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Lisboa - Janeiro de 2009 -
COEXISTÊNCIA ENTRE CULTURAS GENETICAMENTE MODIFICADAS
E OUTROS MODOS DE PRODUÇÃO AGRÍCOLA
RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DE 2008
(Ao abrigo do n.º 2 do artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 160/2005, de 21 de Setembro)
RELATÓRIOS
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola
DGADR-DSFMMP DSVRG-01/09
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, DO DESENVOLVIMENTO RURAL E DAS PESCAS
DIRECÇÃO-GERAL DE AGRICULTURA E DESENVOLVIMENTO RURAL
COEXISTÊNCIA ENTRE CULTURAS GENETICAMENTE MODIFICADAS
E OUTROS MODOS DE PRODUÇÃO AGRÍCOLA
RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DE 2008
(Ao abrigo do n.º 2 do artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 160/2005, de 21 de Setembro)
Coordenação:
Eng.ª Paula Cruz de Carvalho
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola
ÍNDICE
1.INTRODUÇÃO ------------------------------------------------------------------- 1
2.FORMAÇÃO--------------------------------------------------------------------- 3
2.1.Formação de formadores ------------------------------------------------------------------ 3
2.2.Formação de agricultores ------------------------------------------------------------------ 3
2.3.Formação de técnicos oficiais ------------------------------------------------------------- 4
3.NOTIFICAÇÕES DE CULTIVO ----------------------------------------------------- 5
4.ZONAS DE PRODUÇÃO DE VARIEDADES GENETICAMENTE MODIFICADAS ---------- 8
5.VARIEDADES DE MILHO GM AUTORIZADAS -------------------------------------- 12
6.CONTROLO E INSPECÇÃO ------------------------------------------------------ 15
6.1.Acções desenvolvidas ------------------------------------------------------------------- 15
6.2. Resultados obtidos ---------------------------------------------------------------------- 17
6.3. Outras ocorrências ---------------------------------------------------------------------- 18
7.PLANO DE ACOMPANHAMENTO ------------------------------------------------ 20
7.1.Questionário aos agricultores ------------------------------------------------------------ 20
7.2.Plano de amostragem -------------------------------------------------------------------- 23
7.2.1.Procedimento analítico ----------------------------------------------------------------- 25
7.2.2.Resultados ------------------------------------------------------------------------------ 25
8.CONCLUSÕES ----------------------------------------------------------------- 28
Anexo I: Notificações de Cultivo
Anexo II: Modelo do Inquérito
Anexo III: Caracterização dos Campos Amostrados
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola
1.INTRODUÇÃO
Neste relatório apresenta-se a informação recolhida durante a campanha de 2008 no que
respeita ao cultivo de milho geneticamente modificado em Portugal, assim como os resultados
do controlo e inspecção e das actividades de monitorização, em cumprimento do disposto no n.º
2 do artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 160/2005, de 21 de Setembro.
O cultivo de variedades de milho geneticamente modificadas tem vindo a ser realizado em
Portugal desde 2005, em consequência da formalização pela Comissão Europeia da inscrição no
Catálogo Comum de Variedades de Espécies Agrícolas das primeiras variedades de milho
geneticamente modificadas.
Assim, com a disponibilização de variedades geneticamente modificadas no mercado europeu, e
decorrente do normativo comunitário referente à rastreabilidade e rotulagem dos produtos que
contêm ou consistem em Organismos Geneticamente Modificados (OGM), foram estabelecidas
pela Comissão Europeia recomendações, destinadas aos Estados-membros, para o
estabelecimento de normas técnicas a aplicar ao cultivo de variedades geneticamente
modificadas de modo a se assegurar a coexistência entre estas culturas e os outros modos de
produção.
Portugal foi um dos primeiros países a estabelecer os procedimentos e as normas técnicas a
aplicar ao cultivo de variedades geneticamente modificadas, tendo sido publicado o Decreto-Lei
n.º 160/2005, de 21 de Setembro.
Com a publicação deste diploma, desde a campanha agrícola de 2006, os agricultores que
optem pelo cultivo de variedade geneticamente modificada no nosso Pais, estão obrigados ao
cumprimento de determinados requisitos administrativos e técnicos, que passam, entre outros
aspectos, pela participação numa acção de formação, pela notificação, às Direcções Regionais
de Agricultura e Pescas (DRAP) do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das
Pescas, do cultivo dos campos semeados com milho geneticamente modificado e pelo
cumprimento das normas técnicas que asseguram o isolamento desses campos de campos de
milho cultivados com variedades convencionais, na sua proximidade.
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola 2
Em 2008, além de Portugal mais cinco Estados-membros da União Europeia cultivaram milho
geneticamente modificado: a Republica Checa, a Alemanha, a Eslováquia, a Roménia e a
Espanha, cuja área total atingiu cerca de 106 mil hectares, dos quais 79 mil foram cultivados em
Espanha.
Em Portugal, no ano de 2008, foi semeada uma área total de 4856,2 hectares com milho
geneticamente modificado, representando um acréscimo de área cultivada, relativamente ao ano
de 2007, de 15,6%.
Registou-se a constituição no País, em 2008, de 32 Zonas de Produção de Variedades
Geneticamente Modificadas, envolvendo um total de 360 agricultores, dos quais 119 cultivaram
milho geneticamente modificado e os restantes milho convencional.
Ao longo da campanha de produção da cultura do milho, os técnicos das DRAP executaram um
total de 146 acções de controlo e inspecção.
Além das actividades de controlo e inspecção, foi igualmente desenvolvido um Plano de
Acompanhamento, envolvendo a colheita de amostras de grão de milho em campos vizinhos de
campos semeados com milho transgénico, a fim de se avaliar, em laboratório, a presença do
transgene MON810, bem como a realização de questionários aos agricultores que cultivaram
milho geneticamente modificado.
A coordenação de todas as actividades inerentes à implementação da legislação nacional em
matéria de cultivo de variedades geneticamente modificadas, assim como das acções de
controlo e inspecção e das relacionadas com o plano de acompanhamento, são da competência
da Direcção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR).
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola 3
2.FORMAÇÃO
2.1.Formação de formadores
De acordo com o previsto no Decreto-Lei n.º 160/2005, de 21 de Setembro, os agricultores
devem participar, antes de iniciarem pela primeira vez o cultivo de plantas transgénicas, numa
acção de formação específica para o efeito. Estas acções de formação são realizadas por
associações de agricultores, cooperativas ou empresas ligadas à produção ou comércio de
sementes, e cujos técnicos formadores foram formados pela DGADR num curso especifico para
formadores nesta matéria.
Em 2008, foi realizada pela DGADR uma acção de formação para formadores, perfazendo-se
assim um total de 163 formadores habilitados para poderem realizar as acções de formação para
os agricultores, desde o ano de 2005 em que as acções tiveram inicio no País.
2.2.Formação de agricultores
Os agricultores interessados a cultivar variedade geneticamente modificada, recebem
informação de carácter geral sobre os organismos geneticamente modificados, as normas
nacionais de coexistência e o normativo comunitário em matéria de rastreabilidade e rotulagem.
Pretende-se, assim, que os agricultores adquirem a informação necessária para que possam
decidir ou não do interesse em semear variedades geneticamente modificadas, em particular das
variedades de milho tolerantes aos insectos, e que conheçam, previamente à tomada de
decisão, as normas nacionais aplicáveis a esse cultivo, incluindo as regras comunitárias de
rastreabilidade e rotulagem dos produtos OGM.
As entidades formadoras, previamente à realização das acções de formação, devem notificar
essas acções à DGADR, indicando o programa e o técnico formador. A DGADR procede
igualmente à supervisão técnica destas acções.
Até ao ano de 2008, registou-se a participação, nestas acções de formação, de um total
acumulado de 1268 Agricultores. Em 2008, participaram 167 agricultores num total de 10 acções
de formação realizadas nas regiões Norte, Centro e Alentejo. No Quadro seguinte apresenta-se
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola 4
a distribuição do n.º de acções e de participantes e respectivas entidades formadoras nas várias
regiões do País.
Quadro 1: Acções de formação para agricultores realizadas em 2008
Região N.º de
Acções
N.º total de
Agricultores Entidades formadoras
Norte
4 56
Monseeds/Dekalb; Pioneer Hi-Bred
Centro
3
69
Pioneer Hi-Bred
Alentejo
3
42
Monsanto/Dekalb; Pioneer Hi-Bred
No Gráfico mostra-se a evolução do n.º de agricultores formados desde o ano em que se deu
inicio a estas acções de formação.
0
5
10
15
20
25
30
2006 2007 2008
N.º Acções
0
100
200
300
400
500
600
N.º Agricultores
N.º Agricultores N.º acções
Gráfico 1: Evolução do n.º de acções de formação e n.º de agricultores participantes
2.3.Formação de técnicos oficiais
Ao longo da campanha agrícola de 2008, a DGADR desenvolveu vários encontros com os
técnicos das DRAP que efectuam as actividades de controlo, inspecção e monitorização, com
objectivos de actualização de informação e esclarecimento, planificação e coordenação das
actividades desenvolvidas ao longo do ano e respectivo acompanhamento técnico.
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola 5
3.NOTIFICAÇÕES DE CULTIVO
De acordo com os dados provisórios do IFAP, a área de milho total no País atingiu, em 2008,
cerca de 154 mil hectares, registando-se um aumento de cerca de 2% em relação ao ano de
2007. Para este acréscimo de área contribui uma maior área de milho para a produção de grão,
com cerca de 102 mil hectares, registando-se um ligeiro decréscimo da área semeada para a
produção de silagem de milho.
No que respeita o milho geneticamente modificado no País, tem-se verificado ao longo dos
últimos 4 anos uma tendência para o aumento do n.º de notificações de cultivo de milho
geneticamente modificado. Em 2008, foram inicialmente registadas 255 notificações de cultivo.
Entretanto, devido a condições climáticas adversas verificaram-se atrasos nas sementeiras,
tendo 5 agricultores na região Centro, que tinham apresentado notificações de cultivo,
apresentado alterações das variedades semeadas, com opção por variedades convencionais,
por não haver disponibilidade de semente de variedades geneticamente modificadas de ciclo de
maturação mais precoce.
Assim, em relação, à campanha agrícola de 2007, foram consideradas em 2008 mais 86
notificações de cultivo efectivas, representando um acréscimo de 55,5%. No Gráfico seguinte
apresenta-se a evolução do n.º de notificações desde o ano de 2005.
0
50
100
150
200
250
N.º
2005 2006 2007 2008
Gráfico 2: Evolução do n.º de notificações de cultivo de milho geneticamente modificado
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola 6
Analisando as notificações de cultivo apresentadas ao longo dos últimos 4 anos, verifica-se uma
grande estabilidade no que se refere aos agricultores que cultivam milho geneticamente
modificado, ou seja, regista-se, anualmente, o aparecimento de novos agricultores e a
manutenção de grande percentagem dos agricultores que cultivaram nos anos anteriores.
No que respeita às áreas cultivadas com milho geneticamente modificado, registou-se um
acréscimo global, em relação a 2007, de cerca de 15,6%, sendo a área total semeada em 2008
de 4856,2 ha.
As regiões do País onde se registaram acréscimos de área e do n.º de notificações, foram a
região Norte e a região Centro, respectivamente com aumentos de área semeada de 206% e
176%, e de aumento do n.º de notificações de 128% e 104% em relação ao ano de 2007.
Nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo e Alentejo verificou-se um decréscimo, em relação ao ano
de 2007, em termos de área semeada com milho geneticamente modificado de 15% e 6%
respectivamente. Quanto ao n.º de notificações, registou-se um decréscimo de 14% na região de
Lisboa e Vale do Tejo, enquanto que na região do Alentejo foi notado um aumento de 17%.
