10 Viabilidade Financeira dos Empreendimentos

O estudo de viabilidade econômica do empreendimento é de extrema importância

para que os incorporadores tenham a dimensão exata das despesas, riscos e

margem de lucratividade do empreendimento.

Está também diretamente ligado ao setor que compõe o custo da construção e

engloba:

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- custo do terreno;

- custo do projeto e viabilidade econômica;

- custos da construção;

- custo de venda (lançamento, corretagem);

- custos financeiros por empréstimos ou financiamentos;

- despesas jurídicas, impostos, taxas e doações;

- despesas administrativas da construção e das vendas.

Segundo Goldman (1997), o estudo segue a ordem das etapas:

- 1ª Etapa

Ao iniciarmos os estudos dos novos empreendimentos, primeiro devemos fazer a

sua viabilidade técnico-econômica. Se a resposta a essa viabilidade for não,

trataremos de buscar novos empreendimentos. Caso contrário, seguiremos para a

etapa seguinte.

- 2ª Etapa

Uma vez caracterizada a viabilidade técnico-econômica do empreendimento, parte-

se para o planejamento propriamente dito. É nesta fase que toda a programação

físico-financeira do empreendimento deve ser elaborada. É bom lembrar que nunca

é tarde para avaliar um mal que pode ser evitado, ou seja, caso as informações

inviabilizem uma análise feita anteriormente, ainda há tempo de impedir que um

empreendimento seja mal sucedido.

Os resultados são obtidos através de comparação e avaliação das previsões e

estudos do planejamento com as informações obtidas do controle do

empreendimento. Esses resultados são obtidos tanto durante a execução da obra

quanto após o seu término. Destes resultados, retornaremos às outras etapas de

novos empreendimentos, para atualizar e melhorar os níveis do trabalho delas,

formando assim o feedback do sistema.

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41

5.11 Controle de Custos

O controle de custos é realizado através da comparação dos custos realmente

gastos com os custos previstos em orçamento, levando-se em conta as correções

correspondentes para a época. O controle também pode ser realizado por meio da

comparação entre o custo unitário real de cada serviço, calculado através da divisão

dos gastos pelas quantidades executadas, e os custos unitários de mercado, obtidos

por informações de fornecedores, empreiteiros, revistas técnicas ou empresas de

consultoria.

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42

6 ESTUDO DE CASO

6.1 Descrição dos Empreendimentos

Para caracterização dos empreendimentos, características como localização e

dados de projeto se fazem necessárias para melhor visualização do cenário de

custo.

6.1.1 Obra A

- local: Avenida Roland Garros, Jaçanã – São Paulo-SP

- área total de construção: 16.586,19 m²

- nº de torres: 2 torres

- área dos apartamentos tipo: 44,36 m²

- nº de pavimentos: 18 pavimentos

- existência de subsolos: não

- tipologia: 6 apartamentos por andar

- apresentação do projeto executivo: 2 dormitórios, sala de estar, cozinha, área de

serviço, banheiro e terraço

- prazo para execução: 14 meses

6.1.2 Obra B

- local: Avenida dos Ourives, Jardim Botânico – São Paulo-SP

- área total de construção: 14.917,99 m²

- nº de torres: 2 torres

- área dos apartamentos tipo: 40,37 m²

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- nº de pavimentos: 14 pavimentos

- existência de subsolos: não

- tipologia: 8 apartamentos por andar

- apresentação do projeto executivo: 2 dormitórios, sala de estar, cozinha, área de

serviço, banheiro e terraço

- prazo para execução: 13 meses

6.1.3 Obra C

- local: Rua Dr. Cincinato Braga, São Bernardo do Campo-SP

- área total de construção: 40.281,62 m²

- nº de torres: 4 torres

- área dos apartamentos tipo: 52,55m²

- nº de pavimentos: 20 pavimentos

- existência de subsolos: não

- tipologia: 6 apartamentos por andar

- apresentação do projeto executivo: 3 dormitórios, sala de estar, cozinha, área de

serviço, banheiro e terraço

- prazo para execução: 16 meses

6.1.4 Obra D

- local: Avenida Guarulhos, Guarulhos-SP

- área total de construção: 23.036,33 m²

- nº de torres: 3 torres

- área dos apartamentos tipo: 57,83 m²

- nº de pavimentos: 14 pavimentos

- existência de subsolos: não

- tipologia: 6 apartamentos por andar

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- apresentação do projeto executivo: 1 suíte, 2 dormitórios, sala de estar, cozinha,

área de serviço, banheiro e terraço

- prazo para execução: 16 meses

6.1.5 Obra E

- local: Avenida Sabbado D’Ângelo, São Paulo-SP

- área total de construção: 22.299,33 m²

- nº de torres: 3 torres

- área dos apartamentos tipo: 49,53 m²

- nº de pavimentos: 12 pavimentos

- existência de subsolos: não

- tipologia: 6 apartamentos por andar

- apresentação do projeto executivo: 1 dormitório, 1 suíte, sala de estar, cozinha,

área de serviço, banheiro e terraço

- prazo para execução: 14 meses

6.2 Apresentação dos Orçamentos das Obras

Para visualização do desvio de custo do empreendimento orçado na fase de

planejamento e na fase de execução, serão apresentados os orçamentos iniciais e

posteriormente os orçamentos reajustados.

No item Alvenaria Estrutural / Mão de Obra Alvenaria estrutural sem friso, considera-

se incluso:

- grauteamento;

- cintas;

- armação das alvenarias;

- transporte e limpeza;

- eventuais regularizações para gesso;

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- andaimes;

- colocação e chumbamento de quadros elétricos, telefone e antenas;

- enchimentos e fechamentos de paredes para embutimentos de tubulações.

O orçamento considerou a utilização de Qualimassa, que é uma argamassa de

assentamento, para assentamento dos blocos de concreto não-estruturais, na

alvenaria de vedação. Na alvenaria estrutural foram considerados blocos com

largura 39 cm e altura 19 cm, com espessuras indicadas nos orçamentos.

6.2.1 Obra A

Logo abaixo é apresentado o orçamento de alvenaria (vedação e estrutural),

realizado na fase de planejamento, sendo Io: fevereiro/2007 e INCC: 343,401.

Atualizando o valor total de R$ 1.298.623,70 para Io: agosto/2008 e INCC: 393,991,

teríamos um valor de R$ 1.489.937,57.

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INSUMO QUANTIDADE UNIDADE PREÇO UNITÁRIO TOTAL ALVENARIA DE VEDAÇÃO - BLOCO CONCRETO 9 CM - Mão de Obra empreitada 3.670,45 m² R$ 13,50 R$ 49.551,08 - Bloco concreto 9 x 19 x 39 cm 29.727,36 un R$ 0,79 R$ 23.454,89 - 1/2 Bloco concreto 9 x 19 x 19 cm 8.918,21 un R$ 0,47 R$ 4.146,97 - Compensador 9 x 19 x 9,7 cm 11.890,94 un R$ 0,32 R$ 3.765,86 - 1/2 Canaleta 9 x 19 x 19 cm 1.486,37 un R$ 0,06 R$ 86,40 - Elétrico 9 x 19 x 19 cm 743,18 un R$ 0,47 R$ 345,58 - Qualimassa 1.524,48 sc R$ 6,15 R$ 9.375,55 - Tela galvanizada fio 1,50 mm, malha 15 x 15 mm 45,73 m² R$ 3,40 R$ 155,50 - Pino Hilti X-DNI 27 6.097,92 un R$ 0,12 R$ 731,75 - Arruela Hilti 23 mm 6.097,92 un R$ 0,04 R$ 243,92 - Cartucho Hilti 6,8/11 6.097,92 un R$ 0,17 R$ 1.036,65 ALVENARIA DE VEDAÇÃO - BLOCO CONCRETO 14 CM - Mão de Obra empreitada 2.039,74 m² R$ 13,50 R$ 27.536,49 - Bloco concreto 14 x 19 x 39 cm 19.532,37 un R$ 0,95 R$ 18.642,48 - 1/2 Bloco concreto 14 x 19 x 39 cm 5.859,71 un R$ 0,56 R$ 3.306,05 - Compensador 14 x 19 x 9,7 cm 7.812,95 un R$ 0,37 R$ 2.901,26 - 1/2 Canaleta 14 x 19 x 19 cm 976,62 un R$ 0,72 R$ 707,07 - Elétrico 14 x 19 x 19 cm 488,31 un R$ 0,56 R$ 275,50 - Qualimassa 1.001,66 sc R$ 6,15 R$ 6.160,21 - Tela galvanizada fio 1,50 mm, malha 15 x 15 mm 50,08 m² R$ 3,40 R$ 170,28 - Pino Hilti X-DNI 27 4.006,64 un R$ 0,12 R$ 480,80 - Arruela Hilti 23 mm 4.006,64 un R$ 0,04 R$ 160,27 - Cartucho Hilti 6,8/11 4.006,64 un R$ 0,17 R$ 681,13 CHAPISCO INICIAL - Xapiscofix 627,10 kg R$ 0,10 R$ 62,71 - Compound 10,49 kg R$ 10,20 R$ 107,03 - Mão de Obra empreitada - inclusa na alvenaria ELEMENTO VAZADO - Mão de Obra empreitada 123,09 m² R$ 13,50 R$ 1.661,72 - Elemento vazado de concreto Neo Rex no. 19C (39 x 39 x 8 cm) 808,70 un R$ 3,12 R$ 2.523,15 - Qualimassa 110,51 sc R$ 6,15 R$ 679,64 - Xapiscofix 123,09 kg R$ 0,10 R$ 12,31 - Compound 1,60 kg R$ 10,20 R$ 16,32

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ALVENARIA ESTRUTURAL - Mão de Obra Alvenaria estrutural sem friso 26.229,73 m² R$ 16,00 R$ 419.675,68 fbk 4,5 MPa - Bloco de concreto – esp. 19cm 28.708,23 un R$ 1,10 R$ 31.636,47 - 1/2 Bloco de concreto – esp. 19cm 1.766,66 un R$ 0,66 R$ 1.160,70 - Canaleta 19 8.391,64 un R$ 0,90 R$ 7.582,68 - Semi 19 5.299,98 un R$ 0,47 R$ 2.480,39 fbk 6,0 MPa - Bloco de concreto - esp. 19cm 31.131,83 un R$ 1,15 R$ 35.677,07 - 1/2 Bloco de concreto - esp. 19cm 1.915,80 un R$ 0,66 R$ 1.262,52 - Canaleta 19 9.100,07 un R$ 0,90 R$ 8.222,83 - Semi 19 5.747,41 un R$ 0,47 R$ 2.689,79 fbk 8,0 MPa - Bloco de concreto - esp. 19cm 20.754,55 un R$ 1,31 R$ 27.229,97 - 1/2 Bloco de concreto - esp. 19cm 1.277,20 un R$ 0,74 R$ 940,02 - Canaleta 19 6.066,72 un R$ 0,90 R$ 5.481,88 - Semi 19 3.831,61 un R$ 0,47 R$ 1.793,19 fbk 10,0 MPa - Bloco de concreto - esp. 19cm 20.754,55 un R$ 1,46 R$ 30.197,87 - 1/2 Bloco de concreto - esp. 19cm 1.277,20 un R$ 0,82 R$ 1.040,92 - Canaleta 19 6.066,72 un R$ 0,90 R$ 5.481,88 - Semi 19 3.831,61 un R$ 0,47 R$ 1.793,19 fbk 12,0 MPa - Bloco de concreto - esp. 19cm 20.754,55 un R$ 1,67 R$ 34.556,33 - 1/2 Bloco de concreto - esp. 19cm 1.277,20 un R$ 0,91 R$ 1.158,42 - Canaleta 19 6.066,72 un R$ 0,90 R$ 5.481,88 - Semi 19 3.831,61 un R$ 0,47 R$ 1.793,19 fbk 14,0 MPa - Bloco de concreto - esp. 19cm 20.754,55 un R$ 1,81 R$ 37.628,00 - 1/2 Bloco de concreto - esp. 19cm 1.277,20 un R$ 0,96 R$ 1.228,67 - Canaleta 19 6.066,72 un R$ 0,90 R$ 5.481,88 - Semi 19 3.831,61 un R$ 0,47 R$ 1.793,19 fbk 16,0 MPa - Bloco de concreto - esp. 19cm 20.705,72 un R$ 1,92 R$ 39.672,16 - 1/2 Bloco de concreto - esp. 19cm 1.274,20 un R$ 0,99 R$ 1.260,18

