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1
Nome dos estagiários: Luis Augusto Uliana e Thuysa Schlichting de
Souza.
Colégio de Aplicação
1º Ano do Ensino Médio
Estágio Supervisionado em Matemática III – MEN 7033 Professor supervisor: David Antônio da Costa
Florianópolis, Dezembro de 2012.
2
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Centro de ciências da educação – CED
Departamento de metodologia de ensino - MEN
Prof. Dr. David Antônio da Costa. Disciplina: MEN-7033 – Estágio III.
Relatório de Estágio
Trabalho acadêmico elaborado
para a disciplina de Estágio
supervisionado III, do Curso de
Matemática Licenciatura, sob
orientação do professor David
Antônio da Costa. Pelos
acadêmicos Luis Augusto
Uliana e Thuysa Schlichting de
Souza.
Florianópolis, Dezembro de 2012.
3
Sumário Apresentação .................................................................................................................... 4
Descrição do ambiente escolar........................................................................................ 5
Entrevista com o professor ............................................................................................. 7
Relatório de observação ................................................................................................ 10
Análise do livro didático................................................................................................ 14
Quanto ao conteúdo ..................................................................................................... 14
Quanto a linguagem ..................................................................................................... 14
Quanto a metodologia .................................................................................................. 15
Quanto a estrutura editorial .......................................................................................... 15
Ponto de reflexão ........................................................................................................... 16
Projeto de ensino ............................................................................................................ 23
Introdução .................................................................................................................... 23
Justificativa .................................................................................................................. 23
Objetivos ...................................................................................................................... 23
Metodologia ................................................................................................................. 24
Plano de ensino para o estágio ...................................................................................... 25
Planos de aula da estagiária Thuysa Schlichting de Souza ........................................ 25
Planos de aula do estagiário Luis Augusto Uliana...................................................... 50
Relatório de docência de Thuysa Schlichting de Souza ............................................ 77
Relatório de docência de Luis Augusto Uliana ........................................................... 80
Avaliação ........................................................................................................................ 83
Avaliação dos alunos do 1º ano feita pela estagiária Thuysa....................................... 84
Avaliação dos alunos do 1º ano feita pelo estagiário Luis ........................................... 86
Avaliação da estagiária Thuysa S. de Souza feita pelos alunos do 1º ano ................... 87
Avaliação do estagiário Luis Augusto Uliana feita pelos alunos do 1º ano................. 91
Conclusão ....................................................................................................................... 95
Anexos ............................................................................................................................. 97
Avaliação dos alunos do 1º ano feita pela estagiária Thuysa....................................... 98
Avaliação dos alunos do 1º ano feita pelo estagiário Luis ......................................... 102
Avaliação da estagiária Thuysa S. de Souza feita pelos alunos do 1º ano ................. 105
Avaliação do estagiário Luis Augusto Uliana feita pelos alunos do 1º ano............... 131
4
Apresentação
Este relatório se refere ao estágio realizado no Colégio de Aplicação da
UFSC, durante o segundo semestre de 2012. A turma trabalhada foi o 1º ano “D”
(Ensino Médio) da professora Claires Sada Boldo.
Os conteúdos ministrados durante o estágio foram funções modulares pela
estagiária Thuysa Schlichting de Souza e funções exponenciais pelo estagiário Luis
Augusto Uliana. O estágio teve inicio no dia 10 de setembro até o dia 07 de novembro
de 2012.
Durante o período de observação, que foi entre os dias 10/09 e 17/09, foi
possível ver como era o andamento da turma, bem como os métodos e estratégias
utilizados pela professora para ministrar suas aulas.
O presente relatório busca inicialmente situar o leitor com informações
referentes à escola, professora e livro didático. Neste relatório encontram-se a descrição
do ambiente escolar, da classe, o cronograma e os planos de aula, as avaliações feitas
pelos alunos e a avaliação feita pelos estagiários enquanto docente, além é claro dos
anexos das provas.
5
DESCRIÇÃO DO AMBIENTE ESCOLAR
1. Apresentação da escola
O Colégio de Aplicação está inserido no Centro de Ciências da Educação da
Universidade Federal de Santa Catarina e é uma unidade educacional que atende ao
Ensino Fundamental e Médio. Está localizado no Bairro da Trindade e funciona em
prédio próprio, no Campus Universitário no município de Florianópolis. O Colégio de
Aplicação segue a política educacional adotada pela Universidade Federal de Santa
Catarina, que visa atender à trilogia de Ensino, Pesquisa e Extensão.
2. Descrição do ambiente escolar
Os alunos podem ingressar na instituição a partir dos seis anos de idade e
são inseridos no “ciclo de alfabetização”, no qual as crianças aprendem a ler e a
escrever. Após dois anos no ciclo, o aluno passa para o terceiro ano do Ensino
Fundamental. Vale lembrar que, para compor as turmas do ciclo de alfabetização, são
feitos sorteios de sessenta alunos. Para as demais séries, os sorteios só acontecem se
abrir alguma vaga.
O corpo docente do Colégio de Aplicação apresenta, aproximadamente, cem
professores, sendo em torno de sessenta por cento efetivos. Os professores efetivos são
contratados com dedicação exclusiva ao Colégio e, por isso, dedicam quarenta horas
semanais às atividades de ensino, projetos de pesquisa e extensão, conselhos de classe,
reuniões e preparação das aulas.
O sistema de ensino é trimestral e a média para aprovação é seis. Os alunos
que não alcançam a média em, no máximo, três disciplinas têm direito a uma
recuperação. Além dessa recuperação, os estudantes devem comparecer à aulas paralelas
de conteúdos já estudados para revisão.
Em geral, a participação dos pais na vida escolar dos seus filhos é efetiva,
uma realidade bem diferente de muitas escolas públicas da região. Periodicamente há
conselhos de classe e reuniões de série. Os professores ainda possuem horário de
atendimento aos pais.
6
Cada aluno possui uma ficha individual, onde constam todas as suas
informações e seu desempenho. Esse controle é realizado principalmente através de um
caderno de registros que fica em sala para o professor fazer anotações dos principais
acontecimentos.
O Colégio está localizado numa área residencial, onde existem vias de
acesso, tanto para o norte quanto para o sul, para o centro da cidade e bairros da grande
Florianópolis. Grande parte dos alunos chegam ao colégio utilizando o ônibus como
meio de transporte. O colégio está vinculado à Universidade Federal de Santa Catarina.
Logo, a comunidade na qual o colégio está inserido é a comunidade universitária. O
público atendido é bastante heterogêneo, pois a forma de ingresso no colégio se dá
através de sorteio, uma maneira mais democrática por sua vez, e isso atrai alunos de
várias comunidades da grande Florianópolis, até porque o colégio é reconhecido pela
comunidade como um centro de ensino bem conceituado.
Na escola não se nota nenhum padrão econômico, pode-se encontrar alunos
de todas as classes sociais. Em função de o colégio estar localizado dentro da
Universidade Federal de Santa Catarina, torna-se fácil aos alunos o acesso a todos os
recursos socioculturais que a mesma oferece.
A escola oferece um laboratório com uma grande quantidade de materiais
tais como réguas, esquadros, tesouras, sólidos e outras figuras geométricas, objetos
manuseáveis, entre outros. Além disso, o colégio dispõe de um laboratório de
informática que pode auxiliar o ensino da Matemática.
Existem rampas de acesso por todo o colégio e monitores (em sua maioria,
bolsistas estudantes da UFSC) que acompanham alunos com necessidades especiais.
7
Entrevista com o professor
Segue abaixo a entrevista feita pelos estagiários a professora regente do 1º
ano “D” do Ensino Médio do Colégio de Aplicação da UFSC, Prof.ª Claires:
1) Nome:
Claires Marcele Sada Boldo
2) Idade:
52 anos
3) Formação:
Mestrado em matemática Pura pela UFSC e especialização em Metodologia de
Ensino em São Paulo.
4) É efetivo (a) ou substituto (a)?
Efetivo com 40 horas e dedicação exclusiva
5) Leciona em outra instituição?
Não
6) Tem reunião pedagógica na escola e participa das mesmas?
Sim, tem reunião e eu participo delas. Acontecem reuniões pedagógicas gerais
(com todo o corpo docente e direção), reuniões de série (das quais participam
todos os professores de determinada série, com direção de ensino, orientador
educacional e coordenador de grau), reuniões de área (com professores de
Matemática, Física, Química e Biologia, no caso da área de Ciências Exatas e da
Natureza) e reuniões de disciplina (com os professores da disciplina).
7) Quais os recursos didáticos utilizados por você para fazer seus planos de
aula?
Para elaborar os planos de aula utilizo livros didáticos diversos, consulto sites da
internet, provas de vestibulares e de concursos, revistas, jornais, entre outros.
8) Em quais métodos de ensino você se baseia para ministrar suas aulas?
8
Em nenhum método em especial. Ao ministrar as aulas procuro sempre resgatar
conteúdos vistos/aprendidos anteriormente pelos alunos e apresentar os novos
conteúdos de uma forma clara, com vocabulário correto e adequado. Tento,
sempre que possível, associar aquilo que está sendo ensinado com um fato, umas
situação, um objeto próximo do aluno, uma notícia recente ou conquistas
mundiais, nas mais diversas áreas, que já foram obtidas.
As aulas se desenvolvem através de explicações, leitura e discussão de textos
relacionados ao conteúdo estudado, de resolução de exercícios, de realização de
trabalhos em equipe, de correções conjuntas, de provas individuais, de
apresentação de trabalhos, etc.
9) Faz planejamento das aulas e tem horário reservado para elaboração do
mesmo?
Sim, mesmo lecionando há mais de 30 anos faço planos de aula, se não diários,
mas semanais, e nosso regime de trabalho contempla horário para a elaboração
das aulas/correção de provas.
10) Conhece a realidade dos alunos e as considera na hora do planejamento?
Procuro conhecer, na medida do possível, a realidade dos alunos (onde mora,
situação familiar/financeira e afetiva, idade, antecedentes escolares, etc) e tento
colaborar um planejamento que contemple algumas dessas diferenças. Não é
possível atender a todas.
11) Quais fatores auxiliam e quais interferem no bom andamento das aulas?
Os fatores são diversos, e vão desde aspectos relacionados ao espaço e
condições físicas, estrutura organizacional da escola, calendário, disponibilidade
de recursos didáticos adequados, à motivação e interesse dos alunos, questões
familiares, homogeneidade da turma, entre outros.
12) Tem oportunidade e autonomia para analisar e escolher o livro didático
adotado?
Oportunidade sim, autonomia não. O livro didático é escolhido de comum
acordo entre os professores da disciplina, após todos terem lido e analisado os
diversos livros propostos pelo Programa Nacional do Livro Didático.
9
13) Material mais utilizado para fazer avaliações:
O material tem sido papel. Os instrumentos de avaliação que mais utilizo são
avaliações escritas (prova individual ou em dupla, com ou sem consulta).
10
Relatório de observação
Devido à greve, o período de observação foi bastante reduzido. Assistimos a
quatro dias de aula que totalizaram 6 horas/aula, das quais duas foram dispensadas para
a realização de uma prova referente ao conteúdo que a professora Claires estava
ministrando: Equações e Inequações do Segundo Grau.
No dia 10 de setembro a professora Claires continuou corrigindo alguns
exercícios sobre inequações do segundo grau. Para a resolução seguiu sempre o mesmo
método, transformou as inequações em equações e as resolveu através da fórmula de
Báskara, depois fez o estudo de sinal para determinar o conjunto solução de cada uma.
Vejamos um exemplo feito no quadro:
A professora considerou que os alunos já deveriam saber resolver equações do
segundo grau pelo método de Báskara e, dessa forma, enfatizou a regra de sinais para
solucionar a inequação. Porém, ao longo das aulas, percebemos que os alunos ainda
apresentavam muitas dificuldades em resolver essas equações.
Notamos que as inequações eram bastante diversificadas, cada uma com alguma
particularidade. Havia aquelas que resultavam em duas raízes reais (como no exemplo
11
anterior), outras que não apresentavam raízes, ou seja, a parábola não interceptava o
eixo das abscissas e ainda as inequações que não precisavam ser resolvidas para saber o
seu resultado.
Observamos também que a professora buscou sempre o diálogo com os
estudantes e, para isso, escolhia alguns para responder sobre o valor de delta ou das
raízes. Muitas vezes, resolveu as inequações e, no final, usou a mesma expressão para
indagar sobre o que aconteceria com a solução se o sinal fosse outro.
Após a correção dos exercícios, a professora iniciou a explicação da próxima
parte do conteúdo: Inequações Produto e Inequações Quociente. Ela escreveu no quadro
alguns exemplos e explicou passo a passo o método de resolução. O primeiro exemplo
tratava da seguinte inequação produto:
A professora disponibilizou alguns minutos para os alunos a copiarem, enquanto
isso relembrou a definição de inequação e fez uma retrospectiva sobre inequações do
primeiro grau. Depois, explicou que nesse caso também é necessário o uso da regra de
sinais. Nesse momento, uma aluna perguntou se poderia resolver esse tipo de inequação
fazendo primeiro a distributiva. A professora respondeu que fazendo a distributiva
cairíamos no caso de uma inequação de grau quatro e não temos um método preciso
para resolvê-la.
Para os alunos começarem a resolução dessa inequação, a professora pediu que
eles separassem as duas expressões dentro dos parênteses em duas equações e as
resolvessem achando suas raízes e fazendo a análise do sinal para cada uma delas.
Depois de alguns minutos, iniciou a resolução.
12
Novamente a professora estava achando as raízes de maneira bastante direta,
mas muitos alunos demonstravam dúvidas em relação a isso e, assim, a resolução
passou a ser mais detalhada.
Por fim, a professora fez uma tabela para comparar os sinais de cada equação.
Assim:
Para determinar a solução, ressaltou que os extremos também são soluções da
inequação.
Nesse dia, ainda deu tempo de falar sobre uma inequação quociente e dar uma
dica de como resolvê-la. Depois, deixou tarefa sobre esse assunto para a casa. Achamos
que, por ter mostrado apenas dois exemplos, os alunos não teriam facilidade em fazer os
deveres.
No dia 12 de setembro, a aula foi iniciada com a chamada. Em seguida, a
professora propôs a correção da tarefa e, nesse momento, os alunos reclamaram bastante
da dificuldade que encontraram para fazer os deveres. Praticamente ninguém conseguiu
completar a tarefa, mas observamos que muitos alunos nem mesmo tentaram resolvê-la.
Antes de continuar com a aula, a professora notou que a turma estava mais
agitada que de costume, com conversas paralelas, e decidiu trocar alguns alunos de
lugar. Depois disso a turma ficou mais calma e, aparentemente, a troca deu um bom
resultado.
