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Cláudio Baisch ORIENTADORA: Dra. Mariau FADIGA PERIFÉRICA

Cláudio Baisch ORIENTADORA: Dra. Mariau

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FADIGA PERIFÉRICA. Cláudio Baisch ORIENTADORA: Dra. Mariau . DEFINIÇÃO. Perda de performace durante uma atividade específica. FADIGA CENTRAL: Máxima força em contração isométrica voluntária. Porém produz força adicional quando estimulado elétricamente. Gandevia, 2001 - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Cláudio  Baisch ORIENTADORA: Dra. Mariau

Cláudio BaischORIENTADORA: Dra. Mariau

FADIGA PERIFÉRICA

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DEFINIÇÃO

Perda de performace durante uma atividade específica

Page 3: Cláudio  Baisch ORIENTADORA: Dra. Mariau

FADIGA CENTRAL: Máxima força em contração isométrica voluntária. Porém produz força adicional quando estimulado elétricamente.

Gandevia, 2001

FADIGA PERIFÉRICA: faz contrações voluntárias máximas intercaladas com outras via estimulação elétrica (sem envolvimento do SNC). Em ambas a força vai caindo, proporcionalmente.

Macintosh BR e Shahi RS, 2011

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Se não houvesse fadiga:

1. Todo o ATP seria depletado as células precisam de energia mínima para se manterem vivas

2. A temperatura se elevaria até níveis incompatíveis com a vida

3. Acidose até níveis incompatíveis com a vida

FADIGA, THE GOOD GUY: preserva a homeostase do corpo, a integridade muscular e a vida.

Physiological bases of sports performance, 2003

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ESCASSEZ DE ATP

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ESTÍMULO

INEXCITABILIDADE DA MEMBRANA

É bem estabelecido que há um aumento plasmático de K durante o exercício.

Macintosh BR e Shahi RS, 2011

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INEXCITABILIDADE DA MEMBRANA

Canais de K – ATP sensíveis: são inibidos pelas concentrações normais de ATP, mas jogam K para fora se esta cair ou na presença de acidose.

Spruce et al, 1985Davies et al, 1992

Gong et al, 2003

Ratos knockout com dificiência deste canal apresentaram lesões musculares severas (inclusiva no diafragma), quando submetidos a um programa de exercícios físicos.

Thabet M et al, 2005

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Na fadiga, há queda do cálcio intracelular, que é indispensável

para a contração do músculo

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CANAIS RyR

Induziram uma fibra muscular à fadiga e viram que o cálcio mioplasmático diminuía (cálcio marcado). Então administrarar cafeína (um ativador dos RyR) e o cálcio voltou ao normal.

Allen et al, 1989

Mg2+ livre inibe a abertura dos canais RyR.

Lamb e Stephenson, 1991

A queda de ATP aumenta a concentração de Mg2+ livre.

Konishi, 1998

Page 10: Cláudio  Baisch ORIENTADORA: Dra. Mariau

Pi exerce um efeito inibitório nas pontes cruzads, além de entrar no RS e precipitar o cálcio, diminuindo a sua liberação.

Allen e Westerblad, 2001

Bloqueando a CK em ratos, não se observou queda nas concentrações de cálcio intracelular com a fadiga

Dahlstedt e westerblad, 2001

EFEITOS DO Pi LIVRE

ATP ADP + PiCP creatina + PiCK

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BOMBA DE Ca2+ ATPase

• Existe na mitocondria e no RS

• Provável perda de cálcio para fora da célula e para dentro da mitocôndria

• Ca2+ acumula na mitocôndria durante exercício exaustivo

Tate et al, 1978

Page 12: Cláudio  Baisch ORIENTADORA: Dra. Mariau

CONCLUSÃO

Na fadiga, observa-se uma diminuição na liberação do cálcio. Seja por inibição do RyR, seja por diminuição do cálcio disponível para ser liberado.

Macintosh BR e Shahi RS, 2011

Em um músculo fadigado, precisa-se de uma concentração maior de cálcio para se manter a mesma força.

Westerblad et al, 1998

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PONTES CRUZADAS

A perda de relaxamento muscular na fadiga é devido à dificuldade da cabeça da miosina de se separar da actina.

Westerblad e Allen, 1993

Precisa de Ca e o Pi impede o funcionamento normal deste mecanismo.

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ACIDOSE

A 35 °C, a acidose tem apenas um leve efeito, não importante, em diminuir a força e velocidade de contração das fibras musculares.

Westerblad et al, 1997

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FADIGA METABÓLICA

ATP/CP

Glicogênio

O ATP não cai muito em biópsias de músculos fadigados, porém há um aumento grande de IMP. Isso sugere que em regiões próximas às bombas ATPase haja uma depleção grande e escassez de ATP.

Stathis et al, 1994Green, 1998

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TEMPERATURA x FADIGA• 62 maratonas femininas japonesas• 1º, 25º, 50º, e 100º classificadas

Tempo nos primeiros e últimos 5 km:5 – 10 °C - 22 s (+/- 14s)

15 – 21 °C + 24 s (+/- 13s) P < 0.05

• 25º: P< 0.05• 50º: piorou, mas sem diferença estatística• 100º: tempos iguais

Ely MR et al, 2008

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TEMPERATURA x FADIGA6 Africanos x 6 Caucasianos Correr 8 Km

15 °C: 27min35 °C: 29,7min x 33min (P < 0.01)• Temperatura retal não teve diferença nos grupos, porém maior nos 35°C

Marino FE et al, 2004

Elevação da temperatura central e desidratação contribuem para a fadiga periférica

Ely MR et al, 2008

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RESUMO

• Vários mecânismos de fadiga

• Fadigas central e periférica coexistindo

• Fadiga é protetora

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RESUMO

• Temperatura central e desidratação

• Inexcitabilidade elétrica da membrana

• Baixa liberação de cálcio e menor sensibilidade a ele

• Pi inibe as ptes cruzadas e precipita o cálcio

• Tudo que precisa de ATP funciona mal: pontes cruzadas, Na/K ATPase, Ca ATPase...

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FIM

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