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COMUNIC COMUNIC COMUNIC COMUNIC COMUNIC K K K K K JUNHO 2010 | ANO 1 | nº 02 MÍDIA A vida alheia ESPORTE É fusão e não confusão PROFISSÃO Ser Jornalista Aliados ou rivais CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE REVISTA ACADÊMICA DO CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

COMUNICK_IIEdicao

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É fusão e não confusão A vida alheia JUNHO 2010 | ANO 1 | nº 02 Comunicação Social JORNALISMO UGB Geraldo Di Biase

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COMUNICCOMUNICCOMUNICCOMUNICCOMUNICKKKKK JUN

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O 1

| n

º 02

MÍDIA

A vidaalheia

ESPORTE

É fusãoe nãoconfusão

PROFISSÃO

SerJornalista

Aliadosou rivais

C E N T R O U N I V E R S I T Á R I O G E R A L D O D I B I A S EC E N T R O U N I V E R S I T Á R I O G E R A L D O D I B I A S EC E N T R O U N I V E R S I T Á R I O G E R A L D O D I B I A S EC E N T R O U N I V E R S I T Á R I O G E R A L D O D I B I A S EC E N T R O U N I V E R S I T Á R I O G E R A L D O D I B I A S E

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Ética para noticiarÉtica para noticiarÉtica para noticiarÉtica para noticiarÉtica para noticiar

Ser JornalistaSer JornalistaSer JornalistaSer JornalistaSer Jornalista

66666 A Vida A Vida A Vida A Vida A Vida Alheia Alheia Alheia Alheia Alheia

Assessoria Assessoria Assessoria Assessoria Assessoria versus Jornalismoversus Jornalismoversus Jornalismoversus Jornalismoversus JornalismoAliados ou rivaisAliados ou rivaisAliados ou rivaisAliados ou rivaisAliados ou rivais

11 É fusão e não11 É fusão e não11 É fusão e não11 É fusão e não11 É fusão e nãoconfusãoconfusãoconfusãoconfusãoconfusão

Futuro da Futuro da Futuro da Futuro da Futuro daProfissão JornalismoProfissão JornalismoProfissão JornalismoProfissão JornalismoProfissão Jornalismo

55555

1212121212 Repórteres

Bruno ReisCarlos Alberto Albertassi

Felipe CastroFelipe José Figueira

Felipe SantosGabriela Marques

Gefferson HenriqueJonathan Silveira

Leandro BatistaLeonardo Cerqueira

Tatyane Malta

Projeto Gráficoe Diagramação

Felipe Santos

Revisão

Vaniele BarreirosMTB 27576

A Revista Comunick é uma publicaçãomensal , idealizada pelo alunos do Cursode Comunicação Social do Centro Uni-versitário Geraldo Di Biase, sob a orien-tação da docente Vaniele Barreiros. Todaresponsabilidade é de seus idealizadores.

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Étic

a

Neste mês o programa do Ratinho, do SBT,divulgou uma reportagem que trata de um ex-celente assunto, a saúde, mas de uma formarepugnante.

Na ocasião foram mostrados fotos e vídeos decrianças com doenças anormais e gravíssimas,como meninos que nasceram com dois pênis, me-ninas com a pele escamada, albinismo excessi-vo e daí para pior. As imagens são chocantes.As crianças realmente precisam de ajuda e amedicina deve estar preparada para lidar comdoenças desse grau.

Mas e em relação à intenção do programa?Será que Ratinho e sua equipe colocaram a re-portagem no ar com o intuito de ajudar aque-las crianças? Infelizmente muita gente no Brasilde não se ter a cultura da espetacularização.Quem já estudou um pouco de comunicaçãopôde perceber que a única intenção da produ-ção do programa foi ganhar audiência exibindoo sofrimento dos outros. A ética jornalística foitotalmente esquecida.

O jornalismo em alguns veículos está virandoespetáculo de desgraça ou show de comédia oude horrores. Parece que os jornalistas esqueceramas aulas de ética que tiveram no ensino superior.Aliás, aqueles que fizeram o ensino superior, poisagora, com a decisão do Supremo Tribunal Fede-ral, qualquer um pode ser jornalista, sem a ne-cessidade da graduação.

Mas voltando à ética, é claro que o assuntoda reportagem citada anteriormente poderia tersido aprofundado, mas com o devido cuidado.Transformar sofrimento de crianças em espetáculoé crime, é pecado, é falta de caráter.

Portanto jornalistas e formadores de opinião,não se esqueçam da ética. A tendência deve sermelhorar e nunca piorar.

