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Ano XLII • Nº 13 email:[email protected] WWW. AVOZDEPORTUGAL . COM 31DEMarçode2004 MAÎTRE CARROSSIER GRELHADOS SOBRE CARVÃO Prop. Elvis Soares 8261 BOUL. ST-LAURENT (514) 389-0606 Paulo F. Gonçalves B.A., A.V.C. PFG Consulte-me sem compromisso!!! PFG Contacte o seu agente de viagens ou a TAP Air Portugal 800-221-7370 www.TAPusa.us somos a sua companhia A bordo e em terra celebramos Portugalidade (514) 884-0522 Ver pág.2 Seguros : > Doença grave > Hipoteca > Salário > Vida Le Petit Portugal Le Petit Portugal Le Petit Portugal Le Petit Portugal Le Petit Portugal A antiga "Casa Benfeito" Tel.: 849-3426 849-3426 849-3426 849-3426 849-3426 4257 Hotel de Ville, Montreal Especializada no fabrico de enchidos: Especializada no fabrico de enchidos: Especializada no fabrico de enchidos: Especializada no fabrico de enchidos: Especializada no fabrico de enchidos: •chouriços •morcelas •chouriço mouro •etc... •Carnes •Frutas •Legumes Peixe frito para fora Peixe frito para fora Peixe frito para fora Peixe frito para fora Peixe frito para fora (por encomenda) (por encomenda) (por encomenda) (por encomenda) (por encomenda) às Quintas e Sextas às Quintas e Sextas às Quintas e Sextas às Quintas e Sextas às Quintas e Sextas Tel.: 279-6301 CHEVROLET-OLDSMOBILE-CADILLAC CAMIÕES CHEVROLET Comece a Primavera com o bom pé com Clermont Clermont Clermont Clermont Clermont Contacte o vosso amigo António Saraiva Clermont, Clermont, Clermont, Clermont, Clermont, é bem claro. 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Todos realçaram o papel im- portante da APC na missão de pro- longar a língua, a cultura e as tra- dições portuguesas (que vem desen- volvendo há perto de 50 anos, na qualidade de primeira colectividade lusa no Canadá), apelando para que as autoridades de Portugal acelerem o apoio às iniciativas de interesse colectivo, para assegurar a conti- nuidade do portuguesismo nesta zona canadiana. No seu discurso, o Dr. José Cesário declarou: “Venho aqui para en-contrar pistas que me levem a identificar os problemas existent- es e tentar a sua resolução. A primeira vez que vim a Montreal era a questão de encontrar um novo quadro legal para recuperação da nacionalidade portuguesa, para Aristides de Sousa Mendes, Um Homem Íntegro (1885-1954) Por Manuel de Almeida Moura «Tendo-lhe sido enviadas instruções pelo ministro dos Negócios Estrangeiros sobre vistos em passaportes, essas instruções continham na 1ª alínea a proibição absoluta de os dar aos israelitas, sem discriminação de nacionalidade. Tratando-se de milhares de pessoas de religião judaica, de todos os países invadidos, já perseguidos na Alemanha e noutros países seus forçados aderentes, entendeu o reclamante que não devia obedecer àquela proibição por a considerar inconstitucional em virtude do art.º 8.º n.º 3 da Constituição, que garante liberdade e inviabilidade de crenças, não permitindo que ninguém seja perseguido por causa delas, nem obrigado a responder acerca da religião que professa, medida que aliás se lhe tornava necessária para saber a religião dos impetrantes, e assim negar ou conceder o visto». 1 Aristides de Sousa Mendes, carta enviada ao Presidente da Assembleia Nacional em 1945. Em 1885 nasciam em Cabanas de Viriato no distrito de Viseu, os gémeos César e Aristides de Sousa Mendes do Amaral e Abranches. Filhos do juiz José de Sousa Mendes, os dois gémeos idênticos completam a sua formação em Direito, na Universidade de Coim- bra em 1907, enveredando depois pela Ver pág.8 Euro 2004 «Nenhum aeroporto está preparado para o Euro», diz Arnaut O ministro-adjunto José Luís Arnaut sublinhou que «nenhum aeroporto está preparado para um evento» da dimensão do Europeu de futebol Portugal 2004, mas garantiu que todas as medidas preventivas estão a ser tomadas para responder ao «movi- mento anormal» de passageiros. «Temos que ter a consciência que nenhum aeroporto do Mundo está preparado para um evento e para um pico desta dimensão, o que nem do ponto de vista económico seria ra- cional», observou José Luís Arnaut numa visita ao aeroporto da capital, no âmbito da preparação do Euro2004. Para responder ao pico de pas- sageiros resultante do «terceiro maior evento desportivo», segundo Arnaut, serão instaladas em Figo Maduro (área militar adjacente ao aeroporto da Portela) estruturas de desem- barque rápido e zonas de “check-in” e de embarque. Esta aerogare provisória, que contará com 16 portas de desem- barque e oito de embarque, 16 balcões dos Serviços de Estrangeiros e Fronteiras e zonas comerciais e de restauração, deverá estar pronta a 27 de Maio. «Serão aumentadas as potenciali- dades do aeroporto de 32 para 36 movimentos/hora, permitindo escoar 7200 passageiros/hora, nas situações de maior pico», informou Arnaut. Segundo os dados do aeroporto de Lisboa, actualmente passam três mil passageiros/hora pela infra-estrutura, enquanto o número de estaciona- mento de aeronaves passará dos 51 lugares actuais para 91 durante o Europeu de futebol. Nos dias de jogos mais importantes, existirão 150 voos suplementares ao tráfego normal da Portela, afirmou ainda o titular da pasta do Desporto, relembrando que os aeroportos mili- tares irão dar apoio para estaciona- mento de aeronaves. Já o aeródromo de Cascais receberá voos privados. Outra medida a merecer especial atenção é a articulação entre o aeroporto com a zona de espera Ver pág.2 31-03-04.pmd 3/30/2004, 7:11 PM 1

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A VOZ DE PORTUGAL, 31 de Março de 2004 - Página

19 de junho de 2002 Ano XLII • Nº 13 email: [email protected] WWW.AVOZDEPORTUGAL.COM 31 DE Março de 2004

MAÎTRE CARROSSIER

GRELHADOS SOBRE CARVÃO

Prop. Elvis Soares8261 BOUL. ST-LAURENT

(514) 389-0606

Paulo F. GonçalvesB.A., A.V.C.PFG

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363 Rua St-Denis(entre Laurier e Rosemont)

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20.000 km anuais

Secretário deEstado dasComunidadesPortuguesasvisitou Montreal

Emissão de Bilhetes de Identidade,de um dia para o outro, dentro demeses em Montreal

*A. Barqueiro

O Dr. José Cesário, Secretário deEstado das Comunidades, visitoupela primeira vez as instalações daAssociação Portuguesa do Canadá,em Montreal, na semana transacta.Os responsáveis daquela instituiçãoprimaram em receber o Secretáriode Estado de modo digno eacolhedor, a que não faltaramiguarias, bebidas, entretenimento e,sobretudo, muitos associadosinteressados na recepção aomembro do governo que tutela asComunidades Portuguesas, e asrepresentações diplomáticas.

As boas vindas estiveram a cargode jovens elementos da Associação,e do actual presidente da colectivi-dade. Todos realçaram o papel im-portante da APC na missão de pro-longar a língua, a cultura e as tra-dições portuguesas (que vem desen-volvendo há perto de 50 anos, naqualidade de primeira colectividadelusa no Canadá), apelando para queas autoridades de Portugal aceleremo apoio às iniciativas de interessecolectivo, para assegurar a conti-nuidade do portuguesismo nestazona canadiana.

No seu discurso, o Dr. JoséCesário declarou: “Venho aqui paraen-contrar pistas que me levem aidentificar os problemas existent-es e tentar a sua resolução. Aprimeira vez que vim a Montrealera a questão de encontrar um novoquadro legal para recuperação danacionalidade portuguesa, para

Aristides de Sousa Mendes,Um Homem Íntegro (1885-1954)

Por Manuel de Almeida Moura

«Tendo-lhe sido enviadas instruções pelo ministro dos Negócios Estrangeiros sobrevistos em passaportes, essas instruções continham na 1ª alínea a proibição absolutade os dar aos israelitas, sem discriminação de nacionalidade. Tratando-se demilhares de pessoas de religião judaica, de todos os países invadidos, já perseguidosna Alemanha e noutros países seus forçados aderentes, entendeu o reclamante quenão devia obedecer àquela proibição por a considerar inconstitucional em virtudedo art.º 8.º n.º 3 da Constituição, que garante liberdade e inviabilidade de crenças,não permitindo que ninguém seja perseguido por causa delas, nem obrigado aresponder acerca da religião que professa, medida que aliás se lhe tornava necessáriapara saber a religião dos impetrantes, e assim negar ou conceder o visto».1

Aristides de Sousa Mendes, carta enviada ao Presidente da AssembleiaNacional em 1945.

Em 1885 nasciam em Cabanas deViriato no distrito de Viseu, os gémeosCésar e Aristides de Sousa Mendes doAmaral e Abranches. Filhos do juizJosé de Sousa Mendes, os dois gémeos

idênticos completam a sua formaçãoem Direito, na Universidade de Coim-bra em 1907, enveredando depois pela

Ver pág.8

Euro 2004«Nenhum aeroportoestá preparado para o Euro», diz Arnaut

O ministro-adjunto José Luís Arnautsublinhou que «nenhum aeroportoestá preparado para um evento» dadimensão do Europeu de futebolPortugal 2004, mas garantiu que todasas medidas preventivas estão a sertomadas para responder ao «movi-mento anormal» de passageiros.

«Temos que ter a consciência quenenhum aeroporto do Mundo estápreparado para um evento e para umpico desta dimensão, o que nem doponto de vista económico seria ra-cional», observou José Luís Arnautnuma visita ao aeroporto da capital, noâmbito da preparação do Euro2004.

Para responder ao pico de pas-sageiros resultante do «terceiro maiorevento desportivo», segundo Arnaut,serão instaladas em Figo Maduro(área militar adjacente ao aeroportoda Portela) estruturas de desem-barque rápido e zonas de “check-in” ede embarque.

Esta aerogare provisória, quecontará com 16 portas de desem-barque e oito de embarque, 16balcões dos Serviços de Estrangeiros

e Fronteiras e zonas comerciais e derestauração, deverá estar pronta a 27de Maio.

«Serão aumentadas as potenciali-dades do aeroporto de 32 para 36movimentos/hora, permitindo escoar7200 passageiros/hora, nas situaçõesde maior pico», informou Arnaut.

Segundo os dados do aeroporto deLisboa, actualmente passam três milpassageiros/hora pela infra-estrutura,enquanto o número de estaciona-mento de aeronaves passará dos 51lugares actuais para 91 durante oEuropeu de futebol.

Nos dias de jogos mais importantes,existirão 150 voos suplementares aotráfego normal da Portela, afirmouainda o titular da pasta do Desporto,relembrando que os aeroportos mili-tares irão dar apoio para estaciona-mento de aeronaves. Já o aeródromode Cascais receberá voos privados.

Outra medida a merecer especialatenção é a articulação entre oaeroporto com a zona de espera

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A VOZ DE PORTUGAL, 31 de Março de 2004 - Página 2

Manchetes

jCourrier de deuxième classe;Numéro de contrat: 1001787

Dépôt legal à la Bibliothèque nationale du Québecet à la Bibliothèque nationale du Canada

DIRECTEUR: Armando Barqueiro;ÉDITEUR: Eduîno MartinsREDACTEUR EN CHEF Luís Tavares Bello;COLLABORATEURS – Au Québec: José deSousa, Pedro Mello e Castro, HelderDias, Carlos De Sousa, Benjamim Silva,António Vallacorba, Adelaide Vilela,Maria Conceição Correia, VítorGonçalves, Cristina Proença Mayo,Daphnè Santos-Vieira, José ManuelCosta, Natércia Rodrigues MariaCalisto, Pe. José Maria Cardoso, eAmadeu Moura; En Ontario:Fernando Cruz Gomes, Manuel AlvesLouro, Fátima Toste (Toronto) etAugusto Cerqueira (Otava). Au Por-tugal: Augusto Machado, Joel Netoet Lagoas da Silva; COMPOSITION ETMONTAGE: Sylvio MartinsPHOTOGRAPHES: Manuel Ribeiro ; SER-VICE À LA CLIENTÈLE: Kevin MartinsPUBLICITÉ: Kevin Martins, Eddy Silva,Carlos de Sousa; PUBLICITÉ À

L’EXTÉRIEUR DU QUÉBEC: Lingua AdsService 9 Belmont, Toronto, OntarioM5R 1P9 Phone: (416) 922-5258;DELEGATION AU PORTUGAL: PortMundoPromoção Cultural e Publicidade Ldª,Calçada do Tojal, 38 - 5º, 1500LISBOA (Portugal), Tel.: (21) 764-9992.

