Como Montar Uma Confecção de Roupas Esportiva

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Monte sua loja de confecção de roupas esportivas. Tipos de malhas, valores, design.

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  • Como montar umaconfeco deroupas esportiva

    EMPREENDEDORISMO

    Especialistas em pequenos negcios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

  • Expediente

    Presidente do Conselho Deliberativo

    Roberto Simes

    Diretor-Presidente

    Luiz Eduardo Pereira Barreto Filho

    Diretor Tcnico

    Carlos Alberto dos Santos

    Diretor de Administrao e Finanas

    Jos Claudio Silva dos Santos

    Gerente da Unidade de Capacitao Empresarial

    Mirela Malvestiti

    Coordenao

    Luciana Rodrigues Macedo

    Autor

    Roberto Chamoun

    Projeto Grfico

    Staff Art Marketing e Comunicao Ltda.www.staffart.com.br

  • Apresentao

    1. Apresentao

    Os tecidos esportivos se beneficiam da evoluo tecnolgica e oferecerem bem-estar,praticidade e conforto ao esportista.

    Aviso: Antes de conhecer este negcio, vale ressaltar que os tpicos a seguir nofazem parte de um Plano de Negcio e sim do perfil do ambiente no qual oempreendedor ir vislumbrar uma oportunidade de negcio como a descrita a seguir. Oobjetivo de todos os tpicos a seguir desmistificar e dar uma viso geral de como umnegcio se posiciona no mercado. Quais as variveis que mais afetam este tipo denegcio? Como se comportam essas variveis de mercado? Como levantar asinformaes necessrias para se tomar a iniciativa de empreender?

    Praticar esportes essencial para manter o organismo saudvel, praticar exercciosfsicos faz bem ao corao e ajuda a manter a expectativa de vida da pessoa que opratica. O vesturio utilizado deve ser adequado modalidade do esporte, temperatura do local onde sero executados e principalmente as necessidades fsicase fisiolgicas do esportista. So valorizadas, portanto, as caractersticas como confortotrmico, sensorial, ergonmico e psicolgico.

    importante que a vestimenta tenha uma boa elasticidade, resistncia, toqueagradvel, boa troca de umidade e calor com o ambiente e proteo contra agentesbiolgicos.

    Na parceria entre a moda e o esporte a recproca verdadeira. Se os esportesrecebem influncias do mundo da moda o contrrio tambm acontece. Cada vez maisas marcas pegam emprestada a tecnologia usada nos uniformes dos atletas paradesenvolver as roupas do dia-a-dia. Por outro lado, h muito tempo os estilistasperceberam que para vestir homens e mulheres com conforto e praticidade nadamelhor do que os tecidos esportivos. Hoje, as grandes marcas esportivas tambmdesenvolvem criaes para ser usada a noite ou fora das competies esportivas.Alm disso, no preciso ser um super atleta para usar peas esportivas. Estainterao faz com que, cada vez mais, a moda e o esporte extrapolem os limites dasquadras e campos esportivos e invadam as passarelas e ruas das cidades brasileiras,criando oportunidades de negcios para os empreendedores deste setor.

    Este documento no substitui o Plano de Negcio. Para elaborao do plano consulteo Sebrae mais prximo.

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  • Mercado

    2. Mercado

    O estilo moderno e ao mesmo tempo confortvel vem conquistando um pblico cadavez mais numeroso. Embalado pelos grandes eventos esportivos e a popularizao deprticas como o vlei e ultimamente a ginstica, sem falar claro da velha prefernciapelo futebol, o consumo de roupas esportivas no Brasil tem crescido na mesmaproporo em que, em todas as faixas etrias e classes sociais, aumenta apreocupao com a beleza e a vida saudvel. Esta mudana de comportamentoimpulsiona todos os setores econmicos, que vo desde os crescentes indicadoresdas indstrias de suplementos alimentares, passando pela sofisticao das academiasde ginstica at a expanso do setor de confeco de roupas esportivas, observado noBrasil nos ltimos anos.

    Dados de 2013 da Abravest indicam que no Brasil existam mais de 25.000 unidadesfabris do setor de vesturio, sendo 97% das empresas composta por pequenosnegcios. O segmento responsvel pela criao de quase 1.200 mil empregos.Segundo a entidade, no texto panorama geral do setor (disponvel no site ebibliografia), o cenrio econmico para o Setor Txtil / Vesturio altamentepreocupante, porm o cenrio econmico para o Varejo Txtil / Vesturio promissor.

    Na rea produtiva, diversos fatores negativos, atingem ha anos este segmento,destacando-se os altos custos financeiros, carga tributria elevada, falta de mo-de-obra qualificada e custo de matrias-primas nacionais acima do mercado Internacional.Ainda, alguns produtos no alcanam o lucro lquido de 3% ao ano, descapitalizandoas empresas para reinvestimentos no negcio.

    Por outro lado, cresceu assustadoramente o nmero de empresas que vendem txteis/ vesturio no varejo, com fatores positivos, na sua atividade comercial, tais comoabundncia de produtos importados, modelos e produtos variados que atendem desdea classe A at a classe D, Tempo de transporte de importados podem levar somente72 horas para serem colocados no Brasil, Prazos de pagamento de produtosimportados podem chegar a 180 dias ou mais, e ainda, os produtos importados podemser produzidos com a prpria marca, dentre outros fatores.

    Diante deste cenrio, ressaltamos mais uma vez a necessidade de aprofundamento daanlise do mercado na elaborao do plano de negcios, visando maior segurana aoempreendedor que pretende investir na atividade fabril deste segmento.

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  • Localizao / Exigncias Legais e Especficas

    3. Localizao

    Antes de se decidir pela escolha do imvel para instalao de sua indstria deconfeco o empreendedor dever observar os seguintes detalhes:- Verificar se o imvel em questo atende as suas necessidades operacionais quanto localizao (proximidade de fornecedores, fontes de mo- de-obra, consumidores,atividades de confeco complementares e no concorrentes) e capacidade deinstalao (vide item Estrutura).- Certificar-se que o imvel atendido por servios de gua, luz, fora, esgoto, telefoneetc.

    O local ideal deve ser de fcil acesso, possuir estacionamentos para veculos, localpara carga e descarga de mercadorias e servio de transporte coletivo, lembre-se queo valor gasto no transporte de seus funcionrios ir compor a sua estrutura de custos.

    Ficar atento aos imveis situados em locais sujeitos a inundaes ou prximos szonas de risco. Consulte a vizinhana a respeito.

    Verificar tambm na Prefeitura Municipal se as atividades a serem desenvolvidas nolocal respeitam a Lei de Zoneamento do Municpio, j que alguns tipos de negciosno so permitidos em qualquer bairro. A consulta junto Prefeitura necessria parase conhecer as exigncias do Corpo de Bombeiros e aquelas relativas ao CdigoSanitrio, Cdigo de Obras, alm de instrues sobre a obteno de alvar defuncionamento. As atividades econmicas da maioria das cidades so regulamentadaspelo Plano Diretor Urbano (PDU). essa Lei que determina o tipo de atividade quepode funcionar em determinado endereo.

    4. Exigncias Legais e Especficas

    necessrio contratar um contador profissional para legalizar a empresa nosseguintes rgos:- Junta Comercial;- Secretaria da Receita Federal (CNPJ);- Secretaria Estadual de Fazenda;- Prefeitura Municipal, para obter o alvar de funcionamento;- Enquadramento na Entidade Sindical Patronal em que a empresa se enquadra (obrigatrio o recolhimento da Contribuio Sindical Patronal por ocasio daconstituio da empresa e at o dia 31 de janeiro de cada ano);- Caixa Econmica Federal, para cadastramento no sistema Conectividade Social INSS/FGTS;- Corpo de Bombeiros Militar.

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  • Estrutura / Pessoal

    Alm do cumprimento das exigncias anteriores, necessrio pesquisar na PrefeituraMunicipal a legislao aplicada ao negcio de confeces de roupas esportivas.

    O Sebrae local poder ser consultado para orientao.

    5. Estrutura

    A estrutura fsica de uma indstria de confeco compreende uma rea no inferior a100m2, subdividida em quatro ambientes:

    - Produo: Neste ambiente esto dispostos os equipamentos e empregadosenvolvidos nos processos de corte, costura, acabamento, planejamento e controle daproduo, os estoques de matria prima e produtos acabados, e ainda as reas deexpedio e manuteno.

    - rea Tcnica: Neste local so desenvolvidos os novos produtos (design),modelagem, amostras, estudo das especificaes, inspeo e qualidade.

    - Atendimento e Vendas: A indstria deve dispor de um local apropriado para realizar oatendimento comercial, vendas e planejar e executar o marketing de seus produtos.

