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Concurso - EPPGG 2013 Prof. Leonardo Ferreira Turma EPPGG-2013 Aulas 13 e 14

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Concurso - EPPGG – 2013

Prof. Leonardo Ferreira

Turma EPPGG-2013

Aulas 13 e 14

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Conteúdo Programático

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Tema 6: 10. Gestão por resultado. 6. Formas de gestão de serviços

públicos: formas de supervisão e contratualização de resultados -

parcerias estado e sociedade; horizontalização; pluralismo

institucional; redes interorganizacionais. 7. mecanismos de rede.

Comentários: Temas alinhados com o Modelo de Administração Pública Gerencial. Serão abordados as temáticas da gestão por resultados, contratualização de resultados, parceriais estado sociedade, pluralismo institucional, bem como a questão das redes de governança.

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Referências Bibliográficas...(P6)

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Tema 6: 10. Gestão por resultado. 6. Formas de gestão de serviços públicos: formas de supervisão e contratualização de resultados - parcerias estado e sociedade; horizontalização; pluralismo institucional; redes interorganizacionais. 7. mecanismos de rede.

• PEREIRA, José Matias. Manual de Gestão Pública. • PEREIRA, José Matias. Governança no Setor Público. • O desafio da gestão de redes públicas. Sônia Maria Fleury Teixeira. • Contratualização de resultados no setor público: a experiência

brasileira e o debate internacional. Regina Silvia Pacheco. • Gestão de recursos públicos: orientação para resultados e

accountability - Humberto Falcão Martins. • Agenda Nacional de Gestão Pública – MPOG/2009. • Agenda União-Estados – MPOG/2013.

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Gestão por Resultados...Notas...Iniciais

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Gestão por Resultados...Notas...Iniciais

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Gestão por Resultados...Notas...Iniciais

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Gestão por Resultados...Resumo...Prova

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Gestão por Resultados...Resumo...Prova

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Formas de supervisão e contratualização de resultados...Notas...Iniciais

A percepção de que é preciso melhorar o desempenho da gestão pública é cada vez mais evidente no Brasil. A administração pública na atualidade, que tem como referência o modelo de gestão privada, não pode desconsiderar que o setor privado busca o lucro e a administração pública visa realizar sua função social. Esta função social deve ser alcançada com maior qualidade possível na sua prestação de serviços, ou seja, sendo realizada de forma eficiente, eficaz e efetiva.

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Formas de supervisão e contratualização de resultados...Notas...Iniciais

A modernização da administração pública, em sentido amplo, deve buscar de forma permanente a estruturação de um modelo de gestão que possa alcançar diversos objetivos, como, por exemplo: melhorar a qualidade da oferta de serviços à população, aperfeiçoar o sistema de controle social da administração pública, elevar a transparência, combater a corrupção, promover a valorização do servidor público, entre outros.

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Formas de supervisão e contratualização de resultados...Notas...Iniciais

A contratualização de desempenho institucional na administração pública é um procedimento de ajustes de condições específicas no relacionamento entre órgãos e entidades públicos e privadas, que envolve a pactuação de metas de desempenho para o exercício da atividade pública, orientadas ao alcance dos objetivos das políticas públicas. Em alguns casos, a contratualização pode proporcionar flexibilidades e autonomias de gestão que simplificam processos internos das instituições partícipes, de acordo com o estabelecido no art. 37, parágrafo 8º da Constituição Federal.

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Formas de supervisão e contratualização de resultados...Notas...Iniciais

Segundo a definição da Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, contratualização é o procedimento de ajuste de condições específicas no relacionamento entre o Poder Público e seus órgãos e entidades de direito público e privado ou entre o Poder Público e entidades da sociedade civil, em que há a negociação e o estabelecimento de metas de desempenho. A característica central dos contratos de gestão, termos de parceria e outros instrumentos do gênero é o pacto que se estabelece entre o Poder Público e a entidade signatária da pactuação de resultados, pois os contratos de gestão, termos de parceira e outros instrumentos do gênero podem variar quanto às suas finalidades.

