Upload
paulo-scarassati-filho
View
263
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
7/22/2019 Compostos_Carbonilicos
1/46
1
Compostos CarbonlicosCompostos Carbonlicos
C OC O
CC
H
O
cido
Ataque porEletrfilos (E)
Ataque porNuclefilos(Nu )
7/22/2019 Compostos_Carbonilicos
2/46
2
ReatividadeReatividade
C ONu: + C ONu
C ONu
Remoo de prton do carbono adjacente carbonla
C O
C
C O
C
C O
C
H
+ B + BH
Adio de Nuclefilo (Nu:) ao Carbono Carbonlico
7/22/2019 Compostos_Carbonilicos
3/46
3
Reao com Nuclefilo
Protonao Eletroflica (Meio cido)
C O + H C OH C O
Nu:- Nu:
C OH
Nu
7/22/2019 Compostos_Carbonilicos
4/46
4
Reaocom Nuclefilo
Transferncia de Prton e
Ataque Nucleoflico Concertados
Nu: C OH
NuC O + H
7/22/2019 Compostos_Carbonilicos
5/46
5
Adio H-Nu
Adio de gua: Hidratao
C OR1
R2
COH
OH
R1
R2
K+ H2O
K :em dependncia de R1, R2K 1: aldedos alifticos
K : R1e R2grupos volumosos e grupos + I + M(estabilizao da carbonila)
K : R1e R2grupos - I - M(desestabilizao da carbonila)tenso de anel cetonas ciclicas
7/22/2019 Compostos_Carbonilicos
6/46
6
1
23456
10987
Equilbrios de HidrataoEquilbrios de Hidratao
1-3 : impedimento estrico
(< 120 - 1090e + Ialquil)
2,4,5: - Ide (desestabilizao de >C = O)
2,6,7,8: impedimento estrico
3,9,10: eleito - Ide Cl
C OR1
R2
COH
OH
R1
R2
K+ H2O
Estabilidade
>C O
sp2(120 )
OHC
OH
sp3(109 )
7/22/2019 Compostos_Carbonilicos
7/46
7
Mecanismo: Catlise
Catlise cida geral (CAG) e catlise cida especfica(CAE) so muito importantes nas reaes de adio acompostos carbonlicos.
O que CAG e CAE ?
CAG:transferncia de prton de todos os cidospresentes no
meio importante para a reao
CAE: somente a transferncia a partir de H3O+ importantepara a reao.
7/22/2019 Compostos_Carbonilicos
8/46
8
CAE e CAG - I
Catlise cidarpido
lento
S + HAK
SH++ A -
SH+k r produto
+v=kr[SH ]
[SH+][A-]
[S][HA]K =
v=
kr[S][H3
O+]
KaSH+
7/22/2019 Compostos_Carbonilicos
9/46
9
Deduo da equao de velocidadeDeduo da equao de velocidade
A velocidade da reao depende somente do pH e no da [AH], nem do
pKado acido catalisador.
Este esquema cintico indica Catlise cida Especfica (CAE).
][][][][
][][][][][][
3
3
AHS
ASH
KOHxAHS
OHxASH
K]O[H
]O[H3
3
SH
a
AH
a
K
KK][
][][][];[
A
HASKSHSHkv
r
]O[Hx
]O[Hx
3
3
][
][][A
AHS
K
Kkv
SH
a
AH
a
r ][][ 3OHSK
kv
SH
a
r
7/22/2019 Compostos_Carbonilicos
10/46
10
Proposta de Mecanismo para Catlise cida Geral (CAG):transferncia de prton no passo limitante.