Também no Algarve se registou um decréscimo de área semeada de 17,6%, no único agricultor
que notificou o cultivo de milho geneticamente modificado, por ter tido igualmente uma redução
da área dedicada a esta cultura. No Gráfico 3 apresenta-se a evolução das áreas semeadas com
milho geneticamente modificado no País desde 2005.
0
1000
2000
3000
4000
5000ha
2005 2006 2007 2008
Gráfico 3: Evolução das áreas semeadas com milho geneticamente modificado em Portugal
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola 7
Relativamente à campanha de 2008, apresenta-se no Quadro 2 a distribuição das notificações
do cultivo, indicando-se o número de notificações recebidas e área total abrangida por DRAP,
assim como a variação registada em relação ao ano de 2007.
Quadro 2: N.º de notificações de cultivo e área semeada em 2008
DRAP N.º Notificações Variação em relação a 2007
Área Total (ha) Variação em relação a 2007
Norte 57
+128% 189,8
+206%
Centro 98
+104% 1351,6
+176%
Lisboa e Vale do Tejo 33
-14% 1098,0
-15%
Alentejo 61
+17% 2175,0
-6%
Algarve 1 0% 41,8
-17%
Total Nacional
250
+55,5%
4856,2
+15,6%
No Anexo I apresentam-se os Quadros resumo correspondentes às notificações de cultivo
registadas em 2008.
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola 8
4.ZONAS DE PRODUÇÃO DE VARIEDADES GENETICAMENTE MODIFICADAS
De acordo com o artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 160/2005, os agricultores que cultivem variedades
geneticamente modificadas podem ficar dispensados da aplicação das medidas de minimização
da presença acidental por pólen ou devido a misturas mecânicas, caso se associem em Zonas
de Produção. Nestas Zonas, apenas os agricultores situados nas zonas limítrofes são obrigados
ao cumprimento integral das normas técnicas. Todas as exigências legais administrativas,
designadamente a participação em acções de formação, a notificação de cultivo e a informação
aos vizinhos mantêm-se obrigatórias para todos os agricultores.
A constituição destas zonas resulta da associação voluntária de agricultores que se dedicam em
exclusivo à produção de variedades geneticamente modificadas ou quando a produção global de
uma determinada zona se destina a ser misturada e rotulada como contendo organismos
geneticamente modificados.
O estabelecimento de uma Zona de Produção é comunicado, anualmente, por escrito à
organização de agricultores ou à DRAP correspondente à maior área abrangida pela Zona de
Produção. Esta comunicação inclui a identificação dos agricultores aderentes, ou seja, todos os
que cultivarem milho, quer seja convencional ou geneticamente modificado, e as respectivas
parcelas de terreno envolvidas.
Figura 1: Exemplo de uma Zona de Produção criada em 2008
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola 9
A constituição de uma Zona de Produção, sobretudo nos casos em que é muito elevado o
número de agricultores participantes (por vezes envolvendo algumas dezenas de agricultores),
obriga a um trabalho administrativo complexo e demorado, sendo por isso necessário um grande
envolvimento e empenho dos responsáveis pela sua constituição, os quais têm vindo a prestar
aos serviços oficiais toda a necessária colaboração com elevado profissionalismo e sentido de
responsabilidade.
Em 2008 verificou-se um significativo incremento do número de Zonas de Produção de
Variedades Geneticamente Modificadas, tendo-se registado um total de 32 Zonas de Produção,
sendo que a grande maioria (18) foram criadas na zona Centro. Note-se, igualmente, que dez
das onze Zonas de Produção criadas em 2007 foram renovadas em 2008, tendo-se portanto
registado a constituição de 22 novas Zonas de Produção.
Á semelhança do ano de 2007, foi na região Centro onde se registou a Zona de Produção com o
maior número de agricultores envolvidos, com um total de 73 dos quais 22 cultivaram milho
geneticamente modificado.
No Quadro 3 apresenta-se a taxa da área semeada com milho geneticamente modificado dentro
das Zonas de Produção em relação á área total, verificando-se que 51,9% da área total foi
cultivada em Zonas de Produção. Em termos globais verificou-se, em relação a 2007, um
acréscimo de 8,4 pontos percentuais na representatividade das Zonas de Produção no cultivo de
milho geneticamente modificado no nosso País.
Quadro 3: Representatividade das Zonas de Produção em relação á área total em 2008
DRAP
Área total milho GM dentro de ZP/Área total de milho GM em 2008
Variação para 2007
(em pontos percentuais)
Norte 17,5% -3,0
Centro 52,6% +21,6
Lisboa e Vale do Tejo 32,8% -4,0
Alentejo 65,2% +13,8
Algarve 0% 0
Total Nacional 51,9% +8,4
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola 10
A representatividade das Zonas de Produção é mais elevada na região do Alentejo,
representando 65,2% da área total de milho geneticamente modificado cultivado nesta região,
como se pode verificar no Gráfico 4. No entanto, registe-se o caso da região do Centro, onde se
verificou o maior aumento da representatividade das Zonas de Produção.
0500100015002000250030003500400045005000
ha
Norte Centro Lisboa eVale do Tejo
Alentejo Algarve TOTAL
Área de milho GM dentro de ZP Área de milho GM fora de ZP
Gráfico 4: Distribuição da área cultivada com milho geneticamente modificado em 2008
No Quadro 4 apresenta-se uma breve caracterização das várias Zonas de Produção que foram
constituídas ou renovadas em 2008. Estas Zonas de Produção envolveram um total de 360
agricultores que cultivaram milho dentro dessas zonas e cuja produção foi, no caso de ter sido
comercializada, rotulada como ‘contendo milho geneticamente modificado MON810’.
Nas Zonas de Produção constituídas nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo e Alentejo registou-se
apenas uma diferença de um agricultor entre o número total de agricultores envolvidos e o de
agricultores que cultivaram milho geneticamente modificado.
Na região Centro as 18 Zonas de Produção criadas envolveram um total de 260 agricultores, dos
quais 68 cultivaram milho geneticamente modificado. No Norte do País foram criadas 7 Zonas de
Produção, nas quais 18 agricultores cultivaram milho geneticamente modificado num universo de
65 agricultores envolvidos nessas Zonas. Em ambas as regiões uma parte muito significativa da
produção de milho, obtida nas Zonas de Produção, destina-se a consumo na própria exploração
agrícola para a produção de silagem de milho.
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola 11
O cumprimento dos requisitos de rastreabilidade e rotulagem por parte dos agricultores
envolvidos em Zonas de Produção e que optaram por cultivar milho convencional, foi sujeito a
um controlo especifico, de forma aleatória, pelos inspectores das DRAP.
Quadro 4: Caracterização das Zonas de Produção de Variedades Geneticamente Modificadas notificadas em 2008
DRAP Local
N.º de agricultores que cultivaram milho convencional
N. º agricultores que cultivaram
milho GM
Área total de milho GM
(ha)
Norte
Loureiro 19 2 6,8 Macieira de Rates 3 1 0,2 Madail 3 1 2,3 S. Tiago de Riva UL 3 3 3,9 S.Martinho da Gândara 18 8 12,4 S.Martinho da Gândara II 15 1 1,6 Vila de Cucujães 4 2 6,0
Centro
Bunheiro 16 3 8,5 Carapinheira I 3 1 8,7 Carapinheira II 7 1 9,1 Ereira 3 2 41,1 Idanha-a-Nova I 6 4 170,4 Idanha-a-Nova II 2 1 23,0 Meãs do Campo I 22 4 13,1 Meãs do Campo II 3 1 3,5 Meãs do Campo III 2 2 2,9 Pereira do Campo I 2 1 2,5 Pereira do Campo II 18 3 28,0 Santo Varão 8 2 17,0 São Facundo 12 5 22,0 São Martinho do Bispo 73 22 170,0 São Silvestre 72 14 182,5 Taveiro 4 1 4,5 Tentúgal 5 1 4,30 Verride 2 0 0,0
Lisboa e Vale do Tejo
S.Vicente do Paúl/Vale de Figueira 6 5
311,9
Pombalinho 2 2 48,2
Alentejo
Campo Maior 10 9 511,7
Elvas 4 4 314,0
Ferreira do Alentejo 3 3 100,9
Fronteira e Sousel 2 2 224,5
Vila Nova de Mil Fontes 8 8 266,2
Total Nacional 360 119 2521,7
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola 12
5.VARIEDADES DE MILHO GM AUTORIZADAS
De acordo com a regulamentação comunitária e nacional, em matéria de comercialização de
sementes, apenas podem ser comercializadas variedades que estejam inscritas no Catálogo
Comum de Variedades de Espécies Agrícolas ou no Catálogo Nacional de Variedades. A
sementes dessas variedades a disponibilizar no comércio deve obrigatoriamente ser certificada.
Podem ainda ser admitidas à comercialização, para realização de testes e ensaios à escala do
agricultor, variedades que se encontram em fase de inscrição num catálogo de um Estado-
Membro e que tenham sido autorizadas pelo respectivo serviço oficial competente, de acordo
com as condições estabelecidas na Decisão n.º 2004/842/CE, da Comissão, de 1 de Dezembro,
relativa às condições segundo as quais os Estados-Membros podem autorizar a colocação no
mercado de sementes pertencentes a variedades para as quais foi apresentado um pedido de
inscrição no catálogo nacional de variedades.
Refira-se que sempre que se tratem de variedades geneticamente modificadas, quer a inscrição
no Catálogo Comum quer a concessão da autorização de comercialização ao abrigo da Decisão
n.º 2004/842/CE, dependem da prévia autorização de libertação deliberada no ambiente para
fins comerciais, incluindo o cultivo, do organismo geneticamente modificado nelas contido.
Figura 2: Aspectos dos estragos causados pelas brocas do milho
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola 13
Assim, no caso das variedades de milho geneticamente modificadas, todas contêm o organismo
geneticamente modificado MON 810, único evento que actualmente está autorizado para cultivo
no espaço da União Europeia. Este OGM confere às variedades de milho tolerância aos ataques
das brocas do milho, insectos da ordem dos Lepidopteros e pertencentes às espécies Sesamia
nonagrioides e Ostrinia nubilialis, não sendo, por isso, necessário o tratamento com insecticida
para controlo destas pragas.
Até ao final de 2008, encontravam-se inscritas no Catálogo Comum de Espécies de Variedades
Agrícolas 93 variedades, num universo superior a 4 mil variedades de milho inscritas. O acesso
ao Catálogo Comum pode ser efectuado a partir de www.dgadr.pt.
No Quadro seguinte apresenta-se a lista de variedades que, estando em 2008, em fase de
inscrição num Catálogo de um Estado-membro, foi concedida uma autorização provisória de
venda de acordo com as normas estipuladas na Decisão n.º 2004/842/CE, da Comissão
Europeia.
Quadro 5: Autorizações Provisórias de Venda de variedades geneticamente modificadas
concedidas em 2008
Variedade Classe FAO País que concedeu a autorização
ED5206EZA2 500 Portugal
ES Antalya YG 400 Espanha
ES Archipel YG 500 Espanha
ES Cajou YG 500 Espanha
ES Mayoral YG 700 Espanha
ES Paolis YG 500 Espanha
ES Zodiac YG 300 Espanha
Kardan 600 Portugal
PR33Y72 600 Espanha
PR36B09 500 Espanha
SUM1292BT 290 República Checa
De acordo com a legislação comunitária e a correspondente legislação nacional, toda a semente
certificada só pode ser comercializada em embalagens fechadas e devidamente identificadas,
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola 14
sendo que, no caso de semente de variedades geneticamente modificadas, é ainda obrigatório a
inscrição, na embalagem, da menção ‘Variedade Geneticamente Modificada’.
