Upload
buingoc
View
324
Download
40
Embed Size (px)
Citation preview
i
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS
COORDENAÇÃO DE PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA
MESTRADO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE
Conhecimento etnofarmacobotânico de plantas medicinais
utilizadas por comunidades tradicionais do Distrito Nossa
Senhora Aparecida do Chumbo, Poconé, Mato Grosso,
Brasil
ISANETE GERALDINI COSTA BIESKI
Cuiabá - MT
2010
ii
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS
COORDENAÇÃO DE PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA
MESTRADO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE
Conhecimento etnofarmacobotânico de plantas medicinais
utilizadas por comunidades tradicionais do Distrito Nossa
Senhora Aparecida do Chumbo, Poconé, Mato Grosso,
Brasil
ISANETE GERALDINI COSTA BIESKI
Dissertação apresentada à Coordenação do
Programas de Pós-Graduação em Medicina,
da Faculdade de Ciências Médicas, da
Universidade Federal de Mato Grosso, como
requisito parcial para a obtenção do Título
de Mestre em Ciências da Saúde, Área de
Farmacologia
Orientador: Prof. Dr. Domingos Tabajara de Oliveira Martins
Co-orientador: Prof. Dr. Mariano Martinez Espinosa
Cuiabá - MT
2010
iii
Ilustração da Etnocultura, Etnoconhecimento, Etnobotância e Etnofarmacologia, Fonte: acervo da
pesquisadora.
iv
Esta dissertação de mestrado, com o título “Conhecimento etnofarmacobotânico de
plantas medicinais utilizadas por comunidades tradicionais do Distrito Nossa Senhora
Aparecida do Chumbo, Poconé, Mato Grosso, Brasil”, foi submetida como parte integrante
dos requisitos necessários à obtenção do Grau de Mestre em Ciências da Saúde, Área de
Concentração Farmacologia de Produtos Naturais Sub-Área Etnofarmacologia outorgado pela
Universidade Federal de Mato Grosso e encontra-se a disposição dos interessados na
Biblioteca Central.
A citação de qualquer trecho desta Dissertação é permitida, desde que seja feita de
conformidade com as normas éticas.
_________________________________________
Isanete Geraldini Costa Bieski
Mestre em Farmacologia de Produtos Naturais
Dissertação Aprovada em: 05/07/2010
___________________________________________
Prof. Dr. Domingos Tabajara de Oliveira Martins
DSBS/FCM/UFMT
Orientador
___________________________________________
Prof. Dr. Mariano Martinez Espinosa
Departamento de Estatística ICET/UFMT
Co-orientador
v
MEMBROS DA BANCA EXAMINADORA DA DEFESA
___________________________________________
Prof. Dr. Marcos Roberto Furlan
Univeridade de Taubaté - UNITAÚ-SP
Examinador Externo
___________________________________________
Prof. Dr. Lousã Lopes
DSBS/FCM/UFMT
Examinador Interno
___________________________________________
Prof. Dr. Germano Guarim Neto
IB/UFMT
Examinador Interno
___________________________________________
Profª Drª Miramy Macedo
UNIC/IB/UFMT
Examinadora Interna
vi
“O Senhor é bom e seu amor dura para sempre sua fidelidade dura de
geração em geração” (Salmo 100:5)
“... As plantas são jóias que poucos olhos vêem e poucas mentes
entendem...” Linneu
"Os filhos são presentes de Deus,
com eles partilhamos o pão, o tempo, a vida." ....
"A maternidade é um grande dom de cura interior,
principalmente quando os filhos vem em momentos inoportunos
Somos curados pelo amor que os doamos e pelo amor que deles recebemos."
Lair Durigon - Livro Clamor pela Vida
vii
“À DEUS e a NOSSA SENHORA APARECIDA,
Tudo o que eles representam na minha vida além de proporcionar os Dons do
Espírito Santo ...”
“Ao meu orientador Domingos Tabajara de Oliveira Martins, pela Amizade e
grandes oportunidades e ensinamentos proporcionados...”
Por todos os informantes desta pesquisa em especial aos Raizeiras Maria
Teodora e Maria Evódia, que não pouparam em fornecer informações de forma
carinhosa e prestativas.
viii
DEDICATÓRIA
“Ao meu querido Esposo, Silvio Carlos Bieski, Companheiro e dádiva do meu bom
Deus, por ser compreensivo em minhas várias horas de ausência familiar
dedicadas aos estudos...”
“Aos meus filhos Leonam Geraldini Costa Oliveira que cresceu me vendo
conquistar meus sonhos na busca do conhecimento é carinhoso e preocupado
comigo; Joana Maria Geraldini Costa Bieski minha companheira diária dos
afazeres domésticos às pesquisas, sempre se espelhou em mim com sua forma
meiga e carinhosa se expressando com desenhos de plantas medicinais para me
agradar e João Pedro Geraldini Costa Bieski uma grande dádiva que veio para
realizar uma grande cura interior e bênçãos de Deus para mim e minha família...”
Aos meus Pais, Ideval Silva Costa e Maria Aparecida Costa, que me
ensinaram o valor da Família e me formaram com, Amor, Sabedoria e Fé.
As minhas Irmãs, Cunhados e Sobrinhas, Isânia Geraldini Costa Andrade,
Márcio de Andrade e Lavínia, pela amizade e carinho de irmã em minha vida, com
meus filhos. Idevânia, Gustavo Julia e minha querida e abençoada afilhada
Helena pela sinceridade. Martha Melissa Mendes Cabral, que me apoiaram
sempre Família. Meus Padrinhos e compadres amados Alvantino Geraldino e
Manoelita Geraldino Oliveira e meus primos Diego e Diogo, que tanto os amo.
Ao Pedro de Oliveira, por ser amigo e pai presente na educação do nosso
filho Leonam. Aos meus queridos amigos Domingos Tabajara de Oliveira
Martins e Ana Maria Martins pela amizade construída durante estes anos.
Minha sogra querida Joana Bieski, um exemplo de mulher vencedora e
amável; A todas as minhas cunhadas e cunhados que gosto muito em
especial a Iria, Zélia e Cesar, que estão mais próximos de mim.
ix
AGRADECIMENTOS
A realização deste trabalho em muito se deve à colaboração e apoio de
diversas pessoas, às quais transmito os mais sinceros agradecimentos...
Ao querido amigo Prof. Dr. Domingos Tabajara de Oliveira Martins, pela
oportunidade concedida e em aceitar orientar-me na subárea de
Etnofarmacologia, e pelas ricas experiências profissionais, cientifica e pessoal
vivenciadas neste período, fruto de uma sabedoria providencial e divina, além dos
profundos ensinamentos, discussões, críticas e incentivo. E tudo isso de forma
dura quando precisou e carinha quando eu mereci e sempre muito dedicado às
orientações em todos os momentos deste percurso
Ao Prof. Dr. Mariano Martinez Espinosa, meu co-orientador, pela sua
colaboração imprescindível nos dados estatísticos, por toda dedicação, carinho e
amizade;
Ao meu Amigo Marcos Furlan que muito me ensinou sobre as plantas
medicinais e etnobotânica em especial nessa dissertação com suas ricas
contribuições, sempre me socorreu Amigo Leal e de todas as horas;
A professora Delma P. Oliveira de Souza, pelas ricas contribuições e
amizade;
A professora Maria Thereza Lemos de Arruda Camargo Centro de
Estudos da Religião Universidade de São Paulo /Pontifícia Universidade Católica
de São Paulo pela simplidade e sabedoria;
À Universidade Federal de Mato Grosso e ao Programa de Pós-
Graduação em Ciências da Saúde pela formação acadêmica e oportunidade, em
especial aos professores do programa;
x
Ao Prof. Dr. Cor Jesus, ex-coordenador do Programa de Pós-Graduação
em Ciências da Saúde da Faculdade de Ciências Médicas da UFMT, pelo auxílio e
apoio na realização do mestrado;
Ao Prof. Dr. Amilcar Sabino Damazo, coordenador do Programa de Pós-
Graduação em Ciências da Saúde da Faculdade de Ciências Médicas da UFMT;
Ao meu esposo Silvio Carlos Bieski, pelo carinho, compreensão e amor
durante estes anos de parceria familiar;
A todos da Minha família, pela compreensão e pelo apoio, muitas vezes
silencioso e mesmo assim tão forte;
Ao amigo Filadelfo dos Reis Dias, pela oportunidade impar que me
proporcionou no mundo das plantas medicinais;
À Amiga Especial, Rita de Cássia Feguri, muito obrigada por tudo, minha
amiga querida, pelo carinho, companheirismo, uma amizade iniciada durante este
trabalho e que durará para sempre;
Ao amigo Nicandro Figueiredo, obrigada pelo carinho e confiança;
A amiga, Elisângela Saturnino, um amiga especial, meiga e carinhosa uma
irmanzona que gosto muito;
A amiga, Solange F. M. Lopes sempre pronta pra ajudar e realizar as
terapias mentais como foi preciso;
A amiga, Aurea Damaceno Alves, pela confiança confidencialidades e
companheirismo;
A amiga, Larissa Lemos, a intelectual amiga pra todas as horas;
As amigas (os) Anísio Onório, Clarisse A. Mahon, Clara Mendes pelo
carinho e amizada;
xi
Ao Amigo, Libério Amorim Neto, que nunca mediu esforços para auxiliar
nos trabalhos de campo, sempre descontraído e alegre;
À amiga, Miramy Macedo, que mesmo me conhececendo tão pouco em 2005
me oportunizou, compartilhando co-orientações de suas alunas da biologia na área
de plantas medicinais, e me mostrou a importância da pesquisa cientifica na
produção do meu primeiro artigo e resumos, obrigada pelo carinho e amizade;
O professor e amigo Germano Guarim Neto, pelos ricos ensinamentos
publicados e que me fizeram apaixonar pelas etnobotânica;
A professora Vera Guarim, que mesmo de longe sempre muito carinhosa;
A Rosilene Rodrigues Silva, Pesquisadora do Herbário UFMT pelo
excelente trabalho na identificação das exsicatas;
A toda equipe do laboratório sempre muito, prestativas, Danielle Ary que
chegou recentemente mais já ganhou minha amizade, carinho, admiração e
respeito;
Maria Cristina e Phamella, sempre prontas a contribuir, muito queridas e
eficientes;
Às Acadêmicas de Enfermagem da UFMT: Angélica, Elyane, Gisele,
Isabela e Fernanda, pela competência no grande auxílio durante pesquisa;
Aos Acadêmicos de Medicina da UFMT: Anélise, Elvira, Haritana,
Fernanda Breder, Mariana, Rafael e Valter, pela dedicação e competência
durante toda pesquisa;
A Amiga Rosilene da comunidade Chumbo que abraçou esta pesquisa não
medindo esforços para o que precisei, muito obrigada mesmo tenha a certeza que
você também colhererá muitos frutos;
Aos 16 agentes de saúde Antônia Flávia, Berenice, Clara Sandra, Creoci
Márcia, Lenelice, Etelfranci, Elza, Maria Lúcia, Marta, Maria Candelaria,
xii
Maria Aparecida, Maria dos Santos, Maurício, Rosileni, Zita e Zilair, pelo
carinho e disponibilidade, obrigada pela amizada, pois nunca esquecerei-os;
Ao Enfermeiro e Amigo Admilson, que estava sempre pronto pra ajudar
quando eu precisava;
Ao Amigo e Médico Karipuna que sempre muito simpático e prestativo
também acreditou neste trabalho;
A todos os colegas da equipe do PSF Chumbo que sempre estavam alegres
e prestativos;
A Secretária Municipal de Saúde de Poconé Ilma Regina de Figueiredo,
pelo carinho e confiança depositada;
Pela minha prima Daianny Franco e seus familiares pelo carinho e
companheirismo em vários momentos desta pesquisa;
A Amiga Drª Lydia Bocayva, pessoa especial que sempre me incentivou nos
trabalhos de plantas medicinais;
A Amiga Clara Brandão, Médica, Nutróloga e Mãe da Multimistura e
conhece muito de comunidades Tradicionais e Etnoconhecimento das plantas
medicinais e que amo de paixão;
A amiga e médica homeopática e fitoterapeuta Henriqueta Teresa
Sacramento que sempre me ajudou durante minhas angústias e de meus filhos;
A amiga paulistana do Ceará, Marta Braggio, uma pessoa muito especial e
que mora no meu coração;
A amiga Andrea Nascimento Mendonça que é como irmã, mesmo longe
sempre esta muito perto de mim, um presente de Deus em minha vida;
A amiga Lair Márcia Durigon que é minha intercessora espiritual e irmã,
menina de Ouro e Anjo de Deus, na minha vida;
xiii
Ao amigo Dr. Jerolino Lopes Aquino, que me oportunizou com o primeiro
emprego e sempre me motivou a ser empreendedora e lutadora e que eu nunca
deixasse de estudar e me aperfeiçoar;
As amigas de todas as horas Márcia Rutilli Konageski Fonseca, Mônica
Igreja Leite da Fonseca e que de uma forma ou de outra contribuíram para que
eu pudesse concretizar este meu desejo de nunca parar de estudar;
As amigas Marilú Malheiros, Ana Hein, Helena Belai, Marina Capilé,
Marcia Prado;
A amiga Otilia amiga sempre preocupada com o bem estar e a saúde e
prontamente a ajudar;
Schirlei Jorge, amiga pesquisadora e mãezonha;
Ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP/UHJM), pela análise e aprovação
de meu projeto;
A todos da administração da Faculdade de Ciências Médicas da UFMT,
Luciana Ivanete Kapelinski, Gracielly Alves Gama e Eva Elizabeth Pedroso da
Silva Morais, pelo convívio e atenção;
À secretária do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da
Faculdade de Ciências Médicas da UFMT, Eliana Maria da Silva, pelas
orientações administrativas, convívio e atenção;
Novamente a minha amada e Querida Mãe pela grande ajuda durante este
mestrado e pelo exemplo de mulher e pelo dom da Vida.
Aos Demais amigos espalhados por este país (e fora dele);
xiv
Enfim, a todos que de forma direta ou indireta, colaboraram para a
execução desse trabalho;
A TODOS, O MEU “MUITO OBRIGADA”
SUMÁRIO Lista de siglas e abreviaturas....................................................................................... XVI
Lista de figuras............................................................................................................. XVII
Lista de tabelas............................................................................................................. XVIII
Lista de anexos............................................................................................................. XX
RESUMO ................................................................................................................ XXI
ABSTRACT.................................................................................................................. XXII
I INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 23
1.1 PLANTAS MEDICINAIS...................................................................................... 23
1.1.1 O mercado das plantas medicinais no mundo............................................ 27
1.1.2 O Pantanal como ferramenta para a Aliança do Saber............................ 28
II JUSTIFICATIVA..................................................................................................... 33
III OBJETIVOS............................................................................................................ 35
3.1 Gerais................................................................................................................. 35
3.2 Específicos ......................................................................................................... 35
IV MATERIAL E MÉTODOS.................................................................................... 36
4.1. Métodos e técnicas de abordagem............................................................... 36
4.1.1 Delineamento do estudo........................................................................ 36
4.1.2 Caracterização do Local de Estudo......................................................... 36
4.1.3 População de estudo............................................................................... 39
4.1.4 Planejamento amostral............................................................................ 39
4.2. Execução da pesquisa de campo..................................................................... 41
4.2.1 Coleta de dados....................................................................................... 41
4.2.2 Variáveis do estudo.................................................................................. 42
xv
4.3 Treinamento dos entrevistados....................................................................... 46
4.4 Critérios de inclusão e exlusão dos informantes............................................... 46
4.5 Processamento e análises dos dados............................................................... 46
4.6 Identificação botânica...................................................................................... 47
4.7 Aspectos éticos................................................................................................ 48
4.8 Autorização do Conselho de Gestão do Patrimônio Genético
CGEN e retorno dos resultados à comunidade...................................................
51
V RESULTADOS......................................................................................................... 50
5.1 Descrição da população de estudo....................................................................... 50
5.2 Características sócio-demográficas...................................................................... 51
5.3Uso e Conhecimento sobre Plantas Medicinais: Análises Estatísticas .............. 53
VI DISCUSSÃO............................................................................................................ 150
6.1Caracterização das Comunidades do DNSAC...................................................... 150
6.2 Impacto do Conhecimento Tradicional................................................................ 152
6.3 Etnoconhecimento das plantas medicinais no DNSAC....................................... 155
6.4 Origem geográfica das plantas medicinais no DNSAC....................................... 166
6.5 Abordagens Etnobotânicas: Associações estatísticas das plantas medicinais.... 169
6.6 Etnofarmacologia: concordância dascitações de uso e força Medicinal............ 175
6.6.1 Plantas usadas no aparelho digestório............................................................... 176
6.6.2 Plantas com atividade hemotocatártica............................................................. 182
6.6.3 Plantas usadas no aparelho geniturinário.......................................................... 183
6.6.4 Plantas usadas em doenças infecciosas e parasitárias....................................... 187
6.6.5 Plantas usadas em lesões cutâneas e causas externas........................................ 190
6.7 Contribuições da etnofarmacologia...................................................................... 195
6.8 Distribuição das Famílias botânicas..................................................................... 193
6.9 Etnotoxicologia: promoção, uso seguro e racional das plantas medicinais......... 197
VII CONCLUSÃO........................................................................................................ 203
REFERÊNCIAS............................................................................................................ 206
xvi
ANEXOS........................................................................................................................ 255
LISTA DE SIGLAS
ABIFISA Associação Brasileira das Empresas do Setor Fitoterápico, Suplemento
Alimentar e de Promoção da Saúde
ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária
C.L.E. Consulta a Literaturas Especializadas
CDB Convenção sobre Diversidade Biológica
CEME Programa de Plantas Medicinais da Central de Medicamentos
CGEN Conselho de Gestão do Patrimônio Genético
CID Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados
à Saúde
CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
CUP Concordância de uso popular
CUPc Valor da concordância quanto ao uso principal
DNSAC Distrito Nossa Senhora Aparecida do Chumbo
EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
FC Fator de Correção
FM Taxa da Força Medicinal
ICEMC número de informantes que citaram a espécie
ICUE nº de informantes que citaram qualquer uso da espécie
ICUP número de informantes que citaram o uso principal
MMA Ministério de Meio Ambiente
MP Medida provisória
MT Estado de Mato Grosso
NP Espécie nativa do Pantanal
NB Espécie nativa do Brasil
ONU Organização das Nações Unidas
PNPICS Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS
PNPMF Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos
xvii
SIAB Sistema de Informação de Atenção Básica em Saúde
TCLE Termo de Consentimento Livre Esclarecido
UNESCO United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization
UTM Sistema Universal Transverso de Mercator
LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense Patrimônio Mundial
da UNESCO, Mato Grosso (2006)................................................
29
Figura 2. Praça da cidade de Poconé-MT. (Fonte: Poconet, 2010)................. 37
Figura 3. Comunidade Chumbo, Sede do Distrito Nossa Senhora Aparecida
do Chumbo, Poconé - MT. (Acervo da pesquisadora, 2010)……..
37
Figura 4 Localização do Distrito Nossa Senhora Aparecida do Chumbo em
Poconé – MT, saindo do Brasil (a), mostrando Poconé (b) e
chegando nas 37 comunidades do DNSAC
(c)………………………………………….......................…………
38
Figura 5 Croqui de localização das 37 comunidades do Distrito nossa
Senhora Aparecida do Chumbo em Poconé-MT............................
39
Figura 6. Comparação das idades dos 262 informantes do DNSAC. Teste t
de Student não pareado, bicaudal, *p = 0,022................................
53
Figura 7. Frequência do uso de plantas pelos 262 informantes no DNSAC.. 53
Figura 8. Frequência da finalidade de uso das plantas, por 259 informantes
no DNSAC......................................................................................
59
Figura 9. Famílias botânicas mais citadas, segundo compilação de listas de
espécies medicinais, por 259 informantes do DNSAC...................
105
Figura10. Frequência de distribuição das plantas citadas nas 37 comunidades
do DNSAC.....................................................................................
144
Figura 11. Frequência de relatos de toxicidade das plantas, por 259
informantes no DNSAC...................................................................
146
xviii
LISTA DE TABELAS
Tabela 1. Distribuição, das 37 comunidades do Distrito Nossa Senhora do
Chumbo, por micro-área, com o total de pessoas e famílias em cada
micro-área, bem como fração amostral e tamanho da amostra,
Poconé-MT, 2009.................................................................................
41
Tabela 2. Distribuição das comunidades, por micro-áreas e total de citações de
plantas no Distrito Nossa Senhora do Chumbo (DNSAC), Poconé-
MT........................................................................................................
50
Tabela 3. Características sócio-demográficas dos 262 informantes do Distrito
Nossa Senhora do Chumbo, Poconé-MT.............................................
51
Tabela 4. Frequência entre sexo e citações de plantas, pelos 259 informantes do
DNSAC............................................................................................
54
Tabela 5. Relação entre sexo e idade quanto às citações de plantas, pelos 259
informantes............................................................................................
54
Tabela 6. Frequência entre idade e citações de plantas, pelos 259 informantes
do DNSAC............................................................................................
54
Tabela 7. Relação entre sexo e tempo de moradia quanto às citações de plantas,
pelos 259 informantes do DNSAC.......................................................
55
Tabela 8. Frequência entre tempo de moradia e citações de plantas, pelos 259
informantes do DNSAC........................................................................
55
Tabela 9. Relação entre sexo e etnia quanto às citações de plantas, pelos 259
informantes do DNSAC.......................................................................
55
Tabela 10. Frequência entre etnia e citações de plantas, pelos 259 informantes do
DNSAC............................................................................................
56
Tabela 11. Relação entre renda salarial e escolaridade quanto às citações de
plantas, pelos 259 informantes do DNSAC.........................................
56
Tabela 12. Frequência entre escolaridade e citações de plantas, pelos 259
informantes do DNSAC........................................................................
57
Tabela 13. Frequência entre renda e citações de plantas pelos 259 informantes do
DNSAC............................................................................................
57
Tabela 14. Relação entre sexo e grupo religioso quanto às citações de plantas,
pelos 259 informantes do DNSAC....................................................
57
Tabela 15. Relação entre grupo religioso e citações de plantas, pelos 259
informantes do DNSAC......................................................................
58
Tabela 16. Relação entre sexo e nupcialidade quanto às citações de plantas
citadas pelos 259 informantes do DNSAC.......................................
xix
58
Tabela 17. Frequência entre escolaridade e citações de plantas pelos 259
informantes do DNSAC.........................................................................
58
Tabela 18. Relação entre sexo e fonte do conhecimento das plantas citadas, por
259 informantes no DNSAC..................................................................
59
Tabela 19. Relação de uso medicinal das Famílias e Espécies citadas pelos 259
informantes do DNSAC.........................................................................
62
Tabela 20. Caracterização das espécies medicinais, citadas pelos 259 informantes
do DNSAC..............................................................................................
109
Tabela 21. Relação entre o sexo e a origem geográfica das plantas citadas, por
259 informantes no DNSAC...............................................................
140
Tabela 22. Relação entre o sexo e hábito das plantas citadas, por 259 informantes
no DNSAC...........................................................................................
141
Tabela 23. Relação entre sexo e habitat das plantas medicinais citadas, por 259
informantes no DNSAC.........................................................................
141
Tabela 24. Relação entre sexo e estado da planta citadas, por 259 informantes do
DNSAC...............................................................................................
141
Tabela 25. Relação entre sexo e horário de coleta das plantas citadas, por 259
informantes do DNSAC......................................................................
142
Tabela 26. Relação entre sexo e a idade da planta citadas, por 259 informantes do
DNSAC................................................................................................
142
Tabela 27. Relação do sexo e parte da planta citada, por 259 informantes no
DNSAC...............................................................................................
143
Tabela 28. Relação entre sexo e forma de preparo, quanto as citações de plantas,
por 259 informantes no DNSAC........................................................
143
Tabela 29. Relação entre sexo e motivo de uso das plantas medicinais citadas,
por 259 informantes no DNSAC.........................................................
144
Tabela 30. Associação entre o sexo e a categoria de doenças em relação às
citações de plantas, por 259 informantes no DNSAC...........................
145
Tabela 31. Informações sobre toxicidade de plantas, por 259 informantes no
DNSAC...................................................................................................
147
Tabela 32. Coordenadas em UTM das Comunidades Rurais do Distrito Nossa
Senhora do Chumbo. Poconé / MT........................................................
271
xx
LISTA DE ANEXOS
Anexo 1. Ofício 159/FCM/08. Ref.: Solicitação de autorização da pesquisa...... 256
Anexo 2. Termo de consentimento livre e esclarecido....................................... 257
Anexo 3. Ficha A. Utilizada pelas Acs, para cadastro e atualizações mensais
das famílias pertencentes as respectivas micro-área de abrangência -
verso......................................................................................................
258
Anexo 4. Questionário Utilizado na Pesquisa no DNSAC............................... 259
Anexo 5. Manual do Aplicador: Orientação para aplicação do Questionário...... 260
Anexo 6. Oficio 202/31/03/2008/SMS - Autorização da pesquisa pela
Secretaria Municipal de Saúde de Poconé ...........................................
261
Anexo 7 Termo de compromisso de divulgação e publicação de resultados...... 262
Anexo 8. Termo de Aprovação Ética de Projeto de Pesquisa Protocolo n.
561/CEP/HUJM..................................................................................
263
Anexo 9. Ofício 036/2009/DPG/SBP/MMA – Acusação de recebimento da
solicitação de autorização e encaminhamentos ao CGEN, protocolo
n. 02000.000289/2009-39 (26/02/2009)..............................................
264
Anexo 10. Oficio 276/2009DPG/SBP/MMA – Comunicado de autorização para
o acesso ao conhecimento tradicional referente ao Projeto de
Pesquisa n. 02000.000289/2009-39.................................................
265
Anexo 11 Autorização publicada em Diário Oficial da União Seção D.O.U. 1
nº.203 23/10/2009 ..............................................................................
267
Anexo 12 Documento de Autorização de Acesso ao Conhecimento Tradicional
Associado para fins de Pesquisa Cientifica encaminhado pelo MMA
sob o Numero 45/2008........................................................................
270
Anexo 13 Listagem das coordenadas em UTM das comunidades rurais do
DNSAC..............................................................................................
271
xxi
RESUMO
Conhecimento etnofarmacobotânico de plantas medicinais utilizadas por comunidades
tradicionais do Distrito Nossa Senhora Aparecida do Chumbo, Poconé, Mato Grosso, Brasil.
Bieski, I. G. C. Dissertação submetida à Coordenação De Programas de Pós-Graduação em Medicina
da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Federal de Mato Grosso, como requisito parcial
para a obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde. Orientador: Domingos Tabajara de Oliveira
Martins. Co-Orientador: Mariano Martinez Espinosa.
O conhecimento e o uso de plantas medicinais vêm se perpetuando ao longo da história e renasce
fortemente no final do século XX, amparados nos avanços da medicina e da química modernas e no
rápido desenvolvimento da biotecnologia e da biologia molecular, propiciando o lançamento de novos
bioprodutos fitoterápicos e/ou fitofármacos. O mosaico do Pantanal não só se caracteriza pela sua rica
biodiversidade, como também pela exuberante etnocultura que durante séculos vivem em harmonia
com a diversidade geográfica constituído por um grande complexo vegetacional medicinal. O objetivo
dessa pesquisa foi realizar levantamento das espécies vegetais utilizadas como medicinais pelas
comunidades do Distrito Nossa Senhora Aparecida do Chumbo (DNSAC), em Poconé - MT. Tratou-
se de um estudo etnofarmacobotânico, de corte transversal, envolvendo 262 informantes de 37
comunidades tradicionais do DNSAC, com idade ≥ 40 anos e que residiam no Distrito há pelo menos
5 anos. Utilizou-se questionário semi-estruturado que propiciou a descrição e as análises de dados
sócio-demográficos, etnobotânicos e farmacológicos, aplicado aos moradores (um por domicílio),
sorteados aleatoriamente, no período de novembro de 2009 a fevereiro de 2010. Observou-se maior
representatividade do sexo feminino (69%), com predominância na faixa etária de 40-59 anos, 99,0%
afirmaram utilizar plantas medicinais no autocuidado à saúde, 68% eram naturais de Poconé, 18%
nascidos no DNSAC, com tempo de habitação ≥ 20 anos (62%), possuindo de 0-4 anos de
escolaridade (89%), renda de 1-5 salários-mínimo (59%), trabalhadoras do lar (45%), mestiços (45%),
casados (77%), com 1 a 5 filhos (58%) e católicos (89%). As mulheres citaram mais plantas que os
homens resultando em uma listagem de 409 diferentes espécies pertencentes a 285 gêneros e 102
famílias, (24,0%) das espécies identificadas, com maior representatividade para Fabaceae (10,2%),
Asteraceae (7,8%) e Lamiaceae (4,89%). 61,85% das espécies foram nativas e 38,5% exóticas, com
predominância de hábitos herbáceos (47,66%). A folha a parte mais usada (49,7%), no estado fresco
(43,2%) e na forma de chás (71,6%), obtidas principalmente nos quintais (50%), nos estágios
adulto/jovem (49,3%) e adulto (43,9%). As espécies foram usadas no tratamento de 18 categorias de
doenças da CID-10, com destaques para I, XI, XVIII, XIV, XIX, distribuídas entre 11 espécies com
maiores forças medicinais (CUPc > 40%) abrangendo 15 categorias de doenças do CID-10, em 5
categorias principais, com 3 espécies utilizadas nas doenças do aparelho digestório - Plectranthus
barbatus, Vernonia condensata e Lafoensia pacari; 1 na atividade hematocatártica (depurativa do
sangue) - Macrosiphonia longiflora; 3 do aparelho geniturinário - Palicourea coriacea,
Stryphnodendrom adstringens e Costus spicatus; 1 nas doenças infecciosas e parasitárias -
Chenopodium ambrosioides; 3 nas lesões cutâneas e algumas outras conseqüências de causas externas
- Scoparia dulcis, Solidago microglossa e Myracrodruon urundeuva; 52 (12,5%) espécies foram
referidas por 19,5% dos informantes por apresentarem 35 diferentes efeitos maléficos à saúde, com
maiores freqüências para sonolência (17,07%), náuseas e problemas no estômago (9,75%) e tonturas
(7,31%). Os resultados indicam expressiva relevância da biodiversidade vegetal medicinal e
etnocultural existente no DNSAC, servindo como banco de dados para futuros estudos da cadeia de
xxii
desenvolvimento sustentável de plantas medicinais, com potencial uso no eixo principal de
desenvolvimento de bioprodutos de interesse farmacêutico.
Palavras-chave: Plantas medicinais, Pantanal mato-grossense, etnofarmacobotânico, comunidades
tradicionais, Poconé.
ABSTRACT
Ethnopharmacobotanical knowledge of medicinal plants used by traditional communities the
Distrito of Nossa Senhora Aparecida Leadmbo, Pocone, Mato Grosso, Brazil. Bieski, I. G. C.
Dissertation submitted to coordination of the course of Post-Graduation in Sciences of the Health, the
Department of Basic Sciences in Health of the College of Medical Sciences of the Federal University
of Mato Grosso, as partial requisite for obtaining of the degree Master in Sciences of the Health.
Advisor: Domingos Tabajara de Oliveira Martins. Co-advisor: Mariano Martinez Espinosa.
The knowledge and use of medicinal plants have been perpetuating itself throughout history and
strongly revived in the late twentieth century, bolstered by advances in medicine and modern
chemistry and the rapid development of biotechnology and molecular biology, allowing the release of
new bioproducts herbal and phytochemicals. The mosaic of the Pantanal is characterized not only for
its rich biodiversity, but also by the exuberant ethnocultural who for centuries lived in harmony with
the geographical diversity consisting of a large medical complex vegetation. The objective of this
research was to perform surveys of medicinal plant species used as the communities of District Our
Lady of Aparecida Lead (DNSAC) in Poconé - MT. It was a study etnofarmacobotânico, cross
sectional study involving 262 informants from 37 communities traditional DNSAC, aged ≥ 40 years
and residing in the District for at least five years. We used semi-structured questionnaire that provided
a description and analysis of socio-demographic data, ethnobotanical and pharmacological, as applied
to residents (one per household) randomly selected during the period November 2009 to February
2010. There was greater representation of females (69%), predominantly aged 40-59 years, 99.0%
reported the use of medicinal plants in self-care to health, 68% were natural Poconé, 18% born in
DNSAC, with time dwelling ≥ 20 years (62%) having 0-4 years of schooling (89%), income of 1-5
minimum wages (59%), working from home (45%), mestizos (45% ), married (% 77), with 1-5 kids
(58%) and Catholics (89%). Women were more plants than men resulting in a list of 409 different
species belonging to 285 genera and 102 families (24.0%) of the identified species, with greater
representation for Fabaceae (10.2%), Asteraceae (7, 8%) and Lamiaceae (4.89%). 61.85% of species
were 38.5% native and exotic, with a predominance of herbaceous habit (47.66%). The sheet the most
used (49.7%), fresh (43.2%) and in the form of teas (71.6%), obtained mainly quintals (50%), in stages
adult / young (the 49th 3%) and adult (43.9%). The species were used in the treatment of 18 categories
of diseases CID-10, with highlights for I, XI, XVIII, XIV, XIX, distributed among 11 species with
medicinal greatest strengths (CUPc > 40%) covering 15 categories of diseases of the CID -10 in five
main categories, with three species used in diseases of the digestive tract - Plectranthus barbatus, and
Vernonia condensata, Lafoensia pacari; an activity hematocatártica (purifying the blood) -
Macrosiphonia longiflora, 3 of the genitourinary system - Palicourea coriacea, Stryphnodendron
adstringens and Costus spicatus; 1 in infectious and parasitic diseases - Chenopodium ambrosioides; 3
in skin lesions and certain other consequences of external causes - Scoparia dulcis, and Solidago
microglossa, Myracrodruon urundeuva; 52 (12.5%) species were reported by 19.5% informants
because they had 35 different harmful effects on health, with higher frequencies to sleepiness
(17.07%), nausea and stomach problems (9.75%) and dizziness (7.31%). The results indicate
significant relevance of medicinal plant biodiversity and the existing ethnocultural DNSAC, serving as
a database for future studies of the chain of sustainable development of medicinal plants with potential
use in the main axis of development of bioproducts for pharmaceutical interest.
xxiii
Keywords: Medicinal plants, Pantanal mato-grossense, Ethnopharmacobotany, traditional
communities, Poconé.
62
I INTRODUÇÃO
1.1. PLANTAS MEDICINAIS
Desde os primórdios dos tempos, o ser humano tem estabelecido íntima relação com
os reinos vegetal e animal, com vistas, dentre outros aspectos, ao tratamento de suas
enfermidades (MACHADO, 1945; MATOS, 1985).
O conhecimento sobre plantas medicinais vem se perpetuando na história e são
confirmados por vários estudos arqueológicos, antropológicos, documentários, expedições,
escritos e manuscritos gravados no tempo que marcam antes da existência da terra sem o
homem, seguindo no tempo da pré-história, idades antiga, média, moderna e idade
contemporânea (QUEIROZ, 1986).
Ao final da década de 1970, a OMS criou o Programa de Medicina Tradicional que
recomendou aos estados membros o desenvolvimento de políticas públicas para facilitar a
integração da medicina tradicional e da medicina complementar alternativa nos sistemas
nacionais de atenção à saúde, assim como promover o uso racional dessa integração (OMS,
2000). Neste sentido, desde a Declaração de Alma-Ata de 1978, realizada no Cazaquistão
(antiga URSS), a OMS, em sua 40ª Assembléia Mundial de Saúde (1987), reitera sua posição
a respeito da necessidade de valorizar a utilização de plantas medicinais no âmbito sanitário,
tendo em conta que 80% da população mundial utilizam estas plantas ou preparações destas
para cuidados primários de saúde. Ao lado disso, destaca-se a participação dos países em
desenvolvimento nesse processo, já que possuem 67% das espécies vegetais do mundo
(Brasil, 1990).
No Brasil, embora anterior à discussão atual e ao crescente interesse pelos produtos
fitoterápicos, a ação da Central de Medicamentos, por intermédio do Programa de Pesquisa de
Plantas Medicinais possui importância histórica no esforço governamental em pesquisa e
desenvolvimento voltado à obtenção e geração de fitomedicamento para consumo da
população (BRASIL, 1981).
Em sua estratégia global sobre medicina tradicional, complementar e alternativa para o
período de 2002-2005, a OMS reforçou o compromisso em estimular o desenvolvimento de
políticas públicas com o objetivo de ser inserido no sistema oficial de saúde dos 191 estados
membros (BRASIL, 1981).
23
25
Após desativação da CEME em 1997, renasce oficialmente em 2006 duas grandes
Políticas Nacionais: a de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde
(PNPICS) sob a Portaria nº. 971/07 e a de Plantas Medicinais e Fitoterápicos no SUS
(PNPMF), validada pelo Decreto Presidencial nº. 5.813/07 e aprova o Programa Nacional de
Plantas Medicinais e Fitoterápicos criando o Comitê Nacional de Plantas Medicinais e
Fitoterápicos com a portaria Interministerial nº 2.960, de 9 de dezembro de 2008, das
responsabilidades oficiais do Ministério da Saúde (BRASIL, 2006; BRASIL, 2008).
Para fortalecer as políticas acima descritas e no intuito de unir ciência e tradição, a
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), regulamentou com a aprovação da
Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) nº 10, publicada em 10/03/2010, a popularização
desse conhecimento, visando contribuir para a construção do marco regulatório para
produção, distribuição e uso de plantas medicinais, particularmente sob a forma de drogas
vegetais, a partir da experiência da sociedade civil nas suas diferentes formas de organização,
de modo a garantir e promover a segurança, a eficácia e a qualidade no acesso as plantas
medicinais que totalizaram 66 espécies (ANVISA, 2010).
Considerando a necessidade de ampliação da ofertas de fitoterápicos e de plantas
medicinais que atendam às demandas e às necessidades locais, respeitando a legislação
pertinente às necessidades do SUS é que o Ministério da Saúde institui oficialmente no SUS a
Farmácia Viva, que existe na história do Brasil desde 1.888, sob tradição hereditária do Prof.
Dr. Francisco de Abreu Matos (in memória) e agora sob gestão estadual, municipal ou do
Distrito Federal (Portaria nº 886 de 20 de abril de 2010), que no contexto da Política Nacional
de Assistência Farmacêutica, deverá realizar todas as etapas, desde o cultivo, a coleta, o
processamento, o armazenamento de plantas medicinais, a manipulação e a dispensação de
preparações magistrais e oficinais de plantas medicinais e fitoterápicos (BRASIL, 2010).
A PNPICS objetiva incorporar e implementar no SUS, com ênfase na atenção básica,
sistemas médicos complexos e recursos terapêuticos, denominados pela OMS de medicina
tradicional e complementar/alternativas (WHO, 2002), envolvendo: Medicina Tradicional
Chinesa - Acupuntura, Homeopatia, Termalismo Social e Crenoterapia, Medicina
Antroposófica e Plantas Medicinais e Fitoterapia (Brasil, 2006). A PNPMF objetiva garantir à
população brasileira o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos,
promovendo o uso sustentável da biodiversidade, o desenvolvimento da cadeia produtiva e da
indústria nacional (BRASIL, 2006).
O rápido desenvolvimento da biotecnologia e biologia molecular a partir da década de
70 parecia tornar absoleto o método tradicional de pesquisa de novos medicamentos através
26
do screening de extrato de plantas. A compreensão dos mecanismos causadores das
enfermidades em níveis moleculares e a capacidade de desenhar proteínas com auxilio de
novas ferramentas computacionais que também se desenvolvem rapidamente abriram a
perspectiva de sintetizar novas drogas com muito maior eficácia, partindo apenas do saber
cientifico acumulado. Assim sendo, diversas empresas farmacêuticas redirecionaram seus
esforços de pesquisas, conferindo um papel secundário ao screening. É reconhecida a
importância dos produtos naturais, incluindo aqueles derivados de plantas. As empresas
internacionais não esperam “descobrir” novos compostos de uso terapêutico a partir de
plantas medicinais, ainda que isso tenha uma pequena chance de ocorrer. Elas procuram, na
verdade modelos na natureza (template) que lhes permitam utilizar como ponto de partida
para o desenho de drogas. Trata-se por tanto, de uma combinação de técnicas novas com o
screening, e não sua substituição. O enfoque dessas grandes empresas farmacêuticas está na
identificação de princípios ativos, e não na utilização direta de plantas medicinais. Estas
podem eventualmente ser a matéria-prima para extração das substâncias puras (fitofármacos),
embora as empresas naturalmente busquem desenvolver métodos de síntese. Mas o que deve
ser sublinhado aqui é a importância renovada das plantas medicinais na descoberta desses
novos princípios ativos, seja por utilização direta, semi-síntese ou síntese (Ferreira, 1998;
BRASIL, 2007).
Estima-se que aproximadamente 40% dos medicamentos atualmente disponíveis
foram desenvolvidos direta ou indiretamente a partir de fontes naturais, sendo 25% de plantas,
12% de microorganismos e 3% de animais (CALIXTO, 2000). Das 252 drogas consideradas
básicas e essenciais pela OMS, 11% são originárias de plantas e um número significativo são
drogas sintéticas obtidas de precursores naturais (RATES, 2001; ABIFISA, 2008).
O uso de fitoterápicos intensificou-se na década de 90 e seu mercado mundial obteve
um faturamento de US$ 12,4 bilhões em 1997. Na Europa, foram gastos US$ 5 bilhões em
2003, com destaques para a Alemanha, com gastos na ordem de US$ 283 milhões e França,
com gastos de US$ 91 milhões no ano de 2002 (LIU e WANG, 2008).
De acordo com a Associação Brasileira das Empresas do Setor Fitoterápico,
Suplemento Alimentar e de Promoção da Saúde (ABIFISA), os fitoterápicos movimentariam,
anualmente, no Brasil, cerca de US$ 400 milhões e representariam cerca de 6,7% das vendas
do setor de medicamentos. É de se esperar que em 2010, esses medicamentos cheguem a
alcançar 15% da fatia do mercado, com US$ 2 bilhões de vendas ao ano (ABIFISA, 2008).
Os Estados Unidos e a Alemanha estão entre os maiores consumidores dos produtos
naturais brasileiros. Entre 1994 e 1998, importaram, respectivamente, 1.521 e 1.466 toneladas
27
de plantas que seguem para esses países sob o rótulo genérico de “material vegetal do Brasil”,
de acordo com IBAMA (REUTERS, 2002).
Embora esse país possua a maior diversidade vegetal do mundo, com cerca de 60.000
espécies vegetais superiores catalogadas (PRANCE, 1977), apenas 8% foram estudadas para
pesquisas de compostos bioativos e 1.100 espécies foram avaliadas em suas propriedades
medicinais (GUERRA et al., 2001). O Brasil é o país da megadiversidade, possuindo 35% das
florestas tropicais existentes na Terra, com cerca de 60 mil espécies de plantas superiores. Até
o presente, foram identificadas em torno de 3.000 espécies vegetais nativas, com potencial
para 10 mil, sendo muitas de interesse econômico, como medicinais, oleaginosas,
alimentícias, pesticidas naturais e fertilizantes (FERREIRA, 1998).
Este país é signatário da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), acordo
estabelecido no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU) e integrado por 188 países
cujos objetivos são: a conservação da diversidade biológica, a utilização sustentável de seus
componentes e a repartição justa e eqüitativa dos benefícios derivados da utilização dos
recursos genéticos (FERREIRA, 1998). A Convenção ressalta a importância dos
conhecimentos tradicionais de povos indígenas e de comunidades locais para o alcance destes
objetivos, delegando aos seus signatários o dever de garantir a esses povos e comunidades o
direito de decidir sobre os usos de saberes e de também perceber os benefícios decorrentes de
seu uso (BRASIL, 2006).
Essa mesma fonte afirma que o amplo patrimônio genético e sua diversidade
etnocultural brasileiral têm em mãos a oportunidade para estabelecer um modelo de
desenvolvimento próprio e soberano na área de saúde e uso de plantas medicinais e
fitoterápicas, que prime pelo uso sustentável dos componentes da biodiversidade e respeite os
princípios éticos e compromissos internacionais assumidos, notadamente a CDB, e assim,
promover a geração de riquezas com inclusão social.
Informa ainda que que a convergência e a sintonia entre as políticas setoriais são
fatores que devem ser considerados nas elaborações de políticas públicas na área de plantas
medicinais e fitoterápicos como a Política Nacional de Saúde, a Política Nacional de
Biodiversidade, a Política Industrial Tecnológica e de Comércio Exterior e a Política Nacional
de Desenvolvimento Regional, que contemplam biotecnologia e fármacos em suas ações
estratégicas, nas denominadas “áreas portadoras de futuro”.
Outro fator de grande relevância para o desenvolvimento do setor é que o Brasil possui
4,8 milhões de estabelecimentos agropecuários e, desse total, mais de 4,1 milhões (85,1%) são
de agricultores familiares, que respondem pela maior parte dos empregos no meio rural e por
28
grande parte dos alimentos produzidos diariamente. A agricultura familiar representa mais de
dois terços dos postos de trabalho no campo. De um total de 17,3 milhões de trabalhadores
ocupados na agricultura, mais de 13 milhões trabalham em regime familiar (Brasil, 2006).
A participação da agricultura familiar nas cadeias e nos arranjos produtivos de plantas
medicinais e fitoterápicos é estratégia fundamental para garantir insumos e produtos, para a
ampliação dos mercados e melhor distribuição da riqueza gerada nas cadeias e nos arranjos
produtivos (BRASIL, 2009).
O desenvolvimento dos setores de plantas medicinais e fitoterápicos podem se
configurar como importante estratégia para o enfrentamento das desigualdades regionais
existentes em nosso país, podendo prover a necessária oportunidade de inserção
socioeconômica das populações de territórios caracterizados pelo baixo dinamismo
econômico e indicadores sociais precários (BRASIL, 2007).
A diversidade dos solos e climas brasileiros favorece a grande variedade de tipos de
vegetação e espécies da flora, distribuídas em diversos ecossistemas e biomas brasileiros,
suplantando as encontradas na África, Ásia e restante da região neotropical com alto índice de
espécies endêmicas (BRASIL, 2000).
Por ser detentor de uma rica diversidade étnico-cultural, formada por índios e não
índios (africanos, europeus e asiáticos), o Brasil apresenta vantagens importantes no processo
de desenvolvimento de programas e projetos de pesquisa de plantas medicinais e substâncias
naturais extraídas de plantas úteis para a humanidade (Mittermeier et al., 1992).
1.1.1 O mercado das plantas medicinais no mundo
O mercado de plantas medicinais, preparações fitofarmacêuticas e os produtos naturais
isolados representam uma movimentação de bilhões de dólares, elevando assim o faturamento
tanto em países industrializados como em desenvolvimento (SKELLY, 1996).
O faturamento da indústria farmacêutica brasileira, registrado em 1996 alcançou 25%
dos US$ 8 bilhões advindos de medicamentos derivados de plantas, com crescente nas vendas
de 10% ao ano, nesse setor, há com estimativa de terem alcançado a cifra de US$ 550 milhões
no ano de 2001 (KNAPP, 2001).
Cerca de 50% dos medicamentos utilizados são de origem sintética e cerca de 30% são
de origem vegetal, isolados ou produzidos por semi-síntese (CALIXTO, 2005). Apesar do
grande desenvolvimento da síntese orgânica e dos processos biotecnológicos, cerca de 25%
dos medicamentos prescritos nos países industrializados são originários de plantas, oriundos
29
de nada mais do que 90 espécies, na utilização na terapia moderna. No entanto, durante os
últimos 20 anos, os fármacos de origem natural que apareceram no mercado são quase que na
totalidade, oriundos das pesquisas científicas de países como China, Coréia e Japão, sendo
que a contribuição dos outros países é bem menor (REZENDE et al. 1995). As plantas
medicinais estão envolvidas no desenvolvimento de 38% das novas drogas
(HOSTETTMANN, 2003). Assim sendo, as plantas medicinais, consideradas medicamentos
de segunda categoria, voltaram à voga com a comprovação de ações farmacológicas
relevantes e de uma excelente relação de custo-benefício.
Calcula-se que no ano de 2000 os produtos a base de plantas medicinais
movimentaram cerca de 30 bilhões de dólares, o mercado foi motivado pela combinação de
folclore, pesquisas científicas e a mídia, onde os consumidores eram idosos da classe média,
procurando pela medicina natural e a manutenção da saúde. As vendas de fitoterápicos
alcançaram cifras da ordem de bilhões de dólares na Europa, Ásia e Estados Unidos, num
total de 12 a 15% das vendas no mercado mundial (ENGELKE, 2003).
O uso potencial desses recursos da flora impressiona. Nos Estados Unidos 25% de
todos os produtos farmacêuticos comercializados provêm de plantas; as substâncias naturais
foram à fonte para o preparo de todos os medicamentos utilizados até a metade do século
passado; cerca de 1.100 espécies de plantas, dentre as 250.000 catalogadas até hoje, foram
pesquisadas com fins medicinais (CUGHLIN, 1993).
Estima-se que menos de 0,0001% dos lucros do setor farmacêutico retornam para os
usuários de plantas medicinais que assistiram à indústria farmacêutica nas descobertas; 74%
de drogas derivadas de plantas medicinais são ainda hoje utilizadas da mesma forma como
eram empregadas por comunidades tradicionais (RUBIN e FISH, 1994).
1.1.2 O pantanal como ferramenta e aliança do Saber
Em 09 de novembro de 2000, o Pantanal foi declarado pela UNESCO, reserva da
Biosfera e em 28 de novembro do mesmo ano foi declarado Sitio do Patrimonio Mundial
Natural, representando um reforço significativo pela preservaçao de sua biodiversidade. A
região é uma planície pluvial influenciada por rios que drenam a bacia do Alto Paraguai, onde
se desenvolvem fauna e flora de raras belezas e abundâncias, influenciadas por quatro grandes
biomas: Amazônia, Cerrado, Chaco e Mata Atlântica (BRASIL, 2006).
30
O Pantanal localizado no centro da América do Norte, Parque Nacional do Pantanal
Mato-grossense, Patrimônio da UNESCO (Figura 1) na bacia hidrográfica do Alto Paraguai.
Figura 1. Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense Patrimônio
Mundial da UNESCO, Mato Grosso (2006).
Para a identificação desta biodiversidade Embrapa, que atualmente contém cerca de
23.000 exsicatas. Neste levantamento foram catalogadas 1.863 espécies de plantas
fanerógamas, 1.000 espécies de plantas campestres, 142 aquáticas, e em torno de 550, a
vegetação do Pantanal é muito variada, principalmente em função da inundação e do solo,
geralmente são distribuídas em mosaico (POTT e POTT, 1994). Estes autores registram assim
estes Ambientes:
Baías: lagoas temporárias ou permanentes de tamanho variado, podendo apresentar
muitas espécies de plantas aquáticas emergentes, submersas, ou flutuantes. Nas águas
permanentes são comuns os camalotes (Eichhornia, Pontederia) e o baceiro ou batume,
vegetação flutuante, formada principalmente por ciperáceas e diversas plantas aquáticas. As
plantas aquáticas são importantes ambientes para a fauna aquática.
Cordilheira: pequenas faixas de terreno não inundável, com 1 a 3 metros acima do
relevo adjacente, com vegetação de cerrado, cerradão ou mata.
Cambarazal: mata inundável de cambará (Vochysia divergens), árvore amazônica.
31
Campos: áreas inundáveis, com predominância de gramíneas. É a formação vegetal
mais importante do Pantanal. Eventualmente são confundidos como um resultado do
desmatamento.
Capão: mancha de vegetação arbórea, de cerrado, cerradão ou mata, formando
verdadeiras ilhas nos campos.
Carandazal: campos inundáveis e capões com dominância de carandá (Copernicia
alba), uma palmeira do Chaco, com folhas em forma de leque, parente da carnaúba do
Nordeste, e com madeira utilizada para cercas e construções.
Corixo: curso d´água de fluxo estacional, com calha definida (leito abandonado de
rio), geralmente com mata ciliar.
Paratudal: campo com árvores de paratudo (Tabebuia aurea), que é um dos ipês-
amarelos.
Salinas: distintas, são lagoas de água salobra, sem cobertura de plantas aquáticas, mas
com grande densidade de algas, o que confere cor verde à água.
Vazante: curso d´água temporário, amplo, sem calha definida; no período seco
geralmente é coberta por gramíneas como o mimosinho (Reimarochloa), preferido
pelo gado e por herbívoros silvestres.
A flora pantaneira com grande vegetação campestre é vista por suas características
vegetacionais extremamente diversificada e adaptada às condições especiais da região, onde
se alternam alta umidade e acentuada secura, conforme a época do ano e o tipo de solo
favorável à identificação de vários grupos vegetais e assim catalogar várias espécies utilizadas
como medicinal no vasto sistema da cadeia de desenvolvimento dos produtos naturais (POTT
e POTT, 1994; POTT e POTT, 2000).
As comunidades tradicionais que habitam o Pantanal, constituída por quilombolas,
ribeirinhos, pescadores, garimpeiros, peões de gado, fazendeiros, coureiros e machadeiros
desenvolvem diferentes estratégias adaptativas para cada paisagem.
Embora utilizando métodos diferentes, pode-se dizer que os Pantaneiros é, ao mesmo
tempo, um botânico, um zoólogo, um astrônomo, um geógrafo e um educador ambiental,
acostumado à leitura semiótica da natureza com a qual aprendeu a conviver, no dia-a-dia
(Guarim Neto, 2006).
A tão valiosa flora do Pantanal com potencial medicinal vem sofrendo com a atividade
extrativista da população local, e com isso, comprometendo a diversidade genética desta
vegetação (VIEIRA et al., 2002). Em vista disso que os pesquisadores dos estados de MT e
32
MS vêm realizando várias pesquisas nas áreas de etnobotânica, química, farmacologia,
agronomia, para viabilização de espécies vegetais do Pantanal (MACEDO et al., 1999).
Muitas espécies já tiveram seus princípios ativos identificados como o falso-ginseng
(Pfaffia glomerata) e o nó-de-cachorro (Heteropterys aphrodisiaca), necessitando, no
momento, de pesquisas sobre as melhores técnicas de propagação e cultivo, bem como de
domesticação. Enquanto que outras ainda necessitam de estudos sobre a fitoquímica, como o a
Machaerium hirtum (barreiro, barreirinho) cujas indicações populares são contra o câncer,
além do tradicional uso como anti-diarriéico (POTT et al.,1994).
Os mesmos autores apontam para as várias espécies desse bioma estão em estudos de
identificação e isolamento de princípios químicos e farmacológicos, além de necessitar
estudos de prospecção para determinação de suas áreas de ocorrência do Pantanal, uma vez
que tem sido correntemente utilizadas no âmbito das Farmácias Vivas do país.
Acredita-se que muitas espécies deste bioma poderiam ser priorizadas pelo alto
potencial medicinal, destacando-se espécies popularmente conhecidas como sucupira-preta,
faveira, barbatimão, mama-cadela, landim e algodãozinho-do-campo.
Muitas dessas espécies tenham sido estudadas farmacológicas, químicas e
agronômicamente, pois são espécies de importância industrial e que são obtidas somente por
extrativismo para atender o mercado interno e externo, resultando grande risco de extinção e
entre as várias espécies podemos citar Croton urucurana Baill., Copaifera langsdorffii Desf
Leg., Calophyllum brasiliense Cambess., Bowdichia virgilioides Kunth, Dimorphandra
mollis Benth., e Dimorphandra gardneriana Tul., Stryphnodendron adstringens (Mart.)
Coville, Simaba ferruginea A. St. Hil., Cybistax antisyphilitica (Mart.) Mart., dentre várias
outras (MARTINS, 2006).
Mato Grosso ocupa lugar de destaque no cenário nacional e internacional, por
apresentar três dos principais ecossistemas brasileiros (Pantanal, Cerrado e Floresta
Amazônica). Além disso, conta com diversas comunidades tradicionais, distribuídas em todo
o território, formadas principalmente por índios, quilombolas e brancos de origem portuguesa,
cujos conhecimentos sobre plantas medicinais foram herdados de seus ancestrais, porém
encontra-se em risco de extinção (MATO GROSSO, 2005).
O potencial dos recursos naturais desse bioma é vasto, destacando-se a flora que é
composta por espécies pertencentes aos biomas Amazônia, Cerrado, Chaco e Mata Atlântica,
estando catalogadas 1.700 espécies de plantas superiores (POTT e POTT, 1994).
Há também enorme variedade de modos de vida e culturas diferenciadas consideradas
tradicionais, e por estarem relativamente isoladas, estas comunidades desenvolvem modos de
33
vida particulares que envolvem grande dependência dos ciclos naturais, conhecimento
profundo dos ciclos biológicos e dos recursos naturais e tecnologias patrimoniais de origem
indígena e negra (REIS e GUARIM NETO, 2000; DIEGUES, 2000; BRASIL, 2001; SILVA
e MACEDO, 2007).
O presente estudo será desenvolvido no Distrito Nossa Senhora Aparecida do Chumbo
área rural do município de Poconé (MT), constituído por 37 comunidades, segundo o Sistema
de Informação da Atenção Básica/SIAB, Brasil (2007). Está localizado no Pantanal de
Poconé, com muitas espécies vegetais medicinais, diversidade etnocultural de saber
tradicional, que necessitam da realização de pesquisas etnobotânicas e etnofarmacológicas,
podendo contribuir para a proteção do conhecimento e preservação do ecossistema local, em
virtude de seu valor econômico.
62
II. JUSTIFICATIVA
A etnofarmacologia busca informações a partir do conhecimento de diferentes povos e
etnias, e estuda a interação de comunidades humanas com o mundo vegetal, em suas
dimensões antropológica, ecológica e botânica do passado e do presente (LÉVI-STRAUSS,
1987, ELISABETSKY, 1987, ALBUQUERQUE, 2004).
Esses estudos são de grande importância para a ciência que visa contribuir com a
manutenção etnocultural, além de combinar conhecimentos tradicionais e modernos na
formação da aliança do saber tecnológico e científico que permite uma melhor investigação da
flora desconhecida que poderá contribuir com a conservação e manejo do desenvolvimento
sustentável.
Esta ciência pode ter várias aplicações, tais como: valorização da diversidade cultural;
resgate e valorização do conhecimento tradicional; entendimento sobre as dinâmicas do
conhecimento tradicional; conservação da biodiversidade e finalmente, o desenvolvimento
tecnológico (sobretudo o de medicamentos).
Os estudos etnofarmacológicos compreendem a exploração científica interdisciplinar
dos agentes biologicamente ativos, tradicionalmente empregados ou observados pelo homem
no alívio de seus sintomas (ELISABETSKY, 1987). Permite ainda formular hipóteses quanto
à (s) atividade (s) farmacológica (s) e à (s) substância (s) ativa (s) responsáveis pelas ações
terapêuticas relatadas em várias comunidades (ELISABETSKY e SETZER, 1985). Nesta
mesma óptica de contribuir no aperfeiçoamento quanto aos usos populares corretos no
desenvolvimento de preparados terapêutico, de baixo custo, acessíveis ao SUS, implicando
em substituição da necessidade de importação de matéria prima para a elaboração de
medicamentos (WHO, 2002).
A potencialidade do desenvolvimento tecnológico recente, especialmente com relação
às novas biotecnologias, que vêm abrindo inúmeras oportunidades para investimento no
aproveitamento sustentável dos recursos genéticos e na diversidade biológica em áreas de
interesse botânicos, químico, farmacêutico, agrícola e industrial.
As comunidades tradicionais que habitam o Pantanal são constituídas por ribeirinhos,
pescadores, garimpeiros, peões de gado, fazendeiros, coureiros e machadeiros onde
desenvolvem diferentes estratégias adaptativas para cada paisagem, embora utilizem métodos
diferentes, pode-se dizer que os pantaneiros são, ao mesmo tempo, um botânico, um zoólogo,
33
35
um astrônomo, um geógrafo e um educador ambiental, acostumados à leitura semiótica da
natureza com a qual aprenderam a conviver, no dia-a-dia (GUARIM, 2002; POCONÉ, 2008).
A flora do Pantanal com potencial medicinal vem sofrendo com a atividade
extrativista da população local, e com isto, comprometendo a diversidade genética desta
vegetação (VIEIRA et al., 2002).
Como objeto de estudo desta pesquisa foi escolhido o Distrito Nossa Senhora do
Chumbo, localizado no município de Poconé - MT, por ser uma região grande potencial
etnocultural e pela ausência de estudos. Além disso, a presença da flora pantaneira com
grande vegetação campestre é vista por suas características vegetacionais extremamente
diversificada e adaptada às condições da região, onde se alternam alta umidade e acentuada
secura, conforme a época do ano e o tipo de solo favorável à identificação de vários grupos
vegetais e várias espécies utilizadas como medicinal no vasto sistema da cadeia de
desenvolvimento dos produtos naturais (POTT e POTT, 2000).
36
III. OBJETIVOS
3.1 GERAL
Realizar levantamento das espécies vegetais utilizadas como medicinais pelas 37
comunidades do Distrito Nossa Senhora Aparecida do Chumbo (DNSAC) Poconé - MT.
3.2. ESPECÍFICOS
Descrever o perfil sócio-demográfico das comunidades do Distrito de Nossa
Senhora Aparecida do Chumbo, Poconé – MT;
Determinar as proporções de indivíduos adultos com idade igual ou superior a 40
anos, que fazem uso de espécies vegetais com finalidades medicinais nas
comunidades pertencentes ao Distrito Nossa Senhora Aparecida do Chumbo;
Analisar as espécies vegetais utilizadas como medicinais pelas 37 comunidades do
Distrito Nossa Senhora Aparecida do Chumbo, verificando o local de coleta, a
identificação, a parte utilizada, o hábito, o habitat, a ocorrência, as formas de
preparo, a indicação terapêutica e os efeitos adversos das plantas.
Analisar a associação do uso de espécies vegetais utilizadas como medicinais em
relação às variáveis sócio-demográficas e etnobotânicas;
Analisar a associação do uso de espécies vegetais utilizadas com as medicinais e as
categorias de doenças em capítulos proposta pela Classificação Estatística
Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10), 10ª Revisão;
e
Relacionar os dados etnobotânicos quanto ao Nível de Fidelidade, a categoria de
doenças e a Força Medicinal.
37
IV. MATERIAL E MÉTODOS
4.1. MÉTODOS E TÉCNICAS DE ABORDAGEM
4.1.1 Delineamento do Estudo
Trata-se de um estudo seccional ou de corte transversal, de base populacional, com
famílias do Distrito Nossa Senhora Aparecida do Chumbo em Poconé no Estado de Mato
Grosso (MT). Este tipo de estudo epidemiológico é caracterizado pela observação direta de
indivíduos ou de unidades de observação, em uma única oportunidade (MEDRONHO et al.,
2006; ROUQUAYROL, 2003).
4.1.2 Caracterização do Local de Estudo
Para a escolha da área do estudo, realizou-se primeiramente um levantamento
etnobotânico bibliográfico para identificar uma região pantaneira de Mato Grosso, com
presença de comunidades tradicionais em que não houvesse estudos e pesquisas realizadas
e/ou publicadas sobre etnobotânica. Este levantamento identificou a região pantaneira de
Nossa Senhora Aparecida do Chumbo no município de Poconé - MT.
Esta comunidade localiza-se no município de Poconé (Figura 2) originou-se em 1.777,
com a descoberta de ouro. O primeiro nome do lugar foi Beripoconé, em referência à tribo
indígena que habitava a região. Em 21 de janeiro de 1781, o mestre de campo Antonio José
Pinto de Figueiredo, a mando do governador da Capitania, Capitão-General Luiz de
Albuquerque de Mello Pereira e Cáceres, lavrou a Ata de fundação do Arraial de São Pedro
d‟El Rey, "e não Arraial de Beripoconé, por ser este nome gentílico e bárbaro, e derivar-se do
gentio.
Está localizado na região metropolitana do Vale do Rio Cuiabá, distante da Capital
100 km, cuja coordenada em (UTM) é E 540143 e N 202734, município histórico com 229
anos (2010), que apresenta 17.260,86 Áreas/Km2 de extensão territorial, conta com uma
população de 31.118 habitantes, destes 16.270 são homens e 14.748 são mulheres, sendo que
22.272 habitantes encontram-se em área urbana e 8.846 em área rural, onde 56% são homens
e 44% mulheres. O Município conta com 14 bairros, 05 vilas, 02 distritos de Cangas e N.
38
Senhora Aparecida do Chumbo (DNSAC), 72 comunidades (Zona Rural) e 11 Assentamentos
(MATO GROSSO, 2007).
O Distrito Nossa Senhora Aparecida do Chumbo (Figura 3) encontra-se a 30 km
da sede da cidade de Poconé- MT e a 94,8 km de Cuiabá cujas coordenadas são entre as Br.
070, Br. 060, estrada Velha de Cáceres e MT- 451 (POCONÉ, 2007).
Figura 2. Praça da cidade de Poconé-MT, FONTE: POCONET (2010).
Figura 3. Comunidade Chumbo, Sede do Distrito Nossa Senhora Aparecida do
Chumbo, Poconé-MT. Acervo da pesquisadora, 2010).
39
Este distrito é constituído por 37 comunidades, agrupadas em 16 micro-áreas (Figura 4,
5 e Tabela 1).
Figura 4. Localização do Distrito Nossa Senhora Aparecida do Chumbo em Poconé – MT,
saindo do Brasil (a), mostrando Poconé (b) e chegando nas 37 comunidades do
DNSAC (c) (TECNOMAPAS, 2009).
(a) (b)
(c)
40
Figura 5. Localização das 37 comunidades do Distrito nossa Senhora Aparecida do
Chumbo em Poconé - MT (TECNOMAPAS, 2009).
4.1.3. População do Estudo
O gênero das famílias com indivíduos de idade igual ou superior a 40 anos e que
residiam a mais de 5 anos no DNSAC (Tabela 01).
4.1.4 Planejamento amostral
O procedimento utilizado para obter-se a amostra foi o método de amostragem aleatória
simples, método este onde todas as unidades têm iguais possibilidades de serem incluídas na
amostra e todas as amostras têm iguais probabilidades de serem selecionadas (SCHEAFFER
et al., 1987). Assim, considerando este método de amostragem e as variáveis categóricas da
pesquisa que utilizou-se na grande maioria testes estatisticos de associações 2 (qui-quadrado)
e teste (z) de duas proporções.
Conforme objetivo da pesquisa e segundo dados do Sistema de Informação de Atenção
Básica em Saúde – SIAB, Brasil (2007). Então, para determinação do tamanho da amostra
41
(número de familias) no distrito considerado, utilizou-se a expressão abaixo (BOLFARINE e
BUSSAB, 2005):
)1()/(1
)1(2
2/ pp+zd)-(N
pNp=n , (1)
Onde:
n = tamanho aproximado da amostra;
N = número de indivíduos na população do distrito;
p = proporção populacional considerada no distrito;
d = limite para o erro de estimação;
2/z = obtido da tabela da distribuição normal padronizada, o qual representa o coeficiente
confiança a ser considerado na pesquisa.
Neste estudo, foi considerado um tamanho da população de 1.179 famílias (N=1.179),
um coeficiente de confiança de 95% (z /2 = 1,96), um erro amostral de 0,05 (d = 0,05) e uma
proporção de 0,5 (p = 0,5). Cabe observar que, o valor de p = 0,5, foi atribuído devido a não
existir informação anterior sobre este valor, conforme é usual na prática, para obter um tamanho
de amostra conservador e representativo.
Assim, utilizando-se a expressão (1), chegou-se a um tamanho da amostra de 290
famílias (n=290) nas 37 comunidades. Portanto, com uma amostra de no mínimo 290
indivíduos, espera-se que 95% dos intervalos de confiança estimados, com semi-amplitude de
0,05 contenham as verdadeiras freqüências das porcentagens determinadas. Na determinação
do tamanho de amostra foi considerado um erro de 5%. Considerou-se uma perda amostral de
10%.
Para determinar o tamanho da amostra, em cada micro-área, foi multiplicado o
tamanho de amostra (290) pela fração amostral de cada micro-área, dividindo-se o total de
famílias das mesmas pelo total de famílias em todas as micro-áreas (1.179), encontrando-se
assim o tamanho da amostra em cada micro-área, conforme apresentado na Tabela 1.
42
Tabela 1. Distribuição, das 37 comunidades do Distrito Nossa Senhora do Chumbo, por
micro-área, com o total de pessoas e famílias em cada micro-área, bem como
fração amostral e tamanho da amostra, Poconé-MT, 2009.
ID = identificação da micro-área MA= Micro-área
4.2. Execução da Pesquisa de Campo
4.2.1. Coleta de Dados
Os dados foram obtidos através de entrevistas semi-estruturada, por aplicação de
um questionário, utilizando diários de campo, gravações, fotografias, filmagens, mapeamento
comunitário (croqui) e fontes secundárias como relatórios, resumos, monografias, artigos,
dissertações, teses de periódicos e bibliotecas locais.
ID COMUNIDADE MA Total de
Pessoas
Total de
famílias
Fração
amostral
Tamanho
da
amostra
1
Chumbo
32
31
49
311 71 0,0602 17
397 78 0,0662 19
238 67 0,0568 16
2
Canto do Agostinho, Santa Helena
Os Cagados, Várzea bonita
41 179 52 0,0441 15
3
Furnas II, Salobra, Zé Alves
72 165 59 0,05 15
4 Campina II, Furnas I, Mundo
Novo, Rodeio 36 279 81 0,0687 20
5
Campina de Pedra, Imbé
33
188 67 0,0568 16
6 Barreirinho, Coetinho, Figueira 34 253 95 0,0806 23
7 Bahia de Campo 76 257 74 0,0628 18
8 Agrovila, São Benedito 67 184 66 0,056 16
9 Agroana 46
61
186 81 0,0687 20
186 97 0,0823 24
10 Bandeira, Minadouro 37 248 82 0,0696 20
11
Carretão, Deus Ajuda,
Sangradouro
Pesqueiro, Varzearia
39
216 77 0,0653 19
12 Chafariz, Ramos, Sete Porcos,
Urubamba 71 208 67 0,0568 16
13
Céu Azul, Capão Verde, Morro
Cortado
Passagem de Carro, Varal
38 157 65 0,0551 16
N 3.652 1.179 1,000 290
43
4.2.2. Variáveis de Estudo
Neste estudo foram considerados 3 grupos de variáveis, com suas respectivas
categorias:
Variáveis sócio-demográficas: sexo, idade, naturalidade, tempo de moradia, grau
de escolaridade, nível sócio-econômico, profissão/ocupação, etnia, estado civil, número de
filhos e grupo religioso:
sexo: feminino e masculino;
idade: ≥ 40 anos, a faixa etária foi agrupada de 40 – 59 anos, 60 – 79 anos e ≥
80 anos;
naturalidade: comunidades do DNSAC, Poconé-MT (Menos o DNSAC),
interior de MT (menos Poconé), Centro Oeste (menos MT), Sul, Sudeste,
Nordeste;
tempo de moradia no DNSAC: 5-10 anos, 11-20 anos, > 20 anos. Não sendo
incluídos em hipótese alguma informantes que moraram no DNSAC < 5 anos;
grau de escolaridade: < 1 ano (não alfabetizado), 1-9 anos (ensino fundamental
incompleto, ensino fundamental completo) e > 9 anos (ensino médio incompleto,
ensino médio completo, ensino superior incompleto, ensino superior completo,
pós-graduação);
nível sócio-econômico: < 1 salário mínimo, 1-5 salários mínimo, 6-10 salários
mínimo, > 10 salários mínimo. O valor do salário mínimo R$ 465,00,
Brasil/março/2009;
profissão/ocupação: do lar, agricultor (a), aposentado (a), professor (a), raizeiro
(a), benzedeiro (a) e outras;
etnia: negro (a), índio (a), mestiço (a), branca, amarela, não informou;
estado civil: casado e não casado;
número de filhos: 1-5 filhos, 6-10 filhos, > 10 filhos, sem filhos, Não informou
(NI);
grupo religioso: católico, não católico.
Variáveis etnobotânicas das plantas medicinais: fonte do conhecimento, motivo
de uso, locais de obtenção, partes das plantas, idade das plantas, horário de coleta, porte das
plantas, origem geográfica, hábito e habitat, etnobotânica quantitativa:
44
fonte do conhecimento: família, vizinhos, raizeiro, outros (livro, curso, índio);
finalidade de uso: curativa, preventivo, paleativo e não curativa;
motivo de uso: Não fazem mal à saúde, tradição, baixo custo, outros (Melhor
que remédio de farmácia, não tem farmácia/posto de saúde, sintético não
resolve);
origem geográfica: foram consideradas três categorias:
nativa (N): para espécies presentes no pantanal mais também em outras regiões
do Brasil;
exótica (E): para as espécies introduzidas no Brasil de outros continentes
(exterior);
hábito: herbáceo, arbóreo, subarbusto, arbusto, trepadeira, palmeira;
habitat: pantanal, cerrado, mata ciliar, floresta, quintais e/ou hibrido;
horário de coleta: qualquer horário, manhã, tarde, outros (à noite, lua crescente,
meio dia, quando chove);
locais de obtenção: terreno próximo, quintal, campo distante outros/raizeiros;
estágio de desenvolvimento da planta: ambas (adulta/jovem), adulta, jovem;
partes das plantas: folha, casca, raiz, planta inteira, fruto, rizoma/batata, outros
(flor, semente, látex/seiva, resina);
forma de preparo: infusão, maceração, xarope, decocção, tintura, garrafada;
estado das plantas: fresca, seca, ambas (fresco-seca);
número de identificação das espécies: as espécies férteis que foram
identificadas e depositadas no Herbário UFMT receberam um número de
registro;
Etnobotânica quantitativa : concordância de uso popular - foi calculada para as
plantas medicinais citadas por um ou mais informantes por meio das seguintes
etapas, utilizada a metodologia proposta por Friedman et al. (1986) e modificada
por Amorozo e Gély (1988):
Concordância de uso popular (CUP): utilizou-se o cálculo de
porcentagem de Concordância quanto aos Usos Principais - CUP - (mais
citados) para a espécie, usando-se o número de informantes que citaram o
uso principal x 100, dividido pelo número de informantes que citaram a
espécie, sendo: CUP = (ICUE / ICUP) x 100, onde, ICUP é o número de
informantes que citaram o uso principal, e ICUE - nº de informantes que
45
citaram qualquer uso da espécie;
Fator de Correção (FC): FC = ICUP/ICEMC, onde, ICUP é o
número de informantes que citaram o uso principal, é o número de
informantes que citaram a espécie e ICEMC = 62 - número de
informantes que citaram a espécie que mais citaram o uso principal.
