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MADEIRA e MVEIS 2005/2006 Geo Lg ca ConsultoriaAmbiental www.geologicadf.com.br

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2005/2006GeoLógca

Consultoria Ambientalwww.geologicadf.com.br

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Consolidação

SUMÁRIO

REDUÇÃO DE DESPERDÍCIO FASE 01 3

REDUÇÃO DE DESPERDÍCIO FASE 02 14

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 18

Consolidação Fase 01

3

Redução de Desperdício Fase 01

Setor da Economia: Terciário.

Ramo de Atividade: Prestação de serviços e comércio.

Tipo de Negócio: Movelaria.

Produtos Ofertados/Produzidos: Móveis sob encomenda.

INTRODUÇÃO

O Programa Sebrae de Redução de Desperdício é desenvolvido por

consultores capacitados pelo próprio SEBRAE. Na execução do trabalho, a

empresa recebe a visita de um consultor, que analisa as instalações e identifica

possibilidades de melhorar o uso de matérias primas, insumos, água e energia.

O trabalho é desenvolvido em duas Fases. A primeira envolve a

caracterização do empreendimento, avaliação dos principais processos

produtivos, consumos de matéria-prima, insumos, água e energia, bem como

os resíduos gerados. É baseado na percepção do empresário e confirmado por

notas de compra, consumo, etc.

Ainda na primeira fase também é aplicada a Metodologia Sebrae de

Eficiência Energética, onde são analisados os consumos dos equipamentos

elétricos e sugeridas as correções necessárias para redução dos gastos com

energia elétrica.

Nessa etapa são definidas ações para redução de desperdício que

deverão ser implementadas na Fase 02.

Na segunda fase, as fontes de desperdício são avaliadas isoladamente

dentro do processo produtivo. Para os desperdícios apontados na fase 01 são

desenvolvidas metodologias que visam quantificá-los quanto ao

desenvolvimento e a implantação de técnicas mais econômicas e eficientes

para o uso.

Consolidação Fase 01

4

MOVELARIAS

A arte de trabalhar a madeira é milenar. Descrita nos livros mais antigos

como carpintaria, evoluiu para a marcenaria, perdendo suas características

rústicas. Quando feita artesanalmente, é uma atividade que exige paciência e

habilidade. O avanço da tecnologia colocou máquinas modernas à disposição

do homem, permitindo que inúmeros artefatos e objetos úteis fossem

produzidos em escala, sem a perda de qualidade do produto.

Atualmente no Brasil o ramo da movelaria atua principalmente em duas

linhas, uma atendendo a grandes compradores com a fabricação de móveis

padronizados em média e grande escalas produtivas e outra atendendo

pequenos compradores que requerem móveis personalizados.

CARACTERIZAÇÃO DO ESTUDO

Para realização do presente estudo foram realizadas visitas em cinco

marcenarias no Distrito Federal. As empresas visitadas prestam serviços de

construção de móveis sob encomenda. O número de funcionários em cada

empreendimento variou entre dez, e trinta e cinco.

O abastecimento de água dos empreendimentos é realizado pela

concessionária de serviços públicos, no Distrito Federal, Companhia de

Saneamento Ambiental do Distrito Federal (CAESB).

A energia elétrica é fornecida pela Companhia Energética de Brasília

(CEB) e é utilizada tanto para o funcionamento do setor administrativo quanto

para o setor produtivo. No setor administrativo a energia é necessária para o

funcionamento de computadores e impressoras. No setor produtivo é utilizada

em maquinário elétrico como furadeiras, serras, lixadeiras, tupia, esmeril,

aspirador e compressor de ar.

PROCESSO PRODUTIVO

Analisando o processo produtivo das empresas, é possível observar que

resumidamente as marcenarias operam da seguinte forma:

Consolidação Fase 01

5

Num primeiro momento o projeto de execução do móvel deverá ser

aprovado pelo cliente. Após a aprovação ele é repassado para o marceneiro

para a execução do móvel. A primeira atividade a ser realizada é a

determinação das peças a serem cortadas da folha matriz. Em 40% das

empresas essa etapa é realizada de duas formas uma ainda incipiente, que é a

utilização do Plano de Corte e outra a quantificação realizada pelo marceneiro.