Para se poder obter CAGneste esquema, o primeiro passo teria que ser lento.
porm: transferncia de prton entre heterotomos (O, N etc.) normalmentecontrolada por difuso quando o equilbrio favorvel na direo da transferncia.
oo esquemaesquema acimaacima nono podepode explicarexplicar CAGCAG
C O + HA C O H + A-+devagar
C O H+
+ H2O COH
OH2
C
OH
OH2
-+ A
COH
OH+ HA
rpido
rpido
7/22/2019 Compostos_Carbonilicos
11/46
11
CATLISE CIDA GERAL NA HIDRATAOCATLISE CIDA GERAL NA HIDRATAO
Lei geral de velocidade: kcat= ko+ kH+ [H3O+] + k1[ HA1] ... kn[ HAn]
MECANISMO:
C O + HA (1)rpido
C O (2)
C O
C
OH
OH2+
+ A
-
+ H2O
lento
C
OH
OH2+
+ A-
COH
OH
+ HA (3)rpido
H A
H A
No passo 2, ocorre a transferncia de H+eo ataque nucleoflico da H2O em umprocesso concertado(ou seja, um outro processo ocorre junto com a
transferencia de H+e este passo pode ser lento.)
7/22/2019 Compostos_Carbonilicos
12/46
12
CATLISE BSICA GERAL (CBG) NA HIDRATAO
B H OH (1)
OH + C O CO
OH+ BH (2)
+-
CO
OH
-+
+ BH COH
OH+ B (3)
rpido
lento
rpido
H2O + B
B H
O mecanismo anlogo ao da CAG. No passo limitante ocorre a transfernciade prton (neste caso do nuclefilo gua para a base) de maneira concertadacom o ataque nucleoflico ao composto carbonlico.A reao inversa constituda por CBE no passo (3); CAG no passo (2).
7/22/2019 Compostos_Carbonilicos
13/46
13
LEI DE CATLISE DE BRNSTED
aplicado para cidos de carbono com pKa> 30;princpio: existe uma relao entre a velocidade de transferncia de H+de um cido
AH para uma base B com os valores de pkade AH e HB (o cido correspondente da base B).relao: [ cintica termodinmica ]
AH + B A- ++ BH
k1
k-1
Princpio: a base B retira o H+mais rapidamentedo cido AH mais forte:
k ~ Kade AHcom isso existe a possibilidade de obter Kaa partir de medidas cinticas;
este mtodo usado para a determinao de valores de pKade cidos fracos;k = C Ka log k = log Ka+ log C
Constitui uma relao empricade energia livre; necessita de verificao experimental.
7/22/2019 Compostos_Carbonilicos
14/46
14
Transferncia de H+de cidos AnH para uma base B
log kn- log k1= (log Kn- log K1)
log kn = log Kn+ log Cum certo cido AH1 utilizado como padro.
aconstante de proporcionalidade que expressa asensibilidade da constante develocidadek mudanas no valor dopKa:
pode ter, normalmente, valores entre o 0 e 1:
= 0: k no depende do pKa= 1: k ~ pKa; k depende fortemente do pKado cido
Limitaes:A posio do estado de transio (ET) no deve mudar: somente deve ser vlido parapequenas mudanas no pKa(postulado de Hammond) mudana na posio do ET
implicaria numa variao de : correlao no linear.pormporm:para cidos de carbono estruturalmente similares, o valor de varia muitopouco com o pKa.
7/22/2019 Compostos_Carbonilicos
15/46
15
TRANSFERNCIA DE H+ENTRE HETEROTOMOS
kmax
log k
-3 -2 -1 0 +1 +2 +3
= 1= 1
= 0= 0
k-1k1
(ii) (iii) (i)
HA+B
-
A
-
+ HB
k1
k-1
log k1 - log k-1 = log K = logKa(HA)
Ka(HB)= pKa
pKaTrs regies distintas:(i) pKa(HA) pKa(HB)k1= kDIF= const. (k1no depende de pKa(HA) ) = 0k-1: catlise bsica de A ; como k1 = const.: log k-1= C - pKa; = 1
(ii) pKa (HA) >> pKa (HB)k1: catlise bsica de B ; como k-1 = const.:log k1= C + pKa = 1k-1= kdif= const.; (k-1no depende de pKa(HA) ) = 0
(iii) pKa(HA) ~ pKa(HB)
e entre 0 e 1 + = 1; = 1-
7/22/2019 Compostos_Carbonilicos
16/46
16
Postulado de Hammond: reaes exotrmicas e endotrmica:
Endotrmico: pKa HX >> pKa HY; G ~ Gp0; ~ 1H+quase completamente transferido no ET*reao inversa exotrmica:
Exotrmico: pKa HX
7/22/2019 Compostos_Carbonilicos
17/46
17
C
OH
Nu+ A-
CO-
Nu+ HA
Diagrama de Energia Potencial da Adio Nucleoflica Carbonila
Figura 1: Superfcie de energia da adio nucleoflica de Nuc carbonila com atransferncia concertada de um prton a partir de um cido H. O caminho de energia maisbaixa indicado pelo trao. O estado de transio indicado por um crculo.