Por outro lado, a nível nacional, é igualmente obrigatório que cada embalagem de semente, de
variedades geneticamente modificadas, seja portadora de um folheto informativo, o qual contém
um resumo das regras nacionais aplicáveis ao cultivo de variedades geneticamente modificadas.
(Figura 3)
Figura 3: Aspecto do folheto aposto nas embalagens de milho GM
Neste folheto, é também, incluído um documento que pode ser usado pelo agricultor para
cumprir as normas de rastreabilidade e rotulagem quando vende a produção obtida, grão ou
forragem, no seu campo cultivado com milho geneticamente modificado (Figura 3).
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola 15
6.CONTROLO E INSPECÇÃO
6.1.Acções desenvolvidas
O controlo do cumprimento, pelos agricultores, das normas administrativas e técnicas constantes
no Decreto-Lei n.º 160/2005, é da competência das DRAP. Estes serviços regionais de
agricultura detêm inspectores com formação específica para realizarem estas actividades, sendo
a sua coordenação da competência da Direcção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural.
Estiveram envolvidos 10 inspectores, que além da realização de outras actividades de inspecção
noutras áreas da actividade agrícola, ocuparam-se igualmente da execução das acções de
controlo e fiscalização e das actividades de acompanhamento, previstas no diploma
mencionado.
As acções de controlo e inspecção incidem sobre todos os aspectos da legislação e obedecem a
um descritivo harmonizado aplicado por todos os Inspectores, que inclui:
• Confirmação das áreas e das variedades notificadas;
• Verificação de etiquetas das embalagens de semente e respectivas facturas;
• Comprovativo da participação do agricultor ou do representante da sociedade agrícola
na acção de formação;
• Identificação dos vizinhos e verificação da respectiva informação;
• Verificação da aplicação das normas técnicas de minimização da presença acidental por
pólen;
• Verificação da sementeira das zonas de refúgio;
• Avaliação do cumprimento das normas técnicas de minimização da presença acidental
por misturas mecânicas; e
• Verificação do cumprimento das normas da rotulagem e da rastreabilidade.
Em 2008 foram executadas 149 acções de controlo, 126 das quais incidiram sobre os
agricultores que cultivaram milho geneticamente modificado e 23 sobre agricultores envolvidos
em Zonas de Produção, mas que cultivaram milho convencional.
Como referido no capítulo 4 procede-se a um controlo específico aos agricultores envolvidos em
Zonas de Produção, no sentido de se avaliar o cumprimento das normas de rastreabilidade e
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola 16
rotulagem. De facto todo o milho (grão ou forragem) produzido numa Zona de Produção,
incluindo o oriundo de variedades convencionais ou de transgénicas, deve ser rotulado como
contendo milho geneticamente modificado, dado não terem sido seguidas pelos agricultores, no
interior dessas zonas, nenhumas medidas de prevenção de contaminação.
Por força da aplicação das normas comunitárias, cada interveniente na cadeia alimentar,
iniciando-se com o agricultor, é obrigado a transmitir ao elemento seguinte da cadeia, por escrito,
que o produto agrícola produzido contém OGM.
Quadro 6: Acções de controlo e fiscalização realizadas em 2008
DRAP N.º total de
Notificações
N.º Acções de controlo e
fiscalização
Taxa de Controlo
(%)**
Norte 57 29[+3*] 50,0
Centro 98 49[+20*] 50,0
Lisboa e Vale do Tejo 33 15 45,5
Alentejo 61 32 52,0
Algarve 1 1 100
Total Nacional 250 126 50,4
*Controlo a agricultores de milho convencional inseridos em Zonas de Produção
** Sem entrar com as acções mencionadas entre parêntesis na coluna 3
Normalmente cada acção de controlo implica a visita à exploração agrícola pelo menos duas
vezes, em particular uma durante a fase vegetativa da cultura e outra após a colheita.
No Quadro 6 apresenta-se a distribuição do número de acções de controlo e inspecção
realizadas em 2008, verificando-se uma taxa global de controlo de 50,4% no que se refere ao
número de notificações recebidas. No Alentejo verificou-se a maior taxa de controlo, região onde
52% das notificações recebidas foram submetidas a controlo.
No que respeita à área controlada, sem considerar a região do Algarve, com um agricultor
controlado e portanto 100% da área semeada inspeccionada, foi na região Centro que se
inspeccionou uma maior percentagem da área semeada com milho geneticamente modificado
(60%), com a execução de 49 acções de controlo.
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola 17
Foram inspeccionados a nível nacional mais de 2600 ha de milho, o que se traduz numa taxa de
controlo de 54,6%.
Quadro 7: Área semeada com milho geneticamente modificado fiscalizada em 2008
DRAP Área total
(ha)
Área fiscalizada
(ha)
Taxa de controlo
(%)
Norte 189,8 95,0 50,0
Centro 1351,6 811,5 60,0
Lisboa e Vale do Tejo 1098,0 505,5 50,0
Alentejo 2175,0 1197,0 55,0
Algarve 41,8 41,8 100,0
Total Nacional 4856,2 2653,7 54,6
6.2. Resultados obtidos
Em termos globais verificou-se um elevado grau de cumprimento das normas estabelecidas,
assim como uma excelente colaboração dos agricultores submetidos a controlo e dos técnicos
das empresas de sementes que lhes prestaram apoio. Os resultados obtidos, por tópico
analisado, foram os seguintes:
• Confirmação das áreas semeadas
Cinco agricultores notificaram áreas superiores às efectivamente semeadas e um notificou
menos área do que a semeada. As diferenças encontradas não foram consideradas
significativas.
• Confirmação das variedades notificadas
Quatro agricultores semearam variedades diferentes das que tinham inicialmente notificado, de
ciclo vegetativo mais precoce, justificando-se pelo atraso das sementeiras em consequência das
chuvas tardias da Primavera.
Quatro agricultores semearam uma variedade diferente da indicada na notificação ou incluíram
mais variedades, embora todas do mesmo ciclo vegetativo.
Em todas as situações as variedades utilizadas estavam autorizadas para cultivo.
• Verificação de etiquetas das embalagens de semente e respectivas facturas
Seis agricultores não dispunham na altura da inspecção das facturas de compra da semente. As
facturas foram posteriormente apresentadas.
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola 18
• Comprovativo da participação do agricultor ou do representante da sociedade agrícola
na acção de formação
Não se registou nenhuma infracção.
• Identificação dos ‘vizinhos’ e verificação da respectiva informação
Não se registou nenhuma infracção.
• Verificação da aplicação das normas técnicas de minimização da presença acidental por
pólen
Cinco agricultores utilizaram medidas adicionais de isolamento dos seus campos, combinando
mais que uma medida de isolamento.
• Verificação da sementeira das zonas de refúgio
Não se registou nenhuma infracção. Em muitas das situações verificou-se que as áreas das
zonas de refúgio eram muito superiores ao exigido na lei.
• Avaliação do cumprimento das normas técnicas de minimização da presença acidental
por misturas mecânicas
Não se registaram anomalias.
• Verificação do cumprimento das normas da rotulagem e da rastreabilidade
Não se registaram incumprimentos.
Do controlo efectuado aos agricultores que cultivaram milho convencional nas Zonas de
Produção não se registaram incumprimentos às normas de rastreabilidade e rotulagem.
6.3. Outras ocorrências
• Pedidos de informação e esclarecimento
Ao longo da campanha de produção registaram-se várias cartas de pedidos de esclarecimento
sobre o cultivo do milho transgénico, algumas de agricultores vizinhos de agricultores que
cultivaram milho geneticamente modificado e que ao receberem a notificação de cultivo destes,
procuraram obter junto das DRAP a devida clarificação, o que foi devidamente feito pelas DRAP
consultadas.
• Efeitos em abelhas
Foi divulgada uma notícia para a comunicação social que referia o registo de efeitos negativos
em abelhas de colmeias situadas nas vizinhanças de um campo de milho geneticamente
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola 19
modificado. Os técnicos da DRAP respectiva procederam à avaliação da situação e confirmou-se
não terem sido apresentadas nenhumas queixas dos apicultores da zona envolvida.
• Falha de notificação
Por cruzamento de dados entre as declarações de vendas das empresas de sementes,
decorrente das obrigações das empresas estipuladas no Decreto-Lei n.º 160/2005, e as
notificações de cultivo registadas, foi possível verificar a falha de uma notificação de cultivo.
Após se ter procedido a uma acção de controlo, observou-se que um agricultor não tinha
apresentado a respectiva notificação de cultivo, tendo-se constatado, no entanto, que foram
cumpridas todas as restantes obrigações previstas na legislação, nomeadamente as respeitantes
ao isolamento do campo de milho geneticamente modificado.
Foi, na altura da acção de controlo, redigido o respectivo auto de notícia, decorrendo os trâmites
processuais para a respectiva instrução e avaliação do processo.
• Campo suspeito
Outra ocorrência registada diz respeito a uma denúncia, chegada a uma DRAP, de que se
suspeitaria existir um campo de milho geneticamente modificado não declarado. Procedeu-se à
colheita de plantas inteiras de milho no campo visado. Tendo-se procedido à análise de ADN
extraído das folhas de cada planta individual, concluiu-se que se tratava de um campo de milho
convencional.
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola 20
7.PLANO DE ACOMPANHAMENTO
7.1.Questionário aos agricultores
Dando seguimento aos trabalhos iniciados em 2005, os inspectores das DRAP, realizaram um
total de 98 questionários, de acordo com a distribuição por DRAP que se apresenta no Quadro
seguinte.
Quadro 8: Questionários aos agricultores
DRAP Agricultores inquiridos (n.º)
Norte 13
Centro 46
Lisboa e Vale do Tejo 14
Alentejo 24
Algarve 1
Total Nacional 98
A idade dos agricultores que responderam ao questionário variou entre os 25 e os 81 anos e, no
que respeita o grau de habilitações literárias, desde a 4.ª classe ao grau de licenciatura. No que
respeita a dimensão das explorações agrícolas, estas variaram entre os 2 ha e os 1900 ha, e a
área total semeada com milho variou entre os 1,6 ha e os 319,5 ha.
Salvaguardando o facto de nem todos os agricultores responderam à totalidade das questões, os
aspectos mais relevantes extraídos das respostas são as seguintes:
• A grande maioria (87%) dos agricultores é agricultor a tempo inteiro, sendo que os
restantes 13% se dedicam à agricultura em tempo parcial;
• Dos agricultores inquiridos, 59% cultivaram milho geneticamente modificado pela
primeira vez em 2008, sendo que 76% decidiram por este tipo de variedades para
melhor controlo das brocas, verificando-se alguns (2%) que referiram igualmente razões
ambientais (menor aplicação de insecticidas) e os restantes tendo como principal
objectivo o de experimentar;
• A grande maioria dos agricultores (77,6%) referiu ter normalmente problemas no
controlo dos ataques das brocas de milho, registando-se, no mínimo, uma geração
destas pragas e havendo mesmo um registo de 4 gerações. Em média observam-se 2,1
gerações por ciclo cultural do milho. Cerca de 82% dos agricultores referiram ter de
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola 21
efectuar no mínimo 1 ou 2 tratamentos insecticida no milho convencional, tendo dois
agricultores reportado terem realizado 4 tratamentos com insecticidas para controlo das
brocas do milho;
• A quase totalidade dos agricultores (95,7%) dos agricultores considerou que a formação
recebida foi suficiente e esclarecedora. Já no que se refere à informação disponibilizada
nas embalagens de sementes, apenas um agricultor considerou não ser esclarecedora,
considerando dever ser mais resumida;
• No que se refere às normas nacionais de coexistência, 19,4% dos agricultores
consideraram ser difíceis de executar, indicando que as consideram muito burocráticas,
existindo dificuldade em informar os vizinhos e difíceis de pôr em prática em zonas de
minifúndio;
• Todos os agricultores que responderam à questão relativa à execução das medidas de
minimização de misturas por pólen, consideraram ser fáceis de executar. Igualmente
todos os agricultores mostraram saber qual o objectivo de se semear zonas de refúgio.
