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Gestão Governamental (parte de AFO) p/ MPOG Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental - EPPGG Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes – Aula 04 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 55 AULA 4: Lei de Responsabilidade Fiscal - Parte III SUMÁRIO PÁGINA Apresentação do tema 1 Receita Corrente Líquida 2 Despesas com Pessoal 7 Considerações Iniciais 7 Limites 10 Controle 21 Exceções aos Prazos para Redução das Despesas com Pessoal 28 Despesas com a Seguridade Social 29 Mais Questões de Concursos Anteriores - ESAF 32 Memento (resumo) 41 Lista das Questões Comentadas nesta Aula 45 Gabarito 55 Olá amigos! Como é bom estar aqui! É a nossa última aula juntos. Espero de vocês animação e força de vontade nos estudos! Sei que não é fácil conciliar a vida cotidiana com a gama de matérias que se tem que estudar para um concurso. No final este sacrifício seu e de todos que estão a seu redor será muito recompensador. Todos nós já somos privilegiados simplesmente porque sabemos ler e porque temos objetivos na vida. E, por meio do estudo de cada aula, estamos subindo mais um degrau para alcançá-los. “Estou agradecido. Primeiro porque nunca fui roubado antes. Segundo porque, apesar de terem levado minha carteira, eles não me tiraram a vida. Terceiro, porque, apesar de terem levado tudo, não perdi muita coisa. E, quarto, porque não fui eu quem roubei”. (Matthew Henr) O assunto desta aula é o mais cobrado por todas as Bancas! Por isso dediquei uma aula inteira apenas ao tema “Despesas com Pessoal”. Serão 70 questões comentadas de um único tema! E vamos prosseguir no estudo da Lei de Responsabilidade Fiscal!

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AULA 4: Lei de Responsabilidade Fiscal - Parte III

SUMÁRIO PÁGINA

Apresentação do tema 1

Receita Corrente Líquida 2

Despesas com Pessoal 7

Considerações Iniciais 7

Limites 10

Controle 21

Exceções aos Prazos para Redução das Despesas com Pessoal 28

Despesas com a Seguridade Social 29

Mais Questões de Concursos Anteriores - ESAF 32

Memento (resumo) 41

Lista das Questões Comentadas nesta Aula 45

Gabarito 55

Olá amigos! Como é bom estar aqui!

É a nossa última aula juntos. Espero de vocês animação e força de vontade

nos estudos! Sei que não é fácil conciliar a vida cotidiana com a gama de

matérias que se tem que estudar para um concurso. No final este sacrifício seu e de todos que estão a seu redor será muito recompensador. Todos nós já

somos privilegiados simplesmente porque sabemos ler e porque temos

objetivos na vida. E, por meio do estudo de cada aula, estamos subindo mais

um degrau para alcançá-los.

“Estou agradecido.

Primeiro porque nunca fui roubado antes.

Segundo porque, apesar de terem levado minha carteira, eles não me tiraram a vida.

Terceiro, porque, apesar de terem levado tudo, não perdi muita coisa.

E, quarto, porque não fui eu quem roubei”.

(Matthew Henr)

O assunto desta aula é o mais cobrado por todas as Bancas! Por isso dediquei

uma aula inteira apenas ao tema “Despesas com Pessoal”.

Serão 70 questões comentadas de um único tema! E vamos prosseguir no

estudo da Lei de Responsabilidade Fiscal!

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1. RECEITA CORRENTE LÍQUIDA

Um conceito importante da LRF é o de Receita Corrente Liquida (RCL),

utilizado como referência na despesa pública, como no cálculo do limite para as

despesas de pessoal, dívida pública, operações de crédito e concessão de

garantia.

A RCL corresponde ao somatório das receitas tributárias, de contribuições,

patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e

outras receitas também correntes, deduzidos:

Na União: os valores transferidos aos estados e municípios por determinação constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas na

alínea “a” do inciso I e no inciso II do art. 195 (relacionadas à

seguridade social) e no art. 239 da CF/1988 (PIS, PASEP).

Nos estados: as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional.

Na União, nos estados e nos municípios: a contribuição dos

servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência

social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9º do art. 201 da CF/1988 (compensação entre os diversos sistemas

previdenciários).

No DF, no Amapá e em Roraima: recursos transferidos pela União

decorrentes da competência da própria União para organizar e manter o

Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios; e organizar e manter a polícia

civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do DF, bem como

prestar assistência financeira ao DF para a execução de serviços

públicos, por meio de fundo próprio.

Repare que o conceito de Receita Corrente Líquida visa separar as receitas

disponíveis a cada um dos entes daquelas que eles não têm autonomia para

gerenciar. De nada adiantaria fazer cálculos e determinar percentuais em cima de receitas brutas, que na verdade não estão totalmente disponíveis aos entes.

Assim, ao determinar o limite de despesas com pessoal em relação à RCL

(veremos nos próximos tópicos), a LRF estabelece um limite percentual sobre

as receitas efetivamente disponíveis para o pagamento de pessoal.

A RCL será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos 11 anteriores, excluídas as duplicidades. Assim, a apuração da RCL é

feita durante o período de um ano, não necessariamente coincidente com o

ano civil.

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Por exemplo, se formos calcular a RCL do mês de julho de 2012, para

divulgação em agosto, devemos somar a RCL do nosso mês de referência (julho/2012) e nos 11 anteriores (junho/2012 a agosto/2011).

R$ Milhão

Mês RCL Mensal

Julho/12 550

junho 590

maio 600

abril 650

março 550

fevereiro 480

janeiro 520

dezembro 560

novembro 540

outubro 520

setembro 510

Agosto/11 500

Total 6570

Assim, a RCL apurada no mês de julho de 2012 será de R$ 6.570.000.000,00.

1) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) As receitas

industriais e de serviços estão englobadas na soma das receitas

correntes.

A RCL será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência

e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades. A RCL corresponde ao

somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais,

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agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também

correntes, com as deduções estabelecidas na própria LRF. Resposta: Certa

2) (CESPE - Analista Administrativo – Contador - ANP – 2013) A

receita corrente líquida engloba todas as receitas correntes lançadas no mês de referência e nos onze meses anteriores.

A RCL será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência

e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades. A RCL corresponde ao

somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também

correntes, com as deduções estabelecidas na própria LRF.

Resposta: Errada

3) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em

Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Na União,

os valores transferidos aos estados e municípios por determinação

constitucional ou legal devem ser deduzidos do cálculo da RCL.

Na União, devem ser deduzidos da RCL os valores transferidos aos estados e

municípios por determinação constitucional ou legal, e as contribuições

mencionadas na alínea “a” do inciso I e no inciso II do art. 195 (relacionadas à

seguridade social) e no art. 239 da CF/1988 (PIS, PASEP). Resposta: Certa

4) (CESPE – Técnico Legislativo – ALES – 2011) A receita corrente

líquida deve ser apurada levando-se em conta apenas o exercício financeiro a que se refere a lei orçamentária vigente.

A RCL será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em

referência e nos 11 anteriores, excluídas as duplicidades. Assim, a apuração da RCL é feita durante o período de um ano, não necessariamente

coincidente com o ano civil.

Resposta: Errada

5) (CESPE – Assistente - CNPq - 2011) Sob a óptica da LRF, para a

apuração da receita corrente líquida, serão englobados os valores

referentes a receitas tributárias e de contribuições, incluídas aquelas

advindas da contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema

de previdência e assistência social.

A RCL corresponde ao somatório das receitas tributárias, de contribuições,

patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e

outras receitas também correntes, deduzidos, entre outros, a contribuição

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dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência

social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9.º do art. 201 da CF/1988 (compensação entre os diversos sistemas

previdenciários).

Resposta: Errada

6) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Segundo a LRF, a

receita corrente líquida corresponde ao somatório das receitas

tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias,

de serviços, transferências correntes e outras receitas também

correntes, com as deduções estabelecidas na própria LRF.

A RCL será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência

e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades. A RCL corresponde ao

somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também

correntes, com as deduções estabelecidas na própria LRF.

Resposta: Certa

7) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/MT – 2010) no

cômputo da receita corrente líquida, não devem ser considerados os

recursos obtidos por meio da exploração de atividades industriais.

A RCL corresponde ao somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes

e outras receitas também correntes, com as deduções estabelecidas na própria

LRF.

Resposta: Errada

8) (CESPE - Planejamento e Execução Orçamentária - Min. da Saúde -

2008) Entre outros ajustes no cálculo da receita corrente líquida,

devem ser subtraídas as receitas oriundas da compensação financeira correspondente à contagem recíproca do tempo de contribuição para

os beneficiários da previdência social na administração pública e na

atividade privada, rural e urbana.

A RCL corresponde ao somatório das receitas tributárias, de contribuições,

patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e

outras receitas também correntes, deduzidos, entre outros, a contribuição dos

servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e

as receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9.º do art. 201 da CF/1988 (compensação entre os diversos sistemas previdenciários).

Resposta: Certa

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9) (CESPE - Analista de Controle Externo - TCE/TO - 2008) A receita corrente líquida será apurada pelo somatório, de janeiro a dezembro,

das receitas correntes, deduzidas as transferências estabelecidas na lei.

A RCL será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em

referência e nos 11 anteriores, excluídas as duplicidades. Assim, a

apuração da RCL é feita durante o período de um ano, não necessariamente coincidente com o ano civil.

Resposta: Errada

10) (CESPE – Técnico Superior – IPAJM – 2010) Receita corrente líquida corresponde ao total de receitas correntes deduzido das

receitas de capital.

A Receita Corrente Líquida - RCL corresponde ao somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de

serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, com as

deduções estabelecidas na própria LRF.

Logo, se o termo é “Receita Corrente Líquida”, as despesas de capital sequer

são mencionadas. Não há como deduzir algo que sequer está dentro do

conceito. O que a LRF prevê como dedução da RCL são algumas receitas

também correntes que não entram no cálculo.

Resposta: Errada

11) (CESPE – Auditor – FUB – 2009) A receita corrente líquida é

apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês de referência e

nos três meses anteriores.

A RCL será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência

e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.

Resposta: Errada

12) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) A receita corrente

líquida deve sempre ser apurada no período referente a um ano,

coincidente com o ano civil.

A RCL será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em

referência e nos 11 anteriores, excluídas as duplicidades. Assim, a

apuração da RCL é feita durante o período de um ano, não necessariamente

coincidente com o ano civil. Resposta: Errada

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13) (CESPE – Economista – MTE – 2008) As receitas patrimoniais e o produto da venda de títulos da dívida pública, por constituírem

receitas de capital, não integram o conceito de receita corrente líquida.

As receitas patrimoniais são receitas correntes e integram o conceito de

receita corrente líquida, prevista no inciso IV, do art. 2º, da LRF.

Resposta: Errada

2. DESPESAS COM PESSOAL

2.1 Considerações Iniciais

O propósito da LRF é a ação planejada e transparente, tendo o objetivo de prevenir riscos e corrigir desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas

públicas. Os meios utilizados para se atingir este objetivo são o cumprimento

de metas de receitas e despesas e obediência a limites e condições para a

dívida pública e gastos com pessoal. Assim, a finalidade da LRF é disciplinar a gestão dos recursos públicos, atribuindo maior responsabilidade aos

administradores públicos.

O termo fiscal congrega todas as ações que se relacionam com a arrecadação e a aplicação dos recursos públicos. Neste caminho, as despesas com pessoal

são as que mais despertam a atenção da população e dos gestores públicos,

em razão de serem as mais representativas em quase todos os entes, entre os

gastos realizados. A preocupação gerada diante do excesso de despesas com

pessoal é objeto de maior detalhamento por meio da LRF. As despesas com pessoal são sempre despesas correntes.

Para os efeitos da

LRF, entende-se

como despesa total

com pessoal:

O somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os

inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de

Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como

vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios,

proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de

qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições

recolhidas pelo ente às entidades de previdência.

As despesas consideradas como indenizatórias não são consideradas espécies

remuneratórias, logo não entram no cálculo do percentual de despesas com

pessoal. Exemplo: auxílio-alimentação, assistência pré-escolar, auxílio-

transporte, ajuda de custo para o militar removido para outra cidade etc.

