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_________________________________________________________________________________________ Procuradoria Geral do Município de Caldas Novas Avenida Orcalino Santos nº 283, Centro – Caldas Novas – Goiás – Brasil Site: www.caldasnovas.go.gov.br / Fone: (64) 3454-3500 / 3570 CEP: 75.690-000 E-mail: [email protected] / [email protected] CNPJ nº 01.787.506/0001-55 Lei Municipal nº. 1824/2011 De 30 de dezembro de 2011 “Institui o novo Código de Edificações, revoga a Lei no. 1.146 de 27 de junho de 2003, e dá outras providências.” A CÂMARA MUNICIPAL DE CALDAS NOVAS Estado de Goiás aprovou, e eu, PREFEITO, sanciono a seguinte Lei: TÍTULO I : PARTE GERAL CAPÍTULO I : APLICAÇÃO DO CÓDIGO Artigo 1º - Fica instituído novo Código de Edificações do Município de Caldas Novas, em revogação da lei no. 1.146/2003 de 27 de junho de 2003. Artigo 2º - Este Código disciplina toda e qualquer construção, modificação ou demolição de edificações a ser realizada na área do Município, por qualquer proprietário. Artigo 3º - O objetivo deste Código é disciplinar a elaboração dos projetos, a execução e a fiscalização das edificações, assim como as condições mínimas que satisfaçam a segurança, o conforto e a higiene e a qualidade de vida dos usuários diretos e indiretos. Parág. Único - Os projetos de que se trata este Artigo referem-se aos Projetos de Arquitetura,considerado básico e aos Projetos complementares que são : Hidro-sanitário c/ águas pluviais,Elétrico, Estrutural. Artigo 4º - O Código de Edificações, a Lei do Zoneamento e a Lei do Parcelamento do Solo Urbano, se complementam mutuamente.

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    Lei Municipal n. 1824/2011 De 30 de dezembro de 2011

    Institui o novo Cdigo de Edificaes, revoga a Lei no. 1.146 de 27 de junho de 2003, e d outras providncias.

    A CMARA MUNICIPAL DE CALDAS NOVAS Estado de Gois aprovou, e eu, PREFEITO, sanciono a seguinte Lei:

    TTULO I : PARTE GERAL

    CAPTULO I :

    APLICAO DO CDIGO

    Artigo 1 - Fica institudo novo Cdigo de Edificaes do Municpio de Caldas Novas, em revogao da lei no. 1.146/2003 de 27 de junho de 2003.

    Artigo 2 - Este Cdigo disciplina toda e qualquer construo, modificao ou demolio de edificaes a ser realizada na rea do Municpio, por qualquer proprietrio.

    Artigo 3 - O objetivo deste Cdigo disciplinar a elaborao dos projetos, a execuo e a fiscalizao das edificaes, assim como as condies mnimas que satisfaam a segurana, o conforto e a higiene e a qualidade de vida dos usurios diretos e indiretos.

    Parg. nico - Os projetos de que se trata este Artigo referem-se aos Projetos de Arquitetura,considerado bsico e aos Projetos complementares que so : Hidro-sanitrio c/ guas pluviais,Eltrico, Estrutural.

    Artigo 4 - O Cdigo de Edificaes, a Lei do Zoneamento e a Lei do Parcelamento do Solo Urbano, se complementam mutuamente.

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    CAPTULO II

    PROCESSAMENTO DE PROJETOS E CONSTRUES

    Artigo 5 - Toda construo ter um responsvel tcnico pela sua execuo e esta obedecer aos projetos discriminados no Artigo 3;Pargrafo nico previamente elaborados por profissionais legalmente habilitados, com registro no CREA, e cadastro na Prefeitura Municipal de Caldas Novas.

    Artigo 6 - Para efeito deste Cdigo sero considerados legalmente habilitados a projetar, calcular, executar e orientar ,os profissionais que satisfizerem as exigncias da legislao do exerccio das profisses de Engenheiro e Arquiteto e normas complementares do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA e Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia CONFEA.

    Pargrafo 1 - Para efeito o exerccio de suas atividades em Caldas Novas, as firmas e os profissionais legalmente habilitados devero estar inscritos em cadastro prprio no rgo da Prefeitura e no cadastro fiscal do Municpio e estar quites com Secretaria da Fazenda Municipal.Pargrafo 2 - Os projetos de obras acima de 750 m2( setecentos e cinquenta metros quadrados),sero submetidos`a aprovao pelo Corpo de Bombeiros,como o caso do Projeto de Combate Incndio,antes de encaminhar Secretaria municipal de Obras.Pargrafo 3 - Os projetos complementares sero elaborados observando as normas tcnicas da ABNT.

    Pargrafo 4 - Nos projetos de modificao, acrscimo,reconstruo, e levantamento cadastral de edifcios, sero observados as seguintes convenes:a) tinta preta, construo a ser conservada; e para fins de levantamento cadastral;b) tinta vermelha, construo a ser ampliada;c) tinta azul, construo a ser demolida.Pargrafo 5 - os projetos a serem apresentados conforme dispositivo do Pargrafo 4, sero apresentados com planta baixa ( detalhes de paredes), corte fachada, perfis longitudinais e transversais reais do terreno, locao, e situao nas escalas especificadas em projeto.

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    Pargrafo 6 - A aprovao dos projetos no implica no reconhecimento, por parte da Prefeitura, do direito de propriedade do terreno.

    Pargrafo 7 - No sero admitidas rasuras nos projetos, salvo a correo de cotas e pequenos detalhes, que, dever ser feita com tinta vermelha, pelo autor do projeto que dever assin-la.

    Pargrafo 8. Para os casos de levantamento cadastral do imvel construdo ser dispensado a apresentao dos projetos complementares, para tanto, o profissional com registro no CREA, apresentar o memorial descritivo do imvel,com fotos internas e externas onde constar as condies do referido imvel de acordo com Laudo de Garantia de Solidez do imvel, e que o mesmo se encontra em condies de salubridade e habitabilidade.

    Artigo 7 - O prazo para a anlise dos projetos, pela Secretaria Municipal de Obras, de 10 ( dez) dias teis,para os projetos de at 5.000,00 m2 de rea construda, de 15 ( quinze) dias teis para os projetos acima de 5.000,00m2 partir da data do requerimento protocolado em setor competente da prefeitura.

    Artigo 8 - No caso de no estar de acordo com as determinaes deste Cdigo, ser encaminhado ao requerente por escrito os itens infringidos na legislao para que o mesmo possa san-los e encaminh-los para nova apreciao e aprovao.

    Artigo 9 - No caso de ultrapassar os limites para as anlises acima do prazo estipulado no Artigo 7 sem justificativa legal,ou que tenha exigncias injustificadas solicitadas pelo servidor pblico municipal, ser aberto sindicncia pelo poder legislativo,a pedido do requerente prejudicado, para as devidas apuraes do fato e ,se confirmadas sero tomadas as medidas legais que podem prever as seguintes sanes de : advertncia,suspenso,e exonerao do cargo a bem do servio pblico.

    Artigo 10 - Aprovado os projetos, o rgo tcnico competente da Secretaria Municipal de Obras devolver devidamente carimbada cpias dos mesmos, assinado pelo responsvel s parte interessada, mediante pagamento das taxas correspondentes aos alvars de aprovao e de licena para construo.

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    Artigo 11 - A Prefeitura fornecer projetos populares at a metragem mxima de 69,00 m (sessenta e nove metros quadrados) de construo, a pessoas comprovadamente de baixa renda familiar e sem habitao prpria para uso estritamente de moradia, inclusive aquelas includas nos programas oficiais do governo.

    SEO I - DA LICENA PARA CONSTRUIR

    Artigo 12 - Nenhuma construo, reconstruo, acrscimo ou demolio, ser feita sem a prvia licena fornecida pela Secretaria Municipal de Obras.

    Pargrafo 1 - O alvar de licena de construo ser concedido mediante o acompanhamento dos seguintes documentos abaixo relacionados:

    a) requerimento prprio fornecido pelo departamento competente da Secretaria Municipal de Obras;b) Anotao de Responsabilidade Tcnica ART do autor do projeto e do responsvel tcnico pela obra;c) Certido Negativa de tributos municipais do imvel;d) documento de propriedade do imvel; ou contrato de compra e venda fornecido pela imobiliriae) Os projetos de Arquitetura;f) Atestado de Viabilidade Tcnica-AVTO fornecido pelo DEMAE, quanto ligao do esgoto rede pblica, mediante apresentao do Memorial de Caracterizao do empreendimento, cuja anlise ser feita pelo rgo, conforme Regulamento Interno, observadas a legislao pertinente e norma tcnicas vigentes; ( Lei no. 1878/2012 de 17/09/2012)

    Pargrafo 2 - A apresentao do Atestado de Viabilidade Tcnica (AVTO) somente ser exigido para as edificaes acima de 750,00 m2 ( setecentos e cinquenta metros quadrados.) ( Lei no. 1878/2012 de 17/09/2012)

    Pargrafo 3 - Revogado

    Pargrafo 4- Revogado

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    Pargrafo 5 - O Alvar de Licena para construo ser emitido aps aexpedio do Alvar de Aprovao do projeto arquitetnico, podendo ser requerido concomitantemente; ( Lei no. 1878/2012 de 17/09/2012);

    Pargrafo 6 - Depois de expedido o Alvar de Licena de Aprovao e de Cosntruo, e, em havendo modificao do projeto arquitetnico de sua rea construda, o interessado dever requerer nova aprovao, apresentando o memorial descritivo com as alteraes feitas do projeto original e que dever estar de acordo com esta Lei; ( Lei no. 1878/2012 de 17/09/2012);

    Pargrafo 7 - No caso de edificaes concludas e que estejam em conformidade com esta Lei dever ser elaborado o projeto para fins de cadastro, denominado de Levantamento Cadastral, e o Alvar expedido pela Secretaria Municipal de Obras, que neste caso denominado de Alvar de Aceite, ( Lei no. 1878/2012 de 17/09/2012);

    Artigo 13 - Independem de aprovao de projeto, assim como no necessitam de alvar de licena, e sim apenas de um requerimento Secretaria Municipal de Obras, os seguintes itens abaixo:

    I - as obras e servios de dependncias, desde que no tenha fim comercial, paisagstico ou industrial e que tenha rea inferior a 9,00m2 (nove metros quadrados), excetuando-se as instalaes sanitrias externas.II - execuo de pequenas obras que se caracterizam como reforma e regularizao de qualquer elemento estrutural, de proteo, de vedao e de conduo eltrica e hidro-sanitria de uma construo j existente.III - execuo de muros, cercas e tapumes, para essas, o interessado deve requerer Secretaria de Obras que lhe fornea o alinhamento e o nivelamento legal e real do terreno.