Os textos (e ilustrações) de Opiniãopublicados nesta edição são da inteiraresponsabilidade dos seus autores,não vinculando, directa ouindirectamente, o cariz editorial einformativo deste jornal.

Hebdomadaire fondé le 25 avril 1961

Publié par A Voz de Portugal

j

4117A, Boul. St-LaurentMontréal (Québec) H2W 1Y7

Tél.: (514) 844-0388FAX: (514) 844-6283

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O director do Aeroporto deLisboa, Francisco Severino,adiantou que mesmo «sem asinfra-estruturas para situaçõescomo o Euro» o aeroporto daPortela está a adaptar-se «inter-namente com a ajuda de todosos intervenientes» na prepara-ção do campeonato.

Segundo o responsável, oplaneamento final para distri-buição do tráfego ao longo das14 horas de movimento aéreoautorizado apenas aconteceráno final de Abril, quando estive-rem efectuados todos os pedi-dos de “slots” (autorização doavião voar a uma determinadahora).

Contudo, uma simulação jámostrou que o aeroporto de-

verá duplicar a sua capacidade.Quanto à matéria de segu-

rança, Severino garantiu que oaeroporto está preparado paraprevenir actos ilícitos contra aaviação civil, mas alertou que asegurança «depende de nóstodos».

«Não há um polícia para novemilhões de passageiros. Nóstodos é que temos de estarprevenidos no intuito de nãoabandonar bagagens e sealgum passageiro se depararcom essa situação deve agir»,aconselhou.

Para facilitar ainda mais oelevado movimento de passa-geiros, o secretário de Estadodas Obras Públicas, JorgeCosta, revelou, por seu turno,que os carrinhos de bagagemdo aeroporto serão novamentegrátis a partir do Portugal2004.

A decisão foi baseada numestudo de funcionamento dosaeroportos, que revelou que a«opção de carrinhos pagos,existente também noutrospaíses, não é a mais adequadaem situações de maior fluxo,como o Rock in Rio ou Eu-ro2004».

quem tinha requerido a nacio-nalidade canadiana. Estaquestão está já ultrapassada, pois existe um quadro legal, quepermite que as pessoas possam recuperar a nacionalidadede uma forma extremamente simples e gratuita” . E o Secretáriode Estado continuou a sua alocução: “Identificámos umsegundo problema: o isolamento da Comunidade deMontreal, relativamente ao poder político em Portugal. Temosa consciência de que, quando em Portugal se fala dosportugueses no Canadá, tem-se virado muito as atenções paraToronto e muito pouco para Montreal. Por isso as minhasdeslocações sucessivas a esta cidade, são no sentido dedemonstrar que não há portugueses de primeira e de segunda,como não há Comunidades de primeira e de segunda, portantoclassifico todas em pé de igualdade”.

Como objectivo principal da sua presença, o Dr. José Cesáriodeclarou: “ Uma nova componente do programa que lançámoshá ano e meio, ENCONTROS PARA A PARTICIPAÇÃO,estamos a iniciá-la exactamente aqui em Montreal, onde tenho,a partir de hoje e durante três dias, uma equipa multidisciplinarque vai trabalhar com os agentes mais activos da vossaComunidade, em questões práticas de etnografia, do folclore,da organização associativa, da comunicação social e daparticipação política. Quisemos assim dar um sinal claro deaposta nesta Comunidade”.

No que diz respeito aos pedidos de emissão de Bilhetes deIdentidade para portugueses residentes fora do país, que tem sidoo “calcanhar de Aquiles” dos consulados, o Secretário de Estadoforneceu aos presentes uma boa notícia: “Quando tomei possee nos anos que a antecederam, o bilhete de identidadedemorava oito ou nove meses a tirar, chegando mesmo aultrapassar um ano. Nessa altura jurei para mim próprio quehavia de acabar com este estado de coisas. Como era possívelque em Bragança ou em Faro se obtivesse o BI em dois outrês dias, e na diáspora levasse meses e anos a consegui-lo?Isto era uma factor de discriminação evidente. Pois já nopassado mês de Dezembro começámos a emitir os primeirosBilhetes de Identidade em alguns postos consulares, numaexperiência piloto. Aqui em Montreal, no fim deste anoprincípios do próximo, criaremos também aqui um novocentro emissor, que permitirá que o BI passe a ser emitidode um dia para o outro”.

Temos Associações a maisO Dr. José Cesário fez um apelo para que as colectividades sejam

espaços de ligação entre gerações, para que os jovens possuamsítios onde expressem as suas capacidades, lado a lado com os maisvelhos. Disse ainda: “Não tenho dúvida de uma coisa: nós temosassociações a mais em muitas Comunidades, se calhar aqui

também. Se não pensarmos muito bem no futuro, começaráa acontecer aqui, o que já vejo acontecer nalgumasComunidades: grandes associações com belíssimosequipamentos, com portas fechadas”.

Aquele membro do governo veio ao encontro da opinião quetemos e que abordámos num passado longínquo, de que seria maislógico a Comunidade de Montreal possuir uma instituição derazoável envergadura, que servisse toda a população, em lugar depequenas e dispersas colectividades com permanentesdificuldades directivas e financeiras, que representam umpatrimónio quantitativo, mas enfermam de valor qualitativo.

Esta é matéria de reflexão para quem tem responsabilidades naComunidade.

Secretário de Estado dasComunidades Portuguesas visitouMontreal

Cont da pág. 1

«Nenhum aeroportoestá preparado para o Euro»,diz Arnaut

Cont da pág. 1

Clinton podia ter evitadogenocídio no Ruanda, diz relatório

Os Estados Unidos tinhaminformações suficientes paraintervir no Ruanda antes do

genocídio de 1994, revela umrelatório publicado pelo Ar-quivo Nacional de Segurançanorte-americano.

O documento, da autoria deWillian Ferroggiaro, indica quea Administração Clinton estavana posse de dados suficientespara antecipar o genocídio noRuanda, tendo, no entanto,optado por não intervir naquelepaís africano.

«Os documentos mostramque, apesar da pouca impor-tância relativa para os interes-ses dos EUA e existirem outrascrises a prenderem a atençãode Washington, as autoridadesnorte-americanas tinham acapacidade e os recursos parasaber o que se estava a passarno Ruanda», refere o relatório.

«Neste sentido, o sistemafuncionou: a informação che-gou a tempo aos conselheirosdo presidente Clinton. A de-cisão de Clinton em não inter-vir a qualquer nível não foi porfalta de informação sobre asituação no Ruanda», acres-centa Ferroggiaro.

O genocídio no Ruanda pro-vocou a morte de cerca de ummilhão de pessoas,

IEP deve 25 milhões de euros àCâmara Municipal do Porto

O Instituto de Estradas de Portugal (IEP) deve 25 milhões deeuros à Câmara Municipal do Porto, fez saber o autarca Rui Rio.Segundo o edil, como consequência a autarquia já teve de investirnas acessibilidades aos estádios do Bessa e do Dragão.

Na origem do problema estão «constrangimentos ao nível doMinistério das Finanças que tem de desbloquear verbas para oIEP», explicou Rui Rio.

O autarca fez saber que a câmara está actualmente com dívidaspara com os empreiteiros das acessibilidades dos estádios eresponsabilizou os sucessivos governos que não cumprem com osprazos de pagamento com a autarquia.

Guiné-BissauKumba Ialá nãoaceita resultadoseleitorais

O Partido da RenovaçãoSocial (PRS), partido que apoiao ex-presidente guineenseKumba Ialá, indicou, em con-ferência de imprensa, que nãovai aceitar os resultados daseleições que decorrem na Gui-né-Bissau porque estas «nãoforam transparentes nem jus-tas».

O PRS responsabilizou a Co-missão Nacional de Eleições(CNE) pela forma como o pro-cesso eleitoral decorreu, defen-dendo que a CNE deverá assu-mir as consequÊncias do quepossa vir a acontecer caso oPRS nã veja atendidas as preo-cupações.

O processo eleitoral foi reto-mado esta terça-feira após tersido suspenso pela CNE nodomingo. A suspensão deveu-se aos atrasos na abertura dealgumas mesas de voto na capi-tal e ao facto de em algumasdelas o material para votar nãoexistir.

Na passada terça-feira volta-ram a registar-se atrasos naabertura das mesas de voto, oque levou ao corte de algumasruas em Bissau. Neste momen-to a situa-ção já terá sido regu-larizada.

Entretanto, apesar de nãoexistirem resultados oficiais, osrumores apontam para que avitória seja disputada entre oPartido Africano da Indepen-dencia da Guiné e Cabo Verde(PAIGC), com o candidatoCarlos Gomes, e o Partido Uni-do Social Democrático PUSD,liderado pelo ex-primeiro-minis-tro Francisco Fadul.

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A VOZ DE PORTUGAL, 31 de Março de 2004 - Página 3

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Dia Nacional do Dador deSangue assinalado na Região

O secretário regional dosAssuntos Sociais presidiu nopassado Sábado, em Angra doHeroísmo, às cerimóniasregionais que assinalam o DiaNacional do Dador de Sangue.

Nas comemorações, que emsimultâneo decorreram emPonta Delgada e na Horta, oGoverno Regional pretendiahomenagear os 1.731 dadoresbenévolos registados nos trêshospitais dos Açores.

A ilha Terceira registou omaior número de dadores com748, seguindo-se o Faial com701 e S. Miguel com 282. Destenúmero de dadores, 444 rece-beram medalhas de cobre porterem procedido a mais de 20dávidas, 52 de prata (mais de40 dávidas) e 13 de ouro (60 oumais dávidas).

As cerimónias tiveram lugar,nos hospitais das ilhas Ter-ceira, São Miguel e Faial. O

director regional da Saúde,França Gouveia, e o Directordos Serviços de Saúde, RamiroFigueira, presidiram às sessõesem Ponta Delgada e Horta,respectivamente.

Alunos da Madeiradiscutiram alargamento da UE

Para além das notícias queocupam a atenção dos média, aquestão do alargamento daUnião Europeia, a acontecer jáem Maio, é uma preocupaçãopara a generalidade dos euro-peus. De modo a ser constatadaesta situação, um grupo deescolas de 17 países integradasno Projecto Europeu Come-nius, “Alargamento geográficoe aprofundamento institucionalpara um projecto original decidadania europeia”, elaborouum inquérito que foi apre-sentado a um universo de 1.000pessoas em cada país. Para averificação dos resultados, umgrupo de professores e alunosda Escola Secundária Dr. Ân-gelo Augusto da Silva deslocou-se ao Luxemburgo, onde noLiceu Técnico de Artes e Pro-fissões discutiu com os par-ceiros suecos, alemães, luxem-burgueses e franceses as situa-ções encontradas. No início asperspectivas do grupo madei-rense eram um pouco desani-madoras, dado que nos inqué-ritos, que foram conduzidos naMadeira, tinham verificado queum grande número dos inqui-ridos indicava um quase totaldesconhecimento dos novospaíses candidatos à adesão,bem como mencionavam apouca informação existente aoseu alcance que lhes permi-

tisse emitir opiniões sobre asconsequências do alargamen-to. No entanto, os alunos eprofessores madeirenses aca-baram por chegar à conclusãoque esta não era uma reali-dade exclusiva da Madeira, jáque a situação de descon-hecimento em matérias comoo alargamento, o combate aoterrorismo ou à droga eratambém extensiva a outrospaíses europeus.