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São também despesas com pessoal os valores dos

contratos de terceirização de mão de obra que se referem

à substituição de servidores e empregados públicos. Serão

contabilizados como “outras despesas de pessoal”.

Por exemplo, a contratação de um professor temporário para uma vaga de

professor efetivo em uma escola é despesa com pessoal para efeitos da LRF, já

que se refere à substituição de uma atribuição de um servidor efetivo. No

entanto, a contratação de pessoal para a segurança dessa mesma escola não é considerada despesa com pessoal, já que em geral não se trata de substituição

de servidores ou empregados públicos. É uma atividade importante, porém

acessória, instrumental ou complementar às atribuições legais da escola, não

sendo inerente a categorias funcionais abrangidas pelo quadro de pessoal.

14) (CESPE – AUFC – TCU – 2011) Os parâmetros para os poderes e órgãos destinados a orientar a fixação dos montantes relativos a

despesas com pessoal devem incluir os serviços de terceiros.

São despesas com pessoal os valores dos contratos de terceirização de mão de

obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos.

A expressão "serviços de terceiros" é bem abrangente, incluindo substituições

e outros serviços. Logo, é incorreto afirmar que os serviços de terceiros

entram nos parâmetros para orientar a fixação dos montantes relativos a despesas com pessoal.

Resposta: Errada

15) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Os valores gastos com serviços prestados por empresas contratadas para a terceirização

de mão de obra e que se refiram à substituição de servidores e

empregados públicos devem ser contabilizados como despesas de

capital.

São também despesas com pessoal os valores dos contratos de terceirização

de mão de obra que se referem à substituição de servidores e empregados

públicos. Serão contabilizados como “Outras Despesas de Pessoal”. Logo, são

despesas correntes. Resposta: Errada

16) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Suponha

que determinado órgão público mantenha contrato de terceirização de mão-de-obra para o serviço de operação de máquinas fotocopiadoras,

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uma atividade que não consta das atribuições de nenhum dos cargos

do quadro de pessoal do órgão em questão. Nesse caso, as despesas do contrato de terceirização não devem ser contabilizadas como outras

despesas de pessoal.

São também despesas com pessoal os valores dos contratos de terceirização de mão de obra que se referem à substituição de servidores e empregados

públicos. Serão contabilizados como “Outras Despesas de Pessoal”.

Logo, caso determinado órgão público mantenha contrato de terceirização de

mão-de-obra para uma atividade que não consta das atribuições de nenhum dos cargos do quadro de pessoal do órgão em questão, as despesas do

contrato de terceirização não devem ser contabilizadas como outras despesas

de pessoal.

Resposta: Certa

17) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) As despesas

relativas às pensões, por não constituírem gastos com servidores

inativos, não fazem parte da limitação de despesas de pessoal prevista na LRF.

Segundo o art. 18 da LRF, para os efeitos dessa Lei Complementar, entende-se

como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação

com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com

quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas

e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões,

inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo

ente às entidades de previdência.

Logo, as despesas relativas às pensões também fazem parte da limitação de despesas de pessoal prevista na LRF.

Resposta: Errada

18) (CESPE - TFCE - TCU - 2009) Se o aumento acentuado e inesperado do número de matrículas na rede pública de ensino obrigar a

administração a efetuar a contratação de novos professores mediante

terceirização, as despesas daí decorrentes terão de ser enquadradas

entre as despesas de pessoal e computadas para efeito de cálculo do

respectivo limite.

Caso determinado órgão público mantenha contrato de terceirização de mão-

de-obra para uma atividade que consta das atribuições dos cargos do quadro

de pessoal do órgão em questão, como é o caso de professores da rede

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pública, as despesas do contrato de terceirização devem ser contabilizadas

como outras despesas de pessoal. Resposta: Certa

19) (CESPE – Analista Judiciário – TST – 2008) As despesas de pessoal

permanente de um órgão ou entidade podem ser classificadas como correntes ou de capital, dependendo de o pessoal ser empregado nas

atividades normais, de manutenção do órgão ou entidade, ou alocado a

um projeto de que resultará um investimento.

As despesas com pessoal são sempre correntes.

Resposta: Errada

2.2 Limites

Uma novidade da LRF, em relação às leis anteriores de limites para despesas com pessoal, é que os poderes e as três esferas de governo estão envolvidos

nos limites. A limitação visa permitir ao gestor público que atenda as

demandas da população como, por exemplo, saúde e educação, e não

comprometa quase toda sua receita com pagamento de despesas com pessoal.

O conceito de RCL, que vimos no tópico anterior, é importante porque,

segundo o art. 19, a despesa total com pessoal será apurada somando-se a

realizada no mês em referência com as dos 11 imediatamente anteriores,

adotando-se o regime de competência. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de

apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da

receita corrente líquida, a seguir discriminados:

I – União: 50. II – Estados: 60%.

III – Municípios: 60%

LIMITES DAS DESPESAS COM PESSOAL EM RELAÇÃO À RCL

UNIÃO ESTADOS MUNICÍPIOS

50% 60% 60%

As disposições da LRF obrigam a União, os estados, o Distrito Federal e os

municípios. Nas referências a estados entende-se considerado o Distrito

Federal. Logo, o Distrito Federal deve observar o limite estabelecido na LRF

para a esfera estadual.

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Na despesa total com pessoal, para fins de verificação dos limites definidos na

LRF, consoante o § 1º também do art. 19, não será(ão) computada(s) a(s) despesa(s):

Com indenização por demissão de servidores ou empregados.

Relativas a incentivos à demissão voluntária.

Com convocação extraordinária do Congresso Nacional (a Emenda Constitucional 50/2006 vedou o pagamento de parcela indenizatória em

razão de convocação do Congresso Nacional).

Decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao

da apuração da despesa total com pessoal somando-se a realizada no

mês em referência com as dos 11 imediatamente anteriores, adotando-se o regime de competência. As despesas com pessoal decorrentes de

sentenças judiciais do período atual serão incluídas no limite do

respectivo Poder ou órgão.

Com pessoal, do Distrito Federal e dos estados do Amapá e Roraima, custeadas com recursos transferidos pela União decorrentes da

competência da própria União para organizar e manter o Poder

Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a

Defensoria Pública dos Territórios; e organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem

como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução

de serviços públicos, por meio de fundo próprio. Nesses casos, as

despesas desses entes não são pagas com suas próprias receitas e sim

da União, logo, não são somadas aos seus limites de 60%. Com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas

por recursos provenientes:

– da arrecadação de contribuições dos segurados;

– da compensação financeira entre os diversos regimes de previdência social para efeito de aposentadoria, assegurada a contagem recíproca do

tempo de contribuição na Administração Pública e na atividade privada, rural e

urbana, segundo critérios estabelecidos em lei.

– das demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a tal finalidade, inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, bem

como seu superávit financeiro.

Segundo o art. 20 da LRF, a repartição dos limites globais do art. 19 – União (50%), estados (60%), municípios (60%) – não poderá exceder os seguintes

percentuais:

I – na esfera federal:

a) 2,5% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas da União.

b) 6% para o Judiciário. c) 40,9% para o Executivo, destacando-se 3% para as despesas com pessoal

decorrentes da competência da União para organizar e manter o Poder

Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a

Defensoria Pública dos Territórios; e organizar e manter a polícia civil, a polícia

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militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar

assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio, repartidos de forma proporcional à média das

despesas relativas a cada uma destas competências, em percentual da RCL,

verificadas nos três exercícios financeiros imediatamente anteriores ao da

publicação da LRF. d) 0,6% para o Ministério Público da União.

II – na esfera estadual:

a) 3% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Estado.

b) 6% para o Judiciário. c) 49% para o Executivo.

d) 2% para o Ministério Público dos Estados.

Nos Estados em que houver Tribunal de Contas dos Municípios, o percentual definido para o Legislativo será de 3,4% e do Executivo será de 48,6%, o que

corresponde, respectivamente, a acréscimo e redução de 0,4%.

III – na esfera municipal: a) 6% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Município, quando

houver.

b) 54% para o Executivo.

Observação: Tribunal de Contas dos Municípios é diferente de Tribunal de Contas do Município.

Há apenas dois Tribunais de Contas do Município, pois há vedação

constitucional para a instituição de Cortes de Contas municipais, ressalvados

os Tribunais de Contas do Município de São Paulo e o do Rio de Janeiro, criados antes da CF/1988. Tais Tribunais têm competência para processar e

julgar contas exclusivamente do município onde foi criado e não dos outros

municípios do Estado.

Porém, não há impedimento para que o Estado institua Tribunais de Contas dos Municípios, para apreciar e julgar exclusivamente as contas dos

municípios integrantes de seu território. Mas há apenas quatro Tribunais de

Contas dos Municípios (Bahia, Ceará, Pará e Goiás). Os municípios dos outros

estados que não possuem Tribunais de Contas dos Municípios estão sob a jurisdição dos Tribunais de Contas Estaduais.

Nos Poderes Legislativo e Judiciário de cada esfera, o limite será repartido

entre seus ramos proporcionalmente à média das despesas com pessoal, em

percentual da RCL, verificadas nos três exercícios financeiros imediatamente anteriores ao da publicação da LRF (1997 a 1999). Por exemplo, o Poder

Judiciário do estado X teve como médias nesses três anos as despesas

divididas por três órgãos de tamanho diferentes, A, B e C, na proporção,

respectivamente, de 20%, 30% e 50% do gasto com pessoal desse Judiciário

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Estadual. Como a partir da LRF o limite é de 6% da RCL para o Judiciário desse

Estado, o rateio do limite será da seguinte forma em relação à RCL: 1,2% para o órgão A; 1,8% para o órgão B e 3% para o órgão C.

Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os

créditos suplementares e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública,

ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada mês, em duodécimos. Para tais

fins, a entrega dos recursos financeiros correspondentes à despesa total com

pessoal por Poder e órgão será a resultante da aplicação dos percentuais

definidos no art. 20 da LRF.

Alguns autores acenam com a possibilidade de a LDO estabelecer critérios diferentes da LRF. Mas essa faculdade que estava no § 6º do art. 20 da LRF foi

vetada:

Vetado: § 6º do art. 20: “Somente será aplicada a repartição dos limites

estabelecidos no caput caso a lei de diretrizes orçamentárias não disponha de

forma diferente.”

Razões do veto: “A possibilidade de que o limite de despesas de pessoal dos

Poderes e órgãos possam ser alterados na Lei de Diretrizes Orçamentárias

poderá resultar em demandas ou incentivo especialmente no âmbito dos Estados e Municípios para que os gastos com pessoal e encargos sociais de

determinado Poder ou órgão sejam ampliados em detrimento de outros, visto

que o limite global do ente da Federação é fixado na Lei Complementar. Desse

modo, afigura-se prejudicado o objetivo da lei complementar em estabelecer

limites efetivos de gastos de pessoal aos Três Poderes. Na linha desse entendimento, o dispositivo contraria o interesse público, motivo pelo qual

sugere-se a oposição de veto.”

Assim, a LDO não pode dispor de forma diferente da LRF.

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Logo:

LIMITES POR ESFERA

FEDERAL ESTADUAL MUNICIPAL

Legislativo (TCU): 2,5% Legislativo (TCE): 3% Legislativo (TCM): 6%

Judiciário: 6% Judiciário: 6%

Executivo: 40,9% Executivo: 49% Executivo: 54%

MPU: 0,6% MPE: 2%

Nos estados em que houver Tribunal de Contas dos Municípios, o

percentual do Legislativo será de 3,4% e do Executivo será de 48,6%.

20) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/10 – Prova cancelada - 2013) É estabelecido pela LRF que na esfera estadual, o

limite para despesa com pessoal do Poder Judiciário será de 3% sobre

a receita corrente arrecadada no período determinado para o controle.

Na esfera estadual, o limite para despesa com pessoal do Poder Judiciário será de 6% sobre a receita corrente líquida arrecadada no período determinado

para o controle (art. 20, II, b, da LRF).