    - Finanas: Um espao deve ser reservado para as atividades relacionadas aoscontroles financeiros, incluindo o controle das contas a pagar, compras, contas areceber cobrana e folha de pagamento.

    6. Pessoal

    A quantidade de profissionais est relacionada ao porte do empreendimento, para umaempresa de confeces de roupas esportivas de pequeno porte pode-se comear comtreze pessoas, sendo:- um desenhista;- um modelista;- quatro costureiras;- uma cortadeira;- dois auxiliares de acabamento;- um auxiliar administrativo;- dois vendedores;- um auxiliar de servios gerais.

    Os colaboradores devem ter as seguintes competncias, que devem ser focadas

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  • Equipamentos

    durante o processo de seleo e contratao:- Desenhista: alm da criatividade esse profissional precisa ter uma viso global domundo contemporneo. Deve apresentar conhecimentos de sociologia, modelagem,desenho, e histria do vesturio. desejvel que possua curso superior em moda ouem design de moda.- Modelista: alm da pacincia e busca da perfeio esse profissional deve possuirtalento para lidar com a geometria, saber distinguir os mais diversos tecidos ecaimentos, ser criativo para buscar solues e ajustes para as idias ainda imperfeitasdo estilista. Ainda so necessrios conhecimentos de informtica, em razo da grandeutilizao de software de design digital essencial para a produo em srie.- Cortadores: saber operar mquina de corte, foco em planejamento por processomanual e digital e conhecimento de riscos e cortes em tecidos de diferentes tipos.Deve ter senso de organizao, agilidade e preciso.- Costureiras: experincia com mquinas de costura de diferentes tipos econhecimentos sobre os diferentes tipos de tecidos. Senso de organizao, agilidade,preciso e flexibilidade.- Vendedores: alm de conhecer muito bem o produto, a empresa e o mercado, ovendedor deve tambm conhecer as necessidades e os hbitos dos clientes e ter umapostura consultiva oferecendo solues que atendam essas necessidades. Deve terdinamismo, boa comunicao, empatia, percepo, persistncia e ser um bom ouvinte.

    Investir constantemente no aperfeioamento dos colaboradores atravs de cursos,palestras, workshops que so oferecidos no mercado, ou em atividades dedesenvolvimento realizadas na prpria empresa, deve ser preocupao permanente doempreendedor.

    O empreendedor dever participar de seminrios, congressos e cursos direcionadosao seu ramo de negcio, para manter-se atualizado e sintonizado com as tendnciasdo setor.

    Deve-se estar atento para a Conveno Coletiva do Sindicato dos Trabalhadores nasIndstrias de Confeces, utilizando-a como balizadora dos salrios e orientadora dasrelaes trabalhistas, evitando, assim, conseqncias desagradveis.

    O Sebrae da localidade poder ser consultado para aprofundar as orientaes sobre operfil do pessoal e o treinamento adequado.

    7. Equipamentos

    So necessrios os seguintes mveis e equipamentos, abaixo estimativa de custossegundo pesquisa realizada em setembro de 2014:

    Mobilirio para a rea administrativa:

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  • Equipamentos

    - microcomputador completo com boa capacidade 01 R$ 2.998,00;- impressora multifuncional jato de tinta 01 R$ 247,00;- telefone 02 R$ 82,90 cada, total de R$ 165,80;- mesas 02 R$ 250,00 cada, total de R$ 500,00;- cadeiras 04 - 134,10 cada, total de R$ 536,40;- armrio para o escritrio 01 R$ 269,00.Total mobilirio: R$ 4.716,20

    Fontes: www.walmart.com.brwww.martinello.com.br

    Mveis e Equipamentos para reas de produo e exposio de produtos sugesto epreos estimados:- microcomputador completo com boa capacidade 01 R$ 2.998,00;- mquina industrial overloque 04 R$ 1.416,00 cada, total de R$ 6.456,00;- mquina galoneira 02 R$ 1.826,00 cada, total de R$ 3.652,00;- mquina de cortar tecidos com 6 02 R$ 1.140,00 cada, total de R$ 2.280,00;- mesa para corte medindo 6,00 m x 1,80 m R$ 1.200,00;- mesa de madeira para acabamento, medindo 2,00 m x 0,90 m 02 R$ 1.500,00- colarete de overloque 02 R$ 600,00 cada, total de R$ 1.200,00;- elastiqueira 6 agulhas R$ 5.950,00;- Pespontadeira e de corte 01 R$ 3.000,00;- balco para exposio 03 R$ 500,00 cada, total de R$ 1.500,00;- prateleiras aramada 06 R$ 200,00 cada, total de R$ 1.200,00;- vitrines com rodzio 4- R$ 800,00 cada, total de R$ 3.200,00;- manequins infantil masculino 02 - R$ 386,00 cada, total de R$ 772,00;- manequim infantil feminino 02 - R$ 386,00 cada, total de R$ 772,00;- manequim adulto masculino 02 - R$ 386,00 cada, total de R$ 772,00;- manequim adulto feminino 02 - R$ 386,00 cada, total de R$ 772,00;- espelhos 02- R$ 300,00 cada, total de R$ 600,00;- provadores 02 R$ 110,00 cada, total de R$ 220,00;- mquina ECF 01- R$ 1.850,00- telefone 02 R$ 82,90 cada, total de R$ 165,80;- veiculo utilitrio usado 01 R$ 25.000,00

    Total dos equipamentos: R$ 65.059,80

    Fontes:Concordia Maquinashttp://www.concordiamaquinas.com.br/maquinas.asp?maq=5

    Ipermaq Comrcio de Mquinas de Costurawww.ipermaq.com.br

    Mercado Livrewww.mercadolivre.com.br

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  • Matria Prim

    a/Mercadoria

    8. Matria Prima/Mercadoria

    A gesto de estoques no varejo a procura do constante equilbrio entre a oferta e ademanda. Este equilbrio deve ser sistematicamente aferido atravs de, entre outros,os seguintes trs importantes indicadores de desempenho:Giro dos estoques: o giro dos estoques um indicador do nmero de vezes em que ocapital investido em estoques recuperado atravs das vendas. Usualmente medidoem base anual e tem a caracterstica de representar o que aconteceu no passado.Obs.: Quanto maior for a freqncia de entregas dos fornecedores, logicamente emmenores lotes, maior ser o ndice de giro dos estoques, tambm chamado de ndicede rotao de estoques. Cobertura dos estoques: o ndice de cobertura dos estoques a indicao do perodo de tempo que o estoque, em determinado momento, conseguecobrir as vendas futuras, sem que haja suprimento. Nvel de servio ao cliente: oindicador de nvel de servio ao cliente para o ambiente do varejo de pronta entrega,isto , aquele segmento de negcio em que o cliente quer receber a mercadoria, ouservio, imediatamente aps a escolha; demonstra o nmero de oportunidades devenda que podem ter sido perdidas, pelo fato de no existir a mercadoria em estoqueou no se poder executar o servio com prontido.Portanto, o estoque dos produtos deve ser mnimo, visando gerar o menor impacto naalocao de capital de giro. O estoque mnimo deve ser calculado levando-se em contao nmero de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede daempresa.

    A matria-prima so os diversos tipos de tecidos, os acessrios e demaiscomponentes utilizados na produo.

    As pesquisas tecnolgicas vm criando diferentes tipos de tecidos, como o fiopoliamida, com proteo contra raios solares, ao antibacteriana, ou fios quepermitem que o suor atravesse o tecido e deixe o esportista mais seco, entre outrostantos benefcios. A poliamida pode ser associada a outras fibras, como o elastano,que confere ao tecido maior elasticidade. Os tecidos em poliamida tm a vantagem desecar mais rpido e serem mais macios; o tecido transpirante e mantm atemperatura do corpo estvel.

