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Etica
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................. 4
2 A ÉTICA NOS NEGÓCIOS... ........................................................................ 5
2.1 A ÉTICA E OS CLIENTES.......................................................................... 6
2.2 O ADMINISTRADOR ÉTICO....................................................................... 7
2.3 A ÉTICA NAS ORGANIZAÇÕES................................................................ 8
3. O CÓDIGO DE ÉTICA NAS ORGANIZAÇÕES........................................... 9
4. CONCLUSÃO............................................................................................... 11
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................ 12
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por objetivo principal, avaliar a importância da Ética e
do Código de Ética do Administrador, buscando conhecimentos práticos e teóricos
relacionadas com a disciplina, afim de interpretar e argumentar sobre o tema proposto.
Também será apresentado neste, a importância das relações éticas nos
negócios e nas organizações e também a importância dos valores e conhecimento que
nós enquanto acadêmicos devemos ter, para que após a formação, saibamos colocar em
prática os conhecimentos adquiridos em prol do desenvolvimento da sociedade.
2. A ÉTICA NOS NEGÓCIOS
Para construirmos um mundo justo e ético, é necessário que cada um de nós
dê sua contribuição, repensando em nossas atitudes. Ética é uma série de princípios
morais pelos quais o indivíduo deve guiar sua conduta no ofício ou profissão que exerce.
Nas empresas também não é diferente, negociar com ética é o melhor caminho
para otimizar resultados. Organizações e profissionais com postura ética tornam-se
elementos de forte interesse por parte dos demais negociadores já que inspiram
confiança e irradiam credibilidade. Peter Drucker, o maior guru de administração do
mundo, disse: “quanto mais bem sucedido for o administrador maior terá que ser sua
integridade”.
Para não errar nas negociações você pode seguir alguns pontos que são
importantes:
Seja honesto na hora de negociar;
Cumpra sempre o prometido no prazo determinado.
Mesmo que possa ser desconfortável saiba dizer não quando os fatos não lhe
parecerem corretos no ponto de vista ético.
Conheça as leis, se familiarize com as que diretamente possam afetar suas ações
nas negociações.
Saiba planejar, isso evitará a utilização de atitudes surpreendentes em reuniões e
ajudará a estabelecer um clima de confiança e profissionalismo.
A ética faz com que o ser humano se torne digno de ter uma consciência que
lhe dê sabedoria para estabelecer, em sua vida e no seu trabalho, harmonia,
entendimento, equilíbrio emocional, compreensão e paz.
2.1 A ÉTICA E OS CLIENTES
O pressuposto básico de Ética para Sócrates era de que basta o homem
conhecer o que é bom para que seja bom e que este conhecimento seria por si só capaz
de tornar o homem mais sábio e melhor. Contudo, Sócrates afirmava que os homens não
sabem o que realmente é a bondade e, infelizmente, nada nos faz pensar o inverso. Para
as empresas que trabalham diretamente com interesses econômicos de clientes, visando
sempre resultados lucrativos, as vezes estas despreocupam-se com as conseqüências de
seus atos, fazendo com que esta “noção de bondade” esteja cada vez mais escassa.
A cada dia as empresas confrontam-se com circunstâncias novas e a sua
conduta ética é colocada a teste em vários momentos, sendo muito freqüente o seu
despreparo perante tais circunstâncias. Mais podemos verificar que muitos desses
passam por essas situações porque não tem em sua empresa e muito menos em seu
perfil, hábitos de ser transparente no cotidiano.
Tomemos como exemplo os escândalos políticos recentes em que empresas
privadas viabilizaram o esquema de corrupção envolvendo o governo. Como será o
código de ética regente nas agências dos publicitários envolvidos? Mas não são
exceções; muitas agências agem de maneira duvidosa pagando propinas e abrindo
concorrência desleal. Todos nós sabemos que isso acontece com uma freqüência nada
saudável para nosso mercado. Entretanto, devemos nos esforçar para não nos
conformarmos com tal cenário, proferindo frases como: “Este mercado é assim mesmo!”
As organizações devem entender a ética como ponto de partida, tanto quanto o
lucro, pois é com ela que se assume o progresso como compromisso. E, no final das
contas. Quem constrói a lealdade dos clientes é a honestidade, a confiança e a
integridade.
2.2 O ADMINISTRADOR ÉTICO
Num mercado agressivo, em que a filosofia é puxar o tapete dos outros antes
que puxem o nosso, palavras como honestidade, diligência, compromisso, correção e zelo
parecem, no mínimo, fora de moda. Mas a prática mostra que uma atitude ética não é
necessariamente sinônimo de anacronismo — pelo contrário, pode ser a chave para uma
gerência de sucesso. O Administrador ético mostra como empresas de todos os tipos
podem alcançar um novo patamar organizacional sem desprezar valores imprescindíveis.