Resposta: Errada

21) (CESPE - Analista em Ciência e Tecnologia– Contabilidade – CAPES

- 2012) A LRF determina que as despesas relativas aos incentivos à

demissão voluntária sejam computadas no cálculo do limite da

despesa total com pessoal da União, dos estados e dos municípios.

Na verificação da despesa total com pessoal da União, não serão computadas,

entre outras, as despesas relativas à demissão voluntária.

Resposta: Errada

22) (CESPE – Especialista – FNDE – 2012) A apuração da despesa total

com pessoal deve ser realizada mediante o regime de caixa.

A despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada no mês em referência com as dos 11 imediatamente anteriores, adotando-se o regime de

competência.

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Resposta: Errada

23) (CESPE – Administrador - TJ/RR – 2012) Na programação e execução orçamentária e financeira de gastos orçamentários com

pessoal, o Poder Judiciário estadual deverá respeitar o teto máximo de

6% da receita corrente líquida do orçamento do Estado.

Segundo o art. 20 da LRF, a repartição dos limites globais do art. 19 – União (50%), estados (60%), municípios (60%) – não poderá exceder os seguintes

percentuais:

(...)

II – na esfera estadual: a) 3% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Estado.

b) 6% para o Judiciário.

c) 49% para o Executivo.

d) 2% para o Ministério Público dos Estados. Nos Estados em que houver Tribunal de Contas dos Municípios, o percentual

definido para o Legislativo será de 3,4% e do Executivo será de 48,6%, o que

corresponde, respectivamente, a acréscimo e redução de 0,4%.

Resposta: Certa

24) (CESPE – Técnico – FNDE – 2012) A despesa total com pessoal dos

Executivos municipais limita-se a metade da receita corrente liquida.

Segundo o art. 20 da LRF, a repartição dos limites globais do art. 19 – União

(50%), estados (60%), municípios (60%) – não poderá exceder os seguintes

percentuais:

(...) III – na esfera municipal:

a) 6% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Município, quando

houver.

b) 54% para o Executivo. Resposta: Errada

25) (CESPE – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/ES – 2012)

Conforme a LRF, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder 50% e

60% da receita corrente líquida, respectivamente, para a União e para

os estados e municípios. Na verificação do atendimento desses limites,

não se computam as despesas com inativos, ainda que por intermédio

de fundo específico, custeadas por recursos provenientes da arrecadação de contribuições dos segurados.

A despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da

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Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a

seguir discriminados: I – União: 50.

II – Estados: 60%.

III – Municípios: 60%

Na despesa total com pessoal, para fins de verificação dos limites definidos na

LRF, consoante o § 1º também do art. 19, não será(ão) computada(s) a(s)

despesa(s), entre outras, com inativos, ainda que por intermédio de fundo

específico, custeadas por recursos provenientes da arrecadação de

contribuições dos segurados; da compensação financeira entre os diversos regimes de previdência social para efeito de aposentadoria, assegurada a

contagem recíproca do tempo de contribuição na Administração Pública e na

atividade privada, rural e urbana, segundo critérios estabelecidos em lei; das

demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a tal finalidade, inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, bem como seu

superávit financeiro.

Resposta: Certa

26) (CESPE – TFCE – TCU – 2012) A apuração de gastos com pessoal

será feita com base em um período de 12 meses. Assim, as

demonstrações de limites com despesas de pessoal do primeiro e do

segundo quadrimestres somarão despesas com pessoal relativas a dois exercícios financeiros.

Primeiro, temos que saber que o exercício financeiro inicia em 1º de janeiro e

termina em 31 de dezembro.

Segundo, devemos saber que a despesa total com pessoal será apurada

somando-se a realizada no mês em referência com as dos 11 imediatamente

anteriores, adotando-se o regime de competência.

Assim, as demonstrações de limites com despesas de pessoal do primeiro e do

segundo quadrimestres somarão despesas com pessoal relativas a dois

exercícios financeiros, ou seja, do exercício em curso e do exercício anterior. Por exemplo, se queremos verificar os limites no segundo quadrimestre de

2012, consideraremos de 1º de setembro de 2011 a 31 de agosto de 2012.

São dois exercícios financeiros: 2011 e 2012.

Resposta: Certa

27) (CESPE – Assistente - CNPq - 2011) A despesa total com pessoal,

para os efeitos da LRF, será apurada somando-se a despesa realizada

no mês em referência com as despesas dos doze meses imediatamente

anteriores, adotando-se o regime de caixa.

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Segundo o art. 19 da LRF, a despesa total com pessoal será apurada somando-

se a realizada no mês em referência com as dos 11 imediatamente anteriores, adotando-se o regime de competência.

Resposta: Errada

28) (CESPE – Assistente - CNPq - 2011) Considerando-se que, em

determinado município brasileiro, a despesa pública com pessoal corresponda a 55% da receita corrente líquida, é correto afirmar que

essa despesa ultrapassa o limite previsto na LRF.

No âmbito do município, o limite da despesa pública com pessoal corresponde a 60% da receita corrente líquida. Logo, se a despesa for inferior a tal

percentual, a despesa ainda não ultrapassou o limite.

Resposta: Errada

29) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativo – STM - 2011) Para

realização de despesa com o pessoal, o Poder Legislativo do Distrito

Federal deve observar o limite estabelecido na Lei de Responsabilidade

Fiscal para o legislativo da esfera municipal.

As disposições da LRF obrigam a União, os Estados, o Distrito Federal e os

Municípios. Nas referências a Estados entende-se considerado o Distrito

Federal. Logo, o Poder Legislativo do Distrito Federal deve observar o limite

estabelecido na LRF para o legislativo da esfera estadual. Resposta: Errada

30) (CESPE – Procurador de Contas – TCE/ES – 2009) A despesa total

com pessoal será apurada pela soma no mês em referência com as previstas para os onze meses imediatamente subsequentes.

Segundo o art. 19 da LRF, a despesa total com pessoal será apurada somando-

se a realizada no mês em referência com as dos 11 imediatamente anteriores, adotando-se o regime de competência.

Resposta: Errada

31) (CESPE - AUFC - TCU - 2008) Na verificação da despesa total com pessoal da União, não serão computadas as despesas com indenização

por demissão de servidores, as relativas à demissão voluntária e as

decorrentes dos contratos de terceirização de mão-de-obra referentes

a substituição de servidores e empregados públicos.

Na verificação da despesa total com pessoal da União, não serão computadas,

entre outras, as despesas com indenização por demissão de servidores e as

relativas à demissão voluntária. No entanto, são computadas as decorrentes

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dos contratos de terceirização de mão-de-obra referentes à substituição de

servidores e empregados públicos. Resposta: Errada

32) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) A despesa total com

pessoal da União não deve ultrapassar a 50% da sua receita corrente líquida.

No caso da União, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração,

não poderá exceder a 50% da RCL.

Resposta: Certa

33) (CESPE - Analista Judiciário - STF - 2008) Na hipótese de a receita

corrente líquida da União atingir, em determinado período, R$ 400

bilhões, a despesa de pessoal do Poder Judiciário não poderá exceder R$ 14,4 bilhões.

Na esfera federal, o limite é de 6% da RCL para o Judiciário. Logo, na hipótese

de a receita corrente líquida da União atingir, em determinado período, R$ 400 bilhões, a despesa de pessoal do Poder Judiciário não poderá exceder a 6% do

total, ou seja, R$ 24 bilhões.

Resposta: Errada

34) (CESPE - Analista Judiciário – Controle Interno - TJDFT - 2008) Na repartição dos limites das despesas de pessoal na esfera federal, o

TJDFT se inclui no percentual de 6% atribuído ao Poder Judiciário, que

estão compreendidos nos 50% da receita corrente líquida da União.

O TJDFT se inclui no percentual de 40,9% atribuído ao Poder Executivo, que

estão compreendidos nos 50% da RCL da União.

Resposta: Errada

35) (CESPE - Analista Administrativo - MPU - 2010) Um município cuja

despesa total com pessoal ultrapasse, em determinado período de

apuração, 50% da receita corrente líquida infringe a Lei de

Responsabilidade Fiscal.

Um município cuja despesa total com pessoal ultrapasse, em determinado

período de apuração, 50% da RCL, ainda não infringe a LRF. Apenas caso

ultrapassasse 60% da RCL é que estaria contrariando o disposto na Lei.

Resposta: Errada

36) (CESPE – Auditor Substituto de Ministro - TCU – 2007) A despesa

total da União com pessoal não poderá exceder 50% da receita líquida

corrente, computando-se, para verificação do atendimento a esse

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limite, as despesas derivadas de indenizações por demissões de seus

servidores e empregados.

Segundo a LRF, a União não poderá realizar despesa com pessoal em

percentual superior a 50% da receita corrente líquida.

Entretanto, para fins de verificação dos limites definidos na LRF, não serão computadas, entre outras, as despesas com indenização por demissão de

servidores ou empregados.

Resposta: Errada

37) (CESPE – Procurador de Contas – TCE/ES – 2009) Na verificação do atendimento dos limites definidos na LRF, para despesas com

pessoal, devem ser computadas despesas relativas a incentivos à

demissão voluntária.

Para fins de verificação dos limites definidos na LRF, não serão computadas,

entre outras, as despesas relativas a incentivos à demissão voluntária.

Resposta: Errada

38) (CESPE – Procurador de Contas – TCE/ES – 2009) Segundo a LRF,

a União não pode realizar despesa com pessoal em percentual superior

a 50% da receita corrente líquida, nela incluídas as despesas de

indenização por demissão de servidores ou empregados.

Segundo a LRF, a União não pode realizar despesa com pessoal em percentual

superior a 50% da receita corrente líquida.

Entretanto, para fins de verificação dos limites definidos na LRF, não serão

computadas, entre outras, as despesas com indenização por demissão de servidores ou empregados.

Resposta: Errada

39) (CESPE - Analista Administrativo - ANATEL - 2009) As despesas com pessoal, pagas à conta de despesas de exercícios anteriores,

decorrentes de decisão administrativa ou judicial e relativas aos cinco

exercícios anteriores, serão normalmente computadas para efeito de

cálculo dos limites fixados para cada ente e cada um dos Poderes.

As despesas com pessoal decorrentes de sentenças judiciais no período de

apuração serão incluídas no limite do respectivo Poder ou órgão.

No entanto, não serão computadas as despesas decorrentes de decisão

judicial e da competência de período anterior ao da apuração da despesa total com pessoal somando-se a realizada no mês em referência com as dos onze

imediatamente anteriores, adotando-se o regime de competência. Logo, essas

devem ser excluídas do cálculo.

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Assim, as despesas com pessoal, pagas à conta de despesas de exercícios anteriores, decorrentes de decisão administrativa ou judicial e relativas aos

cinco exercícios anteriores, não serão normalmente computadas para efeito de cálculo dos limites fixados para cada ente e cada um dos Poderes.

Resposta: Errada

40) (CESPE - TFCE - TCU - 2009) Os recursos correspondentes às

dotações orçamentárias destinadas ao pagamento de pessoal e encargos sociais do TCU serão entregues em duodécimos de igual

valor, até o dia 20 de cada mês.

Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes

Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-

ão entregues até o dia 20 de cada mês, em duodécimos. Para tais fins, a

entrega dos recursos financeiros correspondentes à despesa total com pessoal por Poder e órgão será a resultante da aplicação dos percentuais definidos no

art. 20 da LRF. Não serão duodécimos de igual valor.

Resposta: Errada

41) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) Se

determinado órgão público for obrigado a pagar a seus servidores

vantagens ou indenizações decorrentes de decisões judiciais, então ele

deve, obrigatoriamente, excluir esses valores no cálculo de sua

despesa total com pessoal para efeito da aplicação do limite imposto pela LRF.

