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II Encontro Goiano de Gerenciamento de Risco 1 a 3 de outubro de 2012 Como diagnosticar e notificar uma reação transfusional www.anvisa.gov.br

Como diagnosticar e notificar uma reação transfusional · A notificação de sangue e componentes só pode ser feita por profissionais cadastrados por instituições ... ou “Equipamento

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II Encontro Goiano de Gerenciamento de Risco

1 a 3 de outubro de 2012

Como diagnosticar e notificar uma

reação transfusional

www.anvisa.gov.br

Termos e Palavras-chave

Hemoterapia

Uso Racional do sangue

Comitê transfusional

Hemovigilância

Sistema de notificação - Notivisa

Rastreabilidade

Prevenção

Segurança do paciente

Hemovigilância

Um conjunto de procedimentos

de vigilância que abrange toda a

cadeia da transfusão com o objetivo

de obter e disponibilizar informações

sobre eventos adversos ao uso

terapêutico do sangue e seus

componentes para prevenir seu

aparecimento ou recorrência. c

EHN, 2007

Hemovigilância

Marcos legais RDC/Anvisa 57 de 16/12/2010

Portaria/MS 1.353 de 13/06/2011

Portaria/MS 1.660 de 22/07/2009 – Vigipos

Responsabilidade compartilhada Estabelecimentos assistenciais de saúde

Serviços de hemoterapia

Sistema nacional de vigilância sanitária

Sistema nacional de vigilância epidemiológica

RDC/Anvisa 57 de 16/12/2010Determina o Regulamento Sanitário para Serviços que desenvolvem

atividades relacionadas ao ciclo produtivo do sangue humano e

componentes e procedimentos transfusionais.

Seção XI : Terapia Transfusional

Arts. 128 a 146

Art. 128. Toda transfusão deve ser solicitada por um

médico e realizada por profissional de saúde habilitado

e capacitado, sob supervisão médica.

§ 1º. As requisições de transfusões devem ser feitas em

formulário padronizado, contendo, no mínimo, as

seguintes informações: ...

§ 2º. O serviço de hemoterapia não deve aceitar

requisições incompletas, rasuradas ou ilegíveis.

RDC/Anvisa 57 de 16/12/2010Art. 141. O serviço de hemoterapia deve manter ficha do receptor

com os registros de todas as transfusões, contendo no mínimo,

todos os resultados dos testes pré-transfusionais, número de

unidades transfundidas, data da transfusão e ocorrências de

reações adversas à transfusão.

Art. 142. Antes do início da transfusão, é obrigatória a

confirmação da identificação do receptor, do rótulo da bolsa, dos

dados da etiqueta de liberação, validade do produto, realização

de inspeção visual da bolsa e a verificação dos sinais vitais.

Art. 143. A transfusão deve ser monitorada durante todo seu

transcurso e o tempo máximo de infusão não deve ultrapassar 4

(quatro) horas.

Parágrafo único. A transfusão deve ser acompanhada pelo

profissional que a instalou durante os 10 (dez) primeiros minutos

à beira do leito.

RDC/Anvisa 57 de 16/12/2010

Art. 144. O serviço de saúde que realiza procedimento

transfusional deve manter, no prontuário do receptor, os seguintes

registros relativos à transfusão:

I - data;

II - horário de início e término;

III - sinais vitais no início e no término;

IV - origem e identificação das bolsas dos hemocomponentes

transfundidos;

V - identificação do profissional que a realizou; e

VI - registro de reações adversas, quando for o caso.

RDC/Anvisa 57 de 16/12/2010Art. 145. Os registros do serviço de hemoterapia devem permitir a

rastreabilidade de todas as etapas dos procedimentos

executados na transfusão de sangue e hemocomponentes.

Parágrafo único. Os serviços de saúde que não possuam

agências transfusionais em suas dependências, mas realizam a

transfusão, devem manter registros que permitam a

rastreabilidade dos hemocomponentes e dos procedimentos

realizados.

Art.146. Todos os serviços de saúde que possuam serviço de

hemoterapia devem constituir comitê transfusional do qual faça

parte um representante do serviço de hemoterapia ao qual está

vinculado.