    Artigo 14 - O Alvar de aprovao dos projetos ter sua validade igual ao Alvar de Licena de construir cuja validade deste ser pelo prazo mximo de dois anos, aps a data de expedio do mesmo, sem que tenha procedido o nicio da construo.

    Pargrafo 1. - Em caso que tal fato ocorra, aps do prazo esgotado ter obrigatoriamente de revalid-lo, efetuando o pagamento de nova taxa.

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    Pargrafo 2. permitida a troca de titularidade dos projetos e da edificao j aprovados, caso haja, alterao de rea construda , ou mudana nos projetos originais aprovados, os mesmos sero submetidos nova anlise.

    Artigo 15 - Todo e qualquer acrscimo que se fizer, na referida obra j aprovada na Secretaria Municipal de Obras, ser apresentado o projeto de ampliao independente de qualquer metragem, para anlise.

    Pargrafo 1 - O acrscimo dever atender a todas as determinaes deste Cdigo de Edificaes 2011.

    Pargrafo 2 - O Alvar de Licena para construir no caso de acrscimo de rea s ser concedida para edificaes cujos projetos tenham sido devidamente aprovados pela Secretaria Municipal de Obras, sendo permitida apenas uma licena de acrscimo para a mesma edificao.

    SEO II - DO ALVAR DE HABITE-SE

    Artigo 16 - obrigatrio terminada a construo ou reforma de uma edificao, qualquer que seja o seu destino, a mesma somente ser habitada, ou ocupada e utilizada aps a concesso do Habite-se, mediante a apresentao de :

    I - requerimento prprio fornecido pelo Departamento competente;II - planta de locao da edificao em folha tamanho ofcio, contendo nome e assinatura do proprietrio, destino da edificao desenho e numerao da quadra e dos lotes, projeo da(s) edificao(es), vias circundantes, orientao norte-sul e setor;III - cpia do projeto arquitetnico aprovado.IV Atestado de Viabilidade Tcnica AVTO- expedido pelo DEMAE, em conformidade com o Regulamento Interno do referido rgo, acima de 750,00 m2 ( setecentos e cinquenta metros quadrados.) de rea construda. ( Lei no. 1878/2012 de 17/09/2012);V - Caso tenha ETE ( Estao de Tratamento de Esgoto) apresentar as devidas Licenas Ambientais necessrias;VI - pagamento de taxas municipais.

    Pargrafo 1 - O Alvar de Habite-se somente ser solicitado pelo proprietrio ou pelo responsvel tcnico da obra.

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    Pargrafo 2 - O Habite-se somente ser fornecido pela Secretaria Municipal de Obras, depois de haver sido verificado e cumprido os seguintes itens, mediante relatrio e foto da fachada elaborado pela fiscalizao:

    a) estar a construo concluda;b) ter sido obedecido o projeto aprovado;c) ter sido construdo passeio segundo normas da Prefeitura e solicitada a numerao oficial;d) estar de acordo com as normas das Centrais Eltricas de Gois S.A., Departamento Municipal de gua e Esgoto de Caldas Novas , e Corpo de Bombeiros ( se for o caso ).

    Pargrafo 3 - Esto isentas da vistoria do Corpo de Bombeiros as edificaes destinadas a habitaes individuais, exceto s habitaes coletivas, e todas as edificaes que possuem rea total de construo acima de 750,00 m2 ( setecentos e cinquenta metros quadrados. ) e em locais adjacentes ao aerdromo.

    Pargrafo 4 - Poder ser concedido , o Habite-se em carter parcial,somente se, as etapas concludas da obra respeitarem os seguintes requisitos , que sero avaliados pelo Engenheiro da Secretaria municipal de Obras , mediante relatrio devidamente assinado,com as fotos do empreendimento.

    a) que no haja perigo para o pblico e para os habitantes;b) que preencham as condies de uso do solo fixada por este Cdigo;c) quando se tratar de edificaes de mais de 1(um) pavimento, que a estrutura, a alvenaria , o revestimento interno e externo, instalaes hidro-sanitrias e eltricas estejam concludos.

    Artigo 17 - Caso seja constatada a existncia de negligncias ou m f no cumprimento do que dispe o Artigo anterior, o ato que deferiu, ser anulado, e o responsvel ser punido na forma da lei.

    Artigo 18 - Por ocasio da vistoria se for constatado que a edificao no foi construda, reconstruda, ampliada ou reformada de acordo com o projeto aprovado, o proprietrio da obra ser intimado a regularizar a mesma,

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    dentro da legislao em vigor, e recolher aos cofres pblicos a multa estipulada para o caso.

    SEO III - DAS DEMOLIESArtigo 19 - A demolio de qualquer edificao, excetuada apenas os muros de fechamento de at 02(dois) metros de altura somente, poder ser executada mediante licena expedida pelo departamento competente.

    Pargrafo 1 - Em se tratando de edificao com mais de dois pavimentos ou que tenha mais de 10,00m(dez metros) de altura, a demolio s poder ser efetuada sob responsabilidade de profissional legalmente habilitado atravs de requerimento e a anotao da ART.

    Pargrafo 2 - Quando se tratar de edificao no alinhamento do logradouro ou sobre uma ou mais divisas do lote, mesmo que seja um s pavimento, tambm ser exigida a responsabilidade de profissional habilitado.

    Pargrafo 3 - O requerimento de solicitao de licena para demolio dever ser assinado pelo profissional responsvel e pelo proprietrio.

    Pargrafo 4 - No pedido de licena para demolio, dever constar o prazo de durao dos trabalhos, que poder ser prorrogado, atendendo solicitao justificada do interessado, a juzo do departamento competente.

    Pargrafo 5 - Em qualquer demolio, o profissional responsvel ou o proprietrio, conforme o caso, dever por em prtica todas as medidas necessrias segurana dos operrios, do pblico, das benfeitorias do logradouro e das propriedades vizinhas, obedecendo s disposies deste Cdigo.

    Pargrafo 6 - O departamento competente poder, sempre que julgar conveniente, estabelecer horrios em que as demolies possam ser feitas.

    Pargrafo 7 - Caso as demolies no fiquem concludas no prazo previsto ou prorrogado, o responsvel ficar sujeito s multas previstas no presente Cdigo.

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    Artigo 20 - A demolio total ou parcial das construes poder ser imposta pela Prefeitura de acordo com o que estabelece a Ttulo IV, Captulo I, do Inciso VI da presente Lei.

    TTULO II : NORMAS GENRICAS DAS EDIFICAES

    Artigo 21 - As normas constantes deste Ttulo so aplicveis a toda e qualquer edificao.

    CAPTULO I :

    DISPOSIES GERAIS

    Artigo 22 - O alinhamento do lote ser fornecido pela Prefeitura, quando da aprovao do projeto e indicado na planta de locao, obedecendo s diretrizes gerais ditadas pelo Plano Diretor de Caldas Novas.

    Artigo 23 - A ocupao e aproveitamento dos lotes estaro de acordo com as diretrizes da Lei De Zoneamento do Plano Diretor de Caldas Novas 2011, conforme legislao especfica.

    Artigo 24 - Alm do disposto no Artigo anterior, as edificaes devero atender ao seguinte:I - tero rea de iluminao e ventilao conforme o disposto no CaptuloIV deste Ttulo;II - quando afastadas das divisas no podero distar das mesmas de menos de 1,50 metros das divisas laterais.III - quando houver mais de uma edificao no lote, as mesmas atendero ao seguinte:

    a) distncia mnima de 8,0m (oito metros) entre as edificaes;exceto s edculas, e barraces onde a distncia mnima ser de 4,0 ( quatro metros.) respeitando os demais ndices.b) cada edificao dever atender s demais especificaes deste Cdigo;c) todas as edificaes obedecero s determinaes fixadas para a zona quanto ao uso e ocupao do solo conforme a Lei do Zoneamento 2011.

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    Artigo 25 - O pavimento trreo, quando sob pilotis, ter p direito mnimo de 2,50m (dois metros e cinquenta centmetros).

    Artigo 26 - Nos bairros da cidade onde estiver pavimentao das ruas, ou avenidas, os terrenos no edificados e baldios devero ter, fechamento de alvenaria ou mureta de pr moldado com altura mnima de 0,50m ( cinqenta centmetros) na parte frontal do terreno com o logradouro pblico, inclusive com as caladas pavimentadas.

    Artigo 27 - Em terrenos edificados, as divisas devero ser dotadas de fechamento.

    Pargrafo 1 - Os fechamentos que constituirem divisas laterais ou de fundo, devero ter altura mxima de 2,20m (dois metros e vinte centmetros) em relao ao nvel do terreno mais alto.

    Pargrafo 2 - As edificaes construdas com recuo de frente poder ter a testada fechada por mureta, gradil ou cerca viva, ou ainda podero ser dispensadas do fechamento de frente desde que nos terrenos seja mantido um ajardinamento.

