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Companhia de Tecidos Norte de Minas – COTEMINAS Revisão Especial das Informações Trimestrais – ITR Segundo Trimestre - 2007 BDO Trevisan Auditores Independentes

Companhia de Tecidos Norte de Minas – COTEMINAS...consolidação, foram revisados por outros auditores independentes. Nosso relatório de revisão especial, no que se refere aos

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Companhia de Tecidos Norte de Minas – COTEMINAS Revisão Especial das Informações Trimestrais – ITR Segundo Trimestre - 2007 BDO Trevisan Auditores Independentes

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RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE REVISÃO ESPECIAL Aos Acionistas e Administradores da Companhia de Tecidos Norte de Minas – COTEMINAS

Montes Claros – MG 1. Efetuamos uma revisão especial das Informações Trimestrais – ITRs da Companhia de

Tecidos Norte de Minas – COTEMINAS (controladora e consolidado) referentes ao trimestre findo em 30 de junho de 2007, compreendendo o balanço patrimonial, as respectivas demonstrações do resultado, o relatório de desempenho e as informações relevantes elaboradas sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é emitir relatório, sem expressar opinião, sobre essas Informações Trimestrais – ITRs. As informações trimestrais das empresas controladas Oxford Comércio e Participações S.A., Springs Global Participações S.A., Companhia de Tecidos Norte de Minas – COTEMINAS (Sucursal Argentina), COTEMINAS International Ltd. e American Sportwear Ltda. relativas ao trimestre e período de seis meses findos em 30 de junho de 2007, cujos valores serviram de base para fins de avaliação pelo método de equivalência patrimonial e consolidação, foram revisados por outros auditores independentes. Nosso relatório de revisão especial, no que se refere aos valores dessas controladas, baseia-se exclusivamente na revisão desses outros auditores independentes.

2. Nossa revisão foi efetuada de acordo com as normas específicas estabelecidas pelo

Instituto dos Auditores Independentes do Brasil - IBRACON, em conjunto com o Conselho Federal de Contabilidade, e consistiu, principalmente, em: (a) indagação e discussão com os administradores responsáveis pelas áreas contábil, financeira e operacional da Companhia e de suas controladas quanto aos principais critérios adotados na elaboração das Informações Trimestrais; e (b) revisão das informações e dos eventos subseqüentes que tenham ou possam vir a ter efeitos relevantes sobre a situação financeira e as operações da Companhia e de suas controladas.

3. Com base em nossa revisão especial e na revisão de outros auditores independentes, não

temos conhecimento de nenhuma modificação relevante que deva ser feita nas Informações Trimestrais – ITRs referidas no parágrafo 1°, para que elas estejam de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicadas de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM especificamente aplicáveis à divulgação das Informações Trimestrais - ITRs.

4. As Informações Trimestrais – ITRs possuem dados contábeis relativos ao trimestre findo em 31 de março de 2007 e ao trimestre e período de seis meses findos em 30 de junho de 2006, os quais foram revisados por outros auditores independentes, e os relatórios de revisão especial, emitidos em 14 de maio de 2007 e 7 de agosto de 2006, respectivamente, não contêm ressalva.

São Paulo, 14 de agosto de 2007 BDO TREVISAN AUDITORES INDEPENDENTES Daniel G. Maranhão Jr. Auditores Independentes Contador CRC nº 2 SP 013439/O-5 CRC nº 1 SP 215856/O-5 S/RS

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COMPANHIA DE TECIDOS NORTE DE MINAS - COTEMINAS

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE JUNHO DE 2007

(Em milhares de reais)

A T I V O

Nota Controladora Consolidado explicativa 30.06.2007 31.03.2007 30.06.2007 31.03.2007 CIRCULANTE Disponível 21.d 294.642 310.481 342.352 463.081 Duplicatas a receber 3 3.139 6.596 692.405 715.635 Estoques 4 - - 941.363 961.739 Adiantamentos a fornecedores 5 23.361 25.265 47.212 59.790 Impostos a recuperar 15.d 47.586 50.026 141.682 127.538 Outros créditos a receber 12.661 10.083 17.864 29.814 ------------- ------------- ------------- ------------- Total do ativo circulante 381.389 402.451 2.182.878 2.357.597 ------------- ------------- ------------- ------------- NÃO CIRCULANTE Realizável a longo prazo Créditos e valores a receber 7.009 6.996 26.935 29.423 Adiantamentos a fornecedores 5 21.012 20.934 105.341 108.151 Empresas controladas 13 162.545 161.934 - - Empresas associadas - - 2.799 2.856 Debêntures emitidas por controlada 14 45.964 48.928 - - Provisão para impostos diferidos 15.d - - 39.412 36.408 ------------- ------------- ------------- ------------- 236.530 238.792 174.487 176.838 Investimentos- Participações em controladas 6 1.035.230 1.102.628 - - Outros 4.073 4.073 4.766 5.971 Imobilizado 7 45.660 46.577 1.566.796 1.615.717 Intangível - - 80.421 71.967 Diferido 8 678 782 5.317 5.683 ------------- ------------- ------------- ------------- Total do ativo não circulante 1.322.171 1.392.852 1.831.787 1.876.176 ------------- ------------- ------------- ------------- Total do ativo 1.703.560 1.795.303 4.014.665 4.233.773 ======= ======= ======= =======

As notas explicativas anexas são parte integrante destes balanços.

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BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE JUNHO DE 2007

(Em milhares de reais)

P A S S I V O

Nota Controladora Consolidado explicativa 30.06.2007 31.03.2007 30.06.2007 31.03.2007 CIRCULANTE Empréstimos e financiamentos 11 23.966 29.011 204.711 247.006 Fornecedores 10 89 20 398.207 381.650 Obrigações sociais e trabalhistas 438 431 74.254 68.270 Impostos e taxas 255 436 21.412 14.673 Provisão para gastos com reestruturação - - 31.468 20.803 Provisão para imposto de renda e contribuição social

- - 77 77

Dividendos a pagar 1.508 16.237 1.695 17.894 Outras contas a pagar 499 497 59.889 66.781 ------------- ------------- ------------- ------------- Total do passivo circulante 26.755 46.632 791.713 817.154 ------------- ------------- ------------- ------------- NÃO CIRCULANTE Exigível a longo prazo Empréstimos e financiamentos 11 34.353 41.638 687.949 775.868 Empresas controladas 13 683 670 - - Empresas associadas 13 6.439 5.155 7.579 5.499 Concessões governamentais 18 - - 27.909 26.352 Plano de aposentadoria e benefícios 17 - - 133.168 147.727 Créditos diferidos – Deságios - - 14.851 14.851 Outras obrigações 1.262 7.830 53.264 50.674 ------------- ------------- ------------- ------------- Total do passivo não circulante 42.737 55.293 924.720 1.020.971 ------------- ------------- ------------- ------------- PARTICIPAÇÕES MINORITÁRIAS - - 664.164 702.270 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital realizado 870.000 870.000 870.000 870.000 Reservas de capital 286.308 286.308 286.308 286.308 Reservas de lucros 477.760 537.070 477.760 537.070 ------------- ------------- ------------- ------------- 1.634.068 1.693.378 1.634.068 1.693.378 ------------- ------------- ------------- ------------- Patrimônio líquido e participações minoritárias das empresas Coteminas

1.634.068 1.693.378 2.298.232 2.395.648

------------- ------------- ------------- ------------- Total do passivo e do patrimônio líquido 1.703.560 1.795.303 4.014.665 4.233.773 ======== ======== ======== ========

As notas explicativas anexas são parte

integrante destes balanços.

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DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO

PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2007 E 2006

(Em milhares de reais)

Controladora

Nota

explicativa

01.04.2007 a

30.06.2007

01.01.2007 a

30.06.2007

01.04.2006 a

30.06.2006

01.01.2006 a

30.06.2006 RECEITA OPERACIONAL: Vendas brutas - - - 28.853 Deduções das vendas - - - (21.479) ------------- ------------- ------------- ------------- RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA - - - 7.374 CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS - - - (7.434) ------------- ------------- ------------- ------------- LUCRO BRUTO - - - (60) RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS: De vendas (9) (9) (6) (358) Gerais e administrativas (3.043) (6.099) (3.200) (7.061) Despesas financeiras (1.751) (3.716) (2.782) (9.353) Receitas financeiras 17.507 34.957 23.930 47.260 Variações cambiais, líquidas (468) (3.655) (3.458) 1.635 Variação cambial de investimento no exterior (38.281) (64.137) 334 (24.127) Equivalência patrimonial de controladas e coligadas 6 (28.230) (53.775) (23.788) (72.581) Outras não recorrentes, líquidas (1.298) (1.252) 865 745 ------------- ------------- ------------- ------------- RESULTADO OPERACIONAL (55.573) (97.686) (8.105) (63.900) RESULTADO NÃO OPERACIONAL - - 11.417 101.881 ------------- ------------- ------------- ------------- LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO ANTES DOS IMPOSTOS E DA PARTICIPAÇÃO ESTATUTÁRIA

(55.573) (97.686) 3.312 37.981

PROVISÃO PARA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (991) (1.827) (562) (2.291) PROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDA (2.746) (5.062) (1.553) (6.310) ------------- ------------- ------------- ------------- LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO PERÍODO (59.310) (104.575) 1.197 29.380 ====== ====== ====== ====== LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO POR LOTE DE MIL AÇÕES SOBRE O NÚMERO DE AÇÕES EM CIRCULAÇÃO NO FINAL DO PERÍODO - R$

(10,17) (17,93) 0,21 5,04 ==== ====

As notas explicativas anexas são parte

integrante destas demonstrações.

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DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO

PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2007 E 2006

(Em milhares de reais)

Consolidado

Nota

explicativa

01.04.2007 a

30.06.2007

01.01.2007 a

30.06.2007

01.04.2006 a

30.06.2006

01.01.2006 a

30.06.2006 RECEITA OPERACIONAL: Vendas brutas 1.123.509 2.391.467 861.789 1.840.964 Deduções das vendas (189.130) (377.808) (114.087) (229.088) ------------- ------------- ------------- ------------- RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 934.379 2.013.659 747.702 1.611.876 CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS (850.495) (1.813.317) (657.709) (1.409.692) ---------- ------------- ------------- ------------- LUCRO BRUTO 83.884 200.342 89.993 202.184 RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS: De vendas (47.361) (96.747) (32.754) (63.522) Gerais e administrativas (68.783) (140.738) (56.919) (118.775) Despesas financeiras (37.491) (73.849) (38.388) (59.733) Receitas financeiras 17.100 33.286 21.537 43.488 Variações cambiais, líquidas 8.765 9.103 4.025 (1.240) Variação cambial de investimento no exterior (54.530) (64.137) 865 (24.579) Outras não recorrentes, líquidas 19 (2.843) (13.269) 1.376 (49.372) ---------- ------------- ---------- ---------- RESULTADO OPERACIONAL (101.259) (146.009) (10.265) (71.549) RESULTADO NÃO OPERACIONAL 4.666 (23.680) 11.429 101.894 ---------- ------------- ---------- ---------- LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO ANTES DOS IMPOSTOS E DA PARTICIPAÇÃO ESTATUTÁRIA

(96.593) (169.689) 1.164 30.345

PROVISÃO PARA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (1.093) (1.991) (1.170) (4.042) PROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDA 1.586 (2.174) 2.681 8.686 ---------- ----------- ---------- ---------- LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO ANTES DA PARTICIPAÇÃO DOS MINORITÁRIOS

(96.100) (173.854) 2.675 34.989

PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA NOS RESULTADOS DAS CONTROLADAS

36.790 69.279 (1.478) (5.609)

---------- ----------- ---------- ---------- LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO PERÍODO (59.310) (104.575) 1.197 29.380 ====== ======= ====== ======

As notas explicativas anexas são parte

integrante destas demonstrações.

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DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO E EM 31 DE MARÇO DE 2007

(Em milhares de reais)

Reservas de capital Reservas de lucros Isenção Capital Incentivos de imposto Retenção Prejuízos social fiscais de renda Legal de lucros acumulados Total SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 870.000 121.722 164.586 32.351 549.984 - 1.738.643 Prejuízo do período - - - - - (45.265) (45.265) ---------- ---------- ---------- --------- ---------- ---------- ------------ SALDOS EM 31 DE MARÇO DE 2007 870.000 121.722 164.586 32.351 549.984 (45.265) 1.693.378 Prejuízo do período - - - - - (59.310) (59.310) ---------- ---------- ---------- --------- ---------- ---------- ------------ SALDOS EM 30 DE JUNHO DE 2007 870.000 121.722 164.586 32.351 549.984 (104.575) 1.634.068 ====== ====== ====== ====== ====== ====== ========

As notas explicativas anexas são parte integrante destas demonstrações.

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COMPANHIA DE TECIDOS NORTE DE MINAS - COTEMINAS

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

EM 30 DE JUNHO DE 2007

(Valores expressos em milhares de reais)

1. CONTEXTO OPERACIONAL A Companhia de Tecidos Norte de Minas - COTEMINAS é uma companhia aberta que tem por objetivo social a produção e a comercialização de fios e tecidos em geral, importação e exportação, podendo participar do capital de outras empresas e adquirir títulos negociáveis no mercado de capitais. A Sociedade é controladora da Springs Global Participações S.A. (“Springs”), que é controladora da Coteminas S.A. (“CSA”) e da Springs Global US, Inc. (“SGUS”), companhias que concentram as atividades industriais na área de artigos de cama e banho anteriormente desenvolvidas pela Sociedade e pela Springs Industries Inc. Essas empresas se transformaram no maior complexo operacional de produtos têxteis de cama e banho do mundo, com unidades de produção no Brasil, na Argentina, nos Estados Unidos e no México. Essas companhias operam com fortes marcas, tais como Springmaid, Wamsutta, Regal, Artex, Santista, Paládio, Calfat, Garcia, Arco Íris, Magicolor, Attitude, Jamm, dentre outras. Ocupam posição privilegiada, através de suas marcas e seus produtos, nas prateleiras dos mais exigentes e maiores varejistas do mundo, estando preparadas para conquistar espaço cada vez maior no mercado consumidor. Seus produtos são comercializados nos Estados Unidos e Canadá pela Springs Global US, Inc., através de sua extensa rede de distribuição e proximidade comercial com os maiores varejistas daqueles mercados, e no Brasil e Argentina pela Coteminas S.A. A Sociedade também é controladora da Oxford Comércio e Participações S.A., que é controladora da Companhia Tecidos Santanense, que é uma companhia aberta que tem por objetivo social a indústria têxtil; atividades afins; confecção e comercialização de produtos para o vestuário, inclusive uniformes profissionais; acessórios e equipamentos de proteção individual - EPI, destinados à segurança do trabalho. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS a. Práticas Contábeis As demonstrações contábeis foram elaboradas e estão apresentadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM. Essas demonstrações financeiras incorporam as alterações trazidas pelos seguintes normativos contábeis: (I) Normas e Procedimentos de contabilidade 27 (NPC 27) – Apresentação e Divulgações, emitida pelo Instituto dos Auditores Independentes do Brasil – Ibracon, em 03 de outubro de 2005, aprovada pela Deliberação CVM n° 488, naquela mesma data; e (II) - Normas e Procedimentos de Contabilidade 22 (NPC 22) – Provisões, Passivos, Contingências Passivas e Contingências Ativas, emitida pelo Ibracon, em 03 de outubro de 2005, aprovada pela Deliberação CVM n° 489, naquela mesma data.

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Os principais critérios adotados na elaboração dessas demonstrações contábeis são como segue:

(a) Apuração do Resultado--Todas as receitas e despesas estão demonstradas obedecendo ao regime de competência dos exercícios. (b) Atualizações Monetárias e Cambiais--Os ativos e passivos sujeitos a atualizações monetárias ou cambiais estão atualizados até a data do balanço, de acordo com as taxas publicadas pelo Banco Central do Brasil - BACEN ou pelos índices contratualmente estipulados. Os ganhos e as perdas cambiais e as variações monetárias são reconhecidos no resultado do período. (c) Aplicações Financeiras--São demonstradas no saldo do disponível e são registradas ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, que não excedem seu valor de mercado. (d) Provisão para Devedores Duvidosos--É constituída com base em análise de cada conta a receber, em montante considerado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas sobre os valores a receber. (e) Pré-pagamento Exportação--São registrados em conta redutora do respectivo saldo de clientes do exterior, onde permanecem até a data da respectiva liquidação. (f) Estoques--São avaliados ao custo médio de aquisição ou produção e são inferiores aos valores de realização. (g) Investimentos--Os investimentos em controladas são avaliados pelo método de equivalência patrimonial, com base em balanço patrimonial levantado pelas respectivas investidas na mesma data-base da controladora. Os demais investimentos são avaliados ao custo corrigido reduzidos ao valor de realização, quando necessário. (h) Imobilizado--Registrado pelo custo de aquisição ou construção, corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995. As depreciações são computadas pelo método linear com base nas taxas que levam em consideração a vida útil estimada dos bens. Os gastos incorridos que aumentam o valor ou estendem a vida útil estimada dos bens são incorporados ao seu custo; gastos relativos a manutenção e reparos são lançados para resultado, quando incorridos.

