Constituicao Estadual - Revisado Em 21.09

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CONSTITUIO DO ESTADO DE MINAS GERAISNDICE PREMBULO ........................................................................................................................ 3 TTULO I - DISPOSIES PRELIMINARES ........................................................................ 3 TTULO II - DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS ........................................... 4 TTULO III DO ESTADO..................................................................................................... 6 Captulo I - Da Organizao do Estado ............................................................................. 6 Seo I - Disposies Gerais ........................................................................................ 6 Seo II - da Competncia do Estado ........................................................................... 9 Seo III - Do Domnio Pblico.................................................................................... 16 Seo IV - da Administrao Pblica .......................................................................... 17 Seo V - dos Servidores Pblicos ............................................................................. 27 Subseo I - Disposies Gerais........................................................................... 27 Subseo II - dos Servidores Pblicos Civis ......................................................... 53 Subseo III - dos Servidores Policiais Civis......................................................... 64 Seo VI - dos Militares do Estado.............................................................................. 65 Seo VII - dos Servios Pblicos............................................................................... 66 Seo VIII - da Regionalizao ................................................................................... 68 Subseo I - Disposies Gerais........................................................................... 68 Subseo II - da Regio Metropolitana, Aglomerao Urbana e Microrregio...... 68 Subseo III - Das Regies de Desenvolvimento ................................................. 71 Captulo II - Da Organizao dos Poderes ...................................................................... 72 Seo I - Do Poder Legislativo .................................................................................... 72 Subseo I - da Assemblia Legislativa ................................................................ 72 Subseo II - dos Deputados ................................................................................ 77 Subseo III - Das Comisses .............................................................................. 80 Subseo IV - Das Atribuies da Assemblia Legislativa ................................... 81 Subseo V - Do Processo Legislativo.................................................................. 88 Subseo VI - da Fiscalizao e dos Controles .................................................. 109 Seo II - Do Poder Executivo................................................................................... 117 Subseo I - Disposies Gerais......................................................................... 117 Subseo II - Das Atribuies do Governador do Estado ................................... 120 Subseo III da Responsabilidade do Governador do Estado ........................... 124 Subseo IV - Do Secretrio de Estado .............................................................. 125 Subseo V - Do Conselho de Governo.............................................................. 126 Seo III - Do Poder Judicirio .................................................................................. 127 Subseo I - Disposies Gerais......................................................................... 127 Subseo II - Do Tribunal de Justia................................................................... 133 Subseo III - dos Tribunais de Alada ............................................................... 136 Subseo IV - da Justia Militar .......................................................................... 136 Subseo V - Do Tribunal do Jri........................................................................ 137 Subseo VI - Do Juiz de Direito......................................................................... 137 Subseo VII - dos Juizados Especiais............................................................... 138 Subseo VIII - da Justia de Paz....................................................................... 138 Subseo IX - Do Controle de Constitucionalidade............................................. 138 Seo IV - Das Funes Essenciais Justia........................................................... 141 Subseo I - Do Ministrio Pblico...................................................................... 141 Subseo II - da Advocacia do Estado ................................................................ 146 Subseo III - da Defensoria Pblica .................................................................. 147 Subseo IV - da Advocacia................................................................................ 149 Seo V - da Segurana do Cidado e da Sociedade .............................................. 149 Subseo I - da Defesa Social ............................................................................ 149 Subseo II - da Segurana Pblica ................................................................... 150 Captulo III - Das Finanas Pblicas.............................................................................. 154 Seo I - da Tributao ............................................................................................. 154

CONSTITUIO DO ESTADO DE MINAS GERAISSubseo I - da Repartio das Receitas Tributrias ......................................... 159 Subseo II - Das Limitaes ao Poder de Tributar ............................................ 161 Seo II - dos Oramentos ........................................................................................ 162 Captulo IV - Do Municpio De ....................................................................................... 174 Seo I - da Competncia do Municpio .................................................................... 184 Seo II - da Lei Orgnica do Municpio.................................................................... 200 Seo III - dos Poderes ............................................................................................. 202 Subseo I - Do Poder Legislativo ...................................................................... 211 Subseo II - Do Poder Executivo ....................................................................... 215 Subseo III - da Remunerao do Prefeito e do Vereador ................................ 216 Seo IV - da Fiscalizao ........................................................................................ 217 Seo V - da Cooperao ......................................................................................... 219 Subseo I - Disposies Gerais......................................................................... 219 Subseo II - da Assistncia aos Municpios ...................................................... 220 Seo VI - da Interveno no Municpio.................................................................... 220 Captulo I - Da Ordem Social......................................................................................... 221 Seo I - da Sade .................................................................................................... 221 Subseo nica - Do Saneamento Bsico.......................................................... 223 Seo II - da Assistncia Social ................................................................................ 224 Seo III - da Educao ............................................................................................ 224 Seo IV - da Cultura ................................................................................................ 230 Seo V - da Cincia e Tecnologia ..................................................................... 232 Seo VI - Do Meio Ambiente ................................................................................... 234 Seo VII - Do Desporto e do Lazer.......................................................................... 237 Seo VIII - da Famlia, da Criana, do Adolescente, do Portador de Deficincia e do Idoso .......................................................................................................................... 239 Seo IX - da Comunicao Social ........................................................................... 243 Captulo II - Da Ordem Econmica................................................................................ 244 Seo I - Do Desenvolvimento Econmico ............................................................... 244 Seo II - Do Sistema Financeiro Estadual ............................................................... 246 Seo III - Do Turismo............................................................................................... 247 Seo IV - da Poltica Urbana ................................................................................... 248 Seo V - da Poltica Rural........................................................................................ 251 Seo VI - da Poltica Hdrica e Mineraria ................................................................. 254 TTULO V - DISPOSIES GERAIS ................................................................................ 256 ATO DAS DISPOSIES CONSTITUCIONAIS TRANSITRIAS ................................... 265

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PREMBULO Ns, representantes do povo do Estado de Minas Gerais, fiis aos ideais de liberdade de sua tradio, reunidos em Assemblia Constituinte, com o propsito de instituir ordem jurdica autnoma, que, com base nas aspiraes dos mineiros, consolide os princpios estabelecidos na Constituio da Repblica, promova a descentralizao do Poder e assegure o seu controle pelos cidados, garanta o direito de todos cidadania plena, ao desenvolvimento e vida, numa sociedade fraterna, pluralista e sem preconceito, fundada na justia social, promulgamos, sob a proteo de Deus, a seguinte Constituio: TTULO I - DISPOSIES PRELIMINARES Art. 1 O Estado de Minas Gerais integra, com autonomia poltico-administrativa, a Repblica Federativa do Brasil. 1 Todo o poder do Estado emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos da Constituio da Repblica e desta Constituio. 2 O Estado se organiza e se rege por esta Constituio e leis que adotar, observados os princpios constitucionais da Repblica.Ementa: Incidente de inconstitucionalidade. Art. 14, V, Lei Municipal n 9.571/07. Requisitos para inscrio no programa municipal de habitao. Trs anos consecutivos de residncia e domiclio eleitoral no Municpio de Uberlndia. Suposta afronta aos princpios constitucionais de igualdade e razoabilidade. Poltica urbana, competncia do Municpio. Requisitos de inscrio fixados por lei municipal no violam princpios da igualdade e da razoabilidade. Incidente de inconstitucionalidade rejeitado. Incidente de Arguio de Inconstitucionalidade Cvel n 1.0702.07.413950-3/002 na Apelao Cvel n 1.0702.07.413950-3/001 - Comarca de Uberlndia Requerente: Terceira Cmara Cvel do Tribunal de Justia do Estado de Minas Gerais - Requerida: Corte Superior do Tribunal de Justia do Estado de Minas Gerais - Relator: Des. Roney Oliveira (Data do julgamento: 28/10/2009 - Data da publicao: 15/01/2010).

Art. 2 So objetivos prioritrios do Estado: I garantir a efetividade dos direitos pblicos subjetivos; II assegurar o exerccio, pelo cidado, dos mecanismos de controle da legalidade e legitimidade dos atos do Poder Pblico e da eficcia dos servios pblicos; (Vide Lei n 12.999, de 31/7/1998.) III preservar os valores ticos; IV promover a regionalizao da ao administrativa, em busca do equilbrio no desenvolvimento das coletividades;

CONSTITUIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS V criar condies para a segurana e a ordem pblicas; VI promover as condies necessrias para a fixao do homem no campo; (Vide Lei n 11265, de 4/11/1993.) (Vide Lei n 11744, de 16/1/1995.) VII garantir a educao, o ensino, a sade e a assistncia maternidade, infncia, adolescncia e velhice; (Vide Lei n 10.501, de 17/1/1991.) (Vide Lei n 13.176, de 29/1/1999.) (Vide Lei Complementar n 69, de 30/7/2003.) VIII dar assistncia ao Municpio, especialmente ao de escassas condies de propulso socioeconmica; IX preservar os interesses gerais e coletivos; X garantir a unidade e a integridade de seu territrio; XI desenvolver e fortalecer, junto aos cidados e aos grupos sociais, os sentimentos de pertinncia comunidade mineira em favor da preservao da unidade geogrfica de Minas Gerais e de sua identidade social, cultural, poltica e histrica. Art. 3 O territrio do Estado somente ser incorporado, dividido ou desmembrado, com aprovao da Assemblia Legislativa. TTULO II - DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS Art. 4 O Estado assegura, no seu territrio e nos limites de sua competncia, os direitos e garantias fundamentais que a Constituio da Repblica confere aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pas. 1 Incide na penalidade de destituio de mandato administrativo ou de cargo ou funo de direo, em rgo da administrao direta ou entidade da administrao indireta, o agente pblico que deixar injustificadamente de sanar, dentro de noventa dias da data do requerimento do interessado, omisso que inviabilize o exerccio de direito constitucional. 2 Independe do pagamento de taxa ou de emolumento ou de garantia de instncia o exerccio do direito de petio ou representao, bem como a obteno de certido para a defesa de direito ou esclarecimento de situao de interesse pessoal. (Vide Lei n 13.514, de 7/4/2000.) (Vide Lei n 14.688, de 31/7/2003.) 3 Nenhuma pessoa ser discriminada, ou de qualquer forma prejudicada, pelo fato de litigar com rgo ou entidade estadual, no mbito administrativo ou no judicial.

CONSTITUIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS 4 Nos processos administrativos, qualquer que seja o objeto e o procedimento, observar-se-o, entre outros requisitos de validade, a publicidade, o contraditrio, a defesa ampla e o despacho ou a deciso motivados. 5 Todos tm o direito de requerer e obter informao sobre projeto do Poder Pblico, a qual ser prestada no prazo da lei, ressalvada aquela cujo sigilo seja imprescindvel segurana da sociedade e do Estado. 6 O Estado garante o exerccio do direito de reunio e de outras liberdades constitucionais e a defesa da ordem pblica, da segurana pessoal e dos patrimnios pblico e privado. 7 Ao presidirio assegurado o direito a: I assistncia mdica, jurdica e espiritual; II aprendizado profissionalizante e trabalho produtivo e remunerado; III acesso a notcia divulgada fora do ambiente carcerrio; IV acesso aos dados relativos execuo da respectiva pena; V creche ou outras condies para o atendimento do disposto no art. 5, L, da Constituio da Repblica. (Vide Lei n 11.404, de 25/11/1994.) (Vide Lei n 13.054, de 23/12/1998.) 8 passvel de punio, nos termos da lei, o agente pblico que, no exerccio de suas atribuies e independentemente da funo que exera, violar direito constitucional do cidado. Art. 5 Ao Estado vedado: I estabelecer culto religioso ou igreja, subvencion-los, embaraar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou com seus representantes relaes de dependncia ou de aliana, ressalvada, na forma da lei, a colaborao de interesse pblico; II recusar f a documento pblico; III criar distino entre brasileiros ou preferncia em relao s demais unidades e entidades da Federao.Ementa: Ao direta de inconstitucionalidade. Lei Municipal n 4.359/2005, que restringe o benefcio da meia-entrada apenas aos estudantes matriculados em estabelecimentos de ensino de Varginha.. H violao aos princpios vetores da isonomia e igualdade previstos na CE/89, j que a lei em foco pretende beneficiar interesses de uns em detrimento a outros que se enquadram na mesma situao jurdica, alm do princpio da impessoalidade, que prev que o Estado tem o dever de tratar a todos os administrados sem favoritismo nem perseguio, j que todos so iguais perante a Lei. Representao

CONSTITUIO DO ESTADO DE MINAS GERAISparcialmente acolhida para declarar a inconstitucionalidade do dispositivo legal que restringe o benefcio de meia-entrada apenas aos estudantes matriculados em estabelecimentos de ensino do Municpio de Varginha. Ao Direta de Inconstitucionalidade n 1.0000.06.445814-4/000 - Comarca de Varginha Requerente: Prefeito Municipal de Varginha, Mauro Tadeu Teixeira Requerido: Presidente da Cmara Municipal de Varginha - Relator: Des. Cludio Costa (Data do julgamento: 24/10/2007 - Data da publicao: 01/02/2008).

TTULO III DO ESTADO Captulo I - da Organizao do Estado Seo I - Disposies Gerais Art. 6 So Poderes do Estado, independentes e harmnicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judicirio.Ementa: Ao direta de inconstitucionalidade. Lei municipal. Iniciativa do Poder Legislativo. Regulao de posturas municipais. Uso de bem pblico. Interveno na autonomia administrativa do Poder Executivo. inconstitucional a lei, de iniciativa do Poder Legislativo que interfere na autonomia administrativa atribuda ao Executivo, ao estabelecer normas sobre posturas municipais. A iniciativa para deflagrar processo legislativo, em matria que envolva a organizao administrativa, princpio constitucional bsico, que deve ser aplicado nas trs esferas polticas da Federao. Representao julgada procedente. Ao Direta de Inconstitucionalidade n 1.0000.09.5086559/000 - Comarca de Belo Horizonte - Requerente: Municpio de Raul Soares Requerida: Cmara Municipal de Raul Soares - Relator: Des. Almeida Melo (Data do julgamento: 10/08/2011 - Data da publicao: 26/08/2011). Ementa: Ao direta de inconstitucionalidade. Plano de recuperao fiscal. Iseno fiscal. Matria tributria. Lei de iniciativa da Cmara Municipal. Regularidade. Imposio de prazo mximo para ajuizamento de execuo fiscal e previso de prestao de contas sui generis. Inconstitucionalidade. Em se tratando de matria tributria - plano de recuperao fiscal e iseno fiscal -, no h falar em vcio de iniciativa se a propositura da lei foi efetuada pela Cmara Municipal. inconstitucional dispositivo de lei que estabelece prazo mximo para que o Chefe do Executivo ajuze aes executivas fiscais, bem como impe forma de prestao de contas no contemplada na Constituio Federal e Estadual. Ao Direta de Inconstitucionalidade n 1.0000.09.512647-0/000 - Comarca de Passos - Requerente: Prefeito Municipal de Passos - Requerida: Cmara Municipal de Passos - Relator: Des. Manuel Saramago (Data do julgamento: 13/04/2011 - Data da publicao: 17/06/2011). Ementa: Ao Direta de Inconstitucionalidade. Argio de inconstitucionalidade formal de dispositivo de lei municipal que veda o nepotismo no mbito da Administrao Pblica. Representao no acolhida. 1. Ao expressamente vedar a prtica do nepotismo no mbito municipal, proibindo a contratao, pelo Executivo e Legislativo, de parentes para compor os quadros da Administrao, o Legislativo Municipal est, de acordo com seu mister constitucional, atuando de forma preventiva e fiscalizatria, no que se refere afirmao dos princpios da impessoalidade e da moralidade, ora previstos nos artigos 37, caput, da Constituio da Repblica e 13, caput, da

CONSTITUIO DO ESTADO DE MINAS GERAISCarta Mineira. 2. Do ponto de vista da constitucionalidade material, e mesmo formal, o dispositivo que probe expressamente a contratao de parentes no mbito da administrao pblica no ofende ou restringe a prerrogativa do Executivo em, valendo-se do juzo de convenincia e oportunidade, nomear, demitir ou exonerar os servidores ocupantes de cargos em comisso ou de funo de confiana. To-somente so fixados parmetros, de acordo com a Constituio Estadual, para a nomeao de servidores. Ao Direta de Inconstitucionalidade n 1.0000.07.456070-7/000 - Comarca de Ouro Fino Requerente: Prefeito Municipal de Inconfidentes - Requerido: Presidente da Cmara Municipal de Inconfidentes - Relator: Des. Jarbas Ladeira (Data do julgamento: 26/11/2008 - Data da publicao: 06/03/2009). Ementa: Ao Direta de Inconstitucionalidade. Dispositivos de lei municipal. Regime remuneratrio dos servidores pblicos do Poder Executivo. Reviso geral e anual. Emenda modificativa do Poder Legislativo. Elevao de despesas. Iniciativa privativa. Interveno na autonomia administrativa do Poder Executivo. A iniciativa para deflagrar processo legislativo, em matria que envolve o regime remuneratrio dos servidores pblicos do Poder Executivo e importe aumento de despesa pblica, princpio constitucional bsico, que deve ser aplicado nas trs esferas polticas da Federao. Declaram-se inconstitucionais os 1 e 4 do art. 1 da Lei n 1.385, de 30 de setembro de 2009, do Municpio de Piranga, que foram modificados por emenda apresentada e aprovada pelo Poder Legislativo, por estabelecerem contrariedade iniciativa reservada ao Poder Executivo, interveno na sua autonomia administrativa e elevao de despesa, sem a indicao expressa de dotao oramentria prpria. Representao julgada procedente. Ao Direta de Inconstitucionalidade n 1.0000.09.507619-6/000 - Comarca de Piranga Requerente: Prefeito Municipal de Piranga - Requerida: Cmara Municipal de Piranga - Relator: Des. Almeida Melo (Data do julgamento: 10/11/2010 - Data da publicao: 04/02/2011). Ementa: Ao Direta de Inconstitucionalidade. Lei Municipal n 2.091/2009, do Municpio de Paraguau. Obrigatoriedade de disponibilizao de informaes sobre as atividades da Administrao Municipal pela internet. Ofensa ao princpio da separao dos Poderes. Matria de Iniciativa reservada ao Executivo. Inconstitucionalidade da Lei. Ao Direta de Inconstitucionalidade n 1.0000.09.505498-7/000 - Comarca de Paraguau - Requerente: Prefeito Municipal de Paraguau - Requerida: Cmara Municipal de Paraguau Relator: Des. Carreira Machado (Data do julgamento: 22/09/2010 - Data da publicao: 25/02/2011). Ementa: Ao direta de inconstitucionalidade. Lei que dispe sobre estgio de estudantes em rgos da administrao municipal. Iniciativa do Poder Legislativo. Inconstitucionalidade. Representao procedente. inconstitucional lei decorrente de projeto de iniciativa da Cmara de Vereadores que cuida de matria administrativa, por isso mesmo de iniciativa privativa do Poder Executivo, porque importa em uma ingerncia da Edilidade na administrao municipal. Ao Direta de Inconstitucionalidade n 1.0000.09.507262-5/000 - Comarca de Pratpolis - Requerente: Prefeito Municipal de Ita de Minas - Requerida: Cmara Municipal de Ita de Minas Relator: Des. Jos Antonino Baa Borges (Data do julgamento: 11/08/2010 Data da publicao: 25/02/2011). Ementa: Ao direta. Lei municipal. Transporte de estudantes da rede municipal e estadual de ensino. Aumento de despesas. Iniciativa privativa do

CONSTITUIO DO ESTADO DE MINAS GERAISprefeito. Inconstitucionalidade declarada. - inconstitucional a lei de iniciativa do Poder Legislativo que autoriza o Executivo Municipal a efetuar o transporte de estudantes da rede municipal e estadual de ensino, violando o princpio da independncia e harmonia entre os Poderes, eis que tal matria de iniciativa privativa do Prefeito. Ao Direta de Inconstitucionalidade n 1.0000.09.507263-3/000 - Comarca de Pratpolis - Requerente: Prefeito Municipal de Ita de Minas - Requerida: Cmara Municipal de Ita de Minas Relator: Des. Carreira Machado (Data do julgamento: 26/01/2011 - Data da publicao: 04/03/2011). Ementa: Ao direta de inconstitucionalidade. Lei municipal. Criao de programa de eficincia energtica. Sistema de iluminao pblica. Poder Legislativo. Organizao de servios pblicos. Matria reservada iniciativa do Poder Executivo. Violao aos princpios da harmonia e independncia dos Poderes. Inconstitucionalidade declarada. - inconstitucional a Lei de iniciativa da Cmara que dispe sobre a criao de programa de eficincia energtica para o sistema de iluminao pblica do Municpio, porque trata de questo afeta organizao e execuo de servios pblicos, matria de iniciativa reservada do Poder Executivo, implicando subtrao de competncia legislativa. Julgada procedente a ao. Ao Direta de Inconstitucionalidade n 1.0000.09.507264-1/000 - Comarca de Pratpolis - Requerente: Prefeito Municipal de Ita de Minas - Requerida: Cmara Municipal de Ita de Minas Relator: Des. Kildare Carvalho (Data do julgamento: 12/01/2011 - Data da publicao: 04/03/2011). Ementa: Ao direta de inconstitucionalidade. Lei Municipal. Iniciativa do Poder Legislativo. Interferncia na organizao administrativa e criao de despesas. Municpio. Impossibilidade. Vcio. inconstitucional a Lei Municipal, de iniciativa do Poder Legislativo, que dispe sobre criao, estruturao e definio das atribuies dos rgos da Administrao Pblica. Representao julgada procedente. Ao Direta de Inconstitucionalidade n 1.0000.09.5061461/000 - Comarca de Rio Pomba - Requerente: Prefeito Municipal de Rio Pomba - Requerido: Presidente da Cmara Municipal de Rio Pomba - Relator: Des. Almeida Melo (Data do julgamento: 13/04/2011 - Data da publicao: 10/06/2011). Ementa: Ao Direta de Inconstitucionalidade. Lei Municipal. Autorizao para pagamento de abono. Servidores da educao. Fundeb - Fundo de Manuteno e Desenvolvimento da Educao Bsica e de Valorizao dos Profissionais da Educao. A lei municipal que autoriza a concesso de abono aos servidores municipais da rea de educao para o cumprimento dos limites de aplicao dos recursos na sua manuteno e desenvolvimento da educao no conflita com os princpios delineados nos arts. 6, 13 e 165 da Constituio do Estado nem com a regra do seu art. 201. A concesso de abono tem conceito de ajuste setorial para corrigir distoro, como a que se verifica quando no so atingidos os limites percentuais de utilizao dos recursos do Fundeb (Fundo de Manuteno e Desenvolvimento da Educao Bsica e de Valorizao dos Profissionais da Educao), na forma do art. 22 da Lei Federal n 11.494/2007. Por decorrer de eventuais sobras de parcelas dos recursos especficos do Fundeb, que so destinadas ao pagamento dos profissionais do magistrio em efetivo exerccio, o abono no se insere no contexto do aumento geral ou do reajuste de vencimentos e a autorizao legal para sua concesso no acarreta ofensa aos princpios da isonomia e da razoabilidade. Representao julgada improcedente. Ao Direta de Inconstitucionalidade n 1.0000.10.061823-0/000 - Comarca de Caratinga - Requerente: Mesa da

CONSTITUIO DO ESTADO DE MINAS GERAISCmara Municipal de Piedade de Caratinga - Requerido: Prefeito Municipal de Piedade de Caratinga - Relator: Des. Almeida Melo (Data do julgamento: 26/10/2011 - Data da publicao: 11/11/2011).