A aula seguiu com a correção de exercícios de inequações produto, não sendo
feita nenhuma inequação quociente. Os estudantes estavam participativos, houve
bastante diálogo entre a professora e os alunos. Achamos que, por isso, aula passou
muito rápida.
13
Dia 14 de setembro foi feita uma revisão da prova através de exercícios. A
professora passou alguns exemplos na lousa e chamou alguns alunos para resolverem as
equações e inequações do segundo grau. Em geral, os alunos atendiam ao pedido da
professora de ir ao quadro, com exceção apenas de uma aluna.
Notamos que o quadro ficou bastante bagunçado nesse dia e tivemos dificuldade
em entender onde iniciava e terminava as inequações, principalmente porque os alunos
escreviam muito próximos uns dos outros. Talvez isso tenha atrapalhado aqueles que
estavam copiando os exercícios.
A aula foi bastante dinâmica, apesar de ser a primeira de sexta-feira. Alguns
alunos estavam dormindo, outros nem copiando as questões, mas aqueles que
participavam fizeram a aula valer a pena. Muitas dúvidas foram sanadas ajudando
muitos alunos a se preparar para a prova.
No dia 17 de setembro foi realizada a prova, mas cinco minutos antes do seu
início a professora relembrou o que era o domínio de uma função e como determiná-lo.
Depois explicou que a prova seria realizada em duas etapas, uma antes do recreio e a
outra depois. Em seguida, leu a prova em voz alta ressaltando algumas instruções.
Os alunos estavam constantemente solicitando nossa ajuda na prova. Por isso,
foi possível observar que a maioria estava despreparada, por exemplo, não sabiam nem
resolver as equações pela fórmula de Báskara que foi disponibilizada pela professora no
quadro. O comportamento dos estudantes durante a prova foi bom, em poucos
momentos foi necessário chamar a atenção de alguém.
14
Análise do Livro Didático
O livro didático analisado foi DANTE, Luiz Roberto. Matemática, volume
único. São Paulo: Ática, 2008.
1. Quanto ao conteúdo:
O livro traz o conteúdo de uma maneira bem sintetizada. Percebe-se uma
preocupação do autor em contextualizar o conteúdo a todo o momento, seja durante a
introdução do mesmo ou em suas listas de exercícios. Para citar exemplos, no capítulo
que trata de equações exponenciais há exercícios tratando sobre reprodução de bactérias
ou células. Não menos importante é o fato de o livro relacionar conteúdos, como por
exemplo, no capítulo sobre função modular, se estabelece uma noção de distância nos
números reais a partir de uma função.
A quantidade de exercícios é pequena, o professor que utiliza desse livro
possivelmente necessitará de outro livro auxiliar para retirar novos exercícios. Nota-se
que os exercícios são bem objetivos, tentando abranger uma grande gama de conteúdos
em poucas questões. Em todos os capítulos haviam exercícios resolvidos no livro, com
uma explicação passo a passo antes de cada lista de exercícios.
2. Quanto á linguagem:
“A linguagem do livro era simples, adequada aos alunos, no entanto havia
“saltos” de níveis entre trechos da matéria para outros trechos, que poderiam ser mal
entendidos por alunos que apresentam certa dificuldade ou “ bloqueio” quanto a estudar
matemática.
Havia muitas imagens, bons gráficos que serviam de representações
alternativas para o mesmo objeto matemático. A linguagem visual do livro era um
pouco desorganizada, no entanto suficiente para um estudante compreender.
15
3. Quanto á metodologia:
O livro trata o assunto de funções como um ensino em espiral. Primeiro se
estuda funções do primeiro e segundo grau. Depois se estudam funções modulares e
exponenciais. Dentro de cada assunto, se vê seus respectivos conteúdos sobre equações
e inequações. Dessa maneira o estudante é de tempos em tempos recobrado a lembrar o
que é uma função, o que é o conceito de relação entre conjuntos e suas representações
analíticas ou gráficas.
A abordagem do conteúdo segue basicamente a iniciação ao conteúdo de
função modular ou função exponencial, depois passa pelo conteúdo gráfico relativo a
tais temas e por fim equações e inequações modulares ou exponenciais. Pode-se dizer
que essa abordagem em espiral não é tão convencional em livros didáticos, geralmente
quando se aborda o conteúdo de funções, passa-se por todos os tipos básicos de funções
para depois dar continuidade, no entanto, no livro do Dante, a exposição do conteúdo é
gradativa e circular, relembrando e revendo assuntos a medida que se aprende um novo
conteúdo, dando mais tempo para que o estudante possa absorver tais definições e
conceitos.
A quantidade e os tipos de exercícios também entram dentro desse padrão
circular do qual é exposto o conteúdo no livro. A todo o momento há uma
contextualização matemática com outras áreas do conhecimento como a biologia ou a
física. Portanto, nesse livro, parte-se do concreto, das relações para a abstração na maior
parte do tempo.
4. Quanto á estrutura editorial:
O livro é separado em capítulos e seções. O uso das cores é frequente, para
separar melhor na questão visual. As imagens e os comentários são bem colocados nas
páginas.
O livro parece ter sido feito para “resumir” um conteúdo extenso, de
maneira que os exercícios tem uma “precisão cirúrgica” quando estamos falando em
“conteúdo que deve ser cobrado”, ou seja, são exercícios bem selecionados, no entanto,
alguns exageradamente contextualizados.
16
Pontos de Reflexão
Desinteresse
A questão do desinteresse por parte dos estudantes certamente é abrangente,
histórica e pode ser tratada sobre vários pontos de vista. O que se pretende aqui é fazer
um tratamento geral, sobre o contexto do qual o desinteresse aparece. Antes de
adequarmos a questão a nossa amostra (uma turma do 1º ano), vamos fazer uma
reflexão, talvez uma viagem sem nexo. Esse ponto de reflexão tem uma relação com o
ponto de reflexão do estágio II, cujo tema era a desatenção, por isso haverá certas
semelhanças e comparações.
O sociólogo canadense Marshall McLuhan certa vez definiu um conceito
chamado de aldeia global. O conceito se refere à globalização da informação e do
comportamento devido à evolução tecnológica. Se pararmos para pensar, um
acontecimento de um lado do planeta pode ser noticiado em segundos do outro lado.
Essas e outras consequências das tecnologias fazem do nosso mundo uma “aldeia”,
onde todos sabem de tudo. Obviamente que a realidade não é perfeitamente assim, no
entanto podemos partir desse conceito. Para contextualizar um pouco, podemos citar por
exemplos que muitos dos estudantes do 1º ano participavam de redes sociais, nas quais
expunham certas informações, inclusive sobre estagiários. Uma das redes conhecidas é
o twitter, no qual notícias são dadas notícias a todo o momento, tendo uma limitação de
caracteres por mensagem.
E onde entra a questão do desinteresse nisso tudo? Podemos afirmar que no
momento que a aula, a escola tenta de certa forma se conectar com a vida social de seus
estudantes. A aula tem um modelo que precede a existência de muitas dessas
tecnologias, e o contexto do qual o jovem está inserido, é um mundo onde há uma
quantidade de informações e conexões entre estas jamais vistas.
Veja o que o cientista político Eric Voegelin fala a respeito do que Pascal
chamava de divertissements (pode-se entender como distrações) na sociedade moderna:
“A prática excessiva de frequentar cinema, ouvir rádio e, mais recentemente, ver
televisão tem o caráter de um divertissement, no sentido de Pascal, de uma atividade
intoxicante que afogará a ansiedade de uma vida vazia.”, vide [2]. Os divertissements de
17
hoje são muitos, a começar pelas redes sociais. Claro que quando Eric Voegelin
escreveu esse trecho, ainda não tínhamos a tecnologia do século XXI, onde a
informação é controlada pela internet, pela troca de informações por meio de
computadores.
Essa aldeia global tem suas próprias características. A começar que o
excesso de informação tem causado uma clara ansiedade ou preguiça por parte dos
estudantes na hora de receber informação numa aula expositiva. Nesse estágio, por
exemplo, assim como no anterior, se fossem passados mais do que seis ou sete
exercícios um movimento de preguiça aparecia entre os estudantes, chegando ao ponto
de perguntarem se o que estava sendo escrito era necessariamente para copiar, ou no
caso de uma tarefa, para resolver. Num caso mais extremo, um estudante disse que não
conseguiria resolver a tempo uma tarefa, no entanto este por sua vez gastava mais
tempo pensando em justificar porque não teria tempo para finalizar tal tarefa do que
tentando concluí-la.
O desinteresse está conectado com essa preguiça. Claro, nem todo
desinteresse se manifesta como preguiça, estamos apenas fazendo uma análise restrita.
No semestre passado, havíamos proposto como solução para a questão da desatenção,
aulas diferenciadas, com base na afirmação “O novo, a criação, o diferente são
necessidades.” (BAMPI & CAMARGO, 2011), retirada de um livro escrito por bolsista
do projeto PIBID em conjunto com professores da universidade UFRGS. É nesse
momento que podemos questionar, se o modelo escolar proposto, que tem um claro
objetivo, que tem um claro engessamento de suas atividades suporta esse “novo”, se não
há uma necessidade de mudar o próprio sistema escolar no caso de se pretender aplicar
algo novo. Talvez aulas diferenciadas sirvam de base para a nova manifestação de
desinteresse por parte dos estudantes.
Fazendo uma análise mais competente, pode-se dizer que esse desinteresse
da geração de estudantes que não suportam ler, copiar ou estudar médias quantidades de
informação, como se fossem muitas tem consequências sérias. Uma delas é o desapego
à língua materna. Um segundo problema enfrentado inclusive por estagiários da
matemática e vivenciado nesse estágio, é a falta de interpretação textual por parte dos
estudantes. Deixamos aqui uma afirmação forte, ou há um processo de mudança no
sistema educacional, ou então deve haver uma mudança social no hábito dos jovens
(uma educação social) para que o esse problema seja resolvido. Esse conflito é mais
18
evidente quando certo professor de sociolinguística chamado Marcos Bagno afirma que
não é errado um indivíduo escrever fora da gramática normativa, dependendo do
contexto social que este está inserido, ou seja, se alguém pronunciar ou escrever
determinada palavra exatamente como todos aqueles de seu meio o fazem, não temos aí,
um erro. Quem está correto? Devemos ajustar as normas da língua a cada sociedade ou
a sociedade a uma língua. É mais fácil para um estudante desinteressado devido aos
motivos já citados, rejeitar as normas da língua, sem se preocupar.
Para finalizar, podemos separar as informações como dois modelos
escolares. Um primeiro modelo que segue a risco o que já foi proposto a muito tempo, e
que merece um apoio social, um amparo social, familiar para que prospere. Um
segundo, revolucionário, o qual pretende superar o modelo atual totalmente devido as
necessidade de uma mudança vinda do externo. Aqui vemos duas perspectivas, uma que
vem da escola para a sociedade e outra da sociedade para a escola. Os alunos
continuarão cada vez mais desinteressados se a tentativa de mescla entre os dois
projetos for forçosamente mantida.
REFERÊNCIAS:
[1] MOELLWALD, Francisco Egger; BAMPI, Lisete. Iniciação à docência em
matemática: experiências e outros escritos. São Leopoldo: OIKOS Editora, 2011.
[2] VOEGELIN, Eric. Necessary moral bases for communication in a democracy.
In: Problems of communication in a pluralistic society. (Papers delivered at a
conference on Communication, the fourth in a series of Anniversary Celebrations,
March 20, 21, 22 and 23, 1956). Milwaukee (Wis.): The Marquette University Press,
1956. pp. 53-68. Resumo: Antônio Raimundo dos Santos. Tradução e compilações:
Francisco G. Heidemann. Comentário: Antônio Celso Mendes..
19
As TICs nas Aulas de Matemática
O mundo contemporâneo está inserido num processo de avanços na
comunicação e na informática, presenciamos a todo o momento transformações
tecnológicas e científicas. Essas transformações interferem na vida da sociedade e
determinam mudanças culturais que afetam diretamente as escolas e, consequentemente,
o trabalho do professor.
Considerando que os docentes não podem estar alheios e resistentes a essas
mudanças e que faço parte dessa categoria, decidi que usaria a minha experiência no
estágio docente para aprimorar meus conhecimentos em relação ao uso da tecnologia
em aula e para fazer um ensaio de uma aula utilizando um software matemático.
Dessa forma, para introduzir o assunto gráfico de funções modulares, procurei
realizar uma atividade no laboratório de informática que o aluno, independente da
intervenção do professor, conseguisse fazer suas conjecturas e desenvolver suas
próprias conclusões. Para isso, optei pela utilização do software GeoGebra que, como
muitas tecnologias, possibilita a ampliação do pensamento matemático.
O giz e o quadro, o papel e a folha, restringem o pensamento aos limites do que
é possível realizar por meio desses materiais. Para Penteado (1999), “o lápis e o papel
são mídias que estão incorporadas no fazer de professor e da maioria das pessoas em
nossa sociedade, e sem dúvida muitos dos limites desse ‘fazer’ são determinados pelos
limites da mídia” (p. 309). A pesquisadora continua afirmando que essas mídias “têm
imprimido uma forma de pensar e resolver problemas” e que incluir uma nova
tecnologia na prática pedagógica “exige um período de transição, para que se estabeleça
uma integração com as mídias anteriormente utilizadas e uma nova relação com o
conteúdo” (PENTEADO, 1999, p. 309).
Entretanto, não é fácil para o professor introduzir as novas mídias como
frequente material de ensino. Por isso, a formação do professor deveria capacitá-lo para
ser capaz de adequar os conteúdos determinados pelo currículo às novas realidades da
sociedade, do conhecimento do aluno e dos meios de comunicação. Segundo Libâneo
(1998, p. 48), o professor precisaria adquirir uma sólida cultura geral, ser capaz de
aprender a aprender, evidenciar competência para saber agir em sala de aula, ou no
laboratório de ensino equipado de computadores, desenvolver habilidades
20
comunicativas para expressar o conhecimento, ter domínio da linguagem computacional
e dos meios informacionais, bem como habilidade para articular as aulas com as mídias
e multimídias.
As escolhas dos recursos tecnológicos demandam critérios e análises para
validar se o objetivo será ensino/aprendizagem ou somente diversão com gráficos
coloridos e estimulantes para os alunos. Uma formação docente adequada às novas
tecnologias o possibilitará pensar não em qual tecnologia está disponível na sala de
aula, mas em como utilizá-la. O professor, então, irá se deparar com uma educação para
a emancipação e a forma equivocada de utilizar as tecnologias apenas como “apoio” e
“estimulo” será cada vez menos frequente.
Além da importância na formação do professor frente às novas tecnologias, a
experiência vivenciada durante o estágio possibilitou a reflexão sobre o significado e a
importância do planejamento quando os recursos a serem utilizados são os softwares
educacionais. O conhecimento do software é imprescindível, mas isso não garante que
problemas técnicos ou dúvidas que o professor não saiba responder possam surgir.