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- Canaleta 19 6.052,44 un R$ 0,90 R$ 5.468,99 - Semi 19 3.822,59 un R$ 0,47 R$ 1.788,97 fbk 18,0 MPa - Bloco de concreto - esp. 19cm 22.660,35 un R$ 2,05 R$ 46.476,37 - 1/2 Bloco de concreto - esp. 19cm 1.394,48 un R$ 1,02 R$ 1.423,77 - Canaleta 19 6.623,79 un R$ 0,90 R$ 5.985,26 - Semi 19 4.183,45 un R$ 0,47 R$ 1.957,85 fbk 20,0 MPa - Bloco de concreto - esp. 19cm 14.605,83 un R$ 2,05 R$ 29.971,16 MATERIAIS DIVERSOS ALVENARIA ESTRUTURAL Argamassa moldada in loco - Cimento 2.198,05 sc R$ 10,41 R$ 22.881,71 - Areia 1.581,65 m³ R$ 37,50 R$ 59.311,98 - Cal 13.114,87 Kg R$ 0,17 R$ 2.203,30 Armação - Aco CA 50 12,5mm 42.780,00 kg R$ 2,24 R$ 95.827,20 - Arame recozido no. 18 376,46 kg R$ 3,63 R$ 1.366,11 Grout moldado in loco - Cimento 5.319,20 sc R$ 10,41 R$ 55.372,88 - Areia 381,38 m³ R$ 37,50 R$ 14.301,93 - Pedrisco 359,58 m³ R$ 29,50 R$ 10.607,53 - Cal 9.042,64 Kg R$ 0,17 R$ 1.519,16 PAINEL DE GESSO ACARTONADO (DRY WALL) - Sistema Dry Wall , esp. 0,073 cm - material 1.612,84 m² R$ 18,00 R$ 29.031,12 - Mão de Obra empreitada 1.612,84 m² R$ 12,00 R$ 19.354,08 SERVIÇOS GERAIS DE ALVENARIA Luminárias e Diversos - Mão de Obra 200,00 m² R$ 13,50 R$ 2.700,00 - Material 2,56 un R$ 500,00 R$ 1.280,00 Caixa de Inspeção, Drenagem e Água Servida - Mão de Obra 300,00 m² R$ 13,50 R$ 4.050,00 - Material 30,00 un R$ 100,00 R$ 3.000,00 Chumbamento de Quadros Elétricos/Boneca 1,00% vb R$ 936.480,73 R$ 9.364,81 R$ 1.298.623,70

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6.2.2 Obra B

Logo abaixo é apresentado o orçamento de alvenaria (vedação e estrutural),

realizado na fase de planejamento, sendo Io: dezembro/2007 e INCC: 364,525.

Atualizando o valor total de R$ 1.309.560,09 para Io: agosto/2008 e INCC: 393,991,

teríamos um valor de R$ 1.415.417,02.

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INSUMO QUANTIDADE UNIDADE PREÇO UNITÁRIO TOTAL ALVENARIA DE VEDAÇÃO - BLOCO CONCRETO 9 CM - Mão de Obra empreitada 7.975,90 m² R$ 14,79 R$ 117.934,01 - Bloco concreto 9 x 19 x 39 cm 65.880,46 un R$ 0,68 R$ 45.061,02 - 1/2 Bloco concreto 9 x 19 x 19 cm 19.764,14 un R$ 0,61 R$ 12.022,33 - Compensador 9 x 19 x 9,7 cm 26.352,18 un R$ 0,42 R$ 11.139,33 - 1/2 Canaleta 9 x 19 x 19 cm 3.294,02 un R$ 0,47 R$ 1.548,19 - Elétrico 9 x 19 x 19 cm 929,08 un R$ 0,61 R$ 565,15 - Qualimassa 3.378,49 sc R$ 6,57 R$ 22.202,42 - Tela galvanizada fio 1,50 mm, malha 15 x 15 mm 101,35 m² R$ 3,40 R$ 344,61 - Pino Hilti X-DNI 27 13.513,94 un R$ 0,12 R$ 1.621,67 - Arruela Hilti 23 mm 13.513,94 un R$ 0,04 R$ 540,56 - Cartucho Hilti 6,8/11 13.513,94 un R$ 0,17 R$ 2.297,37 CHAPISCO INICIAL R$ 0,00 - Xapiscofix 787,42 kg R$ 0,10 R$ 78,74 - Compound 13,18 kg R$ 10,20 R$ 134,40 ELEMENTO VAZADO - Mão de Obra empreitada 47,72 m² R$ 19,00 R$ 906,68 - Elemento vazado de concreto Neo Rex no. 19C (39 x 39 x 8 cm) 313,16 un R$ 7,01 R$ 2.195,52 - Qualimassa 42,84 sc R$ 6,57 R$ 281,55 - Xapiscofix 47,72 kg R$ 0,10 R$ 4,77 - Compound 0,62 kg R$ 10,20 R$ 6,33 ALVENARIA ESTRUTURAL - Mão de Obra Empreitada para alvenaria estrutural sem friso 24.920,02 m² R$ 17,00 R$ 423.640,34 fbk 4,5 MPa - Bloco de concreto - esp. 14cm 29.284,37 un R$ 1,21 R$ 35.347,01 - 1/2 Bloco de concreto - esp. 14cm 7.018,89 un R$ 0,65 R$ 4.588,99 - Bloco 34 11.281,15 un R$ 1,12 R$ 12.634,89 - Bloco 54 883,18 un R$ 1,83 R$ 1.616,23 - Canaleta 14 7.057,88 un R$ 0,65 R$ 4.614,49 - Compensador 14 2.540,17 un R$ 0,40 R$ 1.016,07 - Semi 14 17.825,75 un R$ 0,40 R$ 7.130,30 fbk 6,0 MPa - Bloco de concreto - esp. 14cm 29.284,37 un R$ 1,17 R$ 34.262,71 - 1/2 Bloco de concreto - esp. 14cm 7.018,89 un R$ 0,59 R$ 4.141,15

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- Bloco 34 11.281,15 un R$ 1,15 R$ 12.973,33 - Bloco 54 883,18 un R$ 1,95 R$ 1.722,21 - Canaleta 14 7.057,88 un R$ 1,27 R$ 8.963,51 - Compensador 14 2.540,17 un R$ 0,40 R$ 1.016,07 - Semi 14 17.825,75 un R$ 0,40 R$ 7.130,30 fbk 8,0 MPa - Bloco de concreto - esp. 14cm 29.284,37 un R$ 1,26 R$ 36.898,30 - 1/2 Bloco de concreto - esp. 14cm 7.018,89 un R$ 0,70 R$ 4.913,22 - Bloco 34 11.281,15 un R$ 1,24 R$ 13.988,63 - Bloco 54 883,18 un R$ 2,13 R$ 1.881,18 - Canaleta 14 7.057,88 un R$ 1,35 R$ 9.528,14 - Compensador 14 2.540,17 un R$ 0,40 R$ 1.016,07 - Semi 14 17.825,75 un R$ 0,40 R$ 7.130,30 fbk 10,0 MPa - Bloco de concreto - esp. 14cm 29.284,37 un R$ 1,33 R$ 38.948,21 - 1/2 Bloco de concreto - esp. 14cm 7.018,89 un R$ 0,72 R$ 5.053,60 - Bloco 34 11.281,15 un R$ 1,31 R$ 14.778,31 - Bloco 54 883,18 un R$ 2,25 R$ 1.987,17 - Canaleta 14 7.057,88 un R$ 1,44 R$ 10.163,35 - Compensador 14 2.540,17 un R$ 0,40 R$ 1.016,07 - Semi 14 17.825,75 un R$ 0,40 R$ 7.130,30 fbk 12,0 MPa - Bloco de concreto - esp. 14cm 29.284,37 un R$ 1,43 R$ 41.876,65 - 1/2 Bloco de concreto - esp. 14cm 7.018,89 un R$ 0,78 R$ 5.474,73 - Bloco 34 11.281,15 un R$ 1,41 R$ 15.906,43 - Bloco 54 883,18 un R$ 2,37 R$ 2.093,15 - Canaleta 14 7.057,88 un R$ 1,54 R$ 10.869,14 - Compensador 14 2.540,17 un R$ 0,40 R$ 1.016,07 - Semi 14 17.825,75 un R$ 0,40 R$ 7.130,30 MATERIAIS DIVERSOS ALVENARIA ESTRUTURAL Argamassa moldada in loco - Cimento 1.867,25 sc R$ 13,15 R$ 24.556,67 - Areia 1.342,50 m³ R$ 42,40 R$ 56.919,49 - Cal 10.026,99 Kg R$ 0,28 R$ 2.757,42 Armação

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- Aco CA 50 12,5mm 24.510,41 kg R$ 2,56 R$ 62.745,09 - Arame recozido no. 18 215,69 kg R$ 3,94 R$ 850,58 Grout moldado in loco - Cimento 4.657,61 sc R$ 13,15 R$ 61.253,39 - Areia 333,95 m³ R$ 42,40 R$ 14.158,86 - Pedrisco 314,85 m³ R$ 39,50 R$ 12.436,58 - Cal 7.917,93 Kg R$ 0,28 R$ 2.177,43 MURO DE DIVISA - Material (preço Global da Alv Estrutural) 835,43 m² R$ 27,55 R$ 23.016,10 - Mão de Obra empreitada 835,43 m² R$ 17,00 R$ 14.202,31 SERVIÇOS GERAIS DE ALVENARIA Chumbamento de Quadros Elétricos/Boneca 1% vb R$ 1.600.459,32 R$ 16.004,59

R$ 1.309.560,09

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6.2.3 Obra C

Logo abaixo é apresentado o orçamento de alvenaria (vedação e estrutural),

realizado na fase de planejamento, sendo Io: fevereiro/2008 e INCC: 367,382.

Atualizando o valor total de R$ 3.206.151,50 para Io: agosto/2008 e INCC: 393,991,

teríamos um valor de R$ 3.438.368,88.