Julgou-se necessário agrupar o número de citação do uso principal por
CID-10, devido ao número de doenças parecidas citadas pelos
informantes;
Concordância de uso popular corrigida (CUPc): CUPc = CUP x
FC, onde: CUPc é o valor da concordância quanto ao uso principal
corrigido; CUP é o valor da concordância quanto ao uso principal e FC é
o fator de correção;
Força medicinal (FM): O taxa da Força Medicinal (FM) foi
calculado em relação a 409 espécies vegetais referidas pelos informantes,
essa taxa foi obtido pelo cálculo da CUPc (porcentagem de concordância
quanto aos usos principal corrigida). Nesta pesquisa Os valores de CUPc
< 10%, corresponderam a espécies pouco utilizadas na comunidade e
receberam um índice simbólico fraco (♣), representando a força
medicinal da planta. Valores de CUPc > 10% < 40 % corresponderam a
espécies de uso intermediário na comunidade e receberam um índice
simbólico, moderado (♣♣), representando a força medicinal da planta.
Por fim Os valores de CUPc > 40% corresponderam espécies muito
utilizadas na comunidade e receberam um índice simbólico forte (♣♣♣).
Variáveis etnofarmacológicas: nome vernacular, nome científico, indicação
terapêutica, forma de preparo, toxicidades, conforme se segue:
nome vernacular: nome popular da planta a nível local;
nome científico: nome do gênero e espécie em itálico e autor;
forma de preparo: infusão, maceração, xarope, decocção, tintura, garrafada;
finalidade de uso: curativa, preventivo, paleativo e não curativa;
táxons/famílias botânicas: número de citações na família;
identificação botânica da espécie: nome científico e nome vernacular local;
categoria de doença: distribuição das categorias de doenças em capítulos
proposta pela Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas
46
Relacionados à Saúde (CID), 10ª Revisão (Brasil, 2008), não foi citada
nenhuma enfermidade que se enquadrasse na classificação dos Capítulos XVI e
XX:
Capítulo I - Algumas doenças infecciosas e parasitárias;
Capítulo II - Neoplasias (tumores);
Capítulo III - Doenças do sangue e dos órgãos hematopoiéticos e
alguns transtornos imunitários;
Capítulo IV - Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas;
Capítulo V - Transtornos mentais e comportamentais;
Capítulo VI - Doenças do sistema nervoso;
Capítulo VII - Doenças do olho e anexos;
Capítulo VIII - Doenças do ouvido e da apófise mastóide;
Capítulo IX - Doenças do aparelho circulatório;
Capítulo X - Doenças do aparelho respiratório;
Capítulo XI - Doenças do aparelho digestivo;
Capítulo XII - Doenças da pele e do tecido subcutâneo;
Capítulo XIII - Doenças do sistema osteomuscular e do tecido
conjuntivo;
Capítulo XIV - Doenças do aparelho geniturinário;
Capítulo XV - Gravidez, parto e puerpério;
Capítulo XVI - Algumas afecções originadas no período perinatal;
Capítulo XVII - Malformações congênitas, deformidades e anomalias
cromossômicas;
Capítulo XVIII - Sintomas, sinais e achados anormais de exames
clínicos e de laboratório, não classificados em outra parte;
Capítulo XIX - Lesões, envenenamento e algumas outras
conseqüências de causas externas;
Capítulo XX - Causas externas de morbidade e de mortalidade.
47
4.3. Treinamento dos Entrevistadores
Para auxiliar na coleta de dados, a mestranda contou com auxílio de 12 acadêmicos de
graduação dos Cursos de Medicina e Enfermagem da Universidade Federal de Mato Grosso,
devidamente treinados com o auxílio de um “Manual do Entrevistador” (Anexo V), recebendo
orientações sobre o processo da entrevista e esclarecimentos quanto à maneira correta de
abordagem do entrevistado e o uso adequado da linguagem para obtenção dos dados corretos.
Os estudantes treinados tiveram acompanhamento integral do pesquisador e
supervisionados pelo coordenador da pesquisa periodicamente.
Aspectos éticos também foram abordados quanto à necessidade de se proteger a
confidencialidade dos dados e a importância de se manter um ambiente agradável e natural no
momento da entrevista.
4.4. Critérios de exclusão dos informantes
não pertencer ao DNSAC;
idade inferior a 40 anos; e
residir menos de 5 (cinco) anos comunidade do estudo.
4.5. Processamento e análises dos dados
Para realização do processamento dados foram utilizados os seguintes programas para
Windows: o Microsoft Office Access 2003; o Pacote estatístico para ciências sociais
(Statistical Package for Social Science – SPSS, versão 15.0: SPSS Inc., Chicago, USA, 1995)
e o Programa GraphPad Prism (GraphPad Softwer, San Diego, CA).
Inicialmente os dados do questionário foram duplamente digitados em bancos
elaborados no Programa Microsoft Office Access 2003. Os dois bancos foram comparados
utilizando o procedimento de Freqüência do SPSS, como forma de permitir a correção de
possíveis inconsistências, sendo esta etapa realizada pela autora principal do estudo.
Após da verificação da consistência e análise dos dados realizou-se uma classificação
dos dados devido à complexidade do mundo das plantas medicinais, para que fosse possível
efetuar uma ampla análise a partir dos dados e posterior aplicabilidade das técnicas
estatísticas, de forma a tornar perceptível e relevante as análises.
48
Para conhecer o comportamento das variáveis estudadas (sócio-demográficas e
etnobotânicas) primeiro fez-se análise descritiva (freqüências absolutas e relativas). Na
seqüência, foram realizadas as análises bivariadas utilizando o Teste do 2 (qui-quadrado)
para as variáveis qualitativas e considerando um nível de significância (p) menor que 5%.
Após a aplicação do teste de 2 (qui-quadrado) e havendo associação entre as variáveis
consideradas, optou-se pelo uso do Teste (z) de duas proporções, baseado na distribuição
normal e o teste exato de Fisher, para identificar diferenças significativas entre as categorias
das variáveis, dependendo do número de freqüências esperado, caso este número fosse igual
ou maior que 5 utilizou-se a distribuição normal padrão (distribuição z), em caso contrário o
teste exato de Fisher.
A existência de associação entre as variáveis, após o Teste do 2 (qui-quadrado) e
existência estatisticamente significante entre as categorias do estudo foram consideradas para
um nível mínimo de significância de p < 0,05.
Para a comparação das variáveis quantitativas idade e número de citações de plantas
por sexo do informante foram utilizados os testes t de Student e para comparações entre duas
medianas aplicou-se o teste de Mann-Whitney, utilizando como desvio o 1º e 3º Quartil,
considerando em ambos os casos um nível mínimo de significância de p < 0,05.
4.6. Identificação Científica
As espécies vegetais foram identificadas no local da pesquisa segundo métodos usuais
de taxonomia, com base em caracteres morfológicos florais, bibliografia especializada
(GUARIM NETO, 1984; POTT e POTT, 1994; JORGE et al., 1998; AMOROZO, 2002;
LORENZI e MATOS 2002; GUARIM NETO e MORAES, 2003; MACEDO e FERREIRA,
2004; DE LA CRUZ, 2008), chaves analíticas e utilizando-se, quando possível, exemplares
para comparação.
O material botânico que se encontrava em período fértil foi coletado e herborizado no
Laboratório de Farmacologia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e
encaminhado ao Herbário da UFMT, com ficha de identificação compelta para identificação
pela curadora Profª Drª Miramy Macedo e pela pesquisadora Drª Rosilene Rodrigues Silva.
O sistema de classificação botânica adotado foi o de Cronquist (1988) com excessão
das Pteridophyta e Gymnospermae.
49
A determinação da origem geográfica foi realizada pela pesquisadora utilizando obras
de Mendonça et al. (1998), Lorenzi e Matos (2002), Souza e Lorenzi (2005), Pott e Pott
(1994), IBAMA (2007).
Para correções de nomes cientificos e famílias utilizou-se o site oficial do Missouri
Botanical Garden (TRÓPICOS, 2010).
4.7. Aspectos Éticos
A autorização da pesquisa foi concedida pelo Comitê de Ética em Pesquisa do
Hospital Universitário Julio Mulher em setembro de 2008 sob o nº protocolo 561/CEP-
HUJM/08. Após as devidas autorizações, foram realizados o teste piloto no Distrito vizinho
de nome “Cangas”, viabilizando assim o treinamento dos aplicadores, compreensão e ajustes
do questionário e adequação da logística do trabalho de campo, proporcionando uma melhor
qualidade na realização da pesquisa (NUNES DA CUNHA, 1998).
Para auxiliar a pesquisa de campo contou com auxílio de 12 acadêmicos dos Cursos de
Medicina e Enfermagem da Universidade Federal de Mato Grosso, onde receberam
treinamento. Foram apresentando a cada indivíduo, entrevistado a autorização concedida pela
Secretária Municipal de Saúde de Poconé - MT, para realização da pesquisa (Anexo VI), bem
como o TCLE (Termo de consentimento Livre Esclarecido).
4.8. Autorização do Conselho de Gestão do Patrimônio Genético – CGEN e
retorno dos resultados à comunidade
No Brasil a Medida Provisória 2.186-16 regulamentada pelo Decreto nº 3.945 de 2001,
estabelece normas para regular o acesso ao conhecimento tradicional associado aos recursos
genéticos, além da repartição de benefícios, estando o Conselho de Gestão do Patrimônio
Genético – CGEN, órgão de caráter deliberativo e normativo do Ministério do Meio
Ambiente, responsável por emitir autorizações referentes a estas normas, até dezembro de
2009, posteriormente a esta data, passou ser o CNPq, órgão a expedir de tais autorizações
referentes a acesso ao conhecimento tradicional associado aos recursos genéticos para fins de
pesquisa cientifica (BRASIL, 2010).
A presente pesquisa por abordar o conhecimento tradicional associado aos recursos
genéticos da flora brasileira e comunidades tradicionais, tem potencial de se enquadrar nas
normas estabelecidas pela medida provisória destacada no parágrafo anterior, foi
50
encaminhada consulta ao CGEN para solicitação de autorização, bem como Termo de
Anuência Prévio (TAP) assinado pelos representantes das 37 comunidades do DNSAC e após
Deliberação nº 247 do Conselho Nacional de Patrimônio Genético do Ministério de Meio
Ambiente CGEN/MMA publicado em Diário Oficial da UNIÃO em 23/10/2009, a pesquisa
foi realizada no período de novembro de 2009 a fevereiro de 2010 (Anexo XI).
Além disso, os procedimentos preconizados na MP 2.186-16 relacionados com a
abordagem do pesquisador junto aos entrevistados, aos devidos esclarecimentos ao
entrevistado sobre a pesquisa, sobre a possibilidade irrestrita de negarem-se a fornecer
qualquer tipo de informação quando lhe fosse conveniente e que em qualquer momento
poderia desistir de participar da pesquisa, foram seguidos.
As formas de retorno dos resultados obtidos nesta pesquisa, assim como a
contrapartida dos pesquisadores à comunidade até o presente momento foram parcialmente
executadas, com previsão de conclusão no segundo semestre de 2013. Dentre estas ações
estão previstas a realização de cursos de plantas medicinais, palestra com informações
coletadas na pesquisa, oficinas participativas para divulgação e discussão de ações de
interesse dos moradores do DNSAC relacionadas com a conservação e uso das espécies
vegetais utilizadas como medicinais, nativos e cultivadas, implantação de uma farmácia viva
junto à unidade de saúde do PFS do distrito bem como a distribuição de mudas de plantas
medicinais.
51
V. RESULTADOS
5.1. Descrição da População de Estudo
As 16 micro-áreas são constituídas por 37 comunidades, pertencentes ao DNSAC. A
amostra inicial constituiu-se de 290 informantes com idade entre 40 - 94 anos, sendo
efetivamente realizadas 262 entrevistas de 1.179 moradores do DNSAC nesta faixa etária
(22,22%), correspondendo a uma perda de 9,7 %. Das 3.344 citações houve um destaque para
as comunidades Chumbo com 882 citações de espécies, seguida de 461 em Bahia do Campo e
349 na Agroana conforme visto na Tabela 2.
TABELA 2. Distribuição das comunidades, por micro-áreas e total de citações de
plantas no Distrito Nossa Senhora do Chumbo (DNSAC), Poconé-MT.
ID COMUNIDADES MA n Citações de
plantas
1 Chumbo 32, 31, 49 50 882
2 Canto do Agostinho, Santa Helena, Os Cagados, Várzea Bonita 41 9 131
3 Furnas II, Salobra, Zé Alves 72 10 99
4 Campina II, Furnas I, Mundo Novo, Rodeio 36 11 179
5 Campina de Pedra, Imbé 33 12 173
6 Barreirinho, Coetinho, Figueira 34 23 213
7 Bahia de Campo 76 13 461
8 Agrovila, São Benedito 67 14 141
9 Agroana 46, 61 38 349
10 Bandeira, Minadouro 37 20 171
11 Carretão, Deus Ajuda, Sangradouro, Pesqueiro, Varzearia 39 23 180
12 Chafariz, Ramos, Sete Porcos, Urubamba 71 16 200
13 Céu Azul, Capão Verde, Morro Cortado, Passagem de Carro,
Varal 38 17 165
N 262 3344
ID= identificação MA - micro-área n=informantes entrevistados
52
5.2. Características Sócio-Demográficas
Dos 262 informantes que responderam ao questionário, a maior representação foi do
sexo feminino (69%), com predominância da faixa etária de 40-59 anos (60%). Houve maior
proporção de respondentes naturais de Poconé (68%), com 18% nascidos no DNSAC,
habitando no DNSAC a mais de 20 anos (62%), possuindo de 0-4 anos de escolaridade (89%),
com renda de 1-5 salários-mínimo (59%), trabalhadoras do lar (45%), mestiços (45%),
casados (77%), com 1 a 5 filhos (58%) e católicos (89%), como mostrado na Tabela 3.
Tabela 3. Características sócio-demográficas dos 262 informantes do Distrito Nossa
Senhora do Chumbo, Poconé-MT.
CARACTERÍSTICAS CATEGORIAS FA FR (%)
SEXO Feminino 182 69,0
Masculino 80 31,0
FAIXA ETÁRIA (ANOS) 40-59 anos 157 60,0
60-79 anos 101 39,0
≥80 anos 4 2,0
NATURALIDADE Comunidades do DNSAC 48 18,0
Poconé-MT (Menos o DNSAC) 130 50,0
Interior de MT (Menos Poconé) 43 16,0
Centro Oeste (Menos MT) 13 5,0
Outras regiões do Brasil (Sul, Sudeste,
Nordeste)
28 11,0
TEMPO DE MORADIA NO DNSAC 5-10 anos 71 27,0
11-20 anos 29 11,0
> 20 anos 162 62,0
ESCOLARIDADE (ANOS DE ESTUDO)
não alfabetizado 64 24,43
ensino fundamental incompleto 135 51,53
ensino fundamental completo 34 12,98
ensino médio incompleto 6 2,29
ensino médio completo 16 6,11
ensino superior incompleto 3 1,15
ensino superior completo 3 1,15
pós-graduação 1 0,38
NÍVEL SÓCIO-ECONÔMICOa < 1 salário mínimo 94 35,88
1-5 salários mínimo 155 59,16
≥ 6 salários mínimo 03 1,15
NI 10 3,82
53
Continuação Tabela 3...
CARACTERÍSTICAS CATEGORIAS FA FR(%)
PROFISSÃO/OCUPAÇÃO Do lar 123 45,0
Agricultor (a) 93 34,0
Professor (a) 10 4,0
Raizeiro (a) 5 2,0
Benzedeiro (a) 3 1,0
Outros 42 15,0
ETNIA
Negro 85 32,0
Índio (a) 13 5,0
Mestiço (a) 117 45,0
Branca 28 11,0
Amarela 7 3,0
Não informou 12 5,0
GRUPO RELIGIOSO
Católico 233 89
Não católico 29 11
NÚMERO DE FILHOS
0-5 filhos 165 64
6-10 filhos 82 31
> 10 filhos 15 6
NUPCIALIDADE
Casados 201 77
Não casados 61 23
NI - não informou; a Valor do salário mínimo de R$ 465,00, Brasil/março/2009; DNSAC – Distrito Nossa
Senhora Aparecida do Chumbo.
Neste levantamento, os informantes do sexo masculino apresentaram idade
significantemente maior (58,7 ± 1,3 anos, p=0,022) do que as mulheres (55,2 ± 0,8 anos),
conforme visto na Figura 06. Também nesta Figura se observa que o informante com maior
idade foi do sexo masculino (94 anos).
54
Figura 6. Comparação das idades dos 262 informantes do DNSAC. Teste t de Student não
pareado, bicaudal, *p = 0,022.
5.3. Uso e Conhecimento sobre Plantas Medicinais: Análises Estatísticas
Dos 262 entrevistados, 99,0% afirmaram utilizar plantas medicinais no autocuidado à
saúde (Figura 7), com um mínimo de 1 citação e o máximo de 250 plantas para as mulheres e
um mínimo de 2 citações e máximo de 54 para os homens, num total de 3.344 citações, sendo
citadas 409 espécies vegetais diferentes (Tabela 5).
Figura 07. Frequência do uso de plantas pelos 262 informantes no DNSAC.
55
Na Tabela 4, verifica-se que as mulheres citaram significativamente mais plantas que
os homens, com medianas de 9 (6, 13) e 8 (5, 10) plantas, respectivamente.
Tabela 4. Freqüência entre sexo e citações de plantas, pelos 259 informantes do DNSAC.
Sexo n Mediana (Q1 – Q3) U p
Feminino 185 9,0 (6 - 13) 25206,5 0,034
Masculino 74 8,0 (5 - 10)
Total 259
Teste de Mann-Whitney (U) considerando um nível de significância menor que 0,05.
Na Tabela 5, observa-se que existe associação (p = 0,003) entre sexo e idade dos
informantes do DNSAC em relação às plantas citadas. As mulheres na faixa etária de 40 – 59
anos conhecem mais plantas (60,23%, p = 0,001) do que os homens nesta mesma faixa etária
(53,17%), enquanto que os homens com idade > 60 anos (46,83%, p = 0,001) conhecem mais
que as mulheres (39,77%), desta mesma categoria.
Tabela 5. Relação entre sexo e idade quanto às citações de plantas, pelos 259
informantes.
Idade
Sexo F % M % p N %
40 - 59 anos 1545 60,23 386 53,17 0,001 1931 58,68
> 60 anos 1020 39,77 340 46,83 0,001 1360 41,32
Total 2565 100 726 100 3291 100
Teste do Qui-quadrado. 2 = 11,65 (p = 0.003), seguido do teste de (z) 2 proporções. Sexo versus idade.
Na Tabela 6, verifica-se que não houve diferença significativa (p> 0,05) entre idade e
citações de plantas, com valores de medianas de 9 (6 - 12), para ambas as categorias.
Tabela 6. Freqüência entre idade e citações de plantas, pelos 259 informantes do
DNSAC.
Idade n Mediana ( Q1 – Q3) U p
40-59 anos 155 9,0 (6 - 12) 8810,0 0,1727
≥ 60 anos 104 9,0 (6 - 13)
Total 259
Teste de Mann-Whitney (U) considerando um nível de significância menor que 0,05.
Com relação ao sexo e tempo de moradia (Tabela 7), foi encontrada associação
(p=0,0001), constatando que as mulheres com tempo de moradia entre 11-20 anos citaram
mais plantas (9,89%, p=0,0001) que os homens com o mesmo tempo de moradia (5,38%).
56
Tabela 7. Relação entre sexo e tempo de moradia quanto às citações de plantas, pelos
259 informantes do DNSAC.
Tempo moradia
Sexo F % M % p N %
5 - 10 anos 432 17,22 167 19,98 0,081 599 17,91
11-20 anos 248 9,89 45 5,38 0,0001 293 8,76
> 20 anos 1828 72,89 624 74,64 0,315 2452 73,33
TOTAL 2508 100,00 836 100,00 3344 100,0
Teste do Qui-quadrado. 2
= 48,68 (p = 0.0001), seguido do teste de (z) 2 proporções. Sexo versus tempo de
moradia.
Na Tabela 8, verifica-se que os informantes do DNSAC com tempo de moradia > 10
anos citaram significativametne mais plantas 9,0 (6, 13), p = 0,049, do que aqueles com
menos tempo de moradia 8,0 (5, 11).
Tabela 8. Freqüência entre tempo de moradia e citações de plantas, pelos 259
informantes do DNSAC.
Tempo de moradia n Mediana (Q1-Q3) U p
5 - 10 anos 63 8,0 (5 - 11) 7601,0 0,0497
> 10 anos 195 9,0 (6 - 13)
Total 259
Teste de Mann-Whitney (U), considerando um nível de significância menor que 0,05.
Com relação ao sexo e etnia (Tabela 9), foi encontrada associação (p=0,001),
constatando uso significativamente maior de plantas (13,72, p = 0,0001), pelos índios do que
pela índia (5,40%). Enquanto que às mulheres nas categorias mestiça e amarela (44,89% e
2,10%; p= 0,0001, respectivamente), citaram mais plantas que os homens destas categorias
(35,29% e 2,10%, respectivamente).
Tabela 9. Relação entre sexo e etnia quanto às citações de plantas, pelos 259 informantes
do DNSAC.
Etnia
Sexo
F % M % p N %
Negro (a) 918 37,81 326 40,65 0,218 1244 38,51
Índio (a) 131 5,40 110 13,72 0,0001 241 7,46
Branco (a) 238 9,80 81 10,10 0,866 319 9,88
Mestiço (a) 1090 44,89 283 35,29 0,0001 1373 42,51
Amarelo (a) 51 2,10 2 0,25 0,0001 53 1,64
TOTAL 2428 100,00 802 100,00 3230 100,00
Teste do Qui-quadrado. 2 = 82,92 (p = 0.0001), seguido do teste de (z) 2 proporções. Sexo versus etnia.
57
Com relação à etnia e citações de plantas pelos informantes, verifica-se na Tabela 10
que não houve diferença significativa (p = 0,6083), entre as diferentes categorias, tendo a
categoria negra, citado no mínimo 1 planta e máximo 250 plantas com mediana 9 (9,10),
enquanto a categoria amarela citarou no mínimo 2 plantas e no máximo 14 plantas com
mediana 9 (9, 13).
Tabela 10. Freqüência entre etnia e citações de plantas, pelos 259 informantes do
DNSAC.
Etnia n Mediana (Q1 – Q3) K p
Negro (a) 84 9 (9 - 10)
Índio (a) 13 9 (8 - 11)
Branco (a) 28 8 (9 - 17) 2.693 0.6105
Mestiço (a) 127 9 (9 - 13)
Amarelo (a) 7 9 (9 - 13)
Total 259
Teste de Kruskal-Wallis (K), considerando um nível de significância menor que 0,05.
Quanto à renda salarial e o tempo de escolaridade (Tabela 11), verificou-se associação
entre essas variáveis (p = 0,0001). Os informantes que ganham < 1 salário-mínimo e que
estudaram menos de 1 ano no DNSAC, citaram significativamente (34,44%, p = 0,0001) mais
plantas do que aqueles que ganham > 1 salário-mínimo (27,16%). Por outro lado os
informantes que ganham > 1 salário-mínimo e que estudam > 9 anos (12,52%, p= 0,0001),
citaram significativamente mais plantas do que os que ganham < 1 salário mínimo (6,57%).
Tabela 11. Relação entre renda salarial e escolaridade quanto às citações de plantas,
pelos 259 informantes do DNSAC.
Escolaridade
Renda < 1 salário % > 1 salário % p N %
< 1 ano 519 34,44 499 27,16 0,0001 1018 30,44
1-9 anos 889 58,99 1108 60,32 0,437 1997 59,72
> 9 anos 99 6,57 230 12,52 0,0001 329 9,84
Total 1507 100,00 1837 100,00 3344 100,00
Teste do Qui-quadrado. 2
= 44,44 (p = 0,0001), seguido do teste de (z) 2 proporções. Renda salarial versus
escolaridade.
Na Tabela 12, verificou-se que não houve significância (p = 0,3992) entre o tempo de
escolaridade e citações de plantas no DNSAC, com mediana 9 (7, 14) 9 (7, 11) e 9 (6, 12)
58
Tabela 12. Frequência entre escolaridade e citações de plantas, pelos 259 informantes do
DNSAC.
Escolaridade n Mediana (Q1 – Q3) k p
< 1 ano 63 9 (7 - 14)
1.836 0.3992 1-9 anos 169 9 (7 - 11)
> 9 anos 27 9 (6 - 12)
Total 259
Teste de Kruskal-Wallis (K), considerando um nível de significância menor que 0,05.
Na Tabela 13, verificou-se que não houve significância (p= 0,4120) entre a renda
salarial e citações de plantas no DNSAC, com mediana 8,5 (6, 12) e 9 (6, 13).
Tabela 13. Freqüência entre renda e citações de plantas pelos 259 informantes do
DNSAC.
Renda n Mediana (Q1 – Q3) U p
< 1 salário 98 8,5 (6 - 12) 8369,0 0,4120
> 1 salário 161 9,0 (6 - 13)
Total 259
Teste de Mann-Whitney (U), considerando um nível de significância menor que 0,05.
Na Tabela 14, observou-se associação (p = 0,0001) entre o sexo e o grupo religioso,
em relação ao número de plantas citadas. As mulheres católicas conhecem mais plantas
(94,3%, p = 0,0001) do que os homens (88,86%). Por outro lado, os homens não católicos
(11,14%, p = 0,0001), conhecem mais plantas do que as mulheres (5,7%), desta mesma
categoria.
Tabela 14. Relação entre sexo e grupo religioso quanto às citações de plantas, pelos 259
informantes do DNSAC.
Grupo Religioso
Sexo F % M % p N %
Católicos 2366 94,30 742 88,86 0,0001 3108 92,94
Não católicos 143 5,70 93 11,14 0,0001 236 7,06
Total 2509 100,00 835 100,00 3344 100,00
Teste do Qui-quadrado. 2
= = 28,25 (p = 0,0001), seguido do teste de (z) 2 proporções. Sexo versus grupo
religioso
Na Tabela 15, verificou-se que não houve diferença significativa (p = 0,7603) entre
grupo religioso e citações de plantas, com valores de mediana 9 (6, 12) para católicos e 9 (5,
14) para não católicos.
59
Tabela 15. Relação entre grupo religioso e citações de plantas, pelos 259 informantes do
DNSAC.
Grupo religioso n Mediana (Q1 – Q3) U p
Católicos 230 9,0 (6 - 12) 3451.5 0,7603
Não católicos 29 9,0 (5 - 14)
Total 259
Teste de Mann-Whitney (U), considerando um nível de significância menor que 0,05.
Na Tabela 16, observa-se que existe associação (p = 0,0001) entre sexo e a
nupcialidade dos informantes do DNSAC, em relação as citações de plantas. As mulheres
casadas (86,23%; p = 0,0001) conhecem mais plantas do que os homens (25,51%), enquanto
que homens não casados (25,51%; p= 0,0001), conhecem mais plantas do que as mulheres
desta categoria (13,77%).
Tabela 16. Relação entre sexo e nupcialidade quanto às citações de plantas citadas pelos
259 informantes do DNSAC
Nupcialidade
Sexo F % M % p N %
Casados 1958 78,16 735 87,60 0,0001 2693 80,53
Não casados 547 21,84 104 12,40 0,0001 651 19,47
Total 2505 100,00 839 100,00 3344 100,00
Teste do Qui-quadrado. 2 = 48,68 (p = 0.0001), seguido do teste de (z) 2 proporções. Sexo versus nupcialidade
Na Tabela 17, verifica-se que não houve significância entre a nupcialiade e (6, 12)
citações de plantas no DNSAC. Os informantes casados obtiveram a médina de 9 (6, 14)
plantas, com uma média de 13,3 (± 1,84), plantas tendo citado no mínimo de 1 e máximo 250
plantas. Para os informantes não casados a mediana foi de 9 plantas com média de 11,5 (±
1,2) plantas e tendo citado o mínimo de 1 e máximo de 70 plantas.
Tabela 17. Frequência entre nucpcialidade e citações de plantas pelos 259 informantes
do DNSAC.
Nupcialidade n Mediana (Q1 – Q3) U p
Casados 198 9 (6 – 12) 6320,0 0,5834
Não casados 61 9 (6 – 14)
Total 259
Teste de Mann-Whitney (U) considerando um nível de significância menor que 0,05.
Em relação às variáveis sexo e fonte de conhecimento, verificou-se que não existe
associação (p = 0,088) entre homens e mulheres, nas diferentes categorias (Tabela 18).
60
Tabela 18. Relação entre sexo e fonte do conhecimento das plantas citadas, por 259
informantes no DNSAC.
Fonte do conhecimento
Sexo F % M % N %
Família 147 80,77 57 67,06 204 76,40
Vizinhos 12 6,59 11 12,94 23 8,61
Raizeiro 10 5,49 6 7,06 16 5,99
Outros (livro, curso, índio) 13 7,14 11 12,94 24 8,99
Total 182 100,00 85 100,00 267 100,00
Teste do Qui-quadrado. 2 = 6,54 (p = 0,09)
A Figura 8 mostra a opnião dos informantes do DNSAC sobre a finalidade principal
de uso das plantas, com 76% afirmarem usar plantas para fins curativo, 15% para fins
preventivo, 7% para fins paleativo e 2% não curativo.
Figura 8. Freqüência da finalidade de uso das plantas, por 259 informantes
no DNSAC.
Na Tabela 19, encontram-se apresentados os dados etnobotânicos do levantamento
feito junto aos 259 informantes do DNSAC. Foram citadas pelos informantes, 409 espécies
vegetais distintas, pertencentes a 285 gêneros e 102 famílias. Do total das espécies citadas, 98
(24,0%) foram identificadas pelo Herbário UFMT, 278 (67,97%) através de consulta à
literatura especializada e 33 (8,06%) encontram-se em fase de identificação.
As plantas citadas apresentaram usos medicinais que englobaram todas as categorias
de doenças do CID-10, com excessão das categorias XVII e XX. Treze (13) espécies vegetais
apresentam alta frequência de citações (acima de 40), Plectranthus barbatus Andrews (boldo-
brasileiro), Scoparia dulcis L. (vassorinha), Chenopodium ambrosioides L. (erva-de-santa-
maria), Strychnos pseudoquina A. St.-Hil. (quina), Macrosiphonia longiflora (Desf.) Müll.
Arg. (velame-do-campo), Solidago microglossa DC. (arnica-brasileira), Palicourea coriacea
61
Schum. (douradinha), Myracrodruon urundeuva (Allemão) Engl. (aroeira), Jacaranda
decurrens Cham (carobinha), Tabebuia caraiba (Mart.) Bureau (para - tudo), Lafoensia
pacari A. St. Hil. (mangava-braba), Aloe barbadensis Mill. (babosa), Stachytarpheta aff.
cayennensis (Rich.) Vahl (gervão), sendo citadas 62, 55, 54, 53, 50, 49, 48, 48, 45,42, 42,
41,40 vezes e tendo como usos principais doenças do estômago, fraturas ósseas, verminoses,
anemia, depurativo do sangue, cicatrizante, rins, fraturas ósseas, depurativo do sangue, úlcera,
cicatrizante e tosse, respectivamente (Tabela 19).
As plantas que apresentaram as maiores forças medicinais, CUPc entre 45,16 a 93,55,
foram Plectranthus barbatus, Macrosiphonia longiflora, Palicourea coriacea Schum,
Chenopodium ambrosioides, Scoparia dulcis, Myracrodruon urundeuva, Stryphnodendrom
adstringens, Solidago microglossa, Lafoensia pacari, Vernonia condensata e Costus spicatus
com CUPc de 93,55; 69,35; 64,52; 61,29; 58,06; 53,23 e 51,61, 48,39; 48,39; 46,77; 45,16,
respectivamente (Tabela 19). Com relação à força medicinal das 409 espécies vegetais
referidas pelos informantes, 329 (80,44%) apresentaram taxa de citação por menos de 10%
dos informantes (♣), 69 (16,87%) por 10,1% a 40% dos informantes (♣♣) e 11 (2,69%) por >
40% (♣♣♣), conforme Tabela 19 e Figura 9 (PIERONI, 2003; DE LA CRUZ, 2008,
PIERONI e GIUSTI (2009).
Figura 9. Onze espécies de maior Força Medicinal do DNSAC
62
Tabela 19. Relação de uso medicinal das Famílias e Espécies citadas pelos 259 informantes do DNSAC.
Família/Espécies
Nome
Vernacular
NIB
Aplicação
CID-
1O
FA
FR
ICUE
ICUP
CUP
FC
CUP
c
FM
1.ACANTHACEAE
1.1. Justicia pectoralis Jacq.
Anador
L.E.
Dor
XVIII
20
0,598
26
21
80,77
0,4194
33,87
♣♣
Febre XVIII 1 0,030
Relaxante
muscular
XIII 5 0,150
2. ADOXACEAE
2.1. Sambucus australis Cham. & Schltdl. Sabugueiro L.E. Febre XVIII 3 0,090 9 6 66,67 0,1452 9,68 ♣
Sarampo I 6 0,179
3. ALISMATACEAE
3.1. Echinodorus macrophyllus (Kuntze.) Micheli Chapéu-de- couro L.E. Depurativo do
sangue
XVIII 11 0,329 28 11 39,29 0,4516 17,74 ♣♣
Estômago XI 3 0,090
Reumatismo XIII 5 0,150
Rins XIV 9 0,269
4. AMARYLLIDACEAE
4.1. Allium cepa L. Cebola L.E. Cicatrizante XIX 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
4.2. Allium fistulosum L. Cebolinha L.E. Gripe X 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
4.3. Allium sativum L. Alho L.E. Hipertensão IX 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣
5. AMARANTHACEAE
5.1. Alternanthera brasiliana (L.) Kuntze Terramicina L.E. Cicatrizante XIX 7 0,209 27 11 40,74 0,4355 17,74 ♣♣
Coceira XII 4 0,120
Diabetes IV 1 0,030
Dor XVIII 5 0,150
Fraturas ósseas XIX 4 0,120
Garganta XVIII 1 0,030
Gripe X 1 0,030
Inflamação
uterina
XIV 3 0,090
Relaxante
muscular
XIII 1 0,030
63
5.2. Alternanthera dentata Moench) Stuchlik ex R.E. Fr. Ampicilina L.E. Cicatrizante XII 3 0,090 5 3 60,00 0,0806 4,83 ♣
Rins XIV 1 0,030
5.3.Alternanthera ficoide (L.) P. Beauv. Doril L.E. Relaxante
muscular
XIII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
5.4. Amaranthus aff. viridis L. Caruru-de-porco 38.689 Cicatrizante XII 1 0,030 3 1 33,34 0,0483 1,61 ♣
Dor XVIII 1 0,030
Rins XIV 1 0,030
5.5.Beta vulgaris L. Beterraba L.E. Anemia III 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
5.6. Celosia argentea L. Crista-de-galo 34.111 Rins XIV 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
5.7.Chenopodium ambrosioides L. Erva-de-santa-maria L.E. Cicatrizante XIX 1 0,030 54 38 70,37 0,8710 61,29 ♣♣♣
Coração IX 2 0,060
Diabetes IV 2 0,060
Fraturas ósseas XIX 6 0,179
Gripe X 3 0,090
Rins XIV 1 0,030
Tosse XVIII 1 0,030
Verminose I 38 1,136
5.8. Pfaffia glomerata (Spreng.) Pedersen Ginseng-brasileiro L.E. Obesidade IV 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣
6. ANACARDIACEAE
6.1. Anacardium humile A. St. -Hil. Cajuzinho-do-campo L.E. Diabetes IV 1 0,030 3 1 33,33 0,0484 1,61 ♣
Disenteria I 1 0,030
Hepatite XI 1 0,030
6.2. Anacardium occidentale L. Cajueiro L.E. Abortivo XV 2 0,060 18 5 27,78 0,2903 8,06 ♣
Cicatrizante XIX 3 0,090
Colesterol IV 1 0,030
Dente XI 2 0,060
Depurativo do
sangue
XVIII 1 0,030
Diabetes IV 1 0,030
Diarréia I 3 0,090
64
Disenteria I 1 0,030
Dor XVIII 4 0,120
6.3. Astronium fraxinifolium Schott ex Spreng Gonçaleiro L.E. Gripe X 1 0,030 7 5 71,43 0,1129 8,06 ♣
Hemorróidas IX 1 0,030
Tosse XVIII 5 0,150
6.4.Mangifera indica L. Mangueira L.E. Bronquite X 1 0,030 7 4 57,14 0,1129 6,45 ♣
Gripe X 2 0,060
Tosse XVIII 4 0,120
6.5. Myracrodruon urundeuva (Allemão) Engl. Aroeira L.E. Anemia III 1 0,030 48 33 68,75 0,7742 53,23 ♣♣♣
Bexiga XIV 1 0,030
Bronquite X 1 0,030
Câncer II 1 0,030
Cicatrizante XIX 4 0,120
Depurativo do
sangue
XVIII 1 0,030
Fraturas ósseas XIX 29 0,867
Hérnia XIV 1 0,030
Inflamação
uterina
XIV 5 0,150
Relaxante
muscular
XIII 2 0,060
Tosse XVIII 2 0,060
6.6. Spondias dulcis Parkinson Caja-manga L.E. Sarna I 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
6.7. Spondias purpurea L. Seriguela L.E. Cicatrizante XIX 1 0,030 2 1 50,00 0,0323 1,61 ♣
Hepatite XI 1 0,030
7. ANNONACEAE
7.1. Annona cordifolia Poepp. ex Maas & Westra Araticum-abelha L.E. Diabetes IV 2 0,060 3 2 66,67 0,0484 3,23 ♣
Fraturas ósseas XIX 1 0,030
7.2. Annona crassiflora Mart. Graviola L.E. Diabetes IV 4 0,120 4 4 100,00 0,0645 6,45 ♣
7.3. Duguetia furfuracea (A. St.-Hil.) Saff. Beladona-do-cerrado L.E. Dor XVIII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
8. APIACEAE
8.1 Coriandrum sativum L. Coentro L.E. Gripe X 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
65
8.2 Eryngium aff. pristis Cham. & Schltdl. Língua-de-tucano 34.785 Dente XI 1 0,030 2 1 50,00 0,0323 1,61 ♣
Relaxante
muscular
XIII 1 0,030
8.3 Petroselinum crispum ((Mill) Fuss Salsinha L.E. Gripe X 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
8.4. Pimpinella anisum L. Erva-doce L.E. Calmante V 1 0,030 8 6 75,00 0,1290 9,68 ♣
Dor XVIII 1 0,030
Prisão de ventre XVIII 5 0,150
Rins XIV 1 0,030
9.APOCYNACEAE
9.1. Aspidosperma polyneuron (Müll.) Arg. Péroba L.E. Estômago XI 1 0,030 4 4 100,00 0,0645 6,45 ♣
Laxante XI 2 0,060
9.2. Aspidosperma tomentosum Mart. Guatambu L.E. Gastrite XI 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣
9.3. Catharanthus roseus (L.) G. Don Boa-noite L.E. Caxumbá I 2 0,060 5 2 40,00 0,0806 3,23 ♣
Febre XVIII 2 0,060
Rins XIV 1 0,030
9.4. Geissospermum laeve (Vell.) Miers Pau-tenente L.E. Diabetes IV 1 0,030 3 2 66,67 0,0484 3,23 ♣
Dor XVIII 2 0,060
9.5. Hancornia speciosa var.gardneri (A.DC.) Müll. Arg. Mangava-mansa 19.400 Coceira XII 1 0,030 7 5 71,43 0,1129 8,06 ♣
Diarréia I 5 0,150
Estômago XI 1 0,030
9.6. Himatanthus obovatus (Müll. Arg.) Woodson Angélica 29.067 Anemia III 1 0,030 29 10 34,48 0,4677 16,13 ♣♣
Cicatrizante XIX 2 0,060
Colesterol IV 1 0,030
Depurativo do
sangue
XVIII 8 0,239
Dor XVIII 2 0,060
Hemorragia do
nariz
IX 1 0,030
Hipertensão IX 1 0,030
Inflamação
uterina
XIV 3 0,090
Labirintite VIII 5 0,150
Pneumonia X 1 0,030
66
Relaxante
muscular
XIII 2 0,060
Verminose I 1 0,030
Vitiligo XII 1 0,030
9.7 Macrosiphonia longiflora (Desf.) Müll. Arg. Velame-do-campo L.E. Coração IX 1 0,030 50 43 86,00 0,8065 69,35 ♣♣♣
Depurativo do
sangue
XVIII 40 1,196
Derrame VI 2 0,060
Diurético XIV 1 0,030
Dor XVIII 2 0,060
Garganta XVIII 1 0,030
Relaxante
muscular
XIII 2 0,060
Vitiligo XII 1 0,030
9.8. Macrosiphonia velame (A. St.-Hil.) Müll. Arg. Velame-branco L.E. Gripe X 3 0,090 3 1 33,33 0,0484 1,61 ♣
10. ARACEAE
10.1 Dieffenbachia picta Schott Comigo-ninguém-
pode
L.E. Dor XVIII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
10.2. Dracontium sp. Jararaquinha 1.619 Picada de cobra XIX 1 0,030 6 5 83,33 0,0968 8,06 ♣
11. ARECACEAE
11.1. Acrocomia aculeata Lodd. ex. Mart. Bocaiuveira L.E. Coração IX 2 0,060 2 2 100,00 0,0322 3,22 ♣
Hepatite XI 3 0,090
Hipertensão IX 7 0,209
Rins XIV 1 0,030
11.2. Cocos nucifera L. Cocô-da-bahia
L.E. Rins XIV 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
11.3. Orbignya phalerata Mart. Babaçu
L.E. Inflamação XIII 3 0,090 3 3 100,00 0,0484 4,84 ♣
11.4. Syagrus oleracea (Mart.) Becc. Guariroba L.E. Rins XIV 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣
12. ARISTOLOCHIACEAE
12.1. Aristolochia cymbifera Mart & Zucc. Cipó-de-mil-homem L.E. Dengue I 1 0,030 8 3 50,00 0,0968 4,84 ♣
Depurativo do
sangue
XVIII 1 0,030
Estômago XI 1 0,030
Rins XIV 3 0,090
67
Digestivo XI 2 0,060
12.2. Aristolochia esperanzae Kuntze Papo-de-peru L.E. Cicatrizante XIX 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
13. ASTERACEAE
13.1. Acanthospermum australe (Loefl.). Kuntze Carrapicho, beijo-de-
boi
29.763 Cólica XIV 1 0,030 11 10 90,91 0,1774 16,13 ♣♣
Rins XIV 9 0,269
Tosse XVIII 1 0,030
13.2. Acanthospermum hispidum DC. Chifre-de-garrotinho L.E. Corrimento XIV 1 0,030 5 3 60,00 0,0806 4,84 ♣
Gonorréia I 3 0,090
Rins XIV 1 0,030
13.3. Achillea millefolium L. Dipirona, Novalgina, L.E. Dor XVIII 6 0,179 12 7 58,33 0,1935 11,29 ♣♣
Febre XVIII 1 0,030
Gripe X 2 0,060
Relaxante
muscular
XIII 3 0,090
13.4. Achyrocline satureioides (Lam.) DC. Macela-do-campo L.E. Diarréia I 1 0,030 14 10 71,43 0,2258 16,13 ♣♣
Dor XVIII 3 0,090
Estômago XI 5 0,150
Gastrite XI 1 0,030
Gripe X 1 0,030
Hipertensão IX 3 0,090
13.5. Ageratum conyzoides L. Mentrasto L.E. Dor XVIII 1 0,030 12 6 50,00 0,1935 9,68 ♣
Dor de parto XV 2 0,060
Estômago XI 1 0,030
Inchaço de mulher
grávida
XV 4 0,120
Reumatismo XIII 3 0,090
Tosse XVIII 1 0,030
13.6. Artemisia vulgaris L. Artemísia L.E. Insônia V 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
13.7. Artemisia absinthium L. Losna, nor-vômica L.E. Dor XVIII 1 0,030 27 24 88,89 0,4355 38,71 ♣♣
Estômago XI 23 0,688
Fígado XI 1 0,030
68
Hérnia XIV 1 0,030
Relaxante
muscular
XIII 1 0,030
13.8. Baccharis trimera (Less.) DC. Carqueja L.E. Câncer II 1 0,030 13 8 61,54 0,2097 12,90 ♣♣
Colesterol IV 1 0,030
Diabetes IV 3 0,090
Diurético XIV 1 0,030
Estômago XI 1 0,030
Gripe X 2 0,060
Obesidade IV 4 0,120
13.9. Bidens pilosa L. Picão-preto L.E. Hepatite XI 5 0,150 10 5 50,00 0,1613 8,06 ♣
Icterícia XVI 2 0,060
Rins XIV 3 0,090
13.10. Brickellia brasiliensis (Spreng.) B.L. Rob. Arnica-do-campo L.E. Cicatrizante XIX 8 0,239 10 8 80,00 0,1613 12,90 ♣♣
Inflamação
uterina
XIV 1 0,030
Rins XIV 1 0,030
13.11. Calendula officinalis L. Calêndula L.E. Ansiedade V 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣
13.12. Centratherum aff. punctatum Cass. Perpétua-roxa 33.697 Relaxante
muscular
XIII 1 0,030 3 2 66,67 0,0484 3,23 ♣
Coração IX 2 0,060
13.13. Chamomilla recutita (L.) Rauschert. Camomila L.E. Calmante V 18 0,538 39 16 41,03 0,6290 25,81 ♣♣
Cólica XIV 1 0,030
Dor XVIII 15 0,449
Estômago XI 3 0,090
Febre XVIII 1 0,030
Gripe X 1 0,030
13.14. Chaptalia integerrima (Vell.) Burkart Língua-de-vaca L.E. Verminose I 2 0,060 3 3 100,00 0,0484 4,84 ♣
13.15. Chromolaena odorata (L.)R.M. King & H. Rob Cruzeirinho L.E. Cólica XIV 1 0,030 5 2 40,00 0,0806 3,23 ♣
Dor XVIII 2 0,060
Fraturas ósseas XIX 1 0,030
Rins XIV 1 0,030
69
13.16. Conyza bonariensis (L.) Cronquist Voadeira 34.782 Câncer II 1 0,030 9 3 33,33 0,1452 4,84 ♣
Coceira XII 2 0,060
Depurativo do
sangue
XVIII 2 0,060
Leucemia II 1 0,030
Verminose I 3 0,090
13.17. Elephantopus mollis Kunth Sussuaiá L.E. Depurativo do
sangue
XVIII 1 0,030 5 4 80,00 0,0806 6,45 ♣
Dor XVIII 3 0,090
Inflamação
uterina
XIV 1 0,030
13.18. Emilia fosbergii Nicolson Serralha 34.116 Conjuntivite VII 2 0,060 3 3 100,00 0,0484 4,84 ♣
13.19. Eremanthus exsuccus (DC.) Baker Bácimo-do-campo L.E. Cicatrizante XIX 4 0,120 8 6 75,00 0,1290 9,68 ♣
Estômago XI 1 0,030
Fraturas ósseas XIX 2 0,060
Pele XII 1 0,030
13.20. Eupatorium odoratum L. Arnicão L.E. Cicatrizante XIX 1 0,030 8 6 75,00 0,1290 9,68 ♣
Relaxante
muscular
XIII 1 0,030
Rins XIV 6 0,179
13.21. Mikania glomerata Spreng. Guaco L.E. Bronquite X 6 0,179 7 6 85,71 0,1129 9,68 ♣
Tosse XVIII 1 0,030
13.22. Mikania hirsutissima DC. Cipó-cabeludo L.E. Diabetes IV 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣
13.23. Pectis jangadensis S. Moore Erva-do-carregador L.E. Depurativo do
sangue
XVIII 1 0,030 4 3 75,00 0,0645 4,84 ♣
Diabetes IV 3 0,090
13.24. Porophyllum ruderale (Jacq.) Cass. Picão-branco 32.793 Hepatite XI 7 0,209 10 7 70,00 0,1613 11,29 ♣♣
Rins XIV 3 0,090
13.25. Solidago microglossa DC. Arnica-brasileira L.E. Cicatrizante XIX 29 0,867 49 30 61,22 0,7903 48,39 ♣♣♣
Depurativo do
sangue
XVIII 5 0,150
Dor XVIII 1 0,030
Fraturas ósseas XIX 1 0,030
Hipertensão IX 1 0,030
70
Inflamação
uterina
XIV 2 0,060
Relaxante
muscular
XIII 6 0,179
Rins XIV 3 0,090
Verminose I 1 0,030
Dor XVIII 3 0,090
Estômago XI 1 0,030
Hipertensão IX 1 0,030
Pneumonia X 1 0,030
Prisão de ventre XVIII 2 0,060
Relaxante
muscular
XIII 4 0,120
13.26. Spilanthes acmella (L.) Murray Jambú L.E. Fígado XI 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣
13.27. Tagetes minuta L. Cravo-de-defunto L.E. Dengue I 1 0,030 2 1 50,00 0,0323 1,61 ♣
Gripe X 1 0,030
13.28. Taraxacum officinale L. Dente-de-leão L.E. Depurativo do
sangue
XVIII 3 0,090 3 3 100,00 0,0484 4,84 ♣
13.29.Tithonia diversifolia (Hemsl.) A. Gray Flor-da-amazônia L.E. Alcoolismo XI 3 0,090 7 6 85,71 0,1129 9,68 ♣
Estômago XI 3 0,090
Prisão de ventre XVIII 1 0,030
13.30.Vernonia condensata Baker Figatil-caferana L.E. Câncer II 1 0,030 30 29 96,67 0,4839 46,77 ♣♣♣
Estômago XI 21 0,628
Fígado XI 8 0,239
13.31. Vernonia scabra Pers. Assa-peixe L.E. Bronquite X 3 0,090 25 15 60,00 0,4032 24,19 ♣♣
Depurativo do
sangue
XVIII 1 0,030
Febre XVIII 1 0,030
Gripe X 6 0,179
Pneumonia X 5 0,150
Resfriado X 1 0,030
Tosse XVIII 8 0,239
13.32. Zinnia elegans Jacq. Jacinta 34.789 Dor XVIII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
14. BERBERIDACEAE
71
14.1. Berberis laurina Billb. Raiz-de-são-joão L.E. Depurativo do
sangue
XVIII 1 0,030 4 3 75,00 0,0645 4,84 ♣
Diarréia I 3 0,090
15. BIGNONIACEAE
15.1. Anemopaegma arvense (Vell.) Stellfeld & J.F.
Souza
Verga-teso, Alecrim-
do-campo, Catuaba
L.E. Ansiedade V 2 0,060 10 5 50,00 0,1613 8,06 ♣
Calmante V 3 0,090
Rins XIV 5 0,150
15.2. Arrabidaea chica (Humb. & Bonpl.) B. Verl. Crajirú L.E. Cicatrizante XII 4 0,120 6 4 66,67 0,0968 6,45 ♣
Depurativo do
sangue
XVIII 2 0,060
15.3. Cybistax antisyphilitica (Mart.) Mart. Pé-de-anta 34.408 Febre XVIII 3 0,090 7 3 42,86 0,1129 4,84 ♣
Gripe X 2 0,060
Relaxante
muscular
XIII 1 0,030
Verminose I 1 0,030
15.4. Jacaranda caroba (Vell.) A. DC. Caroba L.E. Cicatrizante XIX 3 0,090 3 3 100,00 0,0484 4,84 ♣
15.5. Jacaranda decurrens Cham. Carobinha L.E. Alergia X 3 0,090 45 22 48,89 0,7258 35,48 ♣♣
Câncer II 1 0,030
Cicatrizante XIX 7 0,209
Depurativo do
sangue
XVIII 22 0,658
Diabetes IV 6 0,179
Hanseníase I 2 0,060
Hemorragia do
nariz
IX 1 0,030
Inflamação
uterina
XIV 1 0,030
Rins XIV 2 0,060
15.6. Tabebuia aurea (Silva Manso) Benth. & Hook. f. ex
S. Moore
Ipê-amarelo L.E. Verminose I 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
15.7. Tabebuia caraiba (Mart.) Bureau Para-tudo L.E. Câncer de próstata II 1 0,030 42 22 52,38 0,6774 35,48 ♣♣
Anemia III 5 0,150
Bronquite X 1 0,030
Câncer II 1 0,030
Depurativo do
sangue
XVIII 1 0,030
72
Diarréia I 2 0,060
Dor XVIII 4 0,120
Estômago XI 3 0,090
Tosse XVIII 4 0,120
Verminose I 20 0,598
15.8. Tabebuia impetiginosa (Mart. ex DC.) Standl. Ipê-roxo L.E. Câncer de próstata II 4 0,120 5 4 80,00 0,0806 6,45 ♣
Tosse XVIII 1 0,030
15.9. Tabebuia serratifolia Nicholson Piúva L.E. Câncer de próstata II 3 0,090 3 3 100,00 0,0484 4,84 ♣
15.10. Zeyhera digitalis (Vell.) Hochn. Bolsa-de-pastor L.E. Estômago XI 5 0,150 6 5 83,33 0,0968 8,06 ♣
16. BIXACEAE
16.1. Bixa orellana L. Urucum L.E. Colesterol IV 2 0,060 5 2 40,00 0,0806 3,23 ♣
Derrame VI 1 0,030
Fraturas ósseas XIX 1 0,030
Sarampo I 1 0,030
16.2. Cochlospermum regium (Schrank) Pilg. Algodãozinho-do-
campo
L.E. Depurativo do
sangue
XVIII 15 0,449 33 15 45,45 0,5322 24,19 ♣♣
Estômago XI 2 0,030
Fraturas ósseas XIX 1 0,030
Inflamação
uterina
XIV 3 0,090
Sífilis I 3 0,090
Vitiligo XII 4 0,120
Estômago XI 1 0,030
Gonorréia I 2 0,060
Micose I 2 0,060
17. BOMBACACEAE
17.1. Pseudobombax longiflorum (Mart. Et Zucc.) Rob. Embiriçu-do-cerrado L.E. Pneumonia X 3 0,090 8 4 50,00 0,1290 6,45 ♣
Tosse XVIII 3 0,090
Tuberculose I 1 0,030
17.2. Eriotheca candolleana (K. Schum.)
Catuaba L.E. Câncer de próstata II 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
18. BORAGINACEAE
73
18.1. Cordia insignis Cham. Calção-de-velho L.E. Tosse XVIII 3 0,090 3 3 100,00 0,0484 4,84 ♣
18.2. Heliotropium filiforme Lehm. Sete-sangria 22.091 Dente XI 1 0,030 32 18 56,25 0,5161 29,03 ♣♣
Depurativo do
sangue
XVIII 18 0,538
Hipertensão IX 12 0,359
Tuberculose I 1 0,030
18.3. Symphytum asperrimum Donn ex Sims Confrei L.E. Cicatrizante XIX 2 0,060 6 2 33,33 0,0968 3,23 ♣
Coração IX 1 0,030
Dente XI 1 0,030
Obesidade IV 1 0,030
19. BRASSICACEAE
19.1. Nasturtium officinale R. Br. Agrião L.E. Bronquite X 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
20. BROMELIACEAE
20.1. Ananas comosus (L.) Merr. Abacaxi L.E. Diurético XIV 3 0,090 4 3 75,00 0,0645 4,84 ♣
Tosse XVIII 1 0,030
20.2. Bromelia balansae Mez Gravatá L.E. Tosse XVIII 1 0,030 2 1 50,00 0,0323 1,61 ♣
L.E. Bronquite X 1 0,030
21. BURSERACEAE
21.1. Commiphora myrrha (T. Nees) Engl. Mirra L.E. Menstruação XIV 1 0,030 3 2 66,67 0,0484 3,23 ♣
Reumatismo XIII 2 0,060
21.2. Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand
.
Almésica 12.533 Depurativo do
sangue
XVIII 1 0,030 15 5 33,33 0,2419 8,06 ♣
Derrame VI 1 0,030
Dor XVIII 4 0,120
Relaxante
muscular
XIII 1 0,030
Reumatismo XIII 4 0,120
Tosse XVIII 4 0,120
22. CACTACEAE
22.1. Cactus alatus Sw. Cacto L.E. Cólica XIV 1 0,030 4 3 75,00 0,0645 4,84 ♣
Resguardo de
parto
XV 3 0,090
22.2. Opuntia sp. Palma L.E. Coluna XIII 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣
74
22.3. Pereskia aculeata Mill. Oro-pro-nobis L.E. Anemia III 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣
23. CAPPARACEAE
23.1. Crataeva tapia L. Cabaça 27.800 Tosse XVIII 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣
23.2. Cleome sp. Mussambé 24.506 Diarréia I 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
24. CARICACEAE
24.1. Carica papaya L. Mamoeiro L.E. Verminose I 4 0,120 16 5 31,25 0,2580 8,32 ♣
Dente XI 2 0,060
Estômago XI 1 0,030
Hepatite XI 2 0,060
Relaxante
muscular
XIII 1 0,030
Tosse XVIII 2 0,060
25. CARYOCARACEAE
25.1. Caryocar brasiliense A. St.-Hil. Pequizeiro L.E. Diabetes IV 1 0,030 7 3 42,86 0,1129 4,84 ♣
Hipertensão IX 3 0,090
Labirintite VIII 1 0,030
Obesidade IV 2 0,060
26. CELASTRACEAE
26.1. Maytenus ilicifolia Mart.ex Reissek Espinheira-santa L.E. Ácido úrico XIV 2 0,060 17 6 35,29 0,2742 9,68 ♣
Bronquite X 3 0,090
Diarréia I 1 0,030
Estômago XI 1 0,030
Gastrite XI 3 0,090
Gripe X 1 0,030
Tosse XVIII 6 0,179
27. CECROPIACEAE
27.1. Cecropia pachystachya Trécul Embaúba L.E. Colesterol IV 1 0,030 20 9 45,00 0,3226 14,52 ♣♣
Depurativo do
sangue
XVIII 1 0,030
Diabetes IV 1 0,030
Dor XVIII 1 0,030
75
Hipertensão IX 5 0,150
Leucemia II 1 0,030
Pneumonia X 1 0,030
Rins XIV 2 0,060
Tosse XVIII 7 0,209
28. CLUSIACEAE
28.1 Kielmeyera aff. grandiflora (Wawra) Saddi Pau-santo 18.758 Anemia III 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
29. COMBRETACEAE
29.1. Terminalia argentea Mart. Pau-de-bicho 27.628 Coceira XII 1 0,030 4 2 50,00 0,0645 3,23 ♣
Diabetes IV 1 0,030
Tosse XVIII 2 0,060
29.2. Terminalia catappa L. Sete-copa L.E. Conjuntivite VII 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣
30. COMMELINACEAE
30.1. Commelina benghalensis L. Capoeraba L.E. Hemorróidas IX 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
30.2. Commelina nudiflora L. Erva-de-santa-luzia L.E. Cicatrizante XIX 2 0,060 3 2 66,67 0,0484 3,23 ♣
Conjuntivite VII 1 0,030
30.3. Dichorisandra hexandra (Aubl.) Standl. Cana-de-macaco L.E. Gripe X 1 0,030 4 2 50,00 0,0645 3,23 ♣
Hipertensão IX 1 0,030
Rins XIV 2 0,060
31. CONVOLVULACEAE
31.1. Cuscuta racemosa Mart. Cipó-de-chumbo L.E. Dor XVIII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
31.2. Ipomoea batatas (L.) Lam.
Batata-doce L.E. Coração IX 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
31.3. Ipomoea (Desr.) Roem. & asarifolia Schult
Batatinha-do-brejo L.E. Estômago XI 2 0,060 3 2 66,67 0,0484 3,23 ♣
Verminose I 1 0,030
32. COSTACEAE
32.1. Costus spicatus (Jacq.) Sw. Caninha-do-brejo L.E. Bexiga XIV 1 0,030 29 28 96,55 0,4677 45,16 ♣♣♣
Diurético XIV 1 0,030
Inflamação
uterina
XIV 1 0,030
Relaxante
muscular
XIII 1 0,030
76
Rins XIV 25 0,748
33. CRASSULACEAE
33.1. Kalanchoe pinnata (Lam.) Pers. Folha-da-fortuna L.E. Alergia X 3 0,090 6 4 66,67 0,0968 6,45 ♣
Bronquite X 1 0,030
Depurativo do
sangue
XVIII 1 0,030
Gripe X 1 0,030
34. CUCURBITACEAE
34.1. Cayaponia tayuya (Cell.) Cogn. Raiz-de-bugre L.E. Depurativo do
sangue
XVIII 3 0,090 10 9 90,00 0,1613 14,52 ♣♣
Dor XVIII 6 0,179
Hepatite XI 1 0,030
34.2. Citrullus vulgaris Schrad. Melância L.E. Bexiga XIV 1 0,030 2 1 50,00 0,0323 1,61 ♣
Cólica XIV 1 0,030
34.3. Cucumis anguria L. Máxixe L.E. Anemia III 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
34.4. Cucumis sativus L. Pepino L.E. Hipertensão IX 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
34.5. Cucurbita maxima Duchesne ex Lam. Abóbora L.E. Dor XVIII 1 0,030 3 2 66,67 0,0484 3,23 ♣
Verminose I 2 0,060
34.6. Luffa sp Bucha L.E. Anemia III 2 0,060 3 2 66,67 0,0484 3,23 ♣
Rins XIV 1 0,030
34.7. Momordica charantia L. Melão-de-são-caetano L.E. Bronquite X 1 0,030 28 12 42,86 0,4516 19,35 ♣♣
Dengue I 8 0,239
Estômago XI 1 0,030
Febre XVIII 3 0,090
Gripe X 5 0,150
Hepatite XI 3 0,090
Inchaço de mulher
grávida
XV 1 0,030
Malária I 3 0,090
Relaxante
muscular
XIII 1 0,030
77
Verminose I 2 0,060
34.8. Siolmatra brasiliensis (Cogn.) Baill. Taiuá L.E. Úlcera XI 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣
35. CYPERACEAE
35.1. Bulbostylis capillaris (L.) C.B. Clarke Barba-de-bode L.E. Diurético XIV 2 0,060 10 7 70,00 0,1613 11,29 ♣♣
Estômago XI 1 0,030
Rins XIV 5 0,150
Verminose I 2 0,060
35.2. Cyperus rotundus L. Tiririca 22.630 Dor XVIII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
36. DILLENIACEAE
36.1. Curatella americana L. Lixeira L.E. Cicatrizante XIX 2 0,060 16 10 62,50 0,2581 16,13 ♣♣
Cólica XIV 1 0,030
Diarréia I 1 0,030
Gripe X 2 0,060
Rins XIV 9 0,269
Tosse XVIII 1 0,030
36.2. Davilla elliptica A. St.-Hil. Lixeira-de-cipó L.E. Rins XIV 3 0,090 3 3 100,00 0,0484 4,84 ♣
36.3. Davilla nitida (Vahl.) Kubitzki Lixeirinha L.E. Ajuda no parto XV 1 0,030 6 3 50,00 0,0968 4,84 ♣
Fígado XI 2 0,060
Hérnia XIV 2 0,060
Rins XIV 1 0,030
37. DIOSCOREACEAE
37.1. Dioscorea sp. Cará-do-cerrado 37.573 Furúnculo XII 5 0,150 5 5 100,00 0,0806 8,06 ♣
37.2. Dioscorea trifida L
Cará L.E. Depurativo do
sangue
XVIII 5 0,150 5 5 100,00 0,0806 8,06 ♣
38. EBENACEAE
38.1. Diospyros híspida A. DC.
Olho-de-boi 19.438 Dor XVIII 1 0,030 2 1 50,00 0,0323 1,61 ♣
Hanseníase I 1 0,030
39. EQUISETACAE
39.1. Equisetum arvense L. Cavalinha L.E. Gastrite XI 1 0,030 3 2 66,67 0,0484 3,23 ♣
Rins XIV 2 0,060
78
40. ERYTHROXYLACEAE
40.1 Erythroxylum aff. Daphnites Mart. Vasoura-de-bruxa 31.245 Sífilis I 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
41. EUPHORBIACEAE
41.1. Croton antisyphiliticus Mart. Curraleira L.E. Hipertensão IX 1 0,030 3 2 66,67 0,0484 3,23 ♣
Inflamação
uterina
XIV 2 0,060
41.2. Croton sp. Curraleira-branca L.E. Inflamação
uterina
XIV 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣
41.3. Croton urucurana Baill. Sangra d‟água 27.119 Câncer II 2 0,060 23 6 26,08 0,3710 9,67 ♣
Câncer de próstata II 1 0,030
Cicatrizante XIX 6 0,179
Diabetes IV 2 0,060
Estômago XI 3 0,090
Gastrite XI 2 0,060
Inflamação
uterina
XIV 2 0,060
Rins XIV 3 0,090
Úlcera XI 2 0,060
41.4. Euphorbia aff. Thymifolia L. Trinca-pedra 22.102 Rins XIV 8 0,239 8 8 100,00 0,129 12,90 ♣♣
41.5. Euphorbia prostrata Aiton Fura-pedra 11.955 Rins XIV 5 0,150 5 5 100,00 0,0806 8,06 ♣
41.6. Euphorbia tirucalli L Aveloz L.E. Câncer II 2 0,060 3 2 66,67 0,0484 3,23 ♣
Inflamação
uterina
XIV 1 0,030
41.7. Jatropha sp. Capa-rosa L.E. Diabetes IV 5 0,150 5 5 100,00 0,0806 8,06 ♣
41.8. Jatropha elliptica (Poh) Oken Purga-de-lagarto 28.534 Alergia X 1 0,030 22 7 31,82 0,3548 11,29 ♣♣
41.9. Jatropha aff. Gossypiifolia L. Pinhão-roxo 30.893 Cicatrizante XIX 6 0,179 6 6 100,00 0,0968 9,68 ♣
Câncer de próstata II 1 0,030
Cicatrizante XIX 1 0,030
Coceira XII 1 0,030
Depurativo do
sangue
XVIII 5 0,150
Derrame VI 1 0,030
Picada de cobra XIX 4 0,120
Sífilis I 3 0,090
79
Verminose I 4 0,120
Vitiligo XII 1 0,030
41.10. Jatropha urens L. Cansansão L.E. Diabetes IV 6 0,179 6 6 100,00 0,0968 9,68 ♣
41.11. Manihot esculenta Crantz Mandioca-braba 32.011 Coceira XII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
41.12. Manihot utilissima Pohl.
Mandioca L.E. Coceira XII 3 0,090 3 3 100,00 0,0484 4,84 ♣
41.13. Ricinus communis L. Mamona L.E. Cicatrizante XIX 2 0,060 5 3 60,00 0,0806 4,84 ♣
Depurativo do
sangue
XVIII 3 0,090
41.14. Synadenium grantii Hook. f. Cancerosa 10.828 Gastrite XI 10 0,269 13 10 76,92 0,2096 16,13 ♣♣
Câncer de próstata II 1 0,030
Estômago XI 1 0,030
Pneumonia X 1 0,030
42. FABACEAE
42.1. Acosmium dasycarpum (Volgel) Yakovlev Cinco-folha L.E. Coluna XIII 3 0,090 9 5 55,56 0,1452 8,06 ♣
Depurativo do
sangue
XVIII 3 0,090
Dor XVIII 2 0,060
Rins XIV 1 0,030
42.2. Acosmium subelegans (Mohlenbr.) Yakovlev Quina-gensiana L.E. Cicatrizante XIX 1 0,030 8 3 37,50 0,1290 4,84 ♣
Depurativo do
sangue
XVIII 1 0,030
Dor XVIII 1 0,030
Fígado XI 1 0,030
Inflamação
uterina
XIV 2 0,060
Recaída de parto XV 1 0,030
Rins XIV 1 0,030
42.3. Albizia niopoides (Spr. ex Benth.) Burkart. Angico-branco L.E. Bronquite X 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
42.4. Amburana cearensis (Allemão) A.C. Sm. Imburana L.E. Tosse XVIII 8 0,239 8 8 100,00 0,1290 12,90 ♣♣
42.5. Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan Angico L.E. Asma X 2 0,060 9 4 44,44 0,1452 6,45 ♣