7/22/2019 Compostos_Carbonilicos
18/46
18
Diagrama Bidimensional da Adio Nucleoflica Carbonilaprojeo da Figura 1 para os eixos X-Y;
C
O-
Nu+ HA
C OH
Nu
+ A
-
Figura 2: Diagrama bidimensional da adio nucleoflica de Nuc carbonila com atransferncia concertada de um prton a partir de um cido H; projeo da Figura 1no plano X-Y. O crculo cheio corresponde ao estado de transio e os vetores R e sforas que desloquem o estado de transio dentroda coordenada de reao (R1e R2)
e perpendicular coordenada de reao ( 1e 2).
7/22/2019 Compostos_Carbonilicos
19/46
19
Utilizao de um cido mais forte na reao:
(i) facilita movimento R1(plano da ligao C-O ........H)
ET deslocalizado em direo contrria, R2 reacting bond rule 1
( postulado de Hammond)
(ii) facilita movimento em direo 1: movimento perpendicular a curva dereao: ET deslocado em direo 1: reacting bond rule 2;
soma dos deslocamentos: em posio *
A extenso de transferncia de H+ pouco modificada devido concorrnciasimultnea do ataque nucleoflico:
muda pouco log k vs. pka(HA) linear para ampla faixa de pka
(HA);
Abordagem mais simples: 1(i) transferncia de H+mais exotrmica: ET precoce (Hammond): direo R1(ii) caminho da reao deslocado em direo formao da ligao C=O ---- H:
direo 1
7/22/2019 Compostos_Carbonilicos
20/46
20
REACTING BOND RULESsistematizam o efeito de uma (pequena) mudana estrutural sobre e de uma reao;
RULE 1: mudana influencia a ligao que reage.fora exercida dentro da coordenada de reao (CR) sobre a ligao em
formao:(i) mudana dificultaa formao: ET mais tardio; direo(ii) mudana facilitaa formao : ET maisprecoce; direoET deslocado na direo contrria fora exercida pela mudana estrutural.
HammondRULE 2: mudana influencia a ligao que no reage diretamente.fora perpendicular CR (vibrao de estiramento facilitado / dificultado)Estiramento facilitado ou dificultado pela mudana estrutural:fora em uma direo: deslocamento do ET na mesmadireo(i) estiramento facilitado: fora : ET
(ii) estiramento dificultado: fora : ET
RULE 3:Mudanas estruturais que afetarem ligaes reatantes( que so dentroda C.R.) tem efeito maiorque estas que atingem ligaes no reatantes;A influncia maior quando ligaes encontram-se na proximidade do centroreacional.
7/22/2019 Compostos_Carbonilicos
21/46
21
ADIO DE HCN:ADIO DE HCN: Aplicao sinttica: - hidroxicidos)
C O + HCNK
COH
C NR1 R2 K
C6H5 H 220p-CH3C6H5 H 110
C6H5 CH3 0,77CH3 CH3 33
CH3 C2H5 38CH3 i-C3H7 64
CH3 t-C4H9 32
O 48
O 1000
O 7,7
O
1,2
K mais favorvel que na hidratao;aldedos: K alta (menos impedimento estrico); p-CH3efeito eletrnico;cetonas aromticas: estabilizao da carbonila K baixa;grupos alquila: efeito principalmente no carbono ;cetonas cclicas: anel de 5 e 6: tenso de anel no composto carbonlico (C-sp3),
menos tenso de anel na ciano-hidrina (C-sp3): anel de 6 semtenso de
anel na ciano-hidrina: K alta.