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(i) Intangível--Referem-se a marcas e patentes adquiridas, fundos de comércio, softwares e ágios decorrentes da aquisição de empresas pela controlada indireta Springs Global US, Inc. Os ativos intangíveis com vida útil determinada são amortizados linearmente durante o período de vida útil estimado. (j) Diferido--Está representado, em sua maior parte, por despesas e gastos de organização em fase pré-operacional que estão sendo amortizados a taxas de 10% a 20% ao ano. (k) Provisões--São constituídas provisões para contingências com base na avaliação de perdas prováveis, efetuada pela Administração e seus assessores jurídicos, e constituída em montante julgado suficiente para cobrir eventuais perdas. (l) Provisão para Imposto de Renda--A provisão para imposto de renda das empresas sediadas no Brasil é calculada à alíquota de 15% sobre o resultado tributável acrescido do adicional de 10% e registrada como se devida fosse, de acordo com a legislação fiscal. A parcela da provisão relativa à redução e isenção do imposto de renda é revertida a crédito do patrimônio líquido. A provisão é demonstrada líquida das antecipações efetuadas no período. Para as empresas sediadas no exterior, a alíquota de imposto de renda varia de 25% a 35% de acordo com a legislação vigente em cada País. (m) Provisão para Contribuição Social--É constituída provisão para contribuição social que está refletida após o lucro operacional e calculada à alíquota de 9% sobre o resultado tributável das empresas sediadas no Brasil. A provisão é demonstrada líquida das antecipações efetuadas no exercício. (n) Participação estatutária--É constituída pelo valor provável de pagamento, que é inferior ao limite previsto no estatuto e na lei.

b. Critérios de Consolidação As demonstrações contábeis consolidadas abrangem as demonstrações contábeis da controladora e das seguintes empresas controladas:

Participação no capital

total - % 30.06.2007 31.03.2007 Coteminas International Ltd. 100 100 Companhia de Tecidos Norte de Minas – Coteminas (Sucursal Argentina) 100 100 Springs Global Participações S.A. 62 62 Oxford Comércio e Participações S.A. 59 59 American Sportswear Ltda. 50 50 Companhia Tecidos Santanense 2 2

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O processo de consolidação das contas patrimoniais e de resultados corresponde à soma dos saldos das contas do ativo, passivo, receitas e despesas, segundo a sua natureza, complementada com a eliminação dos investimentos nas empresas controladas, dos saldos das contas entre as empresas incluídas na consolidação e dos lucros não realizados. O efeito da variação cambial para os investimentos no exterior está destacado na demonstração do resultado na rubrica variação cambial sobre investimentos no exterior. As práticas contábeis das controladas sediadas no exterior foram ajustadas para os mesmos princípios contábeis da controladora. Foi destacada, do patrimônio líquido e do resultado, a participação dos acionistas minoritários. As demonstrações contábeis das empresas controladas sediadas no exterior foram convertidas para reais, com base na taxa corrente do dólar vigente em 30 de junho de cada período, para as contas do balanço patrimonial e pela taxa média mensal para as contas de resultado conforme segue:

2007 2006 % Taxa fechamento: 31 de março 2,0504 2,1724 5,6 30 de junho 1,9262 2,1643 11,0 Taxa média: 31 de março (3 meses) 2,0978 2,1746 3,5 30 de junho (3 meses) 1,9630 2,1847 10,1 30 de junho (6 meses) 2,0304 2,1797 6,8

A controlada Springs Global Participações S.A., (“Springs”) controladora da Coteminas S.A. e Springs Global US, Inc., detentora de 100% do capital social de ambas as companhias, foi incluída no processo de consolidação a partir de suas demonstrações contábeis já consolidadas. A Springs passou a ser controlada da Sociedade a partir de outubro de 2006, onde, até então, possuía o controle compartilhado. Os resultados consolidados dessa controlada foram incluídos no processo de consolidação da Sociedade, proporcionalmente à participação da Sociedade nessa controlada, 61,65%, em 30 de setembro de 2006, nos termos da instrução CVM 247/96, e integralmente consolidados a partir daquela data. Na nota explicativa n° 25 às demonstrações contábeis estão sendo apresentadas as principais rubricas da demonstração do resultado consolidado, considerando a consolidação total para o período de seis meses findos em 30 de junho de 2007. A controlada Oxford Comércio e Participações S.A., controladora de Companhia Tecidos Santanense com 85,91% de seu capital social, foi incluída no processo de consolidação a partir de suas demonstrações contábeis já consolidadas.

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3. DUPLICATAS A RECEBER Controladora Consolidado 30.06.2007 31.03.2007 30.06.2007 31.03.2007 Clientes no mercado interno 955 - 365.425 359.023 Clientes no mercado externo 2.184 2.923 356.938 385.937 Empresa controlada Mercado externo - 3.673 - - ---------- ---------- ---------- ---------- 3.139 6.596 722.363 744.960 Provisão para devedores duvidosos - - (29.958) (29.325) ---------- ---------- ---------- ---------- 3.139 6.596 692.405 715.635 ====== ====== ====== ====== As contas a receber de clientes são compostas substancialmente por títulos cujo prazo médio de recebimento é de aproximadamente 55 dias (54 dias em 31 de março de 2007). Em 30 de junho de 2007 os valores vencidos não são significativos e a provisão para devedores duvidosos é suficiente para cobrir as perdas esperadas com estes títulos.

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4. ESTOQUES

Consolidado 30.06.2007 31.03.2007 Matéria-prima e secundários 201.707 230.980 Produtos em elaboração 265.373 285.092 Produtos acabados 474.283 445.667 ------------ ------------ 941.363 961.739 ======= =======

O estoque de produtos acabados está demonstrado líquido da provisão para perdas no valor de R$72.119 (R$76.254 em 31 de março de 2007), que é suficiente para cobrir perdas com estoques descontinuados e ou obsoletos. 5. ADIANTAMENTOS A FORNECEDORES

Controladora Consolidado 30.06.2007 31.03.2007 30.06.2007 31.03.2007 Fornecedores diversos 44.373 46.199 114.165 127.327 Fornecedores de energia elétrica - - 38.388 40.614 ---------- ---------- ---------- ---------- 44.373 46.199 152.553 167.941 Total no curto prazo (23.361) (25.265) (47.212) (59.790) ---------- ---------- ---------- ---------- Total no longo prazo 21.012 20.934 105.341 108.151 ====== ====== ====== ======

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6. PARTICIPAÇÕES EM CONTROLADAS

Patrimônio Participação

Resultado do

Total de investimento na controladora

Resultado da equivalência patrimonial controladora

líquido - % período 30.06.2007 31.03.2007 30.06.2007 30.06.2006

Springs Global Participações S.A. (a) 1.568.150 61,65 (183.523) 966.764 1.028.272 (54.546) (70.389) Oxford Comércio e Participações S.A. (b) 108.984 58,88 2.071 64.170 64.183 1.220 6.138 COTEMINAS International Ltd. 1.783 100 (5.641) 1.783 7.693 (6.457) (11.062) Wentex International Ltd. - - - - - - 1.688 Companhia Tecidos Santanense (c) 142.683 2 2.023 1.700 1.673 50 250 American Sportswear Ltda. 1.626 50 31 813 807 13 60 COTEMINAS (Sucursal Argentina) (d) (289) 100 (289) - - 404 734 ------------- ------------- ---------- ----------

1.035.230 1.102.628 (59.316) (72.581) ======== ======== ====== ======

(a) A Springs Global Participações S.A., foi constituída em 24 de novembro de 2005 como controlada da Sociedade. Em 24 de janeiro de 2006, recebeu aporte de capital em bens,

constituído por 100% das ações de Coteminas S.A. e de Springs Global US, Inc.. Como resultado dos referidos aportes, a Sociedade apurou ganhos de capital que em março de 2006 representavam R$90.464. A variação cambial de investimento no exterior está destacada na demonstração de resultado. Vide evento subseqüente apresentado na nota explicativa nº 26 às demonstrações contábei.

(b) A controlada Oxford é controladora da Companhia Tecidos Santanense com 85,91% de seu capital social desde julho de 2004, época em que apurou deságio em sua participação

no valor de R$13.598, classificado na rubrica de “Créditos diferidos - Deságios” no passivo não circulante. O deságio tem por definição outras naturezas econômicas e será amortizado quando da alienação do investimento.

(c) A Sociedade adquiriu investimento direto na Companhia Tecidos Santanense em 22 de fevereiro de 2005, época em que apurou deságio em sua participação no valor de R$1.253,

classificado na rubrica de “Créditos diferidos - Deságios” no passivo não circulante. O deságio tem por definição outras naturezas econômicas e será amortizado quando da alienação do investimento.

(d) O patrimônio líquido negativo refere-se basicamente a obrigações contraídas com a controladora e foi reclassificado para a rubrica de “Outras obrigações” no passivo não circulante.

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7. IMOBILIZADO

a. Consolidado

30.06.2007

31.03.2007

Taxa anual de depreciação - %

Custo corrigido

Depreciação acumulada

Líquido

Líquido

Terrenos e benfeitorias - 37.873 (10.297) 27.576 27.429 Edifícios 1,67 a 5 558.942 (204.721) 354.221 363.531 Instalações 5 a 10 214.220 (94.608) 119.612 117.198 Equipamentos 4 a 20 2.349.526 (1.391.629) 957.897 981.436 Móveis e utensílios 5 a 10 61.926 (51.322) 10.604 11.151 Veículos 20 a 33,34 25.593 (22.322) 3.271 3.397 Computadores e periféricos 16,7 a 20 12.770 (10.742) 2.028 2.102 UHE - Porto Estrela (*) 2 a 10 36.137 (4.549) 31.588 31.795 Obras em andamento - 29.285 (1) 29.284 33.350 Adiantamentos a fornecedores - 4.033 - 4.033 2.704 Outros 5 a 10 174.174 (147.492) 26.682 41.624 -------------- -------------- -------------- -------------- 3.504.479 (1.937.683) 1.566.796 1.615.717 ======== ======== ======== ========

(*) Vide Nota Explicativa 18 às demonstrações contábeis. A controlada SGUS possui provisão de aproximadamente R$8.169 (R$8.696 em 31 de março de 2007) para redução no valor recuperável de equipamentos (demonstrados acima pelo valor líquido) que não apresentavam perspectiva de recuperação futura e que fazem parte da reestruturação mencionada na nota 19 às demonstrações contábeis. 8. DIFERIDO Controladora Consolidado 30.06.2007 31.03.2007 30.06.2007 31.03.2007 Despesas pré-operacionais e outras 33.666 33.666 43.136 43.136 Amortização acumulada (32.988) (32.884) (37.819) (37.453) --------- --------- --------- --------- 678 782 5.317 5.683 ===== ===== ===== =====

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9. ARRENDAMENTO MERCANTIL A controlada SGUS aluga imóveis e equipamentos sob a condição de leasing operacional. O total de despesa do semestre com o arrendamento mercantil foi de aproximadamente R$32.354 (R$37.678 em 30 de junho de 2006). Prestações previstas para os próximos períodos são estimadas conforme segue:

Anos 30.06.2007

2007 22.329 (*) 2008 40.331 2009 33.870 2010 25.707 2011 19.487

(*) 6 meses A partir de 2011, as prestações continuam decrescentes até o final dos contratos que terminam em diversas datas até 2.030, totalizando R$243.427. 10. FORNECEDORES Controladora Consolidado 30.06.2007 31.03.2007 30.06.2007 31.03.2007 Fornecedores no mercado interno 89 20 96.290 101.417 Fornecedores no mercado externo - - 301.917 280.233 ---------- ---------- ---------- ---------- 89 20 398.207 381.650 ====== ====== ====== ====== As contas a pagar a fornecedores são compostas substancialmente por títulos cujo prazo médio de pagamento é de, aproximadamente, 40 dias (36 dias em 31 de março de 2007). Em fornecedores no mercado interno estão incluídos créditos de compras de matéria-prima (algodão), no valor de R$58.779 (R$57.043 em 31 de março de 2007), com pagamentos previstos até dezembro de 2007.

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11. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

Taxa anual de Controladora Consolidado Moeda juros - % Vencimento 30.06.2007 31.03.2007 30.06.2007 31.03.2007 Pré-pagamento exportação: Banco Real ABN Amro US$ 0,2 (a) 2007 3.859 6.163 4.983 10.949 Banco Real ABN Amro (b) US$ 1,35 (a) 2013 - - 115.767 184.881 Banco Itaú S/A (b) US$ 1,35 (a) 2013 - - 115.767 184.881 Bank Boston US$ 1,15 (a) 2010 31.522 36.942 31.522 36.942 BNDES – TJLP R$ TJLP + 2,6 2008 - - 174.058 173.542 BNDES – TJFPE US$ TJFPE + 2,6 2008 - - 39.096 41.533 ----------- ----------- ----------- ----------- 35.381 43.105 481.193 632.728 Moeda nacional: Programa de Apoio ao Desenvolvimento Industrial - PROADI R$ TR + 3,0 2007 - 10 23 16 Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES R$ TJLP + 3,0 2014 - - 26.545 27.468 Banco Bradesco S.A. - garanida R$ 103% da CDI 2007 - 1.497 47.924 27.769 Banco do Brasil S.A. R$ TJLP + 2,53 2008 - - 10.449 10.275 Banco do Brasil S.A. - garantida R$ CDI + 3,5 - - 19.400 - Banco Real ABN Amro R$ TJLP + 4,0 2007 - - 142 248 ----------- ----------- ----------- ----------- - 1.507 104.483 65.776 Moeda estrangeira: International Finance Corporation - IFC US$ 2,75 (a) 2007 1.895 1.977 1.894 1.977 Banco Itaú S.A. $ Arg 10,2/11,5 2007 - - 10.068 11.349 Banco Francês $ Arg 10,25 2007 - - 5.082 5.873 Citicorp US$ 1,85 (a) 2009 21.043 24.060 21.043 24.060 Wachovia Bank – ABL (c) US$ 1,75 (a) 2010 - - 246.553 190.688 Wachovia Bank – ABL Swingline (c) US$ Prime + 0,25 2010 - - 22.344 90.423 ----------- ----------- ----------- ----------- 22.938 26.037 306.984 324.370 ----------- ----------- ----------- ----------- Total 58.319 70.649 892.660 1.022.874 Parcelas de curto prazo (23.966) (29.011) (204.711) (247.006) ----------- ----------- ----------- ----------- Parcelas de longo prazo 34.353 41.638 687.949 775.868 ====== ====== ====== ======

(a) Mais LIBOR. (b) Coordenadores líderes conjuntos e coordenadores da execução. (c) “Asset-backed Loan/Revolving credit facility”. Os empréstimos são garantidos por: (I) direitos de exportação, contratos, títulos de crédito e produtos a eles relacionados, para os financiamentos denominados “Pré-pagamento exportação” e (II) recebíveis, estoques, avais e garantias bancárias para os demais financiamentos.

