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1 CONFERÊNCIA NACIONAL PROJETO DE FORMAÇÃO INICIAL ENCONTRO 036 CARTA DA MISSÃO DA FAMÍLIA SALESIANA CARTA DA MISSÃO DA FAMÍLIA SALESIANA

CONFERÊNCIA NACIONAL

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CONFERÊNCIA NACIONAL. PROJETO DE FORMAÇÃO INICIAL. ENCONTRO 036. CARTA DA MISSÃO DA FAMÍLIA SALESIANA. Dom Juan Edmond Vecchi 8 º sucessor de Dom Bosco (1996 – 2002) Autor da Carta da Missão. Capítulo I A Família Salesiana na Missão da Igreja. A Igreja foi voluntária desde sua fundação. - PowerPoint PPT Presentation

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CONFERÊNCIA NACIONAL

PROJETO DE FORMAÇÃO INICIAL

ENCONTRO 036

CARTA DA MISSÃO DA FAMÍLIA CARTA DA MISSÃO DA FAMÍLIA SALESIANASALESIANA

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2

Dom Juan Edmond Vecchi

8 º sucessor de Dom Bosco (1996 – 2002)

Autor da Carta da Missão

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Capítulo I

A Família Salesiana na Missão da Igreja

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4

A Igreja foi voluntária desde sua fundação.

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“Ide e ensinai a todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho e

do Espírito Santo” ( Mt 28, 19 )

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6

A Família Salesiana coloca-se neste vasto movimento

apostólico eclesial.

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A Missão deixada por Jesus

Ide e evangelizai;

Dai de comer a quem tem fome;

Dai de beber a quem tem sede;

Vesti os nus;

Acolhei os peregrinos;

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8

Visitai e assisti os enfermos e os encarcerados;

Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei.

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A Missão Salesiana

É a própria missão deixada por Jesus.

O que muda é o modo de assumi-la,

à maneira de Dom Bosco, com seu carisma, seus conceitos e intuições.

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2 – A ação do Espírito Santo

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O Espírito Santo deu a Dom Bosco um olhar penetrante do mundo

juvenil, das necessidades, expectativas e urgências dos jovens

“pobres e em perigo”.

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3 – Os Grupos da Família

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Partindo da Espiritualidade apostólica, típica da Dom Bosco, cada Grupo assume e define de

maneira original o próprio trabalho na Igreja.

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4 – As dimensões do empenho apostólico da

Família Salesiana

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São três os âmbitos na qual ela intervém:

Promoção humana;

Educação;

Evangelização.

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Nas promoções destaca-se a presença dos (as) Leigos (as).

A educação de jovens e adultos é força eficaz no processo de

crescimento;

A evangelização direta empenha muitos Grupos nas atividades

paroquiais.

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5 – Uma missão particularmente adaptada

aos Leigos

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A vastidão do empenho apostólico dado por Dom Bosco aos seus colaboradores traz consigo a

exigência de multiplicar os recursos humanos e as forças

disponíveis

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Dom Bosco recorria à ajuda e ao apoio de Leigos (as) como

também de eclesiásticos e religiosos.

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Foi assim que iniciou-se o vasto movimento de pessoas que se

organizam, coordenam e compartilham um Projeto para a

salvação da Juventude.

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6 – O Sistema Preventivo

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22

Uma riqueza que representa na experiência da Família Salesiana:

A modalidade do empenho de promoção humana;

A opção de conteúdo de intervenção educativa e apostólica;

A espiritualidade apostólica da ação, inspirada em São Francisco de Sales.

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Capítulo II

A Missão da Família Salesiana no novo contexto

religioso cultural

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7 – O Trabalho apostólico interpela a Família Salesiana

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A Igreja do Concílio Vaticano II,através do magistério do Papa, do Sínodo dos Bispos e do Grande Jubileu da Redenção, levou as comunidades

dos crentes a retornarem com entusiasmo e novidade o anúncio da

salvação ao mundo todo.

