6
Página 1 de 6 R$ zagoarte design Obs.: não é necessário imprimir ou fotocopiar, pois trata-se de Lista para Revisão a impressão/fotocópia não é obrigatória. 1. (Enem) A África Ocidental é conhecida pela dinâmica das suas mulheres comerciantes, caracterizadas pela perícia, autonomia e mobilidade. A sua presença, que fora atestada por viajantes e por missionários portugueses que visitaram a costa a partir do século XV, consta também na ampla documentação sobre a região. A literatura é rica em referências às grandes mulheres como as vendedoras ambulantes, cujo jeito para o negócio, bem como a autonomia e mobilidade, é tão típico da região. HAVIK, P. Dinâmicas e assimetrias afro-atlânticas: a agência feminina e representações em mudança na Guiné (séculos XIX e XX). In: PANTOJA. S. (Org.). Identidades, memórias e histórias em terras africanas. Brasília: LGE; Luanda: Nzila, 2006. A abordagem realizada pelo autor sobre a vida social da África Ocidental pode ser relacionada a uma característica marcante das cidades no Brasil escravista nos séculos XVIII e XIX, que se observa pela a) restrição à realização do comércio ambulante por africanos escravizados e seus descendentes. b) convivência entre homens e mulheres livres, de diversas origens, no pequeno comércio. c) presença de mulheres negras no comércio de rua de diversos produtos e alimentos. d) dissolução dos hábitos culturais trazidos do continente de origem dos escravizados. e) entrada de imigrantes portugueses nas atividades ligadas ao pequeno comércio urbano. 2. (Fuvest) A imagem a seguir refere‐se às principais rotas de comércio da África do Norte e Ocidental, no século XV. Em relação às rotas comerciais representadas no mapa, é correto afirmar que elas a) indicam que a melhoria das condições ambientais do Saara permitiu a construção de estradas pelo deserto. b) foram construídas pelo poder islâmico do Cairo, que promoveu a unificação de toda a África do Norte. c) mostram a decadência econômica do comércio do Saara oriental, em razão da crise do Império Egípcio. d) atingem a região ao sudoeste do Saara, local de origem do ouro que chegava aos portos do Mediterrâneo. e) representam o poder do Império de Songai, cuja capital era Timbuctu, que unificou todo o território entre o Atlântico e o mar Vermelho. 3. (Fuvest) A representação cartográfica a seguir refere‐se à viagem de circunavegação, iniciada em Sanlúcar de Barrameda, na Andaluzia, em 20 de setembro de 1519, e comandada pelo português Fernão de Magalhães, a serviço da monarquia da Espanha. A despeito da repercussão da viagem para o desenvolvimento dos conhecimentos náuticos e para a exploração do Oceano Pacífico, Battista Agnese foi um dos poucos cartógrafos a registrar a empreitada de Magalhães. A representação cartográfica de Battista Agnese a) revelava a permanência das técnicas e sentidos simbólicos da cosmografia medieval, que orientaram os navegadores ibéricos na época da expansão ultramarina. b) estava vinculada aos dogmas cristãos e procurava conciliar o registro da viagem de Fernão de Magalhães com a perspectiva de Terra Plana ainda presente entre letrados cristãos. c) estava baseada nos relatos dos navegadores, no acúmulo de conhecimentos acerca das rotas marítimas e em estimativas de distâncias a partir de cálculos matemáticos e da planificação do globo terrestre. d) apresentava o Oceano Pacífico em suas reais dimensões de acordo com o entendimento de Fernão de Magalhães e de Cristóvão Colombo e em desacordo com as perspectivas cristãs. e) estava assentada nos conhecimentos e detalhamentos geográficos bíblicos e nas formulações cosmológicas de COLÉGIO ESTADUAL DA POLÍCIA MILITAR DE GOIÁS HUGO DE CARVALHO RAMOS ANO LETIVO 2020 1º BIMESTRE ATIVIDADE COMPLEMENTAR (Lista de Exercícios 5) Série/Ano Turma (s) Turno 2º Ano do Ensino Médio A B C D E F G H I MATUTINO Professores: Patrícia Perícole / Hudson de Oliveira e Silva Disciplina: HISTÓRIA Aluno (a): Nº da chamada: Data: / / 2020 Visto do Professor Nota da Atividade Atividade referente à Revisão para a Prova Bimestral. Lista de Exercícios 5 (objetivas). Expansão Ultramarina. Observação: Conteúdo(s) de Prova: Expansão Ultramarina e Mercantilismo. Escola de Civismo e Cidadania

COLÉGIO ESTADUAL DA POLÍCIA MILITAR DE GOIÁS HUGO DE ...colegiomilitarhugo.g12.br/novosite/usuario/didatico/0603153748d41… · III. A existência de um poder centralizador e de

  • Upload
    others

  • View
    2

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: COLÉGIO ESTADUAL DA POLÍCIA MILITAR DE GOIÁS HUGO DE ...colegiomilitarhugo.g12.br/novosite/usuario/didatico/0603153748d41… · III. A existência de um poder centralizador e de

Página 1 de 6

R$

zagoarte design

Obs.: não é necessário imprimir ou fotocopiar, pois trata-se de Lista para Revisão – a impressão/fotocópia não é obrigatória.