Apenas um agricultor referiu ser difícil executar as medidas de minimização de
contaminação por misturas mecânicas dada a morosidade da limpeza das máquinas
agrícolas;
• 57% dos agricultores inquiridos recorre a aluguer de máquinas agrícolas, entre os quais
a grande maioria (87,5%) mencionou recorrer a aluguer de ceifeira e 41% também aluga
o semeador;
• Em termos de produtividade média em grão (respostas de 60 agricultores), obteve-se
12t/ha, registando-se o valor mais baixo com 6 t/ha e o mais elevado com 16,2 t/ha. No
que se refere à produção de forragem (respostas de 7 agricultores) o valor mais elevado
foi de 87 t matéria verde/ha e o mais reduzido cifrou-se em 30 t matéria verde/ha;
• A maioria dos agricultores (68%) referiu que a produção obtida foi destinada à
comercialização, os restantes venderam parte da produção (2%) ou utilizaram em
exclusivo na sua própria exploração agrícola (8);
• Para cumprimento das normas da rastreabilidade a maioria dos agricultores prefere usar
a própria factura (55,9%), sendo que 19,3% recorre ao folheto disponibilizado nas
embalagens de semente e os restantes usa outros documentos;
• Relativamente á comercialização do milho alguns agricultores referiram problemas com
o preço deste cereal em termos gerais (não especificamente por ser milho transgénico),
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola 22
um agricultor informou ter tido problemas com os vizinhos que considera ser por falta de
informação sobre este tipo de milho;
• Mais de um terço dos agricultores inquiridos considera que o milho transgénico
apresenta a mesma facilidade de cultivo do que o milho convencional e 44,8%
consideram ser mais fácil o seu cultivo;
• 72,4% dos agricultores referiu ter aplicado menos insecticidas, sendo que a maioria
(65,3%) dos inquiridos reportou acréscimos de produção; 24,5% referiram ter tido
produções semelhantes às obtidas com os milhos convencionais e quatro referiram ter
notado decréscimos de produção;
• No aspecto da qualidade do produto obtido 60,1% dos agricultores reportou acréscimos
na qualidade do milho produzido e os restantes não observaram diferenças;
• 45,9% dos agricultores referiu o maior custo da semente como o principal factor negativo
nos custos da cultura, sendo que a redução da aplicação de insecticidas e de mão-de-
obra os factores positivos apontados pela grande maioria dos agricultores (78,6%).
Como factores geradores de receita foram referidos: maior produção, maior qualidade do
grão, menores prejuízos causados pelas brocas e menos custos com a mão-de-obra
além da redução dos tratamentos;
• Apenas cinco agricultores responderam à questão da margem líquida, os quais
revelaram valores que variaram entre os 200 €/ha e os 745 €/ha;
• 51% dos inquiridos referiram ter conhecimento do constituição do fundo de
compensação, sendo que 43,8% considera que esta medida é útil, 3 agricultores
referiram que é penalizadora para os OGM, um que é inútil e um considera a taxa
elevada;
• Relativamente à constituição de Zonas de Produção, a maioria (80,6%) dos inquiridos
referiu que é interessante para a produção de variedades transgénicas e todos referiram
trazer vantagens; no entanto 85,7% considera ser difícil a sua criação. Apenas um
agricultor inserido numa Zona de Produção referiu ter tido problemas com vizinhos e
50,0% dos agricultores referiu ter intenção de renovar a sua participação numa Zona de
Produção;
• A grande maioria dos inquiridos (76,4%) refere que irá voltar a semear milho
geneticamente modificado, 16,7% ainda não decidiram e 4,2% não irão voltar a semear.
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola 23
7.2.Plano de amostragem
O objectivo principal do estabelecimento de medidas de coexistência é o de garantir que a
produção obtida em campos de variedades convencionais vizinhos de campos semeados com
variedades geneticamente modificadas, se apresente com valores de presença acidental de
OGM o mais baixo possível e sempre inferior a 0,9%.
A presença de OGM de forma acidental ou tecnicamente inevitável em produtos convencionais
abaixo de 0,9% não obriga a que esses produtos sejam rotulados como contendo OGM,
podendo serem, assim, colocados no mercado sem qualquer rotulagem específica. Esta regra,
consagrada na legislação comunitária, decorre do facto de que na Natureza e, em particular, nos
sistemas produtivos agrícolas que se desenvolvem em ambientes abertos, não é possível
garantir, em qualquer que seja o modo produtivo, a pureza absoluta dos produtos
Assim, a fim de verificar o nível de eficácia das medidas de isolamento aplicadas aos campos de
milho geneticamente modificado, e á semelhança dos anos anteriores, procedeu-se à colheita de
amostras em campos de milho convencional situados nas vizinhanças de campos semeados
com milho geneticamente modificado, com o objectivo de, através da realização de análises de
laboratório, detectar e quantificar a presença do OGM MON810.
Os campos amostrados foram seleccionados pelos inspectores das diversas DRAP, os quais
procederam igualmente à respectiva colheita, a qual foi realizada manualmente, colhendo-se
maçarocas nos campos de milho convencionais (cerca de 100 maçarocas por cada ha). Em
alguns casos procedeu-se à colheita de grão directamente dos reboques durante a colheita dos
campos. No Quadro 9 apresenta-se a repartição por região.
Refira-se que na grande maioria das amostras colhidas, sobretudo do Norte e Centro,
correspondem a campos que se destinavam à produção de forragem, e dado que os resultados
obtidos correspondem à presença do OGM no grão, o valor final dessa presença na silagem é
obviamente muito inferior. Com efeito, sendo a silagem produzida a parte das plantas inteiras
(maçarocas, folhas e caule) há que ter em consideração um efeito de diluição variável com a
menor ou maior percentagem de grão da forragem usada.
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola 24
Quadro 9: Distribuição das amostras por DRAP
DRAP N.º de amostras
Norte 7
Centro 6
Lisboa e Vale do Tejo 7
Alentejo 4
Algarve* 0
Total Nacional 24
*Não foram colhidas amostras nesta região dado não existir na vizinhança do campo de milho geneticamente modificado qualquer campo de milho convencional.
Em cada campo amostrado foram registados vários parâmetros para a sua caracterização,
nomeadamente a distância para o campo de milho geneticamente modificado, existência de
barreiras, variedade semeada e data de sementeira, direcção dominante do vento, etc.. No
Anexo III deste relatório apresentam-se as respectivas descrições.
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola 25
7.2.1.Procedimento analítico
As amostras colhidas nas várias regiões do País foram enviadas para a DGADR, entidade que
efectuou a respectiva preparação para entrega no laboratório de análise. Essa preparação
consistiu na secagem em estufa das maçarocas ou do grão e debulha manual das maçarocas
após secagem.
Do grão obtido foram constituídas amostras recorrendo a um divisor de sementes, de modo a se
garantir uma boa homogeneidade da amostra a ser analisada.
As análises foram realizadas pela Unidade de Investigação da Protecção das Plantas do Instituto
Nacional de Recursos Biológicos/L-INIA.
As análises foram realizadas sobre 3000 grãos de milho, tendo-se procedido à sua moenda para
obtenção da farinha integral, sobre a qual se efectuou a extracção de ADN. Recorreu-se ao PCR
(Polymerase chain reaction) em tempo real para a detecção e quantificação da presença do
evento MON810 e foi aplicado o método de análise validado para a detecção e quantificação do
evento MON810. Nestas análises utilizaram-se exclusivamente materiais de referência
certificados.
Os resultados obtidos são expressos em percentagem de cópias de transgene/cópias do gene
endógeno do milho, como recomendado pela Comissão Europeia para este tipo de análises.
7.2.2.Resultados
As análises laboratoriais efectuadas mostraram que a totalidade destas amostras revelaram
valores de presença do OGM inferior a 0,5%, sendo que sete não mostraram indícios de
presença (amostras negativas). O valor mais elevado registado foi de 0,47%.
No conjunto das amostras em que se detectou a presença de MON810, 87,5% apresentaram
valores inferiores a 0,3% de presença do OGM, ou seja, muito inferior ao limiar de presença
acidental ou tecnicamente inevitável (0,9%) estabelecido na regulamentação comunitária, abaixo
do qual os produtos estão isentos da exigência de serem rotulados como ‘contendo OGM’.
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola 26
0,0%
50,0%
100,0%
NEG <0,1 <0,3 <0,5
% de MON810
% de amostras
Gráfico 5: Resultados das análises de controlo (valores acumulados)
No Quadro 10 apresentam-se os resultados por amostra analisada, indicando-se para cada uma
qual a medida de coexistência aplicada ao campo de milho geneticamente modificado vizinho.
Nas situações assinaladas com a sigla “ZP”, significa que as amostras foram colhidas no interior
de Zonas de Produção, mas em campos que, pela sua situação face a campos de milho
geneticamente modificado, se encontravam com algum tipo de isolamento nomeadamente
separados por pelo menos 24 linhas de milho convencional. Note-se que é expectável que no
interior de Zonas de Produção a pressão do pólen transgénico seja muito superior dado a maior
concentração e dispersão deste tipo de milho face aos campos de milho convencional.
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola 27
Quadro 10: Resultados das análises de controlo
DRAP N.º da
amostra Tipo de isolamento aplicado ao campo GM
Presença de
MON810 (%)
Norte
1 Linhas de bordadura 0,31
2 Linhas de bordadura 0,06
3 Linhas de bordadura Negativa
4 Linhas de bordadura (ZP) 0,47
5 Linhas de bordadura 0,32
6 Linhas de bordadura 0,05
7 Linhas de bordadura (ZP) 0,04
Centro
1 Linhas de bordadura (ZP) Negativa
2 Linhas de bordadura 0,27 3 Linhas de bordadura 0,08 4 Linhas de bordadura (ZP) 0,02 5 Linhas de bordadura Negativa 6 Linhas de bordadura (ZP) Negativa
Lisboa e Vale do Tejo
1 Linhas de bordadura (ZP) 0,08 2 Distância de isolamento Negativa 3 Linhas de bordadura Negativa 4 Linhas de bordadura (ZP) 0,11 5 Distância de isolamento (ZP) Negativa 6 Linhas de bordadura (ZP) 0,14 7 Linhas de bordadura (ZP) 0,13
Alentejo
1 Distância de isolamento 0,01
2 Linhas de bordadura (ZP) 0,22
3 Linhas de bordadura (ZP) 0,29
4 Desfasamento de sementeiras 0,25
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola 28
8.CONCLUSÕES
A área de milho geneticamente modificado em 2008 foi de 4856,2 hectares, representando
um acréscimo relativamente ao ano de 2007 de 15,6%, sendo as regiões Norte e Centro que,
com acréscimos de 206,1% e 176,0% respectivamente, contribuíram para esse aumento em
termos nacionais. Nas restantes regiões registaram-se decréscimos de área cultivada.
No que se refere o número de agricultores que notificaram o cultivo de milho geneticamente
modificado observou-se um acréscimo de 55,5% sendo, apenas, na Região de Lisboa e Vale do
Tejo onde se notou um decréscimo do número de notificações recebidas.