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INSUMO QUANTIDADE UNIDADE PREÇO UNITÁRIO TOTAL ALVENARIA DE VEDAÇÃO - BLOCO CONCRETO 9 CM - Mão de Obra empreitada 11.615,0250 m² R$ 15,00 R$ 174.225,38 - Bloco concreto 9 x 19 x 39 cm 113.246,4938 un R$ 0,69 R$ 78.065,61 - 1/2 Bloco concreto 9 x 19 x 19 cm 33.973,9481 un R$ 0,61 R$ 20.666,01 - Compensador 9 x 19 x 9,7 cm 45.298,5975 un R$ 0,42 R$ 19.148,17 - 1/2 Canaleta 9 x 19 x 19 cm 5.662,3247 un R$ 0,47 R$ 2.661,29 - Elétrico 9 x 19 x 19 cm 1.597,0659 un R$ 0,61 R$ 971,48 - Qualimassa 5.807,5125 sc R$ 6,62 R$ 38.464,41 - Tela galvanizada fio 1,50 mm, malha 15 x 15 mm 174,2254 m² R$ 3,40 R$ 592,37 - Pino Hilti X-DNI 27 23.230,0500 un R$ 0,12 R$ 2.787,61 - Arruela Hilti 23 mm 23.230,0500 un R$ 0,04 R$ 929,20 - Cartucho Hilti 6,8/11 23.230,0500 un R$ 0,17 R$ 3.949,11 ALVENARIA DE VEDAÇÃO - BLOCO CONCRETO 14 CM - Mão de Obra empreitada 936,6400 m² R$ 15,00 R$ 14.049,60 - Bloco concreto 14 x 19 x 39 cm 9.132,2400 un R$ 0,81 R$ 7.406,17 - 1/2 Bloco concreto 14 x 19 x 39 cm 2.739,6720 un R$ 0,84 R$ 2.287,93 - Compensador 14 x 19 x 9,7 cm 3.652,8960 un R$ 0,62 R$ 2.259,68 - 1/2 Canaleta 14 x 19 x 19 cm 456,6120 un R$ 0,65 R$ 296,80 - Elétrico 14 x 19 x 19 cm 128,7880 un R$ 0,84 R$ 107,55 - Qualimassa 468,3200 sc R$ 6,62 R$ 3.101,78 - Tela galvanizada fio 1,50 mm, malha 15 x 15 mm 23,4160 m² R$ 3,40 R$ 79,61 - Pino Hilti X-DNI 27 1.873,2800 un R$ 0,12 R$ 224,79 - Arruela Hilti 23 mm 1.873,2800 un R$ 0,04 R$ 74,93 - Cartucho Hilti 6,8/11 1.873,2800 un R$ 0,17 R$ 318,46 CHAPISCO INICIAL - Chapiscofix 1.462,7083 kg R$ 0,29 R$ 418,91 - Compound 24,4757 kg R$ 10,20 R$ 249,65 ELEMENTO VAZADO - Mão de Obra empreitada 239,3600 m² R$ 15,00 R$ 3.590,58 - Elemento vazado de concreto Neo Rex no. 19C (39 x 39 x 8 cm) 1.570,8000 un R$ 7,07 R$ 11.098,90 - Qualimassa 214,8974 sc R$ 6,62 R$ 1.423,31 - Chapiscofix 239,3600 kg R$ 0,29 R$ 68,55 - Compound 3,1117 kg R$ 10,20 R$ 31,74 ALVENARIA ESTRUTURAL

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- Mão de Obra Empreitada para alvenaria estrutural sem friso 58.679,8900 m² R$ 19,08 R$ 1.119.612,30 fbk 4,5 MPa - Bloco de concreto - esp. 14cm 85.905,5408 un R$ 1,22 R$ 104.502,94 - Meio Bloco de concreto - esp. 14cm 20.589,8766 un R$ 0,66 R$ 13.567,29 - Bloco 34 33.093,2076 un R$ 1,12 R$ 37.064,39 - Bloco 54 2.590,8185 un R$ 1,83 R$ 4.741,20 - Canaleta 14 20.704,2648 un R$ 0,66 R$ 13.642,67 - Compensador 14 7.451,5744 un R$ 0,40 R$ 2.980,63 - Semi 14 52.291,7501 un R$ 0,40 R$ 20.916,70 fbk 6,0 MPa - Bloco de concreto - esp. 14cm 34.362,2164 un R$ 1,17 R$ 40.203,79 - 1/2 Bloco de concreto - esp. 14cm 8.235,9507 un R$ 0,59 R$ 4.859,21 - Bloco 34 13.237,2831 un R$ 1,15 R$ 15.222,88 - Bloco 54 1.036,3274 un R$ 1,95 R$ 2.020,84 - Canaleta 14 8.281,7060 un R$ 1,27 R$ 10.517,77 - Compensador 14 2.980,6298 un R$ 0,40 R$ 1.192,25 - Semi 14 20.916,7001 un R$ 0,40 R$ 8.366,68 fbk 8,0 MPa - Bloco de concreto - esp. 14cm 34.362,2164 un R$ 1,26 R$ 43.296,39 - 1/2 Bloco de concreto - esp. 14cm 8.235,9507 un R$ 0,70 R$ 5.765,17 - Bloco 34 13.237,2831 un R$ 1,24 R$ 16.414,23 - Bloco 54 1.036,3274 un R$ 2,13 R$ 2.207,38 - Canaleta 14 8.281,7060 un R$ 1,35 R$ 11.180,30 - Compensador 14 2.980,6298 un R$ 0,40 R$ 1.192,25 - Semi 14 20.916,7001 un R$ 0,40 R$ 8.366,68 fbk 10,0 MPa - Bloco de concreto - esp. 14cm 34.362,2164 un R$ 1,33 R$ 45.701,75 - 1/2 Bloco de concreto - esp. 14cm 8.235,9507 un R$ 0,72 R$ 5.929,88 - Bloco 34 13.237,2831 un R$ 1,31 R$ 17.340,84 - Bloco 54 1.036,3274 un R$ 2,25 R$ 2.331,74 - Canaleta 14 8.281,7060 un R$ 1,44 R$ 11.925,66 - Compensador 14 2.980,6298 un R$ 0,40 R$ 1.192,25 - Semi 14 20.916,7001 un R$ 0,40 R$ 8.366,68 fbk 12,0 MPa - Bloco de concreto - esp. 14cm 34.362,2164 un R$ 1,43 R$ 49.137,97

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- 1/2 Bloco de concreto - esp. 14cm 8.235,9507 un R$ 0,78 R$ 6.424,04 - Bloco 34 13.237,2831 un R$ 1,41 R$ 18.664,57 - Bloco 54 1.036,3274 un R$ 2,37 R$ 2.456,10 - Canaleta 14 8.281,7060 un R$ 1,54 R$ 12.753,83 - Compensador 14 2.980,6298 un R$ 0,40 R$ 1.192,25 - Semi 14 20.916,7001 un R$ 0,40 R$ 8.366,68 fbk 14,0 MPa - Bloco de concreto - esp. 14cm 34.362,2164 un R$ 1,55 R$ 53.261,44 - 1/2 Bloco de concreto - esp. 14cm 8.235,9507 un R$ 0,84 R$ 6.918,20 - Bloco 34 13.237,2831 un R$ 1,53 R$ 20.253,04 - Bloco 54 1.036,3274 un R$ 2,49 R$ 2.580,46 - Canaleta 14 8.281,7060 un R$ 1,64 R$ 13.582,00 - Compensador 14 2.980,6298 un R$ 0,40 R$ 1.192,25 - Semi 14 20.916,7001 un R$ 0,40 R$ 8.366,68 fbk 16,0 MPa - Bloco de concreto - esp. 14cm 34.362,2164 un R$ 1,66 R$ 57.041,28 - 1/2 Bloco de concreto - esp. 14cm 8.235,9507 un R$ 0,87 R$ 7.165,28 - Bloco 34 13.237,2831 un R$ 1,64 R$ 21.709,14 - Bloco 54 1.036,3274 un R$ 2,61 R$ 2.704,81 - Canaleta 14 8.281,7060 un R$ 1,74 R$ 14.410,17 - Compensador 14 2.980,6298 un R$ 0,40 R$ 1.192,25 - Semi 14 20.916,7001 un R$ 0,40 R$ 8.366,68 fbk 18,0 MPa - Bloco de concreto - esp. 14cm 34.362,2164 un R$ 1,37 R$ 47.038,44 - 1/2 Bloco de concreto - esp. 14cm 8.235,9507 un R$ 0,72 R$ 5.900,24 - Bloco 34 13.237,2831 un R$ 1,44 R$ 19.021,98 - Bloco 54 1.036,3274 un R$ 2,62 R$ 2.711,03 - Canaleta 14 8.281,7060 un R$ 1,77 R$ 14.658,62 - Compensador 14 2.980,6298 un R$ 0,87 R$ 2.593,15 - Semi 14 20.916,7001 un R$ 0,47 R$ 9.789,02 fbk 20,0 MPa - Bloco de concreto - esp. 14cm 34.362,2164 un R$ 1,37 R$ 47.038,44 - 1/2 Bloco de concreto - esp. 14cm 8.235,9507 un R$ 0,72 R$ 5.900,24 - Bloco 34 13.237,2831 un R$ 1,44 R$ 19.021,98 - Bloco 54 1.036,3274 un R$ 2,62 R$ 2.711,03

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- Canaleta 14 8.281,7060 un R$ 1,87 R$ 15.486,79 - Compensador 14 2.980,6298 un R$ 0,93 R$ 2.771,99 - Semi 14 20.916,7001 un R$ 0,47 R$ 9.789,02 MATERIAIS DIVERSOS ALVENARIA ESTRUTURAL Argamassa moldada in loco - Cimento CP-II-E-32 Saco 50 kg 4.386,6503 sc R$ 15,15 R$ 66.448,10 - Areia 626,6643 m³ R$ 42,73 R$ 26.777,64 - Cal Hidratada saco de 20 kg 1.314,8761 sc R$ 5,74 R$ 7.553,53 Armação - Aço CA 50 12,5mm 83.133,4242 kg R$ 2,58 R$ 214.484,23 - Arame recozido no. 18 731,5741 kg R$ 3,97 R$ 2.907,60 Grout moldado in loco - Cimento CP-II-E-32 Saco 50 kg 9.496,1818 sc R$ 15,15 R$ 143.846,25 - Areia 771,5648 m³ R$ 42,73 R$ 32.969,30 - Pedrisco 593,5114 m³ R$ 37,64 R$ 22.341,83 - Cal Hidratada saco de 20 kg 949,6182 sc R$ 5,74 R$ 5.455,25 MURO DE DIVISA - Material (preço Global da Alv Estrutural) 1.275,68 m² R$ 19,20 R$ 24.496,66 - Mão de Obra empreitada 1.275,68 m² R$ 86,13 R$ 109.877,77 SERVIÇOS GERAIS DE ALVENARIA Base de concreto para apoio de bombas, equipamentos, comp. elevadores, postes, luminárias e diversos 9,0000 un R$ 2.495,00 R$ 22.455,00

Chumbamento de Quadros Elétricos/Boneca 1% vb R$ 3.170.342,20 R$ 31.703,42 R$ 3.206.151,50

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6.2.4 Obra D

Logo abaixo é apresentado o orçamento de alvenaria (vedação e estrutural),

realizado na fase de planejamento, sendo Io: agosto/2007 e INCC: 356,55.

Atualizando o valor total de R$ 1.704.796,57 para Io: agosto/2008 e INCC: 393,991,

teríamos um valor de R$ 1.883.815,75.

