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Cidadania e Empregabilidade Data: _____/ _____ / _____ Direitos e Deveres Após um período de conturbações políticas e sociais, foi finalmente criada em 1976 a Constituição da República Portuguesa que constituiu um Estado social e democrático, cujo principal objectivo consiste em garantir a todos os Portugueses a dignidade humana, com base nos princípios inscritos na Declaração Universal dos Direitos do Homem (criada pela ONU em 1948), cujo princípio central consiste em que todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. A Constituição da República Portuguesa traduz-se num conjunto de normas e de princípios jurídicos. Tais princípios regulam a organização e o funcionamento do Estado Português enquanto um Estado democrático, baseado no respeito e na garantia dos Direitos e Liberdades fundamentais. Os diversos direitos e garantias de cidadania consagrados na Constituição da República Portuguesa de 1976 podem ser classificados tendo por base a proposta de Marshall. O elemento civil da cidadania é composto pelos direitos inerentes à liberdade individual, à liberdade de expressão, à liberdade de propriedade, de conclusão de contratos, bem como pelo direito à justiça. O elemento político consiste na participação no exercício da vida política como eleito ou como eleitor. O elemento social da cidadania é constituído pelo conjunto de direitos relativos ao bem estar económico e social. Princípios gerais a) Universalidade: todos os cidadãos gozam dos direitos e estão sujeitos aos deveres consignados na Constituição; b) Igualdade: todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei.

Código de Barras

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Cidadania e Empregabilidade Data: _____/ _____ / _____

Direitos e DeveresAps um perodo de conturbaes polticas e sociais, foi finalmente criada em 1976 a Constituio da Repblica Portuguesa que constituiu um Estado social e democrtico, cujo principal objectivo consiste em garantir a todos os Portugueses a dignidade humana, com base nos princpios inscritos na Declarao Universal dos Direitos do Homem (criada pela ONU em 1948), cujo princpio central consiste em que todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. A Constituio da Repblica Portuguesa traduz-se num conjunto de normas e de princpios jurdicos. Tais princpios regulam a organizao e o funcionamento do Estado Portugus enquanto um Estado democrtico, baseado no respeito e na garantia dos Direitos e Liberdades fundamentais. Os diversos direitos e garantias de cidadania consagrados na Constituio da Repblica Portuguesa de 1976 podem ser classificados tendo por base a proposta de Marshall. O elemento civil da cidadania composto pelos direitos inerentes liberdade individual, liberdade de expresso, liberdade de propriedade, de concluso de contratos, bem como pelo direito justia. O elemento poltico consiste na participao no exerccio da vida poltica como eleito ou como eleitor. O elemento social da cidadania constitudo pelo conjunto de direitos relativos ao bem estar econmico e social.

Princpios gerais

a) Universalidade: todos os cidados gozam dos direitos e esto sujeitos aos deveres consignados na Constituio; b) Igualdade: todos os cidados tm a mesma dignidade social e so iguais perante a lei.

Direitos pessoais

a) Direito vida: todos os cidados tm direito a viverem uma vida com dignidade, sem que nunca seja colocada em causa a sua integridade fsica e psquica, sendo que em nenhuma circunstncia possa ser aplicada a pena de morte.A liberdade entendida como a condio base da dignidade humana, sendo que cabe a todos os seres humanos fazerem uso dela sem colocar em causa o respeito pela liberdade do outro. O exerccio da cidadania funda-se no respeito pela integridade humana, fazendo valer os seus direitos sem colocar em causa os direitos dos outros. b) Direito liberdade de expresso e de informao: todos os cidados tm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento numa atitude de civismo, ou seja, aceitar que os outros possam pensar de forma diferente e que devemos saber ouvir e saber aceitar opinies diferentes.

c) Direito liberdade de escolha de culto religioso: todos os cidados tm o direito de optar pela religio na qual se fundamenta a sua forma de viver em sociedade desde que no se tornem indivduos cujo fanatismo origine conflitos sociais.

Participao poltica, pois SER CIDADO implica participar na organizao e funcionamento da vida poltica (nacional e local).

a) Direito de sufrgio; b) Direito no acesso a cargos polticos em condies de igualdade; c) Direito de participar em Associaes e Partidos polticos; d) Direito aco popular.

Direitos, Liberdades e Garantias dos Trabalhadores, pois a cidadania tambm passa pela participao na vida econmica.

a) Direito segurana no emprego; b) Direito Liberdade sindical; c) Direito greve.

Outros Direitos

Direito educao, cultura e cincia; Direito ao ambiente e qualidade de vida; Direito de Segurana Social e Solidariedade; Direito sade; Direito habitao e urbanismo; Direito ao trabalho; Direito dos consumidores.

Comprar nacional: cdigo de barras d poucas garantias

Apesar dosapelos em nome do crescimento da economia,no fcil identificar os produtos de origem nacional.Na fruta, vegetais, azeite, mel e carne bovina, a rotulagem do pas de origem obrigatria, mas no para a maioria dos produtos. A regra poder aplicar-se a toda a carne e peixe, aps a aprovao recente do Parlamento Europeu.Nos embalados, o cdigo de barras no uma garantia: por detrs do prefixo 560 pode estar produo estrangeira, existem diferentes tipos de codificao e a adeso s suas normas facultativa.O cdigo mais comum composto por 13 dgitos e atribudo pela GS1, entidade formada por 108 organizaes que operam em mais de 150 pases. Cada pas tem o seu prefixo. O afamado prefixo 560, que apadrinhou um movimento pela compra de produtos nacionais, identifica apenas que a empresa detentora da marca tem registo comercial em Portugal. Nada garante que se trata de um produto de origem portuguesa.Uma empresa nacional pode ter c a sua sede, mas fabricar os seus produtos noutros pases ou incorporar materiais importados. Tambm uma marca internacional pode ter uma filial no nosso pas e ser comercializada com o registo portugus.Mais: no encontrar o 560 no significa que o produto seja estrangeiro. A empresa que o representa pode estar registada noutro pas e, por isso, o cdigo diferente. Se detetar um cdigo de barras sem os 13 dgitos, o produto pode usar outro sistema de codificao e ser mais made in Portugal do que aparenta.Estrutura do cdigo GS1, o mais utilizado

Os 3 primeiros nmeros, ou prefixo, indicam apenas o registo comercial da marca. A produo pode ser feita fora.

Exemplo de um produto nacional que utiliza outro sistema de codificao, sem o prefixo 560.