1. (Enem) A África Ocidental é conhecida pela dinâmica das

suas mulheres comerciantes, caracterizadas pela perícia,

autonomia e mobilidade. A sua presença, que fora atestada por

viajantes e por missionários portugueses que visitaram a costa

a partir do século XV, consta também na ampla documentação

sobre a região. A literatura é rica em referências às grandes

mulheres como as vendedoras ambulantes, cujo jeito para o

negócio, bem como a autonomia e mobilidade, é tão típico da

região. HAVIK, P. Dinâmicas e assimetrias afro-atlânticas: a agência feminina e

representações em mudança na Guiné (séculos XIX e XX). In: PANTOJA. S. (Org.). Identidades, memórias e histórias em terras africanas. Brasília: LGE;

Luanda: Nzila, 2006.

A abordagem realizada pelo autor sobre a vida social da

África Ocidental pode ser relacionada a uma característica

marcante das cidades no Brasil escravista nos séculos XVIII e

XIX, que se observa pela

a) restrição à realização do comércio ambulante por africanos

escravizados e seus descendentes.

b) convivência entre homens e mulheres livres, de diversas

origens, no pequeno comércio.

c) presença de mulheres negras no comércio de rua de

diversos produtos e alimentos.

d) dissolução dos hábitos culturais trazidos do continente de

origem dos escravizados.

e) entrada de imigrantes portugueses nas atividades ligadas ao

pequeno comércio urbano.

2. (Fuvest) A imagem a seguir refere‐se às principais rotas de

comércio da África do Norte e Ocidental, no século XV.

Em relação às rotas comerciais representadas no mapa, é

correto afirmar que elas

a) indicam que a melhoria das condições ambientais do Saara

permitiu a construção de estradas pelo deserto.

b) foram construídas pelo poder islâmico do Cairo, que

promoveu a unificação de toda a África do Norte.

c) mostram a decadência econômica do comércio do Saara

oriental, em razão da crise do Império Egípcio.

d) atingem a região ao sudoeste do Saara, local de origem do

ouro que chegava aos portos do Mediterrâneo.

e) representam o poder do Império de Songai, cuja capital era

Timbuctu, que unificou todo o território entre o Atlântico e

o mar Vermelho.

3. (Fuvest) A representação cartográfica a seguir refere‐se à

viagem de circunavegação, iniciada em Sanlúcar de

Barrameda, na Andaluzia, em 20 de setembro de 1519, e

comandada pelo português Fernão de Magalhães, a serviço da

monarquia da Espanha. A despeito da repercussão da viagem

para o desenvolvimento dos conhecimentos náuticos e para a

exploração do Oceano Pacífico, Battista Agnese foi um dos

poucos cartógrafos a registrar a empreitada de Magalhães.

A representação cartográfica de Battista Agnese

a) revelava a permanência das técnicas e sentidos simbólicos

da cosmografia medieval, que orientaram os navegadores

ibéricos na época da expansão ultramarina.

b) estava vinculada aos dogmas cristãos e procurava conciliar

o registro da viagem de Fernão de Magalhães com a

perspectiva de Terra Plana ainda presente entre letrados

cristãos.

c) estava baseada nos relatos dos navegadores, no acúmulo de

conhecimentos acerca das rotas marítimas e em estimativas

de distâncias a partir de cálculos matemáticos e da

planificação do globo terrestre.

d) apresentava o Oceano Pacífico em suas reais dimensões de

acordo com o entendimento de Fernão de Magalhães e de

Cristóvão Colombo e em desacordo com as perspectivas

cristãs.

e) estava assentada nos conhecimentos e detalhamentos

geográficos bíblicos e nas formulações cosmológicas de

COLÉGIO ESTADUAL DA POLÍCIA MILITAR DE GOIÁS – HUGO DE CARVALHO RAMOS

ANO LETIVO 2020 1º BIMESTRE ATIVIDADE COMPLEMENTAR

(Lista de Exercícios 5)

Série/Ano Turma (s) Turno

2º Ano do Ensino Médio A B C D E F G H I MATUTINO

Professores: Patrícia Perícole / Hudson de Oliveira e Silva Disciplina: HISTÓRIA

Aluno (a): Nº da chamada:

Data: / / 2020

Visto do Professor Nota da Atividade

Atividade referente à Revisão para a Prova Bimestral. Lista de Exercícios 5 (objetivas). Expansão Ultramarina.

Observação: Conteúdo(s) de Prova: Expansão Ultramarina e Mercantilismo.