ÉTICApara noticiar

por Carlos Albertassi

O QUARTO PODER:Autor, Costa Gravas,discute o poder e a

manipulação da mídiapara favorecer os inte-

resses de terceiros, eem busca da conquista

de audiência.

O Quarto Poder

O filme discute o poder da mídia sobre a opi-nião pública, fazendo uma espécie de jogo comas suas emoções. Quando as emissoras exibiamimagem positivas de Sam, o público ficava a fa-vor dele, mas quando outras redes divulgavamimagens denegridas, o público se posiciona con-tra. Pode-se perceber também, sensacionalismono filme, quando o jornalista em vez de ajudarSam (personagem do filme) manipula a informa-ção para prejudicá-lo.

O jornalista passou por cima da ética, pois suamissão era de informar a verdade. Percebe-seisso quando são editadas entrevistas feitas com afamília de Sam, de forma a parecer que todos es-tavam contra ele.

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Prof

issã

oA exigência do diploma de jor-

nalista desde que foi suspensa emJunho de 2009 gerou e ainda re-percute uma grande polêmica. Érealmente necessária a formaçãosuperior específica em jornalismopara o exercício da profissão? Exis-tem pontos de vista diferentes ecom bons aspectos argumentativosno debate em questão. A própriacategoria diverge em afirmar se foiboa ou ruim a suspensão. Talvezpossamos tirar algo de positivo parao debate e futuro da profissão.

Devemos questionar, antes detudo, por que o assunto chegou aoSupremo Tribunal Federal e porque foi decidido quase que porunanimidade a suspensão da exi-gência. O pensador Arlindo Monte-negro, no artigo “Rumo ao Desco-nhecido” cita um trecho do livro

“Obesidade Mental” de Andrew Oi-tke que nos fornece um ponto devista interessante que pode respon-der a questão supracitada: “O jor-nalista de hoje, alimenta-se quaseque exclusivamente, de cadáveresde reputações, do lixo de escânda-los... A imprensa deixou há muitode informar, para apenas seduzir,agredir e manipular ... Só a partemorta e apodrecida ou distorcida darealidade é que chega aos jornais”.

O fato é que a suspensão nãofoi uma decisão aleatória e aliena-da. Foram vários processos midiáti-cos que geraram o debate. Um de-les, a convergência dos meios decomunicação, principalmente pelainternet, fez a opinião pública no-tar e cobrar veementemente a opi-nião publicada, o que desenca-deou, entre outros aspectos, o

O futuroda profissão

questionamento de liberdade de im-prensa para e tão somente “profissi-onais” graduados em Jornalismo.

Não está em questão o futurodo Curso de Graduação em Jorna-lismo, que deve continuar, apesarda suspensão. Na verdade, deve-mos refletir o futuro do profissionalde jornalismo, afim de resgatar va-lores outrora perdidos, reafirmandoa profissão, independente da exi-gência do diploma. É natural queesta reflexão poderá ocasionaruma mudança na postura do seg-mento e reaver o debate “liberdadede imprensa e a regulamentaçãodo jornalismo”. Vivemos um momen-to importante e fundamental parao futuro da profissão, e devemosnos posicionar com atitudes quecooperem para o amanhã do quehoje sonhamos.

por Jonathan Silveira

A vidaalheia

No começo o foco era o púlibco que se destacava, naatualidade são as instantaneidade que entram em cena

por Tatyane Malta

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Mídia

O tempo foi passando, os inte-resses foram mudados e os meiosde comunicação foram se adaptan-do ao que prendia a atenção dapopulação.

Com essa evolução, um veículo deimprensa que foi atraindo a atenção,são aqueles especializados em maté-rias de comportamento, ou em cobriro dia a dia das pessoas comuns ecelebridades. Este seguimento é co-nhecido como imprensa rosa.

Com tanta evolução é comum verem páginas de jornais e revistas, ma-térias sensacionalistas, imagens mira-bolantes, chamadas e títulos chocan-tes, tudo isso para manter o interessedo leitor e conquistar novos.

No começo da imprensa cor derosa, era mais confortável e tranqüilopegar uma revista para folhear, poiselas retratavam as “noticias boas” davida de quem era destaque, isso queatraia o público.

O que ganhava destaque do veí-culo, eram matérias de festas, via-gens com a família, confraternizações,casamentos então, eram assuntospara as melhores matérias, gera-vam grandes capas, o que todosqueriam saber era sobre a felicida-de do novo casal.

Os editores tinham um pudor lou-vável ao publicar uma noticia davida de outra pessoa, os leitoreseram poupados de assuntos como:grandes dramas após um terminoamoroso, sobre a celebridade queestá com depressão ou que tentouse matar no último fim de semana.Mortes então, não eram publicadasde forma alguma, dificilmente haviaalgum registro funeral.