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INSUMO QUANTIDADE UNIDADE PREÇO UNITÁRIO TOTAL ALVENARIA DE VEDAÇÃO - BLOCO CONCRETO 9 CM - Mão de Obra empreitada 4.151,87 m² R$ 14,00 R$ 58.126,15 - Bloco concreto 9 x 19 x 39 cm 31.728,86 un R$ 0,77 R$ 24.431,22 - 1/2 Bloco concreto 9 x 19 x 19 cm 9.518,66 un R$ 0,42 R$ 3.997,84 - Compensador 9 x 19 x 9,7 cm 12.691,54 un R$ 0,33 R$ 4.188,21 - 1/2 Canaleta 9 x 19 x 19 cm 1.586,44 un R$ 0,47 R$ 745,63 - Elétrico 9 x 19 x 19 cm 793,22 un R$ 0,42 R$ 333,15 - Qualimassa 1.627,12 sc R$ 6,29 R$ 10.234,59 - Tela galvanizada fio 1,50 mm, malha 15 x 15 mm 48,81 m² R$ 3,40 R$ 165,97 - Pino Hilti X-DNI 27 6.508,48 un R$ 0,12 R$ 781,02 - Arruela Hilti 23 mm 6.508,48 un R$ 0,04 R$ 260,34 - Cartucho Hilti 6,8/11 6.508,48 un R$ 0,17 R$ 1.106,44 CHAPISCO INICIAL - Xapiscofix 379,23 kg R$ 0,10 R$ 37,92 - Compound 6,35 kg R$ 10,20 R$ 64,77 ELEMENTO VAZADO - Mão de Obra empreitada 82,80 m² R$ 13,50 R$ 1.117,80 - Elemento vazado de concreto Neo Rex no. 19C (39 x 39 x 8 cm) 544,00 un R$ 3,12 R$ 1.697,27 - Xapiscofix 82,80 kg R$ 0,10 R$ 8,28 - Compound 1,08 kg R$ 10,20 R$ 10,98 ALVENARIA ESTRUTURAL - Mão de Obra empreitada para alvenaria estrutural sem friso 35.544,89 m² R$ 16,00 R$ 568.718,21 fbk 4,5 MPa - Bloco de concreto - esp. 14cm 42.485,24 un R$ 1,14 R$ 48.433,17 - 1/2 Bloco de concreto - esp. 14cm 5.091,44 un R$ 0,59 R$ 3.003,95 - Bloco 34 14.320,69 un R$ 1,12 R$ 16.039,17 - Bloco 54 1.761,80 un R$ 1,83 R$ 3.224,09 - Canaleta 14 10.239,45 un R$ 1,24 R$ 12.696,92 - Compensador 14 3.685,23 un R$ 0,40 R$ 1.474,09 - Semi 14 3.232,66 un R$ 0,40 R$ 1.293,06 fbk 6,0 MPa - Bloco de concreto - esp. 14cm 33.988,19 un R$ 1,17 R$ 39.766,18 - 1/2 Bloco de concreto - esp. 14cm 4.073,15 un R$ 0,59 R$ 2.403,16 - Bloco 34 11.456,55 un R$ 1,15 R$ 13.175,03

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- Bloco 54 1.409,44 un R$ 1,95 R$ 2.748,41 - Canaleta 14 8.191,56 un R$ 1,27 R$ 10.403,28 - Compensador 14 2.948,19 un R$ 0,40 R$ 1.179,28 - Semi 14 2.586,13 un R$ 0,40 R$ 1.034,45 fbk 8,0 MPa - Bloco de concreto - esp. 14cm 50.982,29 un R$ 1,26 R$ 64.237,69 - 1/2 Bloco de concreto - esp. 14cm 6.109,73 un R$ 0,70 R$ 4.276,81 - Bloco 34 17.184,82 un R$ 1,24 R$ 21.309,18 - Bloco 54 2.114,16 un R$ 2,13 R$ 4.503,16 - Canaleta 14 12.287,34 un R$ 1,35 R$ 16.587,91 - Compensador 14 4.422,28 un R$ 0,40 R$ 1.768,91 - Semi 14 3.879,19 un R$ 0,40 R$ 1.551,68 fbk 10,0 MPa - Bloco de concreto - esp. 14cm 33.988,19 un R$ 1,33 R$ 45.204,29 - 1/2 Bloco de concreto - esp. 14cm 4.073,15 un R$ 0,72 R$ 2.932,67 - Bloco 34 11.456,55 un R$ 1,31 R$ 15.008,08 - Bloco 54 1.409,44 un R$ 2,25 R$ 3.171,24 - Canaleta 14 8.191,56 un R$ 1,44 R$ 11.795,85 - Compensador 14 2.948,19 un R$ 0,40 R$ 1.179,28 - Semi 14 2.586,13 un R$ 0,40 R$ 1.034,45 fbk 12,0 MPa - Bloco de concreto - esp. 14cm 33.988,19 un R$ 1,43 R$ 48.603,11 - 1/2 Bloco de concreto - esp. 14cm 4.073,15 un R$ 0,78 R$ 3.177,06 - Bloco 34 11.456,55 un R$ 1,41 R$ 16.153,74 - Bloco 54 1.409,44 un R$ 2,37 R$ 3.340,37 - Canaleta 14 8.191,56 un R$ 1,54 R$ 12.615,00 - Compensador 14 2.948,19 un R$ 0,40 R$ 1.179,28 - Semi 14 2.586,13 un R$ 0,40 R$ 1.034,45 fbk 14,0 MPa - Bloco de concreto - esp. 14cm 33.988,19 un R$ 1,55 R$ 52.681,69 - 1/2 Bloco de concreto - esp. 14cm 4.073,15 un R$ 0,84 R$ 3.421,45 - Bloco 34 11.456,55 un R$ 1,53 R$ 17.528,52 - Bloco 54 1.409,44 un R$ 2,49 R$ 3.509,51 - Canaleta 14 8.191,56 un R$ 1,64 R$ 13.434,16 - Compensador 14 2.948,19 un R$ 0,40 R$ 1.179,28

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- Semi 14 2.586,13 un R$ 0,40 R$ 1.034,45 fbk 16,0 MPa - Bloco de concreto - esp. 14cm 33.988,19 un R$ 1,66 R$ 56.420,40 - 1/2 Bloco de concreto - esp. 14cm 4.073,15 un R$ 0,87 R$ 3.543,64 - Bloco 34 11.456,55 un R$ 1,64 R$ 18.788,74 - Bloco 54 1.409,44 un R$ 2,61 R$ 3.678,64 - Canaleta 14 8.191,56 un R$ 1,74 R$ 14.253,31 - Compensador 14 2.948,19 un R$ 0,40 R$ 1.179,28 - Semi 14 2.586,13 un R$ 0,40 R$ 1.034,45 MATERIAIS DIVERSOS ALVENARIA ESTRUTURAL Armação - Aco CA 50 12,5mm 73.500,00 kg R$ 2,60 R$ 190.885,42 - Arame recozido no. 18 646,80 kg R$ 3,63 R$ 2.347,11 Grout moldado in loco - Cimento 8.542,61 sc R$ 10,70 R$ 91.405,90 - Areia 612,50 m³ R$ 37,50 R$ 22.968,82 - Pedrisco 577,48 m³ R$ 29,50 R$ 17.035,63 - Cal 14.522,43 Kg R$ 0,17 R$ 2.439,77 PAINEL DE GESSO ACARTONADO (DRY WALL) - Sistema Dry Wall , esp. 0,073 cm - material 2.380,62 m² R$ 18,00 R$ 42.851,09 - Mão de Obra empreitada 2.380,62 m² R$ 12,00 R$ 28.567,39 SERVIÇOS GERAIS DE ALVENARIA Chumbamento de Quadros Elétricos/Boneca 1% vb R$ 104.370,55 R$ 1.043,71 R$ 1.704.796,57

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6.2.5 Obra E

Logo abaixo é apresentado o orçamento de alvenaria (vedação e estrutural),

realizado na fase de planejamento, sendo Io: março/2008 e INCC: 369,812.

Atualizando o valor total de R$ 3.213.741,66 para Io: agosto/2008 e INCC: 393,991,

teríamos um valor de R$ 3.423.862,10.

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INSUMO QUANTIDADE UNIDADE PREÇO UNITÁRIO TOTAL ALVENARIA DE VEDAÇÃO - BLOCO CONTRETO 9 CM - Mão de Obra empreitada 11.615,0250 m² R$ 15,00 R$ 174.225,38 - Bloco concreto 9 x 19 x 39 cm 113.246,4938 un R$ 0,69 R$ 78.581,97 - 1/2 Bloco concreto 9 x 19 x 19 cm 33.973,9481 un R$ 0,61 R$ 20.666,01 - Compensador 9 x 19 x 9,7 cm 45.298,5975 un R$ 0,42 R$ 19.148,17 - 1/2 Canaleta 9 x 19 x 19 cm 5.662,3247 un R$ 0,47 R$ 2.661,29 - Elétrico 9 x 19 x 19 cm 1.597,0659 un R$ 0,61 R$ 971,48 - Qualimassa 5.807,5125 sc R$ 6,67 R$ 38.718,83 - Tela galvanizada fio 1,50 mm, malha 15 x 15 mm 174,2254 m² R$ 3,40 R$ 592,37 - Pino Hilti X-DNI 27 23.230,0500 un R$ 0,12 R$ 2.787,61 - Arruela Hilti 23 mm 23.230,0500 un R$ 0,04 R$ 929,20 - Cartucho Hilti 6,8/11 23.230,0500 un R$ 0,17 R$ 3.949,11 ALVENARIA DE VEDAÇÃO - BLOCO CONCRETO 14 CM - Mão de Obra empreitada 936,6400 m² R$ 15,00 R$ 14.049,60 - Bloco concreto 14 x 19 x 39 cm 9.132,2400 un R$ 0,82 R$ 7.455,15 - 1/2 Bloco concreto 14 x 19 x 39 cm 2.739,6720 un R$ 0,84 R$ 2.287,93 - Compensador 14 x 19 x 9,7 cm 3.652,8960 un R$ 0,62 R$ 2.259,68 - 1/2 Canaleta 14 x 19 x 19 cm 456,6120 un R$ 0,65 R$ 296,80 - Elétrico 14 x 19 x 19 cm 128,7880 un R$ 0,84 R$ 107,55 - Qualimassa 468,3200 sc R$ 6,67 R$ 3.122,30 - Tela galvanizada fio 1,50 mm, malha 15 x 15 mm 23,4160 m² R$ 3,40 R$ 79,61 - Pino Hilti X-DNI 27 1.873,2800 un R$ 0,12 R$ 224,79 - Arruela Hilti 23 mm 1.873,2800 un R$ 0,04 R$ 74,93 - Cartucho Hilti 6,8/11 1.873,2800 un R$ 0,17 R$ 318,46 CHAPISCO INICIAL - Qualimassa 1.462,7083 kg R$ 0,29 R$ 421,68 - Compound 24,4757 kg R$ 10,20 R$ 249,65 ELEMENTOS PRÉ-MOLDADOS - Mão de Obra empreitada 239,3600 m² R$ 15,00 R$ 3.590,40 - Elemento vazado de concreto Neo Rex no. 19C (39 x 39 x 8 cm) 1.570,8000 un R$ 7,11 R$ 11.172,31 - Qualimassa 214,8974 sc R$ 6,67 R$ 1.432,73 - Xapiscofix 239,3600 kg R$ 0,29 R$ 69,01 - Compound 3,1117 kg R$ 10,20 R$ 31,74 ALVENARIA ESTRUTURAL