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26

A Família Salesiana, no caminho de renovação e comunhão de todas as forças que a compõem, oferece aos

seus membros algumas opções fundamentais para viver, de maneira

eficaz, o empenho missionário e apostólico.

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Parte, de novo, de algumas intuições típicas da experiência

de Dom Bosco.

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8 – Cidadão honesto e bom cristão

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Uma expressão, utilizada com freqüência por Dom Bosco para

definir o significado do seu trabalho na Igreja e na sociedade;

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Enunciado sintético do manifesto educativo de Dom Bosco;

A intuição de Dom Bosco era de indicar a interdependência dos dois

conceitos;

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A honestidade leva à fidelidade para com os valores evangélicos;

A vida de bom cristão é fundamento para a honestidade social do

cidadão.

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9 – O Humanismo salesiano

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A acolhida de tudo que seja integralmente humano é o

conteúdo imediato percebido na palavra de Dom Bosco.

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Antes de tudo, tender ao cidadão honesto e ao bom

cristão é evidenciar a dignidade da pessoa humana;

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O humanismo salesiano tem como meta ajudar a cada um no no encontro do próprio lugar na

sociedade e na Igreja.

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O apelo é a urgência de trabalhar, em tudo e sempre, com caridade

evangélica.

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10 – Trabalhar pela pessoa humana hoje

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O objetivo da missão da Família Salesiana, na simplicidade da sua

formulação “ cidadão honesto e bom cristão”, tornou-se complexo

e difícil no contexto social e religioso de hoje.

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Motivações históricas, culturais e religiosas tornam difícil a intervenção apostólica;

Dom Bosco recordava aos seus colaboradores que trabalhassem com caridade exercida “ segundo

às exigências do tempo”.

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São essas, na verdade, as exigências que dão consistência

aos objetivos da missão.

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11 – Significativos no território

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O “cidadão honesto e o bom cristão” são medidos, primeiramente, com

sua presença significativa no território.

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Isso comporta a inserção efetiva nos contextos de vida da gente

simples e dos jovens em particular.

O testemunho de partilha torna-se, então, fundamental.

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São questões de valores humanos e morais a apelar e promover,

respeitando posições diferentes e contrastantes e em coerência com

a própria consciência;

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soluções novas a buscar, partindo de experiências passadas e

olhando para o futuro;

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direitos a defender, particularmente dos mais fracos e expostos; a

presença eficaz em sede política onde são elaboradas as estratégias

educativas; à convergência de forças para promover uma opinião

pública nutrida de valores evangélicos e salesianos.

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O critério da significatividade tem aplicações diferentes em contextos

geográficos e culturais diversos:não exige as mesmas coisas em

lugares diferentes.não indica o mesmo caminho a

pessoas diversas.

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12 – Graduais na busca do objetivo integral

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O “cidadão honesto e bom cristão” exprime a maturidade alcançada, ou seja, a abertura à verdade inteira e a liberdade pessoal responsável.

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Imitando a paciência de Deus, encontramos os jovens no ponto em que se acha a sua liberdade;

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acompanhamo-los para que eles amadureçam convicções sólidas e se tornem progressivamente

responsáveis no delicado processo de crescimento de sua

humanidade na fé.

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13 – Complementares na convergência das forças

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A experiência na educação reconhece que, para realizar os

objetivos, é indispensável a sinergia (esforços conjuntos e

simultâneos) de muitas intervenções, particularmente hoje;

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A Família Salesiana, nos vários Grupos que a compõem, pode

garantir do modo mais competente, a cobertura dos vários setores

educativos, a partir da identidade dos Grupos e da especificidade na

realização da missão.

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Percebe-se, neste âmbito, a riqueza e a eficácia das diferenças

dentro da comunhão mais profunda e substancial.