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Os vencimentos dos empréstimos são como segue:

Consolidado 2008

2007

Circulante Não

circulante

2009

2010/14

Total Pré-pagamento exportação: Banco Real ABN Amro 4.983 - - - - 4.983 Banco Real ABN Amro 195 - - 20.395 95.177 115.767 Banco Itaú S/A 195 - - 20.395 95.177 115.767 Bank Boston 5.523 6.423 6.423 12.593 560 31.522 BNDES – TJLP 2.253 69.070 34.245 68.490 - 174.058 BNDES – TJFPE 571 15.410 7.705 15.410 - 39.096 ----------- ----------- ----------- ----------- ----------- ----------- 13.720 90.903 48.373 137.283 190.914 481.193 Moeda nacional: Programa de Apoio do Desenvolvimento Industrial - PROADI

23

-

-

-

- 23

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES

1.948

1.892

1.892

3.784

17.029 26.545

Banco Bradesco S.A. - garanida 47.924 - - - - 47.924 Banco do Brasil S.A. 5.449 - 5.000 - - 10.449 Banco do Brasil S.A. - garantida 19.400 - - - - 19.400 Banco Real ABN Amro 142 - - - - 142 ----------- ----------- ----------- ----------- ----------- ----------- 74.886 1.892 6.892 3.784 17.029 104.483 Moeda estrangeira: International Finance Corporation - IFC

1.894

-

-

-

- 1.894

Banco Itaú S.A. 10.068 - - - - 10.068 Banco Francês 5.082 - - - - 5.082 Citicorp 3.165 3.101 3.101 11.676 - 21.043 Wachovia Bank – ABL - - - - 246.553 246.553 Wachovia Bank – ABL Swingline - - - - 22.344 22.344 ----------- ----------- ----------- ----------- ----------- ----------- 20.209 3.101 3.101 11.676 268.897 306.984 ----------- ----------- ----------- ----------- ----------- ----------- Total 108.815 95.896 58.366 152.743 476.840 892.660 ====== ====== ====== ====== ====== ======= 12. PATRIMÔNIO LÍQUIDO a. Capital Social O capital social subscrito e realizado está representado como segue:

N° de ações 30.06.2007 31.03.2007 Ordinárias 2.176.597.891 2.176.597.891 Preferenciais 3.657.166.671 3.657.166.671 ------------------ ------------------ 5.833.764.562 5.833.764.562 =========== ===========

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Todas as ações são nominativas e sem valor nominal. As ações preferenciais não possuem direito de voto e gozam das seguintes vantagens: (a) prioridade no reembolso do capital na hipótese de liquidação e (b) direito de serem incluídas na oferta pública de alienação de controle, na forma da lei, assegurado o dividendo pelo menos igual ao das ações ordinárias. b. Dividendos Propostos Aos acionistas é assegurado um dividendo correspondente a 1/3 do lucro líquido do exercício. Em Assembléia Geral Ordinária realizada em 30 de abril de 2007, foi aprovada a distribuição de dividendos no valor de R$15.100, equivalentes a R$2,59 por lote de mil ações em circulação para todos os acionistas com posição acionária na data da assembléia. Os dividendos foram colocados à disposição dos acionistas a partir de 25 de junho de 2007. c. Reserva de Retenção de Lucros A reserva de retenção de lucros foi constituída nos termos do artigo 196 da Lei nº 6.404/76 e tem como objetivo a aplicação em futuros investimentos. 13. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS

A receber A pagar Encargos financeiros 30.06.2007 31.03.2007 30.06.2007 31.03.2007 30.06.2007 30.06.2006 Controladas: Coteminas International Ltd. 7.887 7.740 - - 7 970 American Sportswear Ltda. - - 683 670 (39) (48) Companhia Tecidos Santanense 10.858 12.847 - - 757 (226) Coteminas S.A. 143.800 141.347 - - 7.755 691 ---------- ---------- ---------- ---------- ---------- ---------- 162.545 161.934 683 670 8.480 1.387 ====== ====== ====== ====== ====== ====== Associadas: Empresa Nacional de Comércio,Rédito e Participações S.A. Encorpar

-

-

226

612

(36)

(422) Holtex Inc. - - 271 285 (10) 23 Wembley Sociedade Anônima - - 5.942 4.258 (293) 29 ---------- ---------- ---------- ---------- ---------- ---------- - - 6.439 5.155 (339) (370) ====== ====== ====== ====== ====== ======

Os saldos referem-se a empréstimos com vencimentos de longo prazo. Os encargos, para controladas e associadas, foram calculados de acordo com as taxas equivalentes às praticadas pelo mercado financeiro (100% da variação do Certificado de Depósito Interbancário - CDI para empresas sediadas no Brasil e LIBOR mais 3% a.a. ou 100% da CDI mais 1,375% a.a., para empresas sediadas no exterior). A Sociedade recebe comissão sobre aval de 1,3% a.a. de sua controlada indireta Companhia Tecidos Santanense que, em 30 de junho de 2007, somava R$216 (R$115 em 31 de março de 2007), contabilizada como encargos financeiros.

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Conforme descrito na nota explicativa n° 24 às demonstrações contábeis, a controlada indireta SGUS vendeu o acervo líquido de ativos correspondentes à sua unidade de negócios “Creative Products” para um acionista daquela Sociedade. Conforme previsto no acordo de acionistas da SGPSA, a controlada indireta SGUS deve pagar a título de prestação de serviços, livre de despesas, o valor de US$2.000 mil ao acionista Heartland Industrial Partners e US$1.500 mil para o grupo de acionistas que representam a família Close e a controlada indireta CSA deve pagar o valor de US$3.500 mil à Sociedade. Em 2007, foram provisionados a esse título R$7.323 que, somados ao valor em aberto em 31 de dezembro de 2006, na rubrica “outras contas a pagar”, totaliza o montante de R$13.472. 14. DEBÊNTURES SUBSCRITAS PELA CONTROLADORA Em Assembléia Geral Extraordinária da controlada Coteminas S.A, realizada em 24 de janeiro de 2006 foi aprovada a primeira emissão de debêntures não conversíveis em ações da Coteminas S.A., para distribuição privada, nas condições abaixo, alteradas pela Assembléia Geral Extraordinária realizada em 09 de junho de 2006: Emissão: 24 de janeiro de 2006 Séries: Única Quantidade: 50.057 Debêntures Valor nominal na data de emissão: R$ 1 Remuneração: Variação cambial mais juros equivalentes à taxa Libor

de 3 meses, acrescida da sobretaxa de 3% ao ano; Amortização dos juros: Pagamentos trimestrais, com último vencimento para

21/06/2013. Amortização do principal: 17 parcelas trimestrais e sucessivas, com primeiro

vencimento para 21/06/2009 e último para 21/06/2013. A totalidade das Debêntures foi subscrita pela Sociedade. No ativo circulante foram provisionados os juros pró-rata até 30 de junho de 2007 no valor de R$4.056 (R$3.273 em 31 de março de 2007) e no ativo não circulante o valor de R$45.964 (R$48.928 em 31 de março de 2007). No primeiro semestre de 2007, foram contabilizados juros de R$2.057 (R$3.538 no primeiro semestre de 2006 e variação cambial devedora de R$5.390 (R$1.816 no primeiro semestre de 2006). Esses valores foram eliminados no balanço consolidado. 15. IMPOSTO DE RENDA, CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E OUTROS IMPOSTOS a. Incentivos Fiscais Todas as unidades fabris da controlada indireta Coteminas S.A. (exceto as unidades de Blumenau e Goiás) e uma unidade da controlada Companhia Tecidos Santanense estão localizadas na região da Agência de Desenvolvimento do Nordeste - ADENE, beneficiando-se de incentivos fiscais federais e estaduais. Os incentivos fiscais federais e estaduais das unidades fabris das controladas estão programados para expirar em diferentes datas, dependendo da instalação industrial em questão, até 31 de dezembro de 2016.

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Os incentivos federais são calculados a partir do imposto de renda devido sobre o resultado obtido nas operações comerciais e industriais, contabilizados como despesa de imposto de renda, em contrapartida à reserva de capital. No exercício de 2006 e no 1° semestre de 2007, não foram obtidos esses incentivos por não ter havido base tributável, portanto, nenhum aporte foi efetuado no balanço consolidado. b. Conciliação da Despesa de Imposto de Renda

Controladora 30.06.2007 30.06.2006 Lucro (Prejuízo) líquido antes dos impostos e da participação estatutária (97.686) 37.981 Diferenças permanentes: Equivalência patrimonial 117.912 96.708 Equivalência patrimonial não operacional - (111.285) Efeito de resultados de controladas no exterior - 2.022 Outras, líquidas 73 83 ---------- ---------- Resultado tributável 20.299 25.509 Alíquota de 25% 5.062 6.350 Outras deduções líquidas - (40) --------- --------- Despesa de imposto de renda 5.062 6.310 ===== =====

c. Conciliação da Despesa de Contribuição Social

Controladora 30.06.2007 30.06.2006 Resultado tributável (vide item “b” acima) 20.299 25.509 Diferenças permanentes: Outras, líquidas - (58) ---------- ---------- Base de cálculo 20.299 25.451 ====== ====== Despesa de contribuição social (9%) 1.827 2.291 ====== ======

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d. Impostos a Recuperar e Imposto de Renda Diferido

Controladora Consolidado 30.06.2007 31.03.2007 30.06.2007 31.03.2007 Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços – ICMS (a)

30.190 31.190

90.991 82.980

Pis e Cofins a recuperar 10.198 10.196 13.487 15.265 Imposto de renda diferido (b) - - 39.412 36.408 IPI a recuperar 1.925 1.925 5.209 4.488 Imposto sobre valor agregado – IVA - - 4.321 4.533 Imposto de renda 1.447 1.447 3.248 3.189 Contribuição social 38 38 686 665 Imposto sobre lucro líquido 3.562 3.562 3.562 3.562 Outros 226 1.668 20.178 12.856 --------- --------- --------- --------- 47.586 50.026 181.094 163.946 Total ativo circulante (47.586) (50.026) (141.682) (127.538) --------- --------- --------- --------- Total ativo não circulante - - 39.412 36.408 ===== ===== ===== ====== (a) Refere-se, parcialmente, a créditos constituídos em decorrência do volume de exportações. (b) Refere-se a imposto de renda diferido sobre prejuízo fiscal e diferenças temporais da controlada

indireta Springs Global US, Inc, com previsão de realização entre 2008 a 2010, nos montantes de R$20.711, R$12.491 e R$6.210 respectivamente.

16. PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIAS A Sociedade e suas controladas vêm discutindo judicialmente a legalidade de alguns tributos e reclamações trabalhistas. A provisão foi constituída de acordo com a avaliação do risco efetuada pela Administração e pelos seus assessores jurídicos, para as perdas consideradas prováveis.

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Quanto aos débitos tributários em discussão, a Sociedade adota a política de provisioná-los e depositá-los integralmente.

Controladora Consolidado 30.06.2007 31.03.2007 30.06.2007 31.03.2007 Processos fiscais: Contribuição social 40.915 40.915 41.852 41.862 CPMF 102 102 5.122 5.122 Pis semestralidade - - 4.732 4.732 INSS 2.523 2.518 4.157 4.152 Cofins - - 1.814 1.549 IPI bandeira estrangeira 2.653 2.653 2.653 2.653 Contribuição social s/ FGTS 2.379 2.379 2.379 2.379 Outras 285 285 1.010 927 Trabalhistas 1.828 1.666 3.865 3.242 Cíveis e outras 16.509 16.489 22.861 22.525 --------- --------- --------- --------- 67.194 67.007 90.445 89.143 Depósitos judiciais (66.221) (66.047) (86.134) (84.725) --------- --------- --------- --------- 973 960 4.311 4.418 ===== ===== ===== =====

As movimentações na provisão para contingências consolidada são apresentadas a seguir:

Saldos em 31.03.2007 Adições

Baixas

Saldos em 30.06.2007

Processos fiscais: Contribuição social 41.862 - (10) 41.852 CPMF 5.122 - - 5.122 Pis semestralidade 4.732 - - 4.732 INSS 4.152 5 - 4.157 Cofins 1.549 265 - 1.814 IPI bandeira estrangeira 2.653 - - 2.653 Contribuição social s/FGTS 2.379 - - 2.379 Outras 927 83 - 1.010 Trabalhistas 3.242 659 (36) 3.865 Cíveis e outras 22.525 347 (11) 22.861 --------- --------- --------- --------- 89.143 1.359 (57) 90.445 Depósitos judiciais (84.725) (1.384) (25) (86.134) --------- --------- --------- --------- 4.418 (25) (82) 4.311 ===== ===== ===== =====

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17. PLANO DE APOSENTADORIA COMPLEMENTAR Substancialmente, todos os funcionários da controlada indireta Springs Global US (“SGUS”) são cobertos por planos de contribuição definida. Alguns executivos da SGUS são cobertos pelo plano de benefício definido. A SGUS pode efetuar contribuições arbitrárias para o plano de contribuição definida e essas contribuições são consideradas através de um percentual da remuneração elegível de cada participante. Adicionalmente, no caso de participantes elegíveis contribuírem com um percentual de suas remunerações para alguns planos de contribuição definida, a SGUS pode, arbitrariamente, efetuar uma contribuição na proporção dos valores contribuídos pelos participantes.

A SGUS patrocina um plano de pensão de benefício definido para alguns de seus funcionários, além de um plano médico de pós-aposentadoria, cujos custos esperados são provisionados em regime de competência com base em estudos atuariais e as contribuições dos funcionários aposentados e da SGUS são ajustadas periodicamente. As contribuições da SGUS aos planos de benefício definido são efetuadas de acordo com a lei de aposentadoria dos EUA (Employee Retirement Income Security Act) e os benefícios são geralmente baseados nos anos de serviço e níveis salariais (remuneração).

Os ativos do plano de benefício definido são investidos em aplicações financeiras diversificadas, fundos de renda fixa (incluindo dívidas do governo americano) e no mercado financeiro. A SGUS também fornece benefícios de aposentadoria a executivos elegíveis de acordo com planos executivos suplementares não qualificados de aposentadoria.

As tabelas abaixo incluem informações resumidas dos planos de pensão e pós-aposentadoria em 30 de junho de 2007 e de 2006:

30.06.2007 30.06.2006

Plano de pensão de benefício Definido

Pós- Aposentadoria

Plano de pensão de benefício Definido

Pós- aposentadoria

Componentes do custo líquido do benefício:

Custo do serviço 670 422 1.003 1.212 Custo dos juros 3.094 1.551 3.324 2.437 Retorno esperado sobre os ativos (1.121) - (1.264) - Amortização do custo do serviço passado 154 (459) 602 (954) Amortização líquida da perda 536 - 961 -

----------- ----------- ----------- ----------- Custo líquido do benefício 3.333 1.514 4.626 2.695

====== ====== ====== ======

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O saldo no longo prazo dos benefícios provisionados e remuneração diferida estão demonstrados abaixo:

Consolidado 30.06.2007 31.03.2007 Provisão para plano de pensão 75.143 81.067 Provisão para plano de pensão (múltiplos empregadores) (a) 378 515 Provisão do plano médico de pós- Aposentadoria

54.429

57.717

Outras provisões de benefícios a Funcionários

19.849

26.131

------------ ------------ Total do plano de aposentadoria e benefícios 149.799 165.430 Circulante (b) (16.631) (17.703) ------------ ------------ Não circulante 133.168 147.727 ======= =======

(a) SGUS é uma das quatro empresas patrocinadoras do plano “South Jersey Labor and Management Pension Fund”, um plano de pensão de benefício definido de múltiplos empregadores.

(b) Incluída na rubrica Obrigações Sociais e Trabalhistas.

18. CONCESSÕES GOVERNAMENTAIS A controlada indireta CSA participa em consórcio de concessão de geração de energia elétrica com as empresas CEMIG Geração e Transmissão S.A. e Companhia Vale do Rio Doce, em partes iguais de 33,33%, para cuja administração não foi constituída empresa com característica jurídica independente. São mantidos controles nos registros contábeis da controlada, equivalentes à sua participação. Como retribuição pela outorga da concessão, a CSA e os demais consorciados pagarão à União parcelas ao longo do tempo de concessão, conforme demonstrado abaixo. Início do prazo de concessão: 10 de julho de 1997 Prazo de concessão: 35 anos Valor total da concessão: R$333.310 Atualização monetária: IGPM

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Parcelas anuais demonstrando os valores totais da concessão:

5º ao 15º ano 16º ao 25º ano 26º ao 35º ano 2002 a 2012 2013 a 2022 2023 a 2032 -------------------- -------------------- -------------------- Valores históricos: Parcela mínima 120 120 120 Parcela adicional - 12.510 20.449 -------------------- -------------------- -------------------- Parcela anual 120 12.630 20.569 Parcelas totais 1.320 126.300 205.690 Parcelas atualizadas 3.294 315.156 513.251 =========== =========== ===========

Para fins contábeis, a controlada indireta CSA reconhece as despesas incorridas pelo regime de competência, em contrapartida ao exigível a longo prazo – Outras obrigações, de forma linear, tendo como base sua participação no valor total da outorga; 33,33%, a valor presente, considerando uma taxa de juros de 4% a.a., atualizada pelo IGPM. Em 30 de junho de 2007, esse valor representava R$27.910 (R$26.352 em 31 de março de 2007). Os valores consignados no ativo imobilizado, em 30 de junho de 2007, somam R$31.588 (R$31.795 em 31 de março de 2007), (vide nota explicativa n° 7 às demonstrações contábeis), objeto da presente concessão, consideram a participação da controlada CSA nos investimentos realizados para a construção da Usina Hidroelétrica de Porto Estrela, localizada no Rio Santo Antonio, a 270 km de Belo Horizonte, com potência instalada de 112MW. A referida Usina iniciou sua geração no final de 2001 e, desde maio de 2002, a controlada CSA utiliza integralmente a sua parcela de energia gerada (33,33%) em suas unidades fabris sediadas no estado de Minas Gerais. 19. OUTRAS NÃO RECORRENTES LÍQUIDAS

Consolidado 30.06.2007 30.06.2006 Despesas com reestruturação – custos de redução de pessoal e fechamento de unidades fabris nos EUA

(16.759)

-

Recuperação de despesas administrativas 3.034 - Resultado da unidade de negócio descontinuada 1.129 - Outros (673) 2.126 ---------- ---------- Total de outras despesas operacionais (13.269) 2.126 ====== ======

A controlada indireta Springs Global US anunciou e tem executado o fechamento de algumas unidades fabris cuja produção está sendo transferida, substancialmente, para a controlada indireta Coteminas S.A. no Brasil e para sua subsidiária na Argentina. Com o referido anúncio, a controlada indireta SGUS fez provisões para fazer face às despesas com rescisão dos funcionários das referidas unidades fabris no valor de R$31.468 (R$20.803 em 31 de março de 2007).