Alargamento positivoComo ponto positivo do in-

quérito, os alunos e professoresda Escola Secundária Dr.Ângelo Augusto da Silva desta-cam que a maioria dos inqui-ridos acredita que o alar-gamento vai trazer um maiorenriquecimento cultural aonosso já grande país, a Europa.De salientar, ainda, que nadeslocação ao Luxemburgo, osalunos madeirenses tiveramnão só a oportunidade de apre-sentar o trabalho realizado,mas também de estabelecerexcelentes relações de ami-zade com os restantes colegaseuropeus. A título de curio-sidade e informação, convémrealçar que os novos paísesque vão aderir à UE são: Repú-blica Checa, Estónia, Hungria,Letónia, Lituânia, Chipre,Malta, Eslovénia, Eslováquia ePolónia.

Um grupo de 96 alunos daEscola Profissional da SantaCasa da Misericórdia de PontaDelgada visitou na passada

sexta-feira o Palácio de Sant’Ana, em Ponta Delgada. Osalunos foram recebidos pelodirector regional da Juventude,Emprego e Formação Profis-sional, Rui Bettencourt, emrepresentação do presidentedo Governo que ainda se en-contrava retido na ilha dasFlores, devido ao mau tempoque assolava o arquipélago.

Acompanhados pelo prove-dor da Santa Casa da Miseri-córdia de Ponta Delgada, dadirectora da respectiva Escolade Formação Profissional e dealguns dos seus formadores, osreferidos alunos pretendiamcumprimentar e homenagear opresidente do Governo Regio-nal, Carlos César.

No entanto, executaram du-as canções dedicadas à Prima-vera e uma outra especialmentedirigida ao chefe do executivoaçoriano, cuja letra foi compos-ta pelos alunos e docentes daescola.

No final da sua visita, aquelegrupo de alunos fez a entregade um quadro a óleo, da suaautoria, pintado sob a orienta-ção de um formador na áreadas expressões artísticas.

Alunos da Santa Casavisitam Palácio de Sant’Ana

CEAM estuda relações com ItáliaO recém-criado CEAM –

Centro de Estudos de Arqueo-logia Moderna e Contemporâ-nea vai conduzir um projectode investigação que procuraráestudar a presença italiana naMadeira nos séculos XV e XVI.De acordo com Élvio Sousa,dirigente da associação, nasescavações realizadas na Re-gião, sobretudo nos concelhosde Machico, Santa Cruz e Fun-chal, foram encontrados mui-tos fragmentos de louça deimportação italiana, que entra-va na ilha através de um cir-cuito de «bens de excepçãosocial». Ou seja, tratava-se deobjectos que eram adquiridospor pessoas «relativamente

abastadas», uma vez que aspeças eram de «elevado valorcomercial». Desde modo, oCEAM pretende saber, a partirdestes objectos, quais as rela-ções comerciais que existiamna altura entre a Madeira e aItália, quem tinha possibili-dades para comprar essa cerâ-mica e qual o circuito pela qualpassava. Os resultados desteprojecto e também de outrosrelacionados com a importaçãodas formas de açúcar serãodivulgados numa nova revistade “Archeologia Mediterra-nea”, da Universidade de Pisa(Itália), no âmbito da qual ÉlvioSousa foi convidado a integraro concelho científico.

Testar a interligação dasvárias entidades responsáveispelo socorro na Madeira foi oobjectivo do exercício/simu-lacro realizado junto ao Com-

Exercício/simulacrode socorrismo no Lido

plexo Balnear do Lido, no âm-bito das II Jornadas de Emer-gência Pré-Hospitalar da Re-gião. Esta iniciativa, que foiacompanhada de perto pormais de uma centena de pes-soas, teve o condão, segundo opresidente da Protecção Civil,José Maria Gouveia, de permitirverificar a operacionalidadedas corporações de bombeirosem cooperação com o socorrono mar, a cargo do SANAS,este último coordenado porLuís Freitas. Já José Coelho,responsável pela secção de

Montanha da Protecção civil,explicou que o primeiro exer-cício consistiu na remoção, pelaequipa do SANAS, de umavítima de trauma, que sofrerauma queda quando escalava oilhéu do Lido. A Equipa deSocorro e Resgate em Mon-tanha dos Bombeiros de Câ-mara de Lobos interveio deseguida, removendo a vítimada embarcação e transpor-tando-a para terra. O segundoexercício, levado a cabo pelosBombeiros Voluntários Madei-renses, conforme explicou ocomandante da corporação,Rui Pedro, consistiu no socorrode uma vítima de acidente deviação encarcerada, desencar-ceramento do sinistrado e com-bate a incêndio na viatura.

“A Conceição d’ Angra”na Biblioteca Pública

A Biblioteca Pública e Ar-quivo Regional de Angra doHeroísmo recebeu uma novaexposição na passada Sexta-Feira, dia 26 de Março. A expo-sição bibliográfica “A Concei-ção d’ Angra”, estará patenteao público, no Hall daquelaBiblioteca, até meados do mêsde Abril.

A Biblioteca Pública e Arqui-vo Regional de Angra do He-roísmo associa-se, com estainiciativa, às Comemorações do450º Aniversário da Paróquiade Nossa Senhora da Concei-ção, que têm vindo a decorrerpelo período de um ano, queagora se conclui.

O programa é vasto e temabrangido as mais variadasáreas. Desde o espectáculomusical, às celebrações demissas acompanhadas pelo

coro do Conservatório Regio-nal, entre outros. De referir queainda na passada semana, asComemorações do 450º Aniver-sário da Conceição alargaram-se ao Museu de Angra do He-roísmo, com o sarau cultural“Foi para ti que criei as rosas”.

Na primeira parte do espec-táculo, Belarmino Ramos eHumberta Beirão declamarampoemas de vários autores por-tugueses. Alla Lanova, canto,Olga Lysa, piano, e Victor Cas-tro, guitarra clássica, encar-regaram-se dos fragmentos efundo musicais de suporte.

Na segunda parte a sopranoAlla Lanova, acompanhada aopiano por Olga Lysa, inter-pretou obras de L. Luzzi, D.Scarlatti, G. Fauré, R. Wagnere R. Strauss.

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EuropeiasPS lidera intenções de voto

O PS lidera de forma des-tacada as intenções de votopara as eleições europeias deJunho próximo, com 34,9 porcento das preferências, revela

uma sondagem publicada estasegunda-feira no Diário deNotícias.

A cerca de dois meses e meioda ida às urnas, os socialistasregistam uma vantagem de 13

pontos percentuais sobre PSD(19,7 por cento) e CDS-PP (2,3por cento), cujos resultadosneste barómetro surgem sepa-rados, apesar de estar confir-mada a coligação para a eleiçãodo Parlamento Europeu.

A CDU (PCP e Verdes) é aterceira força política em ter-mos de intenções de voto (3,5por cento), sendo a quinta oBloco de Esquerda, com 1,5 porcento.

Cerca de um terço dos inqui-ridos (30,4 por cento) respon-deu «não sabe» ou «não res-ponde» à questão, não tendosido feita a distribuição dosindecisos para apurar a pro-jecção de voto, assinala o jornal.

A sondagem foi realizada pelaMarktest para o DN e TSF,entre 16 e 19 de Março, atravésde 807 entrevistas telefónicas aindivíduos com idade igual ousuperior a 18 anos, sendo o errode amostragem de mais oumenos 3,45 por cento, para umintervalo de confiança de 95por cento.

Passes sociaise combinados poderão acabar

As operadoras privadas detransportes anunciaram que apartir do próximo dia 1 de Jun-ho vão deixar de aceitar ospasses sociais e combinados. As

operadoras ameaçam romperum acordo com o Governocaso este não as compense

financeiramente.O anúncio é feito pelas em-

presas Rodoviária de Lisboa,Scortturb, Transportes Sul doTejo e Vimeca Transportes, quecitam o Decreto-Lei nº 8/93, de11 de Janeiro.

Ainda assim as empresasmostram-se disponíveis paranegociar com o Governo o novocontrato de transportes pú-blicos dentro de 60 dias.

Caso terminem os passessociais e combinados, as em-presas dizem que em alter-nativa deverão ser utilizados ospasses próprios de cada umadas operadoras.

Há cerca de um mês o minis-tro dos Transportes Públicosprometeu estudar um novoacordo com as empresas, di-zendo que deverá tratar-se deuma solução provisória paraeste ano.

Euro 2004:Associação ameaçaboicotar voos para Portugal

A International Air CarrierAssociation (IACA), uma asso-ciação que representa 37 com-panhias aéreas, ameaçou boi-cotar as ligações para Portugaldurante o Euro 2004 caso asautoridades portuguesas nãorevejam algumas das regras desegurança impostas ao sector.

Um responsável da asso-ciação, Koen Vermeir, explicouque não é exequível respondera algumas das exigências feitas

por Portugal.Uma destas regras estabe-

lece a obrigatoriedade de aIACA facultar às autoridadesportuguesas uma lista de dadosdos seus passageiros. O nome,idade, nacionalidade e se sãoportadores de bilhetes para osjogos teriam que ser fornecidos48 horas antes de os passa-geiros embarcarem rumo aPortugal.

Para o IACA, esta regra não éviável para as companhias aé-reas.

A associação alega que nãofoi consultada aquando datomada da decisão e exigeagora que as medidas sejamrevistas. Caso as suas reivin-dicação não obtenham res-posta, ameaçam suspender asligações aéreas entre 10 deJunho e 6 de Julho deste ano,período durante o qual se rea-

lizará o Campeonato Europeude Futebol.

O IACA, sediada em Bru-xelas, representa ao todo 37companhias aéreas, entre elasa Aero Lloyd e Air Berlin (Ale-manha), Air Europa (Espan-ha), Britannia Airways (ReinoUnido), Sky Airlines (Turquia)e Thomas Cook Airlines (ReinoUnido e Bélgica).

Começou a viagemda chama olímpica

As taxas de juro implícitaspara os contratos de crédito àhabitação desceram no mês deFevereiro para os 3,836% com-parativamente ao mês anterior,segundo divulgou o InstitutoNacional de Estatística (INE)

Esta diminuição confirma atendência decrescente queesta taxa tem vindo a verificarnos últimos meses e que setraduziu numa diminuiçãomensal de 0,017% nos contratoscelebrados entre Novembro de2003 e Janeiro de 2004.

Relativamente aos três des-tinos de financiamento consi-derados pelo INE, a taxa de juroimplícita nos contratos para aaquisição de terrenos paraconstrução de habitação si-tuou-se nos 3,401% em Feve-reiro, nos contratos para aaquisição de habitação fixou-senos 3,844% e nos contratos paraa aquisição de terrenos paraconstrução de habitação a taxafoi de 3,844%.

Em termos de modalidadesde crédito o regime geral ve-rificou uma diminuição de0,010% para uma taxa de luroimplícita de 3,589%, ao passoque o regime bonificado regis-

Taxas de juro nocrédito à habitação descem

tou um aumento de 0,004% paraos 4,163%. Nos regimes debonificado jovem e não-jovem omontante pago pelos mutuá-rios aumentou para os 3,026% epara os 3,294%, respectivamen-te, tendo diminuído a contri-buição suportada pelo estado.

O INE avança ainda no seurelatório divulgado naSegunda-Feira, que o valormédio do capital em dívida nocrédito à habitação em Feve-reiro foi de 44.354 euros porcontrato, mais 293 euros que nomês anterior. Se forem consi-derados apenas os contratoscelebrados nos últimos trêsmeses este valor torna-se aindamais alto, ao atingir um mon-tante médio de capital em dívi-da na ordem os 68.908 euros.

O INE avança, no entanto,que esta discrepância se deveessencialmente aos juros venci-dos, uma vez que o capitalamortizado é igual nos doiscasos.

As taxas de juro implícitas nocrédito à habitação reflectem arelação entre os juros totaisvencidos num determinadoperíodo e o correspondentecapital em dívida no início doperíodo.

A tradicional cerimónia, quemarca o acender da chamaolímpica decorreu, na passadaQuinta-Feira na Grécia.

A cerimónia realizou-se naantiga cidade de Olympia,numa altura em que faltavam141 dias para o início da edição2004 dos jogos.