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14 - Educar evangelizando, evangelizar educando

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A unidade da missão salesiana precisa de missionários que vivam a unidade

interior; que saibam abrir a educação, da

juventude à evangelização;

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Não se pode dizer que educou ficando pela metade do

caminho;

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Ninguém educa ninguém, nem a si próprio, se não for à luz do

Evangelho.

Contra a resistência à educação religiosa, usemos a criatividade

apostólica.

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Saibam os apóstolos, abrir a educação às exigências da educação, reconhecendo a

importância de dar respostas a problemas reais, para não fazer um anúncio distante da vida cotidiana.

(não viajar na maioneze!)

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Capítulo III

Fronteiras para a missão educativo-pastoral da

Família Salesiana

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15 - Coração da missão salesiana

“da mihi animas, coetera tolle”

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( dá-me almas, fica com o resto)

“da mihi animas, coetera tolle”

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Da mihi animas é como uma pedra

miliar, carregada de conseqüências

e perspectivas.

Contém todo o espírito salesiano.

É o nosso distintivo salesiano por

excelência.

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Coloca em primeiro plano a

exigência da missão.

Exprime o ardor apostólico.

É a caridade apostólica, disposta a

perder tudo para salvar a todos.

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Diz-se, nos documentos constitucionais, em vista à palavra de Dom Bosco “da mihi animas”, que somos “sinais e portadores

do amor de Deus”

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Poderíamos dizer de forma imediata: “tudo, tudo, até dar a vida

por Cristo e pelos jovens”.

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16 – Acolhida dos desafios da vida

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A capacidade de chegar ao coração da vida, à experiência quotidiana

dos destinatários da nossa missão, exige colocar-se dentro da

realidade, particularmente hoje, contraditória e de conflitos, para acompanhar, partilhar e ajudar;

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Algumas problemáticas mais urgentes nascem da cultura

contemporânea: O desafio da complexidade:

Há uma co-presença de muitas religiões no mesmo território;

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Daí nascem os confrontos com movimentos e inspirações de vida

múltiplas e diversas;

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Os jovens, também, são sempre mais freqüentemente tentados pela indiferença e pela a-religiosidade,

com o risco de reduzirem a fé a um assunto privado e irrelevante nas

opções a fazer;

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Deriva daí a desorientação moral, que desafia o carisma salesiano, empenhado na Igreja a educar os jovens à vida a ser acolhida e à

relação interpessoal.

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17 – A fragilidade social da instituição familiar

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O contexto social e cultural de hoje não favorece o

desenvolvimento da Família natural;

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A Igreja nos recorda algumas convicções fundamentais:

O desenvolvimento da sociedade e da Igreja depende da Família;

A Família é um laboratório, o lugar primário, de humanização e de

verdadeira solidariedade;

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A Família, no plano de Deus, é um grande dom, originado e abençoado desde o início, berço da vida e do

amor.

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Aliam-se , aqui, as novas problemáticas, que se referem

aos dinamismos que presidem a procriação, o desenvolvimento da vida humana, a manipulação do

homem;

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O enorme desenvolvimento das ciências biológicas e médicas, unidas ao surpreendente poder

tecnológico.

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18 – A nova consciência do papel da mulher na Igreja e na sociedade

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A experiência da vida salesiana nasceu e enriqueceu-se com a

contribuição significativa e eficaz de muitas mulheres:

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Dom Bosco não teria podido conceber o Sistama Preventivo

sem a formação recebida de Mamãe Margarida;

Madre Mazzarello soube fazer a leitura do feminino da experiência

de Dom Bosco;

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As primeiras Voluntárias de Dom Bosco, ao redor do P. Felipi

Rinaldi, inauguraram na Família Salesian a secularidade consagrada feminina.

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Mudanças particulares do nosso mundo exigem clareza quanto à dignidade da mulher e da sua

vocação;

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No momento em que a humanidade conhece uma transformação tão

profunda, as mulheres, iluminadas pelo espírito evangélico, podem

muito trabalhar para ajudar a humanidade a não decair”

CV II, mensagem às mulheres (8-12-1965).