Penteado (2004, p.284) afirma que o uso da TIC exige movimento constante, por
parte do professor, para áreas desconhecidas. [...] Além dos problemas técnicos que
frequentemente perturbam o andamento das atividades propostas, há as perguntas
imprevisíveis [...].
Por isso, uma boa formação do professor e um bom planejamento são
indispensáveis para uma aula que gere conhecimentos significativos, onde o aluno
construa seus conhecimentos tentando, errando, experimentando e fazendo suas próprias
conjecturas.
Para concluir, ficamos com o pensamento de Levy (1993) que expressa muito bem esse
momento que estamos passando que gera desconforto e medo em todas as esferas
sociais, e principalmente na educacional.
[...] vivemos hoje em uma destas épocas limítrofes na qual toda
a antiga ordem das representações e dos saberes oscila para
dar lugar a imaginários, modos de conhecimento e estilos de
regulação social ainda pouco estabilizados. Vivemos um destes
raros momentos em que, a partir de uma nova configuração
técnica, quer dizer, de uma nova relação com o cosmo, um novo
estilo de humanidade é inventado. (1993, p. 17)
21
LEVY, Pierre. As tecnologias das inteligências: O futuro do pensamento na era da
informática. Rio de Janeiro. Editora 34, 1993
LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, adeus professor? Novas exigências
Educacionais e profissão docente. São Paulo: Cortez, 1998.
PENTEADO, M. G. Novos Atores, Novos Cenários: Discutindo a inserção dos
computadores na profissão docente. IN: BICUDO, Maria Aparecida Viggiani.
Pesquisa em Educação Matemática: Concepções & Perspectivas. São Paulo: UNESP,
1999.
23
Projeto de Ensino
1. Introdução:
Os conteúdos que foram ministrados durante o período de docência no
ensino médio foram funções modulares pela estagiária Thuysa Schlichting de Souza
e funções exponenciais pelo estagiário Luis Augusto Uliana, dos dias 19 de
setembro a 05 de outubro e 08 de outubro a 07 de novembro, respectivamente.
2. Justificativa:
O conteúdo de funções é possivelmente o mais importante dos conteúdos
matemáticos vistos no ensino médio. O conceito de função tanto analítico quanto
gráfico é necessário para o progresso dentro das mais diversas áreas da matemática a
partir desse nível. Tal conteúdo consegue reunir, englobar diversos assuntos já vistos
anteriormente como: conjuntos, geometria, módulos, potências, etc.
Pode-se dizer que a partir do momento que o estudante compreende o
conceito de função um novo horizonte se abre, tanto do ponto de vista de aplicações da
matemática quanto do ponto de vista teórico. Esse conteúdo é extensivamente usado na
física e pode aparecer em outras áreas como biologia e química.
Sendo mais específico, pode-se dizer por exemplo que funções modulares
são utilizados na física para medir distâncias vetoriais e funções exponenciais são
utilizados na biologia para medir reproduções de células ou bactérias.
3. Objetivos:
Para o conteúdo de funções modulares:
Relembrar o conceito de módulo e relacionar o módulo de um
número com sua distância da abscissa à origem.
Definir função modular através do conceito de função já estudado
pelos alunos em conteúdos anteriores.
24
Construir o gráfico das funções modulares com o auxílio de um
software matemático, de forma que o aluno relacione o gráfico da
função modular , através da sua translação, com o
gráfico da função , com .
Apresentar as equações modulares e resolver diferentes casos dessas
equações.
Para o conteúdo de funções exponenciais:
Reconhecer a definição de função exponencial, relacionando com o
conceito de função e exemplos concretos.
Representar funções exponenciais por gráficos. Trabalhar os
conceitos geométricos de deslocamento como translação e o
conceito de curvatura.
Reconhecer equações exponenciais bem como saber utilizar seus
métodos resolutivos via igualdade de bases ou substituição.
Reconhecer inequações exponenciais fazendo um paralelo com as
equações, utilizando os mesmos métodos para se resolver
inequações.
4. Metodologia:
Aulas expositivas e dialogadas com utilização de quadro, giz e recursos
como xerox. Também foram realizadas aulas em ambiente de laboratório com utilização
de um software matemático geométrico para representações gráficas de funções em
ambos os conteúdos ministrados.
25
Planos de aula da estagiária Thuysa Schlichting de Souza
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE METODOLOGIA DE ENSINO DISCIPLINA: PRÁTICA ENSINO DE MATEMÁTICA PROFESSOR SUPERVISOR: DAVID ANTÔNIO PROFESSOR REGENTE: CLAIRES
ESTAGIÁRIA: Thuysa Schlichting de Souza TURMA: 1º ano D
PLANO DE AULA
ESCOLA: Colégio de Aplicação UFSC
SÉRIE: 1ª TURMA: D GRAU: Ensino Médio
HORÁRIOS
INÍCIO: 7:30hs FIM: 8:15hs DURAÇÃO: 1 hora/aula
1. ASSUNTO
Função Modular
2. CONTEÚDO
Definição de módulo de um número real, algumas propriedades envolvendo
módulo e distância entre dois pontos na reta real.
3. OBJETIVOS
Introduzir o assunto função modular;
Definir o módulo de um número real;
Relacionar o módulo de um número com a sua distância da abscissa à origem;
Resolver alguns exercícios de fixação da definição de módulo.
4. LINHAS DE AÇÃO
4.1. Desenvolvimento metodológico
26
Iniciarei a aula fazendo a chamada. Depois farei uma breve apresentação e
explicarei como será a forma de avaliação realizada após as aulas. Em seguida, farei
uma introdução sobre módulo de um número real destacando alguns exemplos do
cotidiano. Escreverei na lousa a definição de módulo solicitando para os alunos
copiarem em seus cadernos. Através de exemplos, mostrarei geometricamente o
significado de módulo e a maneira de calcular a distância entre dois pontos sobre o
eixo . Para fixação serão feitos exercícios do livro didático.
4.2. Desenvolvimento do conteúdo
Farei uma introdução sobre módulo de um número real destacando alguns
exemplos:
Quando temos uma temperatura negativa, por exemplo , podemos indicá-la
como “ abaixo de zero”. Ou seja, indicamos o módulo da temperatura ( )
acompanhado do referencial “abaixo de zero”.
A distância entre duas cidades e será sempre positiva, não importa se
estamos indo de para ou no sentido contrário. Para caracterizar o sentido do
trajeto utilizamos expressões como, por exemplo, “ao norte” e “ao sul”.
Na física, aprendemos sobre o módulo de um vetor que representa a intensidade
do vetor ou a distância entre suas extremidades.
Escreverei na lousa o quadro a seguir solicitando que os alunos o copiem em seus
cadernos.
Módulo de um número real (pág. 201)
Definição: O módulo ou valor absoluto de um número real , é dado por:
Em seguida, pedirei que os alunos respondam, através da definição, quanto vale o
módulo de . Ainda utilizando esse exemplo, mostrarei geometricamente o
significado de módulo.
: Observe que e . Então, ;
: Como e . Então, ;
Geometricamente:
27
Concluirei então que, na reta real, a distância da abscissa de um número à origem
nos fornece o módulo desse número.
Em seguida, farei a seguinte pergunta: “Usando esse mesmo exemplo, qual a
distância entre e ?”. Esperarei que respondam que a distância entre os dois
pontos é unidades e pedirei para me explicarem a maneira que calcularam.
Depois, mostrarei um exemplo onde os pontos estão no mesmo lado da reta em
relação a origem e pedirei a distância entre eles.
Assim, mostrarei que a distância entre e é dada por: ou
.
Generalizando:
Na reta, se é a coordenada do ponto e é a coordenada do ponto , então a
distância de e pode ser escrita por ou , que são iguais.
Ressaltarei que o módulo de um número real qualquer nunca é negativo, ou seja, é
sempre positivo ou zero.
Após a explicação, pedirei que todos leiam as páginas e do livro didático
em casa.
As atividades e da página 202 serão feitas em sala. Resolverei os exercícios
com os alunos para sanar quaisquer dúvidas que ficaram após a explicação.
Para finalizar, entregarei de tarefa uma lista com quatro exercícios contemplando
definição de módulo e suas propriedades que serão discutidas em classe.
4.3. Recursos Utilizados
28
Quadro e giz.
4.4. Avaliação
Perguntas durante o desenvolvimento da aula, atividades feitas em sala e
exercícios feitos em casa.
4.5. Conteúdo ensinado na aula anterior
A porfessora Claires realizou uma prova envolvendo inequações do segundo
grau e, assim, encerrou o capítulo de função quadrática.
4.6. Conteúdo que vai ser proposto na aula seguinte
Definição e gráfico da função modular
5. BIBLIOGRAFIA
DANTE, Luiz Roberto. Matemática, volume único. São Paulo: Ática, 2008. SOUZA, Joamir Roberto de. Novo olhar matemática. São Paulo: FTD, 2010.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE METODOLOGIA DE ENSINO DISCIPLINA: PRÁTICA ENSINO DE MATEMÁTICA PROFESSOR SUPERVISOR: DAVID PROFESSOR REGENTE: CLAIRES
ESTAGIÁRIA: Thuysa Schlichting de Souza TURMA: 1º ano D
PLANO DE AULA
ESCOLA:Colégio de Aplicação UFSC
SÉRIE:1ª TURMA: D GRAU: Ensino Médio
HORÁRIOS
INÍCIO: 7:30hs FIM: 8:15hs DURAÇÃO: 1 hora/aula
1. ASSUNTO
Função Modular
29
2. CONTEÚDO
Definição e gráfico de função modular
3. OBJETIVOS
Discutir algumas propriedades do módulo;
Relembrar o conceito de função;
Definir função modular;
Construir o gráfico da função modular ;
Resolver exercícios envolvendo função modular.
4. LINHAS DE AÇÃO
4.1. Desenvolvimento metodológico
Iniciarei a aula realizando a chamada. Corrigirei os exercícios que ficaram como
tarefa. Em seguida, relembrarei o conceito de função dando alguns exemplos e
definirei função modular. Junto com os alunos, farei um exercício de fixação de
função modular. Por fim, construirei no quadro o gráfico de dividindo
em dois casos: e .
4.2. Desenvolvimento do conteúdo
Antes de definir a função modular, resgatarei o conceito de função.
Pergunta: O que é uma função?
Explicação: Dados dois conjuntos não-vazios e , uma função de em é uma
regra que diz como associar cada elemento a um único elemento
Alguns exemplos de relação entre duas grandezas:
Número de litros de gasolina e preço a pagar: O preço a pagar na gasolina é
dado em função do número de litros comprados, ou seja, o preço a pagar
depende do número de litros comprados.
Distância percorrida e tempo: Um carro mantém uma velocidade constante
de , ou seja, percorre em hora. Observe que a distância
percorrida depende do intervalo de tempo. A cada intervalo de tempo
considerado corresponde um único valor para a distância percorrida.
Tempo
(h)
30
Distância
(km)
Em seguida, farei que os alunos percebam que dado um número real , sempre
existe associado a ele e seu valor é único. Sendo assim, podemos estabelecer
uma função de em denominada função modular.
Escreverei a definição no quadro solicitando que a copiem nos seus cadernos.
Definição de função modular
Denomina-se função modular a função definida por , ou seja:
Ressaltarei que temos uma função definida por duas setenças.
Para fixação da definição, passarei no quadro o exercício a seguir.
EXERCÍCIO
Dada a função , definida por , calcule:
a)
b)
c)
d)
e)
Assim que a definição estiver compreendida, iniciarei o tópico de gráfico da função
modular.
Construirei no quadro o gráfico de dividindo em dois casos: e
.
O gráfico da função modular
Se então .
32
Ressaltarei que:
Obtemos como domínio da função o conjunto dos reais e como imagem o
conjunto dos reais positivos.
4.3. Recursos Utilizados
Quadro, giz e folha de atividades
4.4. Avaliação
Perguntas durante o desenvolvimento da aula e tarefa de casa.
4.5. Conteúdo ensinado na aula anterior
Definição de módulo de um número real, algumas propriedades envolvendo
módulo e distância entre dois pontos na reta real.
4.6. Conteúdo que vai ser proposto na aula seguinte
Translação do gráfico de uma função modular
5. BIBLIOGRAFIA
DANTE, Luiz Roberto. Matemática, volume único. São Paulo: Ática, 2008. SOUZA, Joamir Roberto de. Novo olhar matemática. São Paulo: FTD, 2010.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE METODOLOGIA DE ENSINO DISCIPLINA: PRÁTICA ENSINO DE MATEMÁTICA PROFESSOR SUPERVISOR: DAVID ANTÔNIO PROFESSOR REGENTE: CLAIRES
ESTAGIÁRIA: Thuysa Schlichting de Souza TURMA: 1º ano D
PLANO DE AULA
33
ESCOLA: Colégio de Aplicação UFSC
SÉRIE: 1ª TURMA: D GRAU: Ensino Médio
HORÁRIOS
INÍCIO: 9:00hs FIM: 10:50hs DURAÇÃO: 2 horas/aula
1. ASSUNTO
Função Modular
2. CONTEÚDO
Definição de módulo de um número real, algumas propriedades envolvendo
módulo e distância entre dois pontos na reta real.
3. OBJETIVOS
Relembrar o conceito de função;
Definir função modular;
Construção de gráficos de funções modulares;
Resolver exercícios envolvendo função modular.
4. LINHAS DE AÇÃO
4.1. Desenvolvimento metodológico
Primeira aula
Relembrarei o conceito de função dando alguns exemplos e definirei função
modular. Junto com os alunos, farei um exercício de fixação de função modular. Em
seguida, construirei no quadro o gráfico de dividindo em dois casos:
e . Para então, mostrar as etapas de construção de gráficos de funções
do tipo .
Segunda aula
A turma será dividida em duplas para a resolução de uma lista de exercícios
referente ao assunto de gráficos e funções.
4.2. Desenvolvimento do conteúdo
Antes de definir a função modular, resgatarei o conceito de função.
Pergunta: O que é uma função?
Explicação: Dados dois conjuntos não-vazios e , uma função de em é uma
regra que diz como associar cada elemento a um único elemento
34
Alguns exemplos de relação entre duas grandezas:
Número de litros de gasolina e preço a pagar: O preço a pagar na gasolina é
dado em função do número de litros comprados, ou seja, o preço a pagar
depende do número de litros comprados.
Distância percorrida e tempo: Um carro mantém uma velocidade constante
de , ou seja, percorre em hora. Observe que a distância
percorrida depende do intervalo de tempo. A cada intervalo de tempo
considerado corresponde um único valor para a distância percorrida.
Tempo
(h)
Distância
(km)
Em seguida, farei que os alunos percebam que dado um número real , sempre
existe associado a ele e seu valor é único. Sendo assim, podemos estabelecer
uma função de em denominada função modular.