Escola de Civismo e Cidadania

Page 2: COLÉGIO ESTADUAL DA POLÍCIA MILITAR DE GOIÁS HUGO DE ...colegiomilitarhugo.g12.br/novosite/usuario/didatico/0603153748d41… · III. A existência de um poder centralizador e de

Página 2 de 6

R$

zagoarte design

Ptolomeu, fundamentais para o sucesso da viagem de

Fernão de Magalhães.

4. (Unesp) Leia o texto e observe o mapa para responder à

questão a seguir.

Nem existia Brasil no começo dessa história.

Existiam o Peru e o México, no contexto pré-colombiano, mas

Argentina, Brasil, Chile, Estados Unidos, Canadá, não. No

que seria o Brasil, havia gente no Norte, no Rio, depois no

Sul, mas toda essa gente tinha pouca relação entre si até

meados do século XVIII. E há aí a questão da navegação

marítima, torna-se importante aprender bem história marítima,

que é ligada à geografia. [...] Essa compreensão me deu muita

liberdade para ver as relações que Rio, Pernambuco e Bahia

tinham com Luanda. Depois a Bahia tem muito mais relação

com o antigo Daomé, hoje Benin, na Costa da Mina. Isso

formava um todo, muito mais do que o Brasil ou a América

portuguesa. [...]

Nunca os missionários entraram na briga para saber

se o africano havia sido ilegalmente escravizado ou não, mas a

escravidão indígena foi embargada pelos missionários desde o

começo, e isso também é um pouco interesse dos negreiros, ou

seja, que a escravidão africana predomine. [...] A escravização

tem dois processos: o primeiro é a despersonalização, e o

segundo é a dessocialização.

(Luiz Felipe de Alencastro. Entrevista a Mariluce Moura. “O observador do

Brasil no Atlântico Sul”. In: Revista Pesquisa Fapesp, no 188, outubro de 2011.)

O texto estabelece a formação do Brasil a partir da navegação

marítima, o que implica reconhecer a importância

a) da imposição de uma lógica global de comércio e da

dissolução das fronteiras entre os territórios colonizados na

América.

b) do domínio colonial de Portugal sobre o litoral africano e

da intermediação espanhola no tráfico escravagista.

c) do controle das rotas marítimas por navegadores italianos e

da conformação do conceito geográfico de Ocidente.

d) da constituição do espaço geográfico do Atlântico Sul e da

relação estabelecida entre os continentes americano e

africano.

e) do surgimento do tráfico de africanos escravizados e das

relações comerciais do Brasil com a América espanhola.

5. (Fatec) Em 1519, os navegadores Fernão de Magalhães e

Sebastião del Cano partiram de Cádiz, na Espanha, para uma

viagem que entraria para a história por

a) estabelecer um caminho terrestre para as Índias ocidentais.

b) descobrir uma rota segura para atravessar o Polo Norte.

c) comprovar o formato esférico do planeta Terra.

d) desbravar o canal do Panamá.

e) explorar o istmo de Suez.

6. (Enem) A ocasião fez o ladrão: Francis Drake travava sua

guerra de pirataria contra a Espanha papista quando roubou as

tropas de mulas que levavam o ouro do Peru para o Panamá.

Graças à cumplicidade da rainha Elizabeth I, ele reincide e

saqueia as costas do Chile e do Peru antes de regressar pelo

Oceano Pacífico, e depois pelo Índico. Ora, em Ternate ele

oferece sua proteção a um sultão revoltado com os

portugueses; assim nasce o primeiro entreposto inglês

ultramarino. FERRO, M. História das colonizações. Das colonizações às independências.

Séculos XIII a XX. São Paulo: Cia. das Letras, 1996.

A tática adotada pela Inglaterra do século XVI, conforme

citada no texto, foi o meio encontrado para

a) restabelecer o crescimento da economia mercantil.

b) conquistar as riquezas dos territórios americanos.

c) legalizar a ocupação de possessões ibéricas.

d) ganhar a adesão das potências europeias.

e) fortalecer as rotas do comércio marítimo.

7. (Upf) No final do século XV, Espanha e Portugal foram os

primeiros países europeus a promoverem a expansão marítima

europeia, chamada também de as Grandes Navegações. As

razões desse pioneirismo estão relacionadas

a) à enorme quantidade de capitais acumulados nesses dois

países através do renascimento comercial no século XIV.

b) ao processo de fortalecimento da burguesia comercial que

estava ocupando o poder tanto na Espanha quanto em

Portugal.

c) ao desenvolvimento industrial dos dois países, que os

forçou a buscar novos mercados consumidores e

fornecedores de matéria-prima.

d) ao espírito aventureiro de portugueses e espanhóis

desenvolvido durante a Guerra de Reconquista contra os

mouros.

e) à centralização monárquica e ao fato de a nobreza desses

dois países estar fortalecida, ao contrário de outras nobrezas

europeias, conseguindo, assim, financiar o projeto de

expansão marítima.