7/22/2019 Compostos_Carbonilicos
22/46
22
Mecanismo geral da Adio de HCN a Compostos Carbonlicos:
lento-
-
HCN + A-
HA + CN -rpido
C O
-
CN
+ HArpido
C
OH
CN
C O + CN CO
CN
+ A -
v = k [ C O ] [ CN -]
Esta transformao uma das primeiras reaes orgnicas elucidadasmecanisticamente (Lapworth, 1903)A reao sujeita a CBE (vide mecanismo).Catlise cida tem menos importncia (porque ??).
7/22/2019 Compostos_Carbonilicos
23/46
23
ADIO DE REAGENTES ORGANO-METLICOS E REDUAREAGENTES ORGANOREAGENTES ORGANO--METLICOS:METLICOS:
XRM + C OR
1
R2
R1
R2
R
R2
-
CO
R
M+ H2O R1 C OH
(I)
R - M:
C : base de Lewis forte e mole
M+ : cido de Lewis duro (Li, Mg2+...)
Produto de adio I:
R-O-: base de Lewis menos forte e dura:
ligao de R-O-com M
+energeticamente
mais favorvel
Kdeslocado completamente para adireita
reao essencialmente irreversvel
7/22/2019 Compostos_Carbonilicos
24/46
24
Complicaes na adio de compostos organo-metlicos compostos carbonlicos:
(i) H na carbonilila: formao do enolato
RM como base
C CO
C CO
C COH
RM + M+ + RH
(ii) H no RM: reduodo composto carbonlico
C
H
C M + C O C C + H C O-
M+
RM como doador do ion hidreto (redutor)
7/22/2019 Compostos_Carbonilicos
25/46
25
REDUOREDUO
(i) Com hidretos metlicos complexos: NaBH4, LiAlH4 etc.essencialmente adio de H
COBH3
H
-Na
-
XNa
+ BH4 + C O
O oxignio carbonlico ocupa o lugar de coordenao do H-, no hidreto complexo; os
outros hidretos ainda so disponveis.a reao essencialmente irreversvele normalmente no h a ocorrncia de reaeslaterais.
(ii) Reduo de Meerwein-Ponndorf
C
R1
R2
O-M+
H+ C
R4
R3
O C
R1
R2
O + CH
R3
R4
O-M+
consiste de uma adio de hidreto a partir do alcoolato ao composto carbonlico;o alcxido sofre adio inversa e oxidado(oxidao de Oppenauer).
Deslocamento do equilbrio: uso de excessode um dos reagentes.
7/22/2019 Compostos_Carbonilicos
26/46
26
ESTEROQUMICA DA ADIO
interessante para reaes irreversveis (RM, H-) Porque ?
e quando a carbonila possui um centro quiral na posio ou estrutura cclica.
(i) Carbono quiral em a carbonila: REGRA DE CRAM um dos dois possveis estereoismeros formado em maior quantidade
O R
M
S
L
R'M
R'M
O-
R'
R
L
M
S
Cram.et al. JACS 74, 5828 (1952); 75, 6005 (1953)
RM complexa com o O=C grande; conformao preferencial onde L(large) fica antiperiplanar carbonila complexada;
ataque de RMpelo lado menos impedido (entre S (small) e L, no M (medium) eL);
A regra de Cram nopode ser aplicada a sistemas cclicos (nmero limitado de
conformaes).
7/22/2019 Compostos_Carbonilicos
27/46
27
(ii) Cetonas cclicas: steric approach control e product development control:
a) Steric approach control: ataque do lado menos impedido.
O
R
RR
R
O
R1
M
R M1
a)
para grupos R volumosos na posio 3 e grupos R M volumosos (Grignard, LiAlH(OR)3 etc.);b) Product development control: ataque de RM pela posio axial;
grupo hidroxi ser formada na posio exquatorial, menosimpedida.
Na ausncia de grupos R volumosos na posio 3 e para RM pequeno (LiAlH4);
problema:Esta interpretao requer que a posio do ET muda, um fato pouco provvel. Comoestas reaes so muito exotrmicos, o ET deve ser sempreparecido com o(s)reagente(s),
steric approach controldeve ser sempre usado, o que no explica os resultados.