Escreverei a definição no quadro solicitando que a copiem nos seus cadernos.
Definição de função modular
Denomina-se função modular a função definida por , ou seja:
Ressaltarei que temos uma função definida por duas setenças.
Para fixação da definição, passarei no quadro o exercício a seguir.
EXERCÍCIO
Dada a função , definida por , calcule:
a)
b)
35
c)
Assim que a definição estiver compreendida, iniciarei o tópico de gráfico da função
modular.
Construirei no quadro o gráfico de dividindo em dois casos: e
.
O gráfico da função modular
Se então .
Se então .
36
Colocando as duas condições num só gráfico, teremos então:
Ressaltarei que:
Obtemos como domínio da função o conjunto dos reais e como imagem o
conjunto dos reais positivos.
Vamos construir o gráfico da função .
Resolução:
Se
Se
Daí temos a função
37
Lista de exercícios para ser entregue valendo nota.
4.3. Recursos Utilizados
Quadro e giz.
4.4. Avaliação
Perguntas durante o desenvolvimento da aula, atividades feitas em sala e
exercícios feitos em casa.
4.5. Conteúdo ensinado na aula anterior
Definição e propriedades de módulo
4.6. Conteúdo que vai ser proposto na aula seguinte
Translação de gráfico de uma função modular
5. BIBLIOGRAFIA
DANTE, Luiz Roberto. Matemática, volume único. São Paulo: Ática, 2008. SOUZA, Joamir Roberto de. Novo olhar matemática. São Paulo: FTD, 2010.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
38
CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE METODOLOGIA DE ENSINO DISCIPLINA: PRÁTICA ENSINO DE MATEMÁTICA PROFESSOR SUPERVISOR: DAVID ANTÔNIO PROFESSOR REGENTE: CLAIRES
ESTAGIÁRIA: Thuysa Schlichting de Souza TURMA: 1º ano D
PLANO DE AULA
ESCOLA: Colégio de Aplicação UFSC
SÉRIE: 1ª TURMA: D GRAU: Ensino Médio
HORÁRIOS
INÍCIO: 9:00hs FIM: 10:50hs DURAÇÃO: 2 horas/aula
1. ASSUNTO
Função Modular
2. CONTEÚDO
Gráfico da função modular e construção a partir de translação.
3. OBJETIVOS
Relacionar o gráfico da função modular , através da sua translação,
com o gráfico da função , com .
Mostra a construção do gráfico da função composta sendo uma
função do segundo grau e a função modular.
Resolver exercícios envolvendo gráfico de função modular.
4. LINHAS DE AÇÃO
4.1. Desenvolvimento metodológico
Primeira aula
Os alunos serão levados ao laboratório de informática para a realização de uma
atividade de gráfico de função modular.
Segunda aula
Pedirei que todos peguem seus cadernos para corrigirmos as atividades e da
página que ficou como tarefa. Em seguida, devolverei a lista de exercícios de gráficos de funções modulares para que terminem de resolvê-la.
4.2. Desenvolvimento do conteúdo
39
Os alunos resolverão uma lista de exercícios com o auxílio do software GeoGebra.
Depois, farei a institucionalização da atividade no quadro.
O gráfico de uma função é congruente ao gráfico de ,
porém transladado para cima (quando ) ou para baixo (quando ). O
número de unidades do deslocamento é o valor absoluto de .
O gráfico de uma função é congruente ao de , porém
transladado para a direita (quando ) ou para a esquerda (quando ).
O número de unidades do deslocamento é o valor absoluto de .
O gráfico de uma função é congruente ao de ,
porém transladado para a direita ou para a esquerda ( ou ) e para
cima ou para baixo ( ou ). O número de unidades dos deslocamentos
são os valores absolutos de e de , respectivamente.
Na segunda aula, corrigirei as atividades do livro que ficaram como tarefa. Na
questão , que trata da definição de função, farei no quadro os itens e , os demais serão apenas comentados.
Atividade 10
C)
D)
Esboçarei o gráfico da atividade e as demais questões apenas comentarei.
Atividade 15
Gráfico:
Depois da correção, devolverei a lista de exercícios de gráficos para completarem.
Tarefa
40
No plano cartesiano, esboce o gráfico da função definida por:
a) b)
4.3. Recursos Utilizados
Quadro e giz.
4.4. Avaliação
Perguntas durante o desenvolvimento da aula, atividades feitas em sala e
exercícios feitos em casa.
4.5. Conteúdo ensinado na aula anterior
Definição e gráfico de função modular.
4.6. Conteúdo que vai ser proposto na aula seguinte
Equação modular.
5. BIBLIOGRAFIA
DANTE, Luiz Roberto. Matemática, volume único. São Paulo: Ática, 2008. SOUZA, Joamir Roberto de. Novo olhar matemática. São Paulo: FTD, 2010.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE METODOLOGIA DE ENSINO DISCIPLINA: PRÁTICA ENSINO DE MATEMÁTICA PROFESSOR SUPERVISOR: DAVID ANTÔNIO PROFESSOR REGENTE: CLAIRES
ESTAGIÁRIA: Thuysa Schlichting de Souza TURMA: 1º ano D
PLANO DE AULA
ESCOLA: Colégio de Aplicação UFSC
SÉRIE: 1ª TURMA: D GRAU: Ensino Médio
HORÁRIOS
INÍCIO: 07:00hs FIM: 08:15hs DURAÇÃO: 1 hora/aula
41
1. ASSUNTO
Função Modular
2. CONTEÚDO
Gráfico da função modular e construção a partir de translação.
3. OBJETIVOS
Relacionar o gráfico da função modular , através da sua translação,
com o gráfico da função , com .
Mostra a construção do gráfico da função composta sendo uma
função do segundo grau e a função modular.
4. LINHAS DE AÇÃO
4.1. Desenvolvimento metodológico
Iniciarei a aula determinando quinze minutos para o término das atividades e
da sequência didática de gráficos utilizando o GeoGebra. Em seguida, discutirei com eles as conclusões obtidas com o desenvolvimento da atividade
e, por fim, escreverei algumas considerações sobre translações de gráficos de
funções modulares no quadro.
Depois, realizaremos a atividade . Os alunos farão primeiro os dois gráficos
indicados nos itens e . Juntamente com a turma, analisarei o sinal das
funções para, em seguida, plotarmos o gráfico da função modular . Os alunos constatarão que o gráfico da função é obtido através das
partes positivas das funções e .
4.2. Desenvolvimento do conteúdo
Nos primeiros quinze minutos, solicitarei que os alunos terminem as atividades
e da sequência didática de gráficos utilizando o GeoGebra. Oralmente
iremos discutir as conclusões obtidas com o desenvolvimento da atividade e,
por fim, escreverei as seguintes considerações no quadro.
CONCLUSÕES:
O gráfico de uma função é congruente ao gráfico de ,
porém transladado para cima (quando ) ou para baixo (quando ). O
número de unidades do deslocamento é o valor absoluto de .
O gráfico de uma função é congruente ao de , porém
transladado para a direita (quando ) ou para a esquerda (quando ).
O número de unidades do deslocamento é o valor absoluto de .
O gráfico de uma função é congruente ao de ,
porém transladado para a direita ou para a esquerda ( ou ) e para
42
cima ou para baixo ( ou ). O número de unidades dos deslocamentos
são os valores absolutos de e de , respectivamente.
A atividade será realizada nos minutos finais. Pedirei que todos façam os dois
gráficos indicados nos itens e .
Faremos o estudo das funções. Temos que:
quando ou ;
quando ou ;
quando .
quando ;
quando quando ou .
Depois, pedirei que façam o gráfico da função modular .
43
O estudo da função nos mostra que:
quando ; quando .
Ressaltarei que a função sempre será maior ou igual a zero, pois é definida pelo
módulo.
Os alunos poderão constatar que o gráfico da função é obtido através das partes
positivas das funções e .
Tarefa
No plano cartesiano, esboce o gráfico da função definida por:
c) d)
4.3. Recursos Utilizados
Laboratório de Matemática.
4.4. Avaliação
Atividade feita no laboratório e exercícios feitos em casa.
4.5. Conteúdo ensinado na aula anterior
Definição e gráfico de função modular.
44
4.6. Conteúdo que vai ser proposto na aula seguinte
Equação modular.
5. BIBLIOGRAFIA
DANTE, Luiz Roberto. Matemática, volume único. São Paulo: Ática, 2008. SOUZA, Joamir Roberto de. Novo olhar matemática. São Paulo: FTD, 2010.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE METODOLOGIA DE ENSINO DISCIPLINA: PRÁTICA ENSINO DE MATEMÁTICA PROFESSOR SUPERVISOR: DAVID ANTÔNIO PROFESSOR REGENTE: CLAIRES
ESTAGIÁRIA: Thuysa Schlichting de Souza TURMA: 1º ano D
PLANO DE AULA
ESCOLA: Colégio de Aplicação UFSC
SÉRIE: 1ª TURMA: D GRAU: Ensino Médio
HORÁRIOS
INÍCIO: 09:00hs FIM: 10:50hs DURAÇÃO: 2 horas/aula
1. ASSUNTO
Função Modular
2. CONTEÚDO
Equações Modulares
3. OBJETIVOS
Resolver diferentes exemplos envolvendo equações modulares;
4. LINHAS DE AÇÃO
4.1. Desenvolvimento metodológico
Devolverei os trabalhos avaliativos para os alunos fazendo algumas
considerações. Em seguida, solicitarei que todos estejam com o caderno aberto
para continuarmos a desenvolver as equações propostas na aula anterior. Após
45
resolvermos todas as equações da folha, pedirei que abram o livro na página
e indicarei a atividade para ser realizada em sala.
4.2. Desenvolvimento do conteúdo
Antes de entregar as atividades avaliativas corrigidas, farei as seguintes
considerações:
Observei que muitos alunos ainda apresentam grande dificuldade em escrever
uma função modular em setenças sem módulo, ou seja, não compreenderam de
fato a definição de função modular. Por isso, é importante que, aqueles que têm
dificuldade, compareçam na aula reforço de hoje (segunda) às 13hs30min.
Apenas cinco alunos entregaram a atividade do GeoGebra. Dois alunos
fizeram um trabalho excelente e, dessa forma, gostaria de parabenizá-los:
Nicollas e Maria Luiza.
Faremos a prova em duas etapas, a primeira acontecerá na sexta-feira e
contemplará o conteúdo de módulo (definição e propriedades) e função modular.
A segunda etapa será na primeira aula de segunda-feira e será referente
ao assunto de equação modular. Cada uma valerá cinco pontos.
Assim que todos estiverem com suas atividades entregues, solicitarei que peguem
seus cadernos para continuarmos a resolver as equações modulares.
f)
Enfatizar que, como temos um módulo no primeiro membro, precisamos garantir que
seja um número positivo ou zero, ou seja, agora temos uma condição de
existência para . Teremos o mesmo raciocínio nos dois casos seguintes.
g)
h)
i)
j)
k)
Nesse e no próximo item, faremos uma troca de variável. Substituiremos por .
Sendo assim, se y for um número negativo, já poderemos descartá-lo.
l)
46
Após resolvermos todas as equações da folha, pedirei que abram o livro na
página e indicarei a atividade para ser realizada em sala. Se os alunos
completarem os exercícios antes do fim da aula, inciarei sua correção. Caso
contrário, os exercícios serão deixados como tarefa para casa.
4.3. Recursos Utilizados
Quadro, giz, folha de atividades.
4.4. Avaliação
Perguntas durante o desenvolvimento da aula, atividades feitas em sala e
exercícios feitos em casa.
4.5. Conteúdo ensinado na aula anterior
Equação Modular.
4.6. Conteúdo que vai ser proposto na aula seguinte
Equação modular.
5. BIBLIOGRAFIA
DANTE, Luiz Roberto. Matemática, volume único. São Paulo: Ática, 2008. SOUZA, Joamir Roberto de. Novo olhar matemática. São Paulo: FTD, 2010.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE METODOLOGIA DE ENSINO DISCIPLINA: PRÁTICA ENSINO DE MATEMÁTICA PROFESSOR SUPERVISOR: DAVID ANTÔNIO PROFESSOR REGENTE: CLAIRES
ESTAGIÁRIA: Thuysa Schlichting de Souza TURMA: 1º ano D
PLANO DE AULA
ESCOLA: Colégio de Aplicação UFSC
SÉRIE: 1ª TURMA: D GRAU: Ensino Médio
HORÁRIOS
47
INÍCIO: 07:30hs FIM: 08:15hs DURAÇÃO: 1 hora/aula
1. ASSUNTO
Função Modular
2. CONTEÚDO
Equações Modulares
3. OBJETIVOS
Resolver diferentes exemplos envolvendo equações modulares;
4. LINHAS DE AÇÃO
4.1. Desenvolvimento metodológico
Iniciarei a aula com a correção da atividade , página . Em seguida, passarei
algumas equações modulares no quadro para serem entregues no final da aula. Essa
atividade poderá ser realizada em duplas.
4.2. Desenvolvimento do conteúdo
Pedirei que todos peguem seus cadernos para corrigirmos a atividade da página
do livro.
a)
Teremos então que:
ou
Essa questão está no trabalho, por isso apenas iniciarei o seu desenvolvimento.
b)
Condição de existência:
.
48
Como apenas satisfaz a condição de existência, .
c)
Teremos então que:
ou
Essa questão foi desenvolvida no resumo, por isso não continuarei sua resolução.
d)
ou
ou
(não possui solução)
.
e)
Condição de existência:
ou
satisfazem a Como apenas e
condição de existência, .
f)
Teremos então que:
ou
Essa questão foi desenvolvida na lista do resumo, por isso não continuarei
sua resolução.
Em seguida, passarei no quadro um exercício para ser entregue no final da aula.
49
Resolva as equações:
a)
b)
c)
d)
No final da aula, relembrar que a data de entrega do trabalho é de outubro
no mesmo dia da prova. Dizer também que o trabalho é uma forma de estudar
para a avaliação, sendo assim, é importante que o façam com atenção.
Passarei também o questionário de avaliação do estagiário.
4.3. Recursos Utilizados
Quadro, giz e livro didático.
4.4. Avaliação
Perguntas durante o desenvolvimento da aula, atividades feitas em sala e
exercícios feitos em casa.
4.5. Conteúdo ensinado na aula anterior
Equação modular.
4.6. Conteúdo que vai ser proposto na aula seguinte
Prova.
5. BIBLIOGRAFIA
DANTE, Luiz Roberto. Matemática, volume único. São Paulo: Ática, 2008. SOUZA, Joamir Roberto de. Novo olhar matemática. São Paulo: FTD, 2010.
50
Planos de aula do estagiário Luis Augusto Uliana
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE METODOLOGIA DE ENSINO
DISCIPLINA: PRÁTICA ENSINO DE MATEMÁTICA PROFESSOR (A) SUPERVISOR (A): David Costa PROFESSOR (A) REGENTE: Claires Sada Boldo.