8. (Unesp)

Page 3: COLÉGIO ESTADUAL DA POLÍCIA MILITAR DE GOIÁS HUGO DE ...colegiomilitarhugo.g12.br/novosite/usuario/didatico/0603153748d41… · III. A existência de um poder centralizador e de

Página 3 de 6

R$

zagoarte design

O mapa representa a divisão da África no final do século XIX.

Essa divisão

a) persistiu até a vitória dos movimentos de descolonização da

África, ocorridos nas duas primeiras décadas do século XX.

b) foi rejeitada pelos países participantes da Conferência de

Berlim, em 1885, por considerarem que privilegiava os

interesses britânicos.

c) incluiu áreas conquistadas por europeus tanto durante a

expansão marítima dos séculos XV-XVI quanto no

expansionismo dos séculos XVIII-XIX.

d) foi determinada após negociação entre povos africanos e

países europeus, durante o Congresso Pan-Africano de

Londres, em 1890.

e) restabeleceu a divisão original dos povos africanos, que

havia sido desrespeitada durante a colonização europeia dos

séculos XV-XVIII.

9. (Espcex / Aman) Muitos europeus acreditavam que, em

direção ao sul, o mar seria habitado por monstros e estaria

sempre em chamas. Se arriscassem cruzar o oceano Atlântico,

à época conhecido como mar Tenebroso, iriam se deparar com

o fim do mundo.

Mesmo assim, os portugueses se lançaram às Grandes

Navegações, no final do século XV.

Considerando:

I. A Tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos;

II. A Criação da Companhia das Índias Ocidentais;

III. A existência de um poder centralizador e de um Estado

unificado;

IV. A descoberta da imensa mina de prata em Potosí pelos

lusitanos;

V. A invenção da bússola pelos portugueses na Escola de

Sagres.

Assinale abaixo a alternativa que apresenta as causas que

levaram à Expansão Marítima Portuguesa.

a) I e II

b) I e III

c) I, II e III

d) III e IV

e) IV e V

10. (Udesc) Ao observamos mapas ou relatos de viajantes dos

séculos XV e XVI, é comum encontrarmos referências a seres

fantásticos, descritos, muitas vezes, como monstros sem olhos

ou nariz, com uma perna ou com corpo desproporcional. A

existência destes seres na África, Ásia e América foram

relatados por diversos navegadores da época.

Tais relatos são considerados indicativos do(a):

a) intenção explícita dos cartógrafos que, ao fazerem os

mapas, desenhavam seres monstruosos para desencorajar

novos exploradores.

b) movimento iluminista, que se estabelecia especialmente a

partir do contato com novos povos e sociedades.

c) visão de mundo da sociedade europeia da época, que ainda

não era pautada pela observação científica e analítica da

natureza e da cultura.

d) influência da mitologia céltica, cujo legado pode ser

fortemente observado nos vitrais que ornamentavam as

igrejas e catedrais ao longo de toda a baixa Idade Média.

e) versão evolucionista, que demarcava a especificidade da

civilização europeia em relação à americana ou à africana.

11. (Espcex / Aman) No início do século XIV, a China era a

maior potência mundial e empenhava-se intensamente na

expansão marítima e comercial, chegando à Índia, quase um

século antes de Cabral. Os chineses estiveram no sul da África

Oriental e no Mar Vermelho, enquanto os portugueses mal

iniciavam sua exploração na costa norte da África. Entretanto,

antes de 1440, a expansão marítima chinesa estagnou. Aponte,

dentre as opções abaixo, aquela que apresenta a causa para o

sucesso da exploração marítima portuguesa.

a) O fato de os portugueses não terem desenvolvido

tecnologias relacionadas à navegação ultramarina não

afetou suas ações exploratórias.

b) Em Portugal, a centralização monárquica só ocorreria no

final do Século XIII, sendo este fato de pouca influência no

processo exploratório dos portugueses além-mar.

c) As finanças portuguesas não estavam estabilizadas e

dificultaram os investimentos necessários para os projetos

relacionados às navegações, o que fez com que D. Henrique

procurasse financiamento público com os soberanos

espanhóis.

d) Portugal, apesar da guerra de emancipação política com a

Espanha, manteve a busca por conhecimento para a

consecução das grandes navegações.

e) Em Portugal, as explorações foram conduzidas com

recursos de empresas comerciais privadas e apoio

governamental.

12. (Unesp) Leia o texto para responder à questão a seguir.

Em 1500, fazia oito anos que havia presença europeia no

Caribe: uma primeira tentativa de colonização que ninguém na

época podia imaginar que seria o prelúdio da conquista e da

ocidentalização de todo um continente e até, na realidade, uma

das primeiras etapas da globalização.