    Tambm esto disponveis no mercado tecidos prprios para a prtica de esportes,como o Hidrofit que um tecido especial para natao e resistente ao cloro, o Pet Dryda Petenatti, que tem alta absoro do suor e a Lycra e a Suplex da Fibra Duponte.Caractersticas de algumas fibras utilizadas na confeco de roupas esportivas:Polister: Fibra artificial sinttica, obtida de processos qumicos, derivada do petrleo.Pode ser utilizada pura ou em mistura com algodo, viscose, nylon, linho ou l, empropores variadas. O polister a mais barata das fibras txteis, sejam qumicas ounaturais. Possui boa resistncia luz e ao uso; no enruga; boa elasticidade; resiste a

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  • Organizao do Processo Produtivo

    maior parte dos produtos qumicos; de fcil tratamento; seca rapidamente; spero; temtendncia a formar bolinhas com o uso; desbota quando exposto ao sol; encolhe com ocalor. Outra desvantagem o processo de tingimento, o qual requer mais calor e levamais tempo para ter a cor fixada. Poliamida: A poliamida, ou nylon; nome comercialpelo qual tambm muito conhecido; foi a primeira fibra sinttica criada pelo homem.Tem como caractersticas a alta resistncia, fcil lavagem, resiste ao amarrotamento,baixa absoro de umidade, toque agradvel, e secagem rpida. Uma grandevantagem da poliamida (nylon) em relao ao polister o toque mais sedoso emelhortranspirao. Microfibra: o termo microfibra concedido a fios sintticos que soformados por filamentos extremamente finos. Estes filamentos podem ser 60 vezesmais finos que um fio de cabelo e 10.000 filamentos de microfibra podem pesar menosque 1 grama. Os artigos de malha produzidos com Microfibras possuem comocaractersticas, o toque sedoso, vestem muito bem, encolhimento da peaextremamente baixo, alta resistncia, baixo amarrotamento e bom isolamento quanto avento e frio. As microfibras podem ser de polister, poliamida (nylon), acrlico ouviscose.

    As mercadorias que uma confeces de roupas esportivas poder comercializar, emgeral, so:- bermudas e shorts- agasalhos esportivos- camisetas- calas- blusas e coletes- regatas- vesturio para ginstica.

    Para a definio do mix dos produtos a serem oferecidos, o empresrio dever visitarconcorrentes, ouvir permanentemente seus clientes e ir fazendo adaptaes ao longodo tempo.

    9. Organizao do Processo Produtivo

    Os processos produtivos de uma indstria de confeco de roupas esportivas sodivididos em:

    Modelagem: a etapa do processo de criao dos moldes pelo estilista ou desenhistade moda. Nessa etapa ocorrem a confeco dos moldes para corte do tecido,levantamento de pesquisa para compra dos acessrios e tecidos e confeco daspeas de mostrurio para teste de produo.

    Corte: essa etapa do processo de produo o corte do tecido. Existem mquinas

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  • Organizao do Processo Produtivo

    industriais de corte que necessitam de uma operadora habilitada, para que no ocorradesperdcio de tecido. Entretanto, se o corte for manual, tendo em vista que aproduo inicialmente ser pequena, fundamental a preparao dos moldes paracorte das partes do tecido que formaro a pea. O corte manual uma tarefa queexige habilidade do operador. Com o auxlio de uma guilhotina (empresas maiores) oude uma serra fita ou circular e seguindo os moldes elaborados anteriormente pelamodelista, so cortadas em grandes mesas (mesa de corte) vrias peas do tecidosobreposto. Este um momento delicado do processo produtivo, pois um erro nestaoperao tem pouca chance de ser reparado, representando perda parcial ou total dotecido e atraso na produo para a empresa.

    Enfesto:- Etapa do processo produtivo de uma confeco que consiste na colocaode uma camada (folha) de tecido sobre a outra, de forma a facilitar o corte simultneodas peas comercializadas pela empresa. O comprimento do enfesto definido pelocomprimento do risco, acrescido das tolerncias. A quantidade de folhas de tecido definida em funo do pedido de peas, do equipamento de corte a ser utilizado e emfuno da instabilidade do tecido.

    Overlock: - Aps o corte, cada pedao correspondente a uma parte da pea devesturio receber o acabamento nas bordas, para evitar o desfiamento, chamado deoverlock. Nas fibras sintticas, em geral, este acabamento pode ser feito na costurafinal.

    Costura / montagem: Executada por costureiras, esta a etapa mais complexa eintensiva em trabalho. Consiste na unio de dois ou mais elementos de uma roupa.Nesta fase, as peas so repassadas s costureiras que possuem funesdiferenciadas na linha de produo e que trabalham seguindo uma seqncia lgica detarefas. Durante o processo, so utilizados vrios tipos de mquinas: zig-zag, overlocke etc. As partes da pea so unidas na mquina reta, devendo haver perfeitocasamento entre elas, para assegurar o bom caimento da roupa.

    Acabamento: As etapas complementares ao processo de Acabamento so: colocaode acessrios / aviamentos (botes, velcros, cordes, elsticos, etc.); lavagens;bordados ou gravaes especiais. A ltima etapa a colocao dos acessrios, comobotes, bolsos, velcros, etc. Este trabalho o mais rpido, mas o que exige maiorhabilidade, porque a composio do acabamento final responsvel pela qualidadevisual do produto. Controle de qualidade; Etiquetagem, codificao e embalagem;Estoque / Expedio.

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  • Autom

    ao / Canais de D

    istribuio

    10. Automao

    A automao do processo de produo de roupas esportivas ocorre nas fases dedesign, corte e montagem das pecas: Design e modelagem - uso de sistemas CAD -Computer Aided DesignCorte uso de mquinas operatrizes automatizadas para corte(sistemas CAM - Computer Aided Manufacturing).

    A rea de maquinrios para costura de roupas esportivas vem merecendo constantesaperfeioamentos, com a introduo de novas tcnicas para reduo de custo naproduo de peas. Dentre elas a tecnologia Dynamic Function Cut, que consiste emcortar as roupas a laser em vez de costur-las, elas so fusionadas por meio de calor.Alm de eliminar grande parte dos custos da produo, eliminam as costuras quepodem incomodar os esportistas. Atualmente j existe um maquinrio que elimina duasetapas do processo atual de produo sem costura, utilizando-se uma pelcula elsticatermo-adesiva a necessidade de elsticos nas peas eliminada.

    Para a gesto da empresa h no mercado uma boa oferta de sistemas paragerenciamento de pequenos negcios. Para uma produtividade adequada, devem seradquiridos sistemas que integrem as compras, as vendas e o financeiro. Os softwarespossibilitam o cadastro de clientes e fornecedores, controle de estoque, servio demala-direta para clientes e potenciais clientes, cadastro de mveis e equipamentos,controle de contas a pagar e a receber, fornecedores, folha de pagamento, fluxo decaixa, fechamento de caixa etc.

    Deve-se procurar softwares de custo acessvel e compatvel com uma pequenaempresa.

    11. Canais de Distribuio

    O empreendedor deve escolher o melhor mtodo de distribuio de seus produtosavaliando a possibilidade do emprego de representantes ou a venda direta por meio devisitas a lojas, academias de ginstica, butiques, lojas de departamentos, etc. Outraalternativa a ser considerada participar de feiras ou abrir um estabelecimento prprioe comercializar a produo. A promoo do negcio pode ser realizada por meio dedesfiles, anncios em revistas especializadas, catlogos e mala direta.

    Embora requeira cuidados especiais no atendimento, logstica de distribuio dosprodutos e manuteno do site, nos ltimos anos um canal de distribuio tem sedestacado: as vendas de artigos de vesturios pela internet, na modalidade e-commerce. Sob o ponto de vista da experincia e suporte operacional, as lojasconvencionais com um brao on-line tm vantagens considerveis. Neste sentido, uma

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  • Investimento / C

    apital de Giro

    grande vantagem que, nos seus negcios on-line elas podem contar com umaestrutura operacional j experimentada, pois ir utilizar os sistemas de distribuio,atendimento e outros, j existente na loja convencional.

    12. Investimento

    Investimento compreende todo o capital empregado para iniciar e viabilizar o negcioat o momento de sua auto sustentao. Pode ser caracterizado como:- investimento fixo compreende o capital empregado na compra de imveis,equipamentos, mveis, utenslios, instalaes, reformas etc.;- investimentos pr-operacionais so todos os gastos ou despesas realizadas comprojetos, pesquisas de mercado, registro da empresa, projeto de decorao,honorrios profissionais e outros;- capital de giro o capital necessrio para suportar todos os gastos e despesasiniciais, geradas pela atividade produtiva da empresa. Destina-se a viabilizar ascompras iniciais, pagamento de salrios nos primeiros meses de funcionamento,impostos, taxas, honorrios de contador, despesas de manuteno e outros.

    Para uma empresa de confeces de roupas esportivas o empreendedor dever disporde aproximadamente R$ 131.676,00 para fazer frente aos seguintes itens deinvestimento:- Mobilirio para a rea administrativa R$ 4.716,20;- Construo e reforma de instalaes R$ 20.000,00;- Equipamentos R$ 65.059,80;- Despesas de registro da empresa, honorrios profissionais, taxas etc.- R$ 3.500,00;- Capital de giro para suportar o negcio nos primeiros meses de atividade R$38.400,00.