Cicatrizante XIX 2 0,060
Expectorante X 1 0,030
80
Inflamação
uterina
XIV 2 0,060
Pneumonia X 1 0,030
Tosse XVIII 1 0,030
42.6. Andira anthelminthica Benth. Angelim L.E. Diabetes IV 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
42.7. Bauhinia variegata L. Unha-de-boi L.E. Rins XIV 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
42.8. Bauhinia ungulata L.
Pata-de-vaca L.E. Diabetes IV 7 0,209 7 7 100,00 0,1129 11,29 ♣♣
42.9. Bauhinia glabra Jacq.
Cipó-tripa-de-galinha 33.512 Diarréia I 1 0,030 5 2 40,00 0,0806 3,23 ♣
Disenteria I 2 0,060
Dor XVIII 2 0,060
42.10. Bauhinia rubiginosa Bong. Tripa-de-galinha L.E. Rins XIV 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣
42.11. Bauhinia rufa (Bong.) Steud. Pata-de-boi L.E. Diabetes IV 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
42.12. Bowdichia virgilioides Kunth Sucupira L.E. Depurativo do
sangue
XVIII 2 0,060 10 5 50,00 0,1613 8,06 ♣
Dor XVIII 3 0,090
Estômago XI 1 0,030
Hemorragia do
nariz
IX 1 0,030
Tosse XVIII 1 0,030
Verminose I 2 0,060
42.13. Caesalpinia ferrea Mart. Jucá L.E. Cicatrizante XIX 3 0,090 7 4 57,14 0,1129 6,45 ♣
Estômago XI 1 0,030
Fraturas ósseas XIX 1 0,030
Inflamação
uterina
XIV 2 0,060
42.14. Cajanus bicolor DC. Feijão-andu L.E. Diarréia I 1 0,030 6 3 50,00 0,0968 4,84 ♣
Estômago XI 3 0,090
Verminose I 2 0,060
42.15. Cassia desvauxii Collad.
Sene L.E. Constipação XI 1 0,030 8 5 62,50 0,1290 8,06 ♣
Dor XVIII 4 0,120
Febre XVIII 1 0,030
81
Inflamação
uterina
XIV 1 0,030
Labirintite VIII 1 0,030
42.16. Chamaecrista desvauxii (Collad.) Killip Sene-do-campo 3.032 Constipação XI 3 0,090 7 4 57,14 0,1129 6,45 ♣
Depurativo do
sangue
XVIII 1 0,030
Dor XVIII 2 0,060
Febre XVIII 1 0,030
42.17. Copaifera sp. Pau-d‟óleo L.E. Cicatrizante XIX 1 0,030 5 2 40,00 0,0806 3,23 ♣
Rins XIV 2 0,060
Úlcera XI 2 0,060
42.18. Copaifera langsdorffii var. glabra(Vogel) Benth.
Copaiba L.E. Bronquite X 2 0,060 8 2 25,00 0,1290 3,23 ♣
Câncer de próstata II 2 0,060
Derrame VI 1 0,030
Dor XVIII 1 0,030
Garganta XVIII 1 0,030
Tuberculose I 1 0,030
42.19. Copaifera marginata Benth. Guaranazinho 33.447 Úlcera XI 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣
42.20. Desmodium incanum DC. Carrapicho 29.093 Bexiga XIV 1 0,030 13 5 41,67 0,1935 8,06 ♣
Coceira XII 1 0,030
Diarréia I 3 0,090
Dor XVIII 1 0,030
Hepatite XI 2 0,060
Rins XIV 3 0,090
42.21. Dimorphandra mollis Benth. Fava-de-santo-inácio L.E. Bronquite X 1 0,030 14 4 28,57 0,2258 6,45 ♣
Cicatrizante XII 1 0,030
Dor XVIII 1 0,030
Gripe X 1 0,030
Hipertensão IX 2 0,060
82
Pneumonia X 1 0,030
Reumatismo XIII 1 0,030
Tosse XVIII 2 0,060
Verminose I 4 0,120
42.22. Dioclea latifolia Benth. Fruta-olho-de-boi L.E. Derrame VI 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
42.23. Dioclea violacea Mart. Zucc. Coronha-de-boi L.E. Osteoporose XIII 1 0,030 3 2 66,67 0,0484 3,23 ♣
Derrame VI 2 0,060
42.24. Dipteryx alata Vogel Cumbarú 8.521 Bronquite X 1 0,030 30 13 43,33 0,4839 20,97 ♣♣
Cicatrizante XIX 8 0,239
Diarréia I 2 0,060
Disenteria I 2 0,060
Dor XVIII 5 0,150
Garganta XVIII 5 0,150
Gripe X 3 0,090
Picada de cobra XIX 1 0,030
Tosse XVIII 3 0,090
42.25. Galactia glaucescens Kunth Três-folhas L.E. Coluna XIII 1 0,030 5 2 40,00 0,0806 3,23 ♣
Dor XVIII 1 0,030
Fraturas ósseas XIX 2 0,060
Rins XIV 1 0,030
42.26. Hymenaea courbaril L. Jatobá-mirim L.E. Bexiga XIV 1 0,030 23 14 60,87 0,3710 22,58 ♣♣
Bronquite X 4 0,120
Gripe X 2 0,060
Pneumonia X 2 0,060
Tosse XVIII 14 0,419
42.27. Hymenaea stigonocarpa Mart. ex Hayne Jatoba-do-cerrado 11.954 Bronquite X 5 0,150 16 7 43,75 0,2581 11,29 ♣♣
Câncer de próstata II 1 0,030
Dor XVIII 1 0,030
Fertilizante XIV 1 0,030
Gripe X 2 0,060
83
Tosse XVIII 6 0,179
42.28. Indigofera suffruticosa Mill. Anil 12.120 Úlcera XI 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣
42.29. Inga vera Willd. Ingá 9.323 Laxante XI 1 0,030 5 4 80,00 0,0806 6,45 ♣
Rins XIV 4 0,120
42.30. Machaerium hirtum (Vell.) Stellfeld Espinheira-santa-
nativa
L.E. Úlcera XI 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣
42.31. Melilotus officinalis (L) Pall. Trevo-cheiroso L.E. Fraturas ósseas XIX 2 0,060 3 2 66,67 0,0484 3,23 ♣
Tireóide IV 1 0,030
42.32. Mimosa debilis var. vestita (Benth.) Barneby Dorme-dorme 33.296 Calmante V 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣
42.33. Mucuna pruriens (L.) DC. Macuna L.E. Derrame VI 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
42.34. Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. Cana-fistula L.E. Gastrite XI 5 0,150 5 5 100,00 0,0806 8,06 ♣
42.35. Platycyamus regnellii Benth. Pau-porrete L.E. Anemia III 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
42.36. Pterodon pubescens (Benth.) Benth. Sucupira-branca 17.093 Verminose I 1 0,030 3 2 66,67 0,0484 3,23 ♣
Dor XVIII 1 0,030
Estômago XI 1 0,030
42.37. Senna alata (L.) Roxb. Mata-pasto 34.112 Garganta XVIII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,16 ♣
Verminose I 3 0,090
Vitiligo XII 2 0,060
42.38. Senna occidentalis (L.) Link Fedegoso 2.835 Depurativo do
sangue
XVIII 1 0,030 21 15 71,43 0,3387 24,19 ♣♣
Dor XVIII 2 0,060
Gripe X 2 0,060
Tosse XVIII 1 0,030
Verminose I 15 0,449
42.39. Stryphnodendron obovatum Benth. Barbatimão 1 3.023 Cicatrizante XIX 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
42.40. Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville Barbatimão 2 L.E Bexiga XIV 1 0,030 38 32 84,21 0,6129 51,61 ♣♣♣
Bronquite X 1 0,030
Cicatrizante XIX 3 0,090
Cólica XIV 1 0,030
Estômago XI 1 0,030
Fraturas ósseas XIX 1 0,030
Inflamação XIV 27 0,807
84
uterina
Relaxante
muscular
XIII 1 0,030
Úlcera XI 2 0,060
42.41. Tamarindus indica L. Tamarindo L.E. Ansiedade V 2 0,060 12 3 25,00 0,1935 4,84 ♣
Dente XI 1 0,030
Dor XVIII 3 0,090
Laxante XI 2 0,060
Osteoporose XIII 1 0,030
Sífilis I 2 0,060
Verminose I 1 0,030
43. FLACOURTIACEAE
43.1. Casearia silvestris Sw. Guaçatonga L.E. Epilepsia VI 1 0,030 2 1 50,00 0,0323 1,61 ♣
Rins XIV 1 0,030
44. GINKGOACEAE
44.1. Ginkgo biloba L. Ginco-biloba L.E. Cérebro VI 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
45. HERRERIACEAE
45.1. Herreria salsaparilha Mart. Salsaparilha L.E. Coluna XIII 2 0,060 9 8 88,89 0,1452 12,90 ♣♣
Depurativo do
sangue
XVIII 5 0,150
Relaxante
muscular
XIII 1 0,030
Rins XIV 1 0,030
46. HIPPOCRATEACEAE
46.1. Salacia aff. elliptica (Mart. ex Schult.) G. Don Saputa-do-brejo 19.290 Dor XVIII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
47. IRIDACEAE
47.1. Eleutherine bulbosa (Mill.) Urb. Palmeirinha L.E. Dor XVIII 1 0,030 10 6 60,00 0,1613 9,68 ♣
Hemorróidas IX 4 0,120
Tosse XVIII 3 0,090
Depurativo do
sangue
XVIII 2 0,060
48. LAMIACEAE
85
48.1. Hyptis cf. hirsuta Kunth Hortelã-do-campo 32.838 Diabetes IV 1 0,030 14 9 64,29 0,2258 14,52 ♣♣
Estômago XI 1 0,030
Gripe X 2 0,060
Tosse XVIII 1 0,030
Verminose I 9 0,269
48.2. Hyptis paludosa St. -Hil.ex Benht. Alevante L.E. Resfriado X 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
48.3. Hyptis sp. Hortelã-bravo 34.775 Diabetes IV 1 0,030 2 1 50,00 0,0323 1,61 ♣
Tosse XVIII 1 0,030
48.4. Hyptis suaveolens (L.) Poit. Tapera-velha 26.480 Dor XVIII 6 0,179 24 12 50,00 0,3871 19,35 ♣♣
Estômago XI 12 0,359
Gripe X 2 0,060
Prisão de ventre XVIII 1 0,030
Rins XIV 2 0,060
Verminose I 1 0,030
48.5. Leonotis nepetifolia (L.) R. Br. Cordão-de-são-
francisco
L.E. Coluna XIII 4 0,120 28 10 35,71 0,4516 16,13 ♣♣
Coração IX 6 0,179
Depurativo do
sangue
XVIII 1 0,030
Estômago XI 2 0,060
Febre XVIII 1 0,030
Gastrite XI 5 0,150
Gripe X 1 0,030
Hipertensão IX 2 0,060
Labirintite VIII 1 0,030
Relaxante
muscular
XIII 2 0,060
Rins XIV 3 0,090
48.6. Marsypianthes chamaedrys (Vahl) Kuntze Alfavaca/ Hortelã-do-
mato
L.E. Gripe X 6 0,179 11 6 54,55 0,1774 9,68 ♣
Hipertensão IX 1 0,030
Tosse XVIII 4 0,120
48.7. Melissa officinalis L Melissa L.E. Calmante V 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
86
48.8. Mentha crispa L. Hortelã-folha-míuda L.E. Anemia III 1 0,030 9 4 57,14 0,1129 6,45 ♣
Fígado XI 1 0,030
Tosse XVIII 3 0,090
Verminose I 4 0,120
48.9. Mentha pulegium L. Poejo L.E. Bronquite X 2 0,060 32 21 65,63 0,5161 33,87 ♣♣
Calmante V 2 0,060
Febre XVIII 4 0,120
Gripe X 15 0,449
Resfriado X 4 0,120
Tosse XVIII 5 0,150
48.10. Mentha spicata L. Hortelã-vicki L.E. Bronquite X 4 0,120 27 15 55,56 0,4355 24,19 ♣♣
Gripe X 11 0,329
Cicatrizante XIX 2 0,060
Estômago XI 2 0,060
Verminose I 8 0,239
48.11. Mentha x piperita L. Hortelã-pimenta L.E. Bronquite X 1 0,030 5 3 60,00 0,0806 4,84 ♣
Gripe X 2 0,060
Tosse XVIII 1 0,030
Verminose I 1 0,030
48.12. Mentha x villosa Huds. Hortelã-rasteira L.E. Estômago XI 3 0,090 24 10 41,67 0,3871 16,13 ♣♣
Gripe X 9 0,269
Resfriado X 1 0,030
Verminose I 11 0,329
48.13. Ocimum kilimandscharicum Baker ex Gürke Alfavacaquinha L.E. Gripe X 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
48.14. Ocimum minimum L. Manjericão L.E. Rins XIV 1 0,030 4 2 50,00 0,0645 3,23 ♣
Sinusite X 2 0,060
Verminose I 1 0,030
48.15. Origanum majorana L. Manjerona L.E. Coração IX 3 0,090 3 3 100,00 0,0484 4,84 ♣
48.16. Origanum vulgare L. Orégano L.E. Tosse XVIII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
48.17. Plectranthus amboinicus (Lour.) Spreng. Hortelã-da-folha-gorda L.E. Bronquite X 4 0,120 7 5 71,43 0,1129 8,06 ♣
87
Gripe X 1 0,030
Inflamação
uterina
XIV 1 0,030
Tosse XVIII 1 0,030
48.18. Plectranthus barbatus Andrews Boldo-brasileiro L.E. Dor XVIII 1 0,030 62 58 93,55 1,0000 93,55 ♣♣♣
Estômago XI 58 1,734
Fígado XI 2 0,060
Mal estar XI 1 0,030
48.19. Plectranthus neochilus Schltr. Boldinho L.E. Estômago XI 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣
48.20. Rosmarinus officinalis L. Alecrim L.E. Ansiedade V 1 0,030 21 12 57,14 0,3387 19,35 ♣♣
Calmante V 3 0,090
Coração IX 3 0,090
Dor XVIII 1 0,030
Hipertensão IX 8 0,239
Insônia V 1 0,030
Labirintite VIII 1 0,030
Lerdeza memória VI 1 0,030
Taquicardia IX 1 0,030
Vitiligo XII 1 0,030
49. LAURACEAE
49.1. Cinnamomum camphora (L.) Nees & Eberm. Cânfora L.E. Dor XVIII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
49.2. Cinnamomum zeylanicum Breyne Canela-da-índia 34.784 Afrodísiaco V 1 0,030 8 4 50,00 0,1290 6,45 ♣
Fortificante V 2 0,060
Obesidade IV 1 0,030
Tosse XVIII 4 0,120
49.3. Persea americana Mill. Abacateiro L.E. Diurético XIV 15 0,449 23 18 78,26 0,3710 29,03 ♣♣
Hipertensão IX 5 0,150
Rins XIV 3 0,090
50. LECYTHIDACEAE
51.1. Cariniana rubra Gardner ex Miers Jequitibá L.E. Bexiga XIV 1 0,030 28 14 50,00 0,4516 22,58 ♣♣
Cicatrizante XIX 2 0,060
88
Cólica XIV 1 0,030
Dor XVIII 6 0,179
Inflamação
uterina
XIV 12 0,359
Reumatismo XIII 1 0,030
Tosse XVIII 4 0,120
Úlcera XI 1 0,030
51. LOGANIACEAE
51.1. Strychnos pseudoquina A. St.-Hil. Quina 38.621 Anemia III 17 0,508 53 17 32,08 0,8548 27,42 ♣♣
Cicatrizante XIX 3 0,090
Colesterol IV 1 0,030
Depurativo do
sangue
XVIII 6 0,179
Dor XVIII 7 0,209
Estômago XI 3 0,090
Fraturas ósseas XIX 1 0,030
Gripe X 2 0,060
Inflamação
uterina
XIV 1 0,030
Pneumonia X 1 0,030
Relaxante
muscular
XIII 1 0,030
Tosse XVIII 1 0,030
Úlcera XI 1 0,030
Verminose I 8 0,239
52. LORANTHACEAE
52.1. Psittacanthus calyculatus (D.C.) G. Don Erva-de-passarinho L.E. Derrame VI 2 0,060 8 4 50,00 0,1290 6,45 ♣
Dor XVIII 2 0,060
Gripe X 1 0,030
Pneumonia X 3 0,090
53. LYTHRACEAE
53.1. Adenaria floribunda Kunth Veludo-vermelho 31.974 Rins XIV 3 0,090 3 3 100,00 0,0484 4,84 ♣
53.2. Lafoensia pacari A.St.-Hil. Mangava-braba L.E. Cicatrizante XIX 3 0,090 42 30 71,43 0,6774 48,39 ♣♣♣
89
Diarréia I 1 0,030
Dor XVIII 2 0,060
Estômago XI 2 0,060
Gastrite XI 4 0,120
Rins XIV 1 0,030
Úlcera XI 29 0,867
54. MALPIGHIACEAE
54.1. Byrsonima orbignyana A. Juss. Angiquinho L.E. Cicatrizante XIX 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣
54.2. Byrsonima sp. Semaneira 19.291 Dor XVIII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
54.3. Byrsonima verbascifolia (L.) DC. Murici-do-cerrado 17.830 Coluna XIII 1 0,030 2 1 50,00 0,0323 1,61 ♣
Inflamação
uterina
XIV 1 0,030
54.4. Camarea ericoides A. St.-Hil. Arniquinha L.E. Cicatrizante XIX 6 0,179 6 6 100,00 0,0968 9,68 ♣
54.5. Galphimia brasiliensis (L.) A. Juss. Mercúrio-do-campo 37.576 Cicatrizante XIX 1 0,030 4 1 25,00 0,0645 1,61 ♣
Coceira XII 1 0,030
Dente XI 1 0,030
Fraturas ósseas XIX 1 0,030
54.6. Heteropterys aphrodisiaca O.Mach. Nó-de-cachorro L.E. Cérebro VI 1 0,030 14 5 35,71 0,2258 8,06 ♣
Cicatrizante XIX 1 0,030
Depurativo do
sangue
XVIII 5 0,150
Impotência sexual V 5 0,150
Relaxante
muscular
XIII 1 0,030
Reumatismo XIII 1 0,030
54.7. Malpighia emarginata DC. Cereja L.E. Cicatrizante XIX 5 0,150 5 5 100,00 0,0806 8,06 ♣
54.8. Malpighia glabra L. Aceroleira L.E. Bronquite X 1 0,030 13 10 76,92 0,2097 16,13 ♣♣
Dengue I 1 0,030
Estômago XI 1 0,030
Febre XVIII 1 0,030
Gripe X 9 0,269
55. MALVACEAE
90
55.1. Brosimum gaudichaudii Trécul Mama-cadela 30.084 Estômago XI 1 0,030 3 2 66,67 0,0484 3,23 ♣
55.2. Gossypium barbadense L. Algodão-de-quintal 31.755 Depurativo do
sangue
XVIII 3 0,090 13 3 23,07 0,2096 4,83 ♣
Estômago XI 2 0,060
Vitiligo XII 2 0,060
Inflamação XVI 4 0,120
Gonorréia I 2 0,060
55.3. Guazuma ulmifolia var. tomentosa (Kunth) K. Schum. Chico-magro 33.489 Diarréia I 1 0,030 6 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
Rins XIV 1 0,030
Bronquite X 3 0,090
Cicatrizante XIX 1 0,030
55.4. Hibiscus pernambucensis Bertol. Algodão-do-brejo L.E. Cicatrizante XIX 4 0,120 26 20 76,92 0,4194 32,26 ♣♣
Cólica XIV 1 0,030
Gripe X 1 0,030
Inflamação
uterina
XIV 19 0,568
55.5. Hibiscus rosa-sinensis L. Primavera 29.102 Dor XVIII 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣
55.6. Hibiscus sabdariffa L. Quiabo-de-angola,
Hibísco
L.E. Ansiedade V 1 0,030 18 6 33,33 0,2903 9,68 ♣
Coração IX 1 0,030
Gripe X 1 0,030
Taquicardia IX 1 0,030
Rins XIV 1 0,030
Cólica XIV 3 0,090
Corrimento XIV 1 0,030
Diarréia I 1 0,030
Dor XVIII 1 0,030
Inflamação
uterina
XIV 1 0,030
Labirintite VIII 3 0,090
Picada de cobra XIX 1 0,030
91
Pneumonia X 2 0,060
55.7 . Helicteres sacarolha A. St.-Hil. Semente-de-macaco 10.849 Hipertensão IX 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
Úlcera XI 1 0,030
55.8. Malva sylvestris L. Malva-branca L.E. Cicatrizante XIX 2 0,060 19 6 31,58 0,3065 9,68 ♣
Conjuntivite VII 6 0,179
Corrimento XIV 2 0,060
Depurativo do
sangue
XVIII 1 0,030
Diurético XIV 1 0,030
Furúnculo XII 1 0,030
Inflamação
uterina
XIV 2 0,060
Reumatismo XIII 4 0,120
55.9. Malvastrum corchorifolium (Desr.) Britton ex Small Malva L.E. Amigdalite X 3 0,090 9 3 33,33 0,1452 4,84 ♣
Cicatrizante XIX 2 0,060
Dor XVIII 3 0,090
Inflamação
uterina
XIV 1 0,030
55.10. Sida rhombifolia L. Guaxuma L.E. Obesidade IV 3 0,090 3 3 100,00 0,0484 4,84 ♣
56. MELASTOMATACEAE
56.1. Leandra purpurascens (DC.) Cogn. Pixirica L.E. Reumatismo XIII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
56.2. Tibouchina clavata (Pers.) Wurdack Cibalena L.E. Dor XVIII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
56.3. Tibouchina urvilleana (DC.) Cogn. Buscopam-de-casa L.E. Estômago XI 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣
57. MELIACEAE
57.1. Azadirachta indica A. Juss. Neem L.E. Diabetes IV 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
57.2. Cedrela odorata L. Cedro L.E. Cicatrizante XIX 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
58. MENISPERMACEAE
58.1. Cissampelos sp. Orelha-de-onça 13.464 Coluna XIII 1 0,030 2 1 50,00 0,0323 1,61 ♣
Rins XIV 1 0,030
59. MORACEAE
59.1. Artocarpus integrifolia L.f.. Jaca L.E. Diurético XIV 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
92
59.2. Chlorophora tinctoria (L.) Gaudich. ex Benth. Taiúva L.E. Osteoporose XIII 3 0,090 4 3 75,00 0,0645 4,84 ♣
Relaxante
muscular
XIII 1 0,030
59.3. Dorstenia sp. Carapiá 23.241 Cicatrizante XIX 1 0,030 26 9 34,62 0,4194 14,52 ♣♣
Cólica XIV 1 0,030
Dente XI 1 0,030
Depurativo do
sangue
XVIII 3 0,090
Disenteria I 1 0,030
Dor XVIII 4 0,120
Gripe X 2 0,060
Laxante XI 1 0,030
Menstruação XIV 1 0,030
Pneumonia X 1 0,030
Recaída de parto XV 9 0,269
Rins XIV 1 0,030
59.4. Ficus brasiliensis Link. Figo L.E. Gastrite XI 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣
59.5. Ficus pertusa L.f. Figueirinha L.E. Estômago XI 1 0,030 3 2 66,67 0,0484 3,23 ♣
60. MUSACEAE
60.1. Musa x paradisiaca L. Bananeira-de-umbigo L.E. Bronquite X 2 0,060 5 2 40,00 0,0806 3,23 ♣
Anemia III 1 0,030
Dor XVIII 2 0,060
61. MYRTACEAE
61.1. Eucalyptus citriodora Hook. Eucálipto L.E. Bronquite X 2 0,060 12 6 50,00 0,1935 9,68 ♣
Diabetes IV 1 0,030
Febre XVIII 2 0,060
Gripe X 3 0,090
Sinusite X 1 0,030
Tosse XVIII 3 0,090
61.2. Eugenia pitanga (O. Berg) Kiaersk. Pitanga L.E. Dor XVIII 1 0,030 7 3 42,86 0,1129 4,84 ♣
Garganta XVIII 2 0,060
93
Gripe X 3 0,090
Rins XIV 1 0,030
61.3. Psidium guajava L. Goiabeira 10.018 Diarréia I 14 0,419 14 14 100,00 0,2258 22,58 ♣♣
61.4. Psidium guineense Sw. Goiaba-áraça 21.080 Dor XVIII 3 0,090 7 3 42,86 0,1129 4,84 ♣
Diarréia I 3 0,090
Hipertensão IX 1 0,030
61.5. Syzygium aromaticum (L.) Merr. & L.M. Perry Cravo-da-índia L.E. Garganta XVIII 1 0,030 3 3 100,00 0,0484 4,84 ♣
Tosse XVIII 2 0,060
61.6. Syzygium jambolanum (Lam.) DC. Azeitona-preta L.E. Colesterol IV 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣
62. NYCTAGINACEAE
62.1. Boerhavia coccinea L. Amarra-pinto L.E. Bexiga XIV 1 0,030 11 8 72,73 0,1774 12,90 ♣♣
Icterícia XVI 3 0,090
Inflamação
uterina
XIV 1 0,030
Rins XIV 6 0,179
62.2. Mirabilis jalapa L. Maravilha L.E. Coração IX 1 0,030 6 3 50,00 0,0968 4,84 ♣
Dor XVIII 3 0,090
Hipertensão IX 2 0,060
63. OLACACEAE
63.1. Ximenia americana L. Limão-bravo L.E. Afta XI 1 0,030 2 1 50,00 0,0323 1,61 ♣
Diurético XIV 1 0,030
64. OPILIACEAE
64.1. Agonandra brasiliensis Miers ex Benth. & Hook f. Pau-marfim 27.815 Inflamação
uterina
XIV 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
65. ORCHIDACEAE
65.1. Vanilla palmarum (Salzm. ex Lindl.) Lindl. Baunilha L.E. Hipertensão IX 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
65.2. Oncidium cebolleta (Jacq.) Sw. Orquídea L.E. Dor XVIII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
66. OXALIDACEAE
66.1. Averrhoa carambola L. Carambola L.E. Hipertensão IX 6 0,179 6 6 100,00 0,0968 9,68 ♣
66.2. Oxalis aff. hirsutissima Mart. ex Zucc. Azedinha 18.892 Obesidade IV 3 0,090 3 3 100,00 0,0484 4,84 ♣
67. PAPAVERACEAE
94
67.1. Argemone mexicana L. Cardo-santo L.E. Hipertensão IX 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣
68. PASSIFLORACEAE
68.1. Passiflora alata Curtis Maracujá L.E. Calmante V 3 0,090 2 3 150,00 0,0323 4,84 ♣
68.2. Passiflora cincinnata Mast. Maracujá-do-mato 32.803 Calmante V 1 0,030 3 2 66,67 0,0484 3,23 ♣
Hipertensão IX 2 0,060
69. PEDALIACEAE
69.1 Sesamum indicum L. Gergelim L.E. Estômago XI 1 0,030 8 4 50,00 0,1290 6,45 ♣
Fígado XI 4 0,120
Gastrite XI 1 0,030
Úlcera XI 1 0,030
Verminose I 1 0,030
70. PHYLLANTHACEAE
70.1. Phyllanthus niruri L. Quebra-pedra L.E. Rins XIV 20 0,598 20 20 100,00 0,1290 12,90 ♣♣
71. PHYTOLACCACEAE
71.1. Petiveria alliacea L. Guiné 34.108 Reumatismo XIII 4 0,120 4 4 100,00 0,0645 6,45 ♣
72. PIPERACEAE
72.1. Piper callosum Ruiz & Pav Ventre-livre/elixir
paregórico
L.E. Rins XIV 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
72.2. Piper cuyabanum C. DC. Jaborandi 2.826 Dor XVIII 1 0,030 5 2 40,00 0,0806 3,23 ♣
Estômago XI 2 0,060
Queda de cabelo XII 2 0,060
72.3. Pothomorphe umbellata (L.) Miq. Pariparoba L.E. Depurativo do
sangue
XVIII 1 0,030 6 4 66,67 0,0968 6,45 ♣
Estômago XI 2 0,060
Fígado XI 2 0,060
Pneumonia X 1 0,030
73. PLANTAGINACEAE
73.1. Plantago major L. Tanchagem L.E. Coração IX 1 0,030 8 6 75,00 0,1290 9,68 ♣
Dor XVIII 6 0,179
Laxante XI 1 0,030
95
74. POACEAE
74.1. Andropogon bicornis L. Capim-rabo-de-lobo L.E. Inflamação
uterina
XIV 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
74.2. Coix lacryma-jobi L.. Lácrimas-de-nossa-
senhora
L.E. Rins XIV 3 0,090 3 3 100,00 0,0484 4,84 ♣
74.3. Cymbopogon citratus (DC.) Stapfc Capim-cidreira L.E. Calmante V 9 0,269 31 9 29,03 0,5 14,51 ♣♣
Depurativo do
sangue
XVIII 1 0,030
Dor XVIII 5 0,150
Estômago XI 1 0,030
Expectorante X 1 0,030
Febre XVIII 1 0,030
Gripe X 6 0,179
Hipertensão IX 1 0,030
Relaxante
muscular
XIII 1 0,030
Rins XIV 2 0,060
Taquicardia IX 1 0,030
Tosse XVIII 2 0,060
74.4. Cymbopogon nardus (L.) Rendle. Capim-citronela L.E. Gripe X 6 0,179 7 6 85,71 0,1129 9,68 ♣
Tosse XVIII 1 0,030
74.5. Digitaria insularis (L.) Mez ex Ekman Capim-amargoso 32.822 Cicatrizante XIX 4 0,120 8 4 50,00 0,1290 6,45 ♣
Estômago XI 1 0,030
Fraturas ósseas XIX 2 0,060
Reumatismo XIII 1 0,030
74.6. Eleusine indica (L.) Gaertn. Capim-pé-de-galinha L.E. Hipertensão IX 2 0,060 3 2 66,67 0,0484 3,23 ♣
Infecção urinária
em gestante
XV 1 0,030
74.7. Imperata brasiliensis Trin. Capim-sapé L.E. Diabetes IV 1 0,030 6 2 33,33 0,0968 3,23 ♣
Dor XVIII 1 0,030
Hepatite XI 2 0,060
Rins XIV 1 0,030
Vitiligo XII 1 0,030
74.8. Melinis minutiflora P.Beauv. Capim-gordura L.E. Dengue I 1 0,030 19 9 47,37 0,3065 14,52 ♣♣
96
Depurativo do
sangue
XVIII 1 0,030
Derrame VI 1 0,030
Gripe X 2 0,060
Rins XIV 9 0,269
Sinusite X 3 0,090
Tosse XVIII 1 0,030
Tumores II 1 0,030
74.9. Oryza sativa L. Arroz L.E. Bexiga XIV 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
74.10. Saccharum officinarum L. Cana-de-açúcar L.E. Rins XIV 1 0,030 3 1 33,33 0,0484 1,61 ♣
Anemia III 1 0,030
Hipertensão IX 1 0,030
74.11. Zea mays L. Milho L.E. Bexiga XIV 2 0,060 3 3 100,00 0,0484 4,84 ♣
Rins XIV 1 0,030
75. POLYGALACEAE
75.1. Polygala paniculata L. Bengué L.E. Reumatismo XIII 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣
76. POLYGONACEAE
76.1. Coccoloba cujabensis Wedd. Uveira L.E. Diurético XIV 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
76.2. Polygonum cf. punctatum Elliott Erva-de-bicho 12.904 Cicatrizante XIX 2 0,060 25 11 44,00 0,4032 17,74 ♣♣
Dengue I 6 0,179
Estômago XI 1 0,030
Febre XVIII 1 0,030
Gripe X 11 0,329
Hemorróidas IX 4 0,120
76.3. Rheum palmatum L. Ruibarbo L.E. Depurativo do
sangue
XVIII 1 0,030 4 1 25,00 0,0645 1,61 ♣
Disenteria I 1 0,030
Dor XVIII 1 0,030
Picada de cobra XIX 1 0,030
76.4. Triplaris brasiliana Cham. Novatero L.E. Diabetes IV 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
77. POLYPODIACEAE
97
77.1. Phlebodium decumanum (Willd.) J. Sm. Rabo-de-macaco L.E. Diurético XIV 1 0,030 6 4 66,67 0,0968 6,45 ♣
Hepatite XI 2 0,060
Rins XIV 3 0,090
77.2. Pteridium aquilinum (L.) Kuhn Samambaia L.E. Cólica XIV 3 0,090 6 3 50,00 0,0968 4,84 ♣
Depurativo do
sangue
XVIII 1 0,030
Reumatismo XIII 2 0,060
77.3. Pteridium sp. Samambaia-de-cipo L.E. Reumatismo XIII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
78. PONTEDERIACEAE
78.1. Eichhornia azurea (Sw.) Kunth Aguapé L.E. Úlcera XI 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣
79. PORTULACACEAE
79.1. Portulaca oleracea L. Onze-horas L.E. Hipertensão IX 3 0,090 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
80. PROTEACEAE
80.1. Roupala montana Aubl. Carne-de-vaca L.E. Relaxante
muscular
XIII 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣
81. PUNICACEAE
81.1. Punica granatum L. Romã L.E. Cólica XIV 1 0,030 24 17 70,83 0,3871 27,42 ♣♣
Diarréia I 1 0,030
Dor XVIII 9 0,269
Garganta XVIII 8 0,239
Inflamação
uterina
XIV 3 0,090
Rins XIV 2 0,060
82. RHAMNACEAE
82.1. Rhamnidium elaeocarpum Reissek Cabriteiro 33.461 Anemia III 2 0,060 23 13 56,52 0,3710 20,97 ♣♣
Diarréia I 4 0,120
Diurético XIV 2 0,060
Dor XVIII 13 0,389
Estômago XI 1 0,030
Verminose I 1 0,030
83. ROSACEAE
83.1. Rosa alba L. Rosa-branca L.E. Cicatrizante XIX 1 0,030 4 2 50,00 0,0645 3,23 ♣
98
Dor XVIII 1 0,030
Inflamação
uterina
XIV 2 0,060
83.2. Rosa graciliflora Rehder & E.H. Wilson Rosa-amarela L.E. Dor XVIII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
83.3. Rubus brasiliensis Mart. Amoreira L.E. Colesterol IV 2 0,060 22 10 45,45 0,3548 16,13 ♣♣
Hipertensão IX 2 0,060
Labirintite VIII 3 0,090
Menopausa XIV 10 0,299
Obesidade IV 1 0,030
Osteoporose XIII 1 0,030
Rins XIV 3 0,090
84. RUBIACEAE
84.1. Chiococca alba (L.) Hitchc. Cainca 32.800 Dor XVIII 2 0,060 6 2 33,33 0,0968 3,23 ♣
Gripe X 2 0,060
Reumatismo XIII 2 0,060
84.2. Cordiera edulis (Rich.) Kuntze Marmelada 32.837 Verminose I 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
84.3. Cordiera macrophylla (K. Schum.) Kuntze Marmelada-espinho 18.205 Verminose I 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
84.4. Cordiera sessilis (Vell.) Kuntze Marmelada-bola 33.458 Gripe X 1 0,030 2 1 50,00 0,0323 1,61 ♣
Verminose I 1 0,030
84.5. Coutarea hexandra (Jacq. ) K. Schum. Murtinha L.E. Diarréia I 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
84.6. Genipa americana L. Jenipapo L.E. Apendicite XI 1 0,030 7 3 42,86 0,1129 4,84 ♣
Bronquite X 3 0,090
Diabetes IV 1 0,030
Rins XIV 2 0,060
84.7. Guettarda viburnoides Cham. & Schltdl. Veludo-branco 19.165 Depurativo do
sangue
XVIII 1 0,030 2 1 50,00 0,0323 1,61 ♣
Úlcera XI 1 0,030
84.8. Palicourea coriacea (Cham.) K. Schum. Douradinha-do-campo L.E. Câncer de próstata II 1 0,030 48 40 83,33 0,7742 64,52 ♣♣♣
Coração IX 1 0,030
Depurativo do
sangue
XVIII 1 0,030
Diurético XIV 1 0,030
99
Gripe X 1 0,030
Hipertensão IX 1 0,030
Insônia V 1 0,030
Relaxante
muscular
XIII 2 0,060
Rins XIV 39 1,166
84.9. Palicourea rigida Kunth Doradão 15.902 Rins XIV 3 0,090 5 3 60,00 0,0806 4,84 ♣
Tosse XVIII 2 0,060
84.10. Rudgea viburnoides (Cham.) Benth. Erva-molar 19.387 Coluna XIII 1 0,030 30 24 76,67 0,4839 37,10 ♣♣
Dente XI 1 0,030
Depurativo do
sangue
XVIII 3 0,090
Disenteria I 1 0,030
Reumatismo XIII 1 0,030
Rins XIV 24 0,688
84.11. Tocoyena formosa (Cham. & Schltdl.) K. Schum. Jenipapo-bravo 27.801 Rins XIV 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
84.12. Uncaria tomentosa (Willd. ex Roem. & Schult.) DC. Unha-de-gato L.E. Intoxicação XIX 1 0,030 5 3 60,00 0,0806 4,84 ♣
Reumatismo XIII 3 0,090
Rins XIV 1 0,030
85. RUTACEAE
85.1. Citrus aurantiifolia (Christm.) Swingle Lima L.E. Calmante V 5 0,150 7 5 71,43 0,1129 8,06 ♣
Coração IX 1 0,030
Hipertensão IX 1 0,030
85.2. Citrus limon (L.) Osbeck Limão L.E. Cólica XIV 1 0,030 11 3 27,27 0,1774 4,84 ♣
Diabetes IV 1 0,030
Dor XVIII 1 0,030
Fígado XI 1 0,030
Gripe X 4 0,120
Hipertensão IX 1 0,030
Tosse XVIII 2 0,060
100
85.3. Citrus sinensis (L.) Osbeck Laranja L.E. Calmante V 1 0,030 18 8 44,44 0,2903 12,90 ♣♣
Cicatrizante XIX 1 0,030
Febre XVIII 7 0,209
Gripe X 4 0,120
Pneumonia X 4 0,120
Tétano XVIII 1 0,030
85.4. Ruta graveolens L. Arruda L.E. Cólica XIV 14 0,419 31 14 45,16 0,5000 22,58 ♣♣
Conjuntivite VII 1 0,030
Dor XVIII 7 0,209
Estômago XI 1 0,030
Febre XVIII 2 0,060
Gastrite XI 1 0,030
Náusea XI 1 0,030
Relaxante
muscular
XIII 4 0,120
85.5. Spiranthera odoratissima A.St.-Hil. Manacá L.E. Reumatismo XIII 3 0,090 3 3 100,00 0,0484 4,84 ♣
85.6. Zanthoxylum cf. rhoifolium Lam. Mamica-de-porca 32.006 Diabetes IV 1 0,030 8 3 37,50 0,1290 4,84 ♣
Diarréia I 3 0,090
Hemorróidas IX 3 0,090
Relaxante
muscular
XIII 1 0,030
86. SALICACEAE
86.1. Casearia silvestris Sw. Chá-de-frade L.E. Depurativo do
sangue
XVIII 2 0,060 5 5 100,00 0,0806 8,06 ♣
Dor XVIII 1 0,030
Febre XVIII 2 0,060
87. SAPINDACEAE
87.1. Dilodendron bipinnatum Radlk. Mulher-pobre L.E. Fraturas ósseas XIX 1 0,030 4 3 75,00 0,0645 4,84 ♣
Inflamação
uterina
XIV 3 0,090
87.2. Magonia pubescens A. St.- Hil. Timbó 32.713 Cicatrizante XIX 2 0,060 5 3 60,00 0,0806 4,84 ♣
Dor XVIII 2 0,060
Tosse XVIII 1 0,030
101
87.3. Serjania erecta Radk. Cinco-pontas L.E. Coluna XIII 1 0,030 6 3 50,00 0,0968 4,84 ♣
Relaxante
muscular
XIII 2 0,060
Rins XIV 3 0,090
87.4. Talisia esculenta (A. St.-Hil.) Radlk. Pitomba L.E. Coluna XIII 3 0,090 5 4 80,00 0,0806 6,45 ♣
Dor XVIII 1 0,030
Reumatismo XIII 1 0,030
88. SAPOTACEAE
88.1. Pouteria glomerata (Miq.) Radlk. Laranjinha-do-mato L.E. Febre XVIII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
88.2. Pouteria ramiflora (Mart.) Radlk. Fruta-de-viado 17.721 Úlcera XI 1 0,030 4 3 75,00 0,0645 4,84 ♣
Rins XIV 3 0,090
89. SCROPHULARIACEAE
89.1. Bacopa sp. Vicki-de-batata L.E. Rins XIV 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
89.2. Scoparia dulcis L. Vassorinha 16.871 Bexiga XIV 1 0,030 55 36 65,45 0,8871 58,06 ♣♣♣
Cicatrizante XIX 4 0,120
Coração IX 1 0,030
Depurativo do
sangue
XVIII 1 0,030
Diabetes IV 1 0,030
Dor XVIII 1 0,030
Fraturas ósseas XIX 32 0,957
Inchaço de mulher
grávida
XV 4 0,120
Pneumonia X 1 0,030
Rins XIV 1 0,030
Sífilis I 3 0,090
Tosse XVIII 5 0,150
90. SIMAROUBACEAE
90.1. Simaba ferruginea A. St. -Hil. Calunga L.E. Anemia III 1 0,030 20 10 50,00 0,3226 16,13 ♣♣
Cicatrizante XIX 2 0,060
Diabetes IV 1 0,030
Digestivo XI 1 0,030
102
Dor XVIII 1 0,030
Estômago XI 4 0,120
Obesidade IV 2 0,060
Úlcera XI 5 0,150
Verminose I 3 0,090
90.2. Simarouba versicolor A. St.-Hil. Pé-de-perdiz L.E. Cicatrizante XIX 1 0,030 3 2 66,67 0,0484 3,23 ♣
Inflamação
uterina
XIV 2 0,060
91. SIPARUNACEAE
91.1. Siparuna guianensis Aubl. Negramina L.E. Dor XVIII 1 0,030 10 8 80,00 0,1613 12,90 ♣♣
Febre XVIII 1 0,030
Gripe X 8 0,239
92. SMILACACEAE
92.1. Smilax aff. brasiliensis Spreng. Japecanga 33.545 Coluna XIII 4 0,120 5 5 100,00 0,0806 8,06 ♣
Reumatismo XIII 1 0,030
93. SOLANACEAE
93.1. Capsicum sp. Pimenta 29.097 Dor XVIII 8 0,239 9 8 88,89 0,1452 12,90 ♣♣
Hemorróidas IX 1 0,030
93.2. Nicotiana tabacum L. Fumo L.E. Tétano I 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
93.3. Physalis sp. Tomate-de-capote 29.094 Hepatite XI 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
93.4. Solanum americanum Mill. Maria-pretinha L.E. Verminose I 3 0,090 3 3 100,00 0,0484 4,84 ♣
93.5. Solanum lycocarpum A. St.-Hil. Fruta-de-lobo L.E. Gastrite XI 2 0,060 4 4 100,00 0,0645 6,45 ♣
Úlcera XI 2 0,060
93.6. Solanum sp. Jurubeba 34.777 Coluna XIII 1 0,030 3 2 66,67 0,0484 3,23 ♣
Estômago XI 1 0,030
Fígado XI 1 0,030
93.7. Solanum sp. Urtiga 16.851 Furúnculo XII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
93.8 Solanum melongena L Berinjela L.E. Colesterol IV 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
93.9. Solanum tuberosum L. Batata-inglesa L.E. Dor XVIII 4 0,120 8 4 50,00 0,1290 6,45 ♣
Gastrite XI 4 0,120
93.10. Solanum viarum Dunal. Joá-manso L.E. Hemorróidas IX 5 0,150 5 5 100,00 0,0806 8,06 ♣
103
94. TILIACEAE
94.1. Apeiba tibourbou Aubl. Jangadeira 33.407 Fígado XI 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
94.2. Luehea divaricata Mart. Açoita-cavalo L.E. Ácido úrico XIV 5 0,150 32 10 31,25 0,5161 16,13 ♣♣
Coluna XIII 1 0,030
Depurativo do
sangue
XVIII 1 0,030
Garganta XVIII 1 0,030
Gripe X 1 0,030
Hemorróidas IX 4 0,120
Intestino XI 1 0,030
Pneumonia I 1 0,030
X 4 0,120
Relaxante
muscular
XIII 2 0,060
Rins XIV 2 0,060
Tosse XVIII 8 0,239
Tumores II 1 0,030
95. ULMACEAE
95.1. Trema micrantha (L.) Blume Piriquiteira 27.231 Cicatrizante XIX 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
96. VERBENACEAE
96.1. Casselia mansoi Schau Saúde-da-mulher L.E. Dente XI 1 0,030 6 4 66,67 0,0968 6,45 ♣
Depurativo do
sangue
XVIII 1 0,030
Inflamação
uterina
XIV 2 0,060
Menstruação XIV 2 0,060
96.2. Duranta repens L. Pingo-de-ouro L.E. Diabetes IV 3 0,090 3 3 100,00 0,0484 4,84 ♣
96.3. Lantana camara L. Cambará L.E. Resfriado X 6 0,179 9 6 66,67 0,1452 9,68 ♣
Tosse XVIII 3 0,090
96.4. Lippia alba (Mill.) N.E.Br.ex Britton & P. Wilson Erva-cidreira L.E. Calmante V 14 0,419 38 17 44,74 0,6129 27,42 ♣♣
Coração IX 1 0,030
Dente XI 1 0,030
104
Depurativo do
sangue
XVIII 1 0,030
Dor XVIII 2 0,060
Gripe X 2 0,060
Hipertensão IX 15 0,449
Taquicardia IX 1 0,030
Tosse XVIII 1 0,030
96.5. Phyla sp. Chá-mineiro 22.106 Conjuntivite VII 1 0,030 16 9 56,25 0,2581 14,52 ♣♣
Depurativo do
sangue
XVIII 2 0,060
Dor XVIII 1 0,030
Febre XVIII 1 0,030
Relaxante
muscular
XIII 1 0,030
Reumatismo XIII 1 0,030
Rins XIV 9 0,269
96.6. Priva lappulacea (L.) Pers. Pega-pega 34.118 Estômago XI 2 0,060 3 2 100,00 0,0323 3,23 ♣
Sinusite X 1 0,030
96.7. Stachytarpheta aff. cayennensis (Rich.) Vahl Gervão 9.986 Bronquite X 1 0,030 40 20 50,00 0,6452 32,26 ♣♣
Depurativo do
sangue
XVIII 2 0,060
Estômago XI 9 0,269
Fígado XI 3 0,090
Fraturas ósseas XIX 3 0,090
Gastrite XI 1 0,030
Gripe X 1 0,030
Prisão de ventre XVIII 1 0,030
Relaxante
muscular
XIII 1 0,030
Tosse XVIII 17 0,508
Verminose I 1 0,030
96.8. Stachytarpheta sp. Rabo-de-pavão 32.833 Relaxante
muscular
XIII 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣
105
96.9. Vitex cymosa Bert.ex Spregn. Tarumeiro L.E. Depurativo do
sangue
XVIII 2 0,060 5 3 60,00 0,0806 4,84 ♣
Diarréia I 1 0,030
Dor XVIII 1 0,030
Estômago XI 1 0,030
97. VIOLACEAE
97.1. Anchietea salutaris A. St.-Hil. Cipó-suma L.E. Coluna XIII 1 0,030 7 3 42,86 0,1129 4,84 ♣
Depurativo do
sangue
XVIII 1 0,030
Febre XVIII 1 0,030
Intoxicação XIX 2 0,060
Vitiligo XII 2 0,060
97.2. Hybanthus calceolaria (L.) Schulze-Menz. Poaia-branca L.E. Tosse XVIII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
98. VITACEAE
98.1. Cissus cissyoides L. Insulina-de-ramo L.E. Diabetes IV 4 0,120 4 4 100,00 0,0645 6,45 ♣
98.2. Cissus gongylodes Burch. ex Baker Cipó-de-arráia 22.726 Relaxante
muscular
XIII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
98.3. Cissus sp. Rabo-de-arráia 32.849 Hipertensão IX 1 0,030 2 1 50,00 0,0323 1,61 ♣
Inflamação
uterina
XIV 1 0,030
98.4. Cissus sp. Sofre-do-rim-quem-
quer
L.E. Inflamação
uterina
XIV 2 0,060 5 4 80,00 0,0806 6,45 ♣
Relaxante
muscular
XIII 1 0,030
Rins XIV 2 0,060
99. VOCHYSIACEAE
99.1. Callisthene fasciculata Mart. Carvão-branco L.E. Hepatite XI 8 0,239 9 8 88,89 0,1452 12,90 ♣♣
Icterícia XVI 1 0,030
99.2. Qualea grandiflora Mart. Pau-terra 17.534 Diarréia I 1 0,030 5 4 80,00 0,0806 6,45 ♣
Dor XVIII 4 0,120
99.3. Qualea parviflora Mart. Pau-terrinha 31.282 Diarréia I 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
99.4. Salvertia convallariodora A. St.-Hil. Capotão L.E. Diarréia I 8 0,239 11 8 72,73 0,1774 12,90 ♣♣
Diurético XIV 1 0,030
Hemorróidas IX 1 0,030
106
Relaxante
muscular
XIII 1 0,030
99.5. Vochysia cinnamomea Pohl Quina-doce L.E. Gripe X 3 0,090 3 3 100,00 0,0484 4,84 ♣
99.6. Vochysia rufa Mart. Pau-doce L.E. Depurativo do
sangue
XVIII 2 0,060 13 6 46,15 0,2097 9,68 ♣
Diabetes IV 3 0,090
Diarréia I 1 0,030
Laxante XI 1 0,030
Obesidade IV 3 0,090
Rins XIV 1 0,030
Tosse XVIII 1 0,030
Verminose I 1 0,030
100. XANTHORRHOEACEAE/LILIACEAE
100.1. Aloe barbadensis Mill. Babosa L.E. Câncer II 6 0,179 41 22 53,66 0,6613 35,48 ♣♣
Câncer de próstata II 2 0,060
Cicatrizante XIX 20 0,598
Diabetes IV 2 0,060
Estômago XI 4 0,120
Fraturas ósseas XIX 2 0,060
Gastrite XI 1 0,030
Hepatite XI 1 0,030
Laxante XI 2 0,060
Reumatismo XIII 1 0,030
101. ZAMIACEAE
101.1. Zamia boliviana (Brongn.) A. DC. Maquiné 17.270 Estômago XI 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣
102. ZINGIBERACEAE
102.1. Alpinia speciosa (J.C. Wendl.) K. Schum. Colônia L.E. Calmante V 4 0,120 27 20 74,07 0,4355 32,26 ♣♣
Coração IX 1 0,030
Febre XVIII 1 0,030
Gripe X 1 0,030
Hipertensão IX 20 0,598
107
102.2. Curcuma longa L. Açafrão L.E. Coluna XIII 1 0,030 6 2 33,33 0,0968 3,23 ♣
Diurético XIV 1 0,030
Dor XVIII 2 0,060
Estômago XI 1 0,030
Hepatite XI 1 0,030
102.3. Zingiber officinale Roscoe Gengibre L.E. Dor XVIII 2 0,060 12 7 58,33 0,1935 11,29 ♣♣
Gripe X 6 0,179
Sinusite X 1 0,030
Tosse XVIII 3 0,090
Em fase de identificação
Arriadeira L.E. Cicatrizante XII 2 0,060 3 2 66,67 0,0484 3,23 ♣
Depurativo do
sangue
XVIII 1 0,030
Atrativa L.E. Pneumonia X 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣
Barba-de-bicho L.E. Gripe X 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
Belém L.E. Depurativo do
sangue
XVIII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
Bem-me-quer L.E. Hepatite XI 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
Castanha-talaia L.E. Reumatismo XIII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
Cavalinha-do-pantanal L.E. Rins XIV 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
Chá-de-mina L.E. Depurativo do
sangue
XVIII 3 0,090 3 3 100,00 0,0484 4,84 ♣
Cipó-de-açougue L.E. Coceira XII 3 0,090 3 3 100,00 0,0484 4,84 ♣
Cipó-de-samambaia L.E. Gripe X 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
Cravo-da-chapada L.E. Gripe X 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣
Espinha-aguia L.E. Dente XI 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
Espinha-de-uriço L.E. Dor XVIII 1 0,030 3 1 33,33 0,0484 1,61 ♣
Recaída de parto XV 1 0,030
Úlcera XI 1 0,030
Folha-de-comer-leite L.E. Úlcera XI 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
Folha-fidida L.E. Gripe X 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
Gordurinha L.E. Fígado XI 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
108
Justiça L.E. Reumatismo XIII 4 0,120 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
Largatinha L.E. Picada de cobra XIX 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
Lava-prato L.E. Rins XIV 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
Língua-cachorro L.E. Diarréia I 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
Mão-de-deus L.E. Estômago XI 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
Número 3 L.E. Dente XI 1 0,030 3 2 66,67 0,0484 3,23 ♣
Febre XVIII 2 0,060
Pau-de-urubu L.E. Gripe X 1 0,030 7 5 71,43 0,1129 8,06 ♣
Tosse XVIII 5 0,150
Tuberculose I 1 0,030
Pau-poconé L.E. Dor XVIII 2 0,060 2 2 100,00 0,0323 3,23 ♣
Pincen L.E. Estômago XI 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
Quecede L.E. Rins XIV 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
Raiz-de-tigre L.E. Tosse XVIII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
Raiz-de-ursa L.E. Depurativo do
sangue
XVIII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
Sasaiá L.E. Menstruação XIV 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
Taburu L.E. Furúnculo XII 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
Taiwan L.E. Laxante XI 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
Ponta-livre L.E. Diarréia I 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
Telão-da-vagem L.E. Verminose I 1 0,030 1 1 100,00 0,0161 1,61 ♣
LEGENDA: CID-10 - Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID), 10ª Revisão; NIB – Número de Identificação Botânica; L.E. – Literatura especializada;
FA - Frequência absoluta; FR - Frequência relativa; ICUE - nº de informantes que citaram qualquer uso da espécie; ICUP - nº de informantes que citaram o uso principal; ICEMC = (62) - número de
informantes que citaram a espécie mais citada; CUP - Concordância quanto aos usos principais; FC - fator de correção; CUPc - Concordância corrigida quanto aos usos principais para cada uma das spécies;
FM – Força Medicinal representada pela taxa de citação da espécie pelos informantes: ♣ (0-10%), ♣♣ (>10 <40%), ♣♣♣ (>40%), (Amorozo e Gely, 1988; Pieroni, et al., 2003, La Cruz, 2008; Pieroni e Giusti,
2009).
62
As famílias mais bem representadas foram Fabaceae com 42 (10,2 %), Asteraceae com
32 (7,82%), Lamaceae com 20 (4,89%) espécies (Figura 9).
Figura 9. Famílias botânicas mais citadas, segundo compilação de
listas de espécies medicinais, por 259 informantes do
DNSAC.
Quanto à origem geográfica (Tabela 20 e 21) 253 (61,85%) foram nativas e 156
(38,5%) foram exóticas.
As maiorias das plantas foram de hábito, herbáceas correspondendo a 104 (47,66%)
espécies, arbóreas 126 (29,22%) espécies, arbustos/subarbustivos 80 (23,11%) (Tabelas 20).
Conforme visto nas Tabelas 20 e 28, as principais formas de preparo das plantas citadas nesta
pesquisa foram infusão e maceração, com freqüências de 2.535 (71,6%) e 411 (11,6%),
citações respectivamente.
105
110
TABELA 20. Caracterização das espécies medicinais, citadas pelos 259 informantes do DNSAC.
Espécies Medicinais Nome
Vernacular
Hábito Or.
Geo.
Habitat Forma
Preparo
Uso medicinal principal FA FR
Persea americana Mill. Abacateiro AR E Q INF Diurético 15 0,449
DEC, INF Hipertensão 5 0,150
DEC, INF Rins 3 0,090
Ananas comosus (L.) Merr Abacaxi HB E Q SUM, INF Diurético 3 0,090
SUM Tosse 2 0,060
Cucurbita maxima
Duchesne
Abóbora HB E Q MAC Dor de ouvido 2 0,060
INF, SUM Verminose 2 0,060
Curcuma longa L. Açafrão HB N Q INF Congestão 1 0,030
INF Diurético 1 0,030
TIN Dor na coluna 2 0,060
INF Garganta 2 0,060
Malpighia glabra L. Aceroleira AB E Q XAR Bronquite 1 0,030
INF Dengue 2 0,060
INF Estômago 1 0,030
INF Febre 1 0,030
INF, DEC,
SUM
Gripe 8 0,239
Luehea divaricata Mart. Açoita-cavalo AR N C INF Ácido úrico 4 0,120
INF Depurativo do sangue 1 0,030
MAC Dores na coluna 1 0,030
INF Dor no corpo 2 0,060
INF Gripe 1 0,030
INF, MAC Hemorróidas 4 0,120
INF Infecção intestinal 1 0,030
INF Rins 2 0,060
INF, TIN Inflamação na garganta 1 0,030
INF, XAR,
MAC
Pneumonia 6 0,179
INF, XAR,
MAC, XAR
Tosse 8 0,239
INF Tumores 1 0,030
Nasturtium officinale R.
Br.
Agrião HB E Q INF Bronquite 3 0,090
Eichhornia azurea Kunth Aguapé HB N P INF Úlcera 2 0,060
Rosmarinus officinalis L. Alecrim HB E Q INF Ansiedade 5 0,150
INF Calmante 2 0,060
INF Coração 3 0,090
INF Dor de cabeça 1 0,030
INF Hipertensão 8 0,239
INF Insônia 1 0,030
INF Labirintite 1 0,030
INF Lerdeza memória 1 0,030
DEC Manchas na Pele 1 0,030
MAC Taquicardia 1 0,030
111
Hyptis paludosa A. St.-Hil.
ex Benth
Alevante HB E Q XAR Resfriado 1 0,030
Marsypianthes chamaedrys
(Vahl) Kuntze
Alfavaca/
Hortelã-do-
mato
HB E Q XAR Resfriado 11
0,329
Ocimum
kilimandscharicum Gürke
Alfavaquinha HB E Q INF Gripe 1 0,030
Hibiscus pernambucensis
Bertol.
Algodão-do-
brejo
SA N CP INF Gonorréia 5 0,150
INF, TIN Estômago 1 0,030
Gossypium barbadense L. Algodão-de-
quintal
SA E Q INF Cicatrizante 3
0,090
INF Cólica menstrual 1 0,030
INF Gripe 1 0,030
INF, DEC,
MAC, SUM
Útero 20 0,598
DEC Úlcera 1 0,030
Cochlospermum regium
(Mart et Schl.) Pilg.
Algodãozinho-
do-campo
SA N C INF, GAR,
MAC
Depurativo do sangue 15 0,449
DEC, TIN Estômago 1 0,030
INF, GAR,
TIN
Útero 3 0,090
INF Fraturas ósseas 1 0,030
INF, MAC Manchas na Pele 4 0,120
INF, TIN Sífilis 3 0,090
Allium sativum L. Alho HB E Q MAC Hipertensão 2 0,060
Protium heptaphyllum
March.
Almésica AR N CMCF INF Depurativo do sangue 1 0,030
INF Derrame 1 0,030
MAC Dor de cabeça 2 0,060
INF Dor muscular 2 0,060
INF Dor no corpo 1 0,030
INF Reumatismo 4 0,120
INF, XAR Tosse 4 0,120
Boerhavia coccinea L. Amarra-pinto HB N Q DEC, INF Rins 6 0,179
INF Icterícia 3 0,090
INF Inflamação na bexiga 1 0,030
INF Útero 1 0,030
Rubus brasiliensis Mart. Amoreira AR E Q INF, MAC Colesterol 2 0,060
INF Hipertensão 2 0,060
INF Labirintite 3 0,090
INF Menopausa 10 0,299
INF Obesidade 1 0,030
TIN Osteoporose 1 0,030
INF Rins 3 0,090
Alternanthera dentata
(Moench.) Scheygr.
Ampicilina HB E Q INF Infecção da Pele 2 0,060
INF Útero 3 0,090
Justicia pectoralis Jacq. Anador HB E Q INF Dor de cabeça 21 0,628
INF Dor no corpo 5 0,150
Himatanthus obovatus
(Müll. Arg.) Woodson
Angélica AB N C INF Anemia 1 0,030
INF Cicatrizante 2 0,060
112
DEC Colesterol 1 0,030
DEC, INF Depurativo do sangue 8 0,239
INF Dor de barriga 1 0,030
INF Dor de cabeça 1 0,030
DEC, INF Dor no corpo 2 0,060
XAR Hemorragia do nariz 1 0,030
INF Hipertensão 1 0,030
DEC, INF Útero 3 0,090
INF Labirintite 5 0,150
DEC, INF Pneumonia 1 0,030
DEC, INF Verminose 1 0,030
INF Vitiligo 1 0,030
Andira anthelminthica
Benth.
Angelim AR N C INF Diabetes 1 0,030
Albizia niopoides (Spr. Ex
Benth.) Burkart.
Angico-branco AR N C XAR Bronquite 1 0,030
Anadenanthera colubrina
(Vell.) Brenan
Angico AR N C INF, XAR Asma 1 0,030
MAC, COM Cicatrizante 3 0,090
INF Expectorante 1 0,030
MAC Útero 2 0,060
INF Pneumonia 1 0,030
INF Tosse 1 0,030
Byrsonima orbignyana A.
Juss.
Angiquinho AR N C XAR Cicatrizante 2 0,060
Indigofera suffruticosa
Mill.
Anil AB N Q XAR Úlcera 2 0,060
Annona cf. cordifolia
(Szyszyl.)
Araticum-
abelha
AB N CP INF Diabetes 2 0,060
XAR Fraturas ósseas 4 0,120
Solidago microglossa DC. Arnica-
brasileira
HB N Q INF, MAC Cicatrizante 7 0,209
INF, MAC Depurativo do sangue 5 0,150
TIN Dor muscular 1 0,030
INF Dor no corpo 2 0,060
MAC Dor no peito 4 0,120
INF Hipertensão 1 0,030
INF Útero 2 0,060
DEC, INF,
MAC, TIN
Fraturas ósseas 23 0,688
INF, MAC Rins 3 0,090
MAC Verminose 1 0,030
Brickellia brasiliensis B.L.
Rob.
Arnica-do-
campo
HB N C MAC Útero 1 0,030
DEC, INF Fraturas ósseas 2 0,060
INF, TIN Pancadas 6 0,179
INF Rins 1 0,030
Eupatorium odoratum L. Arnicão SA N Q INF Dor no corpo 1 0,030
INF Rins 6 0,179
INF Fraturas ósseas 1 0,030
Camarea ericoides A. St.-
Hil.
Arniquinha HB N C INF Fraturas ósseas 6 0,179
113
Myracrodruon urundeuva
(Fr. All.) Engl.
Aroeira AR N CF INF Anemia 1 0,030
XAR Bronquite 1 0,030
MAC Câncer 1 0,030
DEC, INF,
OUT, MAC,
XAR
Cicatrizante 5
0,150
INF, XAR Depurativo do sangue 1 0,030
INF Dor no corpo 1 0,030
INF Dor no peito 1 0,030
DEC, INF,
XAR, OUT
Fraturas ósseas 8 0,239
MAC Inflamação (Hérnia) 2 0,060
INF, MAC,
XAR
Útero 5 0,150
DEC, INF,
XAR, TIN
Fraturas ósseas 20 0,598
INF, XAR Tosse 2 0,060
Em fase de identificação Arriadeira AB N CP INF Afecções da Pele 2 0,060
INF Depurativo do sangue 1 0,030
Oryza sativa L. Arroz HB E Q INF Dor de bexiga 3 0,090
Ruta graveolens L. Arruda HB E Q INF, XAR Cólica menstrual 14 0,419
MAC Conjuntivite 1 0,030
INF, MAC,
TIN
Dor de cabeça 5 0,150
DEC Dor de dente 1 0,030
INF Dorno peito 4 0,120
INF, SUM Estômago 1 0,030
INF Febre 1 0,030
INF, MAC 1 0,030
INF Gastrite 1 0,030
DEC Náusea 1 0,030
INF Pele 1 0,030
Artemisia vulgaris L. Artemísia HB E Q INF Insônia 1 0,030
Vernonia scabra Pers. (V.
brasiliensis)
Assa-peixe AB N CMC INF, XAR Bronquite 3 0,090
TIN Depurativo do sangue 1 0,030
INF Febre 1 0,030
INF, MAC,
XAR
Gripe 15 0,449
INF, MAC Pneumonia 5 0,150
Em fase de identificação Atrativa NI N NI INF Pneumonia 2 0,060
Euphorbia tirucalli L Aveloz AR E Q MAC, OUT Câncer 2 0,060
DEC, INF,
TIN
Útero 1 0,030
Oxalis aff. hirsutissima
Mart. Ex Zucc.
Azedinha HB N C INF Obesidade 3 0,090
Syzygium jambolanum
(Lam.) DC
Azeitona-preta AR E Q DEC, INF Colesterol 2 0,060
Orbignya phalerata Mart. Babaçu AB N C XAR Inflamação 3 0,090
Aloe barbadensis DC Babosa HB E Q INF, XAR Afecções da Pele 2 0,060
INF, GAR,
SUM, XAR
Câncer 6 0,179
DEC, INF,
MAC, TIN,
OUT
Cicatrizante 17
0,508
114
MAC Diabetes 2 0,060
INF, MAC,
SUM, XAR
Estômago 4 0,120
OUT Gastrite 1 0,030
INF Hepatite 1 0,030
INF, MAC,
GAR
Laxante 2 0,060
INF Próstata 2 0,060
INF, XAR Queimadura 3 0,090
INF Reumatismo 1 0,030
Eremanthus cf. exsuccus
Bak.
Bácimo-do-
campo
AR N C DEC, INF Cicatrizante 4 0,120
INF Estômago 1 0,030
INF Fraturas ósseas 2 0,060
INF Problemas circulatórios 1 0,030
Musa x paradisiaca L. Bananeira-de-
umbigo
AR E Q XAR Bronquite 2 0,060
DEC Anemia 1 0,030
INF Dor de dente 2 0,060
Em fase de identificação Barba-de-bicho HB N C INF Reumatismo 1 0,030
Bulbostylis capillaris (L.)
C.B. Clarke
Barba-de-bode HB N C INF Diurético 5 0,150
INF Estômago 3 0,090
INF Rins 2 0,060
Stryphnodendron
obovatum Benth.
Barbatimão 1 AR N C DEC Cicatrizante 1 0,030
Stryphnodendrom
adstringens (Mart.) Coville
Barbatimão 2 AR N C INF, MAC Úlcera 2 0,060
INF Bronquite 1 0,030
INF, TIN,
XAR
Cicatrizante 1 0,030
DEC Cólica menstrual 1 0,030
INF Dor no corpo 1 0,030
INF Estômago 1 0,030
INF, MAC Cicatrizante 2 0,060
INF Cicatrizante no útero 1 0,030
INF Infecção urinária 1 0,030
INF, GAR,
MAC, TIN
Útero 26 0,778
MAC Fraturas ósseas 1 0,030
Ipomoea batatas (L.) Lam. Batata-doce HB E Q INF Pressão 1 0,030
Solanum tuberosum L. Batata-inglesa HB E Q INF, MAC Dor de barriga 4 0,120
MAC, OUT Gastrite 4 0,120
Ipomoea asarifolia (Desr.)
Roem. & Schult.
Batatinha-do-
brejo
HB N CMC INF, MAC Estômago 2 0,060
MAC Verminose 1 0,030
Vanilla palmarum Lindl. Baunilha HB N CMC INF Hipertensão 1 0,030
Duguetia furfuracea (A.
St.-Hil.) Saff.
Beladona-do-
cerrado
SA N C INF Dor de cabeça 1 0,030
Não identificada Belém NI N NI INF Depurativo do sangue 1 0,030
Não identificada Bem-me-quer NI N NI INF Hepatite 1 0,030
Polygala paniculata L. Bengué HB N Q DEC Reumatismo 2 0,060
Solanun melongena L Berinjela AR E Q MAC Colesterol 1 0,030
115
Beta vulgaris L. Beterraba HB E Q GAR Anemia 1 0,030
Catharanthus roseus G.
Don.
Boa-noite HB E Q INF Caxumbá 2 0,060
INF Febre 2 0,060
INF Inflamação do testículo 1 0,030
Acrocomia aculeata (Jacq.)
Lodd. ex Mart.
Bocaiuveira AB N CP INF Coração 2 0,060
Plectranthus neochilus
Schltr.
Boldinho HB E Q INF Estômago 1 0,030
MAC Indigestão 1 0,030
Plectranthus barbatus
Andrews
Boldo-brasileiro SA N Q INF Dor de barriga 1 0,030
MAC Dor de estômago 4 0,120
INF, MAC Dores no estômago 1 0,030
DEC, INF,
MAC, SUM
Estômago 53 1,585
INF, MAC Fígado 2 0,060
MAC Mal estar 1 0,030
Zeyhera digitalis (Vell.)
Hochn.
Bolsa-de-pastor AB N C MAC Estômago 6 0,179
Luffa sp Bucha HB E Q INF Anemia 2 0,060
INF Rins 1 0,030
Tibouchina urvilleana
(DC.) Cogn.
Buscopam-de-
casa
HB E Q MAC Estômago 2 0,060
Crataeva tapia L. Cabaça AR N PMC INF, XAR Tosse 2 0,060
Rhamnidium elaeocarpum
Reissek
Cabriteiro AR N C INF Anemia 2 0,060
DEC, INF Diarréia 3 0,090
INF Diarréia de bebê 1 0,030
INF Diurético 2 0,060
INF Dor de barriga 7 0,209
INF Dor de cabeça 6 0,179
INF Estômago 1 0,030
INF Verminose 1 0,030
Cactus sp. Cacto AB E Q INF Cólica menstrual 1 0,030
DEC, INF Resguardo de parto 3 0,090
Chiococca alba (L.)
Hitchc.
Cainca SA N C INF Dor de cabeça 2 0,060
INF Gripe 2 0,060
INF Reumatismo 2 0,060
Spondias dulcis G. Forst - Caja-manga AR E QMC INF Sarna 1 0,030
Anacardium occidentale L. Cajueiro AB N C INF Abortivo 2 0,060
INF, MAC Cicatrizante 4 0,120
INF Colesterol 1 0,030
INF Depurativo do sangue 1 0,030
INF Diabetes 1 0,030
INF, MAC Diarréia 3 0,090
INF Disenteria 1 0,030
DEC, MAC Dor de barriga 2 0,060
DEC, MAC Dor de dente 1 0,030
DEC, INF Inflamação de garganta 2 0,060
116
Anacardium humile A. St. -
Hil.
Cajuzinho-do-
campo
SA N C INF Diabetes 1 0,030
INF Disenteria 1 0,030
INF, OUT Hepatite 1 0,030
Cordia insignis Cham. Calção-de-velho AB N C DEC, INF Tosse 3 0,090
Calendula officinalis L. Calêndula HB E Q INF Ansiedade 2 0,060
Simaba ferruginea A. St.
Hil.
Calunga SA N C MAC Anemia 1 0,030
INF Cicatrizante 2 0,060
MAC Diabetes 1 0,030
MAC Digestivo 1 0,030
MAC Dor de cabeça 1 0,030
INF Dor de estômago 1 0,030
INF, MAC Estômago 3 0,090
INF, MAC Obesidade 2 0,060
INF Úlcera 5 0,150
INF, MAC Verminose 3 0,090
Lantana camara L. Cambará AR N C INF, XAR Resfriado 6 0,179
INF Tosse 3 0,090
Chamomilla recutita (L.)
Rauschert.
Camomila HB E Q DEC, INF Calmante 18 0,538
DEC Cólica menstrual 1 0,030
DEC, INF,
MAC
Dor de barriga 13 0,389
INF Dor de cabeça 1 0,030
INF Dor de estômago 1 0,030
INF Estômago 2 0,060
INF Febre 1 0,030
INF Gases 1 0,030
INF Gripe 1 0,030
Saccharum officinarum L. Cana-de-açúcar SA E Q GAR Anemia 2 0,060
INF Hipertensão 1 0,030
Dichorisandra hexandra
Standley
Cana-de-
macaco
SA E Q MAC Gripe 2 0,060
INF Hipertensão 2 0,060
Peltophorum dubium
(Spreng.) Taub.
Cana-fistula SA N MC INF Gastrite 5 0,150
Cinnamomum zeylanicum
Breyne
Canela-da-índia AR E Q DEC Afrodisíaco 1 0,030
GAR, INF Fortificante 2 0,060
INF Obesidade 1 0,030
INF, XAR Tosse 4 0,120
Cinnamomum camphora T.
Nees e C.H.Eberm
Cânfora HB N C INF Dor de cabeça 1 0,030
Jatropha urens L. Caninha-do-
brejo
HB N Q DEC, INF,
MAC
Rins 24 0,718
INF Diurético 1 0,030
INF Dor no corpo 1 0,030
INF Infecção urinária 1 0,030
INF Útero 1 0,030
INF Pedra nos rins 1 0,030
117
Não identificada Cansansão SA N C INF, MAC,
TIN
Diabetes 6 0,179
Não identificada Capa-rosa NI N NI INF Diabetes 5 0,150
Digitaria insularis (L.)
Mez ex Ekman.
Capim-
amargoso
HB N Q DEC, INF,
SUM
Cicatrizante 4 0,120
SUM Estômago 1 0,030
INF, SUM Fraturas ósseas 2 0,060
INF Reumatismo 1 0,030
Cymbopogon citratus
Stapf. -
Capim-cidreira HB E Q DEC, INF Calmante 9 0,269
Cymbopogon nardus (L.)
Rendle.
Capim-citronela HB E Q DEC, INF Gripe 6 0,179
XAR Tosse 1 0,030
Melinis minutiflora
P.Beauv.
Capim-gordura HB E Q INF, TIN Dengue 1 0,030
INF Depurativo do sangue 1 0,030
INF Derrame 1 0,030
INF Gripe 2 0,060
INF Rins 9 0,269
INF Sinusite 3 0,090
INF Tosse 1 0,030
INF Tumores 1 0,030
Eleusine indica (L.)
Gaertn.
Capim-pé-de-
galinha
HB N Q INF Hipertensão 2 0,060
INF Infecção urinária em
gestante
1 0,030
Andropogon bicornis L. Capim-rabo-de-
lobo
HB N C INF Útero 1 0,030
Imperata brasiliensis Trin. Capim-sapé HB N Q INF Diabetes 1 0,030
DEC, INF Hepatite 2 0,060
INF Malina 1 0,030
INF Manchas na Pele 2 0,060
Commelina benghalensis
L.
Capoeraba HB E Q INF Hemorróidas 1 0,030
Salvertia convallariodora
A. St.-Hil.
Capotão SA N C INF Diarréia 8 0,239
INF Diurético 1 0,030
INF Dor no corpo 1 0,030
MAC Hemorróidas 1 0,030
Dioscorea sp Cará-do-cerrado HB N C INF Furúnculo 5 0,150
Dioscorea trifida L Cará HB E Q DEC Depurativo do sangue 5 0,150
Averrhoa carambola L. Carambola AB E Q INF, SUM Hipertensão 6 0,179
Argemone mexicana L. Cardo-santo HB E Q INF Hipertensão 2 0,060
Roupala montana Aubl.. Carne-de-vaca AR N C INF Dor no corpo 2 0,060
Jacaranda caroba (Vell.)
DC.
Caroba AR N C INF Cicatrizante 2 0,060
MAC 1 0,030
Jacaranda decurrens
Cham
Carobinha SA N C INF Alergia 2 0,060
INF Câncer 1 0,030
DEC, INF,
XAR
Cicatrizante 6 0,179
INF, MAC,
TIN, SUM
Depurativo do sangue 22 0,658
INF Diabetes 5 0,150
INF Cicatrizante 2 0,060
118
INF Hanseníase 2 0,060
XAR Hemorragia do nariz 1 0,030
INF, TIN Rins 3 0,090
TIN Útero 1 0,030
Baccharis trimera DC. Carqueja HB E Q INF Câncer 1 0,030
INF Colesterol 1 0,030
INF Diabetes 3 0,090
INF Diurético 1 0,030
INF Estômago 1 0,030
INF Gripe 2 0,060
INF, MAC Obesidade 4 0,120
Dorstenia asaroides Gardner.
Carapiá HB N C INF Cólica menstrual 1 0,030
INF Depurativo do sangue 3 0,090
INF Disenteria 1 0,030
DEC, INF Dor de barriga 2 0,060
INF Dor de cabeça 2 0,060
INF Dor de dente 1 0,030
INF Cicatrizante 1 0,030
INF, TIN Gripe 2 0,060
INF Intestino preso 1 0,030
XAR Menstruação 1 0,030
DEC INF Pneumonia 1 0,030
DEC, INF,
XAR
Recaída de parto 9 0,269
INF, MAC Rins 1 0,030
Desmodium incanum DC. Carrapicho-de-
carneiro
AB N Q INF Rins 10 0,299
INF Tosse 1 0,030
Acanthospermum australe
(Loefl.) Kuntze.
Carrapicho,
beijo-de-boi
HB N Q INF Coceira 2 0,060
INF Diarréia 3 0,090
INF Dor de barriga 1 0,030
DEC Dorna urina 1 0,030
INF Hepatite 2 0,060
INF Rins 4 0,120
Callisthene fasciculata
Mart.
Carvão-branco AR N CP INF Hepatite 8 0,239
DEC INF Icterícia 1 0,030
Em fase de identificação Castanha-talaia HB N NI INF Reumatismo 1 0,030
Eriotheca candolleana (K.
Schum.)
Catuaba AR N C MAC Próstata 1 0,030
Em fase de identificação Cavalinha-do-
pantanal
HB N P INF Rins 1 0,030
Equisetum arvense L. Cavalinha HB E P INF Gastrite 1 0,030
INF Rins 2 0,060
Allium cepa L. Cebola HB E Q INF Cicatrizante de diabetes 1 0,030
Allium fistulosum L. Cebolinha HB E Q SAL Gripe 1 0,030
Cedrela odorata L. Cedro AR N MCF MAC Cicatrizante 1 0,030
Malpighia emarginata DC. Cereja AB E Q INF Cicatrizante 5 0,150
119
Casearia silvestris Eichler Chá-de-frade SA N C INF XAR Depurativo do sangue 2 0,060
INF Dor de cabeça 1 0,030
INF Febre 2 0,060
Em fase de identificação Chá-de-mina HB N CP MAC Depurativo do sangue 3 0,090
Phyla sp. Chá-mineiro HB N C INF Depurativo do sangue 2 0,060
INF Dor de cabeça 1 0,030
INF Dor no corpo 1 0,030
INF Febre 1 0,030
INF Infecção dos olhos 1 0,030
INF Rins 1 0,030
INF Reumatismo 1 0,030
INF, MAC Rins 8 0,239
Echinodorus macrophyllus
(Kuntze.) Micheli
Chapéu-de-
couro
HB N P INF Depurativo do sangue 11 0,329
INF Rins 1 0,030
INF Estômago 3 0,090
INF Reumatismo 5 0,150
DEC, INF,
XAR
Rins 8 0,239
Guazuma ulmifolia var.
tomentosa (Kunth) K.
Schum.
Chico-magro AR N C INF Bronquite 3
0,090
MAC Cicatrizante 1 0,030
Diarréia 1 0,030
Rins 1 0,030
Bronquite 3 0,090
Cicatrizante 1 0,030
Acanthospermum hispidum
DC.
Chifre-de-
garrotinho
HB N Q INF Corrimento 1 0,030
INF Gonorréia 3 0,090
INF Problemas de urina 1 0,030
Tibouchina cf. clavata
(Pers.) Wurd.
Cibalena HB E Q INF Dor de cabeça 1 0,030
Acosmium dasycarpum
(Volgel) Yakovlev
Cinco-folha HB N C INF Depurativo do sangue 3 0,090
INF Dor de cabeça 2 0,060
INF Dores na coluna 3 0,090
DEC Rins 1 0,030
Serjania erecta Radk. Cinco-pontas HB N C INF Dores na coluna 1 0,030
INF Dor no corpo 2 0,060
INF Rins 3 0,090
Mikania hirsutissima DC. Cipó-cabeludo HB N C INF Diabetes 2 0,060
Em fase de identificação Cipó-de-
açougue
HB N C INF Coceira 3 0,090
Cissus gongylodes Burch.
Ex Baker
Cipó-de-arráia HB N P INF Dor no corpo 1 0,030
Cuscuta racemosa Mart. Et
Humb.
Cipó-de-
chumbo
HB N CP INF Dor de barriga 1 0,030
Aristolochia cymbifera
Mart e Zucc
Cipó-de-mil-
homem
HB N C INF Dengue 1 0,030
INF Depurativo do sangue 1 0,030
INF Digestivo 2 0,060
INF Estômago 1 0,030
120
INF Rins 3 0,090
Em fase de identificação Cipó-de-
samambaia
HB N MC INF Gripe 1 0,030
Anchietea salutaris A. St.-
Hil.
Cipó-suma SA N MC INF Depurativo do sangue 1 0,030
INF Dores na coluna 1 0,030
INF Febre 1 0,030
INF Intoxicação 2 0,060
INF Manchas na Pele 2 0,060
Bauhinia glabra Jacq. Cipó-tripa-de-
galinha
HB N C MAC Diarréia 1 0,030
INF, MAC Disenteria 2 0,060
INF, MAC Dor de barriga 2 0,060
Cocos nucifera L. Coco-da-bahia AB E Q INF Rins 1 0,030
Coriandrum sativum L. Coentro HB E Q Salada Gripe 1 0,030
Alpinia speciosa K.
Schum.
Colônia HB E Q INF, MAC Calmante 5 0,150
XAR Febre 1 0,030
INF Gripe 1 0,030
INF, MAC Hipertensão 19 0,568
INF Taquicardia 1 0,030
Dieffenbachia picta Schott Comigo-
ninguém-pode
HB E Q INF Dor de cabeça 1 0,030
Symphytum asperrimum
Donn.