Na despesa total com pessoal, para fins de verificação dos limites definidos na

LRF, não serão computadas as despesas decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração da despesa total com

pessoal. No entanto, as despesas com pessoal decorrentes de sentenças

judiciais no período de apuração serão incluídas no limite do respectivo Poder

ou órgão. Logo, se determinado órgão público for obrigado a pagar a seus servidores

vantagens ou indenizações decorrentes de decisões judiciais, então ele deve

verificar o período e determinar se vai excluir ou incluir esses valores no

cálculo de sua despesa total com pessoal para efeito da aplicação do limite imposto pela LRF.

Resposta: Errada

42) (CESPE – Economista – MTE – 2008) No estado em que haja

tribunal de contas dos municípios, o limite de despesas de pessoal referente a esse tribunal deve integrar o limite correspondente ao

Poder Legislativo estadual.

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Segundo o art. 20 da LRF, nos estados em que haja Tribunal de Contas dos Municípios, o limite de gastos com pessoal será computado juntamente com o

do Poder Legislativo, que é aumentado de 3% para 3,4% da RCL do estado.

Resposta: Certa

2.3 Controle

Conforme o art. 21 da LRF, é nulo de pleno direito o ato que provoque

aumento da despesa com pessoal e não atenda: As exigências para a criação das despesas obrigatórias de caráter

continuado (art. 17). São elas: atos que criarem as despesas ou as

aumentarem deverão ser instruídos com estimativas do impacto

orçamentário-financeiro, no exercício que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes; demonstração da origem dos recursos para seu

custeio; comprovação de que a criação ou o aumento da despesa não

afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo de metas

fiscais da LDO; compensação dos seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes, pelo aumento permanente de receita ou pela redução

permanente de despesa.

As exigências de acompanhamento, para a criação, expansão ou

aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa (art. 16): estimativa do impacto orçamentário-financeiro no

exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes, e

declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação

orçamentária e financeira com a LOA e compatibilidade com o PPA e com

a LDO. As exigências do § 1º do art. 169 da CF/1988 (veremos ainda neste

tópico).

O percentual de reserva dos cargos e empregos públicos para as pessoas

portadoras de deficiência e os critérios de sua admissão definidos em lei. O limite legal de comprometimento aplicado às despesas com pessoal

inativo.

Também é nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal expedido nos 180 dias anteriores ao final do mandato do titular do

respectivo Poder ou órgão. É comum associar este prazo ao final dos mandatos

de quatro anos dos Chefes do Executivo, porém é interessante observar que a

norma também alcança o mandato dos Presidentes de casas legislativas, o qual

é de dois anos. Logo, um Presidente de uma Câmara Municipal, por exemplo, não poderá aumentar a despesa com pessoal nos 180 dias anteriores ao final do

seu mandato de dois anos.

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É nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento da

despesa com pessoal expedido nos 180 dias anteriores ao

final do mandato do titular do respectivo Poder ou órgão.

Ainda, consoante o inciso XIII do art. 37 da CF/1988, é vedada a vinculação ou

equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de

remuneração de pessoal do serviço público. Logo, é nulo o ato aumentativo da despesa com pessoal que promova a vinculação ou equiparação de quaisquer

espécies remuneratórias.

Ressalta-se que a CF/1988 veda a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos

Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento

de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos estados, do

Distrito Federal e dos municípios.

Consoante o art. 22 da LRF, a verificação do cumprimento dos limites

estabelecidos nos arts. 19 e 20 será realizada ao final de cada quadrimestre.

Limite de alerta: compete aos Tribunais de Contas verificar os cálculos dos

limites da despesa total com pessoal de cada Poder e órgão e alertá-los quando

constatarem que o montante da despesa total com pessoal ultrapassar 90% do

limite.

Limite prudencial: se a despesa total com pessoal exceder a 95% do limite,

são vedados ao Poder ou órgão que houver incorrido no excesso:

Concessão de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de

remuneração a qualquer título, salvo os derivados de sentença judicial ou de determinação legal ou contratual, ressalvada a revisão geral anual,

sempre na mesma data e sem distinção de índices.

Criação de cargo, emprego ou função.

Alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa. Provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal a

qualquer título, ressalvada a reposição decorrente de aposentadoria ou

falecimento de servidores das áreas de educação, saúde e segurança.

Contratação de hora extra, salvo no caso das situações previstas na lei

de diretrizes orçamentárias e no caso de convocação extraordinária do Congresso Nacional (relembro que a Emenda Constitucional 50/2006

vedou o pagamento de parcela indenizatória em razão de convocação do

Congresso Nacional).

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O limite de alerta ocorre quando os Tribunais de Contas constatam que o

montante da despesa total com pessoal ultrapassou 90% do limite, não

havendo nenhuma sanção ou vedação, apenas um alerta. Já o limite

prudencial ocorre quando a despesa total com pessoal excede a 95% do limite, incorrendo em diversas vedações para o Poder ou órgão que ultrapassar

tal percentual.

Limite ultrapassado (caput do art. 23 da LRF): se a despesa total com

pessoal, do Poder ou órgão, ultrapassar os limites definidos no art. 20, sem prejuízo das medidas previstas no art. 22 citadas acima, o percentual

excedente terá de ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo

menos um terço no primeiro, adotando-se, entre outras, as providências

previstas nos §§ 3º e 4º do art. 169 da CF/1988.

Assim, a CF/1988 também trata do assunto despesas com pessoal. Segundo o

art. 169, a despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos estados, do

Distrito Federal e dos municípios não poderá exceder os limites estabelecidos

em lei complementar, que é exatamente o que estudamos na LRF, por isso começamos o estudo da Lei antes da CF/1988.

De acordo com o § 1º do art. 169 da CF/1988, a concessão de qualquer

vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou

contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da

Administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas

pelo Poder Público, só poderão ser feitas se houver: Prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de

despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes.

Autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as

empresas públicas e as sociedades de economia mista.

Continuando, para o cumprimento dos limites estabelecidos com base no que

estudamos na LRF, a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios

adotarão as seguintes providências (são os §§ 3º e 4º do art. 169 da

CF/1988): Redução em pelo menos 20% das despesas com cargos em comissão e

funções de confiança.

Exoneração dos servidores não estáveis.

Exoneração de servidor estável, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou

unidade administrativa objeto da redução de pessoal. O servidor que

perder o cargo fará jus a indenização correspondente a um mês de

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remuneração por ano de serviço e o cargo objeto da redução será

considerado extinto, vedada a criação de cargo, emprego ou função com atribuições iguais ou assemelhadas pelo prazo de quatro anos.

É possível a exoneração de servidores estáveis!

Vale ressaltar que, de acordo com o art. 37, XV, da CF/1988, a regra é que o

subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são

irredutíveis, com algumas ressalvas constitucionais, nas quais não se inclui a redução consensual dos respectivos vencimentos.

Não alcançada a redução no prazo estabelecido, e enquanto perdurar o

excesso, o ente não poderá (§ 3º do art. 23 da LRF): Receber transferências voluntárias, ressalvadas as destinadas à saúde, à

educação e à assistência social.

Obter garantia, direta ou indireta, de outro ente.

Contratar operações de crédito, ressalvadas as destinadas ao

refinanciamento da dívida mobiliária e as que visem à redução das despesas com pessoal.

43) (CESPE – Contador - TJ/RR – 2012) Será considerado nulo o ato que provocar aumento da despesa com pessoal e não atender ao limite

legal de comprometimento aplicado às despesas com pessoal inativo.

É nulo de pleno direito o ato que provoque aumento da despesa com pessoal e

não atenda, entre outros, o limite legal de comprometimento aplicado às

despesas com pessoal inativo (art. 21, II, da LRF). Resposta: Certa

44) (CESPE – Especialista – FNDE – 2012) De acordo com

determinação constitucional, a despesa da União, dos estados, dos

municípios e do Distrito Federal com pessoal ativo e inativo não pode ultrapassar limite fixado em lei complementar, encontrando-se, entre

as providencias autorizadas para o controle da despesa que

eventualmente extrapolar esse limite, a redução de despesas com

cargos em comissão e funções de confiança e a exoneração de

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servidores não estáveis, vedada a exoneração daqueles que já tiverem

alcançado a estabilidade.

Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base na LRF, a União, os

estados, o Distrito Federal e os municípios adotarão as seguintes providências

(são os §§ 3º e 4º do art. 169 da CF/1988): _ Redução em pelo menos 20% das despesas com cargos em comissão e

funções de confiança.

_ Exoneração dos servidores não estáveis.

_ Exoneração de servidor estável, desde que ato normativo motivado de

cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal. O servidor que perder o cargo fará

jus a indenização correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço

e o cargo objeto da redução será considerado extinto, vedada a criação de

cargo, emprego ou função com atribuições iguais ou assemelhadas pelo prazo de quatro anos.

Logo, é possível a exoneração de servidores estáveis.

Resposta: Errada

45) (CESPE – Analista – Contabilidade - ECB – 2011) Se, com o

objetivo de aumentar a despesa de pessoal, determinado prefeito

municipal assinar um decreto no mês de junho do ano de conclusão de

seu mandato, tal ato deve ser considerado regular, de acordo com o que dispõe a LRF.

É nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal

expedido nos 180 dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Poder ou órgão (art. 21, parágrafo único, da LRF). O ato editado no mês de

junho é regular, pois está fora do período mencionado.

Resposta: Certa

46) (CESPE – Procurador – ALES – 2011) Os gastos com pessoal da

administração pública dizem respeito ao próprio estado moderno. Sem

eles inexiste gestão pública, e sua magnitude e complexidade exigem

do legislador permanente atenção e prevenção, tal sua histórica dificuldade de controle. Para tanto, a CF e a LRF estabelecem limite

prudencial para despesa total com pessoal em 95% do limite total

fixado na LRF, obrigando o tribunal de contas a suspender aumentos

com pessoal dos poderes ou órgãos correspondentes quando esse

limite for ultrapassado.

Os Tribunais de Contas atuam no limite de alerta. Têm como competência

verificar os cálculos dos limites da despesa total com pessoal de cada Poder e

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órgão e alertá-los quando constatarem que o montante da despesa total com

pessoal ultrapassar 90% do limite.

Não há determinação para que os Tribunais de Contas suspendam aumentos

no limite prudencial. Na verdade, se a despesa com pessoal ultrapassar 95% do

limite já há uma vedação direta ao Poder ou órgão para concessão de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração a qualquer título,

salvo os derivados de sentença judicial ou de determinação legal ou contratual,

ressalvada a revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de

índices.

Resposta: Errada

47) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativo – STM - 2011)

Considera-se nulo o ato de prefeito que reajustar o vencimento dos

servidores municipais em 25%, resultando em aumento de despesa com pessoal, no penúltimo mês de seu mandato.

É nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal

expedido nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Poder ou órgão. Logo, é nulo o ato de prefeito que reajustar o

vencimento dos servidores municipais, resultando em aumento de despesa

com pessoal, no penúltimo mês de seu mandato.

Resposta: Certa

48) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) No Distrito Federal

(DF), o controle para a verificação do cumprimento do limite da

despesa total com pessoal deve ser realizado ao final de cada

quadrimestre.

Em todos os entes a verificação do cumprimento dos limites estabelecidos será

realizada ao final de cada quadrimestre.

Resposta: Certa

49) (CESPE – Advogado da União – 2009) A contratação de hora extra

é vedada, por qualquer motivo, quando a despesa total com pessoal

exceder a 95% do limite do órgão ou poder.

Se a despesa total com pessoal exceder a 95% do limite (denominado de

limite prudencial), é vedado ao Poder ou órgão que houver incorrido no

excesso, entre outros, a contratação de hora extra, salvo no caso das

situações previstas na lei de diretrizes orçamentárias. Logo, a contratação de hora extra é vedada, mas há exceção, quando a

despesa total com pessoal exceder a 95% do limite do órgão ou poder.

Resposta: Errada

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50) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Se o BNDES empresta recursos a um estado para completar o valor

necessário ao pagamento da folha de salários de seus servidores, tal procedimento fere a CF.

A CF/1988 veda a transferência voluntária de recursos e a concessão de

empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e

Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos

Municípios. Assim, se o BNDES empresta recursos a um ente para completar o

valor necessário ao pagamento de pessoal, tal procedimento fere a CF/1988.