Pargrafo nico Ressalvados os casos previstos nesta Constituio, vedado a qualquer dos Poderes delegar atribuio e, a quem for investido na funo de um deles, exercer a de outro.Ementa: Lei municipal. Constitucionalidade. Frias-prmio. Extenso do benefcio a servidores celetistas. Aumento de despesa. Iniciativa privativa do Chefe do Executivo. Violao aos artigos 61, 1, II, 'a' e 'c', e 63, I e II, da Constituio da Repblica, e ao artigo 66, III, 'b' e 'c', da Constituio do Estado de Minas Gerais. - inconstitucional emenda Includa por vereadores em lei de iniciativa do Chefe do Executivo e que gera aumento de despesa para a Administrao. Incidente de Arguio de Inconstitucionalidade Cvel n 1.0024.08.270971-8/002 - Comarca de Belo Horizonte - Requerente: Segunda Cmara Cvel do Tribunal de Justia do Estado de Minas Gerais - Requerida: Corte Superior do Tribunal de Justia do Estado de Minas Gerais - Relator: Des. Wander Marotta (Data do julgamento: 25/08/2010 - Data da publicao: 24/09/2010). Ementa: Ao direta de inconstitucionalidade. Instituio de servio de verificao de bitos no Municpio de Uberlndia. Vcio de iniciativa. Ingerncia indevida do Poder Legislativo em matria de competncia exclusiva do Chefe do Poder Executivo. Ofensa ao princpio da separao dos Poderes. Aumento de despesas sem previso de receita. Ofensa Lei de Responsabilidade Fiscal. Representao acolhida. Ao Direta de Inconstitucionalidade n 1.0000.10.019371-3/000 - Comarca de Uberlndia - Requerente: Prefeito Municipal de Uberlndia - Requerida: Cmara Municipal de Uberlndia Relator: Des. Roney Oliveira (Data do julgamento: 13/04/2011 - Data da publicao: 17/06/2011).

Art. 7 So smbolos do Estado a bandeira, o hino e o braso, definidos em lei. Art. 8 A cidade de Belo Horizonte a Capital do Estado. Seo II - da Competncia do Estado Art. 9 reservada ao Estado a competncia que no lhe seja vedada pela Constituio da Repblica. Art. 10 Compete ao Estado:Smula Vinculante 2 inconstitucional a lei ou ato normativo estadual ou distrital que disponha sobre sistemas de consrcios e sorteios, inclusive bingos e loterias.(Fonte de Publicao: DJe n 31 de 6/6/2007, p. 1; DJ de 6/6/2007, p. 1; DOU de 6/6/2007, p. 1. Legislao: Constituio Federal de 1988, art. 22, XX).

I manter relaes com a Unio, os Estados Federados, o Distrito Federal e os Municpios; II organizar seu Governo e Administrao;

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III firmar acordo, convnio, ajuste e instrumento congnere; IV difundir a seguridade social, a educao, a cultura, o desporto, a cincia e a tecnologia; V proteger o meio ambiente;Ementa: Ao direta de inconstitucionalidade. Artigo 17, incisos V, VI e VII e 6 da Lei Estadual n 14.710/2004. Poltica florestal e de proteo biodiversidade no Estado. Artigo 19, incisos V e VII, e 6, do Decreto Estadual n 43.710/04. Regulamento. Reserva legal. Inconstitucionalidade manifesta. Extrapolao de competncia suplementar. Disciplina contrria legislao federal de regncia. Ofensa ao artigo 10, inciso V, e 1, I, da Constituio Estadual. Representao acolhida. Vcio declarado. - A recomposio da reserva legal em imveis rurais a ser implementada mediante compensao, consoante a legislao federal de regncia, somente possvel se se der por outra rea equivalente em importncia ecolgica e extenso, desde que pertena ao mesmo ecossistema e esteja localizada na mesma microbacia. V.v. Ao direta de inconstitucionalidade (ADI) - Reserva legal - Lei Estadual n 14.309/02, art. 17, incisos V, VI e VIIi; Decreto Estadual n 43.710/2004, art. 19, incisos V e VI e 6 - Suposta Inconstitucionalidade Alegada exorbitncia da norma estadual em relao norma federal que trata da mesma matria - Lei n 4.771/65, art. 44, incisos I, II e III - Competncia concorrente - Suposta infrao CR/88, art. 24, caput, inciso VI e pargrafos; e, CEMG/89, art. 10, caput, incisos V e VI, e 1 e 2, e, art. 11, caput e incisos II e VI - Inocorrncia - Normas estaduais que se limitam a regulamentar a norma federal, respeitando as diretrizes ditadas pela Unio e atendendo quelas estabelecidas para a preservao e conservao do meio ambiente Preliminares rejeitadas e representao julgada improcedente.Ao Direta de Inconstitucionalidade n 1.0000.07.456706-6/000 - Comarca de Belo Horizonte - Requerente: Procurador-Geral de Justia do Estado de Minas Gerais Requerida: Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, Governador do Estado de Minas Gerais - Relator: Des. Roney Oliveira - Relator para o acrdo: Des. Herculano Rodrigues (Data do julgamento: 27/08/2008 - Data da publicao: 07/11/2008). Ementa: Ao declaratria de inconstitucionalidade Municpio de Belo Horizonte. Lei Municipal n 9.529/2008 que determina a substituio do uso de sacos plsticos de lixo e de sacolas plsticas por sacos de lixo ecolgicos e sacolas ecolgicas. Inconstitucionalidade formal. Vcio de iniciativa inocorrncia. Improcedncia. - A Lei Municipal n 9.529, de 27/02/2008, no contm o vcio formal de iniciativa, uma vez que no regula ou dispe sobre as matrias expressamente previstas na Constituio como de sua exclusiva competncia do Chefe do Executivo e nem cria ou estrutura qualquer rgo da Administrao Pblica. O que se prope e se regula atravs da Lei 9.529/2008 a substituio gradativa do uso de sacos plsticos de lixo e de sacola plstica por saco de lixo ecolgico e sacola ecolgica, em carter facultativo pelo prazo de 3 (trs) anos e, em carter obrigatrio, a partir de ento; questo de poltica pblica concernente proteo do meio ambiente e que no se insere dentre as de competncia exclusiva do Chefe do Executivo. Ao Direta de Inconstitucionalidade n 1.0000.09.492689-6/000 - Comarca de Belo Horizonte - Requerente: Prefeito Municipal de Belo Horizonte - Requerida: Cmara

CONSTITUIO DO ESTADO DE MINAS GERAISMunicipal de Belo Horizonte - Relator: Des. Geraldo Augusto (Data do julgamento: 10/02/2010 - Data da publicao: 14/05/2010). Ementa: Incidente de inconstitucionalidade. Lei Estadual n 18.023/2009. Previso de limite de rea de preservao permanente e resguardo dos usos consolidados de extrativismo na rea de preservao permanente em quantum diverso ao determinado na Lei Federal n. 4.771/65 e ao regulamentado pela Resoluo n. 302/2002 do Conama. Competncia suplementar prevista na CEMG extrapolada. Afronta ao art. 10, inciso V, da Constituio do Estado de Minas Gerais. Incidente de inconstitucionalidade acolhido. Inconstitucionalidade declarada. Incidentes Arguio de Inconstitucionalidade Criminal n 1.0702.06.297367-3/002 - Comarca de Uberlndia - Requerente: Segunda Cmara Cvel do TJMG - Requerida: Corte Superior do TJMG - Relator: Des. Roney Oliveira (Data do julgamento: 23/02/2011 - Data da publicao: 19/04/2011).

VI manter e preservar a segurana e a ordem pblicas e a incolumidade da pessoa e do patrimnio; VII intervir no Municpio, nos casos previstos nesta Constituio; VIII explorar diretamente ou mediante concesso os servios locais de gs canalizado, na forma da lei; (Inciso com redao dada pelo art. 1 da Emenda Constituio n 66, de 25/11/2004.) IX explorar diretamente, ou mediante concesso, os servios de transporte ferrovirio e aquavirio que no transponham os limites do seu territrio e o rodovirio estadual de passageiros; X instituir regio metropolitana, aglomerao urbana e microrregio; (Vide Lei Complementar n 88, de 12/1/2006.) XI instituir plano de aproveitamento e destinao de terra pblica e devoluta, compatibilizando-o com a poltica agrcola e com o plano nacional de reforma agrria; (Vide Lei n 11.020, de 8/1/1993.) (Vide Lei n 11.401, de 14/1/1994.) (Vide Lei n 11.744, de 16/1/1995.) (Vide Lei n 12.416, de 26/12/1996.) XII criar sistema integrado de parques estaduais, reservas biolgicas, estaes ecolgicas e equivalentes, adequado conservao dos ecossistemas do Estado, para proteo ecolgica, pesquisa cientfica e recreao pblica, e dot-los dos servios pblicos indispensveis s suas finalidades; XIII dispor sobre sua diviso e organizao judicirias e diviso administrativa; (Vide Lei Complementar n 38, de 13/2/1995.) (Vide Lei Complementar n 59, de 18/1/2001.) (Vide Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.) (Vide Lei Complementar n 105, de 14/8/2008.)

CONSTITUIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS XIV suplementar as normas gerais da Unio sobre: a) organizao, efetivos, garantias, direitos e deveres da Polcia Militar; (Vide Lei Complementar n 54, de 13/12/1999.) b) licitao e contrato administrativo na administrao pblica direta e indireta; XV legislar privativamente nas matrias de sua competncia e, concorrentemente com a Unio, sobre: a) direito tributrio, financeiro, penitencirio, econmico e urbanstico; b) oramento; c) junta comercial; d) custas dos servios forenses; (Vide Lei n 12.989, de 30/7/1998.) e) produo e consumo; f) florestas, caa, pesca, fauna, conservao da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteo do ambiente e controle da poluio; (Vide Lei n 14.309, de 19/6/2002.) (Vide Lei n 16.679, de 10/1/2007.)Ementa: Ao declaratria de inconstitucionalidade. Municpio de Belo Horizonte. Lei Municipal n 9.529/2008, que determina a substituio do uso de sacos plsticos de lixo e de sacolas plsticas por sacos de lixo ecolgicos e sacolas ecolgicas. Inconstitucionalidade formal. Vcio de iniciativa Inocorrncia. Improcedncia. - A Lei Municipal n 9.529, de 27/02/2008, no contm o vcio formal de iniciativa, uma vez que no regula ou dispe sobre as matrias expressamente previstas na Constituio como de sua exclusiva competncia do Chefe do Executivo e nem cria ou estrutura qualquer rgo da Administrao Pblica. O que se prope e se regula atravs da Lei 9.529/2008 a substituio gradativa do uso de sacos plsticos de lixo e de sacola plstica por saco de lixo ecolgico e sacola ecolgica, em carter facultativo pelo prazo de 3 (trs) anos e, em carter obrigatrio, a partir de ento; questo de poltica pblica concernente proteo do meio ambiente e que no se insere dentre as de competncia exclusiva do Chefe do Executivo. Ao Direta de Inconstitucionalidade n 1.0000.09.492689-6/000 - Comarca de Belo Horizonte - Requerente: Prefeito Municipal de Belo Horizonte - Requerida: Cmara Municipal de Belo Horizonte - Relator: Des. Geraldo Augusto (Data do julgamento: 10/02/2010 - Data da publicao: 14/05/2010).

g) proteo do patrimnio histrico, cultural, artstico, turstico e paisagstico; h) responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artstico, esttico, histrico, turstico e paisagstico; i) educao, cultura, ensino e desporto;

CONSTITUIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS j) criao, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas; (Vide Lei Complementar n 59, de 18/1/2001.) l) procedimentos em matria processual; m) previdncia social, proteo e defesa da sade; (Vide Lei n 13.317, de 24/9/1999.) n) assistncia jurdica e defensoria pblica; (Vide Lei n 13.166, de 20/1/1999.) (Vide Lei Complementar n 65, de 16/1/2003.) o) apoio e assistncia ao portador de deficincia e sua integrao social; (Vide Lei n 11.867, de 28/7/1995.) (Vide Lei n 13.465, de 12/1/2000.) (Vide Lei n 13.799, de 21/12/2000.) p) proteo infncia e juventude; q) organizao, garantias, direitos e deveres da Polcia Civil. 1 No domnio da legislao concorrente, o Estado exercer: I competncia suplementar;Ementa: Ao Direta de Inconstitucionalidade. Artigo 17, incisos V, VI e VII e 6 da Lei Estadual n 14.710/2004. Poltica florestal e de proteo biodiversidade no Estado. Artigo 19, incisos V e VII, e 6, do Decreto Estadual n 43.710/04. Regulamento. Reserva legal. Inconstitucionalidade manifesta. Extrapolao de competncia suplementar. Disciplina contrria legislao federal de regncia. Ofensa ao artigo 10, inciso V, e 1, I, da Constituio Estadual. Representao acolhida. Vcio declarado. - A recomposio da reserva legal em imveis rurais a ser implementada mediante compensao, consoante a legislao federal de regncia, somente possvel se se der por outra rea equivalente em importncia ecolgica e extenso, desde que pertena ao mesmo ecossistema e esteja localizada na mesma microbacia. V.V. Ao direta de inconstitucionalidade (ADI) - Reserva legal - Lei Estadual n 14.309/02, art. 17, incisos V, VI e VII; Decreto Estadual n 43.710/2004, Art. 19, incisos V e VI e 6 - Suposta inconstitucionalidade Alegada exorbitncia da norma estadual em relao norma federal que trata da mesma matria - Lei n 4.771/65, art. 44, incisos I, II e III - Competncia concorrente - Suposta infrao CR/88, art. 24, caput, inciso VI e ; e, CEMG/89, art. 10, caput, incisos V e VI, e 1 e 2, e, art. 11, caput e incisos II e VI - Inocorrncia - Normas estaduais que se limitam a regulamentar a norma federal, respeitando as diretrizes ditadas pela Unio e atendendo quelas estabelecidas para a preservao e conservao do meio ambiente Preliminares rejeitadas e representao julgada improcedente. Ao Direta de Inconstitucionalidade n 1.0000.07.456706-6/000 - Comarca de Belo Horizonte - Requerente: Procurador-Geral Justia Estado Minas Gerais - Requeridos: Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, Governador do Estado de Minas Gerais - Relator: Des. Roney Oliveira - Relator para o acrdo: Des. Herculano Rodrigues (Data do julgamento: 27/08/2008 - Data da publicao: 07/11/2008).

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II competncia plena, quando inexistir lei federal sobre normas gerais, ficando suspensa a eficcia da lei estadual no que for contrrio a lei federal superveniente. 2 O Estado poder legislar sobre matria da competncia privativa da Unio, quando permitido em lei complementar federal.

Art. 11 competncia do Estado, comum Unio e ao Municpio: I zelar pela guarda da Constituio, das leis e das instituies democrticas e conservar o patrimnio pblico; II cuidar da sade e assistncia pblica, da proteo e garantia do portador de deficincia; III proteger os documentos, obras e outros bens de valor histrico, artstico e cultural, os monumentos, paisagens naturais notveis e stios arqueolgicos; (Vide Lei n 11.726, de 30/12/1994.) (Vide Lei n 13.464, de 12/1/2000.) IV impedir a evaso, destruio e descaracterizao de obra de arte e de outros bens de valor histrico, artstico ou cultural; V proporcionar os meios de acesso cultura, educao e cincia;Ementa: Ao direta de inconstitucionalidade. Lei Municipal n. 4359/2005, que restringe o benefcio da meia-entrada apenas aos estudantes matriculados em estabelecimentos de ensino de Varginha. H violao aos princpios vetores da isonomia e igualdade previstos na CE/89, j que a lei em foco pretende beneficiar interesses de uns em detrimento a outros que se enquadram na mesma situao jurdica, alm do princpio da impessoalidade, que prev que o Estado tem o dever de tratar a todos os administrados sem favoritismo nem perseguio, j que todos so iguais perante a Lei. Representao parcialmente acolhida para declarar a inconstitucionalidade do dispositivo legal que restringe o benefcio de meia-entrada apenas aos estudantes matriculados em estabelecimentos de ensino do Municpio de Varginha. Ao Direta de Inconstitucionalidade n 1.0000.06.445814-4/000 - Comarca de Varginha Requerente: Prefeito Municipal de Varginha, Mauro Tadeu Teixeira Requerido: Presidente da Cmara Municipal de Varginha - Relator: Des. Cludio Costa (Data do julgamento: 24/10/2007 - Data da publicao: 01/02/2008).

VI proteger o meio ambiente e combater a poluio em qualquer de suas formas;Ementa: Ao direta de inconstitucionalidade. Lei municipal que probe queimadas em todo o territrio do Municpio. Competncia comum dos entes federativos para a prtica de atos de proteo do meio ambiente. Competncia concorrente para legislar sobre proteo do meio ambiente. Norma que restringe as regras editadas pelo Estado de Minas Gerais. Possibilidade. Representao julgada improcedente. - V.V.: - Ao direta de inconstitucionalidade. Lei municipal que institui o cdigo local de postura.

CONSTITUIO DO ESTADO DE MINAS GERAISproibio de queima da palha da cana de acar. Competncia concorrente. Poder suplementar. Extrapolao. Inconstitucionalidade. 1. O art. 281, da Lei Complementar 3.027/2007 deve observar os preceitos normativos estaduais sobre proteo ao meio ambiente, notadamente quanto ao mtodo de queima da palha da cana de acar, de forma controlada, cuja autorizao compete ao Instituto Estadual de Florestas (IEF). 2. Julga-se procedente a representao. Ao Direta de Inconstitucionalidade n 1.0000.07.454942-9/000 - Comarca de Ponte Nova - Requerente: Sindaucar - Sindicato da Indstria do Acar no Estado de Minas Gerais, Siamig - Sindicato da Indstria da Fabricao do lcool no Estado de Minas Gerais - Requerido: Prefeito Municipal de Ponte Nova, Presidente da Cmara Municipal de Ponte Nova - Relator: Des. Clio Csar Paduani - Relator para o acrdo: Des. Kildare Carvalho (Data do julgamento: 13/05/2009 - Data da publicao: 14/08/2009). Ementa: Ao direta de inconstitucionalidade. Lei municipal que determina a incluso de borracha proveniente de pneu velho na composio do asfalto utilizado pelo municpio. Alegada inconstitucionalidade formal por afronta a normas da Constituio Estadual, em especial, as que consagram o princpio constitucional da separao dos Poderes. Improcedncia do argumento. Inexistncia de vcio de iniciativa. Matria no reservada competncia legislativa do Executivo. Inconstitucionalidade material. No ocorrncia. Ausncia de violao liberdade contratual municipal. Ausncia de ofensa ao princpio da proporcionalidade. Representao julgada improcedente. Ao Direta de Inconstitucionalidade n 1.0000.08.477743-2/000 - Comarca de Belo Horizonte - Requerente: Prefeito Municipal de Belo Horizonte - Requerida: Cmara Municipal de Belo Horizonte - Relator: Des. Brando Teixeira (Data do julgamento: 28/04/2010, Data da publicao: 06/08/2010). Ementa: Ao Declaratria de Inconstitucionalidade. Municpio de Belo Horizonte. Lei Municipal n 9.529/2008, que determina a substituio do uso de sacos plsticos de lixo e de sacolas plsticas por sacos de lixo ecolgicos e sacolas ecolgicas. Inconstitucionalidade formal. Vcio de iniciativa Inocorrncia. Improcedncia. - A Lei Municipal n 9.529, de 27/02/2008, no contm o vcio formal de iniciativa, uma vez que no regula ou dispe sobre as matrias expressamente previstas na Constituio como de sua exclusiva competncia do Chefe do Executivo nem cria ou estrutura qualquer rgo da Administrao Pblica. O que se prope e se regula atravs da Lei 9.529/2008 a substituio gradativa do uso de sacos plsticos de lixo e de sacola plstica por saco de lixo ecolgico e sacola ecolgica, em carter facultativo pelo prazo de 3 (trs) anos e, em carter obrigatrio, a partir de ento; questo de poltica pblica concernente proteo do meio ambiente e que no se insere dentre as de competncia exclusiva do Chefe do Executivo. Ao Direta de Inconstitucionalidade n 1.0000.09.492689-6/000 - Comarca de Belo Horizonte - Requerente: Prefeito Municipal de Belo Horizonte - Requerida: Cmara Municipal de Belo Horizonte - Relator: Des. Geraldo Augusto (Data do julgamento: 10/02/2010, Data da publicao: 14/05/2010).

VII preservar as florestas, a fauna e a flora; (Vide Lei n 14.181, de 17/1/2002.)Ementa: Ao Direta de Inconstitucionalidade. Lei municipal que probe queimadas em todo o territrio do Municpio. Competncia comum dos entes federativos para a prtica de atos de proteo do meio ambiente. Competncia concorrente para legislar sobre proteo do meio ambiente. Norma que

CONSTITUIO DO ESTADO DE MINAS GERAISrestringe as regras editadas pelo Estado de Minas Gerais. Possibilidade. Representao julgada improcedente. - V.v.: - Ao direta de inconstitucionalidade. Lei municipal que institui o cdigo local de postura. proibio de queima da palha da cana de acar. Competncia concorrente. Poder suplementar. Extrapolao. Inconstitucionalidade. 1. O art. 281, da Lei Complementar 3.027/2007 deve observar os preceitos normativos estaduais sobre proteo ao meio ambiente, notadamente quanto ao mtodo de queima da palha da cana de acar, de forma controlada, cuja autorizao compete ao Instituto Estadual de Florestas (IEF). 2. Julga-se procedente a representao. Ao Direta de Inconstitucionalidade n 1.0000.07.454942-9/000 - Comarca de Ponte Nova - Requerentes: Sindaucar - Sindicato da Industria do Acar no Estado de Minas Gerais, Siamig - Sindicato da Industria da Fabricao do lcool no Estado de Minas Gerais - Requeridos: Prefeito Municipal de Ponte Nova, Presidente da Cmara Municipal de Ponte Nova - Relator: Des. Clio Csar Paduani - Relator para o acrdo: Des. Kildare Carvalho (Data do julgamento: 13/05/2009, Data da publicao: 14/08/2009).