    Artigo 28 - Em todos os bairros do Municpio ser obrigatria a construo dos passeios dos logradouros em toda a extenso das testadas dos terrenos de acordo com a orientao dos departamentos prprios da Secretaria de Obras, observados prioritariamente a acessibilidade das pessoas com necessidades especiais, as normas tcnicas emanadas da ABNT NBR 9050, ou outra que a venha substituir.

    Pargrafo nico - Os passeios devero apresentar uma declividade de 3% (trs por cento), do alinhamento para o meio-fio.

    Artigo 29 - A prefeitura aps a notificao ao proprietrio do lote ou terreno, para a construo dos fechamentos dos muros e a construo dos passeios previstos neste captulo, e o mesmo no o fazer no prazo determinado pela municipalidade, a Secretaria Municipal de Obras, providenciar a construo, ficando, no entanto, o proprietrio na obrigao do respectivo pagamento Prefeitura, na forma estabelecida pela Lei, caso no o faa, o dbito ser aplicado na dvida ativa do contribuinte.

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    CAPTULO II :MATERIAIS DE CONSTRUO E PROCESSOS CONSTRUTIVOS

    Artigo 30 - As fundaes, estruturas, lajes, coberturas, paredes e acabamentos, sero projetados, calculados e executados de acordo com as respectivas normas e tcnicas oficiais.

    Artigo 31 - As fundaes, os componentes estruturais, as coberturas e as paredes sero completamente independentes das edificaes vizinhas j existentes e devero sofrer interrupo na linha de divisa.

    Pargrafo nico - A cobertura, quando comum a edificao agrupadas horizontalmente, ser dotada de estrutura independente para cada unidade autnoma e a parede divisria dever ultrapassar o teto chegando at altura do ltimo elemento da cobertura, de forma que haja total separao entre os forros.

    Artigo 32 - As guas pluviais provenientes das coberturas das edificaes sero captadas por calhas e dutos,atravs de caixas coletores,sendo as mesmas desaguadas dentro da rea de permeabilidade obrigatria nos terrenos atravs de valas, ou drenos verticais dimensionados para tal,neste caso as reas de permeabilidade,podero ser pavimentada no seu todo , ou em parte,sendo proibido o seu desaguamento nos lotes lindeiros.

    Artigo 33 - A estabilidade, a segurana, a higiene, a salubridade, o conforto trmico e acstico da edificao, dos seus compartimentos e do usurio sero assegurados pelo adequado emprego, dimensionamento e aplicao dos materiais.

    Artigo 34 - No clculo das fundaes sero obrigatoriamente consideradas os seus efeitos para com as edificaes vizinhas e os logradouros pblicos ou as instalaes de servios pblicos.

    Artigo 35 - A fundao qualquer que seja o seu tipo, ficar situada inteiramente dentro dos limites do lote, no podendo em nenhuma hiptese,avanar sobre os imveis vizinhos.

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    Artigo 36 - Dever ser impermeabilizada a parede total dos compartimentos que estiverem lateralmente em contato direto com o solo.

    Artigo 37 - Nas cozinhas, banheiros e sanitrios, o revestimento das paredes at o mnimo de 1,50m (um metro e cinqenta centmetros) de altura bem como dos pisos dever ser de material impermevel e lavvel.

    Artigo 38 - Ser obrigatria a instalao dos servios de gua, esgoto, luz, telefone e gs, assim como dos dispositivos contra incndios, nos casos exigidos pelas normas emanadas das autoridades competentes, de acordo com projeto especfico.

    Pargrafo 1 - Nas construes executadas em vias no servidas por rede de esgoto ser obrigatrio o uso de caixas spticas e sumidouros ,devidamente dimensionadas conforme o nmero de usurios existentes e as normas da ABNT e desde que estejam no mnimo de 30 metros de distncias de cisternas, poos ,com destinao para a captao de gua potvel , de acordo com os projetos aprovados.

    Pargrafo 2 - As instalaes eltricas devem ser construdas de acordo com projetos elaborados dentro das normas tcnicas da CELG e ABNT.

    Pargrafo 3 - Os postos de transformao (cabinas eltricas com transformadores), quando exigidos pela CELG, devem ser construdos no pavimento trreo,ou subsolo e ter as suas dimenses e outras exigncias conforme normas tcnicas da CELG e ABNT.Pargrafo 4 - A construo do posto de transformao em subsolo ser permitida, desde que sejam previstos dispositivos para escoamento de guas pluviais em caso de inundao.

    Artigo 39 - No ser permitido o despejo de guas pluviais na rede de esgoto, nem nos logradouros pblicos pavimentados, observados os dispositivos do Artigo 32 e nem o despejo de esgotos ou de guas residuais e de lavagem nas sarjetas dos logradouros.

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    CAPTULO III :

    DAS CHAMINS

    Artigo 40 - As chamins de qualquer espcie sero dispostas de maneira que a fumaa, fuligem, odores estranhos ou resduos que venham expelir, no incomode os vizinhos ou sero dotadas de aparelhos que evitem taisinconvenientes.

    Pargrafo 1 - Nos casos de chamins de estabelecimentos industriais ou comerciais, restaurantes ou hotis, sua altura ser de 1,00 (um metro) mais alta que a linha da cumeeira do telhado mais alto em um raio de 50,00m (cinqenta metros).

    Pargrafo 2 - A Secretaria Municipal de Obras poder, quando julgar conveniente, determinar a modificao das chamins existentes ou o emprego de dispositivos funcionais qualquer que seja a altura das mesmas a fim de cumprido o que dispe o presente Artigo

    CAPTULO IV :

    DAS MARQUISES E BALANOS

    Artigo 41 - As marquises nas fachadas de edifcios comerciais e mistos devero obedecer as seguintes exigncias:

    I - fazer sempre parte integrante da fachada como elemento esttico;II - ter sempre largura total de 1,20m (um metro e vinte centmetros), e altura maior ou igual a 3,00 ( trs) metros, quando a calada tiver largura inferior a 1,50m (um metro e cinquenta centmetro) a marquise ter largura total de 60 cm (sessenta centmetros).III - no apresentar quaisquer de seus elementos estruturais ou decorativos abaixo da cota de 3,00m (trs metros) em relao ao nvel do passeio, salvo no caso de consolos, os quais, junto parede, podero ter sua cota reduzida para 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros).IV - no prejudicar a arborizao e a iluminao pblica nem placas de nomenclatura e outras indicaes oficiais dos logradouros;

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    V - ser construda de material incombustvel e resistente ao do tempo;VI - ter na face superior, caimento em direo fachada do edifcio, junto qual ser convenientemente disposta calha provida de condutores para coletar e encaminhar as guas pluviais, neste caso, sobre o passeio at a sarjeta do logradouro;VII - ser providos de cobertura protetora, quando revestidos de vidro estilhavel ou de material quebrvel;VIII - terminantemente proibido a mesma ser utilizada como sacada.

    Artigo 42 - Para proteo das entradas de edifcios exclusivamente residenciais, sero permitidas marquises de proteo, desde que sejam compatveis com o projeto , e que no ultrapasse as medidas desta Lei.

    Artigo 43 - Ser permitido avano sobre os recuos frontais, de elementos de proteo e/ou composio de fachadas at a largura mxima de 1,50 m (hum metro e cinqenta centmetros), acima do pavimento trreo, sendo expressamente vedado o uso da marquise como sacada.

    CAPTULO V:

    VENTILAO E ILUMINAO

    SEO I - DISPOSITIVOS GERAIS

    Artigo 44 - Para efeito de iluminao e ventilao, todo compartimento, seja qual for o seu destino, dever dispor de aberturas comunicando diretamente com os logradouros ou com espaos livres dentro do lote.

    Artigo 45 - No caso somente de ventilao, ser exigido, no mnimo, a metade da rea da abertura iluminante.

    Artigo 46 - Nenhum compartimento poder ser iluminado atravs de outro, seja qual for a largura e a natureza da abertura de comunicao, excetuando-se os vestbulos e as salas de espera.

    Artigo 47 - No podero existir aberturas em hiptese alguma em paredes levantadas sobre as divisas do lote, bem como a menos de 1,50m (um metro e cinqenta centmetros) das divisas laterais.

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    SEO II - CLASSIFICAO DOS COMPARTIMENTOS

    Artigo 48 - Os compartimentos das edificaes, conforme sua destinao, assim se classificam:

    I - de permanncia prolongada;II - de permanncia transitria;III - especiais;IV - sem permanncia.

    Artigo 49 - Compartimentos de permanncia prolongada so aquelas utilizados para uma, pelo menos, das funes ou atividades seguintes:

    I - dormir ou repousar;II - estar ou lazer;III - consumo de alimentos;VI - trabalhar, ensinar ou estudar;V - tratamento ou recuperao;VI - reunir ou recrear.

    Pargrafo nico - So compartimentos de permanncia prolongada, entre outros, os seguintes:a) os dormitrios, quartos e salas em geral;b) lojas e sobrelojas, escritrios, oficinas e industrias;c) salas de aula, estudo ou aprendizado e laboratrios didticos;d) salas de leituras e bibliotecas;e) enfermeiras e ambulatrios;f) refeitrios, bares e restaurantes;g) locais de reunies e sales de festas;h) locais fechados para a prtica de esportes ou ginstica.

    Artigo 50 - Compartimentos de permanncia transitria so aquelas utilizadas para uma, pelo menos, das funes ou atividades seguintes:

    I - circulao e acesso de pessoas;II - higiene pessoal;

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    III- depsito para guarda de materiais, utenslios ou peas, sem a possibilidade de qualquer atividade no local;IV- troca e guarda de roupa;V - lavagem de roupas e servio de limpeza;VI - preparo de alimentos.