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- Mão de Obra empreitada para alvenaria estrutural sem friso 58.679,8900 m² R$ 19,20 R$ 1.126.653,89 fbk 4,5 MPa - Bloco de concreto - esp. 14cm 85.905,5408 un R$ 1,22 R$ 105.194,16 - Meio Bloco de concreto - esp. 14cm 20.589,8766 un R$ 0,66 R$ 13.657,03 - Bloco 34 33.093,2076 un R$ 1,12 R$ 37.064,39 - Bloco 54 2.590,8185 un R$ 1,83 R$ 4.741,20 - Canaleta 14 20.704,2648 un R$ 0,66 R$ 13.732,90 - Compensador 14 7.451,5744 un R$ 0,40 R$ 2.980,63 - Semi 14 52.291,7501 un R$ 0,40 R$ 20.916,70 fbk 6,0 MPa - Bloco de concreto - esp. 14cm 34.362,2164 un R$ 1,17 R$ 40.203,79 - 1/2 Bloco de concreto - esp. 14cm 8.235,9507 un R$ 0,59 R$ 4.859,21 - Bloco 34 13.237,2831 un R$ 1,15 R$ 15.222,88 - Bloco 54 1.036,3274 un R$ 1,95 R$ 2.020,84 - Canaleta 14 8.281,7060 un R$ 1,27 R$ 10.517,77 - Compensador 14 2.980,6298 un R$ 0,40 R$ 1.192,25 - Semi 14 20.916,7001 un R$ 0,40 R$ 8.366,68 fbk 8,0 MPa - Bloco de concreto - esp. 14cm 34.362,2164 un R$ 1,26 R$ 43.296,39 - 1/2 Bloco de concreto - esp. 14cm 8.235,9507 un R$ 0,70 R$ 5.765,17 - Bloco 34 13.237,2831 un R$ 1,24 R$ 16.414,23 - Bloco 54 1.036,3274 un R$ 2,13 R$ 2.207,38 - Canaleta 14 8.281,7060 un R$ 1,35 R$ 11.180,30 - Compensador 14 2.980,6298 un R$ 0,40 R$ 1.192,25 - Semi 14 20.916,7001 un R$ 0,40 R$ 8.366,68 fbk 10,0 MPa - Bloco de concreto - esp. 14cm 34.362,2164 un R$ 1,33 R$ 45.701,75 - 1/2 Bloco de concreto - esp. 14cm 8.235,9507 un R$ 0,72 R$ 5.929,88 - Bloco 34 13.237,2831 un R$ 1,31 R$ 17.340,84 - Bloco 54 1.036,3274 un R$ 2,25 R$ 2.331,74 - Canaleta 14 8.281,7060 un R$ 1,44 R$ 11.925,66 - Compensador 14 2.980,6298 un R$ 0,40 R$ 1.192,25 - Semi 14 20.916,7001 un R$ 0,40 R$ 8.366,68 fbk 12,0 MPa - Bloco de concreto - esp. 14cm 34.362,2164 un R$ 1,43 R$ 49.137,97

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- 1/2 Bloco de concreto - esp. 14cm 8.235,9507 un R$ 0,78 R$ 6.424,04 - Bloco 34 13.237,2831 un R$ 1,41 R$ 18.664,57 - Bloco 54 1.036,3274 un R$ 2,37 R$ 2.456,10 - Canaleta 14 8.281,7060 un R$ 1,54 R$ 12.753,83 - Compensador 14 2.980,6298 un R$ 0,40 R$ 1.192,25 - Semi 14 20.916,7001 un R$ 0,40 R$ 8.366,68 fbk 14,0 MPa - Bloco de concreto - esp. 14cm 34.362,2164 un R$ 1,55 R$ 53.261,44 - 1/2 Bloco de concreto - esp. 14cm 8.235,9507 un R$ 0,84 R$ 6.918,20 - Bloco 34 13.237,2831 un R$ 1,53 R$ 20.253,04 - Bloco 54 1.036,3274 un R$ 2,49 R$ 2.580,46 - Canaleta 14 8.281,7060 un R$ 1,64 R$ 13.582,00 - Compensador 14 2.980,6298 un R$ 0,40 R$ 1.192,25 - Semi 14 20.916,7001 un R$ 0,40 R$ 8.366,68 fbk 16,0 MPa - Bloco de concreto - esp. 14cm 34.362,2164 un R$ 1,66 R$ 57.041,28 - 1/2 Bloco de concreto - esp. 14cm 8.235,9507 un R$ 0,87 R$ 7.165,28 - Bloco 34 13.237,2831 un R$ 1,64 R$ 21.709,14 - Bloco 54 1.036,3274 un R$ 2,61 R$ 2.704,81 - Canaleta 14 8.281,7060 un R$ 1,74 R$ 14.410,17 - Compensador 14 2.980,6298 un R$ 0,40 R$ 1.192,25 - Semi 14 20.916,7001 un R$ 0,40 R$ 8.366,68 fbk 18,0 MPa - Bloco de concreto - esp. 14cm 34.362,2164 un R$ 1,37 R$ 47.038,44 - 1/2 Bloco de concreto - esp. 14cm 8.235,9507 un R$ 0,72 R$ 5.900,24 - Bloco 34 13.237,2831 un R$ 1,44 R$ 19.021,98 - Bloco 54 1.036,3274 un R$ 2,62 R$ 2.711,03 - Canaleta 14 8.281,7060 un R$ 1,77 R$ 14.658,62 - Compensador 14 2.980,6298 un R$ 0,87 R$ 2.593,15 - Semi 14 20.916,7001 un R$ 0,47 R$ 9.789,02 fbk 20,0 MPa - Bloco de concreto - esp. 14cm 34.362,2164 un R$ 1,37 R$ 47.038,44 - 1/2 Bloco de concreto - esp. 14cm 8.235,9507 un R$ 0,72 R$ 5.900,24 - Bloco 34 13.237,2831 un R$ 1,44 R$ 19.021,98 - Bloco 54 1.036,3274 un R$ 2,62 R$ 2.711,03

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- Canaleta 14 8.281,7060 un R$ 1,87 R$ 15.486,79 - Compensador 14 2.980,6298 un R$ 0,93 R$ 2.771,99 - Semi 14 20.916,7001 un R$ 0,47 R$ 9.789,02 MATERIAIS DIVERSOS ALVENARIA ESTRUTURAL Argamassa moldada in loco - Cimento CP-II-E-32 Saco 50 kg 4.386,6503 sc R$ 15,25 R$ 66.887,61 - Areia 626,6643 m³ R$ 43,01 R$ 26.954,75 - Cal Hidratada saco de 20 kg 1.314,8761 sc R$ 5,78 R$ 7.603,50 Armação - Taxa de Aço por m² de Alvenaria 52.291,7500 kg / m² R$ 4,18 R$ 218.579,52 Grout moldado in loco - Taxa de Grout Para Alvenaria 52.291,7500 m³ / m² R$ 3,93 R$ 205.506,58 MURO DE DIVISA - Material (preço Global da Alv Estrutural) 1.275,6800 m² R$ 19,20 R$ 24.496,66 - Mão de Obra empreitada 1.275,6800 m³ R$ 86,70 R$ 110.601,46 SERVIÇOS GERAIS DE ALVENARIA Base de concreto para apoio de bombas, equipamentos, comp. elevadores, postes, luminárias e diversos 7,0000 un R$ 2.495,00 R$ 17.465,00

Chumbamento de Quadros Elétricos/Boneca 1% % R$ 3.180.178,12 R$ 31.801,78 R$ 3.213.741,66

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6.3 Proposta de Índice de Custo para Alvenaria Estrutural

Com base nas composições apresentadas no capítulo anterior, obteremos alguns

índices de custo para as obras, mostrando a variação por obra.

6.3.1 Obra A

Índice por m², considerando o custo total de construção e a área total construída:

- custo total de construção: R$ 10.312.667,31

- área total construída: 16.586,19 m²

- índice: R$ 621,76 / m²

Índice por m², considerando o custo total de alvenaria estrutural e a área total de

paredes em alvenaria estrutural:

- custo total de alvenaria estrutural: R$ 1.070.865,16

- área total de paredes em alvenaria estrutural: 26.229,73 m²

- índice: R$ 40,83 / m²

Custos por tipo / resistência de bloco, Tabela 6.1.

Tabela 6.1 - Custo unitário m² por tipo de bloco - Obra A

BLOCO (esp. 19 cm) QUANTIDADE (un) QUANTIDADE (m²) PREÇO UNITÁRIO (m²)

fbk 4,5 MPa 28.708,23 3.749,48 R$ 37,47 fbk 6 MPa 31.131,83 4.066,02 R$ 37,81 fbk 8 MPa 20.754,55 2.710,68 R$ 39,12 fbk 10 MPa 20.754,55 2.710,68 R$ 40,25 fbk 12 MPa 20.754,55 2.710,68 R$ 41,90 fbk 14 MPa 20.754,55 2.710,68 R$ 43,06 fbk 16 MPa 20.705,72 2.704,30 R$ 43,86 fbk 18 MPa 22.660,35 2.959,59 R$ 44,91 fbk 20 MPa 14.605,83 1.907,62 R$ 41,75

26.229,74

Assim, temos:

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- custo total de blocos: R$ 387.797,54

- custo total de materiais diversos: R$ 263.391,80

- custo total de mão de obra: R$ 419.675,82

R$ 1.070.865,16

6.3.2 Obra B

Índice por m², considerando o custo total de construção e a área total construída:

- custo total de construção: R$ 10.422.520,86

- área total construída: 14.917,99 m²

- índice: R$ 698,65 / m²

Índice por m², considerando o custo total de alvenaria estrutural e a área total de

paredes em alvenaria estrutural:

- custo total de alvenaria estrutural: R$ 1.037.452,43

- área total de paredes em alvenaria estrutural: 24.920,02 m²

- índice: R$ 41,63 / m²

Custos por tipo / resistência de bloco, Tabela 6.2.

Tabela 6.2 - Custo unitário m² por tipo de bloco - Obra B

BLOCO (esp. 14 cm) QUANTIDADE (un) QUANTIDADE (m²) PREÇO UNITÁRIO (m²)

fbk 4,5 MPa 29.284,37 4.984,00 R$ 39,98 fbk 6 MPa 29.284,37 4.984,00 R$ 40,63 fbk 8 MPa 29.284,37 4.984,00 R$ 41,66 fbk 10 MPa 29.284,37 4.984,00 R$ 42,41 fbk 12 MPa 29.284,37 4.984,00 R$ 43,47

24.920,02

Assim, temos:

- custo total de blocos: R$ 375.956,58

- custo total de materiais diversos: R$ 423.640,34

- custo total de mão de obra: R$ 237.855,51

R$ 1.037.452,43

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6.3.3 Obra C

Índice por m², considerando o custo total de construção e a área total construída:

- custo total de construção: R$ 27.402.894,18

- área total construída: 40.281,62 m²

- índice: R$ 680,28 / m²

Índice por m², considerando o custo total de alvenaria estrutural e a área total de

paredes em alvenaria estrutural:

- custo total de alvenaria estrutural: R$ 2.625.577,51

- área total de paredes em alvenaria estrutural: 58.679,89 m²

- índice: R$ 44,74 / m²

Custos por tipo / resistência de bloco, Tabela 6.3.

Tabela 6.3 - Custo unitário m² por tipo de bloco - Obra C

BLOCO (esp. 14 cm) QUANTIDADE (un) QUANTIDADE (m²) PREÇO UNITÁRIO (m²)

fbk 4,5 MPa 85.905,54 13.971,40 R$ 42,12 fbk 6 MPa 34.362,22 5.588,56 R$ 42,73 fbk 8 MPa 34.362,22 5.588,56 R$ 43,81 fbk 10 MPa 34.362,22 5.588,56 R$ 44,59 fbk 12 MPa 34.362,22 5.588,56 R$ 45,70 fbk 14 MPa 34.362,22 5.588,56 R$ 46,98 fbk 16 MPa 34.362,22 5.588,56 R$ 48,14 fbk 18 MPa 34.362,22 5.588,56 R$ 46,19 fbk 20 MPa 34.362,22 5.588,56 R$ 46,37

58.679,90

Assim, temos:

- custo total de blocos: R$ 983.181,48

- custo total de materiais diversos: R$ 522.783,73

- custo total de mão de obra: R$ 1.119.612,30

R$ 2.625.577,51

Page 83: civil-36

70

6.3.4 Obra D

Índice por m², considerando o custo total de construção e a área total construída:

- custo total de construção: R$ 15.343.862,31

- área total construída: 23.036,33 m²

- índice: R$ 666,07 / m²

Índice por m², considerando o custo total de alvenaria estrutural e a área total de

paredes em alvenaria estrutural:

- custo total de alvenaria estrutural: R$ 1.525.026,82

- área total de paredes em alvenaria estrutural: 35.544,89 m²

- índice: R$ 42,90 / m²

Custos por tipo / resistência de bloco, Tabela 6.4.