Foram constituídas no País 32 Zonas de Produção de variedades geneticamente modificadas,
grande parte das quais na Zona Centro (19), as quais representaram 51,9% da área total
nacional semeada com milho transgénico, equivalente a 2521,7 ha.
Realizaram-se 10 acções de formação para agricultores envolvendo um total de 167
agricultores. Em termos acumulados, desde o início destas acções, em 2005, já participaram
1268 agricultores.
Os inspectores das DRAP executaram um total de 149 acções de controlo e fiscalização, o
que corresponde a uma taxa global de controlo de 54,6% em termos de área cultivada e de
50,4% em termos de notificações de cultivo registadas.
Como resultados destas inspecções, verificou-se em termos globais um elevado grau de
cumprimento das normas administrativas e técnicas estipuladas no Decreto-Lei n.º 160/2005.
Foi possível, por cruzamento de informação, detectar-se uma falha de uma notificação de cultivo.
Após se ter procedido a uma acção de controlo verificou-se que o campo estava perfeitamente
isolado e todas as restantes obrigações do agricultor foram cumpridas.
No final de 2008 existiam inscritas no Catálogo Comum de Variedades de Espécies Agrícolas
93 variedades de milho geneticamente modificadas, todas contendo o evento MON810,
tolerante às brocas do milho.
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola 29
Foram realizados 98 questionários a agricultores que cultivaram milho geneticamente
modificado, cujas idades variaram entre os 25 e os 81 anos, grau de habilitações literárias desde
a 4.ª classe ao grau de licenciatura e as dimensões das respectivas explorações agrícolas
situaram-se entre os 2 ha e os 1900 ha, sendo os principais resultados obtidos os seguintes:
• A principal razão para a opção pelo cultivo de milho transgénico foi para melhorar o
controlo dos ataques produzidos pelas brocas do milho, e a grande maioria dos
agricultores reportou uma redução dos tratamentos com insecticida.
• A maioria dos agricultores referiram ter tido acréscimos de produção e de aumento em
termos de qualidade do produto obtido e a maioria dos agricultores afirmou que irá voltar
a semear milho geneticamente modificado.
• O maior custo da semente foi o aspecto mais apontado como factor negativo em termos
económicos, sendo o menor uso de insecticidas, mão-de-obra e acréscimo de qualidade
dos produtos os aspectos mais positivos.
Para verificação dos níveis de presença do OGM na produção de grão de campos de milho
vizinhos de campos de milho geneticamente modificado, procedeu-se à colheita de 24
amostras, cada uma representativa de um campo de milho convencional.
As análises laboratoriais efectuadas mostraram que a totalidade destas amostras revelaram
valores de presença do OGM inferior a 0,5%, sendo que sete não mostraram indícios de
presença (amostras negativas), sete apresentaram valores inferiores a 0,1% e outras sete
valores inferiores a 0,3%. O valor mais elevado registado foi de 0,47%.
Assim, no conjunto das amostras em que se detectou a presença de MON810, 87,5%
apresentaram valores inferiores a 0,3% de presença do OGM, ou seja, muito inferior ao limiar
de presença acidental ou tecnicamente inevitável (0,9%) estabelecido na regulamentação
comunitária, abaixo do qual os produtos estão isentos da exigência de serem rotulados como
‘contendo OGM’.
Por último deve ser referido o elevado empenho mostrado quer pelos inspectores das DRAP
quer dos restantes técnicos envolvidos em todo o processo de fiscalização e de apoio técnico
aos agricultores.
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola
ANEXO I
NOTIFICAÇÕES DE CULTIVO
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola I.1
DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO NORTE
NOME DA EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA
VARIEDADE DATA PROVÁVEL DE SEMENTEIRA
MEDIDA(S) DE COEXISTÊNCIA(S)
Quinta do Valongo Ensaios da RNE 7 e 8-05-2008 DI
Centro Experimental de Horto-Fruticultura
Ensaios da RNE 14-05-2008 DI
Sociedade Agro-Pecuária Oliveira e Azevedos, Lda.
PR32W04 28-04-2008 LB+DI
Sociedade Agro-Pecuária Irmãos Casanova, CRL
PR32P76 28-04-2008 LB
Sem denominação PR33Y72 23-04-2008 LB
Quinta de Requiães PR32Y72 28-04-2008 LB
Sem denominação PR32P76 30-04-2008 LB
Sociedade Agrícola Irmãos Sousa
PR32W04 25-05-2008 LB
Quinta do Mosteiro PR32W04 20-05-2008 LB+DI
Sem denominação PR33Y72; PR32G49 30-04-208 ZP+LB
Quinta da Gabriela DKC6041YG 05-05-2008 DI
Quinta de Corgos DKC6041YG 10-05-2008 LB
Campo da Gandra DKC6041YG 12-05-2008 LB
Quinta da Valoura PR36B09 18-05-2008 LB
Sem denominação PR34N44 20-05-2008 ZP
Sem denominação PR32G49; PR32W04 25-05-2008 ZP
Sem denominação PR32G49; PR33Y72; PR32W04 20-05-2008 LB
Sem denominação PR32W04 09-05-2008 LB
Sem denominação PR32W04 19-05-2008 LB
Sem denominação PR32W04 10-05-2008 LB
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola I.2
DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO NORTE
NOME DA EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA
VARIEDADE DATA PROVÁVEL DE SEMENTEIRA
MEDIDA(S) DE COEXISTÊNCIA(S)
Sem denominação PR34N44 12-05-2008 LB
Sem denominação PR34N44; PR36B09 20 a 27-05-2008 DI
Sociedade Agrícola de Pigeiros, Lda.
PR32W04; PR32G49; PR33Y72 12-05-2008 LB
Sociedade Agrícola Casa das Póvoas
PR32W04; PR32G49; PR33Y72 15-05-2008 LB
Sem denominação PR32G49; PR32W04 15-05-2008 LB
Sem denominação PR34N44 15-05-2008 LB
Sem denominação PR32P76; PR32W04 22-05-2008 LB
Sem denominação PR32G49 15-05-2008 LB
Sem denominação PR34N44 26-05-2008 LB
Quinta do D'Abal PR34N44;PR32W04 20-05-2008 ZP
Sem denominação PR3W04 20-05-2008 ZP
Sem denominação PR34N44 20-05-2008 ZP
Quinta do Prado PR34N44; PR36B09 27-05-2008 LB
Quinta do Prado PR34N44 27-05-2008 LB
Quinta de Estosa PR34N44 30-05-2008 LB
Sem denominação DKC6041YG 19-05-2008 LB
Sem denominação DKC6041YG 27-05-2008 LB
Gil e Ismael, Sociedade Agrícola, Lda.
PR32W04 20-06-2008 LB
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola I.3
DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO NORTE
NOME DA EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA
VARIEDADE DATA PROVÁVEL DE SEMENTEIRA
MEDIDA(S) DE COEXISTÊNCIA(S)
Sem denominação PR32P76 10-05-2008 DI+LB+ZP
Exploração Agro-Pecuária da Lebre
PR34N44 15-05-2008 DI+LB
Sem denominação PR32W04 15-05-2008 ZP
Quinta da Costeira PR38A25 05-05-2008 DI+LB+ZP
Sem denominação PR32W04 15-05-2008 ZP
Sem denominação PR32W04 16-05-2008 ZP
Sem denominação PR32W04 15-05-2008 ZP
Silva e Rocha, Lda.ª PR34N44 12-05-2008 ZP
Sem denominação PR32W04 10-05-2008 ZP
Sem denominação PR32W04 16-05-2008 ZP
Sem denominação PR32W04 13-05-2008 ZP
Sem denominação PR32W04 12-05-2008 ZP
Sem denominação PR32W04 15 a 20-05-2008 LB
Sem denominação PR32W04 17-05-2008 ZP
Sem denominação PR32W04; PR34N44 15 e 25-05-2008 ZP
Sem denominação PR34N44 12-05-2008 ZP
Sem denominação PR32W04 25-04-2008 ZP
Sem denominação PR32W04 25-04-2008 ZP
Sem denominação PR32W04 15-05-2008 ZP
Legenda: DI- Distância de isolamento, LB- Linhas de bordadura, ZP- Zona de Produção
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola I.4
DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO CENTRO
NOME DA EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA
VARIEDADE DATA PROVÁVEL DE SEMENTEIRA
MEDIDA(S) DE COEXISTÊNCIA(S)
Vale Serrano ou Presa PR38A25 01-06-2008 ZP
Mascarenha PR36B09 25-04-2008 DI
Vale Serrano ou Presa PR34N44 25-04-2008 ZP
Sem denominação PR32P76 26-04-2008 DI+LB
Soc. Agrícola Rio Velho PR34N44; PR38A25 25-04-2008 DI+LB
Quinta do Cascalhal PR34N44 25-04-2008 DI
Sem denominação PR34N44 25-04-2008/25-05-
2008 DI
Quinta do Valongo PR34N44; PR36B09 25-04-2008 DI+LB
Lentiscais PR34N44 10-05-2008 ZP
Domingos Dias Rocha e Pinho PR34N44 15-05-2008 LB
Salgueirinho PR34N44 10-05-2008 ZP
Sem denominação PR32W04 30-04-2008 DI+LB
Monte da Silveira DKC6041YG 01-05-2008 DI+LB
Sem denominação PR32W04 23-04-2008 ZP
Sem denominação PR34N44 25-04-2008 ZP
Quinta dos Torreões PR32W04; PR34N44 24-04-2008 ZP
Sem denominação PR32W04; PR34N44 25-04-2008 ZP
Sem denominação PR34N44 21-04-2008 ZP
Poço da Minhoca PR32W04 15-04-2008 ZP
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola I.5
DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO CENTRO
NOME DA EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA
VARIEDADE DATA PROVÁVEL DE SEMENTEIRA
MEDIDA(S) DE COEXISTÊNCIA(S)
Sem denominação PR32W04 20-04-2008 ZP
Sem denominação PR32W04;PR32G49;PR33Y72 15-04-2008 ZP
Sem denominação PR32W04; PR36B09 20-04-2008 e 01-06-2008
ZP
Sem denominação PR34N44 01-05-2008 ZP
Sem denominação PR32W04; PR34N44 20-04-2008 DI+LB
Sem denominação PR32W04 20-04-2008 ZP
Sem denominação PR36B09 15-05-2008 DI+LB
Quinta da Fôja PR34N44; PR36B09 01-05-2008 DI
Sem denominação PR34N44 20-04-2008 DI
Sem denominação PR32W04 25-04-2008 DI
Sem denominação PR32W04; PR36B09 25-04-2008 DI+LB
Sem denominação PR32W04 25-04-2008 ZP
Sem denominação PR34N44 25-04-2008 ZP
Sem denominação PR32W04 25-04-2008 DI+LB
Sem denominação PR32W04 25-04-2008 DI+LB
Sem denominação PR34N44 25-04-2008 ZP
Sem denominação PR34N44 10-05-2008 ZP+DI+LB
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola I.6
DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO CENTRO
NOME DA EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA
VARIEDADE DATA PROVÁVEL DE SEMENTEIRA
MEDIDA(S) DE COEXISTÊNCIA(S)
Sem denominação PR32W04 25-04-2008 ZP
Sem denominação PR32W04 25-04-2008 ZP
Sem denominação PR32W04 25-04-2008 ZP
Sem denominação PR32W04 25-04-2008 ZP+LB
Sem denominação PR32W04;PR36B09 25-04-2008 ZP
Sem denominação PR32W04 25-04-2008 ZP
Sem denominação PR32W04 25-04-2008 ZP
Sem denominação PR32W04 05-05-2008 ZP+DI
Sem denominação PR32W04 27-04-2008 ZP
Sem denominação PR34N44 01-05-2008 ZP
Bonitos PR36B09 10-05-2008 ZP