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(a) Foi anunciado em 2006:

(I) fechamento das fábricas de produtos para cama “Elliott” e “Frances” na Carolina do Sul, EUA, e de produtos para o banho “Hartwell Finishing - Griffins #1 e #5” na Georgia, EUA.

(II) as fábricas de produtos para o banho “Hartwell Yarn” e “Hartwell Weaving” na Geórgia,

EUA, serão fechadas. Esse fechamento reduzirá os custos nos EUA, permitirá a integração das máquinas e equipamentos nas fábricas da Coteminas S.A. no Brasil e na Argentina.

(III) a fábrica de produtos para cama “Piedmont 5th Ave. Plant” foi fechada e consolidada

na planta de “Piedmont”, Alabama, EUA.

(IV) as fábricas de produtos para cama “Grace Finishing” e “Grace Fabrication” na Carolina do Sul, EUA, terão suas operações redirecionadas para distribuição de produtos. A redução da capacidade dessas fábricas permitirá a integração das máquinas e equipamentos nas fábricas da Coteminas S.A. no Brasil.

(V) a fábrica de produtos para cama “Katherine Plant” na Carolina do Sul, EUA, será

fechada. Esse fechamento reduzirá os custos nos EUA, permitirá a integração das máquinas e equipamentos nas fábricas da Coteminas S.A. no Brasil e na Argentina.

(VI) a fábrica em “Calhoun Plant” na Georgia, EUA, será fechada até o final de 2007 e sua

produção será consolidada na planta de tapetes para banheiros de “Nashville Plant”, Tennesse, EUA.

(b) Foi anunciado em 2007:

(I) consolidação da produção de cobertores através da redução de suas operações na fábrica Owen em Swannanoa, Carolina do Norte, EUA. Essa iniciativa de reestruturação reduzirá os custos de fabricação.

(II) fechamento das fábricas de produtos para cama “H.W. Close”, “Grace Finishing” e “Grace Fabrication” na Carolina do Sul, EUA. Esse fechamento reduzirá os custos nos EUA, permitirá a integração das máquinas e equipamentos nas outras fábricas do grupo.

20. RESULTADO NÃO OPERACIONAL

Consolidado 30.06.2007 30.06.2006 Perda na alienação de ativos (*) (30.212) 105.500 Outros 6.532 (3.606) ----------- ----------- (23.680) 101.894 ======= =======

(*) Vide nota explicativa n° 24 às demonstrações contábeis

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21. INSTRUMENTOS FINANCEIROS As operações da Sociedade e suas controladas compreendem a produção e comercialização de fios e tecidos em geral. Os principais fatores de risco de mercado que afetam o negócio da Sociedade podem ser assim descritos:

a) Gerenciamento de risco- A Sociedade e suas controladas participam em operações envolvendo instrumentos financeiros exclusivamente com relação a suas atividades e com o objetivo principal de reduzir a exposição aos riscos de mercado, de moeda e taxa de juros de seus ativos e passivos operacionais.

b) Risco de taxa de câmbio- Esse risco decorre da possibilidade de a Sociedade e suas controladas virem a incorrer em perdas por conta de flutuações nas taxas de câmbio, que reduzam valores nominais faturados ou aumentem valores captados no mercado. A partir do exercício de 2006 a Sociedade e suas controladas possuem investimentos indiretos no exterior que aumentam sua exposição cambial.

c) Valores estimados de mercado- Os ativos e passivos financeiros estão representados no balanço patrimonial pelos valores de custo e respectivas apropriações de receitas e despesas incorridas até a data do balanço patrimonial, os quais equivalem ao valor de mercado. Para as aplicações financeiras o valor de mercado foi apurado com base nas cotações de mercado desses títulos.

d) Risco de crédito- A Sociedade e suas controladas estão sujeitas a risco de crédito com respeito às suas aplicações financeiras. Esse risco é mitigado pela política de aplicar os recursos disponíveis somente em instituições financeiras de grande porte. O saldo do disponível está representado por aplicações financeiras como segue:

Controladora Consolidado 30.06.2007 31.03.2007 30.06.2007 31.03.2007 Fundo de renda fixa – DI 81.677 78.865 97.250 96.152 Fundos cambiais (US$) - - 1.426 2.067 Depósitos no exterior - - 28.547 73.766 Certificado de depósito bancário – CDB 107.009 115.831 109.173 116.747 Debêntures 105.956 115.785 105.956 174.349 ------------ ------------ ------------ ------------ 294.642 310.481 342.352 463.081 ======= ======= ======= =======

O risco de crédito em duplicatas a receber é reduzido devido à seletividade dos clientes e à política de concessão de créditos.

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22. COBERTURA DE SEGUROS A Sociedade e suas controladas adotam a política de manter cobertura de seguros para os bens do ativo imobilizado, valores e estoques sujeitos a riscos. Em 30 de junho de 2007, as coberturas de seguros existentes são:

Data de vigência Valor de Importância Risco De Até risco segurada

Automóveis Dezembro/2006 Dezembro/2007 3.852 3.852Produtos em geral Dezembro/2006 Dezembro/2007 3.852 3.852Remuneração de funcionários Agosto/2006 Agosto/2007 3.852 3.852Imobilizado Agosto/2006 Agosto/2007 4.815.500 4.815.500Incêndio Agosto/2006 Agosto/2007 2.515.183 2.267.674Seguro guarda-chuva (a) Dezembro/2006 Dezembro/2007 144.465 144.465Responsabilidade civil Dezembro/2006 Março/2008 88.779 88.779Vida Agosto/2006 Agosto/2007 299.193 299.193Outros Março/2007 Março/2008 285.163 285.163 -------------- ------------- 8.159.839 7.912.330 ======== ========

(a) O seguro guarda-chuva ou “umbrella” cobre o excedente dos outros seguros contratados pela controlada indireta SGUS nos casos em que os sinistros tenham sido superiores às importâncias cobertas nas apólices individuais. 23. REMUNERAÇÃO POR AÇÕES Alguns funcionários da SGUS eram participantes do plano de opções da SI, anteriormente à constituição da Sociedade. Como parte da reestruturação ocorrida em 30 de dezembro de 2005, o preço de exercício de todas as opções de ações entregues pela SI foi separado, proporcionalmente, entre a SI e a SGUS baseado no valor de mercado do preço das ações que estava implícito no preço da ação de cada empresa (reprecificação da opção - “Option Repricing”). Isso foi efetuado através: (I) da criação de um novo plano de opções para a SGUS que é separado do plano de ações da SI e (II) da emissão de um número equivalente de opções da SGUS para cada beneficiário das opções. O plano de ações emitido pela SGUS manteve a mesma natureza e condições (incluindo, quando aplicável, direitos a dividendos, elegibilidade, voto, conversão, datas de exercício e expiração) do plano de opções da SI. A SGUS executou a opção de reprecificação mencionada acima, o que não é considerado uma modificação, e, portanto, não gera conseqüências contábeis. A SGUS continuou a mensurar a remuneração por ações pelo método de valor intrínseco para todas as opções emitidas para os seus funcionários como resultado direto da reprecificação da opção. De 1º a 24 de Janeiro de 2006 não houve emissão, cancelamento ou expiração das opções das ações e nenhuma opção foi exercida. Em 24 de janeiro de 2006, os acionistas da SGUS efetuaram a troca da participação acionária com a Sociedade.

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De acordo com o plano de opção de ações da SGUS, a troca da participação acionária tornou exercível a opção de compra de todas as ações concedidas aos funcionários que, em 24 de janeiro de 2006, não eram exercíveis. Nesse mesmo momento, os acionistas da Sociedade aprovaram o plano de opções de ações (“SGP Option Plan”), o qual é administrado pelo Conselho de Administração da Sociedade, cuja competência abrange, entre outros, os seguintes assuntos: (I) selecionar os participantes aos quais as opções (“Opções”) são outorgadas; (II) determinar se e em que medida as opções deverão ser outorgadas; (III) determinar o número de ações a ser englobado em cada opção outorgada e (IV) determinar os termos e condições de qualquer opção outorgada. Em 24 de Janeiro de 2006, a Sociedade converteu o plano de ações exercíveis da SGUS, totalizando 1.145.097 opções de ações, em um plano equivalente ao da própria Sociedade. Nessa data, o plano de ações da controlada SGUS deixou de existir. Das opções de ações emitidas pela Sociedade, 175.000 têm direito a valorização (appreciation right). O direito à valorização permite ao beneficiário receber, para cada opção exercida, um pagamento em dinheiro (ou as ações da Sociedade, se o funcionário ainda estiver empregado na controlada SGUS, na data do exercício) no valor igual à diferença entre o valor justo de mercado do valor da ação da Sociedade, como definido no plano, e o preço exercido da opção. Em 29 de junho de 2007, a Sociedade anunciou um desdobramento das ações na proporção de 2 para 1. Por esse motivo, as opções foram multiplicadas por 2 (dois) e o preço do exercício dividido por 2 (dois). Existiam 937.368 opções antes e 1.874.736 opções depois do desdobramento. Baseado na avaliação efetuada em 29 de junho de 2007, não foi necessário alterar o valor das opções existentes antes e depois do desdobramento e, portanto, nenhum custo adicional foi contabilizado. Encontra-se, abaixo, um resumo das opções de ações em 30 de junho de 2007 e as mudanças ocorridas no exercício de 2006 e no período de seis meses de 2007:

Opções existentes

Média ponderada de

preço de exercício

Existentes e exercíveis em 24 de janeiro de 2006 1.145.097 R$49,24 Canceladas/expiradas (50.000) R$50,96 --------------- -------------- Existentes e exercíveis em 31 de dezembro de 2006 1.095.097 R$49,16 Expiradas (83.844) R$48,00 Canceladas (73.885) R$49,20 --------------- -------------- Antes do desdobramento: Existentes e exercíveis em 29 de junho de 2007 937.368 R$49,27 --------------- -------------- Depois do desdobramento: Existentes e exercíveis em 30 de junho de 2007 1.874.736 R$24,63 ======== ========

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A tabela a seguir resume as informações sobre as opções de ações existentes em 30 de junho de 2007:

30.06.2007

Preço de

exercício – R$

Preço de

exercício – R$

Média ponderada da vida contratual

remanescente 15,51 154.400 4,07 anos 18,35 54.000 1,29 anos 21,22 44.000 2,46 anos 24,06 36.000 2,36 anos 25,48 1.486.336 3,78 anos 31,12 100.000 0,62 ano

----------- ------------- 24,63 1.874.736

====== =======

24. OPERAÇÕES DESCONTINUADAS Em 2 de março de 2007, a controlada SGUS finalizou as negociações de venda do acervo líquido dos ativos relativos à sua unidade de negócios “Creative Products”. A valores contábeis, dessa unidade de negócio vendida, são como segue:

R$ Contas a receber 23.330 Estoques 43.601 Imobilizado, líquido 3.737 Outros ativos 203 ---------- 70.871 Outros (252) ---------- 70.619 ======

A operação foi vendida pelo valor de R$41.601, sendo um pagamento à vista e uma nota promissória “Note”, no valor de R$8.668 (US$4.500) com vencimento em 5 anos e com juros cumulativos de 5,92% a.a. O saldo dessa nota promissória em 30 de junho de 2007 é de R$8.837 (incluindo juros).

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A tabela abaixo apresenta o resumo das operações registradas nas demonstrações de resultado:

30.06.2007 30.06.2006 (6 meses) (6 meses)

Vendas líquidas - 89.086 Margem bruta - 10.708 Despesas de vendas, gerais e administrativas -

15.756

Outras operacionais 1.129 - Outras não operacionais (30.212) -

25. DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS Em atendimento à Instrução CVM 247/96, apresentamos abaixo, as principais rubricas das demonstrações contábeis da controlada Springs Global Participações S.A. as quais foram consolidadas proporcionalmente em 30 de junho de 2006.

Consolidado em 30.06.2006 31.03.2006

(3 meses) (3 meses) DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO Venda líquida 1.127.029 1.333.023 Lucro bruto 121.043 152.213 Despesas de vendas, gerais e administrativas 124.152 127.733 Resultado financeiro, líquido (41.430) (40.471) Variação cambial no investimento no exterior (3.154) (35.981) Despesas de reestruturação 2.778 (83.378) Perda de capital com controlada Springs Global US, Inc. - (62.434) Outros não operacional 12.439 - -------------- -------------- Resultado do período (22.710) (180.596) ======== ======== Depreciação do período 51.984 51.648 ======== ========

26. EVENTO SUBSEQUENTE Em 26 de julho de 2007, a controlada Springs publicou o “Anúncio de Início de Oferta Pública de Distribuição Primária e Secundária de Ações Ordinárias” (Oferta Global), no total de 30.000.000 de ações ordinárias nominativas, escriturais, sem valor nominal de emissão da Sociedade, ao preço por ação de R$19,00 perfazendo um total de R$570.000. A Oferta Global foi composta pela oferta primária de 19.000.000 de novas ações de emissão da Controlada e pela oferta secundária de 11.000.000 de ações ordinárias existentes, ofertadas pelos acionistas vendedores.

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A Sociedade subscreveu e integralizou 9.500.000 ações que era o limite possível para a manutenção do free-floating de 25% exigido pelas regras da Bolsa de Valores de São Paulo – Novo Mercado. Após a subscrição e integralização das 19.000.000 de ações, a controlada Springs liquidou divida de sua controlada CSA com a Sociedade, conforme previsto no prospecto da Oferta Global. Com a subscrição e integralização das 9.500.000 de ações, a Sociedade passou a deter 58,95% (61,65% em 30 de junho de 2007) do capital social da controlada Springs e registrará uma perda de participação no 3° trimestre no valor de R$10.030. Esses percentuais e valores não consideram as possíveis emissões de ações no âmbito da Oferta Suplementar de Ações que poderá ser de até 4.500.000 de novas ações. Os gastos decorrentes dos trabalhos da Oferta Global serão suportados proporcionalmente entre os acionistas vendedores e a controlada Springs. Nas demonstrações contábeis levantadas em 30 de junho de 2007, nenhum valor material referente aos gastos da oferta foi registrado pela controlada Springs que estima que os gastos a ela atribuídos, substancialmente incorridos em julho de 2007, serão da ordem de R$23.000, (R$13.558 equivalentes à participação da Sociedade).

* * * * * * * * * * * * * *

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO O quadro abaixo destaca os principais resultados do 2º trimestre e 1º semestre de 2007, comparativamente com os mesmos períodos do ano anterior:

As demonstrações contábeis da Companhia são a consolidação dos resultados e contas patrimoniais da controlada Springs Global Participações S.A. (“Springs Global”) e da consolidação da Oxford Comércio e Participações S.A. (controladora da Companhia Tecidos Santanense) e de suas subsidiárias não operacionais. Durante os primeiros 9 meses de 2006 as demonstrações contábeis da controlada Springs Global foram consolidadas proporcionalmente (61,65%). A partir de outubro de 2006, momento em que a Companhia de Tecidos Norte de Minas – Coteminas, passou a deter o controle da Springs Global, a consolidação de suas demonstrações financeiras passou a ser integral. Receita Líquida

A receita líquida de vendas no 2º trimestre de 2007 atingiu R$934,4 milhões. Neste trimestre foram vendidos no mercado Americano R$650,6 milhões, no Brasil R$215,0 milhões e em outros mercados R$68,8 milhões.