VIII fomentar a produo agropecuria e organizar o abastecimento alimentar, com a viabilizao da assistncia tcnica ao produtor e da extenso rural; (Vide Lei n 11.744, de 16/1/1995.) (Vide Lei n 13.195, de 29/1/1999.) IX promover programas de construo de moradias e a melhoria das condies habitacionais e de saneamento bsico; (Vide Lei n 11.265, de 4/11/1993.) (Vide Lei n 11.622, de 6/10/1994.) X combater as causas da pobreza e os fatores de marginalizao, mediante a integrao social dos setores desfavorecidos; XI registrar, acompanhar e fiscalizar as concesses de direito de pesquisa e de explorao de recursos hdricos e minerais em seu territrio; XII estabelecer e implantar poltica de educao para a segurana do trnsito. Seo III - Do Domnio Pblico Art. 12 Formam o domnio pblico patrimonial do Estado os seus bens mveis e imveis, os seus direitos e os rendimentos das atividades e servios de sua competncia. Pargrafo nico Incluem-se entre os bens do Estado: I as guas superficiais ou subterrneas, fluentes, emergentes e em depsito, salvo, neste caso, na forma da lei federal, as decorrentes de obra da Unio; II as ilhas fluviais e lacustres no pertencentes Unio; III os lagos em terreno de seu domnio e os rios que em seu territrio tm nascente e foz, salvo os de domnio da Unio; IV as terras devolutas no compreendidas entre as da Unio.

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Seo IV - da Administrao Pblica Art. 13 A atividade de administrao pblica dos Poderes do Estado e a de entidade descentralizada se sujeitaro aos princpios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficincia e razoabilidade. (Caput com redao dada pelo art. 1 da Emenda Constituio n 49, de 13/6/2001.)Ementa: Adin. Lei municipal dispondo sobre nepotismo. Cargo poltico. Smula Vinculante n 13. Impossibilidade de ser utilizada como parmetro de constitucionalidade nas aes, cujo objeto seja lei municipal, julgadas por TJs no mbito estadual. - Ao editar a Lei municipal, o legislador usufruiu do seu poder preventivo e fiscalizador, em estrita observncia aos princpios da moralidade e impessoalidade, previstos no art. 37, caput, da CF, e 13, caput, da CEMG, no havendo vcio de iniciativa na Lei municipal que dispe sobre procedimentos a serem adotados para impedimento prtica de nepotismo que contraria os princpios norteadores da Administrao Pblica. - No se admite ao direta de inconstitucionalidade proposta perante Tribunal de Justia, e na qual se impugna lei municipal, sob a alegao de ofensa a dispositivos constitucionais cujo parmetro seja o de Smula Vinculante. - O artigo 1 da Lei Municipal 862/2009 veda a prtica do nepotismo no mbito dos Poderes Legislativo e Executivo; e, apesar de no terem sido os Vereadores expressamente includos na redao do artigo 2, por uma omisso aparentemente dolosa, no pode ser a referida regra, que veda a prtica do nepotismo, considerada inconstitucional em face do disposto no artigo 13 da CEMG. - A omisso relativa aos Vereadores, constatada na lei municipal, no legitima, apenas por isso, a prtica, por eles, do nepotismo, visto que, com ou sem a Lei Municipal, esta prtica est vedada pela Smula Vinculante n 13. Ao Direta de Inconstitucionalidade n 1.0000.09.506037-2/000 - Comarca de Bicas - Requerente: Prefeito Municipal de Guarar - Requerida: Cmara Municipal de Guarar - Relator: Des. Wander Marotta (Data do julgamento: 13/10/2010 - Data da publicao: 21/01/2011). Ementa: Ao direta de inconstitucionalidade. Lei municipal que fixa a obrigatoriedade de atendimento aos usurios do servio de telefonia em tempo razovel. Proteo ao consumidor. Matria de competncia concorrente e de interesse local. Art. 24 e 30 da CR. Possibilidade. Norma que delega ao Poder Executivo o estabelecimento de sanes por infrao lei. Ofensa ao princpio constitucional da reserva legal. Ocorrncia. 1 - Insere-se no mbito de competncia legislativa do municpio a edio de lei que verse sobre o tempo razovel de atendimento aos clientes de empresas de telefonia, tendo em vista que tal matria circunscreve-se aos interesses locais do municpio e ao mbito da proteo do consumidor, no se confundindo com aquelas atinentes s atividades-fim das "empresas" de telecomunicao, cuja competncia legislativa privativa da Unio, nos termos do art. 22, IV, da CR. 2 - inconstitucional, por ofensa ao princpio constitucional da reserva legal, a norma que delega ao Executivo a tipificao das sanes aplicveis infrao administrativa fixada em lei. Ao Direta de Inconstitucionalidade n 1.0000.08.480653-8/000 - Comarca de Juiz de Fora - Requerente: Prefeitura Municipal de Juiz de Fora - Requerida: Cmara Municipal de Juiz de Fora Relator: Des. Brando Teixeira (Data do julgamento: 12/05/2010 - Data da publicao: 09/07/2010).

CONSTITUIO DO ESTADO DE MINAS GERAISEmenta: Ao direta de inconstitucionalidade. Lei Municipal n 542/2008. Autorizao para instalao de linha telefnica na residncia do Chefe do Executivo Municipal. Custeio pelo errio. Ofensa ao princpio da moralidade administrativa. Arts. 13 e 166, VI, da Carta Mineira. Representao acolhida. Ao Direta de Inconstitucionalidade n 1.0000.09.491860-4/000 - Comarca de Pouso Alegre - Requerente: Procurador-Geral de Justia de Minas Gerais Requeridos: Prefeito Municipal de Senador Jos Bento, Cmara Municipal de Senador Jos Bento - Relator: Des. Roney Oliveira (Data do julgamento: 23/09/2009 - Data da publicao: 15/01/2010). Ementa: Incidente de inconstitucionalidade. Lei n 09/2004 e Resoluo n 08/2004 do Municpio de Fervedouro. Relevncia admitida. Inconstitucionalidade declarada, por afronta aos arts. 13 e 179, da Constituio do Estado de Minas Gerais. Incidente de Arguio de Inconstitucionalidade Cvel n 1.0133.05.023906-9/006 na apelao cvel N 1.0133.05.023906-9/005 - Comarca de Carangola - Requerente: Stima Cmara Cvel - Requerida: Corte Superior do Tribunal de Justia - Relator: Des. Roney Oliveira (Data do julgamento: 14/01/2009 - Data da publicao: 19/06/2009). Ementa: Ao direta de inconstitucionalidade. Resoluo da Cmara Municipal. Permite a permanncia de parentes em cargos comissionados. Nepotismo. Inconstitucionalidade flagrante. - inconstitucional o diploma legal que busca manter a prtica do nepotismo no mbito municipal, por afronta os princpios norteadores do regime jurdico administrativo que consagra os princpios da moralidade, impessoalidade e isonomia, conforme o art. 37 da Carta Magna, destacando-se que o princpio da moralidade impe ao administrador pblico uma conduta pautada pela honestidade e pela boa-f no trato da coisa pblica. Ao Direta de Inconstitucionalidade n 1.0000.08.486782-9/000 - Comarca de Ipatinga - Requerente: Procuradoria-Geral de Justia - Requerida: Cmara Municipal de Ipatinga - Relator: Des. Duarte de Paula (Data do julgamento: 10/03/2010 - Data da publicao: 26/03/2010). Ementa: Ao direta de inconstitucionalidade. Ofensa ao princpio da impessoalidade (art. 13, CE) e da isonomia. Reconhecimento. Procedncia da representao. 1. A lei no poder estabelecer distines baseadas em critrios pessoais, de modo a possibilitar que pessoas em situaes idnticas sejam tratadas de forma absolutamente desigual e desproporcional, criando um fator de discriminao no permitido constitucionalmente. 2. Julga-se procedente a representao. Ao Direta de Inconstitucionalidade n 1.0000.08.479795-0/000 - Comarca de Belo Horizonte - Requerente: Procuradoria-Geral de Justia - Requerido: Prefeito Municipal de So Joo delRei, Cmara Municipal de So Joo del-Rei - Relator: Des. Clio Csar Paduani (Data do julgamento: 10/02/2010 - Data da publicao: 14/05/2010). Ementa: Ao direta de inconstitucionalidade. Lei do Municpio de Juiz de Fora. Permisso para a explorao de servios de txi. Encerramento do exerccio da atividade pelo profissional. Hiptese prevista como de revogao da permisso. Revogao do dispositivo. Espao para a comercializao da permisso com terceiros. Violao da disciplina constitucional sobre permisses de servios pblicos. Princpios da obrigatoriedade de licitao e da razoabilidade. Infringncia. Representao acolhida. Lei declarada inconstitucional. - A Constituio Mineira consagra em seu artigo 13 os princpios da impessoalidade, moralidade e razoabilidade nas atividades do Poder Pblico, inscritos na Constituio da Repblica, bem como em seus artigos 15 e 40, 1, a obrigatoriedade da licitao para a delegao ou

CONSTITUIO DO ESTADO DE MINAS GERAIScontratao pela administrao de obra, servio, compra, alienao, concesso e permisso, em todas as modalidades - repetindo, nesse ltimo caso, o comando do artigo 175 da Constituio Federal. Ao Direta de Inconstitucionalidade n 1.0000.08.488957-5/000 - Comarca de Juiz de Fora Requerente: Prefeito de Juiz de Fora - Requerida: Cmara Municipal de Juiz de Fora - Relator: Des. Herculano Rodrigues (Data do julgamento: 13/01/2010 Data da publicao: 05/02/2010). Ementa: Ao direta de inconstitucionalidade. Lei municipal. Escolaridade mnima para cargos comissionados. Princpio da razoabilidade. - No cabe ao Poder Judicirio invalidar norma municipal, pela violao ao princpio da razoabilidade, se no comprovada a desproporcionalidade dos critrios objetivos eleitos pelo legislador, quanto exigncia de escolaridade mnima para ocupao de cargos comissionados, sob pena de ingerncia entre Poderes. Ao Direta de Inconstitucionalidade n 1.0000.07.451340-9/000 Comarca de Pouso Alegre - Requerente: Prefeito Municipal de Estiva Requerida: Cmara Municipal de Estiva - Relator: Des. Jos Domingues Ferreira Esteves (Data do julgamento: 23/04/2008 - Data da publicao: 08/08/2008). Ementa: Ao direta de inconstitucionalidade. Art. 3 da Lei Municipal n 5.609/06. Municpio de Governador Valadares. Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente. Mandato. Possibilidade de sucessivas recondues. Ofensa aos princpios da moralidade e da impessoalidade. Pedido procedente. Ao Direta de Inconstitucionalidade n 1.0000.07.4496423/000 - Comarca de Governador Valadares - Requerente: Prefeito Municipal de Governador Valadares - Requerida: Cmara Municipal de Governador Valadares - Relator: Des. Edelberto Santiago (Data do julgamento: 28/05/2008 - Data da publicao: 30/07/2008). Ementa: Ao direta de inconstitucionalidade. Arguio de inconstitucionalidade formal de dispositivo de lei municipal que veda o nepotismo no mbito da Administrao Pblica. Representao no acolhida. 1. Ao expressamente vedar a prtica do nepotismo no mbito municipal, proibindo a contratao, pelo Executivo e Legislativo, de parentes para compor os quadros da Administrao, o Legislativo Municipal est, de acordo com seu mister constitucional, atuando de forma preventiva e fiscalizatria, no que se refere afirmao dos princpios da impessoalidade e da moralidade, ora previstos nos artigos 37, caput, da Constituio da Repblica e 13, caput, da Carta Mineira. 2. Do ponto de vista da constitucionalidade material, e mesmo formal, o dispositivo que probe expressamente a contratao de parentes no mbito da Administrao Pblica no ofende ou restringe a prerrogativa do Executivo em, valendo-se do juzo de convenincia e oportunidade, nomear, demitir ou exonerar os servidores ocupantes de cargos em comisso ou de funo de confiana. To-somente so fixados parmetros, de acordo com a Constituio Estadual, para a nomeao de servidores. Ao Direta de Inconstitucionalidade n 1.0000.07.456070-7/000 - Comarca de Ouro Fino Requerente: Prefeito Municipal de Inconfidentes - Requerido: Presidente da Cmara Municipal de Inconfidentes - Relator: Des. Jarbas Ladeira (Data do julgamento: 26/11/2008 - Data da publicao: 06/03/2009). Ementa: Ao direta de inconstitucionalidade. Lei Estadual n 15.464/05. Previso de relao de superviso entre os cargos de auditor e gestor fazendrio. Ausncia de inconstitucionalidade. Improcedncia da representao. Ao Direta de Inconstitucionalidade n 1.0000.09.502260-

CONSTITUIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS4/000 - Comarca de Belo Horizonte - Requerente: Sinffaz - Sindicato dos Tcnicos em Tributao, Fiscalizao e Arrecadao do Estado de Minas Gerais - Requeridos: Alemg - Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, Governador do Estado de Minas Gerais - Relator: Des. Audebert Delage (Data do julgamento: 09/02/2011 - Data da publicao: 15/04/2011). Ementa: Ao Direta de Inconstitucionalidade. Lei municipal. Incluso do nome de autor (Vereador) de projeto no ato normativo sancionado ou promulgado. A Lei Municipal que dispe sobre a incluso do nome de Vereador em ato normativo resultante de proposta de sua autoria conflita com as normas dos arts. 13 e 17, caput, da Constituio do Estado de Minas Gerais. A publicidade dos atos administrativos e normativos, programas, obras, servios e campanhas pblicos no permite a autopromoo dos agentes que executam as competncias estatais, pois deve observar os demais princpios norteadores da administrao pblica, dentre eles o da impessoalidade. Representao julgada procedente. Ao Direta de Inconstitucionalidade n 1.0000.09.5033718/000 - Comarca de Brumadinho - Requerente: Prefeito Municipal de Brumadinho - Requerida: Cmara Municipal de Brumadinho - Relator: Des. Almeida Melo (Data do julgamento: 26/01/2011 - Data da publicao: 15/04/2011). Ementa: Ao Direta de Inconstitucionalidade. Lei Municipal. Autorizao para pagamento de abono. Servidores da educao. Fundeb - Fundo de Manuteno e Desenvolvimento da Educao Bsica e de Valorizao dos Profissionais da Educao. A lei municipal que autoriza a concesso de abono aos servidores municipais da rea de educao para o cumprimento dos limites de aplicao dos recursos na sua manuteno e desenvolvimento da educao no conflita com os princpios delineados nos arts. 6, 13 e 165 da Constituio do Estado nem com a regra do seu art. 201. A concesso de abono tem conceito de ajuste setorial para corrigir distoro, como a que se verifica quando no so atingidos os limites percentuais de utilizao dos recursos do Fundeb (Fundo de Manuteno e Desenvolvimento da Educao Bsica e de Valorizao dos Profissionais da Educao), na forma do art. 22 da Lei Federal n 11.494/2007. Por decorrer de eventuais sobras de parcelas dos recursos especficos do Fundeb, que so destinadas ao pagamento dos profissionais do magistrio em efetivo exerccio, o abono no se insere no contexto do aumento geral ou do reajuste de vencimentos e a autorizao legal para sua concesso no acarreta ofensa aos princpios da isonomia e da razoabilidade. Representao julgada improcedente. Ao Direta de Inconstitucionalidade n 1.0000.10.061823-0/000 - Comarca de Caratinga - Requerente: Mesa da Cmara Municipal de Piedade de Caratinga - Requerido: Prefeito Municipal de Piedade de Caratinga - Relator: Des. Almeida Melo (Data do julgamento: 26/10/2011 - Data da publicao: 11/11/2011).

1 A moralidade e a razoabilidade dos atos do Poder Pblico sero apuradas, para efeito de controle e invalidao, em face dos dados objetivos de cada caso.Ementa: Ao Direta de Inconstitucionalidade. Lei Municipal n 542/2008. Autorizao para instalao de linha telefnica na residncia do Chefe do Executivo Municipal. Custeio pelo errio. Ofensa ao princpio da moralidade administrativa. Arts. 13 e 166, VI, da Carta Mineira. Representao acolhida. Ao Direta de Inconstitucionalidade n 1.0000.09.491860-4/000 - Comarca de Pouso Alegre - Requerente: Procurador-Geral de Justia do Estado de Minas Gerais - Requeridos: Prefeito Municipal de Senador Jos Bento, Cmara

CONSTITUIO DO ESTADO DE MINAS GERAISMunicipal de Senador Jos Bento - Relator: Des. Roney Oliveira (Data do julgamento: 23/09/2009 - Data da publicao: 15/01/2010).

2 O agente pblico motivar o ato administrativo que praticar, explicitando-lhe o fundamento legal, o ftico e a finalidade.Ementa: Ao Direta de Inconstitucionalidade. Lei Municipal n 542/2008. Autorizao para instalao de linha telefnica na residncia do Chefe do Executivo Municipal. Custeio pelo errio. Ofensa ao princpio da moralidade administrativa. Arts. 13 e 166, VI, da Carta Mineira. Representao acolhida. Ao Direta de Inconstitucionalidade n 1.0000.09.491860-4/000 - Comarca de Pouso Alegre - Requerente: Procurador-Geral de Justia do Estado de Minas Gerais - Requeridos: Prefeito Municipal de Senador Jos Bento, Cmara Municipal de Senador Jos Bento - Relator: Des. Roney Oliveira (Data do julgamento: 23/09/2009 - Data da publicao: 15/01/2010).

Art. 14 Administrao pblica direta a que compete a rgo de qualquer dos Poderes do Estado. 1 Administrao pblica indireta a que compete: I autarquia, de servio ou territorial; II sociedade de economia mista; III empresa pblica; IV fundao pblica; V s demais entidades de direito privado, sob controle direto ou indireto do Estado. 2 A atividade administrativa do Estado se organizar em sistemas, principalmente a de planejamento, a de finanas e a de administrao geral. 3 facultado ao Estado criar rgo, dotado de autonomia financeira e administrativa, segundo a lei, sob a denominao de rgo autnomo. 4 Depende de lei especfica: I a instituio e a extino de autarquia, fundao pblica e rgo autnomo; II a autorizao para instituir, cindir e extingir sociedade de economia mista e empresa pblica e para alienar aes que garantam o controle dessas entidades pelo Estado; (Inciso com redao dada pelo art. 1 da Emenda Constituio n 50, de 29/10/2001.) III a autorizao para criao de subsidiria das entidades mencionadas neste pargrafo e para sua participao em empresa privada;

CONSTITUIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS IV a alienao de aes que garantam, nas empresas pblicas e sociedades de economia mista, o controle pelo Estado. (Pargrafo com redao dada pelo art. 2 da Emenda Constituio n 49, de 13/6/2001.) 5 Ao Estado somente permitido instituir ou manter fundao com natureza de pessoa jurdica de direito pblico, cabendo a lei complementar definir as reas de sua atuao. (Pargrafo com redao dada pelo art. 1 da Emenda Constituio n 84, de 22/12/2010.) 6 (Revogado pelo art. 3 da Emenda Constituio n 75, de 8/8/2006.) Dispositivo revogado: 6 Entidade da administrao indireta somente pode ser instituda para a prestao de servio pblico. 7 As relaes jurdicas entre o Estado e o particular prestador de servio pblico em virtude de delegao, sob a forma de concesso, permisso ou autorizao, so regidas pelo direito pblico. 8 vedada a delegao de poderes ao Executivo para criao, extino ou transformao de entidade de sua administrao indireta. 9 A lei disciplinar as formas de participao do usurio de servios pblicos na administrao pblica direta e indireta, regulando especialmente: I a reclamao relativa prestao de servios pblicos em geral, asseguradas a manuteno de servios de atendimento ao usurio e a avaliao peridica, externa e interna, da qualidade dos servios; II o acesso dos usurios a registros administrativos e a informaes sobre atos de governo, observado o disposto no art. 5, X e XXXIII, da Constituio da Repblica; III a representao contra negligncia ou abuso de poder no exerccio de cargo, emprego ou funo da administrao pblica. (Pargrafo acrescentado pelo art. 2 da Emenda Constituio n 49, de 13/6/2001.) 10 A autonomia gerencial, oramentria e financeira dos rgos e das entidades da administrao direta e indireta poder ser ampliada mediante instrumento especfico que tenha por objetivo a fixao de metas de desempenho para o rgo ou entidade. (Pargrafo acrescentado pelo art. 2 da Emenda Constituio n 49, de 13/6/2001.) (Vide Lei n 15.275, de 31/7/2004.) (Pargrafo regulamentado pela Lei n 17.600, de 1/7/2008.)

CONSTITUIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS 11 A lei dispor sobre a natureza jurdica do instrumento a que se refere o 10 deste artigo e, entre outros requisitos, sobre: I o seu prazo de durao; II o controle e o critrio de avaliao de desempenho; III os direitos, as obrigaes e as responsabilidades dos dirigentes; IV a remunerao do pessoal; V alterao do quantitativo e da distribuio dos cargos de provimento em comisso e das funes gratificadas, observados os valores de retribuio correspondentes e desde que no altere as unidades orgnicas estabelecidas em lei e no acarrete aumento de despesa. (Inciso acrescentado pelo art. 1 da Emenda Constituio n 57, de 15/7/2003.) (Pargrafo acrescentado pelo art. 2 da Emenda Constituio n 49, de 13/6/2001.) (Pargrafo regulamentado pela Lei n 17.600, de 1/7/2008.) 12 O Estado e os Municpios disciplinaro, por meio de lei, os consrcios pblicos e os convnios de cooperao com os entes federados, autorizando a gesto associada de servios pblicos bem como a transferncia total ou parcial de encargos, servios, pessoal e bens essenciais continuidade dos servios transferidos. (Pargrafo acrescentado pelo art. 2 da Emenda Constituio n 49, de 13/6/2001.) 13 A transferncia ou cesso, onerosa ou gratuita, de pessoal efetivo ou estvel para entidade no mencionada no 1 deste artigo fica condicionada anuncia do servidor. (Pargrafo acrescentado pelo art. 2 da Emenda Constituio n 49, de 13/6/2001.) 14 Lei complementar dispor sobre normas gerais de criao, funcionamento e extino de conselhos estaduais. (Pargrafo acrescentado pelo art. 2 da Emenda Constituio n 49, de 13/6/2001.) 15 Ser de trs quintos dos membros da Assemblia Legislativa o quorum para aprovao de lei que autorizar a alterao da estrutura societria ou a ciso de sociedade de economia mista e de empresa pblica ou a alienao das aes que garantem o controle direto ou indireto dessas entidades pelo Estado, ressalvada a alienao de aes para entidade sob controle acionrio do poder pblico federal, estadual ou municipal. (Inciso com redao dada pelo art. 2 da Emenda Constituio n 66, de 25/11/2004.) 16 A lei que autorizar a alienao de aes de empresa concessionria ou permissionria de servio pblico estabelecer a exigncia de cumprimento, pelo

CONSTITUIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS adquirente, de metas de qualidade de servio e de atendimento aos objetivos sociais inspiradores da constituio da entidade. (Pargrafo acrescentado pelo art. 1 da Emenda Constituio n 50, de 29/10/2001). 17 A desestatizao de empresa de propriedade do Estado prestadora de servio pblico de distribuio de gs canalizado, de gerao, transmisso e distribuio de energia eltrica ou de saneamento bsico, autorizada nos termos deste artigo, ser submetida a referendo popular. (Inciso com redao dada pelo art. 2 da Emenda Constituio n 66, de 25/11/2004.) Art. 15 Lei estadual disciplinar o procedimento de licitao, obrigatria para a contratao de obra, servio, compra, alienao, concesso e permisso, em todas as modalidades, para a administrao pblica direta, autrquica e fundacional, bem como para as empresas pblicas e sociedades de economia mista. (Caput com redao dada pelo art. 3 da Emenda Constituio n 49, de 13/6/2001.) (Vide Lei n 13.209, de 27/4/1999.) (Vide Lei n 13.994, de 18/9/2001.) (Vide Lei n 14.167, de 11/1/2002.)Ementa: Ao direta de inconstitucionalidade. Lei do Municpio de Juiz de Fora. Permisso para a explorao de servios de txi. Encerramento do exerccio da atividade pelo profissional. Hiptese prevista como de revogao da permisso. Revogao do dispositivo. Espao para a comercializao da permisso com terceiros. Violao da disciplina constitucional sobre permisses de servios pblicos. Princpios da obrigatoriedade de licitao e da razoabilidade. Infringncia. Representao acolhida. Lei declarada inconstitucional. - A Constituio Mineira consagra em seu artigo 13 os princpios da impessoalidade, moralidade e razoabilidade nas atividades do Poder Pblico, inscritos na Constituio da Repblica, bem como em seus artigos 15 e 40, 1, a obrigatoriedade da licitao para a delegao ou contratao pela administrao de obra, servio, compra, alienao, concesso e permisso, em todas as modalidades - repetindo, nesse ltimo caso, o comando do artigo 175 da Constituio Federal. Ao Direta de Inconstitucionalidade n 1.0000.08.488957-5/000 - Comarca de Juiz de Fora Requerente: Prefeito de Juiz de Fora - Requerida: Cmara Municipal de Juiz de Fora - Relator: Des. Herculano Rodrigues (Data do julgamento: 13/01/2010 Data da publicao: 05/02/2010). Ementa: Constitucional e administrativo. Ao direta de inconstitucionalidade. Lei municipal dispondo sobre a transferncia de concesso do servio pblico de transporte pblico municipal. Necessidade de licitao. Inconstitucionalidade declarada. Procedncia da representao. Inteligncia dos arts. 170 a 175 da Constituio da Repblica, art. 15 da Carta Estadual e Lei Municipal n 9.279/2006. - Caracterizando o servio de transporte de passageiros no mbito municipal uma espcie de prestao de servio pblico, tal atividade est fora do campo da livre iniciativa e submetida a regime jurdico de Direito Pblico, que exige concesso ou permisso, precedida de licitao, com o que, so inconstitucionais os dispositivos da legislao municipal que permitem a transferncia da concesso de servio de transporte pblico sem a necessria e prvia licitao. Ao Direta de Inconstitucionalidade n 1.0000.06.447615-

CONSTITUIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS3/000 - Comarca de Uberlndia - Requerente: Procuradoria-Geral de Justia Requeridos: Prefeito Municipal de Uberlndia, Cmara Municipal de Uberlndia - Relator: Des. Dorival Guimares Pereira (Data do julgamento: 30/04/2008 Data da publicao: 21/05/2008).

1 Na licitao a cargo do Estado ou de entidade de administrao indireta, observar-se-o, entre outros, sob pena de nulidade, os princpios de isonomia, publicidade, probidade administrativa, vinculao ao instrumento convocatrio e julgamento objetivo. 2 (Suprimido pelo art. 1 da Emenda Constituio n 15, de 1/12/1995.) Dispositivo suprimido: 2 Para a determinao da modalidade de licitao, nos casos de obras e servios de engenharia, compras e servios, a cargo de qualquer dos Poderes do Estado ou de entidade da administrao indireta os limites mximos de valor correspondero a cinqenta por cento dos adotados pela Unio. Art. 16 As pessoas jurdicas de direito pblico e as de direito privado prestadoras de servios pblicos respondero pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, sendo obrigatria a regresso, no prazo estabelecido em lei, contra o responsvel, nos casos de dolo ou culpa. (Vide Lei n 11.813, de 23/1/1995.) Art. 17 A publicidade de ato, programa, projeto, obra, servio e campanha de rgo pblico, por qualquer veculo de comunicao, somente pode ter carter informativo, educativo ou de orientao social, e dela no constaro nome, smbolo ou imagem que caracterizem a promoo pessoal de autoridade, servidor pblico ou partido poltico. Pargrafo nico Os Poderes do Estado e do Municpio, includos os rgos que os compem, publicaro, trimestralmente, o montante das despesas com publicidade pagas, ou contratadas naquele perodo com cada agncia ou veculo de comunicao. (Vide Lei n 13. 768, de 1/12/2000.)Ementa: ADIN. Lei n 1.058/2006, do Municpio de Piranguinho. Acolhida parcial da representao, nos termos do parecer da Procuradoria Geral de Justia, para declarar, to-somente, a inconstitucionalidade dos arts. 10 e 13 da aludida Lei. Ao Direta de Inconstitucionalidade n 1.0000.06.447026-3/000 - Comarca de Braspolis - Requerente: Prefeito Municipal de Piranguinho Requerida: Cmara Municipal de Piranguinho - Relator: Des. Roney Oliveira (Data do julgamento: 07/04/2008 - Data da publicao: 08/07/2008). Ementa: Ao Direta de Inconstitucionalidade. Lei municipal. Incluso do nome de autor (Vereador) de projeto no ato normativo sancionado ou promulgado. A Lei Municipal que dispe sobre a incluso do nome de Vereador em ato normativo resultante de proposta de sua autoria conflita com as normas dos arts. 13 e 17, caput, da Constituio do Estado de Minas Gerais. A publicidade dos atos administrativos e normativos, programas, obras, servios e campanhas pblicos no permite a autopromoo dos agentes que executam as competncias estatais, pois deve observar os demais princpios norteadores da administrao pblica, dentre eles o da impessoalidade. Representao

CONSTITUIO DO ESTADO DE MINAS GERAISjulgada procedente. Ao Direta de Inconstitucionalidade n 1.0000.09.5033718/000 - Comarca de Brumadinho - Requerente: Prefeito Municipal de Brumadinho - Requerida: Cmara Municipal de Brumadinho - Relator: Des. Almeida Melo (Data do julgamento: 26/01/2011 - Data da publicao: 15/04/2011).

Art. 18 A aquisio de bem imvel, a ttulo oneroso, depende de avaliao prvia e de autorizao legislativa, exigida ainda, para a alienao, a licitao, salvo nos casos de permuta e doao, observada a lei. 1 A alienao de bem mvel depende de avaliao prvia e de licitao, dispensvel esta, na forma da lei, nos casos de: I doao; II permuta. 2 O uso especial de bem patrimonial do Estado por terceiro ser objeto, na forma da lei, de: I concesso, mediante contrato de direito pblico, remunerada ou gratuita, ou a ttulo de direito real resolvel; II permisso; III cesso; IV autorizao. 3 Os bens do patrimnio estadual devem ser cadastrados, zelados e tecnicamente identificados, especialmente as edificaes de interesse administrativo, as terras pblicas e a documentao dos servios pblicos. 4 O cadastramento e a identificao tcnica dos imveis do Estado, de que trata o pargrafo anterior, devem ser anualmente atualizados, garantido o acesso s informaes neles contidas. 5 O disposto neste artigo se aplica s autarquias e s fundaes pblicas. Art. 19 A administrao fazendria e seus servidores fiscais tero, dentro das respectivas reas de competncia e jurisdio, precedncia sobre os demais setores administrativos, na forma da lei. Pargrafo nico As administraes tributrias do Estado e dos Municpios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores de carreiras especficas, tero recursos prioritrios para a realizao de suas atividades e atuaro de forma integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informaes fiscais, na forma da lei ou de convnio. (Pargrafo acrescentado pelo art. 2 da Emenda Constituio n 84, de 22/12/2010.)

CONSTITUIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Seo V - dos Servidores Pblicos Subseo I - Disposies Gerais Art. 20 A atividade administrativa permanente exercida: I na administrao direta de qualquer dos Poderes, por servidor pblico ocupante de cargo pblico em carter efetivo ou em comisso, por empregado pblico detentor de emprego pblico ou designado para funo de confiana ou por detentor de funo pblica, na forma do regime jurdico previsto em lei; (Inciso com redao dada pelo art. 4 da Emenda Constituio n 49, de 13/6/2001.) II nas autarquias e fundaes pblicas, por servidor pblico ocupante de cargo pblico em carter efetivo ou em comisso, por empregado pblico detentor de emprego pblico ou designado para funo de confiana ou por detentor de funo pblica, na forma do regime jurdico previsto em lei; (inciso com redao dada pelo art. 3 da Emenda Constituio n 84, de 22/12/2010.) III nas sociedades de economia mista, empresas pblicas e demais entidades de direito privado sob o controle direto ou indireto do Estado, por empregado pblico detentor de emprego pblico ou funo de confiana. (Inciso acrescentado pelo art. 4 da Emenda Constituio n 49, de 13/6/2001.) (Vide Lei Complementar n 73, de 30/7/2003.) Pargrafo nico A lei dispor sobre os requisitos e as restries a serem observados pelo ocupante de cargo ou detentor de emprego ou funo que lhe possibilite acesso a informaes privilegiadas. (Pargrafo acrescentado pelo art. 3 da Emenda Constituio n 84, de 22/12/2010.) Art. 21 Os cargos, funes e empregos pblicos so acessveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei. (Caput com redao dada pelo art. 4 da Emenda Constituio n 84, de 22/12/2010.)Ementa: Ao direta de inconstitucionalidade. Lei Complementar n. 5/2007 do Municpio de Aracitaba. Criao de cargos e atribuies. Requisito para ingresso. Experincia mnima de dois anos. Violao ao princpio da igualdade e da acessibilidade ao servio pblico. Exigncia desarrazoada. Criao de reserva legal de mercado. Declarao de inconstitucionalidade parcial. Ao Direta de Inconstitucionalidade n 1.0000.08.467958-8/000 - Comarca de Santos Dumont - Requerente: Democratas - Requeridos: Cmara Municipal de Aracitaba, Municpio de Aracitaba - Relator: Des. Srgio Resende (Data do julgamento: 26/08/2009 - Data da publicao: 23/10/2009). Ementa: Administrativo. Ao Direta de Inconstitucionalidade. Municpio de Montalvnia. Lei municipal que autorizou a contratao de pessoal em carter temporrio. Hiptese de contratao prevista constitucionalmente para atender