    Pargrafo nico - So compartimentos de permanncia transitria, entre outros, os seguintes:a) escadas e respectivos patamares, bem como rampas e seus patamares;b) hall de elevadores;c) corredores e passagens:d) trios, vestbulos e antecmaras;e) cozinhas e copas;f) banheiros, lavabos e instalaes sanitrias;g) depsitos domiciliares, despejos, rouparias e adegas;h) vestirios e camarins;i) lavanderias domiciliares, despejos e reas de servio;j) quarto de vestir.

    Artigo 51 - Compartimentos especiais so aqueles que, apresentam caractersticas e condies adequadas sua destinao especial.

    Pargrafo nico - So compartimentos especiais, entre outros, os seguintes:a) auditrios e anfiteatros;b) cinemas, teatros e salas de espetculos;c) estdios de gravao, rdio e televiso;d) laboratrios fotogrficos, cinematogrficos e de som;e) centros cirrgicos e salas de Raios X;f) salas de computadores, transformadores e telefonia;g) locais para duchas e saunas;h) garagens;i) galpes

    Artigo 52 - Compartimentos sem permanncia so aqueles que no comportam permanncia humana ou habitabilidade, tais como:

    a) os subsolos ou pores;b) as cmaras frigorficas, cofres-fortes, caixas dgua e similares.

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    Artigo 53- Compartimentos para outras destinaes ou denominaes no indicadas nos Artigos precedentes desta seo ou que apresentem peculiaridades especiais, sero classificados com base nos critrios fixados nos referidos Artigo s, tendo em vista as exigncias de higiene, salubridade e conforto, correspondentes funo ou atividade.

    SEO III - DAS ABERTURAS ILUMINANTES E VENTILANTES

    Artigo 54 - Nos compartimentos de permanncia prolongada, os vos destinados iluminao e ventilao devero ter rea mnima de 1/6 (um sexto) da rea do piso do compartimento.

    Artigo 55 - Nos compartimentos de permanncia transitria, os vos destinados iluminao e ventilao devero ter rea mnima de 1/8 (um oitavo) da rea do piso do compartimento.

    Pargrafo nico - Exclui-se da obrigatoriedade deste Artigo os seguintes casos:a) corredores e passagens com rea igual ou inferior a 10,00m2 (dez metros quadrados);b) closet e quartos de vestir com rea total igual ou inferior a 5,00m2 (cinco metros quadrados);

    c) depsito com rea igual ou inferior a 2,50m2 (dois vrgula cinqenta metros quadrados);d) escadas com edificaes uni-habitacionais de at 2 (dois) pavimentos.

    Artigo 56 - Quando a iluminao/ventilao for zenital dever obedecer s reas mnimas j fixadas nos Artigos 54 e 55

    Artigo 57 - As reas dos vos de iluminao e ventilao fixadas para os compartimentos de permanncias prolongadas e transitrias sero respectivamente de 1/4 (um quarto) e de 1/6 (um sexto) da rea do piso sempre que a abertura dar para terrao coberto, alpendres e avarandado com mais de 2,00m (dois metros) de profundidade.

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    Artigo 58 - Os compartimentos especiais que, em face das suas caractersticas e condies vinculadas a destinao, no devem ter aberturas diretas para o exterior, ficam dispensados da exigncia do Artigo 54. Esses compartimentos devero, porm apresentar, conforme a funo ou atividade neles exercidas, condies adequadas segundo as normas tcnicas oficiais de iluminao e ventilao por meios especiais, bem como, se for o caso controle satisfatrio de temperatura e de grau de umidade do ar.

    SEO IV - ILUMINAO E VENTILAO INDIRETA OU

    ARTIFICIAL

    Artigo 59 - As aberturas para o exterior podero ser dispensadas, nos casos expressamente previstos no presente Artigo , desde que fiquem asseguradas, para os compartimentos, as iluminaes por eletricidade e a perfeita renovao de ar, por meio de poos de ventilao e forro falso.

    Pargrafo 1 - Os poos de ventilao e forros falsos sero admitidos exclusivamente nos seguintes compartimentos:a) banheiros e sanitrios;b) sanitrios coletivos;c) corredores, exceto o de edifcios de uso coletivo;d) compartimentos especiais.

    Pargrafo 2 - Os poos de ventilao devero satisfazer aos seguintes requisitos:a) atender s reas mnimas fixadas no Anexo I, conforme o nmero de pavimentos, permitindo a inscrio no Plano Horizontal de um crculo com dimetros mnimo de 0,55cm (cinqenta e cinco centmetros);b) serem visitveis e dotados de escada tipo marinheiro em toda a altura do poo.

    Pargrafo 3 - A ventilao por forro falso em compartimentos contguos dever observar os seguintes requisitos:a) abertura de ventilao dever ter altura livre mnima de 0,20cm (vinte centmetros) e a distncia mxima de 4,00m (quatro metros) entre o vo de ventilao e o exterior;

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    b) a abertura de ventilao ser provida de venezianas basculantes entrada do compartimento, ou de tela metlica, bem como proteo no exterior contra guas pluviais;c) o tubo de ventilao ter revestimento liso;d) a reduo do p-direito do compartimento onde for colocado o forro falso no ser inferior ao mnimo estabelecido por este Cdigo para o referido compartimento.

    Artigo 60 - Para efeito de ventilao dos compartimentos de que trata o artigo anterior a rea mnima das aberturas ter equivalente a 1/8 (um oitavo) da rea do piso.

    CAPTULO VI :

    CIRCULAO HORIZONTAL - CORREDORES

    Artigo 61 - Os corredores de acesso a edifcios tero dimenses mnimas de:

    I - 1,20m (um metro e vinte centmetros) de largura quando em edifcios residenciais ou comerciais at 6 (seis) pavimentos;II - 2,00m (dois metros) de largura , quando em edifcios residenciais ou comerciais de mais de 6(seis) pavimentos;III - p direito de 2,50m mnimo (dois metros e cinquenta centmetros)

    Artigo 62 - Todo corredor que tiver mais de 12,00m2 (doze metros quadrados) de rea, dever ter iluminao natural e ventilao permanente adequada.

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    CAPTULO VII :

    CIRCULAO VERTICAL

    SEO I - ESCADAS

    Artigo 63 - As escadas tero as seguintes larguras mnimas:I - 1,00m (um metro) em edifcios residenciais unifamiliares;II - 1,50m (um metro e cinqenta centmetros) em edificaes de at 4 (quatro) pavimentos;IV - 2,00m (dois metros) de largura, quando em edifcios residenciais ou comerciais de mais de 4( quatro) pavimentos;

    Pargrafo 1 - Sempre e que a largura da escada ultrapassar a 3,00m (trs metros), ser obrigatria a subdiviso por corrimos intermedirios, de tal forma que a subdiviso resultante no seja inferior a largura de 1,00m (um metro).Pargrafo 2 - A largura mnima poder ser reduzida para 0,80m (oitenta centmetros), quando se tratar de escada de servio, em edificaes que disponham de outro acesso vertical por escada.

    Artigo 64 - Nos edifcios destinados a local de reunio no sero permitidas escadas com trecho de leque.

    Artigo 65 - As dimenses dos degraus sero fixadas em funo do uso a que se destinam, sendo o clculo feito do modo que o dobro da altura mais a largura do piso seja a K, que varia de 0,60 a 0,65m ( sessenta e sessenta e cinco centmetros).

    Pargrafo 1 - As dimenses para os degraus sero:a) para uso coletivo e privativo, altura mxima de 0,17m (dezessete centmetros) e largura mnima de 0,28m (vinte e oito centmetros);b) para uso de servios, altura mxima de 0,19m (dezenove centmetros) e largura de 0,25 (vinte e cinco centmetros)

    Pargrafo 2 - Nas escadas em leque, a largura mnima do degrau ser de 0,07m (sete centmetros) e 0,50m ( cinqenta centmetros) do bordo maior, apresentar as dimenses fixadas do presente Artigo

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    Pargrafo 3 - Sempre que o nmero de degraus exceder a 19 (dezenove), dever ser intercalado patamar com profundidade mnima igual largura da escada.

    Artigo 66 - Nas escadas em caracol, as demolies dos degraus estabelecidas, no Pargrafo 1 do Artigo 64, sero medida a 0,50m(cinqenta centmetros) da borda interna.Pargrafo nico - As larguras mnimas das escadas sero de 0,60 (sessenta centmetros) quando de uso privativo e 1,50m (um metro e cinqenta centmetros) para uso pblico.

    Artigo 67 - As escadas de edificaes devero dispor de passagem com altura livre de 2,10m (dois metros e dez centmetros) do acesso escada.

    Artigo 68 - Nos edifcios onde houver obrigatoriedade de elevador, a escada, em todos os pavimentos, dever ter comunicao direta com o hall social e ou servio.

    Artigo 69 - Sero admitidas rampas de acesso, interna ou externa, desde que atendam ao seguinte:

    I - devero ser de material incombustvel ou tratada para tal;II - o piso dever ser antiderrapante;III - a inclinao mxima ser de 8% (oito por cento) seguindo a norma da ABNT NBR 9050;IV - a largura mnima dever ser de 1,20m (um metro e vinte centmetros);V - a altura mnima livre dever ser de 2,10 (dois metros e dez centmetros).

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    SEO II - ELEVADORES

    Artigo 70 - A obrigatoriedade de assentamento de elevadores regulamentada de acordo com os diversos Pargrafos deste Artigo , entendendo-se que o pavimento aberto em pilotis, a sobreloja e o pavimento de garagem so considerados, para efeito deste Artigo como paradas de elevador ou pavimentos.