Confrei HB E Q INF Cicatrizante 2 0,060
INF Coração 1 0,030
MAC Dor de dente 1 0,030
INF Dor no útero 1 0,030
INF Obesidade 1 0,030
Copaifera langsdorffii var.
glabra (Vogel) Benth.
Copaiba AR N CFMC INF Bronquite 2 0,060
INF Câncer de próstata 1 0,030
MAC 1 0,030
MAC Derrame 1 0,030
INF Garganta 1 0,030
INF inflamação de garganta 1 0,030
INF Tuberculose 1 0,030
Leonotis nepetifolia (L.) R.
Br.
Cordão-de-são-
francisco
HB E Q DEC INF Coração 6 0,179
INF Depurativo do sangue 1 0,030
INF Dores na coluna 4 0,120
INF Dor no corpo 2 0,060
INF Estômago 2 0,060
INF Febre 1 0,030
INF Gastrite 5 0,150
DEC Gripe 1 0,030
INF Hipertensão 2 0,060
INF Labirintite 1 0,030
INF Rins 3 0,090
121
Dioclea violacea Mart. Coronha-de-boi AR N MC INF Derrame 2 0,060
INF Osteoporose 1 0,030
Amaranthus aff. viridis L. Caruru-de-
porco
HB E Q INF Afecções da Pele 1 0,030
MAC Infecção no ouvido 1 0,030
INF Rins 1 0,030
Arrabidaea chica (Bonpl.)
B. Verl.
Crajirú AR E Q INF Afecções da Pele 4 0,120
INF Depurativo do sangue 2 0,060
Em fase de identificação Cravo-da-
chapada
HB N C INF Gripe 2 0,060
Syzygium aromaticum (L.)
Merr. e L.M. Perry
Cravo-da-índia AR E Q INF Garganta 1 0,030
INF XAR Tosse 2 0,060
Tagetes minuta L. Cravo-de-
defunto
HB E Q XAR Dengue 1 0,030
XAR Gripe 1 0,030
Celosia argentea L.. Crista-de-galo HB N C INF XAR Estômago 2 0,060
INF Sinusite 1 0,030
Chromolaena odorata (L.)
King e H. Rob.
Cruzeirinho HB N C INF Cólica menstrual 1 0,030
INF Dor de cabeça 2 0,060
INF Infecção de mulher 1 0,030
INF Fraturas ósseas 1 0,030
Dipteryx alata Vogel Cumbarú AR N CP MAC Bronquite 2 0,060
MAC Cicatrizante 1 0,030
INF, MAC Diarréia 2 0,060
INF, MAC Disenteria 2 0,060
INF Dor de barriga 1 0,030
INF, MAC,
OUT
Garganta 5 0,150
INF, MAC Cicatrizante 5 0,150
INF, MAC Gripe 3 0,090
INF Inflamação de garganta 1 0,030
INF inflamação do útero e
ovário
1 0,030
INF Picada de cobra 1 0,030
MAC Rouquidão 3 0,090
INF Tosse 3 0,090
Croton sp. Curraleira-
branca
AR N C INF Útero 2 0,060
Croton antisyphiliticus
Mart.
Curraleira AR N C INF Hipertensão 2 0,060
INF Inflamação do útero
ovário Úlcera
1 0,030
Taraxacum officinale
Weber
Dente-de-leão HB E Q INF Depurativo do sangue 3 0,090
Achillea millefolium L. Dipirona HB E Q DEC, INF Dor de cabeça 2 0,060
INF Dor no corpo 7 0,209
INF Febre 3 0,090
Palicourea rigida Kunth Doradão SA N C INF Rins 3 0,090
DEC, INF Tosse 2 0,060
Palicourea coriacea Douradinha-do- SA N C INF Depurativo do sangue 1 0,030
122
Schum.
campo
INF Diurético 1 0,030
INF Dor no corpo 2 0,060
INF Rins 2 0,060
INF Gripe 1 0,030
INF Hipertensão 1 0,030
INF Rins 2 0,060
INF Insônia 1 0,030
INF Pedra nos rins 2 0,060
INF Pressão baixa 1 0,030
INF Próstata 1 0,030
DEC, INF,
XAR
Rins 33 0,987
Alternanthera ficoidea R.
Br.
Doril HB E Q INF Dor no corpo 1 0,030
Mimosa debilis var. vestita
(Benth.) Barneby
Dorme-dorme HB N C INF Calmante 2 0,060
Cecropia pachystachya
Trécul
Embaúba AR N C INF Colesterol 1 0,030
INF Depurativo do sangue 1 0,030
INF Diabetes 1 0,030
INF Dor de cabeça 1 0,030
INF XAR Hipertensão 4 0,120
INF Leucemia 1 0,030
INF Pneumonia 3 0,090
INF Rins 2 0,060
INF XAR Tosse 6 0,179
Pseudobombax
longiflorum (Mart. Et
Zucc.) Rob.
Embiriçu-do-
cerrado
AR N C INF Pneumonia 3
0,090
INF XAR Tosse 3 0,090
INF Tuberculose 1 0,030
Lippia alba (Mill.)
N.E.Br.ex Britton & P.
Wilson
Erva-cidreira HB N C INF Calmante 13
0,389
INF Depurativo do sangue 1 0,030
MAC Dor de dente 1 0,030
INF Gases 1 0,030
INF Gripe 2 0,060
INF Hipertensão 15 0,449
INF Pressão baixa 2 0,060
INF Rouquidão 1 0,030
INF Taquicardia 1 0,030
DEC Tosse 1 0,030
Polygonum cf. punctatum
Elliott
Erva-de-bicho HB N P DEC, INF,
XAR
Dengue 6 0,179
INF Estômago 1 0,030
DEC Febre 1 0,030
INF Cicatrizante 2 0,060
123
INF Gripe 11 0,329
INF XAR Hemorróidas 4 0,120
Psittacanthus calyculatus
(D.C.) G. Don.
Erva-de-
passarinho
AR N CP INF XAR Derrame 2 0,060
INF Dor de barriga 2 0,060
INF Gripe 1 0,030
INF Pneumonia 3 0,090
Commelina nudiflora L. Erva-de-santa-
luzia
HB N Q INF Cicatrizante 2 0,060
INF Infecção dos olhos 1 0,030
Chenopodium
ambrosioides L.
Erva-de-santa-
maria
HB E Q MAC Cicatrizante 1 0,030
INF Coração 2 0,060
INF Diabetes 2 0,060
DEC Gripe 3 0,090
INF, GAR,
MAC, SUM,
TIN
Fraturas ósseas 6
0,179
INF Rins 1 0,030
INF XAR Tosse 1 0,030
DEC, INF,
SUM
Verminose 38 1,136
Pectis aff. jangadensis
Moore
Erva-do-
carregador
HB N CP INF Depurativo do sangue 1 0,030
INF Diabetes 3 0,090
Pimpinella anisum L. Erva-doce HB E Q INF Calmante 1 0,030
INF Dor de cabeça 1 0,030
INF Prisão de ventre 5 0,150
INF Rins 1 0,030
Rudgea viburnoides
(Cham.) Benth.
Erva-molar AR N C INF Depurativo do sangue 3 0,090
INF Disenteria 1 0,030
INF Dor de dente 1 0,030
INF Dores na coluna 1 0,030
INF Reumatismo 1 0,030
DEC, INF Rins 23 0,688
Em fase de indentificação Espinha-aguia NI N NI DEC Inflamação de dente 1 0,030
Em fase de indentificação Espinha-de-
uriço
NI N NI GAR Dor de gravidez 1 0,030
GAR Recaída de parto 1 0,030
GAR Úlcera 1 0,030
Machaerium hirtum (Vell.)
Stelf.
Espinheira-
santa-nativa
AR N CP INF Úlcera 2 0,060
Maytenus ilicifolia Mart.ex
Reissek.
Espinheira-
santa
AR N C INF Ácido úrico 2 0,060
INF Diarréia 1 0,030
MAC Dor de estômago 1 0,030
INF Dor no peito 3 0,090
INF Gastrite 3 0,090
DEC XAR Gripe 1 0,030
INF, XAR Tosse 6 0,179
124
Eucalyptus citriodora
Hook.
Eucálipto AR E Q INF Bronquite 2 0,060
INF Diabetes 1 0,030
INF Febre 2 0,060
DEC, INF Gripe 3 0,090
INF Sinusite 1 0,030
INF, XAR Tosse 3 0,090
Dimorphandra mollis
Benth.
Fava-de-santo-
inácio
AR N C INF XAR Bronquite 1 0,030
INF Garganta 1 0,030
INF Gripe 1 0,030
INF Hipertensão 2 0,060
MAC Manchas na Pele 1 0,030
INF Pneumonia 1 0,030
INF TIN Reumatismo 1 0,030
INF, MAC Tosse 2 0,060
INF XAR Verminose 4 0,120
Senna occidentalis (L.)
Link
Fedegoso HB E Q INF Depurativo do sangue 1 0,030
INF, MAC Dor de barriga 2 0,060
INF XAR Gripe 2 0,060
INF Tosse 1 0,030
DEC, INF,
MAC
Verminose 15 0,449
Cajanus bicolor DC. Feijão-andu HB E Q INF Diarréia 1 0,030
INF Estômago 3 0,090
INF Verminose 2 0,060
Vernonia condensata
Backer.
Figatil-caferana SA E Q INF Câncer 1 0,030
INF, MAC Dor de estômago 3 0,090
DEC, INF,
MAC
Estômago 18 0,538
INF, MAC Fígado 8 0,239
Ficus brasiliensis Link. Figo AR E Q INF Gastrite 2 0,060
Ficus pertusa L.f. Figueirinha AR N MC MAC Estômago 1 0,030
INF Micose 2 0,060
Tithonia diversifolia
(Hemsl.) A. Gray
Flor-da-
amazônia
SA E Q INF, MAC Estômago 3 0,090
MAC Gases 1 0,030
INF Sistema nervoso
(Alcoolatra)
3 0,090
Kalanchoe pinnata (Lam.)
Pers.
Folha-da-
fortuna
HB E Q INF Alergia 3 0,090
DEC Bronquite 1 0,030
MAC Depurativo do sangue 1 0,030
INF XAR Gripe 1 0,030
Em fase de indentificação Folha-de-
comer-leite
NI N NI INF Úlcera 1 0,030
Em fase de indentificação Folha-fidida HB N C INF Gripe 1 0,030
Solanum lycocarpum A.
St.-Hil.
Fruta-de-lobo AR N C MAC Gastrite 2 0,060
INF Úlcera 2 0,060
125
Pouteria ramiflora (Mart.)
Radlk.
Fruta-de-viado AR N C INF Úlcera 4 0,120
Dioclea violacea Mart Fruta-olho-de-
boi
AR N CP INF Derrame 1 0,030
Nicotiana tabacum L. Fumo AR E Q INF Tétano 1 0,030
Euphorbia prostrata Aiton Fura-pedra HB E Q INF Rins 1 0,030
DEC, INF Rins 4 0,120
Zingiber officinale Roscoe Gengibre HB E Q DEC, INF,
MAC
Gripe 6 0,179
INF Inflamação na garganta 2 0,060
TIN Sinusite 1 0,030
INF Tosse 3 0,090
Sesamum indicum L. Gergelim SA E Q MAC Estômago 1 0,030
INF, MAC Fígado 4 0,120
MAC Gastrite 1 0,030
MAC Úlcera 1 0,030
MAC Verminose 1 0,030
Stachytarpheta aff.
Cayennensis (Rich.) Vahl
Gervão HB E C INF Depurativo do sangue 2 0,060
INF Dor de estômago 1 0,030
INF Dor no corpo 1 0,030
INF Dor no estômago 1 0,030
DEC Dor no peito 1 0,030
INF Estômago 5 0,150
DEC, INF Fígado 2 0,060
MAC Gastrite 1 0,030
INF Gripe 1 0,030
DEC, INF Fraturas ósseas 3 0,090
INF Prisão de ventre 1 0,030
DEC, INF,
MAC
Tosse 20 0,598
INF XAR Verminose 1 0,030
Ginkgo biloba L. Ginco-biloba AR E Q INF Cérebro 1 0,030
Pfaffia glomerata
(Spreng.) Pedersen.
Ginseng-
brasileiro
SA N P GAR Obesidade 2 0,060
Psidium guineense Sw. Goiaba-áraça AR N C INF Diarréia 3 0,090
INF Dor de barriga 2 0,060
INF Dor de cabeça 2 0,060
Psidium guajava L. Goiabeira AR E Q DEC, INF Diarréia 14 0,419
Astronium fraxinifolium
Schott.
Gonçaleiro AR N C DEC XAR Gripe 1 0,030
DEC Hemorróidas 1 0,030
DEC, INF,
XAR
Tosse 5 0,150
Em fase de indentificação Gordurinha NI N NI OUT Fígado 1 0,030
Bromelia balansae Mez. Gravatá HB N CP MAC Bronquite 1 0,030
XAR Tosse 1 0,030
Annona crassiflora Mart. Graviola AR E Q INF Diabetes 4 0,120
Casearia silvestris Eichler Guaçatonga AR N C INF Epilepsia 1 0,030
126
INF Rins 1 0,030
Mikania glomerata Spreng. Guaco HB N C INF Bronquite 6 0,179
XAR Tosse 1 0,030
Copaifera marginata
Benth.
Guaranazinho SA N CP INF Úlcera 2 0,060
Syagrus oleracea (Mart.)
Becc.
Guariroba AR N F INF Rins 2 0,060
Aspidosperma tomentosum
Mart.
Guatambu AR N FC INF Gastrite 2 0,060
Sida thombifolia L. Guaxuma HB E Q INF Obesidade 3 0,090
Petiveria alliacea L. Guiné HB E CP INF, TIN Reumatismo 4 0,120
Hyptis sp. Hortelã-bravo HB N CP INF, SAL Diabetes 2 0,060
Plectranthus amboinicus
(Lour.) Spreng.
Hortelã-da-
folha-gorda
HB E Q INF, XAR Bronquite 4 0,120
XAR Gripe 1 0,030
INF Inflamação no útero 1 0,030
INF Tosse 1 0,030
Hyptis cf. hirsuta Kunth Hortelã-do-
campo
HB N C INF Diabetes 1 0,030
INF Estômago 1 0,030
INF Gripe 2 0,060
INF Tosse 1 0,030
INF Verminose 9 0,269
Mentha crispa L. Hortelã-folha-
míuda
HB E Q DEC Anemia 1 0,030
MAC Fígado 1 0,030
INF Tosse 1 0,030
INF Verminose 6 0,179
Mentha x piperita var.
citrata (Ehrh.) Briq.
Hortelã-pimenta HB E Q XAR Bronquite 1 0,030
INF, XAR Gripe 2 0,060
INF Tosse 1 0,030
INF Verminose 1 0,030
Mentha spicata L. Hortelã-vicki HB E Q INF Bronquite 3 0,090
INF, XAR Gripe 10 0,299
XAR Bronquite 1 0,030
INF Estômago 2 0,060
DEC, INF Gripe 1 0,030
XAR Queimadura 2 0,060
INF Verminose 8 0,239
Mentha x villosa Huds. Hortelã-rasteira HB E Q INF Dor de estômago 2 0,060
INF Estômago 1 0,030
INF, MAC,
XAR
Gripe 9 0,269
INF, XAR Resfriado 1 0,030
INF, XAR Verminose 11 0,329
Amburana cearensis
(Allemão) A. C. Smith.
Imburana AR N F DEC, INF Tosse 8 0,239
Inga vera Willd. Ingá AR E MC INF Rins 4 0,120
INF Instetino preso 1 0,030
127
Cissus cissyoides L. Insulina-de-
ramo
HB E Q INF Diabetes 4 0,120
Tabebuia aurea (Silva
Manso) Benth. & Hook. f.
ex S. Moore
Ipê-amarelo AR N C INF Câncer de próstata 1
0,030
Tabebuia impetiginosa
(Mart. Ex DC.) Standl.
Ipê-roxo AR N CP DEC, INF Câncer de próstata 4 0,120
XAR Tosse 1 0,030
Piper cuyabanum C. DC. Jaborandi SA N MCP DEC Dor de cabeça 1 0,030
INF Estômago 2 0,060
INF Queda de cabelo 2 0,060
Artocarpus integrifolia L.f. Jaca AR E Q INF Diurético 1 0,030
Zinnia elegans Jacq. Jacinta HB E Q INF Dor no corpo 1 0,030
Spilanthes acmella Murr Jambú AR E Q INF, MAC Fígado 2 0,060
Apeiba tibourbou Aubl. Jangadeira AR N C INF Fígado 1 0,030
Smilax aff. brasiliensis
Spreng.
Japecanga HB N C INF Dores na coluna 4 0,120
INF Reumatismo 1 0,030
Dracontium longipoes
Engl.
Jararaquinha HB N C DEC Picada de cobra 1 0,030
Hymenaea stigonocarpa
Mart. ex Hayne
Jatoba-do-
cerrado
AR N C INF, XAR Bronquite 4 0,120
INF Dor no peito 1 0,030
GAR Fertilizante 1 0,030
INF, TIN Gripe 2 0,060
INF Inflamação da próstata 1 0,030
INF, XAR Tosse 7 0,209
Hymenaea courbaril L. Jatobá-mirim AR N FMC DEC, INF Bronquite 4 0,120
INF, MAC,
XAR
Gripe 3 0,090
MAC Infecção urinária 1 0,030
INF, XAR Pneumonia 2 0,060
DEC, INF,
MAC, XAR
Tosse 13 0,389
Tocoyena formosa (Cham.
e Schltdl.) K. Schum.
Jenipapo-bravo AB N C INF Rins 1 0,030
Genipa americana L. Jenipapo AR N C MAC Apendicite 1 0,030
INF Bronquite 3 0,090
SUM Diabetes 1 0,030
INF Rins 2 0,060
Cariniana rubra Gardner
ex Miers
Jequitibá AR N F DEC Cólica menstrual 1 0,030
INF XAR Dores reumáticas 1 0,030
MAC Dor no nervo 1 0,030
DEC, INF Cicatrizante 2 0,060
INF Infecção na bexiga 1 0,030
DEC, INF Inflamação de garganta 3 0,090
DEC, INF,
MAC, XAR
inflamação do útero e
ovário
14 0,419
INF, TIN Tosse 4 0,120
INF Úlcera 1 0,030
Solanum viarum Dunal. Joá-manso AB N C DEC, INF Hemorróidas 5 0,150
128
Caesalpinia ferrea Mart. Jucá AR N F MAC Cicatrizante 3 0,090
MAC Estômago 1 0,030
INF Útero 2 0,060
TIN Fraturas ósseas 1 0,030
Solanum sp. Jurubeba SA E Q INF Dores na coluna 1 0,030
INF Estômago 1 0,030
INF Fígado 1 0,030
Em fase de identificação Justiça NI N NI TIN Reumatismo 1 0,030
Coix lacrima-jobi L. Lácrimas-de-
nossa-senhora
HB E Q INF Rins 2 0,060
Citrus aurantium L. Laranjeira AR E Q INF Calmante 1 0,030
INF Cicatrizante 1 0,030
DEC, INF,
MAC
Febre 7 0,209
INF, XAR Gripe 4 0,120
INF, MAC Pneumonia 3 0,090
INF Tétano 2 0,060
Pouteria glomerata (Miq.)
Radlk.
Laranjinha-do-
mato
AR N MC INF Febre 1 0,030
Em fase de identificação Largatinha NI N NI TIN Picada de cobra 1 0,030
Em fase de indentificação Lava-prato HB N C INF Rins 1 0,030
Synadenium grantii Hook.
f.
Cancerosa SA E Q MAC Câncer de próstata 1 0,030
INF Dor de estômago 1 0,030
INF Gastrite 1 0,030
MAC Pneumonia 1 0,030
Citrus limon (L.) Burm. Limão-bravo AR E Q INF Afta 1 0,030
INF Diurético 1 0,030
Citrus limmeta Risso Limeira AR E Q INF Calmante 5 0,150
INF Hipertensão 1 0,030
DEC Taquicardia 1 0,030
Citrus aurantifolia Swingle Limoeiro AR E Q SUM Cólica menstrual 1 0,030
MAC Diabetes 1 0,030
SUM Dor de barriga 1 0,030
INF, XAR Fígado 1 0,030
INF, XAR Gripe 4 0,120
INF Hipertensão 1 0,030
INF, XAR Tosse 2 0,060
Em fase de identificação Língua-
cachorro
HB N C MAC Diarréia 1 0,030
Eryngium aff. pristis
Cham. & Schltdl.
Língua-de-
tucano
HB N C INF Dor no corpo 1 0,030
INF Inflamação de dente 1 0,030
Emilia fosbergii Nicolson Língua-de-vaca HB E Q SAL Verminose 3 0,090
Davilla elliptica A. St.-Hil. Lixeira-de-cipó HB N C INF Rins 3 0,090
Curatella americana L. Lixeira AR N C DEC, INF Cicatrizante 2 0,060
MAC Cólica intestinal 1 0,030
129
INF Diarréia 1 0,030
INF, XAR Gripe 2 0,060
INF Rins 3 0,090
INF, MAC Rins 6 0,179
INF Tosse 1 0,030
Davilla nitida (Vahl.)
Kubitzki
Lixeirinha AR N C INF Acelera trabalho de parto 1 0,030
INF Fígado 2 0,060
INF Rins 1 0,030
DEC, INF Inflamação (Hérnia) 2 0,060
Artemisia absinthium L. Losna, nor-
vômica
HB E Q INF Dor de barriga 1 0,030
MAC Dor no corpo 1 0,030
DEC, INF,
MAC, SUM
Estômago 23 0,688
INF Fígado 1 0,030
INF Inflamação (Hérnia) 1 0,030
Achyrocline satureioides
(Lam.) DC.
Macela-do-
campo
HB N CP INF Diarréia 1 0,030
INF Dor de cabeça 3 0,090
INF Estômago 5 0,150
INF Gastrite 1 0,030
INF Gripe 1 0,030
DEC, INF Hipertensão 3 0,090
Mucuna pruriens DC. Macuna HB E Q MAC Derrame 1 0,030
Malva sylvestris L. Malva-branca HB N Q DEC, INF Cicatrizante 2 0,060
INF Conjuntivite 1 0,030
INF, TIN Corrimento 2 0,060
INF Depurativo do sangue 1 0,030
INF Diurético 1 0,030
INF Furúnculo 1 0,030
INF Infecção dos olhos 1 0,030
TIN inflamação do útero e
ovário
2 0,060
INF Inflamação dos olhos 4 0,120
INF Reumatismo 4 0,120
Malvastrum
coramandelianum Garcke
Malva SA N C INF Amigdalite 3 0,090
INF Cicatrizante 2 0,060
INF Dor de cabeça 2 0,060
INF Dor de dente 1 0,030
INF Útero 1 0,030
Brosimum gaudichaudii
Trécul
Mama-cadela SA N C INF Azia 2 0,060
INF, GAR,
MAC
Depurativo do sangue 3 0,090
INF, GAR Infecção na Pele 1 0,030
INF Vitiligo 1 0,030
Zanthoxylum cf. rhoifolium
Lam.
Mamica-de-
porca
AR N C MAC Diabetes 1 0,030
130
INF Diarréia 3 0,090
INF Dorna coluna 1 0,030
INF, MAC Hemorróidas 3 0,090
Carica papaya L. Mamoeiro AR E Q INF Congestão 1 0,030
INF Dor de dente 2 0,060
INF Dor no corpo 1 0,030
INF Hepatite 2 0,060
INF Tosse 2 0,060
INF, OUT Verminose 4 0,120
Ricinus communis L. Mamona AB N C INF Cicatrizante 1 0,030
INF Depurativo do sangue 3 0,090
INF Cicatrizante 1 0,030
Spiranthera odoratissima
A. St.-Hil.
Manacá SA N C INF, TIN Reumatismo 3 0,090
Manihot sp. Mandioca-braba SA N P INF Coceira 1 0,030
Hancornia speciosa
Gomes
Mandioca SA E Q INF Coceira 3 0,090
Lafoensia pacari A. St.
Hil.
Mangava-braba AR N C MAC Cicatrizante 3 0,090
MAC Diarréia 1 0,030
MAC Dor de barriga 2 0,060
MAC Estômago 1 0,030
INF, MAC Gastrite 4 0,120
MAC Estômago 1 0,030
INF Rins 1 0,030
DEC, INF,
XAR, GAR,
MAC
Úlcera 29
0,867
Hancornia speciosa
Gomes
Mangava-mansa SA N C INF Coceira 1 0,030
INF, MAC Diarréia 5 0,150
INF Estômago 1 0,030
Mangifera indica L. Mangueira AR E Q XAR Bronquite 1 0,030
INF, XAR Gripe 2 0,060
DEC, INF,
XAR
Tosse 4 0,120
Ocimum minimum L. Manjericão HB E Q INF Rins 1 0,030
INF Sinusite 2 0,060
INF Verminose 1 0,030
Origanum majorana L. Manjerona HB E Q INF Coração 2 0,060
INF Taquicardia 1 0,030
Em fase de indentificação Mão-de-deus NI N NI MAC Estômago 1 0,030
Zamia boliviana (Brongn.)
A. DC.
Maquiné HB N C INF Estômago 2 0,060
Passiflora cincinnata
Mast.
Maracujá-do-
mato
HB N C INF Calmante 1 0,030
INF Hipertensão 1 0,030
Passiflora alata Dryander Maracujá HB N Q INF Calmante 3 0,090
Mirabilis jalapa L. Maravilha HB E Q DEC Coração 1 0,030
131
INF, SUM Dor de ouvido 3 0,090
INF, SUM Hipertensão 2 0,060
Solanum americanum Mill. Maria-pretinha HB E Q DEC, INF Verminose 3 0,090
Cordiera sessilis (Vell.)
Kuntze
Marmelada-bola AR N C INF Gripe 1 0,030
INF Verminose 1 0,030
Cordiera macrophylla (K.
Schum.) Kuntze
Marmelada-
espinho
AB N C INF Verminose 1 0,030
Cordiera edulis (Rich.)
Kuntze
Marmelada AB N C INF Verminose 1 0,030
Senna alata (L.) Roxb. Mata-pasto AB N C INF Dores de cabeça 1 0,030
Cucumis anguria L. Máxixe HB E Q INF Anemia 1 0,030
Citrullus vulgaris Schrad Melância HB E Q INF Cólica de bebê 1 0,030
INF Dorna bexiga 1 0,030
Momordica charantia L. Melão-de-são-
caetano
HB E Q INF Bronquite 1 0,030
DEC, INF,
MAC
Dengue 8 0,239
INF Dor no corpo 1 0,030
INF Estômago 1 0,030
INF Febre 3 0,090
INF, MAC Gripe 5 0,150
INF Hepatite 3 0,090
MAC Inchaço de mulher
grávida
1 0,030
INF, MAC Malária 3 0,090
INF Verminose 2 0,060
Melissa officinalis L Melissa HB E Q INF Calmante 1 0,030
Ageratum conyzoides L. Mentrasto HB N Q INF Inchaço de mulher
grávida
4 0,120
INF Estômago 1 0,030
INF Parto 2 0,060
INF Prisão de ventre 1 0,030
DEC INF Reumatismo 3 0,090
INF, XAR Tosse 1 0,030
Galphimia brasiliensis (L.)
A. Juss.
Mercúrio-do-
campo
HB N C INF Coceira 1 0,030
INF Cicatrizante 1 0,030
INF Infecção no dente 1 0,030
INF Fraturas ósseas 1 0,030
Zea mays L. Milho HB E Q INF Dorna urina 2 0,060
INF Rins 1 0,030
Commiphora myrrha (T.
Nees) Engl.
Mirra HB E Q XAR Menstruação 1 0,030
INF Reumatismo 2 0,060
Dilodendron bipinnatum
Radlk.
Mulher-pobre AR N C INF Útero 3 0,090
MAC Fraturas ósseas 1 0,030
Byrsonima verbascifolia
(L.) DC.
Murici-do-
cerrado
AR N C INF Dores na coluna 1 0,030
INF Útero 1 0,030
Coutarea hexandra (Jacq. )
K. Schum.
Murtinha HB N C INF Diarréia 1 0,030
132
Cleome sp. Mussambé AB E Q INF Diarréia 1 0,030
Azadirachta indica A. Juss Neem AR E Q MAC Diabetes 1 0,030
Siparuna guianensis Aubl. Negramina AR E Q INF Dor de cabeça 1 0,030
INF Febre 1 0,030
DEC, INF Gripe 8 0,239
Heteropterys aphrodisiaca
Machado
Nó-de-cachorro HB N C GAR Cérebro 1 0,030
INF, TIN Depurativo do sangue 5 0,150
INF Dor no corpo 1 0,030
GAR Cicatrizante 1 0,030
GAR, INF,
TIN
Impotência sexual 5 0,150
TIN Reumatismo 1 0,030
Triplaris brasiliana Cham. Novatero AR N MC INF Diabetes 1 0,030
Em fase de identificação Número 3 NI N NI INF Dentição 1 0,030
INF Febre 2 0,060
Diospyros híspida A. DC. Olho-de-boi AR N C INF Dor de cabeça 1 0,030
INF Hanseníase 1 0,030
Pereskia aculeate Mill. Onze-horas HB E Q INF Hipertensão 3 0,090
Origanum vulgaris l. Orégano HB E Q INF Tosse 1 0,030
Cissampelos sp. Orelha-de-onça HB N C INF Dores na coluna 1 0,030
INF Rins 1 0,030
Pereskia cf. aculeata Oro-pro-nobis AB E Q INF Anemia 2 0,060
Oncidium cebolleta (Jacq.)
Sw.
Orquídea HB N CP INF Dor de cabeça 1 0,030
Opuntia sp. Palma HB E CP INF Dores na coluna 2 0,060
Eleutherine bulbosa (Mill.)
Urb.
Palmeirinha HB E Q INF Depurativo do sangue 2 0,060
INF Dor de barriga 1 0,030
INF, XAR Tosse 3 0,090
INF Hemorróidas 4 0,120
Aristolochia esperanzae
Kuntze
Papo-de-peru HB N C INF Cicatrizante 1 0,030
Tabebuia caraiba (Mart.)
Bureau
Para-tudo AR N C DEC, INF,
MAC
Anemia 3 0,090
GAR Bronquite 1 0,030
INF, TIN Câncer 1 0,030
GAR Depurativo do sangue 1 0,030
INF Diarréia 2 0,060
INF Dor de barriga 3 0,090
INF Dor de cabeça 1 0,030
INF, MAC Estômago 3 0,090
DEC, INF,
XAR
Tosse 5 0,150
DEC, INF,
XAR, MAC
Verminose 22 0,658
Pothomorphe umbellata
(L.) Miq.
Pariparoba SA N MC INF Depurativo do sangue 1 0,030
DEC, INF Estômago 2 0,060
DEC, MAC Fígado 2 0,060
133
INF Pneumonia 1 0,030
Bauhinia rufa (Bong.)
Steud.
Pata-de-boi AB N C INF Diabetes 2 0,060
Bauhinia cf ungulata L.S.
Lat
Pata-de-vaca AB N C INF, MAC Diabetes 7 0,209
Copaifera sp. Pau-d‟óleo AR N FC INF Dores nos rins 1 0,030
INF Cicatrizante 1 0,030
INF Rins 1 0,030
MAC Úlcera 2 0,060
Terminalia argentea Mart. Pau-de-bicho AR N C DEC Coceira 1 0,030
MAC Diabetes 1 0,030
INF Tosse 2 0,060
Em fase de identificação Pau-de-urubu AR N MC DEC, XAR Gripe 1 0,030
DEC, INF,
XAR
Tosse 5 0,150
INF Tuberculose 1 0,030
Vochysia rufa Mart. Pau-doce AR N C INF Depurativo do sangue 2 0,060
INF Diabetes 3 0,090
INF Diarréia 1 0,030
INF Intestino preso 1 0,030
INF Obesidade 3 0,090
INF Rins 1 0,030
INF Tosse 1 0,030
INF Verminose 1 0,030
Agonandra brasiliensis
Miers ex Benth. & Hook f.
Pau-marfim AR N C INF Infecção de mulher 1 0,030
Não identificada Pau-poconé AR N P INF Dor muscular 2 0,060
Platycyamus regnellii
Benth.
Pau-porrete AR N P MAC Anemia 1 0,030
Kielmeyera aff.
grandiflora (Wawra) Saddi
Pau-santo AB N C INF Anemia 1 0,030
Geissospermum laevis
Miers
Pau-tenente AR N P INF Diabetes 1 0,030
INF Dor de barriga 2 0,060
Qualea grandiflora Mart. Pau-terra AR N C INF Diarréia 1 0,030
INF Dor de barriga 4 0,120
Qualea parviflora Mart. Pau-terrinha AR N C INF Diarréia 1 0,030
Priva lappulacea (L.) Pers. Pega-pega HB N C/Q INF Estômago 2 0,060
Sinusite 1 0,030
Cybistax antisyphylitica
(Mart.) Mart.
Pé-de-anta AB N CP INF Dor no corpo 1 0,030
DEC, INF Febre 3 0,090
INF Gripe 2 0,060
INF Verminose 1 0,030
Simorouba versicolor A.
St. –Hil.
Pé-de-perdiz AR N C INF Cicatrizante 1 0,030
GAR Infecção de mulher 1 0,030
XAR Útero 1 0,030
Cucumis sativus L. Pepino HB E Q INF Hipertensão 1 0,030
Caryocar brasiliense
Cambess.
Pequizeiro AR N C INF Diabetes 1 0,030
134
DEC INF Hipertensão 3 0,090
DEC Labirintite 1 0,030
INF Obesidade 2 0,060
Aspidosperma polyneuron
(Müll.) Arg.
Péroba AR N C INF Estômago 1 0,030
INF Intestino preso 3 0,090
Centratherum aff.
punctatum Cass.
Perpétua-roxa HB E Q INF Dor no corpo 1 0,030
INF Coração 2 0,060
Porophyllum ruderale
(Jacq.) Cass.
Picão-branco HB E Q DEC, INF Hepatite 7 0,209
INF, TIN Rins 3 0,090
Bidens pilosa L. Picão-preto HB E Q INF Hepatite 5 0,150
DEC INF Icterícia 2 0,060
INF Rins 3 0,090
Capsicum sp. Pimenta AB E Q INF Dor de cabeça 8 0,239
Hemorróidas 1 0,030
Helicteres sacarolha A.
St.-Hil.
Semente-de-
macaco
AB N C INF Hipertensão 1 0,030
Em fase de identificação Pincen NI N NI MAC Estômago 1 0,030
Duranta repens aurea Pingo-de-ouro HB E Q INF Diabetes 3 0,090
Jatropha aff. gossypiifolia
L.
Pinhão-roxo AB E Q MAC Cicatrizante 2 0,060
INF Cicatrizante 4 0,120
Trema micrantha (L.)
Blume
Piriquiteira AR N C INF Cicatrizante 1 0,030
Eugenia pitanga (O.Berg.
ex Mart.) KC.L.E.srk
Pitanga AB E Q INF Dor de barriga 1 0,030
INF Garganta 2 0,060
INF Gripe 3 0,090
INF Rins 1 0,030
Talisia esculenta (A. St.-
Hil.) Radlk.
Pitomba AR E F INF Dores na coluna 3 0,090
INF Inflamação na garganta 1 0,030
TIN Reumatismo 1 0,030
Tabebuia serratifolia
Nicholson
Piúva AR N F INF Próstata 3 0,090
Leandra purpurascens
(DC.) Cogn.
Pixirica AR N C INF Reumatismo 1 0,030
Hybanthus calceolaria (L.)
Schulze-Menz.
Poaia-branca HB N MC INF Tosse 1 0,030
Mentha pulegium L. Poejo HB E Q INF, XAR Bronquite 2 0,060
INF, XAR Calmante 2 0,060
INF Febre 4 0,120
DEC, INF,
MAC, SAL,
XAR
Gripe 15
0,449
INF, XAR Resfriado 4 0,120
INF, XAR Tosse 5 0,150
Em fase de indentificação Ponta-livre HB E Q INF Diarréia 1 0,030
INF Dor de barriga 2 0,060
INF Dor de cabeça 1 0,030
DEC Dor de estômago 1 0,030
135
INF Dor no corpo 4 0,120
INF Hipertensão 1 0,030
INF Pneumonia 1 0,030
INF Prisão de ventre 2 0,060
Hibiscus rosa-sinensis L. Primavera AB E Q INF, MAC Dor de cabeça 2 0,060
Jatropha elliptica (Poh)
Oken
Purga-de-
lagarto, Amaro-
leite
HB N C GAR Alergia 1
0,030
DEC, INF,
MAC, TIN
Depurativo do sangue 5 0,150
INF Derrame 1 0,030
INF Cicatrizante 1 0,030
MAC Manchas na Pele 1 0,030
INF, MAC,
TIN
Picada de cobra 4 0,120
INF Próstata 1 0,030
INF, TIN Sífilis 3 0,090
INF, MAC Verminose 4 0,120
DEC INF Coceira 1 0,030
Phyllanthus niruri L. Quebra-pedra HB N C DEC, INF,
MAC
Rins 28 0,837
Em fase de indentificação Quecede NI N NI INF Rins 1 0,030
Hibiscus sabdariffa L. Alecrim-de-
angpla, Quiabo-
de-angola
SA E Q DEC, INF,
XAR
Cólica menstrual 2
0,060
INF Corrimento 1 0,030
INF Diarréia 1 0,030
INF Dor de barriga 1 0,030
INF Útero 1 0,030
INF Labirintite 3 0,090
DEC Picada de cobra 1 0,030
INF, MAC Pneumonia 1 0,030
INF Ansiedade 6 0,179
INF Coração 6 0,179
INF Gripe 5 0,150
INF Taquicardia 1 0,030
Vochysia cinnamomea
Pohl
Quina-doce AR N C DEC Gripe 3 0,090
Acosmium subelegans
(Mohl.) Yakovlev
Quina-gensiana AB N CP INF Cicatrizante 1 0,030
TIN Depurativo do sangue 1 0,030
INF Dor de cabeça 1 0,030
MAC Fígado 1 0,030
DEC Infecção de mulher 1 0,030
TIN, GAR inflamação do útero e
ovário
1 0,030
INF Recaída de parto 1 0,030
DEC Rins 1 0,030
Strychnos pseudoquina A.
St.-Hil.
Quina AR N CP INF, MAC,
XAR
Anemia 17 0,508
MAC Cicatrizante 1 0,030
136
MAC Colesterol 1 0,030
DEC, INF,
MAC, TIN
Depurativo do sangue 6 0,179
INF, MAC Dor de barriga 4 0,120
INF, MAC Dor de cabeça 4 0,120
GAR Dor no corpo 1 0,030
DEC, INF,
MAC
Estômago 3 0,090
INF Cicatrizante 2 0,060
INF, MAC Gripe 2 0,060
MAC, OUT Estômago 1 0,030
TIN inflamação do útero e
ovário
1 0,030
INF Fraturas ósseas 1 0,030
DEC, INF Pneumonia 1 0,030
MAC Tosse 1 0,030
DEC Úlcera 1 0,030
DEC, INF,
MAC, XAR
Verminose 6 0,179
Cissus sp. Rabo-de-arráia HB N CP INF Hipertensão 1 0,030
INF Infecção de mulher 1 0,030
Phlebodium decumanum
J.Sm.
Rabo-de-
macaco
HB N CP INF Diurético 1 0,030
INF Hepatite 2 0,060
INF Rins 3 0,090
Stachytarpheta sp. Rabo-de-pavão HB N CP INF Dor no corpo 2 0,060
Cayaponia tayuya (Cell.)
Cogn.
Raiz-de-bugre SA N CP MAC Depurativo do sangue 3 0,090
INF Hepatite 1 0,030
INF Inflamação da garganta 1 0,030
INF, MAC Rouquidão 5 0,150
Berberis laurina Billb. Raiz-de-são-
joão
HB N C INF Diarréia 3 0,090
INF Depurativo do sangue 1 0,030
0,000
0,000
Punica granatum L. Romã AR E Q MAC Cólica menstrual 1 0,030
INF Diarréia 1 0,030
DEC, INF Dor de barriga 5 0,150
INF Dor de cabeça 1 0,030
INF Dor de garganta 1 0,030
DEC, INF,
TIN
Garganta 7 0,209
DEC, INF Inflamação da garganta 3 0,090
INF, MAC inflamação do útero e
ovário
3 0,090
INF Rins 2 0,060
Rosa x grandiflora Rosa-amarela AR E Q INF Dor de cabeça 1 0,030
Rosa alba L. Rosa-branca SA E Q MAC Cicatrizante 1 0,030
INF Dor de cabeça 1 0,030
137
INF inflamação do útero e
ovário
2 0,060
Rheum palmatum L. Ruibarbo HB E Q MAC Depurativo do sangue 1 0,030
MAC Disenteria 1 0,030
INF Dor de cabeça 1 0,030
INF Picada de cobra 1 0,030
Em fase de indentificação Raiz-de-tigre NI N NI DEC Tosse 1 0,030
Em fase de identificação Raiz-de-ursa NI N NI DEC Depurativo do sangue 1 0,030
Sambucus australis Cham.
e Schltdl.
Sabugueiro AR E Q INF Febre 3 0,090
INF Sarampo 6 0,179
Herreria salsaparrilha
Mart.
Salsaparilha SA N CMC DEC, INF,
MAC
Depurativo do sangue 5 0,150
INF Dores na coluna 2 0,060
INF Dor no corpo 1 0,030
INF Rins 1 0,030
Petroselinum sativum
Hoffm.
Salsinha HB E Q INF Gripe 1 0,030
Pteridium sp. Samambaia-de-
cipo
HB N MC INF Reumatismo 1 0,030
Pteridium aquilinum (L.)
Kuhn
Samambaia HB N MC INF Cólica de bebê 3 0,090
0,000
0,000
Croton urucurana Baill. Sangra d‟água AR N MC INF, MAC Câncer 2 0,060
MAC Câncer de próstata 1 0,030
INF, GAR,
MAC, TIN,
XAR
Cicatrizante 5
0,150
MAC Diabetes 2 0,060
MAC Estômago 3 0,090
MAC Cicatrizante 1 0,030
INF Cicatrizante no útero 1 0,030
MAC Gastrite 2 0,060
INF inflamação do útero e
ovário
1 0,030
INF, GAR Rins 3 0,090
GAR, INF Úlcera 2 0,060
Em fase de indentificação Sasaiá NI N NI XAR Menstruação 1 0,030
Casselia mansoi Schauer Saúde-da-
mulher
AR N MC DEC Dentição 1 0,030
INF Depurativo do sangue 1 0,030
INF Útero 1 0,030
INF inflamação do útero e
ovário
1 0,030
GAR, INF Menstruação 2 0,060
Byrsonima sp. Semaneira AR N C INF Inflamação na garganta 1 0,030
Chamaecrista deusvauxii
(Collad.) Killip
Sene-do-campo AR N C INF Constipação 3 0,090
INF Depurativo do sangue 1 0,030
DEC INF Dor de cabeça 2 0,060
INF Febre 1 0,030
138
Cassia desvauxii Collad. Sene HB E Q INF Constipação 1 0,030
DEC INF Dor de cabeça 4 0,120
INF Febre 1 0,030
INF Inflamação vaginal 1 0,030
INF Labirintite 1 0,030
Spondias purpúrea L. Seriguela AR E MC INF, MAC Cicatrizante 1 0,030
INF, OUT Hepatite 1 0,030
Em fase de indentificação Serralha NI N MC INF Infecção dos olhos 3 0,090
Terminalia catappa L. Sete-copa AR E Q INF Infecção dos olhos 2 0,060
Heliotropium filiforme Lehm.
Sete-sangria HB N CP INF, MAC Depurativo do sangue 18 0,538
INF Dor de dente 1 0,030
DEC INF Hipertensão 12 0,359
INF Tuberculose 1 0,030
Salacia aff. elliptica (Mart.
ex Schult.) G. Don
Saputa-do-brejo AR N MC INF Inflamação na garganta 1 0,030
Cissus sp. Sofre-do-rim-
quem-quer
HB E Q INF Dor no corpo 1 0,030
INF Útero 2 0,060
INF Rins 2 0,060
Pterodon pubescens
(Benth.) Benth.
Sucupira-branca AR N C MAC Estômago 1 0,030
INF Inflamação na garganta 2 0,060
Bowdichia virgiloides
H.B.e Kunth.
Sucupira AR N C INF, TIN,
MAC
Depurativo do sangue 5 0,150
XAR Hemorragia do nariz 1 0,030
MAC Estômago 1 0,030
INF, MAC,
TIN
Inflamação de garganta 1 0,030
INF Tosse 1 0,030
INF, XAR Verminose 1 0,030
Elephantopus mollis Kunth Sussuaiá HB N C INF, XAR,
GAR
Depurativo do sangue 1 0,030
DEC, INF Dor pós parto 1 0,030
INF inflamação do útero e
ovário
1 0,030
INF Inflamação na garganta 2 0,060
Em fase de indentificação Taburu NI N NI INF Furúnculo 1 0,030
Siolmatra brasiliensis
(Cogn.) Baill.
Taiuá AB N C INF Úlcera 2 0,060
Chlorophora tinctoria (L.)
Gaudich. ex Benth.
Taiúva AR N F INF Dor no corpo 1 0,030
INF Osteoporose 3 0,090
Em fase de indentificação Taiwan AB N C INF Laxante 1 0,030
Tamarindus indica L. Tamarindo AR E Q INF, XAR Ansiedade 2 0,060
INF Dentição 1 0,030
INF, SUM Doenças venéreas 2 0,060
INF Dor de cabeça 3 0,090
INF Intestino preso 2 0,060
INF Osteoporose 1 0,030
INF Verminose 1 0,030
139
Plantago major L. Tanchagem HB E Q INF Coração 1 0,030
INF Dor de cabeça 5 0,150
INF Inflamação na garganta 1 0,030
INF Intestino preso 1 0,030
Hyptis suaveolens (L.)
Poit.
Tapera-velha AB N CP INF Dor de barriga 2 0,060
INF Dor de cabeça 3 0,090
INF Dor de estômago 3 0,090
INF, XAR Estômago 9 0,269
INF Gases 2 0,060
INF Gripe 2 0,060
INF, MAC Rins 2 0,060
INF Verminose 1 0,030
Vitex cymosa Bert.ex
Spregn.
Tarumeiro AR N F INF Depurativo do sangue 2 0,060
MAC Diarréia 1 0,030
INF Dor de barriga 1 0,030
INF Estômago 1 0,030
Em fase de indentificação Telão-da-vagem HB N C INF Verminose 1 0,030
Alternanthera brasiliana
(L.) Kuntze
Terramicina HB E Q INF Afecções da Pele 4 0,120
DEC, INF Cicatrizante 3 0,090
INF Diabetes 1 0,030
INF Dor no corpo 1 0,030
DEC, INF Cicatrizante 4 0,120
INF Gripe 1 0,030
INF Infecção de garganta 1 0,030
INF Infecções genitais 3 0,090
INF Inflamação na garganta 5 0,150
INF Fraturas ósseas 4 0,120
Magonia pubescens A. St.
– Hil.
Timbó AR N C INF Dor de barriga 2 0,060
INF, MAC Cicatrizante 2 0,060
INF, GAR Tosse 1 0,030
Cyperus rotundus L. Tiririca HB N Q INF Dor de barriga 1 0,030
Physalis sp. Tomate-de-
capote
HB E Q INF Hepatite 1 0,030
Galactia glaucescens
Kunth
Três-folhas HB N Q INF Dor muscular 1 0,030
INF Dores na coluna 1 0,030
INF Fraturas ósseas 2 0,060
INF Rins 1 0,030
Melilotus officinalis L. Trevo-cheiroso HB E Q INF Fraturas ósseas 2 0,060
INF, MAC Tireóide 1 0,030
Bauhinia rubiginosa Bong. Tripa-de-
galinha
HB N Q INF Rins 2 0,060
Euphorbia aff. thymifolia
L.
Trinca-pedra HB N Q/C INF Rins 8 0,239
0,000
140
Bauhinia variegata L. Unha-de-boi AR E Q INF Rins 1 0,030
Uncaria tomentosa (Willd.
Ex Roem. e Schult.) DC
Unha-de-gato HB E F INF Intoxicação 1 0,030
INF Reumatismo 3 0,090
GAR Rins 1 0,030
Solanum sp. Urtiga HB E Q INF Furúnculo 1 0,030
Bixa orellana L. Urucum AR E MC INF Colesterol 2 0,060
MAC Derrame 1 0,030
OUT Fraturas ósseas 1 0,030
INF Sarampo 1 0,030
Coccoloba cujabensis
Wedd.
Uveira AR E P INF Diurético 1 0,030
Erythroxylum aff.
daphnites Mart.
Vasoura-de-
bruxa
AB N C INF Doenças venéreas 1 0,030
Scoparia dulcis L. Vassorinha HB E Q INF Cicatrizante 4 0,120
INF Depurativo do sangue 1 0,030
INF Diabetes 1 0,030
INF, MAC,
TIN
Doenças venéreas 3 0,090
INF Dor no peito 1 0,030
INF Inchaço de mulher 4 0,120
INF Infecção na urina 1 0,030
DEC, INF,
MAC, TIN
Fraturas ósseas 28 0,837
INF Pneumonia 1 0,030
DEC, INF Problemas no coração 1 0,030
INF, MAC,
OUT
Fraturas ósseas 4 0,120
MAC Rins 1 0,030
DEC, INF Tosse 4 0,120
INF, XAR 1 0,030
Macrosiphonia longiflora
(Desf.) Müll. Arg..
Velame-do-
campo
SA N C DEC, INF Coração 1 0,030
DEC, INF,
MAC, TIN
Depurativo do sangue 40 1,196
INF Derrame 2 0,060
MAC Diurético 1 0,030
INF Dor de barriga 2 0,060
INF Dores de cabeça 1 0,030
INF Dor no corpo 2 0,060
MAC Manchas no corpo 1 0,030
Macrosiphonia velame (A.
St.-Hil.) Müll. Arg.
Velame-do-
branco
SA N CP INF Depurativo do sangue 2 0,060
INF Gripe 3 0,090
Guettarda viburnoides
Cham. & Schltdl.
Veludo-branco AR N C INF Depurativo do sangue 1 0,030
INF Úlcera 1 0,030
Adenaria floribunda
H.B.K.,
Veludo-
vermelho
AB N F INF Rins 3 0,090
Cetratherum punctatum
Cass.
Ventre-
livre/elixir
paregórico
HB N Q INF, SUM Rins 1
0,030
141
Anemopaegma arvense
(Vell.) Stellfeld ex Souza
Verga-teso,
Alecrim-do-
campo, Catuaba
HB N C INF Ansiedade 2
0,060
INF Calmante 3 0,090
GAR, TIN Rins 5 0,150
Bacopa sp. Vicki-da-batata HB N CP INF Rins 10 0,299
Conyza bonariensis (L.)
Cronquist
Voadeira AB N C INF Afecções da Pele 2 0,060
INF Câncer 1 0,030
INF Depurativo do sangue 2 0,060
INF Leucemia 1 0,030
INF Verminose 3 0,090
TOTAL 3.344 100,00
LEGENDA: HÁBITO: HB – herbácea, AR – arbóreo, SA – subarbusto; ORIGEM GEORGRÁFICA (Or. geo.): N – Nativa, E – Exótica; HABITAT: C –
Cerrado, Pantanal, Mata Ciliar, Floresta, Quintal, CMC – Cerrado Mata Ciliar, CP – Cerrado e Pantanal, CMCF- Cerrado, Mata Ciliar e Floresta, PMC –
Pantanal e Mata Ciliar, QMC – Quintal e Mata Ciliar, MCF – Mata Ciliar e Floresta; FORMA DE PREPARO: INF – Infusão, DEC – Decocção, XAR –
Xarope, MAC – Maceração, SAL – Salada, TIN – Tintura, SUM – Sumo, GAR – Garrafada, OUT – Outros (compressa, banho). FREQUÊNCIAS: FA –
Frequência absoluta, FR – Frequência relativa
Com relação ao gênero e origem geográfica das plantas, observa-se na Tabela 21, a
existência de associação entres estas variáveis (p = 0,0001). As categorias, plantas nativas
foram mais citadas pelos homens (74,04%; p = 0,0001), enquanto as mulheres citaram mais
espécies exóticas (37,24%; p = 0,0001) (Tabela 21).
Tabela 21. Relação entre o sexo e a origem geográfica das plantas citadas, por 259
informantes no DNSAC.
Origem geográfica
Sexo
F % M % p FA FR (%)
Nativa 1655 62,76 522 74,04 0,0001 2177 65,14
Exótica 982 37,24 183 25,96 0,0001 1165 34,86
Total 2637 100,00 705 100,00 3342 100,00
Teste do Qui-quadrado. 2
=79,4 (p = 0,0001), seguido do teste (z) de 2 proporções. Sexo versus origem
geográfica.
Quanto ao sexo e o hábito das plantas citadas (Tabela 22), verificou-se associação
entre estas variáveis (p = 0,009). As mulheres citaram significativamente mais herbáceas
(49,01%, p = 0,002) do que os homens (42,61%), por outro lado, os homens fizeram uso
significativamente maior de plantas arbóreas (33,95%, p = 0,003) do que as mulheres
(27,96%).
142
Tabela 22. Relação entre o sexo e hábito das plantas citadas, por 259 informantes no
DNSAC.
Hábito das Plantas
Sexo
F % M %
p
FA FR (%)
Herbáceo 1292 49,01 300 42,61 0,002 1592 47,66
Arbóreo 737 27,96 239 33,95 0,003 976 29,22
Arbusto/Subarbusto 607 23,03 165 23,44 0,819 772 23,12
Total 2636 100,0 704 100,0 3340 100,0
Teste do Qui-quadrado. 2 =11,63 (p=0,009), seguido do teste (z) de 2 proporções. Sexo versus hábito.
Na Tabela 23, observa-se que não houve associação (p = 0,596) entre homens e
mulheres, com relação ao habitat das plantas medicinais.
Tabela 23. Relação entre sexo e habitat das plantas medicinais citadas, por 259
informantes no DNSAC.
Local de obtenção
Sexo
F % M % FA FR (%)
Terreno próximo 93 36,9 40 42,6 133 38,8
Quintal 92 36,5 29 30,9 121 35,3
Campo distante 54 21,4 22 23,4 76 22,2
Outros/Raizeiro 13 5,2 3 3,2 13 3,8
Total 252 100 94 100,1 343 100,0
Teste do Qui-quadrado. 2 = 1,889 (p = 0,596). Sexo versus habitat.
Analisando-se a Tabela 24, verifica-se associação (p= 0,0002), entre as variáveis sexo
e estado em que a planta é usada, sendo que as mulheres usaram mais a droga seca (23,0%, p
= 0,001) do que os homens (16,3%). Por outro lado, os homens fizeram uso
significativamente maior (40,1%, p = 0,003), de ambas as partes da planta (fresca/seca) do
que as mulheres (34,0%).
Tabela 24. Relação entre sexo e estado da planta citadas, por 259 informantes do
DNSAC.
Estado da planta
Sexo F % M % p
FA FR
(%)
Fresca 1063 43,0 309 43,5 0,857 1372 43,2
Seca 565 23,0 116 16,3 0,001 681 21,5
Ambas as partes (fresca/seca) 836 34,0 285 40,1 0,003 1121 35,3
Total 2464 100,0 710 100,0 3174 100,0
Teste do Qui-quadrado. 2
=17,20 (p = 0,0002), seguido do teste (z) de 2 proporções. Sexo versus estado da
planta.
143
Na Tabela 25, observa-se que existe associação (p = 0,0001) entre as variáveis sexo e
horário de coleta, sendo que as mulheres coletaram mais as plantas ou só no período da manhã
(19,2%, p = 0,0001) ou só no período da tarde (2,7%, p=0,005), enquanto os homens
coletaram mais as plantas, em ambos horários (manhã/tarde 83,6%, p=0,0001).
Tabela 25. Relação entre sexo e horário de coleta das plantas citadas, por 259
informantes do DNSAC.
Horário de coleta
Sexo
F % M % p
FA FR
(%)
Manhã 446 19,2 70 10,7 0,0001 516 17,3
Tarde 64 2,7 8 1,2 0,005 72 2,4
Ambos (manhã/tarde) 1750 75,2 547 83,6 0,0001 2297 77,0
Outros (noite, lua cheia e/ou minguantes ou nas chuvas)
68 2,9 29 4,4 0,085 97 3,3
Total 2328 100,0 654 100,0 2982 100,0
Teste do Qui-quadrado 2
= 34,36 (p = 0.0001), seguido do teste (z) de 2 proporções. Sexo versus horário de
coleta.
Para as variáveis sexo e idade da planta (Tabela 26), nota-se que há associação
significativa (p = 0,0001). As plantas na idade adulta foram mais citadas pelas mulheres
(46,4%, p = 0,0001), do que pelos homens (35,5%); já os homens, citaram mais as plantas, em
ambas as idades (58,8%, p = 0,001), do que as mulheres (46,5%).
Tabela 26. Relação entre sexo e a idade da planta citadas, por 259 informantes do
DNSAC.
Horário Plantas
Sexo F % M % p
FA FR
(%)
Jovem 170 7,1 40 5,7 0,182 210 6,8
Adulta 1113 46,4 248 35,5 0,0001 1361 43,9
Ambos (adulta/jovem) 1116 46,5 411 58,8 0,0001 1527 49,3
Total 2399 100,0 699 100,0 3098 100,0
Teste do Qui-quadrado. 2
= 32,72 (p = 0.0001), seguido do teste de (z) 2 proporções. Sexo versus idade da planta.
Com relação ao sexo e parte da planta citada (Tabela 27), foi encontrada associação
(p=0,001), constatando uso significativamente maior (24,6%, p=0,003) das cascas pelos
homens e de outras partes da plantas (flor, semente, látex/seiva, resina, 5,1%, p=0,034) pelas
mulheres. Houve uma tendência, porém não significativa, de mulheres usarem mais folhas
144
(49,7%, p = 0,059) e em relação aos homens e dos homens usarem mais rizoma/batatas
(4,8%, p=0,063) do que as mulheres e frutos (4,0%, p=0,059),
Tabela 27. Relação do sexo e parte da planta citada, por 259 informantes no DNSAC.
Parte da planta
Sexo
F % M % p
FA FR (%)
Folha 1527 50,5 352 46,6 0,059 1879 49,7
Casca 589 19,5 186 24,6 0,003 775 20,5
Raiz 399 13,2 108 14,3 0,429 507 13,4
Planta inteira 164 5,4 35 4,6 0,367 199 5,3
Fruto 129 4,3 22 2,9 0,059 151 4,0
Rizoma/batata 64 2,1 26 3,4 0,063 90 2,4
Outras (flor, semente, látex/seiva,
resina) 154 5,1 26 3,4 0,034 180 4,8
Total 3026 100 755 100 3781 100
Teste do Qui-quadrado. 2 = 21,62 (p = 0,001), seguido do teste (z) de 2 proporções. Sexo versus parte da planta.
Com relação às variáveis sexo e forma de preparo da planta (Tabela 28), verifica-se
associação entre as mesmas (p = 0,0001). O sexo feminino fez uso significativamente maior
de infusão (73,0%, p = 0,0001) e xarope (6,0%, p = 0,041) do que os homens (66,0% e 4,0%,
respectivamente), enquanto que o sexo masculino fez uso significativamente maior de
maceração (19,0%, p = 0,0001), do que as mulheres (10,0%).
Tabela 28. Relação entre sexo e forma de preparo, quanto as citações de plantas, por 259
informantes no DNSAC.
Forma de preparo
Sexo
F % M % p
FA FR
(%)
Infusão 2038 73,0 498 66,0 0,0001 2536 71,6
Maceração 269 10,0 142 19,0 0,0001 411 11,6
Xarope 171 6,0 33 4,0 0,041 204 5,8
Decocção 167 6,0 40 5,0 0,443 207 5,8
Outros (garrafada, banhos, compressa,
inalação 140 5,0 44 6,0 0,406 184 5,2
Total 2785 100,0 757 100,0 3542 100,0
Teste do Qui-quadrado. 2
= 51,51 (p = 0001), seguido do teste (z) de 2 proporções. Sexo versus forma de
preparo.
Na Tabela 29, observa-se que existe associação (p = 0,037) entre sexo e o motivo de
uso das plantas medicinais, sendo que a categoria outros motivos (não tem farmácia/melhor
145
do que sintético) foi significativamente maior (p=0,008) no sexo masculino (31,3%) do que
no sexo feminino (16,2%).
Tabela 29. Relação entre sexo e motivo de uso das plantas medicinais citadas, por 259
informantes no DNSAC.
Motivo de uso
Sexo F % M %
p FA FR (%)
Não faz mal à saúde 70 35,4 24 28,9 0,285 94 33,5
Tradição 69 34,8 22 26,5 0,158 91 32,4
Baixo custo 27 13,6 11 13,3 0,931 38 13,5
Outros (não tem
farmácia/melhor que sintético) 32 16,2 26 31,3 0,008 58 20,6
Total 198 100 83 100 281 100
Teste do Qui-quadrado. 2 = 8,5 (p = 0,037), seguido do teste (z) de 2 proporções. Sexo versus motivo de uso.
Verifica-se na Figura 11, a freqüência de distribuição das espécies vegetais citadas
pelas comunidades do DNSAC, tendo as comunidades do Chumbo, Bahia do Campo e
Agroana citado o maior número de espécimes vegetais com 302 (72,8%), 275 (62,3%) e 134
(32,3%) espécimes, respectivamente.
FIGURA 10. Freqüência de distribuição das plantas citadas nas 37 comunidades do DNSAC.
146
Na Tabela 30, observa-se associação entre às variáveis sexo e categoria de doenças,
CID-10, (p = 0,0025), em relação ao número de plantas citadas. Verifica-se que os homens
citaram mais plantas na categoria XVIII e XIX (24,68% e 11,35%) do que as mulheres
(21,07% e 7,84%, respectivamente). Por outro lado, as mulheres citaram um número
significativamente maior na categoria X e XII (9,89% e 1,93%), do que os homens (0,009 e
0,013%, respectivamente).
Tabela 30. Associação entre o sexo e a categoria de doenças em relação às citações de
plantas, por 259 informantes no DNSAC.
Categoria CID-10
Sexo
F % M % p FA FR (%)
I 249 9,44 55 7,80 0,159 304 9,09
II 24 0,91 14 1,99 0,053 38 1,14
III 27 1,02 11 1,56 0,289 38 1,14
IV 86 3,26 23 3,26 0,996 109 3,26
V 73 2,77 12 1,70 0,068 85 2,54
VI 15 0,57 2 0,28 0,551 17 0,51
VII 14 0,53 2 0,28 0,548 16 0,48
VIII 12 0,45 3 0,43 0,916 15 0,45
IX 140 5,31 40 5,67 0,705 180 5,38
X 261 9,89 49 6,95 0,009 310 9,27
XI 338 12,81 97 13,76 0,512 435 13,01
XII 51 1,93 6 0,85 0,013 57 1,70
XIII 117 4,43 34 4,82 0,666 151 4,52
XIV 436 16,52 100 14,18 0,119 536 16,03
XV 27 1,02 2 0,28 0,067 29 0,87
XVI 6 0,23 1 0,14 0,614 7 0,21
XVIII 556 21,07 174 24,68 0,046 730 21,83
XIX 207 7,84 80 11,35 0,007 287 8,58
Total 2639 100,00 705 100,00 3344 100,00
Teste do Qui-quadrado. 2 = 39,40, (p = 0,0025), seguido do teste (z) de 2 proporções. Sexo versus categoria de
doenças.
Na Figura 11 verifica-se que 10,32% das plantas citadas na pesquisa, apresentaram
algum tipo de toxicidade.
147
Figura 11. Freqüência de relatos de toxicidade das plantas, por 259 informantes no
DNSAC.
No Tabela 31, encontram-se detalhadas as informações de plantas com potencial
toxicidade. Foram apontadas neste estudo, 52 plantas passíveis de causarem toxicidade
diversa, as partes das plantas que prevaleceram foram as folhas, nas formas de preparo por
infusão, com maiores freqüências para sonolência (16,98%), náusea e problemas no estômago
(15,09%) e tontura (11,32%), com 9; 8 e 6 espécies citadas, respectivamente. Jatropha
elliptica (purga-de-lagarto) e Magonia pubescens (timbó), 3,77% foram citadas por 1 e 2
informantes, respectivamente, como capazes de levarem ao óbito, se as raízes foram ingeridas
em doses altas e na forma de decocção. Três das espécies citadas apresentaram 4 diferentes
tipos de toxidades Aloe barbadensis (aumenta apetite, diarréia, salivação, problemas
estomacais), Citrus aurantium (atrofia de membros, náuseas, sudorese e taquicardia),
Lafoensia pacari (aborto, diarréia, emagrecimento e taquicardia).
148
Tabela 31. Informações sobre toxicidade de plantas, por 259 informantes no DNSAC.
TOXICIDADE NOME CIENTÍFICO NOME
VERNACULAR Dose
Parte da
planta
Forma
de
Preparo
FA
(nº
plantas)
FR
(%)
Abortiva
R. graveolens Arruda normal Folha Xarope
4 7,55
M. spicata Hortelã-vicki normal Folha Infusão
H. stigonocarpa Jatoba-do-
cerrado normal Casca
Decocçã
o
L. pacari Mangava-braba excessiva Casca Maceraç
ão
Alteração da
pressão
C. mansoi Saúde-da-mulher normal Folha Infusão
5 9,43
L. asarifolia Batatinha-do-
brejo normal Raiz
Decocçã
o
C. citratus Capim-cidreira normal Folha Infusão
A. speciosa Colônia excessiva Folha Infusão
V.condensata Figatil-caferana excessiva Folha Infusão
Atrofia de
membros C. aurantium Laranjeira normal Folha Infusão 1 1,89
Aumenta apetite A.barbadensis Babosa excessiva Folha Infusão 1 1,89
Aumenta
salivação A.barbadensis Babosa excessiva Folha Infusão 1 1,89
Bronquite
alérgica A. conyzoides Mentrasto excessiva Folha Infusão 1 1,89
Cefaléia R. elaeocarpum Cabriteiro excessiva Folha Infusão 1 1,89
Cegueira E. tirucalli Aveloz normal Látex Maceraç
ão 1 1,89
Desinteria S. indicum Gergelim normal Rizoma Infusão 1 1,89
Diarréia
L. pacari Mangava-braba excessiva Casca Maceraç
ão
3 5,66 A.barbadensis Babosa excessiva Folha Xarope
D. mollis Fava-de-santo-
inácio normal Semente
Maceraç
ão
Diurese L. divaricata Açoita-cavalo excessiva Casca Xarope 1 1,89
Dor B. orellana Urucum excessiva Semente Infusão 1 1,89
Dor de cabeça S. pseudo-quina Quina excessiva Casca Decocçã
o 1 1,89
Dor no corpo
(friagem) Z. officinale Gengibre normal Rizoma Infusão 1 1,89
Emagrece L. pacari Mangava-braba excessiva Casca Decocçã
o 1 1,89
Falta de ar C. citratus Capim-cidreira normal Folha Infusão 2 3,77
C. argentea Crista-de-galo normal Folha Infusão 1 1,89
Faz mal se tiver
com Dengue J. pectoralis Anador normal Folha Infusão 1 1,89
Fraqueza no
corpo
M. minutiflora. Capim-gordura excessiva Folha Infusão 2 3,77
C. americana Lixeira normal Folha Infusão 1 1,89
Gripe (efeito
contrario) M. spicata Hortelã-vicki normal Folha Infusão 1 1,89
Mal estar A. speciosa Colônia excessiva Folha Infusão 1 1,89
Mal estar -
Interação com
medicamento
J. pectoralis Anador normal Folha Infusão 1 1,89
Morte J. elliptica Purga-de-lagarto excessiva Raiz Decocçã
o 2 3,77
149
Continuação Tabela 31 ...
TOXICIDADE NOME
CIENTÍFICO
NOME
VERNACULAR Dose
Parte
da
planta
Forma de
Preparo
FA
(nº
plantas)
FR (%)
M. pubescens Timbó excessiva Raiz Maceraç
ão
Não cicatrização M. urundeuva Aroeira excessiva Casca Maceraç
ão 1 1,89
Náusea
C. ambrosioides Erva-de-santa-
maria normal Semente
Maceraç
ão
8 15,09
S. occidentalis Fedegoso excessiva Folha Infusão
C. aurantium Laranjeira normal Folha Infusão
C. aurantifolia Limoeiro normal Folha Infusão
M. indica Mangueira excessiva Folha Infusão
V. scabra Assa-peixe normal Folha Infusão
D. insularis Capim-amargoso excessiva Folha Infusão
C.citratus Capim-cidreira normal Folha Infusão
Nervosismo P. americana Abacateiro normal Semente
verde
Maceraç
ão 1 1,89
Perda da voz P. granatum Romã excessiva Casca Decocçã
o 1 1,89
Sonolência
P. heptaphyllum Almésica excessiva Folha Infusão
P. barbatus Boldo-brasileiro excessiva Folha Infusão
A. salutaris Cipó-suma excessiva Folha Infusão
C. ambrosioides Erva-de-santa-
maria normal Folha Infusão
Sonolência
R. viburnoides Erva-molar normal Folha Infusão
9 16,98
P. heptaphyllum Almésica excessiva Folha Infusão
P. barbatus Boldo-brasileiro excessiva Folha Infusão
A. salutaris Cipó-suma excessiva Folha Infusão
C. ambrosioides Erva-de-santa-
maria normal Folha Infusão
R. viburnoides Erva-molar normal Folha Infusão
T. formosa Jenipapo-bravo normal Fruto Xarope
T. caraiba Para-tudo normal Casca Decocção
S. pseudo-quina Quina excessiva Casca Decocção
P. major Tanchagem excessiva Folha Infusão
Sudorese C. aurantium Laranjeira normal Folha Xarope 2 1,89
Taquicardia
C. aurantium Laranjeira normal Folha Infusão
2 3,77 L. pacari Mangava-braba excessiva Casca
Maceraçã
o
Tontura
L. divaricata Açoita-cavalo excessiva Folha Xarope
6 11,32
P. coriacea Doradinha-do-
campo excessiva Folha Infusão
H. stigonocarpa Jatoba-do-cerrado normal Casca Decocção
H. courbaril Jatobá-mirim normal Casca Decocção
P. aquilinum Samambaia excessiva Folha Infusão
H. suaveolens Tapera-velha excessiva Folha Infusão
150
Continuação Tabela 31 ...
TOXICIDADE NOME
CIENTÍFICO
NOME
VERNACULAR Dose
Parte
da
planta
Forma de
Preparo
FA
(nº
plantas)
FR (%)
Tosse C. argentea Crista-de-galo normal Folha Infusão 1 1,89
Problemas no
estômago
A. barbadensis Babosa excessiva Folha Infusão
8 15,09
P. barbatus Boldo-brasileiro excessiva Folha Infusão
S. compactum Cancerosa excessiva Látex Maceraçã
o
R. viburnoides Erva-molar excessiva Folha Infusão
S. lycocarpum Fruta-de-lobo excessiva Fruto Maceraçã
o
S. indicum Gergelim normal Rizoma Infusão
P. niruri Quebra-pedra excessiva Planta
inteira Infusão
M. urundeuva Aroeira excessiva Casca Maceraçã
o
Uso interno E. odoratum Arnicão normal Folha Infusão
2 3,77 J. gossypiifolia Pinhão-roxo normal Folha Infusão
Visão
embaraçada
S. compactum Cancerosa excessiva Látex Maceraçã
o 2 3,77
E. tirucalli Aveloz normal Látex Maceraçã
o
Vômito M. charantia Melão-de-são-
caetano excessiva Folha Infusão 1 1,89
151
VI. DISCUSSÃO
6.1. Caracterização das Comunidades do DNSAC
O presente estudo foi desenvolvido no Distrito Nossa Senhora Aparecida do Chumbo
(DNSAC), localizado no Pantanal mato-grossense, caracterizado pela riqueza e abundância
das águas, animais e espécies vegetais, com plantas oriundas do Chaco, Cerrado, Amazônica e
Mata Atlântica (POTT e POTT, 1984). Em virtude de seus valorosos atributos naturais,
culturais e humanos o Pantanal é Patrimônio Nacional da União (Constituição Brasileira,
1988) e, desde 2000, dada a sua importância como Reserva da Biosfera do Planeta, foi
reconhecido pela UNESCO como Patrimônio Natural da Humanidade, apresentando bens
considerados únicos, insubstituíveis e de valor excepcional para a humanidade.
O levantamento etnobotânico abrangeu 16 microáreas, 37 comunidades e 262
habitantes do DNSAC, em uma população de 1.179 moradores com idade ≥ 40 anos
(22,22%). As microáreas foram constituídas para melhor atenderem às comunidades,
utilizando-se de uma Unidade Básica de Saúde, contanto com uma equipe de Programa de
Saúde da Família, formada por 1 médico, 1 enfermeiro, 16 agentes de saúde, 2 técnicos em
enfermagem e 1 recepcionista, dispondo de 1 farmácia local e itinerante, sem, no entanto,
dispor de Laboratório de Análises Clínicas e Hospital, estes últimos existentes na cidade de
Poconé-MT, distante 18 km da comunidade mais próxima (Chumbo) e 110 km da mais
distante (Chafariz).
Considerando-se que uma equipe de Saúde da Família responsabiliza-se pelo
acompanhamento, em média, de 3 a 4 mil pessoas, em um território definido, pode-se afirmar
que as comunidades do DNSAC estão bem assistidas do ponto de vista da Atenção Básica.
Por se tratarem de comunidades tradicionais pantaneiras (BRASIL, 1999; 2009), de seu
relativo isolamento pela inexistência de estradas pavimentadas, particularmente no período
chuvoso (outubro a abril), e em decorrência de certa dificuldade de acesso a medicamentos, os
habitantes do DNSAC representados por quilombolas, descendentes de índios, ribeirinhos,
pescadores, garimpeiros, peões de gado, fazendeiros, coureiros e machadeiros, têm como
principal opção no tratamento de suas enfermidades, as plantas medicinais.
152
A presença no Pantanal de populações tradicionais, que utilizam plantas medicinais e
habitualmente transmitem seus conhecimentos para seus descendentes, faz da região um
importante campo para estudos etnobotânicos (AMOROZO, 2002; GUARIM NETO, 2006).
Nesse contexto, o Pantanal assume uma importância ímpar, uma vez que nessa região
alagável, habitam populações que detêm um conhecimento sobre os recursos vegetais e suas
possibilidades. Esse conhecimento se manifesta no cotidiano de suas vivências
(CONCEIÇÃO e PAULA, 1986; GUARIM NETO, 1996; BORTOLOTTO, 1999; SOUZA,
1998). Aspectos biológicos, sociais e culturais devem ser observados quando da análise e do
estudo da flora medicinal da planície pantaneira e do seu entorno, cujos significados
evidenciam um processo tradicional da relação ser humano e ambiente (GUARIM NETO,
2006).