H
R M1
OH
HH
R
OH
b)
7/22/2019 Compostos_Carbonilicos
28/46
28
REATIVIDADEREATIVIDADE
Reduo com BH4-: irreversvel
R1=C O
R1
R2 R2= k2x 104(M-1s-1)
Ph H 12400
Ph Ph 1,9
Ph CH3 2,0
CH3 CH3 15,0
-(CH2)3- 264
-(CH2)4- 7-(CH2)5 - 164
impedimento estrico (sp2( < 120o) sp3( < 109o); conjugao C=0 com o Ph (estabilizao da carbonila); tenso de anel na ciclo-butanona (menor na ciano-hidrina); interaes eclipsadas na ciano-hidrina da ciclo-pentanona.
7/22/2019 Compostos_Carbonilicos
29/46
29
REAES DE ADIO / ELIMINAO COMREAES DE ADIO / ELIMINAO COMNUCLEFILOS DE OXIGNIONUCLEFILOS DE OXIGNIO
Mecanismo Geral: Reao com lcoois: Acetais e Cetais
CR
RO + Nuc H C
R
R
OH
Nuc
H+ C
R
RNuc + H2O
CRR
Nuc + Nuc H CRR
NucNuc
+ H+
CR
R
OH
Nuc+
+ H+
+ R'OH
hemi - acetal
CR1
R2
O CR2
R1
OH
OR'
C
R2
R1
OH
OR'C
R2
R1
O R'
C
R1
R2
O R' + R'OH C
R1
R2
OR'
OR'
R2C O R'
R1
+ H+
cetal
+ H2O
hemi-cetais no so estveis suficientes normalmente para serem isolados;porm: hemi-cetais cclicos de aucares estveis, exemplo: e -glicose:mutarotao; medindo a velocidade de converso pela rotao tica;o mecanismo do 2opasso pode ser melhor estudado na reao inversa.
a formao do cetal catalisado por cido(no por base) eliminao de guacetais estveis em condies neutros oubsicos; reao inversa em meio cido;
7/22/2019 Compostos_Carbonilicos
30/46
30
Mecanismos da Hidrlise de Acetais / CetaisMecanismos da Hidrlise de Acetais / Cetais
C
OR
OR
+ HA C
OR
OR
H
+ A-rpido
C
OR
OR
H
C O R + HORrpido
lento
C O R + H2O C
OR
OH2
rpido
lento
C
OR
OR
+ HA C
OR
OR
H
+ A-
C
OR
OR
H
OH2
C
OR
OH2
OR
H
C
OH2
+ HOR
OR
rpido
lento
C
OR
OR
C
O
OR
R
H A
C OR
C OR C
OR
OH
+ HA
+ HOR + A-
+ H2O + A-
+ HA
lento
rpido
A-1: catlise cida unimolecular, anlogo a SN1; formao de carboction;A-2: catlise cida bimolecular, anlogo a SN2; substituio de ROH por H2O;
SE2:substituio bimolecular pelo prton no oxignio doOR.
A-1 A-2 SE2
7/22/2019 Compostos_Carbonilicos
31/46
31
Mecanismos da Hidrlise de Acetais / CetaisMecanismos da Hidrlise de Acetais / Cetais
dois tipos de clivagem possveis:
(i) COR
O
H
R
C OR
(ii) CO
H
R
OR
COH
OR+ R
+ HOR
ocorre sempre a clivagem da ligao O - C carbonila (i) e no da ligao O - C, mesmocom R que forma carboction estvel;
estudos com R quiral: (reteno da configurao) e com 18O confirmam este mecanismo.