    Pargrafo 1 - Os elevadores devero obedecer s normas da ABNT em vigor na ocasio da aprovao do projeto pela Secretaria Municipal de Obras, seja em relao ao seu dimensionamento, sua instalao ou sua utilizao.Pargrafo 2 - Ser obrigatria a instalao de elevadores nas edificaes de a partir de quatro pavimentos juntamente com escadas de incndio, compreendido o trreo, e contados a partir deste, num s sentido, e naqueles em que a distncia vertical, medida a partir da soleira do acesso principal at o piso do ltimo pavimento, exceda a 10,00m (dez metros), para efeito de elevadores e escadas de incndio.Pargrafo 3 - Nos edifcios de 06 (seis) ou mais pavimentos ser obrigatria a instalao de dois elevadores.Pargrafo 4 - No ser considerado ltimo pavimento o de uso privativo do penltimo, nem o destinado, exclusivamente, para servios do edifcio ou morada do zelador.Pargrafo 5 - dos vestbulos e reas defronte de elevadores, em cada pavimento, a largura mnima ser de 1,50m (um metro e cinqenta centmetros);

    Artigo 71 - Em qualquer dos casos de obrigatoriedade de assentamento de elevador, dever ser satisfeito o clculo de trfego e intervalo na forma prevista em norma adequada da ABNT.

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    CAPTULO VIII :

    DAS GARAGENS DOS ESTACIONAMENTOS DE VECULOS

    Artigo 72 - As vagas para estacionamento sero adequadas aos diferentes tipos de veculos. Em qualquer caso, excludos os espaos de acesso, circulao e manobra, as vagas no tero reas inferiores a 12,50m2 (doze vrgula cinqenta metros quadrados), com largura mnima de 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros), sendo obrigatrio o mnimo de uma vaga privativa por unidade habitacional residencial .

    Artigo 73 - Os espaos para guarda e estacionamento de veculos podero ter p-direito mnimo de 2,40m (dois metros quarenta centmetros), exceto no pavimento trreo quando estes forem sob pilotis, que tero p direito mnimo de 2,50 m ( dois metros e cinqenta centavos.).

    Artigo 74 - As reas livres no trreo destinadas aos afastamentos definidos pelo zoneamento, reas de permeabilidade observados o artigo 32, deste Cdigo, podero ser consideradas reas de estacionamento, nas reas de lazer no permitido, ser permitido no afastamento frontal de edifcios residenciais e de uso misto a construo de guarita com rea mxima de 6,00 m2 ( seis metros quadrados)

    Artigo 75 - O local para guarda ou estacionamento de veculos em habilitaes unifamiliares sero os seguintes:I - quando em garagem fechada:a) tero abertura que assegurem ventilao permanente;b) tero teto de material incombustvel, quando existir pavimento superior;c) podero fazer parte integrante de edificao principal ou se constituir em edificaes isoladas, desde que respeitem os recuos obrigatrios para o local.

    Artigo 76 - As garagens coletivas privativas residenciais ou comerciais, obedecero a Lei de zoneamento quanto rea permitida para tal fim,

    I - as vagas e as faixas de acesso e de circulao interna, sero dispostas de forma adequada a atender finalidade prevista, bem como lotao fixada e

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    segurana dos usurios. Os acessos de veculos devero ter capacidade para absorver o fluxo de entrada e sada nas horas de mais intenso movimento;II - os espaos de acesso e circulao de veculos devero preencher os seguintes requisitos:

    a) as faixas de entradas e de sadas de veculos devero ter indicaes correspondentes e sinalizao de advertncia para os que transitam no passeio, no podendo localizar-se em distncia inferior a 5,00m (cinco metros) de qualquer esquina;b) as faixas de acesso e de circulao interna para cada sentido de trnsito, tero largura mnima de 3,00m (trs metros), 5,00m (cinco metros) quando de duplo sentido, sendo que no caso das garagens privativas o acesso poder ter 3,00m (trs metros) de largura;c) as faixas de acesso e de circulao interna no tero curva com raio inferior a 3,00m (trs metros). As faixas de acesso com o desenvolvimento em curva de raio inferior a 12,00m (doze metros) tero a sua largura aumentada de acordo com a frmula:

    L (m) = 3,00 (m) + 12,00 (m) - R (m)______________

    12

    d) as faixas tero declividade mxima de 20% (vinte por cento) tomada no eixo para os trechos em reta e na parte interna, mais desfavorvel, para os trechos em curva. A sobre elevao da parte externa ou declividade transversal no ser superior a 5% (cinco por cento);e) o incio das rampas para movimentao dos veculos, dever obedecer aos recuos obrigatrios previstos para a edificao;f) as rampas tero p-direito de 2,40 (dois metros e quarenta centmetros), no mnimo.

    III - Quando as garagens em edifcios ocuparem mais de um pavimento, devem estes ser interligados por escadas ou rampas que satisfaam s condies de acesso para uso comum ou coletivo de pessoas, independentemente da existncia de outros acessos;IV - Quando as garagens em edifcios dispuserem de rampas ou de elevadores simples de veculos, e nelas haja circulao interna desses veculos, dever haver:

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    a) em todos os pavimentos, vos para o exterior correspondentes a 1/30 (um trinta avos) da rea do piso, permitindo ventilao cruzada;b) se os andares destinados guarda ou ao estacionamento de veculos atingirem altura superior a 10,00m (dez metros), devero ser servidos por pelo menos 1 (um) elevador de passageiros;

    V - Nos projetos devero constar, obrigatoriamente, as indicaes grficas referentes localizao de cada vaga e dos esquemas de circulao desses veculos, no sendo permitido considerar, para efeito de clculo das reas necessrias aos locais de estacionamento, as rampas, as passagens, os acessos e a circulao.

    CAPTULO I X:

    BANHEIROS E SANITRIOS

    Artigo 77 - Os banheiros e sanitrios sero definidos de acordo com as peas que possuem:

    I - (BWC) quando possurem banheira, vaso sanitrio e lavatrio tero reas mnimas de 3,00m2 (trs metros quadrados) e forma tal que permita a inscrio, no plano do piso, de um crculo de dimetro mnimo de 1,20m (ummetro e vinte centmetros);II - (CHWC) - quando possurem chuveiro, vaso sanitrio e lavatrio tero rea mnima de 2,00m2(dois metros quadrados) e forma tal que permita a inscrio, no plano de piso, de um crculo de dimetro mnimo de 1,00m (um metro);III - (WC) - quando possurem vaso sanitrio e lavatrio tero rea mnima de 1,20m2 (um vrgula vinte metros quadrados) e forma tal que permita a inscrio, no plano de piso, de um crculo com dimetro mnimo de 1,00m (um metro).

    Pargrafo 1 - O p-direito mnimo dos compartimentos a que se refere o presente Artigo ser de 2,50m (dois metros e cinquenta centmetros).

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    Pargrafo 2 - Os banheiros e sanitrios que se enquadrem no previsto nos itens I,II, deste Artigo , no podero ter comunicao direta com a sala, cozinha e despensa.

    Pargrafo 3 - Os que se enquadrem no item III no podero ter comunicao direta com a cozinha e despensa.Pargrafo 4 - O banheiro s poder ter comunicao direta com dormitrios, quando houver um outro banheiro comum, ou a habitao se constituir em apenas uma sala, um quarto , cozinha e A. servio ( kitnet).

    Pargrafo 5 - O vo de acesso dos banheiros dever ter largura mnima de 0,60 metros.

    Artigo 78 - Quando for necessrio agrupar banheiros e sanitrios em um nico compartimento, sero permitidos subcompartimentos com apenas uma pea:

    I - O subcompartimento para chuveiro dever permitir a inscrio, no plano do piso, de um crculo de dimetro mnimo de 0,90m (noventa centmetros);II - O subcompartimento para vaso sanitrio ou para lavatrio ter rea mnima de 0,90m2 (zero vrgula noventa metros quadrados) e forma tal que permita a inscrio, no plano do piso, de um crculo de dimetro mnimo de 0,80m (oitenta centmetros).

    Pargrafo 1 - As paredes internas divisrias dos subcompartimentos no devem exceder a 2,10m (dois metros e dez centmetros) de altura.Pargrafo 2 - O p-direito mnimo do compartimento a que ser refere o presente Artigo ser de 2,40m (dois metros e quarenta centmetros).

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    TTULO III : NORMAS ESPECFICAS

    CAPTULO I :

    APLICAO

    Artigo 79 - As normas especficas so complementares s normas genricas das edificaes, devendo os projetos obedecer a ambas as categorias, prevalecendo a especificidade apenas nos casos dos Artigos seguintes.

    CAPTULO II :LOCAIS DE MORADIA

    SEO I - GENERALIDADES

    Artigo 80 - So considerados locais de moradias, as residncias isoladas, as residncias geminadas, as resi7dncias em srie, os condomnios residenciais diferenciados, os edifcios de apartamentos, os hotis ,similares, motis e os flats.

    Artigo 81 - Toda habitao unifamiliar e isolada, ter no mnimo 40,00 m2 (quarenta metros quadrados) de rea de construo composta de no mnimo um quarto, uma sala, um banheiro, uma cozinha, uma rea de servio e uma garagem coberta.

    Pargrafo 1. - O local da garagem coberta obrigatrio no projeto, e dever ter no mnimo rea de 12,50m2 ( doze metros e cinquenta centmetros quadrados).Pargrafo 2. Pode ser excluda somente para o caso de habitao unifamiliar popular, a exigncia de garagem coberta ,

    Artigo 82 - As residncias podero ter dois blocos conjugados, desde que o bloco resultante tenha, a soma das dimenses das reas de cada uma delas.

    Artigo 83 - Ser permitida a utilizao de iluminao zenital nos seguintes compartimentos: vestbulos, banheiros, corredores, depsitos e lavanderias.

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    Pargrafo nico - Nos demais compartimentos, ser tolerada iluminao e ventilao zenital quando esta concorrer com at 100% (cem por cento) da iluminao e ventilao requeridas.

    SEO II - DIMENSO DOS COMPARTIMENTOS

    DAS SALAS

    Artigo 84 - As salas de edifcios residenciais devero ter:I - rea mnima de 12,00m2 (doze metros quadrados);II - forma tal que permita a inscrio no plano do piso de um crculo de dimetro mnimo de 3,00m(trs metros);III - p-direito mnimo de 2,50m (dois metros e cinquenta centmetros).

    Pargrafo nico - No caso de haver mais de uma sala na mesma morada, as demais podero ter rea mnima de 9,00m2 (nove metros quadrados), com forma tal que permita a inscrio no plano do piso, de um crculo de dimetro mnimo de 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros)

    DOS QUARTOS

    Artigo 85 - Os quartos devero ter:

    I - rea mnima de 11,00m2 (onze metros quadrados) em um dos quartos, sendo que os demais devero ter rea mnima de 9,00m2 (nove metros quadrados);II - forma tal que permita a inscrio no plano do piso de um crculo de dimetro mnimo de 2,80m (dois metros e oitenta centmetros) para quartos com rea mnima de 11,00m2 (onze metros quadrados) e dimetro mnimo de 2,50m (dois metros e cinquenta centmetros) para quartos com rea mnima de 9,00m2 (nove metros quadrados);III - p-direito mnimo de 2,50m (dois metros e cinquenta centmetros).IV - Os quartos de empregados ou reversvel tero rea mnima de 6,00m2 (seis metros quadrados), e forma tal que permita a inscrio no plano do piso, de um crculo de dimetro mnimo de 2,00m (dois metros), com acesso exclusivo pela cozinha ou rea de servio.

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    Pargrafo nico - Os quartos no podero ter ligao direta com a cozinha, exceto o dormitrio de empregados.

    DAS COZINHAS, COPA E DEPSITOS EM RESIDNCIAS

    Artigo 86 - As cozinhas e copas devero ter:

    I - rea mnima de 5,00m2 (cinco metros quadrados);II - forma tal que permita, ao plano piso, a inscrio de um crculo de dimetro mnimo de 1,80m (um metro e oitenta centmetros);III - p-direito mnimo de 2,50m (dois metros e cinquenta centmetros);IV - teto construdo com material incombustvel quando existir pavimento superposto.

    Artigo 87 - Os depsitos em residncias tero normalmente rea mxima de 2,50m2 (dois vrgula cinqenta metros quadrados) quando no possurem iluminao e/ou ventilao.

    Pargrafo nico - Poder existir depsitos com rea superior a 2,50m2 (dois vrgula cinqenta metros quadrados) quando.a) possurem iluminao e ventilao;b) houver na habitao, no mnimo, 2 (dois) quartos e 1 (um) quarto de empregado ou reversvel;c) o depsito tiver comunicao direta com a cozinha, ou a copa, ou a rea de servio ou a garagem.

    Artigo 88 - As cozinhas e os depsitos no podero constituir passagem obrigatria entre as salas e os quartos e os banheiros ou sanitrios, ou entre quartos.

    DAS REAS DE SERVIO

    Artigo 89 - As reas de servio tero:

    I - rea mnima de 1,80m2 (um vrgula oitenta metros quadrados);II - forma tal que permita, no plano de piso, a inscrio de um crculo de dimetro mnimo de 1,00m (um metro);

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    III - p-direito mnimo de 2,50m (dois metros e cinquenta centmetros).

    Pargrafo nico - Quando existir edcula a rea de servio dever obrigatoriamente localizar-se na mesma a ser obrigatoriamente aberta em uma das faces.

    DAS RESIDNCIAS ISOLADAS

    Artigo 90 - Consideram-se residncias isoladas as habitaes uni-familiares com 1 (um) ou 2 (dois) pavimentos, ou em funo da topografia, no mximo 3 (trs) pavimentos.

    Artigo 91 - As edculas ou dependncias de servio podero existir separadas da edificao principal quando:

    I - tiverem rea mxima construda de 70,00m2 (setenta metros quadrados);II - fizerem, obrigatoriamente, parte integrante da habitao.

    DAS RESIDNCIAS GEMINADAS

    Artigo 92 - Consideram-se residncias geminadas 2 (duas) unidades de moradia contgua, que possuam uma parede comum.

    Artigo 93 - Ser permitida, em cada lote, a edificao de residncia geminada, desde que satisfaam as seguintes condies:

    I - constiturem, especialmente no seu aspecto esttico uma unidade arquitetnica definida;II - a parede comum s residncias dever ser de alvenaria, com espessura mnima de 0,25m (vinte e cinco centmetros), alcanando o ponto mais alto de cobertura;III - cada uma das unidades dever obedecer s demais normas estabelecidas por este Cdigo, e da Lei de Zoneamento Urbano 2011.IV - ser indicada no projeto a frao ideal de terreno de cada unidade.

    Artigo 94 - A propriedade das residncias geminadas ser desmembrada quando cada unidade de lote tiver rea mnima de 180,00m2 (centro metros

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    quadrados) e frente e fundos mnimos de 12,00m (doze metros) e vinculados aos projetos de residncias geminadas aprovados pela Secretaria Municipal de Obras.

    DAS RESIDNCIAS EM SRIE TRANSVERSAIS AO ALINHAMENTO PREDIAL

    Artigo 95 - Consideram-se residncias em srie transversais ao alinhamento predial, o agrupamento de 03 (trs) ou mais moradias cuja disposio exija a abertura de corredor de acesso, no podendo exceder o nmero de dez unidades habitacionais (UHs) no mesmo alinhamento.

    Artigo 96 - As edificaes de residncias em srie transversais ao alinhamento predial devero obedecer s seguintes condies:

    I - O acesso se far por um corredor que ter largura mnima de:

    a) 5,00m (cinco metros) quando as edificaes estiverem situadas em um s lado do corredor de acesso;b) 6,00m (seis metros) quando as edificaes estiverem dispostos ambos os lados do corredor.

    III - cada uma das unidades dever obedecer s demais normas estabelecidas por este Cdigo e da Lei de Zoneamento 2011;IV - o terreno dever permanecer de propriedade de uma s pessoa fsica ou jurdica ou de um condomnio.

    SEO II - DAS CASAS TIPO POPULAR

    Artigo 97 - Considera-se casa tipo popular a unidade residencial destinada a moradia prpria cujo acabamento no ultrapassar o equivalente do padro normal da ABNT (Associao Brasileira de Normas Tcnicas) e cuja rea construda no ultrapasse 40,00m2 (quarenta metros quadrados),em qualquer hiptese.

    Artigo 98 - As casas populares devero atender aos seguintes requisitos mnimos:

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    I - o p-direito mdio poder ser de 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros) e a parede mais baixa nunca dever ser inferior a 2,30m (dois metros e trinta centmetros);II - os compartimentos no podero exceder o nmero de 5 (cinco) no podendo os quartos, terem reas inferiores a 7,80m2 (sete virgula oitenta metros quadrados), e nenhuma de suas medidas internas inferiores a 2,60 m( dois metros e sessenta centmetros.)III - a cozinha dever ter, no local da pia e fogo, paredes com altura de at 1,50m (um metro e cinqenta centmetros) revestidos com materiais impermeveis e no poder ter largura inferior a 2,00 m ( dois metros)IV - os banheiros, no tero rea inferior a 2,30m2 (dois vrgula trinta metros quadrados) com largura mnima de 1,10m ( hum metro e dez centmetros) e, na rea para banho ter, nessa parte, paredes impermeabilizadas at a altura de 1,50 (um metro e cinqenta centmetros) e o piso tambm de material impermevel;V - os vos de iluminao e ventilao sero com mnimo de vinte e quatro decmetros quadrados (0,24m2)

    Artigo 99 - O Habite-se parcial no ser concedido neste caso.

    Pargrafo nico - O que dispe o presente Captulo se aplica exclusivamente a moradia prpria e nica, integrando ou no projeto de entidade pblica ou privada legalmente habilitada para a construo civil;

    SEO III - EDIFCIOS RESIDENCIAIS

    Artigo 100 - Os edifcios de 04 (quatro) ou mais pavimentos,incluindo o trreo e/ou 12 (doze) ou mais apartamentos possuiro, no hall de entrada, local destinado portaria, dotado de caixa receptora de correspondncia.

    Artigo 101 - As garagens dos edifcios residenciais, tero o nmero de vagas fixado em funo das unidades privativas e autnomas.

    I - para edifcios com apartamentos de rea til at 100,00m2 (cem metros quadrados), 1 (uma) vaga privativa para cada apartamento.II - para edifcios com apartamentos de rea acima de 100,00m2 (cem metros quadrados), 2 (duas) vagas privativas para cada apartamento.

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    Artigo 102 - Os edifcios com rea total de construo superior a 750,00m2 (setecentos metros quadrados) tero, obrigatoriamente, de espao descoberto para recreao infantil, que atenda s seguintes exigncias:

    I - Pode estar situada , na rea reservada para a permeabilidade do terreno, desde de que, o piso no seja impermevel.II - conter no plano de piso, um crculo de dimetro mnimo de 3,00 (trs metros);III - situar-se junto a espaos livres externos ou internos;IV - estar separado de local de circulao ou estacionamento de veculos e de instalao de coletor ou depsito de lixo e permitir acesso direto circulao vertical;V - conter equipamentos para recreao de criana;V I - ser dotado, se estiver em piso acima do solo, de fecho de altura mnimo de 1,80m (um metro e oitenta centmetros), para proteo contra queda.

    SEO IV - DOS APARTAMENTOS TIPO POPULAR

    Artigo 103 - Considera-se apartamento tipo popular a unidade autnoma destinada moradia prpria, cujo acabamento no ultrapasse o equivalente ao padro normal da ABNT, no seja edificada em rea de valor imobilirio acima das expectativas de renda das moradias de interesse social, e cuja rea privada no ultrapasse:

    I - 40,00m2 (quarenta metros quadrados) com um quarto;II - 55,00m2 (cinqenta e cinco metros quadrados) com dois quartos;III - 70,00m2 (setenta metros quadrados) com trs quartos;

    Artigo 104 - Em apartamento tipo popular, respeitadas as demais exigncias deste Cdigo, sero permitidas as seguintes reas dos cmodos:

    I - primeiro quarto: 9,00m2 (nove metros quadrados);II - segundo e terceiro quarto: 7,8m2 (sete vrgula oito metros quadrados);III - salas em apartamentos de at 3 (tres) dormitrios: 9:00m2 (nove metros quadrados);

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    Artigo 105 - Os apartamentos tipo popular no podero possuir quartos de empregadas, depsitos, despensas ou outras peas que no coadunem com este tipo de moradia.

    SEO V - HOTIS, FLATS,MOTIS E SIMILARES

    Artigo 106 - Os edifcios de hotis,flats, motis e similares so os que se destinam hospedagem de permanncia temporria, com existncia de servios comuns.

    Artigo 107 - Conforme suas caractersticas, classificam-se em:

    I - hotis;II - flats;III - motis; e similares

    Pargrafo 1 - Quando se constiturem em edificaes mistas, os hotis, flats e similares tero sempre acesso prprio, independente e fisicamente separado do acesso de uso comum ou coletivo do edifcio.Pargrafo 2 - Os edifcios de hotis,flats, motis,e similares devero dispor, no mnimo, de compartimentos, ambiente ou locais para:

    I - recepo ou espera;II - quartos de hspedes;III - acesso e circulao de pessoas;IV - sanitrios;V - servios;V I - acessos e estacionamentos de veculos.

    Artigo 108 - Os edifcios de hotis,flats, motis e similares com rea superior a 750,00m2 (setecentos e cinqenta metros quadrados), devero ter ainda, acesso as reas de uso comum ou coletivo, pelo menos os seguintes compartimentos de uso dos encarregados do servio do edifcio.

    I - sanitrios masculino e femininoII - depsitos para material de limpeza, de consertos e outros fins;III - vestirio com rea mnima de 4,00m2 (quatro metros quadrados) e forma tal que permita, no plano de piso, a inscrio de um crculo com dimetro mnimo de 1,50m (um metro e cinqenta centmetros).

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    Pargrafo nico - Nos edifcios com rea inferior a 750,00m2 (setecentos e cinqenta metros quadrados) ser obrigatrio apenas o compartimento mencionado no item I deste Artigo

    HOTIS E FLATS

    Artigo 109 - As reas destinadas as vrias dependncias dos hotis e flats devero satisfazer aos seguintes requisitos mnimos, definido em funo das unidades de hospedagem ( UH) , e possuir 2% ( dois por cento) do total das unidades destinadas exclusivamente e adaptados aos portadores de necessidades especiais.

    I - Hall de recepo e da Sala de Estar : rea mnima de ( 1,00 m2 x UH), sendo UH a quantidade de unidades de hospedagem.II - Os Quartos para hspedes: rea mnima de 9,00m2 (nove metros quadrados) e forma tal que permita, no plano do piso, a inscrio de um crculo com dimetro mnimo de 2,50m (dois metros e meio);III - Os Apartamentos para hspedes( Quarto/Wc) : rea mnima de 12,00 m2 ( doze metros quadrados) e forma tal que permita no plano do piso, a inscrio de um crculo com dimetro mnimo de 2,50 m( dois metros e meio.)IV - As Sutes para hspedes ( Apartamento/sala de estar) rea mnima de 20,00 m2 ( vinte metros quadrados) e forma tal que permita no plano do piso, a inscrio de um crculo com dimetro mnimo de 2,50 m( dois metros e meio).V - Os Terraos Privativos :( opcional); rea mnima de 3,00 m2 ( trs metros quadrados) e forma tal que permita no plano do piso, a inscrio de um crculo comum dimetro de 1,00 m ( hum metro).VI - Da Sala de Reunio : ( opcional para Flats.) rea mnima de 40,00 m2 ( quarenta metros quadrados), composta de cavaletes , quadros, etc.)VII - Do Restaurante : rea mnima de (0,40 m2 x UH ) para o local prprio dos servios completo de alimentao ( caf da manh, almoo e jantar).VIII - Da Cozinha : rea mnima de 12,00 m2 ( doze metros quadrados) e forma tal que permita no plano do piso, a inscrio de um crculo de dimetro de 2,50m ( dois metros e meio).

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    Artigo 110 - Alm dos compartimentos expressamente exigidos nos Artigo s anteriores deste captulo, tero ainda: copa, despensa,almoxarifado geral lavanderia, vestirios de empregados:

    I - os compartimentos para copa, despensa, almoxarifado geral e lavanderia tero cada um a rea mnima de 8,00m2 (oito metros quadrados), a que ser tambm acrescido de 1,00m2 (um metro quadrado) para cada 50,00m2 (cinqenta metros quadrados) ou frao de rea total de compartimentos para hospedagem que exceder a 250,00m2 (duzentos e cinqenta metros quadrados);II - o vestirio de empregados tero rea mnima de 4,00m2 (quatro metros quadrados) a qual ser acrescida de 1,00m2 (um metro quadrado), para cada 100,00m2 (cem metros quadrados) ou frao da rea total de compartimentos para hospedagem que exceder a 250,00m2 (duzentos e cinqenta metros quadrados);III - o compartimento ou ambiente do escritrio do encarregado do estabelecimento tero rea mnima de 10,00m2 (dez metros quadrados). Artigo 111 - O nmero mnimo de vagas reservada para estacionamento de veculos nos apart-hoteis e flats, ser o equivalente a 40% (quarenta por cento)-(Emenda Modificativa), do total das unidades habitacionais (Uhs) dos respectivos empreendimentos, e para os hotis o percentual ser de 40% (quarenta por cento)

    PENSIONATOS E OU SIMILARES

    Artigo 112 - Os pensionatos, casas de estudantes e outras modalidades de hospedagem devero obedecer ainda aos seguintes requisitos:

    I - prximo porta de ingresso dever ficar o compartimento ou ambiente de recepo, espera ou registro (portaria);II - os quartos de hspedes tero:

    a) rea mnima de 7,80m2 (sete metros vrgula oitenta metros quadrados) e forma tal que permita, no plano do piso, a inscrio de um crculo com dimetro mnimo de 2,60m (dois metros e sessenta centmetros).

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    III - os apartamentos de hspedes observaro as mesmas reas mnimas estabelecidos no item anterior e tero em anexo pelo menos um banheiro , com rea mnima de 2,30m2 (dois metros e trinta decmetros quadrados);IV - Os dormitrios coletivos ou alojamentos tero rea correspondente a 4,00m2 (quatro metros quadrados) por leito.

    Artigo 113 - Alm dos compartimentos expressamente exigidos nos Artigo s anteriores desta ao, os pensionatos e similares tero pelo menos, salas de estar ou visitas e compartimentos destinados a refeies, cozinha, despensa, lavanderia e escritrio do encarregado do estabelecimento, de acordo com as seguintes condies:

    I - as salas de estar ou visitas e os compartimentos destinados a refeies ou cozinha sero obrigatoriamente ligados aos acessos de uso comum ou coletivos e cada um dever:

    a) ter rea mnima de 8,00m2 (oito metros quadrados), e forma tal que permita, no plano do piso, a inscrio de um crculo com dimetro mnimo de 2,00m (dois metros), se o total das reas dos compartimentos que possam serutilizados para hospedagem for igual ou inferior a 150,00m2 (cento e cinqenta metros quadrados);b) ter rea fixada na alnea anterior acrescida de 1,00m2 (um metro quadrado) para cada 20,00m2 (vinte metros quadrados) ou frao da rea total dos compartimentos para hospedagem que exceder de 150,00m2 (cento e cinqenta metros quadrados);

    II - os compartimentos para copa, despensa e lavanderia tero, cada um, a rea mnima de 4,00m2 (quatro metros quadrados) a qual ter tambm acrescida de 1,00m2 (um metro quadrado) para cada 70,00m2 (setenta metros quadrados) ou frao, da rea total de compartimentos para hospedagem que exceder de 150,00m2 (cento e cinqenta metros quadrados);III - o compartimentos para copa, despensa e lavanderia tero, cada um, a rea mnima de 4,00m2 (quatro metros quadrados) a qual ter tambm acrescida da 1,00m2(um metro quadrado) para cada 70,00m2 (setenta metros quadrados) ou frao, da rea total de compartimentos para hospedagem que exceder de 150,00m2 (cento e cinqenta metros quadrados);IV - o compartimento ou ambiente de escritrio do encarregado do edifcio ter rea mnima de 6,00m2 (seis metros quadrados).

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    CASAS DE PENSO

    Artigo 114 - As casas de penso e outras modalidades de hospedaria de permanncia mais prolongada do que os hotis, devero obedecer ainda aos seguintes requisitos:

    I - tero ambiente ou compartimento para recepo ou portaria situada prximo porta de ingresso;II - os quartos de hspedes tero rea mnima de 7,80m2 (sete metros e oitenta decmetros quadrados), e forma tal que permita, no plano do piso, a inscrio de um crculo com dimetro mnimo de 2,60m (dois metros e sessenta metros).

    Artigo 115 - As casas de penso ainda tero, pelo menos, compartimentos para refeio e cozinha com acessos pelas reas de uso comum ou coletivo e lavanderias de acordo com as seguintes condies:

    I - o compartimento para refeio ter rea mnima de 8,00m2 (oito metros quadrados);II - o compartimento para cozinha ter rea mnima de 6,00m2 (seis metros quadrados);III - o compartimento para lavanderia ter rea mnima de 4,00m2 (quatro metros quadrados).

    Artigo 116 - As casas de penso com rea total de construo igual ou superior a 400,00m2 (quatrocentos metros quadrados) devero dispor de rea destinada a estacionamento de veculos, correspondente a uma vaga para cada 100m2 (cem metros quadrados) de construo.

    Artigo 117 - Se a edificao apresentar rea total de construo superior a 750,00m2 (setecentos e cinqenta metros quadrados) dever satisfazer s condies fixadas para os hotis e Flats..

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    MOTIS

    Artigo 118 - Os motis se caracterizam pelo estacionamento dos veculos prximos s respectivas distintas e autnomas unidades destinadas a hospedagem, devendo satisfazer s seguintes exigncias:

    I - tero cada unidade distinta e autnoma para hospedar construda de:

    a) quarto com rea mnima de 20,00m2 (vinte metros quadrados) e forma tal que permita, no plano de piso, a inscrio de um crculo com dimetro mnimo de 3,50m (tres metros e meio)b) instalao sanitria dispondo, pelo menos, de lavatrio, vaso sanitrio e chuveiro, em compartimento cuja rea no seja inferior a 4,00m2 (quatro metros quadrados)

    II - tero compartimentos para recepo, escritrio e registro (portaria), com rea mnima de 12,00m2 (doze metros quadrados) e forma tal que permita, no plano do piso, a inscrio de um crculo com dimetro mnimo de 3,00m(tres metros);III - tero compartimentos para lavanderia com rea mnima de 12,00m2 (doze metros quadrados), a qual ser acrescida de 1,00m2 (um metro quadrado) para cada 70,00m2 (setenta metros quadrados) ou frao da rea total dos compartimentos para hospedagem, que exceder a 250,00m2 (duzentos e cinqenta metros quadrados);IV - tero espao para acesso e estacionamento de veculos na proporo mnima de uma vaga para cada unidade distinta e autnoma que possa ser utilizada para hospedagem.

    Artigo 119 - Os servio de refeio no motel, sero provido de:

    I - compartimento para refeies e cozinha, ligados entre si. Cada um desses compartimentos dever:

    a) ter rea mnima de 12,00m2 (doze metros quadrados), se o total das reas dos compartimentos, que possam ser utilizados para hospedagem, for igual ou inferior a 250,00m2 (duzentos e cinqenta metros quadrados);b) ter a rea mnima fixada na alnea anterior acrescida de 1,00m2 (um metro quadrado) para cada 35,00m2 (trinta e cinco metros quadrados) ou frao, de

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    rea total dos compartimentos para hospedagem que exercer de 250,00m2 (duzentos e cinqenta metros quadrados).

    II - compartimentos para copa, despensa e lavanderia, cada um com rea de 9,00m2 (nove metros quadrados), a qual ser acrescida de 1,00m2 (um metro quadrado) para cada 70,00m2 (setenta metros quadrados) ou frao da rea total dos compartimentos para hospedagem que exceder a 250,00m2 (duzentos e cinqenta metros quadrados).

    DOS ASILOS E CONGNERES

    Artigo 120 - Os edifcios de que trata esta seo devero obedecer os seguintes requisitos:

    I - ter quartos e, quando individuais, estes devero ter rea mnima de 9,00m2 (nove metros quadrados) e p-direito mnimo de 2,80m (dois metros e oitenta centmetros), quando coletivos, devero ter rea de 12,00m2 (doze metros quadrados) para cada 2 (dois) leitos, acrescidos de 4,00m2 (quatro metros quadrados) por leito excedente e p-direito mnimo de 2,80m (dois metros e oitenta centmetros),no caso de a rea total ser inferior a 60,00m2 (sessenta metros quadrados), sendo que, com rea superior a 60,00m2 (sessenta metros quadrados), o p-direito mnimo dever ser de 3,30 m (trs metros e trinta centmetros);II - ter instalaes com chuveiros, lavatrios e vasos sanitrios, na proporo de um conjunto para cada 8 (oito) asilados;III - ter quando se destinam a abrigo de menores, salas de aulas, ptio para recreao, aplicando-se para tais dependncias as prescries referentes s escolas;IV - as cozinhas devero ter rea correspondente a 0,75m2 (zero vrgula setenta e cinco metros quadrados) por leito, compreendendo-se na designao de cozinha ou compartimentos destinados a despensa, a preparo de cozimentos de alimentos, a lavagem de louas e utenslios de cozinha;V - ter refeitrio para os internos com rea proporo de 1,50m2 (um e meio metros quadrados) por leito;V I - ter varandas para os estar dos internos com rea mnima na proporo de 4,50m2 (quatro metros e cinqenta centmetros quadrados) por leito.

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    CAPTULO III : COMRCIO E VAREJO

    Artigo 121 - Para as edificaes destinadas a comrcio a varejo e servios, alm das disposies deste Cdigo referentes s edificaes em geral, obrigatrio o atendimento dos requisitos constantes neste Captulo.

    Artigo 122 - As lojas devero atender s seguintes exigncias:

    I - rea mnima de 14,00m2 (quatorze metros quadrados) e forma tal que permita, no plano do piso, a inscrio de um crculo com dimetro mnimo de 3,00m (trs metros);II - p-direito mnimo de 3,00m (trs metros).

    Artigo 123 - Os sanitrios para as lojas sero quantificados em funo da rea da loja:

    I - para lojas de rea at 60,00m2 (sessenta metros quadrados), um lavatrio e um vaso sanitrio;II - para lojas de rea entre 60,00m2 (sessenta metros quadrados) e 300,00m2 (trezentos metros quadrados) dois lavatrios e dois vasos sanitrios, divididos por sexo;III - para lojas com rea superior a 300,00m2 (trezentos metros quadrados) ser acrescido um lavatrio e um vaso sanitrio para cada 100,00m2 (cem metros quadrados) ou frao que exceda a 300,00m2 (trezentos metros quadrados).

    Artigo 124 - Quando existirem sobrelojas, as mesmas devero atender ao seguinte:

    I - ter obrigatoriamente comunicao direta com a loja correspondente;II - ter p-direito mnimo de 2,30m(dois metros e trinta centmetros) quando a rea da sobreloja corresponder a 50% (cinqenta por cento) ou mais da rea da loja;III - Ter p-direito mnimo de 2,25m (dois metros e vinte e cinco centmetros) quando a rea da sobreloja corresponder a menos de 50% (cinqenta por cento) da rea da loja.

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    Pargrafo nico - no que se refere aos tens III e IV do presente Artigo , o p-direito da loja na rea de projeo da sobreloja, poder ser de 2,40m (dois metros e quarenta centmetros).

    SEO I - EDIFCIOS COMERCIAIS

    Artigo 125 - Nos edifcios comerciais as salas para escritrio devero ter:

    I - rea mnima de 12,00m2 (doze metros quadrados) e forma tal que permita a inscrio, no plano do piso, de um crculo com dimetro mnimo de 2,85m (dois metros e oitenta e cinco centmetros);II - p-direito mnimo de 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros).

    Pargrafo 1 - Cada sala dever dispor de instalao sanitria (WC);

    Pargrafo 2 - Para cada sala ou grupo de salas com rea superior a 60,00m2 (sessenta metros quadrados), utilizados por mesmo ocupante, obrigatrio existir uma instalao sanitria (WC) para cada sexo.

    Artigo 126 - Nos edifcios com mais de 10 (dez) salas de escritrio obrigatria a existncia de instalaes para portaria no hall da entrada.

    Pargrafo nico - Nos edifcios que tenham menos de 10 (dez) salas, ser obrigatria a instalao de caixa coletora de correspondncia por sala, em local visvel no hall.

    SEO II - DAS GALERIAS

    Artigo 127 - Ser permitida, nos edifcios, a abertura de galerias de passagens internas, no pavimento imediatamente superior ou inferior ao trreo com largura mnima de 4,00m (quatro metros) e p-direito mnimo de 2,50m (dois metros cinquenta centmetros), para o fim especial de acesso a lojas e/ou conexo entre duas ruas.

    Pargrafo 1 - A largura e o p direito dessas galerias sero de no mnimo 1/20 (um vinte avos) do seu comprimento.

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    Pargrafo 2 - As galerias de passagem interna que no possuam lojas diretamente abertas para elas podero ter largura correspondente no mnimo 1/25 (um vinte e cinco avos) de seu comprimento, observando-se a largura mnima de 2,80m (dois metros e oitenta centmetros) e p-direito mnimo de 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros).

    Artigo 128 - O hall de elevadores que se ligar a galerias tero que:

    I - formar um remanso;II - no interferir com a circulao das galerias;III - constituir ambiente independente;IV - ter rea no mnimo igual ao dobro da soma das reas das caixas de elevadores e largura mnima de 2,00m (dois metros)

    Artigo 129 - As lojas que abram para galerias podero ser dispensadas de iluminao e ventilao diretas quando sua profundidade no exceder a 1 (uma e meia) vezes a largura da galeria e o ponto mais distante de sua frente em relao

    Pargrafo nico - As lojas de que trata o presente Artigo devero ter abertura de iluminao e ventilao com rea igual a, no mnimo,1/4 (um quarto) da rea de seu piso.

    SEO III - COMRCIO ESPECIAL

    Artigo 130 - Os edifcios de comrcio especial destinam-se s atividades abaixo relacionadas:

    I - restaurantes - restaurantes, pizzarias, cantinas, casas de ch, churrascarias;II - lanchonetes e bares - lanchonetes, bares, botequins, hot-dogs, pastelarias;III - confe