Código Municipal do Meio Ambiente

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    PREFEITURA MUNICIPAL DE JABORANDIBAHIA

    CDIGO MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE

    COORDENADORIA MUNICIPAL

    DE MEIO AMBIENTE

    Projeto de Lei no 229 de 04 de junho de 2004

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    CDIGO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE

    Livro I

    PARTE GERAL

    Ttulo I

    DA POLTICA AMBIENTALCaptulo I - DOS PRINCPIOSCaptulo II - DOS OBJETIVOSCaptulo III - DOS INSTRUMENTOSCaptulo IV - DOS CONCEITOS GERAIS

    Ttulo II

    DO SISTEMA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE - SIMMA

    Captulo I - DA ESTRUTURACaptulo II - DO RGO EXECUTIVOCaptulo III - DO RGO COLEGIADOCaptulo IV - DAS ENTIDADES NO GOVERNAMENTAISCaptulo V - DAS SECRETARIAS AFINS

    Ttulo III

    DOS INSTRUMENTOS DA POLTICA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTECaptulo I - NORMAS GERAISCaptulo II - DO ZONEAMENTO AMBIENTALCaptulo III - DOS ESPAOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS

    Seo I - DAS REAS DE PRESERVAO PERMANENTESeo II - DAS UNIDADES DE CONSERVAO E AS DE DOMNIO

    PRIVADO

    Seo III - DAS REAS VERDESSeo IV - DOS MORROS E MONTES E RESERVA LEGALCaptulo IV - DOS PADRES DE EMISSO E DE QUALIDADE AMBIENTALCaptulo V - DA AVALIAO DE IMPACTOS AMBIENTAISCaptulo VI - DO LICENCIAMENTO E DA REVISOCaptulo VII - DA AUDITORIA AMBIENTALCaptulo VIII - DO MONITORAMENTOCaptulo IX - DO SISTEMA MUNICIPAL DE INFORMAES E CADASTROS

    AMBIENTAIS - SICACaptulo X - DO FUNDO MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTECaptulo XI - DO PLANO DIRETOR DE ARBORIZAO E REAS VERDESCaptulo XII - DA EDUCAO AMBIENTAL

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    Livro II

    PARTE ESPECIAL

    Ttulo IDO CONTROLE AMBIENTAL

    Captulo I - DA QUALIDADE AMBIENTAL E DO CONTROLE DA POLUIOSeo I - DA EXPLORAO DE RECURSOS MINERAIS

    Captulo II - DO ARCaptulo III - DA GUACaptulo IV - DO SOLOCapitulo V - DA FAUNACaptulo VI - DO CONTROLE DA EMISSO DE RUDOSCaptulo VII - DO CONTROLE DA POLUIO VISUALCaptulo VIII - DO CONTROLE DAS ATIVIDADES PERIGOSAS

    Seo II - DO TRANSPORTE DE CARGAS PERIGOSAS

    Ttulo IIDO PODER DE POLCIA AMBIENTAL

    Captulo I - DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVOCaptulo II - DAS PENALIDADESCaptulo III - DOS RECURSOS

    DISPOSIES FINAIS

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    Lei n 230, de 04 junho de 2004.

    Institui o Cdigo Municipal do Meio Ambiente e dispe sobre oSistema Municipal de Meio Ambiente - SIMMA, para aadministrao do uso dos recursos ambientais, proteo daqualidade do meio ambiente, do controle das fontes poluidoras eda ordenao do solo do territrio do Municpio de Jaborandi, deforma a garantir o desenvolvimento ambientalmente sustentvel.

    O PREFEITO MUNICIPAL DE JABORANDI, Estado da Bahia, no uso de suasatribuies legais,

    Fao saber que a Cmara Municipal de Vereadores aprovou e eu SANCIONO apresente Lei:

    Livro IPARTE GERAL

    TTULO IDA POLTICA AMBIENTAL

    Captulo IDOS PRINCPIOS

    Art. 1 - Este Cdigo, fundamentado no interesse local, regula a ao do PoderPblico Municipal e sua relao com os cidados e instituies pblicas e privadas, na preservao,conservao, defesa, fiscalizao, controle, melhoria e recuperao do meio ambienteecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial sadia qualidade de vida.

    Art. 2 - A Poltica Municipal de Meio Ambiente orientada pelos seguintesprincpios:

    I - a promoo do desenvolvimento integral do ser humano;II - a racionalizao do uso dos recursos ambientais, naturais ou no;II - a proteo de reas ameaadas de degradao, de interesse social e ambiental;IV - o direito de todos ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e a obrigao de

    defend-lo e preserv-lo para as presentes e futuras geraes;V - a funo social e ambiental da propriedade;VI - a obrigao de recuperar reas degradadas e indenizar pelos danos causados ao

    meio ambiente provocados por interferncias antrpicas no mesmo;VII - garantia da prestao de informaes relativas ao meio ambiente;VIII - a gradativa e contnua melhoria da qualidade ambiental do Municpio.

    Captulo IIDOS OBJETIVOS

    Art. 3 - So objetivos da Poltica Municipal de Meio Ambiente:I - articular e integrar as aes e atividades ambientais desenvolvidas pelos diversos

    rgos e entidades do Municpio, com aqueles dos rgos federais e estaduais, quando necessrio;

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    II - articular e integrar aes e atividades ambientais intermunicipais, favorecendoconsrcios e outros instrumentos de cooperao, visando a integralizao e o desenvolvimento detrabalhos em cooperao;

    III - identificar e caracterizar os ecossistemas do Municpio, definindo as funesespecficas de seus componentes, as fragilidades, as ameaas, os riscos e os usos compatveis;

    IV - compatibilizar o desenvolvimento econmico e social com a preservao daqualidade do meio ambiente e do ecossistema;

    V - controlar a produo, extrao, comercializao, transporte e o emprego demateriais, bens e servios, mtodos e tcnicas que comprometam a qualidade de vida e o meioambiente de forma geral;

    VI - estabelecer ou adotar normas, critrios e padres de emisso de efluentes e dequalidade ambiental, bem como normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais, naturaisou no, adequando-os permanentemente em face da lei e de inovaes tecnolgicas limpas;

    VII - estimular a aplicao da melhor tecnologia disponvel para a constante reduo dosnveis de poluio e degradao ambiental;

    VIII - preservar e conservar as reas protegidas ou que tenham grande valia social,ambiental e cientfica no Municpio;

    IX - estimular o desenvolvimento de pesquisas e o uso adequado dos recursosambientais, naturais ou no;

    X - promover a educao ambiental na sociedade e especialmente na rede de ensinomunicipal;

    XI - promover o zoneamento ambiental, com valorizao dos locais de valor ecolgico.

    Captulo IIIDOS INSTRUMENTOS

    Art. 4 - So instrumentos da poltica municipal de meio ambiente:I - Zoneamento ambiental;II - Criao de espaos territoriais especialmente protegidos, para fins de preservao

    de banco de germoplasma e gentico de modo geral;III - Estabelecimento de parmetros e padres de qualidade ambiental;IV - Avaliao de impacto ambiental;V - Licenciamento ambiental;VI - Auditoria ambiental;VII - Monitoramento ambiental;VIII - Sistema municipal de informaes e cadastros ambientais;

    IX - Fundo Municipal do Meio Ambiente;X - Programa Diretor de Arborizao, e implantao de reas Verdes e Unidades deConservao;

    XI - Educao ambiental;XII - mecanismos de benefcios e incentivos para preservao e conservao dos

    recursos ambientais, naturais ou no;XIII - fiscalizao ambiental.

    Captulo IVDOS CONCEITOS GERAIS

    Art. 5 - So os seguintes os conceitos gerais para fins e efeitos deste Cdigo:I - meio ambiente: a interao de elementos naturais e criados, scio-econmicos e

    culturais, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas;

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    II - ecossistemas: conjunto integrado de fatores fsicos e biticos que caracterizam umdeterminado lugar, estendendo-se por um determinado espao de dimenses variveis. umatotalidade integrada, sistmica e aberta, que envolve fatores abiticos e biticos, com respeito suacomposio, estrutura e funo;

    III - degradao ambiental: processo gradual de alterao negativa do meio ambiente,resultante de atividades humanas que podem causar desequilbrio e destruio total ou parcial, dosecossistemas;

    IV - poluio: a alterao da qualidade ambiental resultante de atividades humanas oufatores naturais que direta ou indiretamente:

    a) prejudicam a sade, a segurana ou o bem-estar da populao;b) criem condies adversas ao desenvolvimento scio-econmico;c) afetem desfavoravelmente a biota;d) lancem matrias ou energia em desacordo com os padres ambientais

    estabelecidos;e) afetem as condies estticas e sanitrias do meio ambiente.

    V - poluidor: pessoa fsica ou jurdica, de direito pblico ou privado, direta ouindiretamente responsvel, por atividade causadora de poluio ou degradao efetiva ou potencial;

    VI - recursos ambientais: a atmosfera, as guas interiores, superficiais e subterrneas, osesturios, o solo, o subsolo, a fauna e a flora;

    VII - proteo: procedimentos integrantes das prticas de conservao e preservao da

    natureza;VIII - preservao: proteo integral do atributo natural, admitindo apenas seu uso

    indireto;IX - conservao: uso sustentvel dos recursos naturais, tendo em vista a sua utilizao

    sem colocar em risco a manuteno dos ecossistemas existentes, garantindo-se a biodiversidade;X - manejo: tcnica de utilizao racional e controlada de recursos ambientais

    mediante a aplicao de conhecimentos cientficos e tcnicos, visando atingir os objetivos deexplorao controlada e conservao da natureza;

    XI - gesto ambiental: tarefa de administrar e controlar os usos sustentados dos recursosambientais, naturais ou no, por instrumentao adequada - regulamentos, normatizao einvestimentos pblicos, assegurando racionalmente o conjunto do desenvolvimento produtivo sociale econmico em benefcio do meio ambiente;

    XII - reas de Preservao Permanente: pores do territrio municipal de domniopblico ou privado, destinadas preservao de suas caractersticas ambientais relevantes, assimdefinidas em lei;

    XIII - Unidades de Conservao: parcelas do territrio municipal, incluindo as reas comcaractersticas ambientais relevantes de domnio pblico ou privado legalmente constitudas oureconhecidas pelo Poder Pblico, com objetivos e limites definidos, sob regime especial deadministrao, s quais se aplicam garantias adequadas de proteo;

    XIV - reas Verdes Especiais: reas representativas de ecossistemas criado pelo PoderPblico por meio de florestamento em terra de domnio pblico ou privado.

    TTULO IIDO SISTEMA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE - SIMMA

    Captulo IDA ESTRUTURA

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    Art. 6 - O Sistema Municipal de Meio Ambiente - SIMMA, formado peloconjunto de rgos e entidades pblicas e privadas integrados para a preservao, conservao,defesa, controle, fiscalizao, melhoria e recuperao do meio ambiente e uso adequado dosrecursos ambientais do Municpio, consoante o disposto neste Cdigo.