Resposta: Certa

51) (CESPE – Inspetor de Controle Externo – TCE/RN – 2009) A LRF

prevê a aplicação de restrições à gestão de recursos públicos, ainda

que o limite de despesas de pessoal não tenha sido atingido.

Há limites de alerta e prudencial, que são formas de controle ainda que o

limite de despesas com pessoal não tenha sido atingido.

Resposta: Certa

52) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008)

Considere a hipótese de um município em que as despesas de pessoal

totais estão abaixo do limite global de 60% das receitas correntes

líquidas, mas a Câmara de Vereadores respectiva gasta, com sua folha de pagamentos, mais do que seu limite próprio, de 6% do mesmo

agregado de receita, e está nessa situação há dez meses. Nesse caso,

as transferências voluntárias da União para esse município não

precisam ser suspensas.

Estamos diante da situação de limite ultrapassado. Nesse caso, o percentual

excedente terá de ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes (oito

meses), sendo pelo menos um terço no primeiro. Não alcançada a redução no prazo estabelecido, e enquanto perdurar o excesso, o ente não poderá,

dentre outras restrições, receber transferências voluntárias, ressalvadas as

destinadas à saúde, à educação e à assistência social.

Resposta: Errada

53) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) Embora a

admissão ou a contratação de pessoal a qualquer título possa ser

proibida antes que o órgão público atinja o limite de despesas de

pessoal, a exoneração de servidores não estáveis por excesso de despesa somente é possível depois que esse limite for ultrapassado.

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A admissão ou a contratação de pessoal a qualquer título pode ser proibida antes que o órgão público atinja o limite de despesas de pessoal, ainda no

limite prudencial. Já a exoneração de servidores não estáveis por excesso de despesa somente é possível depois que esse limite for ultrapassado.

Resposta: Certa

54) (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2010) Caso a despesa total

com pessoal exceda a 95% do limite imposto na LRF, é vedado ao poder público o provimento de cargo público, com exceção da

reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento de servidor

público.

Caso a despesa total com pessoal exceda o limite prudencial de 95%, é vedado

ao poder público o provimento de cargo público, com exceção da reposição

decorrente de aposentadoria ou falecimento de servidor público apenas das

áreas de educação, saúde e segurança. Resposta: Errada

55) (CESPE - Administrador - Ministério da Previdência Social - 2010)

Combinando-se as disposições constitucionais com as da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), constata-se que mesmo os servidores

estáveis podem perder seus cargos, na hipótese de as despesas de

pessoal ultrapassarem determinados limites, o que, entretanto,

poderia ser evitado no caso de redução consensual dos respectivos

vencimentos.

Combinando-se as disposições constitucionais com as da LRF, constata-se que

mesmo os servidores estáveis podem perder seus cargos, na hipótese de as

despesas de pessoal ultrapassarem determinados limites (limite ultrapassado). No entanto, segundo a CF/1988, o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de

cargos e empregos públicos são irredutíveis. Não poderá haver redução dos

respectivos vencimentos, mesmo que vise evitar a exoneração.

Resposta: Errada

2.4 Exceções aos Prazos para Redução das Despesas com Pessoal

Estas são as exceções aos prazos do art. 23 da LRF para a redução das

despesas com pessoal:

Aplicação imediata: as restrições são aplicadas imediatamente se a despesa

total com pessoal exceder o limite no primeiro quadrimestre do último ano do

mandato dos titulares de Poder ou órgão.

Suspensão: na ocorrência de calamidade pública reconhecida pelo Congresso

Nacional, no caso da União, ou pelas Assembleias Legislativas, na hipótese dos

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estados e municípios; e em caso de estado de defesa ou de sítio decretado na

forma da constituição, enquanto perdurar a situação, serão suspensas a contagem dos prazos e as disposições estabelecidas no artigo.

Duplicação: já em caso de crescimento real baixo ou negativo do Produto

Interno Bruto (PIB) nacional, regional ou estadual por período igual ou superior a quatro trimestres, os prazos do artigo serão duplicados. Entende-se por

baixo crescimento a taxa de variação real acumulada do PIB inferior a 1%, no

período correspondente aos quatro últimos trimestres.

56) (CESPE – Contador – FUB – 2009) A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) considera como baixo crescimento a variação real acumulada do PIB abaixo de 1% em dois trimestres consecutivos ou em quatro

alternados no intervalo de dois anos.

Entende-se por baixo crescimento a taxa de variação real acumulada do PIB inferior a 1%, no período correspondente aos quatro últimos trimestres.

Resposta: Errada

2.5 Despesas com a Seguridade Social

De acordo com o art. 24 da LRF, nenhum benefício ou serviço relativo à

Seguridade Social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a indicação

da fonte de custeio total, atendidas ainda as exigências do art. 17, o qual trata

das despesas obrigatórias de caráter continuado.

Nenhum benefício ou serviço relativo à Seguridade Social poderá ser criado,

majorado ou estendido sem a indicação da fonte de custeio total.

A Seguridade Social compreende o benefício ou serviço de saúde, previdência e

assistência social, inclusive os destinados aos servidores públicos e militares, ativos e inativos, e aos pensionistas.

No entanto, é dispensada da compensação por aumento permanente de receita

ou pela redução permanente de outras despesas se o aumento de despesa

decorrer de: I – concessão de benefício a quem satisfaça as condições de habilitação

prevista na legislação pertinente;

II – expansão quantitativa do atendimento e dos serviços prestados;

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III – reajustamento de valor do benefício ou serviço, a fim de preservar o seu

valor real.

É dispensado da compensação referida no art. 17 (dentre outros, o aumento permanente de receita e a redução

permanente de despesa) o aumento de despesa decorrente

de reajustamento de valor do benefício ou serviço, a fim de

preservar o seu valor real (art. 24, § 1º, III, da LRF).

57) (CESPE – TFCE – TCU – 2012) O reajustamento do valor de benefício da seguridade social, a fim de preservar o seu valor real,

deve apresentar a origem dos recursos para o seu custeio e os seus efeitos financeiros nos períodos seguintes, que devem ser

compensados pelo aumento permanente de receita e pela redução

permanente de despesa da previdência.

É dispensado da compensação referida no art. 17 (dentre outros, o aumento

permanente de receita e a redução permanente de despesa) o aumento de

despesa decorrente de reajustamento de valor do benefício ou serviço, a fim

de preservar o seu valor real (art. 24, § 1º, III, da LRF). Resposta: Errada

58) (CESPE – Especialista – FNDE – 2012) Por constituírem despesa de

natureza social, os benefícios relativos a seguridade social podem ser

criados sem a identificação da respectiva fonte de custeio.

De acordo com o art. 24 da LRF, nenhum benefício ou serviço relativo à

Seguridade Social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a indicação

da fonte de custeio total, atendidas ainda as exigências do art. 17, o qual trata das despesas obrigatórias de caráter continuado.

Resposta: Errada

59) (CESPE – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/ES – 2012) É dispensada a compensação para o aumento de despesa, conforme a Lei

de Responsabilidade Fiscal, se o reajuste do valor do benefício da

seguridade social destinar-se a preservar seu valor real.

É dispensado da compensação referida no art. 17 (dentre outros, o aumento

permanente de receita e a redução permanente de despesa) o aumento de

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despesa decorrente de reajustamento de valor do benefício ou serviço, a fim

de preservar o seu valor real (art. 24, § 1º, III, da LRF). Resposta: Certa

60) (CESPE – Analista – Administração - FINEP - 2009) Com exceção

das prestações destinadas aos idosos, nenhum benefício ou serviço relativo à seguridade social pode ser criado, majorado ou estendido

sem a indicação da fonte de custeio total.

De acordo com o art. 24 da LRF, nenhum benefício ou serviço relativo à

Seguridade Social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a indicação da fonte de custeio total. Não há exceção das prestações destinadas aos

idosos.

Resposta: Errada

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MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - ESAF

61) (ESAF – Analista Contábil-Financeiro – SEFAZ/CE – 2007) Com

base na Lei Complementar n. 101/2000, a receita corrente líquida

compreende o somatório de todas as naturezas de receitas correntes,

deduzida(s): a) as transferências a Estados, Distrito Federal e Municípios destinadas

ao custeio do Sistema Único de Saúde.

b) as parcelas entregues por Municípios aos Estados e Distrito Federal

por determinação constitucional.

c) a contribuição dos trabalhadores e empregadores para o custeio do regime geral da previdência social.

d) as receitas correntes próprias arrecadadas pelas autarquias e

fundações públicas.

e) as contribuições dos entes públicos para os fundos de pensão das empresas estatais.

A receita corrente líquida compreende o somatório de todas as naturezas de

receitas correntes, deduzidas, entre outros, na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de

previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação

financeira citada no § 9o do art. 201 da Constituição (compensação entre os

diversos sistemas previdenciários).

Resposta: Letra C

62) (ESAF – Analista Contábil-Financeiro – SEFAZ/CE – 2007) Para os

efeitos da Lei Complementar n.101/2000, considera-se despesa com

pessoal: a) as reparações econômicas a anistiados políticos não membros da

administração pública.

b) o auxílio-alimentação dos servidores.

c) a terceirização de atividades não previstas nos planos de carreira dos servidores.

d) as aposentadorias e pensões relativas a ex-chefes de poder

executivo.

e) as aposentadorias e pensões pagas pelo regime geral da previdência social.

a) Errada. As reparações econômicas a anistiados políticos não membros da

administração pública são despesas consideradas como indenizatórias, logo

não são consideradas despesas com pessoal.

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b) Errada. O auxílio-alimentação dos servidores é também despesa

indenizatória. c) Errada. A terceirização de atividades não previstas nos planos de carreira

dos servidores não é considerada despesa com pessoal. Os valores dos

contratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de

servidores e empregados públicos é que serão contabilizados como despesas com pessoal.

d) Correta. As aposentadorias e pensões relativas a mandatos eletivos são

despesas com pessoal.

e) Errada. As aposentadorias e pensões pagas pelo regime geral da

previdência social não são computadas em despesas com pessoal. Resposta: Letra D

63) (ESAF – AFC/STN - 2008) Nos termos da lei de responsabilidade

fiscal, e para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada

ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita

líquida, a seguir discriminados:

a) União (40%), Estados (40%), Municípios (40%). b) União (50%), Estados (50%), Municípios (50%).

c) União (60%), Estados (60%), Municípios (60%).

d) União (50%), Estados (40%), Municípios (30%).

e) União (50%), Estados (60%), Municípios (60%).

Segundo a LRF:

Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a

despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da

Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

I - União: 50% (cinquenta por cento);

II - Estados: 60% (sessenta por cento);

III - Municípios: 60% (sessenta por cento). Resposta: Letra E

64) (ESAF – Analista Contábil-Financeiro – SEFAZ/CE – 2007) Com

base na Lei de Responsabilidade Fiscal, não é correto afirmar acerca da apuração dos limites com pessoal:

a) não serão computados no limite de pessoal da União os valores

transferidos ao Distrito Federal e aos Estados do Amapá e Roraima.

b) as despesas com pessoal da administração direta decorrentes de

sentenças judiciais serão incluídas no limite do respectivo órgão ou entidade.

c) não serão computadas as despesas com pessoal decorrentes da

convocação extraordinária do Congresso Nacional.