Parágrafo único. O serviço de saúde que não possua serviço de

hemoterapia deverá participar das atividades do comitê

transfusional relacionado ao serviço de hemoterapia que o

assiste.

RDC/Anvisa 57 de 16/12/2010

Seção XII : Eventos Adversos à Transfusão

Arts. 147 a 152Art. 147. Os profissionais de saúde responsáveis pelos

procedimentos de instalação e acompanhamento da transfusão

devem ser capacitados sobre a ocorrência de sinais ou sintomas

relacionados a possíveis eventos adversos ocorridos durante ou

após a transfusão e sobre as condutas a serem adotadas.

Art. 148. Todo serviço de saúde que realize transfusão deve ter

procedimentos escritos para detecção, notificação e avaliação dos

eventos adversos à transfusão, cabendo ao serviço de hemoterapia

fornecedor de hemocomponentes a elaboração e orientação de tais

procedimentos.

Art. 149. A ficha do receptor e o prontuário do paciente devem conter

todas as informações de reações

adversas ocorridas, bem como a conduta e o tratamento instituído.

RDC/Anvisa 57 de 16/12/2010

Art. 150. O serviço de saúde onde ocorreu a transfusão é o

responsável pela investigação, conclusão e notificação do evento

adverso.

Parágrafo único. No caso em que haja necessidade de

interveniência do serviço de hemoterapia produtor e/ou

fornecedor do hemocomponente, estes serviços deverão se

articular com o serviço de saúde que transfundiu, com vistas à

adequada conclusão do ciclo investigativo.

Art. 151. Para os serviços de saúde que não possuam agência

transfusional, as atividades educacionais e de hemovigilância

deverão ser realizadas pelo serviço de hemoterapia fornecedor

dos hemocomponentes ou conforme definido em contrato,

convênio ou termo de compromisso formal estabelecido.

Art. 152. Todo evento adverso ocorrido em receptores

de sangue e hemocomponentes deve ser investigado e

comunicado oficialmente à vigilância sanitária

competente, por meio do sistema NOTIVISA, ou outro

sistema que lhe venha suceder.

RDC/Anvisa 57 de 16/12/2010

Frequência absoluta de notificações de reações

transfusionais, segundo o ano de notificação e o ano de

ocorrência. Brasil, 2002 a 2011

Fonte: Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Nota: Os dados são originários do Notivisa, exceto o que corresponde aos anos anteriores a

2006, proveniente do SINEPS.

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Notificação 160 665 871 1433 1189 1791 2613 3516 4597 6534

Ocorrência 176 697 943 1415 1130 2237 2449 3739 4675 5340

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

Frequência absoluta de serviços de saúde que notificam

reações transfusionais, segundo o ano de notificação.

Brasil, 2002 a 2011

Fonte: Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Nota: Os dados são originários do Notivisa, exceto o que corresponde aos anos anteriores a

2006, proveniente do SINEPS.

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Serviços 15 36 36 44 38 75 98 137 210 364

0

50

100

150

200

250

300

350

400

Taxas de subnotificações de RT estimadas segundo

as regiões. Brasil, 2007 a 2011.

Fonte: Notivisa, Anvisa/MS

RegiãoSubnotificação estimada (%)

2007 2008 2009 2010 2011

C. Oeste 99,4 97,7 95,0 87,2 86,1

Nordeste 86,6 82,7 73,2 50,6 51,1

Norte 91,1 72,9 79,0 51,7 37,5

Sudeste 71,5 68,0 53,0 49,9 44,1

Sul 82,9 74,7 55,0 49,5 47,3

Brasil 81,4 75,4 63,1 53,3 50,1

Por que ocorre subnotificação?

Falta de capacitação para detectar e diagnosticar as RT.

Desconhecimento da legislação.

Pouca sensibilização para a importância da notificação.

Inexistência ou ineficiência do comitê transfusional.

Receio de expor fragilidades da instituição e dos profissionais.

Dificuldades no acesso ao sistema de notificação.

Dificuldades no preenchimento da ficha de notificação.

Falta de disseminação das informações.