A aventura das ilhas foi exemplar para toda a América,

espanhola, inglesa ou portuguesa, pois ali se desenvolveu um

roteiro que se reproduziu em várias outras regiões do

continente americano: caos e esbanjamento, incompetência e

desperdício, indiferença, massacres e epidemias. A

experiência serviu pelo menos de lição à coroa espanhola, que

tentou praticar no resto de suas possessões americanas uma

política mais racional de dominação e de exploração dos

vencidos: a instalação de uma Igreja poderosa, dominadora e

próxima dos autóctones, assim como a instalação de uma rede

administrativa densa e o envio de funcionários zelosos, que

evitaram a repetição da catástrofe antilhana. (Serge Gruzinski. A passagem do século: 1480-1520: as origens da

globalização, 1999. Adaptado.)

A afirmação de que os primeiros traços da presença europeia

na América foram “o prelúdio da ocidentalização” e “uma das

primeiras etapas da globalização” é correta porque a conquista

do continente americano representou

a) a definição da superioridade militar e religiosa do Ocidente

cristão e o início da perseguição sistemática a judeus e

muçulmanos.

b) a demonstração da teoria de Cristóvão Colombo sobre a

esfericidade da Terra e o fracasso dos novos instrumentos

de navegação.

c) o encerramento das relações comerciais da Europa com o

Oriente e o imediato declínio da venda das especiarias

produzidas na Índia.

d) o encontro e o choque entre culturas e o gradual

deslocamento do eixo do comércio mundial para o Oceano

Atlântico.

Page 4: COLÉGIO ESTADUAL DA POLÍCIA MILITAR DE GOIÁS HUGO DE ...colegiomilitarhugo.g12.br/novosite/usuario/didatico/0603153748d41… · III. A existência de um poder centralizador e de

Página 4 de 6

R$

zagoarte design

e) o avanço da monetarização da economia e o lançamento de

projetos de regulação e controle centralizado do comércio

internacional.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:

Leia o texto para responder à(s) questão(ões) a seguir.

As primeiras expedições na costa africana a partir da ocupação

de Ceuta em 1415, ainda na terra de povos berberes, foram

registrando a geografia, as condições de navegação e de

ancoragem. Nas paradas, os portugueses negociavam com as

populações locais e sequestravam pessoas que chegavam às

praias, levando-as para os navios para serem vendidas como

escravas. Tal ato era justificado pelo fato de esses povos

serem infiéis, seguidores das leis de Maomé, considerados

inimigos, e portanto podiam ser escravizados, pois

acreditavam ser justo guerrear com eles. Mais ao sul, além do

rio Senegal, os povos encontrados não eram islamizados,

portanto não eram inimigos, mas eram pagãos, ignorantes das

leis de Deus, e no entender dos portugueses da época também

podiam ser escravizados, pois ao se converterem ao

cristianismo teriam uma chance de salvar suas almas na vida

além desta. (Marina de Mello e Souza. África e Brasil africano, 2007.)

13. (Unesp) O texto caracteriza

a) o mercado atlântico de africanos escravizados em seu

período de maior intensidade e o controle do tráfico pelas

Companhias de Comércio.

b) o avanço gradual da presença europeia na África e a

conformação de um modelo de exploração da natureza e do

trabalho.

c) as estratégias da colonização europeia e a sua busca por

uma exploração sustentável do continente africano.

d) o caráter laico do Estado português e as suas ações

diplomáticas junto aos reinos e às sociedades organizadas

da África.

e) o pioneirismo português na expansão marítima e a

concentração de sua atividade exploradora nas áreas

centrais do continente africano.

14. (Unesp) De acordo com o texto,

a) a motivação da conquista europeia da África foi

essencialmente religiosa, destituída de caráter econômico.

b) os líderes políticos africanos apoiavam a catequização dos

povos nativos pelos conquistadores europeus.

c) os africanos aceitavam a escravização e não resistiam à

presença europeia no continente.

d) os povos africanos reconheciam a ação europeia no

continente como uma cruzada religiosa e moral.

e) a escravização foi muitas vezes justificada pelos europeus

como uma forma de redimir e salvar os africanos.

15. (Uefs) Leia o excerto para responder à(s) questão(ões) a

seguir.

O “coração” econômico da época, Veneza, tem cada vez mais

dificuldades em assegurar a competitividade de seus produtos.

Em 1504, os navios venezianos já quase não encontram

pimenta em Alexandria. As especiarias desta proveniência se

revelam muito mais caras do que as que são encaminhadas da

Índia portuguesa: a pimenta embarcada pelos portugueses em

Calicute é quarenta vezes menos onerosa do que a que transita

por Alexandria. (Jacques Attali. 1492, 1991. Adaptado.)

O historiador descreve um processo de mudança comercial

que é resultado da

a) vinculação marítima direta do mercado europeu com as

regiões fornecedoras de produtos orientais.

b) sofisticação dos hábitos de consumo das sociedades

europeias com o crescimento das cidades.

c) exploração pela burguesia europeia dos novos produtos

comestíveis encontrados na América.

d) divisão de territórios na Ásia e na África pelos Estados

europeus emergentes banhados pelo oceano Atlântico.

e) falta de integração e de comunicação dos centros

econômicos no interior do continente europeu.

