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Comportamento de compra feminino corpo 2008

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Agenda

Introdução

Histórico do Corpo

Histórico da Mulher E Mídia Impressa

Anúncios de Propagandas/ femininos

Conclusão

Debate

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Insatisfação com o corpo

Na maior parte dos países desenvolvidos, uma grande proporção da população sonha em ser magra, mas vive gorda.

Na França, em 1979, uma pesquisa indicava que 24% dos homens e 4a0% das mulheres consideravam-se gordos.

Na Itália, em 1976, 47% das mulheres e 33% dos homens queriam emagrecer, em 2005, 47% das mulheres e 42% dos homens idem.

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Insatisfação com o corpo

uma Pesquisa realizada em 2005, pelo Hospital das Clínicas, que entrevistou 700 alunos universitários de 17 a 25 anos, constatou alguns sintomas que podem provocar anorexia e bulemia nervosas.

Segundo essa consulta, três em cada quatro estudantes não estão satisfeitos com o próprio corpo e 80% deles mudariam características físicas para melhorar a aparência. Porém 65% dos entrevistados tinham peso saudável para suas idades e alturas e 25% eram magros.

Além disso, 13% afirmaram provocar vômitos ou tomar laxantes e diuréticos após as refeições, para não engordar.

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E as perguntas não param?

Como explicar a contradição entre a simpatia aparentemente evocada pelos mais cheios de corpo e a recusa que parece se manifestar, hoje, contra a gordura?

Amamos os gordos,ou os odiamos?

Somos lipófilos ou lipófobos?

Denise B. Sant’anna, Políticas do Corpo,2005, p.70

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Algumas respostas...

A imagem do corpo é profundamente ambivalente.

Os homens gordos não são percebidos de maneira unívoca.

Nosso corpo, em especial nossa corpulência, passa significados socais profundos.

O corpo fala para a sociedade a parte da comida: Simbolicamente: a parte que

tomamos para nós; Legitimamente:a distribuição da

riqueza social.

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Ambivalência do Gordo

Na década de 2000, na França , uma pesquisa apresenta a imagem ambivalente do gordo;

Eles eram considerados “bons vivants” – sinônimo de bom humo, gosto pela boa mesa e pelo bom convívio.

Facilmente sentia-se uma imagem negativa do corpo gordo. Sua jovialidade disfarça um sofrimento ou uma tristeza Claude Fischer in Denise B. Sant’anna, Políticas do Corpo, 2005, p. 71.

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Ambivalência do Gordo

O primeiro: é de um homem roliço, extrovertido, dotado de boas relações sociais ( o brincalhão, o contador de histórias ...). Um gordo simpático.

O segundo: é um doente ou depressivo, um egoística desenfreado, um irresponsável sem controle sobre si mesmo.

Um obeso suscita a reprovação, quando não a aversão. Claude Fischer in Denise B. Sant’anna, Políticas do Corpo, 2005, p. 71.

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Ambivalência do Gordo

No universo das mitologias ou da ficção, essa dupla identidade é visível.

De um lado temos a série de bons gordos bufões e e de outro lado, gigantes obesos parasitas e exploradores.

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Duplas conhecidas

No universo da ficção, a dupla faz parte da história:

1. O gordo e magro

2. Sancho Pancho e D. Quixote

3. Bolinha e Luluzinha

4. Marquês de Rabicó e Visconde de Sabugosa

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A medida da desmedida Gordo = Riqueza, Saúde,Bondade,

Bem feito

Magro = Pobreza, Doença, Maldade.

Há um século, nos países ocidentais

desenvolvidos, os gordos eram amados.

No tempo em que os ricos eram gordos, uma rotundidade razoável , era bem vinda.

Hoje a sociedade ama os magros

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Histórico do corpo feminino (Ullmann (2004, p. 92-96 )

Grécia Antiga – A mulher helênica cuidava da higiene interna e externa. Jejum regular, banhos freqüentes e exercícios físicos faziam parte da rotina, assim como a escovação dos dentes e a lavagem regular dos cabelos.

Império Romano – No Império Romano havia 300 tipos de estilo de cabelo (anelar, encaracolar, ondular e alisar). Também era usada a peruca, feita com cabelos naturais.

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Histórico do corpo feminino (Ullmann (2004, p. 92-96 )

1299 : Foi usado o primeiro espartilho na corte do Rei Eduardo I. Espécie de dois em um, afinava a cintura e levantava o seio. Os quadris eram enfurnados com enchimento, estofos, anáguas, armações de arame chamadas anquinhas. Algumas alargavam a mulher nos lados outros a envolviam como um cone e outros, ainda, estufavam apenas a parte traseira do corpo.

