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 INTENSIVO I – Direito Penal – Cleber Masson Material de apoio anotado pela monitora Luciara Oliveira INTENSIVO I Disciplina: Direito Penal Prof.: Cleber Masson Aula 01 Online MATERIAL DE APOIO - MONITORIA Índice I. Anotações em aula II. Jurisprudência Correlata 2.1. STF - RHC 85217 III. Simulados I. ANOTAÇÕES EM AULA INTRODUÇÃO AO DIREITO PENAL NOÇÕES INTRODUTÓRIAS Conceito: é o conjunto de normas e princípios destinados a combater o crime e a contravenção penal mediante uma sanção penal. O direito penal se preocupa com as consequências jurídicas de um criem ou de uma contravenção penal. O crime a contravenção penal são espécies do gênero infração penal- art. 1º da lei de introdução ao código penal.  3ª via do direito penal – Claus Roxin: “ As penas são a 1ª via do direito penal , as medidas de segurança são a 2ª via, e a reparação do dano causado a vítima é a 3ª via.  O direito penal o é o ramo do direito que contém as sanções mais graves, são pena e medidas de segurança, ele é a “Ultima ratio”.  É um ramo do direito público composto de regras indisponíveis e de força cogente ( aplicação obrigatória). O Estado é o titular do direito de punir e sempre aparece como sujeito passivo mediato Todo crime e contravenção atingem o interesse do Estado, em alguns crimes ele é sujeito passivo mediato e imediato. NOMENCLATURA E TERMINOLOGIA Direito Penal X Direito Criminal

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INTENSIVO IDisciplina: Direito PenalProf.: Cleber MassonAula 01 Online

MATERIAL DE APOIO - MONITORIA

Índice

I. Anotações em aulaII. Jurisprudência Correlata2.1. STF - RHC 85217III. Simulados

I. ANOTAÇÕES EM AULAINTRODUÇÃO AO DIREITO PENAL

NOÇÕES INTRODUTÓRIAS

Conceito: é o conjunto de normas e princípios destinados a combater o crime e a contravenção penal

mediante uma sanção penal.

O direito penal se preocupa com as consequências jurídicas de um criem ou de uma contravenção penal.O crime a contravenção penal são espécies do gênero infração penal- art. 1º da lei de introdução ao

código penal.

  3ª via do direito penal – Claus Roxin: “ As penas são a 1ª via do direito penal , as medidas de

segurança são a 2ª via, e a reparação do dano causado a vítima é a 3ª via.

  O direito penal o é o ramo do direito que contém as sanções mais graves, são pena e medidas de

segurança, ele é a “Ultima ratio”.

  É um ramo do direito público composto de regras indisponíveis e de força cogente ( aplicação

obrigatória). O Estado é o titular do direito de punir e sempre aparece como sujeito passivo

mediato

Todo crime e contravenção atingem o interesse do Estado, em alguns crimes ele é sujeito passivo mediato

e imediato.

NOMENCLATURA E TERMINOLOGIA

Direito Penal X Direito Criminal

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A terminologia “Penal” enfatiza a pena, que é a consequência do crime ou da contravenção penal, e a

expressão “criminal” se relaciona com o crime.

A expressão direito penal é a mais utilizada por dois fundamentos:

  Estudo do Código Penal – decreto lei 2848/1940;

  Magalhães Noronha: O Direito penal é uma ciência cultural, normativa, valorativa e finalista.

É uma ciência porque as suas regras estão contidas em um emaranhado de normas e de princípios que

formam a chamada dogmática jurídico penal.

Porque ciência Cultural? Em razão de pertencer a classe da ciência “do que deve ser”.

Ciência Normativa porque o objetito principal do seu estudo é a norma penal.

É ciência valorativa porque o direito penal tem sua própria escala de valores da apreciação dos fatos que

lhe são submetidos.

A finalidade prática é o que lhe reveste da característica de finalista. Para Roxin a finalidade é a proteção

do bem jurídica, já para Jakobs é apenas a proteção das normas penais.

DIREITO CONSTITUTIVO OU SANCIONADOR 

Zaffaroni diz que o direito penal é predominantemente sancionador e excepcionalmente constitutivo.

Sancionador porque não cria bens jurídicos, apenas confere proteção aos bens jurídicos criados por outros

ramos do direito.

É constitutivo quando protege interesses não criados por outras áreas do direito.

FUNÇÕES DO DIREITO PENAL

a)  Proteção de bens jurídicos: é a função eminente do direito penal ( Roxin). O direito penal tutela

apenas os bens jurídicos mais importantes para o indivíduo e sociedade, tem papel seletivo.