Como relevância da pesquisa, ressalta-se que este é o primeiro estudo envolvendo
levantamento etnobotânico de plantas medicinais usadas pela população do DNSAC.
A presente investigação envolveu estudo de corte transversal, que apresenta limitações
no que se refere às inferências causais, pois as informações sobre exposição e desfecho são
coletadas simultaneamente. Merecem ainda atenção outras limitações desta dissertação, sendo
que a primeira se relaciona ao problema da comparabilidade com outros estudos, já que são
poucas as investigações que têm como objeto a associação entres as variáveis sócio-
demograficas, etnobotânicas e etnofarmacológicos.
A segunda limitação se refere aos possíveis vieses de informação, pois mesmo se
garantindo o anonimato, é possível que alguns informantes não tenham revelado o uso e o
conhecimento de todas as plantas, em decorrência de desconfiança ou por lapso de memória.
A terceira refere-se à questão do questionário não ser validado, por não existir um padrão-
ouro para mensurar tais comportamentos entre os informantes. A quarta limitação refere-se ao
fato das entrevistas terem sido realizadas apenas com pessoas de idade ≥ 40 anos e que
residem há mais de 5 anos no DNSAC.
A idade e o tempo de moradia no local podem influenciar o nível de conhecimento de
uma sociedade sobre o ambiente em que vive (MING e AMARAL-JÚNIOR, 1995;
AMOROZO, 1996; SCHARDONG e CERVI, 2000; RODRIGUES, 2002; BOTREL et al.,
2006; LOZADA et al, 2006; MACIEL e GUARIM NETO, 2006; TEKLEHAYMANOT,
2009).
Esses resultados chamam a atenção por se tratar de informantes com maiores chances
de conhecimento botânico, pois o conhecimento não constitui uma unidade homogênea entre
os sexos, sendo, aparentemente, determinado pelo papel social que homens e mulheres
153
desempenham ou pelas experiências pessoais adquiridas no cotidiano (PHILLIPS e
GENTRY, 1993). Por último observa-se o fato de o questionário aplicado investigar o relato
de uso de plantas e não o consumo em si.
Outro fator a ser levado em consideração na análise dos dados foi a perda amostral de
9,7 % dos informantes, que pode ser atribuída a vários fatores como, por exemplo, o horário
das entrevistas, a faixa etária adotada na pesquisa, as dificuldades de acesso ao local da
pesquisa e também mudanças de habitação do informante selecionado. Contudo, em função
dessas possibilidades, foi previsto, quando do delineamento da amostra, um adicional de 10%
ao tamanho da amostra inicial, o que fez com que a perda verificada não interferisse na
análise dos dados (SCHEAFFER et al., 1987).
6.2. Impacto do Conhecimento Tradicional
Neste estudo verificou-se que a grande maioria (99%) dos informantes do DNSAC,
afirmaram conhecer plantas medicinais, principalmente para tratamentos (76%) e prevenção
(15%) às enfermidades. Esse percentual é superior aos referidos pela OMS, onde na África,
até 80% da população faz uso das plantas medicinais para as necessidades de saúde, 75% na
França, 70% no Canadá, 48% na Áustria, 42% nos EUA, 40% na China e 38% na Bélgica
(OMS, 2002). No caso do Brasil, país da megadiversidade florística e etnocultural, não há
relatos de levantamentos realizados em nível nacional ou estadual e assim, os dados existentes
referem-se a estudos etnobotânicos isolados realizados em nível de comunidades ou cidades.
Os dados desta pesquisa sobre o conhecimento das plantas medicinais no DNSAC se
aproximam aos de trabalhos realizados em várias outras comunidades de Mato Grosso e
Brasil, cujos valores oscilaram entre 80,95% a 100% do total de entrevistados nas pesquisas
levantadas (ANNICHINO et al., 1986; MARÇAL et al., 2003; TEIXEIRA e MELO, 2006;
VIGANÓ et al., 2007; MONTELES e PINHEIRO, 2007; VEIGA JR, 2008; MELO et al.,
2008; SILVA, 2009 MOSCA et al., 2009; RIBEIRO et al., 2009; SANTOS et al., 2009).
Por outro lado, no levantamento realizado por Macedo et al. (2007) em Marília-SP,
apenas 19,34% dos informantes disseram utilizar plantas medicinais, alegando os autores que
se tratavam de indivíduos de alto poder aquisitivo (renda ≥5 salários mínimo) e de área
urbana.
154
Levantamentos realizados no exterior apontam variações sobre o conhecimento de
plantas medicinais entre 42% a 98%, conforme região e país em estudo (EISENBERG, 1998;
TADDEI-BRINGAS, 1999; BEKALO et al., 2009; UPADHYAY et al., 2010).
Um dos aspectos mais relevantes desse estudo foi a citações de 409 espécies vegetais
usados como medicinais pelas comunidades tradicionais do DNSAC, a partir de um total de
3.344 citações, valores considerados bastante expressivos, para trabalhos de etnobotânica, já
que segundo a literatura, no Brasil, assim como em outros países, as comunidades rurais
desenvolveram um acurado saber acerca das propriedades terapêuticas e medicinais dos
recursos naturais. Vale ressaltar a presença expressiva de 8 (oito) informantes
raizeiros/benzedeiros identificados dentre os 262 entrevistados neste estudo que foram
responsáveis pelas citações de um grande número de plantas medicinais (43 a 250), além de
contribuir com a transmissão do saber junto às comunidades do DNSAC. Ressalta-se que dois
dos raizeiros/benzedeiros chegaram a citar 225 e 250 plantas medicinais, respectivamente.
A existência do comércio de recursos biológicos medicinais em várias cidades do país
evidencia que o uso tradicional da biodiversidade para fins terapêuticos, tem sido incorporado
pelas comunidades urbanas. Nesta complexa medicina, além dos conhecimentos que se
podem chamar de espontâneos e que caracterizam a cultura popular local, existe,
paralelamente, um grande processo de aculturação a partir da influência européia, latina,
africana e asiática (SAVASTANO e DI STASI, 1996; ALVES e ROSA, 2007; AMADOR et
al., 2007).
Em Mato Grosso, o número de citações de plantas medicinais referido na literatura
variou de 15 a 254 (GONÇALVES e MARTINS, 1998; DE LA CRUZ e GUARIM NETO,
1999; JORGE, 2001; AMOROZO 2002; SILVA et al., 2004; PASA, 2004; BIESKI, 2005;
BORBA e MACEDO, 2006; JESUS et al., 2007; BIESKI, 2008; CARNIELO et al., 2008;
GUARIM NETO e MACIEL, 2008; FRACARO e GUARIM, 2008; SANTOS e GUARIM
NETO, 2008; AMARAL e GUARIM NETO, 2008).
Pott e Pott (1994), apontaram para o Pantanal brasileiro, 1.700 espécies de plantas
superiores ou fanerógamas, deste total 521 espécies principais pertencentes a 98 famílias
foram consideradas mais importantes por sua utilização atual ou potencial como alimento da
fauna, apícola, forrageira, frutífera, madeira, medicinal ou por outro destaque, como invasoras
e tóxicas ou raridade (POTT e POTT, 1994).
155
Em outros estados do Brasil, o número de citações de plantas medicinais nos
levantamentos etnobotânicos foi menor do que o desse estudo, variando entre 33 a 304
plantas, conforme cidade e o tipo de informante (SIMÃO e GARAVELLO, 2001; RITTER et
al., 2002; ALBUQUERQUE e ANDRADE, 2002; COUTINHO, et al., 2002; SILVA, 2002;
RODRIGUES, 2002; MARTINAZZO e MARTINS, 2004; NOVAIS, et al., 2004; SILVA e
ANDRADE, 2005; CHAVES et al. , 2005; PINTO et al., 2006; TEIXEIRA e MELO, 2006;
PILLA et al. 2006; VENDRUSCOLO e MENTZ, 2006; SOUZA e FELFILI, 2006; LUCENA
et al. 2007; RICARDO et al., 2007; GOMES, et al., 2008; KFFURI, 2008; DAMASCENO e
BARBOSA 2008; ROQUE, 2009; MASSAROTTO e BRANDÃO, 2009).
Em levantamentos realizados no exterior, também o número de citações de plantas
medicinais foi menor do que o encontrado nesse estudo, variando de 46 a 406, conforme a
área levantada e o tipo de informante (PEI SHENG-JI, 1984; GONZÁLEZ-TEJERO et al.,
1995; MERZOUKI et al., 1997; RAJA et al., 1997; BONET et al., 1999; ALI-SHTAYEH et
al., 2000; SINGH et al., 2002; CANO e VOLPATO, 2003; FERNANDEZ et al., 2003;
PIERONI et al., 2003; RAHMAN et al., 2003; MACÍA et al., 2005; VENDRUSCOL e
MENTZ, 2006; NEDELCHEVA,
et al., 2007; PIERONI et al., 2008; LEE et al., 2008;
GONZÁLEZ-TEJERO et al., 2008; PIERONI et al., 2008; CALÁBRIA et al., 2008;
IGNACIMUTHU et al., 2008; GONZÁLEZ-TEJERO et al., 2008; PIERONI et al., 2008; LIU
et al., 2009; POONAM e SINGH, 2009; SIMBO, 2010; SAMUEL et al., 2010;
PETKEVICIUTE et al., 2010; BENÍTEZ et al., 2010).
Nessa pesquisa realizada com as 37 comunidades do DNASC, incluindo qualquer
pessoa com idade igual ou superior a 40 anos, desde que residisse a mais de 5 anos no local, o
número de espécies vegetais citadas como medicinais foi superior a qualquer levantamento
referido na literatura nacional e internacional, exceto ao trabalho realizado por Rodrigues
(2002), onde forram citadas 304 plantas medicinais, porém os informantes, em número de 8,
eram somente constituídos por “experts” ou na pesquisa realizada por González-Tejero et al.,
(2008) onde foram citadas 406 plantas medicinais, porém tratou-se de levantamento feito em
8 países, ambos realizados numa extensão territorial muito maior que a do DNASC. Assim
sendo, pode-se considerar que o presente levantamento é altamente relevante, reforçando mais
uma vez a grande biodiversidade vegetal e etnocultural existentes no DNSAC, localizado
numa pequena área da região do Pantanal mato-grossense.
156
Esse largo emprego de plantas medicinais no DNSAC e no restante do país,
particularmente em áreas rurais e comunidades tradicionais poderá contribuir para o uso
sustentável da biodiversidade e a repartição dos benefícios decorrentes do acesso aos recursos
genéticos de plantas medicinais e ao conhecimento tradicional associado. Representa um
passo importante para a pesquisa etnofarmacológica de plantas medicinais do estado de Mato
Grosso, podendo vir a favorecer o desenvolvimento de tecnologias inovadoras e bioprodutos
nas diversas fases da cadeia de produtos naturais de plantas medicinais e fitoterápicos. Além
disso, está em consonância com as Políticas de Práticas Integrativas e Complementares e
Nacional de Plantas Medicinais do SUS/MS e com o Programa Nacional de Plantas
Medicinais e Fitoterápicos (BRASIL, 2006; 2008; 2009; 2010).
6.3. Etnoconhecimento das plantas medicinais no DNSAC
O etnoconhecimento se mostra através de um saber tradicional, local e transgeracional,
repassado/compartilhado fortemente através da oralidade (Geertz, 2000).
Ao longo do tempo percebeu-se que a discussão sobre etnoconhecimento fundamenta-
se essencialmente naquilo que provavelmente o ser humano tem de mais valoroso: um
saber que é experimentado na prática cotidiana dos afazeres e na pluralidade cultural
das populações humanas que habitam e se adaptam à ambientes dos mais
diversificados” (GUARIM NETO e CARNIELLO, 2007).
Os levantamentos etnobotânicos sobre o uso e a eficácia das plantas medicinais em
todo mundo, mantém em voga a prática do consumo de plantas medicinais e fitoterápicos
tornando válidas as informações terapêuticas que foram sendo acumuladas durante séculos.
Essas informações são as responsáveis pela sobrevivência da fitoterapia no Brasil, devido às
raízes profundas na consciência popular que reconhece sua eficácia e legitimidade
(SACRAMENTO, 2001).
Nesse estudo, as comunidades do DNSAC apresentaram como fonte principal do
conhecimento sobre as plantas medicinais, a transmissão através da família (76,40%) e em
muito menor grau pelos vizinhos (8,61%), raizeiros (5,99%) e outros (8,99%).
Em nível regional, alguns trabalhos apontaram a transmissão através da família como a
principal fonte de conhecimento (MACEDO e FERREIRA, 2004; PASA, 2004; BIESKI,
2005).
157
Em nível nacional e internacional os resultados são semelhantes ao desta pesquisa,
quanto à origem do conhecimento de plantas medicinais (RODRIGUES, 2002; PINTO et al.,
2006; SALGADO, 2007; VEIGA JR, 2008; LOZADA et al., 2006; CRUZ-SILVA et al.,
2009; GIDAY et al., 2009). Entretanto há relatos ou estudos etnobotânico de que alguns
informantes preferem não transmitir este conhecimento a outras pessoas, por não terem
segurança quanto à sua posologia (BONTEMPO, 1985; BALBACH, 1986; ALMEIDA, 1993;
SANTOS, 1995 e RODRIGUES, 2001).
Segundo Paciornick (1989), a transmissão do conhecimento de plantas medicinais é
adquirida ao longo do tempo, sendo classificado como de nível vertical quando é transmitido
de pai-para-filho e de nível horizontal, quando transmitido de amigo-para-amigo, vizinho-
para-vizinho e/ou de comadre-para-comadre, sendo este último nível o mais comum em
conjuntos residenciais, vilas e associações de bairro.
Pesquisa realizada em New York, por Balick e Cox (1996), sobre plantas medicinais,
cultura e povo, aponta a preocupação com a perda do saberes ao longo do milênio, devido à
forte influência da modernização e da tecnologia ocidental, com forte influência na vida
humana, trazendo uma nova cultura para os jovens, mas, mesmo assim algumas comunidades
tradicionais e muitas sociedades indígenas têm resistido, e conservado as riquezas
etnobotânicas e culturais adquiridas ao logo dos milênios.
Guarim Neto (2006) reafirma que esses saberes podem ser influenciados por
determinadas intervenções capitalistas e assim serem destruídos e, por isto, é necessário a
valorização e revalorização do conhecimento, subsidiados com informações de outros setores
e da vivência cotidiana destas populações tradicionais pantaneiras. Pois não se pode esquecer
que cultura e processo biológico se complementam e fornecem uma base sólida para a
inserção das plantas medicinais, enquanto temática transversal da vivência cotidiana.
Dos 262 informantes do DNSAC, a maior representação foi na faixa etária de 40-59
anos (60%). Muitos levantamentos etnobotânicos e/ou etnofarmacológicos de plantas
medicinais não determinam a faixa etária dos informantes, mas, em sua maioria, destacam que
a predominância do conhecimento se perpetua na faixa etária mais velha, enfatizando que o
saber sobre as plantas medicinais pelos jovens é pouco comum na comunidade, apesar do
incentivo dos pais (MING e AMARAL JUNIOR, 2001; AMOROZO, 2002; SILVA et al.,
2005; AMOROZO et al., 2006; BORBA e MACEDO, 2006; SILVA et al., 2007; NANYINGI
et al., 2008).
Segundo Borba e Macedo (2006), os mais idosos da comunidade são, geralmente, os
principais informantes. Parecer técnico sobre a situação atual das plantas medicinais nativas
158
utilizadas na medicina tradicional de Minas Gerais, com a finalidade de aquilatar se as
mesmas apresentam valor histórico – cultural de interesse de proteção, foi constado que a
grande maioria das pessoas conhecedoras de plantas encontra-se na faixa etária de 65 e 80
anos (BRANDÃO et al., 2004).
Estudo realizado no Peru para avaliar o conhecimento de plantas úteis, utilizando
informantes de várias faixas etárias, mostra que os jovens possuem pouco conhecimento sobre
plantas medicinais, e concluíram que este conhecimento é limitado aos mais velhos, sendo os
jovens mais vulneráveis à aculturação (PHILLIPS e GENTRY, 1996).
Pesquisa feita no Nepal observou também que as pessoas mais idosas da comunidade
possuem mais familiaridade com as plantas e seus usos e que o conhecimento não tem sido
transmitido à geração seguinte, por isto os jovens desconhecem o assunto (POKHREL et al.,
2003).
Outros estudos relataram que a grande maioria das informações sobre plantas foram
obtidas a partir dos idosos. Isto pode indicar que a modernização e mudança de estilo de vida,
devido à educação e outros, podem aumentar o índice de perda do conhecimento da
biodiversidade e interferir na interrupção da transferência de conhecimentos dos mais velhos
para a nova geração, como se tem observado em muitas partes do mundo (BALICK e COX,
1996). Por outro lado, estudo realizado por Lozada et al. (2006), mostraram em comunidade
rural do noroeste da Patagônia, Argentina, padrões semelhantes de utilização de plantas por
jovens e idosos, independentemente do sexo. Isso pode ser compreendido não só pelas
expressões culturais, mas também pelas diferentes estratégias dos modos de vida e
necessidades do um uso sustentável da natureza (FREIRE, 2008).
O conhecimento está desaparecendo porque muitas vezes as pessoas mais antigas,
detentores do conhecimento tradicional, morrem sem transmitir seus saberes aos
descendentes. No entanto, isso não deve ser interpretado como um fator negativo da vida
moderna, mas que um estilo de vida equilibrado, pode permitir que os avanços da tecnologia
geralmente vivenciados pelos mais jovens, possam co-existir e serem compartilhados
conhecimentos transmitidos de seus antepassados (BALICK e COX, 1996).
Com relação ao gênero dos informantes DNSAC, a maioria foi do sexo feminino
(69%), com idade entre 40-59 anos e maior conhecimento de plantas medicinais pelas
mulheres (60,23%).
A predominância de mulheres neste estudo não reflete, em princípio, a distribuição
real do Município de Poconé, onde os dados do Anuário Estatístico de Mato Grosso (MATO
159
GROSSO, 2007) revelam existir mais homens do que mulheres, tanto na área urbana quanto
rural.
As características sócio-demograficas são fundamentais para evidenciar como o
conhecimento de plantas se distribui na comunidade e se podem ser influenciados por
aspectos sócio-culturais dos informantes (BORBA e MACEDO, 2006).
A predominância de mulheres entre os entrevistados e que demonstraram conhecer
mais plantas medicinais do que os homens, também foram registrados em estudos
etnobotânicos realizados em Mato Grosso, em outros estados do Brasil e no exterior
(GONÇALVES e MARTINS, 1998; RIZZO, 1999; JORGE, 2001; JACOBY et al., 2002;
AMOROSO, 2002; RODRIGUES, 2002; PASA, 2004; SILVA e MACEDO, 2007; JESUS et
al., 2007; SOUZA, 2007; SOUSA e GUARIM Neto, 2008; RODRIGUES et. al., 2009;
MASSAROTTO e BRANDÃO, 2009).
Trabalhos realizados em comunidades tradicionais e indígenas também demonstram
que as mulheres detêm mais conhecimento com relação às plantas medicinais que os homens
(KAINER e DURYEA, 1992).
Além de serem grandes detentoras do conhecimento sobre plantas medicinais, as
mulheres têm importante papel no processo de transmissão deste saber. A mulher e o homem
geralmente têm habilidades e conhecimentos distintos relacionados ao uso da vegetação
natural, muitas vezes resultado das diferenças de responsabilidades dentro da família. Essas
diferenças no conhecimento dos recursos naturais entre homem e mulher são importantes no
direcionamento de pesquisas e ações futuras nos estudos etnobotânicos (RODRIGUES, 2002).
Alguns estudos relatam que as mulheres possuem maior conhecimento do uso de
plantas medicinais para doenças específicas do sexo feminino e/ou de crianças e também
conhecem melhor os recursos vegetais relacionados a problemas domésticos, principalmente
quando estes são encontrados próximos aos domicílios (AMOROZO, 1996; MACEDO e
PACHECO, 2001; VIERTLER, 2002; BORBA e MACEDO, 2006).
Em pesquisa sobre gênero e saberes tradicionais, Freire (2008) verificou que a
diferença entre homens e mulheres diz respeito ao papel histórico-social de cada um,
relacionada às expressões culturais, construídas e reconstruídas no processo cultural do cuidar
e viver cotidianos. Também mostra que os conhecimentos tradicionais sobre a utilização das
plantas medicinais entre homens e mulheres são saberes que afirmam e reafirmam papéis
sociais. Entretanto, em um estudo estatístico etnofarmacológico e etnomedicinal na cidade de
Rajasthan, no Leste da Índia, Upadhyay et al. (2010) verificaram dados diferentes, onde os
informantes do sexo feminino e masculino conhecem igualmente plantas medicinais.
160
Contudo, essa diferença pode estar relacionada às diversidades sociais, econômicas, culturais,
políticas e ambientais.
Quanto aos motivos de uso e plantas medicinais, os informantes do DNSAC alegaram
como motivos principais não fazer mal à saúde (33,5%) e tradição familiar (32,4%) e em
menor extensão não terem farmácia perto e também pelas plantas serem melhores que os
medicamentos sintéticos (20,6%) e de baixo custo (13,5%).
A busca de um hábito de vida saudável, sem muitos danos ao organismo, foi o
principal motivo do uso das plantas medicinais pela população do DNSAC, porém deve-se
ressaltar que esta população é consciente de possíveis efeitos adversos e até tóxicos de
algumas plantas medicinais, em caso de uso incorreto ou excessivo, pois foram citadas 52
plantas passíveis de causarem toxicidades diversas. Isso demonstra que essa população não
acredita no velho ditado popular “se bem não fizer mal também não os fazem”, conforme
relatam Silveira et al. (2008), os medicamentos sintéticos tem muito mais reações adversas,
sendo um dos motivos pelo aumento do interesse populacional pelas terapias naturais
observado nas últimas décadas.
As reações adversas dos medicamentos sintéticos refletem de forma negativa na saúde
da população, colocando-as em primeiro lugar nos registros de intoxicação humana e animal
(29,42%), conforme notificações do Sistema Nacional de Informações Tóxico Farmacológicas
– SINITOX (FIOCRUZ, 2007). Porém, mesmo sem muitos relatos de efeitos adversos e
tóxicos com o uso de plantas medicinais é importante o uso seguro e racional das mesmas.
Outro importante e praticamente igual motivo para o uso das plantas medicinais no
DNSAC, advém do conhecimento de origem familiar, fortemente ligado no período colonial à
influência religiosa portuguesa, sob responsabilidade dos padres jesuítas (Figueredo, 2007).
A tradição familiar também é a responsável pelo papel histórico e desenvolvimento da
etnobotânica, vindo a ser determinante no isolamento do primeiro princípio ativo, a morfina
da Papaver somniferum (ópio) e base para a síntese química do primeiro medicamento, o
ácido acetilsalicílico, a partir do ácido salicílico, por sua vez originado da salicina, um
glicosídeo fenólico extraído primeiramente de Filipendula ulmaria e presente em espécies do
gênero Salix (salgueiro) e até hoje, ambas as substâncias, utilizadas como analgésicos.
Atualmente, são mais de 61% de medicamentos industrializados provenientes de
produtos naturais, dos quais 25% somente de plantas medicinais, sendo que das 877 novas
entidades químicas descobertas entre 1981 e 2002, apenas 39% foram classificadas como
verdadeiramente de origem sintética (HOSTETTMANN et al., 2003; CRAGG e NEWMAN,
2005; CHIN et al., 2006).
161
Segundo Sacramento (2001), essa tradição enraizada na origem familiar sobre o
conhecimento e uso popular das plantas medicinais foi a principal responsável pela
sobrevivência da fitoterapia no Brasil, contribuindo pelo reconhecimento e legitimidade
destas, tanto pelos órgãos fiscalizadores como de serviços oficiais de saúde.
Resultados verificados em outras pesquisas e publicados em diversos levantamentos
realizados no Brasil também apontam a tradição familiar e não fazer mal a saúde, como as
principais razões para o uso de plantas medicinais (TADDEI-BRINGAS et al., 1999; JORGE,
2001; MARODIN et al., 2001; AMOROZO, 2002; MARTINAZZO e MARTINS, 2004;
ARNOUS et al., 2005; SILVA et al., 2005; BORBA e MACEDO, 2006; VIGANÓ et al.,
2007; BRASILEIRO et al., 2008).
A rica biodiversidade ligada à tradição familiar no uso de plantas medicinais, a
facilidade na obtenção das mesmas, o baixo custo destas, o difícil acesso da população à
assistência médica e farmacêutica e o alto custo dos medicamentos industrializados são os
principais motivadores, tanto da população do DNSAC, como do restante do Brasil, a
continuarem utilizando produtos de origem natural (SIMÕES et al., 1998; ROSA et al., 1998;
AMOROZO, 2002; IBGE, 2008; ALMEIDA et al., 2009).
No Brasil, pesquisas apontam que o problema financeiro afeta quase 55% da
população brasileira ou mais de 100 milhões de brasileiros, evidenciando que 51,7%
interrompem o tratamento medicamentoso por falta de dinheiro e este tipo de gasto chega a
representar, em média, 47% dos gastos mensais familiares, justamente na parcela da
população com menor poder aquisitivo e que representa 74% da população brasileira
(CONASS, 2004; OPAS, 2007; BRASIL, 2007; IBGE, 2008; PNUD, 2009; SNIFBRASIL,
2010).
Com relação ao gênero e motivo de uso das plantas medicinais, foi constatada
associação maior dos homens (31,3%) em relação às mulheres do DNSAC de utilizarem
plantas medicinais no cuidado à saúde, principalmente por não terem farmácia por perto ou
por acharem que as plantas medicinais são mais eficientes do que os medicamentos sintéticos.
Estes dados são relevantes ao se analisar a questão de gênero nesta área de
conhecimento, e podem justificar a temática relacionada ao papel dos homens e das mulheres
nas atividades desenvolvidas. As informações obtidas revelam que a comunidade local
apresenta um forte conservadorismo cultural, baseado em valores patriarcais, mas sugerem
uma tendência à maior participação feminina, já que as mulheres citaram mais plantas que os
homens.
162
As ocupações dos informantes do DNSAC distribuíram-se principalmente em
atividades do lar com 48% e agricultores (34%), além de comerciantes (7%), professores (5%)
e domésticas (4%). No município de Poconé, as atividades econômicas da população
encontram-se distribuídas entre serviço público (28,6%), agropecuária (27,3%), prestação de
serviços (18,0%), comércio (17,4%), extrativismo mineral (5,6%), indústria de transformação
(2,6%) e construção civil (0,3%), não considerando atividade do lar como ocupação
(SEPLAN, 2001).
Comumente, as mulheres são consideradas responsáveis pelas atividades
domésticas/trabalho doméstico. No universo rural brasileiro há diferenças no trabalho por
sexo, bem definida e complementar, que deve ser analisada. O trabalho doméstico se define
pelas tarefas propriamente do lar, realizadas dentro do espaço físico da casa, e atividades
próximas a casa, como o cuidado com pequenos animais, horta, canteiros de plantas
medicinais ou também desempenharem atividades domésticas em outras residências
(GUERRO e SILVA, 2004).
Os homens do DNSAC geralmente trabalham em fazendas de gado do Pantanal,
caracterizadas pela cria e recria de animais em regime extensivo e utilização das pastagens
nativas (ALMEIDA et al., 1996), sendo o manejo dos animais dependente do regime
periódico de enchentes (POTT et al., 1989) ou em lavoura de cana-de-açúcar que abastece a
usina de álcool existente na comunidade do Chumbo. Além disso, tanto os homens como as
mulheres com ocupação trabalham no comércio local ou em escolas da região.
Essa diferença no espaço de trabalho entre homens e mulheres, faz parte da realidade
vivida atualmente no espaço agrário brasileiro da produção familiar, onde a produção/roça é
um espaço preferencialmente masculino e consumo/casa é o espaço preferencialmente
feminino, apesar de que há uma reconfiguração constante (RODRIGUES, 2002).
A ocupação dos moradores do DNSAC se aproxima aos de trabalhos realizados em
outras comunidades do país, com predominância de mulheres trabalhadoras do lar e homens
agricultores em fazendas (JORGE, 2001; RODRIGUES, 2002; MARTINAZZO e MARTINS,
2004; PINTO et al., 2006; MACEDO et al., 2007; BADKE e BUDÓ, 2008).
A grande maioria (95,04%) dos informantes desse estudo apresenta renda de 1- 5
salários-mínimo, confirmando as informações de que o Produto Interno Bruto (PIB) per
capita do município de Poconé é inferior a média do PIB estadual e nacional (SEPLAN,
2000) e indicando que as comunidades do DNSAC são de baixo poder aquisitivo.
A distribuição econômica encontrada no DNSAC reflete a distribuição econômica de
área rural da maioria dos trabalhos de etnobotânica pesquisados, correspondendo em média a
163
um salário mínimo, portanto de baixo poder aquisitivo (JORGE, 2001; RODRIGUES, 2002;
SILVA, 2002; PASA, 2004; MACIEL e GUARIM NETO, 2006; BIN et al., 2007;
SIGNORINI et al., 2009; MIRANDA et al., 2009; SILVA e MACEDO, 2007; JESUS et al.,
2007; MACIEL e GUARIM NETO, 2006; VIGANO et al., 2007; BORGES e ALMEIDA,
2009).
Compõem os informantes do Distrito, as mais diversas etnias, com predominância de
mestiços (45%) e quilombolas (32%) e, em menor número, índios (5%) e outros (18%). Os
dados obtidos comprovam que o habitante poconeano, herdou habitantes primitivos de origem
indígena (güato, Beripoconé e Guaicuru), atualmente em pequeno número e, cujo território foi
sendo, ao longo do tempo, povoado principalmente por negros e mestiços descendentes de
africanos (MATO GROSSO, 2000; 2003).
Quanto à naturalidade, verificou-se que a maioria dos informantes do DNSAC nasceu
em Poconé (68,0%), sendo 18% deste total nascidos nas próprias comunidades do DNASC.
No entanto, 16,0% foram oriundos de outros municípios de MT e de outros municípios do
país (16%).
Esses dados demonstram uma predominância de pessoas nascidas no município de
Poconé e que se mantiveram, conservando a natalidade poconeana nas raízes da tradição
familiar. Também se evidencia um fluxo migratório intermunicipal expressivo (16%),
ocorrido num passado bem distante, assim como a presença de um fluxo migratório
interestadual mais recente (5% do Centro Oeste e 11% das regiões Sul, Sudeste, Nordeste),
iniciado na década de 1960, por incentivo das políticas públicas voltadas à ocupação da
Região Amazônica e que predominou até a década de 1990, contribuindo de forma
considerável na demografia do Distrito (IBGE, 2001; SILVA e GUARIM NETO, 2004;
COVEZZI, 2007).
A presença de 11% de imigrantes das regiões Sul, Sudeste e Nordeste nas
comunidades do DNSAC, corresponde à mesma taxa geral de migração para o estado de Mato
Grosso, no período de 1970 e 80, o que significa que Poconé apresentava, na proposta do
garimpo de ouro e na agropecuária, uma importante opção para migração (IBGE, 2007). Além
disso, os dados do estudo revelam que 8,78% desta população migrante vieram de pequenos
municípios ou de áreas rurais dos estados de Minas Gerais, Paraná, Bahia, Amazonas, Rio
Grande do Sul e São Paulo, trazendo como contribuição, um vasto conhecimento popular em
plantas medicinais, que veio somar aos saberes local e regional. Trabalhos de plantas
medicinais realizados no estado de Mato Grosso também apontam a heterogeneidade sócio-
cultural das populações estudadas, composta de emigrantes de todas as partes do Brasil,
164
principalmente do Sul e Sudeste (GONÇALVES e MARTINS, 1998; GUARIM NETO e
NOVAIS, 2004; SANTOS e GUARIM NETO, 2005; SILVA e GUARIM NETO, 2008;
GUARIM NETO e MACIEL, 2008; FRACARO e GUARIM, 2008).
Grande parte da população do estudo foi de católicos (89%), valor acima dos dados
censitários do Brasil, onde 82,96% dos católicos residem na área urbana e 71,39% na área
rural (IBGE, 2000). No município de Poconé, essa religiosidade é um lugar cuja cultura e
significados são revelados por meio dos espaços onde as festas religiosas são realizadas desde
1.885 (RONDON, 1981).
No DNSAC, a religiosidade é uma das marcas mais expressivas na cultura local,
ancorada tradicionalmente no catolicismo popular que, mais que oposição ao saber religioso
clerical, com ele dialoga e o transforma, mantendo em seu interior entrecruzamento de
múltiplas experiências religiosas, principalmente de releituras do cristianismo. Estudos
realizados em comunidades de Mato Grosso têm a religião católica como a principal (BORBA
e MACEDO, 2006; SILVA e MACEDO, 2007; GUARIM NETO, 2008). Dados idênticos
foram encontrados por Schardong e Cervi (2000), onde 89% dos moradores da comunidade
de São Benedito, em Campo Grande, MS, Brasil, são católicos. Reforçando a maior
predominância de pessoas católicas, em levantamentos realizados no país, Ming e Amaral-
Júnior (1995) encontraram 91,19% de católicos na comunidade da Reserva Extrativista Chico
Mendes, localizada no Acre, Brasil.
Essa religiosidade se manifesta de várias maneiras, tanto cotidianamente, e os altares
caseiros são testemunhas, como nos festejos em homenagem aos santos familiares e
comunitários. A construção da igreja de alvenaria recém finalizada na comunidade sede do
DNSAC constitui-se em um importante marco da memória local e expressa um sentimento de
pertencimento à comunidade. No Distrito ocorre à tradicional festa de Nossa Senhora
Aparecida, no mês de outubro de cada ano, sendo considerado um evento cultural do DNSAC,
que recebe o nome da santa padroeira “Nossa Senhora Aparecida”, reunindo até pessoas de
outras cidades, preservando sua cultura e tradição favorecendo a troca de conhecimento entre
comunidades/pessoas.
Quanto ao gênero e grupo religioso verificou-se associação em relação ao número de
plantas citadas, onde as mulheres católicas do DNSAC conhecem mais plantas (94,3%) do
que os homens, enquanto que os homens não católicos mostraram maior conhecimento
(88,86%) do que as mulheres não católicas. Estes dados podem ser reflexos da cultura
brasileira, onde o uso medicinal e místico religioso das plantas medicinais é herança
matriarcal, das avós, tias, comadres, benzedeiras e rezadores e xamãs, que mantêm esse
165
milenar hábito de uso das plantas na medicina não oficial, sendo que em muitas localidades é
o único auxílio „médico‟ existente (GUARIM NETO, 2006).
Conforme o pensamento de Max Weber, as concepções de cunho religioso e as
práticas diárias caminham juntas, num processo inseparável e para Geertz (1989), os
fenômenos religiosos podem explicar circunstâncias históricas, sociais, políticas e
econômicas, que mobilizam os devotos a determinadas ações significado dos sinais culturais,
concluindo que o sentido atribuído à cultura pantaneira pode ser explicado como uma
experiência individual, interior e subjetiva da devoção, e ainda, como uma vivência social,
exterior ou fora da alma.
Com relação à nupcialidade dos informantes da pesquisa, o resultado encontrado foi de
69,08% de casados, dado superior ao resultado do censo do IBGE (2000), que foi de 49,4%
para a população brasileira, nesta faixa etária (≥ 40 anos). A possível explicação para esse
fenômeno deve-se a um crescente desprestígio da oficialização da união conjugal e a
valorização da família entre os casais brasileiros, os quais estão cada vez mais suscetíveis às
praticidades das uniões consensuais. Vale ressaltar que algumas alterações legais e
comportamentais podem ter influenciado tal mudança de comportamento, o que não tem
ocorrido com tanta ênfase no DNSAC (IBGE, 2000).
Davis e Blake (1956) e Rader (1967) apud Freire et al. (2000), a partir de uma visão
demográfica, argumentam que a nupcialidade está fortemente associada com a reprodução,
onde a idade de ingresso ao casamento era regulador do tamanho de família. As famílias do
DNSAC trazem consigo o modelo da família tradicional, pois segundo Beltrão (1973) existe
dois modelos de família, a tradicional, que é extensa, numerosa e dispensa luxo, e a moderna,
que é restringida, reduzida, gosta de conforto. Esses modelos interferem na dinâmica da
nupcialidade atrelada às transformações de ordens sociais e econômicas, como conseqüência
de uma intensa modernização da sociedade ocidental, com ascensão para as uniões
consensuais, outras modalidades de famílias e menos filhos (Srinivasan, 1998 apud Freire et
al., 2000).
Quanto à quantidade de filhos, a maioria dos informantes (58%) afirmou ter de 1 a 5
filhos, com média de 5,18 filhos/família, valor superior aos referidos pelo IBGE, que cita 4,2
filhos, em média, por família de Poconé, 2,3 filhos para Mato Grosso e 2,0 filhos para o Brasil
(IBGE, 2007).
Os filhos constituem força de trabalho familiar e os rapazes aprendem o trabalho do
campo com o pai, as moças aprendem os “afazeres de mulher”. O espaço casa-quintal,
166
portanto, é o centro das atividades femininas e, ao articular os espaços, a mulher articula
também as relações sociais (WOORTMANN, 1992).
No Brasil, verifica-se que a taxa de fecundidade vem caindo drasticamente nas últimas
3 décadas, passando de 5,8 filhos, em média, em 1997, para 2,0 filhos no ano de 2007 (IBGE,
2007). Esta transição vertiginosa experimentada pelo comportamento reprodutivo das
mulheres brasileiras certamente tem relação com o padrão de formação familiar e com a
dinâmica dos estados da nupcialidade (FREIRE et al., 2000).
Levantamentos de plantas medicinais realizados em Mato Grosso identificaram
elevado número de filhos em famílias de comunidades rurais (SCHARDONG e CERVI,
2000; JORGE, 2001; BORBA e MACEDO, 2006), assim como os observados para com as
comunidades do DNASC.
Fatores como a mudança de valores culturais do brasileiro e o ingresso maciço de
mulheres no mercado de trabalho também influenciaram a redução da família ao núcleo
conjugal com filhos. Nas décadas passadas, o número de filhos girava em torno de 10 ou
mais, atualmente situa-se entre 2 a 4. Essa redução pode ser explicada por vários fatores da
globalização, como o maior acesso às informações via rádio, televisão, jornais, revistas e
internet, a educação, os recursos contraceptivos, o progresso tecnológico que dispensa a
necessidade de tantos braços para o trabalho e também como as próprias dificuldades,
atualmente, de sustentar e garantir o futuro de tantos filhos (PLEIN, 2006). Certamente, a
renda familiar, aparece como determinante do tamanho das famílias, sendo o número de filhos
e de pessoas inversamente proporcional à renda familiar. Em 1999, uma família com renda
per capita até 1/4 do salário mínimo tinha, em média, 5 pessoas, enquanto uma família com
renda per capita de mais de 5 salários mínimos tinha, em média, 2,7 pessoas (IBGE, 2007).
Com relação ao grau de escolaridade dos informantes do DNSAC, a maioria (51,53%)
tinha ensino fundamental incompleto (1-9 anos) e 24,43% eram de não alfabetizados (menos
de 1 ano de escolaridade), com média de 4,48 anos de estudos, indicando que as comunidades
do Distrito têm baixa escolaridade. Esses dados estão um pouco abaixo dos indicadores de
Poconé, onde a população do município freqüentou escolas, em média, por 4,53 anos
(SEPLAN, 2008). Entretanto, essas informações representaram, de certo modo, a realidade da
educação brasileira, pois em Mato Grosso, a população rural adulta maior que 25 anos, não
alfabetizada, corresponde a 31,7% e, no Brasil, este índice é de 35% (IBGE, 2000; Brasil,
2008).
Em outros estudos de plantas medicinais, foram constatados altos índices de
analfabetismo em Mato Grosso, com 36,11% em Santo Antônio do Leverger, 32,00% em
167
Dom Aquino e 45,00% em Chapada dos Guimarães (JORGE, 2001; Santana, 2002; BORBA e
MACEDO, 2004), assim em outros locais, como Natividade da Serra, em São Paulo, com
47% e Senador Firmino, em Minas Gerais com 25% (SANTOS et al., 2008; KFFURI, 2008).
Analisando o uso das plantas medicinais, em função da escolaridade dos entrevistados
do DNSAC, verificou-se que o grau de escolaridade não influenciou na citação e uso de
plantas medicinais. No entanto, outros relatos apontam que a faixa da população que mais
utiliza as plantas medicinais apresenta baixo nível de escolaridade (JORGE, 2001;
SANTANA, 2002; BORBA e MACEDO, 2004; ARNOUS, 2005). Essas controvérsias podem
estar relacionadas aos aspectos socioculturais e educacionais, que refletem no conhecimento
das espécies vegetais medicinais, além da tradição familiar, baixo custo, praticidade no
tratamento e facilidade de acesso das plantas medicinais (JORGE, 2001; AMOROZO, 2002).
Com relação ao gênero e escolaridade, as mulheres com menor grau de escolaridade
(<1 ou 1-9 anos), mostraram conhecer mais plantas que os homens na mesma faixa de
escolaridade.
Com relação ao grau de escolaridade de mais de 9 anos em escolas, os homens citaram
mais plantas do que as mulheres, mas é possível que esse resultado reflita mais o consumo do
que o conhecimento de plantas medicinais, pois os homens do DNASAC com maior grau de
escolaridade apresentaram maior poder aquisitivo.
A maioria dos trabalhos relata que o grau de escolaridade está inversamente associado
à opção pela medicina tradicional (EISENBERG, 1993; MACEDO et al., 2007; BASTOS e
NOGUEIRA, 2007).
6.4. Diversidade Geográfica das Plantas Medicinais no DNSAC
Das 409 espécies relatadas, 61,85% são nativas, observa-se a forte ligação das 37
comunidades do DNSAC, com destaque para as comunidades do Chumbo 302 (72,8%), Bahia
do Campo 275 (62,3%) e Agroana 134 (32,3%), quanto ao conhecimento de expressivo de
plantas medicinais, que implica, não apenas na conservação da rica biodiversidade do
complexo vegetacional do Pantanal, mas também na preservação do patrimônio etnocultural
destas comunidades, favorecendo a conservação destes ecossistemas no que diz respeito à
adoção de uso e práticas de manejo sustentável dos recursos naturais (JORGE, 2001;
DIEGUES e ARRUDA, 2001; MORAES et. al., 2002; CAMPOS FILHO, 2002; GUARIM
NETO e MORAES, 2003; PASA et al., 2005; SOUZA e FELFILI, 2006; SANTILLI, 2005;
BOTREL, et al., 2006; FERREIRA e GUARIM NETO, 2008; CARNEIRO, 2009).
168
A utilização das espécies nativas pelas comunidades do DNSAC e de outras regiões
evidencia que a conservação etnocultural colaborou com o uso da medicina popular no
sistema tradicional de saúde. A riqueza de espécies vegetais nativas, traduzida em diversidade
química e de atividades terapêuticas presentes nestas plantas, constitui uma contribuição
essencial nos cuidados primários de saúde.
É Importante ressaltar que o grande número de espécies nativas forma um importante
banco de germoplasma, o que garante a conservação da variabilidade genética de uma ou mais
espécies (BRITO e COELHO, 2000).
Em outros levantamentos sobre o uso da flora como medicinal também se verificou o
uso predominante de plantas medicinais nativas, justificado, provavelmente, pelo fato do
Brasil possuir 22% da biodiversidade vegetal do mundo, com cerca de 55.000 espécies,
muitas das quais com grande potencial farmacêutico (SCHARDONG e CERVI, 2000;
AMOROZO, 2002; RODRIGUES, 2002; SOBRAFITO, 2003; PASA, 2004; BRANDÃO et
al., 2004; BORBA e MACEDO, 2006; SOUZA e FELFILI, 2006; SILVA e MACEDO, 2007;
JESUS et al., 2007; SOUZA, 2007; RODRIGUES e CARVALHO, 2008).
Foi citado pelos entrevistados do DNSAC um número expressivo de espécies exóticas
(38,15%), sugerindo que a existência destas no Distrito é resultado de sua introdução por
colonizadores europeus, principalmente portugueses, e escravos africanos e, mais
recentemente, pelos imigrantes asiáticos, italianos e alemães, que trouxeram consigo algumas
sementes e mudas de plantas e grande conhecimento sobre elas, contribuindo sobremaneira
com o arsenal de plantas medicinais disponíveis no Brasil (AMOROZO, 2002).
Foi verificada associação entre o gênero e a origem geográfica das espécies medicinais
pelos informantes do DNSAC, sendo os homens os maiores conhecedores das espécies
nativas (19,21%), enquanto as mulheres declararam conhecer mais as nativas do Brasil
(49,35%), sendo que para as espécies medicinais exóticas, não se constatou diferenças entre
os gêneros.
Os processos de reconhecimento das espécies nativas do Pantanal utilizadas como
medicinais está difundido mais entre os indivíduos do sexo masculino, em razão de mais
atividades no campo, enquanto que as mulheres têm conhecimento maior sobre plantas
medicinais nativas de outras partes do Brasil, devido os afazeres domésticos que as permitem
169
uma forte ligação com o cultivo destas espécies, que se desenvolvem melhor em quintais,
jardins e hortas caseiras (AMARAL JÚNIOR, 2001).
Com relação às justificativas sobre as atividades do homem e da mulher no Distrito,
deve se levar em conta que a organização social da população rural é baseada no grupo
familiar, unidade básica e onde as tarefas são diferenciadas para cada membro. As mulheres
são mães, trabalhadoras do lar, da roça ou do comércio e o papel delas é de extrema
importância para a manutenção do grupo doméstico, sua reprodução, produção e
sobrevivência, e são responsáveis pelo preparo dos alimentos, abastecimento de lenha,
cuidado com pequenos animais de criação e a criação dos filhos, atividades que forçam sua
permanência nas proximidades da residência. Os homens são encarregados das atividades de
pesca, derrubada e queimada da mata para o estabelecimento de roças, construção das
moradias, construção e condução de canoas e barcos, e manutenção da limpeza dos quintais
(ADAMS, 2000; TORAL, 2000; BORGES e PEIXOTO, 2009).
Em função dessas múltiplas funções, as mulheres do DNSAC conhecem mais as
plantas medicinais que ficam próximas a casa e os homens, por terem maior tempo de
permanência do mato, se relacionam muito mais com as espécies do Pantanal. De acordo com
Santos e Guarim Neto (2008), existe pouca diferença na percepção acerca do quintal entre os
gêneros, pois tanto os homens quanto as mulheres o indicam como útil, primeiramente ao
plantio, pois remetem a origem rural dos informantes que, mesmo em espaço tão restrito,
procuram manter a originalidade do campo por meio do cultivo de espécies com diferentes
finalidades.
Entre os homens e as mulheres do Distrito, não houve diferença significativa quanto
ao conhecimento das plantas medicinais exóticas introduzidas na comunidade. A presença de
espécies exóticas pode estar relacionada à introdução recente de novas espécies medicinais
trazidas pelos 28% dos informantes oriundos das regiões Sul, Sudeste e Nordeste que habitam
o DNSAC, e pelos seus moradores nativos que ao saírem para outros municípios e/ou regiões,
retornam com algumas espécies diferentes, também de uso medicinal, como, por exemplo,
frutíferas, alimentares ou condimentares (SANTOS e GUARIM NETO, 2008).
170
6.5. Abordagens Etnobotânica: Associações Estatísticas
Com relação ao hábito de vida das espécies vegetais referidas nesse estudo, 47,66%
eram herbáceas, (29,22%) arbóreas e (23,11%) arbustivas/subarbustivas, foram verificados
resultados semelhantes por De La Cruz, (1997), Jorge (2001), Stepp e Moerman (2001), Pinto
et al. (2006), Botrel et al. (2006); Jesus et al. (2007) e Silva e Proença (2008).
A maior utilização de espécies herbáceas pode ser justificada pelos seguintes motivos:
hábito de maior ocorrência na região, facilidade de cultivo, ciclo mais rápido do plantio à
colheita e facilidade de propagação. Além disso, a utilização de espécies herbáceas nos
sistemas populares de cura tem maior probabilidade da presença de substâncias
farmacologicamente ativas do que as de hábito arbóreas (SIMÕES et al., 1999; SIMBO,
2010).
Nas áreas do Pantanal ocorrem inúmeras espécies arbóreas como pequi, marmelada,
fruta-de-lobo, angico, ipê e aroeira, o que pode ser uma das justificativas do grande número
de citações deste hábito e o número menor de trepadeiras é por ser o de menor ocorrência no
referido ecossistema.
Verificou-se correlação entre o gênero do entrevistado e o hábito das plantas
medicinais, pois as mulheres citaram que usam mais espécies herbáceas 49,01%, enquanto as
os homens declararam usar mais espécies arbórea (33,95%). Esse resultado pode ser
justificado porque as mulheres dominam melhor o conhecimento das plantas que crescem ou
são cultivadas no quintal e nas proximidades da residência, e que geralmente são herbáceas,
enquanto o homem conhece mais as plantas do mato, local de maior ocorrência de árvores. No
entanto, há relatos de que as mulheres conhecem os “remédios do mato” tão bem quanto seus
maridos (MING, 1995).
Quanto ao local de obtenção das plantas medicinais, os informantes do DNSAC
citaram que as obtém principalmente em terrenos próximos (38,8%) e quintais (35,3%), além
de campos distantes (23,2%). Outras pesquisas também detectaram que a obtenção das plantas
medicinais se deu principalmente em terrenos próximos ou quintais (AMOROZO e GÉLY,
1988; AMOROZO, 2002; GOMES et al., 2001; JESUS et al., 2007).
Os terrenos próximos às residências são definidos como espaços de localização no
entorno da comunidade, locais que possuem grande diversidade de espécies espontâneas e
nativas, e que propiciam uma relação entre os elementos Bióticos e abióticos para
conservação da biodiversidade local e os saberes a ela associados (JORGE, 2001).
171
Os quintais são definidos como espaços situados ao redor das casas, de fácil acesso, e
representaram nesse estudo uma fonte rica de informações etnobotânicas sobre o uso de
plantas nativas e exóticas, com destaque para as plantas domesticáveis, particularmente
aquelas de pequeno porte (AMOROZO, 2008; GUARIM NETO, 2008).
As plantas concentram muitos compostos biologicamente ativos em função do seu
habitat utilizando-os como estratégias de defesa (STEPP e MOERMAN, 2001) e há
indicações que os fatores químicos e ecológicos orientam a seleção e o uso de plantas
medicinais em várias partes do mundo (KFFURI, 2008), favorecendo assim o uso de espécies
domesticadas, presentes em quintais ou terrenos próximos.
Não foi observada correlação entre os gêneros do entrevistado e o local de obtenção
das plantas medicinais no DNSAC, o que pode indicar que existe pouca diferença, não só na
percepção acerca dos quintais entre homens e mulheres, espaços aonde há maior existência de
plantas medicinais nativas do Brasil e exóticas, conforme relatam, Santos e Guarim Neto
(2008), como também acerca de terrenos próximos e campos distantes, onde há maior
existência e plantas do Pantanal.
Os informantes do DNSAC disseram fazer a coleta das plantas medicinais em
qualquer horário (77,0%), no período da manhã (17,3%), tarde (2,4%) e alguns informantes
informaram coletar no período noturno, lua cheia, minguante ou na época das chuvas (3,3%).
Moradores de Rosário da Limeira-MG afirmaram que a época de colheita é importante e cada
espécie tem o horário ideal de coleta, apesar de que nem sempre é possível realizar a colheita
naquele período do ano ou horário do dia, optando por realizar estas tarefas quando
necessitam utilizar as plantas e preparar os remédios caseiros (OLIVEIRA, 2008).
O horário de coleta das plantas para consumo é um aspecto que está diretamente
ligado à eficácia das plantas medicinais e deve ser feita de modo que garanta uma boa
quantidade dos seus princípios ativos (OLIVEIRA et al., 1991; FURLAN, 2005).
De acordo com Martins (1995), algumas pessoas preferem realizar a coleta conforme a
necessidade, portanto em qualquer horário, "Na hora que eu sinto qualquer coisa eu vou lá e
tiro”.
Verificou-se maior associação entre as mulheres coletarem as plantas só no período da
manhã (19,2%) ou só no período da tarde (2,7%), enquanto os homens coletaram as plantas
em ambos horários (manhã/tarde - 83,6%).
Muitas pesquisas concluem que o horário de colheita afeta o teor de princípios ativos
e, consequentemente, a eficácia do fitoterápico. Martins (1996), analisando os efeitos de
diferentes horários de colheita sobre o conteúdo de óleo essencial de Ocimum sp, verificou
172
que o teor foi maior pela manhã e não houve alteração no teor de estragol (constituinte
majoritário), entre os horários estudados.
Presume-se que existam, simultaneamente, dois padrões de resposta do metabolismo
secundário aos estímulos ambientais; em um deles, as alterações produtivas dependem das
variações climáticas sazonais, tendo maior dimensão, mas ocorrendo mais lentamente, no
outro, as plantas respondem a estímulos que determinam modificações menores e mais
rápidas como, por exemplo, aquelas causadas pelas flutuações climáticas diárias (LEAL et al.,
2001).
A parte vegetativa mais utilizada no DNSAC no preparo dos remédios caseiros foram
as folhas (49,7%) e depois as cascas (20,5%), raízes (13,4%), planta inteira (5,3%), frutos
(4,0%) e rizomas/batatas (2,4%). Quanto maior a multiplicidade das partes da planta usadas
utilizada, maior seu valor de uso (PASA, 2004).
Pode-se observar que as plantas em que a folhas utilizadas são, em geral, herbáceas
(de fácil acesso) e cultivadas, enquanto as plantas arbóreas tiveram a casca ou fruto como a
parte de uso terapêutico mais utilizado, sendo estas de difícil acesso.
Dados semelhantes aos encontrados no DNASC são verificados em muitas pesquisas
que também concluíram que há predominância do uso das folhas nas formas de preparo das
plantas medicinais (KUBO, 1997; DE LA CRUZ, 1997; GONÇALVES e MARTINS, 1998;
MARTINS et al., 2000; JORGE, 2001; RODRIGUES e CARVALHO, 2001; MOREIRA et
al., 2002; PARENTE e ROSA, 2001; MATOS, 2002; RODRIGUES, 2002; PASA, 2004;
BORBA e MACEDO, 2006; REIS e BELLINI, 2007; SILVA e PROENÇA, 2008;
VOLPATO et al., 2009).
Diferentemente, no semi-árido do Rio Grande do Norte-RN, as partes das plantas mais
utilizadas para fins medicinais pelos entrevistados da comunidade rural de Laginhas foram
cascas e as raízes (ROQUE, 2009). A casca (com 75%) também teve uso intenso da pelos
sertanejos do Município de Central Região Arqueológica da Bahia-ba (DE PAULA et al.,
2002) e pelos entrevistados de Juazeiro-PE (GOMES et al., 2008).
Sobre as cascas, alguns especialistas e informantes demonstraram preocupação devido
a sua retirada poder provocar a morte da árvore (DE PAULA et al., 2002; GOMES et al.,
2008; ROQUE, 2009).
A associação existente entre o gênero e a parte da planta utilizada pela população do
DNSAC mostra que os homens citaram mais as cascas (24,6%) e as mulheres mais as flores,
sementes, látex/seiva e resina (5,1%), no preparo dos remédios caseiros. Os resultados podem
estar relacionados com o tipo de conhecimento dos homens e das mulheres sobre a vegetação.
173
A forma de preparo mais utilizada das dragas vegetais pelos informantes do DNSAC
foi a infusão (71,6%), seguida de maceração (11,6%), xarope (5,8%), decocção (5,8%) e
garrafadas (5,2%).
O conhecimento dos aspectos referentes às atividades biológicas do vegetal e a correta
forma farmacêutica a ser utiliza são requisitos essenciais para a transformação da planta
medicinal no remédio caseiro, podendo constituir-se numa forma muito útil de alternativa
terapêutica, por sua eficácia dada a um baixo custo financeiro, além da facilidade para a
aquisição de plantas (FURLAN, 2005).
Depois de mais de 500 anos de emprego das drogas vegetais como remédios caseiros
no Brasil, a ANVISA reconhece a importância dos chás medicinais e regulamenta o uso de 66
plantas medicinais onde deste total, 68% já fazem parte do uso cotidiano da população do
DNSAC (ANVISA, 2010). Os resultados que indicam o largo emprego popular da grande
maioria das plantas utilizadas pelas comunidades do DNSAC, bem como em outras
localidades do país, podem facilitar a ampliação do Programa Farmácias Vivas no SUS e a
adesão da comunidade médica na prescrição de plantas medicinais tradicionais.
A infusão é preparada jogando-se água fervente sobre as partes ativas do vegetal,
geralmente as folhas ou as flores, frescas ou secas. É o modo tradicional de preparar o chá,
deixando as plantas dentro da água quente em repouso por 5 a 10 min e depois filtrar. A
quantidade da erva varia segundo a espécie. A infusão em água quente é indicada para ervas
que não liberam seus componentes ativos em baixas temperaturas, mas que não podem ser
fervidas, pois, dessa forma, podem perder suas propriedades medicinais (SIMÕES et al.,
2003).
Na decocção, geralmente coloca-se a erva em água fria, que, em seguida, se aquece até
a ebulição num recipiente fechado, deixando ferver por alguns minutos, podendo ser utilizada
plantas medicinais frescas ou secas. Essa preparação, normalmente é utilizada para plantas
que contém princípios ativos estáveis ao calor assim como para raízes, cascas, sementes e
outras partes com maiores resistências à ação da água quente. Indicado também para as
plantas que não liberam seus componentes ativos em baixas temperaturas. Não podendo ser
utilizada para plantas com compostos voláteis ou com compostos que se degradam em altas
temperaturas (SIMÕES et al., 2003).
O macerado é um preparado que requer longa imersão. Põe-se a planta em água fria,
cobre-se o recipiente e deixa-se repousar em lugar fresco durante uma noite, geralmente
utilizam as casas, bulbo ou folhas aromáticas (MARTINS, 1995; FURLAN, 2005).
174
A infusão ou chá é a forma de preparo dos remédios caseira mais empregada pela
população tradicional, que utiliza as partes tenras das plantas medicinais tais como folhas,
botões e flores, em razão da facilidade na extração dos princípios ativos pela ação combinada
da água do calor prolongado e pela facilidade de colheita dessas partes tenras. A infusão é
feita apenas com a parte do vegetal e água, tornando simples, rápida e econômica a obtenção
do remédio caseiro (CASTELLANI, 1999).
Foram constados em levantamentos etnobotânicos de plantas medicinais que a infusão,
também foi à forma de preparo principal no uso tradicional do remédio caseiro (COSTA-
NETO e OLIVEIRA, 2000; MARTINS et al., 2000; MATOS, 2002; FRANCO e BARROS,
2006; REIS e BELLINI, 2007).
E com relação ao gênero e a forma de preparo da planta verifica-se associação, onde as
mulheres preparam as plantas mais na forma de infusão (73,0%) e xarope (6,0%) e os homens
na forma de maceração (19,0%).
É importante observar as formas de preparo com a parte da planta utilizada a ser
utilizada, pois a incorreta forma de preparo pode alterar a ação do principio ativo, tornando-os
prejudiciais ao organismo (SIMÕES et al., 2003).
Quanto ao estado em que a planta é utilizada, os informantes do DNSAC, informaram
utilizar as plantas frescas (43,2%) ou ambas fresco-secas (35,3%).
As plantas medicinais para preparação do remédio caseiros podem ser utilizadas tanto
frescas quanto secas, como citaram os entrevistados em Santo Antônio do Leverger (JORGE,
2001), desde que estejam bem higienizadas (SÃO PAULO, 2005).
Em levantamento realizado no Alto Rio Grande-MG, a maioria das espécies é utilizada
fresca (RODRIGUES e CARVALHO, 2002). Em estudo realizado no Leste da Índia, 81%
dos informantes utilizavam mais as plantas frescas do que secas, e justificaram que nesta
forma ocorre menor perda das propriedades medicinais (UPADHYAY et al., 2010).
O consumo de plantas medicinais frescas tende a garantir uma ação mais eficaz de
seus metabolitos essenciais, e quando for consumida seca exigi-se que a secagem seja bem
feita (FURLAN, 2008). No entanto as plantas também podem ser consumidas secas para o
preparo dos remédios caseiros (MOTOMIYA et al., 2004), desde que a secagem, bem como
todo o processo de beneficiamento das plantas, seja realizado adequadamente para não perder
suas propriedades medicinais.
O beneficiamento das plantas medicinais engloba vários processos, benéficos seja para
folhas, flor, raiz ou casca, pois estas partes das plantas frescas apresentam elevando o teor de
umidade e substratos, que favorece ao aumento da ação enzimática, diminuído assim o
175
princípio ativo das plantas, favorecendo a oxidação das moléculas ativas, podendo provocar
danos ao organismo.
As etapas do beneficiamento devem ser realizadas com cautela para manter a boa
integridade e qualidade no principio ativo das plantas. Na secagem, em virtude da evaporação
de água contida nas células e nos tecidos das plantas, reduz o peso do material. Por essa razão,
alguns procedimentos básicos antes de submeter às plantas a secagem, são importantes, para
se conseguir um produto de boa qualidade: a) não é recomendado lavar as plantas antes da
secagem, exceto no caso de determinados rizomas e raízes; b) deve-se separar as plantas de
espécies diferentes; c) as plantas colhidas e transportadas ao local de secagem, não devem
receber raios solares diretamente; d) antes de submeter às plantas à secagem deve-se fazer a
eliminação de elementos estranhos (terra, pedras, outras plantas, etc.) e partes que estejam em
condições indesejáveis (sujas descoloridas ou manchadas, danificadas); e) as plantas colhidas
inteiras devem ter cada parte (folha, flor, caule, raiz, sementes, frutos) seca em separado e
conservada depois em recipientes individuais; f) quando as raízes são volumosas podem ser
cortadas em pedaços ou fatias para facilitar a secagem. Para secar as folhas, a melhor maneira
é conservá-las com seus talos, pois isto preserva sua qualidade, previne danificações e facilita
o manuseio (RODRIGUES, 2001).
Verificou-se que houve associação entre o gênero e o estado em que a planta é
utilizada pelas comunidades do DNSAC, sendo que as mulheres usaram mais a droga vegetal
seca (23,0%) e os homens fizeram uso maior das frescas e secas (40,1%). Algumas pesquisas
indicam que o estado da planta mais utilizado foi a fresca, justificada pela maior praticidade e
estabilidade do principio ativo da planta (CORTEZ, et al., 1999; RODRIGUES, 2002;
UPADHYAY et al., 2010).
Os moradores do DNSAC relataram utilizar as plantas, tanto no estádio de
desenvolvimento adulto quanto jovem (49,3%) e alguns disseram utilizar somente plantas
adultas (43,9%).
É importante ressaltar que a planta medicinal, ou suas partes, se torna droga vegetal
após processos de coleta, estabilização e secagem, podendo ser íntegra, rasurada, triturada ou
pulverizada (BRASIL, 2004).
O extrativismo de plantas medicinais tem sido feito ao longo do tempo, sem nenhuma
orientação a respeito do manejo e dos limites de coleta e, por isto, a idade das folhas deve ser
observada no momento da coleta. Em uma pesquisa verificou-se discordância nas repostas
porque um informante indicou a coleta das folhas mais novas, outro citou as folhas mais
176
maduras, mais velhas e viçosas e o último, num estágio intermediário, ou seja, “nem muito
velha, nem muito nova” (RODRIGUES, 2002).
Quanto à idade das plantas e o gênero, verificou-se que houve associação significativa
entre estes. As mulheres usam as plantas mais na idade adulta (46,4%) e os homens, citaram
usar as plantas, em ambas as idades (58,8%).
Essa diferença pode estar relacionada ao fato das mulheres trabalharem mais com
espécies herbáceas, de ciclo rápido e que atingem o máximo de biomassa quando adultas,
enquanto os homens com espécies arbóreas e ou arbustivas, que por terem ciclo longo são
colhidas em qualquer época.
6.6. Etnofarmacologia: concordância das citações de uso e força medicinal
O interesse na utilização das plantas medicinais no tratamento das doenças ocorre
desde o início da civilização, com crescimento substancial nos últimos anos, no mundo,
inclusive no Brasil devido, entre outros fatores, ao baixo custo, facilidade de acesso e sua
compatibilidade etnocultural, despertando interesse nas indústrias, pesquisas científicas e
literaturas na área (NOGUEIRA et al., 1996; ALBUQUERQUE et al., 2007; PARVEEN et
al., 2007; BRASIL, 2007; UPADHYAY et al., 2010).
Os levantamentos etnobotânicos e etnofarmacológicos são fundamentais para facilitar
as investigações dos efeitos farmacológicos e do isolamento, purificação e caracterização de
princípios ativos, diminuindo as etapas para produção de um fitoterápico com eficácia e
segurança para uso humano.
A contribuição da população do DNSAC para pesquisas futuras, resultaram em uma
lista com 409 espécies vegetais medicinais, pertencentes a 285 gêneros e 102 famílias, das
quais 98 (24,0%) foram identificadas pelo Herbário UFMT, 278 (67,97%) por meio de
consulta à literatura especializada e 33 (8,06%) encontram-se em fase de identificação.
As 409 espécies foram utilizadas no DSNAC para tratar 103 diferentes enfermidades,
distribuídas em 18 categorias da CID-10. As espécies medicinais mais utilizadas foram
identificadas usando a porcentagem de concordância quanto aos usos principais (CUPc) e a
força medicinal (FM).
A utilização desses parâmetros serviu para apontar o uso mais difundido e aceito para
cada espécie, pois evidencia um alto consenso de informações e, conseqüentemente, implica
177
em maior segurança quanto ao uso das espécies medicinais (VENDRUSCOLO e MENTZ,
2006). Nesse estudo como resultado do consenso de utilização das plantas medicinais pelas
comunidades do DNSAC obteve-se 11 espécies de maiores forças medicinais (CUPc > 40%)
empregadas no tratamento de 34 diferentes enfermidades, abrangendo 15 das 18 categorias da
CID-10.
As 11 espécies medicinais de maior consenso foram: Plectranthus barbatus (boldo;
CUPc de 93,55%), Macrosiphonia longiflora (velame-branco; 69,35%), Palicourea coriacea,
(douradinha; 64,52%), Chenopodium ambrosioides (erva-de-santa-maria; 61,29%), Scoparia
dulcis (vasourinha; 58,06%), Myracrodruon urundeuva (aroeira; 53,23%), Stryphnodendrom
adstringens (barbatimão; 51,61%), Solidago microglossa (arnica-brasileira; 48,39%),
Lafoensia pacari (mangava-braba; 48,39%), Vernonia condensata (figatil-caferana; 46,77%)
e Costus spicatus (caninha-do-brejo; 45,16%). Encontram-se distribuídas em 5 categorias
CID-10: doenças do aparelho digestório com 3 espécies, Plectranthus barbatus, Vernonia
condensata e Lafoensia pacari; atividade hematocatártica (depurativa do sangue) com 1
espécie, Macrosiphonia longiflora; doenças do aparelho geniturinário com 3 espécies,
Palicourea coriacea, Stryphnodendrom adstringens e Costus spicatus; doenças infecciosas e
parasitárias com 1 espécie, Chenopodium ambrosioides; lesões cutâneas e algumas outras
conseqüências de causas externas com 3 espécies, Scoparia dulcis, Myracrodruon urundeuva
e Solidago microglossa.
6.6.1. Plantas utilizadas no aparelho digestório
Os estudos sobre doenças gastrintestinais apontam que 70% da população brasileira
sofrem de algum problema estomacal (dor de estômago, azia, distensão abdominal,
flatulência, náuseas e vômitos), decorrente de diversos fatores tais como, ingestão de bebidas
xânticas ou alcoólicas, problemas circulatórios provocados por temperaturas excessivamente
altas, esforço incomum, muito sol, alguns medicamentos, nicotina do cigarro, alguns
alimentos como frutas demasiadas ácidas, refeições irregulares e rápidas, alimentos
gordurosos e comida sem higiene, apimentadas ou incomuns (CHINZON et al., 2002;
QUIGLEY et al., 2006; TYGAT et al., 2006).
A persistência desses transtornos estomacais associadas ou não, a presença do
Helicobacter pylori, pode evoluir para úlceras gastroduodenais. Os estudos epidemiológicos
indicam que a prevalência de úlceras pépticas na população geral é de aproximadamente 5 a
178
10%, com variações regionais (SCHLESINGER et al., 1992; KREISS e BLUM, 1997),
acometendo mais a população idosa (CURADO, 2005).
As espécies utilizadas para problemas no aparelho digestório foram Plectranthus
barbatus e Vernonia condensata, utilizadas para tratar transtornos gastrintestinais e Lafoensia
pacari, para tratar úlceras gastroduodenais.
Plectranthus barbatus foi à planta medicinal de maior consenso entre os informantes
do DNSAC, para transtornos gastrintestinais. A forma de preparo mais utilizada foi a
maceração de 2 a 3 folhas frescas em 1 copo de água deixando descansar por até 1 h, utilizada
por 1 dia apenas. Essa planta foi também indicada para categorias de doenças CID-10, como
dores (XVIII), fígado (XI) e mal-estar (XI).
P. barbatus, pertence à família Lamiaceae, é uma planta subarbustiva, perene,
aromática, originária nativos de regiões tropicais da África, Ásia e Austrália e da Índia e
trazida para o Brasil provavelmente no período colonial (LORENZI e MATOS, 2002), sendo
encontrada facilmente em quintais, jardins e terrenos.
O alto índice de consenso para uso de P. barbatus, em problemas gástricos entre os
informantes do DNSAC, pode estar relacionado a diversos fatores, tais como alta prevalência
de doenças estomacais entre a população, tradição de uso, fácil cultivo e obtenção e por ser
uma planta das mais conhecidas do país (CARRICONDE et al., 1996; HANAZAKI et al.,
1996; SILVA-ALMEIDA e AMOROZO, 1998; AMOROZO e GÉLY, 1988 ALASBAHI et
al., 2010; MAIOLI et al., 2010).
Em todos os levantamentos etnobotânicos pesquisados, P. barbatus aparece como uma
das plantas mais utilizadas para problemas estomacais (GONÇALVES e MARTINS, 1998;
BENNETT e PRANCE, 2000; JORGE, 2001; MARTINAZZO e MARTINS, 2004; PASA,
2004; BIESKI e DE LA CRUZ, 2004; ALMASSY JUNIOR, 2004; ARNOUS et al., 2005;
LUKHOBA et al., 2006; COSTA, 2006; MACIEL e GUARIM NETO, 2006; MAIOLI et al.,
2010; ALSBAHI e MELZIG, 2010), colesterol, flatulência, sangue, triglicerídeo, abortiva
(VENDRUSCOLO e MENTZ, 2006) e altas doses ou uso prolongado causam irritação
gastrintestinal e elevação da pressão arterial (BIESKI, 2006).
P. barbatus apresenta capacidade biosintética para produzir uma variedade de
metabólitos secundários com importância químico-farmacológica, destacando-se entre estes
os diterpenos extraídos de suas raízes, caule e folhas: forscolina, ciclobutatusina, barbatusina,
6-β-hidroxicarnosol, barbatusol, plectrina, cariocal, coleonona E e F, plectrinonas A e B,
abietano e filocladanos, ent-cauranos (TANDON et al., 1977; RUEDI et al., 1986;
BARREIRO e FRAGA, 2001; RASKIN et al., 2002; ABDEL-MOGIB et al., 2002;
179
CÂMARA et al., 2003;MARQUES et al., 2006; WELLSOW et al., 2006; MOURA et al.,
2007) e também os constituintes ativos presentes no óleo essencial das partes aéreas e raízes:
ácido rosmarínico, α-pineno, β-felandreno, (Z)-β-ocimeno, manol e abietatrieno (KERNTOPF
et al., 2002; ALBUQUERQUE et al., 2002; RODRIGUES et al., 2008; PORFÍRIO et al.,
2010).
Dentre os vários compostos ativos isolados de P. barbatus, destacam-se o diterpeno
forscolina, detentor de atividade broncodilatadora (BARREIRO e FRAGA, 2001) e o ácido
rosmarínico, que exibe atividade antioxidante e anticolinesterásica (RODRIGUES et al.,
2008; PORFÍRIO et al., 2010) e na organogênese (ALMEIDA e LEMONICA, 2000).
Estudos farmacológicos pré-clínicos realizados utilizando o extrato aquoso,
hidroalcoólico e metabólico das folhas, talos ou raízes de P. barbatus comprovaram efeitos
benéficos nos transtornos gastrintestinais (ROUNCE, 1933; JARRETT, 1950; BAERTS e
LEHMANN, 1989; JOHNS et al., 1990; FISCHMAN et al., 1991; KOKWARO, 1993;
GUPTA et al., 1993; CARRICONDE et al., 1996; BENNETT e PRANCE, 2000; LORENZI e
MATOS, 2002; CÂMARA et al., 2003; BRASIL, 2004; ALMASSY JUNIOR, 2004).
Na literatura ainda são referidas para essa planta as atividades antiulcerogênica
(FISCHMAN et al., 1991; SCHULTZ et al., 2006), antioxidante (RODRIGUES, 2008;
GOMES et al., 2008; MAIOLI et al., 2010; ALASBAHI et al., 2010; PORFÍRIO et al., 2010),
antiespasmódica (TANDON et al., 1977; CÂMARA et al., 2003), antiasmática (KASONIA,
1995), antitumoral, anti-hipertensiva, antiagregante plaquetário e antinociceptiva (TANDON
et al., 1977; BHAT et al., 1977; KELECOM,1983; COSTA, 2006), antiinflamatória,
antibacteriana, antiviral e antifúngica (MEYERHOFF, 1978; KOKWARO, 1993;
RWANGABO, 1993; ALASBAHI et al., 1999; NEUWINGER, 2000; COS et al., 2002;
MATU e STADEN, 2003; COSTA, 2006), antimalárica (NEUWINGER, 2000; SCHLAGE et
al., 2000; STEELE et al., 2002) e fotoprotetora (ROSA et al., 2008).
Os ensaios toxicológicos pré-clínicos realizados não demonstraram evidências de
toxicidade para o extrato aquoso das folhas e do caule de P. barbatus (FISCHMAN et al.,
1991). Porém o extrato hidroalcoólico concentrado das folhas em altas doses é abortivo
(ALMEIDA e LEMONICA, 2000).
Apesar de ampla utilização mundial de P. barbatus, não foram encontrados estudos
clínicos em humanos e nem registro desta planta como fitoterápico. Porém, foram umas das
espécies que compôs a lista de plantas da CEME, faz parte da RENISUS, além da Lista de
Drogas Vegetais constantes na RDC nº 10/2010 da ANVISA, para comercialização na forma
de chás e/ou fitoterápicos, considerada uma das espécies de potencial para avanços nas etapas
180
da cadeia produtiva e de geração de produtos de interesse ao SUS (BRASIL, 2006; 2009;
2010).