ESTAGIÁRIO: Luis Augusto Uliana TURMA: 1ºD
PLANO DE AULA
ESCOLA: Colégio de Aplicaçao da UFSC
SÉRIE: 1º ano TURMA: D GRAU: 2º grau
DATA: 08/10/12
INÍCIO: 10:00 FIM: 10:45 DURAÇÃO: 45'
5. ASSUNTO: Função Exponencial.
6. CONTEÚDO:
- Definição de potência.
- Propriedades de potenciação.
- Exemplos de aplicação.
2. OBJETIVOS:
- Aplicar a definição e as propriedades de potência em exercícios.
- Associar a operação de potenciação como uma multiplicação de fatores iguais.
3. LINHAS DE AÇÃO
◦ Desenvolvimento metodológico:
Aula expositiva e dialogada, com explicação, exemplo e exercícios sobre: potenciação.
3.2. Desenvolvimento do conteúdo
Revisão
Existem 6 operações básicas estudadas no ensino fundamental, são elas: adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação.
A potenciação se caracteriza por ser uma notação para a multiplicação de fatores iguais.
51
Exemplos:
a) 34 = 3 . 3 . 3.3 = 81 b) (-4)² = 16 c) (-2)³ = -8
d) 2³ = 8 e) 105 = 100000 f) 07 = 0
g) 2¹ = 2 h) (-1)4 = 1 i) (-1)5 = -1
j) 50= 1 l) -5² = -25
Potência com expoente racional:
(25)1/2 = 5 93/2 = 3³ = 27
Uma maneira de memorizar como lidar com uma potencia racional é seguir a frase: “quem está por cima está por dentro, quem está por fora fica em baixo”.
E como lidar com potências de expoente negativas?
Exemplos:
5-1 = 1/5
9-1/2 = (1/9)1/2 = 1/3
O nome do elemento elevado a -1 é o inverso daquele mesmo elemento.
1) Produto de potências de mesma base:
Exemplos:
2² . 2³ = 22+3 = 25 .
53 . 57 = 510.
2) Quociente de potências de mesma base:
Exemplos:
(2²/2¹) = 22 – 1 = 2¹.
3³/3¹ = 3² = 9.
Podemos tirar potências de potências:
Vale a igualdade a seguir?
(5²)³ = 5²³
Resposta: Não.
O parêntese tem um papel importante na identificação do elemento que é base da potência.
52
Exemplos:
(3²)³ = 9³ = 729 ou (3²)³ = 36 = 729.
(2³)-1 = 8-1= 1/8 ou (2³)-1 = 2-3 = 1/2³ = 1/8.
[(2²)²]² = 28 = 256.
Também tem a propriedade de potências de um produto ou de um quociente.
Exemplos:
(2.3)² = 6² = 36 ou (2.3)² = 2² . 3² = 4 . 9 = 36.
(1/5)² = 1²/5² = 1/25.
(9/64)1/2 = 91/2/641/2 = 3/8.
Atividade em aula: Resolver os exercícios da atividade do livro:
Na p.157 fazer números 1 , 5 e 6.
1) Calcule as potências:
a) 13² b)(-6)³ c) 26 d)(-1/3)4
e) (8/5)³ f) 3,3²
5) Reduza as expressões a uma única potência:
a) 35.37 = b) (5³.254)/5² = c) (4³ . 20 . 2³²)/(84.24) =
d) (x5 . x²)³ = e) y²/y5 = f) (z³ . z -4)/(z-6 . z8 . z²) =
6) O número 64/343 também pode ser representado por:
a) (4/7)³ b) (7/4)³ c) 343-1/4-3
d) 4-3/7³ e) 7-3/64
Na p.159 fazer números 12 e 13.
53
Aplicação de potências
As potências são muito utilizadas na física e na geografia para facilitar a operação com números muitos grandes, fazendo-se uso da chamada notação científica.
Exemplo:
(i) A velocidade da luz no vácuo é de: 300.000.000 m/s ou simplesmente 3.108 .
(ii) População do Brasil: 190.000.000 ou 19 . 107 ou até 1,9 . 108.
(iii) Número de mortos por assassinato/ano no Brasil: 50.000 ou 5 . 104.
Um outro exemplo seria na proliferação de uma bactéria específica. A bactéria tem algumas características particulares, como o fato de ela ser uma única célula e sua reprodução ser assexuada do tipo por bipartição/cissiparidade.
Exemplo:
Se você pisar em um prégo enferrujado, há uma boa chance de você se infectar com uma bactéria chamada clostridium tetani (ou mais conhecida como tétano). Ao se infectar, a bactéria (suponha que seja 1 inicialmente) começa a se reproduzir, e passa a ter 2, novamente ela repete o processo e passam a ser 4 (duas bactérias se reproduzindo em duas), e assim sucetivamente...
Temos portanto um padrão que é o fato das bactérias dobrarem sua “população” por tempo de reprodução, ou seja, teremos uma “potência de 2” elementos, esse tipo de crescimento é chamado de “crescimento exponencial”.
Exemplo:
Existe um mito sobre a história do jogo de xadrez. A história começa com um Rei do oriente, que estava deprimido e queria se intreter com algo. Um sábio da corte do Rei, inventou o xadrez, que foi altamente apreciado pelo Rei. Em troca o Rei queria saber o que o sábio queria como recompensa. O sábio, inteligentemente pediu que ganhace um saco de trigo, mas , que a cada mês, dobraria o número de sacos de trigo, até terminar a quantidade de casas no tabuleiro de xadrez. O Rei, pensando rapidamente aceitou a proposta. Após um tempo, pensando nos cálculos da quantidade da qual teria que pagar em trigo ao sábio, descobriu que era um número assombroso, maior do que toda a produção de trigo existente no planeta.
3.3. Recursos utilizados;
Lousa e giz.
Livro didático.
Plano de aula.
3.4. Avaliação;
54
Comportamento.
Participação nos exercícios.
3.5. Conteúdo ensinado na aula anterior;
Não teve aula anterior.
3.6. Conteúdo que vai ser proposto na aula seguinte.
Definição de função exponencial e exemplos.
4. BIBLIOGRAFIA
DANTE, Luiz Roberto. Matemática, volume único. São Paulo: Ática, 2008.
Florianópolis, __ de______________ de 20
Assinatura do estagiário
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE METODOLOGIA DE ENSINO
DISCIPLINA: PRÁTICA ENSINO DE MATEMÁTICA PROFESSOR (A) SUPERVISOR (A): David Costa
PROFESSOR (A) REGENTE: Claires Sada Boldo.
ESTAGIÁRIO: Luis Augusto Uliana TURMA: 1ºD
PLANO DE AULA
ESCOLA: Colégio de Aplicaçao da UFSC
SÉRIE: 1º ano TURMA: D GRAU: 2º grau
DATA: 10/10/12
INÍCIO: 7:30 FIM: 8:15 DURAÇÃO: 45'
7. ASSUNTO Função exponencial.
8. CONTEÚDO
- Correção de exercícios.
- Definição da função exponencial.
- Exemplos de funções exponenciais.
4. OBJETIVOS:
55
- Compreender a definição de função exponencial.
5. LINHAS DE AÇÃO
3.6. Desenvolvimento metodológico:
Aula expositiva e dialogada sobre o conteúdo de função exponencial. A aula tratará da definição de função exponencial bem como exemplos e exercícios.
◦ Desenvolvimento do conteúdo :
Atividade em aula: Resolver os exercícios da atividade do livro:
Na p.157 fazer números 1 , 5 e 6.
4. Calcule as potências:
a) 13² b)(-6)³ c) 26 d)(-1/3)4
e) (8/5)³ f) 3,3²
5) Reduza as expressões a uma única potência:
a) 35.37 = b) (5³.254)/5² = c) (4³ . 20 . 2³²)/(84.24) =
d) (x5 . x²)³ = e) y²/y5 = f) (z³ . z -4)/(z-6 . z8 . z²) =
5. O número 64/343 também pode ser representado por:
a) (4/7)³ b) (7/4)³ c) 343-1/4-3
d) 4-3/7³ e) 7-3/64
Na p.159 fazer números 12 e 13
Aplicação de potências
As potências são muito utilizadas na física e na geografia para facilitar a operação com números muitos grandes, fazendo-se uso da chamada notação científica.
Exemplo:
(i) A velocidade da luz no vácuo é de: 300.000.000 m/s ou simplesmente 3.108 .
(ii) População do Brasil: 190.000.000 ou 19 . 107 ou até 1,9 . 108.
(iii) Número de mortos por assassinato/ano no Brasil: 50.000 ou 5 . 104.
Um outro exemplo seria na proliferação de uma bactéria específica. A bactéria tem algumas características particulares, como o fato de ela ser uma única célula e sua reprodução ser assexuada do tipo por bipartição/cissiparidade.
Exemplo:
56
Se você pisar em um prégo enferrujado, há uma boa chance de você se infectar com uma bactéria chamada clostridium tetani (ou mais conhecida como tétano). Ao se infectar, a bactéria (suponha que seja 1 inicialmente) começa a se reproduzir, e passa a ter 2, novamente ela repete o processo e passam a ser 4 (duas bactérias se reproduzindo em duas), e assim sucetivamente...
Temos portanto um padrão que é o fato das bactérias dobrarem sua “população” por tempo de reprodução, ou seja, teremos uma “potência de 2” elementos, esse tipo de crescimento é chamado de “crescimento exponencial”.
Exemplo:
Existe um mito sobre a história do jogo de xadrez. A história começa com um Rei do oriente, que estava deprimido e queria se intreter com algo. Um sábio da corte do Rei, inventou o xadrez, que foi altamente apreciado pelo Rei. Em troca o Rei queria saber o que o sábio queria como recompensa. O sábio, inteligentemente pediu que ganhace um saco de trigo, mas , que a cada mês, dobraria o número de sacos de trigo, até terminar a quantidade de casas no tabuleiro de xadrez. O Rei, pensando rapidamente aceitou a proposta. Após um tempo, pensando nos cálculos da quantidade da qual teria que pagar em trigo ao sábio, descobriu que era um número assombroso, maior do que toda a produção de trigo existente no planeta.
- Lembrar a definição de função.
“A função exponencial tem a característica de ter a variável no expoente.”
Caderno do estudante:
Função Exponencial: (pg 154 – 171).
Definição: É a função f definida por f(x) = ax (ou y = ax) , com a > 0 e a diferente de 1.
Exemplos:
a) f(x) = 2x b) f(x) = (1/2)x c) f(x) = πx
d) y = 3x + 1 e) y = 5(x + 1) f) f(x) = 3(2x) - 2
Observações:
4. Se a = 1, então teriamos uma função constante, pois:
f(x) = 1x = 1 , para qualquer x real.
5. Se a < 0 , teríamos problemas com os valores do domínio (de x) dos quais poderíamos substituir na função (ela não seria contínua) e claro, não queremos isso.
Exemplo: f(x) = (-2)x.
Exercícios:
Para f(x) = 2x calcule:
a) f(3)
57
b) f(-1)
c) 2.f(1/2)
1. Para f(x) = (1/3)x calcule:
a) f(-2)
b) f(4)
c) 3.f(3)
3) Alguma das duas funções acima (item a) ou item b) ) tem raíz?
R: Não.
3.3. Recursos utilizados;
4. Lousa e giz.
5. Livro didático.
6. Plano de aula.
Avaliação;
Produtividade da turma.
Conteúdo ensinado na aula anterior;
4. Revisão de potênciação.
5. Exemplos de aplicações de potências.
1. Conteúdo que vai ser proposto na aula seguinte.
2) Equações expoenciais.
3) BIBLIOGRAFIA
DANTE, Luiz Roberto. Matemática, volume único. São Paulo: Ática, 2008.
SOUZA, Joamir Roberto de. Novo olhar matemática. São Paulo: FTD, 2010.
Florianópolis, __ de______________ de 20
Assinatura do estagiário
58
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE METODOLOGIA DE ENSINO
DISCIPLINA: PRÁTICA ENSINO DE MATEMÁTICA PROFESSOR (A) SUPERVISOR (A): David Costa
PROFESSOR (A) REGENTE: Claires Sada Boldo.
ESTAGIÁRIO: Luis Augusto Uliana TURMA: 1ºD
PLANO DE AULA
ESCOLA: Colégio de Aplicaçao da UFSC
SÉRIE: 1º ano TURMA: D GRAU: 2º grau
DATA: 15/10/12
INÍCIO: 9:00 FIM: 10:40 DURAÇÃO: 90' (sem intervalo).
9. ASSUNTO Função exponencial.
10. CONTEÚDO
- Definição da função exponencial
- Exemplos de funções exponenciais.
- Representação gráfica da função exponencial.
- Domínio e imagem da função exponencial.
6. OBJETIVOS:
- Identificar uma função exponencial.
- Construir e interpretar o gráfico da função exponencial.
7. LINHAS DE AÇÃO
3.7. Desenvolvimento metodológico:
1ª aula: Inicialmente, será recolhida a tarefa deixada na aula anterior. Será uma aula expositiva e dialogada sobre o conteúdo de função exponencial. A aula tratará da definição de função exponencial bem como exemplos e exercícios em um primeiro momento.
2ª aula: Aula no laboratório com a utilização do software Geogebra.
◦ Desenvolvimento do conteúdo :
“A função exponencial tem a característica de ter a variável no expoente.”
Caderno do estudante:
Função Exponencial: (pg 154 – 171)
Definição: É a função f definida por f(x) = ax (ou y = ax) , com a > 0 e a diferente de 1.
59
Exercícios:
Para f(x) = 2x calcule:
a) f(3)
b) f(-1)
c) 2.f(1/2)
1. Para f(x) = (1/3)x calcule:
a) f(-2)
b) 3.f(3)
3) Alguma das duas funções acima (item a) ou item b) ) tem raíz?
R: Não.
Observações:
6. Se a = 1, então teriamos uma função constante, pois:
f(x) = 1x = 1 , para qualquer x real.
7. Se a < 0 , teríamos problemas com os valores do domínio (de x) dos quais poderíamos substituir na função (ela não seria contínua) e claro, não queremos isso.
Exemplo: f(x) = (-2)x.
O gráfico da função exponencial:
“Podemos nos perguntar: Porque a função exponencial nunca zera, ou seja, não tem raízes?. Uma maneira mais simples de verificar o porque disso é vendo o gráfico dessa função”.
Caderno do estudante:
1º) Caso: f(x) = ax (ou y = ax), a > 1.
Exemplo: f(x) = 2x.
Vamos substituir os valores para x com: 0, 1, 2 , 3, 4, -1 , -2 e -3.
60
x f(x)
-3 2-3
= 1
/8 =
0,125
-2 2-2
= ¼ = 0,25
-1 2-1
= ½ = 0,5
0 20 = 1
1 2¹ = 2
2 2² = 4
3 2³ = 8
... ...