Manual Técnico para Investigação de Transmissão de Doenças peloSangue.Anvisa, 2004

Manual Técnico de Hemovigilância: Investigação das ReaçõesTransfusionais Imediatas e Tardias Não Infecciosas.

Anvisa, 2007

Guia para o Uso de Hemocomponentes

Ministério da Saúde, 2009

Material para Capacitação

Sistema de Hemovigilância Nacional

Sistema de Hemovigilância Nacional

Boletim de

Hemovigilância Agência Nacional de

Vigilância Sanitária

Relatório de

HemovigilânciaAgência Nacional de

Vigilância Sanitária

Disseminação de informações

a partir de 2007

A notificação de sangue e componentes só pode ser

feita por profissionais cadastrados por instituições

cadastradas

A notificação é sempre um EA.

Produtos como bolsa de sangue, equipo e outros

devem ser notificados por meio das opções “Artigo”

ou “Equipamento médico-hospitalar”.

Os Hemoderivados são medicamentos Farmacovigilância

Observações importantes

Para notificar Evento Adverso associado ao uso de

sangue ou componente estão disponíveis as seguintes

abas:

Aba “Dados do Evento”

3- Dados do Evento Adverso / Incidente

Transfusional

Campo 3.1. Descreva

detalhadamente o

Evento Adverso

Campo de

preenchimento

obrigatório

Descrever

detalhadamente o

EA

Campo 3.2. Sinais /Sintomas:

Preenchimento obrigatório.

Podem estar presentes tanto

nas reações imediatas quanto

nas reações tardias.

Selecionar os sinais/sintomas.

Para seleção da opção “Outro”

é apresentada a mensagem:

“Caso o sinal/sintoma

não esteja listado acima,

faça uma pesquisa

utilizando o WHO-ART

(Adverse Reactions Terminology)”

Dados do Evento Adverso / Incidente Transfusional

Campo 3.3. Evolução/Gravidade

Preenchimento obrigatório.

Selecionar a opção que melhor caracterize

o impacto que a reação provocou no

paciente

Grau I – Leve: ausência

de risco à vida: baixa

gravidade.

Grau II – Moderado:

morbidade em longo

prazo. Gravidade

moderada, com ou sem

ameaça à vida.

Grau III – Grave: ameaça

imediata à vida, sem

óbito.

Grau IV - Óbito: morte

atribuída á reação

transfusional.

Dados do Evento Adverso / Incidente Transfusional

Frequência relativa das notificações de RT segundo

a gravidade e ano de ocorrência

Brasil 2007 e 2011

Fonte: Notivisa/Anvisa.

Leve Moderado Grave Óbito

2007 87,1 9,9 2,9 0,1

2008 86,3 10,2 3,3 0,1

2009 84,8 12,9 2,2 0,1

2010 84,4 13,0 2,5 0,1

2011 83,1 14,6 2,2 0,1

0,010,020,030,040,050,060,070,080,090,0

100,0%

Campo 3.4. Data da ocorrência

do evento adverso

Preenchimento obrigatório.

Data em que foi diagnosticada

a reação.

ATENÇÃO:

* A data da ocorrência da

reação transfusional nem

sempre coincide com a data

da transfusão.

* Incidentes tardios:

Considerar, para o preenchimento,

a data de diagnóstico da

patologia/alteração relacionada

com a transfusão.

3- Dados do Evento Adverso / Incidente Transfusional

4 - Dados do Estabelecimento de Saúde

Estabelecimento de

Saúde onde ocorreu a

transfusão.

Erro comum:

Especificar o serviço

produtor

Aba “Dados da Transfusão”

Campo 5.1. Tipo de transfusão

Alogênica

Autóloga

Campo 5.2. Indicação da transfusão

Descreva a situação clínica que

levou o paciente a ser

transfundido.

Erro comum:

Marcar “Autóloga” e “Anemia”

como indicação da transfusão

Autóloga passou a ser

considerado Evento Sentinela

Campo 5.3. Setor onde ocorreu a

transfusão:

Local onde a transfusão foi

iniciada.