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19 – O desafio da Comunicação Social

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A informática torna imediatamente público tudo o que antigamente era

considerado privado; A nova situação da cultura da

comunicação, por outro lado, oferece possibilidades inéditas de educação e

evangelização;

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Caminho obrigatório para a difusão da cultura e dos modelos de vida;

Parte significativa da experiência juvenil.

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20 – As novas formas de solidariedade

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A solidariedade não é um sentimento vago de compaixão ou ternura superficial pelos males de

tantas pessoas, próximas ou distantes;

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Ao contrário, a solidariedade é a determinação firme e perseverante de trabalhar pelo bem comum, ou seja, pelo bem de todos e de cada um, porque somos todos realmente

responsáveis por todos.

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Capítulo IV

A espiritualidade apostólica

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21 – Os horizontes da espiritualidade

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Do carisma salesiano emana uma

espiritualidade;

Força que traduz entusiasmo no

dom de si aos outros, como

caridade operativa;

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Sugere aspectos dos mistérios

de Deus. Critérios para relacionar-

se com Ele e com os irmãos.

Unifica a existência, dá-lhe uma

alma, um centro e uma motivação.

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22 – Evangelizar educando e educar evangelizando

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É a fórmula típica que exprime a unidade da espiritualidade vivida na

Família Salesiana;

É uma maneira diversa de exprimir o Sistema Preventivo, mas não só na sua dimensão pedagógica ou metodológica, mas também de

espiritualidade;

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Faz-nos testemunhas da força educativa que reside no Evangelho;

É original a consideração dos Sacramentos da Penitência e da

Eucaristia, enquanto sinais da graça e instrumentos de educação;

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É para cada Grupo um desafio, posto que a tendência a simplificar

a missão é forte, reduzindo-a, algumas vezes, apenas à

perspectiva promocional, outras vezes, somente à evangelização

explícita.

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23 – Cristo, Bom Pastor

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Indica duas preciosas perspectivas de espiritualidade apostólica:

1 ª - Em qualquer trabalho sempre “entrar em nome de Jesus”. A

pessoa é o centro das atenções, “a ovelha perdida”...

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2 ª Perceber e viver Jesus, o único que dá plenitude e significado à vida.

“O Senhor é o meu Pastor, nada me faltará”.

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24 – A caridade pastoral dinâmica

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Coração do espírito de Dom Bosco. Substância vital e força do trabalho

apostólico; Participação do próprio coração de

Cristo e da misericórdia do Pai;

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O sonho dos 9 anos traz em si esta exigência;

Exige que vivamos um pouco acima da norma com uma pitada

de sábia loucura.

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25 – espiritualidade da ação

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Espiritualidade de São Francisco de Sales: o êxtase da ação e da

vida. São 03 formas:

– Intelectiva

– Afetiva

– Da vida e da ação.

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Intelectiva, nasce da admiração do Plano e da Ação de Deus, iluminando o caminho da fé.

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Afetiva, encontra força da oferta dos talentos e da vida ao Senhor

e ao Reino e manifesta-se no fervor e no entusiasmo do amor.

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Da ação e da vida, ( do cotidiano ), origem na atividade concreta e cotidiana. Alimenta-se com as obras de bem realizadas com

cuidado, freqüência e prontidão.

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26 – O Carinho salesiano

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Exige a superação do próprio egoísmo, para abrir-se às necessidades do outro.

Os jovens devem ser tomados do ponto em que se encontram, como

experiência humana e religiosa.

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Suas forças interiores do bem, da justiça e do amor, requerem

educadores capazes de acolhe-las e desenvolve-las.

Um diamante bruto a ser lapidado.

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27 – A oração salesiana

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Harmonia entre o trabalho e o recolhimento místico.