A imprensa cor de rosa serviatambém como fonte de aprendizado.Pois era possível encontrar informa-

ções de relações sociais, muitas pes-soas baseavam-se nela para saber oque acontecia na moda e comporta-mento, alem do mais, acompanhá-laera resultado certo de uma boa edescontraída leitura.

Com o crescimento de novos mei-os de comunicação e como a massifi-cação de celebridades os supostos“novos famosos” fazem de tudo paraserem tema de noticia.

O que dita o que será ou nãopublicados, as grandes matérias, nãoé mais o bom senso e o pudor doseditores, e sim o poder econômicoque as celebridades dispõe, oscargos que ocupam no tal mundoconcorrido das celebridades, e arepercussão que tal acontecidopode gerar

Agora o que ficam nas capas dasrevistas, são historias de traiçõesamorosas, dramas que as celebri-dades enfrentam em suas famílias,historias e mais historias de infelici-dade além de outras centenas dedesgraças.

Com tanta diferença usa uma ex-pressão para mostrar a diferençapara os tempos de hoje “O rosa foisubstituído por um vermelho-sanguede coração”

O que acontece é que os ‘novosfamosos’ os protagonistas da vidareal, não deixam de colocar nomercado sua vida pessoal, semprena mídia, pois descobriram nelauma fonte de rendimentos. Comisso vendem sua vida intima, inven-tam novos climas de romance, tudoisso para não deixarem de seremesquecidos.

É com isso, quem se prejudica oleitor pelas noticias brandas e quegeram descontração, sempre à mercêdo sensacionalismo.

O ser humano exibe a necessidadede saber o que está acontecendo, terparticipação e acesso às notícias etambém às novidades. O conhecimen-to e o acesso às informações tambémse tornaram indispensáveis ao público,uma vez que vivemos em sociedadede consumo, e conseqüentemente o“contato” torna parte essencial para acomunicação.

Dentre os diversos veículos de co-municação, existem aqueles que seutiliza de uma linguagem específicapara atingir as camadas mais popula-res da sociedade. E por meio dessa“utilização da linguagem” passou paraa chamada sensacionalista.

O sensacionalismo envolve todosos meios de comunicação, pelo sim-ples motivo de um acabar copiandodo outro caindo na mesmice e exage-ro na divulgação das informações.Para alcançar a maior audiência, valetudo, até fazer com que uma mentirase transforme em verdade deixandode lado o bom senso e o pior, distor-cendo o papel da imprensa, que é ode informar o que de fato acontece,ou seja, ter o compromisso com a ver-dade.

Quem não se lembra do triste casode uma escola, no qual os diretoresforam acusados de molestar sexual-mente seus alunos? Final das contas, nada daquilo foi de fato verdade. Avida dos envolvidos nesse episódio foicompletamente devastada e por causada divulgação de fatos por parte damídia. Somente após a decisão judici-al, os acusados saíram da prisão. Lu-gar esse onde o sensacionalismopode levar seus receptores. A respon-sabilidade é o principal papel da mí-dia para com a sociedade, pois seuserros influenciam diretamente no coti-diano.

Com tudo, é importante que a soci-edade tenha uma visão mais profundasobre esse assunto, tendo sua parcelade culpa, pois se o sensacionalismoesta cada vez mais intenso nas maté-rias deduz-se que, o que realmente seaprovamos são informações exagera-das sem cunho jornalístico.

Convidada

EspecialEspecialEspecialEspecialEspecialGeórgea Neri | Rosi Silva

Sensacionalismo nas matérias jornalísticas

e nãoNo mundo da comunicação social, algu-

mas profissões como o jornalismo e a publici-dade carregam consigo um mascote, por as-sim dizer, representando a característica decada um. No jornalismo, o animal represen-tante é a foca, enquanto na publicidade, ogalo. Esses apelidos servem as vezes de de-boche para os estudantes da profissão ge-ralmente por não entenderem seu real signi-ficado e querer mostrar que são melhores emais importantes.

A foca é o termo para identificar o jorna-lista recém formado e inexperiente que estána sede do conhecimento, esticando o pes-coço para aprender com os mais vividos naprofissão. Já o galo levanta mais cedo paraanunciar um novo dia, representando o pu-blicitário que anseia chegar primeiro paraanunciar um novo produto, serviço.

Mas por que essa disputade quem é melhor se são

características tão distintas?