Opções apresentadas:Ambulatório de transfusão;

Centro cirúrgico;

Centro obstétrico;

Clínica cirúrgica;

Clínica de diálise;

Clínica de transplante de medula óssea;

Clínica gineco-obstétrica;

Clínica médica;

Clínica pediátrica;

Emergência / PS;

Transfusão domiciliar;

UTI / CTI.

Frequência relativa de notificações de reações

transfusionais por setor e ano de ocorrência

Brasil, 2007 a 2011

Fonte: Notivisa/Anvisa.

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

CLM CLC CLP CLGO CC CO UTI/CTIEM/PS AT TD CLD CLTMO

%

2007

2008

2009

2010

2011

Campo 6.1. Data da Transfusão

Preenchimento obrigatório.

Data de início da transfusão.

Campo 6.2 Tipo de hemocomponente

Preenchimento obrigatório.

Tipo de hemocomponente

potencialmente causador da

reação transfusional: Concentrado de hemácias (CH);

Concentrado de plaquetas (CP);

Plasma fresco congelado (PFC);

Plasma – outro tipo (POT);

Concentrado de Granulócitos (CG);

Crioprecipitado (CRIO);

Sangue total (ST);

Sangue total reconstituído (STR);

Outro: citar

Campo 6.3. Número do

hemocomponente

Campo alfa-numérico de

preenchimento obrigatório.

Número do hemocomponente

que identifica a bolsa fornecida

pelo serviço de hemoterapia.

Campo 6.4 Qualificação do

hemocomponente Aliquotado;

Com adição de solução preservadora;

Desleucocitado à beira do leito;

Desleucocitado na bancada;

Irradiado;

Lavado;

Pool de buffy coats;

Pool de randômicas;

Por aférese;

Randômicas;

Sem buffy coat;

Hemocomponentes Relacionados à Notificação

Campo 6.5 ABO / Rh

Tipagem ABO/Rh pré-transfusional

de cada hemocomponente.

Opções apresentadas: A+, A-, AB+,

AB-, B+, B-, O+ e O-

Campo 6.6 Nome da instituição

produtora do hemocomponente:

Informar, pelo menos, 3 caracteres

do nome da instituição e clicar em

“Pesquisar”.

Selecionar o nome da instituição na

lista apresentada clicando no

símbolo

Campo 6.7 Número do CNES da

instituição produtora do

hemocomponente

Informar os 7 dígitos do CNES da

instituição e clique em “Pesquisar”.

Botão Incluir Hemocomponente

Para incluir os dados relatados

referentes aos hemocomponentes

relacionados com a transfusão, clique

no botão

Para efetuar a inclusão, é necessário

que, pelo menos, os seguintes campos

tenham sido preenchidos:

6.1 Data da transfusão,

6.2. Tipo de hemocomponente

6.3 Número do hemocomponente

Hemocomponentes Relacionados à Notificação

Frequência relativa das notificações de RT segundo

o tipo de hemocomponente e ano de ocorrência.

Brasil, 2007a 2011

Fonte: Notivisa/Anvisa.

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

CH CP PFC Pl-OT CG CRIO ST STRec Outro

2007

2008

2009

2010

2011

%

Aba “Paciente”

Frequência relativa de notificações de RT,

segundo a faixa etária e o sexo.

Brasil, 2011

Fonte: Notivisa/Anvisa.

%

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

> 1 a 1-4a 5-9a 10-19a 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70 e + Total

Masculino

Feminino

%

Aba “Tipo de Reação”

Campo Tipo de Reação *

Campo de preenchimento obrigatório. Selecione o tipo de reação apresentada:

Imediata – ocorrência da RT durante ou até 24 h após a transfusão.

Tardia – ocorrência da RT após 24 h da transfusão.