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Formas de supervisão e contratualização de resultados...Notas...Iniciais

Quando firmada dentro do próprio Poder Público, a contratualização visa ampliar a capacidade interna do governo de implantar políticas públicas setoriais, de forma coordenada e sinérgica. Quando ocorre entre o Poder Público e terceiros, visa estabelecer uma relação de fomento e parceria entre Estado e sociedade civil, para a execução de atividades que, por sua essencialidade ou relevância para a coletividade, possam ser assumidas de forma compartilhada, observadas a eficácia, a eficiência e a efetividade da ação pública.

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Formas de supervisão e contratualização de resultados...Notas...Iniciais

De acordo com a SEGES, existem no Brasil situações diferenciadas de contratualização, formalizadas por meio de acordos de desempenho, termos de compromisso, termos de parceria, contratos de gestão e outros. A contratualização decorre, normalmente, de uma autorização legal prévia, que estabelece, dentre outras disposições, as finalidades do ajuste, os partícipes e as condições em que deve ser realizado. Não há uma lei específica que trate, de forma geral, sobre o tema e conceitue contrato de gestão. Esse conceito tem sido tratado, no ordenamento jurídico brasileiro, de diversas formas, relacionado sempre à categoria jurídica da entidade com a qual o Poder Público estabelece a pactuação de metas.

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Formas de supervisão e contratualização de resultados...Modalidades

Contratualização Interna

O contrato assinado dentro da própria administração, entre o Poder Público e os administradores de seus órgãos e entidades tem, geralmente, o objetivo específico de conceder autonomias em contrapartida ao alcance de resultados, mensurados objetivamente por meio de indicadores. Esse contrato está fundamentado no art. 37-§ 8º da Constituição Brasileira que dispõe que “A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade”.

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Formas de supervisão e contratualização de resultados...Modalidades

Entre o poder público e entidades do Terceiro Setor (1)

A contratualização de desempenho institucional entre o Poder Público e entidades civis sem fins lucrativos é utilizada para estabelecer o vínculo formal de cooperação entre o Governo e a Sociedade Civil Organizada, para o desenvolvimento de atividades de interesse público. Nesse caso, o contrato de gestão é o instrumento legal que estabelece a parceria e estipula as condições do fomento, atrelando o pagamento dos recursos financeiros pelo Poder Público ao cumprimento das metas de desempenho da entidade.

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Formas de supervisão e contratualização de resultados...Modalidades

Entre o poder público e entidades do Terceiro Setor (2)

No ordenamento jurídico do Governo Federal, a assinatura de contrato de gestão entre o Estado e entidades civis está prevista na qualificação de organizações sociais; na qualificação das agências de águas e na instituição de serviços sociais autônomos. Há, também, o caso das Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP, que têm sua relação de fomento e parceria com o Poder Publico estabelecida por meio da assinatura de “termo de parceria”, cuja natureza e objetivo são semelhantes aos do contrato de gestão.

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Formas de supervisão e contratualização de resultados...Fases

Fases (1)

No processo de contratualização de resultados existem 3 (três) fases importantes que são imprescindíveis ao bom resultado da prática e não podem deixar de existir:

Negociação – esta fase inicia com a intenção de contratar os serviços por um órgão estatal e a elaboração do rol de atividades a serem contratadas. A partir daí, identifica-se o outro órgão ou entidade a ser contratada e se inicia o processo de negociação, que vai da identificação dos indicadores de desempenho, estipulação das metas e a respectiva orçamentação, que é a parte financeira do Contrato de Resultados e contém as despesas e receitas da organização contratada, refletindo as obrigações de parte a parte.

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Formas de supervisão e contratualização de resultados...Fases

Fases (2)

No processo de contratualização de resultados existem 3 (três) fases importantes que são imprescindíveis ao bom resultado da prática e não podem deixar de existir:

Construção do Instrumento – esta fase consiste na formalização de tudo o que foi negociado, aperfeiçoando-se e aferindo-se todos os pontos acordados. Um passo importante para a construção do instrumento é estabelecer as sanções e métodos de fiscalização e prestação de contas dos resultados do instrumento contratual.

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Formas de supervisão e contratualização de resultados...Fases

Fases (3)

No processo de contratualização de resultados existem 3 (três) fases importantes que são imprescindíveis ao bom resultado da prática e não podem deixar de existir:

Gerenciamento – esta fase é permanente, após a assinatura do instrumento contratual, compreendendo todas as atividades de supervisão da entidade, monitoramento dos indicadores de desempenho pactuados e avaliação dos resultados alcançados pela parte contratada. Essa fase é realizada diretamente pelo órgão público contratante.