Conclusões:
3) A função é crescente (e cresce muito rapidamente);
4) O domínio é D(f) = R;
5) A imagem da função é Im(f) = ]0 , + infinito[.
2º) Caso: f(x) = ax (ou y = ax), 0 < a < 1.
Exemplo: f(x) = (1/2)x.
61
Nesse caso o que ocorre é o contrário.
Vamos substituir os valores para x com: 0, 1, 2 , 3, -1 , -2 e -3.
x f(x)
-1 2
-2 4
-3 8
0 1
1 1/2
2 1/4
3 1/8
... ...
Conclusões:
7) A função é decrescente (e decresce muito rápido);
8) Seu domínio é D(f) = R;
9) Sua imagem é Im(f) = ]0 , + infinito[.
62
Atividade com o Geogebra:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CED - COLÉGIO DE APLICAÇÃO
DISCIPLINA: MATEMÁTICA 1ª série D.
PROFESSOR: LUIS (estagiário). ALUNO(A): Nota: _____
Gráfico de Funções Exponenciais – GeoGebra
Intruções básicas: 1) Ao digitar f(x) = 2^x na barra de entrada, o programa geogebra irá construir o gráfico da função f(x) = 2
x.
2) Ao digitar f(x) = 5^(x – 1) na barra de entrada, o programa irá construir o gráfico da função f(x) = 5
(x – 1).
3) Ao digitar f(x) = 3^x + 1 na barra de entrada, o programa irá construir o gráfico da função f(x) = 3
x + 1.
4) Ao digitar f(x) = (1/4)^x – 1 na barra de entrada, o programa irá construir o gráfico da função f(x) = (1/4)
x – 1.
Atividade 1:
a) Construa o gráfico das funções f(x) = 4x , g(x) = 4
x – 1 e h(x) = 4
x + 3;
b) Complete: D(f) = ____________________ Im(f) = ____________________ .
A função f é: ( ) Crescente ( ) Decrescente. D(g) = ____________________ Im(g) = ____________________ . A função g é: ( ) Crescente ( ) Decrescente. D(h) = ____________________ Im(h) = ____________________ .
A função h é: ( ) Crescente ( ) Decrescente. c) Calcule f(-2) = _________ g(3) = _________
h(1/2) = _________ e) O que você nota de diferente entre os gráficos das funções dadas? R:
_____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________
Questão 2: a) Construa o gráfico das funções f(x) = 3
x , g(x) = 6
x e h(x) = 8
x
b) Comente brevemente as semelhanças e diferenças entre o gráfico das 3 funções.
R:
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________.
63
c) Calcule 3.g(2) = ________
h(1/3) = ________
Questão 3:
a) Construa o gráfico das funções f(x) = (1/3)x e g(x) = (1/9)x .
b) Complete: D(f) = ____________________ Im(f) = ____________________ .
D(g) = ____________________ Im(g) = ____________________ .
c) Calcule f(-1) = ________
g(2) = ________
Tarefa (para o dia 17/10/12): Contruir os gráficos das funções a seguir.
a) y = 2x + 4
b) y = 3x – 2
3.3. Recursos utilizados;
7. Lousa e giz.
8. Livro didático.
9. Plano de aula.
10. Laboratório.
Avaliação;
Produtividade da turma.
Trabalho em aula.
Conteúdo ensinado na aula anterior;
6. Correção de exercícios.
7. Exemplos de aplicações de potências.
8. Definição de função exponencial.
2. Conteúdo que vai ser proposto na aula seguinte.
5. Equações expoenciais.?????
4) BIBLIOGRAFIA
64
DANTE, Luiz Roberto. Matemática, volume único. São Paulo: Ática, 2008.
SOUZA, Joamir Roberto de. Novo olhar matemática. São Paulo: FTD, 2010.
Florianópolis, __ de______________ de 20
Assinatura do estagiário
65
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE METODOLOGIA DE ENSINO
DISCIPLINA: PRÁTICA ENSINO DE MATEMÁTICA PROFESSOR (A) SUPERVISOR (A): David Costa
PROFESSOR (A) REGENTE: Claires Sada Boldo.
ESTAGIÁRIO: Luis Augusto Uliana TURMA: 1ºD
PLANO DE AULA
ESCOLA: Colégio de Aplicaçao da UFSC
SÉRIE: 1º ano TURMA: D GRAU: 2º grau
DATA: 17/10/12
INÍCIO: 7:30 FIM: 8:15 DURAÇÃO: 45'.
8. ASSUNTO Função exponencial.
9. CONTEÚDO
- Revisão da matéria: propriedades de potência, definição de função exponencial e gráfico de uma função exponencial.
OBJETIVOS:
- Identificar as propriedades de potência.
- Identificar uma função exponencial.
- Construir e interpretar o gráfico da função exponencial.
LINHAS DE AÇÃO
8.4. Desenvolvimento metodológico:
Inicialmente, será recolhida a tarefa deixada na aula anterior. A aula será uma atividade que tratará de revisar o conteúdo de: propriedades de potência, definição de função exponencial e gráfico de uma função exponencial.
Desenvolvimento do conteúdo :
- Recolhimento da tarefa.
66
Atividade em aula: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CED - COLÉGIO DE APLICAÇÃO
DISCIPLINA: MATEMÁTICA 1ª série D.
PROFESSOR: LUIS (estagiário).
ALUNO(A):
ATIVIDADES
1.Transforme em radical e calcule:
a) 271/3 = _______________ b) 161/4 = _______________
c) 22/3 = _______________
2. Utilizando uma base comum, escreva o valor das expressões:
a) (x4 . x3 . x)² : (x5 . x11) = _______________
b) 25.5³.125 : 25² = ____________________
c) (1/2)³.16 : (1/4)² = ____________________
d) (0,25).(1/4)3 = _______________________
3. Leia as afirmações e escreva V para as verdadeiras e F para as falsas:
( ) (5²)³ = 58 ( ) 1:(2-1) = 2 ( ) (-3)-2 = 1/9
( ) x5 : x7 = x2
4. Vimos, tanto em sala quanto com o auxílio do geogebra, como é o gráfico da
função exponencial
f(x) = ax , quando a > 1. Veja um exemplo da função f(x) = a x quando 0< a <1.
O gráfico abaixo representa a função f(x) = (1/2)x. Observe-o com atenção e
responda ao que se pede:
67
a) D(f) = _________ b) Im(f) = ____________ c) A função f é: ( ) crescente
( ) decrescente
5. Através da atividade realizada no laboratório de informática, com o auxílio do
geogebra, você pode observar vários gráficos de funções exponenciais. Essa
atividade permitiu concluir que:
a)Toda função exponencial f(x) = ax , com a>1, como por exemplo f(x)=2x, f(x) = 3x +
1, é sempre uma função: ( ) Crescente ( ) Decrescente.
b) Toda função exponencial f(x) = ax , com 0<a<1, como por exemplo f(x)=(1/3)x ,
f(x)=(1/7) x – 1 é sempre uma função: ( ) Crescente ( ) Decrescente
6. Considere a função f(x)=5x -1 . É correto afirmar que:
( ) D(f) = R
( ) Im(f) = R*
( ) A função é crescente pois sua base é 5, que é maior que 1.
( ) O gráfico da função f será “igual” ao gráfico da função g(x) = 5x deslocado uma
unidade para a esquerda no eixo X.
7. O desenho abaixo é a representação gráfica da função:
68
( ) f(x) = (1/4)x ( ) f(x) = (1/3)x ( ) f(x) = 6x (
) f(x) = 3x
8. Represente graficamente a função f(x) = (1/2)x+1 + 3.
3.3. Recursos utilizados;
8. Plano de aula.
1. Avaliação;
Produtividade da turma.
Trabalho em aula.
10.2. Conteúdo ensinado na aula anterior;
Definição de função exponencial.
Gráfico de função exponencial.
Conteúdo que vai ser proposto na aula seguinte.
69
2) Equações expoenciais.
5) BIBLIOGRAFIA
DANTE, Luiz Roberto. Matemática, volume único. São Paulo: Ática, 2008.
SOUZA, Joamir Roberto de. Novo olhar matemática. São Paulo: FTD, 2010.
Florianópolis, __ de______________ de 20
Assinatura do estagiário
70
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE METODOLOGIA DE ENSINO
DISCIPLINA: PRÁTICA ENSINO DE MATEMÁTICA PROFESSOR (A) SUPERVISOR (A): David Costa
PROFESSOR (A) REGENTE: Claires Sada Boldo.
ESTAGIÁRIO: Luis Augusto Uliana TURMA: 1ºD
PLANO DE AULA
ESCOLA: Colégio de Aplicaçao da UFSC
SÉRIE: 1º ano TURMA: D GRAU: 2º grau
DATA: 27/10/12
INÍCIO: 7:30 FIM: 8:15 DURAÇÃO: 45'
11. ASSUNTO Função exponencial.
12. CONTEÚDO
Equações exponenciais.
Resolução de equações exponenciais.
9. OBJETIVOS:
4. Identificar uma equação exponencial.
5. Resolução de equações exponenciais pelos métodos de igualar bases e mudança de variável.
10. LINHAS DE AÇÃO
8.5. Desenvolvimento metodológico:
Aula expositiva e dialogada sobre o conteúdo de equações exponenciais. Serão dados exemplos de equações exponenciais que podem ser resolvidas pelo método das bases iguais e exemplos que devem ser resolvidos via mudança de variável.
◦ Desenvolvimento do conteúdo :
Inicialmente vamos verificar se houve alguma dúvida dos exercícios da aula anterior .Vamos também lembrar o método resolutivo via igualdade de bases com exemplo.
Exemplo:
a) (2/3)x = 8/27
Nem sempre é possível resolver uma equação exponencial com o método de igualar
71
bases!.
Exemplos:
b) (3x)² – 6.3x + 9 = 0 c) 4x - 2x = 56 d) 49x – 6.7x – 7 = 0
e) 9x + 3x = 90 f) 4x + 1 – 9.2x + 2 = 0
Nesses casos é necessário aplicar o método da substituição.
Algumas equações exponenciais podem ser resolvidas por um terceiro método, que é constituido basicamente de usar a propriedade distributiva.
Exemplos: a) 2
(x + 1) - 6.2
x + 4 = 0 b) 3
(x + 2) + 3
(x + 1) – 11.3
x = 9 c) 2
(x + 2) + 2
(x – 1) = 36
6. 3.2x – 5.2
(x + 1) + 5.2
x + 3 – 2
(x + 5) = 2 e) 5
(x – 2) - 5
x + 5
x + 1 = 505
Nesses casos também é possível resolver utilizando o método da mudança de variável (substituição).
3.3. Recursos utilizados;
11. Lousa e giz.
12. Livro didático.
13. Plano de aula. Avaliação; Produtividade da turma. Conteúdo ensinado na aula anterior;
10. Equações exponenciais. 1. Conteúdo que vai ser proposto na aula seguinte. 6. Atividade sobre equações exponenciais. 7. Inequações exponenciais.
6) BIBLIOGRAFIA
DANTE, Luiz Roberto. Matemática, volume único. São Paulo: Ática, 2008.
SOUZA, Joamir Roberto de. Novo olhar matemática. São Paulo: FTD, 2010.
Florianópolis, __ de______________ de 20
Assinatura do estagiário
72
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE METODOLOGIA DE ENSINO
DISCIPLINA: PRÁTICA ENSINO DE MATEMÁTICA PROFESSOR (A) SUPERVISOR (A): David Costa
PROFESSOR (A) REGENTE: Claires Sada Boldo.
ESTAGIÁRIO: Luis Augusto Uliana TURMA: 1ºD
PLANO DE AULA
ESCOLA: Colégio de Aplicaçao da UFSC
SÉRIE: 1º ano TURMA: D GRAU: 2º grau
DATA: 29/10/12
INÍCIO: 9:00 FIM: 10:45 DURAÇÃO: 90'
13. ASSUNTO Função exponencial.
14. CONTEÚDO
Equações exponenciais.
Inequações exponenciais.
11. OBJETIVOS:
6. Resolver equações exponenciais.
7. Identificar inequações exponenciais.
8. Resolver inequações exponenciais.
12. LINHAS DE AÇÃO
8.6. Desenvolvimento metodológico:
1ª aula: Uma aula expositiva e dialogáda em que serão corrigidos os exercícios deixados como tarefa e por fim será dado alguns exercícios para que os alunos pratiquem a resolução de equações exponenciais.
2ª aula: Aula expositiva e dialogada sobre o conteúdo de Inequações exponenciais. Serão dados exemplos de Inequações exponenciais, assim como será resolvido alguns exercícios.
◦ Desenvolvimento do conteúdo :
Correção dos exercícios:
a) 9x + 3x = 90 b) 4x + 1 – 9.2x + 2 = 0 c) 2(x + 2) + 2(x – 1) = 36
73
No caderno do estudante:
Exercícios: (em negrito, exercícios extra).
1) Resolver as equações exponenciais:
a) 2(x² – 16) = 1 b) (4x)(x + 2) = ¼ c) 4x – 20 . 2x + 64 = 0
7. 4x – 5.2x + 4 = 0 e) 4x + 1 – 9.2x + 2 = 0 f) 3.4x – 4(x + 1) + 4(x + 2) = 15
g) 3 . 2(x + 1) - 4 . 2(x – 1) = 16
Será marcada a data da prova para o(s) dia(s) : 05/11/12 e 07/11/12;
Inequações exponenciais:
Uma inequação exponencial é uma inequação com incognita no expoente. Para resolver
tais inequações teremos que tomar cuidado com a base da qual estivermos trabalhando.
Poderemos utilizar basicamente os métodos resolutivos para equações exponenciais, com
a ressalva de que no método de igualar bases deveremos separar em dois casos:
1º) Quando a base é um número maior que 1.
2º) Quando a base é um número entre 0 e 1.
Exemplos: a) 2x > 64 b) 3(x + 1) < 27 c) (1/3)x > 1/81 d) 5x/2 + 2 < 27
e) 3(x² – 5x + 6) > 9 f) 2(x + 1) - 2x < ¼ g) (2x)² – 2x – 2 > 0 Tarefa: Fazer o exercício 59 da página 171 (para entregar).
3.3. Recursos utilizados; 14. Lousa e giz.
15. Livro didático.
16. Plano de aula. Avaliação; Produtividade da turma.
Atividade em aula, valendo nota.
74
Conteúdo ensinado na aula anterior; 11. Equação exponencial. 2. Conteúdo que vai ser proposto na aula seguinte. 8. Inequação exponencial
7) BIBLIOGRAFIA
DANTE, Luiz Roberto. Matemática, volume único. São Paulo: Ática, 2008.
SOUZA, Joamir Roberto de. Novo olhar matemática. São Paulo: FTD, 2010.