Campo Tipo de Reação

Ao Selecionar a opção 8.1. Imediata é apresentada uma lista

com as opções de reação:

8.1.1. Febril não hemolítica

8.1.2. Alérgica

8.1.3. Anafilática

8.1.4. Contaminação bacteriana

8.1.5. Hemolítica aguda imunológica

8.1.6. Edema pulmonar não cardiogênico/TRALI

8.1.7. Hemolítica aguda não imune

8.1.8. Hipotensiva

8.1.9. Sobrecarga volêmica

8.1.10. Outras reações imediatas

Tipo de Reação

8.1.4. Contaminação Bacteriana

8.1.4.1. Correlação com a transfusão

Preenchimento obrigatório. Essa reação pode ser notificada ainda na

suspeita.

Selecionar a opção mais adequada para o momento da notificação.

“Suspeita” se a avaliação inicial do caso aponta para uma contaminação

bacteriana, mas ainda são necessárias informações adicionais para

conclusão da investigação.

Nesse momento, o campo 8.1.4.4. Observações e conclusões do

responsável pela Hemovigilância é apresentado.

“Confirmada” caso existam informações suficientes para confirmar

contaminação. Nesse momento, os seguintes campos são de

preenchimento obrigatório:

8.1.4.2. Dos hemocomponentes usados na transfusão

Número e tipo do hemocomponente, selecionar os envolvidos na reação:

Selecionar o número do hemocomponente listado no Bloco 6.

8.1.4. Contaminação Bacteriana

Agente infeccioso identificado na bolsa

Lista pré-definida

8.1.4.3. Agente infeccioso identificado no paciente

Lista pré-definida do agente infeccioso identificado no paciente.

“Descartada” caso existam informações suficientes para afirmar que o

evento ocorrido não foi uma reação por contaminação bacteriana ou não

teve relação com o ato transfusional. Nesse momento, o campo 8.1.4.4.

“Observações e conclusões do responsável pela Hemovigilância” é

apresentado.

“Inconclusiva” caso as informações existentes, após a investigação, sejam

insuficientes para a confirmação ou descarte da reação. Nesse momento,

serão apresentados os mesmo campos de quando selecionada a opção

“Confirmada”, porém o preenchimento não será obrigatório.

8.2.1. Doença Transmissível

8.2.1.1 Correlação com a transfusão

Preenchimento obrigatório. Pode ser notificada ainda

na suspeita.

Selecione a opção correspondente para indicar a

correlação da reação com a transfusão que mais se

adequa no memento da notificação.

“Suspeita” se a avaliação inicial do caso aponta para uma

transmissão de doença, mas ainda são necessárias

informações adicionais para conclusão da investigação.

Nesse momento, o campo 8.2.1.3. Observações e

conclusões do responsável pela Hemovigilância é

apresentado.

“Confirmada” caso existam informações suficientes para

confirmar a transmissão de doença. Nesse momento, os

seguintes campos são de preenchimento obrigatório:

8.2.1.2. Dos hemocomponentes usados na

transfusão, selecionar os envolvidos na reação.

Selecione o número do hemocomponente listado

no Bloco 6 – Hemocomponente relacionado à

notificação que de fato teve relação com a

reação.

Agente infeccioso identificado na bolsa

Lista pré-definida do agente infeccioso

identificado na bolsa.

8.1.5 Hemolítica Aguda imunológica

Exames Imunoematológico do paciente

8.1.5.1. ABO/Rh Pré Transfusionais: A+, A-, AB+, AB-, B+, B-, O+ e O-.

8.1.5.2. ABO/Rh Pós Transfusionais: A+, A-, AB+, AB-, B+, B-, O+ e O-.

8.1.5.3. Exame imunoematológico dos hemocomponentes envolvidos no

evento adverso

Número e tipo do hemocomponente: listado no Bloco 6 -

Hemocomponente relacionado à notificação que de fato teve relação com

a reação.

ABO/Rh Pré-Transfusional - do hemocomponente: A+, A-, AB+, AB-

, B+, B-, O+ e O-.

ABO/Rh Pós-Transfusional - do hemocomponente: A+, A-, AB+, AB-,

B+, B-, O+ e O-.

O campo 8.1.5.4. Observações e conclusões do responsável pela

Hemovigilância é apresentado para as informações necessárias.