Custo dos Produtos Vendidos

O lucro bruto no 2º trimestre de 2007 alcançou R$83,9 milhões, o equivalente a 9,0% das vendas líquidas. Os custos dos produtos vendidos continuam impactados pelos altos custos de conversão das plantas situadas nos Estados Unidos, agravado no trimestre pelo processo de transferência de produção para nossas unidades industriais na América Latina, período durante o qual ocorre um crescimento dos custos unitários de produção, tendo em vista a redução gradual de produção, mantendo os custos fixos até o momento do completo fechamento da unidade fabril que está sendo transferida. Na nota explicativa n° 19 às demonstrações contábeis, estão descritas as plantas cuja produção estão sendo transferidas ou consolidadas.

Despesas com Vendas, Gerais e Administrativas

As despesas com vendas, gerais e administrativas neste trimestre somam R$116,1 milhões, 12,4% da venda líquida. As despesas de vendas, gerais e administrativas estão sendo reduzidas pela consolidação de inúmeras atividades em Centros de Serviços Compartilhados.

2006 2007 % Var. 2006 2007 % Var.

Vendas brutas 861,8 1.123,5 30,4 1.841,0 2.391,5 29,9 Vendas líquidas 747,7 934,4 25,0 1.611,9 2.013,7 24,9 Custo dos produtos vendidos (657,7) (850,5) 29,3 (1.410,0) (1.813,3) 28,6 Lucro Bruto 90,0 83,9 (6,8) 202,2 200,3 (0,9)

(% sobre vendas líquidas) 12,0% 9,0% (25,4) 12,5% 9,9% (20,7) Despesas de vendas, gerais e administrativas (89,6) (116,1) 29,6 (182,3) (237,4) 30,2 Depreciações e amortizações 35,0 48,7 39,1 69,9 100,0 43,1 EBITDA 35,4 16,5 (53,4) 89,8 62,9 (30,0)

(% sobre vendas líquidas) 4,7% 1,8% 5,6% 3,1%

Período de Três Meses Findo em Período de Seis Meses Findo em30 de junho de 30 de junho de

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Resultado Operacional

O resultado operacional foi impactado por perda cambial na avaliação de investimento no exterior no valor de R$32,7 milhões (apreciação do Real frente ao Dólar Norte Americano).

Resultado Financeiro Líquido

O resultado financeiro líquido no 2º trimestre de 2007 foi uma despesa de R$20,4 milhões, enquanto que no 2º trimestre de 2006 foi uma despesa de R$16,9 milhão. Na despesa financeira estão incluídos os impostos CPMF, IOF, PIS, Cofins e IRRF sobre operações financeiras.

Resultado líquido

A Companhia registrou prejuízo de R$59,3 milhões no trimestre, sendo que apenas a variação cambial de investimento no exterior e o resultado financeiro líquido, somaram uma perda de R$74,9 milhões (R$54,5 milhões e R$20,4, respectivamente).

NOSSAS CONTROLADAS

Para análise dos demonstrativos contábeis da Companhia de Tecidos Norte de Minas – Coteminas, devemos procurar entender três conjuntos de ativos, passivos e seus respectivos resultados. O primeiro, retratado pelos demonstrativos contábeis da Controladora e de suas subsidiárias não operacionais. O segundo retratado pela controlada Springs Global Participações S.A. e o terceiro por sua controlada indireta Companhia Tecidos Santanense. A seguir descrevemos sucintamente cada um destes conjuntos:

Controladora e suas subsidiárias não operacionais

A Controladora e suas subsidiárias possuem um conjunto de ativos formado, principalmente por: R$299,9 milhões em aplicações financeiras, R$224,4 milhões em créditos com suas controladas diretas e indiretas, R$1.035,2 milhões em investimentos em controladas diretas e indiretas e outros ativos que incluem equipamentos, créditos e impostos antecipados no valor de R$155,2 milhões. Suas obrigações compreendem R$58,3 milhões em empréstimos e financiamentos, R$1,5 em dividendos a pagar e R$6,4 milhões em outros passivos.

Springs Global Participações S.A.

Controladora da Coteminas S.A. e da Springs Global US, Inc. que operam no ramo têxtil produzindo e vendendo artigos de cama, mesa e banho, produtos intermediários como fios, tecidos e artigos para o vestuário como camisetas, meias e cuecas. Abaixo os números do 2º trimestre de 2007 e de 2006.

Período de três meses findo em 30 de Junho de 2007 comparado com o período de três meses findo em 30 de Junho de 2006. Os resultados dos três meses findos em 30 de junho, 2007 refletem o nosso contínuo investimento no futuro da Springs Global. Conforme planejado para o ano fiscal de 2007, durante o segundo trimestre, fechamos três unidades industriais nos Estados Unidos: a fábrica de fiação de Hartwell, a fábrica de tecelagem de Hartwell e a fábrica de fiação e tecelagem de Katherine. Estamos empenhados no cumprimento do prazo de transferência da nossa capacidade de produção dos Estados Unidos para as nossas unidades industriais de menor custo de produção no Brasil, México e Argentina até final de 2007.

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Anunciamos no final de junho o fechamento de mais três unidades industriais nos Estados Unidos que ocorrerá no terceiro trimestre, as fábricas de acabamento e confecção localizadas em Grace e a fábrica Close. A unidade industrial de Calhoun, nossa última fábrica programada para fechamento nos Estados Unidos, deverá encerrar as suas atividades no último trimestre. A transição, conforme esperado, impactou os resultados do segundo trimestre devido à redução temporária da capacidade produtiva, menor eficiência operacional e a provisão para despesas não recorrentes relacionadas ao fechamento das unidades industriais nos Estados Unidos. Como resultado da transição da capacidade de produção, estamos realizando significativas reduções nos custos de conversão que decresceram de R$248,4 milhões no segundo trimestre de 2006 para R$203,9 milhões no segundo trimestre de 2007 e de R$512,4 milhões no primeiro semestre de 2006 para R$417,5 milhões no primeiro semestre de 2007. Demos continuidade ao processo de consolidação das nossas atividades gerais e administrativas nos Estados Unidos, bem como ao processo de redução de custos pela transferência de certas atividades administrativas dos Estados Unidos para a nossa plataforma de serviços compartilhados no Brasil, localizada em Campina Grande. As despesas gerais e administrativas decresceram 22,1%, de R$78,9 milhões no segundo trimestre de 2006 para R$61,5 milhões no segundo trimestre de 2007, e 23,1%, de R$164,7 milhões no primeiro semestre de 2006 para R$126,8 milhões no primeiro semestre de 2007. Nossas vendas líquidas decresceram 22,1%, de R$1.131,3 milhões no segundo trimestre de 2006 para R$881,7 milhões no segundo trimestre de 2007 e 22,5%, de R$2.460,1 milhões no primeiro semestre de 2006 para R$1.907,0 milhões no primeiro semestre de 2007 devido primeiramente a redução temporária da capacidade de produção durante esse período de transição e ao impacto da apreciação do real na conversão das nossas vendas em dólares para reais. O custo de produtos vendidos aumentou em porcentagem das vendas líquidas das operações continuadas, de 89,3% no segundo trimestre de 2006 para 92,3% no segundo trimestre de 2007, e de 89,0% nos primeiros seis meses de 2006 para 90,9% nos primeiros seis meses de 2007. Esses resultados decorrem da menor absorção dos custos fixos de produção e distribuição atribuída à redução temporária do volume de produção e vendas e à menor eficiência, durante a posta em marcha, dos equipamentos transferidos para o Brasil, Argentina e México. Durante o segundo trimestre nosso resultado também foi impactado pela perda por variação cambial (sem efeito caixa) de R$33,9 milhões devido ao impacto da apreciação do Real sobre os investimentos nas nossas subsidiárias no exterior e pela provisão de R$21,0 milhões em despesas de reestruturação não recorrentes relacionadas ao anúncio do fechamento da undidades industriais H.W. Close, e o acabamento e confecção de Grace na Carolina do Sul. Nosso prejuízo líquido para o período reflete o efeito acumulado desses itens. Para o período de três meses findo em 30 de junho de 2007, reportamos um prejuízo líquido de R$99,8 milhões, comparado com um prejuízo líquido de R$22,7 milhões no segundo trimestre de 2006. No período de seis meses findos em 30 de junho de 2007 reportamos um prejuízo líquido de R$183,5 milhões, comparado com uma prejuízo líquido de R$203,3 milhões durante o mesmo período em 2006. Embora não nos mesmos níveis do primeiro semestre do ano, esperamos para a segunda metade do ano de 2007, que a transição da capacidade de produção continue a causar impactos negativos na nossa performance financeira devido às perdas temporárias de produção e às menores eficiências operacionais. Consistente com nosso cronograma acreditamos que estaremos operando em níveis normalizados no primeiro trimestre de 2008. Concomitentemente à elevada atenção dedicacada pela admintração ao gerenciamento do processo de transição da capacidade de produção, continuamos focados nos nossos principais mercados, nossas marcas, e nos processos de inovação e design. Conquistamos importantes programas para o ano de 2008 junto aos nossos principais clientes nos Estados Unidos e acreditamos que, pela primeira vez desde o fim do Acordo Multi Fibras, asseguramos mais espaço nas prateleiras para o próximo ano do que o espaço que possuimos no ano corrente.

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Estamos dedicando especial atenção às nossas marcas e a investimentos em inovação e design. Para liderar a definição de estrategias de marcas e nosso departamento de inovação e design, anunciamos recentemente a criação de uma nova posição Diretor Global de Criação que será ocupada por Edward Cardimona. Nessa nova posição, ele vai ter liderança mundial na definição de estratégias de marcas, design criativo e desenvolvimento de produtos. Ele trás para a Springs experiência global em estratégias de marcas, desenvolvimento de produtos e direcionamento de imagem de empresas reconhecidas mundialmente no ramo de esportes, fashion, beleza, casa, saúde, estilo de vida e eletrônicos. Nossos resultados financeiros do segundo trimestre e do primeiro semestre de 2007 são discutidos em mais detalhe na análise a seguir. Vendas Líquidas Nossas vendas líquidas decresceram 22,1%, de R$1.131,3 milhões no segundo trimestre de 2006 para R$881,7 milhões no segundo trimestre de 2007. Para o primeiro semestre do ano, nossas vendas líquidas decresceram 22,5% de R$2.460,1 milhões no ano de 2006 para R$1.907,0 no ano de 2007. O segundo trimestre e o primeiro semestre de 2006 inclui, respectivamente, R$41,8 milhões e R$91,6 milhões de vendas líquidas das operações descontinuadas do Creative Products Group, enquanto o segundo trimestre de 2007 exclui as vendas líquidas desta unidade de negócios, tendo em vista que ela foi vendida em março de 2007. Considerando somente as operações continuadas, no segundo trimestre de 2007, as vendas líquidas, no montante de R$881,7 milhões, foram 19,1% abaixo das vendas líquidas do segundo trimestre de 2006, no montante de R$1.089,5 milhões e no primeiro semestre do ano de 2007, vendas líquidas, no montante de R$1.907,0 milhões, foram 19,5% abaixo das vendas líquidas de 2.368,5 milhões do primeiro semestre do ano de 2006. A redução das nossas vendas líquidas deve-se em grande parte à diminuição temporária de parte da nossa capacidade de produção no segundo trimestre de 2007, período durante o qual uma parcela das máquinas e equipamentos das nossas unidades industriais nos Estados Unidos não estiveram em operação, dada a sua transferência para o Brasil, México e Argentina. A tabela abaixo contém para os períodos indicados vendas líquidas, volumes em toneladas e preço médio por segmento de negócio.

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% % %variação variação variação

% do % do 2006- % do % do 2006- 2006-Segmento 2006 Total 2007 Total 2007 2006 Total 2007 Total 2007 2006 2007 2007FashionBedding 500,8 46,0% 385,0 43,7% (23,1%) 26.187 37,0% 22.453 33,4% (14,3%) 19,12 17,15 (10,3%)

Banho 284,4 26,1% 223,4 25,3% (21,4%) 18.890 26,7% 16.912 25,2% (10,5%) 15,06 13,21 (12,3%)

Utility Bedding 137,6 12,6% 126,2 14,3% (8,3%) 14.366 20,3% 15.643 23,3% 8,9% 9,58 8,07 (15,8%) Produtos Intermediários 57,8 5,3% 61,9 7,0% 7,1% 10.822 15,3% 11.777 17,5% 8,8% 5,34 5,26 (1,5%) Outros 108,9 10,0% 85,2 9,7% (21,8%) 605 0,9% 340 0,5% (43,8%) - - Operações Continuadas 1.089,5 100,0% 881,7 100,0% (19,1%) 70.870 100,0% 67.125 100,0% (5,3%) 15,37 13,14 (14,6%) Operações Descontinuadas 41,8 - - - - - - - - - - - -

Total 1.131,3 - 881,7 - (22,1%) 70.870 100,0% 67.125 100,0% (5,3%) 15,37 13,14 (14,6%)

% % %variação variação variação

% do % do 2006- % do % do 2006- 2006-Segmento 2006 Total 2007 Total 2007 2006 Total 2007 Total 2007 2006 2007 2007FashionBedding 1.081,2 45,6% 845,9 44,4% (21,8%) 54.715 35,9% 46.517 33,5% (15,0%) 19,76 18,18 (8,0%)

Banho 605,0 25,5% 500,1 26,2% (17,3%) 39.136 25,6% 36.197 26,0% (7,5%) 15,46 13,82 (10,6%)

Utility Bedding 294,6 12,4% 261,1 13,7% (11,4%) 31.256 20,5% 31.114 22,4% (0,5%) 9,43 8,39 (11,0%) Produtos Intermediários 148,3 6,3% 125,6 6,6% (15,3%) 26.258 17,2% 24.177 17,4% (7,9%) 5,65 5,20 (8,0%) Outros 239,4 10,1% 174,3 9,1% (27,2%) 1.228 0,8% 975 0,7% (20,6%) - - Operações Continuadas 2.368,5 100,0% 1.907,0 100,0% (19,5%) 152.593 100,0% 138.980 100,0% (8,9%) 15,52 13,72 (11,6%) Operações Descontinuadas 91,6 - - - - - - - - - - - -

Total 2.460,1 - 1.907,0 - (22,5%) 152.593 215,3% 138.980 100,0% (8,9%) 15,52 13,72 (11,6%)

Findo em 30 de Junho de Volumes em Toneladas no período de Três Meses

Volumes em Toneladas no período de Seis Meses Findo em 30 de Junho de

Vendas liquidas no período de Seis Meses

Preço Médio por Quilograma no período de Três Meses

Findo em 30 de Junho de Findo em 30 de Junho de

Preço Médio por Quilograma

Vendas liquidas no período de Três Meses

Findo em 30 de Junho de Findo em 30 de Junho de no período de Seis Meses

Vendas Líquidas do Segmento Fashion Bedding – O decréscimo de 23,1% das vendas líquidas do segmento de Fashion Bedding de R$500,8 milhões no segundo trimestre de 2006 para R$385,0 milhões no segundo trimestre de 2007, reflete uma queda no volume em toneladas de 14,3% e uma redução do preço médio por quilograma de 10,3% relacionado principalmente à apreciação do real com descrito abaixo. Para o primeiro semestre, o decréscimo de 21,8% em vendas líquidas, de R$1.081,2 milhões no primeiro semestre de 2006 para R$845,9 milhões no primeiro semestre do ano de 2007, reflete um queda no volume de vendas em toneladas de 15,0% e um decréscimo do preço médio por quilograma de 8,0%. O menor volume de vendas em toneladas no segundo trimestre de 2007 comparado com o mesmo periodo de 2006 é atribuído principalmente à redução temporária da nossa capacidade de produção considerando que parte das máquinas e equipamentos das nossas unidades industriais nos Estados Unidos estiveram em trânsito para as nossas unidades industriais no Brasil e México. A redução do volume de vendas em toneladas do segundo trimestre de 2007 foi atribuido também à decisão de alguns dos nossos clientes nos Estados Unidos de reduzirem os seus níveis de estoques. O menor preço médio por quilograma se deve principalmente ao impacto da apreciação do real contra o dólar na conversão das vendas em dólar. O real apreciou 10,1% entre os trimestres findos em 30 de junho de 2006 e 30 de junho de 2007, e 6,8% entre os períodos de seis meses findos em 30 de junho de 2006 e 30 de junho de 2007. Vendas Líquidas do Segmento Banho – O decréscimo de 21,4% das vendas líquidas do segmento de banho, de R$284,4 milhões no segundo trimestre de 2006 para R$223,4 milhões no segundo trimestre de 2007, reflete uma redução de 10,5% do volume de vendas em toneladas e uma queda de 12,3% do preço médio por quilograma relacionado principalmente à apreciação do real com descrito abaixo. Para o primeiro semestre do ano, o decréscimo de 17,3% em vendas líquidas, de R$605,0 milhões no primeiro semestre do ano de 2006 para R$500,1 milhões no primeiro semestre do ano de 2007, reflete um queda no volume de vendas em toneladas de 7,5% e um decréscimo do preço médio por quilograma de 10,6%. O menor volume de vendas em toneladas no segundo trimestre de 2007 comparado com o mesmo periodo de 2006 é atribuído principalmente à redução temporária da nossa