Eis a questão meu caro Watson, as ca-racterísticas não são tão distintas assim. Quepublicitário novo não fica de pescoço emcima de um que já conhece os macetesda arte de anunciar? E que jornalista nãoquer ser o primeiro a anunciar um furo dereportagem?

O galo anuncia o produto, a foca anun-cia a notícia, o galo quer descobrir como sero melhor no que faz, a foca quer descobrira melhor maneira de transmitir a mensagem.No fundo todo comunicólogo tem um poucode galo e um pouco de foca. Se asseme-lham pelo anseio de conhecimento, pela von-tade de construir seu espaço e se diferenci-am apenas pela forma que transmitem esseconhecimento, um através de publicidades epropagandas e outro através de reportagense matérias. A base de todos é influência navida da sociedade, um precisando do outroe cada um no seu espaço tendo a certezaque são extremamente importantes. Focas,palmas ao Galo, rei do pedaço, anunciantedo dia! E Galos, abram alas que a focachegou para trazer informações quentinhas!

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Interpessoal

É fusão

confusão

O galo anuncia o

produto, a foca

anuncia a notícia, o

galo quer

descobrir como

ser o melhor no

que faz, a foca

quer descobrir a

melhor maneira de

transmitir a

mensagem.

por Gabriela Marquese Leonardo Cerqueira

A COMUNICK vem ressaltar os dois la-dos da moeda, que envolvem profissionaisda informação e organização, destacandoas peculiaridades de um Jornalista e deum assessor de imprensa. Para o profissio-nal de assessoria, é compreendido umconjunto de estratégias e ações desenvol-vidas com o objetivo de estabelecer canaisde comunicação entre uma empresa ou en-tidade, que pode ser representada por:ONGs, partidos políticos, universidades eassociações ou por uma pessoa, caracteri-zada como artista, político ou empresário.Já para o Jornalista, procura estar baseadona ética, em que o seu trabalho consisteem apurar, ouvir todas as partes envolvi-das numa matéria de grande ou pequenarepercussão, além de manter a sociedadeinformada cumprindo sempre a linha edito-rial do veículo que trabalha em função deinteresses e expectativas. Um preserva aimagem para o profissional de assessoria,é fundamental fazer com que o seu clienteesteja com a imagem preservada perantea opinião pública, além é claro de contercertos jornalistas que numa coletiva deimprensa que fazem perguntas que contra-riam o assessorado. Talvez por isso que éestabelecido um clima ruim entre estesprofissionais, pois, de um lado a preserva-ção contestada pela defesa e de outro oataque aliado à busca pela complexidadedas informações. Jornalistas consideramque um assessor de imprensa ou assessorde comunicação mesmo sendo jornalistade direito, não seria um jornalista de fato,por exercer uma função incompatível coma de um jornalista. Jornalista no entendi-mento de uma corrente seria aquele quetrabalha em uma redação, descaracterizan-do-se dessa função todo aquele que exer-ce atividade em alguma empresa, qualquerque seja a função na área de comunica-ção. O assessor recebe para defender oseu assessorado e o jornalista é pago aprincípio para defender os direitos de infor-mação à população. O certo é que existemas vaidades entre estes profissionais. Háquem diga que para ser assessor de im-prensa é preciso possuir a habilitação emrelações públicas, habilitação que já estasendo extinta em algumas universidades. Oassessor de imprensa desempenha ou nãoa função de um jornalista?

Muito se fala que o trabalho de asses-sor é o de se colocar diante da imprensacomo uma opção de fonte. Por mais queeste assessor realize um bom trabalho econsiga passar um determinado fato ouacontecimento de interesse ao público,seu trabalho não é reconhecido como jor-nalismo, pois na maioria das vezes semprepassa para a mão de outro profissional daárea antes de chegar ao público. Assim éconsiderado apenas como um elo, entreas partes envolvidas. Enfim, os conflitosideológicos estão presentes no ambientede uma redação ou numa assessoria deimprensa. É fundamental trabalhar comtransparência acima de qualquer situação,ficando claro que precisam um dos outros.

por Leandro Batista

Ambos possuem aAmbos possuem aAmbos possuem aAmbos possuem aAmbos possuem a

mesma habilitaçãomesma habilitaçãomesma habilitaçãomesma habilitaçãomesma habilitação

em comunicaçãoem comunicaçãoem comunicaçãoem comunicaçãoem comunicação

social, porém,social, porém,social, porém,social, porém,social, porém,

executam deexecutam deexecutam deexecutam deexecutam de

maneira diferentemaneira diferentemaneira diferentemaneira diferentemaneira diferente

o seu trabalho.o seu trabalho.o seu trabalho.o seu trabalho.o seu trabalho.