COR
ORH
R1C
OR
ORR2
COR
O
H
A
R
-
+
O mecanismo A-1, aquele que observado normalmente : CAEcorrelaes de Hammett ( ) e Taft ( *) :
=- 3,3; *= - 3,6
CAG: MecanismoSE2
7/22/2019 Compostos_Carbonilicos
32/46
32
CAG encontrada experimentalmente s em exemplos especficos:
OC2H5
OC2H5
formao de um carbo-ction extremamente
estvel: troplio - aromtico
OO NO2
muito bom grupo de partida
O
OC2H5alvio de tenso de anel
Cr
r
OC2H5
OC2H5estabilizao do carbo-ction pelas fenilas
CPh
H
OtBu
OtBu
estabilizao do carbo-ction pela fenila e alvio
de tenso estrica dos grupos t-Bu;
7/22/2019 Compostos_Carbonilicos
33/46
33
ADIO DE NUCLEFILOS DE NITROGNIOADIO DE NUCLEFILOS DE NITROGNIO
Formao da Iminas:
C O + H2NR CNHR
OH
COH
NHR
C N
R+ H
2O
C N
OH
C N
N C
O
NH2H
C NN R
H
oximas semicarbazonas hidrazonas
7/22/2019 Compostos_Carbonilicos
34/46
34
Mecanismo GeralMecanismo Geral
(2) CO
NH2RC
OH
NHR
(3) COH
NHR
H A C N
H
R + A + H2O
pH < 4pH > 4
(4)C N R + A
H
C NR
+HA
(1) C O + RNH2 CO
NH2R
pH < 4pH > 4
: velocidade do passo alto/baixo
pH: 5-7: passo 3 limitante:CAG: ~ 0.75
pH < 4: passo 1 limitante:[RNH
2] livre baixa
Formao de Oximas: perfil de pHO perfil de pH mostra uma curva de mximo, com mximo de kobsem
pH = 4,0e velocidades de reao (kobs) muito mais baixos em pH 1
e 7.
S OS S OS
7/22/2019 Compostos_Carbonilicos
35/46
35
REAES DE DERIVADOS DEREAES DE DERIVADOS DECIDOS CARBOXLICOSCIDOS CARBOXLICOS
: NH2, OR, OH : estabilizao (+M) alta e efeito -I baixo:mais estveis
X: O C R, Cl, etc.
O
C OR
X
C OR
X
C O
X
R+ -
+
-
_
estabilizao (+M) baixa e efeito -I alto:menos estveis
Reatividade:derivados de cidos carboxlicos so geralmente menos reativos frente adionucleoflica de que aldedos e cetonas;Efeito estabilizador de substituintes em relao aos aldedos e cetonas:
Os mecanismos de interconverso de derivados de cidos
carboxlicos so mais estudados utilizando-se a hidrlise de steres(devido importncia biolgica).
7/22/2019 Compostos_Carbonilicos
36/46
36
Mecanismos Gerais de Hidrlise de steresMecanismos Gerais de Hidrlise de steres catlise cida e bsica (K , carboxilato) AAC2; BAC2 mecanismos mais comuns,
clivagem acilvsaquil: R CO
O R'18
R' com carbono assimtricoR' allicos: rearranjos
intermedirio tetra-hedral: marcao na gua (i) ou no ster (ii)
R C OR' + H2O
O18
R C
O
OR' + H2O
18
R C OR'O
18 + H2O18
R C
OH
OR'
OH18
R C OH
OH
OR'18 R
C O + H2OR'O
(i)
(ii)
Estes experimentos (i) e (ii) comprovam que a reao ocorre atravs de umintermedirio tetraedral:
(i) incorporao de 18O ao reagente ster (reao inversa do intermedirio
tetraedral); (ii) incorporao de 180 na gua pela reao inversa.
O i d Hid li d t IO i d Hid li d t I
7/22/2019 Compostos_Carbonilicos
37/46
37
Clivagem Abreviao* Mecanismo
AAC2 C OH
RO
R
+ H2O C
OHR
RO OH2
C OH
OH
R
+ ROH
BAC2 C O
RO
R
+ OH- C
R O-
RO OH
C
R
-O
O + ROH
AAC1 C O
OH
R
R
R C O + ROHC O
H2O
R
+ ROH- H2O
+ H2O
BAC1 no observado
Acil-
oxignio
E1CBC O
RO
C
RO- + C C OC O
O
C
H
OH-
Os mecanismos de Hidrlise de steres IOs mecanismos de Hidrlise de steres I
* A: catlise cida; B: catlise bsica; AC: clivagem aclica; AL: clivagem alqulica.
AAC2 e BAC2 (mais comuns): outros mecanismos somente em condies especficas;AAC1: SN1;soluo cida forte(baixa Nuc); R altamente impedidos(2,4,6-trimetilbenzico)
R com substituintes que estabilizam o on aclio.