Vernonia condensata foi à segunda planta de maior consenso medicinal utilizada para
transtornos gastrintestinais no DNSAC, além de usos referidos para as categorias de doenças
CID-10 como, problemas no fígado (XI) e câncer (II). A forma de preparo mais empregada
para esta planta foi à infusão das folhas frescas, utilizada durante 3 a 5 dias.
V. condensata, pertence à família Asteraceae, é uma arbustiva, perene, provavelmente
de origem africana, provavelmente foi trazida para o Brasil pelos escravos, estando bem
adaptadas às nossas condições geoclimáticas. Sua distribuição abrange todo território
brasileiro, podendo ser encontrada com freqüência nos estados Mato Grosso, Goiás, Distrito
Federal, São Paulo, Bahia, Minas Gerais e Amazonas (GRANDI et al., 1988; BARRETO et
al., 1994; MATZENBACHER e MAFIOLETI, 1994; LORENZI e MATOS, 2002). Também
é cultivada em quintais, jardins e terrenos.
V. condensata apresenta grande importância econômica, sendo largamente cultivada
com propósitos alimentícios, medicinais e ornamentais (LEITÃO FILHO, 1972).
Essa espécie é empregada na medicina popular principalmente no tratamento de
desordens gastrintestinais, com ampla utilização em várias partes do Brasil (RIZZO et al.,
1985; FURLAN, 1999; BOORHEM, 1999; BIESKI, 2005; MACIEL e GUARIM NETO,
2006; CAVALLAZZI, 2006; BARBASTEFANO e BRITO, 2007; SILVA et. al., 2008), além
de seu uso como analgésica e antiinflamatória (BOORHEM, 1999).
Os principais constituintes químicos presentes na folha da V. condensata são os glicosídeos
esteroidais: vernoniósido β2, vernoniósidos D, D1, e D2 (VALVERDE, 1999) triterpenóides:
lupeol e lupenol (BOHLMANN et al., 1981) e derivados dos ácidos caféico e clorogênico.
Nas partes aéreas estão os constituintes químicos lactonas sesquiterpênicas: 19-
hidroxivernólido, vernólido, vernodalina, 11-β,13-diidrovernodalina, 11-β,13-diidro-hidróxi-
vernólido e 11-β,13-diidro-19-hidróxi-vernólido (JAKUPOVIC et al., 1987).
Os constituintes químicos de V. condensata responsáveis pela atividade antibacteriana, foram
os triterpenos e lactonas sesquiterpênicas (BOHLMANN et al., 1981; JAKUPOVIC et al.,
1987; ROOS et al., 1998), pela antiinflamatória e analgésica foram os glicosídeos esteroidais
e vernoniósidos β2 (VALVERDE et al., 1999) e a mistura dos vernoniósidos D1 e D2
responsáveis pela atividade antitumoral e imunossupressora (DAVINO, 1989; LOPES, 1991;
JISAKA et al., 1993; FREIRE, 1996).
181
Frutuoso et al. (1994), Valverde et al. (2001), Monteiro et al. (2001) e Zanon (2006)
relataram que o extrato aquoso bruto das folhas de V. condensata possui atividade em
transtornos gastrintestinais, bem como analgésica, antiulcerogênica, antiinflamatória e
cardiotônica (FRUTUOSO et al., 1994; DAVINO, 1989; FREIRE, 1996; LOPES, 1991;
BOORHEM et al., 1999; VALVERDE et al., 2001), sedativa (ZANON, 2006) e
imunomoduladora (CORREA et al., 2006). E o extrato metanólico das folhas, caule e raízes
foram responsáveis pela atividade antimicrobiana (BOUZADA et al., 2005).
Sob o ponto de vista toxicológico pré-clínico, o extrato aquoso liofilizado das folhas
de V. condensata aparentemente, é isento de toxicidade aguda, não apresentando risco de
mutagenicidade ou teratogênicidade (MONTEIRO et al., 2001). Também esse extrato não
apresenta genotoxicidade (GUERRA, 1994).
V. condensata não compôs a lista de espécies estudadas na CEME, mas faz parte da
Coletânea Científica de Plantas de Uso Medicinal da FIOCRUZ/Ministério da Saúde, da
RENISUS e da Lista de Drogas Vegetais ANVISA (BRASIL, 2005; 2006; 2009; 2010).
Lafoensia pacari foi à espécie de maior força medicinal para úlceras gastroduodenais
no DNSAC. A forma de preparo dessa espécie se deu principalmente na forma de maceração
da casca em água deixando na geladeira, com uso de 10 a 15 dias, além de ter sido referida
para usos em outras categorias da CID-10 como, transtornos gastrointestinais (XI),
cicatrização (XIX), diarréica (I), dor (XVIII) e problemas renais (XIV).
Essa espécie pertencente à família Lythraceae, é uma árvore de fitofisionomia do
cerrado sentido restrito, cerradão, mata ciliar, mata seca (MENDONÇA et al.,1998; SILVA
JÚNIOR, 2005) e florestas de altitude (LORENZI, 1992). No Brasil está presente no Distrito
Federal, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Amazonas, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do
Sul, Paraná, Santa Catarina, Amapá, Pará e Rio Grande do Sul (SANTOS e COELHO, 2006)
e em muitos municípios de Mato Grosso (FELFILI et al., 2002; RATTER et al., 1973;
TONELLO, 1997).
Foram verificados em diversos registros etnobotânicos que L. pacari é utilizada
popularmente tanto para desordens gastrintestinais como úlceras gastroduodenais
(MIRANDA e GUARIM NETO, 1986; GONÇALVES e MARTINS, 1998; LIMA 1999;
JORGE, 2001; TONELLO, 1997; SOLON, 1999; SILVA JÚNIOR, 2005; JESUS et al., 2007;
182
MAZZAROTO, 2009; CARNEIRO, 2009), sendo ainda referidos seus usos como tônica e
febrífuga (REITZ, 1969; CORREIA, 1984; LORENZI, 1992), para emagrecimento, coceiras,
feridas e dores estomacais (TONELLO, 1997), inflamação (TONELLO, 1997; GUARIM
NETO, 1987; ROGÉRIO, 2002; SILVA JÚNIOR, 2005) e pneumonia (BUENO et al., 2005).
Os estudos fitoquímicos preliminares da entrecasca de L. pacari, revelaram as
presenças de esteróides livres, saponinas e taninos catéquicos (SOUZA e SOUZA Jr, 1997),
taninos pirogálicos, dentre os quais o ácido elágico (tido como o composto majoritário),
saponinas, esteróides, triterpenóides, fenóis simples, ácidos fixos fortes e fracos, bases
quaternárias e aminoácidos (SÓLON et al., 2000; ROGÉRIO et al., 2006; 2008).
O extrato bruto metanólico de L. pacari e o ácido elágico têm sido motivos de intensas
e recentes investigações farmacológicas, com promissores resultados antiúlcera, antioxidante
e anti-H. pylori (MURAKAMI et al., 1991; AKUBE e STOHS, 1992; RAMANATHAN e
DAS, 1992; SARTORI e MARTINS, 1996; TAMASHIRO-FILHO, 1999; BESERRA et al.,
2008); também foram comprovadas outras atividades para L. pacari, como antialérgica
(ROGERIO et al., 2010), antitérmica (ALBUQUERQUE et al., 1997), antiinflamatória
(ALBUQUERQUE et al., 1996; ALBUQUERQUE e LOPES, 1999) imunomoduladora
(ALBUQUERQUE et al., 1996), anorética (TAMASHIRO-FILHO, 1999), antifúngica e
antimicrobiana (SOUZA et al., 2002; NARUZAWA et al., 2005; LIMA et al., 2006;
PORFÍRIO et al., 2009) e antidepressiva (GALDINO et al., 2009).
Estudos da toxicidade genética da L. pacari indicaram uma possível ausência de
efeitos nocivos confirmando seu largo emprego na medicina popular (PORTO et al., 2008).
Das 11 espécies medicinais de maior força medicinal no DNSAC, a L. pacari revela-se
como um fitoterápico em potencial, talvez aquela com maiores estudos até o momento, pois
seu extrato metanólico, na forma de cápsulas, foi submetido a ensaios clínicos em 55
pacientes dispépticos, aliviando em 74% os sintomas dispépticos, porém mostrou-se inativa
contra o H. pylori. Nesse mesmo estudo revelou causar mínimos efeitos colaterais (DA
MOTA MENEZES et al., 2006), confirmando a aparente ausência de toxicidade referida em
experimentos anteriores com roedores (TAMASHIRO-FILHO, 1999; BESERRA et al.,
2008).
183
Foi encontrado um registro de patente de uma loção para tratamento capilar, tendo a
infusão das folhas de L. pacari como um dos componentes ativos da formulação (PI 9903518-
9 A2).
Descrição: “Loção para tratamento capilar e respectivo processo de preparação". Loção para
combate a calvície e tratamento da caspa obtida a partir de espécies vegetais da flora brasileira:
pacari, pau podre, barbatimão, pau d'óleo e eucalipto. O produto e obtido através da infusão de
folhas de pacari, pau podre, barbatimão e eucalipto e óleo ou seiva de pau d'óleo ou copaíba.
Apesar do nível avançado de estudos químico-farmacológicos, a L. pacari, que
compôs a Lista de espécies estudas pela equipe da CEME, não consta da lista da RENISUS,
nem na Lista de Drogas Vegetais da RDC nº 10/2010 da ANVISA indicando que estas listas
são incompletas e não contemplaram muitas das espécies relevantes do país (BRASIL, 2006;
2009; 2010)
6.6.2. Plantas com atividade hematocatártica
As enfermidades hematocatártica estão relacionadas a problemas no sangue, se
enquadrando na categoria XVIII como sintomas, sinais e achados anormais de exames
clínicos e de laboratório, não classificados em outra parte. Nas comunidades do DNSAC uma
parte expressiva das Plantas Medicinais foi indicada como depurativo do sangue.
O termo depurativo do sangue é muito antigo e usado pela população para referir a
atividade da planta sobre o organismo com suposta atividade de certos medicamentos que
limpam as “impurezas” do sangue. Essas “impurezas” aflorariam como manifestações
cutâneas (piodermites ou lesões sifilíticas), e nas articulações desaparecendo com o efeito dos
depurativos, que evitariam essas manifestações por ação direta sobre o sangue, que purificam
o organismo, facilitando a eliminação de produtos do metabolismo (MATOS, 2000; AGELET
e VALLÉS, 2003; LORENZI e MATOS, 2008).
Macrosiphonia longiflora teve o maior índice de consenso pelos informantes do
DNSAC dentre as espécies usadas como depurativo do sangue. É utilizada na forma de
decocção de seu xilopódio, de 2 a 3 vezes ao dia, durante 7 dias. Essa planta foi citada para o
tratamento de outras categorias de doenças como derrame (VI), diurético (XIV), dor (XVIII),
estômago (XI), garganta (XVIII), relaxante muscular (XIII), vitiligo (XII) e coração (IX).
M. longiflora pertencente à família Apocynaceae, é um subarbusto ereto, simples ou
ramificado com altura média de 12 - 30 cm. Recebe a denominação vernacular de velame ou
jalapa-do-campo. Esta espécie ocorre em boa parte do Brasil, como os estados de Mato
184
Grosso, Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul, sendo
encontrada também no Uruguai, Argentina, Paraguai e Bolívia. Seu habitat é em áreas de
cerrados, campos limpos e campo cerrado (BARBAN, 1985; RIBEIRO, 2009).
Os levantamentos etnobotânicos consultados referem também o uso de rizoma da M.
longiflora como depurativa do sangue (GARLET e IRGANG, 2001; AMOROZO, 2002;
GUARIM NETO e MORAIS, 2003; BIESKI, 2008; CARNEIRO, 2009), além dos usos para
problemas nos rins, mancha no corpo, pano branco, impinge, curar ferida, queimadura,
alergia, inflamação uterina, inflamação, gripe, febre, hemorragia, anti-sifilítica, anti-reumática
e úlceras gástricas (GARLET e IRGANG, 2001; AMOROZO, 2002; GUARIM NETO e
MORAIS, 2003; BIESKI, 2008).
Trata-se de uma espécie inédita com respeito a estudos químicos ou farmacológicos.
Não fez compôs as espécies de Pesquisa da CEME, e nem faz parte da RENISUS ou na Lista
de Drogas Vegetais da ANVISA, particularmente pela ausência de estudos, embora seja
largamente empregada no Brasil Central.
6.6.3. Plantas utilizadas no aparelho geniturinário
A infecção urinária consiste na colonização microbiana da urina com a invasão
tecidual de qualquer estrutura do trato urinário. Os microrganismos podem chegar ao trato
urinário por três vias: ascendente, hematogênica e linfática. As infecções do trato urinário
causam a uretrite, ou inflamação da uretra, e a cistite, ou inflamação na bexiga (BLACK,
2002).
O fluxo urinário comprometido, mecânica ou funcionalmente, e a condição básica
mais comum que predispõem os pacientes a Infecções do Trato Urinário (ITU). As infecções
do trato urinário estão entre as mais comuns de todas as infecções vistas na pratica clinica No
Brasil, um total de 80% das consultas clínicas deve-se a infecção do trato urinário
(MOREIRA et al., 2003). As cistites representam um problema de saúde na mulher, afetando
entre 10% e 20% destas durante suas vidas, sendo que 80% apresentam infecções recorrentes
(PALMA e DAMBROS, 2002).
Entretanto, estudos indicam que aproximadamente 50 a 70 % das mulheres apresentam
pelo menos um episodio de ITU, sendo que, 20 a 30% destas apresentam episódios
recorrentes (GARCIA et al., 2001). No entanto, a real incidência de ITU e, provavelmente,
subestimada porque pelo menos metade de todas as infecções urinárias se resolve sem atenção
médica (Poletto e Reis, 2005). Já a recorrência de ITU apos a primeira infecção acontece em
185
50% das mulheres durante o primeiro ano de seguimento, e em 75% dos casos no período de
dois anos de evolução. Não ha dados comparativos para o sexo masculino (KOCH e
ZUCCOLOTTO, 2003)
As ITUs adquiridas na comunidade quase sempre são causadas por microrganismos da
microbiota intestinal normal, sendo a Escherichia coli a bacteria mais frequentemente isolada.
Outras bactérias encontradas são Proteus mirabilis, Klebsiella pneumoniae e Enterococcus
faecalis. Estes agentes infecciosos alcançam a bexiga mais facilmente através da curta uretra
feminina do que da uretra masculina mais longa (BLACK, 2002; MORA et al., 2008).
Palicourea coriacea foi a primeira espécie de maior consenso entre os informantes do
DNSAC, para uso nas afeções renais, utilizando-se as folhas e cascas na forma de decocto
com duração de até 7 dias, além de sua utilização em menor consenso para as categorias de
doenças da CID-10 como, câncer de próstata (II), coração (IX), depurativo do sangue (XVIII),
diurético (XIV), gripe (X), hipertensão (IX), insônia (V) e relaxante muscular (XIII).
P. coriacea, pertence à família Rubiaceae, é uma planta arbustiva, perene, nativa do
cerrado brasileiro, região central do Brasil, como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e
Distrito Federal, conhecido popularmente como douradinho (IBGE, 1988; LORENZI e
MATOS, 2008).
Em levantamentos etnobotânicos verificaram uso de P. coriacea para afeções renais
(PASA, 2004; GOMES e LIÃO, 2005; SOUZA e FELFILI, 2006; KATO et al., 2006), além
de seu uso para combater o envelhecimento, congestão linfática e prevenção de doenças de
pele e inflamações (SOUZA e FELFILI, 2006; KATO et al., 2006; LORENZI e MATOS,
2008).
São referidos alguns constituintes químicos da P. coriacea, dentre os quais estão β-
carbolina, ácido epi-estrictosidínico, ceto-estrictosidina, calicantrina, além do ácido ursólico,
tetraidro-β-carbolina, trissacarídio e monoterpênicos indólicos e croceaína A, clicantina
(GOMES e LIÃO, 2005; DO NASCIMENTO et al., 2006; SILVA et al., 2008; NARINE e
MAXWELL, 2009) além da rica fonte de alantoína (SILVA et al., 2006; CONSOLARO et al.,
2009).
Em estudos farmacológicos com o extrato hidroalcoólico de P. coriácea, comprovam
a atividade antimicrobiana (KATO et al., 2006), antiinflamatória (GOMES et al., 2005),
anticonvulsivante e cicatrizante (CONSOLARO et al., 2009).
Sob o ponto de vista toxicológico pré-clínico o extrato bruto das folhas de P. coriacea
aparentemente demonstrou ser atóxico (PEREIRA et al., 2006).
186
Essa espécie não constou na seleção de plantas da CEME, nem consta na RENISUS e
Lista de Drogas Vegetais da ANVISA.
Costus spicatus, foi a segunda espécie de maior consenso entre os informantes do
DNSAC, para afecções renais, sua utilizada foi na forma de chá infuso das folhas ou decocto
das cascas por até 15 dias. Além de ter sido referida em outras categorias de doenças da CID-
10 como, relaxante muscular (XIII), depurativo do sangue (XVIII), rins (XIV) dor (XVIII),
fraturas ósseas (XIX), inflamação uterina (XIV), hipertensão (IX) e verminose (I).
Esta planta pertencente à família Costaceae, é uma espécie perene, encontrada em
locais úmidos do Sul do México, Yucatan, Costa Rica, norte da Colômbia (SILVA et al.,
1999) em florestas chuvosas, savanas, ou em afloramentos graníticos (MAAS, 1972) e no
BRASIL, sendo distribuída na mata Atlântica e região Amazônica, além de seu cultivo em
muitos quintais do Brasil.
Os constituintes ativos presentes nessa planta foram a inulina, ácido oxálico, taninos,
sistosterol, saponinas, sapogeninas, mucilagens e pectinas (GUARIM NETO, 1989;
CORRÊA et al., 1998; VIEIRA E ALBUQUERQUE, 1998), responsavéis pela atividade
antioxidante e antimicrobiana (IWU e ANYANWU, 1982; YAMADA et al., 1982;
BANDARA et al., 1989; JITOE et al., 1992; HARAGUCHI et al., 1996), Também foram
descritos a estrutura e o isolamento de dois novos di-glicosídeos flavônicos, como a
tamarixetina 3-O-neo-hesperidosídeo e o canferídio 3-O-neo-hesperidosídeo.
Informações etnofarmacológicas registram o uso do rizoma e folhas como diurético
(GUARIM NETO, 1989, MARTINS et al., 2003, MEDEIROS et al. 2004; TRESVENZOL et
al., 2006; RIBEIRO et al., 2009), tônico, emenagogo e diaforético, enquanto o suco da haste
fresco diluído em água tem uso contra gonorréia, sífilis, nefrite, picadas de insetos, problemas
da bexiga e diabetes (GUARIM NETO, 1989; VAN DEN BERG, 1993; CORRÊA et
al.,1998; VIEIRA e ALBUQUERQUE, 1998; MORS et al., 2000). Externamente, sua
decocção é empregada para aliviar irritações vaginais, leucorréia e no tratamento de úlceras
(BOORHEM, 1999), enquanto que na forma de cataplasma é empregada para amadurecer
tumores (MORS et al., 2000).
Além destes, foram identificados outros compostos muito conhecidos como quercetina
3-O-neo-hesperidosídeo, juntos com mais seis outros flavonóides (SILVA et al., 2000;
GASPARRI, 2005).
Em estudos pré-clínicos objetivando avaliar o extrato aquoso e hidroalcoólico de C.
spicatus sob o ponto de vista farmacológico, onde se confirmou atividades analgésica,
antiedematogênica e antiespasmódica (ESPÍNDOLA et al., 2000), antioxidante,
187
antiinflamatória e antimicrobiana (IWU e ANYANWU, 1982; YAMADA et al., 1982;
BANDARA et al., 1989; JITOE et al., 1992; CZARNECK e GRZYBEK, 1995;
HARAGUCHI et al., 1996; SILVA et al., 2000; GASPARRI, 2005) e imunomoduladora
(TOMODA et al., 1994).
Essa espécie não constou na seleção de plantas da CEME, nem consta na RENISUS e
nem na Lista de Drogas Vegetais da ANVISA.
Stryphnodendrom adstringens apresenta-se com alto consenso entre os informantes do
DNSAC para inflamação uterina, sendo utilizada na forma de banho de acento com decocção
da casca por até 7 dias e infusão internamente por até 3 dias. Além de seu uso ter sido referido
para outras categorias de doenças da CID-10 como, cicatrizante (XIX), úlcera (XI), bexiga
(XIV), bronquite (X), cólica (XIV), estômago (XI), fraturas ósseas (XIX) e relaxante
muscular (XIII).
S. adstringens, pertencente à família Leguminosae, é nativa do Brasil, com ocorrência
desde o cerrado do Paraná e São Paulo até Mato Grosso, é uma árvore de pequeno porte, com
caule e ramos tortuosos, revestida de pouca folhagem e caracteriza-se como uma das plantas
úteis do Cerrado (CORRÊA, 1926; BRASIL, 2005).
Os estudos etnobotânicos apontam o uso para inflamação uterina (MIRANDA, 1996;
GONÇALVES e MARTINS, 1998; DE LA CRUZ e GUARIM NETO, 1997; SANTOS e
MELLO, 2003; MACIEL e GUARIM NETO, 2006; MAZZAROTO, 2009), além de seu uso
para feridas, hemorragias, diarréias, inflamação da garganta, úlceras, dentre outras indicações
(MIRANDA, 1996; SANTOS e MELLO, 2003, LOPES et al., 2003; MACEDO e
FERREIRA, 2004; BIESKI, 2005; OLIVEIRA e FIGUEIREDO, 2007; SOUZA et al., 2007).
Esta planta também se encontra na relação de plantas medicinais úteis à sobrevivência no
pantanal citada como cicatrizante (POTT et al., 2004).
Os componentes químicos principais de S. adstringens são as catequinas e
proantocianidinas dimerizadas: catequinas e bis-catequinas são os principais constituintes do
extrato hidro-acetônico da casca seca. Os monômeros incluem galocatequina, epi-
galocatequina, 4‟-O-metil-galocatequina e ésteres de epi-galocatequina. Na complexa mistura
de dímeros encontram-se várias formas epímeras e o 5-desoxi-análogo de galocatoquina,
robinetinidol (MELLO et al., 1993, 1996, 1999). A casca é rica em taninos, com percentual
variando de 10-37% (CORRÊA, 1984; ALMEIDA et al., 1998; SANTOS et al., 2002;
HOLTEZ et al., 2005; VASCONCELOS et al., 2004).
Vários estudos têm confirmado algumas das propriedades farmacológicas pré-clínica
do extrato hidroalcoólico da casca de S. adstringens, dentre elas estão a atividade,
188
antiinflamatória (VIEL et al. 1999; LIMA et al., 1998; ANTUNES et al. 2000, SILVA e
PARENTE 2004), analgésica, antiedematogênica e antiespasmódica (BRASIL, 2004),
antiulcerogênica (CORRÊA, 1984; ALMEIDA et al., 1998; AUDI et al., 1999; MARTINS et
al., 2002), anti-hemostática, anti-hemorrágico (CORRÊA, 1984; ALMEIDA et al., 1998);
antiviral (HOLETZ et al., 2005; FELIPE et al., 2006); antimicrobiano (ISHIDA et al., 2006),
anti-protozoário (BEZERRA et al., 2002; HERZOG-SOARES et al., 2002; LUIZE et al.,
2005; LOPES et al., 2005; HERZOG-SOARES et al., 2006), antimicrobiano (GONÇALVES
et al., 2005; ORLANDO, 2005; SOARES et al., 2008) e cicatrizante (LOPES et al., 2005).
Lucena et al. (2008) desenvolveram uma formulação que incorporou o extrato bruto de
S. adstringens e que foi capaz de se manter estável ao longo de pelo menos três meses. A
pomada foi capaz de neutralizar os efeitos hemorrágicos e a miotoxicidade induzida pela
peçonha de Bothrops pauloensis.
Em estudo toxicológico pré-clínico realizado com extrato aquoso de S. adstringens,
verificou-se ausência de toxicidade, mas não foram realizados estudos específicos de
hepatotoxicidade (SANTOS e MELLO, 2003). Em ensaio sobre a toxicidade aguda do extrato
bruto, em período de 30 dias, foi verificados indícios de toxicidade, sugerindo que S.
adstringens, pode ser seguro em curto prazo, porém de segurança duvidosa em longo prazo
(LIMA et al., 1998; AUDI et al., 1999; REBECCA et al., 2002; ALMEIDA et al., 2009).
S. adstringens fez parte do elenco definitivo de espécies de plantas da CEME, as
Monografias de Plantas Medicinais Brasileiras Aclimatadas e da RENISUS, porém não consta
da Lista de Drogas Vegetais da ANVISA (GILBERT et al., 2005; BRASIL, 2005; 2009).
A utilização da dose incorreta e da parte da planta indevida ou a automedicação
errônea podem causar efeitos colaterais indesejáveis (TUROLLA e NASCIMENTO, 2006).
Calliari-Martin et al. (2001) afirmam existir uma dose limite para cada agente químico, abaixo
da qual não é observado nenhum efeito e a partir da qual este efeito aparece. Somente podem
ser utilizadas como recurso terapêutico as plantas com efeitos bem conhecidos, em doses
sempre moderadas e bem determinadas (MARTINS et al., 1995).
6.6.4. Plantas usadas em doenças infecciosas e parasitárias
A freqüência de parasitoses intestinais em nosso país é sabidamente elevada, assim
como nos demais países em desenvolvimento, sofrendo variações quanto à região de cada
país, às condições de saneamento básico, ao nível sócio-econômico, ao grau de escolaridade, a
idade e aos hábitos de higiene dos indivíduos (MACHADO et al., 1999; TIAGO et al., 2005).
189
As parasitoses podem ser adquiridas através da ingestão de ovos, cistos, larvas e
adultos de helmintos e protozoários encontrados no solo, podendo os ovos e os cistos, serem
levados pela poeira aos alimentos ou serem arrastados por correntes de água (REY, 2000). No
caso da água, a contaminação ocorre através de enxurradas que atingem mananciais utilizados
no abastecimento das comunidades e na irrigação de plantações, inclusive hortaliças
(COELHO et al., 2001; MESQUITA et al., 1999; TAKAYANAGUI et al., 2000). Outra
forma de contaminação é por meio de mãos sujas levadas diretamente à boca, tanto por
adultos como por crianças e também por larvas que penetram ativamente na pele (PEDROSO
e SIQUEIRA, 1997).
Inicialmente as doenças parasitárias não apresentam sintomas tão aparentes, sendo
assim negligenciadas pela saúde pública contribuindo para o agravamento do quadro clínico
(FERREIRA et al., 2000).
Chenopodium ambrosioides foi a espécie de maior consenso entre os informantes do
DNSAC para combate às verminoses, sendo utilizada na forma de chá, por um período de até
3 dias. Além de seu uso como vermífugo, é também usada em outras doenças como: fraturas
ósseas XIX, gripe (X), coração (IX), diabetes (IV), rins (XIV), cicatrizante (XIX).
Essa espécie pertencente à família Chenopodiacae, herbácea, de forte aroma, é
originária do México e América Tropical. No Brasil, essa espécie tem ampla distribuição,
com ocorrência em quase todo o território brasileiro, onde recebe vários nomes populares
dentre eles, mastruço, mastruz, erva-de-santa-maria, chá-do-méxico, erva-formigueira,
ambrósia, erva lombrigueira e quenopódio (LORENZI e MATOS, 2008).
Essa planta apresenta distribuição mundial, com uma ampla utilização etnobotânica
como vermífuga (BALBACH, 1957; MIRANDA, 1996; GONÇALVES e MARTINS, 1998;
JORGE, 2001; LORENZI e MATOS, 2002; MOREIRA et al., 2002; BIESKI, 2005; SILVA e
ANDRADE, 2005; SANTOS e CORREIA, 2006; MONTELES e PINHEIRO, 2007; Cabral e
CARNIELO, 2008; SILVA et al., 2008; MACIEL e GUARIM NETO, 2008), além de uso em
outras enfermidades como: febrífuga, antiespasmódica, tônica, digestiva, problemas
respiratórios, picadas de cobras e insetos, piolho, antiinflamatória, antireumática, cicatrizante,
emoliente, fraturas ósseas, tuberculose, hepatite e corrimento vaginal (DI STASI et al., 1989;
FRANÇA et al., 1996; RÊGO, 1995; MATOS, 2000; JAMART, 2000; LORENZI e MATOS,
2002; PEREIRA et al., 2004; MORAIS et al., 2005; TÔRRES et al., 2005).
É considerada pela Organização Mundial da Saúde uma das espécies mais utilizadas
entre os remédios tradicionais no mundo inteiro (JAMART, 2000; LORENZI e MATOS,
2002).
190
As análises fitoquímicas constataram nos frutos, cerca de 1 a 20% de óleo essencial,
com até 90% de ascaridol. Nas sementes foram igualmente encontrados proteínas e ácidos
como o palmítico, oléico e linoléico. As folhas e frutos contêm vários compostos flavônicos,
alguns glicosilados (ARISAWA et al., 1971), além da presença de vitamina C, carotenóides e
proteínas em teores elevados (PRAKASH et al., 1993; MATOS, 2000; MOREIRA et al.,
2002; SANTOS e CORREIA, 2006).
Foram comprovadas em estudos farmacológicos pré-clínicos utilizando extrato aquoso
e metanólico das folhas e sementes de C. ambrosioides atividades anti-helmíntica (SOUSA et
al., 1991; GIOVE, 1996; MOREIRA et al., 1998; MACDONALD et al., 2004) e também
tripanossomicida (KIUCHI et al., 2002), antimalárica (POLLACK et al., 1990), leishmanicida
(MONZOTE et al. 2006; PATRÍCIO et al., 2008), antigripal (MOREIRA et al., 2002; Santos
e CORREIA, 2006), antiinflamatória e analgésica (IBIRONKE e AJIBOYE, 2007),
imunoestimulante (ROSSI-BERGAMANN et al., 1997; NASCIMENTO et al., 2006; CRUZ
et al. 2007) cicatrizante (RIZZINE e MORS, 1976; PINHEIRO Neto et al., 2005; PINHEIRO
NETO et al., 2005), fungicida (VARGAS et al., 1997; DELESPAUL et al., 2000), alelopática
(Osornio et al., 1996), antibacteriana (LALL e MEYER, 1999), antitumoral (NASCIMENTO
et. al., 2006), moluscicida, nematicida e inseticida (HMAMOUCHI et al., 2000; INSUNZA
et al., 2001).
Paradoxalmente, pesquisadores da CEME, mostraram que C. ambrosioides possui
atividade pró-helmíntica, podendo causar hiperverminose intestinal.
C. ambrosioides foi estuda por López de Guimarães (2001) num estudo clínico
controlado, idealizado para estudar a eficácia terapêutica contra ascaridíase utilizando
albendazol e o suco das partes aérea da planta. Observou-se que embora C. ambrosioides teve
eficácia semelhante ao de albendazol contra Ascaris lumbricóides, apresentou ser mais eficaz
contra Hymenolepis nana.
A ação vermífuga do mastruço contra parasitas intestinais, especialmente ascaris,
oxiúrus e ancilóstomos, foi reconhecida oficialmente pela Farmacopéia Caribenha, que o
recomenda para crianças na forma de chá, preparado por infusão ou decocção, em dose diária
compreendida entre 0,03 e 0,1g das partes aéreas frescas por kg/de peso corporal, durante três
dias consecutivos. Levando em consideração a sua ação pró-helmíntica, a Farmacopéia
recomendou o uso de um purgativo salino ou oleoso três dias após a sua administração
(ROBINEAU et al., 1997).
Os ensaios de toxicidade pré-clínica com o extrato aquoso C. ambrosioides revelaram
a presença de toxicidade, dependente da dose, e decorrente de seu princípio ativo ascaridol,
191
cujo teor no óleo nunca é inferior a 60% (SOUSA et al.,1991; PEREIRA at al., 2010), bem
como a atividade genotóxica do extrato aquoso de C. ambrosioides, em ensaios in vitro
(GADANO et al., 2002).
Diante das observações expostas e dos cuidados necessários, a utilização de C.
ambrosioides no tratamento das verminoses, esta só deverá ser indicada por médicos
experientes e com conhecimento da área de plantas medicinais.
C. ambrosioides constou no elenco definitivo da CEME e consta na RENISUS e na da
Lista de Drogas Vegetais da ANVISA.
6.6.5. Plantas usadas em lesões cutâneas e causas externas
A cicatrização de feridas é um processo fisiológico que se inicia com resposta
inflamatória caracterizada pelo aumento de fluxo sangüíneo, permeabilidade capilar e
migração de leucócitos para a região lesada. A permeabilidade capilar promove
extravasamento de plasma e seus componentes formando o exsudado inflamatório
(MODOLIN e BEVILACQUA, 1985; KUMAR et al., 2008; KUMAR et al., 2010; GADDI
et al., 2004).
Inicialmente, uma ferida é preenchida por coágulos, fibrinas e exsudado formando
uma crosta que a isola do meio ambiente quase que imediatamente (COTRAN, 1989). Os
neutrófilos e macrófagos são as primeiras células a migrarem para a região lesada em resposta
do organismo à invasão bacteriana e ao fagocitarem as bactérias se degeneram formando o
pus com os tecidos necróticos (GUYTON, 1991; SOSA et al., 2002).
Scoparia dulcis foi a espécie de maior força medicinal no consenso dos informantes
do DNSAC para fraturas ósseas. Utilizada internamente na forma de chá, 2 a 3 vezes ao dia,
por um período de até 10 dias e externamente na forma de compressa ou banho, por até 30
dias, além de sua aplicabilidade em outras enfermidades, como tosse (XVIII), cicatrizante
(XIX), inchaço de mulher grávida (XV), sífilis (I), coração (IX), depurativo do sangue
(XVIII), diabetes (IV), dor (VIII), pneumonia (X), rins (XIV) e na categoria (XIV) para
afecções na bexiga.
S. dulcis é uma espécie anual, de hábito herbáceo, ereta, com caule liso, fino e muito
ramificada, da família Scrophulariaceae, comumente encontrada em países tropicais e ocupa
lugar de destaque entre as plantas medicinais do Brasil, cresce como erva daninha em
quintais, terrenos e campos (LORENZI e MATOS, 2008).
192
S. dulcis está entre as espécies de maior citação bibliográfica em estudos etnobotânicos
devido sua ampla popularidade no tratamento caseiro para fraturas ósseas, inflamações e
cicatrizante (AMANN, 1969; MATOS, 1994; AÑEZ, 1999; JORGE, 2001; MOREIRA et al.,
2002; GUARIM NETO e MORAIS, 2003; SILVA e ANDRADE, 2004), além de seu uso
também para febre, diabetes, hipertensão, tosse, bronquite, diarréia, males estomacais, dor de
dentes, bem como no tratamento de diabetes, da hipertensão arterial, retenção urinária,
hemorróidas, picadas de insetos, herpes labial, contraceptiva e como abortifaciente (BRAGA
et al., 1960; PERRY, 1980; AÑEZ, 1999; SOUSA et al., 1991; DE LA CRUZ, 1997;
MATOS, 2002; GUARIM NETO e MORAIS, 2003; BIESKI, 2007).
Em estudos fitoquímicos preliminares foram identificados nas raízes de S. dulcis os
compostos bioativos como: 6-metoxi-benzoxazolinona, triterpenóides: ácido betulínico e
iflaiônico (CHEN e CHEN, 1976; HAYASHI et al., 1994), na casca da raiz foram isolados
hexaicosano, β-sitosterol e D-manitol (SATYANARAYANA, 1969), de sua parte aérea foram
isolados uma matéria insaponificável, alcalóides, glut-5(6)-en-3β-ol e manitol (ALI e
RAHMAN, 1966; SAHOO e MADHAVAN, 2009) além de ácidos escopadúlcico, escopadiol,
escopadulciol, triterpenos glutinol e acacetina (TIWARI et al., 2002; MATOS, 2002; PARI e
LATHA, 2004; BABINCOVÁ et al., 2008; BEH et al., 2010).
Os estudos farmacológicos pré-clínicos com os extratos aquoso e hidralcoólico das
folhas e raízes de S. dulcis apontam atividades analgésica e antiinflamatória e antilitíase
(FREIRE et al., 1993; FREIRE et al., 1996; AHMED et al., 200; MATOS, 2002;
RATNASOORIYA et al., 2003; MARICKAR et al., 2009), hipoglicemiantes (PEREIRA et
al., 1949; FREIRE et al., 1993; PARI e LATHA, 2002; MATOS, 2002; PARI e LATHA,
2002; LORENZI e MATOS, 2008; BEH et al., 2010) anti-hipertensiva (CHOW et al., 1974),
antiviral (HAYASHI, 1990), antibacteriana (DUARTE et al., 2002). O extrato hidroalcoólico
de S. dulcis apresentou atividade hepatoprotetora, antioxidante e antiulcerogênica (NISHINO,
1993; HAYASHI., et al., 2004; MESIA-VELA, et al., 2004; BABINCOVÁ et al., 2008;
SAHOO e MADHAVAN, 2009; Sen et al., 2009).
Em investigações toxicológicas pré-clinicas foram evidenciadas ausencias de efeitos
tóxicos do extrato de S. Dulcis em todos os parametros estudados (MATOS, 2002).
S. dulcis constou no elenco definitivo da CEME, porém não consta na RENISUS e
Relação de Drogas Vegetais da ANVISA.
Myracrodruon urundeuva foi citada pela população do DNSAC como a planta com
maior força medicinal para fraturas ósseas, onde a maioria informou utilizar externamente, a
decocção da casca na forma de compressa ou banho, por um período de até 30 dias. É referida
193
também por essa mesma população para outras categorias como, inflamação uterina (XIV),
cicatrizante (XIX), relaxante muscular (XIII), tosse (XVIII), anemia (III), bexiga (XIV),
bronquite (X), câncer (II), depurativo do sangue (XVIII), hérnia (XIV).
Segundo Lorenzi e Matos (2002; 2008), a M. urundeuva é uma espécie arbórea da
família Anacardiaceae, apresenta grande distribuição geográfica na América do Sul, sendo
que no Brasil ocorrem nas regiões Nordeste, Sudeste e Centro-oeste (DORNELES et al.,
2005), considerada como um importante componente da vegetação arbórea da Caatinga
(PRADO e GIBBS 1993), Cerrado e Pantanal, é freqüente em matas e cerradão com solo rico
em cálcio (EMBRAPA, 2006).
M. urundeuva é uma das principais plantas da medicina tradicional, conhecida pelo
seu uso secular largamente usada na medicina popular brasileira para o tratamento de fraturas
ósseas, propiciada pela atividade analgésica, antiinflamatória e cicatrizante (MATOS, 2000;
JORGE, 2001; MACIEL e GUARIM Neto, 2006; LORENZI e MATOS, 2008; CARNEIRO,
2009), bem como para problemas dermatológicos, afeções cutâneas, afecções urinárias,
problemas respiratórios (MATOS, 2000; JORGE, 2001; MACIEL e GUARIM NETO, 2006;
LORENZI e MATOS, 2008; CARNEIRO, 2009).
Diante à exploração predatória, essa espécie encontra-se na lista de espécies
ameaçadas de extinção, na categoria vulnerável (IBAMA, 2008), exigindo estudos que
garantam sua sobrevivência e viabilizem sua utilização em solos não incorporados ao sistema
produtivo da região (MELLONE et al., 2000; POTT et al., 2004).
Em estudos fitoquímicos da M. urundeuva foram encontrados diversos constituintes
químicos, dentre eles estão os óleos essenciais extraído das folhas com 16 constituintes, sendo
majoritários o α-pineno, γ-terpineno e o β-cariofileno (SOUSA et al., 1991; MORS et al.,
2000), chalconas diméricas (VIANA et al., 1997; VIANA et al., 2003; BANDEIRA et al.,
1994), compostos cicloeucalenol e cicloeucalenona (DANTAS, 2003), a lectinas isolados da
casca e cerne.
Em estudos farmacológicos pré-clínicos utilizando extrato aquoso e hidroalcoólico das
cascas da M. urundeuva foram constatados atividade analgésica, antiinflamatória e
cicatrizante (MENEZES, 1986; BANDEIRA et al., 1994; VIANA et al., 1997; VIANA et al.,
1995; VIANA et al., 2003; CAVALCANTE et al., 2005; SOUZA et al., 2007; LORENZI e
MATOS, 2008), antiulcerogênica, anti-histamínico e antibradicinina (MENEZES e RAO,
1986; LORENZI e MATOS, 2008), anti-cárie (MENEZES et al., 2010), antiulcerogênica,
diurética, hipotensora, antiinfecciosa, expectorante, broncodilatadora (RAO et al., 1987;
194
MORAIS et al., 1999; SOUZA et al., 2007) e antioxidante (DANTAS, 2003). Também possui
atividade larvicida contra o mosquito transmissor da dengue o Aedes aegypti (SÁ et al., 2009).
Um estudo imunoistoquímico de M. urundeuva constatou que chalcona enriquecida, 6-
hidroxidopamina, isolada da casca do caule apresenta ações neuroprotetoras induzindo a
morte celular neuronal de células mesencefálica em ratos, juntamente com outras terapias,
poderia trazer benefícios em lesões neurodegenerativas, para doença de Parkinson (NOBRE-
JÚNIOR et al., 2009).
Outro estudo investigou o efeito de um gel de uso tópico, baseado no carvacrol e
chalconas, apresentaram atividade antimicrobiana e antiinflamatória oral em doença
periodontal que acometem o tecido gengival (BOTELHO et al., 2007).
Os ensaios de toxicidade pré-clínica com extratos hidroalcóolicos de M. urundeuva
constataram toxidez dose-dependente (ALMEIDA et al., 2009).
M. urundeuva fez parte do elenco definitivo de espécies vegetais da CEME, mas não
consta na RENISUS e Lista de Drogas Vegetais da ANVISA.
Nesta pesquisa, Solidago microglossa foi a espécie de maior força medicinal no senso
dos informantes do DNSAC, como atividade cicatrizante, utilizada tanto internamente na
forma de compressa e banho por até 30 dias, como internamente na forma de chá das folhas
até 20 dias. Além de relatos também, como relaxante muscular (XIII), depurativo do sangue
(XVIII), rins (XIV), inflamação uterina (XIV), dor (XVIII), fraturas ósseas (XIX),
hipertensão (IX) e verminose (I).
S. microglossa é uma planta medicinal, subarbustiva, ereta, perene, da família
Asteraceae, conhecida popularmente como arnica-do-brasil, nativa da America do Sul,
incluído o Sul e Sudeste do Brasil. Pode ser chamada também de arnica-do-mato, arnica-
silvestre, erva-federal, arnica vulgar, erva lanceta, rabo-de-rojão (ARANHA et. al., 1982;
CORRÊA, 1984; LORENZI e MATOS, 2008). Esta planta é muito confundida com a Arnica
montana L. nativa das regiões montanhosas da Europa, pela similaridade de uso medicinal,
porém, não é cultivada e nem se desenvolve bem aqui no Brasil. (FURLAN, 2005; LORENZI
e MATOS, 2008).
S. microglossa é muito utilizada na medicina popular e foi enquadrada no segundo
grupo de plantas mais conhecidas e utilizadas pelos farmacêuticos (MOREIRA et al., 2001).
Seu uso de maneira crescente é feito com base na medicina tradicional, para fraturas ósseas
com aplicações de compressas nos ferimentos, traumatismos e escoriações, além de ser
utilizando também como cicatrizante, antiinflamatória, analgésica e adstringente,
195
antireumática, anti-hemorrágica (JORGE, 2001; BIESKI, 2005; PATZLAFF, 2007;
LORENZI e MATOS, 2008).
Resultados de estudos fitoquímico registraram em sua parte aérea, a presença de
quercitrina, um flavonóide glicosídico (TORRES et al., 1987), além de taninos, saponinas,
resinas e óleo essencial, bem como dos diterpenos inulina e rutina, ácido quínico,
ramnosídeos e ácidos caféico, clorogênico e hidrocinâmico e seus derivados, nas raízes foram
encontrado além de fenóis também a acetofenona, carotenóide, lactonas, helenalina e diidro-
helenalina (HALL et al., 1980; TORRES, 1985; DEMARQUE et al., 1985; TORRES et al.,
1989; CORRÊA et al., 1998; MATOS, 1999) e em seus rizomas a diosgenina, um precursor
de hormônios esteroidais, (SILVA et al., 1999).
Dentre os vários constituintes químicos analisados farmacologicamente constatou-se
que as lactonas sesquiterpênicas, cuja origem biossintética deriva de unidades do isopreno,
que por sua vez se origina do ácido mevalónico, foi o maior responsável pela ação
antiinflamatória (LISS et al., 1997; SIMÕES et al., 1999; WAGNER et al., 2004; WAGNER
& MERFORT, 2007) e os óleos essências foram responsáveis pela atividade antimicrobiana,
antiviral, cicatrizante, analgésico, relaxante, expectorante e antiespasmódica (MARTINS,
2000; FACURY-NETO, 2001; SIMÕES et al., 2003; MOREL et al., 2006).
Os ensaios de toxicidade pré-clínica com extrato aquoso de S. microglossa não foram
constatados sinais de toxicidade (FACURY-NETO, 2001)
Esta espécie não constou na Lista de Plantas da CEME e não consta na Listagem de
Drogas Vegetais da ANVISA. Porém faz parte ta RENISUS.
6.7. Contribuições da etnofarmacologia
Segundo Alexiades (1996), os usos de plantas medicinais mais confiáveis são aquelas
de maior consenso e utilizadas por vários informantes, parentes ou conhecidos dos mesmos,
avaliando assim o conhecimento real das plantas medicinais pela população estudada. O
trabalho pioneiro utilizando o método comparativo para analisar o conhecimento dos
informantes foi o realizado por Trotter e Logan (1986), que considerou o número de citações
e usos das espécies medicinais em cada categoria de doenças.
Esse método comparativo utilizando análise quantitativa possibilita não só a
identificação das plantas medicinais de maior consenso entre os informantes verificando a
importância etnocultural entre comunidades e categoria de doença, como também possibilita
uma melhor seleção das espécies vegetais medicinais para estudos etnobotânicos,
196
etnofarmacológicos, fitoquímicos, farmacológicos, biológicos e agronômicos (FRIEDMAN et
al., 1986; JOHNS et al., 1990; PHILLIPS, 1996; WEIMANN e HEINRICH, 1997;
AMOROZO e GELY, 1988)
A seleção das 11 espécies de maior consenso entre os informantes do DSNAC
possibilitaram a realização de detalhado levantamento etnofarmacológico, com comparações
etnobotânicas em outras regiões de Mato Grosso, Brasil e exterior, como também estudos
farmacológicos pré-clínicos, fitoquímicos toxicológico e clínico quando possíveis,
possibilitando assim o direcionamento para estudos de bioprospeção das plantas medicinais
com potencial farmacêutico para descoberta de novas substâncias biodinâmicas.
6.8. Distribuição das Famílias botânicas
Entre as 102 famílias botânicas, pertencentes a 285 gêneros e 409 espécies utilizadas
pelas comunidades do DNSAC, destacam-se as famílias Fabaceae com 41 espécies (10,02%),
Asteraceae com 32 espécies (7,8%) e Lamiaceae com 20 espécies (4,89 %), sem contar às
espécies que estão em fase de identificação.
Essas famílias incluem grande número de espécies medicinais cosmopolitas, pois são
famílias que podem ser encontradas tanto espécies nativas provenientes de clima tropical,
como também de clima temperado proveniente das espécies medicinais introduzidas.
A família de maior representatividade foi a Fabaceae é uma Angiosperma que
compreendendo 727 gêneros e 19.325 espécies, ocorre em quase todas as regiões do mundo,
excetuando-se as árticas e antarticase em algumas ilhas. A família é considerada como a de
maior riqueza de espécies arbóreas nas florestas neotropicais, além de haver grande número
de táxons endêmicos nesta região. Alguns ecossistemas brasileiros são centros de diversidade
para o grupo e muitas das espécies são exclusivas destes ambientes. No Brasil ocorrem cerca
de 175 genêros e 1.500 espécie sendo as copaiba e barbatimão, sucupira, quina nativas da
Mata Atlântica, Cerrado e Pantanal.
Asteraceae, também chamada de Compositae, que é considerada a maior família de
angiospermas, compreendendo 25.000 espécies pertencentes a 1.600 gêneros dispostos em 17
tribos e três subfamílias representando 10% da flora mundial (BREMER, 1994). No Brasil
essa família está representada por aproximadamente 196 gêneros e cerca de 1.900 espécies
197
(BARROSO et al., 1991). Fazem parte desta família, árvores, arbustos, trepadeiras e
herbáceas, mas a maioria dos gêneros é constituída por plantas de pequeno porte (RAVEN et
al., 2001).
No Brasil, os estudos com a família Asteraceae iniciaram com o trabalho de Baker
(1873; 1876; 1882; 1884) e com levantamentos de tribos ou gêneros para determinados
estados ou localidades como Mato Grosso (MALME 1932; DUBS 1998), Rio Grande do Sul
(MALME, 1932), Paraná (MALME 1933), Rio de Janeiro (BARROSO 1957, 1959), Bahia
(HARLEY e SIMMONS, 1986; HIND, 1995), Goiás (MUNHOZ e PROENÇA, 1998), São
Paulo (MORAES, 1997; NAKAJIMA et al. 2001), Minas Gerais (LEITÃO-FILHO e SEMIR,
1987; NAKAJIMA, 2000; HIND, 2003). No entanto, ainda são necessários levantamentos
intensivos e revisões taxonômicas mais acuradas e atuais (NAKAJIMA 2000).
Fazem parte desta família Asteraceae as tanto espécies árvores, arbustos, quanto as
plantas herbáceas, formando uma larga distribuição mundial. A grande maioria dos gêneros é
constituída por plantas de pequeno porte. As folhas são variadas, inteiras ou fendidas,
alternadas ou opostas (RAVEN et al., 2001).
A família Lamiaceae é uma família de plantas que contém aproximadamente 7.200
espécies, contém, aproximadamente, 258 gêneros (WAGSTAFF et al., 1998). Só o Brasil é
detentor de 23 dos 258 gêneros e 232 das 7193 espécies, uma biodiversidade respeitável. São
cosmopolitas, podendo se apresentar sob a forma de ervas, arbustos ou árvores. Uma
característica marcante desta família vegetal é o aroma que possui.
Economicamente, a utilização das Lamiáceas é muito difundida e importante. O aroma
que tem é um sinalizador de que possuem algo bem precioso, vantajoso financeiramente:
óleos essenciais. Estes são extraídos e usados na confecção de perfumes (como no caso da
alfazema, por exemplo), na culinária (como o orégano, tomilho, manjericão) ou ainda como
chás (ou outros compostos) medicinais como, por o chá de hortelã. Não é por acaso que esta
família é conhecida mundialmente como “Família Menta” (ou família de hortelã).
Todas as suas qualidades citadas anteriormente já seriam motivo suficiente para
justificar o alto cultivo que essas plantas têm, mas ainda são fáceis de plantar e colher, o que
torna sua usabilidade muito mais atraente.
198
As duas famílias mais representativa desta pesquisa (Fabaceae e Asteraceae) estão
entre as quatro maiores famílias do levantamento realizado por Pott e Pott (1994), no
Pantanal brasileiro.
Em outros levantamentos etnobotânicos, as famílias Fabaceae, Asteraceae, Lamiaceae
e também foram as mais representativas, confirmando o predomínio dessas famílias no que se
refere a plantas medicinais (SILVA-ALMEIDA e AMOROZO, 1998; PILLA et al., 2006). No
entanto em levantamento etnobotânico realizado por Maciel e Guarim Neto (2006), as três
famílias foram as mais representativas, porém com maior representatividade da Lamiaceae,
seguidas das famílias Rutaceae e por ultimo a família Asteraceae.
A predominância da família Asteraceae para fins medicinais se deve à ampla gama de
compostos biologicamente ativos identificados em estudos fitoquímicos, farmacológicos e
toxicológicos já realizados (BENNETT e PRANCE, 2000, DI STASI et al., 2002; SIMBO,
2010).
6.9. Etnotoxicologia: promoção, uso seguro e racional das plantas medicinais
Assim como etnofarmacologia, a etnotoxicologia também tem seu importante papel na
busca de etnoconhecimento tradicional e possíveis efeitos tóxicos das espécies vegetais
utilizados como medicinais por diferentes povos e etnia, contribuindo assim com bioensaio
químico-farmacêutico em prol de novos fitofármacos.
O uso popular de plantas na medicina tradicional pode ser a grande fonte para
descoberta de novos agentes terapêuticos, mas não é isenta de efeitos colaterais, de interações
medicamentosas ou contra-indicações, pois, em geral, os vegetais apresentam em sua
composição química um fitocomplexo, que, dependendo da dose, pode desencadear efeitos
curativos ou tóxicos, incluindo as reações adversas. Por isso conhecimento popular deve estar
associado à bioensaios para comprovar a eficácia e a toxicidade destas plantas para o uso
terapêutico (SILVA JUNIOR e VIZZOTTO, 1996; BOLDI, 2004; CLARDY e WALSH,
2004; KOEHN e CARTE, 2005).
São necessárias medidas de conscientização da população e educação dos profissionais
de saúde para que o uso racional das plantas medicinais seja disseminado. Há grupos como
199
crianças, idosos, lactantes, gestantes e portadores de doenças graves que merecem atenção
especial e não podem utilizar a fitoterapia de maneira indiscriminada, devendo levar em
consideração as dosagens e contra-indicações. É importante ressaltar que há possibilidades de
interação medicamentosa entre a fitoterapia e o uso de medicamentos sintéticos, tornando
ainda mais necessária a conscientização da população e o cuidado com a automedicação.
Justificando a automedicação com as plantas para alguns “males”, Somavilla (1998)
relata que pode ser devido, por exemplo, ao aspecto econômico e aos efeitos colaterais de
remédios de farmácia. O alto custo dos medicamentos industrializados, o difícil acesso da
população à assistência médica, a baixa incidência de reações adversas com os remédios
naturais e a tendência, nos dias atuais do uso de produtos de origem natural, são outras
justificativas da opção pelos fitoterápicos (SIMÕES et al., 1998).
Das 409 espécies mencionadas no DNSAC, 12,5% foram referenciadas por 19,5% dos
informantes, por apresentarem 35 diferentes efeitos maléficos à saúde. Esses dados então
acima dos encontrados por Marçal et al. (2003), Silva et al., (2009) e Barreto et al. (2006),
que constataram por volta de 5% de efeitos maléficos, contra-indicações, toxicologia,
interações ou efeitos adversos das plantas que citaram.
Os efeitos maléficos de maiores prevalências referidos no DNSAC foram sonolência
(17,07%), náusea e problemas no estômago (9,75%) e tontura (7,31%), além de duas
diferentes espécies terem sido referendadas como capazes de levar ao óbito.
Os efeitos tóxicos de maior prevalência encontrados no DNSAC, também foram
observados em outros levantamentos etnobotânicos, onde Marçal et al. (2003) verificaram 4%
de citações na ocorrência de tonturas, náuseas, Barreto et al. (2006), verificaram 7%
sonolência e náuseas, Silva et al. (2009) encontrou 4,1% de citações nos desconforto
estomacal, tonturas e sonolência e Nogueira (2010).
A maioria dos efeitos maléficos das plantas medicinais observados foi referida com
uso de dose excessiva (53,6%) em preparações na forma de infusão (63,6%) e utilizando as
folhas (62,1%). Quando se compararam os efeitos maléficos das plantas medicinais referidas
no DNSAC e as forças medicinais das mesmas, verifica-se que 25 (48,1%) das espécies
tiveram força medicinal moderada (♣♣), 21 (40,4%) apresentaram força medicinal fraca (♣) e
6 (11,5%) apresentaram força medicinal forte (♣♣♣), sugerindo que o consenso dos
informantes na utilização das espécies vegetais não a isenta ser a planta de menor toxicidade e
sim a forma correta do preparo e a dose da planta, confirmando o que muitos pesquisadores
alertam: vale a pena levar em conta um velho ditado, segundo o qual a diferença entre o
200
remédio e o veneno está na dose – uma adaptação do que teria escrito no século XVI o
médico, botânico e alquimista suíço Paracelso (NOGUEIRA, 2010).
Observa-se que há generalização do uso de plantas medicinais por s4e entender que
tudo que é natural não é tóxico e nem faz mal a saúde. No entanto, existe uma imensa
variedade de plantas medicinais que, dentre outras propriedades benéficas ao organismo
humano, são providas de constituintes farmacologicamente ativos que, por serem muito
tóxicos, devem ser usados apenas com recomendação de profissional habilitado (GOMES et
al., 2001; VEIGA JR e PINTO, 2005; FRANÇA et al., 2008).
Quanto às famílias com maior índice de toxicidades estão igualmente as famílias
Euphorbiaceae, Lamiaceae e Rutaceae (7,3%), seguida das famílias Lytharaceae, Poaceae e
Rubiaceae com 6,1%.
Esses dados estão de acordo com o referido na literatura, onde Varejão et al. (2009),
informa que a família Euphorbiaceae encerra diversas espécies vegetais as quais pertencem ao
grupo das cianogênicas, plantas que pela ação de enzimas ou ação de ácidos minerais
diluídos, fornecem acido cianídrico (HCN) uma das mais conhecidas substâncias tóxicas. As
lamiaceáeas também apresentam em seus constituintes químicos compostos polifenólicos
como ácido cinâmico e óleos essências, como ácido rosmarínico e a família Rutaceae é
constituída limonóides que são, provavelmente, os maiores representantes da classe dos
terpenos com atividade inseticida. São conhecidos como meliacinas, devido ao seu sabor
amargo (VIEGAS JÚNIOR, 2003). A toxicidade de um óleo essencial pode ser aguda ou
crônica e ainda pode haver a interação entre inúmeros componentes de um óleo com outro
óleo ou com certos medicamentos. O grau da toxicidade dependerá da dose utilizada de óleo
essencial, em alguns casos baixas dosagens acarretam intoxicações devido à sensibilidade
individual (DE LA CRUZ, 2002).
Jatropha elliptica e a Magonia pubescens, foram citadas por 1 e 2 informantes,
respectivamente, como capazes de levarem ao óbito se as raízes foram ingeridas em doses
altas e na forma de decocção.
J. elliptica, característica dos cerrados brasileiros, é uma planta herbáceo-
subarbustivas da família Euphorbiaceae e conhecida popularmente como batata-de-tiu,
jalapão, raiz-de-cobra, e tiu.
Pesquisas etnobotânicas confirmaram o uso de J. elliptica na medicina tradicional
como depurativo do sangue, no tratamento de sífilis e em envenenamentos ofídicos, entre
outras utilizações (PIO CORRÊA, 1984; VAN DEN BERG e SILVA, 1988; DE LA CRUZ,
1997; SOUZA, 1998; SILVA, 1998; AÑEZ 1999; BIESKI, 2008).
201
Estudos farmacológicos identificaram um diterpeno, a jatrofona, como principal
constituinte ativo da espécie. Dutra et al. (1996) comprovaram que esse princípio ativo inibe
marcadamente a agregação de plaquetas em humanos e em diferentes espécies animais.
Santos e Sant'Ana (1999) estudaram o efeito da jatrofona extraída do rizoma desta planta no
controle do caramujo Biomphalaria glabrata, enquanto que Martini et al. (2000) descreveram
os efeitos neuroquímicos deste diterpeno.
O uso de extratos de plantas como antídoto para venenos de serpentes é uma antiga
opção utilizada em muitas comunidades que não têm acesso à soroterapia, podendo ser
substituto alternativo e/ou complementar. Acidentes com animais peçonhentos constituem um
problema de saúde pública, tanto pela freqüência com que ocorrem quanto pela gravidade de
muitos deles (RIBEIRO, 1990). No Brasil ocorrem entre 19 a 22 mil casos de acidentes
ofídicos por ano, dos quais 90,5% são causados por serpentes do gênero Bothrops (PINHO e
PEREIRA, 2001). Porém assim como é potente na cura de enfermidade também pode
provocar a morte se usada indiscriminadamente.
Pesquisas farmacológicas concluíram que extratos aquosos preparados à fresco e à
seco da entrecasca de xilopódio de J. elliptica foram eficazes em inibir as atividades
antiofídica (BIONDO et al, 2003; MATTOS et al, 2006) e antiinflamatória (MORS et al,
1991).
Estudos farmacológicos pré-clinico in vivo e in vitro, para avaliar a atividade
antitumoral de J. eliptica, confirmaram a potencial atividade anti-tumoral, mas também
elevado grau de toxicidade dose-dependente (PESSOA et al., 1999).
Magonia pubescens, também citada com potencial toxicidade no DNSAC é uma
planta arbórea da família Sapindaceae, conhecida popularmente como “timbó, tingui, tingui-
do-cerrado, cuitê, tingui-capeta, timpopeba, tingui-de-cola, tangui, é uma espécie amplamente
distribuída nos cerrados do Brasil Central.
Pesquisas etnobotânicas referem-se ao uso de M. pubescens para as úlceras (sementes),
feridas (casca) e nervos (raízes). A resina da casca é tida como inseticida e é usada contra
piolhos (CORRÊA, 1978). A infusão libera uma toxina utilizada para tinguijar (intoxicar) e
capturar os peixes usados na alimentação (LIMA, 1977).
M. pubescens apresenta em sua constituição química derivados fenólicos, mais
precisamente taninos catéquicos, heterosideos, e as proantocianidinas na forma trimérica que
foi a fração mais promissora de M. pubescens.
Os ensaios farmacológicos com extratos brutos etanólicos da M. pubescens mostraram
atividade larvicida para A. aegypti e A. albopictus (SILVA et al., 2004).
202
Das 52 espécies citadas no DNSAC referidas em apresentar maiores número de efeitos
maléficos (4,9%, respectivamente), destacam-se às espécies na de suas forças medicinais de
maior consenso pelos informantes, Lafoensia pacari (♣♣♣), Aloe barbadensis (♣♣) e Citrus
aurantium apresentou (♣).
Lafoensia pacari vem sendo estudada desde 1.999 pelo grupo de pesquisa da UFMT,
revelando causar mínimos efeitos colaterais em estudo clínico (DA MOTA MENEZES et al.,
2006), confirmando a aparente ausência de toxicidade referida em experimentos anteriores
com roedores (TAMASHIRO-FILHO, 1999; BESERRA et al.,2008). Porém as referências
citadas no DNSAC de possíveis efeitos indesejados para essa planta como abortiva, diarréica,
emagrecedora e taquicardizante foram induzidos pelo uso excessivo da casca na forma de
maceração e decocção.
Os efeitos tóxicos referidos para Aloe barbadensis foram aumento do apetite, diarréia,
salivação e problemas estomacais. Seu principal constituinte tóxico está presente na
mucilagem das folhas composta pelo extrato do parênquima clorofiliano que é rico em
glicosídeos antraquinônicos (aloína A e B), responsável pele efeito catártico por uma forte
irritação da mucosa intestinal (HAY e HAYNES, 1956; HAYNES e HENDERSON, 1960;
MCCARTHY, 1970; MATOS, 2002; BERTI et al., 2007).
Os efeitos tóxicos da Citrus aurantium, que pode causar atrofia de membros, náuseas,
sudorese e taquicardia. É uma espécie de inúmeros constituintes químicos, porém os mais
importantes são os flavonóides, vitamina C e um alcalóide natural chamado p-sinefrina
(HUANG et al., 1995). Estudo toxicológico do extrato do fruto, em ratos, produziu uma
redução do consumo de alimento e do ganho de peso corporal e um índice significativo de
mortalidade. Este efeito foi atribuído à atividade β-adrenérgica da sinefrina (CALAPAI et al.,
1999).
O emprego de plantas medicinais de ação supostamente inofensiva à saúde, pode
muitas vezes ser responsável por resultados desastrosos, já que, ocasionalmente, uma mesma
planta pode apresentar, conforme dosagem e modo de preparo, tanto ação terapêutica quanto
tóxica, e como dizem os relatos “a diferença entre o veneno e o remédio é somente a dose”
(GOMES et al., 2001; VEIGA JR e PINTO, 2005). Como o conhecimento tradicional sobre as
plantas medicinais é proveniente de origem familiar e as comunidades tradicionais têm sua
própria maneira de se relacionar com elas, aprendendo no seu cotidiano qual a melhor forma
de obtenção e utilização dos benefícios oriundos das espécies vegetais.
A população tradicional não só convive com a biodiversidade, mas também nomeia e
classifica as plantas segundo suas próprias categorias. Uma importante particularidade, no
203
entanto, é que essa natureza diversa não é vista pelas comunidades como selvagem em sua
totalidade, pois boa parte foi domesticada e manipulada. Outra diferença é que essa
diversidade não é considerada como “recurso natural”, mas sim como um conjunto de seres
vivos que tem um valor de uso e um valor simbólico, integrado numa complexa cosmologia
(DIEGUES et al., 1999).
No DNSAC há uma riqueza de flora constituída por grande diversidade de plantas das
quais muitas são utilizadas com fins terapêuticos pela comunidade, e existe a consciência de
que o uso de alguns dos vegetais citados pode causar toxicidade, principalmente se forem
utilizados de maneira errada, ou com identificação incorreta e doses excessivas.
Vale aqui ressaltar sobre a importância da farmacovigilância voltado às plantas
medicinais incluída recentemente pela OMS que considera ciência e atividades relativas à
identificação, avaliação, compreensão e prevenção de efeitos adversos ou qualquer problema
possível relacionado às plantas medicinais ou fármacos (OMS, 2002), já que a
farmacovigilância de plantas medicinais e fitoterápicos é uma preocupação emergente e
através do sistema internacional será possível identificar os efeitos indesejáveis
desconhecidos, quantificar os riscos e identificar os fatores de riscos e mecanismos,
padronizar termos, divulgar experiências, entre outros, permitindo seu uso seguro e eficaz
(BRASIL, 2010).
Essa pesquisa servirá como banco de dados para futuros estudos da cadeia de
desenvolvimento sustentável de plantas medicinais e fitoterápicas, tendo como eixo principal
o desenvolvimento de bioprodutos, a partir das plantas medicinais, pois o Brasil com seus 510
anos de história conseguiu avançar muito pouco no campo de desenvolvimento de
fitoterápicos baseado na flora brasileira. O fato é que o país conta com apenas um único
fitoterápico desenvolvido no Brasil, o antiinflamatório Acheflan® (Laboratório Ache®)
desenvolvido a partir de Cordia verbenacea, uma erva da Mata Atlântica, sendo hoje uma das
drogas mais prescritas no país para inflamações tópicas. Com isso o Brasil deixa de gerar
cerca de US$ 5 bilhões ao ano por não conseguir transformar sua flora em remédios
(CALIXTO, 2010).
Espera-se que essa pesquisa possa contribuir com o desenvolvimento de bioprodutos e
que o Brasil transforme sua flora vegetal em ouro verde, investindo em pesquisa e valorizando
o conhecimento tradicional, fazendo com que dos 420 fitoterápicos registrados na ANVISA,
provenientes de 60 plantas diferentes e destas apenas dez são nacionais, possam crescer a cada
ano.
204
VII. CONCUSÃO
De acordo com o levantamento etnofarmacobotânico de plantas medicinais
realizados no DNSAC é possível concluir que:
Os 262 informantes da pesquisa possibilitaram caracterizar o perfil sócio-demográfico
nas 37 comunidades do DNSAC, onde 68% eram naturais de Poconé, sendo 18%
nascidos no DNSAC, com tempo de habitação de mais de 20 anos (62%), possuindo a
maioria de 0-4 anos de escolaridade (89%), renda de 1-5 salários-mínimo (59%),
trabalhadoras do lar (45%), mestiços (45%), casados (77%), com 1 a 5 filhos (58%) e
católicos (89%);
Os indivíduos adultos do DNSAC foram predominantemente da faixa etária de 40-59
anos (60%), do sexo feminino (69%), dos quais 259 (99,0%) afirmaram utilizar
plantas medicinais no autocuidado à saúde, sendo as mulheres detentoras de maior
etnoconhecimento medicinal que os homens;
As espécies vegetais utilizadas como medicinais somaram 409 diferentes espécies
pertencentes a 285 gêneros e 102 famílias, das identificadas, com maior
representatividade para Fabaceae (10,02%), Asteraceae (7,8%) e Lamiaceae (4,89%).
As origens geográficas foram 61,85% nativas e 38,15% exóticas, com predominância
de hábito herbáceas (47,66%) sendo a folha a parte mais usada (49,7%), no estado
fresco (43,2%) e na forma de chás (71,6%), obtidas principalmente nos quintais (50%)
e de plantas em estádios jovem/adulta (49,3%) ou somente adulta (43,9%);
Os informantes do sexo masculino apresentaram média de idade significativamente
maior do que as mulheres;
Os informantes com tempo de moradia > 10 anos citaram significativametne mais
plantas;
As mulheres citaram significativamente mais plantas que os homens;
Não houve diferenças significativas entre etnia, idade, renda salarial, grupo religioso,
nupcialidade e tempo de escolaridade em relação ao número de citações de plantas;
A categoria negra citado no mínimo 1 planta e máximo 250, enquanto e categoria
amarela citou no mínimo 2 plantas e no máximo 14 plantas com mediana;
Não houve associação entre gênero em relação a fonte de conhecimento e habitat das
plantas;
205
Verificou-se associação estatística entre as variáveis categóricas:
gênero e tempo de moradia: As mulheres com tempo de moradia entre 11-20
anos citaram mais plantas que os homens;
gênero e etnia: os índios conhecem mais plantas que as índias. As mulheres
mestiças e amarelas citaram mais plantas que os homens destas etnias;
renda salarial e tempo de escolaridade: os informantes que ganham < 1 salário-
mínimo e que estudaram menos de 1 ano, citaram mais plantas do que aqueles
que ganham > 1 salário-mínimo. Por outro lado os informantes que ganham > 1
salário-mínimo e que estudam > 9 anos citaram mais plantas do que os que
ganham < 1 salário mínimo;
gênero e grupo religioso: as mulheres católicas conhecem mais plantas do que
os homens; Por outro lado, os homens não católicos conhecem mais plantas do
que as mulheres da mesma categoria;
gênero e nupcialidade: as mulheres casadas conhecem mais plantas do que os
homens, enquanto que homens não casados, conhecem mais plantas do que as
mulheres desta categoria;
gênero e origem geográfica das plantas: os homens conhecem mais plantas
nativas do Pantanal, enquanto as mulheres mais espécies nativas do Brasil;
gênero e hábito das plantas: as mulheres citaram mais herbáceas e os homens
citaram mais plantas arbóreas, arbustiva e subarbustiva do que as mulheres;
gênero e estado em que a planta é usada: as mulheres usaram mais a droga seca
e os homens fizeram uso significativamente maior de ambas as partes da planta
(fresca/seca);
gênero e horário de coleta: as mulheres coletaram mais as plantas ou só no
período da manhã ou só no período da tarde, enquanto os homens coletaram
mais as plantas, em ambos horários;
gênero e estágio de desenvolvimento da planta: estágio adulta foram mais
citadas pelas mulheres, já os homens, citaram mais as plantas, em ambos os
estágios;
gênero e parte da planta: os homens usam mais as cascas e as mulheres usam
mais flor, semente, látex/seiva, resina;
206
gênero e forma de preparo da planta: as mulheres preparam as plantas mais na
forma de infusão e xarope, enquanto que os homens mais na forma de
maceração;
gênero e motivo de uso das plantas medicinais: não tem farmácia/melhor do
que sintético foi maior no sexo masculino do que no sexo feminino;
gênero e categoria de doenças CID-10: os homens citaram mais plantas na
categoria XVIII e XIX e as mulheres citaram um número maior na categoria X
e XII.
Dentre os informantes da pesquisa, 19,5% referiram que 52 (12,5%) das espécies
medicinais apresentaram 35 diferentes efeitos maléficos à saúde, com maiores
freqüências para sonolência (17,07%), náuseas e problemas no estômago (9,75%) e
tonturas (7,31%);
J. elliptica e M. pubescens foram citadas por 1 e 2 informantes, respectivamente, como
capazes de levarem ao óbito se as raízes foram ingeridas em doses altas e na forma de
decocção;
As 11 espécies de maiores forças medicinais (CUPc>40%) abrangeram 15 categorias
de doenças do CID-10 e 6 categorias para usos nas doenças principais, sendo 3
espécies usadas nas doenças do aparelho digestório – P. barbatus, V. condensata e L.
pacari; 1 como hematocatártica (depurativa do sangue) – M. longiflora; 3 para
doenças do aparelho geniturinário – P. coriacea, S. adstringens e C. spicatus; 1 nas
doenças infecciosas e parasitárias – C. ambrosioides; 2 nas lesões cutâneas e algumas
outras conseqüências de causas externas – S. dulcis e S. microglossa;
Há uma expressiva relevância na riqueza da biodiversidade vegetal medicinal e
etnocultural existentes no pantanal mato-grossense, possibilitando registrar no país um
dos maiores levantamentos etnobotânicos de plantas medicinais já encontrados, o qual
fornecerá subsídios para futuras investigações botânicas, agronômicas, farmacológicas
e fitoquímicas, visando o desenvolvimento de bioprodutos farmacêuticos e o
atendimento, em parte, dos Programas e Políticas Públicas Nacionais de Plantas
Medicinais e Fitoterápicos.
207
REFERÊNCIAS
ABDEL-MOGIB, M.; ALBAR, H. A.; BATTERJEE, S. M.; Molecules 2002, 7, 271
ABIFISA. 2008. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS DO SETOR DE
FITOTERÁPICOS. Uma legislação justa para os produtos de origem natural. Disponível
em: <http://www.abifisa.org.br/introducao.asp>. Acesso em: 08 jul. 2008.
ADÁMOLI, J. 1986. Fitogeografia do Pantanal. Anais do I Simpósio sobre Recursos
Naturais e Sócio-econômicos do Pantanal, Corumbá-MS, pp.105-106.
Adams, C. 2000. Caiçaras na Mata Atlântica: pesquisa científica versus Planejamento e
gestão ambiental. São Paulo, Annablume.
AGELET , A.; VALLES, J. (2003). Studies on pharmaceutical ethnobotany in the region of
pallars (Pyrenees, Catalonia, Iberian Peninsula). Part II. New or very rare uses of previously
known medicinal plants. In: J. Ethnopharmacology, 84, pp. 211-/227.
AHMED, M., et al. “Analgesic, diuretic, and anti-inflammatory principle from Scoparia
dulcis.” Pharmazie. 2001; 56(8): 657–60.
AKUBE, P.I. & STOHS, S.J. – Endrin-induced production of nitric oxide by rat peritoneal
macrophages. Toxicol. Lett., 62(2-3): 311-6, 1992.
ALASBAHI RH, CRAKER LE, SAFIYEV S. Antimicrobial Activity of Some Yemeni
Medicinal Plants. J Herbs Spices Med Plants. 1999; 6:75–83.