  Juízo de valor Positivo – valorar quais os bens que de fato devem ser protegidos pelo direito penal.

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b)  Instrumento de Controle Social: Objetiva a preservação da paz pública.

  O direito penal se dedica a proteção da coletividade em geral, muito embora a penas uma minoria

das pessoa se dediquem as infrações penais.

c)  Garantia : Antes de ser uma ameaça as pessoas é uma garantia de todas as pessoas.

  Franz Von Liszt – “O código penal é a magna carta do delinquente”.

  O Código Penal é a garantia do cidadão contra o arbítrio do Estado.

d)  Ético –Social: também conhecida como função criadora ou configuradora dos costumes. A função

ético –social tem origem na relação do direito penal e os valores éticos de uma sociedade

  Função que almeja garantir o mínimo ético que deve existir em toda coletividade ( Georg

Jellinek).

  Função de educar as pessoas- educativa: ex: crimes ambientais.

e)  Simbólica: Essa função é característica a todas as leis, não produz efeitos externos apenas na

mente dos governantes e dos governados.

  Governantes – eu fiz algo enquanto governante.

  Governados – sensação de segurança.

Ex: criação da lei do crimes hediondos.

  Direito penal do terror – se desdobra em inflação legislativa ( direito penal de emergência) e

na hipertrofia do direito penal ( penas cada vez mais altas com intuito de intimidar).

  Crítica: A doutrina entende que essa função existe mas que não deveria existir porque em

curto prazo o direito penal consegue o papel educativo de propaganda das ações do

governo e a médio e longo prazo, o direito penal perde credibilidade frente a sociedade.

f)  Motivadora: a ameaça de sanção penal pelo direito penal motiva os indivíduos a não violarem assuas normas.

g)  Redução da violência estatal: A imposição de uma pena pelo Estado , embora legítima é uma

agressão ao cidadão (Jesus Maria Silva Sanches - criador das velocidades do direito penal).

  Intervenção Mínima – não se pode banalizar o direito penal.

ENCICLOPÉDIAS PENAIS

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Ciências auxiliares do direito penal que estudam o crime, o criminoso, a pena e também a vítima.

a) Política criminal – “Filtro” – filtro entre a letra fria da lei e a realidade social. Adapta-se a letra

da lei a realidade social.b) Criminologia – Antonia Garcia Pablos de Molina: a criminologia é uma ciência empírica e

interdisciplinar. Leva em consideração fatores políticos, econômicos e sociais.

  Cesare Lombroso – O cretinismo da lombardia.

O direito penal estuda as consequências jurídicas do crime, ao passo que a criminologia se

preocupa das causas do crime.

  A vitimologia é o papel da vítima no direito penal. O Código penal pouco se preocupa com a

vítima.

  A legislação pouco se importa com a vítima- art. 59 , 16 do CP;

DIVISÕES DO DIREITO PENAL

a)  Direito penal fundamental x Direito penal complementar

Direito penal fundamental Direito penal complementar

Primário – Código Penal Secundário – Legislação Penal

Especial

Regras básicas do direito penal Estudo das leis especiais

Art. 12 – as regras de direito

penal são aplicadas até mesmo

para a legislação extravagante.

Princípio da convivência das

esferas autônomas.

x

b)  Direito penal Comum X Direito Penal Especial

Direito penal Comum Direito penal Especial

Aplicáveis a todas as pessoas. Aplicável somente as pessoas que

preencham determinadas

condições legais.

Regras básicas do direito penal Ex: CPM – lei 1001/69; lei

1079/50; DL 201/67

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c)  Direito Pena Geral x Direito Penal Local

Direito penal Geral Direito Penal LocalProduzido pela união e aplicável

em todo território nacional. art.

22, I da CF/88;

Aplicável somente no Estado que

o produziu- art. 22, P. único

CF/88;

d)  Direito penal Objetivo x Direito Penal Subjetivo

Direito Penal Objetivo Direito Penal Subjetivo

Conjunto de leis penais em vigor.

Todas as leis já produzidas e

ainda não revogadas.

Direito de punir conferido ao

Estado. Além de direito o Estado

tem o dever também.

e)  Direito Penal Material x Direito Penal Formal

Direito Penal MAterial Direito Penal Formal

Direito penal propriamente dito,

leis penais.

Direito Penal Adjetivo

Direito Penal

Direito Processual Penal

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FONTES DO DIREITO PENAL

São as formas pelais quais o direito nasce e posteriormente se exterioriza. Dizem respeito a criação e a

manifestação do direito penal.