    Art. 7 - Integram o Sistema Municipal de Meio Ambiente:I - Coordenadoria Municipal do Meio Ambiente, rgo de coordenao, controle e

    execuo da poltica ambiental;II - Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente - COMDEMA, rgo colegiado

    autnomo de carter consultivo e deliberativo da poltica ambiental;III - organizaes da sociedade civil que tenham a questo ambiental entre seus

    objetivos;IV - outras secretarias ou rgos afins do Municpio, definidas em ato do Poder

    Executivo.Art. 8 - Os rgos e entidades que compem o SIMMA atuaro de forma harmnica

    e integrada, sob a orientao da Coordenadoria Municipal do Meio Ambiente.

    Captulo IIDO RGO EXECUTIVO

    Art. 9 - A Coordenadoria Municipal do Meio Ambiente, o rgo de coordenao,

    controle e execuo da poltica municipal de meio ambiente, com as atribuies e competnciadefinidas neste Cdigo e em regimento interno;

    Art. 10o - So atribuies da ,Coordenadoria Municipal de Meio Ambiente, entreoutras

    I - participar do planejamento das polticas pblicas do Municpio;II - elaborar o Plano de Ao de Meio Ambiente e a respectiva proposta oramentria;III - coordenar as aes dos rgos integrantes do SIMMA;IV - exercer o controle, o monitoramento e a avaliao dos recursos naturais do

    Municpio;V - realizar o controle e o monitoramento das atividades produtivas e dos prestadores

    de servios quando potencial ou efetivamente poluidores ou degradadores do meio ambiente;VI - manifestar-se mediante estudos e pareceres tcnicos sobre questes de interesse

    ambiental para a populao do Municpio;VII - implementar atravs do Plano de Ao, as diretrizes da poltica ambiental

    municipal;VIII - promover a educao ambiental;IX - articular-se com organismos federais, estaduais, municipais e organizaes no

    governamentais - ONGs, para a execuo coordenada e a obteno de financiamentos para aimplantao de programas relativos preservao, conservao e recuperao dos recursosambientais, naturais ou no;

    X - coordenar a gesto do Fundo Municipal do Meio Ambiente, nos aspectos tcnicos,administrativos e financeiros;

    XI - apoiar as aes das organizaes da sociedade civil que tenham a questo ambientalentre seus objetivos;

    XII - propor a criao e gerenciar as unidades de conservao, implementando os planosde manejo;

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    XIII instituir normas, critrios, parmetros, padres, limites, ndices e mtodos para ouso dos recursos ambientais do Municpio;

    XIV - licenciar a localizao, a instalao, a operao e a ampliao das obras eatividades consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou degradadoras do meio ambiente;

    XV - desenvolver com a participao dos rgos e entidades do SIMMA, o zoneamentoambiental;

    XVI - fixar diretrizes ambientais para elaborao de projetos de parcelamento do solourbano, bem como para a instalao de atividades e empreendimentos no mbito da coleta edisposio dos resduos;

    XVII - coordenar a implantao de reas verdes e promover sua avaliao e adequao;XVIII - atuar em carter permanente, na recuperao de reas e recursos ambientais

    poludos ou degradados;XIX - determinar a realizao de estudos prvios de impacto ambiental;XX - dar apoio tcnico, administrativo e financeiro ao COMDEMA;XXI - dar apoio tcnico e administrativo ao Ministrio Pblico, nas suas aes

    institucionais em defesa do Meio Ambiente;XXII - elaborar projetos ambientais;XXIII - executar outras atividades correlatas atribudas pelo regimento interno da

    Secretaria.

    Captulo III

    DO RGO COLEGIADO

    Art. 11 - O Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente - COMDEMA rgocolegiado autnomo de carter consultivo e deliberativo do Sistema Municipal de Meio Ambiente -SIMMA. Criado pela Lei no 191/2002.

    Art. 12 - So atribuies do COMDEMA, desenvolver planos, programas e projetosdestinados :

    I Levantar o patrimnio ambiental natural, nico e cultura do municpio;II Localizar e mapear reas crticas em que se desenvolvam atividades utilizadoras de

    recursos ambientais, consideradas efetivas ou potencialmente poluidoras, bem comoempreendimentos capazes de causar degradao ambiental a fim de permitir a vigilncia e o

    controle desses empreendimentos e cumprimento da legislao em vigor;III Colaborar no planejamento municipal, mediante recomendaes referentes aproteo do patrimnio ambiental do municpio;

    IV - estudar, definir e propor normas e procedimentos visando a proteo do municpio;V - estabelecer critrios para a implementao de atividades pblicas ou privadas, que

    possa vir a ameaar o meio ambiente no municpio;VI - analisar projetos de rgos ou entidades da administrao pblica estadual federal

    e municipal;VII - fiscalizar o pleno cumprimento da poltica ambiental do municpio, fazendo

    cumprir as normas constantes dos itens anteriores;VIII - criar e divulgar material educativo no sentido de esclarecer comunidade de

    Jaborandi sobre a realidade ambiental do municpio, colaborando em campanhaseducacionais,relativas ao meio ambiente e a problemas de sade e saneamento bsico;

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    IX - promover e colaborar na execuo de programas de formao e mobilizaoambiental;

    X - prestar assessoramento a outra entidade ou grupo de pessoas interessadas quedesejam desenvolver atividade semelhante do COMDEMA;

    XI - Manter intercmbio com entidades e associaes afins, do Brasil e exterior, visandoapoio tcnico e financeiro necessrio execuo da poltica ambiental do municpio;

    XII - identificar, prever e comunicar agresses ambientais ocorridas no municpio,diligenciando no sentido de suja apurao e sugerindo aos poderes pblicos as medidas cabveis,alem de contribuir, em caso de emergncia, para a mobilizao da comunidadeentos econmicoscom a proteo ambiental;

    XII - deliberar sobre o uso, a ocupao e parcelamento do solo urbano, bem comoadequar a urbanizao s exigncias do meio ambiente e preservao dos recursos naturais;

    XIII - deliberar no municpio sobre a concesso de alvar e licenas para as atividadesefetiva ou potencialmente poluidoras, bem como sobre a solicitao de licenas ao rgo ambientalcompetente;

    XIV - conhecer os mtodos de licenciamento ambiental do municpio;XV - acompanhar a gesto do Fundo Municipal do Meio Ambiente;XVI - acompanhar matrias em tramitao na administrao pblica municipal, que

    envolva a questo ambiental, a pedido do Poder Executivo, de qualquer rgo ou entidade doSistema Municipal de Meio Ambiente, ou por solicitao da maioria dos seus membros;

    Art. 13 - As sesses plenrias do COMDEMA sero sempre pblicas, permitida amanifestao oral de representantes de rgos, entidades e empresas ou autoridades, quandoconvidados pelo presidente ou pela maioria dos conselheiros.

    1. -O quorumdas Reunies Plenrias do COMDEMA ser de 1/3 (um tero) deseus membros para abertura das sesses e de maioria simples para deliberaes.

    2. - O Conselho reunir-se- ordinariamente mensalmente, e em carterextraordinrio, quantas vezes forem necessrias, sempre que convocado pelo presidente ou por 1/3(um tero) de seus membros.

    Art. 14 - O COMDEMA ter a seguinte composio:I - um representante da Coordenadoria do Meio Ambiente e seu suplenteII - um representante do Poder Legislativo, designado pelos vereadores e seu suplente;III - um representante da Secretaria Municipal de Educao e seu suplente;IV - um representante da Secretaria Municipal de Sade e seu suplente;V - um representante do Governo do Estado da Bahia e seu suplente.

    VI - um representante da Associao de Moradores de Jaborandi e seu suplenteVII um representante das Associaes dos mini e pequenos produtores rurais de domunicpio de Jaborandi-Bahia;

    VIII - um representante das Igrejas com ao e Atuantes no Municpio de Jaborandi-Bahia;

    IX - um representante dos Comerciantes e seu suplente.X - um representante do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Jaborandi e seu

    suplente.

    1 - O COMDEMA ter uma diretoria nomeada por seus membros, composta dopresidente, vice-presidente, secretrio e tesoureiro, eleito por maioria simples dos membrospresentes na reunio convocada para este fim, cujas atividades e funcionamento sero definidas noRegimento Interno aprovado pelo COMDEMA;

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    2 - Em sua falta ou impedimento, o presidente do COMDEMA ser substitudopelo membro suplente mas a presidncia ser passada ao vice;

    3 - Os membros do COMDEMA e seus respectivos suplentes sero indicadospelas entidades nele representadas e designadas por ato do Prefeito Municipal, para mandato de 02(dois) anos, permitida a reconduo, por igual perodo.

    4 - O mandato para membro do COMDEMA ser gratuito e considerado serviorelevante para o Municpio.

    Art. 15 - O COMDEMA poder dispor de cmaras especializadas como rgos deapoio tcnico s suas aes. Suporte que ser fornecido pela equipe tcnica da Coordenao deMeio Ambiente e do Poder Executivo.

    Art. 16 - O Presidente do COMDEMA, de ofcio ou por indicao dos membros,poder convidar dirigentes de rgos pblicos, pessoas fsicas ou jurdicas, para esclarecimentossobre matria em exame.

    Art. 17 - O COMDEMA manter intercmbio com os demais rgos congneresmunicipais, estaduais e federais.

    Art. 18 - O COMDEMA, a partir de informao ou notificao de medida ou aocausadora de impacto ambiental, diligenciar para que o rgo competente providencie sua

    apurao e determine as providncias cabveis.

    Art. 19 - A estrutura necessria ao funcionamento do COMDEMA ser deresponsabilidade da Coordenao de Meio Ambiente e do Poder Executivo Municipal.

    Art. 20 - Os atos do COMDEMA so de domnio pblico e sero amplamentedivulgados pela Coordenao de Meio Ambiente.

    Captulo IVDAS ENTIDADES NO GOVERNAMENTAIS

    Art. 21 - As entidades no governamentais - ONGs, so instituies da sociedadecivil organizada que tm entre seus objetivos a atuao na rea ambiental.

    Captulo VDAS SECRETARIAS AFINS

    Art. 22- As secretarias afins so aquelas que desenvolvem atividades que interferemdireta ou indiretamente sobre a rea ambiental.

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    TTULO IIIDOS INSTRUMENTOS DA POLTICA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE

    Captulo INORMAS GERAIS

    Art. 23 - Os instrumentos da Poltica Municipal de Meio Ambiente, elencados nottulo I, captulo III, deste Cdigo, sero definidos e regulados neste ttulo.

    Art. 24 - Cabe ao Municpio a implementao dos instrumentos da polticamunicipal de meio ambiente, para a perfeita consecuo dos objetivos definidos no ttulo I, captuloII, deste Cdigo.

    Captulo IIDO ZONEAMENTO AMBIENTAL

    Art. 25 - O zoneamento ambiental consiste na definio de reas do territrio doMunicpio, de modo a regular atividades bem como definir aes para a proteo e melhoria da

    qualidade do ambiente, considerando as caractersticas ou atributos das reas.