E1CB: observado com R contendo H- cido; ocorre com a formao de um intermedirio
ceteno; observados na hidrlise de cloretos de cido, catalisada por aminas;
comprovado por incorporao de deutrio(CH3OD) ao carbono do produto.
7/22/2019 Compostos_Carbonilicos
38/46
38
Os mecanismos de Hidrlise de steres IIOs mecanismos de Hidrlise de steres IIClivagem Abreviao* Mecanismo
AAL2 no observado
BAL2 C O
O
R
C + OH- C O
O
R
C OH C O-
O
R
+ C OH
AAL1 CHO R
R
O
C OH
O
R
+ R+ C OH
O
R
+ ROH + H+H2O
lquil-
xignio
BAL1C OR
O
R
C O-
O
R
+ R
+ C OH
O
R
+ ROHH2O
BAL2: SN2no carbono de R (saturado); R muito impedido(2,4,6tri-t-butilbenzoatos) e queno formam carboctions estveis (se no BAL1); observado na hidrlise de lactonas;confirmao: inverso de configurao no R.
AAL1: observado em condies muito cidase, com isso, de baixa nucleofilicidade;
com R, que formam carboctions estveis (R: CR3, allico, benzlico);com R impedidos (ataque nucleoflica dificultada); confirmao atravs da marcao com18O, pela isomerizao de R e pela observao de alcenos, alm do lcool esperado,
como produtos.BAL1: observado nas mesmas condies que o AAL1; solues fracamente bsicas e
nucleoflicas de baixa nucleofilicidade; com restos R que podem formar carboction
estveis.
7/22/2019 Compostos_Carbonilicos
39/46
39
Os mecanismos de Hidrlise de steres IIIOs mecanismos de Hidrlise de steres IIIFormao de alcenos na hidrlise de ster pelo mecanismo BAL1:
R CO
O C
R"
R"CH3
CRO
O
+ CR"
R"
CH3H2O
CR"
R"
OH
CH3
C CR"
R"
H
H+ CR
O
OH
+ CRO
OH
a reao anloga pode ocorrer naAAL1, aps a protonao do ster; o lcool formado sofre racemizao; podem ocorrer rearranjos do carboction(formao do lcool rearranjado).
Em soluo aquosa com cidos e bases fortes ocorre, normalmente, CAEou CBE:
Exceo: steres com substituntes - I no R, nos quais pode ocorrer CBG.
H O
H
CR
OR'O
(- I )
lentoB H + HO C O
-
OR'
Rrpido
B-
produtos
7/22/2019 Compostos_Carbonilicos
40/46
40
Os mecanismos de Hidrlise de steres IVOs mecanismos de Hidrlise de steres IVCatlise Nucleoflica:Catlise Nucleoflica: com aminas tercirias, imidazol e piridina.
R C O
OAr+
+ H2O + R C
O
OH
N
N
H
R C
O
N N + ArOH
1
1
R C
O
N N
N
N
H
funciona com steres contendo bons grupos de partida(- OAr); o intermedirio 1precisa ser mais reativo frente hidrlisedo que o ster;
a amina deve reagir mais rapidamente com o ster do que a H2O; OR (OAr) precisa ser um melhor grupo de partida (menos bsico) que a amina;
evidentemente, a catlise nucleoflica no pode funcionarcom aminassecundriaseprimrias. porque ?
Catlise nucleoflica com anions carboxilatos: envolve os anidridos correspondentes como intermedirios.
Este tipo de catlise importante na catlise intramolecular.
CATLISE INTRACATLISE INTRA MOLECULARMOLECULAR
7/22/2019 Compostos_Carbonilicos
41/46
41
CATLISE INTRACATLISE INTRA--MOLECULARMOLECULARcatalisador na mesma molcula: eficincia muito maiorfatores geomtricos; fator entrpico; determinao da concentrao efetiva;(comparao com o sistema inter-molecular)CAG Intramolecular na Hidrlise de Cetais / Acetais
modelos para a catlise enzimticada lysozymeque hidrolisa ligaes acetal em polisacardios.