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Formas de supervisão e contratualização de resultados...Disfunções

Fragilidades/disfunções (1)

Sabe-se que existem várias fragilidades na aplicação do modelo de contratualização:

a) a ausência de uma conceituação clara e objetiva a respeito de contratualização de desempenho institucional que estabeleça seus objetivos, instrumentos e situações em que sua aplicação é recomendável.

b) a falta de clareza quanto ao papel de cada partícipe da contratualização de desempenho institucional e natureza das relações jurídicas entre eles.

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Formas de supervisão e contratualização de resultados...Disfunções

Fragilidades/disfunções (2)

Sabe-se que existem várias fragilidades na aplicação do modelo de contratualização:

c) a falta de orientação técnica para a etapa de planejamento da contratualização de desempenho, que afeta o alinhamento das metas à missão da instituição contratada e aos objetivos e diretrizes setoriais do ministério e das macro-orientações de governo; a qualidade das metas quanto à sua natureza desafiadora (mas factível); a geração de indicadores pertinentes, entre outros;

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Formas de supervisão e contratualização de resultados...Disfunções

Fragilidades/disfunções (3) Sabe-se que existem várias fragilidades na aplicação do modelo de

contratualização:

d) preparo técnico insuficiente dos órgãos e entidades contratados para a

implantação do modelo de gestão por resultados, do qual a contratualização de desempenho institucional é apenas instrumento.

e) falta de orientação técnica aos órgãos supervisores para aplicação de metodologias adequadas para a condução da etapa de avaliação do desempenho e dos resultados obtidos pela contratada e sua relação com as metas acordadas.

f) falta de orientação técnica aos órgãos supervisores para as etapas de

fiscalização e de relacionamento com os órgãos de controle interno e externo;

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Formas de supervisão e contratualização de resultados...Atores...Instrumentos

Contratualização:

• Agências Executivas.

• Organizações Sociais.

• Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP).

• Contrato Gestão.

• Termo Parceria.

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Parcerias Estado – Sociedade (1) Horizontalização

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Parcerias Estado – Sociedade (2)

A discussão sobre a descentralização fundamenta-se em dois planos: um jurídico e um político-institucional. No plano jurídico, a descentralização é concebida como um processo de transferência de competências e de poderes entre órgãos, ou dentro de um mesmo órgão, enquanto sujeitos de imputação jurídica, vinculada à idéia de desconcentração, ou delegação de funções. De outro modo, a descentralização é concebida como ruptura de um vínculo hierárquico pré-existente e relaciona-se basicamente à idéia de competências exclusivas. Nesse caso, descentralização implica a ausência de intervenção de qualquer outro órgão ou instância.

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Parcerias Estado – Sociedade (3)

No plano político–institucional, a descentralização é concebida como desagregação do poder público, através de diversas modalidades, que vão de uma simples desconcentração de atividades até a descentralização de poder decisório, ou seja, da transferência de competências ou poderes do centro para a periferia. Neste plano, é possível identificar três dimensões complementares: a administrativa, a social e a política.

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Parcerias Estado – Sociedade (4)

Na dimensão administrativa, a descentralização refere-se à delegação, ou seja, à transferência de competências e de funções entre unidades, entre esferas de governo ou entre órgãos. Esta concepção de descentralização é justificada em função da necessidade de se buscar maior eficácia na gestão pública, eliminação de intermediações burocráticas e possibilidade de um contato mais próximo com o cidadão, o que geraria maior fidelidade às demandas sociais e melhor adequação da administração ao cumprimento de seus objetivos. Assim, a descentralização facilita a relação do usuário com o Estado, simplificando a tramitação burocrática e permitindo canalizar cada demanda de forma mais singularizada e mais adaptada às suas especificidades.

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Parcerias Estado – Sociedade (5)

Na dimensão social, a descentralização traduz-se como participação social na gestão pública. Trata-se de uma passagem de parcelas de poder, competências e funções, segundo o caso, da administração pública para a sociedade civil. Pode ocorrer sob diversas formas e com diversas combinações. Desse modo, a descentralização é tratada como estratégia de capacitação de grupos sociais para decidirem sobre problemas da gestão pública local, seja estruturando formas institucionais capazes de expressar a vontade coletiva nas instâncias de tomada de decisão, seja como forma de possibilitar à população exercer funções de fiscalização e controle sobre a gestão dos serviços públicos. (1)

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Parcerias Estado – Sociedade (6)

Além disso, a descentralização é também concebida como estratégia para o estabelecimento de modalidades de parcerias com os setores sociais, assim como de transferência, para o setor privado, da execução de tarefas antes consideradas de competência exclusiva do setor público. Esta concepção de descentralização é justificada pela necessidade de se reverter práticas paternalistas de Estado, através da democratização da gestão pública e da eliminação de intermediações burocráticas, criando novas possibilidades institucionais de participação da população organizada na prestação de serviços públicos.(2)

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Parcerias Estado – Sociedade (7)

Na dimensão política, a descentralização é uma estratégia para redistribuição do poder político do Estado, do nível central para os níveis periféricos. Baseia-se na concepção de que a descentralização afeta as relações de poder e introduz novos conflitos nas relações entre esferas de governo e na distribuição de poder e bens entre diferentes grupos na sociedade. Este entendimento fundamenta-se no conceito de descentralização enquanto processo político e é justificada como estratégia para democratização do poder, através da ampliação dos níveis de participação cidadã e da multiplicação de estruturas de poder, com vistas à melhoria da eficiência da gestão pública.

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Parcerias Estado – Sociedade (8) Modalidades

• Concessões.

• Permissões.

• Autorizações.

• Parcerias Público Privadas.

• Convênios.

• Contratos de Repasse.

• Conselhos Gestores de Políticas Públicas.

• Orçamento Participativo.

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Parcerias Estado – Sociedade (9)

No Brasil, a legislação que regula as Parcerias Público-Privadas (PPPs) é a Lei n.º 11.079, sancionada em 30 de dezembro de 2004. O texto da Lei incorporou conceitos aplaudidos pela experiência internacional e garante que as parcerias público-privadas sejam um instrumento efetivo na viabilização de projetos fundamentais ao crescimento do País e sejam balizadas na atuação transparente da Administração Pública e nas regras de responsabilidade fiscal.

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Parcerias Estado – Sociedade (10)

Entende-se como parceria público-privada um contrato de prestação de serviços de médio e longo prazo (de 5 a 35 anos) firmado pela Administração Pública, cujo valor não seja inferior a vinte milhões de reais, sendo vedada a celebração de contratos que tenham por objeto único o fornecimento de mão-de-obra, equipamentos ou execução de obra pública. Na PPP, a implantação da infra-estrutura necessária para a prestação do serviço contratado pela Administração dependerá de iniciativas de financiamento do setor privado e a remuneração do particular será fixada com base em padrões de performance e será devida somente quando o serviço estiver à disposição do Estado ou dos usuários.

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Parcerias Estado – Sociedade (11)

A lei traz a possibilidade de combinar a remuneração tarifária com o pagamento de contraprestações públicas e define PPP como contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa. Na concessão patrocinada a remuneração do parceiro privado vai envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários, contraprestação pecuniária do parceiro público. A concessão administrativa, por sua vez, envolve tão somente contraprestação pública, pois se aplica nos casos em que não houver possibilidade de cobrança de tarifa dos usuários.

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Pluralismo Institucional – Conceitos

Pluralismo é definido como pensamento, doutrina ou conjunto de ideias segundo as quais os sistemas políticos, sociais e culturais podem ser interpretados como o resultado de uma multiplicidade de fatores ou concebidos como integrados por uma pluralidade de grupos autônomos, porém interdependentes.

Institucional: relativo ou pertencente a uma instituição. Ou seja, refere-se a uma determinada instituição que poderá ser uma organização pública, privada ou do terceiro setor (ONG).

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Pluralismo Institucional – NPM – Origens

Contratualização de resultados - Consumerism inglês Esse modelo possui três dimensões:

a) Extensão das relações contratuais no fornecimento de serviços públicos entre o setor público, o setor privado e o voluntário/não lucrativo, criando uma nova estrutura de pluralismo institucional, contraposta ao antigo modelo de monopólio estatal.

b) Extensão das relações contratuais para dentro do setor público, envolvendo descentralização, delegação e mecanismos de quasi market.

c) Desenvolvimento de contratos de qualidade entre os provedores de serviço e os consumidores/clientes.

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Pluralismo Institucional – PDRAE - Origens

PDRAE - Objetivos Globais:

• Aumentar a governança do Estado, ou seja, sua capacidade administrativa de governar com efetividade e eficiência, voltando a ação dos serviços do Estado para o atendimento dos cidadãos.

• Limitar a ação do Estado àquelas funções que lhe são próprias, reservando, em princípio, os serviços não-exclusivos para a propriedade pública não-estatal, e a produção de bens e serviços para o mercado para a iniciativa privada.

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Pluralismo Institucional – PDRAE - Origens

PDRAE - Objetivos Globais:

• Transferir da União para os estados e municípios as ações de caráter local: só em casos de emergência cabe a ação direta da União.

• Transferir parcialmente da União para os estados as ações de caráter regional, de forma a permitir uma maior parceria entre os estados e a União.

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Pluralismo Institucional – PDRAE - Origens

PDRAE - Objetivos para as Atividades Exclusivas:

Transformar as autarquias e fundações que possuem poder

de Estado em agências autônomas, administradas segundo um contrato de gestão; o dirigente escolhido pelo Ministro segundo critérios rigorosamente profissionais, mas não necessariamente de dentro do Estado, terá ampla liberdade para administrar os recursos humanos, materiais e financeiros colocados à sua disposição, desde que atinja os objetivos qualitativos e quantitativos (indicadores de desempenho) previamente acordados.

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Pluralismo Institucional – PDRAE - Origens

PDRAE - Objetivos para os Serviços Não-exclusivos:

Transferir para o setor publico não-estatal estes serviços,

através de um programa de “publicização”, transformando as atuais fundações públicas em organizações sociais, ou seja, em entidades de direito privado, sem fins lucrativos, que tenham autorização específica do poder legislativo para celebrar contrato de gestão com o poder executivo e assim ter direito a dotação orçamentária.

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Pluralismo Institucional – PDRAE - Origens

PDRAE - Objetivos para Produção para Mercado:

• Dar continuidade ao processo de privatização através do Conselho de Desestatização.

• Reorganizar e fortalecer os órgãos de regulação dos

monopólios naturais que forem privatizados.

• Implantar contratos de gestão nas empresas que não puderem ser privatizadas.

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Pluralismo Institucional – ANGP - PROVA - EPPGG

1. Problemas:

Direito Administrativo – As estruturas organizacionais,

previstas no Direito Administrativo brasileiro, não correspondem às necessidades de política pública do Brasil nem oferecem espaço para controle democrático e social de tais políticas. A incapacidade de o Direito Administrativo reformar-se e de sucessivos governos – e respectivas legislaturas - dedicarem-se à sua atualização é grave obstáculo à criação de ambiente propício para o desenvolvimento do país e para o surgimento de cultura empreendedora no setor público.

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Pluralismo Institucional - ANGP

1. Problemas:

O agravamento da polarização organizacional – O aparato

legal e jurídico brasileiro já não se entende mais sobre a estrutura administrativa do Estado. A sobreposição das legislações já ultrapassadas gerou um quadro confuso, inconsistente e mal digerido pelo Judiciário, pelos órgãos de controle e pelos próprios dirigentes da administração pública. A incapacidade de assimilação do conceito de público-não-estatal tem bloqueado iniciativas e reformas justamente quando se multiplicam arranjos inovadores destinados a incentivar a provisão de serviços públicos.

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Pluralismo Institucional - ANGP

1. Problemas:

Instituições – Percepção negativa arraigada sobre criação

e extinção de forma desnecessária de instituições ao longo da história.

Flexibilidade institucional – Atualmente o Estado não dispõe de flexibilidade e nem de capacidade de inovação institucional para reagir aos impactos gerados pelas mudanças cotidianas.

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Pluralismo Institucional - ANGP

1. Problemas:

Engessamento das políticas públicas – As instituições

legalmente estabelecidas implementam políticas de larga escala e baixa qualidade, desconsiderando as diferenças regionais, e não acompanham o dinamismo social, político e econômico exigido pelos contextos nacionais e internacionais.

Experimentalismo – Não há possibilidade legal de se garantir instituições plurais e experimentais suficientes que atendam a demandas futuras, geradas a partir de crises ou situações que quebrem paradigmas e ensejem mudanças vigentes.

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Pluralismo Institucional - ANGP

1. Problemas:

Morosidade na resolução dos conflitos – A judicialização

das políticas públicas e dos assuntos relacionados à organização administrativa do Estado brasileiro tem gerado sobrecarga à Justiça. A tempestividade é característica essencial da moderna administração pública no mundo que funciona em tempo real.

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Pluralismo Institucional - ANGP

2. Soluções:

Arbitragem – Instalação de instâncias recursais para

arbitragem entre interesses públicos e privados e flexibilidade de negociação dentro de parâmetros de governança claros, em especial para a Agências Reguladoras.

Sociedade civil – Envolvimento efetivo da sociedade civil na prestação de serviços públicos de menor complexidade de forma plural, competitiva e experimental, sendo estes organizados, financiados e monitorados pelo Estado.

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Pluralismo Institucional - ANGP

2. Soluções:

Pactuação de resultados – Criação e suporte às instituições

com autonomia administrativa e financeira para firmar resultado e explicitar metas de performance com o Governo. Criação de estruturas claras de governança e mecanismos que possibilitem à sociedade monitorar e cobrar aquilo que lhe é de direito. Estabelecimento de mecanismos sustentáveis para o país, modelados juridicamente pelo sistema político nacional, capazes de gerar estruturas de incentivos que dêem suporte e favoreçam o processo de geração de valor público de forma efetiva e transparente.

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Pluralismo Institucional - ANGP

2. Soluções:

Quadro jurídico para organizações privadas com finalidade pública – Definição de um quadro jurídico próprio para as organizações privadas com finalidades públicas conduzidas pela sociedade. Organizações com regime especial de gestão para os serviços públicos que permitam combinar finalidade pública e critérios de gestão privada.

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Pluralismo Institucional - ANGP

2. Soluções:

Instituições permanentes e temporárias – Desenvolvimento e diferenciação de tipos de instituições que tenham atribuições de Estado daquelas que surgem a partir de uma necessidade estratégica de mudanças, com prazo e meios definidos, subordinados ao seu desempenho e com criação e dissolução. O país precisa forjar novos formatos de instituições, ajustadas às necessidades contemporâneas da sociedade brasileira, mais modernas, capazes de lidar com os desafios internacionais, tecnológicos, sociais, econômicos e políticos contemporâneos.

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Pluralismo Institucional - ANGP

2. Soluções:

Relações entre público e privado – O setor público precisa criar formas de viabilizar parcerias com o setor privado que não sejam pautadas por visões policialescas. O pressuposto da ação estatal como benigna e o do privado como nocivo ao interesse público precisa ser superado. Não há tampouco uma porta de entrada única para o setor privado lidar com o setor público. A fragmentação da interlocução aumenta os custos de transação e os custos de oportunidade dos negócios.

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Pluralismo Institucional - ANGP

2. Soluções:

Solução de conflitos – Há que se trabalhar no sentido da criação de instâncias recursais dotadas de procedimentos flexíveis, para arbitragens de interesses públicos e privados, dentro de parâmetros de governança claros e transparentes.

Sobreposição – Definição de instituições em que não haja redundância de atribuições, sendo estas constituídas sobre base estratégica.

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Pluralismo Institucional - ANGP

3. Desafios:

• Investir, discutir e propor mudanças de estruturação e inovação permanente do Estado com a garantia e respaldo político necessários.

• Reverter a atual cultura de desconfiança dos órgãos de controle quanto a qualquer inovação institucional.

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Pluralismo Institucional - ANGP

3. Desafios:

• Fomentar a utilização de novas tecnologias que assegurem transparência nos resultados obtidos, criando instituições com o objetivo de aproximar a sociedade.

• Produzir novo arcabouço jurídico que permita o exercício da cooperação e da confiança entre a sociedade e as instâncias de governo. As instituições governamentais são vistas de forma estática e não são percebidas e nem se percebem como partes de um projeto nacional, de uma estratégia de país.

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Pluralismo Institucional - ANGP

3. Desafios:

• Estruturar propostas distintas de organizações a partir das especificidades demandadas pelas políticas públicas que precisam de regras diferenciadas para cumprirem seus papeis. A padronização das instituições priva a administração pública da discricionariedade necessária para contemplar as necessidades e os interesses públicos.