Pela primeira vez, a chama vaiviajar pelos cinco continentes,representados nos anéisolímpicos, e utilizará os maisvariados meios de transporte.

A primeira paragem será emSidney, na Austrália, ondedecorreu a edição anterior dosJogos Olímpicos.

Sport Montreal e BenficaEis o programa das festas para o mês de Abril:Sábado dia 3 de Abril pelas 20 horas haverá grande noite de

fados com Firmino Teixeira à guitarra e Francisco Valadas à viola.Os artistas convidados são Carlos Rodrigues, Marta Raposo,Cristina Rodrigues e Felix. Servem-se jantares por marcação.Como sempre bons petiscos.

Dias 9 e 10 de Abril torneio de sueca. Informe-se na sede sobreesta actividade.

Domingo dia 11 de Abril pelas 13 horas, o famoso e tradicionalalmoço de Páscoa. A tarde será animada pelo famoso Conjunto SkyQueen.

Clube OrientalPortuguês de Montreal

No Domingo dia 4 de Abril pelas 13 horas, esta instituição realizamais uma vez a Cabane à Sucre no Toît Rouge, Mont St-Grégoire.

Para mais informações tel. (514) 342-4373

O Clube Oriental realiza Sábado dia 10 de Abril pelas 19h30 otradicional baile da Páscoa que será abrilhantado pelo DuoJoe&Duarte DJ-Xman. Haverá ainda a actuação do grupofolclórico Praias de Portugal do Clube Português de Montreal como seu elenco de adultos e crianças.

Para mais informações contactar Tel. (514)342-4373.

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A VOZ DE PORTUGAL, 31 de Março de 2004 - Página 5

OpiniãoCautela e caldos de galinha...

Durão Barroso parece, em boaverdade, estar na corda bamba. Ecom ele, os elementos que, na basedas Lajes da Terceira, deram luzverde ao avanço para o Iraque“rapidamente e em força”. Aznar jápagou. A inesperada derrota doGoverno de Madrid, depois dacarnificina levada a cabo pelossenhores do terror, e da subse-

quente “mentira” de que teria sido a ETA, deve-se ao facto dosEspanhóis não terem perdoado ao chefe do Governo. E nãoperdoaram... porque não gostam de mentiras.

Em boa hora, Durão Barroso acabou por ir a Madrid participarna manifestação contra os atentados, mesmo quando, pelos vistos,desejaria que fosse apenas a titular da pasta dos NegóciosEstrangeiros. É que se de facto não fosse... a sua situação seriaainda pior. Para além do mais, uns quinze dias antes, afirmandoque o fazia “em nome de Portugal”, tinha estado num comício doPP agora em desgraça. Como dizia, há dias, Miguel SousaTavares, nesse comício, “em nome de Portugal” – como antesestivera no “casamento do século” em Luanda – deu sequência aoque fizera, sempre “em nome de Portugal”, quando nos fezalinhados “com a mais imbecil política externa do maisincompetente Presidente da história americana”.

No fundo, até os analistas americanos, com uma ou outraexcepção, entenderam na derrota de Aznar-Rajoy a vitória doterrorismo e de Bin Laden. Em Portugal, bem ao contrário,chegou-se a condenar o povo espanhol por ter penalizado,demasiadamente, o PP como se fossem os governantes oriundosdaquele partido a serem os responsáveis pelo atentado.

Entenda-se que o castigo aplicado a Aznar, em Espanha, está,afinal, na mesma proporção que as dificuldades por que passa Blairem Inglaterra e Bush nos Estados Unidos. Os povos que amam aliberdade a democracia não parecem dispostos a tolerar a mentirae a arrogância dos seus dirigentes. Há negócios americanos noIraque, há abuso dos direitos humanos em Guantanamo, hásegredos de Estado fabricados à pressa para coonestar tomadasde posição. E isso o povo não tolera.

Por outro lado, começamos a anotar que a guerra no Iraque foibaseada numa falsa “razão”. Havia armas de destruição maciça,o que levava os Estados Unidos da América a agirem numa espéciede autodefesa. As armas de destruição maciça não apareceram eos soldados americanos continuaram por lá. Mais: destruíram oque havia para destruir. E estão agora, todos os dias, a sofrerbaixas de que o povo americano já se começa a cansar.

No meio de tudo isto, e num exemplo de serenidade a toda aprova, Jorge Sampaio foi dizendo que Portugal não pode, agora,alterar a sua posição no Iraque. Reduzindo quase a ciscos aagitação que se nota por toda a Europa, o Presidente da República– que nem sempre esteve, nesta matéria, de acordo com oGoverno – tentou não dar argumentos nem protagonismo aos quemataram em Madrid.

No início de 2002, sem perceber bem no que se estava a meter,Bush iniciava no Afeganistão aquilo que considerou a sua respostaao “11 de Setembro”. Não sabia - e ninguém lhe deve ter dito - queo terrorismo, como a guerrilha, não se vencem com armasconvencionais, por mais sofisticados que sejam. O terrorismosubsiste, mesmo que haja duas ou três prisões de gente como BinLaden ou Saddam Hussein. Como se viu, a prisão do ditadoriraquiano não parou o terrorismo. Tão pouco evitou que ossoldados americanos e o povo que os apoia deixassem de seratacados. O terrorismo, longe de ter sido debelado, intensificou-se. Após a invasão do Afeganistão, só a rede da Al-Qaeda pareceter perpetrado 15 atentados que provocaram 676 vítimas mortaise milhares de feridos.

Fernando Cruz Gomes

Redes terroristas estão apare-cer em todo o lado. Nenhum paísparece estar isento deste flagelo.Segundo o “Relatório de Segu-rança Interna” de 2003, Portugalé, e tem sido desde o 11 de Setem-bro, uma plataforma para activi-dades de apoio a estruturas ter-roristas.

O mesmo relatório refere queuma rede terrorista com ligaçõesa grupos islâmicos radicais foidetectada e desfeita. Mas quan-

tas mais existirão que ainda não foram descobertas. As estatísticasindicam que a actividade criminosa aumentou seis por cento noano passado salientando-se o facto de os maiores aumentos dacriminalidade se terem registado nos distritos de Lisboa, Porto,Setúbal, Faro, Aveiro e Braga. E o que mais preocupa as forças desegurança já não é apenas o roubo por esticão ou os roubos na viapública, mas sim, os crimes cometidos por terroristas de inspiraçãoislâmica sunita que constitui a principal prioridade do Serviço deInformações de Segurança (SIS), que tem acompanhado emPortugal “as actividades de organizações e indivíduos suspeitos deestarem relacionados com o radicalismo islâmico e com redes deapoio logístico ou financeiro ao terrorismo”.

O relatório adianta que a rede desmantelada era integrada porcidadãos oriundos do Norte de África e do Paquistão com ligaçõesa estruturas terroristas islâmicas estabelecidas noutros países. Arede dedicava-se essencialmente ao auxílio à imigração ilegal,falsificação de documentos, recolha de fundos e ao recrutamentode novos membros para estruturas terroristas a operar na Europa.

Financiamento e os banqueiros da Al-Qaeda. Um dos aspectosem destaque no “Relatório de Segurança Interna” é o crescimentoem Portugal de redes informais de transferência de dinheiro, aschamadas “hawala” ou “hundi”. Este tipo de redes “têm registadoum aumento significativo em território nacional, devido aoaumento de imigrantes ilegais”, alerta o relatório. O sistema“hawala” tem sido um dos principais alvos das autoridades norte-americanas e ocidentais no combate às redes de financiamentodos grupos terroristas islâmicos ligados à Al-Qaeda. É umautêntico sistema parabancário, originário da Índia, queantecedeu em muitos anos o sistema bancário ocidental. Funcionacom base em ligações pessoais, familiares, de clã e étnicas. Asredes “Hawala” foram usadas por Osama Bin Laden para canalizardonativos destinados aos “mujahedin” que combatiam ossoviéticos no Afeganistão. O próprio Bin Laden, em entrevista a umjornal paquistanês logo após o 11 de Setembro, afirmou que os seusfinanciadores “conheciam as lacunas do sistema bancárioocidental melhor do que as suas próprias mãos”.

A vantagem do sistema “hawala” é não deixar qualquer rastoquanto à identidade dos operadores nem registos das transfe-rências efectuadas. Numa operação rotineira, um emigrante emNova Iorque, que queria enviar dinheiro à família, em Islamabad,contacta o seu “hawalars”, uma espécie de gerente local da rede,e entrega-lhe a quantia que pretende transferir, com umapequena percentagem para as despesas. Depois avisa a família e,por vezes, fornece-lhe um código, transmitido pelo “gerente” aquem entregou o dinheiro. Os familiares contactam o operador darede em Islamabad, comunicam o código e recebem a quantiacombinada. Não existe, sequer, movimentação física dos valores.Como os operadores pertencem à mesma rede, o acerto de contasé feito através do branqueamento dos lucros, utilizando empresase negócios legítimos.

Descobertas as redes “hawala”, os EUA promulgaram legislaçãoque obriga ao registo de todos os operadores destes sistemas e, emdiversos raids, apreenderam milhões de dólares. Em Portugal,terroristas islâmicos usam o país como base de apoio e finan-ciamento, diz o SIS. Alto Minho, 28.03.04

Rede terrorista desmantelada

Augusto Machado

Submeto-me à tentação de de-senvolver este texto sob a base docivismo, esse substantivo quedefine o comportamento demon-strativo de respeito pelos valoresda sociedade e pelas suas insti-tuições.

Num tempo em que o cinismo érei e a hipocrisia floresce, tanto nosentido próprio como no figurado,o quotidiano restabelece-nosimagens e experiências doutrasépocas, algumas das quais pensá-

vamos enterradas na poeira dos tempos. Numa demonstração decegueira desorientada, certos papalvos recuam ao tempo doschicos-espertos, daqueles que vendiam e dos que, — convencidosde que faziam o negócio do século, compravam,— carros eléctricosda Carris, em circulação nas ruas de Lisboa…

A Democracia representativa que se vive em Portugal tempermitido a muitas vozes outrora mudas, de se interrogarem sobreo interesse da existência nacional. Pensam uns quantosempresários, alguns senhores e até políticos, que seria melhor fazer-se um país ibérico no qual, Portugal, seria anexado à Espanha. Isto,quando na mesma Espanha, — país formado por vários reinos deorigens e comportamentos diferentes, algumas regiões exigem ese batem pela sua própria independência…

O que anima verdadeiramente esses chicos-espertos, é aganância do lucro, é o mercado espanhol mais vasto porqueterritório maior e talvez, mais desenvolvido. Porém, a economianão é nem pode ser vista como forma de incompatibilidade daindependência nacional. A integração económica, desejável e jáem curso, deve fazer-se dentro do respeito da autonomia de cadaum dos países.

Acontece que na vizinha Espanha se utilizaram também, nasequência dos atentados do 11 de Março, a táctica e a estratégiados tais chicos-espertos. O governo de José Maria Aznar, desejosode obter o apoio da opinião pública em vésperas de eleições,escamoteou a verdade, agindo precipitadamente na acusação deterrorismos caseiros, quando tudo indicava, tal como veio aconfirmar-se, serem os trágicos acontecimentos de outra ordemde mentores. O público porém não embarcou na malícia esancionou, expulsando o governo Aznar.

O que faz alguns dizerem que Al-Qaeda votou em Espanha…Por isso certa gente terá de alterar modelos de informação. Num

mundo cada vez mais pequeno, onde dia a dia ficamos maispróximos uns dos outros, não há espaço para mentiras, cinismosou hipocrisias, numa comunicação social global.

Na Voz de Portugal tem-se procurado respeitar essa trans-parência, acatando a opinião de cada qual e aceitando as decisõesde cada um. E essa preocupação de assim facilitar ao leitor, aocidadão comum, a reflexão sobre o mundo que o rodeia, faz que,num exemplo democrático nem sempre seguido pela concor-rência, se publiquem por vezes textos de certos leitores cuja malíciaé, como dizem os franceses, “cousue de fil blanc” ou seja, demasiadoaparente para poder enganar alguém. Porque exagerandoostensivamente nas considerações ou qualidades pessoais dequalquer indivíduo, procurando fazer boules de neige, é maisprejudicial para o visado do que quando procuram destruir outrempela maledicência. Onde alguns são peritos.