8.2 Reações Tardias

Ao selecionar a opção 8.2. Tardia é apresentada uma

lista com as opções de reação:

8.2.1. Doença transmissível

8.2.2. Doença do enxerto contra o hospedeiro/GVHD

8.2.3. Hemolítica Tardia

8.2.4. Aparecimento de anticorpos irregulares/

isoimunização

8.2.5. Outras reações tardias

8.2.3 Hemolítica Tardia

Exame imunoematológico - Paciente

8.2.3.1. Pesquisa de Anticorpos Irregulares

Resultado da pesquisa de anticorpo irregular pré-transfusional, dentre as

seguintes opções: positivo, negativo, inconclusivo, não realizou, ignorado.

8.2.3.2. Antiglobulina direta/Coombs direto

Resultado da pesquisa de anticorpo irregular pré-transfusional, dentre as

seguintes opções: positivo, negativo, inconclusivo, não realizou, ignorado.

O preenchimento de pelo menos um dos campos 8.2.3.1 ou 8.2.3.2 é

obrigatório.

8.2.3.3. Identificação do anticorpo no paciente

Lista pré-definida o anticorpo identificado na paciente.

8.2.3.4. Identificação do antígeno na bolsa

Lista pré-definida o antígeno identificado na bolsa.

O campo 8.2.3.5. Observações e conclusões do responsável pela

Hemovigilância é apresentado.

8.2.4. Aparecimento de anticorpos Irregulares /

Isoimunização

Exames imunoematológicos - Paciente

8.2.4.1. Pesquisa de Anticorpos Irregulares pré-transfusionais Positivo

8.2.4.2. Pesquisa de Anticorpos Irregulares pós-transfusionais Negativo

8.2.4.3. ou Antiglobulina direta/Coombs direto pré-transfusionais Inconclusivo

8.2.4.4. ou Antiglobulina direta/Coombs direto pós-transfusionais Não realizou

Ignorado

O preenchimento de pelo menos 1 dos tipos de testes Pesquisa de Anticorpos

Irregulares ou Antiglobulina direta/Coombs pré e pós-transfusional é obrigatório.

8.2.4.5. Identificação do anticorpo no paciente

8.2.4.6. Identificação do antígeno na bolsa

Lista pré-definida.

O campo 8.2.4.7. Observações e conclusões do responsável pela Hemovigilância

é apresentado.

Frequência absoluta (f) e relativa (%) das notificações de

RT segundo o diagnóstico da reação e ano de ocorrência

Brasil 2007 e 2011

Fonte: Notivisa/Anvisa.

Frequência relativa das notificações de RT segundo o

diagnóstico da reação e ano de ocorrência

Brasil 2007 e 2011

Fonte: Notivisa/Anvisa.

%

Eventos-sentinelas notificados, por ano de

ocorrência. Brasil 2007 a 2011.

EventoAno de ocorrência

2007 2008 2009 2010 2011

Óbito 3 3 5 5 6

Contaminação

Bacteriana

5 9 3 9 7

Doença

Transmissível

2 6 3 4 5

R H A I 15 7 24 14 24

Fonte: Notivisa/Anvisa.

Aba “Pendências”

Após preenchimento do formulário, caso não haja

pendências, será apresentada a mensagem

“A Notificação foi verificada e não existe pendência”.

Para enviar a notificação, clique no botão

O certificado de envio será apresentado:

Sistema de Hemovigilância Nacional

Objetivos

Identificar riscos

Aumentar a segurança do paciente.

Melhorar a qualidade de processos e produtos.

RiscoSegurança

Doação Processamento Transfusão

Melhorar a qualidade do diagnóstico das reações

transfusionais.

Ampliar o nº de serviços notificantes

Melhorar a articulação entre os diferentes atores

da hemovigilância

Melhorar a vigilância de doenças transmitidas por

transfusão

Avançar na análise epidemiológica dos riscos da

hemoterapia no Brasil

Desafios

Sistema de Hemovigilância Nacional

Onde estão os riscos?

Fonte: floresportalgospel.blogspot.com

Sistema de Hemovigilância Nacional

Obrigada!

[email protected]

Telefones: (61) 3462-6769; (61) 3462 -5452Fax: (61) 3462-6769

Geni Neumann N. de Lima Camara