Cabe a cada administrador de emresas olhar para dentro e realizar uma auditoria da ética
de sua gestão. Ou olhar para fora e perceber que na verdade é o próprio mercado que já
está de olho. Há muitas formas de se mentir no mundo das organizações como, de resto,
na vida em geral. Você pode fazer afirmações que não são verdadeiras, superestimar ou
subestimar circunstâncias e situações, reter informações que deveriam ser
compartilhadas, distorcer fatos em seu interesse, contar meias-verdades que redundam
em mentiras dissimuladas com aparência de verdade.
Mas há uma só maneira de se dizer a verdade. A prática da ética das
organizações requer convicção, vontade política e competências adequadas para tornar
ações empresariais concretas e objetivas, minimizando resistências e incompreensões.
Freqüentemente, o mundo dos negócios se ressente das referidas convicções, da
vontade política e das competências adequadas. A atividade empresarial reconhece,
valoriza e recompensa os resultados, e não a ética.
2.3 A ÉTICA NAS ORGANIZAÇÕES
A ética, preocupação crescente dos seres humanos nesse início de século, se
aplica a todas as relações humanas. Os princípios éticos se aplicam desde as relações
desenvolvidas na família, na comunidade, na sociedade, na política, até aquelas que têm
como uma das partes as organizações criadas pela humanidade, sejam elas instituições
governamentais, sejam as privadas, destacando-se dentre essas últimas as empresas.
No setor privado o tema ganha particular importância nos relacionamentos
mantidos pelas organizações empresariais, sejam eles internos, estabelecidos entre as
empresas e seus administradores e empregados, sejam eles externos, dessas mesmas
entidades com os seus clientes e fornecedores de bens e serviços, com os concorrentes,
com os governos e com as coletividades.
Muitas dessas organizações procuram aliviar as consciências dos seus
administradores, mediante a promoção de ações tímidas, como dedicar um dia do mês
para trabalhos comunitários e outras do gênero. Mas de que adianta estimular a
solidariedade e o respeito aos necessitados em um único dia do mês, e estimular os
profissionais a passar todos os outros dias tirando o maior proveito possível, mesmo
quando injusto ou indevido, da sociedade como um todo? E mantê-los lutando pelo poder
a qualquer custo, em um "canibalismo profissional" sem limites?
Já nos relacionamentos externos das empresas os deslizes éticos das grandes
organizações atualmente costumam se refletir muito mais nos seus relacionamentos com
os seus fornecedores do que com os seus clientes. Os clientes, principalmente aqueles
pertencentes à iniciativa privada, quase sempre têm acesso a níveis "descontaminados"
das grandes organizações que lhes são fornecedoras. E nesses níveis elevados podem,
sem receio, apresentar as suas reclamações, sem se exporem a riscos de vinganças. O
mesmo não acontece com os fornecedores, que quando têm os seus direitos legítimos
violados, acabam sem um caminho válido para se defender, sob pena de serem excluídos
do "privilegiado quadro de fornecedores qualificados", na verdade um simples rol de
"vítimas de executivos de carreira".
São exemplos dessas violações éticas: informação ao fornecedor de quantidades
irreais de potenciais fornecimentos, para levá-lo a fazer cotações mais baixas e com isso
poder adquirir por um preço injusto quantidades menores do que aquelas que o
proponente esperava fornecer; pretensão de obter do fornecedor o "custo zero" ao invés
de lhe pagar o justo valor pelo seu produto ou serviço; negativa (ou postergação de
apresentação) ao fornecedor de serviços remunerados com base em resultados, de
dados e informações que possam levá-lo a calcular com precisão a sua parte no
benefício; descumprimento de prazos de pagamentos, impondo perdas irrecuperáveis ao
fornecedor, mediante a utilização da premissa anti-ética expressa na frase: "os
incomodados que procurem outros clientes"; imposição ao fornecedor de interpretações
dos fatos unilaterais, arbitrárias, incorretas, ilegítimas, injustas ou fraudulentas,
favorecendo exclusivamente o cliente, com base na mesma premissa acima (teoria do
"lobo e cordeiro"); prática de qualquer outro ardil contra o fornecedor, para levá-lo a tomar
decisões que aparentemente beneficiam a ambas as partes, quando na verdade, ao final,
beneficiarão apenas a empresa cliente.
A verdade é que a consciência ética das grandes organizações, que já se
expressa e se materializa de forma tão clara nos relacionamentos com os clientes, ainda
não atingiu, entre outros, os relacionamentos dessas entidades com o seu pessoal e com
os fornecedores. Não se pode esquecer, entretanto, que as organizações são formadas
por pessoas, logo, não são as empresas enquanto entidades abstratas que erram ou
acertam, que agem com ética ou sem ética. São as ações dos profissionais que integram
essas organizações que devem ser assim qualificadas.