O problema fundamental situa-se em despeitos mal contidos. Maldisfarçados. Os chicos-espertos são assim vírus malignos desegunda classe, também chamados vírus helicoidais, que infectama sociedade e para os quais é necessário estar atento e pronto aaplicar anti-venenos adequados.

E para eles não poderemos dizer : que pena! Antes : Os Chicos-espertos. Que vírus!

Democracia e “boules de neige”Os Chicos-espertos. Que vírus!

Raul Mesquita

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A VOZ DE PORTUGAL, 31 de Março de 2004 - Página 6

Comunidade

A Filarmónica do Divino Es-pírito Santo de Laval (FDESL),presentemente presidida porJoão Aguiar, começou da

melhor maneira no sábadotransacto o início das suasactividades para o correnteano.

Tratou-se do chamado Jan-tar da Primavera, que para tal

Com a Filarmónica doDivino Espírito SantoA Primavera… foi outra!

realizou no subsolo da IgrejaSanta Cruz, perante uma assis-tência que terá ultrapassado onúmero dos 400 convivas, entreos quais se verificando a pre-sença de vários dirigentes deoutras colectividades, algosempre agradável de registar.

Não obstante o calendárionos indicar que a Primaverachegara oficialmente uma se-mana antes, no dia 20, a ver-dade é que o tinha sido apenasno nome e ainda se mantémuma visão distante daquelaexuberância verdejante por

que é tradicionalmente con-hecida.

Todavia, acolhedor como semostrou o salão em termosdecorativos e de ambiente emgeral, ter-se-á ficado com um

Texto e fotos de António Vallacorba

José TeixeiraDirector para a

Comunidade PortuguesaPelo respeito das tradiçõesPelo respeito das tradiçõesPelo respeito das tradiçõesPelo respeito das tradiçõesPelo respeito das tradições

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certo “sabor” muito positivo daestação primaveril que ainda sehá-de manifestar em toda a suaglória e potencialidade e aquicondignamente celebrada àvolta de jantar-dançante, tendopelo meio uma contribuiçãomuito valiosa do Luís Melo, daRádio Centre-Ville, para a boadisposição dos festejantes,sempre ávidos pelo bom humorque as anedotas “picantes”daquele nosso colega das ondashertzianas, lhes proporciona.

O apetitoso jantar, confec-cionado por José de Sousa eservido pela juventude e algunsseniores desta filarmónica, foialgo também bastante apre-ciado, sendo apoteoticamenteseguido pela tão aguardadaactuação do famoso conjunto“Os Panteras”, vindo expres-samente de Toronto.

Já com 32 anos de presençamuito visível nos meios musi-cais da nossa diáspora, esteagrupamento, no qual tem trêsirmãos (os Morgados) entre os

seus cinco elementos, consti-tuiu certamente o grande car-taz deste evento, para o quecorrespondeu tal qual se espe-rava do seu profissionalismo.Isto foi verdade na animação do

concorrido baile, como noagrado que teve nos seus mui-tos admiradores a rendição dosseus êxitos musicais, especial-mente os da memorável dé-cada dos anos 70.

Actividades como este even-to, constituem sempre umaóptima oportunidade para aangariação de preciosos fun-dos. Daí a venda das popularesrifas que vulgarmente se veri-fica um pouco por todo o lado epara o que muito contribui agenerosidade das firmas danossa praça, num espírito decolaboração sempre digno de

registar.Novamente, pois, os convivas

mostraram-se assaz diligentesna sua participação, em virtudedo que o respectivo sorteiopremiou os seguintes parti-cipantes : 1º, João Duarte, qua-dro com a gravura duma santaem prata; 2º, João Resendes,um candeeiro; e 3º, VirgíniaAguiar, esposa do presidentedesta banda, com uma pinturados Açores.

Protagonista de uma das ma-nifestações mais visíveis e mar-cantes da cultura popular, aFDESL, fundada em 1978, tem-se distinguido, a si e à comu-nidade, na animação e acom-panhamento que presta àsnossas festas locais ao longodos anos, o mesmo acontecen-do quando é convidada, porexemplo, a participar em festivi-dades profanas e religiosas deoutras sociedades culturais dacidade.

Outrossim, tem sido notável oprestígio que dá à nossa comu-nidade, sempre que se desloca

e actua nas demais comuni-dades lusas desta província, doOntário e da Nova Inglaterra.

Casos em foco, e parabenefício dos que porventurapossam estar interessados emacompanhar esta simpáticacolectividade, haverá para ocorrente ano uma deslocação aKingston, Ontário, por ocasiãoda Festa de Nossa Senhora deFátima, em 9 de Maio, e outra aFall River, Estados Unidos, para

as grandes Festas do DivinoEspírito Santo da Nova Ingla-terra, provavelmente no últimofim-de-semana do mês de A-gosto.

Paralelamente, ficaram céle-bres as festas que realizava porocasião do S. Valentim e do“Halloween”, cuja descontinui-dade se verificou pelo facto denão serem lucrativas - confor-me nos declarou Durval Faria.

Com a adesão de mais ummembro, a Direcção daFDESL passa a ser constituídada seguinte maneira: presi-

dente, João Aguiar; vice-presi-dente, Manuel Dias; secretário,Durval Faria; secretário-ad-junto, José Manuel Balbino; etesoureiro, Luis Pacheco.

Parabéns a todos eles e de-mais colaboradores pelo agra-do geral desta festa primaveril,com votos de muito sucessoinstitucional durante as activi-dades para o corrente ano.

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A VOZ DE PORTUGAL, 31 de Março de 2004 - Página 8

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carreira diplomática.Em 1908, Aristides de Sousa

Mendes casa com a sua primaMaria Angelina Ribeiro deAbranches, e em 1910 é no-meado Cônsul em Demerarana Guiana Inglesa, onde viviauma importante comunidadeportuguesa.

Entre 1911 e 1916 Mendesocupa o cargo de Cônsul emZanzibar na Tanzânia, onde afamília contrata a malária. Do-ente, retorna a Portugal, sendonomeado em 1918 Cônsul emCuritiba no Brasil. Devido àssuas convicções monárquicas édemitido das suas funções pelogoverno de Sidónio Pais em1919. As pressões exercidaspela comunidade de Curitiba epor seu irmão César, Encar-regado de negócios na Embai-xada de Portugal no Rio deJaneiro, fazem com que Men-des seja enviado em 1921 aoConsulado de São Franciscona Califórnia onde permane-cerá até 1923, sendo nomeadoem 1924 Cônsul em São Luís doMaranhão no Brasil.

Com a revolução militar doGeneral Gomes da Costa em1926, Aristides Mendes é cha-mado a Portugal para desem-penhar funções na Direcção-Geral dos Negócios Comer-ciais e Consulares, sendo no-meado pela Ditadura Militar,Cônsul em Vigo, em 1927.

Salazar é ministro das Fi-nanças em 1928 e em 1929Mendes é nomeado Cônsul-Geral em Antuérpia, na Bél-gica, posto que vai ocupar até1938, sendo condecorado pelorei Leopoldo III que nutria umaparticular amizade pelo Cônsulportuguês, decano do corpodiplomático na Bélgica.

Em 1938, Salazar, entretantoPresidente do Conselho deMinistros, nomeia AristidesMendes Cônsul de Portugalem Bordéus. Mendes pedepara continuar em Antuérpia,onde toda a família tinha inú-meros amigos. Salazar é in-

flexível, Mendes tem que seinstalar em Bordéus.

1939 – Hitler invade a Po-lónia e desencadeia a II GuerraMundial. Portugal e a Espanhaassinam o Pacto Ibérico. Sa-lazar é Presidente do Conselhode Ministros e acumula aspastas de Ministro das Finan-ças, Ministro dos NegóciosEstrangeiros e Ministro daGuerra.

1940 – A Alemanha naziinvade a Holanda, a Bélgica e aFrança. A perseguição e exter-minação de milhões de judeuse outras minorias, como osciganos, exercidas pelos Nazis

provocam o êxodo de milharesde refugiados que tentam esca-par à sanha das hordas ger-mânicas. Mesmo se Salazar nãoesconde a sua simpatia pelasforças do Eixo (Alemanha,Itália e Japão), Portugal assu-me uma certa neutralidade eparece ser a única porta desalvação para alguns milharesde refugiados que assolam osconsulados portugueses, naesperança de conseguirem umvisto para poderem atravessara Espanha e alcançar Portugal,de onde lhes será mais fácilembarcar com destino à Amé-

rica. São famílias inteiras dejudeus, ciganos, comunistas,franceses, belgas, holandeses,polacos, checos e alemães quefazem bicha, dia e noite, ásportas dos consulados e esta-cionam nas imediações daschancelarias.

Em Bordéus, Aristides Men-des pede instruções ao governoportuguês para resolver o pro-blema dos milhares de pedidosde visto. Salazar não respondee ignora as dezenas de tele-gramas enviados pelo Cônsul-Geral. Na realidade Salazarnão quer desagradar aos Alia-dos mas, por outro lado, temmedo de provocar a cólera deHitler, acabando por recusar aentrada em Portugal a refu-giados da guerra, sobretudoisraelitas, em flagrante vio-lação da Constituição portu-guesa.

Profundamente católico, paide doze filhos, Aristides Men-des é consciente da catástrofeque representa a ordem rece-bida, prefere escutar a suaconsciência de humanista edesobedecer a Salazar. Aju-dado pelos filhos mais velhos vaipassar à acção, mesmo se sabeque a desobediência poderá terconsequências graves para ofuturo de toda a família. No dia17 de Junho de 1940, pela man-hã, o Consulado-Geral de Por-tugal em Bordéus abre as suasportas aos milhares de refu-giados que esperavam pelo tão

almejado visto.Durante três dias, Mendes

e os filhos só param para co-mer um pouco. Vistos indi-viduais, vistos colectivos parafamílias inteiras, sem os quaisa Espanha não permite a pas-sagem pelo seu território, sãopassados a cerca de trinta milrefugiados entre os quaiscerca de dez mil judeus. OsCônsules de Bayonne e deAndaya, junto à fronteira es-panhola, que dependiam doCônsul-Geral de Bordéus,decidem acatar as ordens deSalazar e recusam-se a passarvistos a refugiados. AristidesMendes desloca-se a estesconsulados e passa ele próprioos vistos necessários a quemos pedia.

Em Portugal, a notícia dadesobediência do CônsulAristides Mendes cai como

uma bomba. Salazar é estu-pefacto e humilhado. As con-sequências não se fazem es-perar, o Cônsul-Geral emBordéus é castigado com umano de suspensão e depois éaposentado sem qualquervencimento. Mesmo se é ad-vogado, é impedido de exer-cer o Direito. Portugal seráelogiado pela humanidade doacto de Aristides de SousaMendes, mas Salazar nãoperdoará nunca a afronta quelhe causou a ousadia destehomem justo.

Quando a guerra acabou,

em 1945, Aristides Mendestenta obter a revisão do seudespedimento e pede que jus-tiça lhe seja feita. Escreve aoPresidente da Assembleia Na-cional invocando as razões doseu procedimento. Nem se-quer obteve resposta.

Sem rendimentos para podersustentar a sua numerosa pro-genitura, Aristides Mendestem que viver da ajuda dosamigos e hipotecar o recheio dacasa familiar de Cabanas deViriato. Em 1948, a esposa Ma-ria Angelina morre e os filhosdo casal têm que se expatriarao Canadá e aos Estados Uni-dos para estudar ou refazer asua vida. Em Portugal todas asportas lhes estão fechadas. Nodia 3 de Abril de 1954, Aristidesde Sousa Mendes morre emLisboa no Hospital da OrdemTerceira, na presença de umasobrinha, último membro dafamília que ainda permaneciaem Portugal.