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capacidade de produção considerando que parte das máquinas e equipamentos das nossas unidades industriais nos Estados Unidos estiveram em trânsito para as nossas unidades industriais no Brasil e Argentina. A redução do volume de vendas em toneladas do segundo trimestre de 2007 foi atribuido também à decisão de alguns dos nossos clientes nos Estados Unidos de reduzirem os seus níveis de estoques. A redução de 12,3% do preço médio por quilograma no segundo trimestre de 2007 comparado com o segundo trimestre de 2006 foi devido principalmente ao impacto da apreciação de 10,1% do real frente ao dólar na conversão das vendas em dólar e tambem à mudança temporária do mix de vendas de produtos com menor participação da venda de acessórios para banheiro que têm preço médio por quilograma superior aos demais produtos do segmento. Vendas Líquidas do Segmento Utility Bedding – O decréscimo de 8,3% das vendas líquidas do segmento de Utility Bedding, de R$137,6 milhões no segundo trimestre de 2006 para R$126,2 milhões no segundo trimestre de 2007, reflete um aumento de 8,9% do volume de vendas em toneladas e uma queda no preço médio por quilograma de 15,8%. Para o primeiro semestre, o decréscimo de 11,4% em vendas líquidas, de R$294,6 milhões no primeiro semestre do ano de 2006 para R$261,1 milhões no primeiro semestre do ano de 2007, reflete um queda no volume de vendas em toneladas de 0,5% e um decréscimo do preço médio por quilograma de 11,0%. O aumento de 8,9% do volume de vendas em toneladas durante o segundo trimestre compensou em grande parte a redução do volume de vendas em toneladas do primeiro trimestre de 2007, resultando em uma redução de apenas 0,5% do total do volume de vendas em toneladas no primeiro semestre de 2007 comparado com o primeiro semestre de 2006. O decréscimo de 15,8% do preço médio por quilograma no segundo trimestre de 2007 foi devido principalmente ao impacto da apreciação de 10,1% do real frente ao dólar na conversão das vendas em dólar e também à maior participação da venda de cobertores sintéticos em 2007, com menor preço de venda por quilograma que outros produtos do segmento. Vendas Líquidas do Segmento de Produtos Intermediários – As vendas deste segmento incluem fios, tecidos crus e tecidos acabados. O acréscimo de 7,1% das vendas líquidas do segmento de produtos intermediários, de R$57,8 milhões no segundo trimestre de 2006 para R$61,9 milhões no segundo trimestre de 2007, reflete um aumento de 8,8% do volume de vendas em toneladas e uma queda de 1,5% no preço médio por quilograma. O aumento de 8,8% do volume de vendas em toneladas no segundo trimestre de 2007 comparado com o segundo trimestre de 2006 foi devido primeiramente ao aumento do volume de vendas de fios que tambem impactou na queda de 1,5% no preço médio por quilograma uma vez que estes produtos possuem menor preço médio por quilograma. O decréscimo de 15,3% em vendas líquidas no segmento de produtos intermediários, de R$148,3 milhões no primeiro semestre ano de 2006 para R$125,6 milhões no primeiro semestre do ano de 2007, reflete uma queda no volume de vendas em toneladas de 7,9% e um decréscimo do preço médio por quilograma de 8,0%. O menor volume de vendas em toneladas é devido à alocação da capacidade de produção de tecidos para o atendimento ao segmento de Fashion Bedding, a fim de compensar, parcialmente, o impacto temporário da redução da capacidade de produção durante o processo de transferência de máquinas e equipamentos das nossas unidades industriais nos Estados Unidos para as nossas unidades industriais no Brasil e México. A diminuição da venda de tecidos neste segmento impactou o aumento de vendas de fios, o qual possui um preço de venda mais baixo por quilograma, decrescendo o preço médio por kilograma no segmento. Vendas Líquidas - Outros – O decréscimo de 21,8% das vendas líquidas, de R$108,9 milhões no segundo trimestre de 2006 para R$85,2 milhões no segundo trimestre de 2007, e o decréscimo de 27,2% das vendas líquidas, de R$239,4 milhões no primeiro semestre de 2006 para R$174,3 milhões no primeiro semestre de 2007 reflete (i) uma redução das vendas da nossa controlada no Canadá atribuído a uma diminuição temporária da demanda por produtos para o lar neste mercado em função de elevados níveis de estoque nos canais de distribuição e também uma redução dos nossos produtos nas prateleiras dos grandes mercados varejistas devido à diminuição de espaço no departamento de produtos para o lar e ao aumento de espaço no departamento de alimentos, (ii) uma redução das vendas dos nossos outlets nos Estados Unidos, um segmento não considerado estratégico para nós, devido ao fechamento de 12 lojas no período, e (iii) o impacto da apreciação do real contra o dólar americano e o dólar canadense durante os períodos apresentados.

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Análise de Vendas Líquidas por País

% %% % variação % % variação

R$ milhões 2006 do Total 2007 do Total 2006-2007 2006 do Total 2007 do Total 2006-2007Estados Unidos da América 849,7 78,0% 650,6 73,8% (23,4%) 1.867,8 75,9% 1.461,1 146,0% (21,8%)Brasil 168,7 15,5% 162,3 18,4% (3,8%) 359,4 14,6% 309,1 16,2% (14,0%)Outros Países 71,0 6,5% 68,8 7,8% (3,2%) 141,2 5,7% 136,8 7,2% (3,1%)Operações Continuadas 1.089,5 100,0% 881,7 100,0% (19,1%) 2.368,5 96,3% 1.907,0 169,4% (19,5%)Operações Descontinuadas 41,8 - - - - 91,6 - - - - Total 1.131,3 - 881,7 - (22,1%) 2.460,1 - 1.907,0 - (22,5%)

Período de Seis Meses Findo em 30 de JunhoPeríodo de Três Meses Findo em 30 de Junho

Vendas Líquidas nos Estados Unidos – As vendas líquidas nos Estados Unidos sofreram um decréscimo de 23,4% de R$849,7 milhões no segundo trimestre de 2006 para R$650,6 milhões no segundo trimestre de 2007, e 21,8% de R$1.867,8 milhões no primeiro semestre de 2006 para R$1,461.1 milhões no primeiro semestre de 2007. O redução das vendas líquidas no segundo trimestre de 2007 comparado com o mesmo periodo de 2006 é atribuído principalmente à redução temporária da nossa capacidade de produção considerando que parte das máquinas e equipamentos das nossas unidades industriais nos Estados Unidos estiveram em trânsito para as nossas unidades industriais no Brasil, Argentina e México, bem como à decisão de alguns dos nossos clientes nos Estados Unidos de reduzirem os seus níveis de estoques. As vendas líquidas também descresceram devido à apreciação do real contra o dólar na conversão das nossas vendas em dólar. O real apreciou 10,1% entre os trimestres findos em 30 de junho de 2006 e 30 de junho de 2007, e 6,8% entre os períodos de seis meses findos em 30 de junho de 2006 e 30 de junho de 2007. Vendas Líquidas no Brasil – O decréscimo de 3,8% das vendas líquidas no Brasil, de R$168,7 milhões no segundo trimestre de 2006 para R$162,3 milhões no segundo trimestre de 2007, e o decréscimo de 14,0% de R$359,4 milhões no primeiro semestre de 2006 para R$309,1 milhões no primeiro semestre de 2007 reflete a alocação da capacidade de produção de tecidos (vendidos preponderantemente no mercado doméstico) para o atendimento ao segmento de Fashion Bedding nos Estados Unidos, a fim de compensar parcialmente o impacto temporário da redução da capacidade de produção durante o processo de transferência de máquinas e equipamentos das nossas unidades industriais nos Estados Unidos para as nossas unidades industriais no Brasil, Argentina e México. Vendas Líquidas em Outros Países – O decréscimo de 3,2% das vendas líquidas em outros países, de R$71,0 milhões no segundo trimestre de 2006 para R$68,8 milhões no segundo trimestre de 2007, e 3,1% de R$141,2 milhões no primeiro semestre de 2006 para R$136,8 milhões no primeiro semestre de 2007 reflete, como já explicado, a queda das vendas na nossa controlada no Canadá, atribuído a uma diminuição temporária da demanda por produtos para o lar neste mercado em função de elevados níveis de estoque nos canais de distribuição e também uma redução dos nossos produtos nas prateleiras dos grandes mercados varejistas devido à diminuição de espaço no departamento de produtos para o lar e ao aumento de espaço no departamento de alimentos. Custo dos Produtos Vendidos O custo dos produtos vendidos decresceu 19,4%, de R$1.010,2 milhões no segundo trimestre de 2006 para R$814,0 milhões no segundo trimestre de 2007. Para o primeiro semestre do ano, o custo dos produtos vendidos decresceu 20,7% de R$2.186,8 milhões no primeiro semestre de 2006 para R$1.733,6 milhões no primeiro semestre de 2007 O segundo trimestre e o primeiro semestre de 2006 inclui R$37,5 milhões e R$79,6 milhões, respectivamente, do custo dos produtos vendidos das operações descontinuadas do Creative Products Group enquanto o resultado de 2007 exclui o custo dos produtos vendidos desse negócio, que foi vendido em Março de 2007. O custo dos produtos vendidos das operações continuadas decresceu 16,3%, de R$972,7 milhões no segundo trimestre de 2006 para R$814,0 milhões no segundo trimestre de 2007, e 17,7% de R$2.107,2 milhões no primeiro semestre de 2006 para R$1.733,6 no primeiro trimestre de 2007.

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A tabela abaixo contém, para os períodos indicados, custos de materiais, Custos de Conversão, custos de armazenamento e distribuição, bem como a despesa de depreciação dos ativos de produção e distribuição.

% do % doTotal do Total do

Custo dos % das Custo dos % das %Produtos Vendas Produtos Vendas variação

R$ milhões 2006 Vendidos Liquidas 2007 Vendidos Liquidas 2006-2007Materiais 648,5 66,7% 59,5% 542,6 66,7% 61,5% (16,3%)Custos de Conversão 248,4 25,5% 22,8% 203,9 25,0% 23,1% (17,9%)Custos de Armazenamento e Distribuição 35,5 3,6% 3,3% 31,4 3,9% 3,6% (11,4%)Depreciação 40,4 4,1% 3,7% 36,1 4,4% 4,1% (10,5%)Operações Continuadas 972,7 100,0% 89,3% 814,0 100,0% 92,3% (16,3%)Operações Descontinuadas 37,5 3,4% - - - Total 1.010,2 89,3% 814,0 92,3% (19,4%)

% do % doTotal do Total do

Custo dos % das Custo dos % das %Produtos Vendas Produtos Vendas variação

R$ milhões 2006 Vendidos Liquidas 2007 Vendidos Liquidas 2006-2007Materiais 1.437,2 68,2% 60,7% 1.173,0 67,7% 61,5% (18,4%)Custos de Conversão 512,4 24,3% 21,6% 417,5 24,1% 21,9% (18,5%)Custos de Armazenamento e Distribuição 77,6 3,7% 3,3% 68,6 4,0% 3,6% (11,6%)Depreciação 80,1 3,8% 3,4% 74,5 4,3% 3,9% (6,9%)Operações Continuadas 2.107,3 100,0% 89,0% 1.733,6 100,0% 90,9% (17,7%)Operações Descontinuadas 79,6 3,4% - - Total 2.186,8 88,9% 1.733,6 90,9% (20,7%)

Período de Seis Meses Findo em 30 de Junho de

Período de Três Meses Findo em 30 de Junho de

Materiais – O decréscimo de 16,3% no custo de materiais de R$648,5 milhões no segundo trimestre de 2006 para R$542,6 milhões no segundo trimestre de 2007, e o decréscimo de 18,4% de R$1.437,2 milhões no primeiro semestre de 2006 para R$1.173,0 milhões no primeiro semestre de 2007 é atribuído principalmente à temporária redução dos volumes de produção nestes períodos, considerando a transferência de máquinas e equipamentos das nossas unidades industriais nos Estados Unidos para as nossas unidades industriais no Brasil, Argentina e México e também ao impacto da apreciação do real contra o dólar na conversão dos custos de materiais em dólar. Calculado como um percentual da venda líquida, os custos de materias aumentaram de 59,5% no segundo trimestre de 2006 para 61,5% no segundo trimestre de 2007 e de 60,7% no primeiro semestre de 2006 para 61,5% no primeiro semestre de 2007, níveis consistentes com a média histórica observada desde a criação da empresa, Custos de Conversão – Os custos de conversão decresceram 17,9%, de R$248,4 milhões no segundo trimestre de 2006 para R$203,9 milhões no segundo trimestre de 2007, e decresceram 18,5% de R$512,4 milhões no primeiro semestre de 2006 para R417,5 no primeiro semestre de 2007, refletindo o impacto da consolidação das unidades de produção, e também à apreciação do real na conversão dos custos da nossa subsidiária, Springs US, Custos de conversão são parcialmente fixos no curto prazo, e consequentemente aumentaram como percentual das vendas líquidas, de 22,8% no segundo trimestre de 2006 para 23,1% no segundo trimestre de 2007, e de 21,6% no primeiro semestre de 2006 para 21,9% no primeiro semestre de 2007, Esses resultados decorrem da menor absorção dos custos fixos de produção atribuída à redução temporária do volume de produção e vendas e à menor eficiência, durante a posta em marcha, dos equipamentos transferidos para o Brasil, Argentina e México, Custos de Armazenamento e Distribuição – Os custos de armazenamento e distribuição decresceram 11,4%, de R$35,5 milhões no segundo trimestre de 2006 para R$31,4 milhões no segundo trimestre de 2007, e de 11,6% de R$77,6 milhões no primeiro semestre de 2006 para R$68,6 no primeiro semestre de 2007, Fato atribuído principalmente a menores volumes de venda, tendo em vista a redução da produção decorrente da transferência de parte das nossas máquinas e equipamentos das nossas unidades industriais nos Estados Unidos para as nossas unidades industriais no Brasil, Argentina e México, e também à apreciação do real na

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conversão dos custos de armazenamento e distribuição em dólar na nossa controlada americana, Como percentual das vendas líquidas, os custos de armazenamento e distribuição sofreram um pequeno aumento de 3,3% no segundo trimestre de 2006 para 3,6% no segundo trimestre de 2007 e de 3,3% no primeiro semestre de 2006 para 3,6% no primeiro semestre de 2007 devido ao impacto dos custos fixos de armazenamento e distribuição sobre um menor volume de vendas líquidas, Depreciação dos Ativos de Produção e Distribuição – A despesa de depreciação dos ativos de produção e distribuição foi de R$40,4 milhões no segundo trimestre de 2006 e R$36,1 milhões no segundo trimestre de 2007, Para o primeiro semestre de 2006 e 2007, depreciação dos ativos de produção e distribuição foi R$80,1 milhões e R$74,5 milhões, respectivamente, Receitas e Despesas Operacionais De Vendas – As despesas de vendas reduziram em 6,4%, de R$45,2 milhões no segundo trimestre de 2006 para R$42,3 milhões no segundo trimestre de 2007 e 1,1%, de R$87,2 milhões primeiro semestre de 2006 para R$86,2 milhões no primeiro trimestre de 2007, A análise das despesas de vendas é demonstrada a seguir, A tabela abaixo contém, para os períodos indicados, despesas de vendas fixas e variáveis,

% do Total % das % do Total % das %das Despesas Vendas das Despesas Vendas variação

R$ milhões 2006 de Vendas Liquidas 2007 de Vendas Liquidas 2006-2007Fixas 29,5 72,2% 2,7% 29,5 69,7% 3,3% (0,1%)Variáveis 11,4 27,8% 1,0% 12,8 30,3% 1,5% 12,3%Operações Continuadas 40,9 100,0% 3,8% 42,3 100,0% 4,8% 3,3%Operações Descontinuadas 4,3 0,4% - - Total 45,2 4,0% 42,3 4,8% (6,5%)