Florianópolis, __ de______________ de 20
Assinatura do estagiário
75
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE METODOLOGIA DE ENSINO
DISCIPLINA: PRÁTICA ENSINO DE MATEMÁTICA PROFESSOR (A) SUPERVISOR (A): David Costa
PROFESSOR (A) REGENTE: Claires Sada Boldo.
ESTAGIÁRIO: Luis Augusto Uliana TURMA: 1ºD
PLANO DE AULA
ESCOLA: Colégio de Aplicaçao da UFSC
SÉRIE: 1º ano TURMA: D GRAU: 2º grau
DATA: 05/11/12
INÍCIO: 9:00 FIM: 10:45 DURAÇÃO: 90'
15. ASSUNTO Função exponencial.
16. CONTEÚDO
Equações exponenciais.
Inequações exponenciais.
Prova sobre o conteúdo de: Função exponencial e equação exponencial.
13. OBJETIVOS:
9. Resolver equações exponenciais.
10. Resolver inequações exponenciais.
14. LINHAS DE AÇÃO
8.7. Desenvolvimento metodológico:
1ª aula: Uma aula expositiva e dialogáda em que será corrigida a tarefa em aula e serão resolvidos alguns exercícios sobre inequações exponenciais para fins de fixação e revisão. Será dado aos alunos um questionário sobre o estagiário.
2ª aula: Aplicação da 1ª parte da prova. Essa parte da prova será relativa ao conteúdo de funções exponenciais e equações exponenciais.
◦ Desenvolvimento do conteúdo :
1ª aula: Recolhimento da tarefa proposta na última aula.
Breve revisão sobre o conteúdo de equação exponencial. Inicialmente lembrar o que é uma equação exponencial e os procedimentos básicos para resolução (método da igualdade de bases, método da mudança de variável e método da propriedade distributiva).
76
Para lembrar, serão corrigidos alguns dos exercícios passados como tarefa em sala na aula anterior.
Correção dos exercícios:
a) 2(x² – 16) = 1
e) 4x + 1 – 9.2x + 2 = 0
(Exercício extra, sobre método da propriedade distributiva): i) 3(x + 1) - 8 . 3x + 5 = 0
Serão resolvidas algumas inequações mais simples, para fins de fixação:
Exemplos:
a) 2(x – 2) < 1/64 b) (2/3)x > 8/27 c) 2.(1/4)x < 1/8 d) 3(x + 2) + 3x < 90
2ª aula: Aplicação da 1ª parte da prova.
3.3. Recursos utilizados; 17. Lousa e giz.
18. Livro didático.
19. Plano de aula.
20. Prova. Avaliação; Produtividade da turma.
Prova. Conteúdo ensinado na aula anterior; 12. Inequação exponencial. 3. Conteúdo que vai ser proposto na aula seguinte. 9. 2ª parte da prova.
8) BIBLIOGRAFIA
DANTE, Luiz Roberto. Matemática, volume único. São Paulo: Ática, 2008.
SOUZA, Joamir Roberto de. Novo olhar matemática. São Paulo: FTD, 2010.
Florianópolis, __ de______________ de 20
Assinatura do estagiário
77
Relatório de Docência de Thuysa Schlichting de Souza
1ª AULA (19/09/12): Eu estava nervosa na primeira aula, como era de se esperar,
porém apenas nos minutos iniciais demonstrei tal nervosismo. Alguns gestos e
expressões, como cruzar os braços e gaguejar um pouco, revelaram minha
insegurança. Essa insegurança, provavelmente, decorreu do fato de estar ministrando
um conteúdo que eu não tinha total domínio, apesar de ter planejado a aula e estudado
bastante. Os alunos foram bem receptivos, ficaram atentos e quietos durante toda a
aula. Nesse dia, defini o conceito de módulo e fiz sua representação geométrica. Por
ser uma definição dada por duas sentenças, senti que os alunos, a princípio, ficaram
com “medo” da matéria.
2ª AULA (21/09/12): Planejei corrigir os exercícios que ficaram como tarefa para casa
para, em seguida, iniciar o conteúdo de funções modulares. No entanto, percebi que os
estudantes estavam com dificuldades e decidi resolver os exercícios mais
detalhadamente. Sendo assim, apenas consegui corrigir a tarefa. Os alunos estavam
tranquilos e muitos estavam “dormindo acordados”.
3ª e 4ª AULA (22/09/12): O Colégio passou por um período de greve e, por isso, no
segundo semestre foi necessário incluir alguns sábados como dias letivos no
calendário acadêmico. Assim, foi determinado que, no dia 22, haveria aula e que
seguiríamos a grade de segunda feira. Por se tratar de um dia atípico, com as aulas
sendo ministradas num prédio diferente, os alunos estavam dispersos e pouco
dispostos a estudar, também se notou a ausência de muitos alunos. O conteúdo que
propus para esse dia era muito importante, por isso me preocupei em explicar tudo
bastante detalhado e devagar. Tentei fazer uma aula mais dialogada, mas os alunos não
cooperaram muito e fiquei surpresa quando ninguém conseguiu definir ou mesmo dar
uma ideia do que é função. A aula seguiu bem e consegui passar tudo o que foi
proposto. Os alunos reclamaram do pouco tempo disponível para a realização de uma
lista de exercícios que valia nota.
5ª e 6ª AULAS (24/09/12): Estava bastante apreensiva nesse dia, pois planejei levar os
78
alunos ao laboratório de informática e tinha receio de que acontecesse algum
imprevisto ou que surgissem dúvidas que eu não conseguisse responder na hora. No
entanto, os alunos foram interessados e todos buscaram resolver as atividades
propostas com o auxílio do GeoGebra. Não aconteceu nenhum imprevisto relacionado
ao funcionamento do software e a atividade foi desenvolvida tranquilamente por
todos. O único problema foi não ter o laboratório disponível para as duas aulas e,
como a atividade era extensa, os alunos não puderam completá-la nesse dia. Senti que
isso prejudicou o objetivo dessa atividade.
Após o recreio, iniciei a aula propondo tirar dúvidas relacionadas aos exercícios que
ficaram como tarefa na aula anterior. Percebi que quase todos os alunos não tinham
feito nada, nesse momento exaltei-me um pouco e decidi não corrigir nenhum
exercício. Depois, entreguei novamente a lista da aula de sábado para ser completada.
7ª AULA (26/09/12): Nesse dia, decidi levar os alunos novamente ao laboratório para
encerrarem a atividade proposta na segunda feira. Ainda assim, muitos alunos não
conseguiram terminá-la e a última parte foi encaminhada como trabalho para ser
terminado em casa.
8ª AULA (28/09/12): Essa aula foi muito importante, pois iniciei a explicação de
equações modulares. Meu objetivo era desenvolver vários exemplos de equações
modulares no quadro de modo gradativo, de acordo com o grau de dificuldade.
Pareceu que foi bastante satisfatória essa estratégia, pois os alunos foram notando as
diferenças de uma equação para outra. Os alunos estavam tranquilos e sonolentos
como de costume.
9ª e 10ª AULAS (01/10/12): Decidi iniciar a aula comentando sobre os trabalhos e as
dificuldades mais comuns encontradas neles. Os estudantes pareciam não se importar
com as notas baixas e, então, percebi que a minha ideia de fazer alguns trabalhos
durante o decorrer das aulas não foi ideal para aquele tipo de turma, onde os alunos
não apresentam o hábito de entregar as atividades solicitadas. Fiquei desapontada, pois
a proposta dessas atividades era ajudá-los e motivá-los a estudar mais. Também
combinei um dia que estaria disponível para tirar dúvidas e resolver exercícios sobre a
matéria. Depois, continuei a resolver diversas equações modulares para que os alunos
entendessem que, na verdade, podemos dividi-las em “casos” e que cada um deles
79
apresenta um modo particular de resolução. No fim da aula, ainda tivemos tempo de
iniciar alguns exercícios do livro sobre esse assunto. Esse momento foi bastante
produtivo, pois os alunos começaram a resolver as atividades e procuravam o auxilio
dos professores em sala (eu, Luis e Claires). Como o tempo não foi suficiente para
terminarem os exercícios em classe, deixei-os como tarefa.
11ª AULA (03/10/12): Fiz uma breve correção dos exercícios que ficaram como tarefa,
pois muitos eram semelhantes aos exemplos do caderno. Enfoquei aqueles exercícios
que traziam algo diferente ou os pedidos pelos alunos. No fim da aula passei quatro
equações para serem feitas e entregues valendo ponto. Essa atividade foi tranquila e
praticamente todos conseguiram concluí-la na aula.
12ª AULA (05/10/12): Nesse dia, realizou-se a primeira parte da prova que tratava do
módulo e suas propriedades e funções modulares. Percebi que muitos alunos não
tinham estudado, pois estavam com muitas dúvidas, inclusive nos problemas que eram
praticamente iguais aos dos trabalhos. Ficou visível a falta de confiança que eles têm
por si próprios, já que precisavam perguntar constantemente se o que estavam fazendo
era correto. Também notei que muitos alunos trazem dúvidas bastante elementares,
principalmente quanto se trata de multiplicação de números negativos (regra de sinais)
e resolução de equações de primeiro grau.
13ª AULA (08/10/12): A primeira aula desse dia foi dedicada à segunda parte da prova
envolvendo o conteúdo de equações modulares. Assim como na primeira prova, a
maioria dos alunos tinha muitas dúvidas e pediam ajuda a todo o momento para a
realização da prova. Notei que faltou estudo dos alunos e o resultado dessa avaliação
foi tão ruim quanto na primeira parte.
80
Relatório de docência de Luis Augusto Uliana
1ª AULA (08/10/12): A primeira aula é sempre a aula onde nos sentimos mais
ansiosos, dessa vez não foi diferente. O plano de aula estava bem preparado, eu estava
muito bem preparado para dar aquela aula. A turma naquele momento inicial prestou
muita atenção em cada palavra que eu pronunciava, esperavam saber como seria ter
aula comigo. Durante a explanação passei o conteúdo de maneira bem gradual,
explicando cada pormenor. A partir de um dado momento a turma começou a
conversar demais, e por um certo nervosismo nesse primeiro dia eu não soube como
controlar a turma, foi um desastre nesse sentido. Por exemplo, em um momento eu
pronunciei uma frase na qual havia duplo sentido, e os estudantes não pararam de rir
por uns 10 minutos. Como a aula tratava de uma revisão do conteúdo de potenciação,
não foi uma grande perda.
2ª AULAS (10/10/12): Nessa aula, a perspectiva da qual entrei foi bem diferente da
primeira. Com clareza do conteúdo e pulso firme, obtive um controle maior da turma,
não ocorrendo os mesmos erros do primeiro dia. O nervosismo foi bem menor. O
conteúdo visto nesse dia foi o de função exponencial. Tentei de maneira didática
definir uma função exponencial partindo de exemplos reais de crescimentos
exponenciais. Tais crescimentos poderiam ser descritos por regras, relações, as quais
seriam as funções exponenciais. Nesse dia ainda houve alguns alunos que se
comportaram de maneira não educada durante a aula, no entanto isso seria corrigido
mais tarde.
3ª e 4ª AULA (15/10/12): Esse com certeza era um dos dias mais importantes, pois,
era o primeiro dia de aula faixa que eu daria. Nesse dia uma das aulas era antes do
intervalo e uma aula era depois do intervalo. Na aula anterior ao intervalo foi feita
uma revisão da definição de função exponencial, e iniciamos com alguns exemplos de
exercícios, dentre eles a construção do gráfico da função exponencial. A segunda aula
foi uma atividade feita no laboratório, utilizando o software GeoGebra. Nessa aula os
estudantes ficaram um pouco mais agitados, no entanto, aparentavam mais motivados
81
com relação a aula. O decorrer da atividade foi interessante, os estudantes foram
gradualmente compreendendo os exercícios e resolvendo com auxílio do software,
claro, houve também muitas trocas de informações entre os alunos, para alguns isso
foi benéfico no entanto para outros isso resultou num desastre nas avaliações.
5ª AULA (17/10/12): Essa aula foi uma atividade. É importante ressaltar que nesse
dia, por motivos pessoais, a prof.ª Claires não esteve presente, portanto dei a aula sem
o suporte da professora da turma. A atividade tinha por objetivo revisar todo o
conteúdo visto nas quatro aulas anteriores. Tudo transcorreu de uma maneira legal,
não houve grandes complicações ou interferências, os alunos resolveram a atividade,
no entanto, muitos estudantes não levaram tão a sério a atividade.
6ª AULA (27/10/12): A aula tratava de iniciar o conteúdo de equações exponenciais.
Devido a troca de conteúdo, os estudantes ficaram em um silêncio até constrangedor
para se dar aula. O conteúdo foi introduzido de maneira bem gradativa, os estudantes
claramente acompanharam essa aula muito mais do que o conteúdo anterior, devido
talvez a uma facilidade maior do conteúdo.
7ª e 8ª AULA (29/10/12): Nesse dia havia duas aulas. Na primeira foi feita uma revisão
do conteúdo de equação exponencial, tanto dos métodos resolutivos por igualdade de
bases quanto pelo método da substituição e claro o método da propriedade
distributiva. Os estudantes estavam se portando gradativamente a cada aula de
maneira mais comportada, o controle da turma foi algo ganho aos poucos e aprendido
nesse estágio, nesse momento eu já me sentia muito mais a vontade com a turma. Na
segunda aula começamos o conteúdo de inequações exponenciais, resolvendo os casos
mais básicos, fazendo relação com os métodos resolutivos de equações exponenciais e
lembrando o conteúdo de inequações do primeiro e segundo grau.
9ª e 10ª AULAS (05/11/12): A aula tratava-se de um ponto final no conteúdo de
inequações exponenciais num primeiro momento e na segunda aula tratava-se da
aplicação da avaliação 1ª parte. Foram tiradas algumas dúvidas dos estudantes
também. Durante o período de aplicação da prova, percebeu-se o nervosismo de
alguns alunos e a falta de preparo para a prova a cada dúvida que me perguntavam. A
discrepância entre os resultados ficou evidente na correção, no entanto, segunda a
prof.ª Claires os resultados esperados eram exatamente estes. Muitos dos alunos
82
tinham pouca motivação e estudavam muito pouco para uma avaliação do tipo prova.
11ª AULA (07/11/12): Esse dia foi aplicação da segunda parte da avaliação final. Os
estudantes estavam bastante nervosos e ansiosos, pois na primeira parte da prova
muitos sabiam que haviam ido mal. No entanto o que se viu nesse dia foi um resultado
ainda pior.