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Redes Interorganizacionais – Notas...Iniciais

Um fenômeno recente, cada vez mais freqüentemente

observado, é a existência de redes, ou estruturas policêntricas, envolvendo diferentes atores, organizações ou nódulos, vinculados entre si a partir do estabelecimento e manutenção de objetivos comuns e de uma dinâmica gerencial compatível e adequada. Este fenômeno apresenta-se igualmente em diferentes campos gerenciais, manifestando-se na existência de redes empresariais, redes de políticas, redes de movimentos sociais, redes de apoio sócio-psicológico, etc.

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Redes Interorganizacionais – Notas...Iniciais

Na administração de empresas a rede é vista como a

combinação de pessoas – tecnologia –conhecimento que substituiu a corporação hierarquizada do modelo fordista, baseado em trabalho – capital - gerenciamento.

Na gestão intergovernamental é vista como um tópico emergente de junção das disciplinas de política e administração, como um modelo estratégico de gestão de políticas ou ainda como um novo modelo de governança que envolve os níveis local e global .

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Redes Interorganizacionais – Notas...Iniciais

Proliferação de redes de gestão é explicada por uma multiplicidade

de fatores que incidem, simultaneamente, conformando uma nova realidade administrativa. A globalização econômica alterou os processos produtivos e administrativos em direção à maior flexibilização, integração e interdependência.

Por outro lado, as transformações recentes no papel do estado e em suas relações com a sociedade, impõem novos modelos de gestão que comportem a interação de estruturas descentralizadas e modalidades inovadoras de parcerias entre entes estatais e organizações empresariais ou sociais.

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Redes Interorganizacionais – Vantagens (1)

• Dada a pluralidade de atores envolvidos nas redes é possível a

maior mobilização de recursos e garante-se a diversidade de opiniões sobre o problema.

• Devido à capilaridade apresentada pelas redes, a definição de prioridades é feita de forma mais democrática, envolvendo organizações de pequeno porte e mais próximas dos da origem dos problemas.

• Por envolver, conjuntamente, governo e organizações não-governamentais, pode-se criar uma presença pública sem criar uma estrutura burocrática.

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Redes Interorganizacionais – Vantagens (2)

• Devido à flexibilidade inerente à dinâmica das redes elas seriam mais

aptas a desenvolver uma gestão adaptativa que está conectada a uma realidade social volátil, tendo que articular as ações de planejamento, execução, retroalimentação e redesenho, adotando o monitoramento como instrumento de gestão, e não de controle.

• Por serem estruturas horizontalizadas em que os participantes preservam sua autonomia, os objetivos e estratégias estabelecidos pela rede são fruto dos consensos obtidos através de processos de negociação entre seus participantes, o que geraria maior compromisso e responsabilidade destes com as metas compartilhadas e maior sustentabilidade.

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Redes Interorganizacionais – Desvantagens (1)

• As redes de políticas apresentariam novos desafios para garantir a

rendição de contas (accountability) em relação ao uso dos recursos públicos, pelo fato de envolverem numerosos participantes governamentais e privados.

• O processo de geração de consensos e negociação pode ser demasiadamente lento criando dificuldades para enfrentar questões que requerem uma ação imediata.

• As metas compartilhadas não garantem a eficácia no cumprimentos dos objetivos já que as responsabilidades são muito diluídas.

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Redes Interorganizacionais – Desvantagens (2)

• A dinâmica flexível pode terminar afastando os participantes

dos objetivos iniciais ou comprometer a ação da rede pela deserção de alguns atores em momentos cruciais.

• Os critérios para participação na rede não são explícitos e universais e podem provocar marginalização de grupos, instituições, pessoas e mesmo regiões, podendo deixar a política apenas nas mãos de uma elite.

• As dificuldades de controle e coordenação das interdependências tende a gerar problemas gestão das redes.

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Redes Interorganizacionais Fatores de Sucesso

• Despender grande esforço para chegar a entendimentos comuns.

• Alcançar situações em que todos ganham.

• Envolver os reais decisores políticos e administrativos.

• Focalizar questões específicas.

• Avaliar permanentemente e negociar as soluções.

• Criar um marco para a ação cotidiana.

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Redes Interorganizacionais Fatores de Sucesso

• Ativar seletivamente atores e recursos.

• Limitar os custos da interação.

• Buscar compromisso dos participantes.

• Oportuna atenção a aspectos políticos e administrativos.

• Qualidade e abertura da interação.

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