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Assessoria

versus

Jornalistas

Aliadosou rivais?

Aliadosou rivais?

Assessoria versus Jornalista.Assessoria versus Jornalista.Assessoria versus Jornalista.Assessoria versus Jornalista.Assessoria versus Jornalista.

SerJornalistaPor Felipe Castro, colaboração de Bruno Reis

Para nósPara nósPara nósPara nósPara nós

jornalistas, oujornalistas, oujornalistas, oujornalistas, oujornalistas, ou

estudantesestudantesestudantesestudantesestudantes

da categoria, oda categoria, oda categoria, oda categoria, oda categoria, o

jornalismo nãojornalismo nãojornalismo nãojornalismo nãojornalismo não

é apenas umaé apenas umaé apenas umaé apenas umaé apenas uma

profissão, é umprofissão, é umprofissão, é umprofissão, é umprofissão, é um

estilo de vida.estilo de vida.estilo de vida.estilo de vida.estilo de vida.

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Profissão Jornalista

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Profissão Jornalista

O que motiva uma pessoa a acordar cedo to-dos os dias para trabalhar? Seria o dinheiro? Oamor à profissão? Porém, nós jornalistas não ga-nhamos tanto dinheiro quanto médicos e engenhei-ros. Feriados e fins de semana são dias úteiscomo outro qualquer. Nós jornalistas não temosobrigatoriedade de diploma, nós competimos comadvogados, publicitários, com qualquer profissão.Eu, um estudante do 5º período de Jornalismo, de-veria me sentir pressionado com isso? Acho quenão.

A imprensa é livre, todos tem o direito de infor-mar e ser informado. Não que eu seja contra o di-ploma, não é isso, sou a favor do diploma, mascomo um diferencial, um componente a mais depreparo, e não uma obrigação. Nós jornalistas so-fremos muito no passado com a censura, o diplo-ma foi um dos métodos de controlar a informaçãoe as cabeças pensantes. Hoje é um símbolo, masnão quer dizer que após receber um diploma vocêestá preparado para tudo. Nós jornalistas aprende-mos a cada dia com nossos erros e acertos, na ex-periência do dia-a-dia. Aprendemos a cada furo dereportagem e a cada processo perdido ou ganha-do. Criticamos e somos criticados, ensinamos eaprendemos, essa é a nossa sina.

Ser jornalista é muito mais do que ser apenasum redator de textos, muito mais do que ser umprofissional que vai aparecer todos os dias na tele-visão ou passar informações pelas ondas do rádioou páginas e portais da internet. Ser jornalistas nãoé só criticar e comentar os jogos da rodada, não éapenas apresentar as noticias do dia ou apuraraquela denuncia e transforma-la em reportagem. Ojornalista trabalha com a razão e a emoção, choracom o próprio trabalho. Às vezes é preciso escolherentre a razão de tirar uma foto perfeita ou a emo-ção de ser cúmplice do horror. O jornalista participada história ao vivo, ele vive a guerra do Iraque, eleganha a Copa do Mundo com a seleção, ele entrano território do crime. Jornalismo é uma vida, umadedicação, um estilo de vida.

Talvez a grande motivação de ser jornalista époder mexer com o imaginário das pessoas. É cau-sar o espanto, chocar o mundo, mostrar a verdade.Jornalista bom é jornalista chato, curioso. Nós so-mos os maiores inimigos do Poder, a culpa sempreé da imprensa, a “bomba” cai na mão de quemtransmite.

Ser Jornalista é ter o privilégio de poder colabo-rar e ajudar para que o mundo melhore a cadadia. Nós jornalistas somos de grande importânciapara a sociedade. Somos responsáveis por colabo-rar ativamente para que todos evoluam, somos ailuminação das mentes pobres. Uma populaçãobem informada aprende a não se deixar influenciarpor qualquer coisa que lhe é imposta. É lógico quetodo o poder que nós temos pode ser usado parao “mal”, o excesso de poder pode causar esse efei-to, esse sentimento de impunidade. Mas estes“malefícios” são menores, incomodam sim, massão a minoria.

Quanto mais eu digo “Nós jornalistas”, mais mesinto inserido no meio, mais tenho o prazer de sa-ber mais, estudar mais, participar mais. Sinto-meum privilegiado por estar no bolo, por fazer partedesta família, desta raça, nem que seja com umapequeníssima contribuição ainda. O Jornalismo paramim não uma obrigação, é um orgulho, jornalismopara mim não é uma profissão, é um estilo devida.

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“amanhã é outrodia, e guerreiro não

tem descanso*”

Leia na íntegra

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