    13. Capital de Giro

    Capital de giro o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manterpara garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantiaimobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilaes decaixa.O capital de giro regulado pelos prazos praticados pela empresa, so eles: prazosmdios recebidos de fornecedores (PMF); prazos mdios de estocagem (PME) eprazos mdios concedidos a clientes (PMCC).Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,maior ser sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mnimosregulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito a

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  • Custos

    necessidade de imobilizao de dinheiro em caixa.Se o prazo mdio recebido dos fornecedores de matria-prima, mo- de-obra, aluguel,impostos e outros forem maiores que os prazos mdios de estocagem somada aoprazo mdio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade decapital de giro ser positiva, ou seja, necessria a manuteno de dinheiro disponvelpara suportar as oscilaes de caixa. Neste caso um aumento de vendas implicatambm em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado daempresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar estanecessidade do caixa.Se ocorrer o contrrio, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maioresque os prazos mdios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes parapagamento, a necessidade de capital de giro negativa. Neste caso, deve-se atentarpara quanto do dinheiro disponvel em caixa necessrio para honrar compromissosde pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizaesexcessivas podero fazer com que a empresa venha a ter problemas com seuspagamentos futuros.Um fluxo de caixa, com previso de saldos futuros de caixa deve ser implantado naempresa para a gesto competente da necessidade de capital de giro. S assim asvariaes nas vendas e nos prazos praticados no mercado podero ser geridas compreciso.

    No caso de uma empresa de confeces de roupas esportivas, o empresrio devereservar em torno de 30% do total do investimento inicial para o capital de giro.

    14. Custos

    So todos os gastos realizados na produo de um bem ou servio e que seroincorporados posteriormente ao preo dos produtos ou servios prestados, como:aluguel, gua, luz, salrios, honorrios profissionais, despesas de vendas e insumosconsumidos no processo de estoque e comercializao.

    O cuidado na administrao e reduo de todos os custos envolvidos na compra,produo e venda de produtos ou servios que compem o negcio, indica que oempreendedor poder ter sucesso ou insucesso, na medida em que encarar comoponto fundamental a reduo de desperdcios, a compra pelo melhor preo e ocontrole de todas as despesas internas. Quanto menores os custos, maior a chance deganhar no resultado final do negcio.

    Abaixo apresentamos uma estimativa de custos fixos mensais tpicos de uma empresade confeco de roupas esportivas.1. gua, luz, telefone, internet R$ 1.200,00;2. Salrios, comisses e encargos R$ 25.000,00;

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  • Diversificao/A

    gregao de Valor / Divulgao

    3. Taxas, contribuies e despesas afins R$ 1.100,00;4. Transporte R$ 1.890,00;5. Refeies R$ 3.000,00;6. Seguros R$ 1.300,00;7. Assessoria contbil R$ 724,00;8. Segurana R$ 400,00;9. Limpeza, higiene e manuteno R$ 1.100,00.

    Fontes:http://sindivestuario.org.br/convencao-coletiva-de-trabalho-20122013/Conveno Coletiva de Trabalho 2009-2010. Sindicato das Costureiras de So Paulo eOsasco, acesso em 24/09/2014.

    15. Diversificao/Agregao de Valor

    A forma mais usual de agregao de valor roupa esportiva oferecer produtosdiferenciados atravs de design e estilo prprio e do desenvolvimento de uma marcaprpria para a confeco.

    O empreendedor deve manter-se sempre atualizado com as novas tendncias, novastcnicas, novos mtodos, atravs da leitura de colunas de jornais e revistasespecializadas, programas de televiso, feiras, ou atravs da Internet.

    16. Divulgao

    O empreendedor deve prever no seu plano de divulgao uma reserva de capital parainvestir num pequeno desfile de apresentao das peas e convidar donos de lojas eacademias ou encarregados de compras para assistir e comprar. Adicionalmente,deve-se ter disponvel e distribuir catlogos com o mostrurio completo e/ou ainda umcatlogo eletrnico, atravs de um website. importante fornecer uma descriodetalhada da composio dos modelos (tipo de tecido, cores, tamanhos etc.) alm deoutras informaes tais como: preo, condies de pagamento, entrega, etc.

    Outras formas de divulgao tais como o uso de telemarketing e da confeco dematerial grfico promocional (folders, flyers, cartes etc.) com distribuio domiciliriaat inseres comerciais em jornais de bairro, revistas, rdio etc. Lembramos que aescolha da mdia mais adequada dever levar em considerao a natureza do negcio,caractersticas do pblico-alvo e metas que se deseja atingir.

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  • Informaes Fiscais e Tributrias

    A divulgao atravs de site na internet deve ser considerada, pois o acesso depessoas rede cresce permanentemente e em larga escala, atingido os mais diversospblicos, desde os que possuem maior poder aquisitivo at os que esto na outraponta. Possibilita tambm o alcance de consumidores e lojistas em qualquer parte domundo. Ressalte-se que esse canal apresenta custo relativamente baixo e com forte ecrescente apelo popular.

    A construo de um site deve ser bastante estudada em razo das caractersticas donegcio, como tambm fundamental adicion-lo em diretrios especializados paraempresas e motores de busca de incluso manual como Google Adwords, Ask, YahooSearch Marketing, dentre outros.

    Na medida do interesse e das possibilidades, podero ser utilizados anncios emjornais de grande circulao, revistas e outdoor. Se for de interesse do empreendedor,um profissional de marketing e comunicao poder ser contratado para desenvolvercampanha especfica.

    17. Informaes Fiscais e Tributrias

    O segmento de CONFECO DE ROUPAS ESPORTIVAS, assim entendido pelaCNAE/IBGE (Classificao Nacional de Atividades Econmicas) 1412-6/01 como aatividade de confeco de artigos do vesturio masculino, feminino e infantil (blusas,camisas, vestidos, saias, calas, ternos, casacos, etc.), feitos com qualquer tipo dematerial (tecidos planos, tecidos de malha, couros, etc.), poder optar pelo SIMPLESNacional - Regime Especial Unificado de Arrecadao de Tributos e Contribuiesdevidos pelas ME (Microempresas) e EPP (Empresas de Pequeno Porte), institudopela Lei Complementar n 123/2006, desde que a receita bruta anual de sua atividadeno ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) para micro empresaR$ 3.600.000,00 (trs milhes e seiscentos mil reais) para empresa de pequeno portee respeitando os demais requisitos previstos na Lei.

    Nesse regime, o empreendedor poder recolher os seguintes tributos e contribuies,por meio de apenas um documento fiscal o DAS (Documento de Arrecadao doSimples Nacional), que gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/):

    IRPJ (imposto de renda da pessoa jurdica); CSLL (contribuio social sobre o lucro); PIS (programa de integrao social); COFINS (contribuio para o financiamento da seguridade social); ICMS (imposto sobre circulao de mercadorias e servios); INSS (contribuio para a Seguridade Social relativa a parte patronal).

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  • Informaes Fiscais e Tributrias

    Conforme a Lei Complementar n 123/2006, as alquotas do SIMPLES Nacional, paraesse ramo de atividade, variam de 4,5% a 12,11%, dependendo da receita brutaauferida pelo negcio. No caso de incio de atividade no prprio ano-calendrio daopo pelo SIMPLES Nacional, para efeito de determinao da alquota no primeiroms de atividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais aonmero de meses de atividade no perodo.

    Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade concederbenefcios tributrios para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esseimposto), a alquota poder ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderocorrer reduo quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

    Se a receita bruta anual no ultrapassar a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), oempreendedor, desde que no possua e no seja scio de outra empresa, poderoptar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para seenquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme atabela da Resoluo CGSN n 94/2011 - Anexo XIII(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ).Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuies sero efetuados em valoresfixos mensais conforme abaixo:

    I) Sem empregado 5% do salrio mnimo vigente - a ttulo de contribuio previdenciria doempreendedor; R$ 1,00 mensais de ICMS Imposto sobre Circulao de Mercadorias;

    II) Com um empregado: (o MEI poder ter um empregado, desde que o salrio seja deum salrio mnimo ou piso da categoria)

    O empreendedor recolher mensalmente, alm dos valores acima, os seguintespercentuais: Retm do empregado 8% de INSS sobre a remunerao; Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remunerao do empregado.

    Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI ter seuempreendimento includo no sistema SIMPLES NACIONAL.

    Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opo pelo SIMPLES Nacional sempreser muito vantajosa sob o aspecto tributrio, bem como nas facilidades de abertura doestabelecimento e para cumprimento das obrigaes acessrias.

    Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alteraes das LeisComplementares ns 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resoluo CGSN - ComitGestor do Simples Nacional n 94/2011.

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  • Eventos

    18. Eventos

    importante ressaltar que a participao de eventos deve ser planejadaantecipadamente e a avaliao custo benefcio avaliada de acordo com a estratgia daempresa. Abaixo citamos alguns eventos relacionados ao segmento, e outros links deinteresse.