Em 60% das empresas o planejamento do corte das peças é realizado apenas

pelo marceneiro.

Para execução da consultoria, primeiramente foi avaliado o

procedimento de corte mais usual que é o planejamento humano. Nesse

procedimento a etapa inicial parte do fornecimento do projeto do móvel por

parte do encarregado de produção. O Marceneiro já de posse do projeto

começa junto com o com os projetistas a quantificar as folhas de MDF �

Médium Density Fibreboard (Aglomerado de Madeira de Média Densidade),

laminado e madeira (quando utilizada) necessárias para a montagem do móvel.

Depois de quantificado o material, inicia-se o processo de corte do MDF e

posteriormente sucede-se a montagem do móvel para avaliação.

Ilustração 1: Cavaletes de armazenagem de matéria prima

Consolidação Fase 01

6

Ilustração 2: Colagem.

Após a montagem no estabelecimento o móvel é todo verificado para

eventuais ajustes. Quando acertado o móvel é transportado e montado no

endereço de destino. Geralmente o móvel é montado pelo próprio marceneiro

responsável pela sua execução.

MATÉRIAS PRIMAS E INSUMOS

As principais matérias primas e insumos utilizados nos

empreendimentos de movelaria são: MDF, compensado, madeiras, tintas,

vernizes, selador, cola branca, cola fast-bond, fórmica, laminados, parafusos,

dobradiças, corrediças, fitas de borda, plástico de bolha, fita plástica, cola de

contato, cola quente, pino, thinner, lixa, estopa, serra broca, papel e

equipamentos de proteção individual (EPI).

As matérias-primas e os insumos são adquiridos no mercado nacional,

oriundas principalmente de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas

Gerias e Pará. Eventualmente as marcenarias adquirem matéria prima e

insumos no mercado local, essa atitude é responsável pelo aumento de custos

da atividade. Alguns produtos chegam a custar 100% mais caros.

Consolidação Fase 01

7

MDF: é a principal matéria prima das marcenarias. Para produção são

utilizadas folhas de diferentes espessuras e cores. O MDF é responsável por

50% do consumo de um marcenaria.

Compensado, madeiras e laminados: São as matérias-primas mais

utilizadas depois do MDF, juntos respondem por aproximadamente 30% do

consumo da marcenaria.

Tintas, vernizes, selador, thinner, colas, parafusos, dobradiças,

corrediças pinos de montagem: respondem em média com 15 % do

consumo da marcenaria.

Fitas, plástico de bolha, lixa, estopa, serra, broca, papel e EPI:

respondem em média com 5% do consumo total das marcenarias.

Todos os empreendimentos utilizam marcas comerciais. Todos os

estabelecimentos informaram que realizam compras desses materiais em

estabelecimentos locais.

Apenas 20% das empresas possui controle de estoque informatizado,

contudo essa mesma empresa o faz de maneira incipiente, estando ainda

dependentes do controle visual.

A manutenção preventiva dos equipamentos é realizada por 60% das

empresas.

PERDAS

No que tange especificamente a perdas de matéria prima e insumos, 20%

das empresas afirmaram que existem perdas antes da produção ocasionadas

no período em que a matéria�prima está estocada ou mesmo na simples

atividade de estocagem do material.

Na fase de produção todos os empreendedores afirmaram apresentar

algum tipo de perda. Neste caso as principais causas são atribuídas ao corte e

a medição das peças dos móveis. No corte as perdas de madeira são inerentes

ao processo, mas as medições de peças são falhas humanas decorrentes do

descuido e da falta de atenção dos funcionários. Nas marcenarias avaliadas

Consolidação Fase 01

8

não foram identificadas atividades que demandassem terceirização de outras

empresas.

As perdas identificadas na fase produtiva das marcenarias estão sendo

reduzidas nos últimos anos com a aplicação de softwares de gerenciamento de

corte, maquinários modernos de corte e cursos de qualificação de funcionários.

Atualmente as perdas mais expressivas registradas para a fase produtiva

das marcenarias são de cerca de 15% para o MDF, 5% laminados e 5% em re-

trabalho.

Fato importante colocado por 100% dos empresários é o desperdício

provocado pelo re-trabalho. Algumas vezes ocorrem incidentes no transporte

que causam riscos e quebras de móveis e em outros casos os móveis são, por

algum motivo, construídos errados. Muitos empreendedores atribuem essas

perdas à falha do vendedor que por vezes realiza medições erradas na casa do

cliente ou deixam de transmitir informações importantes sobre as

particularidades do móvel a ser construído.

Nessa fase estima-se perdas da ordem de 5% da matéria prima.

Outra fonte de perda é na estocagem de sobras de matéria�prima.

Apenas uma das empresas possui um controle eficaz de sobra de MDF a ser

utilizada em serviços futuros. Nessa empresa todas as sobras a serem

utilizadas em são separadas em prateleiras com a distinção de espessura, cor

e acabamento. Essa atitude auxilia no re-aproveitamento da peça e na

diminuição do corte de folhas novas.

Consolidação Fase 01

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Ilustração 3: Pilha desorganizada sobras de

materiais para serem reutilizadas.

Ilustração 4: Armazenagem organizada de

sobras de MDF para serem reutilizadas.

RESÍDUOS, EFLUENTES E EMISSÕES.

Os resíduos dos empreendimentos visitados são caracterizados por

sobras de MDF, compensados, madeiras e os demais insumos. São também

descartadas embalagens de produto (papel, papelão). As bombonas de

plásticos são revendidas. A quantidade de resíduo gerado varia muito de

empreendimento para empreendimento em virtude da quantidade de serviços.

Ilustração 5: Pilha de resíduos de produção.

Consolidação Fase 01

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Ilustração 6: Forma comum de descarte.

A água não participa do processo produtivo das marcenarias, portanto

os efluentes líquidos gerados são oriundos dos banheiros e da limpeza do

estabelecimento. O consumo de água em marcenarias geralmente está

vinculado ao número de funcionários. Nas marcenarias estudadas o consumo

mensal de água guarda uma proporção média de 1,1m³ por funcionário.

No que tange às emissões aéreas, todas as empresas apresentaram

fontes de emissão de gases relacionadas principalmente a evaporação de

colas, tintas e vernizes. Na atmosfera também são lançados pó-de�serra

oriundos da atividade de corte de material. Ruídos também são intensos e

gerados pelo maquinário específico. Para as emissões aéreas de gases,

odores e particulados 80% da empresa utilizam aspiradores e exaustores. Para

ruído são utilizados EPI.

A emissão de gases, odores e ruídos não são alvos de reclamação, isso

se deve pela a localização dos empreendimentos em áreas industriais.

FONTES DE ENERGIA

A energia elétrica é fornecida pela CEB e, é utilizada nas marcenarias

para o funcionamento dos setores administrativo e produtivo. No setor

Consolidação Fase 01

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administrativo a energia é necessária para o funcionamento de computadores e

impressoras. No setor produtivo é utilizada em maquinário elétrico como

furadeiras, serras, lixadeiras, tupia, esmeril, aspiradores, exaustores e

compressores de ar.

O valor médio do kW cobrado é de R$0,35 e o consumo variou entre 378

a 3100 kW.

Nenhuma das empresas visitadas promove o acompanhamento do

consumo de energia de forma sistemática. O monitoramento realizado é feito

pelo valor nominal da fatura a ser paga, não condizente com o consumo de

energia devido à incidência de impostos, contribuições, etc.

Todas as empresas aproveitam a luz solar da melhor forma possível.

SEGURANÇA NO TRABALHO

A atividade marcenaria apresenta riscos ocupacionais em função da

contaminação por produtos químicos. Alergias e doenças respiratórias podem

se desenvolver com a convivência com tintas, vernizes, colas e pó-de-serra.

Riscos de acidentes com ferramentas cortantes como serra também devem ser

considerados, inclusive alguns empresários relataram casos de acidentes com

serra em seus empreendimentos. Apenas 20% das empresas relataram

afastamento de funcionários por acidente.

Nas empresas estudadas verificou-se que nem todos os funcionários

fazem o uso correto dos EPI, apesar destes existirem em todos os

estabelecimentos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

De uma maneira geral as principais limitações observadas nas empresas

avaliadas foram:

Grande perda de MDF que poderiam ser re-utilizados em serviços

futuros de menor porte;

Possibilidade de melhorias das atividades de corte;

Consolidação Fase 01

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Controle de estoque e organização das sobras de matérias-

primas;

Falta de controle sobre o consumo de água e de energia;

As informações de consumo de água e energia, quando avaliadas, são

monitoradas pelos seus valores de pagamento.

Consolidação Fase 01

13

Consolidação Fase 02

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Redução de Desperdício Fase 02

Setor da Economia: Terciário.

Ramo de Atividade: Prestação de serviços e comércio.

Tipo de Negócio: Movelaria.

Produtos Ofertados/Produzidos: Móveis sob encomenda.

INTRODUÇÃO

As movelarias apresentam como principal resíduo o MDF, a madeira, o

compensado e o laminado. As perdas dessas matérias primas, quando em

pequena escala, são inerentes ao processo produtivo, entretanto diversos

equipamentos e atitudes atuam como aliados do empresário para redução de

desperdícios. A operação de programas de otimização de corte, re-uso, correta

organização de sobras e compra de matérias-primas diretamente dos

fornecedores são atitudes que auxiliam o empresário a diminuir seus custos de

produção.

O desenvolvimento dos trabalhos de redução de desperdício Fase 02

em movelarias levou em consideração que as principais oportunidades de

redução de desperdícios estão relacionadas ao melhor aproveitamento do MDF

e do compensado por meio de softwares de corte, pela estocagem racional das

sobras e pelas adequadas campanhas de compra da matéria-prima.

ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS

Foram verificados alguns aspectos ambientais referentes à atividade e

seus impactos ambientais reais e potenciais, Tabela 1. Em um procedimento

de avaliação alguns desses impactos ambientais seriam considerados apenas

potenciais, pois não se verificou sua ocorrência.

Consolidação Fase 02

15

Tabela 1 - Aspectos e impactos ambientais da atividade

Aspecto Ambiental Impactos Ambientais

Pressão sobre os recursos naturais

Alteração da qualidade do solo local

Sobras de MDF, Compensado,

Madeira e laminado.

Alteração visual do local de destinação

Pressão sobre os recursos naturais

Alteração da qualidade do ar no

ambiente de trabalho

Emissão de pó de serra

Doenças respiratórias em funcionários

Ruído Incômodo aos trabalhadores e à

vizinhança

CONSUMO DE MDF

Para todos os empreendimentos que utilizam água no processo

produtivo, a avaliação do consumo de água foi realizada mensalmente, pela

conta, e momentaneamente pela aferição da vazão dos equipamentos.

Os valores de vazão de água foram comparados com a natureza do

equipamento e com a atividade por ele desenvolvida, a fim de se indicar meios

de re-uso de água.

Procedimentos Adotados para Redução de Desperdício

AQUISIÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE PROGRAMA DE CORTE

Essa ação demandou investimentos monetários por parte do empresário

totalizando R$ 2.600,00. Esse valor refere-se à aquisição do programa

específico de corte R$ 1.100,00 e o Programa de desenho � R$ 1.500,00. Além

disso, os funcionários foram orientados buscando a mudanças de hábitos e de

procedimentos tanto nos controles como na dinâmica de reaproveitamento.

Com a implantação do programa perdas calculadas em 15% para MDF

foram reduzidas para 5%.

Com base nessa redução e nas produções e vendas realizadas pelas

marcenarias estudadas estima-se que o retorno do investimento possa se dar

num intervalo de dois a seis meses, dependendo da produção da empresa.

Consolidação Fase 02

16

Cabe ressaltar que essa atitude necessita de contínuo acompanhamento

e planejamento para que sejam otimizados e aperfeiçoados os procedimentos

de corte buscando reduzir ainda mais as perdas.

ORGANIZAÇÃO DE SOBRAS

A organização das sobras por meio de cadastramento também registrou

reduções do consumo do MDF e do compensado em cerca de 5%. Esse tipo

de atitude permite que os funcionários envolvidos na fabricação dos móveis

identifiquem mais rapidamente pedaços de matéria�prima estocados nas

estantes de sobra, o que inibe o corte desnecessário de novas folhas.

Ilustração 2: Maneira adequada de armazenagem de sobras de matéria prima.

REVISÃO E CONTROLE DO PROCESSO DE COMPRAS (EVITAR

COMPRAS LOCAIS)

O controle de estoque executado de forma a propiciar a compra de MDF

diretamente dos fornecedores, ao invés de adquiri-las no comercio local,

propiciou a redução de custos com essa matéria-prima. A redução de 3% na

quantidade de MDF comprada no comércio local ocasionou uma redução de

7% nos gastos da empresa com MDF. O MDF comprado no comércio local

chega custar 100% mais caro do que o vendido direto pelo fornecedor.

Consolidação Fase 02

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Avaliação Final

Após realização dos trabalhos em cinco (cinco) empresas do ramo de movelaria no Distrito Federal, os resultados médios

obtidos foram:

Tabela 2 : Demonstrativo de ganhos econômicos

Ganho em (R$ 1,00)

Ação empreendida

Matéria prima

economizada

Perdas

percentuais

antes da

Consultoria

Perdas

percentuais

após a

Consultoria

Redução

%

Mensal Anual

Software de corte programado

MDF e compensado 15% 5% 10

2.360,00 28.320,00

Cadastramento e organização

das sobras

MDF e compensado 15% 5% 10

2360,00 28.320,00

Controle do processo de compra MDF 12,4% 8,7% 3,7 873,00 10.476,00

Eficiência Energética

18

Eficiência Energética

INTRODUÇÃO

O universo do segmento de mobiliário é composto por cinco empresas e

possui 284,4 kW em carga instalada e consome por ano, aproximadamente,

122.676 kWh, equivalente ao consumo anual de 204 casas populares; e,

desembolsa a importância de R$ 44.386,63 em despesas financeiras, conforme

mostra o quadro �DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS POTENCIAIS�.

A energia elétrica nestes estabelecimentos é utilizada para

funcionamento de máquinas de processamento e acabamento em madeira,

computadores e iluminação.

A média anual de consumo (média dos 12 últimos meses) varia entre

488 kWh a 4.023 kWh.

0

1

2

de

Em

pre

sa

s

0 - 1.000 1.000 - 2.000 2.000 - 3.000 3.000 - 4.000 4.000 - 5.000

Faixa de Consumo Mensal (kWh)

DISTRIBUIÇÃO DE EMPRESAS POR FAIXA DE CONSUMO

Ilustração 3: Distribuição de Empresas por Faixa de Consumo

O gráfico acima mostra o perfil de consumo mensal de energia elétrica

das empresas que compõe o universo do segmento �mobiliário�: 02 empresas

consomem até 1.000kWh/mês, 02 estão na faixa entre 2.000 a 3.000kWh/mês

e 01 situa-se na faixa compreendida entre 4.000 a 5.000kWh/mês.

Eficiência Energética

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FORMAS DE USO DA ENERGIA ELÉTRICA

motor

57,4%

ar condicionado

5,4%

iluminação

19,3%

refrigeração

0,9%

outros

17,0%

Ilustração 4: Formas de Uso da Energia Elétrica

MOTORES

A modalidade �motor� é a primeira em participação, responde por 57,4%

de consumo de eletricidade no setor.

Os motores estão presentes em compressores, tupias, plainas, máquina

de desbaste, furadeiras de coluna, serras circulares e de fita, ventiladores,

exaustores e compressores de ar.

AR CONDICIONADO

A modalidade de refrigeração de ambientes responde por 5,4% em

participação de consumo de eletricidade do setor.

Este equipamento é utilizado para gerar conforto térmico dos ambientes

da administração e sala do servidor do sistema de informática.

REFRIGERAÇÃO

As geladeiras, de modelos compactos, são utilizadas para conservação,

sob refrigeração, de alimentos e água para os funcionários; e, participam com

1,0% no consumo de energia elétrica.

Eficiência Energética

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ILUMINAÇÃO

No segmento a modalidade �iluminação� ocupa a segunda posição em

participação e responde por 19,3% em consumo de energia elétrica.