84
Avaliação dos alunos do 1º ano feita pela estagiária Thuysa Schlichting de
Souza:
A avaliação foi realizada através das notas de três trabalhos e uma prova divida
em duas partes. O primeiro trabalho valia pontos e tratava de funções modulares,
mais especificamente, determinar pontos na função, transformação da lei das funções
modulares para sentenças sem módulo, estabelecer domínio e imagem de funções
modulares e seus gráficos. O segundo trabalho foi determinado após a aula realizada no
laboratório, pois, como não foi possível terminar as atividades, a última foi estabelecida
como trabalho valendo pontos. O assunto era gráfico de funções modulares com
expressões quadráticas dentro do módulo. Finalmente, o terceiro trabalho, cuja nota
máxima era pontos, foi proposto com uma semana de antecedência da prova e era
praticamente uma revisão de todo o conteúdo.
As provas aconteceram em dois dias diferentes, a primeira parte continha o
conteúdo de módulo e funções modulares, já a segunda contemplava o conteúdo de
equações modulares. As duas partes juntas valiam pontos, a primeira com sendo a
nota máxima e a segunda valendo pontos. Ainda fiz um trabalho extra de pontos
para a prova. A nota final do trabalho e a nota da prova compuseram duas notas do
trimestre, ou seja, não houve uma média entre essas notas.
A média no primeiro trabalho foi , o que corresponde a 58,08% da nota
total, assim podemos considerar uma boa média. Já o segundo trabalho foi bastante
ruim, pois apenas cinco alunos o entregaram e, desses, apenas dois o fizeram de forma
correta utilizando o Geogebra. A média do último trabalho foi , equivalente a
da nota total, por ser uma revisão para a prova não foi um resultado
satisfatório. Dessa forma, a média das notas finais dos trabalhos foi Podemos
notar como o segundo trabalho foi determinante para a média baixa da turma.
A média da prova refletiu a falta de estudo, assim como nos trabalhos.
Percebi que a turma não tem o hábito pelo estudo e apresenta dificuldades decorrentes
86
Avaliação dos alunos do 1º ano feita pelo estagiário Luis Augusto Uliana:
A avaliação foi feita mediante três notas, sendo dois trabalhos e uma prova
dividida em duas partes. Os trabalhos foram aplicados no decorrer das aulas, sendo o
primeiro relativo ao conteúdo do gráfico de funções exponenciais e o segundo sobre
equações exponenciais. A prova ficou dividida em duas partes para dividir bem o
conteúdo, que era extenso. A média foi feita dando peso 6 para a prova e peso 4 para a
média dos trabalhos.
O que se percebeu foi que nos dois trabalhos, por haver certa cooperação entre
os estudantes as médias foram maiores do que na prova. A média da turma no primeiro
trabalho foi de 9,0. A média da turma no segundo trabalho foi de 7,9. A média dos
estudantes na prova foi de 4,1. Nota-se, portanto a diferença gritante entre as notas.
A prova cobriu todos os assuntos dados em sala. Muitos dos exercícios foram
retirados de tarefas dadas em sala entro outros que eram similares, havia poucos
exercícios que poderiam se dizer “novos”. O conteúdo de inequações foi cobrado
apenas na segunda parte da prova, pois no dia da primeira parte ainda era necessário
finalizar o conteúdo de inequações.
87
Avaliação da estagiária Thuysa Schlichting de Souza feita pelos
alunos do 1º ano:
Respondeu o questionário um total de 25 (vinte e cinco) alunos.
regular satisfatória boa ótima
0
2
4
6
8
10
12
14
16
1. Aprendizagem dos alunos
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
Não tinha domínio Não soube explicar Faltou clareza Claras e bem compreendidas
2. Explicação do conteúdo
88
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
Precisa melhorar muito
Boa o suficiente para entender
Satisfatória Bem legível
3. Quanto a escrita no quadro
0
4
8
12
16
20
24
28
Pouca Razoável Suficiente Em excesso
4. Quantidade de Exercícios feitos em Classe
89
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
Não soube se impor Foi muito rígida Deixou a turma a vontade
Impôs limite na medida certa
5. Como a estagiária agiu quanto a disciplina
0
5
10
15
20
25
30
Foi mal educada Não respondeu Não deu atenção Foi bem educada
6. Quando solicitada, a estagiária
90
0
5
10
15
20
25
Nenhum Alguns Somente os solicitados pelos
alunos
Sim, todos
7. Os exercícios solicitados eram corrigidos?
8. Atribua uma nota de zero a dez para o
trabalho da estagiária
Notas Quantidade
7 1
8 6
8,5 2
9 9
9,5 3
10 4
Média 8,86
91
Avaliação do estagiário Luis Augusto Uliana feita pelos alunos do 1º ano:
Respondeu o questionário um total de 23 (vinte e três) alunos.
regular satisfatória boa ótima
0
2
4
6
8
10
12
14
16
1. Aprendizagem dos alunos
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
Não tinha domínio Não soube explicar Faltou clareza Claras e bem compreendidas
2. Explicação do conteúdo
92
0
2
4
6
8
10
12
Precisa melhorar muito
Boa o suficiente para entender
Satisfatória Bem legível
3. Quanto a escrita no quadro
0
4
8
12
16
20
24
Pouca Razoável Suficiente Em excesso
4. Quantidade de Exercícios feitos em Classe
93
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
Não soube se impor Foi muito rígido Deixou a turma a vontade
Impôs limite na medida certa
5. Como o estagiário agiu quanto a disciplina
0
5
10
15
20
25
Foi mal educado Não respondeu Não deu atenção Foi bem educado
6. Quando solicitado, o estagiário
94
0
2
4
6
8
10
12
14
Nenhum Alguns Somente os solicitados pelos
alunos
Sim, todos
7. Os exercícios solicitados eram corrigidos?
8. Atribua uma nota de zero a dez para o
trabalho da estagiária
Notas Quantidade
7 1
8 6
8,5 8
9 6
9,9 1
10 1
Média 8,56
95
Conclusão
O momento do estágio é especial. A experiência que é acrescida na
formação de um professor é de um valor imprescindível. Como esse estágio era uma
segunda experiência, a primeira no ensino médio, tinhamos alguns pontos de
comparação e alguma experiência para entrar em sala. No entanto, ao entrar em sala
para cada turma temos uma realidade distinta.
Esse estágio serviu para vermos novas dificuldades e comportamentos de
estudantes adolescentes que não se via nos alunos mais novos, do fundamental. Um
exemplo seriam as relações pessoais. É muito mais frequente notarmos problemas e
dificuldades por partes dos estudantes, sendo expostos de alguma maneira, nessa fase
de estudo. Tivemos uma experiência interessante ao ver como a prof.ª Claires lidava
com alunos que apresentavam algum comportamento estranho ou prejudicial à aula.
Nos “bastidores” das aulas, pudemos ter conversas sobre certos alunos e a família dos
mesmos. O contato com essas informações nos deu uma nova perspectiva sobre como
enxergar o estudante ao passo que tínhamos que lecionar.
Houve algumas dificuldades durante o estágio, dentre elas poderíamos
citar a liberdade por parte dos estagiários quanto ao manuseio e preparo do conteúdo.
A escola tinha seu plano de ensino e um livro. A professora da turma tinha seus planos
de aula e experiência. Ao entrarmos em contato com a turma, esperávamos uma
liberdade maior para a criação da didática das aulas, no entanto, a todo momento
fomos cobrados quantos a seguir um certo plano de atividades sobre certas
circunstâncias e padrões dos quais engessavam as aulas. As aulas com utilização de
tecnologias foram certamente as mais “diferentes”, porém, não foram tão fora do
padrão tradicional de uma aula de matemática. Há muito que aprendermos sobre isso.
Pode-se ressaltar que a estrutura da escola, tanto para receber estagiários
quanto para fornecer recursos como cópias Xerox ou um laboratório computacional,
foram importantes, pois isso abre algumas possibilidades para o estagiário tentar
usufruir de maneira inteligente tais recursos. Por exemplo, poderíamos citar que em
muitos momentos para fechar um conteúdo, foi importante passar um texto xerocado,
pronto com exercícios, para que o tempo fosse otimizado. Quanto ao laboratório,
96
podemos citar que, embora haja a estrutura, há uma falta de manutenção das mesmas,
e isso refletiu durante as aulas como uma dificuldade, como um imprevisto. Assim foi
essencial fazer a checagem do laboratório antes das atividades nos mesmos.
Por fim, vale ressaltar que o estágio foi extremamente importante para a
formação acadêmica e profissional. O contato prático, serve para dar alguma
referência ao estudante de licenciatura. Podemos ainda afirmar que o colégio de
aplicação é uma realidade distinta de muitas escolhas públicas e até privadas, suas
características peculiares tornam essa referência um novo parâmetro de escola que de
certa forma amplia a perspectiva de qualquer pessoa sobre a docência.
98
Avaliação dos alunos do 1º ano feita pela estagiária Thuysa Schlichting de
Souza
UFSC- CED – COLÉGIO DE APLICAÇÃO
CURSO: Ensino Médio - 1ª série D
DISCIPLINA: Matemática
PROFESSORA: Thuysa S. de Souza (estagiária)
ALUNO(A):______________________________________ Data: ___/___/2012.
1ª AVALIAÇÃO - 3º Trimestre
(Parte 1)
1. (valor :1,0) Determine os possíveis valores de em cada igualdade.
a) ________________
b) ________________
c) ________________
d) ________________
e) ________________
f) ________________
2. (valor: 1,5) Seja f:R→R a função dada por
a) Escreva a expressão de f(x) sem utilizar módulo nas sentenças.
b) Calcule o valor de e .
3. (valor: 2,5) Dada a função definida por , faça o que se
pede:
a) Escreva a expressão de usando sentenças sem módulo;
99
b) Construa o gráfico de
c) Determine e ;
_________________________ ________________________
d) Analisando o gráfico de faça o estudo do sinal da função.
para ____________________________________________________
para ____________________________________________________
para ____________________________________________________
4. (valor: 0,5) Considere as funções e . É correto
afirmar que:
Os gráficos de f(x) e g(x) têm todos os seus pontos coincidindo.
O gráfico de g(x) está 5 unidades acima, no eixo vertical, em relação ao gráfico
de
O gráfico de é o gráfico de deslocado unidades para baixo, no
eixo vertical.
O gráfico de é o gráfico de g(x) deslocado unidades para a direita, no
eixo horizontal.
Os gráficos de e cortam o eixo em dois pontos.
5. O desenho abaixo é a representação gráfica da função:
100
UFSC- CED – COLÉGIO DE APLICAÇÃO
CURSO: Ensino Médio - 1ª série D
DISCIPLINA: Matemática
PROFESSORA: Thuysa S. de Souza (estagiária)
ALUNO(A):___________________________________ Data: ___/___/2012.
1ª AVALIAÇÃO - 3º Trimestre
(Parte 2)
1. (valor: 0,5) Assinale a alternativa CORRETA sobre a equação
A equação apresenta quatro soluções reais.
O conjunto solução da equação é .
O módulo será sempre positivo ou zero, por isso, temos a condição de
.
Não existe x R que satisfaça a equação.
Todas as soluções da equação são números inteiros.
2. (valor: 0,5) Assinale o item que apresenta o número de soluções negativas da
equação:
a) 0
b) 1
c) 2
d) 3
e) 4
6. (valor: 0,5) Uma das soluções da equação modular , em que m é
uma constante real, é . Qual é o valor de m? (Apresente os cálculos para a
questão ser pontuada)
7. (valor: 2,5) Resolva as equações modulares e escreva seu conjunto-solução:
101
a)
b)
c)
d)
e)
f)
Questão “Bônus”: (+0,5 ponto)
8. Resolva e escreva o conjunto-solução da equação .
102
Avaliação dos alunos do 1º ano feita pelo estagiário Luis Augusto Uliana
UFSC – CED – COLÉGIO DE APLICAÇÃO CURSO: Ensino Médio 1ª Série D DISCIPLINA: MATEMÁTICA PROFESSOR: LUIS AUGUSTO ULIANA (estagiário). ALUNO(A): ___________________________________________ Data:
___/___/2012. NOTA: _____
SEGUNDA AVALIAÇÃO – 3º Trimestre (1ª parte)
1. (VALOR:1,5) Transforme em radical e calcule:
a) 811/4 = _______________
b) (9²)1/4 =_______________
c) 82/3 = _______________
2. (VALOR:2,5) Leia as afirmações e escreva V para as verdadeiras e F para as falsas: ( ) A função exponencial f(x) = 2x é crescente com Im(f) = R.
( ) Toda função exponencial f(x) = ax com 0 < a < 1 é decrescente. ( ) A função f(x) = 5x -1 tem a mesma representação gráfica da função g(x) = 5x ,
com a curva sendo deslocada uma unidade para a esquerda no eixo X. ( ) A função exponencial f(x) = 3x não tem zeros, ou seja, não tem raízes reais.
( ) O domínio da função exponencial f(x) = (1/2)x é o conjunto D(f) = R + - {0}. 3. (VALOR:0,5) O desenho abaixo é a representação gráfica da função:
( ) f(x) = (1/2)x ( ) f(x) = 3x - 1 ( ) f(x) = 2x - 1 (
) f(x) = 3x
103
. 4. (VALOR:1,5) Para a função exponencial f(x) = 4x – 2, faça o que se pede:
i) Calcule: f(3) = ____________ f(1/2) = ___________
f(-2) = ____________ ii) D(f) = ____________________
iii) Im(f) = ___________________
5. (VALOR:2,0) Construa o gráfico da função exponencial f(x) = 3x – 9.
6. (VALOR:2,0) Resolva as equações exponenciais: a) 9x = 27 b) (1/2)(x – 2) = 1/64 c) 5.6x = 180 d) 3(x – 1) =
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UFSC – CED – COLÉGIO DE APLICAÇÃO CURSO: Ensino Médio 1ª Série D DISCIPLINA: MATEMÁTICA PROFESSOR: LUIS (estagiário). ALUNO(A): ___________________________________________ Data:
___/___/2012. NOTA: _____
SEGUNDA AVALIAÇÃO – 3º Trimestre (2ª parte)
1.(VALOR:1,0) Construa o gráfico da função exponencial f(x) = (1/3)x
2. (VALOR:1,0) Sejam f(x) = 2(x – 13) - 3 e g(x) = 1282x – 3 duas funções. Faça o que se
pede: a) Calcule: 3 . f(13) – g(1/2).
b) Para que x, f(x) = g(x)?
3. (VALOR: 4,0) Resolva as equações exponenciais:
a) 2
(x² – 9) = 1 b) (3
x)² – 6.3
x + 9 = 0 c) 4
x - 2
x = 56
d) 2(x + 1) - 6.2x + 4 = 0
4. (VALOR:4,0) Resolva as inequações eponenciais:
a) 2
(x – 3) < 64 b) (1/3)
x > 1/27 c) 2(x + 1) - 2x < ¼ d)3(x²– 5x + 6) > 9
6. (Questão extra) (VALOR:1,0) Resolva a inequação exponencial 4x – 2x – 2 > 0.