16. (Enem) Os cartógrafos portugueses teriam falseado as

representações do Brasil nas cartas geográficas, fazendo

concordar o meridiano com os acidentes geográficos de forma

a ressaltar uma suposta fronteira natural dos domínios lusos. O

delineamento de uma grande lagoa que conectava a bacia

platina com a amazônica já era visível nas primeiras

descrições geográficas e mapas produzidos por Gaspar Viegas,

no Atlas de Lopo Homem (1519), nas cartas de Diogo Ribeiro

(1525-27), no planisfério de André Homem (1559), nos mapas

de Bartolomeu Velho (1561). KANTOR, Í. Usos diplomáticos da ilha-Brasil: polêmicas cartográficas e

historiográficas. Varia Historia, n. 37, 2007 (adaptado).

De acordo com a argumentação exposta no texto, um dos

objetivos das representações cartográficas mencionadas era

a) garantir o domínio da Metrópole sobre o território cobiçado.

b) demarcar os limites precisos do Tratado de Tordesilhas.

c) afastar as populações nativas do espaço demarcado.

d) respeitar a conquista espanhola sobre o Império Inca.

e) demonstrar a viabilidade comercial do empreendimento

colonial.

17. (Mackenzie) Ao longo de toda a História, a formação de

colônias permitiu que a espécie humana pudesse se distribuir

pelo mundo. Contudo, o crescimento populacional e

econômico, verificado em algumas civilizações, determinou

um novo tipo de colonização, que passou a ter o caráter de

dominação e conquista territorial.

Ao compararmos o processo de colonização romana com o

português, fazem-se as seguintes afirmações:

I. O sucesso em superar suas lutas sociais internas possibilitou

aos romanos implantar o regime de império, implicando

uma ação conquistadora, que, graças à ação do exército,

levou à incorporação de novas regiões. Da mesma forma,

após sucessivas guerras religiosas internas, para conquistar

sua unificação, Portugal também adotou uma ação

expansionista.

II. Roma, além de conquistar territórios para o seu

desenvolvimento econômico, também procurava criar um

grande Império, aumentando sua supremacia em todo

Oriente e Ocidente. Da mesma forma, Portugal, com o

início do processo de expansão marítima, no século XIV,

almejava criar uma grande nação ultramarina, restaurando o

antigo Império Romano.

III. O processo português de colonização correspondia ao

modelo mercantilista europeu, no qual a exploração das

colônias objetivava enriquecer a metrópole, sem a

preocupação de desenvolvê-las. No caso romano, além da

necessidade econômica, visando manter o escravismo,

almejavam criar um grande Império, possibilitando que

seus habitantes pudessem se tornar cidadãos de Roma.

Page 5: COLÉGIO ESTADUAL DA POLÍCIA MILITAR DE GOIÁS HUGO DE ...colegiomilitarhugo.g12.br/novosite/usuario/didatico/0603153748d41… · III. A existência de um poder centralizador e de

Página 5 de 6

R$

zagoarte design

Assinale a alternativa correta.

a) Somente a I está correta.

b) Somente a II está correta.

c) Somente a III está correta.

d) Somente a I e a II estão corretas.

e) Somente a II e a III estão corretas.

18. (Famerp)

Considerando o mapa e o contexto histórico, é correto

constatar que essas viagens

a) estabeleceram as bases de uma economia planetária, com

plena integração comercial entre as diversas partes do

mundo.

b) contribuíram para a globalização, ao conectar partes do

mundo que até então se ignoravam ou não se ligavam

diretamente.

c) resultaram de equívocos e erros de navegação, mais do que

de cálculos ou de um projeto expansionista organizado.

d) representaram a ampliação da hegemonia romana sobre o

planeta, iniciada na Antiguidade Clássica.

e) tiveram por objetivo a aquisição de escravos, daí

privilegiarem rotas na direção da África e da Ásia.

19. (Enem) No império africano do Mali, no século XIV,

Tombuctu foi centro de um comércio internacional onde tudo

era negociado – sal, escravos, marfim etc. Havia também um

grande comércio de livros de história, medicina, astronomia e

matemática, além de grande concentração de estudantes. A

importância cultural de Tombuctu pode ser percebida por

meio de um velho provérbio: “O sal vem do norte, o ouro vem

do sul, mas as palavras de Deus e os tesouros da sabedoria

vêm de Tombuctu”. ASSUMPÇÃO, J. E. África: uma história a ser reescrita. In: MACEDO, J. R.

(Org.). Desvendando a história da África. Porto Alegre: UFRGS. 2008

(adaptado).

Uma explicação para o dinamismo dessa cidade e sua

importância histórica no período mencionado era o(a)

a) isolamento geográfico do Saara ocidental.

b) exploração intensiva de recursos naturais.

c) posição relativa nas redes de circulação.

d) tráfico transatlântico de mão de obra servil.

e) competição econômica dos reinos da região.