Tabela 6.4 - Custo unitário m² por tipo de bloco - Obra D

BLOCO (esp. 14 cm) QUANTIDADE (un) QUANTIDADE (m²) PREÇO UNITÁRIO (m²)

fbk 4,5 MPa 42.485,24 5.733,05 R$ 40,23 fbk 6 MPa 33.988,19 4.586,44 R$ 40,62 fbk 8 MPa 50.982,29 6.879,66 R$ 41,81 fbk 10 MPa 33.988,19 4.586,44 R$ 42,72 fbk 12 MPa 33.988,19 4.586,44 R$ 43,98 fbk 14 MPa 33.988,19 4.586,44 R$ 45,43 fbk 16 MPa 33.988,19 4.586,44 R$ 46,77

35.544,89

Assim, temos:

- custo total de blocos: R$ 629.225,96

- custo total de materiais diversos: R$ 327.082,65

- custo total de mão de obra: R$ 568.718,21

R$ 1.525.026,82

Page 84: civil-36

71

6.3.5 Obra E

Índice por m², considerando o custo total de construção e a área total construída:

- custo total de construção: R$ 21.777.024,84

- área total construída: 22.299,33 m²

- índice: R$ 976,58 / m²

Índice por m², considerando o custo total de alvenaria estrutural e a área total de

paredes em alvenaria estrutural:

- custo total de alvenaria estrutural: R$ 2.636.238,53

- área total de paredes em alvenaria estrutural: 58.679,89 m²

- índice: R$ 44,93 / m²

Custos por tipo / resistência de bloco, Tabela 6.5.

Tabela 6.5 - Custo unitário m² por tipo de bloco - Obra E

BLOCO (esp. 14 cm) QUANTIDADE (un) QUANTIDADE (m²) PREÇO UNITÁRIO (m²)

fbk 4,5 MPa 85.905,54 13.971,40 R$ 42,35 fbk 6 MPa 34.362,22 5.588,56 R$ 42,90 fbk 8 MPa 34.362,22 5.588,56 R$ 43,98 fbk 10 MPa 34.362,22 5.588,56 R$ 44,76 fbk 12 MPa 34.362,22 5.588,56 R$ 45,87 fbk 14 MPa 34.362,22 5.588,56 R$ 47,15 fbk 16 MPa 34.362,22 5.588,56 R$ 48,30 fbk 18 MPa 34.362,22 5.588,56 R$ 46,36 fbk 20 MPa 34.362,22 5.588,56 R$ 46,54

58.679,90 Assim, temos:

- custo total de blocos: R$ 984.052,69

- custo total de materiais diversos: R$ 525.531,95

- custo total de mão de obra: R$ 1.126.653,89

R$ 2.636.238,53

Page 85: civil-36

72

6.3.6 Índices Finais e Variações

Índice por m², considerando o custo total de construção e a área total construída de

todas as obras:

- custo total de construção de todas as obras = R$ 85.258.969,50

- área total construída de todas as obras = 117.121,46 m²

- índice final: Σ índices / 5 obras = R$ 728,67 / m²

- variação Obra A: (-) 17,20%

- variação Obra B: (-) 4,30%

- variação Obra C: (-) 7,11%

- variação Obra D: (-) 9,40%

- variação Obra E: (+) 34,02%

Índice por m², considerando o custo total de alvenaria estrutural e a área total de

paredes em alvenaria estrutural de todas as obras:

- custo total de alvenaria estrutural de todas as obras = R$ 8.895.160,45

- área total de paredes em alvenaria estrutural de todas as obras = 204.054,42 m²

- índice final: Σ índices / 5 obras = R$ 43,01 / m²

- variação Obra A: (-) 5,34%

- variação Obra B: (-) 3,31%

- variação Obra C: (+) 4,02%

- variação Obra D: (-) 0,26%

- variação Obra E: (+) 4,46%

Índice por m², considerando o custo total de blocos de concreto e a área total de

paredes em alvenaria estrutural de todas as obras:

- custo total de blocos de concreto de todas as obras: R$ 3.360.214,40

- área total de paredes em alvenaria estrutural de todas as obras: 204.054,42 m²

- índice final: Σ custos de blocos de concreto por fbk por m² / nº de obras que

utilizaram o bloco (Tabela 6.6)

Page 86: civil-36

73

Tabela 6.6 - Variação índice de custo de bloco de concreto1

fbk (MPa) MÉDIA (R$)

OBRA A (%)

OBRA B (%)

OBRA C (%)

OBRA D (%)

OBRA E (%)

fbk 4,5 MPa- R$ 40,43 7,89 1,13 4,01 0,49 4,53 fbk 6 MPa R$ 40,94 8,27 0,75 4,20 0,78 4,57 fbk 8 MPa R$ 42,08 7,56 0,99 3,96 0,64 4,33 fbk 10 MPa R$ 42,95 6,70 1,26 3,69 0,54 4,05 fbk 12 MPa R$ 44,18 5,45 1,64 3,32 0,48 3,67 fbk 14 MPa R$ 45,66 6,03 2,82 0,49 3,17 fbk 16 MPa R$ 46,77 6,62 2,84 0,00 3,18 fbk 18 MPa R$ 45,82 2,02 0,80 1,16 fbk 20 MPa R$ 44,89 7,50 3,20 3,55

1 Legenda: Variações indicadas em vermelho representam um custo acima do índice calculado.

Page 87: civil-36

74

7 ANÁLISE DOS RESULTADOS

Os resultados são representados graficamente, com base nos valores apresentados

no Capítulo 6.3.

A Figura 7.1 mostra as variações dos custos de construção em relação ao índice

final obtido.

Figura 7.1 - Gráfico: Índice de custo de construção (m²)

AR$ 621,76

BR$ 698,65

CR$ 680,28

DR$ 666,07

ER$ 976,58

MÉDIAR$ 728,67

OBRAS

CU

STO

S

CUSTO

A Obra A apresentou a maior variação dentre as obras que ficaram abaixo do índice

final calculado, sendo Io: fevereiro/2007, ou seja, trata-se do orçamento mais antigo

da amostragem.

As Obras B, C e D, apresentaram variações distintas, porém aceitáveis,

considerando toda a amostragem.

A Obra E foi a única obra que apresentou uma variação acima do índice final

calculado, sendo Io: março/2008, ou seja, deveria ter tido seu custo próximo ao da

Obra C, sendo Io: fevereiro/2008.

Page 88: civil-36

75

A Figura 7.2 mostra as variações dos custos de alvenaria em relação ao índice final

obtido.

Figura 7.2 - Gráfico: Índice de custo de alvenaria estrutural (m²)

MÉDIAR$ 43,01

ER$ 44,93

DR$ 42,90

CR$ 44,74

BR$ 41,63

AR$ 40,83

OBRAS

CU

STO

S

CUSTO

A Obra A apresentou a maior variação dentre as obras que ficaram abaixo do índice

final calculado, sendo Io: fevereiro/2007, ou seja, trata-se do orçamento mais antigo

da amostragem.

As Obras B e D apresentaram variações distintas, porém aceitáveis, considerando

toda a amostragem, sendo que estas possuem Io do mesmo ano, com Io:

dezembro/2007 e Io: agosto/2007, respectivamente.

As Obras C e E apresentaram uma variação acima do índice final calculado com

valores muito próximos, sendo que estas possuem Io do mesmo ano, com Io:

fevereiro/2008 e Io: março/2008, respectivamente.

As figuras Figura 7.3, Figura 7.4, Figura 7.5, Figura 7.6 e Figura 7.7, mostram as

variações dos custos de bloco de concreto em relação ao índice final obtido por fbk,

sendo que duas obras apresentaram variações dos percentuais acima do índice

calculado e 3 ficaram dentro da faixa de índice calculado.

Page 89: civil-36

76

Figura 7.3 - Gráfico: Índice de custo de bloco de concreto (m²) (obra A)

R$ 40,43

R$ 40,94

R$ 42,08

R$ 42,95

R$ 44,18

R$ 45,66

R$ 44,89

R$ 37,47

R$ 37,81

R$ 39,12

R$ 40,25

R$ 41,90

R$ 43,06

R$ 43,86

R$ 44,91

R$ 41,75

R$ 45,82

R$ 46,77

FBK 4,5 MPa

FBK 6 MPa

FBK 8 MPa

FBK 10 MPa

FBK 12 MPa

FBK 14 MPa

FBK 16 MPa

FBK 18 MPa

FBK 20 MPa

VARIAÇÃO ÍNDICE DE CUSTO DE BLOCO DE CONCRETO - OBRA AOBRA A

ÍNDICE

Figura 7.4 - Gráfico: Índice de custo de bloco de concreto (m²) (obra B)

R$ 40,43

R$ 40,94

R$ 42,08

R$ 42,95

R$ 44,18

R$ 39,98

R$ 40,63

R$ 41,66

R$ 42,41

R$ 43,47

FBK 4,5 MPa

FBK 6 MPa

FBK 8 MPa

FBK 10 MPa

FBK 12 MPa

VARIAÇÃO ÍNDICE DE CUSTO DE BLOCO DE CONCRETO - OBRA BOBRA B

ÍNDICE

Page 90: civil-36

77

Figura 7.5 - Gráfico: Índice de custo de bloco de concreto (m²) (obra C)

R$ 40,43

R$ 40,94

R$ 42,08

R$ 42,95

R$ 44,18

R$ 45,66

R$ 44,89

R$ 42,12

R$ 42,73

R$ 43,81

R$ 44,59

R$ 45,70

R$ 46,98

R$ 48,14

R$ 46,19

R$ 46,37

R$ 46,77

R$ 45,82

FBK 4,5 MPa

FBK 6 MPa

FBK 8 MPa

FBK 10 MPa

FBK 12 MPa

FBK 14 MPa

FBK 16 MPa

FBK 18 MPa

FBK 20 MPa

VARIAÇÃO ÍNDICE DE CUSTO DE BLOCO DE CONCRETO - OBRA COBRA C

ÍNDICE

Figura 7.6 - Gráfico: Índice de custo de bloco de concreto (Obra D)

R$ 40,43

R$ 40,94

R$ 42,08

R$ 42,95

R$ 44,18

R$ 45,66

R$ 40,23

R$ 40,62

R$ 41,81

R$ 42,72

R$ 43,98

R$ 45,43

R$ 46,77R$ 46,77

FBK 4,5 MPa

FBK 6 MPa

FBK 8 MPa

FBK 10 MPa

FBK 12 MPa

FBK 14 MPa

FBK 16 MPa

VARIAÇÃO ÍNDICE DE CUSTO DE BLOCO DE CONCRETO - OBRA DOBRA D

ÍNDICE

Page 91: civil-36

78

Figura 7.7 - Gráfico: Índice de custo de bloco de concreto (Obra E)

R$ 40,43

R$ 40,94

R$ 42,08

R$ 42,95

R$ 44,18

R$ 45,66

R$ 44,89

R$ 42,35

R$ 42,90

R$ 43,98

R$ 44,76

R$ 45,87

R$ 47,15

R$ 48,30

R$ 46,36

R$ 46,54

R$ 46,77

R$ 45,82

FBK 4,5 MPa

FBK 6 MPa

FBK 8 MPa

FBK 10 MPa

FBK 12 MPa

FBK 14 MPa

FBK 16 MPa

FBK 18 MPa

FBK 20 MPa

VARIAÇÃO ÍNDICE DE CUSTO DE BLOCO DE CONCRETO - OBRA EOBRA E

ÍNDICE

As Obras A e B apresentaram as maiores variações, abaixo do índice final calculado,

para todas as resistências, sendo que estas possuem Io do mesmo ano, com Io:

fevereiro/2007 e Io: dezembro/2007, respectivamente, sendo que a Obra A

apresentou a maior variação.