Sem denominação PR38A25 25-04-2008 ZP+LB
Sem denominação PR32W04; PR34N44 01-05-2008 ZP
Sem denominação PR34N44 03-04-2008 DI
Sem denominação PR32W04 25-04-2008 ZP
Sem denominação PR32W04 20-04-2008 ZP
Sem denominação PR32W04 25-04-2008 ZP
Sem denominação PR32W04 25-04-2008 ZP
Sem denominação PR32W04 15-04-2008 ZP
Sem denominação PR34N44 02-05-2008 ZP
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola I.7
DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO CENTRO
NOME DA EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA
VARIEDADE DATA PROVÁVEL DE SEMENTEIRA
MEDIDA(S) DE COEXISTÊNCIA(S)
Sem denominação PR32W04 18-04-2008 ZP
Sem denominação PR32W04 20-04-2008 ZP
Sem denominação PR32W04 25-04-2008 ZP
Sem denominação PR32W04; PR34N44 25-05-2008 ZP
Nogeiras PR32W04 25-04-2008 ZP
Sem denominação PR32W04 20-04-2008 ZP
Central PR32W04 25-04-2008 ZP
Sem denominação PR32W04 20-04-2008 ZP
Sem denominação PR32W04 24-04-2008 ZP
Sem denominação PR36B09 25-04-2008 ZP
Sem denominação PR32W04 25-04-2008 ZP
Sem denominação PR34N44 20-04-2008 ZP
Quinta da Sapinha PR32W04 25-04-2008 ZP+LB
Sem denominação PR34N44 05-05-2008 ZP
Sem denominação PR34N44 01-05-2008 ZP
Sem denominação PR34N44 26-04-2008 ZP
Sem denominação PR32W04 25-04-2008 ZP
Sem denominação PR32W04 20-04-2008 ZP+DI
Sem denominação PR32W04 25-04-2008 ZP
Sem denominação PR34N44 10-05-2008 DI
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola I.8
DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO CENTRO
NOME DA EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA
VARIEDADE DATA PROVÁVEL DE SEMENTEIRA
MEDIDA(S) DE COEXISTÊNCIA(S)
Sem denominação DKC6041YG 20-05-2008 LB
Quinta do Sirol PR32W04 30-04-2008 DI
Sem denominação PR32W04 28-04-2008 DI
Sem denominação PR32W04; PR32R43 28 e 30-04-2008 DI
Uziel Carvalho, Lda. PR34N44 30-04-2008 DI+LB
Ovoliz, Lda. PR32W04 25-04-2008 DI
Sem denominação DKC6041YG; DKC6451YG; DKC5784YG
16-05-2008 ZP
Sem denominação PR32B09; PR34N44; PR32W04; SUM1292BT
2:ª Semana de Maio ZP
Quinta do Picoto PR32W04 19-05-2008 DI
Sem denominação PR32P76 19-05-2008 DI+LB
Agro Pecuária Oliveira e Silva, Lda.ª
PR32W04 15-05-2008 ZP
Sem denominação PR34N44 20-05-2008 ZP
Sem denominação PR34N44 15-05-2008 ZP
Quinta da Alegria PR32W04 24-05-2008 DI+LB
Sem denominação PR32W04 15-05-2008 ZP
Sem denominação PR32W04 20-05-2008 ZP
Sem denominação PR32W04 20-05-2008 ZP
Sem denominação ES CAJOU YG 10-06-2008 LB
Sem denominação ES CAJOU YG 15-05-2008 ZP
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola I.9
DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO CENTRO
NOME DA EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA
VARIEDADE DATA PROVÁVEL DE SEMENTEIRA
MEDIDA(S) DE COEXISTÊNCIA(S)
Sem denominação PR32W04 15-05-2008 DI+LB
Sem denominação PR34N44 05-06-2008 DF
Monte da Silveira MAS 60.YG 26-06-2008 LB
Legenda: DI- Distância de isolamento, LB- Linhas de bordadura, ZP- Zona de Produção; DF- Sementeiras escalonadas
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola I.10
DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DE LISBOA E VALE DO TEJO
NOME DA EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA
VARIEDADE DATA PROVÁVEL DE SEMENTEIRA
MEDIDA(S) DE COEXISTÊNCIA(S)
Nucleo Experimental e de Controlo do Escaroupim
Ensaios da RNE Inicio em fins de
Abril DI
Quinta do Outeiro PR32R43; PR34N44 18-03-2008 ZP+LB
Quinta do Outeiro PR32R43;PR34N44 18-03-2008 ZP+LB
Quinta do Colão PR34N44;DKC6041YG 17-03-2008 ZP
Quinta da Lameirancha PR34N44;DKC6041YG 17-03-2008 DI+LB
Quinta da Ventosa PR34N44 17-03-2008 ZP
Quinta da Torre Seca PR34N44 17-03-2008 ZP
Quinta do Malpique PR32R43 01-04-2008 DI+LB
Quinta Nova de Santa Bárbara PR33G49 05-04-2008 DI
Sem denominação PR32R43 01-04-2008 ZP
Quinta da Leziria PR32R43 25-03-2008 ZP
Sem denominação PR34N44 05-04-2008 DI+LB
Requeixo PR32R43 01-04-2008 ZP
Vale Pequeno de Baixo, Carregueiro, Chamusca
PR34N44 03-04-2008 DI
Quinta de Mato Miranda PR34N44 05-04-2008 DI+LB
Quinta de Malpique e Amoreira PR32R43 05-04-2008 DI+LB
Quinta do Pinheiro PR32R43 02-04-2008 LB+DI
Reguengo do Alvielo PR32R43 07-04-2008 LB
Quinta do Vale Tomas PR32W04 15-04-2008 DI
Quinta do Castilho PR32R43; PR33Y72; DKC5784YG 20-04-2008 ZP
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola I.11
DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DE LISBOA E VALE DO TEJO
NOME DA EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA
VARIEDADE DATA PROVÁVEL DE SEMENTEIRA
MEDIDA(S) DE COEXISTÊNCIA(S)
Herdade da Abegoaria PR34N44 30-04-2008 DI
Quinta das Cegonhas PR34N44; PR32WO4; PR32R43 02-04-2008 DI
Casa Agrícola Serrão de Faria PR32R43 08-04-2008 LB+DI
Quinta de Vale de Zebro DKC6041YG; DKC5784YG; PR32R43; PR32W04
24-04 a 15-05-2008 LB+ES+DF
Quinta de Vale de Zebro DKC6041YG; DKC5784YG;PR32R43; PR32W04
24-04 a 15-05-2008 LB+ES+DF
Quinta das Manteigas PR34N44 01-05-2008 DI
Sem denominação PR32P76 15-05-2008 DI
Herdade de Vale da Lama PR32P76; PR32W04; PR32G49 15-05-2008 DI+LB
Barracão do Duque PR32W04; PR32G49 30-04 e 05-05-2008 ES
Quinta da Lagoalva de Cima PR32W04;PR33N44;PR33N44 30-04; 08-05 e 12-
05-2008 ES
Quinta dos Belos PR32W04; PR34N44 28 e 29-05-2008 DI
Mouchão da Saudade PR38A25 25-07-2008 LB
Quinta do Talvey e Quinta de S. José
ES ANTALYA 02-05-2008 DI
Legenda: DI- Distância de isolamento, LB- Linhas de bordadura, ES- Escalonamento de sementeira DF- Desfasamento de florações, ZP- Zona de produção
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola I.12
DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO ALENTEJO
NOME DA EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA
VARIEDADE DATA PROVÁVEL DE SEMENTEIRA
MEDIDA(S) DE COEXISTÊNCIA(S)
Herdade dos Lameirões Ensaios da RNE 08-05-2008 DI
Herdade da Abóboda Ensaios da RNE 06-05-2008 DI
Herdade da Revilheira Ensaios da RNE 14-05-2008 DI
Arroteia e Fortes PR32R43 21-03-2008 DI
Herdade de Bordalos CUARTAL BT Meados de Abril DI
Herdade de D. Isabel e Herdade S. Pedro
PR32W04 04-04-2008 DI
Herdade do Monte Branco PR32W04 Meados de Abril DI
Herdade da Mencoca PR32R43 07-04-2008 ZP
Herdade da Misericórdia PR32R43; PR32W04; PR34N44 07-04-2008 e 14-04-2008
ZP
Herdade do Pinheirinho PR32G49 07-04-2008 e 14-04-2009
ZP
Lagoa Vermelha PR34N44 20-04-2008 LB
Vale d' Águia PR34N44 21-04-2008 LB
Herdade de D. Joana de Cima PR32W04; PR32G49 20-04-2008 ZP
Herdade de D. Joana de Cima PR32G49 20-04-2008 ZP
Herdade dos Conqueiros PR34N44 15-04-2008 DI
Herdade da Capela DKC6041YG 20-04-2008 DI
Herdade das Calderinhas PR324R43; PR32W04 15-04-2008 ZP
Herdade da Mourinha PR32R43 Finais de Março ZP
Herdade da Godinha PR32W04; PR36B09 Fins de Abril a Meados de Maio
ZP
Herdade da Godinha PR33Y72; PR43N44 Meados de Maio ZP
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola I.13
DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO ALENTE JO
NOME DA EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA
VARIEDADE DATA PROVÁVEL DE SEMENTEIRA
MEDIDA(S) DE COEXISTÊNCIA(S)
Herdade do Buque PR32R43; PR34N44 Fins de Abril ZP
Herdade do Salvador PR32R43 Meados de Abril ZP
Herdade das Roças PR34N44 Meados de Abril ZP
Herdade do Cerieiro PR32R43 Meados de Abril ZP
Herdade das Ilhas PR32W04; DKC6451YG Meados Abril ZP
Herdade Vale de Albuquerque PR32W04 Meados de Maio ZP
Herdade da Enxarinha PR36B09 Meados de Abril ZP
Herdade da Alfarófia ES PAOLIS; ES ANTALYA; DKC6041YG
Abril e Maio ZP
Herdade do Choupal PR32R43; PR38A25; DKC6451YG Inicio de Abril ZP
Herdade da Carrasqueira PR34N44 28-04-2008 DI
Herdade do Paço de Mora PR33W04 05-05-2008 LB
Posto de Culturas Regadas D. Manuel de Castello Branco
DKC6041YG; DKC5784YG; DKC6451YG
05-05-2008 LB
Herdade da Capela DKC6041YG 15-05-2008 DI
Herdade da Daroeira PR34N44; ES CAJOU YG Maio DI
Herdade da Daroeira ES PAOLIS YG; ES CAJOU YG Maio e Abril DI
Herdade da Daroeira PR34N44 Abril DI
Herdade do Touril DKC5784YG 15-05-2008 LB
Herdade do Loural JARAL BT; AZEMA YG 30-05-2008 DI/ZP
Casa Branca dos Nascedios PR32R43;KAPER YG 29-05-2008 DI/ZP
Zebra Nascedios PR32R43 30-05-2008 DI/ZP
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola I.14
DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO ALENTE JO
NOME DA EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA
VARIEDADE DATA PROVÁVEL DE SEMENTEIRA
MEDIDA(S) DE COEXISTÊNCIA(S)
Poças Nascedios PR32R43; Ensaios da RNE 30-05-2008 DI/ZP
Herdade dos Nascedios PR32R43 29-05-2008 ZP
Herdade do Loural JARAL Bt 20-05-2008 DI/ZP
Flor do Brejo DKC5784YG 30-05-2007 DI/ZP
Herdade dos Nascedios PR32R43 29-05-2008 ZP
Herdade do Monte Novo PR32W04 30-05-2008 DI
Herdade do Monte de São João
DKC5784YG 30-05-2008 DI
Herdade do Cego PR32R43; PR32W04; PR33Y72; PR32G49; PR34N44
10-05-2008 ZP
Herdade do Cego DKC6041YG; ES MAYORAL YG; PR33Y72; MAS60YG
10-05-2008 ZP
Herdade do Cego ES PAOLIS; PR34N44; DKC6041YG; DKC5784YG 10-05-2008 ZP
Herdade da Lagarteira PR34N44 10-05-2008 ZP
Herdade Mascarenhas ES ANTALYA YG 20-05-2008 LB+DF
Herdade dos Mosqueiros DKC5784YG 27-05-2008 DI
Herdade da Mitra DKC6451YG;DKC6041YG;DKC5784YG 17-06-2008 DI
Herdade da Mitra DKC5206YG; DKC5018YG 17-06-2008 DI
Herdade do Outeiro Ensaios da RNE 16-06-2008 DI
Herdade do Sobral PR36B09 10-07-2008 DI
Herdade da Canhota PR32G49 Maio ZP
Herdade da Canhota PR32R43; PR32W04; PR32G49; PR32Y72; PR34N44; DKC6041YG
30-04-2008 ZP
Herdade da Lagarteira PR32B09 15-06-2008 ZP
Herdade de Camões PR32R43 25-04-2008 DI
Legenda: DI- Distância de isolamento, LB- Linhas de bordadura, ES- Escalonamento de sementeira; DF- Desfasamento de florações, ZP- Zona de produção
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola I.15
DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO ALGARVE
EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA VARIEDADE DATA PROVÁVEL DE SEMENTEIRA
MEDIDA (S) DE COEXISTÊNCIA (S)
Herdade da Lameira PR32R43 01-04-2008 DI
Legenda: DI- Distância de isolamento
Relatório de acompanhamento-2008
ANEXO II
MODELO DO INQUÉRITO
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola II.1
CULTIVO DE MILHO GENETICAMENTE MODIFICADO EM 2008
INQUÉRITO AOS AGRICULTORES
N.º____/DRAP___Notificação n.º ___________
1. Nome do agricultor:______________________________________________
2. Exploração Agrícola:_____________________________________________
3. Idade: __________ anos
4. Escolaridade:_________________________________________________________
5. Tipo de Agricultor:
� Agricultor a Tempo Inteiro
� Agricultor a Tempo Parcial
6. Área total da exploração: ___________ ha
7. Área total de milho semeada: _________ha
8. Foi a primeira vez que semeou milhoGM?
� Sim
� Não
9. Quais as razões que o levou a semear milho GM?
� Experimentar
� Económicas
� Porque o vizinho foi bem sucedido
� Para controlar a broca do milho
� Outra: qual? _______________________________________________
10. Tem normalmente problemas com o controlo das brocas? Quantas gerações de brocas costumam
aparecer?_____________________________________________________
11. Quantos tratamentos insecticida para controlo das brocas costuma efectuar?
� No mínimo: _________ tratamentos (n.º)
� No máximo: _________ tratamentos (n.º)
12. Quantos tratamentos fitossanitários (insecticida, herbicida) realizou no campo semeado com milho Bt? ____ (n.º), para controlo de__________________________________
13. Considera que a formação que recebeu foi:
� Suficiente
� Insuficiente, porque__________________________________________
14.Considera que as embalagens de sementes continham informações?
� Esclarecedoras quanto ao OGM
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola II.2
� Esclarecedoras quanto às normas de coexistência
� Esclarecedoras quanto á rastreabilidade
� Pouco esclarecedoras, porque_________________________________
15. Considera que de um modo geral as normas nacionais de coexistência previstas no Decreto-lei n.º 160/2005 são?
� Fáceis de executar
� Difíceis de executar, porque ___________________________________
16. Considera que as medidas de minimização da presença acidental de pólen previstas na lei são?
� Fáceis de executar
� Difíceis de executar, porque___________________________________
17. Sabe qual é a finalidade da instalação da zona de refúgio?
� Preservação do equilíbrio entre os insectos resistentes e sensíveis
� Formação de linhas de bordadura
� Ambas as finalidades
� Outra, qual: ________________________________________________
18. Considera que as medidas de minimização de contaminação por misturas mecânicas são:
� Fáceis de executar
� Difíceis de executar, porque_________________________________
19. Recorre a aluguer de máquinas agrícolas (semeador, ceifeira ou corta-forragens)?
� Sim, quais_________________________________________________
� Não
20. No que respeita à ceifeira-debulhadora, como procedeu à sua limpeza?
� Colhendo as linhas de bordadura
� Colhendo a área de refúgio
� Ambas as opções anteriores
� Outra, qual? _______________________________________________
21. Se não procedeu a essa limpeza, quem assumiu a limpeza da ceifeira-debulhadora?___________________________________________________________
22. Quais as produções obtidas no(s) de milho GM?
� Milho grão; quantidade: ________ t/ha
� Milho silagem; quantidade: _________ t/ha
23. A produção obtida foi comercializada ou destinou-se a consumo na exploração agrícola?
� Foi toda comercializada
� Foi toda utilizada na exploração
� Foi em parte comercializada e parte utilizada na exploração
24. No caso de ter havido comercialização, houve armazenamento da produção ou esta foi directamente para terceiros?
� Armazenamento da produção na exploração: __________ (%)
� Entregue a terceiros: __________ (%)
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola II.3
25. Qual o modelo utilizado para garantir a rastreabilidade do produto?
� O folheto informativo que acompanhava as sementes
� A Factura
� Outro; especifique qual: ______________________________________
26. Teve algum problema com os seus vizinhos ou com a comercialização do milho GM?
� Com os vizinhos, porque______________________________________
� Com a comercialização
� Preço mais baixo
� Dificuldades na recepção
� Outros:_________________________________________
27. Qual o balanço agronómico que faz da utilização das VGM?
� Facilidade de cultivo
� Maior
� Menor
� Igual ao milho convencional
� Aplicação de insecticidas
� Maior n.º
� Menor n.º
� Igual ao milho convencional
� Produção
� Acréscimo
� Decréscimo
� Igual ao milho convencional
� Qualidade do produto obtido
� Acréscimo
� Decréscimo
� Igual ao milho convencional
28. Qual o balanço económico da utilização das VGM:
� Acréscimos de custos, indique o factor mais relevante _____________________________
� Acréscimos de receitas, indique o factor mais relevante_____________________________
� Diminuição de custos, indique o factor mais relevante, _____________________________
� Diminuição de receitas, indique o factor mais relevante, ____________________________
29. Em caso de ter efectuado a conta de cultura qual a margem liquida que obteve por ha?___________________________________________________________________________
30. Tem conhecimento da criação de um fundo de compensação destinado a cobrir danos económicos
derivados da presença de OGM nos produtos convencionais (DL 387/2007)?
___________________________________________________________________
Em caso afirmativo, o que considera desta iniciativa:
� Útil
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola II.4
� Inútil
� Penalizadora para os utilizadores de semente GM
� Valor da taxa elevado
� Valor da taxa baixo
Apresente os seus comentários:__________________________________________________________________________
31. Conhece o conceito de Zonas de Produção? Qual a sua opinião sobre as ZP?
� São uma forma muito interessante de produzir VGM
� Não trazem vantagens para quem produz VGM
� São fáceis de constituir
� São difíceis de constituir
� ……………………………………………..
32. Se faz parte de uma Zona de Produção:
Registou algum problema com os vizinhos que semearam milho convencional?____________________________________________________________________________
Vai renovar essa participação? Em caso negativo indique as razões ________________________________________________________________________________________
33. Vai voltar a semear milho GM?
� Sim
� Não, indique as principais razões:_____________________________________________
� Ainda não decidiu
34. Comentários/sugestões
Muito obrigado pela sua participação!
Data:
Assinatura:
Nota: Este questionário destina-se a ser exclusivamente utilizado para a elaboração do Relatório Anual de Acompanhamento a publicar pela DGADR, na qual a identificação do agricultor não será mencionada.