Oratório foi a denominação de sua obra mais significativa.

Exprimia o fundamento da sua instituição: a oração.

Ensinava a seus filhos: façam bem as práticas do bom cristão.

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28 – Maria Mãe e Mestra

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Dom Bosco, desde o sonho dos 9 anos, referiu-se a Maria como Mãe e Mestra.

Inicialmente dedicou sua obra à Virgem Consoladora, já em Valdoco, à Maria

Imaculada e finalmente à Maria Auxiliadora.

Ao final da vida, afirmou convicto:Foi Ela que tudo fez!

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Capítulo VFormação à missão

apostólica

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29 – Trabalhar em comunhão

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A comunhão é a primeira e fundamental obra apostólica;

Os apóstolos estão preparados para uma missão compartilhada

com outros agentes; É necessário cultivar os dons recebidos, para que cresçam e

se multipliquem

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É indispensável, porém, saber colocar em comum perspectivas e

projetos;

Qualquer Família é tal quando consegue viver unida e organizada.

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Trabalham juntos na Família Salesiana Sacerdotes e Leigos,

religiosos e Consagrados, homens e mulheres, jovens e adultos.

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Cada um deve aprender a reconhecer-se na multiplicidade das relações, construi-las na fraternidade

e dar espaço aos carismas dos outros;

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O bem dos jovens e das camadas populares está acima e além das

preocupações do crescimento e da imagem de cada Grupo.

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30 – Formar-se juntos

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critério na vida salesiana é fazer das experiências o conteúdo da

Formação. Indicam-se dois níveis de Formação em comum:

Um nível teórico

Um nível prático

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Nível teórico

1 -) Aprender a pensar juntos, para não reduzir à realidade ao próprio

ponto de vista. Isto é: Superar o egoísmo e o

individualismo ao organizar a ação; Vencer o medo de ter de se

confrontar e compartilhar;

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Olhar ao bem dos destinatários em vez do próprio sucesso;

Descentrar-se de si para concentrar-se nos outros.

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2-) Organizar-se para trabalhar juntos.

Os vários Grupos da FS devem assumir o empenho de uma

aplicação prática do que está contido na Carta da Missão. Por isso:

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Encontrar-se;

Considerar, particularmente, o bem dos jovens, das jovens e do povo;

Buscar um campo comum, porquanto possível, em vista de

uma intervenção educativa e apostólica significativa.

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Nível prático

As indicações seguintes são exemplificativas. A vida é muito mais rica. A criatividade, fruto precioso da

fidelidade de Dom Bosco;

É tradição em muitos lugares viver juntos:

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Exercícios espirituais;Acampamentos escolares; retiros

espirituais;Escolas de animadores;

Escolas de oração apostólica;Jornada de reflexões.

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31 – Abrir-se aos contextos pessoais dos jovens

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Exige-se do apóstolo capacidade de adaptação.

“Amai o que os jovens amam para que os jovens aprendam a amar o que nós

amamos”. Dom Bosco

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135

Aprender a metodologia da colaboração

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136

Aprender praticar esta metodologia é parte substancial

do tempo de Formação dos membros dos diversos Grupos.

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A 1 ª lei é a da coordenação

A convergência das forças em vista de um objetivo concreto nunca é

um fato automático; Exige que seja previsto e

programado.

Page 138: CONFERÊNCIA NACIONAL

138

Para uma coordenação eficaz, cada um deve conhecer exatamente:

O problema que se quer resolver;

As possibilidades concretas que têm para uma intervenção de qualidade;

A vontade de dar e receber.

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139

A 2 ª lei é da reciprocidade

Dar e receber não devem ser lidos em sentido único, como se alguns fossem chamados a dar sempre e

outros sempre a receber. A reciprocidade é:

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Acolhida do dom do outro;

Reconhecimento do valor do outro

Colaboração oferecida com competência.

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3 ª lei é a Responsabilidade compartilhada

Assumir uma responsabilidade apostólica não é nunca uma forma de domínio. É sempre um serviço a

prestar ao Reino de Deus;

Page 142: CONFERÊNCIA NACIONAL

142

É reconhecer a responsabilidade do outro, dando espaço a todos

para que participem ativamente da realização do plano comum.

Page 143: CONFERÊNCIA NACIONAL

143

O papel específico do sacerdote formador

Page 144: CONFERÊNCIA NACIONAL

144

O CV II apresenta os presbíteros como guias e educadores do

povo de Deus: e escreve:

Page 145: CONFERÊNCIA NACIONAL

145

“ De bem pouca utilidade serão as cerimônias mais belas ou as

associações mais florescentes, se não estiverem voltadas para a

educação dos homens e mulheres à maturidade cristã”.

Page 146: CONFERÊNCIA NACIONAL

146

E justifica a afirmação:

Page 147: CONFERÊNCIA NACIONAL

147

“Cabe aos sacerdotes, em sua qualidade de educadores da fé,

cuidar, por si ou por meio de outrem, que cada um dos fiéis seja

conduzido no Espírito Santo a desenvolver a própria vocação

pessoal segundo o Evangelho,a praticar uma caridade sincera e

ativa, a exercer a liberdade com que Cristo nos libertou”.

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148

Não é possível formar uma Família apostólica a não ser assumindo

como raiz e eixo a celebração da Sagrada Eucaristia.

Só assim se forma o espírito de Família.

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149

Partilhando questões:

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Questão 01

Quais são os âmbitos nos quais a Família Salesiana

intervém?

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Questão 02

Qual foi a intuição de Dom Bosco ao criar o conceito: “cidadãos honestos e bons

cristãos”?

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Questão 03

Onde reside o coração da missão salesiana?

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Questão 04

Explicite o conceito “ Educar evangelizando e evangelizar

educando”.

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Questão 05

O que exige de nós o exercício do carinho

salesiano?

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Partilhando respostas:

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Resposta 01

São três os âmbitos na qual a Família Salesiana intervém:

Promoção humana;

Educação

Evangelização

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Resposta 02 A intuição de Dom Bosco era de indicar a interdependência dos dois

conceitos;

A honestidade leva à fidelidade para com os valores evangélicos;

A vida de bom cristão é fundamento para a honestidade social do cidadão.

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158

Resposta 03

15 - Coração da missão salesiana“da mihi animas, coetera tolle”

( dá-me almas, fica com o resto)

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159

Da mihi animas é como uma pedra

miliar, carregada de conseqüências

e perspectivas.

Contém todo o espírito salesiano.

É o nosso distintivo salesiano por

excelência.

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160

Poderíamos dizer de forma imediata: “tudo, tudo, até dar a vida por Cristo e pelos jovens”.

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Resposta 04

Educar evangelizando faz-nos testemunhas da força educativa

que reside no Evangelho;

É original a consideração dos Sacramentos da Penitência e da

Eucaristia, enquanto sinais da graça e instrumentos de educação;

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Resposta 05

O carinho salesiano exige a superação do próprio egoísmo, para abrir-se às necessidades do outro.

Os jovens devem ser tomados do ponto em que se encontram, como

experiência humana e religiosa.

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Suas forças interiores do bem, da justiça e do amor, requerem

educadores capazes de acolhe-las e desenvolve-las.

Um diamante bruto a ser lapidado.

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“Sem Comunhão não há Autonomia, sem Missão não se faz Comunhão”

Sc Antonio Rodrigues da SilvaPasta da Formação

( 12-02-2004 )

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Providências pós encontro:

Aconselhar a leitura e reflexão do Subsídio:

Carta da Missão da Família Salesiana. Editora Salesiana.

Próximo encontro: Eventos de animação, subsídio PPT – 037 -

texto 037 – T