OUTROS

Esta modalidade de uso de energia é a terceira em grau de participação,

responde por 17,0% de utilização da energia elétrica.

Desta modalidade participam os computadores e equipamentos de

aquecimento, representados pelas coladeiras.

Eficiência Energética

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Tabela 3: Resultados potenciais

DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS POTENCIAIS

kWh R$

Fatura de Energia (1) Consumo Anual (kWh) (2) 122.676 Despesa Anual (R$ 1,00) 44.386,63 Valor Médio de Tarifa de Consumo de Energia 0,3618 Potencial de Economia I (1) Substituição de Equipamento (modo Motor) 0 0,00 Substituição de Equipamento (modo Ar Condicionado) 0 0,00 Substituição de Equipamento (modo Iluminação) (3) 2.185 790,51 Substituição de Equipamento (modo Refrigeração) 0 0,00

Substituição de Equipamento (modo Outros Equipamentos) 0 0,00

Redução de Horas de Utilização (modo Motor) 0 0,00 Redução de Horas de Utilização (modo Ar Condicionado) 0 0,00 Redução de Horas de Utilização (modo Iluminação) 0 0,00 Redução de Horas de Utilização (modo Refrigeração) 112 40,65 Redução de Horas de Utilização (modo Outros) 0 0,00 Enquadramento de Tarifário 0,00 Ajuste do Fator de Potência 0,00 Otimização da Demanda Contratada 0,00 Potencial de Economia II (1)

Redução de Consumo (kWh/ano) 2.297 Redução (%) 1,9% Economia Anual (R$) 831,16 Redução de Despesa Anual (%) 1,9% Notas:

(1) Universo de 05 empresas (2) Equivalente ao consumo anual de 204 casas populares (3) Prazo de retorno de investimento igual ou menor a 24 meses

AVALIAÇÃO FINAL

O �DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS POTENCIAIS� define as

potencialidades de redução de consumo de energia elétrica, em kWh/ano; e o

correspondente valor monetário.

Eficiência Energética

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O termo �potenciais� corresponde à realidade, pois, as ações não foram

efetivamente implantadas no momento da aplicação do APC � Avaliação dos

Pontos Críticos � que, apenas, apontou os caminhos de redução de consumo

de energia e estimativa de tempo de recuperação do investimento.

Na questão de investimentos, foram consideradas, apenas, ações cujos

tempos de recuperações fossem inferiores a dois anos (24 meses).

O APC apontou duas ações que contribuem para redução de consumo.

A primeira ação mostra a potencialidade de redução em 2.185kWh/ano,

equivalentes à R$ 790,51 em despesas anuais, relativa às substituições de

lâmpadas fluorescentes de 20W e 40W e lâmpadas incandescentes de 60 por

lâmpadas fluorescentes 16W e 32W e lâmpadas fluorescentes compactas de

11W, respectivamente.

A segunda ação �redução de horas de utilização � modo refrigeração -�

mostra a potencialidade de redução anual de consumo de energia de 112kWh,

equivalente à despesa anual de R$ 40,65; resultado da implantação de limpeza

dos condensadores de aparelhos de refrigeração e adoção de afastamentos de

obstáculos recomendados pelos fabricantes desses.

O conjunto dessas ações contribui com 2,297kWh/ano, equivalente à

1,9%, de econômica anual em consumo de energia elétrica do segmento.

Eficiência Energética

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Coordenação Geral SEBRAE/DF James Hilton Reeberg Equipe Técnica

Adriana Melo Ferreira

Alberoni Leal Moura

Antonio de Souza Gorgonio

Carmem Silvia C. Treuherz Salomão

Catharina Cavalcanti de Macedo

Fernando Castanheira Neto

Juliana Dalboni Rocha

Marcelo Pedrosa Pinelli

Ricardo de Feiras Zago

Rodrigo Melo Barjud

SEBRAE/DF - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Distrito

Federal

SIA Trecho 3 Lote 1.580 � CEP: 71.200-030 � Brasília/DF

Call Center - Tel: (61) 3362-1700 - Fax: (61) 3234 36 31

Internet: www.df.sebrae.com.br

E-mail: [email protected]