«Em 1967, em Nova Iorque, aYad Vashem, organização is-raelita para a recordação dosmártires e heróis do Holocaus-to, homenageia Aristides deSousa Mendes com a sua maisalta distinção: uma medalhacomemorativa com a inscriçãodo Talmude QUEM SALVA UMAVIDA HUMANA É COMO SE SALVASSEUM MUNDO INTEIRO. A censurasalazarista impede que a im-prensa portuguesa noticie oacontecimento.» 2

Em 1979, o Presidente MárioSoares concede a Aristides deSousa Mendes a Ordem daLiberdade, a título póstumo.Em 1988, mau grado a resis-tência dos saudosos do sala-zarismo, a Assembleia da Repu-blica e o Governo portuguêsreabilitaram o Cônsul Aristidesde Sousa Mendes, devido emgrande parte ás pressões dosamericanos e dos filhos dodigno diplomata português. Nodia 10 de Julho de 1989, poriniciativa da comunidade ju-daica de Montreal, um parquede Montreal no distrito deCôte-des-Neiges foi denomi-nado Parc de Sousa Mendes.

1 Fernando Correia da Silva,em http://www.vidaslusófonas.pt/sousa_mendes.htm , p.9.

2 Ibidem, p.11.

Cont. da pág.1

Aristides de Sousa Mendes,Um Homem Íntegro (1885-1954)

Aristides Sousa MendesBordéus vai ter liceue rua com nome de ex-cônsul

(Lusa) - Um liceu e uma ruade Bordéus vão receber o nomede Aristides Sousa Mendes noâmbito das iniciativas do Co-mité Nacional Francês de Ho-menagem ao antigo cônsulportuguês, disse à Lusa o pre-sidente da instituição.

O português Manuel Diasadiantou que as propostas fo-ram já apresentadas às auto-ridades locais e “estão no bomcaminho”.

Segundo o mesmo respon-sável, que emigrou de CasteloBranco para França há mais de40 anos, o nome de AristidesSousa Mendes será atribuído auma escola secundária de Bor-déus e a uma rua da localidadede Begles, nos arredores damesma cidade do sudoeste da

França, quando forem assina-lados os 50 anos da morte dodiplomata.

Um busto, uma escola pri-mária e uma rua com o seunome (cuja inauguração oficialestá prevista para Maio) sãoalgumas das referências topo-nímicas ao antigo cônsul deBordéus que existem já na ci-dade.

“Os portugueses devem es-tar muito orgulhosos por existiresta memória a este seu compa-triota”, declarou Manuel Dias.

Nascido em Cabanas de Vi-riato, Carregal do Sal, a 09 deJulho de 1885, e falecido em 03de Abril de 1954, AristidesSousa Mendes desafiou Sala-zar, durante a II Guerra Mun-dial, ao emitir vistos para 30 milpessoas perseguidas pelos nazisalemães, salvando-as do holo-causto.

O Comité Nacional de Home-nagem, que integra dirigentesfranceses, portugueses (entreos quais o actual cônsul-geral deBordéus, Francisco SantosCorreia) e representantes dacomunidade judaica da região,organizou um programa paraassinalar a data da morte doantigo cônsul, que começou naTerça-feira passada e tem nosábado uma das manifestaçõesmais importantes.

“Aristides Sousa Mendesmorreu na miséria. Este pro-grama visa restabelecer a suamemória e também a digni-dade de Portugal”, salientouManuel Dias.

Na passada terça feira foipromovida uma conferênciasubordinada ao tema “AristidesSousa Mendes, o justo de Bor-déus”, promovida pelo ColégioSaint Dominique, conta com aparticipação do líder local daLiga dos Direitos Humanos e deum religioso capuchinho espe-cialista na “questão AristidesSousa Mendes”.

No próximo, uma manifes-tação junto do busto de SousaMendes, na esplanada Charlesde Gaulle, vai congregar autar-cas e outros cidadãos fran-ceses, membros das comu-nidades portuguesa e judaica.

A iniciativa, organizada peloComité, em colaboração com aAssociação Migration Cultu-relle Aquitaine-Afrique MC2Aconta com a presença de Ma-ria Rosa Sousa Mendes, filha dodiplomata, radicada em França.

Para 17 de Junho, data (de1940) em que o ex-cônsul recu-perou de três dias de graveenfermidade e assumiu semquaisquer constrangimentos apassagem de vistos para salvarrefugiados da guerra, estáprevista uma celebração sim-bólica “inter-religiosa e laica”.

A cerimónia será presididapelo bispo católico de Bordéus,Monsenhor Ricard, e contacom a participação do granderabino da cidade, ClaudeMaman.

A Voz de Portugalna Internet

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CÉRAMIQUES SOLANO

†José Mateus1915 – 2004

†Filomena Bertão

1922 – 2004

†José de Medeiros Correia

1915 – 2004

Faleceu em Montreal no dia 26 deMarço de 2004, com a idade de 89 anos, o Sr. José de MedeirosCorreia, natural de Matriz, Ribeira Grande, São Miguel, Açores.

Esposo em primeiras núpcias da Sra. Zulmira Borges Pascoal,já falecida, deixa na dor sua esposa, a Sra. Maria da EstrelaCorreia, seus filhos Maria da Conceição (Victor Serpa), Manuel(Herménia Soares) e Maria-José (Mário Sousa), seus netos JoséManuel e Nelly, assim como outros familiares e amigos.

Os serviços fúnebres estiveram a cargo de:Alfred Dallaire MEMORIA4231 St-LaurentTel. 514. 277.7778Eduíno MartinsO funeral teve lugar Segunda-Feira, dia 29 de Março 2004,

após missa de corpo presente, pelas 10h00 na igreja de SantaCruz, seguindo depois o cortejo fúnebre para o Mausoléu St-Martin, onde foi a sepultar, em cripta.

A família enlutada, na impossibilidade de o fazerpessoalmente, vem por este meio agradecer a todas as pessoasque, com a sua presença, palavras e gestos de amizade, osreconfortaram nestes momentos tão difíceis da sua vida. Atodos um sincero Bem Hajam!

Faleceu em Montreal, no dia 23 de Março de 2004, a Sra.Filomena Bertão, natural do Raminho, Terceira, Açores, coma idade de 81 anos.

Esposa do já falecido Sr. José De Melo, deixa na dor seus filhose seus netos, assim como outros familiares e amigos.

Os serviços fúnebres estiveram a cargo deAlfred Dallaire MEMORIA1120 Jean-TalonTel. 514. 277-7778Eduíno Martins

O funeral teve lugar Sexta-Feira 26 de Março 2004, após missade corpo presente, pelas 11h00, na igreja St-Vincent Ferrier,seguindo depois o cortejo fúnebre para o cemitério Repos St-François d’Assise, onde foi a sepultar.

A família enlutada na impossibilidade de o fazer pessoalmente,vem por este meio agradecer a todos os que com a sua presença,palavras e gestos de amizade os reconfortaram nestes momentostão difíceis da sua vida. A todos o nosso sincero Obrigado e Bem-Hajam.

Um dos mais importantessucessos científicos recente-mente conseguido foi a desco-dificação total do genoma hu-mano. No decurso do processode descodificação foi identi-ficado um gene que transportaconsigo a inevitabilidade dadestruição. É através destegene que os organismos, o nossoe o de todos os seres vivos, en-velhecem e caminham inexo-ravelmente para a morte. Emlinguagem simples, este gene éresponsável por, em cada divi-são celular, resultar uma novacélula não exactamente igual,como se pensou durante muitotempo, mas ligeiramente menosperfeita que a original. Desteprocesso resultam células cadavez menos eficientes e o resul-tante envelhecimento dos te-cidos. É também por esta razãoque a clonagem feita a partir de

NÓS E A MORTEAos amigos e aos seus amigos

Por António Carreira

tecidos adultos resulta em se-res sujeitos a envelhecimentoprecoce. A eficiência desteprocesso de auto destruiçãoque todos os seres vivos carre-gam em si é tal que todas astentativas para modificar estegene originaram células cance-rígenas, logo, originaram amorte dos tecidos por elas for-mados. Ou seja, o nosso pro-cesso de auto destruição é nãosó imparável como está pro-tegido contra falsificações…

Ao conceber esta bombarelógio que todos transpor-tamos nas nossas células, aNatureza, de facto, apenas estáa proteger a Vida. Sem Mortenão haveria Vida. Apenas aMorte justifica o processo dereprodução característico detodos os seres vivos. Se nãoexistisse a Morte, os organis-mos seriam hoje precisamente

os de há milhões de anos, nãoteria havido evolução.

É pela Morte que os seresvivos se vão aperfeiçoando emelhorando as suas capaci-dades. As sociedades humanasapenas evoluem porque a Mor-te vai substituindo indivíduos,possibilitando que novas ideiase processos apareçam e sejamimplantados.

Se no aspecto científico aMorte tem apenas vantagens,também no ponto de vista reli-gioso aparece como redentora,justiceira, salvadora. A Vidapara além da Morte é umarealidade para biliões de cren-tes de todas as religiões emtodo o planeta, e a sua promessaé encarada como uma forma deamenizar e superar as privaçõesda existência humana. Emalgumas civilizações orientais etambém no Islão, os guerreirossuicidas acreditam que o seuacto de auto destruição os levade imediato ao Paraíso.

Se cientistas e teólogos estãode acordo quanto à naturezabenigna da Morte, se o nossocenso comum nos leva a ad-mitir que quando qualquer ser

vivo nasce, entre os quais nosincluímos, tem como destinoinevitável morrer, por querazão temos uma relação tãopouco amigável com a Morte?Porque sofremos quando osentes queridos morrem, se

sabemos que esta é a Lei inevi-tável da Vida. Porque razão,mesmo os crentes, os que sa-bem que o seu amigo ou famili-ar não morreu, mas apenas oseu corpo, e que a alma é eter-na, sofrem também como os

simples materialistas paraquem tudo acaba com a Mo-rte? Separação, dizem uns. Oque nos causa sofrimento não éverdadeiramente a Morte massim a separação que esta provo-ca. Talvez, digo eu, mas seráque a separação física de umamigo, por exemplo, que em-barca para um país longínquocom a intenção de aí ficar parao resto da sua vida, custa emdor e sofrimento o mesmo quese da sua Morte se tratasse?Duvido, embora nunca tenhapassado pela experiência. Seráque não haverá na nossa rela-ção com a Morte algo de maiscomplexo, onde concorremdesde o ancestral instinto desobrevivência, ao medo pelodesconhecido, por vezes tãoaparentemente irracional co-mo o simples medo do escuro?

Perguntas que têm sido pos-tas pela Humanidade desdeque disso tem consciência, mascujas respostas não foram nun-ca satisfatórias.

Apenas continuamos a con-hecer, crentes e não crentes, osofrimento que a Morte nosprovoca…

Dia 7 de Abril - Edição Especial da PáscoaNa nossa edição do dia 7

de Abril, vamos publicar umsuplemento dedicado àPáscoa. Se pretendesaudar os seus clientesaproveite fazendo-o nascolunas do nosso jornal.

(514) 844-0388(514) 844-0388(514) 844-0388(514) 844-0388(514) 844-0388

Com 88 anos de idade, faleceuem Montreal, no dia 17 de Marçode 2004, o Sr. José Mateus,natural dos Biscoitos, Terceira,Açores.

Deixa na dor sua esposa, Sra. Emilia Candida Coelho, naturaldos Altares, Terceira, Açores, sua filha Maria de Fátima Coelho,seus netos Nelson (Cathy) e José (Marie Josée), assim comooutros familiares e amigos.

O funeral teve lugar no dia 19 de Março, após missa de corpopresente, pelas 11h00, na igreja St-Vincent Ferrier, seguindodepois o cortejo fúnebre para o Mausoléu St-Christophe, nocemitério Près du Fleuve, onde foi a sepultar, em cripta.

Os serviços fúnebres estiveram a cargo de :Alfred Dallaire MEMORIA1120 Jean-TalonTel. 514. 277-7778Eduíno MartinsA família enlutada, na impossibilidade de o fazer pessoalmente,

vem por este meio agradecer a todas as pessoas que seassociaram à sua dor e lhes manifestaram o seu pesar através dasua presença, palavras ou gestos de amizade. A todos um sinceroObrigado e Bem-Hajam.

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A professora de artes plás-ticas, Mercês dos Reis, as suasestudantes e a Casa dos Açoresdo Quebeque (Caçorbec) esti-veram em muito destaque nopassado fim-de-semana, porocasião da extraordinária expo-sição de pintura patente emambos os dias, na sede dacolectividade anfitriã.