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d) serão computadas as despesas com pessoal decorrentes de decisão

judicial da competência do mesmo período de apuração do limite. e) não serão computadas as despesas com pessoal inativo custeadas

por meio de fundo específico decorrentes da contribuição dos

servidores inativos.

a) É a incorreta. Não será computada a despesa com pessoal, do Distrito

Federal e dos Estados do Amapá e Roraima, custeadas com recursos

transferidos pela União decorrentes da competência da própria União

para organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito

Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios; e organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do

Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal

para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio. Ou seja, não

é qualquer transferência da União a esses entes.

b) d) Corretas. Não serão computadas as despesas decorrentes de decisão

judicial e da competência de período anterior ao da apuração da despesa total

com pessoal somando-se a realizada no mês em referência com as dos onze imediatamente anteriores, adotando-se o regime de competência. Serão

computadas as despesas com pessoal decorrentes de decisão judicial da

competência do mesmo período de apuração do limite. As despesas com

pessoal decorrentes de sentenças judiciais serão incluídas no limite do

respectivo Poder ou órgão.

c) Correta. Não serão computadas as despesas com pessoal derivadas da

convocação extraordinária do Congresso Nacional (a Emenda Constitucional

50/2006 vedou o pagamento de parcela indenizatória em razão de convocação do Congresso Nacional).

e) Correta. Não serão computadas as despesas com inativos, ainda que por

intermédio de fundo específico, custeadas por recursos provenientes da arrecadação de contribuições dos segurados; da compensação financeira entre

os diversos regimes de previdência social para efeito de aposentadoria,

assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição na administração

pública e na atividade privada, rural e urbana, segundo critérios estabelecidos em lei, e das demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a

tal finalidade, inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, bem

como seu superávit financeiro.

Resposta: Letra A

65) (ESAF – Analista Contábil-Financeiro – SEFAZ/CE – 2007) Acerca

da repartição dos limites globais da despesa com pessoal

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estabelecidos na Lei Complementar n. 101/2000, é correto afirmar

que: a) a despesa com pessoal dos Tribunais de Contas será inclusa nos

limites do respectivo Poder Judiciário.

b) na esfera municipal, o limite para o Ministério Público está incluído

no do respectivo Poder Executivo. c) na União, inclui-se no limite do Poder Executivo as despesas com

pessoal do Tribunal de Justiça e do Ministério Público do Distrito

Federal e Territórios.

d) no ministério público de cada esfera, o limite será repartido entre

seus ramos proporcionalmente à média das despesas com pessoal, em percentual da receita corrente líquida, verificadas nos três exercícios

financeiros imediatamente anteriores ao da publicação da LRF.

e) a entrega dos recursos financeiros correspondentes à despesa total

com pessoal do Poder Executivo será a resultante da aplicação dos limites com pessoal.

a) Errada. A despesa com pessoal dos Tribunais de Contas será inclusa nos

limites do respectivo Poder Legislativo.

b) Errada. Não há Ministério Público na esfera municipal.

c) Correta. Dos 40,9% para o Executivo da União, destaca-se 3% para as

despesas com pessoal decorrentes da competência da União para organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos

Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios; e organizar e manter a

polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal,

bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio.

d) Errada. Nos Poderes legislativo e Judiciário de cada esfera, o limite será

repartido entre seus ramos proporcionalmente à média das despesas com pessoal, em percentual da receita corrente líquida, verificadas nos três

exercícios financeiros imediatamente anteriores ao da publicação da LRF.

e) Errada. Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e especiais, destinados aos órgãos

dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da

Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada mês, em

duodécimos. Para tais fins, a entrega dos recursos financeiros correspondentes

à despesa total com pessoal por Poder e órgão será a resultante da aplicação dos percentuais definidos na LRF.

Resposta: Letra C

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66) (ESAF – Procurador – TCE/GO - 2007) Os limites da despesa total

com pessoal não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida discriminados na LRF. Esses percentuais:

a) não englobam as despesas com inativos custeadas com recursos

provenientes da arrecadação de contribuição dos segurados.

b) são fixados de forma supletiva em relação à lei de diretrizes orçamentárias.

c) são fixados de forma taxativa e sujeitam o infrator às

consequências da lei, entre as quais a impossibilidade de contratar, em

qualquer hipótese, operações de crédito.

d) são repartidos em limites específicos por Poder e órgão nas esferas federal, estadual e municipal, podendo essa distribuição interna ser

alterada pela lei de diretrizes orçamentárias, observado o limite global

de cada ente.

e) são discriminados de forma igualitária para a União, Estados e Municípios.

a) Correta. Na despesa total de pessoal, para fins de verificação dos limites

definidos na LRF, consoante o § 1º também do art. 19, não será computada a despesa com inativos, ainda que por intermédio de fundo

específico, custeadas por recursos provenientes:

da arrecadação de contribuições dos segurados;

da compensação financeira entre os diversos regimes de previdência

social para efeito de aposentadoria, assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada,

rural e urbana, segundo critérios estabelecidos em lei;

das demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a tal

finalidade, inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, bem como seu superávit financeiro.

b) d) Erradas. Não cabe à LDO alterar ou flexibilizar os limites da despesa total

com pessoal. Alguns autores acenam com a possibilidade de a LDO estabelecer critérios diferentes, porém essa faculdade que estava no § 6º do art. 20 da

LRF foi vetada.

c) Errada. Não alcançada a redução no prazo estabelecido, e enquanto perdurar o excesso, o ente não poderá:

Receber transferências voluntárias;

Obter garantia, direta ou indireta, de outro ente;

Contratar operações de crédito, ressalvadas as destinadas ao

refinanciamento da dívida mobiliária e as que visem à redução das despesas com pessoal.

e) Errada. Os limites não são iguais: União: 50%; Estados e Municípios: 60%.

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Resposta: Letra A

67) (ESAF – Procurador – TCE/GO - 2007) Integram a receita corrente

líquida, exceto:

a) os tributos.

b) as receitas patrimoniais. c) as transferências correntes.

d) os valores recebidos em decorrência do FUNDEB.

e) as contribuições para a seguridade social incidentes sobre a folha

de salários.

O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de

Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB é um fundo de natureza

contábil que substituiu o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino

Fundamental e de Valorização do Magistério - FUNDEF, que só previa recursos para o ensino fundamental. O FUNDEB é composto por percentuais de

diferentes receitas correntes.

A RCL corresponde ao somatório das receitas tributárias, de contribuições,

patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos, entre outros, na União, nos

Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu

sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da

compensação financeira citada no § 9o do art. 201 da Constituição.

Logo, as contribuições para a seguridade social incidentes sobre a folha de salários não integram a RCL.

Resposta: Letra E

68) (ESAF - Analista de Finanças e Controle - CGU – 2002) Com base nos seguintes dados, todos hipoteticamente registrados pela União,

assinale a opção que indica o valor correto da receita corrente líquida,

de acordo com o disposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal:

a) $ 110 b) $ 115

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c) $ 120

d) $ 125 e) $ 130

Para o cálculo da RCL devemos somar as receitas correntes. Feito isso,

devemos deduzir as despesas com transferências obrigatórias. Vejamos na questão.

Receitas correntes: Tributária, Patrimonial e de Serviços. Soma ($ 160).

Transferências obrigatórias: ao Estado e ao DF: ($ 45).

Assim 160 - 45 = 115.

Repare que foram colocadas na questão receitas de capital e transferências

voluntárias, com o intuito de confundir o candidato.

Resposta: Letra B

69) (ESAF - Analista de Finanças e Controle – CGU – 2004) São

deduzidos do somatório das receitas tributárias, de contribuições,

patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas correntes, para a composição da chamada

"Receita Corrente Líquida da União", exceto:

a) as transferências para o Fundo de Participação dos Estados.

b) as transferências para o Fundo de Participação dos Municípios. c) as receitas provenientes da compensação financeira entre os

diversos regimes de previdência social, para contagem recíproca do

tempo de contribuição, para efeito de aposentadoria.

d) as contribuições de servidores para o custeio do seu sistema de

previdência e assistência social. e) os valores transferidos, voluntariamente, aos Estados, para

implementação de PDV (Programa de Demissão Voluntária).

a) b) c) d) Corretas. A RCL corresponde ao somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços,

transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos:

Na União: os valores transferidos aos estados (como para o Fundo de

Participação dos Estados) e municípios (como para o Fundo de Participação dos Municípios) por determinação constitucional ou legal, e

as contribuições mencionadas na alínea “a” do inciso I e no inciso II do

art. 195 (relacionadas à seguridade social) e no art. 239 da CF/1988

(PIS, PASEP). Nos estados: as parcelas entregues aos Municípios por determinação

constitucional.

Na União, nos estados e nos municípios: a contribuição dos servidores

para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as

receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9º do art.

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201 da CF/1988 (compensação entre os diversos sistemas

previdenciários). No DF, no Amapá e em Roraima: recursos transferidos pela União

decorrentes da competência da própria União para organizar e manter o

Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios

e a Defensoria Pública dos Territórios; e organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do DF, bem como

prestar assistência financeira ao DF para a execução de serviços

públicos, por meio de fundo próprio.

e) É a incorreta. Não há previsão de dedução dos valores transferidos,

voluntariamente, aos Estados, para implementação de PDV (Programa de Demissão Voluntária).

Resposta: Letra E

70) (ESAF – Procurador – BACEN – 2001) A Lei Complementar no 101/2000 estabeleceu rígidos critérios para as despesas de pessoal

pela Administração Pública. Por seus comandos, caso a despesa com

pessoal exceda a 95% do limite por ela fixado, somente será

permitido: a) provimento de cargo público decorrente de reposição por motivo de

aposentadoria em áreas sociais e administrativas do serviço público.

b) alteração de estrutura de carreira, com aumento de despesa.

c) concessão da revisão geral anual da remuneração prevista pela

norma constitucional. d) contratação de hora extra, em qualquer setor que comprovar a sua

necessidade.

e) criação de empregos regidos pela legislação trabalhista para o setor

de educação e saúde.

Limite prudencial: se a despesa total com pessoal exceder a 95% do limite,

são vedados ao Poder ou órgão que houver incorrido no excesso:

Concessão de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração a qualquer título, salvo os derivados de sentença judicial ou de determinação legal ou contratual, ressalvada a revisão geral

anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices.

Criação de cargo, emprego ou função.

Alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa.

Provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal a qualquer título, ressalvada a reposição decorrente de aposentadoria ou

falecimento de servidores das áreas de educação, saúde e segurança.

Contratação de hora extra, salvo no caso das situações previstas na lei de diretrizes orçamentárias e no caso de convocação extraordinária do Congresso Nacional (relembro que a Emenda Constitucional 50/2006

vedou o pagamento de parcela indenizatória em razão de convocação do

Congresso Nacional).

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Logo, na alternativa “C”, é permitida a concessão da revisão geral anual da remuneração prevista pela norma constitucional. As demais alternativas

apresenta vedações impostas pela LRF quando se atinge o limite prudencial.

Resposta: Letra C

E assim terminamos nossa última aula. E você que chegou aqui já é um

vitorioso, pela persistência e força de vontade.

Segui o estritamente o edital para a EPPGG, aprofundando nos temas de

acordo com o que vem aparecendo nas provas, para levar ao estudante o que

há de mais importante e as maiores possibilidades de exigências.

Procurei ao longo dessas semanas trazer o que tinha de mais atualizado dos

temas. Nestas 5 aulas (0 a 4), você teve a oportunidade de aprender a teoria e

ainda se exercitar com mais de 300 questões comentadas. É um número

muito significativo para um curso teórico relativamente curto. Sinta-se realmente confiante e preparado!

Agradeço sinceramente os elogios, as críticas e as sugestões. É dessa forma

que o professor aprimora seu trabalho, enfatizando o que está dando certo e

melhorando o que não está bom.

Desejo a você ótimos estudos e excelente prova!

Para aqueles que querem se aprofundar ainda mais nos estudos, indico a leitura dos meus artigos na parte aberta do site e os outros

cursos on-line de minha autoria no Estratégia Concursos

(http://www.estrategiaconcursos.com.br/professor/3000/cursos). Ainda, indico

meu blog www.portaldoorcamento.com.br

E aguardo você no serviço público, buscando contribuir para o

desenvolvimento de nosso país. Lembro que estarei com você sempre que

necessitar no e-mail [email protected]

Forte abraço!

Sérgio Mendes

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MEMENTO IV

RECEITA CORRENTE LÍQUIDA

Será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze

anteriores, excluídas as duplicidades.

A RCL corresponde ao somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais,

industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos:

Na União: os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação

constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas na alínea a do inciso I e no inciso II do art. 195 (relacionadas à seguridade social) e no art. 239 da CF/1988 (PIS,

PASEP);

Nos Estados: as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;

Na União, nos Estados e nos Municípios: a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da

compensação financeira citada no § 9.o do art. 201 da CF/1988;

DF, Amapá e Roraima: recursos transferidos pela União decorrentes da competência

da própria União para organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do

Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios; e organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do DF, bem como

prestar assistência financeira ao DF para a execução de serviços públicos, por meio de

fundo próprio.