20. (Fuvest 2017)

Encontram-se assinaladas no mapa, sobre as fronteiras dos

países atuais, as rotas eurasianas de comércio a longa distância

que, no início da Idade Moderna, cruzavam o Império

Otomano, demarcado pelo quadro.

A respeito dessas rotas, das regiões que elas atravessavam e

das relações de poder que elas envolviam, é correto afirmar

que

a) a China, com baixo grau de desenvolvimento político e

econômico, era exportadora de produtos primários para a

Europa.

b) a Índia era uma economia fracamente vinculada ao

comércio a longa distância, em vista da pouca demanda por

seus produtos.

c) a Europa, a despeito do poder otomano, exercia domínio

incontestável sobre o conjunto das atividades comerciais

eurasianas.

d) a África Ocidental se encontrava em posição subordinada

ao poderio otomano, funcionando como sua principal fonte

de escravos.

e) o Império Otomano, ao intermediar as trocas a longa

distância, forçou os europeus a buscar rotas alternativas de

acesso ao Oriente.

Gabarito:

1: [C].

[Resposta do ponto de vista da disciplina de Geografia]

Na África Ocidental, o papel das mulheres é destacado no comércio

informal de mercadorias variadas com destaque para alimentos,

roupas e artesanato. Esta característica cultural e econômica foi

herdada pelo Brasil em decorrência da entrada de população negra

escrava no período colonial.

[Resposta do ponto de vista da disciplina de História]

O texto retrata uma característica da cultura africana que foi trazida

para o Brasil pela escravidão, e se tornou uma das maiores

características escravistas brasileiras: o chamado escravismo de

ganho (escravos que faziam serviços urbanos, como o comércio

ambulante). O destaque do texto é que tanto na África quanto no

Brasil esse trabalho era exercido de maneira significativa pelas

mulheres.

2: [D].

Desde a antiguidade, o Mar Mediterrâneo foi o eixo econômico, local

das rotas de viagens, muitos conflitos ocorreram para ter acesso e

controle do Mediterrâneo, o mais relevante foram a Guerras Púnicas,

entre romanos e cartagineses. Entre os séculos VIII e XII, ao árabes

monopolizara o Mediterrâneo, o Norte da Itália dominou o

Mediterrâneo entre os século XII ao XV, no contexto do

Renascimento Comercial e Urbano. O mapa faz alusão as rotas

transarianas que abasteciam os portos do norte do continente

Africano com ouro, pimenta, marfim, entre outros. O ouro era

oriundo da região do atual Mali. Gabarito [D].

Page 6: COLÉGIO ESTADUAL DA POLÍCIA MILITAR DE GOIÁS HUGO DE ...colegiomilitarhugo.g12.br/novosite/usuario/didatico/0603153748d41… · III. A existência de um poder centralizador e de

Página 6 de 6

R$

zagoarte design

3: [C].

As Grandes Navegações, séculos XV e XVI, contribuíram para

ampliar o conhecimento humano sobre o mundo, relatos dos

navegadores contribuíram para afastar o imaginário europeu

medieval pautado em monstros, ajudaram a construir melhores

mapas, utilizaram instrumentos como bússola, astrolábio, quadrante,

etc., cálculos matemáticos foram importantes. A expansão marítima e

comercial do século XV foi o primeiro passo rumo à globalização do

mundo. Gabarito [C].

4: [D].

O texto e o mapa deixam claro que a navegação no Atlântico, em

especial na parte sul, ajudou a integrar Europa, América e África, em

especial a partir do tráfico negreiro atlântico.

5: [C].

Somente a proposição [C] está correta. A primeira viagem de

circunavegação realizada por Fernando de Magalhães e Sebastião

Elcano em 1519, provou na prática que a Terra tinha formato

esférico. As Grandes Navegações contribuíram para ampliar o

conhecimento humano sobre o mundo e melhorar os mapas

geográficos.

6: [B].

Como a Inglaterra realizou o que chamamos de navegação tardia, a

solução que ela encontrou para participar da obtenção de lucros

coloniais (em especial através do metalismo) foi adotar a prática dos

saques, tanto em embarcações quanto em cidades coloniais

portuguesas e espanholas na América. Tal estratégia era, inclusive,

apoiada pelo Estado Inglês.

7: [E].

Somente a proposição [E] está correta. Os países ibéricos foram os

primeiros a investir nas Grandes Navegações. Portugal foi o primeiro

Estado Moderno a surgir, nasceu no ano de 1139 no contexto das

Guerras de Reconquista. A Espanha surgiu no ano de 1492, logo após

a expulsão dos últimos árabes da região de Granada no Sul da

Espanha. A precoce centralização do poder e a aliança entre rei e

burguesia favoreceram a Península Ibérica no projeto marítimo-

comercial.

8: [C].

Somente a alternativa [C] está correta. O mapa expressa a exploração

do homem branco europeu sobre o continente Africano desde o

contexto da Expansão Marítimo Comercial nos séculos XV e XVI até

o Imperialismo/Neocolonialismo do final do século XIX através da

Conferência de Berlim de 1885.