Espera-se que o início dos novos tempos leve os profissionais que constituem e
representam as empresas a uma mudança profunda, que leve tais entidades a finalmente
ampliar a aplicação dos princípios éticos a todos os seus relacionamentos, e a ressalvar
continuamente aos seus executivos que o único resultado que interessa aos seus
controladores é aquele obtido com a ética absoluta, não apenas com a ética aplicável aos
procedimentos de vendas.
3. O CÓDIGO DE ÉTICA NAS ORGANIZAÇÕES
A importância do código de Ética dentro da área profissional é de relevância
para o bom exercício da administração de uma organização. Como profissional ainda em
formação ele nos serve de apoio e conscientização sobre as novas formas de gerir
diferentes negócios. Pode-se destacar que em um mercado de altíssima competitividade,
há muitas vagas para profissionais de administração, mais a triste realidade é que muitos
desses ainda não exercem suas atividades éticamente e conseqüentemente são estes
que ocupam as melhores vagas. Entendo que a aplicabilidade do código para o bom
funcionamento da organização é questão de dever e postura ética de cada profissional, o
bom uso e o bom senso deste código cabe aquele que se diz profissional, colocar em
prática.
Enquanto acadêmicos, esperamos conhecer na teoria e vivenciar na prática os
conhecimentos relacionados à futura formação, além de estar sempre ciente que para a
realização de objetivos é necessário habilidades e aprimoramento constante, pois
quando um conhecimento ou habilidade não é compartilhado ele torna-se nulo e muitas
vezes estagnado. O código de ética do administrador nos agrega conhecimentos e muitas
habilidades que só serão vivenciadas na prática e servirão para a tomada de decisões de
forma eficiente e eficaz. No âmbito empresarial o código têm a incumbência de padronizar
e formalizar o entendimento da organização empresarial em seus diversos
relacionamentos e operações, pautada sempre nos valores dos colaboradores e na
cultura organizacional.
Pode-se definir o perfil ético do administrador como sendo o de um profissional
honesto que torna-se digno de confiança perante os outros indivíduos da organização e
cresce em conhecimento, valores e conceitos, respeitando sempre a sua categoria e/ou
entidade de classe, ajudando também no desempenho da sociedade, meio em que a
organização está inserida.
4. CONCLUSÃO
Assim como pessoas, existem empresas com diversos tipos de personalidades.
Claro, no final das contas todas buscam um mesmo objetivo: o lucro. No entanto, da
mesma forma que os seres humanos buscam seu “lucro” por caminhos diferentes, as
empresa adotam formas variadas de exercer suas atividades, muitas vezes abordando
conceitos anti-éticos no que diz respeito as atividades dentro da organização e nos
assuntos relacionadas a sua própria profissão. Uma empresa ou profissional anti-ético é
aquela que busca realizar seu lucro usando métodos inadequados pegando seu código de
ética na concorrência, deixando de pagar impostos, sufocando os fornecedores e
enganando clientes. Poucas empresas nascem más, muitas vezes trata-se de um
processo gradual, na qual lideranças sucessivas vão adquirindo práticas errôneas sem
que corrijam o rumo da organização.
A importância deste trabalho serve para refletir sobre as novas gerações de
negócios e os novos empreendimentos que vêem surgindo e adotando-se de medidas
anti-éticas para se sobressaírem sobre os demais. Pode-se destacar que é fundamental
ao acadêmico assimilar todo esse conhecimento adquirido na graduação e colocar em
prática em prol do desenvolvimento da sociedade. Na vida não basta apenas ter ética, é
preciso ser ético, parecer ético e agir eticamente, para assim contribuir para o bem das
organizações, pois como muitos dizem o futura da nação está na administração, e cabe a
nós futuros administradores mostrar que somos capazes de adquirir habilidades e
competências necessárias para contribuir com o bom desempenho de nossa nação.
Bibliografia:
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução à Administração. 5ª. Ed. revista e
ampliada – SÃO PAULO: Atlas, 2000. Pg. 25 – 44.
KEN, Blanchard e MICHAEL O´Connor. O Administrador Ético. 1 ª Ed. Editora Record.
Código de Ética do Profissional de Administração, acessível no site:
http://www.cfa.org.br/download/RN01253.pdf
Artigos Científicos
MOREIRA, Joaquim Manhães. A ética nas relações empresariais brasileiras, 2004.
Disponível no site - http://www.akatu.org.br/central/especiais/2001/08/149/
Gerenciamento Empresarial – Habilidades e Competências, acessível no site:
http://www.administradores.com.br/artigos/12418/
CHIAVENATO, Idalberto. Cartas a um Jovem Administrador: O futuro está na
Administração. Disponível no site -
http://www.administradores.com.br/livros/cartas_a_um_jovem_administrador_o_futuro_est
a_na_administracao/367/
Perfil do Profissional de Administração. Disponível no site do CFA – Conselho Federal
de Administração. http://www.cfa.org.br