DESPESAS COM PESSOAL

É o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os

pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis,

militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria,

reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens

pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência.

LIMITES DAS DESPESAS COM PESSOAL EM RELAÇÃO À RCL

UNIÃO ESTADOS MUNICÍPIOS

50% 60% 60%

LIMITES GLOBAIS POR ESFERAS

FEDERAL ESTADUAL MUNICIPAL

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Legislativo (TCU): 2,5% Legislativo (TCE): 3% Legislativo (TCM): 6%

Judiciário: 6% Judiciário: 6%

Executivo: 40,9% Executivo: 49% Executivo: 54%

MPU: 0,6% MPE: 2%

Nos Estados em que há TC dos Municípios, os limites serão Legislativo: 3,4% e Executivo: 48,6%.

A verificação do cumprimento dos limites será ao final de cada quadrimestre. Se a

despesa total com pessoal exceder a 95% do limite, são vedados ao Poder ou órgão que incorrer no excesso:

Concessão de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração a qualquer título, salvo os derivados de sentença judicial ou de determinação legal ou contratual,

ressalvada a revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices;

Criação de cargo, emprego ou função;

Alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa;

Provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal a qualquer título,

ressalvada a reposição de aposentadoria ou falecimento de servidores das áreas de

educação, saúde e segurança;

Contratação de hora extra, salvo no caso das situações previstas na LDOs e no caso de

convocação extraordinária do Congresso Nacional (a EC 50/2006 vedou o pagamento de parcela indenizatória em razão de convocação do Congresso Nacional).

A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou

contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração

direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas se houver:

Prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal

e aos acréscimos dela decorrentes;

Autorização específica na LDO, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de

economia mista.

Para cumprimento dos limites a União, Estados, DF e Municípios adotarão as

providências:

Redução em pelo menos 20% das despesas com cargos em comissão e funções de

confiança.

Exoneração dos servidores não estáveis.

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Exoneração de servidor estável, desde que ato normativo motivado de cada um dos

Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da

redução de pessoal. O servidor que perder o cargo fará jus a indenização correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço e o cargo objeto da

redução será considerado extinto, vedada a criação de cargo, emprego ou função com

atribuições iguais ou assemelhadas pelo prazo de quatro anos.

SEGURIDADE SOCIAL

A Seguridade Social compreende o benefício ou serviço de saúde, previdência e assistência social, inclusive os destinados aos servidores públicos e militares, ativos e

inativos, e aos pensionistas.

Nenhum benefício ou serviço relativo à seguridade social poderá ser criado, majorado ou

estendido sem a indicação da fonte de custeio total, atendidas ainda as exigências do

art. 17 da LRF, o qual trata das despesas obrigatórias de caráter continuado.

No entanto, é dispensada da compensação por aumento permanente de receita ou pela

redução permanente de outras despesas se o aumento de despesa decorrer de:

Concessão de benefício a quem satisfaça as condições de habilitação prevista na

legislação pertinente;

Expansão quantitativa do atendimento e dos serviços prestados;

Reajustamento de valor do benefício ou serviço, a fim de preservar o seu valor real.

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Complemento do aluno

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LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

1) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Propriedade

Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) As receitas industriais e de

serviços estão englobadas na soma das receitas correntes.

2) (CESPE - Analista Administrativo – Contador - ANP – 2013) A receita

corrente líquida engloba todas as receitas correntes lançadas no mês de

referência e nos onze meses anteriores.

3) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Na União, os valores transferidos

aos estados e municípios por determinação constitucional ou legal devem ser

deduzidos do cálculo da RCL.

4) (CESPE – Técnico Legislativo – ALES – 2011) A receita corrente líquida deve

ser apurada levando-se em conta apenas o exercício financeiro a que se refere

a lei orçamentária vigente.

5) (CESPE – Assistente - CNPq - 2011) Sob a óptica da LRF, para a apuração

da receita corrente líquida, serão englobados os valores referentes a receitas

tributárias e de contribuições, incluídas aquelas advindas da contribuição dos

servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social.

6) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Segundo a LRF, a receita

corrente líquida corresponde ao somatório das receitas tributárias, de

contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços,

transferências correntes e outras receitas também correntes, com as deduções estabelecidas na própria LRF.

7) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/MT – 2010) no cômputo

da receita corrente líquida, não devem ser considerados os recursos obtidos por meio da exploração de atividades industriais.

8) (CESPE - Planejamento e Execução Orçamentária - Min. da Saúde - 2008)

Entre outros ajustes no cálculo da receita corrente líquida, devem ser subtraídas as receitas oriundas da compensação financeira correspondente à

contagem recíproca do tempo de contribuição para os beneficiários da

previdência social na administração pública e na atividade privada, rural e

urbana.

9) (CESPE - Analista de Controle Externo - TCE/TO - 2008) A receita corrente

líquida será apurada pelo somatório, de janeiro a dezembro, das receitas

correntes, deduzidas as transferências estabelecidas na lei.

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10) (CESPE – Técnico Superior – IPAJM – 2010) Receita corrente líquida

corresponde ao total de receitas correntes deduzido das receitas de capital.

11) (CESPE – Auditor – FUB – 2009) A receita corrente líquida é apurada

somando-se as receitas arrecadadas no mês de referência e nos três meses

anteriores.

12) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) A receita corrente líquida

deve sempre ser apurada no período referente a um ano, coincidente com o

ano civil.

13) (CESPE – Economista – MTE – 2008) As receitas patrimoniais e o produto

da venda de títulos da dívida pública, por constituírem receitas de capital, não

integram o conceito de receita corrente líquida.

14) (CESPE – AUFC – TCU – 2011) Os parâmetros para os poderes e órgãos

destinados a orientar a fixação dos montantes relativos a despesas com

pessoal devem incluir os serviços de terceiros.

15) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Os valores gastos com

serviços prestados por empresas contratadas para a terceirização de mão de

obra e que se refiram à substituição de servidores e empregados públicos

devem ser contabilizados como despesas de capital.

16) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Suponha que

determinado órgão público mantenha contrato de terceirização de mão-de-

obra para o serviço de operação de máquinas fotocopiadoras, uma atividade

que não consta das atribuições de nenhum dos cargos do quadro de pessoal do órgão em questão. Nesse caso, as despesas do contrato de terceirização não

devem ser contabilizadas como outras despesas de pessoal.

17) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) As despesas relativas às pensões, por não constituírem gastos com servidores inativos, não fazem parte

da limitação de despesas de pessoal prevista na LRF.

18) (CESPE - TFCE - TCU - 2009) Se o aumento acentuado e inesperado do número de matrículas na rede pública de ensino obrigar a administração a

efetuar a contratação de novos professores mediante terceirização, as

despesas daí decorrentes terão de ser enquadradas entre as despesas de

pessoal e computadas para efeito de cálculo do respectivo limite.

19) (CESPE – Analista Judiciário – TST – 2008) As despesas de pessoal

permanente de um órgão ou entidade podem ser classificadas como correntes

ou de capital, dependendo de o pessoal ser empregado nas atividades

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normais, de manutenção do órgão ou entidade, ou alocado a um projeto de

que resultará um investimento.

20) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/10 – Prova cancelada -

2013) É estabelecido pela LRF que na esfera estadual, o limite para despesa

com pessoal do Poder Judiciário será de 3% sobre a receita corrente arrecadada no período determinado para o controle.

21) (CESPE - Analista em Ciência e Tecnologia– Contabilidade – CAPES - 2012)

A LRF determina que as despesas relativas aos incentivos à demissão

voluntária sejam computadas no cálculo do limite da despesa total com pessoal da União, dos estados e dos municípios.

22) (CESPE – Especialista – FNDE – 2012) A apuração da despesa total com

pessoal deve ser realizada mediante o regime de caixa.

23) (CESPE – Administrador - TJ/RR – 2012) Na programação e execução

orçamentária e financeira de gastos orçamentários com pessoal, o Poder

Judiciário estadual deverá respeitar o teto máximo de 6% da receita corrente líquida do orçamento do Estado.

24) (CESPE – Técnico – FNDE – 2012) A despesa total com pessoal dos

Executivos municipais limita-se a metade da receita corrente liquida.

25) (CESPE – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/ES – 2012) Conforme a

LRF, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada

ente da Federação, não poderá exceder 50% e 60% da receita corrente

líquida, respectivamente, para a União e para os estados e municípios. Na verificação do atendimento desses limites, não se computam as despesas com

inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas por recursos

provenientes da arrecadação de contribuições dos segurados.

26) (CESPE – TFCE – TCU – 2012) A apuração de gastos com pessoal será

feita com base em um período de 12 meses. Assim, as demonstrações de

limites com despesas de pessoal do primeiro e do segundo quadrimestres

somarão despesas com pessoal relativas a dois exercícios financeiros.

27) (CESPE – Assistente - CNPq - 2011) A despesa total com pessoal, para os

efeitos da LRF, será apurada somando-se a despesa realizada no mês em

referência com as despesas dos doze meses imediatamente anteriores,

adotando-se o regime de caixa.

28) (CESPE – Assistente - CNPq - 2011) Considerando-se que, em

determinado município brasileiro, a despesa pública com pessoal corresponda

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a 55% da receita corrente líquida, é correto afirmar que essa despesa

ultrapassa o limite previsto na LRF.

29) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativo – STM - 2011) Para

realização de despesa com o pessoal, o Poder Legislativo do Distrito Federal

deve observar o limite estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal para o legislativo da esfera municipal.

30) (CESPE – Procurador de Contas – TCE/ES – 2009) A despesa total com

pessoal será apurada pela soma no mês em referência com as previstas para

os onze meses imediatamente subsequentes.

31) (CESPE - AUFC - TCU - 2008) Na verificação da despesa total com pessoal

da União, não serão computadas as despesas com indenização por demissão

de servidores, as relativas à demissão voluntária e as decorrentes dos contratos de terceirização de mão-de-obra referentes a substituição de

servidores e empregados públicos.

32) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) A despesa total com pessoal da União não deve ultrapassar a 50% da sua receita corrente líquida.

33) (CESPE - Analista Judiciário - STF - 2008) Na hipótese de a receita

corrente líquida da União atingir, em determinado período, R$ 400 bilhões, a

despesa de pessoal do Poder Judiciário não poderá exceder R$ 14,4 bilhões.

34) (CESPE - Analista Judiciário – Controle Interno - TJDFT - 2008) Na

repartição dos limites das despesas de pessoal na esfera federal, o TJDFT se

inclui no percentual de 6% atribuído ao Poder Judiciário, que estão compreendidos nos 50% da receita corrente líquida da União.

35) (CESPE - Analista Administrativo - MPU - 2010) Um município cuja despesa

total com pessoal ultrapasse, em determinado período de apuração, 50% da receita corrente líquida infringe a Lei de Responsabilidade Fiscal.

36) (CESPE – Auditor Substituto de Ministro - TCU – 2007) A despesa total da

União com pessoal não poderá exceder 50% da receita líquida corrente, computando-se, para verificação do atendimento a esse limite, as despesas

derivadas de indenizações por demissões de seus servidores e empregados.

37) (CESPE – Procurador de Contas – TCE/ES – 2009) Na verificação do

atendimento dos limites definidos na LRF, para despesas com pessoal, devem ser computadas despesas relativas a incentivos à demissão voluntária.

38) (CESPE – Procurador de Contas – TCE/ES – 2009) Segundo a LRF, a União

não pode realizar despesa com pessoal em percentual superior a 50% da

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receita corrente líquida, nela incluídas as despesas de indenização por

demissão de servidores ou empregados.

39) (CESPE - Analista Administrativo - ANATEL - 2009) As despesas com

pessoal, pagas à conta de despesas de exercícios anteriores, decorrentes de

decisão administrativa ou judicial e relativas aos cinco exercícios anteriores, serão normalmente computadas para efeito de cálculo dos limites fixados para

cada ente e cada um dos Poderes.