Relatório de acompanhamento-2008
ANEXO III
CARACTERIZAÇÃO DOS CAMPOS AMOSTRADOS
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola III.1
AMOSTRA 1 Presença de MON810: 0,31%
Medida de isolamento aplicada: Linhas de bordadura
Variedade GMNome PR32W04Data de sementeira 07-05-2008
Variedade convencionalNome: PR34B39Data de sementeira: 07-05-2008
2,0 haDistância ao milho GM: 24 Linhas de milho convencional
NenhumasMilho Silagem
Esquema
DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO NORTE
Área do campo convencional:
Barreiras existentes:Tipo de produção:
Direcção do Vento Predominante
Estrada Nacional
REGA
Zon
a d
e am
ostra
gem
Milho convencional
Milho GM
AMOSTRA 2 Presença de MON810: 0,06%
Medida de isolamento aplicada: Linhas de bordadura
Variedade GM
Nome PR32W04
Data de sementeira 15-05-2008
Variedade convencional
Nome: PR36K67
Data de sementeira: 28-05-2008
1,0 ha
Distância ao milho GM: 24 Linhas de milho convencional+ 7mEstrada
Milho Silagem
Esquema
DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO NORTE
Área do campo convencional:
Barreiras existentes:
Tipo de produção:
Direcção do Vento Predominante
LiLB
ESTRADA
Milho convencional
Milho GM
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola III.2
AMOSTRA 3 Presença de MON810: Negativa
Medida de isolamento aplicada: Linhas de bordadura (LB)
Variedade GM
Nome PR32J72/PR32G49/PR32W04
Data de sementeira 01-05-2008
Variedade convencional
Nome: PR33J74/PR32F73
Data de sementeira: 01-05-2008
0,75 ha
Distância ao milho GM: 24 Linhas de milho convencional
Nenhumas
Milho Silagem
Esquema
DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO NORTE
Área do campo convencional:
Barreiras existentes:
Tipo de produção:
Direcção do Vento Predominante
LB
Est rada Municipal
Milho convencional
Milho GM
AMOSTRA 4 Presença de MON810: 0,47%
Medida de isolamento aplicada: Linhas de bordadura
Zona de Produção
Variedade GM
Nome PR32W04
Data de sementeira 15-05-2008
Variedade convencional
Nome: PR34B39
Data de sementeira: 10-06-2008
1,0 ha
Distância ao milho GM: 20 m
Estrada e Ramadas
Milho Silagem
Esquema
DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO NORTE
Área do campo convencional:
Barreiras existentes:
Tipo de produção:
Direcção do Vento PredominanteESTRADA Milho convencional
Milho GM
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola III.3
AMOSTRA 5 Presença de MON810: 0,32%
Medida de isolamento aplicada: Linhas de bordadura
Variedade GM
Nome PR34N44
Data de sementeira 14-06-2008
Variedade convencional
Nome: DK6040
Data de sementeira: 14-06-2008
1,5 ha
Distância ao milho GM: 24 Linhas de milho convencional
Ribeiro e ramadas
Milho Silagem
Esquema
DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO NORTE
Área do campo convencional:
Barreiras existentes:
Tipo de produção:
Direcção do Vento Predominante
RIBEIRO Zona de
amostragem Milho convencional
Milho GM
AMOSTRA 6 Presença de MON810: 0,05%
Medida de isolamento aplicada: Linhas de bordadura
Zona de Produção
Variedade GM
Nome PR32W04
Data de sementeira 02-06-2008
Variedade convencional
Nome: PR35J65
Data de sementeira: 14-06-2008
1,0 ha
Distância ao milho GM: 24 Linhas de milho convencional
Nenhumas
Milho Silagem
Esquema
DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO NORTE
Área do campo convencional:
Barreiras existentes:
Tipo de produção:
Direcção do Vento Predominante
CAMINHO PÚBLICO
RIBEIRO
Milho convencional
Milho GM
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola III.4
AMOSTRA 7 Presença de MON810: 0,04%
Medida de isolamento aplicada: Zona de Produção
Variedade GM
Nome PR32W04
Data de sementeira 12-06-2008
Variedade convencional
Nome: PR34B23
Data de sementeira: 02-06-2008
0,6 ha
Distância ao milho GM: 70 m
Nenhumas
Milho Silagem
Esquema
DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO NORTE
Área do campo convencional:
Barreiras existentes:
Tipo de produção:
Direcção do Vento Predominante
70 m
Milho convencional
Milho GM
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola III.5
AMOSTRA 1 Presença de MON810: Negativa
Medida de isolamento aplicada: Linhas de bordadura
Zona de Produção
Variedade GM
Nome PR34N44
Data de sementeira 20-05-2008
Variedade convencional
Nome: PR34P88
Data de sementeira: 13-05-2008
0,9 haa
Distância ao milho GM: 18 m
Caminho
Milho Grão
Esquema
DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO CENTRO
Área do campo convencional:
Barreiras existentes:
Tipo de produção:
Milho convencional
Milho GM
Zona de Amostragem
Direcção do Vento Predominante
AMOSTRA 2 Presença de MON810: 0,27%
Medida de isolamento aplicada: Linhas de Bordadura (LB)
Variedade GM
Nome PR32W04
Data de sementeira 12-05-2008
Variedade convencional
Nome: PR34P88
Data de sementeira: 30-04-2008
2 haa
Distância ao milho GM: 48 m
Linha de água com vegetação arbórea
Milho Grão
Esquema
DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO CENTRO
Área do campo convencional:
Barreiras existentes:
Tipo de produção:
LB
Zona de Amostragem
Linha de água
Milho convencional
Milho GM
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola III.6
AMOSTRA 3 Presença de MON810: 0,08%
Medida de isolamento aplicada: Linhas de bordadura
Variedade GM
Nome DKC6041YG
Data de sementeira 20-05-2008
Variedade convencional
Nome: ARKAM
Data de sementeira: 20-05-2008
9 haa
Distância ao milho GM: 24 linhas de milho convencional
Nenhumas
Milho Silagem
Esquema
DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO CENTRO
Área do campo convencional:
Barreiras existentes:
Tipo de produção:
Estrada
Zona de Amostragem
Milho convencional
Milho GM
AMOSTRA 4 Presença de MON810: 0,02%
Medida de isolamento aplicada: Linhas de bordadura
Zona de Produção
Variedade GM
Nome PR32W04
Data de sementeira 12-05-2008
Variedade convencional
Nome: ES PAOLIS
Data de sementeira: 05-06-2008
1 haa
Distância ao milho GM: 50 m
Vala e arvoredo
Milho Grão
Esquema
DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO CENTRO
Área do campo convencional:
Barreiras ex istentes:
Tipo de produção:
Milho convencional
Milho GM
Zona de Amostragem
Direcção do Vento Predominante
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola III.7
AMOSTRA 5 Presença de MON810: Negativa
Medida de isolamento aplicada: Linhas de bordaduraZona de Produção
Variedade GMNome PR32B09Data de sementeira 30-05-2008
Variedade convencionalNome: Variedade da classe FAO 400Data de sementeira: 06-06-2008
1 haáDistância ao milho GM: 150 m
Vala, estrada, arvoredo disperso e caminho de ferroMilho Grão
Esquema
DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO CENTRO
Área do campo convencional:
Barreiras existentes:Tipo de produção:
Milho convencional
Milho GM
Zona de Amostragem
Caminho de ferro
Estrada
Direcção do Vento Predominante
AMOSTRA 6 Presença de MON810: Negativa
Local de colheita:
Medida de isolamento aplicada: Linhas de bordadura
Zona de Produção
Variedade GM
Nome PR32W04
Data de sementeira 20-05-2008
Variedade convencional
Nome: PR34P88
Data de sementeira: 20-05-2008
3 haa
Distância ao milho GM: 100 m
Auto-estrada e caminhos
Milho Grão
Esquema
DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO CENTRO
Área do campo convencional:
Barreiras existentes:
Tipo de produção:
Milho convencional
Milho GM
Aut
o- E
stra
da
Zona de Amostragem
Direcção do Vento Predominante
Caminho
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola III.8
AMOSTRA 1 Presença de MON810: 0,08%
Medida de isolamento aplicada: Linhas de bordadura
Zona de Produção
Variedade GM
Nome PR32R43
Data de sementeira 08 a 13-04-2008 e 26-04-2008
Variedade convencional
Nome: PR33A46
Data de sementeira: 26-04-2008
50,0 haDistância ao milho GM: 160 m
Linhas de bordadura, árvores e estrada
Milho Grão
Zona de
Amostragem
Esquema
DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DE LISBOA E VALE DO TEJO
Área do campo convencional:
Barreiras existentes:
Tipo de produção:
Milho convencional
Milho GM
AMOSTRA 2 Presença de MON810: Negativa
Medida de isolamento aplicada: Distância de isolamento
Variedade GM
Nome PR34N44
Data de sementeira 15-05-2008
Variedade convencional
Nome: PR33A46Data de sementeira: 1ª Semana de Maio de 2008
8,95 haDistância ao milho GM: 200 m
Nenhumas
Milho grão
Esquema
DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DE LISBOA E VALE DO TEJO
Área do campo convencional:
Barreiras existentes:
Tipo de produção:
Zona deamostragem
Milho convencional
Milho GM
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola III.9
AMOSTRA 3 Presença de MON810: Negativa
Medida de isolamento aplicada: Linhas de bordadura
Variedade GM
Nome PR34N 44
Data de sementeira 11-06-2008 a 25-06-2008
Variedade convencional
Nome: Bronca
Data de sementeira: 30-05-2008
30,0 haá
Distância ao milho GM: 180 m
Vala de água, terreno baldio e 24 l inhas de bordadura
Milho Grão
Zona de
Amost ragem
Esquema
DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DE LISBOA E VALE DO TEJO
Área do campo convencional:
Barreiras existentes:
Tipo de produção:
Vala de água
LB
Baldio
Milho convencional
Milho GM
AMOSTRA 4 Presença de MON810: 0,11%
Medida de isolamento aplicada: Linhas de bordadura
Zona de Produção
Variedade GM
Nome PR32R 43
Data de sementeira 01-04-2008 a 06-05-2008
Variedade convencional
Nome: PR32R42Data de sementeira: 15-04-2008
1,0 haáDistância ao milho GM: 180 m
Estrada e 24 linhas de bordadura
Milho Grão
Esquema
DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DE LISBOA E VALE DO TEJO
Área do campo convencional:
Barreiras existentes:
Tipo de produção:
Zona deamostragem
Milho convencional
Milho GM
Rio
Estrada
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola III.10
AMOSTRA 5 Presença de MON810: Negativa
Medida de isolamento aplicada: Distância de isolamento
Zona de Produção
Variedade GM
Nome PR34N 44
Data de sementeira 20-04-2008 a 30-04-2008
Variedade convencional
Nome: PR33N 09
Data de sementeira: 1ª semana de Maio
7,0 haá
Distância ao milho GM: 200 m
Linha de caminho de ferro e linhas de bordadura
Milho Grão
Esquema
DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DE LISBOA E VALE DO TEJO
Área do campo convencional:
Barreiras existentes:
Tipo de produção:
Zona deamostragem Milho convenc ional
Milho GM
Caminho de ferro
AMOSTRA 6 Presença de MON810: 0,14%
Medida de isolamento aplicada: Linhas de Bordadura
Zona de Produção
Variedade GM
Nome PR33Y72
Data de sementeira 01-04-2008 a 06-05-2008
Variedade convencional
Nome: PR32G44
Data de sementeira: 1ª Semana de Maio
5 haá
Distância ao milho GM: 200 m
Caminho agrícola e campo de trigo
Milho Grão
Esquema
DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DE LISBOA E VALE DO TEJO
Área do campo convencional:
Barreiras existentes:
Tipo de produção:
Zona deamostragem
Milho convencional
Milho GM
Rio
Estrada
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola III.11
AMOSTRA 7 Presença de MON810: 0,13%
Medida de isolamento aplicada: Linhas de bordadura
Zona de Produção
Variedade GM
Nome PR32R43
Data de sementeira 08-04-2008 a 13-04-2008, e 26-04-2008
Variedade convencional
Nome: PR32G44
Data de sementeira: 20-05-2008
20 haá
Distância ao milho GM: 120 m
Árvores, alverca e linhas de bordadura
Milho Grão
Esquema
DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DE LISBOA E VALE DO TEJO
Área do campo convencional:
Barreiras existentes:
Tipo de produção:
Zona deamostragem
Milho convencional
Milho GM
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola III.12
AMOSTRA 1 Presença de MON810: 0,01%
Medida de isolamento aplicada: Distância de isolamento
Variedade GM
Nome PR32R43
Data de sementeira 07-04-2008
Variedade convencional
Nome: PR33A46
Data de sementeira: 15-04-2008
21,5 ha
Distância ao milho GM: 350 m
Algumas ol iveiras de porte baixo
Milho Grão
Esquema
DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO ALENTEJO
Área do campo convencional:
Barreiras ex istentes:
Tipo de produção:
Olival
Estrada
Estrada
350 m
Zona de Amostragem
(Amostra colh idanuma faixa de 100 x4,5m)
Milho convencional
Milho GM
AMOSTRA 2 Presença de MON810: 0,22%
Medida de isolamento aplicada: Linhas de bordadura
Zona de Produção
Variedade GM
Nome DKC5784YG
Data de sementeira 24-05-2008
Variedade convencional
Nome: Mitic
Data de sementeira: 24-05-2008
57 haá
Distância ao milho GM: 20 m
Estrada de te rra batida
Milho Grão
Esquema
DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO ALENTEJO
Área do campo convencional:
Barreiras existentes:
Tipo de produção:
Zona de Amostragem
Estrada
Milho convencional
Milho GM
Relatório de acompanhamento-2008
Coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola III.13
AMOSTRA 3 Presença de MON810: 0 ,29%
Medida de isolamento aplicada: Linhas de bordadura
Zona de Produção
Variedade GM
Nome PR32R43
Data de sementeira 30-50-2008 a 06-06-2008
Variedade convencional
Nome: PR33A46
Data de sementeira: 30-05-2008 a 06-06-2008
23 haá
Distância ao milho GM: 100 m
Estrada de terra batida
Milho Grão
Esquema
DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO ALENTEJO
Área do campo convencional:
Barreiras existentes:
Tipo de produção:
100 m200 m
Estrada
Zona de Amostragem
Milho convencional
Milho GM
AMOSTRA 4 Presença de MON810: 0,25%
Medida de isolamento aplicada: Desfasamento de florações
Variedade GM
Nome PR34N44
Data de sementeira 20-06-2008
Variedade convencional
Nome: PR38A24
Data de sementeira: 20-06-2008
15,3 haá
Distância ao milho GM: 20 m
Estrada de te rra batida
Milho Grão
Esquema
DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO ALENTEJO
Área do campo convencional:
Barreiras existentes:
Tipo de produção:
Estrada Zona de Amostragem
20 m
Milho convencional
Milho GM