    IHRSA Latin America Conference e Trade Show Fitness BrasilEvento: anualwww.fitnessbrasil.com.br

    Feira Internacional da Indstria Txtil e de Confeco - TEXFAIR DO BRASILEvento: anual suspensa edio de 2014Local: Blumenau SCwww.texfair.com.br

    Feira de Tecnologias para a Indstria Txtil - TecnotxtilEvento: bienalLocal: So Paulowww.feiratecnotextil.com.br

    Feira Brasil Esportes FebraespEvento: anualLocal: Santa Maria - RSwww.redebrasilesportes.com.br

    Feira Brasileira para a Indstria Txtil - FebratexEvento: bienalLocal: Blumenau - SCwww.febratex.com.br

    Feira Brasileira de Moda ntima, Praia, Fitness e Matria Prima - FevestEvento: anualLocal: Nova Friburgo - RJwww.fevest.com

    So Paulo Fashion Week SPFWEvento: anualLocal: So Paulo - SPwww.saopaulofashioweek.com.br

    Fashion RioEvento: anualLocal: Rio de Janeiro - RJ

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  • Entidades em G

    eralwww.fashionrio.com.br

    Consultar eventos relacionados diversos em Calendrio Brasileiro de Exposio eFeiras 2014http://www.brasilglobalnet.gov.br/arquivos/Publicacoes/CalendarioFeiras2014_P.pd f,acesso em 24/09/2014

    19. Entidades em Geral

    Relao de entidades para eventuais consultas:

    Associao Brasileira da Indstria Txtil - ABITRua Marqus de Itu, 968 - Vila Buarque - So Paulo - SPCEP 01223-000(11) 3823.6100www.abit.org.br

    Associao Brasileira das Indstrias de No Tecidos e Tecidos Tcnicos ABINTwww.abint.org.br

    Associao Brasileira do Vesturio - ABRAVESTRua Chico Pontes, 1500 Mart Center - Vila Guilherme - So Paulo - SPCEP 02067- 002(11) 690-4333www.abravest.org.br

    Instituto Nacional de Metrologia e Normalizao - INMETROwww.inmetro.gov.br

    Alguns Fornecedores / Fabricantes

    Concrdia MquinasAv. Celso Garcia, 336, Brs So Paulo - SPCEP 03014-000(11)2696-0322http://www.concordiamaquinas.com.br/

    Lantextil MquinasAv. Sete de setembro, 320, sala 2- Lajeado - RSCEP 95900-000(51) 3726-4252

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  • Entidades em G

    eralwww.lantextil.com.br

    Ipermaq Comrcio de Mquinas de Costurawww.ipermaq.com.br

    Leeder Maqwww.leeder.com.br

    Moldplast(11) 3221-4747www.moldplast.com.br

    Eletromveis MartinelloAvenida Gois, 1682-S, Bairro Alvorada - Lucas do Rio Verde - MT(65) 3549-1331www.martinello.com.br

    FermaraAv. Interdistrital, 810, Distrito Industrial-Santa Barbara dOeste - SPCEP 13456-120(11)3455-1333www.fermara.com.br

    Office MveisRua Jacques Felix, 319, Centro Taubat - SPCEP 12020-060(12) 3621-3604www.officemoveis.com.br

    Ponto5 Prateleiraswww.ponto5prateleiras.com.br

    Obs.: Pesquisa na internet indicar outros fornecedores de produtos para confecesde roupas esportivas, que podero estar localizados mais prximos ao local deinstalao do negcio.

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  • Norm

    as Tcnicas

    20. Normas Tcnicas

    Norma tcnica um documento, estabelecido por consenso e aprovado por umorganismo reconhecido que fornece para um uso comum e repetitivo regras, diretrizesou caractersticas para atividades ou seus resultados, visando a obteno de um grautimo de ordenao em um dado contexto. (ABNT NBR ISO/IEC Guia 2).Participam da elaborao de uma norma tcnica a sociedade, em geral, representadapor: fabricantes, consumidores e organismos neutros (governo, instituto de pesquisa,universidade e pessoa fsica).

    Toda norma tcnica publicada exclusivamente pela ABNT Associao Brasileira deNormas Tcnicas, por ser o foro nico de normalizao do Pas.

    1. Normas especficas para uma Confeco de Roupas Esportivas

    ABNT NBR ISO 105-E02:2014 - Txteis Ensaios de solidez da cor - Parte E02:Solidez da cor gua do mar.

    Esta parte da ABNT NBR ISO 105 especifica um mtodo para determinao daresistncia da cor de txteis de todos os tipos e formas de imerso em gua do mar.

    ABNT NBR ISO 105-E03:2011 - Txteis - Ensaios de solidez da cor - Parte E03:Solidez da cor gua clorada (gua de piscina).

    Esta parte da ABNT NBR ISO 105 especifica um mtodo para determinao daresistncia da cor de txteis de todos os tipos e em todas as formas ao do cloroativo em concentraes como as usadas para a desinfeco de gua de piscina (pontode concentrao de cloro livre).

    ABNT NBR ISO 105-E04:2014 - Txteis Ensaios de solidez da cor - Parte E04:Solidez da cor ao suor.

    Esta parte da ABNT NBR ISO 105 especifica um mtodo para determinao daresistncia da cor de txteis, de todos os tipos e formas, sob ao de suor humano.

    ABNT NBR 14307:1999 - Material txtil - Tecido plano para camisas esporte e social.

    Esta Norma especifica as caractersticas e as condies necessrias para o tecidoplano utilizado na confeco de camisas para usos esportivo e social.

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  • Norm

    as Tcnicas

    ABNT NBR NM ISO 3758:2013 Verso Corrigida 2:2013 - Txteis Cdigos decuidado usando smbolos (ISO 3758:2012, IDT).

    Esta Norma estabelece um sistema de smbolos grficos, destinado a ser utilizado naetiquetagem de artigos txteis, e para o fornecimento de informaes sobre ostratamentos severos para que no provoquem danos irreversveis para o artigo duranteo processo de tratamento txtil, e; especifica o uso destes smbolos em etiquetagemde cuidados.

    ABNT NBR 16060:2012 - Vesturio Referenciais de medidas do corpo humano Vestibilidade para homens corpo tipo normal, atltico e especial.

    Esta Norma estabelece um sistema de indicao de tamanhos de roupas para homensde corpo tipo normal, atltico e especial (incluindo roupa de malha e roupa de banho).

    ABNT NBR 15800:2009 - Vesturio Referenciais de medidas do corpo humano Vestibilidade de roupas para beb e infanto-juvenil.

    Esta Norma estabelece uma forma de indicao de tamanhos que indique, de maneiradireta e fcil de entender, as medidas corporais de bebs, crianas e adolescentes squais est destinado o vesturio.

    2. Normas aplicveis na execuo de uma Confeco de Roupas Esportivas

    ABNT NBR 15842:2010 - Qualidade de servio para pequeno comrcio Requisitosgerais.

    Esta Norma estabelece os requisitos de qualidade para as atividades de venda eservios adicionais nos estabelecimentos de pequeno comrcio, que permitamsatisfazer as expectativas do cliente.

    ABNT NBR 12693:2010 Sistemas de proteo por extintores de incndio.

    Esta Norma estabelece os requisitos exigveis para projeto, seleo e instalao deextintores de incndio portteis e sobre rodas, em edificaes e reas de risco, paracombate a princpio de incndio.

    ABNT NBR IEC 60839-1-1:2010 - Sistemas de alarme - Parte 1: Requisitos gerais -

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  • Glossrio

    Seo 1: Geral.

    Esta Norma especifica os requisitos gerais para o projeto, instalao, comissionamento(controle aps instalao), operao, ensaio de manuteno e registros de sistemas dealarme manual e automtico empregados para a proteo de pessoas, de propriedadee do ambiente.

    21. Glossrio

    Absoro: Capacidade do tecido ou malha de adquirir umidade. Propriedade muitoimportante que afeta entre vrias caractersticas, o conforto, a formao de esttica e oamarrotamento do tecido. Dentre as fibras usadas para produzir tecidos para a prticaesportiva, uma das preferidas a poliamida, pois sua absoro de umidade muitoboa e equilibrada, alem da maciez e conforto que proporciona no tecido e seu contatocom a pele.

    Ao Bacteriosttica: Previne e controla o crescimento de bactrias, mas sem mat-las. Esta propriedade incorporada nas roupas atravs de tratamentos que podem serpermanentes (no sai com as lavagens) principalmente quando feito a partir daproduo do fio ou atravs de natecnologia e limitado (durabilidade mdia entre 15 a30 lavagens) quando aplicado diretamente no tecido em banhos de acabamento. Estestratamentos, chamados de antimicrobiais, agregam bem estar e conforto nas roupas,pois evitam o mau cheiro, principalmente os provenientes do suor.