40) (CESPE - TFCE - TCU - 2009) Os recursos correspondentes às dotações

orçamentárias destinadas ao pagamento de pessoal e encargos sociais do TCU serão entregues em duodécimos de igual valor, até o dia 20 de cada mês.

41) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) Se determinado órgão

público for obrigado a pagar a seus servidores vantagens ou indenizações decorrentes de decisões judiciais, então ele deve, obrigatoriamente, excluir

esses valores no cálculo de sua despesa total com pessoal para efeito da

aplicação do limite imposto pela LRF.

42) (CESPE – Economista – MTE – 2008) No estado em que haja tribunal de

contas dos municípios, o limite de despesas de pessoal referente a esse

tribunal deve integrar o limite correspondente ao Poder Legislativo estadual.

43) (CESPE – Contador - TJ/RR – 2012) Será considerado nulo o ato que provocar aumento da despesa com pessoal e não atender ao limite legal de

comprometimento aplicado às despesas com pessoal inativo.

44) (CESPE – Especialista – FNDE – 2012) De acordo com determinação constitucional, a despesa da União, dos estados, dos municípios e do Distrito

Federal com pessoal ativo e inativo não pode ultrapassar limite fixado em lei

complementar, encontrando-se, entre as providencias autorizadas para o

controle da despesa que eventualmente extrapolar esse limite, a redução de despesas com cargos em comissão e funções de confiança e a exoneração de

servidores não estáveis, vedada a exoneração daqueles que já tiverem

alcançado a estabilidade.

45) (CESPE – Analista – Contabilidade - ECB – 2011) Se, com o objetivo de

aumentar a despesa de pessoal, determinado prefeito municipal assinar um

decreto no mês de junho do ano de conclusão de seu mandato, tal ato deve

ser considerado regular, de acordo com o que dispõe a LRF.

46) (CESPE – Procurador – ALES – 2011) Os gastos com pessoal da

administração pública dizem respeito ao próprio estado moderno. Sem eles

inexiste gestão pública, e sua magnitude e complexidade exigem do legislador

permanente atenção e prevenção, tal sua histórica dificuldade de controle.

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Para tanto, a CF e a LRF estabelecem limite prudencial para despesa total com

pessoal em 95% do limite total fixado na LRF, obrigando o tribunal de contas a suspender aumentos com pessoal dos poderes ou órgãos correspondentes

quando esse limite for ultrapassado.

47) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativo – STM - 2011) Considera-se nulo o ato de prefeito que reajustar o vencimento dos servidores municipais

em 25%, resultando em aumento de despesa com pessoal, no penúltimo mês

de seu mandato.

48) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) No Distrito Federal (DF), o controle para a verificação do cumprimento do limite da despesa total com

pessoal deve ser realizado ao final de cada quadrimestre.

49) (CESPE – Advogado da União – 2009) A contratação de hora extra é vedada, por qualquer motivo, quando a despesa total com pessoal exceder a

95% do limite do órgão ou poder.

50) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Se o BNDES empresta recursos a um estado para completar o valor necessário ao

pagamento da folha de salários de seus servidores, tal procedimento fere a CF.

51) (CESPE – Inspetor de Controle Externo – TCE/RN – 2009) A LRF prevê a

aplicação de restrições à gestão de recursos públicos, ainda que o limite de despesas de pessoal não tenha sido atingido.

52) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Considere a

hipótese de um município em que as despesas de pessoal totais estão abaixo do limite global de 60% das receitas correntes líquidas, mas a Câmara de

Vereadores respectiva gasta, com sua folha de pagamentos, mais do que seu

limite próprio, de 6% do mesmo agregado de receita, e está nessa situação há

dez meses. Nesse caso, as transferências voluntárias da União para esse município não precisam ser suspensas.

53) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) Embora a admissão

ou a contratação de pessoal a qualquer título possa ser proibida antes que o órgão público atinja o limite de despesas de pessoal, a exoneração de

servidores não estáveis por excesso de despesa somente é possível depois que

esse limite for ultrapassado.

54) (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2010) Caso a despesa total com pessoal exceda a 95% do limite imposto na LRF, é vedado ao poder público o

provimento de cargo público, com exceção da reposição decorrente de

aposentadoria ou falecimento de servidor público.

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55) (CESPE - Administrador - Ministério da Previdência Social - 2010)

Combinando-se as disposições constitucionais com as da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), constata-se que mesmo os servidores estáveis

podem perder seus cargos, na hipótese de as despesas de pessoal

ultrapassarem determinados limites, o que, entretanto, poderia ser evitado no

caso de redução consensual dos respectivos vencimentos.

56) (CESPE – Contador – FUB – 2009) A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)

considera como baixo crescimento a variação real acumulada do PIB abaixo de

1% em dois trimestres consecutivos ou em quatro alternados no intervalo de

dois anos.

57) (CESPE – TFCE – TCU – 2012) O reajustamento do valor de benefício da

seguridade social, a fim de preservar o seu valor real, deve apresentar a

origem dos recursos para o seu custeio e os seus efeitos financeiros nos períodos seguintes, que devem ser compensados pelo aumento permanente de

receita e pela redução permanente de despesa da previdência.

58) (CESPE – Especialista – FNDE – 2012) Por constituírem despesa de natureza social, os benefícios relativos a seguridade social podem ser criados

sem a identificação da respectiva fonte de custeio.

59) (CESPE – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/ES – 2012) É

dispensada a compensação para o aumento de despesa, conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal, se o reajuste do valor do benefício da seguridade

social destinar-se a preservar seu valor real.

60) (CESPE – Analista – Administração - FINEP - 2009) Com exceção das prestações destinadas aos idosos, nenhum benefício ou serviço relativo à

seguridade social pode ser criado, majorado ou estendido sem a indicação da

fonte de custeio total.

61) (ESAF – Analista Contábil-Financeiro – SEFAZ/CE – 2007) Com base na Lei

Complementar n. 101/2000, a receita corrente líquida compreende o somatório

de todas as naturezas de receitas correntes, deduzida(s):

a) as transferências a Estados, Distrito Federal e Municípios destinadas ao custeio do Sistema Único de Saúde.

b) as parcelas entregues por Municípios aos Estados e Distrito Federal por

determinação constitucional.

c) a contribuição dos trabalhadores e empregadores para o custeio do regime

geral da previdência social. d) as receitas correntes próprias arrecadadas pelas autarquias e fundações

públicas.

e) as contribuições dos entes públicos para os fundos de pensão das empresas

estatais.

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62) (ESAF – Analista Contábil-Financeiro – SEFAZ/CE – 2007) Para os efeitos da Lei Complementar n.101/2000, considera-se despesa com pessoal:

a) as reparações econômicas a anistiados políticos não membros da

administração pública.

b) o auxílio-alimentação dos servidores. c) a terceirização de atividades não previstas nos planos de carreira dos

servidores.

d) as aposentadorias e pensões relativas a ex-chefes de poder executivo.

e) as aposentadorias e pensões pagas pelo regime geral da previdência social.

63) (ESAF – AFC/STN - 2008) Nos termos da lei de responsabilidade fiscal, e

para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total

com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não

poderá exceder os percentuais da receita líquida, a seguir discriminados: a) União (40%), Estados (40%), Municípios (40%).

b) União (50%), Estados (50%), Municípios (50%).

c) União (60%), Estados (60%), Municípios (60%).

d) União (50%), Estados (40%), Municípios (30%). e) União (50%), Estados (60%), Municípios (60%).

64) (ESAF – Analista Contábil-Financeiro – SEFAZ/CE – 2007) Com base na Lei

de Responsabilidade Fiscal, não é correto afirmar acerca da apuração dos

limites com pessoal: a) não serão computados no limite de pessoal da União os valores transferidos

ao Distrito Federal e aos Estados do Amapá e Roraima.

b) as despesas com pessoal da administração direta decorrentes de sentenças

judiciais serão incluídas no limite do respectivo órgão ou entidade. c) não serão computadas as despesas com pessoal decorrentes da convocação

extraordinária do Congresso Nacional.

d) serão computadas as despesas com pessoal decorrentes de decisão judicial

da competência do mesmo período de apuração do limite. e) não serão computadas as despesas com pessoal inativo custeadas por meio

de fundo específico decorrentes da contribuição dos servidores inativos.

65) (ESAF – Analista Contábil-Financeiro – SEFAZ/CE – 2007) Acerca da repartição dos limites globais da despesa com pessoal estabelecidos na Lei

Complementar n. 101/2000, é correto afirmar que:

a) a despesa com pessoal dos Tribunais de Contas será inclusa nos limites do

respectivo Poder Judiciário.

b) na esfera municipal, o limite para o Ministério Público está incluído no do respectivo Poder Executivo.

c) na União, inclui-se no limite do Poder Executivo as despesas com pessoal do

Tribunal de Justiça e do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.

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d) no ministério público de cada esfera, o limite será repartido entre seus

ramos proporcionalmente à média das despesas com pessoal, em percentual da receita corrente líquida, verificadas nos três exercícios financeiros

imediatamente anteriores ao da publicação da LRF.

e) a entrega dos recursos financeiros correspondentes à despesa total com

pessoal do Poder Executivo será a resultante da aplicação dos limites com pessoal.

66) (ESAF – Procurador – TCE/GO - 2007) Os limites da despesa total com

pessoal não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida

discriminados na LRF. Esses percentuais: a) não englobam as despesas com inativos custeadas com recursos

provenientes da arrecadação de contribuição dos segurados.

b) são fixados de forma supletiva em relação à lei de diretrizes orçamentárias.

c) são fixados de forma taxativa e sujeitam o infrator às consequências da lei, entre as quais a impossibilidade de contratar, em qualquer hipótese, operações

de crédito.

d) são repartidos em limites específicos por Poder e órgão nas esferas federal,

estadual e municipal, podendo essa distribuição interna ser alterada pela lei de diretrizes orçamentárias, observado o limite global de cada ente.

e) são discriminados de forma igualitária para a União, Estados e Municípios.

67) (ESAF – Procurador – TCE/GO - 2007) Integram a receita corrente líquida,

exceto: a) os tributos.

b) as receitas patrimoniais.

c) as transferências correntes.

d) os valores recebidos em decorrência do FUNDEB. e) as contribuições para a seguridade social incidentes sobre a folha de

salários.

68) (ESAF - Analista de Finanças e Controle - CGU – 2002) Com base nos seguintes dados, todos hipoteticamente registrados pela União, assinale a

opção que indica o valor correto da receita corrente líquida, de acordo com o

disposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal:

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a) $ 110

b) $ 115 c) $ 120

d) $ 125

e) $ 130

69) (ESAF - Analista de Finanças e Controle – CGU – 2004) São deduzidos do

somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais,

agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas

correntes, para a composição da chamada "Receita Corrente Líquida da União", exceto:

a) as transferências para o Fundo de Participação dos Estados.

b) as transferências para o Fundo de Participação dos Municípios.

c) as receitas provenientes da compensação financeira entre os diversos

regimes de previdência social, para contagem recíproca do tempo de contribuição, para efeito de aposentadoria.

d) as contribuições de servidores para o custeio do seu sistema de previdência

e assistência social.

e) os valores transferidos, voluntariamente, aos Estados, para implementação de PDV (Programa de Demissão Voluntária).

70) (ESAF – Procurador – BACEN – 2001) A Lei Complementar no 101/2000

estabeleceu rígidos critérios para as despesas de pessoal pela Administração Pública. Por seus comandos, caso a despesa com pessoal exceda a 95% do

limite por ela fixado, somente será permitido:

a) provimento de cargo público decorrente de reposição por motivo de

aposentadoria em áreas sociais e administrativas do serviço público.

b) alteração de estrutura de carreira, com aumento de despesa. c) concessão da revisão geral anual da remuneração prevista pela norma

constitucional.

d) contratação de hora extra, em qualquer setor que comprovar a sua

necessidade. e) criação de empregos regidos pela legislação trabalhista para o setor de

educação e saúde.

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