% do Total % das % do Total % das %das Despesas Vendas das Despesas Vendas variação

R$ milhões 2006 de Vendas Liquidas 2007 de Vendas Liquidas 2006-2007Fixas 57,4 73,0% 2,4% 62,4 72,3% 3,3% 8,7%Variáveis 21,2 27,0% 0,9% 23,9 27,7% 1,3% 12,5%Operações Continuadas 78,6 100,0% 3,3% 86,2 100,0% 4,5% 9,7%Operações Descontinuadas 8,6 0,4% - - - Total 87,2 3,5% 86,2 4,5% (1,1%)

Período de Seis Meses Findo em 30 de Junho de

Período de Três Meses Findo em 30 de Junho de

As despesas de vendas fixas foram de R$29,5 milhões no segundo trimestre de 2006 e de igual montante no segundo trimestre de 2007, As despesas de vendas fixas aumentaram de R$57,4 milhões no primeiro semestre de 2006 para R$62,4 milhões no primeiro semestre de 2007, Como um percentual das vendas líquidas, as despesas de vendas fixas das operações continuadas aumentaram de 2,7% no segundo trimestre de 2006 para 3,3% no segundo trimestre de 2007 e de 2,4% no primeiro semestre de 2006 para 3,3% no primeiro semestre de 2007 devido à redução das vendas líquidas, As despesas de vendas variáveis incluem os custos de frete da nossa controlada brasileira, Coteminas, O aumento da despesa de vendas variáveis, de R$11,4 milhões no segundo trimestre de 2006 para R$12,8 milhões no segundo trimestre de 2007, e de R$21,2 milhões no primeiro semestre de 2006 para R$23,9 milhões no primeiro semestre de 2007 é atribuído ao crescimento do volume de produtos transportados pela nossa controlada brasileira como resultado da transferência parcial de máquinas e equipamentos das nossas unidades industriais nos Estados Unidos para as nossas unidades industriais no Brasil, Como percentual da venda líquida, as despesas de vendas variáveis aumentaram de 1,0% no segundo trimestre de 2006 para 1,5%

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no segundo trimestre de 2007 e de 0,9% no primeiro semestre de 2006 para 1,3% no primeiro semestre de 2007, Gerais e Administrativas – As despesas gerais e administrativas decresceram 22,1%, de R$78,9 milhões no segundo trimestre de 2006 para R$61,5 milhões no segundo trimestre de 2007, e decresceram 23,1% de R$164,7 milhões no primeiro semestre de 2006 para R$126,8 milhões no primeiro semestre de 2007 devido principalmente à consolidação das atividades gerais e administrativas da nossa controlada americana e a redução de custos obtida pela transferência de atividades administrativas dos Estados Unidos para a plataforma de serviços de Campina Grande no Brasil, Como percentual das vendas líquidas, as despesas gerais e administrativas permaneceram estáveis em 7,0% no segundo trimestre de 2006 e 2007, e em 6,7% no primeiro semestre de 2006 e 2007, Despesa de Depreciação Incluída em Receitas (despesas) Operacionais – As despesas de depreciação, incluídas nas despesas de vendas, gerais e administrativas acima descritas, foram de R$10,8 milhões no segundo trimestre de 2006 e R$9,5 milhões no segundo trimestre de 2007, e de R$21,9 milhões no primeiro semestre de 2006 e R$19,3 milhões no primeiro semestre de 2007, Despesa Financeira – Nossa despesa financeira decresceu de R$44,6 milhões no segundo trimestre de 2006 para R$33,9 milhões no segundo trimestre de 2007, e de R$84,1 milhões no primeiro semestre de 2006 para R$69,2 milhões no primeiro semestre de 2007, devido à redução do total da dívida financeira no período e à redução da taxa de juros média, através do refinanciamento em melhores condições das dívidas financeiras da nossa controlada brasileira Coteminas, Receita Financeira – Nossa receita financeira decresceu de R$2,9 milhão no segundo trimestre de 2006 para R$0,9 milhão no segundo trimestre de 2007, e de R$3,9 milhões no primeiro semestre de 2006 para R$2,7 milhões no primeiro semestre de 2007 devido à menor receita de aplicações financeiras da nossa controlada brasileira Coteminas, Variações Cambiais Líquidas – A variação cambial líquida passou de uma receita de R$0,3 milhões no segundo trimestre de 2006 para uma receita de R$14,9 milhões no segundo trimestre de 2007, e de uma perda de R$1,7 milhão no primeiro semestre de 2006 para uma receita de R$19,4 milhões no primeiro semestre de 2007, Isso ocorreu principalmente devido ao impacto da apreciação do real frente ao dólar na conversão dos nossos empréstimos e financiamentos em dólar, Variação Cambial Sobre os Investimentos no Exterior – A perda de R$33,9 milhões no segundo trimestre de 2007 e o ganho de R$0,8 milhão no segundo trimestre de 2006, e de uma perda de R$39,1 milhões no primeiro semestre de 2006 para uma perda de R$64,0 milhões no primeiro semestre de 2007, foram decorrentes da apreciação do real frente ao dólar na conversão do investimento em nossas controladas no exterior, Outras não recorrentes, líquidas – Outras não recorrentes, líquidas no segundo trimestre de 2006 foi uma receita de R$2,8 milhões e no segundo trimestre de 2007 foi uma despesa de R$20.9 milhões, No primeiro semestre de 2006, outras não recorrentes, líquidas totalizaram uma despesa líquida de R$80,6 milhões e para o primeiro semestre de 2007, outras não recorrentes, líquidas totalizaram uma despesa líquida de R$12,5 milhões, Estimamos contabilizar no segundo semestre de 2007 despesas adicionais no montante de aproximadamente R$32,2 milhões para cobrirmos as despesas remanescentes associadas ao fechamento das unidades industriais nos Estados Unidos, Concluiremos, após o fechamento dessas unidades industriais, a análise do valor recuperável dos itens do imobilizado que não apresentarem perspectiva de recuperação futura e determinaremos a necessidade de adicionais provisões,

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A tabela abaixo descreve, para os períodos indicados, os itens incluídos em Outras não recorrentes, líquidas,

R$ milhões 2006 2007 2006 2007Despesas de reestruturação – redução de quadro de funcionários e fechamento de fábricas nos Estados Unidos (1,7) (22,6) (85,1) (16,7)Recuperação de despesas administrativas - 3,0 - 3,0 Resultados de operações descontinuadas - - - 1,1 Outros 4,5 (1,3) 4,5 0,1 Total 2,8 (20,9) (80,6) (12,5)

em 30 de Junho dePeríodo de Seis Meses Findo

em 30 de Junho dePeríodo de Três Meses Findo

No primeiro semestre de 2006, nós incorremos no montante de R$85,1 milhões entre provisões e desembolsos para fazer face às despesas de reestruturação relacionadas ao fechamento de várias unidades industriais nos Estados Unidos, No último trimestre de 2006, revertemos uma parcela de provisão em excesso, equivalente a R$26,6 milhões, Estas despesas incluem despesas de desligamento de funcionários e despesas com benefícios e programas de recolocação de funcionários, As unidades industriais incluídas na provisão do segundo trimestre de 2006 foram:

• As tecelagens de lençóis Elliott e Frances na Carolina do Sul, Equipamentos e máquinas dessas unidades industriais foram transferidos para nossas unidades industriais no Brasil,

• A fiação Hartwell e a tecelagem de toalhas Hartwell na Geórgia, Equipamentos e máquinas

dessas unidades industriais estão sendo transferidos para nossas unidades industriais no Brasil e Argentina,

• A fábrica de edredons Piedmont 5th Avenue no Alabama, Parte dos equipamentos e máquinas foi

transferida para nossa fábrica Piedmont 278 W no Alabama e parte dos equipamentos e máquinas foram transferidos para nossa fábrica em Reynosa no México,

• A fábrica de acabamento e fabricação de lençóis Grace na Carolina do Sul, Equipamentos e

máquinas dessas unidades industriais estão sendo transferidos para nossas unidades industriais no Brasil,

• A fábrica de fiação e tecelagem de lençóis Katherine na Carolina do Sul, Equipamentos e

máquinas dessa fábrica estão sendo transferidos para nossas unidades industriais no Brasil e Argentina,

• A fábrica de tapetes de banheiro Calhoun na Geórgia, Equipamentos e máquinas estão sendo

transferidos para nossa fábrica de tapetes de banheiro de Nashville no Tennessee, No segundo trimestre de 2007, registramos provisões no montante de R$22,6 milhões para fazer face às despesas de reestruturação relacionadas ao fechamento da fábrica H.W. Close em Fort Lawn, na Carolina do Sul e as fábricas de acabamento e fabricação de lençóis Grace em Lancaster, na Carolina do Sul. Resultado Não Operacional Nosso resultado não operacional líquido decresceu R$12,4 milhões no segundo trimestre de 2006 para R$4,7 milhões no segundo trimestre de 2007. No primeiro semestre de 2006, a perda não operacional líquida foi de R$50,0 milhões, comparada com a perda não operacional líquida de R$23,7 milhões no primeiro semestre de 2007.

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A tabela abaixo descreve, para os períodos indicados, os itens incluídos em resultado não-operacional, líquido.

R$ milhões 2006 2007 2006 2007Ajustes contratuais na controlada Springs Global US 3,0 - (59,4) - Perda na alienação de ativos - 0,3 - (30,2)Outros 9,4 4,4 9,4 6,5 Total 12,4 4,7 (50,0) (23,7)

Período de Seis Meses Findoem 30 de Junho de em 30 de Junho de

Período de Três Meses Findo

Os ajustes contratuais na controlada Springs US, referem-se a ajustes de eventos não-recorrentes que modificaram o patrimônio líquido daquela controlada, tomado inicialmente como investimento, em 24 de janeiro de 2006. Esses ajustes referem-se principalmente à baixa de investimento que fora aportado em nossa controlada Springs US, mas não fazia parte dos ativos previstos no acordo de associação. Esse investimento é constituído de ações emitidas pela CTNM, que a predecessora, Springs Industries, detinha em seu portifolio de investimentos e que foram devolvidas aos acionistas da Springs Industries por meio de distribuição de dividendos da controlada Springs US. Como o acordo de associação previa que o patrimônio tomado como base dos aportes de capital seria o de 31 de dezembro de 2005, esse evento passou a fazer parte dos balanços da controlada Springs US e por conseqüência, da Companhia, gerando a perda. A perda na venda de operações descontinuadas no segundo trimestre de 2007 é relacionada à venda das operações do Creative Products Group. Os negócios do Creative Produts Group foram vendidos no segundo trimestre de 2007 por R$41,6 milhões, sendo R$32,4 milhões em dinheiro e R$9,2 milhões representados por uma nota promissória com vencimento previsto para 2012. Prejuízo antes dos impostos O prejuízo antes dos impostos no segundo trimestre de 2007 foi de R$104,4 milhões, e no segundo trimestre de 2006 foi de R$28,5 milhões. A maior perda no segundo trimestre de 2007 reflete despesas de reestruturação não recorrentes relacionadas ao fechamentos de fábricas nos Estados Unidos, perdas de variação cambial devido à apreciação do real contra o dólar, e o impacto negativo nas vendas e margens referente a transição da capacidade de produção dos Estados Unidos para o Brasil, Argentina e México. O prejuízo antes dos impostos de R$186,9 milhões no primeiro semestre de 2007 foi menor em relação a perda de R$230,2 milhões no primeiro semestre de 2006, devido principalmente a maiores despesas de reestruturação não recorrentes relacionadas ao fechamento de fábricas nos Estados Unidos e o resultado não operacional líquido relacionado a uma ajuste contratual (como descrito em Resultado Não Operacional, Líquido) no primeiro semestre de 2006. Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social No segundo trimestre e primeiro semestre de 2007, registramos benefícios de imposto de renda no montante de R$4,6 milhões e R$3,3 milhões, respectivamente, comparado com os benefícios no montante de R$6,4 milhões e R$28,3 milhões no segundo trimestre e primeiro semestre de 2006, respectivamente. Registramos também despesas de imposto de contribuição social no montante de R$0,6 milhão no segundo trimestre de 2006 e R$1,4 milhão no primeiro semestre de 2006. No segundo trimestre de 2007, o saldo líquido das diferenças temporárias aumentou e possibilitou o reconhecimento de um benefício fiscal de R$4,6 milhões nesse trimestre. Lucro (Prejuízo) do Período O prejuízo apurado no segundo trimestre de 2007 foi de R$99,8 milhões e no segundo trimestre de 2006, foi de R$22,7 milhões, e o prejuízo apurado no primeiro semestre de 2007 foi de R$183,5 milhões, e no primeiro semestre de 2006, foi de R$203,3 milhões. Conforme explicado nas rúbricas anteriores, esses resultados apurados contemplam itens pontuais e não recorrentes.

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EBITDA Ajustado Nosso EBITDA ajustado decresceu 79,0%, de R$52,6 milhões no segundo trimestre de 2006 para R$11,0 milhões no segundo trimestre de 2007, e 54,3%, de R$129,3 milhões no primeiro semestre de 2006 para R$59,1 milhões no primeiro semestre de 2007. A margem de EBITDA ajustado foi de 1,2% no segundo trimestre de 2007 comparado com 4,6% no segundo trimestre de 2006, e 3,1% no primeiro semestre de 2007 comparado com 5,3% no primeiro semestre de 2006. O decréscimo da margem de EBITDA ajustado é atribuído principalmente à redução da margem bruta devido à redução de volumes e eficiências durante a transição da nossa capacidade de produção. A tabela abaixo reconcilia, para os períodos indicados, o resultado líquido com o EBITDA ajustado.

R$ milhões 2006 2007% variação

2006 2007% variação

Prejuízo Liquido………………………………………… (22,7) (99,8) (339,5%) (203,3) (183,5) 9,7%Provisão para Imposto de Renda e contribuição social…… (5,8) (4,6) 20,7% (26,9) (3,3) 87,7%Despesas financeiras……………………...……………… 44,6 33,9 (24,0%) 84,1 69,2 (17,7%)Receitas financeiras……………………………………… (2,9) (0,9) 69,0% (3,9) (2,7) 30,8%Variações cambiais, liquidas……………..……………… (0,3) (14,9) (4.866,7%) 1,7 (19,5) (1.247,1%)Depreciação e amortização………………………………… 51,2 45,5 (11,1%) 103,4 94,5 (8,6%)Resultado não-operacional …………….………………… (12,4) (4,7) 62,1% 50,0 23,7 (52,6%)Despesas de reestruturação não recorrentes (*)…………… 1,7 22,6 1.229,4% 85,1 16,7 (80,4%)Variação cambial sobre os investimentos no exterior…… (0,8) 33,9 4.337,5% 39,1 64,0 63,7%EBITDA ajustado ……………………………………… 52,6 11,0 (79,0%) 129,3 59,1 (54,3%)

(*) vide nota explicativa número 18 às demonstrações contábeis da Companhia referentes aos semestres findos em 30 de junho de 2006 e 2007

Período de Três Meses Findoem 30 de Junho de

Período de Seis Meses Findoem 30 de Junho de

Gastos de Capital Nossos gastos de capital foram de R$46,5 milhões no primeiro semestre de 2007 comparado com R$44,7 milhões no primeiro semestre de 2006. ANÁLISE DAS NOSSAS CONTAS PATRIMONIAIS - POSIÇÃO EM 30 DE JUNHO DE 2007 COMPARADA A 31 DE MARÇO DE 2007 Ativo Circulante Nosso ativo circulante registrado em 30 de junho de 2007, de R$1.670,6 milhões, teve uma redução de 8,0% em relação aos R$1.816,7 milhões registrados em 31 de março de 2007, em razão da variação de saldo de várias contas do grupo, conforme veremos abaixo. Em relação ao ativo total, o ativo circulante decresceu para 50,4% em 30 de junho de 2007, em relação aos 51,9% registrados em 31 de março de 2007. Disponível A conta de disponível, com saldo de R$39,0 milhões em 30 de junho de 2007, apresentou uma redução de 71,8% em relação aos R$138,5 milhões registrados em 31 de março de 2007, devido principalmente ao pagamento antecipado de parte do financiamento de pré-pagamento de exportação da Coteminas. Em relação ao ativo total, a conta disponível representou 1,2% em 30 de junho de 2007, em relação aos 4,0% registrados em 31 de março de 2007. Duplicatas a receber Nosso saldo de contas a receber de clientes encerrou o exercicio de 30 de junho de 2007 com saldo de R$616,8 milhões o que representa uma redução de 3,0% sobre o saldo de 31 de março de 2007, de R$635,6 milhões. Essa redução de R$18,8 milhões ocorreu em razão da apreciação do Real frente ao Dólar e de queda