    Antimicrobial: Tratamento que pode ser aplicado no fio ou tecido. O objetivo prevenira proliferao de bactrias a partir do suor e combater o cheiro desagradvel causadopelo desenvolvimento de microorganismos nas roupas e meias. A identificao dosprodutos com este tratamento pode ser feita observando: o incio da palavra significaqual o tipo de organismo que controla e o final dela indica de que forma, neste ltimopode ser do tipo cida que mata, ou sttico que controla, mas no mata. Exemplos:Bactericida - que mata bactrias.

    Capilaridade do tecido (Fabric Wicking) : Velocidade pela qual o suor ou a gua passapelo tecido atravs dos filamentos existentes nos fios utilizados em sua construo. Nocaso de roupas esportivas utilizado como uma das indicaes para verificar avelocidade de escoamento do suor e facilidade de secagem do tecido durante e aps aprtica esportiva.

    Compresso: Indica o quanto um tecido elstico ir comprimir a pele durante o uso.

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  • Glossrio

    Este tipo de medio utilizada em produtos de mdia para alta compresso e objetivacontrolar o equilbrio entre conforto e eficcia desta tecnologia, j usada em meiasmedicinais e alguns tipos especficos roupas esportivas de alta funcionalidade. Nesteltimo caso, so realizados em peas que buscam diminuio do efeito do trauma daprtica esportiva na musculatura, aumentos de potencia muscular, retardamento dafadiga e melhoria da propriocepo. Geralmente a medida expressa em mm Hg(milmetros de mercrio). Muitos confundem esta propriedade com Power ou Fora.

    Conforto: Relacionado ao bem estar e a comodidade, refere-se ao tecido ou roupa queminimize ou no gere incmodos durante o uso e no caso das roupas esportivas queagregue desempenho. No txtil o apelo de confortvel ganha cada vez maisabrangncia e vem envolvendo conceitos e estudos como a antropologia fisiolgica(estudo do ser humano, suas funes e reaes) e o conforto psicolgico.

    Conforto Trmico: Quando o conforto trmico est em anlise, os principais elementosa serem considerados so: 1) micro clima (temperatura do corpo entre a pele e a parteexterna da roupa), 2) compresso da roupa no corpo e 3) toque do tecido na pele.Estudos tm mostrado que a sensao de conforto trmico atingida quando o microclima est em 32 +- 1C e a umidade relativa em 60 +- 10%. O papel do tecido oumalha manter a sensao de conforto ativando ou bloqueando a transferncia decalor e umidade dependendo das condies ambientais (temperatura, umidade, vento,chuva, sol, neve) em equilbrio com as atividades exercidas pelo corpo (parado,correndo, etc.).

    Conforto Psicolgico: Enquanto o abrangente significado de conforto est relacionadoao bem estar e comodidade (vide conforto), o conforto psicolgico a sensao que ousurio tem ao utilizar o tecido ou roupa independentemente da tecnologia oufuncionalidade. Depende diretamente de diversos fatores como tipo de pessoa,atitudes, atividade ou prtica esportiva, ambiente ou condies de uso. Ele aindacomparativo, pois muitas vezes est baseado no mais desenvolvido nvel de produtodisponvel, estilo de vida e necessidades. No caso especfico das prticas esportivas, oconforto psicolgico pode at ser sentido com uma roupa um pouco mais incomoda,mas certo que se ele assim a preferir algum benefcio muito importante para suaatividade ou desempenho ser fatalmente detectada em laboratrios ou pesquisas.

    Decitex: Medida de espessura (grossura) de fios com filamentos contnuos comopoliamida e polister. Expresso em g por 10.000 metros de fio. Exemplo: fio 80 decitexsignifica 80 g em 10.000 de fio, 60 decitex = 60 g em 10000 m de fio.

    Denier: Medida de espessura (grossura) de fios com filamentos contnuos comopoliamida e polister. Expresso em g por 9.000 metros de fio. Exemplo: fio 40 decitexsignifica 40 g em 9.000 de fio, 70 decitex = 70 g em 10000 m de fio. Uma meia-cala20 denier significa que ela foi produzida com um fio de espessura 20, ou seja, pesa20g em 9000 metros de fio.

    Dpf - Denier por filamento:.Medida de espessura (grossura) dos filamentos individuais

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  • Glossrio

    que compem os fios qumicos artificiais e sintticos. No caso das microfibras aespessura dos filamentos ser igual ou menor a 1 dpf. (vide microfibras).

    Dryfit: Tecido de microfibra lisa utilizado na confeco de camisas e calesesportivos, que um tecido 100% polister com alta resistncia, leve, rpida absorode umidade e equilbrio trmico.

    Efeito Firmador: O mesmo que sustentao. Expresso utilizada para tecidos e peascom moderada para alta compresso. Servem como indicador explicativo paraprodutos que modelam a silhueta. Para estes tipos de produtos, a modelagem defundamental importncia, pois tecidos com alta compresso e modelagens amplas oumuito apertadas podem no apresentar sustentao ou serem muito incomodas.Ainda, tecidos sem efeito firmador (baixa compresso) em modelagens apertadas almde no ter sustentao podem ficar muito transparentes.

    Elastano: Fibra elstica de alta elasticidade e recuperao. Sua composio nomnimo de 85% de poliuretano segmentado e se esticado volta ao seu comprimentooriginal rapidamente. O elastano mais conhecido mundialmente o Lycra, marcaoriginariamente da Dupont e atualmente da empresa Invista.

    Estabilidade Dimensional: Termo utilizado para descrever o comportamento dostecidos e roupas durante a lavagem. Este comportamento pode ser de encolhimentoou crescimento. Expresso geralmente em %, quando apresenta o sinal de (-) significaencolhimento e quando acompanhado com o sinal (+) significa crescimento.

    Estrutura Tridimensional: Corresponde a tecidos que possui entrelaamentodiferenciado dos fios em trs dimenses, comprimento/largura/altura. Caracterizam-sepor apresentar certo volume e maciez, proporcionando um visual tipo emborrachado(dublado) alm de proporcionar boa respirabilidade proporcionados pela altura (3.dimenso) que deixa espaos para a circulao do ar.

    Fibra: Material que compem a matria prima para a elaborao do tecido. Pode sernatural ou qumico (artificial ou sinttico).

    Filamento: Fibra de um comprimento indefinido. No caso das fibras sintticas(poliamida, polister) elas so extrudadas, isto , uma massa com a matria primapassa por fieiras (cilindro com orifcios), que aps resfriamento e estiragem soconvertidos em fio.

    Fio: Termo genrico utilizado para descrever um cabo contnuo de fibras, filamentos ououtro material de possvel utilizao na fabricao de tecidos ou malhas.

    Fora do tecido (Fabric Power): uma medida, geralmente expressa em cN ou g, quemostra a fora que ser exercida pelo usurio para vestir uma roupa elstica em seucorpo.

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  • Glossrio

    Gerenciamento de Umidade (Moisture Management) : Propriedade onde a umidade docorpo conduzida da pele para a parte externa do tecido sendo espalhada nasuperfcie o mais rapidamente possvel para propiciar uma secagem mais rpida. Estapropriedade pode ser agregada na roupa atravs da construo do tecido(capilaridade, padronagens), via acabamentos qumicos (conceito dry) ou ambos.

    Gramatura: Indica o peso/m2 do tecido ou malha. til para indicar a leveza ecompactao do tecido.

    Hidroflico: Capacidade do tecido de absorver gua. Hidrfugo Capacidade do tecidoem no absorver gua.

    High-Tech: Termo utilizado para descrever produtos ou tecidos elaborados com altatecnologia.

    Impermeabilidade: Capacidade que um tecido ou malha tem de bloquear a passagemde gua ou outro tipo de lquido especificado na indicao do produto.

    Isolamento Trmico: Medida que verifica a propriedade que um tecido ou malha tem debloquear a passagem de temperaturas frias externas para o corpo ou manter oaquecimento do corpo sob tais condies, no permitindo a perda ou dissipao destecalor.

    Mesh: Tipo de construo muito utilizado nos artigos esportivos sendo caracterizadopor ter um aspecto de rede e possuir muitos espaos entre os fios (alta porosidade).Pode ser feito em diversas construes de tecelagem e malharia.