0 2 4 6 8 10-0.2
0.0
0.2
0.4
0.6
0.8
1.0
1.2
1.4
1.6
kob
s
pH
CO2
OC
O
CO2H
Ph
H
O C O
CO2HH
PhCO
OH
1
O C O
CO2-
H
PhCO
OH
O C O
CO2-
H
PhCO
O-
K1 K2
OCH OC
O O R
COO
H
O
OR
O+
HO
CO
O
forma mono-ionizada mais eficientemente hidrolisada:catlise cida geral pela carboxila (forma protonada);catlise nucleofilica pelo carboxilato (forma desprotonada).
7/22/2019 Compostos_Carbonilicos
42/46
42
Catlise Intramolecular na Hidrlise de steresCatlise Intramolecular na Hidrlise de steres
(i) Derivados do cido acetilssaliclico:Estes derivados so muito estudados devido importncia biolgica;
OC
O
CH3
CO OH
Possveis mecanismos:Catlise nucleoflica;CBG observada experimentalmente;CAGdo ataque de H2O.
O
C
O
CH3
C
O
O-C
OC
O
O
O-
CH3
O-
CO
CCH3
O O
H2O
OH
CO-
O
+CH3COOH
rpido
O CO
CH3
CO
O O HH
O C
O
CH3OH
CO2H
O
CO2H
+ CH3CO
OH
lento rpido
O C
O
CH3
C O
O
H
O C
CH3
OH
HO
CO2-
OH
CO2-
+ CH3CO2Hrpido
OHH
Catlisenucleoflica:
Catlisebsica geral:
Catlisecida geral:
(ii) M t d ft l t
7/22/2019 Compostos_Carbonilicos
43/46
43
(ii)Mono steres de ftalatos:
C O
OR'
C
O
OH
. cat. nucleoflica com R' bons GP (dinitrofenil)
. resto CAG ou CBG
(iii) Catlise intra-molecular com nuclefilos de nitrognio
nestes casos, o nclefilo de nitrognio muito estudado o imidazol, que
contido no aminocido histidina, o qual faz parte do centro ativo de muitas
enzimas hidrolticas;
o composto 2foi estudado como modelo de enzimas hidrolticas
os perfils de pHde 2contm regies onde o k no depende do pH; fato queindica a ocorrncia de catlise intra-molecular;
7/22/2019 Compostos_Carbonilicos
44/46
44
-2 0 2 4 6 8 10 12 14-5
-4
-3
-2
-1
0
1
2
log
k
pH
O C CH3
ONNH
2
O C CH3
ONNH H
O
NNHC
CH3
O O
NNH C CH3
O
O
HH
catlise cida geralCAG
catlise bsica geralCBG
catlise nucleoflica
pH 0 a 2:v ~ [H+]; CAE intermolecularpH 2 a 4:v pH; CAG intramolecularpH 4 a 6:v ~pH; pKade imidazol;pH 6 a 9:v pH; CBG intramolecularpH > 9:v ~ [OH-]; CBE intermolecular
pH < 2 e pH > 9:catlise especfica
intermolecular: [H+] ou[OH-] altos;concorrncia com acatlise intramolecular.
7/22/2019 Compostos_Carbonilicos
45/46
45
Catlise bifuncionalCatlise bifuncional(i) Aminlise de steres catalisada por 2-piridona:
2-piridona
N
H
O N OH
R N
H
HC
CH3
O ArO
N HO
RNH C
OH
CH3
OAr RNH C CH3
O
+ HOAr
NHO NOH+
Mecanismo da catlise bifuncional com 2-piridona:
7/22/2019 Compostos_Carbonilicos
46/46
46
(ii) Formao de iminas com , - DIAMINAS:
etildiamina reage 1000 vezes mais rapidamente de que elilamina;
transferncia intra-molecular de proton
RC O
R'+ H2N (CH2)2N(CH3)2
H
R2C
N
OH
(CH2)2
NH
H
(CH3)2
H
N
H
NCH2
CH2
H
R
O
CR
H3C CH3
produtos
++
o passo limitante neste caso a des-hidratao, no o ataque nucleoflicoda amina carbonila;
na transferncia intramolecular de prton, o estado de transio linearnas ligaes O-H-N: com isso um anel de 7 o ideal para este estado de