CONSTITUIO DO ESTADO DE MINAS GERAISsituaes incomuns, excepcionais e de relevante interesse pblico. Necessidade de comprovao dos pressupostos legais intrnsecos. Temporariedade e excepcionalidade. Desvirtuamento do alcance da norma legal no caso presente. Abuso de algumas das hipteses constitucionais admitidas. Procedncia parcial da representao. - O sistema constitucional vigente prev como regra que a investidura em cargo ou emprego pblico depende de aprovao prvia em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos (art. 37, II, da Constituio Federal). Entretanto, revelando-se verdadeira exceo regra do concurso pblico, tem-se a norma permissiva da contratao temporria, prevista no artigo 37, inciso IX, da Carta Federal que dispe que a lei estabelecer os casos de contratao por tempo determinado para atender a necessidade temporria de excepcional interesse pblico. No caso em exame, a legislao municipal, em determinados pontos, prev a contratao temporria de pessoal para a realizao de atribuies e funes comuns e permanentes, usualmente desempenhadas pelos servidores pblicos efetivos ou em situaes genricas, em nada atendendo aos pressupostos intrnsecos legitimidade da contratao por tempo determinado, prevista no ordenamento ptrio vigente, quais sejam a determinao temporal, a temporariedade e a excepcionalidade da contratao, revelando-se cogente a retirada do mundo jurdico daquelas hipteses alheias previso legal, com o consequente acolhimento parcial desta representao. Ao Direta de Inconstitucionalidade n 1.0000.08.486242-4/000 - Comarca de Montalvnia Requerente: Ministrio Pblico do Estado de Minas Gerais - Requerido: Prefeito Municipal de Montalvnia, Cmara Municipal de Montalvnia - Relator: Des. Edivaldo George dos Santos (Data do julgamento: 10/03/2010 - Data da publicao: 01/10/2010). Ementa: Ao declaratria de inconstitucionalidade. Municpio de Buritizeiro. Leis que dispem sobre contratao para atender a necessidade temporria de excepcional interesse pblico. Procedncia parcial para dar interpretao conforme art. 22 da CEMG. - Via de regra, a contratao de pessoal no servio pblico somente se d atravs do processo de seleo pblica, de provas ou de provas e ttulos; por exceo; entretanto, quando o interesse pblico assim o exigir, poder ocorrer a contratao temporria, conforme estabelecer a Lei que dever obedecer s condies especficas de tempo determinado, necessidade temporria de interesse pblico e excepcionalidade do interesse pblico. Assim, verificando-se que a redao dada a determinado dispositivo legal pode acarretar a desconformidade com o contido no art. 22 da CEMG, pode e deve ser declarada a procedncia parcial da ao, para determinar que as disposies constantes das Leis 1.077/2006 e 1.072/2005, ambas do Municpio de Buritizeiro, sejam interpretadas em conjugao com o artigo 1 das referidas Leis e art. 22 da CEMG, especialmente quanto obedincia dos requisitos de tempo determinado, necessidade temporria de interesse pblico e interesse pblico excepcional. Ao Direta de Inconstitucionalidade n 1.0000.09.499744-2/000 - Comarca de Pirapora - Requerente: ProcuradoriaGeral de Justia - Requeridos: Prefeito Municipal de Buritizeiro, Cmara Municipal de Buritizeiro - Relator: Des. Geraldo Augusto (Data do julgamento: 28/07/2010 - Data da publicao: 25/02/2011).

1 A investidura em cargo ou emprego pblico depende de aprovao prvia em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, ressalvadas as nomeaes para cargo em comisso declarado em lei de livre nomeao e exonerao.

CONSTITUIO DO ESTADO DE MINAS GERAISEmenta: Ao direta de inconstitucionalidade. Lei Complementar n. 5/2007 do Municpio de Aracitaba. Criao de cargos e atribuies. Requisito para ingresso. Experincia mnima de dois anos. Violao ao princpio da igualdade e da acessibilidade ao servio pblico. Exigncia desarrazoada. Criao de reserva legal de mercado. Declarao de inconstitucionalidade parcial. Ao Direta de Inconstitucionalidade n 1.0000.08.467958-8/000 - Comarca de Santos Dumont - Requerente: Democratas - Requeridos: Cmara Municipal de Aracitaba, Municpio de Aracitaba - Relator: Des. Srgio Resende (Data do julgamento: 26/08/2009 - Data da publicao: 23/10/2009). Ementa: Ao Civil Pblica. Criao de cargos comissionados. Nomeao. O art. 30, I, da Constituio outorga ao Municpio, como ente federado autnomo, competncia para legislar sobre temas de natureza local ou sobre situaes locais. A verificao da inconstitucionalidade aqui alegada provavelmente exigiria a produo de prova pericial e outras de tipos diversos para a comprovao do que se alega, ou seja, que a nomenclatura dos cargos uma espcie de mscara que encobre a realidade ftica das atribuies. Ou, em outros termos, que no h correspondncia entre os nomes dos cargos e as realidades das funes efetivamente exercidas. Tal prova no foi feita e, na via escolhida, no seria possvel. No existe, portanto, um choque frontal, uma coliso contundente entre a legislao e a norma constitucional que se pretende ter sido desobedecida ou desrespeitada. Ausente a demonstrao de que a lei municipal viola o disposto no art. 37, V, da CF, de ser julgada improcedente a ao que pede a declarao de sua inconstitucionalidade. Ao direta de inconstitucionalidade n 1.0000.08.482706-2/000 - Comarca de Manhuau - Requerente: Procurador-Geral Justia - Requeridos: Prefeito Municipal de Manhuau, Cmara Municipal de Manhuau - Relator: Des. Wander Marotta (Data do julgamento: 23/09/2009 - Data da publicao: 23/10/2009). Ementa: Ao direta de inconstitucionalidade. Lei Municipal. Criao de autarquia. Cargo em comisso. Diretor. Nomeao e exonerao. Prerrogativa do Poder Executivo. Pedido procedente. inconstitucional a norma municipal que condiciona a exonerao de servidor ocupante de cargo de provimento em comisso dos quadros do Poder Executivo aprovao pelos membros da Cmara Municipal. Ao julgada procedente. Ao Direta de Inconstitucionalidade n 1.0000.09.494390-9/000 - Comarca de Trs Pontas Requerente: Prefeita Municipal de Trs Pontas - Requerida: Cmara Municipal de Trs Pontas - Relator: Des. Almeida Melo (Data do julgamento: 28/04/2010 Data da publicao: 14/05/2010). Ementa: Ao direta de inconstitucionalidade. Ensino pblico. Provimento de cargos de direo escolar de ensino por eleio. Lei municipal. Inconstitucionalidade. Nomeao. Prerrogativa do Poder Executivo. inconstitucional a norma municipal que determina a realizao de processo eleitoral para os cargos de Diretor Escolar, por se tratar de cargo de livre nomeao do Poder Executivo. Julga-se procedente o pedido desta representao para declarar a inconstitucionalidade dos arts. 15, 16, 17, 18 e 19 da Lei n 3.124/99 e do art. 186 da Lei Orgnica do Municpio de Iturama e prejudicado o exame da ADI n 1.0000.08.469304-3/000. Ao Direta de Inconstitucionalidade n 1.0000.08.469304-3/000 (Em conexo com a de n 1.0000.07.454843-9/000) - Comarca de Iturama - Requerente: ProcuradoriaGeral de Justia - Requeridos: Municpio de Iturama, Cmara Municipal de Iturama - Relator: Des. Almeida Melo (Data do julgamento: 26/08/2009 - Data da publicao: 02/10/2009).

CONSTITUIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Ementa: Ao direta de inconstitucionalidade. Leis complementares que criam cargos em comisso. Violao aos artigos 21, 1 e 23, da Constituio do Estado de Minas Gerais. Eleio para provimento de cargos de diretores de escolas municipais. Atribuio exclusiva do chefe do Poder Executivo. Inconstitucionalidade. Os cargos em comisso, forma excepcional de provimento de cargos da Administrao Pblica, so utilizados para funes de chefia, direo e assessoramento, sendo vedado ao Municpio criar cargos comissionados para a realizao de atividades meramente tcnicas ou burocrticas, sob pena de se ofender aos princpios da moralidade e impessoalidade que norteiam o servio pblico. competncia privativa do Chefe do Poder Executivo o provimento de cargos em comisso de diretor de escola pblica, sendo vedado o processo eleitoral ou seletivo para o seu provimento. Ao julgada procedente. Ao Direta de Inconstitucionalidade n 1.0000.10.017509-0/000 - Comarca de Januria - Requerente: ProcuradoriaGeral de Justia - Requeridos: Prefeito de Januria, Cmara Municipal de Januria - Relator: Des. Antnio Armando dos Anjos (Data do julgamento: 22/06/2011 - Data da publicao: 22/07/2011). Ementa: Incidente de inconstitucionalidade. Art. 105 do ADCTCEMG. Servidor pblico. Cargo no efetivo. Estabilidade extraordinria. Art. 19 do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias da Constituio da Repblica. Inobservncia. Ofensa ao princpio da isonomia. Artigo declarado inconstitucional. Incidente de Inconstitucionalidade n 1.0000.07.459264-3/000 - Comarca de Belo Horizonte - Requerente: Oitava Cmara Cvel do Tribunal de Justia do Estado de Minas Gerais - Requerida: Corte Superior do Tribunal de Justia do Estado de Minas Gerais - Relator: Des. Reynaldo Ximenes Carneiro (Data do julgamento: 14/05/2008 - Data da publicao: 12/09/2008). Ementa: Ao Direta de Inconstitucionalidade. Transformao de cargos pblicos. Forma de provimento derivado. Proibio. Art. 21, 1, da Carta Estadual. Necessidade de prvia aprovao em concurso pblico. Autorizao de alterao da estrutura funcional da Secretaria Municipal de Educao mediante ato do Poder Executivo. Criao de cargos pblicos por espcie normativa diversa da autorizada na Constituio Estadual. Ofensa ao princpio da legalidade. Vcio de iniciativa. Ingerncia indevida do Poder Legislativo em matria de competncia exclusiva do Chefe do Poder Executivo. Ofensa ao princpio da separao dos Poderes. Representao acolhida em parte. Ao Direta de Inconstitucionalidade n 1.0000.07.453154-2/000 - Comarca de Par de Minas - Requerente: Prefeita Municipal de Florestal - Requerida: Cmara Municipal de Florestal - Relator: Des. Roney Oliveira (Data do julgamento: 14/01/2009 - Data da publicao: 27/03/2009). Ementa: Ao direta de inconstitucionalidade. Lei Municipal 458/2005 do Municpio de Santa Maria do Salto. Contratao por tempo determinado para atender situaes de excepcional interesse pblico. Hipteses que no traduzem excepcionalidade e temporariedade. Exigncia de concurso pblico. Representao acolhida. Inconstitucionalidade declarada. Interpretao conforme a Constituio. - As hipteses previstas no artigo 2, incisos IV e VI, da Lei 45