    Pargrafo nico - O Zoneamento Ambiental ser definido por Lei e integrado aoPlano Diretor do Municpio de Jaborandi.

    Art. 26 - As Zonas de Proteo Ambiental - ZPA, compreende as reas dePreservao Permanente, as Unidades de Conservao e faixas contguas s reas de PreservaoPermanente e s Unidades de Conservao.

    Pargrafo nico - Integram as Zonas de Proteo Ambiental, para efeito desta lei,as praas e rtulas do sistema virio com dimenses superiores a 1.000 m (um mil metrosquadrados)

    Art. 27 - As Zonas de Proteo Ambiental so diferenciadas basicamente por suaspeculiaridades ecolgicas e classificam-se em:

    I - Zona de Proteo Ambiental - I (ZPA-I) compreendendo as reas de Preservao

    Permanente; nascentes e cabeceiras, matas ciliares, encostas de morros etc;II - Zona de Proteo Ambiental II - (ZPA-II), compreendendo as Unidades de Conservao;III - Zona de Proteo Ambiental - III (ZPA-III), compreendendo as faixas de transio

    representadas pelas reas contnuas s reas de Preservao Permanente e s Unidades deConservao, excetuando-se aquelas reas parceladas e consolidadas pertencentes s Zonas Urbanae de Expanso Urbanos do Municpio.

    IV - Zona de Proteo Ambiental IV (ZPA-IV), compreendendo os espaos abertos, praas,parques infantis, parques esportivos rtulas do sistema virio e plantas ornamentais de logradouros.

    1 - Entende-se por reas parceladas e consolidadas, aquelas cujo uso e ocupaoatenderam as exigncias urbansticas prprias das zonas admitidas nas respectivas legislaesanteriores.

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    2 - Caracterizam-se como faixas de transio aquelas contguas Zonas dePreservao Ambiental - I (ZPA-I) e Zona de Preservao Ambiental - II (ZPA-II), com larguramnima de 200m (duzentos metros) no caso de nascentes, lagos, represas, rios e similares, bemcomo aquelas j parceladas contguas s ZPA-I e ZPA-II, com largura que garante umaconfigurao contnua, salvaguardando aquelas estabelecidas nesse cdigo;

    3 - Para os efeitos desta lei entende-se por:

    a) Praa, logradouro pblico com reas superior a 3.000 m (trs mil metrosquadrados) para novos parcelamentos e superior a 1.000 m (hum mil metros quadrados) para osloteamentos j aprovados, limitada por via de circulao de veculos, destinados principalmente alazer e recreao e a permitir a infiltrao de guas pluviais, para realimentao do lenol fretico;

    b) Parque infantil, rea destinadas ao lazer e recreao, com atendimento exclusivoou direcionado ao pblico infantil;

    c) Parque esportivos so reas abertas com um mnimo 1.000 m (mil metrosquadrados) e raio de influncia de 800 m (oitocentos metros quadrados), destinadas principalmenteao lazer e recreao com prtica de esportes para todas as faixas etrias.

    Art. 28 - Consideram-se reas de Preservao Permanente:

    I - as faixas bilaterais contguas aos cursos dgua temporrios e permanentes, comlargura mnima de 30m (trinta metros), a partir das margens ou cota de inundao para todos os

    crregos e extenses de nascentes naturais, e para os regos que emanam dos Rios e Crregos,ficaro livres 2m em cada margem, visando a limpeza de resduos, ficando vetado a supresso davegetao marginal nos canais de irrigao com absoro de gua acima de 1m/s(1 metro cbicopor segundo), e

    II a largura de 100m (cem metros) partindo do seu nvel mais alto, para o RioFormoso, partindo do Povoado de Gatos, Rio a baixo sentido a confluncia da divisa com oMunicpio de Santa Maria da Vitria-Bahia e, largura de 200m (duzentos metros) partindo do seunvel mais alto, para o Rio Formoso, a partir do Povoado de Gatos, Rio a cima sentido suanascente; Rio Pratudo, Rio Pratudinho, desde que tais dimenses propiciem a preservao de suasplancies de inundao ou vrzeas, podendo o rgo ambiental competente estabelecer novasdimenses visando a proteo dos recursos naturais do municpio;

    III - as reas circundantes das nascentes permanentes e temporrios, de crrego, ribeiroe rio, com um raio de no mnimo 300m (trezentos metros), podendo o rgo municipal competenteampliar esses limites, visando proteger a faixa de afloramento do lenol fretico;

    IV - os topos, encostas, montes, montanhas e serras;

    V - as faixas de 100 (cem metros) circundantes aos lagos, lagoas e reservatrio dguanaturais ou artificias como represas e barragens, desde o seu nvel mais alto medidohorizontalmente, excetuando-se os pontos estabelecido no inciso VII deste mesmo Artigo;

    VI - as encostas com vegetao ou partes destas com declividade superior a 45%(quarenta e cinco por cento);

    VII Em especial, ficam asseguradas as reas de preservao permanente em torno daLagoa do Rio Pratudo ,Lagoa do Rio Pratudinho, Nascente do Ribeiro e Principais nascentes doRio Formoso, com um diametro circundante de 700m (setecentos metros) a partir da vereda;

    Pargrafo nico - Sero, ainda, consideradas como reas de PreservaoPermanente as florestas e demais formas de vegetao, quando declaradas por ato do Poder Pblico,destinadas a proteger o bem-estar geral, bem como:

    I - conter processos erosivos;II - formar faixa de proteo ao longo de rodovias e ferrovias;

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    III - proteger stios de excepcional beleza, valor cientfico ou histrico.

    Art. 29 - So coletivamente consideradas Unidades de Conservao os stiosecolgicos de relevante importncia cultural, criadas pelo Poder Pblico, como:

    I - parques municipais;II - estaes e reservas ecolgicas;III - reservas biolgicas;IV - Jardim Botnico;V - rea de Proteo Ambiental (APA);VI - reserva particular de patrimnio natural (RPPN);VII - bosques e matas definidas nos projetos de parcelamento do solo urbano;VIII - florestas municipais;IX - Jardim Zoolgico;X -horto florestal.

    Pargrafo nico - A conceituao e classificao das Unidades de Conservaosero objetos de regulamento prprio.

    I - Zonas de Unidades de Conservao - ZUC: reas sob regulamento das diversascategorias de manejo;

    II - Zonas de Proteo Paisagstica - ZPP: reas de proteo de paisagem comcaractersticas excepcionais de qualidade e fragilidade visual;

    III - Zonas de Recuperao Ambiental - ZRA: reas em estgio significativo de

    degradao, onde exercida a proteo temporria e desenvolvida aes visando a recuperaoinduzida ou natural do ambiente, com o objetivo de integr-la s zonas de proteo;

    IV - Zonas de Controle Especial - ZCE: demais reas do Municpio submetidas anormas prprias de controle e monitoramento ambiental, em funo de suas caractersticaspeculiares.

    V - Zonas de Controle da Fauna (ZCF), reas reconhecidas como de trfego intenso deanimais silvestres, ameaados ou no de extino;

    Captulo IIIDOS ESPAOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS

    Art. 30- Os espaos territoriais especialmente protegidos, sujeitos a regime jurdicoespecial, so os definidos neste captulo, cabendo ao Municpio sua delimitao, quando nodefinidos em lei.

    Art. 31 - So espaos territoriais especialmente protegidos:I - as reas de preservao permanente;II - as unidades de conservao;III - as reas verdes pblicas e particulares, com vegetao relevante ou florestada;IV - morros e montes.V - demais reas determinadas pelo poder pblico

    Seo IDAS REAS DE PRESERVAO PERMANENTE

    Art. 32 - So reas de preservao permanente:I - as nascentes, as matas ciliares e as faixas marginais de proteo das guas

    superficiais, com reas de vegetao determinadas pelo poder pblico municipal, com dimenses

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    mnimas estabelecidas pelas legislaes Federal e Estadual, podendo o municpio estabelecercritrios mais rgidos, devendo ser avaliado cada caso.

    II - as reas que abriguem exemplares raros, ameaados de extino ouinsuficientemente conhecidos da flora e da fauna, bem como aquelas que servem de pouso, abrigoou reproduo de espcies migratrias;

    III - reas com significativa importncia para a manuteno do fluxo gnico entre asespcimes da fauna silvestre;

    IV - as elevaes rochosas de valor paisagstico e a vegetao rupestre de significativaimportncia ecolgica;

    V - as demais reas declaradas por lei federal, estadual e municipal.

    Seo IIDAS UNIDADES DE CONSERVAO E AS DE DOMNIO PRIVADO

    Art. 33 - As unidades de conservao so criadas por ato do Poder Pblico edefinidas dentre outras, segundo as seguintes categorias:

    I - estao ecolgica;II - reserva ecolgica;III - parque municipal;IV - monumento natural;V - rea de proteo ambiental.

    Pargrafo nico - Dever constar no ato do Poder Pblico a que se refere o caputdeste artigo diretrizes para a regularizao fundiria, demarcao e fiscalizao adequada, bemcomo a indicao da respectiva rea do entorno.

    Art. 34 - As unidades de conservao constituem o Sistema Municipal de Unidadesde Conservao, o qual poder vir a ser integrado aos sistemas estadual e federal.

    Art. 35 - A alterao adversa, a reduo da rea ou a extino de unidades deconservao municipais somente ser possvel mediante lei municipal, com parecer dos tcnicos daCoordenadoria Municipal de Meio Ambiente.

    Art. 36 - O Poder Pblico poder reconhecer, na forma da lei, unidades deconservao de domnio privado, mediante anlise do pedido de reconhecimento e vistorias nolocal.

    Seo IIIDAS REAS VERDES

    Art. 37 - As reas Verdes Pblicas e as reas Verdes Especiais seroregulamentadas por ato do Poder Pblico Municipal.

    Pargrafo nico - A Coordenadoria Municipal do Meio Ambiente definir asformas de reconhecimento de reas Verdes e de Unidades de Conservao de domnio particular,para fins de integrao ao Sistema Municipal de Unidades de Conservao.

    Seo IVDOS MORROS, MONTES E RESERVA LEGAL

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    Art. 38 - Os morros e montes e Reservas Legais so reas que compem as zonas deproteo ambiental ou paisagstica, definidas pelo zoneamento ambiental.

    Pargrafo nico Fica vedado do municpio de Jaborandi:I - o deslocamento de reservas legais sem que haja o concentimento dos rgos

    ambientais competentes, e sem o aval da Coordenadoria Municipal do Meio Ambiente, que avaliarcaso a caso;

    II - a averbao de Reserva Legal de uma propriedade em outra, salvaguardando oscasos em que a primeira rea tenha sido desmatada totalmente mais de 5 anos o que dever sermotivo de parecer tcnico, comprovando o fato, desde que rea proposta para nova reserva atendaos requisitos ambientais estabelecidos pela coordenadoria Municipal de Meio Ambiente.

    Captulo IVDOS PADRES DE EMISSO E DE QUALIDADE AMBIENTAL

    Art. 39 - Os padres de qualidade ambiental so os valores de concentraesmximas tolerveis no ambiente para cada poluente, de modo a resguardar a sade humana, a fauna,a flora, as atividades econmicas e o meio ambiente em geral.

    1 - Os padres de qualidade ambiental devero ser expressos, quantitativamente,indicando as concentraes mximas de poluentes suportveis em determinados ambientes,

    devendo ser respeitados os indicadores ambientais de condies de autodepurao do corporeceptor.

    2 - Os padres de qualidade ambiental incluiro, entre outros, a qualidade do ar,das guas, do solo e a emisso de rudos.

    Art. 40 - Padro de emisso o limite mximo estabelecido para lanamento depoluente por fonte emissora que, ultrapassado, poder afetar a sade, a segurana e o bem-estar dapopulao, bem como ocasionar danos fauna, flora, s atividades econmicas e ao meioambiente em geral.

    Art. 41 - Os padres e parmetros de emisso e de qualidade ambiental so aquelesestabelecidos pelos Poderes Pblicos Estadual e Federal, podendo o Poder Pblico Municipalestabelecer padres mais restritivos ou acrescentar padres para parmetros no fixados pelosrgos estadual e federal.

    Captulo VDA AVALIAO DE IMPACTOS AMBIENTAIS

    Art. 42 - Considera-se impacto ambiental qualquer alterao das propriedadesfsicas, qumicas e biolgicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matria ou energia,resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetem:

    I - a sade, a segurana e o bem estar da populao;II - as atividades sociais e econmicas;III - a biota;IV - as condies estticas e sanitrias do meio ambiente;V - a qualidade e quantidade dos recursos ambientais;VI - os costumes, a cultura e as formas de sobrevivncia das populaes.

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    Art. 43 - A avaliao de impacto ambiental resultante do conjunto de instrumentose procedimentos disposio do Poder Pblico Municipal que possibilita a anlise e interpretaode impactos sobre a sade, o bem-estar da populao, a economia e o equilbrio ambiental,compreendendo:

    I - a considerao da varivel ambiental nas polticas, planos, programas ou projetosque possam resultar em impacto referido no caput;

    II - a elaborao de Estudo Prvio de Impacto Ambiental - EIA, e o respectivoRelatrio de Impacto Ambiental - RIMA, para a implantao de empreendimentos ou atividades, naforma da lei.

    Pargrafo nico - A varivel ambiental dever incorporar o processo deplanejamento das polticas, planos, programas e projetos como instrumento decisrio do rgo ouentidade competente.

    Art. 44 - de competncia da Coordenadoria Municipal de Meio Ambiente aexigncia do EIA/RIMA para o licenciamento de atividade potencial ou efetivamente degradadorado meio ambiente no Municpio bem como sua deliberao final.

    1 - O EIA/RIMA poder ser exigido na ampliao da atividade mesmo quando oRIMA j tiver sido aprovado.

    2 - Caso haja necessidade de incluso de pontos adicionais ao Termo de

    Referncia, tais incluses devero estar fundamentadas em exigncia legal ou, em sua inexistncia,em parecer tcnico consubstanciado, emitido pela Coordenadoria Municipal de Meio Ambiente.

    3 - A Coordenadoria Municipal de Meio Ambiente deve manifestar-seconclusivamente no mbito de sua competncia sobre o EIA/RIMA, em at 150 dias a contar dadata do recebimento, excludos os perodos dedicados prestao de informaes complementares.

    Art. 45 - O EIA/RIMA, alm de observar os demais dispositivos deste Cdigo,obedecer as seguintes diretrizes gerais:

    I - contemplar todas as alternativas tecnolgicas apropriadas e alternativas delocalizao do empreendimento, confrontando-as com a hiptese de no execuo do mesmo;

    II - definir os limites da rea geogrfica a ser direta ou indiretamente afetada pelosimpactos;

    III - realizar o diagnstico ambiental da rea de influncia do empreendimento, comcompleta descrio e anlise dos recursos ambientais e suas interaes, tal como existem, de modoa caracterizar a situao ambiental da regio, antes da implantao do empreendimento;

    IV - identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais que sero geradospelo empreendimento nas suas fases de planejamento, pesquisa, instalao, operao ou utilizaode recursos ambientais;

    V -considerar os planos e programas governamentais existentes e a implantao na reade influncia do empreendimento e a sua compatibilidade;

    VI -definir medidas redutoras para os impactos negativos bem como medidaspotencializadoras dos impactos positivos decorrentes do empreendimento;

    VII - elaborar programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos positivos enegativos, indicando a freqncia, os fatores e parmetros a serem considerados, que devem sermensurveis e ter interpretaes inequvocas.

    Art. 46 - A Coordenadoria Municipal de Meio Ambiente dever elaborar ou avaliaros termos de referncia em observncia com as caractersticas do empreendimento e do meio

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    ambiente a ser afetado, cujas instrues orientaro a elaborao do EIA/RIMA, contendo prazos,normas e procedimentos a serem adotados.

    Art. 47 - O diagnstico ambiental, assim como a anlise dos impactos ambientais,devero considerar o meio ambiente da seguinte forma:

    I - meio fsico: o solo, o subsolo, as guas e o clima, com destaque para os recursosminerais, a topografia, a vegetao, os tipos e aptides do solo, o regime hidrolgico, e as correntesatmosfricas;

    II - meio biolgico: a flora e a fauna, com destaque para as espcies indicadoras daqualidade ambiental, de valor cientfico e econmico, raras e ameaadas de extino, em extino eos ecossistemas naturais;

    III - meio scio-econmico: o uso e ocupao do solo, o uso da gua e a scio-economia, com destaque para os stios e monumentos arqueolgicos, histricos, culturais eambientais e a potencial utilizao futura desses recursos.

    Pargrafo nico - No diagnstico ambiental, os fatores ambientais devem seranalisados de forma integrada mostrando a interao entre eles e a sua interdependncia.

    Art. 48 - O EIA ser realizado por equipe multidisciplinar habilitada, nodependente direta ou indiretamente do proponente, sendo aquela responsvel legal e tecnicamente

    pelos resultados apresentados.

    Pargrafo nico - O COMDEMA poder, em qualquer fase de elaborao ouapreciao do EIA/RIMA, mediante voto fundamentado aprovado pela maioria absoluta de seusmembros, declarar a inidoneidade da equipe multidisciplinar ou de tcnico componente, recusando,se for o caso, os levantamentos ou concluses de sua autoria.

    Art. 49 - O RIMA refletir as concluses do EIA de forma objetiva e adequada a suaampla divulgao, sem omisso de qualquer elemento importante para a compreenso da atividade econter, no mnimo:

    I - os objetivos e justificativas do projeto, sua relao e compatibilidade com aspolticas setoriais, planos e programas governamentais;

    II - a descrio do projeto de viabilidade (ou bsico) e suas alternativas tecnolgicas elocacionais, especificando para cada um deles, nas fases de construo e operao, a rea deinfluncia, as matrias-primas, a mo-de-obra, as fontes de energia, demanda de gua, os processos

    e tcnicas operacionais, os provveis efluentes, emisses, resduos e perdas de energia, e osempregos diretos e indiretos a serem gerados;III - a sntese dos resultados dos estudos de diagnsticos ambientais da rea de

    influncia do projeto;IV - a descrio dos provveis impactos ambientais da implantao e operao da

    atividade, considerando o projeto, suas alternativas, os horizontes de tempo de incidncia dosimpactos, indicando os mtodos, tcnicas e critrios adotados para sua identificao, quantificao einterpretao;

    V - a caracterizao da qualidade ambiental futura da rea de influncia, comparando asdiferentes situaes da adoo do projeto e suas alternativas, bem como a hiptese de sua norealizao;

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    VI - a descrio do efeito esperado das medidas mitigadoras, previstas em relao aosimpactos negativos, mencionando aqueles que no puderem ser evitados e o grau de alteraoesperado;

    VII - o programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos;VIII - a recomendao quanto a alternativa mais favorvel, concluses e comentrios de

    ordem geral.

    1 - O RIMA deve ser apresentado de forma objetiva e adequada suacompreenso, e as informaes nele contidas devem ser traduzidas em linguagem acessvel,ilustradas por mapas e demais tcnicas de comunicao visual, de modo que a comunidade possaentender as vantagens e desvantagens do projeto, bem como todas as conseqncias ambientais desua implementao.

    2 - O RIMA, relativo a projetos de grande porte, definido pela Lei de Zoneamento,conter obrigatoriamente:

    I - a relao, quantificao e especificao de equipamentos sociais e comunitrios ede infra-estrutura bsica para o atendimento das necessidades da populao, decorrentes das fasesde implantao, operao ou expanso do projeto;

    II - a fonte de recursos necessrios construo e manuteno dos equipamentossociais e comunitrios e a infra-estrutura.

    Art. 50 - A Coordenadoria Municipal de Meio Ambiente ao determinar a elaborao

    do EIA e apresentao do RIMA, por sua iniciativa ou quando solicitado por entidade civil, peloMinistrio Pblico ou por 50 (cinqenta) ou mais cidados muncipes, dentro de prazos fixados emlei, promover a realizao de Audincia Pblica para manifestao da populao sobre o projeto eseus impactos scio-econmicos e ambientais.

    1 - A Coordenadoria Municipal de Meio Ambiente proceder ampla publicao deedital, dando conhecimento e esclarecimento populao da importncia do RIMA e dos locais eperodos onde estar disposio para conhecimento, inclusive durante o perodo de anlisetcnica.

    2 - A realizao da audincia pblica dever ser esclarecida e amplamentedivulgada, com antecedncia necessria sua realizao em local conhecido e acessvel.

    Art. 51 - A relao dos empreendimentos ou atividades que estaro sujeitas elaborao do EIA e respectivo RIMA, ser definida por ato do Poder Executivo Federal, Estadual eMunicipal.

    Captulo VIDO LICENCIAMENTO E DA REVISO

    Art. 52 - A execuo de planos, programas, obras, a localizao, a instalao, aoperao e a ampliao de atividade e o uso e explorao de recursos ambientais de qualquerespcie vegetal, animal ou mineral, de iniciativa privada ou do Poder Pblico Federal, Estadual ouMunicipal, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras, ou capazes de causar danos oudegradao ambiental, dependero de prvio licenciamento municipal, com anuncia daCoordenadoria Municipal de Meio Ambiente, sem prejuzo de outras licenas legalmente exigveis.

    Art. 53 - As licenas de qualquer espcie de origem federal ou estadual no excluema necessidade de licenciamento pelo rgo competente do SIMMA, nos termos deste Cdigo.

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    Art. 54 - Caber a Coordenadoria Municipal de Meio Ambiente expedir as seguintesLicenas Ambientais:

    I - Licena Ambiental Municipal Prvia (LAMP) concedida na fase preliminar doplanejamento do empreendimento ou atividade, aprovando a sua localizao e concepo, atestandoa viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos bsicos e condicionantes a serem atendidosnas prximas fases de sua implementao.

    II - Licena Ambiental Municipal de Instalao (LAMI) autoriza a instalao doempreendimento ou atividade de acordo com as especificaes constantes dos planos, programas eprojetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qualconstituem motivo determinante.

    III - Licena Ambiental Municipal de Operao (LAMO) autoriza a operao daatividade ou empreendimento, aps a verificao do efetivo cumprimento do que consta daslicenas anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para aoperao.

    IV - Licena Ambiental de Queimadas (LAQ) autoriza e estipula mtodos em quepodem ser realizadas as queimadas dentro do municpio de Jaborandi, indicando as tcnicasutilizadas, e responsabilidades do ato.

    V - Licena Simplificada(LS) Inclui todas as licenas, mas somente emitida paraempreendimentos de micro e pequeno porte, sendo avaliado o seu potencial poluidor ou degradador.

    VI - Certido - Emitida para empreendimentos que iro iniciar processos de

    licenciamentos, no tem valor de Licena Ambiental, o prazo de validade no ultrapassa um ano.VII - Autorizao Ambiental- Autoriza a localizao ou execuo de ato cujo dano no

    seja repetitivo e freqente e de baixo nvel degradador. No poder ultrapassar 6 meses.

    1. - As licenas ambientais podero ser expedidas isolada, sucessivamente ou emconjunto, de acordo com a natureza, caracterstica e fase do empreendimento ou atividade

    2. - A ampliao da atividade ou do empreendimento sempre depender deautorizao prvia da Coordenadoria Municipal do Meio Ambiente,

    Art. 55 - As Licenas Ambientais sero requeridas pelo proponente doempreendimento ou atividade, mediante apresentao do projeto competente, preenchimento deformulrios de solicitao e do EIA/RIMA, quando exigido e quitao das taxas estabelecidas porregulamento desta lei.

    Pargrafo nico - A Coordenadoria Municipal do Meio Ambiente definir

    elementos necessrios caracterizao do projeto e aqueles constantes das licenas atravs deregulamento.

    Art. 56 - O incio de instalao, operao ou ampliao de obra ou atividade sujeitaao licenciamento ambiental sem a expedio da licena respectiva implicar na aplicao daspenalidades administrativas previstas neste Cdigo e a adoo das medidas judiciais cabveis, sobpena de responsabilizao funcional do rgo fiscalizador do SIMMA.

    Art. 57 A Coordenadoria Municipal do Meio Ambiente definir os prazos pararequerimento e validade das licenas ambientais, o procedimento e critrios de exigibilidade, e arelao de atividades e empreendimentos sujeitos ao licenciamento, tudo em consonncia com alegislao pertinente.

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    Captulo VIIDA AUDITORIA AMBIENTAL

    Art. 58 - Para os efeitos deste Cdigo, denomina-se auditoria ambiental odesenvolvimento de um processo documentado de inspeo, anlise e avaliao sistemtica dascondies gerais e especficas de funcionamento de atividades ou desenvolvimento de obras,causadores de impacto ambiental, com o objetivo de:

    I - verificar os nveis efetivos ou potenciais de poluio e degradao ambientalprovocados pelas atividades ou obras auditadas;

    II - verificar o cumprimento de normas ambientais federais, estaduais e municipais;III - examinar a poltica ambiental adotada pelo empreendedor, bem como o

    atendimento aos padres legais em vigor, objetivando preservar o meio ambiente e a sadiaqualidade de vida;

    IV - avaliar os impactos sobre o meio ambiente, causados por obras ou atividadesauditadas;

    V - analisar as condies de operao e de manuteno dos equipamentos e sistemasde controle das fontes poluidoras e degradadoras;

    VI - examinar, atravs de padres e normas de operao e manuteno, a capacitaodos operadores e a qualidade do desempenho da operao e manuteno dos sistemas, rotinas,instalaes e equipamentos de proteo do meio ambiente;

    VII - identificar riscos de provveis acidentes e de emisses contnuas, que possam

    afetar, direta ou indiretamente, a sade da populao residente na rea de influncia;VIII - analisar as medidas adotadas para a correo de no conformidades legais

    detectadas em auditorias ambientais anteriores, tendo como objetivo a preservao do meioambiente e a sadia qualidade de vida.

    1 - As medidas referidas no inciso VIII deste artigo devero ter o prazo para a suaimplantao, a partir da proposta do empreendedor, determinado pela Coordenadoria Municipal doMeio Ambiente.

    2 - O no cumprimento das medidas nos prazos estabelecidos na forma dopargrafo primeiro deste artigo, sujeitar a infratora s penalidades administrativas e s medidasjudiciais cabveis.

    Art. 59 - A Coordenadoria Municipal do Meio Ambiente poder determinar aosresponsveis pela atividade efetiva ou potencialmente poluidora ou degradadora a realizao deauditorias ambientais peridicas ou ocasionais, estabelecendo diretrizes e prazos especficos.

    Pargrafo nico - Nos casos de auditorias peridicas, os procedimentosrelacionados elaborao das diretrizes a que se refere o caput deste artigo devero incluir aconsulta aos responsveis por sua realizao e comunidade afetada, decorrentes do resultado deauditorias anteriores.

    Art. 60 - As auditorias ambientais sero realizadas por conta e nus da empresa a serauditada, por equipe tcnica ou empresa de sua livre escolha, devidamente cadastrada no rgoambiental municipal e acompanhadas, a critrio da Coordenadoria Municipal do Meio Ambiente,por servidor pblico, tcnico de nvel superior da rea de meio ambiente.

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    1 - Antes de dar incio ao processo de auditoria, a empresa comunicar Coordenadoria Municipal do Meio Ambiente, a equipe tcnica ou empresa contratada que realizara auditoria.

    2 - A omisso ou sonegao de informaes relevantes descredenciaro osresponsveis para a realizao de novas auditorias, pelo prazo mnimo de 5 (cinco) anos, sendo ofato comunicado ao Ministrio Pblico para as medidas judiciais cabveis.

    Art. 61 - Devero, obrigatoriamente, realizar auditorias ambientais peridicas, asatividades de elevado potencial poluidor e degradador, entre as quais:

    I - os terminais de petrleo e seus derivados, e lcool carburante;II - as indstrias petroqumicas;III - as centrais termoelctricas;IV - atividades extratoras ou extrativistas de recursos naturais;V - as instalaes destinadas estocagem de substncias txicas e perigosas;VI - as instalaes de processamento e de disposio final de resduos txicos ou

    perigosos;VII - as instalaes industriais, comerciais ou recreativas, cujas atividades gerem

    poluentes em desacordo com critrios, diretrizes e padres normatizados.

    1 - para os casos previstos neste artigo, o intervalo mximo entre as auditorias

    ambientais peridicas ser de 3 (trs) anos. 2 - sempre que constatadas infraes aos regulamentos federais, estaduais e

    municipais de proteo ao meio ambiente, devero ser realizadas auditorias peridicas sobre osaspectos a eles relacionados, at a correo das irregularidades, independentemente de aplicao depenalidade administrativa e da provocao de ao civil pblica.

    Art. 62 - O no atendimento da realizao da auditoria nos prazos e condiesdeterminados, sujeitar a infratora pena pecuniria, sendo essa, nunca inferior ao custo daauditoria, que ser promovida por instituio ou equipe tcnica designada pela CoordenadoriaMunicipal do Meio Ambiente, independentemente de aplicao de outras penalidades legais jprevistas.

    Art. 63 - Todos os documentos decorrentes das auditorias ambientais, ressalvadosaqueles que contenham matria de sigilo industrial, conforme definido pelos empreendedores, seroacessveis consulta pblica dos interessados nas dependncias da Coordenadoria Municipal do

    Meio Ambiente, independentemente do recolhimento de taxas ou emolumentos.

    Captulo VIIIDO MONITORAMENTO

    Art. 64 - O monitoramento ambiental consiste no acompanhamento da qualidade edisponibilidade dos recursos ambientais, com o objetivo de:

    I - aferir o atendimento aos padres de qualidade ambiental e aos padres de emisso;II - controlar o uso e a explorao de recursos ambientais;III - avaliar os efeitos de planos, polticas e programas de gesto ambiental e de

    desenvolvimento econmico e social;IV - acompanhar o estgio populacional de espcies da flora e fauna, especialmente as

    ameaadas de extino e em extino;

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    V - subsidiar medidas preventivas e aes emergenciais em casos de acidentes ouepisdios crticos de poluio;

    VI - acompanhar e avaliar a recuperao de ecossistemas ou reas degradadas;VII - subsidiar a tomada de deciso quanto a necessidade de auditoria ambiental.

    Captulo IXDO SISTEMA MUNICIPAL DE INFORMAES E

    CADASTROS AMBIENTAIS - SICA

    Art. 65 - O Sistema Municipal de Informaes e Cadastros Ambientais serorganizado, mantido e atualizado sob responsabilidade da Coordenadoria Municipal do MeioAmbiente para utilizao, pelo Poder Pblico e pela sociedade.

    Art. 66 - So objetivos do SICA entre outros:I - coletar e sistematizar dados e informaes de interesse ambiental;II - coligir de forma ordenada, sistmica e interativa os registros e as informaes dos

    rgos, entidades e empresas de interesse para o SIMMA;III - atuar como instrumento regulador dos registros necessrios s diversas

    necessidades do SIMMA;IV - recolher e organizar dados e informaes de origem multidisciplinar de interesse

    ambiental, para uso do Poder Pblico e da sociedade;

    V - articular-se com os sistemas congneres.

    Art. 67 - O SICA ser organizado e administrado pela Coordenadoria Municipal doMeio Ambiente que prover os recursos oramentrios, materiais e humanos necessrios.

    Art. 68 - O SICA poder conter unidades para:I - registro de entidades ambientalistas com ao no Municpio;II - registro de entidades populares com jurisdio no Municpio, que incluam, entre

    seus objetivos, a ao ambiental;III - cadastro de rgos e entidades jurdicas, inclusive de carter privado, com sede no

    Municpio ou no, com ao na preservao, conservao, defesa, melhoria, recuperao e controledo meio ambiente;

    IV - registro de empresas e atividades cuja ao, de repercusso no Municpio,comporte risco efetivo ou potencial para o meio ambiente;

    V - cadastro de pessoas fsicas ou jurdicas que se dediquem prestao de servios de

    consultoria sobre questes ambientais, bem como elaborao de projeto na rea ambiental;VI - cadastro de pessoas fsicas ou jurdicas que cometeram infraes s normasambientais incluindo as penalidades a elas aplicadas;

    VII - organizao de dados e informaes tcnicas, bibliogrficas, literrias, jornalsticase outras de relevncia para os objetivos do SIMMA;

    VIII - outras informaes de carter permanente ou temporrio.

    1. - A Coordenadoria Municipal do Meio Ambiente fornecer certides, relatrioou cpia dos dados e proporcionar consulta s informaes de que dispe, observados os direitosindividuais e o sigilo industrial.

    2. - As pessoas fsicas ou jurdicas, inclusive as empresas e entidades pblicas, daadministrao indireta, cuja as atividades sejam potencial ou efetivamente poluidoras oudegradadoras, ficam obrigadas ao cadastro no SICA.

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    Captulo XDO FUNDO MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE

    Art. 69 - O Municpio manter o Fundo Municipal do Meio Ambiente, com oobjetivo de custear projetos de programas de preservao, de recuperao e de melhoria daqualidade do meio ambiente no Municpio de Jaborandi, criado pela Lei 206 de 13 de dezembro de2002.

    Art. 70 - O Fundo Municipal do Meio Ambiente tem autonomia financeira eadministrativa, e seus recursos sero destinados exclusivamente em conformidade com o artigo 73.

    Art. 71 - Constituem recursos do Fundo Municipal do Meio Ambiente - FMMA, asreceitas provenientes de:

    I - Dotaes oramentrias;II - O produto da arrecadao de multas por infraes e normas ambientais;III - O produto da remunerao pelos servios prestados pela Coordenadoria Municipal

    do Meio Ambiente, aos requerentes de licena, autorizaes ambientais, e outras pertinentes s suasatribuies legais;

    IV - Transferncias de recursos da Unio, do Estado ou de outras entidades pblicas e

    paraestatais;V - Crditos advindos de condenao em dinheiro, oriundos de indenizaes e multas

    judiciais, nos termos da Lei Federal n 7.347, de 24 de julho de 1985;VI - Produto decorrente de acordos, convnios, contratos, consrcios e recursos

    provenientes de ajuda e cooperao entre rgo ou entidades pblicas e privadas;VII - Rendimentos de qualquer natureza, decorrentes da aplicao de seu patrimnio;VIII - Recursos resultantes de doaes legados, subvenes, auxlios e contribuies em

    dinheiro, valores, bens mveis e imveis que venha a receber de pessoas fsicas, jurdicas ou deorganismos pblicos ou privados, nacionais e internacionais;

    IX - Doaes e recursos de outras origens.

    Art. 72 - Os recursos financeiros do Fundo Municipal do Meio Ambiente - FMMA,devero ser agrupados em uma conta bancria individual e sero geridos pela CoordenadoriaMunicipal do Meio Ambiente e aplicados em projetos e estudos para melhoria de qualidade do meioambiente, propostos pela Coordenadoria Municipal do Meio Ambiente e pelo Conselho Municipal

    de Defesa do Meio Ambiente, o qual exercer papel de fiscalizao dos recursos do fundo,previstos na Poltica Municipal do Meio Ambiente.

    Pargrafo nico - A Coordenadoria Municipal do Meio Ambiente poder utilizardos recursos do FMMA para contratao de prestadores de servios e consultorias e aquisio demateriais e equipamentos destinados s atividades exclusivamente ligadas proteo, defesa domeio ambiente e Educao Ambiental.

    Art. 73 - O Poder Executivo estabelecer o regulamento do FMMA, na qual prevertodos os mecanismos de gesto administrativa e financeira do Fundo, compreendendo osprocedimentos necessrios ao controle e fiscalizao interna e externa da aplicao dos recursos,atravs do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente, de Auditorias e do Tribunal deContas dos Municpios - TCM.

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    Captulo XIDO PLANO DIRETOR DE ARBORIZAO E REAS VERDES

    Art. 74 - A lei definir as atribuies para execuo, acompanhamento, fiscalizaoe infraes ao Plano Diretor de Arborizao e reas Verdes de Jaborandi, alm do previsto nesteCdigo.

    Art. 75 - So objetivos, dentre outros, do Plano Diretor de Arborizao e reasVerdes estabelecer diretrizes para:

    I - arborizao de ruas, comportando programas de plantio, manuteno emonitoramento;

    II - reas verdes pblicas, compreendendo programas de implantao e recuperao, demanuteno e de monitoramento;

    III - reas verdes particulares, consistindo de programas de uso pblico, de recuperaoe proteo de encostas e de monitoramento e controle;

    IV - unidades de conservao, englobando programas de plano de manejo, defiscalizao e de monitoramento;

    V - desenvolvimento de programas de cadastramento, de implementao de parquesmunicipais, reas de lazer pblicas e de educao ambiental;

    VI - desenvolvimento de programas de pesquisa, capacitao tcnica, cooperao,reviso e aperfeioamento da legislao.

    Art. 76 - A reviso, atualizao e execuo do Plano Diretor de Arborizao Urbanacaber Secretaria de Agricultura e Abastecimento em parceria com a Coordenadoria Municipal deMeio Ambiente, e das demais reas Verdes Naturais caber Coordenadoria Municipal do MeioAmbiente, em conjunto com demais secretarias afins.

    Captulo XIIDA EDUCAO AMBIENTAL

    Art. 77 - A educao ambiental, em todos os nveis de ensino da rede municipal, e aconscientizao pblica para a preservao e conservao do meio ambiente, so instrumentosessenciais e imprescindveis para a garantia do equilbrio ecolgico e da sadia qualidade de vida dapopulao.

    Art. 78 - O Poder Pblico, na rede escolar municipal e na sociedade, dever:

    I - apoiar aes voltadas para introduo da educao ambiental em todos os nveis deeducao formal e no formal;II - promover a educao ambiental em todos os nveis de ensino da rede municipal;III - fornecer suporte tcnico/conceitual nos projetos ou estudos interdisciplinares das

    escolas da rede municipal voltados para a questo ambiental;IV - articular-se com entidades jurdicas e no governamentais para o desenvolvimento

    de aes educativas na rea ambiental no Municpio, incluindo a formao e capacitao derecursos humanos;

    V - desenvolver aes de educao ambiental junto populao do Municpio.

    Livro IIPARTE ESPECIAL

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    TTULO IDO CONTROLE AMBIENTAL

    Captulo IDA QUALIDADE AMBIENTAL E DO CONTROLE DA POLUIO

    Art. 79 - A qualidade ambiental ser determinada nos termos dos artigos 37,38 e 39 deste Cdigo.

    Art. 80 - vedado o lanamento ou a liberao nas guas, no ar ou no solo, de toda equalquer forma de matria ou energia, que cause comprovada poluio ou degradao ambiental, ouacima dos padres estabelecidos pela legislao.

    I - Exceto quando realizados nos aterros sanitrios ou controlados, com a autorizaoda Coordenadoria Municipal do Meio Ambiente, e em conformidade com os padres ambientaisadotados;

    II - Se o Municpio no possuir aterro sanitrio ou controlado, dever o quanto antesprovidenciar a implementao do mesmo, atravs de convnios ou com recursos prprios quandoprevisto.

    Art. 81 - Sujeitam-se ao disposto neste Cdigo todas as atividades,empreendimentos, processos, operaes, dispositivos mveis ou imveis, meios de transportes, que,direta ou indiretamente, causem ou possam causar poluio ou degradao do meio ambiente.

    Art. 82 - O Poder Executivo, atravs da Coordenadoria Municipal do MeioAmbiente, tem o dever de determinar ou solicitar medidas de emergncia a fim de evitar episdioscrticos de poluio ou degradao do meio ambiente ou impedir sua continuidade, em casos degrave ou iminente risco para a sade pblica e o meio ambiente, observada a legislao vigente.

    Art. 83 - No ser permitida a implantao, ampliao ou renovao de quaisquerlicenas ou alvars municipais de atividades econmicas em dbito com o Municpio, emdecorrncia da aplicao de penalidades por infraes legislao ambiental.

    Seo IDA EXPLORAO DE RECURSOS MINERAIS

    Art. 84 - A extrao mineral de saibro, areia, arglas, terra e rochas so reguladas poresta seo e pela norma ambiental pertinente.

    Art. 85 - A explorao de jazidas das substncias minerais depender sempre deEIA/RIMA para o seu licenciamento, quando os mesmos ultrapassarem o pequeno porte, ou osdanos ambientais forem acima do normal.

    Pargrafo nico - Quando do licenciamento, ser obrigatria a apresentao deprojeto de recuperao da rea degradada pelas atividades de lavra.

    Art. 86 - O requerimento de licena municipal para a realizao de obras, instalao,operao e ampliao de extrao de substncias minerais, ser instrudo pelas autorizaesestaduais e federais, ouvindo-se o posicionamento e licenciamento do rgo municipal competente.

    Captulo II

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    DO AR

    Art. 87 - Na implementao da poltica municipal de controle da poluioatmosfrica, devero ser observadas as seguintes diretrizes:

    I - exigncia da adoo das melhores tecnologias de processo industrial e de controlede emisso, de forma a assegurar a reduo progressiva dos nveis de poluio;

    II - melhoria na qualidade ou substituio dos combustveis e otimizao da eficinciado balano energtico;

    III - implantao de procedimentos operacionais adequados, incluindo a implementaode programas de manuteno preventiva e corretiva dos equipamentos de controle da poluio;

    IV - adoo de sistema de monitoramento peridico ou contnuo das fontes por parte dasempresas responsveis, sem prejuzo das atribuies de fiscalizao municipal;

    V - integrao dos equipamentos de monitoramento da qualidade do ar, numa nicarede, de forma a manter um sistema adequado de informaes;

    VI - proibio de implantao ou expanso de atividades que possam resultar emviolao dos padres fixados;

    VII - seleo de reas mais propcias disperso atmosfrica para a implantao defontes de emisso, quando do processo de licenciamento, e a manuteno de distncias mnimas emrelao a outras instalaes urbanas, em particular hospitais, creches, escolas, residncias e reasnaturais protegidas.

    Art. 88 - Devero ser respeitados, entre outros, os seguintes procedimentos geraispara o controle de emisso de material particulado:

    I - na estocagem a cu aberto de materiais que possam gerar emisso por transporteelico:

    a) disposio das pilhas feita de modo a tornar mnimo o arraste elico;b) umidade mnima da superfcie das pilhas, ou cobertura das superfcies por

    materiais ou substncias selantes ou outras tcnicas comprovadas que impeam a emisso visvel depoeira por arraste elico;

    c) a arborizao das reas circunvizinhas compatvel com a altura das pilhas, demodo a reduzir a velocidade dos ventos incidentes sobre as mesmas.

    II - as vias de trfego interno das instalaes comerciais e industriais devero serpavimentadas, ou lavadas, ou umectadas com a freqncia necessria para evitar acmulo departculas sujeitas a arraste elico;

    III - as reas adjacentes s fontes de emisso de poluentes atmosfricos, quando

    descampadas, devero ser objeto de programa de reflorestamento e arborizao, por espcies emanejos adequados;IV - sempre que tecnicamente possvel, os locais de estocagem e transferncia de

    materiais que possam estar sujeitos ao arraste pela ao dos ventos, devero ser mantidos sobcobertura, ou enclausurados ou outras tcnicas de eficincia comprovadas;

    V - as chamins, equipamentos de controle de poluio do ar e outras instalaes que seconstituam em fontes de emisso, efetivas ou potenciais, devero ser construdas ou adaptadas parapermitir o acesso de tcnicos encarregados de avaliaes relacionadas ao controle da poluio.

    Art. 89 - Ficam vedadas:I - a queima ao ar livre de materiais que comprometam de alguma forma o meio

    ambiente ou a sadia qualidade de vida;

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    II -a emisso de fumaa preta acima de 20% (vinte por cento) da EscalaRingelman, emqualquer tipo de processo de combusto, exceto durante os 2 (dois) primeiros minutos de operao,para os veculos automotores, e at 5 (cinco) minutos de operao para outros equipamentos;

    III - a emisso visvel de poeiras, nvoa e gases, excetuando-se o vapor dgua, emqualquer operao de britagem, moagem e estocagem;

    IV -a emisso de odores que possam criar incmodos ou provocar danos ambientais ou sade da populao;

    V - a emisso de substncias txicas, conforme enunciado em legislao especfica;VI - a transferncia de materiais que possam provocar emisses de poluentes

    atmosfricos acima dos padres estabelecidos pela legislao.

    Pargrafo nico -O perodo de 5 (cinco) minutos referidos no inciso II, poder serampliado at o mximo de 10 (dez) minutos, nos casos de justificada limitao tecnolgica dosequipamentos.

    Art. 90 - As fontes de emisso devero, a critrio tcnico fundamentado daCoordenadoria Municipal de Meio Ambiente, apresentar relatrios peridicos de medio, comintervalos no superiores a 1 (um) ano, dos quais devero constar os resultados dos diversosparmetros ambientais, a descrio da manuteno dos equipamentos, bem como arepresentatividade destes parmetros em relao aos nveis de produo.

    Pargrafo nico - Devero ser utilizadas metodologias de coleta e anliseestabelecidas pela ABNT (Associao Brasileira de Normas Tcnicas) ou pela CoordenadoriaMunicipal de Meio Ambiente.

    Art. 91 - So vedadas a instalao e ampliao de atividades que no atendam snormas, critrios, diretrizes e padres estabelecidos por esta lei.

    1 - Todas as fontes de emisso existentes no Municpio devero se adequar aodisposto neste Cdigo, nos prazos estabelecidos pela Coordenadoria Municipal do Meio Ambiente,no podendo exceder o prazo mximo de 24 (vinte e quatro) meses a partir da vigncia desta lei.

    2 - A Coordenadoria Municipal do Meio Ambiente poder reduzir este prazo noscasos em que os nveis de emisso ou os incmodos causados populao sejam significativos.

    3 - A Coordenadoria Municipal do Meio Ambiente poder ampliar os prazos pormotivos que no dependem dos interessados desde que devidamente justificado.

    Art. 92 - A Coordenadoria Municipal do Meio Ambiente, baseada em parecer

    tcnico, proceder a elaborao peridica de proposta de reviso dos limites de emisso previstosneste Cdigo, sujeito a apreciao do COMDEMA, de forma a incluir outras substncias e adequ-los aos avanos das tecnologias de processo industrial e controle da poluio.

    Captulo IIIDA GUA

    Art. 93 - A Poltica Municipal de Controle de Poluio e Manejo dos RecursosHdricos objetiva:

    I - proteger a sade, o bem-estar e a qualidade de vida da populao, a qualidade e aquantidade dos recursos hdricos existentes no municpio;

    II - proteger, conservar e recuperar os ecossistemas aquticos, com especial atenopara as reas de nascentes e outras relevantes para a manuteno dos ciclos hdricos e biolgicos;

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    III - reduzir, progressivamente, a toxicidade e as quantidades dos poluentes lanadosnos corpos dgua;

    IV - compatibilizar e controlar os usos efetivos e potenciais da gua, tanto qualitativaquanto quantitativamente;

    V - controlar os processos erosivos que resultem no transporte de slidos, noassoreamento dos corpos dgua e da rede pblica de drenagem;

    VI - assegurar e fiscalizar o acesso e o uso pblico das guas superficiais esubterrneas, exceto em reas de nascentes e outras de preservao permanente, quandoexpressamente disposto em norma especfica;

    VII - o adequado tratamento dos efluentes lquidos, visando preservar a qualidade dosrecursos hdricos.

    VIII - questionar quando necessrio sobre as outorgas de gua concedidas por rgosfederais ou estaduais, que no estejam em concordncia com as normas municipais, e tragamprejuizos ao meio ambiente.

    Art. 94 - A ligao de esgoto a rede de drenagem pluvial equivale transgresso doinciso I, do art. 91 e inciso I do Art. 97, deste Cdigo.

    Art. 95 - Toda edificao fica obrigada a ligar o esgoto domstico, no sistemapblico de esgotamento sanitrio, quando da sua existncia. No existindo, dever-se- providenciara construo de poos de infiltrao subterrnea, (fossa seca, ou fossas filtro).

    Art. 96 - As diretrizes deste Cdigo, aplicam-se a lanamentos de quaisquerefluentes lquidos provenientes de atividades efetiva e potencialmente poluidoras instaladas noMunicpio de Jaborandi, em guas superficiais ou subterrneas, diretamente ou atravs de quaisquermeios de lanamento, incluindo redes de coleta e emissrios.

    Art. 97 - Os critrios e padres estabelecidos em legislao devero ser atendidos,tambm, por etapas ou reas especficas do processo de produo ou gerao de efluentes, de formaa impedir a sua diluio e assegurar a reduo das cargas poluidoras totais.

    Art. 98 - Os lanamentos de efluentes lquidos no podero conferir aos corposreceptores caractersticas em desacordo com os critrios e padres de qualidade de gua em vigor,ou que criem obstculos ao trnsito de espcies migratrias, exceto na zona de mistura.

    Art. 99 - Sero consideradas, de acordo com o corpo receptor, com critrios

    estabelecidos pela Coordenadoria Municipal do Meio Ambiente, as reas de mistura fora dospadres de qualidade.

    Art. 100 - A captao de gua, superficial ou subterrnea, dever atender aosrequisitos estabelecidos pela legislao especfica, sem prejuzo s demais exigncias legais, acritrio tcnico da Coordenadoria Municipal do Meio Ambiente, a ser estabelecido em lei individualmunicipal ou seguidas as indicaes da legislao federal e estadual.

    Art. 101 - As atividades efetivas ou potencialmente poluidoras ou degradadoras e decaptao de gua, implementaro programas de monitoramento de efluentes e da qualidadeambiental em suas reas de influncia, previamente estabelecidos ou aprovados pela CoordenadoriaMunicipal do Meio Ambiente, integrando tais programas o Sistema Municipal de Informaes eCadastros Ambientais - SICA.

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    1 - A coleta e anlise dos efluentes lquidos devero ser baseadas em metodologiasaprovadas pela Coordenadoria Municipal do Meio Ambiente.

    2 - Todas as avaliaes relacionadas aos lanamentos de efluentes lquidosdevero ser feitas para as condies de disperso mais desfavorveis, sempre includa a previso demargens de segurana.

    3 - Os tcnicos da Coordenadoria Municipal do Meio Ambiente tero acesso atodas as fases do monitoramento que se refere o caput deste artigo, incluindo procedimentoslaboratoriais.

    Art. 102 - A critrio da Coordenadoria Municipal do Meio Ambiente, as atividadesefetivas ou potencialmente poluidoras devero implantar bacias de acumulao ou outro sistemacom capacidade para as guas de drenagem, de forma a assegurar o seu tratamento adequado, antesde serem despejadas em qualquer curso d'gua.

    1 - O disposto no caput deste artigo aplica-se s guas de drenagemcorrespondentes precipitao de um perodo inicial de chuvas a ser definido em funo dasconcentraes e das cargas de poluentes.

    2 - A exigncia da implantao de bacias de acumulao poder estender-se sguas eventualmente utilizadas no controle de incndios.

    Captulo IVDO SOLO

    Art. 103 - A proteo do solo no Municpio visa:I - garantir o uso racional do solo urbano, atravs dos instrumentos de gesto

    competentes, observadas as diretrizes ambientais contidas no Plano Diretor Urbano;II - garantir a utilizao do solo cultivvel, atravs de planejamentos adequados,

    desenvolvimento, fomento e disseminao de tecnologias e manejos que preservem a qualidade equantidade dos recursos naturais;

    III - priorizar o controle da eroso e o reflorestamento das reas degradadas comespcies nativas;

    IV - priorizar a utilizao de controle biolgico de pragas.V - controlar o uso indiscriminado de defensivos agrcolas, principalmente em solos

    prximos nascentes e cursos d'gua.

    Art. 104 - O Municpio dever implantar adequado sistema de coleta, tratamento edestinao dos resduos slidos urbanos, incluindo coleta seletiva, segregao, reciclagem,compostagem e outras tcnicas que promovam a reduo do volume total dos resduos slidosgerados.

    Art. 105 - A disposio de quaisquer resduos no solo, sejam lquidos, gasosos ouslidos, s ser permitida mediante comprovao de sua degradabilidade e da capacidade do solo deautodepurar-se levando-se em conta os seguintes aspectos:

    I - capacidade de percolao;II - garantia de no contaminao dos aqferos subterrneos;III - limitao e controle da rea afetada;IV - reversibilidade dos efeitos negativos.

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    Pargrafo nico - as baterias, pilhas, baterias de celular, pneus e materiaiscorrespondentes e de mesma origem, devero ser aps o uso repassadas aos fornecedores que teroobrigao de receb-los e destin-los ao fabricante ou estocagem adequada, livre de causarqualquer dano ambiental ou sade humana e animal.

    Captulo VDA FAUNA

    Art. 106 - A poltica Municipal de Meio Ambiente estabelece em conformidade coma lei federal 9.605/98 e decreto lei no 3.179/99, parmetros de controle das agresses contra a faunasilvestre no municpio de Jaborandi;

    Art. 107- configura-se crime contra a fauna silvestre:

    I - matar, perseguir, caar, apanhar, utilizar espcies da fauna silvestre nacional oumigratria, sem a anuncia e licenciamento adequado para tal fim, fornecido atravs de solicitaoaos rgos ambientais competentes, aps apresentao de justificativas convincentes;

    II - impedir a procriao de espcies silvestres;III - destruir, modificar ou danificar habitats de animais silvestres, in natura ou

    criadouros autorizados e licenciados;IV - vender, exportar, ter em cativeiro, utilizar, transportar ou comercializar ovos de

    animais silvestres, nativos ou em migrao, extrair produtos ou sub produtos dos mesmos sem osdevidos licenciamentos;

    V - manter animais silvestres em guarda domstica sem as devidas autorizaes dasautoridades ambientais competentes;

    VI - transportar de forma camuflada ou s claras animais silvestres pelo territrio domunicpio, sem a anuncia das autoridades ambientais competentes;

    VII - praticar atos de abusos, maus tratos, mutilgem ou ferir animais da fauna silvestre;VIII - Utilizar animais silvestres para experincias cientficas ou no cientficas, sem a

    autorizao das autoridades ambientais competentes;IX - introduzir animais exticos de qualquer reino, filo, classe, famlia, gnero ou

    espcie, nas reas naturais do municpio de Jaborandi sem o conhecimento e parecer favorvel dasautoridades ambientais competentes;

    X - provocar danos, doenas ou morte de indivduos da fauna silvestre, pela emisso deprodutos txicos ou comprometedores da integridade ambiental;

    XI - pescar em perodos de piracema, ou daqueles determinados pelo poder pblico e

    rgos ambientais competentes;XII - praticar a pesca profissional, ou seja, com utilizao de equipamentos e utensliosdanosos ictiofauna, como: redes, tarrafas, bombas e derivados dos mesmos;

    XIII - retirar dos rios, lagos e lagoas espcies de peixes com tamanhos indevidos;XIV - considera-se como animais da fauna silvestre, todos aqueles pertencentes s

    espcies nativas, migratrias, aquticas ou Terrestres, que possuam todo ou parte do seu ciclo devida ocorrente dentro do territrio brasileiro ou guas continentais nacionais;

    XV - considerar-se- como infrator da legislao ambiental aqueles que receptaremprodutos ou sub-produtos advindos de animais da fauna silvestre; cabendo-lhes punies iguais aosque praticaram o a venda;

    Art. 108 - no considerar-se- como crime o abate de animal quando for:

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    I - para fins de necessidade, sendo para saciar a fome do agente e da famlia, quandocomprovada a necessidade;

    II - para a proteo de lavouras, pomares e derivados, da predao realizada poranimais silvestres, desde que com a autorizao e acompanhamento do rgo ambientalcompetente;

    Pargrafo nico - as punies decorrentes de infraes contra a fauna seroaplicadas seguindo-se as estabelecidas pela Lei Federal, Lei de Crimes Ambientais no 9.605/98 edecreto no 3.179/99 ou quando necessrio ou conveniente, ser adotado pelo rgo municipalambiental responsvel penas alternativas de prestao de servios comunidade ou ao patrimnionatural atingido, levando-se em conta a gravidade de cada caso, e considerando o decreto deregulamentao desta lei.

    CAPTULO VIDO CONTROLE DA EMISSO DE RUDOS

    Art. 109 - O controle da emisso de rudos no Municpio visa garantir o sossego ebem-estar pblico, evitando sua perturbao por emisses excessivas ou incmodas de sons dequalquer natureza ou que contrariem os nveis mximos fixados em lei ou regulamento.

    Art. 110 - Para os efeitos deste Cdigo consideram-se aplicveis as seguintesdefinies:

    I - poluio sonora: toda emisso de som que, direta ou indiretamente, seja ofensiva ou

    nociva sade, segurana e ao bem-estar pblico ou transgrida as disposies fixadas na normacompetente;

    II - som: fenmeno fsico provocado pela propagao de vibraes mecnicas em ummeio elstico, dentro da faixa de freqncia de 16 Hz a 20 Khz e passvel de excitar o aparelhoauditivo humano;

    III - rudos: qualquer som que cause ou possa causar perturbaes ao sossego pblicoou produzir efeitos psicolgicos ou fisiolgicos negativos em seres humanos;

    IV - zona sensvel a rudos: so as reas situadas no entorno de hospitais, escolas,creches, unidades de sade, bibliotecas, asilos e rea de preservao ambiental.

    Art. 111 - Compete Coordenadoria Municipal do Meio Ambiente:

    I - elaborar a carta acstica do Municpio de Jaborandi;II - estabelecer o programa de controle dos rudos urbanos e exercer o poder de

    controle e fiscalizao das fontes de poluio sonora;

    III - aplicar sanes e interdies, parciais ou integrais, previstas na legislao vigente;IV - exigir das pessoas fsicas ou jurdicas, responsveis por qualquer fonte de poluiosonora, apresentao dos resultados de medies e relatrios, podendo, para a consecuo dosmesmos, serem utilizados recursos prprios ou de terceiros;

    V - impedir a localizao de estabelecimentos industriais, fbricas, oficinas ou outrosque produzam ou possam vir a produzir rudos em unidades territoriais residenciais ou em zonassensveis a rudos;

    VI - organizar programas de educao e conscientizao a respeito de:a) causas, efeitos e mtodos de atenuao e controle de rudos e vibraes,b) esclarecimentos sobre as proibies relativas s atividades que possam causar

    poluio sonora.

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    Art. 112 - A ningum lcito, por ao ou omisso, dar causa ou contribuir para aocorrncia de qualquer rudo.

    Art. 113 - Fica proibida a utilizao ou funcionamento de qualquer instrumento ouequipamento, fixo ou mvel, que produza, reproduza ou amplifique o som, no perodo diurno ounoturno, de modo que crie rudo alm do limite real da propriedade ou dentro de uma zona sensvela rudos, observado o disposto no cdigo de posturas do municpio.

    Pargrafo nico - Os nveis mximos de som nos perodos diurno e noturno serofixados pela Coordenadoria Municipal do Meio Ambiente.

    Art. 114 - Fica proibido o uso ou a operao, inclusive comercial, de instrumentosou equipamentos, de modo que o som emitido provoque rudo.

    Captulo VIIDO CONTROLE DA POLUIO VISUAL

    Art. 115 - A explorao ou utilizao de veculos de divulgao presentes napaisagem urbana e visveis dos logradouros pblicos, poder ser promovida por pessoas fsicas oujurdicas, desde que autorizadas pelo rgo competente.

    Pargrafo nico - Todas as atividades que industrializem, fabriquem oucomercializem veculos de divulgao ou seus espaos, devem ser cadastradas no rgocompetente.

    Art. 116 - O assentamento fsico dos veculos de divulgao nos logradourospblicos s ser permitido nas seguintes condies:

    I - quando conter anncio institucional;II - quando conter anncio orientador.

    Art. 117 - So considerados anncios quaisquer indicaes executadas sobreveculos de divulgao presentes na paisagem urbana, visveis dos logradouros pblicos, cujafinalidade seja a de promover estabelecimentos comerciais, industriais ou profissionais, empresas,produtos de quaisquer espcies, idias, pessoas ou coisas, classificando-se em:

    I - anncio indicativo: indica ou identifica estabelecimentos, propriedades ou servios;II - anncio promocional: promove estabelecimentos, empresas, produtos, marcas,

    pessoas, idias ou coisas;III - anncio institucional: transmite informaes do poder pblico, organismosculturais, entidades representativas da sociedade civil, entidades beneficentes e similares, semfinalidade comercial;

    IV - anncio orientador: transmite mensagens de orientaes, tais como de trfego ou dealerta;

    V - anncio misto: aquele que transmite mais de um dos tipos anteriormentedefinidos.

    Art. 118 - Considera-se paisagem urbana a configurao resultante da contnua edinmica interao entre os elementos naturais, os elementos edificados ou criados e o prpriohomem, numa constante relao de escala, forma, funo e movimento.

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    Art. 119 - So considerados veculos de divulgao, ou simplesmente veculos,quaisquer equipamentos de comunicao visual ou audiovisual utilizados para transmitir annciosao pblico, segundo a classificao que estabelecida pela Coordenadoria Municipal do MeioAmbiente.

    Art. 120 - considerada poluio visual qualquer limitao visualizao pblicade monumento natural e de atributo cnico do meio ambiente natural ou criado, sujeitando o agente,a obra, o empreendimento ou a atividade ao controle ambiental, nos termos deste Cdigo, seusregulamentos e normas decorrentes.

    Captulo VIIIDO CONTROLE DAS ATIVIDADES PERIGOSAS

    Art. 121 - dever do Poder Pblico controlar e fiscalizar a produo a estocagem, otransporte, a comercializao e a utilizao de substncias ou produtos perigosos, bem como astcnicas, os mtodos e as instalaes que comportem risco efetivo ou potencial para a sadiaqualidade de vida e do meio ambiente.

    Art. 122 - So vedados no Municpio, entre outros que proibir este Cdigo:I - o lanamento de esgoto em corpos dgua, sem o devido tratamento;II - a produo, distribuio e venda de aerosis que contenham cloro-fluor-carbono (

    CFC);

    III - a fabricao, comercializao, transporte, armazenamento e utilizao de armasqumicas e biolgicas;

    IV - a instalao de depsitos de explosivos, para uso civil;V - a utilizao de metais pesados em quaisquer processos de extrao, produo e

    beneficiamento que possam resultar na contaminao do meio ambiente natural;VI - a produo, o transporte, a comercializao e o uso de medicamentos, bixidos,

    agrotxicos, produtos qumicos ou biolgicos cujo emprego seja proibido no territrio nacional, porrazes toxicolgicas, farmacolgicas ou de degradao ambiental;

    VII - a produo ou o uso, o depsito, a comercializao e o transporte de materiais eequipamentos ou artefatos que faam uso de substncias radioativas, observadas as outorgasemitidas pelos rgos competentes e devidamente licenciados e cadastrados pelo SIMMA;

    VIII - a disposio de resduos perigosos sem os tratamentos adequados a suaespecificidade;

    Seo IDO TRANSPORTE DE CARGAS PERIGOSAS

    Art. 123 - As operaes de transporte, manuseio e armazenagem de cargas perigosas,no territrio do Municpio, sero reguladas pelas disposies deste Cdigo e da norma ambientalcompetente.

    Art. 124 - So consideradas cargas perigosas, para os efeitos deste Cdigo, aquelasconstitudas por produtos ou substncias efetiva ou potencialmente nocivas populao, aos bens eao meio ambiente, assim definidas e classificadas pela Associao Brasileira de Normas e Tcnicas- ABNT, e outras que a Coordenadoria Municipal do Meio Ambiente considerar.

  • 8/3/2019 Cdigo Municipal do Meio Ambiente

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    Este documento foi assinado digitalmente por AC SERASA SRF ICP-BRASIL.

    Art. 125 - Os veculos, as embalagens e os procedimentos de transporte de cargasperigosas devem seguir as normas pertinentes da ABNT e a legislao em vigor, e encontrar-se emperfeito estado de conservao, manuteno e regularidade e sempre devidamente sinalizados.

    Art. 126 - vedado o transporte de cargas perigosas dentro do Municpio deJaborandi.

    Pargrafo nico - Quando inevitvel, o transporte de carga perigosa no Municpiode Jaborandi, ser precedido de autorizao expressa da Coordenadoria Municipal do MeioAmbiente, que estabelecero os critrios especiais de identificao e as medidas de segurana quese fizerem necessrias em funo da periculosidade.

    TTULO IIDO PODER DE POLCIA AMBIENTAL

    Captulo IDO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO

    Art. 127 - A fiscalizao do cumprimento das disposies deste Cdigo e dasnormas dele decorrentes ser realizada pelos agentes de proteo ambiental, pelos demaisservidores pblicos para tal fim designados e pelas entidades no governamentais, nos limites da lei,

    em concordncia com a Coordenadoria Municipal do Meio Ambiente.

    Art. 128 - Consideram-se para os fins deste captulo os seguintes conceitos:

    Advertncia: a intimao do infrator para fazer cessar a irregularidade sob pena deimposio de outras sanes.

    Apreenso: ato material