Este foi o quarto ano con-secutivo que a Caçorbec abriuas suas portas para um acon-tecimento desta natureza e deinvulgar beleza plástica, emfinal de curso dos respectivos 14alunos, desses sendo 6 fina-listas, 5 do segundo ano e 3 doprimeiro ano.

Conforme informação divul-gada pela profª Mercês, foramproduzidos cerca de uma cen-tena de telas, na sua maioria degrande nível artístico e atravésdas quais se pôde apreciar asensibilidade individual dos

Na CaçorbecMercês dos Reis e estudantesdistinguiram sobremaneira a Pintura

Texto e fotos de António Vallacorba

seus autores/as.Com a abertura no Sábado, a

exposição, presenciada porcentenas de admiradores des-ta forma de arte, ficou marcadaneste dia com a entrega doscertificados aos estudantes,seguido de convívio.

Para Mercês dos Reis, a co-munidade tem sabido acolhera realização desta exposiçãodurante os quatro anos depresença na Caçorbec e emque foram criadas quase 400telas.

Em todas as sua edições, osalunos “sentem-se orgulhosos evalorizados”, algo que muito osestimula no “seu amor próprio”.“Pintar para eles e elas – acres-centou -, era como um sonho.Depois quando vêem o resul-tado em forma, cor e volume,ficam simplesmente encan-tados”.

O agradável evento teve en-cerramento no Domingo, du-rante o qual actuaram José Gil,acompanhado pela filha Ga-briela, e Fátima Miguel, que,sendo também uma das alunascom trabalhos expostos, maisuma vez nos mostrou o seu mul-tifacetado talento.

Paralelamente, realizou-setambém o sorteio de váriosquadros, da autoria de Mercêsdos Reis e alunas, cujo resul-tado da venda dos bilhetes,reverteu a favor da Caçorbec.

As pessoas premiadas, foramas seguintes: A.Vallacorba, 1ºprémio, a tela de inspiraçãoaçoriana, Recordar é Viver;Tânia-Michelle Contente, 2ºprémio, a tela Lagoa das SeteCidades, ambas de Mercês dos

Reis; e Viriato Freire, 3º prémio,com o quadro de um pavão feitoem “permaganon” (papel pi-cotado), da autoria da Sr.a,Anatólia.

Para a posteridade, fica afotografia da professora e das

alunas/nos na altura presentes.Finalmente, Etelvina Perei-

ra, vice-presidente da Cacor-bec, congratulando-se com oêxito deste acontecimento cul-tural, proferiu algumas pala-vras de elogio e agradeci-

mento.A que, naturalmente, jun-

tamos as nossas, cientes de quea comunidade ficou mais en-riquecida com o resultado final,proporcionando a descobertade novos talentos.

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31-03-04.pmd 3/30/2004, 7:12 PM11

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A VOZ DE PORTUGAL, 31 de Março de 2004 - Página 12

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A VOZ DE PORTUGAL, 31 de Março de 2004 - Página

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Romeiro, quem és tu?

As romarias na ilha de S.Miguel, estão um tanto ouquanto relacionadas com umterramoto que há mais dequatrocentos anos arrasou VilaFranca do Campo e tambémdestruiu bastante a cidade daRibeira Grande.

A romaria é uma penitênciaque cada homem se impõe a simesmo neste tempo de Qua-

resma. Uma penitência pelosacrifício físico e pela renunciaao conforto do dia a dia.

É uma maneira de se en-contrar a si próprio. As ro-marias têm um sabor Fran-ciscano, no sentido da humil-dade, da fraternidade, do res-peito mútuo, do sacrifício e dairmandade bastante forte quese gera ali naquele grupo de

homens.Hoje em dia com a vida tão

fácil e tão movimentada, aspessoas nem pensam na Qua-resma. A romaria é como umaespécie de viajem através de umdeserto. Obriga de facto oromeiro a parar para ouvir asua voz interior, diga-se que éum espaço vazio onde o ho-mem se encontra sozinho comDeus. É portanto a altura ondeele olha bem para dentro de simesmo e se pergunta “o queandamos a fazer neste mun-do?”

O romeiro tanto pode ser umhomem do campo como umdoutor ou advogado. Na ro-maria, não há distinção declasses sociais.

Percorrer a ilha de S. Miguel

por montes e vales, por estra-das ou por atalhos numa se-mana, não é fácil. São mais detrezentos km, cerca de 35 a 40km por dia. O caminhante teráque se defrontar com as con-dições meteorológicas, isto éfrio, calor, chuva e ventos. Temque se defrontar com o esforçofísico, o cansaço, as dores mus-culares e as bolhas de água nospés. Deixam o conforto de suascasas e vão ter que dormir aocalhar, em casa de alguém queos acolhe, em casarões ou emsalões comunitários, onde hásempre alguma coisa para elescomerem.

A boa condição física não éapenas suficiente, é precisoterem muita fé e a fé que elestem é tão grande que superamtudo. O dia do romeiro, começapor volta das quatro horas damanhã e acaba por volta dasoito horas da noite. Os cânticose as orações que eles rezamdurante toda a caminhada, sãodeterminantes na proximidadedeles com Deus, com a Divin-dade. Ao despertar o dia, todosrezam em conjunto e é comoque o homem a tocar os céus,tal é a sensação que sentem. Aoração é algo que lhes vem dedentro. Também põem emcomum todas as suas preocu-pações e vivências e ao fazeremisto esperam que a romariapossa durar todo o ano, inte-riormente, e não só aquelasemana.

Valadão Serpa escreveu “ areligiosidade do povo açorianoé proclamada duma maneirainconstestável, lá nos Açores epor toda a parte por onde deci-dem emigrar. A dimensão reli-giosa do povo açoriano emgeral, é parte integrante eessencial da sua vida e história;esquece-la é mutilá-lo; não oassistir nesta exigência é ser-lhe infiel; não o tomar a sérioneste sentido, é não compre-endê-lo”.

As insígnias do romeiro sãoconstituídas pelo xaile, queserve para o agasalhar durantea noite e que simboliza tambémo manto de Cristo; o bordão ou

Por Natércia Rodrigues

seja a réplica de ceptro; o lenço,representando a coroa de espin-hos e a saca, onde põem o queprecisam durante o percurso eque simboliza a Cruz de Cristo.A saca deve ir sempre às costas.Nas mãos levam o terço pararezarem durante a caminhada.

Luís da Silva Ribeiro, inves-tigador histórico, etnográfico eliterário exprime assim a suaadmiração pelo romeiro: “En-tre as manifestações mais evi-dentes da religiosidade pro-funda da gente das ilhas ocu-pam incontestavelmente o pri-meiro lugar os romeiros Mi-caelenses, que em rancho,cantando e rezando pelo ca-minho, percorrem a pé, naQuaresma todos os templos dailha de S. Miguel, onde hajaexposta uma imagem da Vir-gem.”

Romeiro, homem solidáriocom todos, homem de muita fé,admiro-te profundamente.

Foi com muito prazer queestive a entrevistar um dosfundadores do conjunto maisantigo Os Panteras. JoeMorgado que está no conjuntohá 32 anos, não é apenas umamigo, mas um ídolo.

VP: Joe como começaste atocar guitarra?

JM: Quando tinha 12 anos fuipara uma escola de música. Deste

Entrevista com JoeMorgado do conjunto os panteras

Por Maria Calisto

então apanhei o amor à música.VP: Como conheceste o

Mário Sousa (antigo vocalista efundador do conjunto)?

JM: Conheci o Mário quandoéramos muito jovens.Encontravamo-nos à noitenuma garagem para tocar.

VP: Os Panteras, donde veioessa ideia?

JM: Naquele tempo osconjuntos usavam só nomes deanimais como os Beatles.

Achámos que a pantera é umanimal muito bonito. Foi entãoapareceu o nome de Os Panteras.

VP: Pensas continuar aindapor muitos anos?

JM: Sim, porque acho queagora o conjunto está muitodiferente. Temos ideias novas eestamos a viajar mais. Até tersaúde fico no grupo.

VP: Qual é o teu lugarpreferido?

JM: Gosto de visitar paísesquentes quando está muito frioem Toronto. Para ser sincerogosto de ir para onde háportugueses porque fazemosnovas amizades. É sempre bomestar com a nossa gente.

VP: O novo trabalho estáprevisto para quando?

JM: Vamos começar em Maioe estará pronto para o fim do mêsde Outubro.

VP: O que diz a tua família dete ver com os teus irmãos Wallye Jorge no mesmo conjunto?

JM: Eles estão muito contentese orgulhosos. Até os outros doismembros já fazem parte dafamília. Temos uma lindaamizade.

VP: Joe para terminar gostasmuito de vir a Montreal.Porquê?

JM: Gostamos muito do povode Montreal são muitocarinhosos. Também acho alíngua francesa muito bonita.Acho que o Canadá é muito ricopor ter a província doQuebeque.

VP: Joe é sempre um prazerestar com o conjunto e falarcontigo. Muito obrigado e boasorte para o conjunto.

JM: O prazer foi nosso.Para mais informações sobre

Os Panteras visitem owww.ospanteras.com

Parabéns a F.P.L e a todos osorganizadores e o nossoagradecimento ao senhorAguiar dos Panteras.

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A VOZ DE PORTUGAL, 31 de Março de 2004 - Página 15

Desporto

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Já lá vai algum tempo recebium grosso volume de poemasintitulado “A Voz do Mar”, massó agora me dispus a sobre eleescrever. “Só agora me dispus”não será, realmente, a exactaexpressão; melhor será dizer “sóagora estou preparado”. Asprincipais razões deste adia-mento radicam-se na minhamaneira de ler poesia, no ele-vado número de poemas e noautor.

Nunca leio um poema uma sóvez: a primeira leitura é pre-ceptiva e a segunda para inte-riorizar, sentir, registar. Se esteprocesso se repetir 269 vezes,tantos são os poemas inspiradosnum período de 25 anos e que“A Voz do Mar” nos apresenta,não será pois de estranhar ohiato entre a recepção da valio-sa obra e este simples artigo.Todavia, a mais saliente razãoda minha “lenta” preparação éo que para vós, queridos leito-res, pouco vos diz, mas paramim tudo significa – o autor é omeu querido tio Daniel Jorgeda Silva!

Será assim, mais facilmentecompreensível o meu sempremanifestado apreço pela poesia

em geral e por este volumepoético em particular – estáno sangue...

O mesmo, como é obvio,não se pode aplicar à minhaquase impossibilidade defazer poesia; mas quantomenos posso escrever umpoema, mais admiro quem ofaz – o Poeta!

Com tanta admiração eafecto pelo poeta Daniel, tive,como é natural, que con-trolar os meus comentários,a fim de não prejudicar adesejada e indispensávelobjectividade.

“A Voz do Mar”, obra deum autentico lírico e dos seusamores, perfeitamente seenquadra no pensamento dailustre Cecília Meireles: “AArte de Amar é exactamentea de ser poeta”. Amor à fa-mília, amor à natureza, aossimples e aos que sofrem...Melhor será dar a palavra aopoeta Daniel J. da Silva:

“... Assim: contei um poucodo que eu vi, senti, imaginei;

Dos sonhos que vivi, dascoisas e da vida que sonhei,

Das esperanças que nãotive; e das emoções semnorte

Que romperam do meupeito, ao cantar também... Amorte!...”

A sequência natural de tallirismo são os cinco prémiosque lhe foram atribuídos emconcursos literários de Por-

tugal e dos EUA (Massachus-sets, Nova Iorque e Filadélfia).

Na ausência da minha apro-priada inspiração poética, ter-minamos com os versos de Ma-nuela Pestana Andrade que seaplicam a “A Voz do Mar” complena exactidão:

“Poesia é também toda a es-perança, ilusão...

Dessa sensação, que ajuda avencer...

Para se poder viver...”