    Micro Clima: Temperatura e umidade entre a pele e o lado externo do tecido.Microfibra: Nome dado a fios ou tecidos com filamentos ultrafinos abaixo de 1 Dpf (Dpf- denier por filamento e 1 Denier = peso em g em 9000 metros de comprimento).Tecidos feitos com estes fios superfinos tm melhor toque, caimento, maciez e maiorcapilaridade. So mais suaves em contato com a pele e dependendo da construo dotecido ou malha podem propiciar caractersticas como maior respirabilidade ouisolamento trmico. Em alguns casos especficos, principalmente no caso daspoliamidas que so macias, Dpf abaixo de 1,3 so excelentes para a linha esportiva,pois alm de manter todas as caractersticas da microfibra, respondem melhor aorequisito de abraso e durabilidade. Filamentos de 1 dpf ou menores podem nocorresponder quanto s exigncias de durabilidade e formao de pilling (bolinhas) eneste caso testes de uso para certas prticas devem ser avaliadas.

    Nylon: Marca utilizada pela Dupont quando da inveno da poliamida em 1938. Comos avanos tecnolgicos foi sendo gradativamente abandonada para descreverprodutos modernos em poliamida, mas devido o pioneirismo tornou-se um termogenrico e popular.

    Permeabilidade ao Ar: Propriedade do tecido ou malha em permitir a passagem de ar

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  • Glossrio

    atravs de sua estrutura. Indica o grau da troca trmica e ventilao, propriedadesdiretamente ligadas ao conforto durante o uso sob determinadas condies de calor eumidade. Certos tipos de esportes de velocidade a penetrao do ar tem que ser alta,mas na maioria das vezes, o bloqueio do vento muito importante (exemplo blusacorta vento). Uma baixa permeabilidade ao ar ir bloquear a penetrao de ar frio ereduzir o risco de encharcar a parte interna do tecido. Para atividades sobtemperaturas quentes prefervel uma alta permeabilidade ao ar para acelerar acapilaridade (wicking), ou seja, a circulao do suor/vapor atravs do tecido. Paraverificar o grau de conforto de um tecido, geralmente a permeabilidade ao ar testadasimultaneamente com a permeabilidade ao vapor para traduzir mais fielmente ascondies de uso, pois suor e sua evaporao estaro presentes durante as prticasesportivas. Peso da pea Expresso em g importante para esportes radicais, aventuraou eco-esportes. Indicar o peso que o praticante ir carregar na mochila.

    Poliamida: Nome genrico do material utilizado na fabricao dos fios que compemos tecidos e malhas. Foi a primeira fibra qumica sinttica criada pelo homem em 1938.Devido sua resistncia, maciez, conforto e principalmente sua absoro equilibrada deumidade (4%) considerada dentre as fibras sinttica a mais amigvel a pele. Emtecidos ou malhas elsticas (misturada com elastano Lycra), onde ajuste e contatodireto com a pele exigem materiais confortveis, conquistou a preferncia dosconsumidores.

    Polister: Fibra qumica sinttica derivada do petrleo e composta de cido teraftlico eglicol. uma das fibras sintticas mais consumidas principalmente pelo seu baixocusto. Tem baixa absoro de umidade e comparada com a poliamida mais dura espera.

    Porosidade: Espaos existentes na estrutura dos tecidos ou malhas responsveis porpropiciar determinadas caractersticas de ventilao, isolamento, proteo UV, etc.Tecidos mais porosos so mais permeveis ao ar e tendem a respirar mais, poremexibem menor proteo quanto aos raios UV-A e UV-B.

    Proteo UV: importante em prticas outdoor. Propriedade do tecido ou malha debloquear a passagem dos raios Ultra Violeta (A e B principalmente), cujo objetivo aproteo da pele contra queimaduras ou outras leses que podem evoluir com o tempopara cncer de pele. Esta proteo varivel conforme a cor, porosidade e fibrasutilizadas na construo do tecido.

    Prova de Vento (Windproof): Propriedade do tecido de bloquear a passagem de ar acerta presso.

    Repelente a gua (Water Repellency) : O grau pelo qual o tecido bloqueia apenetrao de gua em uma determinada presso. Quando a gua bate no tecido oumalha tende a correr pela superfcie sem ser absorvido por este. O acabamentorepelente a gua aplicado atravs de produtos ou membranas para tornar o tecidohidrfugo. Ser repelente a gua no significa ser a prova dgua.

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  • Glossrio

    Respirabilidade do tecido (Fabric Breathability) : Propriedade que permite o transportedo vapor (suor) para o lado externo da roupa, importante para manter o equilbriotrmico. O mtodo de teste mais comum mede a resistncia do tecido ou malha emrelao transferncia de vapor, assim, uma roupa com boa respirao certamenteter uma baixa resistncia evaporao.

    Reteno de Umidade: Mede o grau que o tecido ou malha fica encharcado aps sersubmetido lavagem ou uso intensivo onde exista a presena de muito suor. Estamedio indica o nvel de conforto que a pea ir proporcionar durante e aps o uso,pois quanto maior o grau de reteno de umidade maior a lentido na secagem. Nocaso especfico do esporte, durante o uso, lentido de secagem (como o exemplo doalgodo) significa maior tempo de uma pea mida sobre a pele, gerando desconforto,calafrios e eventuais leses como bolhas e irritaes.

    Strech: Termo derivado ingls que no txtil utilizado para indicar que o tecido oumalha tem elasticidade. Um strech equilibrado em malharia e para roupas justa aocorpo significa elasticidade na medida certa (entre 100 a 150%), nem muito elstico(acima de 200%) tipo chiclete que deforma com facilidade, nem com poucaelasticidade (abaixo de 80%) que no propicia bom ajuste e conforto. Este conceitono se aplica para os tecidos de tecelagem plana onde os valores de elasticidadegeralmente so abaixo de 30% devido ao tipo de entrelaamento dos fios. Neste ltimocaso, para prticas esportivas, modelagens apropriadas e muitas vezes tecidos bi-elsticos (muito raros no mercado) so cortados em vis para garantir bomdesempenho. Por este razo mais utilizado em roupas mais soltas como corta ventosentre outras.

    Supplex : Marca da empresa Invista, inicialmente Dupont, para seu produto com fibrapoliamida com tecnologia air-jet (texturizao a ar), que proporciona visual e toquesimilar ao algodo. (vide texturizao).

    Texturizao: Processo que transforma a superfcie dos fios com filamentos lisos(poliamida, polister, acrlico), criando ondulaes ou loops, que conferem aos tecidose malhas aspectos e texturas diferenciadas. Existem vrios tipos de texturizao, masos mais comuns so o tipo FT (falsa toro) onde o fio fica com volume e elasticidadee o tipo Air-Jet ou jateado a ar, neste caso ficando com aparncia de algodo. Quandoaplicado texturizao nos fios o efeito permanente.

    Transporte de Umidade: Movimento de vapor (gua) de um lado para outro do tecidoatravs das fibras ou filamentos e influenciado pela ao do gerenciamento daumidade (capilaridade, construo do tecido, acabamento).

    Velocidade de Secagem: Tempo que o tecido ou malha necessita para secarcompletamente aps uso (com suor) ou lavagem. Tecidos que secam rpido e queacompanhem a velocidade de secagem da pele so ideais, pois alem de evitarcalafrios e desconfortos, a pea seca rapidamente, atributo importante no esporte em

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  • Dicas de N

    egcio

    geral. A Velocidade de secagem domstica tambm uma medio muito utilizada eindica quanto tempo a pea confeccionada ir secar aps a lavagem caseira ou emlavanderias. Esta medida til para esportes de aventura ou eco-esportes quando ousurio ir passar vrios dias em competio ou ausente de sua casa e no ter a suadisposio muitas peas para troca, pois isto acarretar em muito peso na mochila oubagagem. Importante: no confundir velocidade de secagem no corpo como o dalavagem pois so parmetros e condies muito diferentes.

    Viscose: Fibra produzida a partir de polpa de madeira e pode ser obtida atravs devrios processos. So fibras com alto poder de absoro de umidade. O fio de viscosepode ainda receber tratamento e tores para melhorar seu desempenho. No caso dosfios torcidos e tratados, a principal vantagem a no formao de pilling (bolinha),caracterstica muito comum encontrada nos produtos de viscose com elastano.

    Volume de Embalagem (Packability) : Propriedade do tecido de comprimir-se empouco espao (embalagem, mochila). Tecidos laminados ou espatulados possuemcamadas adicionais que agregam peso e rigidez. Tecidos encapsulados embalam maisfacilmente em pouco espao em razo de no terem camadas extras. Tecidos leves ecompactos, combinao perfeita para atender este requisito.