  As fontes de criação: são as fontes materiais

  As fontes de manifestação: são as fontes formais.

1- Fontes materiais, substanciais ou de produção – são os órgãos encarregados de produzir o direito

penal. Ex: A união- art. 22, I da CF/88.

  Os estados podem legislar sobre Direito Penal- art. 22, P. único.

  Requisitos: Lei complementar, matéria específica do Estado.

  Porque no Brasil não existem crimes criados por lei Estadual? R: Burocracia legislativa.

2- Fontes formais, cognitivas ou de conhecimento – dizem respeito a aplicação do direito penal.

  Fonte imediata – somente a lei – princípio da reserva legal.

  Fonte mediata – Costumes, princípios gerais do direito, atos administrativos, doutrina ,

 jurisprudência e os Tratados Internacionais.

•  Costumes: é a repetição de um comportamento em razão da crença na sua obrigatoriedade.

A convicção da obrigatoriedade é que distingue do hábito.

•  Segundo legem ou interpretativo – auxilia o intérprete na compreensão do tipo penal.

•   “Contra legem” – contraria a lei , mas não a revoga – Art. 2º da LINDB. Ex: contravenção

penal de jogo do bicho.

•  Desuetudo – o desuso não revoga a ei.

•   “Preter legem” ou integrativo – é aquele que supre a lacuna da lei. Só pode ser utilizado no

campo das normas não incriminadoras (excludentes da ilicitude e da culpabilidade). Ex:

circuncisão dos israelitas.

INTERPRETAÇÃO DA LEI PENAL

Conceito: É atividade mental que procura e busca identificar a vontade da lei, seu conteúdo e o seu

significado. Na interpretação sempre deve se buscar a vontade da lei e não a vontade do legislador.

A doutrina é pacífica em dizer que a interpretação da lei é obrigatória por mais clara que seja a lei.

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Diferença de hermenêutica e exegese

A hermenêutica é a ciência que cuida da interpretação da lei e a exegese é a atividade prática de se

interpretar.

Espécies de interpretação

a)  Quanto ao sujeito

  Autêntica ou legislativa- é aquela efetuada pelo próprio legislador quando ele edita uma

norma destinada ao esclarecimento de outra norma. A norma interpretativa é obrigatória.

Ex: art. 13 e 327 CP.

A norma interpretativa tem eficácia retroativa, mesmo que prejudique o réu. Pode ser

anterior ou posterior a norma a ser interpretada.

  Doutrinária ou científica: aquele efetua pelos estudiosos do direito penal. Não tem força

obrigatória e não tem força vinculante. Ex: exposição de motivos.

  Judicial ou jurisprudencial - Realizada pelos juristas, juízes, etc. A princípio não tem força

obrigatória, porém quando formalizar uma súmula terá.

b)  Quanto aos meios ou métodos

  Gramatical , literal ou sintática – decorre da simples leitura da lei, desprezando qualquer

elemento.

  Lógica ou teleológica - art. 5º da LINDB – o interprete se vale de elementos históricos,

sistemáticos.

c)  Quanto ao resultado

  Declaratória, declarativa ou estrita – existe perfeita sintonia entre o texto da lei e a sua

vontade. O interprete não precisa acrescentar ou suprimir nada.

  Extensiva – a lei disse menos do que queria, a interpretação neste caso amplia a

abrangência da lei. Ex: Art. 148 c.c art. 159 CP. STF - RHC 85217

  Restritiva – a lei disse mais do que queria e o interprete restringe o seu alcance.

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Interpretação progressiva

Ajustar a lei as mudanças da sociedade, e evita constantes reformas legislativas.

Interpretação analógica ou intra legem

Não se confunde com a analogia e ocorre quando a lei traz uma forma casuística seguida de uma formula

genérica.

É impossível ao legislador prever e arrolar todas as situações que podem surgir no caso concreto.

II. JURISPRUDÊNCIA CORRELATA

2.1. STF - RHC 85217

EMENTA: HABEAS CORPUS. PRISÃO PROVISÓRIA. CONTAGEM PARA EFEITO DA PRESCRIÇÃO.IMPOSSIBILIDADE. O tempo de prisão provisória não pode ser computado para efeito da prescrição, mastão-somente para o cálculo de liquidação da Pena. O artigo 113 do Código Penal, por não comportarinterpretação extensiva nem analógica, restringe-se aos casos de evasão e de revogação do livramentocondicional. Recurso ordinário em HC a que se nega provimento.