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História do Corpo Feminino

1600: Na Idade Moderna, valoriza a razão.

A fé é substitui pela razão e pela ciência. O corpo passa a ser funcional e técnico.

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Histórico do corpo feminino (Ullmann (2004, p. 92-96 )

1800 : Desejando emanar um perfume agradável, as damas da sociedade francesa – que raríssimas vezes tomavam um banho completo - costuravam sachês recheados com flores secas na roupa. Os mais apreciados eram os de lavanda e pétalas de rosas.

Corpos rechonchudos eram belos. Inspiravam artistas como Matisse e Renoir.

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Histórico do corpo feminino (Ullmann (2004, p. 92-96 )

Década de 1910 : Pela alva, olhos profundos, esfumaçados de negro e pequenos corações vermelhos no lugar da boca, as musas dessa época eram miúdas e roliças como bonecas de louça. As mais sensuais eram chamadas vamps, uma versão reduzida da palavra vampiras.

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Histórico do corpo feminino (Ullmann (2004, p. 92-96 )

Década de 1920: Transgressora e atrevida, a mulher imitou pela primeira vez a atitude do homem. Cortou o cabelo, passou a fumar em público e exibiu uma silhueta sem curvas em vestidos de corte reto e folgado.

No cinema, Rodolfo Valentino passa a representar o ideal masculino, com seus traços andrógenos. E Mata Hari, com um corpo sensual, com formas magras e arredondadas.

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Histórico do corpo feminino (Ullmann (2004, p. 92-96 )

Década de 1950:A beleza comportada do começo da década cedeu espaço a uma sensualidade explícita mas algo inocente ao final. Grace Kelly e Audrey Hepburn, as duas bonequinhas de luxo, abriram alas as estonteantes Marilyn Monroe e Brigite Bardot, com suas bocas de fruta madura e a ousada atitude de mostrar o corpo nu.

As formas mignons se avolumaram, mas as cinturinhas de pilão se mantiveram intactas, cingidas por cintas elásticas.

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Histórico do corpo feminino (Ullmann (2004, p. 92-96 )

Década de 1960 : A beleza esquálida conquista definitivamente as passarelas, personificada na modelo inglesa Lesley Hornby, rebatizada Twiggy,, que significa galho frágil. Com a aparência de órfã desnutrida, ela inaugurou o padrão andrógino e adolescente de beleza. A magreza e a extrema juventude sobrevivem até hoje.

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Histórico do corpo feminino (Ullmann (2004, p. 92-96 )

Década de 1970 : Os ares da liberdade que varreram a sociedade ocidental se refletiram na imagem ideal das mulheres. Corpos bronzeados, cabelos ao vento, energia pulsando nas veias. O culto aos corpos modelados por exercícios ainda não está consolidado, mas se insinua na aparência saudável de quem vive em contato com a natureza.

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Década de 19 80: Nasce a mulher-maravilha, poderosa, alta (quem não for que se equilibre como puder em um salto 10), ombros largos recheados pelas ombreiras, músculos modelados pelos exercícios com peso praticados nas academias. Cirurgias plásticas, cosméticos, quase milagrosos e tratamentos estéticos de alta tecnologia roubam a cena e as dietas tornam-se rotineiras.

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Histórico do corpo feminino (Ullmann (2004, p. 92-96 )

Década de 1990 – Versões modernizadas das divas Hollywood, as supermodelos, viram ideal de beleza, Kate Moss, menos exuberante que as demais, ressuscitou a fragilidade física de Twiggy, desta vez com causa identificada: anorexia.

A doença se alastra pelas passarelas, entre as bailarinas e adolescentes, assim como a bulimia.

Segundo os médicos, essas disfunções têm relação direta com a compulsão estética de um corpo magro estipulado às mulheres da virada do século.

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Excessiva preocupação com o corpo.

Era do Hedonismos.

Consumo exagerado.

Cirurgias plásticas, academias de musculação, estéticas.

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Revista Ilusões,

Outubro de 1964

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Revista Grande Hotel,

março de 1964

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Revista Grande Hotel,

Dezembro de 1964

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Revista Ilusões

Dezembro de 1965

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Revista Capricho,

Junho de 1965

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Revista Grande Hotel,

Abril de 1965.

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Revista Ilusões,

Março de 1966

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Revista Ilusões

Julho, 1969

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Revista Realidade

1969

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Revista Cláudia, 1978

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Plástica & Beleza,

Maio de 2005

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Plástica e Beleza,

Maio de 2006

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Plástica e Beleza

Maio de 2006

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