As Obras C e E apresentaram variações com percentuais muito próximos, acima dos

índices finais calculados, sendo que estas possuem Io do mesmo ano, com Io:

fevereiro/2008 e Io: março/2008, respectivamente.

A Obra D apresentou a menor variação de toda a amostragem, abaixo do índice final

calculado, sendo que esta possui Io: agosto/2007.

Page 92: civil-36

79

8 CONCLUSÕES

Com base nos resultados apresentados no Capítulo 7, podemos verificar que

embora tenham ocorrido variações tanto para o índice de construção x custo das

obras, quanto para o índice de alvenaria x custo das obras, o índice de alvenaria

apresentou pequenas variações com relação aos custos orçados, diferente do índice

de construção.

Para os índices de bloco de concreto, parametrizados por resistência característica,

foram verificadas variações que merecem maior atenção, visto que a escolha e

utilização dos mesmos estão totalmente ligadas às condições propostas pelo projeto.

É necessário aprimorar o estudo dos custos em relação à resistência característica

dos blocos de concreto. Isso porque houve casos em que foram utilizadas classes

de resistência que variam de 4,5 MPa a 20 MPa, sendo as Obras A, C e E.

Observou-se que a partir da resistência de 14 MPa, os custos ficam muito próximos

e a variação não ocorre linear e crescentemente, o que sugere um estudo detalhado

de projeto.

O estudo detalhado do projeto consiste na análise criteriosa das cargas das paredes

portantes, especificando melhor a utilização dos blocos considerando resistência do

material, resistência necessária para vencer o vão e custo de todas as classes

disponíveis. Assim, podemos viabilizar, por exemplo, a utilização de blocos com fbk

= 20 MPa para os casos em que foram determinados em projeto fbk = 14 MPa que

não influenciaria muito no custo e nos daria melhor capacidade de absorção de

carga.

Assim, podemos concluir que o índice de alvenaria é aceitável para aplicação em

demais obras, para obtenção do custo e verificação da viabilidade financeira na fase

inicial de estudo do projeto.

Page 93: civil-36

80

Isso nos leva a concluir também que o sistema construtivo possui realmente as

características propostas, sendo industrialização, padronização e racionalização.

Realizando a parametrização dos índices, podemos verificar que existem erros nas

composições do orçamento global da obra que precisam ser revisados e corrigidos.

Page 94: civil-36

81

9 RECOMENDAÇÕES

A conclusão deste trabalho, relacionada com a bibliografia apresentada, sugere

algumas recomendações para aprimorar ainda mais a acertividade do índice de

alvenaria.

Para a amostragem de obras utilizadas algumas medidas tornam-se mais propícias,

por apresentarem tipologias e padrão construtivo semelhantes:

- adequação e padronização de projetos arquitetônicos, tornando a modulação

uniforme para os empreendimentos;

- adequação e padronização de caixilharia e vãos;

- realizar parcerias com empresas fornecedoras de blocos, melhorando o controle de

qualidade;

- treinamento contínuo da mão de obra de canteiro;

- desenvolvimento de soluções racionalizadoras junto aos projetistas;

- criação de processo construtivo padrão para todas as obras;

- criar interface entre projetistas, engenheiros de obras e engenheiros orçamentistas;

- criar interface entre engenheiros orçamentistas e engenheiros de suprimentos;

- obter softwares e banco de dados de valores atualizados.

Para o índice de construção, é necessário realizar a verificação completa de

orçamentos, projetos e demais considerações utilizadas para as composições de

custo. Essa verificação é essencial, pois uma vez que o custo total de construção

esteja errado, poderá levar à não utilização de um sistema eficiente por conta de

outros sistemas, ou seja, uma interpretação errada dos dados e decisões

precipitadas.

Page 95: civil-36

82

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABCI – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA CONSTRUÇÃO INDUSTRIALIZADA.

Manual Técnico de Alvenaria em Edificações. São Paulo: ABCI, 1990.

ABCP – ASSOCIAÇÂO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND. Alvenaria em

Blocos de Concreto. Prática Recomendada. Disponível em:

http://www.abcp.org.br/downloads/index.shtml. Acessado em 30/03/2008.

AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. ASTM C 55 – Standard

specification for concrete brick. EUA: ASMT International, 1997.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8215 – Primas de

blocos vazados de concreto simples para alvenaria estrutural – Preparo e ensaio à

compressão. Rio de Janeiro: ABNT, 1983.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8798 – Execução e

controle de obras em alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto. Rio de

Janeiro: ABNT, 1985.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8949 – Paredes de

alvenaria estrutural – Ensaio à compressão simples. Rio de Janeiro: ABNT, 1985.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10837 – Cálculo de

alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto. Rio de Janeiro: ABNT, 1989.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12721 - Avaliação de

Custos Unitários e Preparo de Orçamento de Construção para Incorporação de

Edifício em Condomínio. Rio de Janeiro: ABNT, 1993.

Page 96: civil-36

83

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14321 – Paredes de

alvenaria estrutural – Determinação da resistência ao cisalhamento. Rio de Janeiro:

ABNT, 1999.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14322 – Paredes de

alvenaria estrutural – Verificação da resistência à flexão simples ou à compressão.

Rio de Janeiro: ABNT, 1999.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14974-1 – Bloco sílico-

calcário para alvenaria – Parte 1: Requisitos, dimensões e métodos de ensaio. Rio

de Janeiro: ABNT, 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14974-2 - Bloco sílico-

calcário para alvenaria – Parte 2: Procedimento para execução de alvenaria. Rio de

Janeiro: ABNT, 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6136 – Blocos vazados

de concreto simples para alvenaria – Requisitos. Rio de Janeiro: ABNT, 2006.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12118 – Blocos

vazados de concreto simples para alvenaria - Métodos de ensaio. Rio de Janeiro:

ABNT, 2006.

BRITISH STANDARDS INSTITUTION. BS 6073/1981 – Part 1 – Precast concrete

masonry units – Specification for precast for concrete masonry units. London: BS,

1981.

BRICKA. Alvenaria Estrutural - Manual de Tecnologia. São Paulo: Bricka Sistemas

Construtivos. Disponível em: http://www.bricka.com.br/download.htm. Acessado em:

21/06/2008.

FIORITO, A.J.S. Manual de Argamassas e Revestimentos. São Paulo: Pini, 1996.

Page 97: civil-36

84

GOLDMAN, P. Introdução ao Planejamento e Controle de Custos na Construção

Civil Brasileira. São Paulo: Pini, 1997. 3ª edição.

KAGEYAMA, T. O Emprego da Alvenaria Estrutural como Forma de Redução dos

Custos na Construção Civil. 2002. 174 p. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e

Urbanismo) – Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2002.

MOLITERNO, A. Caderno de Estruturas em Alvenaria e Concreto Simples. São

Paulo: Blücher, 1991.

PUGA, C.C. Considerações Gerais Sobre a Alvenaria Estrutural. Artigo Técnico

elaborado para o Software Alvenaria 2000, São Paulo, 2000.

RAMALHO, M.A.; CORRÊA, M.R.S. Projeto de Edifícios de Alvenaria Estrutural. São

Paulo: Pini, 2003.

REVISTA CONSTRUÇÃO E MERCADO – Alvenaria Estrutural – Sistema em

Evolução. São Paulo: Pini, ano 57, edição 41, p. 151, 2004.

REVISTA GUIA DA CONSTRUÇÃO – Preços e Fornecedores. São Paulo: Pini, ano

61, edição 81, p. 58, 2008.

ROMAN, H.R. Construindo em Alvenaria Estrutural. Santa Catarina: UFSC, 2000.

TCPO – Tabelas de Composições de Preços para Orçamentos. São Paulo: Pini,

2008. 13ª edição.

TCPO – Tabelas de Composições de Preços para Orçamentos. São Paulo: Pini,

2000. 10ª edição.

TQS – Software para Projeto de Estruturas: Alvenaria Estrutural. CAD/Alvest.

Disponível em: http://www.tqs.com.br/conheca-o/alvest.htm. Acessado em

30/03/2008.

Page 98: civil-36

ANEXO A

Planta Pavimento Tipo – OBRA A

Page 99: civil-36
Page 100: civil-36

2

ANEXO B

Planta Pavimento Tipo – OBRA B (torre 1)

Page 101: civil-36
Page 102: civil-36

3

ANEXO C

Planta Pavimento Tipo – OBRA B (torre 2)

Page 103: civil-36
Page 104: civil-36

4

ANEXO D

Planta Pavimento Tipo – OBRA C (torres 1 e 2)

Page 105: civil-36
Page 106: civil-36

5

ANEXO E

Planta Pavimento Tipo – OBRA C (torres 3 e 4)

Page 107: civil-36
Page 108: civil-36

6

ANEXO F

Planta Pavimento Tipo – OBRA D

Page 109: civil-36
Page 110: civil-36

7

ANEXO G

Planta Pavimento Tipo – OBRA E (torres 1 e 2)

Page 111: civil-36
Page 112: civil-36

8

ANEXO H

Planta Pavimento Tipo – OBRA E (torre 3)

Page 113: civil-36
Page 114: civil-36

9

ANEXO I

Memorial de Cálculo nº 1

Page 115: civil-36

FBK 4,5 MPa 28.708,23 3.749,48 14,29 0,14295 R$ 37,47 R$ 11,43FBK 6 MPa 31.131,83 4.066,02 15,50 0,15502 R$ 37,81 R$ 11,77FBK 8 MPa 20.754,55 2.710,68 10,33 0,10334 R$ 39,12 R$ 13,08

FBK 10 MPa 20.754,55 2.710,68 10,33 0,10334 R$ 40,25 R$ 14,21FBK 12 MPa 20.754,55 2.710,68 10,33 0,10334 R$ 41,90 R$ 15,86FBK 14 MPa 20.754,55 2.710,68 10,33 0,10334 R$ 43,06 R$ 17,02FBK 16 MPa 20.705,72 2.704,30 10,31 0,10310 R$ 43,86 R$ 17,82FBK 18 MPa 22.660,35 2.959,59 11,28 0,11283 R$ 44,91 R$ 18,87FBK 20 MPa 14.605,83 1.907,62 7,27 0,07273 R$ 41,75 R$ 15,71

26.229,74 100,00 1,000,1306

42.860,2447.852,2135.445,0738.513,8742.989,8346.131,7548.190,3055.843,2529.971,16

387.797,68263.391,80 diversos419.675,82 mão de obra

FBK 4,5 MPa 28.708,23 3.749,48 R$ 37,47FBK 6 MPa 31.131,83 4.066,02 R$ 37,81FBK 8 MPa 20.754,55 2.710,68 R$ 39,12

FBK 10 MPa 20.754,55 2.710,68 R$ 40,25FBK 12 MPa 20.754,55 2.710,68 R$ 41,90FBK 14 MPa 20.754,55 2.710,68 R$ 43,06FBK 16 MPa 20.705,72 2.704,30 R$ 43,86FBK 18 MPa 22.660,35 2.959,59 R$ 44,91FBK 20 MPa 14.605,83 1.907,62 R$ 41,75

26.229,74 R$ 1.070.865,30

132.916,092879.648,8057

140.503,2551153.738,4226106.035,8671109.104,6671113.580,6271116.722,5471118.615,0155

BLOCO (esp. 19 cm)

QUANTIDADE (un)

QUANTIDADE (m²)

PREÇO UNITÁRIO (m²)

OBRA ABLOCO (esp.