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nas vendas. Não houve alterações em nossas políticas comerciais no que tange a prazos, bem como não houve ocorrência de perdas relevantes por inadimplência de clientes. Em relação ao ativo total, o saldo de contas a receber aumentou para 18,6% em 30 de junho de 2007, em relação aos 18,2% registrados em 31 de março de 2007. Estoques Os nossos estoques, no valor de R$901,7 milhões em 30 de junho de 2007, apresentaram uma queda de 2,6% em relação aos R$925,4 milhões registrados em 31 de março de 2007, devido principalmente, à reduções de estoques de produtos em processo de produção e estoques de produtos acabados. Em relação ao ativo total, os estoques aumentaram para 27,2% em 30 de junho de 2007, em relação aos 26,4% registrados em 31 de março de 2007. Adiantamentos a fornecedores Nossos adiantamentos a fornecedores, com saldo de R$20,4 milhões em 30 de junho de 2007, apresentaram uma redução de 27,9% em relação aos R$28,3 milhões registrados em 31 de março de 2007 em função, principalmente, de recebimento dos contratos de fornecimento de matérias primas, como por exemplo algodão. Em relação ao ativo total, o saldo da conta adiantamento a fornecedores decresceu para 0,6% em 30 de junho de 2007, em relação aos 0,8% registrados em 31 de março de 2007. Impostos a Recuperar Os impostos a recuperar totalizaram R$76,9 milhões em 30 de junho de 2007, tendo aumentado 26,3% em relação aos R$60,9 milhões registrados em 31 de março de 2007, em função principalmente de créditos de imposto sobre circulação de mercadorias - ICMS. Em relação ao ativo total, os impostos a recuperar aumentaram para 2,3% em 30 de junho de 2007, em relação aos 1,7% registrados em 31 de março de 2007. Outros créditos a receber O saldo da conta outros créditos a receber, de R$15,9 milhões, decresceu 43,4% em relação ao saldo de 31 de março de 2007, no valor de R$28,1 milhões, em função principalmente da amortização de despesas pré-pagas como seguros. Em relação ao ativo total, o saldo de outros créditos a receber decresceu para 0,5% em 30 de junho de 2007, em relacão aos 0,8% registrados em 31 de março de 2007. Ativo não circulante Nosso ativo não circulante apresentou um saldo de R$1.642,2 milhões em 30 de junho de 2007, o que representa uma redução de 2,4% em relação aos R$1.682,7 milhões de 31 de março de 2007, devido principalmente à redução da conta intangível, em R$6,1 milhões e da conta de imobilizado, em R$31,6 milhões. Em relação ao ativo total, o ativo não circulante representou 49,6% em 30 de junho de 2007, em relação aos 48,1% registrados em 31 de março de 2007. Créditos e valores a receber Nosso saldo de créditos e valores a receber encerrou o período de 30 de junho de 2007 em R$17,0 milhões, o que representa uma redução de 12,4% em relação ao saldo de 31 de março de 2007, de R$19,4 milhões. Em relação ao ativo total, o saldo de créditos e valores a receber foi de 0,5% em 30 de junho de 2007, em comparação aos 0,6% registrados em 31 de março de 2007. Adiantamentos a fornecedores Nossos adiantamentos a fornecedores, com saldo de R$84,3 milhões em 30 de junho de 2007, apresentaram uma diminuição de 3,3% em relação aos R$87,2 milhões registrados em 31 de março de 2007 em função, principalmente, das transferências para o ativo circulante das parcelas do contrato de energia elétrica e outros. Em relação ao ativo total, o saldo da conta adiantamento a fornecedores representou 2,5% em 30 de junho

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de 2007, mesmo percentual registrado em 31 de março de 2007. Imposto de renda diferido O imposto de renda diferido totalizou R$39,4 milhões em 30 de junho de 2007, registrou aumento de 8,2% em relação aos R$36,4 milhões registrados em 31 de março de 2007, em função principalmente da redução de diferenças temporárias passivas em nossa controlada SGUS. Em relação ao ativo total, o imposto de renda diferido cresceu para 1,2% em 30 de junho de 2007, em relação aos 1,0% registrados em 31 de março de 2007. Imobilizado O ativo imobilizado registrou queda de 2,2%, passando para R$1.416,5 milhões em 30 de junho de 2007 em relação aos R$1.448,1 milhões de 31 de março de 2007, principalmente em função de investimentos no valor de R$4,5 milhões, baixas e depreciações do período. Em relação ao ativo total, o saldo de imobilizado aumentou para 42,8% em 30 de junho de 2007, em relação aos 41,4% registrados em 31 de março de 2007. Intangível O intangível registrou queda de 7,1%, passando para R$80,4 milhões em 30 de junho de 2007 em relação aos R$86,5 milhões de 31 de março de 2007, principalmente em função de amortizações do período e variação cambial. Em relação ao ativo total, o saldo do intangível decresceu para 2,4% em 30 de junho de 2007, em relação aos 2,5% registrados em 31 de março de 2007. Diferido O diferido registrou queda de 6,1%, passando para R$4,6 milhões em 30 de junho de 2007 em relação aos R$4,9 milhões de 31 de março de 2007, em função da amortização do período. Em relação ao ativo total, o saldo do diferido permaneceu estável em 0,1%. Passivo Circulante O saldo do nosso passivo circulante aumentou 0,5%, passando para R$729,7 milhões em 30 de junho de 2007 em relação aos R$725,9 milhões de 31 de março de 2007. Em relação ao total do passivo e do patrimônio líquido, o saldo do passivo circulante cresceu para 22,0% em 30 de junho de 2007, em relação aos 20,7% registrados em 31 de março de 2007. Empréstimos e Financiamentos O nosso saldo de empréstimos e financiamentos reduziu 17,4%, passando para R$153,7 milhões em 30 de junho de 2007, em relação aos R$186,0 milhões registrados em 31 de março de 2007, principalmente em função da reclassificação das parcelas dos empréstimos e financiamentos tendo em vista a decisão da empresa de, voluntariamente, pré-pagar US$60,0 milhões, mais a substituição da securitização de recebíveis de curto prazo por empréstimos de longo prazo em nossa controlada Springs US. Em relação ao total do passivo e do patrimonio líquido , o saldo de empréstimos e financiamentos decresceu para 4,6% em 30 de junho de 2007, em relação aos 5,3% registrados em 31 de março de 2007. Debêntures subscritas pela Controladora O nosso saldo de debêntures subscritas pela Controladora aumentou 24,2%, passando para R$4,1 milhões em 30 de junho de 2007, em relação aos R$3,3 milhões registrados em 31 de março de 2007, principalmente em função da provisão de juros. Em relação ao passivo total, o saldo de debêntures subscritas pela Controladora permaneceu constante em 0,1% em 30 de junho de 2007 e em relação à 31 de março de 2007.

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Fornecedores O nosso saldo a pagar a fornecedores cresceu 4,6%, passando para R$386,6 milhões em 30 de junho de 2007, em relação aos R$369,7 milhões registrados em 31 de março de 2007. Em relação ao passivo total, o saldo de fornecedores representou 11,7% em 30 de junho de 2007 e 10,6% em 31 de março de 2007. Obrigações sociais e trabalhistas As obrigações sociais e trabalhistas a pagar totalizaram R$67,8 milhões em 30 de junho de 2007, apresentando uma redução de 5,7% em relação aos R$71,9 milhões de saldo em 31 de março de 2007. Em relação ao passivo total, o saldo de obrigações sociais e trabalhistas representou em 2,0% em 30 de junho de 2007 e 2,1% em 31 de março de 2007. Provisão para gastos com reestruturação A provisão para gastos com reestruturação totalizou R$31,5 milhões em 30 de junho de 2007, apresentando um aumento de 51,4% em relação aos R$20,8 milhões de saldo em 31 de março de 2007. O aumento de 51,4% foi devida principalmente a provisão para despesas de reestruturação realizadas no segundo trimestre de 2007. Em relação ao passivo total, o saldo da provisão para gastos com reestruturação representou 1,0% em 30 de junho de 2007 e 0,6% em 31 de março de 2007. Outras contas a pagar O nosso saldo de outras contas a pagar decresceu 6,9%, passando para R$66,3 milhões em 30 de junho de 2007, em relação aos R$71,2 milhões registrados em 31 de março de 2007. Em relação ao passivo total, o saldo de outras contas a pagar permaneceu constante em 2,0% nos trimestres terminados em 30 de junho de 2007 e 31 de março de 2007. Passivo não circulante Passivo Exigível a Longo Prazo Nosso passivo exigível a longo prazo apresentou um saldo de R$1.015,0 milhões em 30 de junho de 2007, o que representa uma redução de 8,2% em relação aos R$1.105,6 milhões de 31 de março de 2007 devido à redução das contas de empréstimos e financiamentos e plano de aposentadoria e benefícios. Essas contas foram impactadas pelas transferências ocorridas para o passivo circulante e em função da variação cambial. Em relação ao passivo total, o passivo exigível a longo prazo representou 30,6% em 30 de junho de 2007 e 31,6% em 31 de março de 2007. Empréstimos e Financiamentos O nosso saldo de empréstimos e financiamentos reduziu 11,3%, passando para R$625,9 milhões em 30 de junho de 2007, em relação aos R$705,6 milhões registrados em 31 de março de 2007, principalmente em função de transferências para a mesma rubrica no passivo circulante e em função de variação cambial. Em relação ao passivo total, o saldo de empréstimos e financiamentos aumentou para 18,9% em 30 de junho de 2007, em relação aos 20,2% registrados em 31 de março de 2007. Empresa controlada e controladora O nosso saldo de empresa controlada e controladora aumentou para R$143,8 milhões em 30 de junho de 2007, em relação aos R$141,4 milhões registrados em 31 de março de 2007, principalmente em função da provisão de juros. Em relação ao passivo total, o saldo de empresa controlada e controladora representou 4,3% em 30 de junho de 2007 e 4,0% em 31 de março de 2007.

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Debêntures subscritas pela Controladora O nosso saldo de debêntures subscritas pela Controladora decresceu para R$46,0 milhões em 30 de junho de 2007, em relação aos R$48,9 milhões registrados em 31 de março de 2007, principalmente em função de variação cambial. Em relação ao passivo total, o saldo de debêntures subscritas pela Controladora permaneceu estável em 1,4% durante o período. Concessões Governamentais O saldo de concessões governamentais sofreu um aumento de 5,7%, passando para R$27,9 milhões em 30 de junho de 2007, em relação aos R$26,4 milhões no encerrado em 31 de março de 2007, devido principalmente às provisões mensais de outorga onerosa da concessão da Usina Hidroelétrica de Porto Estrela. Em relação ao passivo total, o saldo de concessões governamentais permaneceu estável em 0,8% durante o período. Plano de aposentadoria e benefícios O saldo do plano de aposentadoria e benefícios sofreu um decréscimo de 9,8%, passando para R$133,2 milhões em 30 de junho de 2007, em relação aos R$147,7 milhões no período encerrado em 31 de março de 2007, devido principalmente ao impacto da apreciação do real na conversão para reais do saldo desta conta. Em relação ao passivo total, o saldo de plano de aposentadoria e benefícios representou 4,0% em 30 de junho de 2007 e 4,2% em 31 de março de 2007. Outros Essa rubrica sofreu um aumento de 7,3%, passando para R$38,0 milhões em 30 de junho de 2007 em relação aos R$35,4 milhões de 31 de março de 2007. Em relação ao passivo total, a conta outros passou para 1,1% em 30 de junho de 2007, em relação aos 1,0% de 31 de março de 2007. Patrimônio Líquido Em 30 de junho de 2007, o nosso patrimônio líquido teve uma redução de 6,0%, passando para R$1.568,1 milhões em relação aos R$1.667,9 milhões do período encerrado em 31 de março de 2007, devido ao resultado do período. Em relação ao passivo total, o nosso patrimônio líquido representou 47,3% em 30 de junho de 2007, em relação aos 47,7% registrados em 31 de março de 2007.

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Companhia Tecidos Santanense Essa controlada indireta tem suas atividades no ramo têxtil, produzindo e vendendo brins e índigo para vestuário e uniformes profissionais.

A seguir o comentário de desempenho desta controlada indireta:

Relatório de desempenho para os trimestres e semestres findos em 30 de junho de 2007 e 2006

Receita Líquida

A receita líquida de vendas no 1º semestre de 2007 atingiu R$121,9 milhões, registrando um acréscimo de 6,8% em relação ao mesmo semestre do ano anterior, que foi de R$114,2 milhões. O acréscimo foi motivado pelo aumento de 9,5% nos volumes vendidos, ajustados pela queda de 1,3% preço médio de venda. A receita líquida de vendas quando comparada com o mesmo trimestre do ano anterior cresceu 8,2% e os volumes aumentaram 8,9%. Custo dos Produtos Vendidos

A SANTANENSE apresentou uma margem bruta no 1º semestre de 2007 de 22,1%. O lucro bruto alcançou R$27,0 milhões neste semestre.

Em relação ao 2º trimestre do ano anterior, o lucro bruto decresceu 9,2% e em relação ao 1° semestre de 2006, houve uma queda de 20,0% explicadas em parte, pela redução do preço médio de venda e pelo aumento de alguns custos de produção, principalmente de energia e transportes.

Despesas com Vendas, Gerais e Administrativas

As despesas com vendas, gerais e administrativas neste semestre foram de R$18,3 milhões que representou 15,0% das vendas líquidas. No 1º semestre de 2006, essas despesas somaram R$15,3 ou 13,4% das vendas líquidas.

A variação ocorrida em relação ao 1° semestre de 2006 refere-se à elevação das despesas com fretes, pessoal e algumas pontuais como viagens e serviços de terceiros.

2006 2007 % Var. 2006 2007 % Var.

Vendas brutas 70.069 75.974 8,4 141.121 152.538 8,1 Vendas líquidas 56.567 61.185 8,2 114.186 121.931 6,8 Custo das vendas (41.278) (47.301) 14,6 (80.494) (94.962) 18,0 Margem bruta 15.289 13.884 (9,2) 33.692 26.969 (20,0) Despesas de vendas e administrativas (7.963) (9.231) 15,9 (15.295) (18.298) 19,6 Outros (1.474) 81 (105,5) (1.406) (21) (98,5) Lucro antes do resultado financeiro 5.852 4.734 (19,1) 16.991 8.650 (49,1) Resultado financeiro líquido (2.099) (3.229) 53,8 (2.650) (6.009) 126,8 Lucro antes dos impostos 3.765 1.466 (61,1) 14.354 2.609 (81,8) Lucro líquido 2.888 1.097 (62,0) 11.030 2.024 (81,7) Depreciação e amortização 1.784 2.147 20,3 3.572 4.239 18,7 EBIT 5.852 4.734 (19,1) 16.991 8.650 (49,1) EBITDA 7.636 6.881 (9,9) 20.563 12.889 (37,3)

Período de Três Meses Findo em30 de junho de

Período de Seis Meses Findo em30 de junho de

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Resultado Operacional

O EBITDA para o 1° semestre de 2007 atingiu R$12,9 milhões, representando 10,6% das vendas líquidas. No semestre anterior o EBITDA acumulou R$20,6 milhões, representando 18,0%. A redução do EBITDA neste semestre em relação ao mesmo semestre do ano anterior foi motivada por queda do preço médio de venda, aumentos nos custos de produção e despesas administrativas.

Resultado Financeiro Líquido

O resultado financeiro líquido neste semestre foi uma despesa de R$6,0 milhões e no 2° semestre de 2006 foi de R$2,7. O aumento das despesas financeiras está relacionado ao aumento da necessidade de capital de terceiros com os incrementos de produção e venda e financiamento de capital de giro de nossa recém inaugurada filial na Argentina.

Lucro Líquido

A SANTANENSE registrou neste semestre lucro líquido de R$2,0 milhões e, no mesmo semestre do ano anterior, R$11,0.

Em 30 de junho de 2007, a Santanense tem R$41,9 milhões em prejuízos fiscais e R$43,8 em base negativa de contribuição social que reduzirão a despesa desses impostos em aproximadamente R$14,4 milhões, limitado a 30% do resultado tributável por ano.

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