Por Benjamim José da Silva

Escola Portuguesa de LavalSorteio e Jantar-Espectáculo

A Comissão organizadora da viagem de estudo a Portugal, informa que semanalmente faz sorteardois bilhetes para o jantar do dia 17 próximo, em Laval, por entre aqueles que adquiriram bilhetespara o sorteio do quadro de Sabina, ainda em venda. O premiado desta semana foi o senhor JorgeA. S. Hermenegildo. Como tem sido informado, os interessados nas rifas para o quadro poderão comprá-las na J&L, Casa da Costura, boulevard St-Laurent, (frente à Caixa Portuguesa), onde encontrarátambém bilhetes para o jantar. Este, para além do menu anunciado e onde estão incluídas duasgarrafas de vinho por mesa, contará com um agradável espectáculo de variedades, com uma jovemartista da canção, a actuação do Rancho Folclórico Português de Montreal, vídeos sobre Portugale Ilhas, terminando com boa música de dança. Os bilhetes estão à venda na Padaria Notre-Maison,na Discoteca e na Casa da Costura, em Montreal. Em Laval, poderá adquiri-los na Padaria S. Miguele na Mecanique Automobile Edmundo, 200 boul des Laurentides. Chama-se a atenção de todos osinteressados, de que não serão vendidos bilhetes à porta da sala e que as vendas nos locais indicadosse farão, apenas, até o dia 15 próximo mês.

Venha divertir-se a valer. Comendo bem.

A Voz de Portugalna internet

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A VOZ DE PORTUGAL, 31 de Março de 2004 - Página 16

DesportoSuperligaTrês primeiros venceme fica tudo na mesma

(Lusa) - FC Porto, Sporting eBenfica venceram este fim-de-semana, com maior ou menordificuldade, os respectivos ad-versários da 28ª jornada daSuperliga de futebol, deixandotudo na mesma quanto à clas-

sificação da prova.Depois das vitórias pela dife-

rença mínima do líder FC Porto,na recepção ao Moreirense (1-0), e do segundo classificadoSporting, diante do Paços deFerreira (1-0), o Benfica tam-bém não facilitou e bateu oAlverca no Estádio da Luz, comgolos de Sokota (07) e Luisão(17).

Com o triunfo obtido apenasaos 89 minutos, com um golo deCarlos Alberto, na transfor-mação de um livre directo, aequipa de José Mourinho - queconta menos um jogo - somou71 pontos e recolocou em sete adiferença que o separa do Spor-ting, que na véspera tambémsó bateu o “aflito” Paços deFerreira com um tento de Lied-son, aos 88 minutos.

O FC Porto mantém-se in-victo e 100 por cento vitoriosono seu recinto e está cada vezmais perto de renovar o título decampeão nacional, quandofaltam seis jornadas para o final.

Por seu turno, o Benfica nãose atrasou ainda mais relativa-mente aos “leões” e continuafirme no terceiro posto, com 60pontos, a quatro do seu rivaldirecto na corrida pelo acesso àpré-eliminatória da Liga dosCampeões.

Nas contas pela Europa,Sporting de Braga - que venceu

o Estrela da Amadora (1-0), naReboleira - e Nacional da Ma-deira - que derrotou o Boavista(1-0), mas ainda tem um jogoem atraso com o FC Porto -distanciaram-se do resto daconcorrência e ocupam o quar-

to e o quinto postos da tabela,respectivamente, com 47 e 46pontos.

O grande beneficiado dajornada foi o Rio Ave (6º, com 41pontos), que, apesar do empateem Leiria frente à União local(1-1), beneficiou das derrotasde Marítimo (com a Académi-ca, por 2-0), Boavista, e Beira-Mar (frente ao Vitória de Gui-marães, por 2-0) para segurarisolado o último posto de acessoà Taça UEFA.

Na luta pela manutenção, oEstrela da Amadora é cada vezmais último, o Paços de Fer-reira caiu agora para o 17ºposto, com 24 pontos, menos umque o Guimarães, 16º classi-ficado, que com a vitória somou25 pontos.

No jogo que fechou a jornadao Belenenses, que tenta deses-peradamente fugir aos últimoslugares, venceu o Gil Vicentepor duas bolas a zero, num jogoem que os azuis do Restelotiveram de se empregar a fundopara derrotar a equipa deBarcelos.

Melhores marcadores

1º -McCarthy FCPorto 17 -Adriano Nacional 173º -Derlei FCPorto 13 -Evandro Rio Ave 135º -R. Sousa Boavista 126º -Simão Benfica 117º - “Wender” (S. Braga) 10 Liedson (Sporting) 10

Classificação

1 Estoril: 572 Penafiel: 493 Varzim: 494 V.Setúbal: 465 Naval: 426 Salgueiros: 427 Santa Clara: 398 Feirense: 389 Maia: 3810 D.Aves: 3811 D.Chaves: 3612 Ovarense: 3513 Felgueiras: 3314 Leixões: 3315 Portimonense: 3116 Marco: 3017 U.Madeira: 2518 Sp.Covilhã: 23

Classificação

1 FC Porto: 71*2 Sporting: 643 Benfica: 604 Sp.Braga: 475 Nacional: 46*6 Rio Ave: 417 Marítimo: 398 Boavista: 389 Beira-Mar: 3610 Moreirense: 3411 U.Leiria: 3312 Gil Vicente: 3113 Alverca: 2914 Académica: 2815 Belenenses: 2816 Guimarães: 2517 P.Ferreira: 2418 E.Amadora: 13

* Têm um jogo a menos

(Lusa) - O Estoril venceu oMarco, por 3- 2, no Estádio doBessa, e reforçou a liderança daLiga de Honra de futebol, fi-cando com mais oito pontos doque o segundo classificado,agora o Penafiel, depois dedisputada a 28ª jornada.

O Estoril beneficiou da der-rota do Varzim na Póvoa, frenteao Feirense, por 2-1, e do Vi-tória de Setúbal, em casa, como Desportivo das Aves, por 3-1,no que foi a primeira derrota daequipa sadina no seu reduto.

A 28ª ronda também foi bas-tante produtiva para o Penafiel,que ao bater no Estádio 25Abril o aflito Portimonense, por3-0, subiu à segunda posição deacesso à Superliga, com 49pontos, os mesmos que o Var-zim, agora terceiro.

No Estádio do Bessa, porinterdição do reduto do Marco,o Estoril adiantou-se no mar-cador logo aos 10 minutos,beneficiando da infelicidade deJoão Felipe, que introduziu abola na própria baliza.

O Marco ainda empatou aos42 minutos, por Jurandir, masos canarinhos colocaram-se denovo à frente, nos descontos doprimeiro tempo, com golo decabeça do central goleadorDorival.

Pinheiro, a abrir o segundotempo (48) eleva para 3-1, natransformação de uma grandepenalidade e André Cunha, aos65, reduziu para 3-2, estabele-cendo o resultado final.

Liga de HonraEstoril reforça liderança,Penafiel é segundo

No Estádio do Bonfim, tudoparecia correr bem ao Vitóriaquando Jorginho fez o 1-0, aos29 minutos, mas a reviravoltacomeçou a desenhar-se aos 50minutos, com Octávio a marcaro tento do empate.

Com a equipa sadina a car-regar no acelerador e a falharoportunidades, foi o Aves, que ajogar em contra-ataque, che-gou ao golo, por Delfim aos 84,e por Jean Paulista, a carimbaraos 88 a vitória surpresa daequipa da Vila das Aves, queatirou o Vitória para a quartaposição, a três pontos do Var-zim.

Na Póvoa, o Feirense sur-preendeu o Varzim logo aos 3minutos, com Márcio a fazer o1-0, mas a equipa treinada porRogério Gonçalves logrou em-patar a cinco minutos do fim(85) por Costé. A dois minutosdos 90, Vitinha fez o 2-1 final.

Na luta pela permanência,União da Madeira e Sportingda Covilhã, penúltimo e último,respectivamente, defronta-ram-se no Funchal e ficou tudona mesma.

O empate a três bolas nãoserviu a ninguém e após a 28ªronda a equipa serrana está aoito pontos da “linha de água” ea equipa insular a seis.

Apesar da recuperação queos homens da Serra da Estrelatêm feito nas últimas jornadas,o espectro da descida dedevisão parece cada vez maisuma realidade.

Resultados

Académica - Marítimo, 2-0Nacional - Boavista, 1-0Sporting – P. Ferreira, 1-0Amadora - Sp.Braga, 0-1U. Leiria - Rio Ave, 1-1Guimarães - Beira-Mar, 2-0FC Porto - Moreirense, 1-0Benfica - Alverca, 2-0Belenenses – G.Vicente, 2-0

Programa da 29ª jornada:

Alverca - Vitória GuimarãesBoavista - Estrela AmadoraGil Vicente - FC PortoBeira-Mar - AcadémicaMoreirense - NacionalPaços Ferreira - União LeiriaRio Ave - BenficaSporting Braga - SportingMarítimo - Belenenses

Resultados

Ovarense - Felgueiras, 2-1Varzim - Feirense, 1-2Marco - Estoril, 2-3 Chaves - Naval 1º Maio, 1-0U.Madeira – Sp.Covilhã, 3-3Leixões - Salgueiros, 1-1 V.Setúbal – D. Aves, 1-3Maia - Santa Clara, 2-4Penafiel - Portimonense, 3-0

Programa da 29ª jornada:

Felgueiras – MarcoSanta Clara – PenafielPortimonense – VarzimFeirense – D.ChavesNaval – U. Madeira Sporting Covilhã – LeixõesSalgueiros – OvarenseEstoril – Vitória SetúbalDesportivo Aves – Maia

«O que eles gostam», bempodia ser um título de um livrosobre os jogadores da selecçãoportuguesa, mas não. Sobre olivro, o slogan é simples: «Àmesa com a nossa selecção», daautoria dos chefes Hélio Lourei-ro e de Luís Lavrador, os cozin-heiros da equipa das quinas.

Fernando Couto: Camarãotigre com massa fresca e cogu-melos. «Por ser um homem dolitoral, este prato é uma combi-nação entre o prazer e o saberser. Os legumes e a massa con-ferem a este prato a versa-tilidade alimentar e o equilíbrionutricional necessários. Mesmocomendo com prazer não es-quece a necessidade de umaboa alimentação. Ou não fosseF. Couto um grande atleta».

Figo: Peito de pato. «Nota-seo requinte e bom gosto naescolha deste prato em que ossabores do peito de pato, bemfrancês, são nobilitados pelosfigos do Douro. O toque suavedo mel de urze dão o toqueportuguês».

Rui Costa: Cabrito assado àserrana. «Nota-se uma tradiçãoculinária familiar com raízesregionais, sente-se os aromasda terra num prato de forno delenha muitas vezes comida naurbanidade estrangeira dascapitais europeias».

Pauleta: Bife de vitelaaçoriana com alho. «Só a pazdos Açores, os campos verdes,o ar puro e o empenho dasgentes açorianas conseguemfazer uma carne suculenta eapetitosa em cada garfada. Nãoé difícil perceber a escolha doPauleta, mesmo não sendo

açoriano qualquer um ficarendido a esta especialidade».

Rui Jorge: Arroz de cabi-dela. «No Norte, a cabidela éprato de domingo e de dia defesta. Certamente, este jogadorterá, na sua infância, aprendidoesta tradição culinária que nemas normas europeias ou ten-dências modernas da gastro-nomia conseguem apagar. Se-rá sempre o prato medieval comassento nas mesas de quemquer e sabe manter a tradição».

Ricardo: «O arroz de patonão perde aromas nem fres-cura, pois é defendido por umacamada crocante de ovo. As-sim também Ricardo defende anossa baliza e, tal como nesteprato, o resultado final é umaexplosão de prazer».

Nuno Gomes: Peito de patocom arroz de míscaros. «Estareceita tem um toque oriental,afinal Portugal não é apenaseste pequeno território. Esteprato recorda a nossapassagem por terras de Macau,onde fomos recebidos comopovo amigo, irmanados namesma língua».

Hugo Viana: Arroz demarisco. «Receita de quem tempelo mar uma paixão, de quemgosta de sentir no final do dia osaromas do oceano também àmesa».

Costinha: Bacalhau à Brás.«A leveza deste prato, a quenenhum estrangeiro recuamesmo que não goste muito debacalhau, sendo a escolha deCostinha, também é, segura-mente, um prato de plenoconsenso de quem apreciauma culinária tradicional.

O que gostam de comer os craques

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