19 cm)PREÇO

UNITÁRIO (m²)QUANTIDADE

(un)QUANTIDADE

(m²)

Page 116: civil-36

FBK 4,5 MPa 29.284,37 4.984,00 20,00 0,20000 R$ 39,98 R$ 13,43FBK 6 MPa 29.284,37 4.984,00 20,00 0,20000 R$ 40,63 R$ 14,09FBK 8 MPa 29.284,37 4.984,00 20,00 0,20000 R$ 41,66 R$ 15,12

FBK 10 MPa 29.284,37 4.984,00 20,00 0,20000 R$ 42,41 R$ 15,87FBK 12 MPa 29.284,37 4.984,00 20,00 0,20000 R$ 43,47 R$ 16,93

24.920,02 100,00 1,000,1702

66.947,9870.209,2875.355,8579.077,0184.366,47

375.956,59

423.640,34 diversos237.855,51 mão de obra

FBK 4,5 MPa 29.284,37 4.984,00 R$ 39,98FBK 6 MPa 29.284,37 4.984,00 R$ 40,63FBK 8 MPa 29.284,37 4.984,00 R$ 41,66

FBK 10 MPa 29.284,37 4.984,00 R$ 42,41FBK 12 MPa 29.284,37 4.984,00 R$ 43,47

24.920,02

199.247,1500202.508,4500207.655,0200211.376,1800216.665,6400

R$ 1.037.452,44

BLOCO (esp. 14 cm)

QUANTIDADE (un)

QUANTIDADE (m²)

PREÇO UNITÁRIO (m²)

OBRA BBLOCO (esp.

14 cm)QUANTIDADE

(m²)PREÇO

UNITÁRIO (m²)QUANTIDADE

(un)

Page 117: civil-36

FBK 4,5 MPa 85.905,54 13.971,40 23,81 0,23810 R$ 42,12 R$ 14,13FBK 6 MPa 34.362,22 5.588,56 9,52 0,09524 R$ 42,73 R$ 14,74FBK 8 MPa 34.362,22 5.588,56 9,52 0,09524 R$ 43,81 R$ 15,82

FBK 10 MPa 34.362,22 5.588,56 9,52 0,09524 R$ 44,59 R$ 16,60FBK 12 MPa 34.362,22 5.588,56 9,52 0,09524 R$ 45,70 R$ 17,71FBK 14 MPa 34.362,22 5.588,56 9,52 0,09524 R$ 46,98 R$ 18,99FBK 16 MPa 34.362,22 5.588,56 9,52 0,09524 R$ 48,14 R$ 20,15FBK 18 MPa 34.362,22 5.588,56 9,52 0,09524 R$ 46,19 R$ 18,20FBK 20 MPa 34.362,22 5.588,56 9,52 0,09524 R$ 46,37 R$ 18,38

58.679,90 100,00 1,000,1626

197.415,8282.383,4288.422,4092.788,8098.995,44

106.154,06112.589,62101.712,46102.719,47983.181,49

522.783,73 diversos1.119.612,30 mão de obra

FBK 4,5 MPa 85.905,54 13.971,40 R$ 42,12FBK 6 MPa 34.362,22 5.588,56 R$ 42,73FBK 8 MPa 34.362,22 5.588,56 R$ 43,81

FBK 10 MPa 34.362,22 5.588,56 R$ 44,59FBK 12 MPa 34.362,22 5.588,56 R$ 45,70FBK 14 MPa 34.362,22 5.588,56 R$ 46,98FBK 16 MPa 34.362,22 5.588,56 R$ 48,14FBK 18 MPa 34.362,22 5.588,56 R$ 46,19FBK 20 MPa 34.362,22 5.588,56 R$ 46,37

58.679,90259.138,1439

R$ 2.625.577,52

258.131,1339

588.462,4591238.802,0939244.841,0739249.207,4739255.414,1139262.572,7339269.008,2939

QUANTIDADE (m²)

BLOCO (esp. 14 cm)

QUANTIDADE (un)

PREÇO UNITÁRIO (m²)

PREÇO UNITÁRIO (m²)

BLOCO (esp. 14 cm)

OBRA CQUANTIDADE

(un)QUANTIDADE

(m²)

Page 118: civil-36

QUANTIDADE(%)

FBK 4,5 MPa 42.485,24 5.733,05 16,13 0,16129 R$ 40,23 R$ 15,03FBK 6 MPa 33.988,19 4.586,44 12,90 0,12903 R$ 40,62 R$ 15,42FBK 8 MPa 50.982,29 6.879,66 19,35 0,19355 R$ 41,81 R$ 16,60

FBK 10 MPa 33.988,19 4.586,44 12,90 0,12903 R$ 42,72 R$ 17,51FBK 12 MPa 33.988,19 4.586,44 12,90 0,12903 R$ 43,98 R$ 18,77FBK 14 MPa 33.988,19 4.586,44 12,90 0,12903 R$ 45,43 R$ 20,23FBK 16 MPa 33.988,19 4.586,44 12,90 0,12903 R$ 46,77 R$ 21,56

35.544,89 100,00 1,000,1349

86.164,4670.709,79

114.235,3380.325,8686.103,0092.789,0598.898,46

629.225,95

327.082,65 diversos568.718,21 mão de obra

FBK 4,5 MPa 42.485,24 5.733,05 R$ 40,23FBK 6 MPa 33.988,19 4.586,44 R$ 40,62FBK 8 MPa 50.982,29 6.879,66 R$ 41,81

FBK 10 MPa 33.988,19 4.586,44 R$ 42,72FBK 12 MPa 33.988,19 4.586,44 R$ 43,98FBK 14 MPa 33.988,19 4.586,44 R$ 45,43FBK 16 MPa 33.988,19 4.586,44 R$ 46,77

35.544,89

230.648,4741186.296,9945287.616,1537195.913,0645201.690,2045208.376,2545214.485,6645

R$ 1.525.026,81

BLOCO (esp. 14 cm)

QUANTIDADE (un)

QUANTIDADE (m²)

PREÇO UNITÁRIO (m²)

QUANTIDADE (m²)

PREÇO UNITÁRIO (m²)

QUANTIDADE (un)

BLOCO (esp. 14 cm)

OBRA D

Page 119: civil-36

FBK 4,5 MPa 85.905,54 13.971,40 23,81 0,23810 R$ 42,35 R$ 14,19FBK 6 MPa 34.362,22 5.588,56 9,52 0,09524 R$ 42,90 R$ 14,74FBK 8 MPa 34.362,22 5.588,56 9,52 0,09524 R$ 43,98 R$ 15,82

FBK 10 MPa 34.362,22 5.588,56 9,52 0,09524 R$ 44,76 R$ 16,60FBK 12 MPa 34.362,22 5.588,56 9,52 0,09524 R$ 45,87 R$ 17,71FBK 14 MPa 34.362,22 5.588,56 9,52 0,09524 R$ 47,15 R$ 18,99FBK 16 MPa 34.362,22 5.588,56 9,52 0,09524 R$ 48,30 R$ 20,15FBK 18 MPa 34.362,22 5.588,56 9,52 0,09524 R$ 46,36 R$ 18,20FBK 20 MPa 34.362,22 5.588,56 9,52 0,09524 R$ 46,54 R$ 18,38

58.679,90 100,00 1,000,1626

198.287,0282.383,4288.422,4092.788,8098.995,44

106.154,06112.589,62101.712,46102.719,47984.052,69

525.531,95 diversos1.126.653,89 mão de obra

FBK 4,5 MPa 85.905,54 13.971,40 R$ 42,35FBK 6 MPa 34.362,22 5.588,56 R$ 42,90FBK 8 MPa 34.362,22 5.588,56 R$ 43,98

FBK 10 MPa 34.362,22 5.588,56 R$ 44,76FBK 12 MPa 34.362,22 5.588,56 R$ 45,87FBK 14 MPa 34.362,22 5.588,56 R$ 47,15FBK 16 MPa 34.362,22 5.588,56 R$ 48,30FBK 18 MPa 34.362,22 5.588,56 R$ 46,36FBK 20 MPa 34.362,22 5.588,56 R$ 46,54

58.679,90 R$ 2.636.238,53260.070,51

256.346,48263.505,10269.940,66259.063,50

591.664,57239.734,46245.773,44250.139,84

BLOCO (esp. 14 cm)

QUANTIDADE (un)

QUANTIDADE (m²)

PREÇO UNITÁRIO (m²)

BLOCO (esp. 14 cm)

OBRA EQUANTIDADE

(un)QUANTIDADE

(m²)PREÇO

UNITÁRIO (m²)

Page 120: civil-36

10

ANEXO J

Memorial de Cálculo nº 2

Page 121: civil-36

fbk OBRA A OBRA B OBRA C OBRA D OBRA Efbk 4,5 MPa R$ 37,47 R$ 39,98 R$ 42,12 R$ 40,23 R$ 42,35fbk 6 MPa R$ 37,81 R$ 40,63 R$ 42,73 R$ 40,62 R$ 42,90fbk 8 MPa R$ 39,12 R$ 41,66 R$ 43,81 R$ 41,81 R$ 43,98fbk 10 MPa R$ 40,25 R$ 42,41 R$ 44,59 R$ 42,72 R$ 44,76fbk 12 MPa R$ 41,90 R$ 43,47 R$ 45,70 R$ 43,98 R$ 45,87fbk 14 MPa R$ 43,06 R$ 46,98 R$ 45,43 R$ 47,15fbk 16 MPa R$ 43,86 R$ 48,14 R$ 46,77 R$ 48,30fbk 18 MPa R$ 44,91 R$ 46,19 R$ 46,36fbk 20 MPa R$ 41,75 R$ 46,37 R$ 46,54

ÍNDICE OBRA A % OBRA B % OBRA C % OBRA D % OBRA E %R$ 40,43 1,078912194 7,89 1,011316913 1,13 0,959891876 4,01 1,004930249 0,49 0,954696912 4,53R$ 40,94 1,082709934 8,27 1,007534812 0,75 0,958046992 4,20 1,007846611 0,78 0,954321006 4,57R$ 42,08 1,075612113 7,56 1,00987132 0,99 0,960386241 3,96 1,00643001 0,64 0,956742932 4,33R$ 42,95 1,066974861 6,70 1,012608263 1,26 0,963070724 3,69 1,0053822 0,54 0,959481006 4,05R$ 44,18 1,054489361 5,45 1,016380717 1,64 0,966770302 3,32 1,004751661 0,48 0,963254042 3,67R$ 45,66 1,060306079 6,03 0,971757967 2,82 1,004927786 0,49 0,968319586 3,17R$ 46,77 1,066221462 6,62 0,971552186 2,84 1,000020444 0,00 0,968196489 3,18R$ 45,82 1,020222632 2,02 0,991974634 0,80 0,988404543 1,16R$ 44,89 1,075040693 7,50 0,968013996 3,20 0,964543628 3,55

X abaixo do índiceX acima do índice

ÍNDICE (m²) OBRA A (%) OBRA B (%) OBRA C (%) OBRA D (%) OBRA E (%)fbk MÉDIA A B C D E

fbk 4,5 MPa R$ 40,43 7,89 1,13 4,01 0,49 4,53fbk 6 MPa R$ 40,94 8,27 0,75 4,20 0,78 4,57fbk 8 MPa R$ 42,08 7,56 0,99 3,96 0,64 4,33fbk 10 MPa R$ 42,95 6,70 1,26 3,69 0,54 4,05fbk 12 MPa R$ 44,18 5,45 1,64 3,32 0,48 3,67fbk 14 MPa R$ 45,66 6,03 2,82 0,49 3,17fbk 16 MPa R$ 46,77 6,62 2,84 0,00 3,18fbk 18 MPa R$ 45,82 2,02 0,80 1,16fbk 20 MPa R$ 44,89 7,50 3,20 3,55