9: [B].

Portugal foi o pioneiro no projeto das Grandes Navegações

considerando que foi o primeiro Estado Moderno a surgiu na Europa,

no ano de 1139 com a dinastia de Borgonha, 1139-1385, através de

uma aliança entre rei e a burguesia e a centralização do poder

político. Durante a Baixa Idade Média, séculos XII ao XV, as cidades

do norte da Itália monopolizavam o Mar Mediterrâneo controlando o

comércio das especiarias. Os portugueses começaram as navegações

em 1415, tomada de Ceuta, contornaram a costa ocidental africana e

em no ano de 1492, Vasco da Gama chegou em Calicute nas Índias.

No ano de 1453, os turcos otomanos tomaram Constantinopla

acabando com frágil Império Bizantino, dando início a Idade

moderna. Com isso, a rota de acesso ao Mar Negro pela Europa,

dando acesso à Índia foi fechada, daí a necessidade de uma rota

marítima o que resultou nas Grandes Navegações. Gabarito [B].

10: [C].

Somente a alternativa [C] está correta. Havia no imaginário do

homem europeu medieval, a existência de monstros marinhos,

animais estranhos, dragões, entre outros. Esse imaginário aparece no

relato dos viajantes europeus nos séculos XV e XVI no contexto das

Grandes Navegações. Na Idade Moderna com o avanço da ciência,

essa mentalidade foi superada.

11: [E].

Alguns fatores explicam o pioneirismo e o sucesso das navegações

portuguesas na transição entre a Idade Média e a Idade Moderna.

Dentre esses fatores podemos citar a aliança entre a Monarquia recém

instaurada e a burguesia marítima portuguesa. Tal aliança apoiou e

financiou o projeto de expansão marítima em Portugal.

12: [D].

As Grandes Navegações podem ser consideradas uma etapa da

Globalização devido ao (1) fato de que proporcionou um encontro

entre diferentes etnias e povos, ainda que tenha ocorrido o massacre

dos americanos pelos europeus e (2) ao aumento da circulação de

produtos no eixo do Oceano Atlântico, inaugurando o que podemos

chamar de comércio global.

13: [B].

O texto faz dois destaques: (1) o início e a ampliação da relação entre

o branco europeu e o negro africano e (2) as consequências para os

africanos desse contato, em especial o desrespeito à liberdade

religiosa e a prática do escravismo comercial.

14: [E].

Dentro da ótica europeia, a escravidão era vista, além do valor

lucrativo, como um ensino civilizatório para os africanos, em

especial pela questão religiosa.

15: [A].

O texto deixa claro que a pimenta vendida por Portugal era mais

barata que a vendida pelos venezianos. Isso decorria da maneira

como o produto (as especiarias, em geral) era obtido: quando a

compra era feita de maneira direta (como era o caso de Portugal) o

produto ficava relativamente mais barato do que quando a compra era

feita através de intermediários (como era o caso de Veneza).

16: [A].

O texto explica que os primeiros mapas feitos para descrever o Brasil

foram manipulados pelos cartógrafos, que mudavam a localização do

meridiano que dividia o continente entre Portugal e Espanha para que

o mesmo coincidisse com acidentes geográficos que interessavam a

Portugal explorar, como a Bacia Platina.

17: Questão anulada. Exemplo de questão mal formulada.

Gabarito Oficial: [C]. Gabarito SuperPro®: ANULADA.

Nenhuma das afirmativas está correta. O erro na afirmativa [III] está

no fato de que a cidadania na Roma Antiga era restrita aos homens

livres, mas, mesmo assim, nem todos os homens livres eram

considerados cidadãos. Apenas uma pequena parcela – os patrícios –

exerciam a cidadania plena. Sendo assim, as populações dos lugares

conquistados por Roma não se tornavam cidadãs em Roma.

18: [B].

Somente a proposição [B] está correta. O mapa representa o contexto

das Grandes Navegações no século XV quando os europeus

realizaram diversas viagens e, através delas, ampliaram seus

conhecimentos sobre o mundo, aperfeiçoaram os mapas,

aproximaram regiões do ponto de vista do comércio e da cultura

contribuindo para o processo de globalização.

19: [C].

Tombuctu, no Reino de Mali, assim como outras cidades africanas,

na Antiguidade e no Período Moderno, caracterizou-se por suas

atividades comerciais, em especial marfim e escravos, sendo,

portanto, ponto importante nas rotas comerciais envolvendo a Europa

e a África.

20: [E].

A partir do movimento das Cruzadas, rotas ligando o Ocidente e o

Oriente, fechadas desde a expansão árabe durante o século VII, foram

reabertas, em especial as rotas que levavam à China e à Índia. Mas a

expansão do Império Otomano, a partir da Ásia Menor, aumentou a

tributação para a travessia das rotas, o que obrigou as Monarquias

Europeias a buscar rotas alternativas para alcançar o Oriente.