ALASBAHI, R. H. ; Melzig, M.F. Plectranthus barbatus: A Review of Phytochemistry,
Ethnobotanical Uses and Pharmacology – Part. Planta Med 2010; 76(8): 753-765
DOI: 10.1055/s-0029-1240919 https://www.thieme-connect.de/ejournals/abstDOI/10.1055/s-
0029-1240919
ALBUQUERQUE, U.P.; ANDRADE, L.H.C. Conhecimento botânico tradicional e
conservação em uma área de Caatinga no Estado de Pernambuco, Nordeste do Brasil. Acta
Botanica Brasílica, v.16, n.3, p.273-85, 2002.
ALBUQUERQUE, D.A. & LOPES, L. - Modulation of Delayed-Type Hypersensitivity by
Lafoensia pacari St. Hil. Boll. Chim. Farmaceutico, 2 (138): 120, 1999.
ALBUQUERQUE, D.A.; JULIANI, J.M.; SANTOS, J.A. - Efeito do Extrato Etanólico de
Lafoensia pacari sobre Peritonite Aguda em Camundongos. 3ª Reunião Especial da
SBPC, Florianópolis-SC, 1996. 518p.
ALBUQUERQUE, D.A. & PAIM, A.D - Efeito do Extrato Aquoso de Lafoensia pacari
(Mangava-brava) sobre a Síntese de Anticorpos in vivo. . Encontro de Iniciação
208
Científica, 5. Cuiabá: Ed. UFMT, 1997.
ALBUQUERQUE, U. P., 2002 Introdução à Etnobotânica, Editora Bagaço, Recife, Brasil,
87 pág.
ALBUQUERQUE, U.P.; Monteiro, J.M.; RAMOS, M.A.; & AMORIM, E.L.C.. Medicinal
and magic plants from a public market in northeastern Brazil, J. Ethnopharmacology 110
(2007), pp. 76–91.
ALBUQUERQUE, U. P. & LUCENA, R. F. P. Métodos e técnicas na pesquisa
Etnobotânica. Recife. Livro Rápido/NUPEA, 189p., 2004.
ALEXIADES, M. N. Selected guidelines for ethnobotanical research: a field manual. New
York: Botanical Garden, 1996. 306p.
ALI, E.M. and RAHMAN, A.M 1966 Chemical investigation on Scoparia dulcis III.
Chromatographic examination of the unsaponifiable matter from the oil of the aerial parts of
the plant; Sci. Res. 3 84-89.
ALI-SHTAYEH, M.S.; ZOHARA Y. and MAHAJNA J., Ethnobotanical survey in the
Palestinian area: a classification of the healing potential of medicinal plants. Journal of
Ethnopharmacology 73 (2000), pp. 221–232.
ALMASSY JUNIOR, A. A. Análise das características etnobotânicas e
etnofarmacológicas de plantas medicinais na comunidade de Lavras Novas, ouro
Preto/MG. Tese de doutorado.Viçosa/MG. UFV. 2004. p.132f. il 29cm. .
ALMEIDA, F. C. G.; LEMONICA, I. P. 2000. The toxic effects of Coleus barbatus B. on
the different periods of pregnancy in rats. Journal of Ethnopharmacology, 73 (1): 53-60.
ALMEIDA, I. L. de; ABREU, U. G. P. LOUREIRO, J. M. F.; Comastri FILHO, J. A.
Introdução de tecnologias na criação de bovinos de corte no Pantanal, sub-região dos
Paiaguás. Corumbá: Embrapa-CPAP, 1996. 50 p. (Circular Técnica, 22).
ALMEIDA, S. P. et al. Cerrado: espécies vegetais úteis. Planaltina-DF: Embrapa-CPAC,
1998. 464 p.
ALMEIDA, A. C. et al. Toxicidade aguda dos extratos hidroalcoólicos das folhas de
alecrim-pimenta, aroeira e barbatimão e do farelo da casca de pequi administrados por
via intraperitoneal. Cienc. Rural [online]. 2010, vol.40, n.1, pp. 200-203. Epub 20-Nov-
2009. ISSN 0103-8478.
ALMEIDA,E. R. As plantas medicinais brasileiras, São Paulo: Hemos,1993. 339p
ALSBAHI, R. H. & Melzig, M. F. Plectranthus barbatus: A Review of Phytochemistry,
Ethnobotanical Uses and Pharmacology - Part 1. Planta Med. 2010 Feb. 22;: 20178070.
209
ALSBAHI, R.H. & Melzig, M. F. Plectranthus barbatus: A Review of Phytochemistry,
Ethnobotanical Uses and Pharmacology - Part 2. Planta Med. 2010 Feb. 25;: 20186655
ALVES RRN, ROSA IL (2007) Zootherapeutic practices among fishing communities in
North and Northeast Brazil: A comparison. J. Ethnopharmacol. 111: 82-103.
AMANN, C. 1969. Socorro aos doentes do sertão. Cuiabá, Escola Técnica Federal de Mato
grosso.
AMARAL, C.N. & GUARIM NETO, G. Recursos Vegetais dos Tradicionais Quintais de
Rosário Oeste-Mato Grosso. Cuiabá - MT. Entrelinhas, 2008.
MING LC; AMARAL JÚNIOR, A. 2005. Aspectos etnobotânicos de plantas medicinais na
reserva extrativista "Chico Mendes". The New York Botanical Garden. Disponível em
http://www.nybg.org/bsci/acre/www1/medicinal.html. Acessado em 25 de agosto de 2005.
Amorozo & Gély, A. 1988. Uso de plantas medicinais por caboclos do baixo Amazonas,
Bacarena, PA, Brasil. Bol. Mus. Para. Emilio Goeldi, Ser. Bot. Belém, 4 (1): 47-131.
AMOROZO, M.C.M. Uso e diversidade de plantas medicinais em Santo Antonio do
Leverger, MT. Acta Botanica Brasílica, v.16, n.2, p.189-203, 2002.
AMOROZO, M.C.M. A abordagem etnobotânica na pesquisa de plantas medicinais. In:
Plantas Medicinais: Arte e Ciência. Um guia de estudo interdisciplinar, 1. ed. São Paulo:
Editora da Universidade Estadual Paulista, 1996, p. 47-68.
AÑEZ, R. B. S. 1999. O uso de plantas medicinais na Comunidade do Garcês (Cáceres,
Mato Grosso). Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá.
ANNICHINO GP, IMAMURA CRA, MAUAD MA, MEDEIROS LA, MORITA I,
TOWATA EA. Medicina caseira em sete localidades da região de Bauru, SP. Cad. Saúde
Pública 1986; 2(2): 150-66
ARANHA, C.; BACCHI, O.; LEITÃO, H. F. Plantas invasoras de culturas. Campinas:
Instituto Campineiro de Ensino Agrícola, 1982.
ARISAWA M, MINABE N, SAEKI R et al. (1971) Studies on unutilized resources V.
Thecomponents of the flavonoids in Chenopodium genus plants (1) Flavonoids of
Chenopodium ambrosioides. Yakugaku Zasshi 91: 522-24
ARNOUS, A. H.; SANTOS, A. S.; BEINNER, R. P. C. Plantas medicinais de uso caseiro.
conhecimento popular e interesse por cultivo comunitário. Revista Espaço para a Saúde,
v.6, n.2, p.1-6, 2005.
AUDI, E. A.; TOLEDO, D. P.; PERES, P. G.; KIMURA, E.; PEREIRA, W. K. V; DE
MELLO, J. C. P.; NAKAMURA, C. V.; Alves-do-PRADO, W. CUMAN, R.M.N;
210
BERSANI-AMADO, C.A., 1999. Gastrict antiulcerogenic effects of Stryphodendron
adstringens in rats. Phytoterapy Research, v.13, p.264-266.
ÁVILA H, RIVERO J, HERRERA F, FRAILE G. Cytotoxicity of a low molecular weight
fraction from Aloe vera (Aloe barbadensis Miller) gel. Toxicon. 1997 .Sep; 35(9):1423-30.
BABINCOVA M, SCHRONEROVA K, SOURIVONG P (2008). Anti-ulcer activity of
water extract of Scoparia dulcis. Fitoterapia 79 (7-8): 587-588.
BADKE, M. R, 2008. Conhecimento popular sobre o uso de plantas medicinais e o cuidado
de enfermagem. Dissertação, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, RS). Disponivel
em http://www.ufsm.br/ppgenf/dissertacoes2008/MARCIO_ROSSATO_BADKE.pdf >
Acessado em 10/05/2010
LEHMANN, M. J. 1989. Guerisseurs et plantes medicinales de la regiondes Zaire-Nil au
Burundi. Mus´ee Roy. De l‟Afrique Centrale Tervuren, Belgique. Annales des Sciences
Economiques 18.
BAKER, J.G. 1873. Compositae I: Vernoniaceae. In: C.F.P. Martius & A.G. Eichler (eds.).
Flora Brasiliensis. Monachii, Lipsiae v. 6, pars 2, pp. 1-180.
BAKER, J.G. 1876. Compositae II: Eupatoriaceae. In: C.F.P. Martius & A.G. Eichler (eds.).
Flora Brasiliensis. Monachii, Lipsiae v. 6, pars 2, pp. 181-376.
BAKER, J.G. 1882. Compositae III: Asteroideae et Inuloideae. In: C.F.P. Martius & A.G.
Eichler (eds.). Flora Brasiliensis.Monachii, Lipsiae v. 6, pars 3, pp. 1-134.
BAKER, J.G. 1884. Compositae IV: Helianthoideae-Mutisiaceae. In: C.F.P. Martius & A.G.
Eichler (eds.). Flora Brasiliensis. Monachii, Lipsiae v. 6, pars 2, pp.135-398.
BALBACH, A. 1957 - As Frutas na Medicina Doméstica, São Paulo, EDEL, 376 p.
BALBACH,A, As plantas curam. São Paulo, ed.EDEL, Itaquacetuba, 1986.417p.
BALICK, J.M., COX, P.A., 1996. Plants, People and Culture: the Science of Ethnobotany.
Scientific American Library, New York, 228 pp.
BANDARA, B.M.R., N.S. KUMAR and K.M.S. Samaranayake. 1989. An antifungal
constituent from the stem bark of Butea monosperma. Journal of Ethnopharmacology 25:
73-75.
BANDEIRA, M. A. M; MATOS F. J. A.; BRAZ-FILHO R. 1994. New chalconoid dimers
from Myracrodruon urundeuva. Nat Prod Lett 4: 113-120.
BARBAN, J. R. Revisão Taxonômica do Gênero Marcosiphonia Muell. – ARG.
(Apocynaceae). 1985. Dissertação (Mestre em Ciências Biológicas) - Instituto de Biologia-
da Universidade Estadual de Campinas, Campinas-SP, 1985.
211
BARBASTEFANO V. Atividade antiulcerogênica de extratos brutos, frações semi-
purificadas e substância ativa de duas espécies do gênero Vernonia: Vernonia
polyanthes e Vernonia ferruginea. 2007. Tese (Doutorado em Biologia Funcional e
Molecular) - Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas-SP na
área de Fisiologia, 2007, Campinas-SP.
BARREIRO, E.J.; Fraga, C.A.M Química medicinal: As bases moleculares da ação dos
fármacos. Porto Alegre: Artmed Ed. , 2001. 243p.
BARRETO LV, Costa Feitosa AMS, Araújo JT, Chagas KF, Costa K 2005. Acción
antimicrobiana in vitro de dentífricos conteniendo fitoterápicos. Avances en
Odontoestomatología. 21: 195-201.
BARRETO MA, Alves VFG, Neves LJ 1994. Contribuição ao estudo de Vernonia
condensata Baker. Rev Bras Farm 75: 54-58
BARROSO GM 1991. Sistemática de angiospermas do Brasil. Viçosa: Universitária. v. 3.
BARROSO, G.M. 1957. Flora do Itatiaia - Compositae. Rodriguésia 32: 157-241.
Barroso, G.M. 1959. Flora da cidade do Rio de Janeiro – Compositae. Rodriguésia 33, 34:
69-174.
BASTOS, G. M. ; NOGUEIRA, N. A. P. ; SOARES, C. L. ; MARTINS, M. R. . Domestic
Preparation of Medicinal Plants used in the treatment for Infectious Diseases. 2007.
(Apresentação de Trabalho/Congresso).
BEH, J.E; LATIPD, J; ABDULLAHB, M.P.; ISMAILC, A.; HAMIDA, M. Scoparia dulcis
(SDF7) endowed with glucose uptake properties on L6 myotubes compared insulin
Journal of Ethnopharmacology 129 (2010) 23–33
BEKALO, T.H; WOODMATAS, S.D. AND WOLDEMARIAM, Z.A. An ethnobotanical
study of medicinal plants used by local people in the lowlands of Konta Special Woreda,
southern nations, nationalities and peoples regional state, Ethiopia
BELTRÃO, PEDRO. Sociologia da Família. Petrópolis: Vozes, 1973.
BENÍTEZ, G; GONZALEZ-TEJERO, M.R.; MOLERO-MESA, J. Pharmaceutical
ethnobotany in the western part of Granada province (southern Spain):
Ethnopharmacological synthesis. Journal of Ethnopharmacology, 129 (2010) 87–105.
BENNETT, B.C. & PRANCE, G.T. 2000. Introduced plants in the indigenous
pharmacopoeia of Northern South America. Economic Botany 54 (1):90-102.
BERTI, F.V.; PÉRTILE, R.A.N.; SIQUEIRA, J.M.; VALLE, R.M.R.; DIAS, P.F.; PORTO,
L.M. Estudo in vitro do efeito antitumoral da aloína em cultura de células de Melanoma
212
Exacta, janeiro-junho, 2007/vol. 5, número 001 centro universitario nove de Julho São
Paulo, Brasil pp. 169-176. ISSN (Versión impresa): 1678-5428.
BERG, M.E. & SILVA, M.H.L. 1988. Contribuição à flora medicinal de Mato Grosso do
Sul. Acta Amazônica 18:9-22.
BERG, M. E. V. D. Plantas medicinais na Amazônia: contribuição ao seu conhecimento
sistemático. Belém: Museu Paranaense Emílio Goeldi, 1993.
BERG, M. E. V. D. Formas atuais e potenciais de aproveitamento das espécies nativas e
exóticas do Pantanal Mato-grossense. In: SIMPÓSIO SOBRE RECURSOS NATURAIS E
SOCIO-ECONÔMICOS DO PANTANAL, 1, Corumbá,1984, Anais..., Brasília,
EMBRAPA, 1986, p. 131-6. (EMBRAPA, CPAP,Documentos, 5).
BEZERRA, J. et al. Molluscicidal activity against Biomphalaria glabrata of Brazilian
Cerrado medicinal plants. Fitoterapia, v. 73, p. 428-430, 2002.
BHAT, S.V. et al. Structures and stereochemistry of new labdane diterpeneoids from Coleus
forskohlii Brinq. Tetrahedron Letters, v.19, p.1669-72, 1977.
BIESKI, I. G. C.; DE LA CRUZ, M. G. Quintais Medicinais: Mais Saúde, Menos
Hospitais . Cuiabá: Governo do Estado de Mato Grosso, Janeiro/2005. 45 p.
BIESKI I.G.C. Plantas Medicinais e Aromáticas no Sistema Único de Saúde da Região
Sul de Cuiabá-MT. Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá-MT. Lavras Minas Gerais –
Brasil. 2005.
BIESKI, I.G.C. Conhecimento botânico tradicional: história de vida de uma raizeira do
Quilombo Mata Cavalo, Nossa Senhora de Livramento – MT. Monografia apresentada
como exigência parcial para obtenção do título de Especialista em Ciências Ambientais, com
ênfase em Botânica e Ecologia, pela Universidade Federal de Mato Grosso. Cuiabá-MT.
2008.
BIN, M.C.; SILVA, M.; YUZURI, A.; FRANCO, M.; BASSO, S. Conhecimento sobre
utilização de plantas medicinais por pacientes do Sistema Único de Saúde de Fátima do Sul –
MS. Interbio. v.1., n.2, p. 4-12, 2007.
BIONDO, R; PEREIRA, AM; MARCUSSI, S; PEREIRA, PS; FRANÇA, SC; SOARES,
AM (2003). Inhibition of enzymatic and pharmacological activities of some snake venoms
and toxins by Mandevilla velutina (Apocynaceae) aqueous extract. Biochimie, 85(10): 1017-
1025.
BOHLMANN, F.; MUELLER, L.; GUPTA, R.K.; KIN, R.M.; ROBINSON, H. Naturally
occurring terpene derivatives. Part 362. Hirsutinolides from Vernonia species.
213
Phytochemistry, 1981. 20: 2233-2237.
BOLDI, A.M., 2004. Libraries from natural product-like scaffolds. Current Opinion in
Chemical Biology 8, 281–286.
BOLFARINE H, BUSSAB WO. Elementos de amostragem. São Paulo: Edgar Blucher;
2005.
BONET, M.A.; PARADA, M.; SELGA, A. AND VALLÉS, J. Studies on pharmaceutical
ethnobotany in the regions of L‟Alt Empordá and Les Guilleries (Catalonia, Iberian
Peninsula), Journal of Ethnopharmacology 68 (1999), pp. 145–168.
BONTEMPO, M. Almanaque pés descalços.Ed.L&PM,1985.448p.
BOORHEM, R. L.. Reader‟s Digest – Segredos e Virtudes das Plantas Medicinais. Reader‟s
Digest Braisl Ltda., Rio de Janeiro. p. 416 (1999).
BORBA, A.M.; MACEDO, M. Plantas medicinais usadas para a saúde bucal pela
comunidade do bairro Santa Cruz, Chapada dos Guimarães, MT, Brasil. Acta Botanica
Brasilica, v.20, n.4, p.771-782, 2006.
BORGES, V. C.; ALMEIDA, M. G. Algumas Reflexões sobre o uso de plantas medicinais
do cerrado nas comunidades Kalunga - Cavalcante/GO. 2009
BORGES, R.; PEIXOTO, A. L. Conhecimento e uso de plantas em uma comunidade caiçara
do litoral sul do Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Acta bot. bras. 23(3): 769-779. 2009.
BORTOLOTTO, I. M. Educação e uso de recursos naturais: um estudo na comunidade de
Albuquerque, Corumbá, Mato Grosso do Sul, Pantanal. Cuiabá. UFMT/IE (Dissertação de
Mestrado). 154p. 1999.
BOTELHO MA, RAO VS, CARVALHO CBM et al. 2007c. Lippia sidoides and
Myracrodruon urundeuva gel prevents alveolar bone resorption in experimental periodontitis
in rats. J Ethnopharmacol 113: 471–478.
Botrel,R.T.; Rodrigues,L.A.; Gomes,L.J.; Carvalho, D.A. de; Fontes, M.A.L. Uso da
vegetação nativa pela população local no município de Ingaí, MG, Brasil. Acta Botanica
Brasilica, 20(1): 143-156, 2006.
BOLFARINE H, BUSSAB WO. Elementos de amostragem. São Paulo: Edgar Blucher;
2005.
BRAGA, R., 1960. Plantas do Nordeste, especialmente do Ceará, 4th ed. Editora
Universitária da UFC, Fortaleza.;
BRANDÃO, M.G.L.; DINIZ, B. G.; MONTE-MOR, R.L.M. Plantas medicinais: um saber
ameaçado. Ciência Hoje, 35, 64–66, 2004.
214
BRASIL. 1981. Ministério da Previdência e Assistência Social. O que é a CEME? Brasília:
Ceme,. 25 p.
_________. 1988. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de
outubro de 1988. Contém as emendas constitucionais posteriores. Brasília, DF: Senado,
1988.
_________. 1988. Ministério da Saúde. Resolução CIPLAN nº. 08, de 08 de março de
1988. Implanta a prática da fitoterapia nos serviços de saúde. Diário Oficial [da]
República Federativa do Brasil, Brasília, DF, mar.
_________. 1990. Lei Orgânica da Saúde 8080, 1990, Brasília.
_________. 2000. Lei nº 9.985 de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos
I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de
Conservação da Natureza e dá outras providências. Disponível em
http://www.planalto.gov.br.
________. 2001. Programa Pantanal - Sumário Executivo. Brasília: MMA.
________. 2004. Conselho Nacional de Saúde. Resolução n. 338, de 06 de maio de 2004.
Aprova a Política Nacional de Assistência Farmacêutica. Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil, Brasília, DF, 20 maio 2004. Seção 1, p. 52
________. 2005. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Política Nacional de Medicina
Natural e
Práticas Complementares (PMNPC). Brasília: SE/MS, 14p.
_________. 2005. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos
Estratégicos. Anais
da 2a. Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde.
SCTIE/DECIT, CNS.Brasilia.
_________. 2006. Ministério da Saúde. Portaria nº 971, de 03 de maio de 2006. Aprova a
Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS. Diário Oficial [da]
República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 4 mai. 2006. Seção 1, p 20.
Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/portariafito.pdf Acessado em
10/05/2010
_________.2006. Presidência da República. Decreto nº 5.813, de 22 de junho de 2006.
Aprova a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Diário Oficial [da]
215
República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 23 jun. Seção1, p 2
Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/portariafito.pdf.
_________. 2006. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos
Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica. A fitoterapia no SUS e o Programa
de Pesquisa de Plantas Medicinais da Central de Medicamentos / Ministério da Saúde,
Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Assistência
Farmacêutica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2006.148 p. – (Série B. Textos Básicos de
Saúde).
_________. 2006. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.311, Institui grupo de trabalho para
elaborar o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Diário Oficial [da]
República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2 out. 2006. Seção 2, p. 42.
_________. 2007. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Sistema Aliceweb:
informações sobre o comércio exterior brasileiro. Brasília, 2007. Disponíveis em:
<www.desenvolvimento.gov.br >
_________. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos.
Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Programa Nacional de
Plantas Medicinais e Fitoterápicos Estratégicos. – Brasília, 2009. 136 p. Disponível em
<http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/plantas_medicinais.pdf> Acessado em
10/05/2010.
_________. 2009. Ministério da Saúde. Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse
ao SUS (RENISUS), 2009. Disponível em :
http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/default.cfm?pg=dspDetalhes&id_area=1
24&CO_NOTICIA=10001. Acesso em 10 de março de 2009.
_________. Ministério da Saúde. Portaria no- 886, de 20 de abril de 2010. Institui a
Farmácia Viva no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 22 abr. 2010. Seção , p. 75. Disponivel
em http://www.brasilsus.com.br/legislacoes/gm/103778-886?q= Acessado em 10/05/2010.
_________. 2010. ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº-
10, de 9 de março de 2010. Dispõe sobre a notificação de drogas vegetais junto à Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e dá outras providências. Diário Oficial [da]
República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 10 mar. 2010. Seção 1, p.
52.
_________. 2010. ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº-
216
10, de 9 de março de 2010. Dispõe sobre a notificação de drogas vegetais junto à Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e dá outras providências. Diário Oficial [da]
República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 10 mar. 2010. Seção 1, p.
52.
BRASILEIRO, B.G.; PIZZIOLO, V. R.; MATOS
, D.S.; GERMANO, M.A.; CLAUDIA
MASROUAH JAMAL, C.M. Plantas medicinais utilizadas pela população atendida no
"Programa de Saúde da Família”, Governador Valadares, MG, Brasil. Rev. Bras. Cienc.
Farm. [online]. 2008, vol.44, n.4, pp. 629-636. ISSN 1516-9332. Disponível em <
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-93322008000400009&script=sci_arttext>
Acessado em 05/05/2010.
BRANDÃO, M. G. L., DINIZ, B. C., MONTE-MOR, R. L. M. Plantas medicinais: um saber
ameaçado. Ciência Hoje v. 35, n. 206, 2004.
BREMER, K. Tribal interrelationships of the Asteraceae. Cladistics. v.3, p. 210-253.
1987.
COVEZZI, M 2007. As relações entre os espaços rural e urbano em duas cidades do pantanal
norte mato-grossense: Poconé e Barão de Melgaço. Universidade Federal de Mato Grosso -
UFMT XIII Congresso Brasileiro de Sociologia, UFPE, Recife (PE).
BRITO, M. A. & COELHO, M. F.. Os quintais agroflorestais em regiões tropicais – unidades
auto-sustentáveis. Agricultura Tropical, v. 4, n. 1, p. 7-35, 2000.
BRUSICK D, MENGS U. Assessment of the genotoxic risk from laxative senna products.
Environmental and Molecular Mutagenesis 29:1-9, 1997.
BUENO, N. R.; CASTILHO, R. O.; COSTA, R. B. et al. Medicinal plants used by the
Kaiowá and Guarani indigenous populations in the Caarapó Reserve, Mato Grosso do Sul,
Brazil. Acta Botânica Brasílica, São Paulo, v.19, n.1, p. 39-44, 2005.
CABRAL, C. D. O.; CARNIELLO, M. A.. Formas de uso medicinal da aroeira,
Myracrodruon urundeuva (Allemão) Engl., em Porto Limão, Cáceres, MT. Simpósio sobre
recursos naturais e sócio-econômicos do Pantanal-Corumbá, MS. 2004.
Disponívelem:http<http://www.cpap.embrapa.br/agencia/simpan/sumario/artigos/asperctos/
pdf/socio/315SC_Formas%20de%20Uso-OKVisto.pdf >. Acesso em: 12/07/07
CALÁBRIA, L.; ET AL. SANTOS, D.F.; SILVA, B.L.; SOARES, T.F.; XAVIER, E.M.;
Damasceno, A.A.; Milani, J.F.; Rezende, C.H.A.; Barbosa, A.A.A.; Canabrava, H.A.N.
Levantamento etnobotânico e etnofarmacológico de plantas medicinais em
Indianópolis, Minas Gerais, Brasil. Revista Brasileira de Plantas Medicinais. Botucatu,
217
v.10, n.1, p.49-63, 2008.
CALAPAI G, FIRENZUOLI F, SAITTA A, SQUADRITO F, ARLOTTA MR,
COSTANTINO G, INFERRERA G 1999. Antiobesity and cardiovascular toxic effects of
Citrus aurantium extracts in the rat: a preliminary report. Fitoterapia 70: 86-92.
CALIXTO, J. B. 2000. Efficacy, safety, quality control, marketing and regulatory guidelines
for herbal medicines (phototherapeutic agents). Brazilian Journal of Medical and
Research, v. 33, p. 179-189,
CALLIARI-MARTIN, M. R.; DIETERICH, S.; BORTOLINI, C. E.; CUNHA, C. T.;
LORENCETI, G. 2001. Embriotoxicidade da Artemisia Vulgaris Linné em ratas. Revista
Médica do Hospital São Vicente de Paulo, 11 (28): 12-17.
CÂMARA, C. C. et al. Antispasmodic effects of the essential oil of Plectranthus barbatus and
some major constituents on the guineapig ileum. Planta Med., [S.l.], v. 69, p. 180-185, 2003.
CAMPOS FILHO, L. V. da S. Tradição e ruptura : cultura e ambiente pantaneiros. Cuiabá:
Entrelinhas, 2002, 180p.
CANO JH, VOLPATO G: Herbal mixtures in the traditional medicine of Eastern Cuba.
Journal of Ethnopharmacology 2004, 90:293-316.
CARNIELLO M.A. (Org.). QUINTAIS MATO-GROSSENSES: espaços de conservação e
reprodução de saberes. Cáceres – MT. UNEMAT, 2008. p. 79-108.
CARRICONDE, C. et al. Plantas medicinais & plantas alimentícias. Recife: Universidade
Federal Rural de Pernambuco, 1996. 153p.
CASTELLANI, D. C. Plantas medicinais. Viçosa: Agromídia software, 1999.
CAVALCANTE, G.M.; MOREIRA, A.F.C. & VASCONCELOS, S.D. 2006. Potencialidade
inseticida de extratos aquosos de essências florestais sobre mosca-branca. Pesquisa
Agropecuária Brasileira 41: 9-14.
COVEZZI, M 2006. As relações entre os espaços rural e urbano em duas cidades do pantanal
norte mato-grossense: Poconé e Barão de Melgaço. Universidade Federal de Mato Grosso -
UFMT XIII Congresso Brasileiro de Sociologia, UFPE, Recife (PE).
CHEN C, CHEN M. 6-methoxybenzoxazolinone and triterpenoids from roots of Scoparia
dulcis. Phytochem. 1976;15:1997–1999. doi: 10.1016/S0031-9422(00)88938-4.
CHIN, Y-W.; BALUNAS, M.J; CHAI, H.B.; KINGHORN, A.D. Drug Discovery From
Natural Sources. AAPS Journal. 2006; 8(2): E239-E253. DOI: 10.1208/aapsj080228.
Disponível em: http://www.aapsj.org/view.asp?art=aapsj080228 Acessado em 10/05/2010.
CHINZON, D.; ROSSINI, A.R.A.; KIBURD, B.; NAVARRO-RODRIGUES, T.; Barbuti,
218
R.C.; HASHIMOTO, C.L.; EISIG, J.N.; MORAES-FILHO, J.P.P. Refluxo Gastroesofágico:
Diagnóstico e Tratamento. Federação Brasileira de Gastroenterologia
CHOW, S.Y. ; CHEN, S.M.; YANG, C.M. and HSU, H. Pharmacological studies on China
herbs. I. Hypotensive effect of 30 Chinese herbs, Journal of the American Medical
Association 73 (1974), pp. 729–739
CLARDY, J.; WALSH, C. Lessons from natural molecules. Nature, 432:829-37, 2004.
COELHO, L. M.P.S.; OLIVEIRA, S.M.; MILMAN, M.H.S.A; Karasawa, K.A; Santos, R.P.
Detecção de formas transmissíveis de enteroparasitas na água e nas hortaliças consumidas em
comunidades escolares de Sorocaba, São Paulo, Brasil. Revista da Sociedade Brasileira de
Medicina Tropical, v.34, n.5, p.479-482, 2001.
CONSELHO NACIONAL DE SECRETÁRIOS DE SAÚDE (CONASS). Para entender a
gestão do Programa de Medicamentos de Dispensação em Caráter Excepcional.
CONASS Documenta n. 3. Brasília: CONASS, 2004.
CONCEIÇÃO, C. A.; Paula, J. E. Contribuição para o conhecimento da flora do pantanal
mato-grossense e sua relação com a fauna e o homem. Corumbá. EMBRAPA. Anais do I
Simpósio sobre Recursos Naturais e Sócio-econômicos do Pantanal. p. 107-130. 1985.
CONSOLARO, H. et al., Distilia e homostilia em espécies de Palicourea Aubl.
(Rubiaceae) do Cerrado do Brasil Central. Rev. bras. Bot. [online]. 2009, vol.32, n.4, pp.
677-689. ISSN 0100-8404.
CORRÊA, A . D., SIQUEIRA-BATISTA, R., QUINTAS, L. E. M. Plantas Medicinais – Do
Cultivo à Terapêutica-Rio de Janeiro, Editora Vozes, 1998.
CORRÊA, V. S.C.; MAYNIÉ, J. C.; FRANÇA, E. L.; HONÓRIO-FRANÇA, A.C.
Atividade funcional de fagócitos na presença do fitoterápico „‟Mais Vida‟‟. Instituto de
Ciências da Saúde, Uniaraxá, 38180-000 Araxá – MG. Rev. Bras. Pl. Med., Botucatu, v.8,
n.2, p.26-32, 2006.
CORRÊA, M.P. 1926. Dicionário das plantas úteis do Brasil e das exóticas cultivadas.
Ministério da Agricultura/ Instituto de Desenvolvimento Florestal, Rio de Janeiro, 6 v.
CORRÊA, C. H. P. História Oral; teoria e técnica. Florianópolis, UFSC. 88p. 1978.
CORRÊA, M. P. Dicionário de Plantas Úteis do Brasil e das Exóticas Cultivadas. Rio de
Janeiro: Imprensa Nacional (1931), 2a. ed., Vol. I a VI, 1984.
CORTEZ, L.E.R.; JACOMOSSI, E.; CORTEZ. D.A.G.; Levantamento das Plantas
Medicinais UtilIzadas na Medicina Popular de Umuarama, PR. Arq. Cienc. Saúde Unipar,
3 (2): maio/ago., 1999. http://revistas.unipar.br/saude/article/viewFile/938/821
219
COS, P. et al. Evaluation of Rwandan medicinal plant extracts for their antimicrobial and
antiviral activities. Journal of Ethnophannacology. n 79, p. 155-163. 2002.
COSTA, M.C.C.D. 2006. Uso popular e ações farmacológicas de Plectranthus barbatus
Andr. (Lamiaceae): revisão dos trabalhos publicados de 1970 a 2003. Rev. Bras. Pl. Med.,
Botucatu, v.8, n.2, p.81-88, Disponível em<
http://www.ibb.unesp.br/servicos/publicacoes/rbpm/pdf_v8_n2_2006/revisao.pdf > Acessado
em 17/04/2010
COSTA NETO, E.M.; OLIVEIRA, M.V.M. 2000. The use of medicinal plants in the county
of Tanquinho, State of Bahia, Northeastern Brazil. Revista Brasileira de Plantas
Medicinais 2: 1-8.
COTRAN, R. S.; KUMAR, V.; ROBBINS, S. L. Patologia estrutural e funcional. 4.ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 1989. 1231p.
COUTINHO, D. F.; TRAVASSOS, l. M. A.; AMARAL, F. M. M. Estudo etnobotânico de
plantas medicinais utilizadas em comunidades indígenas No Estado do Maranhão –
Brasil. Visão Acadêmica, Curitiba, v. 3, n. 1, p. 7-12, Jan.-Jun./2002
CRAGG GM, NEWMAN DJ. Plants as source of anticancer agents. J Ethnopharmacol.
2005; 100: 72-79.
CRUZ, P.V.S.; et al. Increase of cellular recruitment, phagocytosis ability and nitric oxide
production induced by hydroalcoholic extract from Chenopodium ambrosioides leaves, J.
Ethnopharmacology 111 (2007), pp. 148–154
CRUZ-SILVA, C. T. A.; PELINSON, A. P.; CAMPELO, A. M. Abordagem etnobotânica
acerca do uso de plantas medicinais na região urbana no município de Quedas do
Iguaçu – Paraná. Cascavel, v.2, n.1, p.14-25, 2009.
CUGHLIN, M. D. 1993. Using the MERCK-INBio agreement to clarify the convention on
biological diversity. Columbia J. Transnational Law 31:337
CURADO, A. (2005). Patologias Gastrenterologicas Frequentes na Criança, na Grávida
e no Idoso. Núcleo de Gastrenterologia dos Hospitais Distritais. p. 225. Disponínel em:
www.nghd.pt/pdfs/patologiasgastrenterologicas.pdf
CZARNECKI, R., GRZYBEK, J. Antiinflammatory and vasoprotective activities of
polysaccharides from fruit bodies of higher fungi P.l. Phytotherapy Research, v. 9, p.123-
127, 1995.
DA MOTA MENEZES, V.; ATALLAH, A.N. ; LAPA, A.J. and CATAPANI, W.R.
Assessing the therapeutic use of Lafoensia pacari St. Hil. Extract (mangava-brava) in the
220
eradication of Helicobacter pylori: double-blind randomized clinical trial, Helicobacter 11
(2006), pp. 188–195
DAMASCENO. A. A. Levantamento etnobotânico na comunidade de Martinésia,
Uberlândia, MG. 2007. 29p. Monografia (Bacharelado em Ciências Biológicas).
Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2007.
DANTA, J.D.P. 2003. Contribuição científica à medicina tradicional dos Tapebas do
Ceará: Astronium urundeuva (Allemão) Engl. – (aroeira-do-sertão), Fortaleza, Monografia
de graduação do curso de química da Universidade Estadual do Ceará.
David, M. E. et al. Trends in Alternative Medicine Use in the United States, 1990-1997:
Results of a Follow-up National Survey JAMA 1998 280: 1569-1575.
DAVINO, S. C. Estudo in vitro da atividade antifúngica e antibacteriana de extrato de plantas
brasileiras da família Compositae (Asteraceae) e alguns de seus constituintes. 1989. 115f.
Dissertação (Mestrado em Ciências). USP. São Paulo.
DAVIS, K.; BLAKE, J. Fatores Sociologicos de la Fecundidad. 1 ed.. México: Gráfica
Panamericana, 1956. 154 p
DE LA CRUZ, M. G. O uso de óleos essenciais na terapêutica, 2002. Disponível em: <
www.ufmt.br/.../Óleos%20essenciais%20e%20terapêutica.PDF > Acesso em: 10/06/2010.
DE LA CRUZ, M. G. 2008. Plantas Medicinais de Mato Grosso- A Farmacopéia Popular
dos Raizeiros. Ed. Carlini e Caniato Editorial. ISBN-10: 8599146513. 2008 p.224.
DE LA CRUZ, M. G. 1997. Plantas medicinais utilizadas por raizeiros: uma abordagem
etnobotânica no contexto da saúde e doença. Cuiabá, Mato Grosso. Dissertação de
Mestrado. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá.
DE PAULA, F. et al. 2002 Estudo preliminar etnobotânico de plantas de uso medicinal na
Região Arqueológica de Central - Bahia (Brasil).
DELESPAUL, Q, de BILLERBECK, VG, ROQUES, CG, MICHEL, G, MARQUIER-
VINUALES, C, BESSIERE, JM, “The antifungal activity of essential oils as determined by
different screening methods”, J. Essent. Oil Res. 12(2):256-266, 2000.
DEMARQUE, D. et al. Homeophathie, connaitre la matieremedicale. CEDH, v. 1, p. 17-21,
1985.
DI STASI, L.C.; SANTOS, E.M.G.; SANTOS, D.M. DOS; HIRUMA, C.A. Plantas
medicinais na Amazônia. São Paulo: Editora Universidade Estadual Paulista, 1989. 194 p.
DI STASI, L. C. & Hiruma-Lima, C. A. 2002. Plantas medicinais na Amazônia e Mata
Atlântica. 2 ed. Ed. UNESP, São Paulo, 604p.
DIEGUES, A. C. e ARRUDA, R. S. (org) Saberes tradicionais e biodiversidade no Brasil.
221
Brasília/ São Paulo: Ministérios do Meio Ambiente/ USP, 2001. 176p.
DIEGUES C.A. et al. 1999. Biodiversidade e comunidades tradicionais no Brasil: Os
saberes tradicionais e a biodiversidade no Brasil. NUPAUB-USP, PROBIO-MMA,
CNPq. São Paulo. 189 pp.
DIEGUES, Antonio Carlos Sant‟Ana. O Mito Moderno da Natureza Intocada. Editora
HUCITEC: São Paulo,1998..
DIEGUES, A. C. 2000. Etnoconservação. Novos rumos para a proteção da natureza nos
trópicos. São Paulo: Editora Hucitec.
DORNELES, M. C.; RANAL, M. A.; SANTANA, D.G. Germinação de diásporos recém-
colhidos de Myracrodruon urundeuva (Allemão) Engl. (Anacardiaceae) ocorrente no cerrado
do Brasil Central. Revista Brasileira de Botânica, v.28, n.2, p.399-408, 2005.
DUARTE, M. G. R.; SOARES, I. A. A.; BRANDÃO, M.; JÁCOME, R. L. R. P.;
FERREIRA, M. D.; SILVA, C. R. F.; OLIVEIRA, A. B. Perfil fitoquímico e atividade
antibacteriana in vitro de plantas invasoras. Revista Lecta, Bragança Paulista, v. 20, n. 2, p.
177-182, jul./dez. 2002.
DE PAULA, F. ET AL., ESTUDO PRELIMINAR ETNOBOTÂNICO DE PLANTAS DE
USO MEDICINAL NA REGIÃO ARQUEOLÓGICA DE CENTRAL – BAHIA, BRASIL.
CONGRESSO 2002. DISPONÍVEL EM:
HTTP://WWW.NAYA.ORG.AR/CONGRESO2002/PONENCIAS/MARTHA_LOCKS.HTM
DUBS, B. Prodromus Florae Matogrossensis. Betrona Verlag: Küssnacht. 1998.
DUTRA, F.V., CALIXTO, J.B., MEDEIROS, Y.S. & BRUM, R. 1996. Jatrophone inhibitis
platelet rich plasma aggregation from man, rat and guinea-pig induce by different agents.
Phytotherapy Research 10:271-
ESPÍNDOLA, L. S. (Org.) et al. Curso de fitoterapia: produção de remédios caseiros com
qualidade. Cadernos do CEAM/UnB, [S.l.], n. 3, 2000. 208 p
David, M. E. et al. Trends in Alternative Medicine Use in the United States, 1990-1997:
Results of a Follow-up National Survey JAMA 1998 280: 1569-1575.
ELISABETSKY, E. & Setzer, R., 1985. Caboclo concepts of disease and therapy:
implications for ethnopharmacology and health systems in Amazonia. In: The Amazon
Caboclo: Historical and Contemporary Perspectives. Studies in Third World Societies.
(E.P. Parker, ed.), v. 32, pp. 243-278, Virginia: College of William and Mary.
ELISABETSKY, E. 1987. Pesquisa em plantas medicinais. Reta. Ciência e Cultura. 39 (8):
697-702,
EMBRAPA - EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Pantanal:
222
Um Paraíso Seriamente Ameaçado. Carlos Roberto Padovani, C.B.; Jongman, R.H.G.
ADM - Artigo de Divulgação na Mídia, Embrapa Pantanal, Corumbá, MS, n. 098 p.1-3, abr.
2006 1
ENGELKE, F. 2003. Fitoterápicos e Legislação. Jornal Brasileiro de Fitomedicina 1(1):
10-15.
FACURY NETO M. A. Uso sistêmico da arnica (Solidago microglossa DC) em
cicatrização de feridas cutâneas abertas em ratos. [Tese - Doutorado]. São Paulo:
Programa de Pós-graduação em Técnica Operatória e Cirurgia Experimental. Escola Paulista
de Medicina, Universidade de São Paulo; 2001.
FELFILI, J. M.; NOGUEIRA, P. E.; SILVA-JÚNIOR, M. C.; MARIMON, B. S.; DELITTI,
W. B. C. Composição florística e fitossociologia do cerrado sentido restrito no município de
Água Boa MT. Acta Botanica Brasilica, Porto Alegre, v. 16, n. 1, p. 103-112, 2002.
FELIPE, A. M. M.; RINCÃO, V. P., BENATI, F. J.; LINHARES, R. E. C.; GALINA, K. J.,
DE TOLEDO, C. E.; LOPES, G. C.; MELLO, J. C. P.; NOZAWA, C. Antiviral effect of
Guazuma ulmifolia and Stryphnodendron adstringens on poliovirus and bovine herpesvirus.
Biol. Pharm. Bull., v. 29, n. 6, p. 1092-1095, 2006.
FERNANDEZ, E.C., SandI, Y.E., KOKOSKA, L., 2003. Ethnobotanical inventory of
medicinal plants used in the Bustillo province of the Potosí department, Bolivia. Fitoterapia
74, 407–416.;
FERREIRA, M.U.; FERREIRA, C.S.; MONTEIRO, C.A. Tendência secular das parasitoses
intestinais na infância na cidade de São Paulo (1984-1986). Revista de Saúde Pública, v.34,
n.6, p.73-82, 2000
FERREIRA, S. H. (Org.). 1998. Medicamentos a partir de plantas medicinais no Brasil.
Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Ciências, , 131 p.
FIGUEREDO, C. A. Fitoterapia. João Pessoa: NEPHF, 2007
FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ/Centro de Informação Científica e Tecnológica/Sistema
Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas. Estatística Anual de Casos de
Intoxicação e Envenenamento. Brasil, 2007. Disponível em:
http://www.fiocruz.br/sinitox ).
FISCHMAN, L.A.; LAPA, A.J.; SKOROPA, L.A. & SOUCCAR, C. 1991. The water e
extract od Coleus barbatus Benth. decrease gastric secretion in rats. Memórias do Instituto
Oswaldo Cruz 86(supl. II): 141-143.
FRANÇA F, LAGO EL, MARSDEN PD 1996. Plants used in the treatment of leishmanial
223
ulcers due to Leishmania (Viannia) braziliensis in the endemic area of Bahia, Brazil. Rev
Soc Bras Med Trop 29: 229-232.
FRANÇA, I.S.X. de et al. Medicina popular: benefícios e malefícios das plantas medicinais.
Rev. Bras. Enfermagem, Brasília, v. 61, n.2, p. 201-208, 2008.
FRANCO, E.A.P.; BARROS, R.F.M. Uso e diversidade de plantas medicinais no Quilombo
Olho D‟água dos Pires,Esperantina, Piauí. Rev. Bras. Pl. Med., Botucatu, v.8, n.3, p.78-88,
2006.
FREIRE SMF, EMIM AJS, LAPA AJ, Souccar C, Torres LMB. Analgesic and anti-
inflammatory properties of Scoparia dulcis L. extract and glutinol in rodents. Phytother Res.
1993;7:408–414.
FREIRE, MDFI, ABREU, HDS, DA CRUZ, LCH, Freire, RB, “Inhibition of fungal growth
by extracts of Vernonia scorpioides (Lam) Pers”, Rev. Microbiol. 27(1):1-6, 1996.
FREIRE, F.H.M., AGUIRRE, M.A.C. Dinâmica entre os estados conjugais da população
brasileira: uma aplicação das tábuas de vida multi-estados. In: ENCONTRO Nacional de
Estudos Populacionais, 12, Caxambu, 2000. Anais... Belo Horizonte: ABEP, 2000. (CD-
ROM). Revista Brasileira de Farmacognosia version ISSN 0102-695X
FREIRE, I. S. M. Et al. A Relação entre a ação antrópica e os impactos na vegetação do
parque Estadual da Ilha Grande M(RJ). In: XV Encontro Nacional de Geógrafos, 2008. São
Paulo. O Espaço não Para. Por uma AGB em movimento. 2008.
FRIEDMAN, J.; YANIV, Z.; DAFNI, A. and PALEWITCH , D. A preliminary classification
of the healing potential of medicinal plants based on a rational analysis of an
ethnopharmacological field survey among Bedouins in the Negev desert, Israel. Journal of
Ethnopharmacology 16 (1986), pp. 275–287.
FRUTUOSO et al. (1994). Produtos polares das folhas de Vernonia condensata Baker
inibem hiperalgesia inducida por carragenina em rato não imobilizados Pl. Med. 60, 21-5.
FREIRE, M.F.I. Obtenção, quantificação e atividade biológica de acetato de lupeol
oriundo de Vernonia scorpioides Lam. Pers. Silvestre ou cultivada em diferentes doses
de nitrogênio e fósforo: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. 105 p. Tese PhD
2000.
FURLAN, A. R. Cultivo de plantas medicinais. 2. ed. Cuiabá: SEBRAE/MT, 1999
FURLAN , M.R. Cultivo de Plantas medicinais. Cuiabá: Sebrae/Mt, 1998.137p.
GADANO A, GURNI A, LÓPEZ P, FERRARO G, CARBALLO M 2002. In vitro genotoxic
evaluation of the medicinal plant Chenopodium ambrosioides.L. J Ethonopharmacol 81:
11-16.
224
GADDI A, CÍCERO AFG, PEDRO EJ 2004. Clinical perspectives of anti-inflammatory
therapy in the elderly: the lipoxigenase (LOX)/cycloxigenase (COX) inhibition concept.
Arch Gerontol Geriatr 38: 201-212.
GALDINO PM, NASCIMENTO MV, SAMPAIO BL, FERREIRA RN, PAULA JR,
COSTA EA. Antidepressant-like effect of Lafoensia pacari A. St.-Hil. ethanolic extract and
fractions in mice. J Ethnopharmacol. 2009 Jul 30;124(3):581-5. Epub 2009 May 9.
GARCIA; P. C.; CAMPONOVO, R. C.; TRIANTAFILO, V., Encuesta sobre los métodos
de diagnóstico microbiológico de la infección urinaria. Rev. chil. infectol, vol.18 (1): 35-
40, 2001.
GARLET, T.M.B. & IRGANG, B.E. Plantas medicinais utilizadas na medicina popular
por mulheres trabalhadoras rurais de Cruz alta, Rio Grande do Sul, Brasil. Revista Brasileira
de Plantas Medicinais 4(1): 918, 2001.
GASPARI, S. Estudos das atividades antioxidantes e mutagênica/antimutagênica
induzidas pelo extrato vegetal de Costus spicatus. 2005. 79f. Dissertacao (Mestrado em
Diagnóstico Genetico e Molecular) - Universidade Luterana do Brasil, Canoas. Disponivel
em: http://www.esalq.usp.br/siesalq/pm/tese_susana.pdf. Acesso em: 13 set 2008, 19h20min.
GEERTZ, C. 2000. O saber local: novos ensaios em antropologia interpretativa.
Petrópolis. Vozes. 366p.
GIDAY M, ASFAW Z, WOLDU Z (2009). Medicinal plants of the Meinit ethnic group of
Ethiopia: An ethnobotanical study. J. Ethnopharmacol. 124: 513-521.
GILBERT B, FERREIRA JLP, ALVEZ, LP 2005. Monografias de Plantas Medicinais
Brasileiras e Aclimatadas, Curitiba, Abifito.
GIOVE NAKAZAWA RA. Traditional medicine in the treatment of enteroparasitosis. Rev
Gastroenterol Peru. 1996; 16(3):197-202.
GOMES, E.; ELPO, E. R.; GABRIEL, M.; LOPES, M. Plantas medicinais com
características tóxicas usadas pela população do município de Morretes, PR. Revista Visão
Acadêmica, Curitiba, v. 2, n. 2, p. 77-80, Jul.- Dez./2001
GOMES, M.S.; LIÃO, L.M. Estudo fitoquímico e atividade biológica de Palicourea
coriacea (Rubiaceae). Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão da UFG; XIII Seminário
de Iniciação Científica; Anais eletrônicos, 2005.
GONÇALVES MIA, Martins DTO 1998. Plantas medicinais usadas pela população do
município de Santo Antônio de Leverger, Mato Grosso, Brasil. Rev Bras Farm 79: 56-61.
GONÇALVES, A. L.; ALVES FILHO, A.; MENEZES, H. Estudo comparativo da atividade
225
antimicrobiana de extratos de algumas árvores nativas. Arquivos do Instituto Biológico, v.
72, n. 3, p. 353-358, 2005.
GONZÁLEZ-TEJERO, M.R., et al., 1995. New contributions to the ethnopharmacology of
Spain. J. Ethnopharmacology 45, 157–165.
GONZÁLEZ-TEJERO, M., et al., Medicinal plants in the Mediterranean area: Synthesis of
the results of the project Rubia, J. of Ethnopharmacology, 116, 341-357 IF, 2008 2.26.
GUARIM-NETO, G. Plantas utilizadas na medicina popular cuiabana – um estudo
preliminar. UFMT, 4 (1): 45-50, 1984.
_________. 1989. Plantas medicinais de uso popular. Brasília, Abeas/MEC, 1989. 96p
_________. 1987. Plantas utilizadas na medicina popular no estado de Mato Grosso.
Brasília: CNPq, 1987. 58
_________. 2006. O saber tradicional pantaneiro: as plantas medicinais e a Educação
Ambiental. REMEA. Julho a dezembro, FURG/PPGEA..
_________.2006. Flora, vegetação, etnobotânica- conservação de recursos vegetais no
pantanal. Cuiabá, 2006. 40p.
_________.2008. Reetindo sobre ambiente e cultura-a etnobiologia, a etnoecologia e a
etnobotânica: o saber tradicional instalado e mantido. III Fórum de Educação e
Diversidade. Tangará da Serra: UNEMAT, 2008.
GUARIM NETO, G.; CARNIELLO, M.A., 2007 “Etnoconhecimento e saber local: um olhar
sobre populações humanas e os recursos vegetais”. In: Albuquerque U.P.; Alves, A.G.C.;
Araújo, T.A.S. (Orgs.). Povos e Paisagens: Etnobiologia, Etnoecologia e Biodiversidade
no Brasil. NUPPEA: Recife-PE. 2007.
GUARIM NETO, G. & CARNIELLO, M. A. (Org.) Quintais Mato-Grossenses: espaço de
conservação e reprodução de saberes. Editora Unemat, 2008 203 p. In AMOROZO, M. C. M.
Os Quintais – funções, importância e futuro. p. 15-26
____________. 2008. Quintais Mato-Grossenses: espaço de conservação e reprodução
de saberes. Cáceres – MT. Editora Unemat, 2008 203 p. In: FRACARO. F. A. GUARIM
NETO, G. Uso da biodiversidade em quintais do município de Juina 2008. P 78.
____________. 2008. Quintais mato-grossenses: Espaços de conservação e reprodução
de saberes Cáceres-MT: Editora Unemat, 2008 203 p. In.. CABRAL, C. D. O.; Carniello,
M. A. Quintais de Cáceres: Ocorrência e utilização da vegetação remanescente em quintais
urbanos. 172 p.
GUARIM NETO, G.; MACIEL, M.R.A. O saber local e os recursos vegetais em Juruena,
226
Mato Grosso. Cuiabá: Entrelinhas/EDUFMT, 2008.
GUARIM NETO, G.; MORAIS, R.G. Recursos Medicinais de Espécies do Cerrado de Mato
Grosso: um estudo bibliográfico. Acta Botanica Brasílica, v.17, n.4, p.561-84, 2003.
GUARIM, V. L. M. S. Barranco Alto: uma experiência em educação ambiental. Cuiabá:
INEP/EdUFMT, 2002. 134p.
GUERRA, P. M.; NODARI, O. R. 2001. Biodiversidade: aspectos biológicos, geográficos,
legais e éticos. In: SIMÕES, M. O. et al. Farmacognosia: da planta ao medicamento. 3.
ed. Porto Alegre: UFRGS; Florianópolis: UFSC. p.15
GUERRA, P. M.; NODARI, O. R. Biodiversidade: aspectos biológicos, geográficos, legais e
éticos. In: SIMÕES, C. M. O. (Org.) et al. Farmacognosia: da planta ao medicamento. 5. ed.
rev. ampl. Porto Alegre: Editora da UFRGS; Florianópolis: Editora da UFSC, 2003. cap. 1, p.
14-28.
GUERRO, G. C.; SILVA, P. L., 2004. Pantanal Norte: Dinâmica populacional e trabalho
feminino. IV JCEA - Campo Grande, MS, Brasil, 6 a 8 de outubro de 2004.
GUPTA. S., YADAVA, J.N.S., TANDON, J.S. Antisecretory (antidiarrhoeal) activity of
Indian medicinal plants agianst Escherichia coli-enterotox-induced secretion in rabbit and
guinea pig ileal loop models. International Joumal of Pharmacognosy. n. 31, p. 198-204,
1993.
GUYTON, A.C., 1991. In: (8th edn..),Textbook of Medical Physiology, W. B. Saunders,
Philadelphia, p. 1014.
HALL, I. H. et al. Antihyperlipidemic activity of sesquiterpene lactonas and related
compounds. J Pharmaceutical Sci, v. 69, p. 694-696, 1980.
HANAZAKI, N.; LEITAO FILHO, H. & BEGOSSI, A. 1996. Uso de recursos na Mata
Atlântica o caso da Ponta do Almada (Ubatuba, Brasil). Interciência 21: 268-276.
HARAGUCHI, H., KUWATA, Y., INADA, K., SHINGU, K., MIYAHARA, K., NAGAO,
M., YAGI, A. Antifungal activity from Alpinia galanga and the composition for
incorporation of unsaturated fatty acid in cell growth. Planta Medica, v. 62, p. 308-313,
1996.
HARLEY, R.M. & SIMMONS, N.A. 1986. Florula of Mucugê, Chapada Diamantina, Bahia,
Brazil. Royal Botanic Gardens, Kew.
HAY, J. E. E HAYNES, L. J. The aloins. Part I. The structure of barbaloin. J. Chem. Soc. V.
25, p. 3141-3147, 1956.
HAYASHI T, GOTOH K, OHNISHI K, OKAMURA K AND ASAMIZU T (1994) 6-
227
Methoxy-2-benzoxazolinone in Scoparia dulcis and its production by cultured
tissues. Phytochemistry 37, 1611-1614.
HAYASHI T (1990). Antiviral agents of plant origin III. Scopadulin; a novel tetracyclic
diterpene from Scoparia dulcis L. Chem. Pharm. Bull. (Tokyo), 38(4): 945-946.
HAYASHI, K., et al. “Evaluation of scopadulciol-related molecules for their stimulatory
effect on the cytotoxicity of acyclovir and ganciclovir against Herpes simplex virus type 1
thymidine kinase gene-transfected HeLa cells.” Chem. Pharm. Bull. 2004; 52(8):1015-7.
HAYNES, L. J.; HENDERSON, J. I. E TYLER, J. M. C-glyco syl compounds. Part IV. The
structu re of homonataloin and the synthesis of natalo e-emodin. J. Chem. Soc., v. 84, p.
4879-4885, 1960.
HERZOG-SOARES JD, ALVES RK, ISAC E, BEZERRA JCB, GOMES MH, SANTOS
SC, FERRI PH 2002. Atividade tripanocida in vivo de Stryphnodendron
adstringens (barbatimão verdadeiro) e Caryocar brasiliensis (pequi). Rev Bras Farmacogn
12(Supl. 1): 1-2.
HERZOG-SOARES, J. D.; ISAC, E.; CASTRO, A. M.; BEZERRA, J. C. B. Bioactivity of
Stryphnodendron adstringens, S. polyphyllum, Caryocar brasiliense, plants from Brazilian‟s
savanniah on the Trypanossoma cruzzi “in vivo”. Journal of Bioscience, v. 22, n. 3, p. 113-
118, 2006.
HIND, D.J.N. 1995. Compositae. In: Stannard, B. L. (ed.). Flora of Pico das Almas –
Chapada Diamantina, Bahia Brazil. Kew, Royal Botanic Gardens . Pp. 175-278.
HIND, D.J.N. Flora of Grão-Mogol, Minas Gerais: Compositae (Asteraceae). Boletim de
Botânica da Universidade de São Paulo 21(1): 179-234. 2003.
HMAMOUCHI, M.; LAHLOU, M.; AGOUMI, A. Molluscicidal activity of some Moroccan
medicinal plants. Fitoterapia, v.71, p.308-14, 2000.
HOLETZ, F. B.; UEDA-NAKAMURA, T.; DIAS FILHO, B. P.; MELLO. J. C. P.;
MORGADO-DÍAZ, J. A.; TOLEDO, C. E. M.; NAKAMURA, C. V. Biological effects of
extracts obtained from Stryphnodendron adstringens on Herpetomonas
samuelpessoai. Mem. Inst. Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v.100, p.397-401, 2005.
HOSTETTMANN, K.; QUEIROZ, E. F.; VIEIRA, P. C. 2003. Princípios Ativos de Plantas
Superiores. São Carlos: EDUFSCar, 152 p (Série de Textos da Escola de Verão em
Química, v. IV).
HUANG Y, WANG G, CHEN C, HONG C, YANG MCM 1995. Fructus aurantii reduced
portal pressure in portal hypertensive rats. Life Sci 57: 2011-2020.
228
IBAMA. Portaria 006/92-N. Lista oficial das espécies da flora ameaçadas de extinção. Diário
Oficial, de 24 de outubro de 2008.
IBGE. l988; Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2008. Catálogo IBGE.
Disponível em <URL: http://www.ibge.gov.br> Acessado em 08/01/08
_________.2000. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2008. Catálogo IBGE.
_________.2001. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2008. Catálogo IBGE.
Disponível em <URL: http://www.ibge.gov.br> Acessado em 08/01/08
_________.Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2008. Catálogo IBGE. Disponível
em <URL: http://www.ibge.gov.br> Acessado em 08/01/08
_________. 2007. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística CIDADES. Disponível em:
http://www.ibge.gov.br/cidadesat/ topwindow.htm?1. Acesso em: 14/02/2007.
IBIRONKE, F. AND AJIBOYE, K.I. Studies on the anti-inflammatory and analgesic
properties of Chenopodium ambrosioides leaf extract in rats, International Journal of
Pharmacology 3 (1) (2007), pp. 111–115.
IGNACIMUTHU, S., AYYANAR, M., SANKARASIVARAMAN, K., 2008.
Ethnobotanical study of medicinal plants used by Paliyar tribals in Theni District of Tamil
Nadu, India. Fitoterapia 79, 562-568.
INSUNZA, V.; ABALLAY, E.; MACAYA, J. In vitro nematicidal activity of aqueous
extracts on Chilean populations of Xiphinema americanum sensu lato. Nematropica, v.31,
n.1, p.47-54, 2001.
ISHIDA, K.; MELLO, J.C.; CORTEZ, D.A.; FILHO. B.P.;, UEDA-NAKAMURA, T.;
NAKAMURA, C.V. Influence of tannins from Stryphnodendron adstringens on growth and
virulence factors of Candida albicans. J Antimicrob Chemother. 2006;58:942–9. doi:
10.1093/jac/dkl377. [PubMed]
ISHID, K.; ROZENTAL, S.; MELLO, J.C.; NAKAMURA CV. Activity of tannins from
Stryphnodendron adstringens on Cryptococcus neoformans: effects on growth, capsule size
and pigmentation. Annals of Clinical Microbiology and Antimicrobials 2009, 8:29
doi:10.1186/1476-0711-8-29
IWU, M.M., ANYAWU, B.N. Steroidal constituint of Costus afer. Journal of
Ethnopharmacology, v. 6, p. 263, 1982.
JACOBY, C., COLTRO, E.M., SLOMA, D.C., MULLER. J., DIAS, L.A., MICHEL LUFT,
M., BERUSKI, P., 2002. Plantas medicinais utilizadas pela comunidade rural de Guamirim,
Município de Irati, PR. Revista Ciências Exatas e Naturais, Vol. 4, no 1, Jan/Jun.
229
http://www.unicentro.br/editora/revistas/recen/v4n1/Plantas.pdf
Jakupovic, J. et al. (1987). Liebigs Ann. Chem. 2, 111-23
JAMART, W.S. Plantas medicinais: erva de Santa Maria, chá do México. Disponível em:
<http://www.canalvip.com.br/neumart/pm/chenambr.htm>
JARRETT, P. Barbatus Andr. Herbarium specimen held at K collected from Uganda, 1950.
JESUS, N.Z.T.; LIMA, J.C.S.; SILVA, R.M.; M.ARTINS, D.T.O.; 2006. Levantamento
Etnobotânico de Plantas População Utilizadas como Antiúlcera e Antiinflamatória no
Pantanal de Poconé, MT. In: XIX Simpósio de Plantas Medinais do Brasil, Salvador. XIX
Simpósio de Plantas Medicinais do Brasil, 2006.
JISAKA M, OHIGASHI H, TAKEGAWA K, HUFFMAN MA, KOSHIMIZU K 1993.
Antitumoral and antimicrobial activities of bitter sesquiterpene lactones of Vernonia
Amygdalina, a possible medicinal plant used by wild chimpanzees. Biosci Biotechnol
Biochem 57(5): 833-834
JITOE, A., MASUDA, T., TENGAH, I.G.P., SUPRAPTA, D.N., GARA, I.W., NAKATANI,
N. Antioxidant activity of tropical ginger extracts and analysis of the contained
curcuminoids. Journal of Agricultural and Food Chemistry, v. 40, p. 1337- 1340, 1992.
JOHNS, T., KOKWARO, J. O., KIMANANI, E. K.. Herbal remedies of the Luo of Siaya
District, Kenya: quantitative criteria for consensus. Economic Botany. n. 44, p. 369-381,
1990.
JORGE, S. da S. A. O Saber Medicinal Ribeirinho: Comunidades de Poço e Praia
de Poço, Santo Antonio do Leverger, Mato Grosso. ISC.UFMT. 2001. Dissertação de
Mestrado.
JORGE, S. da S. A. NARDES, P. R. B.; GUARIM NETO, G. e MACEDO, M. O uso
medicinal da arnica, Brickelia brasiliensis (Spreng.) Robinson (Asteraceae).
Revista Saúde e Ambi ente, 1, 2, 107-121, 1998.
SILVA JÚNIOR, A. A.; VIZZOTTO, V. J. Plantas medicinais, aromáticas e fitoprotetoras.
Agropecuária Catarinense, v. 9, n.1, p.5-8,1996.
KAINER, K. A. and M. L. Duryea. 1992. Tapping women's knowledge: Plant resource use in
extractive reserves, Acre, Brazil. Econ. Bot. 46: 408-425.
KASONIA, K. Estudos preliminares de extratos de plantas usados na patologia respiratória
em Kivu/Zaire sobre isolados de anéis da traquéia de porcos da Índia.
KATO, et al. 2006. Atividade Antimicrobiana de Palicourea coriacea (Cham.) K. Schum.
Instituto de Química/UFG, Campus Samambaia, C.P.131, CEP 74001-970, Goiânia- GO.
230
Disponível em < http://sec.sbq.org.br/cd29ra/resumos/T0224-1.pdf > acessado em
02/04/2010.
KERNTOPF, M. R.; ALBUQUERQUE, R. A.; MACHADO, M. I. L.; MATOS, F. J. A.;
CRAVEIRO, A. A.; J. Essent. Oil Res. 2002, 14, 101.
KELECOM, A.; SANTOS, T. C.; Tetrahedron. Lett. 1985, 26, 3659
KELECOM, A.; SANTOS, T. C.; Medeiros, W. L. B.; Phytochemistry 1987, 26, 2337.
KFFURI CW, CASALI VWD. Etnobotânica de plantas medicinais no município de Senador
Firmino, Minas Gerais. 2008
KIUCHI F, ITANO Y, UCHIYAMA N et al. Monoterpene hydroperoxides with trypanocidal
activity from Chenopodium ambrosioides. J Nat Prod. 2002; 65(4):509-512.
KNAPP, L. Fitoterapia abre novos campos de pesquisa. Gazeta Mercantil, [S.l.], n. 22170,
18 set. 2001.
KOCH. V. H.; ZUCCOLOTTO, S. M. C. Infecções do trato urinário: em busca de
evidências. J. Pediatr. vol. 79 (1), 2003.
KOEHN, F. E.; CARTER, G. T. The evolving role of natural products in drug discovery.
Nature Reviews Drug Discovery, v.4, n.3, p.206-220, 2005.
KOKWARO JO (1993). Medicinal plants of East Africa. Nairobi: East African Literature
Bureau.
KREISS, C.; BLUM AL, Epidemiology and risk factors of gastroduodenal ulcer. Chirurg,
67:7-13, 1996
KUBO, R.R. Levantamento das plantas de uso medicinal em Coronel Bicaco, RS. Porto
Alegre, 1997. 163p. [Dissertação de Mestrado. Instituto de Biociências - Universidade
Federal do Rio Grande do Sul].
KUMAR MS, KIRUBANANDAN S, Sripriya R, et al. Triphala promotes healing of infected
full-thickness dermal wound. J Surg Res 2008;144:94.
KUMAR ET AL.: TRIPHALA INCORPORATED COLLAGEN SPONGE. Triphala
Incorporated Collagen Sponge - A Smart Biomaterial for Infected Dermal Wound Healing. J
Surg Res 158, 162–170 (2010). doi:10.1016/j.jss.2008.07.006
LALL, N.; MEYER, JJM. In vitro inhibition of drug-resistant and drug-sensitive strains of
Mycobacterium tuberculosis by ethnobotanically selected South African plants -Journal of
ethnopharmacology, 1999 - Elsevier
LEAL, T. C. A. B.; FREITAS, S. P.; SILVA, J. F.; CARVALHO, A. J. C. Avaliação do
efeito da variação estacional e horário de colheita sobre o teor foliar de óleo essencial de
231
capim cidreira (Cymbopogon citratus (DC) Stapf). Revista Ceres, Viçosa, v.48, n.455, p.445-
453, 2001.
SANGWOO LEE, S; CHUNJIE XIAO, C.; PEI, P.Ethnobotanical survey of medicinal plants
at periodic markets of Honghe Prefecture in Yunnan Province, SW China. Journal of
Ethnopharmacology 117 (2008) 362–377.
LEITÃO FILHO, H.F. & SEMIR, J. 1987. Compositae. In Flora da Serra do Cipó, Minas
Gerais (A.M. Giulietti et al., coord.). Boletim de Botânica da Universidade São Paulo 9:29-
41.
LEVI-STRAUSS, C. 1987. O uso das plantas silvestres da América do Sul tropical. Suma
Etnológica Brasileira 1: 91-94
LIMA, M.R.F. Estudos de plantas e compostos naturais e atividades moluscicida,
antimicrobiana e frente a Artemia salina. 1999. 134p. Dissertação (Mestrado em Química e
Biotecnologia) - Instituto de Química e Biotecnologia, Universidade Federal de Alagoas,
Maceió.
LIMA, J.C.S. & MARTINS, D.T.O. - Screening farmacológico de plantas medicinais
utilizadas popularmente como antiiflamatórias, In: XIV Simpósio de Plantas Medicinais
do Brasil. Florianópolis, 1996. 89p
LIMA, M. R. F.; LUNA, J. S.; SANTOS, A. F.; ANDRADE, M. C. C.; SANT‟ANA, A. E.
G.; GENET, J. P.; MARQUEZ, B; LUC NEUVILLE, L; MOREAU, N. Anti-bacterial
activity of some Brazilian medicinal plants. Journal of Ethnopharmacology 105 (2006)
137–147
LIMA, B.C., 1977. Frutos, mamíferos, reptéis, peixes, aves e abelhas mel. feras do
Centro-Sul de Goiás: uma tentativa de sistematizar dos recursos de substância. Goiânia:
Universidade Católica de Goiás, 71p.
LIMA, J. C. S. 1997. Triagem farmacológica de plantas utilizadas popularmente como
anti-inflamatórias e avaliação farmacológica da atividade anti-inflamatória de
Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville. Dissertação de Mestrado. Universidade
Federal de Mato Grosso, Cuiabá.
LISS, G. et al. Helenalin, an anti-inflammatory sesquiterpene lactone from arnica, selectively
inhibits transcription factor NF-Kappa B. Chem, v. 378, p. 951-61, 1997.
LIU, Y.; WANG, M.W. Botanical drugs: challenges and opportunities: contribution to
Linnaeus Memorial Symposium 2007. Life Sciences, v.82, p.445-449, 2008.
LOPES, G. C.; NAKAMURA, C. U.; DIAS Filho, B. P.; MELLO, J. C. P., 2003. Estudo
232
físico-químico,químico e biológico de extrato das cascas de Stryphnodendron polyphyllun
Mart. (Leguminosae).Revista Brasileira de Farmacognosia, v. 14, p. 24-27.
LOPES, G. C.; SANCHES, A. C. C.; NAKAMURA, C. V.; DIAS FILHO, B. P.;
HERNANDES, L.; MELLO, J. C. P. Influence of extracts of Stryphnodendron polyphyllum
Mart. and Stryphnodendron obovatum Benth. on the cicatrisation of cutaneous wounds in rats.
Journal of Ethnopharmacology, v.99, p.265–272, 2005.
Lopes, J. L. Sesquiterpene lactnes from Venonia. Mem. Inst. Oswaldo Cruz, 86, Suppl.
2:227-230, 1991
LÓPEZ DE GUIMARÃES, D; NEYRA LLANOS, R. S.; ROMERO ACEVEDO, J. H.
Ascaridiasis: Comparación de la eficacia terapêutica entre paico y albendazol en ninõs de
Huaraz. Rev Gastroenterol Peru,
[S.l.], v. 21, p. 212-219, 2001.
LORENZI H.F. & Matos F.J.A. 2002. Plantas Medicinais do Brasil, nativas e exóticas. 1
ed. São Paulo: Plantarum.
LORENZI H.F. & MATOS F.J.A. 2008. Plantas Medicinais do Brasil, nativas e exóticas.
1 ed. São Paulo: Plantarum.
LORENZETTI, B. et al. Myrcene mimics the peripheral analgesic acativity of lemongrass
tea. J Ethnopharmacol, [S.l.], v. 34, p. 43-48, 1992.
LORENZI, H.; MATOS, F. J. A. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas. Nova
Odessa-SP: Instituto Plantarum, 2002. 544 p.
LOZADA, M.; LADIO, A. & WEIGANDT, M. 2006. Cultural transmission of
ethnobotanical knowledge in a rural community of northwestern Patagonia, Argentina.
Economic Botany 60: 374-385.
LUCENA, R. F. P. ALBUQUERQUE, U. P. MONTEIRO, J. ALMEIDA, C. F. C. B. R.
FLORENTINO, A. FERRAZ, J. S. F. Useful Plants of semi-arid northeastern region of
Brazil: a look at their conservation and sustainable use. Springer Science, v.290, n.1, p.281-
290, 2007
LUCENA, A. M. A.; OLIVEIRA, M. I. P.; ROCHA, M. S.; VALENÇA, A. R.; ARRIEL, N.
H. C.; BARTOLOMEU, C. R. C.; BELTRÃO, N. E. de M. Caracterização físico-química de
sementes de seis acessos de pinhão manso. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE PLANTAS
Oleaginosas, Óleos, Gorduras E Biodiesel, 5.; CLÍNICA TECNOLÓGICA EM BIODIESEL,
2., 2008, Lavras. Biodiesel: Tecnologia limpa: anais. Lavras: UFLA, 2008. 1 CD-ROM.
LUIZE, P. S.; TIUMAN, T. S.; MORELLO, L. G.; MAZA, P. K.;UEDA-NAKAMURA, T.;
233
DIAS FILHO, B. P.; CORTEZ, D. A. G.;MELLO, J. C. P.; NAKAMURA, C. V. Effects of
medicinal plant extracts on growth of Leishmania (L.) amazonensisand Trypanosoma cruzi.
Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, v. 41, n. 1, p. 85-94, 2005.
LUKHOBA CW, SIMMONDS MS, PATON, AJ 2006. Plectranthus: a review of
ethnobotanical uses. J Ethnopharmacol 103: 1-24.
MAAS, P.J.M. 1972. Costoidae (Zingiberaceae). Flora Neotropica, Monograph nº 8. Hafner,
New York.
MCDONALD, D.; VANCREY, K.; HARRISON, P.; RANGACHARI, P.K.; ROSENFELD,
J.; WARREN, C.; SORGER, G. Asacaridole-less infusions of Chenopodium ambrosioides
contain a nematocide(s) that is(are) not toxic to mammalian smooth muscle. Journal of
Ethno-Pharmacology, v. 92, n. 2-3, p. 215-221, 2004.
Macedo M, Ferreira AR 2004. Plantas hipoglicemiantes utilizadas por comunidades
tradicionais na Bacia do Alto Paraguai e Vale do Guaporé, Mato Grosso-Brasil. Rev Bras
Farmacogn 14(Supl. 1): 45-47.
MACEDO, M. & PACHECO, I.B. 2001. Uso odontológico de plantas medicinais por idosos
em Cuiabá, Mato Grosso, Brasil. Cadernos de Saúde - Cuiabá, UNIC - CPG 2:63-73.
Macedo et al. 2007
MACEDO, M.; GUARIM NETO, G. e GONÇALVES, E. P. Composição da flora nos
ecossistemas naturais das áreas estudadas. In: GUARIM NETO, G. Estudo florístico,
faunístico e da relação sociedade -natureza na amazônia mato-grossense. Relatório
técnico. Cuiabá: FAPEMAT, 1999. p16-54.
MACHADO, R. C.; MARCARI, E. L.; CRISTANTE, S. F. V.; CARARETO, C. M. A.