    Extrado do Glossrio dos Tecidos Funcionais Inteligentes, disponvel emhttp://www.padronagem.com.br/Glossario.aspx

    22. Dicas de Negcio

    - Uma caracterstica do setor de confeces a constante necessidade de apresentarnovidades. Para cumprir esse objetivo, as indstrias do setor investem anualmentegrandes somas de recursos em lanamentos e promoes de novos produtos. Procuredestacar-se com promoes e produtos de qualidade, que atendam realmente snecessidades de seu pblico-alvo.

    - essencial a atualizao dos produtos, conforme as tendncias da moda. Oresponsvel pela preparao das colees deve buscar informaes em revistas efeiras especializadas e estar atento a todos os referenciais da moda, para saberidentificar o que ter de maior demanda. Para isso a pesquisa de mercado muitoimportante.

    - Elabore um plano de negcios detalhado para que tenha noo dos investimentosnecessrios e a determinao do preo real de seus produtos. Este plano de negocio,dentre outras consideraes, deve avaliar o custo beneficio de se terceirizar parte daproduo ou manter confeco prpria em cada fase do processo (algumas empresascompradoras exigem confeco prpria). Caso opte pela terceirizao, o que podereduzir bastante a necessidade de investimento, a dica e investir tempo suficiente para

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  • Caractersticas

    a adequada superviso e controle de qualidade dos produtos feitos por terceiros.

    - Procurar fidelizar a clientela com aes de ps-venda, como: remessa de cartes deaniversrio, comunicao de novos servios e novos produtos ofertados, contatotelefnico lembrando eventos e promoes.

    - A presena do proprietrio em tempo integral fundamental para o sucesso doempreendimento, principalmente no incio das atividades.

    - O empreendedor deve ser criativo e ousado validando conceitos de comunicaoinovadores, de forma que consiga manter o empreendimento em evidncia no mercadoe diante dos consumidores atuais e potenciais.

    23. Caractersticas

    O empreendedor envolvido com atividades relacionadas a confeces de roupasesportivas precisa adequar-se a um perfil que o mantenha na vanguarda do setor. aconselhvel uma auto-anlise para verificar qual a situao do futuro empreendedorfrente a esse conjunto de caractersticas e identificar oportunidades dedesenvolvimento. A seguir, algumas caractersticas desejveis ao empresrio desseramo.- Capacidade de treinar, orientar, motivar e premiar sua equipe.- Habilidade para criar campanhas de incentivo de vendas.- Habilidade social para promover encontros para a apresentao de lanamentos epromoes de produtos.-Habilidades para estabelecer parcerias estratgicas no interior da cadeia txtil,fornecedores de insumos e tecnologia.-Saber identificar tendncias de mercado e mudanas no comportamento dos clientes.- Saber direcionar- se para segmentos especficos de clientes (conceito e design).-Saber gerenciar estratgias de produo prpria e subcontratao (terceirizada).-Habilidades para planejar e programar confeco de roupas determinando asoperaes e etapas a serem realizados, recursos necessrios e cronograma deexecuo.-Capacidade para planejar a produo, elaborar oramentos e gerenciar custos.- Aplicar procedimentos tcnicos, normas tcnicas, ambientais, de segurana, desade e higiene no trabalho e padres de qualidade adequados aos processos deconfeco de roupas.- Pesquisar e observar permanentemente o mercado em que est instalado,promovendo ajustes e adaptaes no negcio.- Ter atitude e iniciativa para promover as mudanas necessrias.- Saber negociar, vender benefcios e manter clientes satisfeitos.- Ter viso clara de onde quer chegar.- Planejar e acompanhar o desempenho da empresa.- Ser persistente e no desistir dos seus objetivos.

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  • Bibliografia

    - Manter o foco definido para a atividade empresarial.- Ter coragem para assumir riscos calculados.- Estar sempre disposto a inovar e promover mudanas.- Ter grande capacidade para perceber novas oportunidades e agir rapidamente paraaproveit-las.- Ter habilidade para liderar a equipe de profissionais da empresa de confeces deroupas esportivas.

    24. Bibliografia

    ABRAVEST, Dados estatsticos do setor.http://www.abravest.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=49&Itemid=30, acesso em 24/09/2014.

    ABRAVEST, Panorama do setor.http://www.abravest.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=78&Itemid=83, acesso em 24/09/2014.

    AIUB, George Wilson et al. Plano de Negcios: servios. 2. ed. Porto Alegre: Sebrae,2000.

    ANDRADE, Patrcia Carlos de. Oriente-se: guia de profisses e mercado de trabalho.Rio de Janeiro: Ed. Oriente-se, 2000.

    BARBOSA, Mnica de Barros; LIMA, Carlos Eduardo de. A Cartilha do PontoComercial: Como escolher o lugar certo para o sucesso do seu negcio. So Paulo:Clio Editora, 2004.

    BIRLEY, Sue; MUZYKA, Daniel F. Dominando os Desafios do Empreendedor. SoPaulo: Pearson/Prentice Hall, 2004.

    BREDARIOLI, Cludia. Produtos tnicos ampliam participao no mercado. O Estadode So Paulo, Encarte Painel de Negcios,10/02/98, p.1, 8 e 9.

    Calendrio Brasileiro de Exposio e Feiras 2014.Disponvel em>http://www.brasilglobalnet.gov.br/arquivos/Publicacoes/CalendarioFeiras2014_P.pd f,acesso em 24/09/2014

    Conveno Coletiva de Trabalho 2009-2010. Sindicato das Costureiras de So Paulo eOsasco, acesso em 24/09/2014.

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  • Fonte

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    DAUD, Miguel; RABELLO, Walter. Marketing de Varejo: Como incrementar resultadoscom a prestao de Servios. So Paulo: Artmed Editora, 2006.

    DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luisa. 14. ed. So Paulo: Cultura EditoresAssociados, 1999.

    GRAVE, Maria de Ftima. A modelagem sob a tica da ergonomia. So Paulo: ZennexPublishing, 2004.GOULARTI FILHO, Alcides; JENOVEVA NETO, Roseli. A indstria do vesturio:economia, esttica e tecnologia. Florianpolis: Letras Contemporneas, 1997.

    KOTLER, Philip. Administrao de Marketing: a edio do novo milnio. 10. ed. SoPaulo: Prentice Hall, 2000.

    PARENTE, Juracy. Varejo no Brasil. So Paulo: Ed Atlas, 2000.

    PROGRAMA SO PAULO DESIGN. O papel do design na competitividade da cadeiatxtil e vesturio. Disponvel em http://www.spdesign.sp.gov.br/textil/41.htm > acessoem 11 abril de 2010.

    RATTO, LUIZ. Comercio Um Mundo de Negcios. Rio de Janeiro: Ed. SenacNacional, 2004.

    SEBRAE MG. Confeco Srie Ponto de Partida para Incio de Negcio, 2006.

    SILVA, Adilson Da. A Organizao do Trabalho na Indstria do Vesturio: UmaProposta para o Setor da Costura, Dissertao, Florianpolis, 2002.

    SILVA, Jos Pereira. Anlise Financeira das Empresas. 4. ed. So Paulo: Atlas, 2006.

    25. Fonte

    No h informaes disponveis para este campo.

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  • Planejamento Financeiro / Solues Sebrae / Sites

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    L

    26. Planejamento Financeiro

    No h informaes disponveis para este campo.

    27. Solues Sebrae

    No h informaes disponveis para este campo.

    28. Sites teis

    No h informaes disponveis para este campo.

    29. URL

    http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-uma-confec%C3%A7%C3%A3o-de-roupas-esportiva

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    Sumrio

    11. Apresentao .........................................................................................22. Mercado .................................................................................................33. Localizao ............................................................................................34. Exigncias Legais e Especficas ............................................................45. Estrutura ................................................................................................46. Pessoal ..................................................................................................57. Equipamentos ........................................................................................78. Matria Prima/Mercadoria ......................................................................89. Organizao do Processo Produtivo .....................................................

    1010. Automao ...........................................................................................1011. Canais de Distribuio .........................................................................1112. Investimento .........................................................................................1113. Capital de Giro .....................................................................................1214. Custos ..................................................................................................1315. Diversificao/Agregao de Valor ......................................................1316. Divulgao ...........................................................................................1417. Informaes Fiscais e Tributrias ........................................................1618. Eventos ................................................................................................1719. Entidades em Geral .............................................................................1920. Normas Tcnicas .................................................................................2121. Glossrio ..............................................................................................2722. Dicas de Negcio .................................................................................2823. Caractersticas .....................................................................................2924. Bibliografia ...........................................................................................3025. Fonte ....................................................................................................3126. Planejamento Financeiro .....................................................................3127. Solues Sebrae ..................................................................................

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    Sumrio

    3128. Sites teis ............................................................................................3129. URL ......................................................................................................