(RHC 85217, Relator(a): Min. EROS GRAU, Primeira Turma, julgado em 02/08/2005, DJ 19-08-2005 PP-00047 EMENT VOL-02201-3 PP-00439 LEXSTF v. 27, n. 321, 2005, p. 431-435 RB v. 17, n. 503, 2005, p.32-33 RTJ VOL-00194-03 PP-00960)

III. SIMULADOS

3.1. (FCC - 2013 - AL-PB - Procurador) No Brasil, nunca se legislou tanto em matéria criminal quantono período posterior à Constituição Federal de 1988. Há um verdadeiro agigantamento da criminalizaçãoprimária, que − para aqueles que querem ver − revela a fragilidade e a ineficácia das instâncias formaisde criminalização secundária (Polícia, Ministério Público, Judiciário, Sistema Penal etc.). Para isso, faz-se

tábua rasa de conquistas históricas orientadas à limitação do poder punitivo, volatizando-se a ideia debem jurídico penal e convertendo-se a resposta criminal na prima ratio para a solução dos problemassociais. Meio ambiente, relações de consumo, trânsito, condições etárias e de gênero (idoso e violênciadoméstica), relações tributárias etc., são exaustivamente usados como objeto de tutela penal, semprerecrudescida, num movimento de expansão que parece não encontrar fim. (...) Dos diversos efeitosnocivos provocados pelo excesso de leis penais, o mais prejudicial, talvez, seja o comprometimento daharmonia sistemática do ordenamento jurídico. A intervenção mínima, no seu duplo aspecto defragmentariedade e subsidiariedade, constitui, indiscutivelmente, pressuposto da coerência lógica dosistema de normas penais. (IBCCRIM. Livro dos editoriais. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2012. p. 76-77). O eixo teórico desse argumento crítico concentra-se diretamente na ideia de:a) individualização.b) antijuridicidade.

c) culpabilidade.

FORMULA CASUÍSTICA + FORMULA GENÉRICA

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d) responsabilidade penal subjetiva.e) proporcionalidade.

3.2.(CESPE - 2013 - TRE-MS - Analista Judiciário) - No que diz respeito aos princípios aplicáveis aodireito penal, assinale a opção correta.

a) Para que ocorra o reconhecimento do princípio da insignificância, tem de haver conduta típica, ou seja,ofensa grave a bens jurídicos tutelados, sendo suficientes lesões irrelevantes aos bens ou interessesprotegidos.b) O princípio da legalidade ou princípio da reserva legal não se estende às consequências jurídicas dainfração penal, em especial aos efeitos da condenação, nem abarca as medidas de segurança.c) O princípio da adequação social do fato não se confunde com a teoria do risco permitido ainda quetenham como pressuposto fundamental a existência de uma lesão ao bem jurídico que não chega aconstituir um desvalor do resultado, o qual é obtido por uma interpretação teleológica restritiva dos tipospenais, na adequação social, e, no risco permitido, ocorre pelo desvalor da ação que repercute nodesvalor do resultado.d) O princípio do ne bis in idem ou non bis in idem traduz a proibição de punir ou processar alguém duasou mais vezes pelo mesmo fato e concretiza-se pela valoração integral da conduta delituosa perpetradapelo agente, incidindo apenas nos casos de concurso de delitos.e) De acordo com o princípio da fragmentariedade, a lei penal só deverá intervir quando for

absolutamente necessário, para a sobrevivência da comunidade, como ultima ratio.

3.3. (CESPE - 2011 - TJ-ES – Juiz) Acerca dos princípios aplicáveis ao direito penal, assinale a opçãocorreta.a) O princípio da adequação social, dirigido ao julgador, e não ao legislador, objetiva restringir aabrangência do tipo penal, limitando sua interpretação e dele excluindo as condutas consideradassocialmente adequadas e aceitas pela sociedade.b) Dada a necessidade de observância do princípio da legalidade, a tipicidade penal resume-se ao meroexercício de adequação do fato concreto à norma abstrata.c) O princípio da lesividade busca evitar a incriminação de condutas desviadas que não afetem qualquerbem jurídico, não cuidando de condutas que não excedam o âmbito do próprio autor.

d) A jurisprudência do STJ é firme no sentido da aplicabilidade do princípio da insignificância ao delito demoeda falsa, caso o valor das cédulas falsificadas não ultrapasse a quantia correspondente a um saláriomínimo.e) A aplicação do princípio da insignificância, que deve ser analisado em conexão com os postulados dafragmentariedade e da intervenção mínima do Estado, objetiva excluir ou afastar a própria tipicidadepenal, examinada na perspectiva de seu caráter material.

GABARITO:3.1. E3.2. C3.3. E