Giardíase e Helmintíases em crianças de creches e escolas de 1º e 2º graus (públicas e
privadas) da cidade de Mirassol (SP, Brasil). Revista da Sociedade Brasileira de Medicina
Tropical, v.32, n.5, p.697-704, 1999.
MACHADO, O. 1945. Contribuição ao estudo das plantas medicinais do Brasil: Maytenus
obtusifolia Mart. Rodriguésia 9 (18): 9-15.
MACÍA MJ, GARCÍA E, VIDAURRE PJ 2005. An ethnobotanical survey of medicinal
plants commercialized in the markets of La Paz and El Alto, Bolivia. J Ethnopharmacol 97:
337-350.
MACIEL M & GUARIM-NETO G. 2006. Um olhar sobre as benzedeiras de Juruena (Mato
Grosso, Brasil) e as plantas usadas para benzer e curar. Boletim do Museu Paraense Emílio
Goeldi Ciências Humanas. 2(3):61-77
234
MAIOLI, M. A.; et al., 2010. Iron chelating-mediated antioxidant activity of Plectranthus
barbatus extract on mitochondria. Food Chemistry 122 (2010) 203–208.
doi:10.1016/j.foodchem.2010.02.058
MALME, N. 1932b. DIE Compositae von der zweiten Regnellschen Reise. II. Mato Grosso.
Arkiv. For Botanik 24-A(8): 1-66.
MALME, N. 1933. Compositae Paranenses Dusenianae. Kungl. Svenska Vetenskaps-
Akademiens Handligar 12(1): 1-122.
MARÇAL, A. C.; PEROTTI, L.; DEFANI, M. A; VISCOVINI, R. C. Levantamento
etnobotânico das Plantas Medicinais Utilizadas pela população de Goioerê –PR Arq.Ciênc.
Saúde Unipar, 7(1): jan./abr., 2003 Disponivel em
<http://revistas.unipar.br/saude/article/viewFile/1048/912 > Acessado em 10/04/2010
MARICKAR, F. Y. M.; Sylaja, N.; PETER, K. 2009. Role of scanning electron microscopy
in identifying drugs used in medical practice. Urological Research, ISSN: 03005623, Vol:
37, Issue: 5, Date: October 2009, Pages: 299-303
MARODIN, S.M. & BAPTISTA, L.R.M. 2001. O uso de plantas com fins medicinais no
município de Dom Pedro de Alcântara, Rio Grande do Sul, Brasil. Revista Brasileira de
Plantas Medicinais 4(1): 57-68.
MARQUES, C. G.; RIJO, P.; SIMÕES, M. F.; DUARTE, A.;RODRIGUEZ, B.;
Phytomedicine 2006, 13, 267.
MARTINAZZO, A. P.; MARTINS, T. Plantas medicinais utilizadas pela população de
Cascavel/PR. Arq. Ciênc. Saúde Unipar, Umuarama, 8(1), jan./abr. p.3-5, 2004.
MARTIN G. S.1995. Ethnobotany: a method. New York: Chapman & Hall.
MARTIN, G.J. Etnobotánica - Manual de métodos: manuales de conservación. Uruguay:
Nordan-Comunidad, 2000, 268p. (serie Pueblos y Plantas, 1)
MARTINS, D. T.; LIMA, J. C.; RAO, V. C. The acetone soluble fraction from bark extract
of Stryphnodendron adstringens (Mart.) coville inhibits gastric acid secretion and
experimental gastric ulceration in rats. Phytother Res., [S.l.], v. 16, p. 427-31, 2002.
Martins et al., 2003,
MARTIN, G.J. Ethnobotany: a methods manual. Chapmam and Hall. 276p. 1995
Martin GJ 1995. Ethnobotany: A methods manual. Ed. Chapman & Hall. London.
MARTIN, G.J. Etnobotánica - Manual de métodos: manuales de conservación. Uruguay:
Nordan-Comunidad, 2000, 268p. (serie Pueblos y Plantas, 1)
MARTINS e al. 2006. Pantanal Norte: estudos integrados dos processos ecológicos e sociais
235
com vistas à conservação. 2002.
MATO GROSSO. 2003. Plano plurianual 2004-2007 do Governo do Estado. Projeto de
lei.
MATO GROSSO, 2000
_________. 2003. O Programa Estadual de Fitoterápicos, Plantas Medicinais e
Aromáticas com fins Terapêuticos e Alimentares. SETEC/SES/EMPAER.
_________. 2007. Plano de Desenvolvimento do Estado de Mato Grosso. - MT20.
Disponivel em
<www.seplan.mt.gov.br/arquivos/A_49a85e2b3023a5338a1ffd1c57475ebfpesquisaqual.pdf>
Acessado em 08/07/08.
MATOS, F. J. A. Recuperação de informações, seleção e divulgação de plantas medicinais.
Revista Brasileira de Farmácia, v. 66, n. 4, p. 49-61, 1985.
_________. 1994. Farmácias vivas. Editora UEFC, 178p.
MATOS, F. J. A. Plantas da medicina popular do Nordeste. Fortaleza: Edições UFC, 1999.
80p.
_________. 2000. Plantas medicinais – Guia de seleção e emprego de plantas usadas em
fitoterapia no Nordeste do Brasil, 2 edição: Imprensa universitária da UFC, Fortaleza.
_________. 2002. Contextualização histórica da fitoterapia no Brasil. In: FÓRUM PARA A
PROPOSTA DE POLÍTICA NACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS E
MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS, 2002, Brasília. Anais... Brasília, 2001. Não
publicado. Conferência proferida no Fórum para a Proposta de Política Nacional de Plantas
Medicinais e Medicamentos Fitoterápicos, da Secretaria de Políticas de Saúde do Ministério
da Saúde, em 17 de dezembro de 200
MATU, E.N.; STADEN V.J. Antibacterial and anti-inflammatory activities of some plants
used for medicinal purposes in Kenya. Journal of Ethnopharmacology, v.87, p.35-41, 2003.
MCCARTHY, T. J. Assessment of Purgative Principles in Aloes. Planta Medica, v.18, n.4,
p.361-&. 1970.
MEDEIROS, M. F. T; FONSECA V. S. & ANDREATA, R. H. P. 2004. PLANTAS
MEDICINAIS E SEUS usos pelos sitiantes da Reserva do Rio das Pedras, Mangaratiba, RJ,
Brasil. Acta Botanica Brasílica 18(2): 391-399.
MELLO, J. C. P.; PETEREIT, F.; NAHRSTEDT, A. Prorobinetinidins from
Stryphnodendron adstringens. Phytochemistry, v. 42, p. 857-862, 1996b.
MELLONI, R. et al. Fósforo adicionado e fungos micorrizicos arbusculares no crescimento e
236
nutrição mineral de limoeiro-cravo [Citrus limonia (L.) Osbeck]. Revista Brasileira de
Ciência do Solo, v.24, n.4, p.767-75, 2000
MELO, S.; LACERDA, V. D. & HANAZAKI, N., 2008. Espécies de Restinga Conhecidas
pela Comunidade do Pântano do Sul, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Rodriguésia 59
(4): 799-812. 2008. Disponível < http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig59_4/009(036-08).pdf
Acessado em 10/04/2010.
MENDONÇA, R.C. de; FELFILI, J.M.; WALTER, B.M.T.; SILVA JÚNIOR, M.C. da;
REZENDE, A.V.; FILGUEIRAS, T.S. & NOGUEIRA, P.E. FLORA VASCULAR DO
CERRADO IN: SANO, S.M. & ALMEIDA, S.P. de. 1998. Cerrado: ambiente e flora.
EMBRAPA-CPAC, Planaltina, p. 289 - 556.
MENEZES, A.M.S.; RAO, V.S.N.; FONTELES, M.C. Antiulcerogenic activity of
Astronium urundeuva. Fitoterapica. V. 57, n.4, 1986, p.253-256.
MENEZES, T.E.C.; DELBEM, A. C.B.; BRIGHENTI, F. L.; OKAMOTO. A.C.; GAETTI-
JARDIM Jr , E.; Protective efficacy of Psidium cattleianum and Myracrodruon urundeuva
aqueous extracts against caries development in rats. Pharmaceutical Biology, March 2010,
Vol. 48, No. 3, Pages 300-305 , DOI 10.3109/13880200903122202
MESIA-VELA S, SOUCCAR C, Lima-Landman MT, Lapa AJ 2004. Pharmacological study
of Stachytarpheta cayennensis Vahl in rodents. Phytomedicine 11: 616-624.
Mesquita et al., 1999;
MATZENBACHER, N.I. & MAFIOLETI, S.I. 1994. Estudo taxonômico do Gênero
Vermonia schreb. (Astereceae) no Rio Grande do Sul – Brasil. Comum. Mus. Ciênc. Tecnol.
PUCRS, Sér. Bot. Porto Alegre, v.1, n.1. p. 1- 113.
MEYERHOFF, 1978. P. barbatus Andr. Herbarium specimen held at K collected from Kenya
(Meyerhoff 28 M).
MATZENBACHER, N.I. & MAFIOLETI, S.I. 1994. Estudo taxonômico do Gênero
Vermonia schreb. (Astereceae) no Rio Grande do Sul – Brasil. Comum. Mus. Ciênc. Tecnol.
PUCRS, Sér. Bot. Porto Alegre, v.1, n.1. p. 1- 113.
MING, L.C.; AMARAL JUNIOR, A. Ethnobotanical aspects of medicinal plants in the
Chico Mendes Extractive Reserve. In: DALY, D.; SILVEIRA, M. (Org.). Floristics and
Economic Botany of Acre, Brazil. New York: The New York Botanical Garden, 2003.
p.1-38.
MING, L. C. & AMARAL JUNIOR, A. (1995). Aspectos Etnobotânicos de Plantas
Medicinais na Reserva Extrativista “Chico Mendes”. The New York Botanical Garden.
237
Ming & Amaral-Júnior, 1995;
Ming, L.C.. 1996. Coleta de plantas medicinais. Pp.69-86. In: L.C. Di Stasi (org.) Plantas
medicinais: arte e ciência - Um guia de estudo interdisciplinar. São Paulo, USP
MIRANDA, E. J. Plantas do pantanal utilizadas na medicina popular: Santo
Antônio de Leverger, Barão de Melgaço e Poconé - MT. Monografia de Especialização.
Cuiabá: UFMT, 1986, 44p.
MIRANDA et. al., 2009. Medicinal Plants in the Pantanal: a Study in Santo Antônio de
Leverger, Mato Grosso, Brazil. disponível em
http://www.ivsimposiodeplantas.com.br/cd/resumos_plantas/BO/pdf/BO%20010.pdf
MITTERMEIER, R. A.; Werner, T. ; Ayres, J. M. ; Fonseca, G.A.B. O país da
megadiversidade. Ciência Hoje, Rio de Janeiro, v. 14, n. 81, p. 20 – 27, 1992.
Modolin & Bevilacqua, 1985;
MONTEIRO, MHD, Gomes-Carneiro, MR, Felzenszwalb, I, Chahoud, I, Paumgartten, FJR,
“Toxicological evaluation of a tea from leaves of Vernonia condensata”, J.
Ethnopharmacol. 74(2):149-157, 2001.
MONTELES, R.; PINHEIRO, C. U. B. 2007. Plantas medicinais em um quilombo
maranhense: uma perspectiva etnobotânica. Revista de Biologia e Ciências da Terra, 7 (2):
38-47.
MONZOTE L, MONTALVO AM, ALMANNONI S, SEULL R, MIRANDA M, ABREU J:
Activity of the Essential Oil from Chenopodium ambrosioides Grown in Cuba against
Leishmania amazonensis. Chemotherapy 2006;52:130-136
MORAES, L. C. S. 2002. Código florestal comentado: com as alterações da lei de crimes
ambientais, Lei nº 9.605/98. 3 ed. São Paulo, Atlas. 324 p.
MORAES, M. L. T.; FREITAS, M. L. M. Resumos Embrapa - CPAO/Flora Sul. Dourados –
MS: 1997. p. 9. (Boletins Informativos).
MORAIS, S. A. L.; NASCIMENTO, E. A.; QUEIROZ, C. R. A. A. Studies on polyphenols
of Myracrodruon urundeuva wood. Journal of the Brazilian Chemical Society, v. 10, n. 6, p.
447-452, 1999.
MORAIS SM, DANTAS JDP, SILVA ARA, Magalhães EF 2005. Plantas medicinais usadas
pelos índios Tapebas do Ceará. Ver. Bras Farmacogninosia 15: 169-177
MORAIS, S. A. L.; NASCIMENTO, E. A.; QUEIROZ, C. R. A. A.
Studies on polyphenols of Myracrodruon urundeuva wood. Journal of
the Brazilian Chemical Society, v. 10, n. 6, p. 447-452, 1999.
238
MORAIS, F. F.; MORAIS, R. F.; SILVA, C. J. Conhecimento ecológico tradicional sobre
plantas cultivadas pelos pescadores da comunidade Estirão Comprido, Pantanal mato-
grossense, Brasil. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Cienc. Hum., Belém, v. 4, n. 2, p. 277-294,
maio-ago. 2009
MORI, S. A.; SILVA, L. A. M.; LISBOA, G.; CORADIN, L. Manual de manejo de
herbário fanerogâmico. 2. Ed. Ilhéus: Centro de Pesquisas do Cacau, 1989. 119p.
MOREL, A.F. DIAS, G.O. PORTO, C. SIMIONATTO, E. STUKER, C.Z. DALCOL, I.I.
Antimicrobial activity of extractives of Solidago microglossa. Fitoterapia 77 (2006) 453–
455. doi:10.1016/j.fitote.2006.05.006
MORS, W. B.; RIZZINI, C. T. & PEREIRA, N. A. 2000. Medicinal plants of Brazil. De
FILIPPS, R. A. Algonac, Reference Publication, 501p.
MOSCA, V.P.; LOIOLA, M.I.B. Uso Popular de Plantas Medicinais no Rio Grande do
Norte, Nordeste do Brasil. Revista Caatinga, Mossoró, v.22, n.4, p.225-234, out.-dez. 2009
MOTOMIYA, A.V.A.; POLEZZI, R. C. S. WILSON, C. F.; GOMES; L. S. MENEZES-
FILHO, S. B. Levantamento e Cultivo das Espécies de Plantas Medicinais Utilizadas em
Cassilândia, MS. Anais do 2º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária Belo Horizonte
– 12 a 15 de setembro de 2004
MUNHOZ, C.B.R. & PROENÇA, C.E.B. 1998. Composição florística do município de Alto
Paraíso de Goiás na Chapada dos Veadeiros. Boletim do Herbário Ezechias Paulo Heringer
3:102-150.
MURAKAMI S, ISOBE Y, HIGIMA H, NAGAI H, MURAMATU M, OTOMO S. Inibition
of gastric H+K+ ATPase and acid secretion by ellagic acid. Planta med 1991; 57(4):305-8
NAKAJIMA, J.N. & SEMIR, J. 2001. Asteraceae do Parque Nacional da Serra da Canastra,
Minas Gerais, Brasil. Revista Brasileira de Botânica 24: 471-478.
NAKAJIMA, J. N. 2000. A família Asteraceae no Parque
Estadual da Serra da Canastra, Minas Gerais, Brasil. Tese de Doutorado. Universidade
Estadual de Campinas, Campinas. 467p.
NARINE, L.L.; MAXWELL, A.R. 2009. Monoterpenoid indole alkaloids from Palicourea
crocea Phytochemistry Letters 2 (2009) 34–36 35.
NARUZAWA , E. S.; PAPA, M. F. S.; SACRAMENTO, L. V. S. Atividade antifúngica de
extratos de plantas de cerrado a Corynespora casiicola da acerola. Summa
Phytopathologica, Botucatu, v.31, supl., p.92-92, 2005a. (Resumos)
NARUZAWA , E. S.; PAPA, M. F. S.; SACRAMENTO, L. V. S. Atividade antifúngica de
239
extratos de plantas de cerrado a Colletotrichum gloeosporioides do mamão. Fitopatologia
Brasileira, Brasília, v.30, supl., p.s77, 2005b. (Resumos).
Nascimento, C. A.; Kato, L.; Da Silva, C. C.; Tanaka, C. M. A. Alkaloids from Palicourea
coriacea (Cham.) K. Schum. Z. Naturforsh, 61b: 1443-1446, 2006.
NEDELCHEVA, A.M.; DOGAN, Y. and GUARRERA, P.M. Plants traditionally used to
make brooms in several European countries. Journal of Ethnobiology and Ethnomedicine
2007, 3:20 doi:10.1186/1746-4269-3-20.
NOBRE-JÚNIOR, H.V.; et al. Neuroprotective Effects of Chalcones from Myracrodruon
urundeuva on 6-Hydroxydopamine-Induced Cytotoxicity in Rat Mesencephalic Cells.
Neurochem Res (2009) 34:1066–1075 DOI 10.1007/s11064-008-9876-5. Disponível em
<http://www.springerlink.com/content/622712518816473w/> Acessado em 01/05/2010.
NOGUEIRA, C.M.D.; MORAIS, N.M.T.; LOPES, M.F.G.; SÁ, M.J.H.C. Análises químicas
em plantas medicinais. Revista Brasileira de Farmácia, Rio de Janeiro, v.77, n. 1, p. 5-6,
1996
NOGUEIRA, S. O veneno do remédio. Efeitos nocivos limitam potenciais usos terapêuticos
da curcumina Salvador. Revista de Pesquisa FAPESP. 168; 48-51 (2010). Disponível em
www.revistapesquisa.fapesp.br/pdf/168/048-051-168.pdf> acessado em 15/06/2010.
NOVAIS, M.H., SANTOS, I., MENDES, S., PINTO-GOMES, C., 2004. Studies on
pharmaceutical ethnobotany in Arrabida Natural Park (Portugal). Journal of
Ethnopharmacology 93, 183–195.
NANYINGI, M. O. et al., 2008. Ethnopharmacological survey of Samburu district,
Kenya. Journal of Ethnobiology and Ethnomedicine 2008, 4:14
NUNES DA CUNHA, C. 1998. Comunidades Arbustivo-arbóreas de Capões e Diques
Marginais no Pantanal de Poconé-MT: Caracterização e análise de gradiente.
Universidade Federal de São Carlos, UFSCar. São Carlos- SP. 146 pp. (Tese de Doutorado).
OLIVEIRA, J. E. Z. Plantas medicinais: tratos culturais e emprego. Uba: UEMG/ECINE,
2008. 65p.
OLIVEIRA, A. L. S.; FIGUEREIDO, A. D. L. Prospecção fitoquímica das folhas de
Stryphnodendron adstringens (Mart.) Conville (Leguminose-Mimosoidae). Revista
Brasileira de Biociências, v. 5, s. 2, p. 384-386, 2007.
OLIVEIRA F, AKISUE G, AKISUE, MK 1991. Farmacognosia. São Paulo: Atheneu, p.
384-388.
240
OMS Organización Mundial de La Salud. Situación regulamentaria de los medicamentos:
uma resena mundial. Traducción del inglés: Organización Panamericana de la Salud.
Washington: OPAS, 2000. 62p.
_________. 2002. Organización Mundial DE La Salud. Estrategia de la OMS sobre medicina
tradicional 2002-2005. Genebra, 2002. 67p.
ORLANDO, S. C. Avaliação da atividade antimicrobiana do extrato hidroalcoólico bruto da
casca de Stryphnodendron adstringens (Martius) Coville (Barbatimão) [dissertação]. Franca
(SP): Universidade de Franca; 2005.
OSORNIO, J.J.; KUMAMOTO, J.; WASSER, C.(1996).Allelopathic activity of
Chenopodium ambrosioides L. Biochemical Systematics and Ecology, v.24, n.3, p.195-
205.
PACIORNIK, E.F. 1989. Plantas medicinais do município de Curitiba, Paraná. Família
Asteraceae Dumortier. Dissertação de Mestrado, Curso de Pós-Graduação em Ciências
Biológicas, Universidade Federal do Paraná, Curitiba.
Parente, C. E. T.; Rosa, M. M. T. Plantas comercializadas como medicinais no município de
Barra do Piraí, RJ. Rodriguésia, Rio de Janeiro, v. 52, n. 80, p. 47-59, 2001.
PARI, L.; LATHA, M. Effect of Scoparia dulcis (Sweet Broomweed) plant extract on
plasma antioxidants in STZ-induced experimental diabetis in male albino rats. Die
Pharmazie. 59: 557-560, 2004. (SO ENCONTREI ANO 2004.)
PASA, M. C.; SOARES, J. J.; GUARIM Neto, G. Estudo etnobotânico na comunidade de
Conceição-Açu (alto da bacia do rio Aricá Açu, MT, Brasil). Acta bot. bras. 19(2): 195-207.
2005
PASA , M. C.. Etnobiologia de uma comunidade ribeirinha no alto da bacia do rio
Aricá-Açú, Cuiabá, Mato Grosso, Brasil, 2004. 174 f. Tese (Doutorado) – Centro de
Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2004.
PEDROSO RS, SIQUEIRA RV. Pesquisa de cistos de protozoários, larvas e ovos de
helmintos em chupetas. J Pediatr 73: 21-25, 1997.
PEREIRA, W. S.; RIBEIRO, B. P.; SOUSA, A. I.P.; SERRA, I. C. B. S; MATTAR, N. S.;
FORTES, T. S.; REIS, A. S.; SILVA, L. A.; BARROQUEIRO, E. S.B.; GUERRA, R. N.
M. and NASCIMENTO, F. R. F. Evaluation of the subchronic toxicity of oral treatment with
Chenopodium ambrosioides in mice. J. Ethnopharmacology. V. 127, Issue 3, 17 February
2010, p. 602-605
PEREIRA, Z.V., VIEIRA, M.F. & CARVALHO-OKANO, R.M. 2006. Fenologia da
241
floração, morfologia floral e sistema de incompatibilidade em espécies distílicas de
Rubiaceae em fragmento florestal do Sudeste brasileiro. Revista Brasileira de Botânica
29:471-480.
PERRY LM (1980). Medicinal Plants of East and Southeastasia: Attributed Properties and
Uses. The MIT Press, Cambridge, MA, USA.
PHILLIPS, O. & GENTRY, A.H. The useful plants of Tambopata, Peru. I. Statistical
hypotheses with a new quantitative technique. Economic Botany. 47(1): 33- 43. 1993 a.
PHILLIPS, O. L. Some quantitative mathods for analyzing ethnobotanical Knowledge.
In: ALEXIADES, M. N. (Ed.) Selected Guidelines for Ethnobotanical Research: a field
manual. NY. NYBG. 1996.
PERONI, N.; Begossi, A. & Hanazaki, N. 2008. Artisanal fishers‟ ethnobotany: from plant
diversity use to agrobiodiversity management. Environment, Development and Sustainability
10: 623–637.
PILLA, M. A. C., AMOROZO, M.C.M., FURLAN, A., Obtenção e uso de plantas
medicinais no distrito de Martim Francisco, município de Mogi-Mirim, SP, Brasil, Act. Bot.
Bras., 20(4): 789-802, 2006.
PINHO, F. M. O., PEREIRA, I. D. Ofidismo. Rev Assoc Med Bras 2001; 47(1): 24-9.
Disponível em < http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-
42302001000100026&script=sci_arttext&tlng=en >. Acesso em: 16 de Junho de 2010
Pinto, E. P. P.; Amorozo, M. C. M. & Furlan, A. 2006. Conhecimento popular sobre plantas
medicinais em comunidades rurais de mata atlântica, Itacaré, BA, Brasil. Acta Botanica
Brasilica 20(4):751-762.
PIO CORRÊA, M. Dicionário das plantas úteis do Brasil e das exóticas cultivadas. 2. ed.
Ministério da Agricultura, Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal, Rio de
Janeiro:v. 1,p. 334-335, v. 2, 415-416, v. 3, p. 285, v. 5, P. 462, 1984.
PLEIN, I. T. T. Educação, Trabalho e cidadania. Artigo publicado na revista Faz Ciência, 08,
01(2006) PP. 291-306 UNIOSTE ISSN 1677-0 439.
PNUD, 2009. Programa das Nações Para o Desenvolvimento. Pesquisa sobre pobreza.
http://www.pnud.org.br/home/
POCONÉ, 2008. Plano Municipal de Saúde de Poconé. Prefeitura Muncipal de Poconé.
Secretaria municipal de Saúde. Poconé – MT, Disponível em http://www.pmpocone.com.br
acessado em 08 06/08
POLETTO, K. Q. & REIS, C. - Suscetibilidade antimicrobiana de uropatógenos em pacientes
242
ambulatoriais na cidade de Goiânia, GO. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina
Tropical, vol.38, no.5, p.416- 420, 2005.
PORFÍRIO, Z; MELO-FILHO, G. C; ALVINO, V; MARIA RAQUEL F. LIMA, M. R.F;
SANT‟ANA, A. E. G. Atividade antimicrobiana de extratos hidroalcoólicos de Lafoensia
pacari A. St.-Hil., Lythraceae, frente a bactérias multirresistentes de origem hospitalar.
Revista Brasileira de Farmacognosia Brazilian Journal of Pharmacognosy
19(3): 785-789, Jul./Set. 2009
FLORÊNCIO, H.; ASCENSÃO, L; AND SERRALHEIRO, M. L. M. Volume 122, Issue 1, 1
September 2010, Pages 179-187Antiacetylcholinesterase and antioxidant activities of
Plectranthus barbatus tea, after in vitro gastrointestinal metabolism. Sara Porfírio, S;
Falé, P.L.V., Falé; Madeira, P. J. A. M.; PORTO et al., 2008).
PINHEIRO NETO, V. F. et al. Efeito do cataplasma das folhas de mastruz (Chenopodium
ambrosioides) na reparação de tecidos moles e ósseo em rádio de coelho, Journal Brasileiro
de Fitomedicina 3 (2005), pp. 62–66.
PIERONI et al. Ethnopharmacognostic survey on the natural ingredients used in folk
cosmetics, cosmeceuticals and remedies for healing skin diseases in the inland Marches,
Central-Eastern Italy. Journal of Ethnopharmacology 91 (2004) 331–344
POTT, V. J. & POTT, A. 1994. Plantas do Pantanal. Brasília: Embrapa-SPI, 320 p.
________. 2000. Distribuição de macrófitas aquáticas no Pantanal. Pp. 1-26. In: Anais do
III Simpósio sobre Recursos Naturais e Sócio-econômicos do Pantanal – Os desafios do
novo milênio. Corumbá-MS 2000. Brasília, EMBRAPA-CPAP. CD-ROM.
POTT, A.; POTT, V.J. Features and conservation of the Brazilian Pantanal wetland.
Wetlands Ecology and Management 12: 547–552, 2004.
PRADO, D.E. & GIBBS, P.E. 1993. Patterns of species distributions in the dry seasonal
forest South America. Annals of the Missouri Botanic Garden 80:902-927.
PRAKASH, D.; NATH, P.; PAL, M., 1993. Composition, variation of nutritional contents in
leaves, seed protein, fat and fatty acid profile of Chenopodium species. Int J Food SciAgr
62, 203-205.
PRANCE, G. T. 1977. Floristic inventary of the tropics: where do we stand. Ann. Missouri
Bot. Gard., [S.l.], v.64., p. 559-684.
POLLACK, Y.; SEGAL, R.; GOLENSER, J., 1990. The effect of ascaridole on the in vitro
development of Plasmodium falciparum. Parasitology Research 76, pp. 570–572.
POONAM, K.; SINGH, G. S. 2009. Ethnobotanical study of medicinal plants used by the
243
Taungya community in Terai Arc Landscape, India. Journal of Ethnopharmacology 123
(2009) 167–176 doi:10.1016/j.jep.2009.02.037
QUEIROZ MS. 1986. O paradigma meconista da medicina ocidental moderna: uma
perspectiva ontropológica. Revista de Saúde Pública 20: 309-17
RAHMAN, M. S., SIMSER, J. A., MACALUSO, K. R. & AZAD, A. F. (2003). Molecular
and functional analysis of the lepB gene, encoding a type I signal peptidase from R.
Rickettsii and R. typhi. J Bacteriol 185, 4578–4584.
RAMANATHAN L., D. A. S. N.P. Inhibitory effects of same natural products on met
induced lipid oxidation in cooked fish. Biol trace elem res 1992;34(1)35-44
RAO, V. S. N; VIANA, G. S. B; MENEZES, M. A. S; GADELHA M. G. T. Studies on the
anti-ulcerogenic activity of Astronium urundeuva Engl. II. Aqueous extract. Braz J Med
Biol Res 20: 803-805, 1987
RATES, S.M.K. 2001. Plants as source of drugs. Toxicon. v. 39, p. 603-13.
RATNASOORIYA, W. D.; GALHENAG, LIYANAGE, S. S. P.; JAYAKODY J. R. A.
C.; EDIRIWEERA ERHSS (2003).Analgesic and antihyperalgesic effects o Scoparia dulcis
decoction in rats. J. Trop. Med. Plants 4 (1): 63-69
RATTER, J.A.; RICHARDS, P.N.; ARGENTE, G.E. & GIFORD, D.R.G. 1973.
Observations on the vegetation of northeastern Mato Grosso. Philosophical Transaction fo
the Royal Society of London, Series B.; Biological Sciences 226 (880): 449-492.
RAVEN PH, EVERT RF, EICHHORN SE 2001. A composição molecular das células
vegetais. In: Raven P.H.; Evert R. F. and Eichhorn S.E. (orgs). Biologia Vegetal. 6ª ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, p. 17-39.
REBECCA, M. A.; ISHII-IWAMOTO, E. L.; GRESPAN, R.; CUMAN, R. K. N.;
CAPARROZ-ASSEF, S. M.;MELLO, J. C. P. de; BERSANI-AMADO, C. A. de.
Toxicological studies on Stryphnodendron adstringens. Journal of Ethnopharmacology, v.
83, p. 101-104, 2002.
REGO, T. C. (1995). Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. Rio de
Janeiro: Vozes.
REIS, S.L. & GUARIM NETO, G. 2000. Porto Brandão: Uma Comunidade Inserida no
Pantanal de Barão de Melgaço - Sua História, Seus Valores e Sua Gente. III Simpósio sobre
recursos naturais e Sócio-econômicos do Pantanal. Os Desafios do Novo Milênio, MS.
Disponível em http://www.cpap.embrapa.br/agencia/congresso/Socio/REIS-064.pdf >
Acessado em 05/04/2010 & Bellini, 2007
244
REITZ, R. 1961. Vegetação da zona marítima de Santa Catarina. Sellowia 13: 17-115.
________. 1969. Flora Ilustrada Catarinense. Litraceae. Itajaí: Publicação Herbário
Barbosa Rodrigues.
REUTERS. 2002. Brasil terá primeiro banco de dados de plantas medicinais. Folha Online,
Brasil, Disponível em: <http://www.uol.com.br/folha/reuters/ult112u12329.shl>.
REY L. Bases da Parasitologia Médica. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000
RIBEIRO, R.S.C; MIRANDA, A.F.; GUARIM NETO, G. 2009. Etnoecologia e Recursos
Vegetais na Comunidade Ribeirinha de Passagem da Conceição Várzea Grande, MT.
Anais do III Congresso Latino Americano de Ecologia, 10 a 13 de Setembro de 2009, São
Lourenço - MG
RIBEIRO, L.A. Epidemiology of ophidic accidents. Mem. Inst. Butantan, v. 52, p. 15-16,
1990.
RIBEIRO, R V. Estudo da atividade antiinflamatória e antinociceptiva do extrato
hidroetanólico de Macrosifhonia Velame (A. St. - Hil.) Mull. Arg. (velame-branco). 2009.
Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal de Mato Grosso.
RITTER, M.R.; Sobierajski, G.R.; Schenkel, E.P; Mentz, L.A. Plantas usadas como
medicinais no município de Ipê. RS, Brasil. Revista Brasileira de Farmacognosia, v. 12, n.
2, p.51-62, jul.-dez. 2002
RIZZINI, C., ADUAN, R.E., JESUS, R. & GARAY, I. 1997. Floresta pluvial de tabuleiros,
Linhares, ES, Brasil: sistemas primários e secundários. Leandra 12:54-76.
RIZZINI, C.T.; Coimbra Filho, A; Houaiss, A. 1988. Ecossistemas brasileiros. Rio de
Janeiro: Índex.
RIZZINI, C., ADUAN, R.E., JESUS, R. & GARAY, I. 1997. Floresta secundários. Leandra
12:54-76.
RODRIGUES, V.E.G.; Carvalho, D.A. Plantas Medicinais no Domínio dos Cerrados.
Lavras: UFLA, 2001. 180p
RODRIGUES, L. A.; Carvalho, D. A.; Gomes, L. J. et al. . Espécies nativas usadas pela
população local em Luminárias, MG. Bolet. Agrop.,52:1-34, 2002.
RODRIGUES, P.A et al. Atividade antioxidante e gastro-protetora de produtos naturais em
animais experimentais Rev. Bras. Pl. Med., Botucatu, v.10, n.2, p.116-123, 2008.
RODRIGUES. V.E.G. Plantas medicinais no domínio do cerrado – Lavras, UFLA, 2001-
180p il.
RODRIGUES, P.A. et al., Atividade antioxidante e gastro-protetora de produtos naturais em
245
animais experimentais. Rev. Bras. Pl. Med., Botucatu, v.10, n.2, p.116-123, 2008.
RODRIGUES, V. E. G.; CARVALHO, D. A. Florística de Plantas Medicinais Nativas de
Remanescentes de Floresta Estacional semidecidual na Região do Alto Rio Grande -Minas
Gerais. Cerne, abril-junho, ano/vol. 14, número 002 Universidade Federal de Lavras Lavras,
Brasil pp. 93-112, 2008
ROGERIO AP, SÁ-NUNES A, FACCIOLI LH.; The activity of medicinal plants and
secondary metabolites on eosinophilic inflammation. Pharmacol Res. 2010 May 5.
RONDON, J LUCÍDIO N. Poconé sua terra e sua gente. Poconé: Prefeitura Municipal de
Poconé, 1981.
ROOS, G.; PRAWAT, H.; WALTER, C. U.; KLAIBER, I.; VOGLER, B.; GUSE, J. H.;
KRAUS, WOLFGANG. New sesquiterpene lactones with antibacterial activity from
Vernonia fastigiata. Planta Medica. V.64, p. 673-674, 1998b.
RODRIGUES, A.G.; CASALI, V.W.D. . Plantas medicinais, conhecimento popular e
etnociência. In: RODRIGUES, A.G.; ANDRADE, F.M.C.; COELHO, F.M.G et al. . Plantas
Medicinais e Aromáticas : etnoecologia e etnofarmacologia. Viçosa: UFV, p. 25-76, 2002.
ROGERIO, A. P. et al. Anti-inflammatory effects of Lafoensia pacari and ellagic acid in a
murine model of asthma. Eur J Pharmacol 580: 262-270, 2008.
RODRIGUES, F.; et al., 2009; Etnobotânica e Desenvolvimento sustentável: Recordar o
Passado para Sustentar o Futuro. 1º Congresso de Desenvolvimento Regional de Cabo
Verde e 15º Congresso da APDR. 2009
RODRIGUES, A.G. Biodiversidade e Etnociência de Plantas Medicinais da Comunidade
Miguel Rodrigues-MG. Tese (Doutorado em Fitotécnia) Universidade Federal de Viçosa,
Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia. 2002. p. 210.
RODRIGUES, V. E. G.; CARVALHO, D. A. Florística de Plantas Medicinais Nativas de
Remanescentes de Floresta Estacional semidecidual na Região do Alto Rio Grande -Minas
Gerais. Cerne, abril-junho, ano/vol. 14, número 002 Universidade Federal de Lavras Lavras,
Brasil pp. 93-112, 2008
ROSA, M. M. T. et al. Plantas comercializadas como medicinais no município de Barra do
Piraí, Rio de Janeiro, Brasil. Congresso Nacional De Botânica, 49., Salvador: Universidade
Federal da Bahia. Anais... Salvador, 1998, p. 288.
ROQUE, A. A. Potencial de uso dos recursos vegetais em uma comunidade rural do
semi-árido do Rio Grande do Norte, 2009. Dissertação (Mestrado e, Desenvolvimento e
Meio Ambiente) Programa Regional de Pós-graduação em Desenvolvimento e Meio
246
Ambiente/PRODEMA.
ROSSI-BERGMANN, B.; COSTA S.S.; MORAES, V.L.G. Brazilian medicinal plants: a rich
source of immunomodulatory substances, Ciência e Cultura 49 (1997), pp. 395–401.
RUBIN, S.M. & Fish, S.C. 1994. Biodiversity Prospecting: Using Innovative Contractual
Provisions to Foster Ethnobotanical Knowledge, Technology, and Conservation. Colo. J.
Int‟l Envtl. L. & Pol‟y, 5: 23.
RUEDI, P., 1986. Novel diterpenoids from leaf glands of Plectranthus barbatus (Labiatae).
The absolute configuration of the 2-hydroxypropyl group in Coleon E. Helvetica Chimica
Acta 69, 972–984.
RWANGABO, P.C., 1993. La medicine traditionnelle au Rwanda. Edition Karthala.
ACCT.
ROGERIO, A. P. et al. Anti-inflammatory, analgesic and anti-oedematous effects of
Lafoensia pacari extract and ellagic acid. J Pharm Pharmacol 58: 1265-1273, 2006.
SÁ, R.A; Santos, N.D.L; SILVA, C.S.B.; Napoleão, T.H.; Gomes, F.S.; Cavada, B.S.;
Coelho, L.C.B.B.; Navarro, D.M.A.F.; Bieber, L.W.; Paiva, P.M.G. Larvicidal activity of
lectins from Myracrodruon urundeuva on Aedes aegypti. Comp Biochem Physiol C
Toxicol Pharmacol. 2009 Apr;149 (3):300-6.
SACRAMENTO, H.T. 2001. Fitoterapia nos serviços públicos do Brasil. In: Jornada Paulista
de Plantas Medicinais, 5.; Botucatu. Anais... Botucatu: UNESP, p. 28.
SAHOO, A. K.; MADHAVAN, V. (2009) "Hepatoprotective Evaluation of Scoparia dulcis
L.," Journal of Complementary and Integrative Medicine: Vol. 6: Iss. 1, Article 37.
SALGADO, C. L; GUIDO, L. F. E. O conhecimento popular sobre plantas, um estudo
etnobotânico em quintais de Martinésia, Uberlândia, MG. 2007. 38p. Monografia
(Bacharelado em Ciências Biológicas). Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia,
2007.
SAMUEL, A. J. S. et al. Ethnomedical survey of plants used by the Orang Asli in Kampung
Bawong, Perak, West Malaysiab. J. Ethnobiology and Ethnomedicine 2010, 6:5
Disponivel em http://www.ethnobiomed.com/content/6/1/5
DOI: 10.2202/1553-3840.1300 Disponínel em : http://www.bepress.com/jcim/vol6/iss1/37
SAMUEL, A. J. S. et al. Ethnomedical survey of plants used by the Orang Asli in Kampung
Bawong, Perak, West Malaysiab. J. Ethnobiology and Ethnomedicine 2010, 6:5
Disponivel em http://www.ethnobiomed.com/content/6/1/5.
247
SANTANA, S. R. Notas etnobotânicas de espécies da família Sapindaceae Jussieu.
Monografia de Graduação. Cuiabá: UFMT, 1999, 44p.
____________. 2002. Plantas usadas na medicina tradicional em Dom Aquino, Mato
Grosso, Brasil. Dissertação (Mestrado em Saude e Ambiente) Cuiabá: UFMT, 119p.
SANTILLI, J. Socioambientalismo e novos direitos: proteção jurídica a diversidade
biológica e cultural. São Paulo: Petrópolis, 2005. 303p.
SANTOS, J.F.L.; AMOROZO, M.C.M.; MING, L.C. Uso popular de plantas medicinais na
comunidade rural da Vargem Grande, Município de Natividade da Serra, SP. Rev. Bras. Pl.
Med., Botucatu, v.10, n.3, p.67-81, 2008.
SANTOS, S.; GUARIM-NETO, G. 2003. Medicina tradicional praticada por benzedeiras de
Alta Floresta, Mato Grosso. In: DESAFIOS da Botânica Brasileira no Novo Milênio,
Sistematização e Conservação da Diversidade Vegetal. Belém-Pará: [s.n.]. Congresso
Nacional, 54. Reunião Amazônica, 2003.
SANTOS, F.A. & SANT'ANA, A.E.G. 1999. Molluscicidal activity of the diterpenoids
jatrophne and jatropholone A and B isolated from Jatropha elliptica (Pohl) M. Arg.
Pytotherapy Research 13:660-664.
SANTOS, S.C.; et al., Farmacognosia: da planta ao medicamento. 5. ed. rer. ampl., Porto
Alegre: UFRGS, Florianópolis, UFSC, 2003. p. 615-656.
SANTOS SC, et al., Tannin composition of barbatimão species. Fitoterapia 2002;73:292-9.
SANTOS, M. G.; DIAS, Â.G. P.; MARTINS, M.M. Conhecimento e uso da medicina
alternativa entre alunos e professores de primeiro grau. Saúde Publica, jun.1995,
vol.29,n.3,p.221-227.
SANTOS, J. S. Levantamento etnobotânico da flora medicinal do município de
Tacaratu, Pernambuco. 45f. Monografia (Especialização em Programação do Ensino de
Biologia) – Faculdade de Formação de Professores de Garanhuns, Universidade de
Pernambuco, Garanhuns, 2002.
SANTOS, Esther Bandeira et al. Estudo etnobotânico de plantas medicinais para
problemas bucais no município de João Pessoa, Brasil. Rev. bras. farmacogn. [online].
2009, vol.19, n.1b, pp. 321-324. ISSN 0102-695X.
SARTORI, N. T.; MARTINS, D. T. de O. 1996. "Screening" farmacológico de plantas
popularmente utilizadas como antiúlceras em Mato Grosso. In: SIMPÓSIO DE PLANTAS
MEDICINAIS DO BRASIL, 14., 1996. Florianópolis. Resumos... Florianópolis, 1996. p .
105.
248
SANTOS, E. B; et al., 2009. Estudo etnobotânico de plantas medicinais para problemas
bucais no município de João Pessoa, Brasil. Rev. Bras. Farmacogn. Braz J. Pharmacogn.
19(1B): Jan./Mar. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/rbfar/v19n1b/a24v191b.pdf >
Acessado em 10/04/2010.
SCHLESINGER, M.J., LONDON, S.D.; RYAN, C. (1992) An inframe insertion into the
Sindbis virus 6k gene leads to defective proteolytic processing of the virus glycoproteins, a
trans dominant negative inhibition of normal virus formation and interference in virus shutoff
of host-cell protein synthesis. Virology 193: 424-432.
SCHULTZ C, BOSSOLANI MP, TORRES LM, LIMA/LANDMAN MT, LAPA AJ,
SOUCCAR C. Inhibition of the gastric H(+),K(+)/ATPase by plectrinone A, a diterpenoid
isolated from Plectranthusbarbatus Andrews.: J Ethnopharmacol. 2006 Nov 11;
SCHLAGE, C.H. et al. Medicinal plants of Washambaa (Tanzania): documentation and
ethnopharmacological evaluation. Plant Biology. n. 2, p. 82-92, 2000.
SATYANARAYANA K. Chemical examination of Scoparia dulcis (Linn): Part I. J Ind
Chem Soc. 1969;46:765–766.
SAVASTANO MAP, DI STASI LC 1996. Folclore: conceitos e metodologia. In: DiStasi,
L.C. (org) Plantas Medicinais: Arte e Ciência: Um Guia de Estudo Interdisciplinar. 1ªed.
São Paulo: Editora Unesp, p.37-45.
SEN, S.; CHAKRABORTY, R. B.; MAZUMDER, J. Plants and phytochemicals for peptic
ulcer: An overview. Phcog Rev 2009;3:270-279.
SEPLAN 2000 - Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral - Anuário
Estatístico do Estado de Mato Grosso - ano base 1999. Cuiabá. Dez.; 2000
SEPLAN 2001 - Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral - Anuário
Estatístico do Estado de Mato Grosso - ano base 2000. Cuiabá. Dez.; 2001
SEPLAN 2008. Secretaria de Estado de Planejamento de Mato Grosso. Anuário
Estatístico de Mato-Grosso-2004. Vol.26, Cuiabá. Seplan-MT.
SCHWAMBACH, K. H. 2007. Utilização de Plantas Medicinais e Medicamentos no
Autocuidado no Município de Teutônia, Porto Alegre, RS. Disponível em
<http://www.bibliotecadigital.ufrgs.br/da.php?nrb=000597945&loc=2007&l=70f0b6b9ffc43
f15 >, acessado em 17/04/2010.
SIGNORINI, M. A.; PIREDDA, M.; BRUSCHI, P., 2009; Plants and traditional knowledge:
An ethnobotanical investigation on Monte Ortobene (Nuoro, Sardinia). Journal of
Ethnobiology and Ethnomedicine 2009, 5:6 doi: 10.1186/1746-4269-5-6.
249
SILVA, C. S. P; PROENÇA, C. E. B. Uso e disponibilidade de recursos medicinais no
município de Ouro Verde de Goiás, GO, Brasil. Universidade de Brasília, Instituto Central
de Ciências, ICC-Sul, Departamento de Botânica, C. Postal 4457, 70919-970 Brasília, DF,
Brasil,2008.
SILVA, V.C.; ALVES, A.N.; CARVALHO, M.G. Derivados dos ácidos benzóico e cinâmico
isolados de Palicourea coriacea (Rubiaceae). 29ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de
Química. Livro de Resumos. Águas de Lindóia, 2006.
SILVA, J.G.M.; LIMA, G.F.C.; PAZ, L.G. Degradabilidade in situ da matéria seca de
cactáceas nativas, silagem de sorgo e concentrado. In: REUNIÃO ANUAL DA
SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 37., 2000, Viçosa,MG. Anais... Viçosa,
MG : Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2000. p.65.
SILVA, R., SACCOROTTI, G., WALLENSTEIN, N. (2005) - Seismic multiplets on São
Miguel (Azores). Analysis of source, pat hand site effects. Geophysical Research Abstracts,
Vol. 7, 10007. European Geosciences Union.
SILVA, F. R. et al. Acute effect of Bauhinia forficata on serum glucose levels in normal and
alloxan-induced diabetic rats. J Ethnopharmacol,[S.l.], v. 83, p. 33-37, 2002.
SILVA, V.A. & ANDRADE, L.H.C. 2004. O significado cultural das espécies botânicas
entre indígenas de Pernambuco: o caso Xucuru. Biotemas 17: 79-94.
SILVA, A.J.R. & ANDRADE, L.H.C. 2005. Etnobotânica nordestina: estudo comparativo da
relação entre comunidades e vegetação na Zona do Litoral - Mata do Estado de Pernambuco,
Brasil. Acta Botanica Brasilica 19: 45-60.
SILVA, J. S.; GUARIM NETO, G. Plantas medicinais usadas nos Bairros Santa Amália e
Santa Izabel: Asteraceae e Lamiaceae. 2004. Iniciação Científica. (Graduando em
Licenciatura Plena Em Ciências Biológicas) - Universidade Federal de Mato Grosso,
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: Germano
Guarim Neto
SILVA, R. G. O uso do fogo mediatizado pela Educação Ambiental: revelando
indicadores potenciais. 2008. Dissertação (Mestrado em Educação Educação e Meio
Ambiente) - Universidade Federal de Mato Grosso.
SILVA, I.H. G. P. Educação, cultura e tradição: tessituras de uma comunidade
tradicional no Pantanal de Poconé, Mato Grosso – um estudo de caso. Cuiabá:
UFMT/Instituto de Educação, 2007. 164 p.: il. Color.
SILVA, B.P & PARENTE J.P. 2004. New steroidal saponins from rhizomes of Costus
250
spiralis. Zeitschrift fur Naturforschung, Section C: Journal of Biosciences 59:81-85.
SIMÕES, C. M. O. et al., Plantas da medicina popular do Rio Grande do Sul. 5.ed. Porto
Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 1998.
SIMÕES, C.M.O. et al. 1999. Farmacognosia: da planta ao medicamento. 1ª ed. Porto
Alegre: UFRGS; Florianópolis: Ed. da UFSC.
SIMÕES, C.M. O. et al. Farmacognosia da Planta ao Medicamento. 5ª ed. Porto
Alegre/Florianópolis: Editora UFRGS/Editora UFSC, 2004. 1102p.
SIMÃO, C. G.; GARAVELLO, M. (2001) “Levantamento Etnobotânico em Quintais de
Comunidades Remanescentes de Quilombos” Fundação Instituto de Terras do Estado de
São Paulo “José Gomes da Silva” (ITESP).
SIMBO, D.J. 2010. An ethnobotanical survey of medicinal plants in Babungo, Northwest
Region, Cameroon. Journal of Ethnobiology and Ethnomedicine 2010, 6:8
SINGH ET AL., 2002; SINGH, B; SAHU, P.M; SINGH, S. 2002. Antimicrobial activity of
pyrrolizidine alkaloids from Heliotropium subulatum, 73: 153-155.
SKELLY, A. The Blooming of Botanicals. The Nutrition, [S.l.], p. 13, Summer, 1996.
SNIFBRASIL, 2010. Somente Notícias para Indústria Farmacêutica. Simpósio Discute A
Dificuldade no Acesso a Medicamentos no Brasil www.dpm.srv.br ou
SOARES, S. P.; CASEMIRO, L. A.; VINHOLIS, A. H. L.; SILVA, M. L. A.; CUNHA, W.
R.; MARTINS, C. H. G. Atividade antibacteriana do extrato hidroalcoólico bruto de
Stryphnodendron adstringens sobre microorganismos da cárie dental. Journal of Dental
Science. v. 23, n. 2, 2008.
SOLON, S.; LOPES, L.; SOUSA-JÚNIOR, P. T.; SCHMEDA-HIRSCHMANN, G. Free
radical scavening activity of Lafoensia pacari. J. Ethnoph., v. 72, p. 173-178, 2000.
SOLON, S. Alguns aspectos quimícos-farmacológicos da entrecasca do caule de Lafoensia
pacari St.Hil. (mangava-brava, Lythraceae). Cuiabá : UFMT, 1999. Dissertação (Mestrado
em Saúde e Ambiente) - Instituto de Saúde Coletiva, Universidade Federal de Mato Grosso,
1999.
SOMAVILLA, N.S. Utilização de plantas medicinais por uma comunidade garimpeira
do sudeste matogrossense, Alto Coité – Poxoréo - MT. 1998. 104 fl. Dissertação
apresentada no Programa de Pós-graduação em Saúde e Ambiente. Universidade Federal de
Mato. Cuiabá - MT. 1998.
SOSA S, BALICK MJ, ARVIGO R, ESPOSITO RG, PIZZA C, ALTINIER G, TUBARO A
2002. Screening of the topical anti-inflammatory activity of some Central American plants. J
251
Ethnopharmacol 81: 211-215.
SOUSA MP, MATOS MEO, MATOS FJA, MACHADO MIL, CRAVEIRO AA (1991)
Constituintes químicos ativos de plantas medicinais brasileiras. UFC. Fortaleza. 416 pp.
SOUZA, C. D. & FELFILI. J. M. 2006. Uso de plantas medicinais na região de Alto Paraíso
de Goiás, GO, Brasil. Acta Bot. Bras. vol.20 no.1 São Paulo Jan./Mar. 2006. Disponível em
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062006000100013>
Acessado em 20/04/2010.
SOUZA, V.C.; H. LORENZI, H. “Botânica sistemática - Guia ilustrado para
identificação de famílias de angiospermas da flora brasileira, baseado em APG II”.
Instituto Plantarum de Estudos da Flora, Nova Odessa. (2005)
SOUZA, L.F., 2007, Recursos vegetais usados na medicina tradicional do Cerrado
comunidade de Baús, Acorizal, MT, Brasil. Rev. Bras. Pl. Med., Botucatu, v.9, n.4, p.44-54,
2007.
SOUZA, L. K. H.; et al. Antifungal properties of brazilian cerrado plants. Braz. J.
Microbiol., v. 33, n. 3, p.247-249, 2002.
SOUZA, T. M.; et al. 2007. Avaliação da atividade anti-séptica de extrato seco de
Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville e de preparação cosmética contendo este
extrato. Revista Brasileira de Farmacognosia, v. 17, n. 1, p. 71-75.
STURBELLE, RT; et al. Avaliação da mutagenicidade da babosa (alloe vera) por meio
do teste de allium cepa. Universidade Católica de Pelotas. 2005, p 5.
TADDEI-BRINGAS, G. A. et al. Aceptación y uso de herbolaria en medicina familiar.
Cuernavaca: Salud Pública de México, v. 41, n. 3, 1999.
TAKAYANAGUI, O. M. et al., 2000. Fiscalização de hortas produtoras de verduras no
município de Ribeirão Preto, SP Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. v.
4, n. 33, p. 169-74, 2000.
TAMASHIRO FILHO, P. Avaliação da atividade antiúlcera do extrato bruto metanólico
de Lafoensia pacari St.Hil. (mangava brava). 1999. 128p. Dissertação (Mestrado em Saúde
Pública e Ambiente) - Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Federal de Mato
Grosso, Cuiabá.
TANDON, J.S. et al. Structure of coleonol, a biologically active diterpene from Coleus
forskohlii. Indian Journal of Chemistry, v.15, p.880-3, 1977.
TEIXEIRA, S. A.; MELO, J. I. M. Plantas medicinais utilizadas no município de Jupi,
Pernambuco, Brasil. Iheringia, Ser. Botânica, v. 61, n. 1/2, p. 1-11, 2006.
TEKLEHAYMANOT, T (2009). Ethnobotanical study of knowledge and medicinal plants
252
use by the people in Dek Island in Ethiopia. J. Ethnopharmacol., 11.
TIAGO, P. V. et al., 2005. Prevalência de parasitoses intestinais em pacientes da unidade
mista de Saúde em Tangará da Serra, Mato Grosso, brasil. Revista de Ciências Agro-
Ambientais, Alta Floresta, v.3, p.117-124, 2005.
TIWARI AK & MADHUSUDANA RAO J (2002). Diabetes mellitus and multiple
therapeutic approaches of phytochemicals: present status and future prospects. Current
Science, 83: 30-38.
TOMODA, M., OHARA, N., SHIMIZU, N., GONDA, R. Characterization of a novel glucan,
which exhibits reticuloendothelial system-potentiating and anticomplementary activities,
from the rhizomes of Cnidium officinale. Chemical and Biochemistry, v. 32, p. 235-275,
1994.
TONELLO, V. M. 1997. Estrutura de populações de Lafoensia pacari St. Hil. e dados
etnobotânicos e fenológicos em Nossa Senhora do Livramento, Mato Grosso. Dissertação
de Mestrado. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá.
TORRES, L. M. B. Estudo químico da espécie Solidago microglossa DC. 1985Tese
(Doutorado em Química Orgânica) - Instituto de Química da Universidade de São Paulo, São
Paulo, 1985. P.89 .
TÔRRES AR, OLIVEIRA RAG, DINIZ MFFM, ARAÚJO EC 2005. Estudo sobre o uso de
plantas medicinais em crianças hospitalizadas da cidade de João Pessoa: riscos e benefícios.
Rev Bras Farmacogn 15: 373-380.
TROPICOS - Nomenclatural Data Base. Missouri Botanical Garden. Disponível em:
<http://mobot.mobot.org/w3t/Search/vast.html/> (Acesso em: 25/janeiro/2010).
The International Plant Name Index. 2005. Disponível em http://www.inpi.org. Acesso em
março de 2008.
TRESVENZOL, L. M. et al. Estudo sobre o comércio informal de plantas medicinais
em Goiânia e cidades vizinhas. Revista Eletrônica de Farmácia. v. 3, n. 1, p. 23-28, 2006.
TROTTER, R.T. & LOGAN, M.H. 1986. Informant consensus: a new approach for
identifying potentially effective medicinal plants. Pp. 91-112. In: N.L. Etkin (ed.). Plants in
indigenous medicine and diet: biobehavioral approachs. New York, Redgrave Publishing C.
TUROLLA, M.S.R.; NASCIMENTO, E.S. Informações toxicológicas de alguns fitoterápicos
utilizados no Brasil. Ver. Bras. de Ciências Farmacêuticas, v.42, n.2, p.289-306, 2006.
TYGAT GNJ, et al. The community prevalence of abdominal pain and cramps: A multi-
national survey. Digestive Disease Week. 2006 Poster
253
UPADHYAY, B; PARVEEN, DHAKER, A.K; KUMAR, A. Ethnomedicinal and
ethnopharmaco-statistical studies of Eastern, Journal of Ethnopharmacology.Volume 129,
Issue 1, 4 May 2010, Pages 64-86
UNESCO/WORLD HERITAGE CONVENTIONS. La Lista del Patrimonio Mundial.
2004. (whc.unesco.org/)
VALVERDE, A. L. et al. (1999). VIII Encontro Regional de Química SBQ-Rio, Abstract
PN-05, 75.
VALVERDE, AL, CARDOSO, GLC, PEREIRA, AJR, KUSTER, RM, “Analgesic and
antiinflammatory activity of vernonioside B2 from Vernonia condensata”, Phytother. Res.
15 (3) : 263-264, 2001.
VENDRUSCOLO, G. S.; MENTZ L. A. Estudo da concordâancia das citacoes de uso e
importância das espécies e famílias utilizadas como medicinais pela comunidade do bairro
Ponta Grossa, Porto Alegre, RS, Brasil Acta bot. bras. 20(2): 367 - 382. 2006.
VARGAS, I. A. et al. Effect of plant extracts on the growth and aflatoxin production of
Aspergilus flavus and Aspergilus parasiticus. Revista Mexicana de Fitopatologia, v.15, n.2,
p.91-5. 1997.
VAREJÃO, E.V.V., C.R. Bellato and M.P.F. Fontes. 2009. Mercury fractionation in stream
sediments from the Quadrilátero Ferrífero gold mining region, Minas Gerais state, Brazil.
Environmental Monitoring and Assessment 157: 125-135.
VARGAS, I. A. et al. (1997).Effect of plant extracts on the growth and aflatoxin
production of Aspergilus flavus and Aspergilus parasiticus. Revista Mexicana de
Fitopatologia, v.15, n.2, p.91-5.
VASCONCELOS, M. C. A.; et al. 2004. Avaliação de atividade biológicas das sementes de
Stryphnodendron obovatum Benth. Ver. Bras. de Farmacognosia, São Paulo, v. 14, n. 1, p.
121-127.
VEIGA JÚNIOR, V. F.; PINTO, A.C. Plantas medicinais: cura segura? Química Nova, v.28,
n.3, p. 519-528, 2005.
VIANA, G. S. B. et al. Aroeira-do-sertão: estudo botânico, farmacognóstico, químico e
farmacológico. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 1995. 164p
VIANA GSB, et al. 1997. Analgesic and antiinflammatory effects of the tannin fraction from
Myracrodruon urundeuva Fr. All. Phytother Res 11: 118-122.
VIANA GSB, BANDEIRA MAM, MATOS FJA 2003. Analgesic and antiinflammatory
effects of chalcones isolated from Myracrodruon urundeuva Allemão. Phytomedicine 10:
254
189-195
VIEGAS JR., C. 2003. Terpenos com atividade inseticida: Uma alternativa para o controle
químico de insetos. Quim. Nova, 26(3): 390-400.
VIEIRA, L.S., ALBUQUERQUE, J.M. Fitoterapia Tropical – Manual de Plantas
Medicinais. FCAP - Serviço e Documentação e Informação. Belém, 1998
VIEIRA, R. F.; et al. Estratégias para manejo de recursos genéticos de plantas
medicinais e aromáticas da 1a reunião técnica. Brasília: Embrapa Recursos Genéticos e
Biotecnologia/Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(IBAMA)/Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), 2002.
ISBN 85-87697-12-9
VIERTLER, R.B. 2002. Métodos antropológicos como ferramenta para estudo em
etnobiologia e etnoecologia. Pp. 12-29. In: M.C.M. Amorozo; L.C. Ming & S.M.P. Silva
(orgs.). Métodos de coleta e análise de dados em etnobiologia, etnoecologia e disciplinas
correlatas. Rio Claro, UNESP/CNPq
VIGANÓ, J.; VIGANÓ, J. A.; CRUZ-SILVA, C. T. A. Utilização de plantas medicinais pela
população da região urbana de Três Barras do Paraná. Acta Scientiarum Health Science.
v.29, n.1, p. 51-58, 2007.
VOLPATO, G.; et al. Uses of medicinal plants by Haitian immigrants and their descendants
in the Province of Camagüey, Cuba J. Ethnobiology and Ethnomedicine 2009, 5:16
WAGSTAFF, S.J. et al., 1998. Phylogeny in Lamiaceae s.l. inferred from cp DNA
sequences. Pl. Syst. E. vol. 209:265-274
WAGNER, S.; SUTER, A.; MERFORT, I. Skin penetration studies of Arnica preparations
and of their sesquiterpene lactones. Plant Med, v. 10, n. 70, p. 897-903, 2004.
WAGNER, S.; MERFORT, S. Skin penetration behaviour of sesquiterpene lactones from
different Arnica preparations using a validated GC-MSD method. Journal of Pharmaceutical
and Biomedical Analysis 43 (2007) 32–38
WELLSOW J, et al., 2006. Insect-antifeedant and antibacterial activity of diterpenoids from
species of Plectranthus. Phytochemistry 67: 1818-1825.
WORLD HEALTH ORGANIZATION/UNICEF. Primary health care: report of the
International Conference on Primary Health Care, Alma-Ata, URSS, 1978. Geneva,
1978. p. 61.
W.H.O. 2000 World Health Organization, 2002. WHO Traditional Medicine Strategy 2002–
2005. WHO, Geneva.
255
________. 2001. World Health Organization, 2001. Legal status of traditional medicine and
complementary/alternative medicine: a worldwide review.
_______. 2002. Tradicional Medicine Strategy 2002-2005. Geneva: WHO, 65p.
WOORTMANN, E.F. 1992 - Da complementaridade à dependência:espaço, tempo e gênero
em comunidades "pesqueiras" do Nordeste. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 18, ano
7 (41-61).
YAMADA, M.M.et al. 1982. Herança do fator compatibilidade em Theobroma cacao L.I.
Relações fenotípicas na família PA (Parinari). Revista Theobroma (Brasil) 12 (3): 163-167.
ZANON, R.B. Metabólicos Secundários em Vernona tweedieana 2006, 180p. Dissertação
(Mestrado em Ciências farmacêuticas), Univerdade Federal de Santa Maria, Santa Maria,
2006
257
ANEXO. I
Ofício 159/FCM/08
Cuiabá, 17 de Março de 2008
Ref.: Solicitação de autorização da pesquisa
Ilma. Secretária,
Vimos por meio deste, solicitar autorização para realizar a pesquisa no
Distrito de Nossa Senhora Aparecida do Chumbo, com tema “Levantamento
etnofarmacológico de plantas medicinais do Distrito de Nossa Senhora Aparecida do
Chumbo, Poconé – MT”.
A finalidade da pesquisa será para o desenvolvimento da dissertação do mestrado pela
Faculdade de Ciências Médicas, área de farmacologia dos produtos naturais, onde
estaremos orientando a mestranda Isanete Geraldini Costa Bieski. Para auxiliar a
pesquisa a mestranda contara com auxilio de 10 alunos de graduação da área da Saúde
da Faculdade de Ciências Médicas/Universidade Federal de Mato Grosso e do curso de
farmácia do UNIVAG/MT, com aplicabilidade de questionários a 290 moradores das 37
comunidades do distrito que tenham sido sorteados através da ficha A com idade, igual
ou maior de 40 anos, na data e dia pré-estabelecida, conforme dados estatísticos de cada
comunidade.
Atenciosamente,
DOMINGOS TABAJARA DE OLIVEIRA MARTINS
Diretor da Faculdade de Ciências Médicas – FCM/UFMT
À Exma.Secretária
ILMA REGINA DE FIGUEIREDO
Secretária Municipal de Saúde de Poconé – MT
258
ANEXO. II
Quadro 2. TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Projeto: “Conhecimento etnofarmacobotânico de plantas medicinais ut i li zadas por
comunidades t radicionais do Dist rito Nossa Senhora Aparecida do Chumbo, Poconé,
Mato Grosso, Brasi l
” Pesquisadores: Mestranda Isanete Geraldini Costa Bieski e seu orientador Prof. Dr.
Domingos Tabajara de Oliveira Martins, da Universidade Federal de Mato Grosso.
Estamos fazendo uma pesquisa nesta comunidade, visitando algumas casas, para conversar com as
pessoas mais velhas, que tenham de 40 anos acima. Nós estamos fazendo esta pesquisa com objetivo de saber
informações sobre o conhecimento que vocês tem sobre as plantas medicinais. A única coisa que precisamos é
de conversar com o senhor (a) sobre este assunto.
O resultados desta pesquisa serão dados ao participante, caso este solicite, sendo que este poderá entrar em
contato com a pesquisadora em caso de dúvidas sobre o estudo ou desistência como participante. Segue o
contato da pesquisadora, endereço e telefones, podendo ligar a cobrar: Área de Farmacologia do Departamento
de Ciências Básicas em Saúde da Faculdade de Ciências Medicas da Universidade Federal de Mato Grosso,
Tele/fax, (65)-3615-8862 /3615-8854 / Celular. (65) 9633-1077 ou ainda pelo e-mail: [email protected]
Av. Fernando Correa da Costa S/N. CEP.: 78.0000-000 - CCBS I
Também poderás entrar em contato com o Comitê de Ética em Pesquisa, localizado no Hospital
Universitário Julio Muller em Cuiabá MT- Fone/Fax: (65) 3615-7254
CONSENTIMENTO
Eu, ________________________________________________, residente no endereço:
_________________________________________________________________________________________
__________________________________________________ fui informado sobre a pesquisa que esta
sendo feita em nossa comunidade. Estou satisfeito com a explicação que me deram. Fui informado de
que apenas terei que dar informações sobre aquilo que sei sobre o uso de plantas medicinais para tratar
doenças. Entendi tudo e estou ciente de que todas as informações sobre a minha pessoa e família não
será divulgada. Também estou ciente de que terei o direito de recusar ou desistir da minha participação,
sem que isto acarrete em punição a minha pessoa ou família. Minha participação é voluntária e por esta
razão assino este documento. Qualquer duvida ou esclarecimento pode entrar em contato a cobrar nos
telefones abaixo.
Também poderei entrar em contato com o Comitê de Ética em Pesquisa, localizado no Hospital Universitário
Julio Muller em Cuiabá MT- Fone/Fax: (65) 3615-7254
Este termo foi lido por mim em ____/___/____ (data) pelo entrevistador, abaixo assinado.
Declaro também, que recebi cópia do presente termo de consentimento.
Assinatura do entrevistado: _________________________
Nome do entrevistador: ___________________________ Ass.:_________________________
______________________________________
ISANETE GERALDINI COSTA BIESKI Pesquisador Principal
Poconé - MT_________ de ______________de 20_____
259
Ficha A. Utilizada pelas ACs, para cadastro e atualizações mensais das famílias
pertencentes as respectivas micro-área de abrangência - verso
ANEXO.III
261
ANEXO. V
Manual do Aplicador: Orientação para aplicação do Questionário.
Pesquisa: Levantamento etnofarmacológico de plantas medicinais do Distrito de Nossa Senhora Aparecida do
Chumbo, Poconé – MT. Manual do Aplicador: Orientação para aplicação do Questionário.
Pesquisa: Levantamento etnofarmacológico de plantas medicinais do Distrito de Nossa Senhora Aparecida do
Chumbo, Poconé – MT.
Inicialmente o aplicador deverá estar presente na comunidade a ser pesquisada dentro do horário estabelecido
junto a Agente comunitário de Saúde - ACS responsável pela micro-área;
Se houver algum imprevisto para a não realização da pesquisa, o aplicador deverá avisar a Coordenação com
antecedência de 24 horas, 9633-1077 ou 3634-0402;
Em cada comunidade selecionada para a coleta de dados o coordenador da pesquisa estar junto com os
aplicadores que deverão levar ofícios de apresentação da Coordenação de Pós-graduação da UFMT e
autorização da Secretaria Municipal de Saúde de Poconé;
Ao chegar, procurar o ACS, especificado na ficha, para que ele informar-lhe o local correto da casa que será
pesquisada. É importante manter exatamente as casas sorteadas, não se devendo aceitar sugestões de, por
exemplo, “trocar a casa sorteada pela da direita ou a mais perto caso seja na vila, pois na casa tal, tem ou mora
uma benzedeira, curandeiro, raizeiro”.
NA CASA SORTEADA
Ao chegar na casa, apresentar-se como membro da equipe que fará a aplicação do questionário da pesquisa para
realização do Levantamento etnofarmacológico das comunidades do Distrito Nossa Senhora Aparecida do
Chumbo, Poconé – MT, com a finalidade de desenvolver a dissertação do mestrado da Universidade Federal de
Mato Grosso; Sempre chamar a pessoa de senhor ou senhora verificado a pessoa mais velha da casa ou que tenha
igual ou maior que 40 anos e que queira participar da pesquisa, após então, explicar o objetivo da pesquisa;
Deixar claro que os dados não serão fornecidos para ninguém da Secretaria e nem a ACS, servindo somente para
um estudo. Alertar que só responde o questionário se quiser e poderá devolvê-lo em branco. Frisar que o sigilo
das respostas será assegurado através da não identificação da pessoa entrevistada e da ausência da ACS e
familiares; Avisar que a pesquisa não tomara muito tempo e que o questionário será respondido por você e
somente o que a pessoa disser, mesmo no caso em que o individuo souber escrever; Esclarecer que todas as
perguntas têm que ser respondidas com um X ou de forma descritiva, não há perguntas que devem será deixadas
em branco, nem que comporte mais de uma resposta, salvo a complementação da resposta; Cada questionário
devera ter o número de registro conforme cadastro da família mesmo da ficha sorteada que devera ser preenchida
pelo entrevistador no lugar indicado na capa; Enfatizar que a intenção das perguntas sobre espécies vegetais é
saber identificar corretamente as mesmas para pesquisas futuras; Após o preenchimento do questionário, guardar
adequadamente cada questionário e não comentar as respostas; Agradecer aos indivíduos e se retirar da casa;
Antes de ir embora, solicitar assinatura com carimbo de algum membro da direção do PSF - Chumbo no atestado
de participação. Preencher também o Boletim de ocorrência do PSF; Lacrar cada envelope para impedir que se
misturem questionários de comunidades diferentes; OUTRAS OBSERVAÇÕES E LEMBRETES Estar atento
para, em nenhum momento do nosso contato com o morador, deixar escapar uma ou mais espécies vegetais
utilizadas como medicinais que conheça; Lembrar-se sempre de que nós não estamos participando de um
programa de competição, prevenção ou informação sobre as plantas medicinais e sim um projeto de
levantamento de dados. Assim, informações sobre as espécies vegetais com atividades medicinais, mesmo
mediante perguntas, não deverão ser dados por dois motivos: elas podem enviesar os dados; uma informação,
quando não acompanhada de uma resposta mais ampla de trabalho do morador, pode ser uma faca de dois gumes
- pode ajudar descobrir alguma planta promissora mais também pode dificultar e confundir com espécies que
tenham vários nomes; A receptividade a este tipo de pesquisa em geral é muito boa, em todo caso, possíveis
moradores agressivos ou com algum transtorno, devem ser tratados com neutralidade, para após serem
eliminados da pesquisa e proceder para a casa mais próxima caso seja um sitio, chácara ou fazenda e para a casa
a direita em caso de ser pertinho (vila, assentamentos), sempre ressaltando que ninguém é obrigado a participar
da pesquisa, caso não queiram ou até mesmo podem solicitar seu questionário de volta caso se arrependa.
263
ANEXO. VII
TERMO DE COMPROMISSO DE DIVULGAÇÃO E PUBLICAÇÃO DE RESULTADOS
Eu, Domingos Tabajara de Oliveira Martins, orientador e Isanete Geraldini Costa
Bieski, mestranda do projeto: “Conhecimento etnofarmacobotânico de plantas medicinais
utilizadas por comunidades tradicionais do Distrito Nossa Senhora Aparecida do Chumbo,
Poconé, Mato Grosso, Brasil, declaramos compromisso, de divulgar e publicar quaisquer
que sejam os resultados encontrados na pesquisa acima citada, resguardando, no
entanto, o interesses dos sujeitos envolvidos, que terão suas individualidades
preservadas e mantidas em sigilo.
Cuiabá, 14 de julho de 2008.
Prof. Dr. Domingos Tabajara O. Martins
Orientador
Prof. Dr. Mariano Martinez-Espinosa
Co-orientador
Isanete Geraldini Costa Bieski
Mestranda
272
ANEXO XIII Tabela 32. COORDENADAS EM UTM DAS COMUNIDADES RURAIS DO DISTRITO NOSSA
SENHORA DO CHUMBO. POCONÉ - MT
ORDEM COMUNIDADE E N ORDEM COMUNIDADE E N
1 Cangas 546049 8222151 23 Mundo Novo 530841 8238378
2 Ceú Azul 534620 8253743 24 Os cágados 530863 8220286
3 Chumbo 529449 8225837 25 Passagem de Carro 527626
8250432
4 Agroana 492863 8228910 26 Pesqueiro 495530 8238393
5 Agrovila 497677 8225640 27 Ramos 502632 8240855
6 Bahia do Campo 512245 8224821 30 Sangradouro 490999 8237458
7 Bandeira 507931 8224545 31 Santa Helena 525360 8220862
8 Barreirinho 508556 8234026 32 São Benedito 497448 8227107
9 Campina de Pedra 513280 8226023 33 Sete Porcos 508198 8239930
10 Campina de Pedra II 526755 8241908 34 Urubamba 501088 8250145
11 Canto do Agostinho 531974 8220589 35 Varal 510247 8243716
12 Capão verde 525415 8249423 36 Várzea Bonita 530682 8220958
13 Carretão 492753 8233076 37 Varzearia 493631 8235097
14 Chafariz 507580 8248240 38 Zé Alves 517402 8230002
15 Coetinho 511964 8221614 39 Cidade de Poconé 540143 8202734
16 Deus Ajuda 494666 8231637
17 Figueira 512619 8225992
18 Furnas I 526120 8231937
19 Furnas II 518094 8230178
20 Imbé 513188 8226639
21 Minadouro 511341 8217783
22 Morro Cortado 532051 8252927
Livros Grátis( http://www.livrosgratis.com.br )
Milhares de Livros para Download: Baixar livros de AdministraçãoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciência da ComputaçãoBaixar livros de Ciência da InformaçãoBaixar livros de Ciência PolíticaBaixar livros de Ciências da SaúdeBaixar livros de ComunicaçãoBaixar livros do Conselho Nacional de Educação - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomésticaBaixar livros de EducaçãoBaixar livros de Educação - TrânsitoBaixar livros de Educação FísicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmáciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FísicaBaixar livros de GeociênciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistóriaBaixar livros de Línguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemáticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterináriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MúsicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuímicaBaixar livros de Saúde ColetivaBaixar livros de Serviço SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo