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Weber G. NovaesDoutor em Ecologia
Mestre em Zoologia
Comportamento das diferentes espécies
de urubus e as implicações nas medidas
de gerenciamento de risco
Habitat
Local onde vive o organismo
Recursos e condições presentes
em uma área que permite a
sobrevivência e reprodução
2
Família Cathartidae
Abutres do novo mundo (New
World Vultures)
7 espécies compõem o grupo
5Birdorable
Aves limpadoras
Desempenham importante
função na natureza
Conflito com o ser humano
Danos a veículos e residências 2
Incômodo causado por ninhos e
dormitórios 2
Ataques a animais de criação 3
Colisões com aeronaves 4
Aumento da população 1
Entre 1980-2002 Cathartes aura
cresceu a uma taxa de 9,9%
Coragyps atratus cresceu 11,9%
no mesmo período
7Fonte: Center for human-wildlufe conflicts
Foto: Elizabeth Linares
Fonte: USDA
Fonte: CENIPA
Fonte: USDA
Fonte: Hard Control
Fonte: CENIPA
1: Avery et al 2011; 2: Avery 2002; 3: Lowney 1999; 4: Dolbeer et al 2000
Estão entre as espécies que mais causam dano 1
Prejuízos de US$ 2,9 e US$ 1,2 milhões ao ano para aviação civil e
militar americana respectivamente 2
No Brasil, entre 2000 e 2016: 1577 colisões 3
8
1: Dolbeer et al 2000 e DeVault et al. 2011; 2: Avery e Lowney 2016; 3: CENIPA 2012
13
13
Feiras-livres
Métodos – Cap. 1
Rios e riachos urbanos
Lixeiras
container
Locais de descanso -
Poleiros
Fragmentos
Florestais
VARIÁVEIS ANALISADAS
14
Métodos – Cap. 1
Estimativa da probabilidade da ocorrência
Dados de abundância:
Mapas ilustrativos (média de urubus por ponto)
16
*Correção Laplace/DeMorgan: Razão de probabilidades = 2.96
(~ 95% CI 0.34, 25.66)
Maxima verossimilhança condicional = 2.89
(mid-P exact 95% CI 0.43, 68.42) 1
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
Lixeira Lixeira Igarapé
Ψ p
*
Resultados – Cap. 1
1: Greenland et al 1999
Ψ (lixeira), p (lixeira + igarapé)
17
Resultados – Cap. 1
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
Fragmento Florestal Feira Livre
Ψ p
Ψ(Fragmento Florestal), p(Feira Livre)
0,00
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
Pousado 0-50 51-100 101-150 >150
Cathartes
Coragyps
25
Discussão – Cap. 1
Avery et al. 2011
COMPORTAMENTO
DE VOO
26
Discussão – Cap. 1
UCP - 60% fora do aeródromo
UCV - 91% dentro do aeródromo
Colisões com aeronaves no Brasil
DeVault et al. 2011
Ranking de espécies
Somente colisões abaixo de 152m
UCP não figura entre as 66 espécies
28
Objetivos:
Avaliar a taxa de retorno de indivíduos translocados ao local de captura
de acordo com a distância de soltura
Analisar comparativamente (antes, durante e após as translocações)
quantidade de urubus observada em censos faunísticos na AOA
34
98 urubus capturados e translocados: 76 urubus-de-cabeça-vermelha
16 urubus-de-cabeça-preta
6 urubus-da-mata
Solturas por distância 38 soltos a 100 km
26 a 150 km
26 a 200 km
8 soltos na AOA
Resultados
35
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Total 100 km 150 km 200 km
Nú
me
ro d
e u
ru
bu
s
Capturados Recapturados
25,5%
15,8%7,7%
RETORNO POR ÁREA DE SOLTURA
57,7%
36
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Coragyps C. aura C. melambrotus
Nú
me
ro d
e u
ru
bu
s
Capturados
Recapturados
12,5%
27,3%
33,3%
37
0
5
10
15
20
25
30
Antes Durante Após
Mé
dia
de
uru
bu
s p
or
ce
ns
o
Geral
Cathartes
Coragyps
ANOVA, F = 0.559, df = 2, P = 0.57
ANOVA, F = 4.601, df = 2, P = 0.01
ANOVA, F = 1.048, df = 2, P = 0.35
38
Influência dos padrões de movimento e uso do habitat por urubus
Humphrey et al. (2000) observou que 80% dos urubus monitorados com transmissores se movimentaram em direção ao local onde foram capturados
Não exatamente para o ponto específico onde foram capturados
Retornaram para sua área de vida
40
Necessidade de avaliação criteriosa:
Custo-benefício
Tempo gasto nas capturas e translocação, a logística, os
equipamentos necessários
Registros das taxas de retorno das aves
A redução nas taxas de colisões
Estimativa de sobrevivência das aves translocados
47
Conhecer as espécies problema
Identificar e controlar os fatores atrativos
Utilizar as medidas de manejo direto adequadas
Integrar todos os responsáveis diretos e indiretos pela segurança de voo