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Amaro da Silva Junior PUCMINAS Considerações Gerenciais sobre a Contabilidade Governamental

Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

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Amaro da Silva Junior

PUCMINAS

Considerações Gerenciais sobre a Contabilidade

Governamental

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GOVERNABILIDADE

1) Identificar problemas/formular políticas

2) Capacidade governamental alocativa

3) Capacidade de liderança do Estado/Gestão Política

Avaliação da Gestão Pública

GOVERNANÇA

1) Capacidade financeira/administrativa 2) Capacidade do governo de planejar, formular e implementar políticas e cumprir funções 3) Capacidade de agregar os interesses da sociedade

GESTÃO PÚBLICA

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Clássica

e

Democrática

Controle Social

“Accountability “

1) Responsabilização dos atores sociais

2) Prestação de contas

3) Participação no processo decisório

PARTICIPAÇÃO SOCIALRestrita/Instrumental Ampliada/Neocorporativa

GESTÃO PÚBLICA PARTICIPATIVA

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PILARES DA RESPONSABILIDADE FISCAL

Planejamento

Controle

Transparência

Responsabilização

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Governança EstatalGovernança Estatal

Novo Gerencialismo ou Estado Gerencial Novo Gerencialismo ou Estado Gerencial

New Public Financial Management - NPFMNew Public Financial Management - NPFM

Objetiva melhor atender o interesse públicoObjetiva melhor atender o interesse público

New Public Management - NPM New Public Management - NPM

Novas Técnicas de FinanciamentoNovas Técnicas de Financiamento

Novas condutas administrativas e Relações Contratuais do Setor Privado

Novas condutas administrativas e Relações Contratuais do Setor Privado

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SNA - Sistema de Contas Macroeconômicas - SNA - Sistema de Contas Macroeconômicas - 1993 1993

FMIFMIFMIFMI

Government Finance Statistics Manual 2001 (GFSM 2001)Government Finance Statistics Manual 2001 (GFSM 2001)Government Finance Statistics Manual 2001 (GFSM 2001)Government Finance Statistics Manual 2001 (GFSM 2001)

Sistema Contábil Global Sistema Contábil Global Sistema Contábil Global Sistema Contábil Global

Edita Manual Edita Manual de de

Transparência Transparência Fiscal (Depto Fiscal (Depto Estatítica do Estatítica do

FMI)FMI)

Edita Manual Edita Manual de de

Transparência Transparência Fiscal (Depto Fiscal (Depto Estatítica do Estatítica do

FMI)FMI)

Orçamento AnualOrçamento AnualOrçamento AnualOrçamento Anual

Balanço Patrimonial Balanço Patrimonial Físico(Ativos e Passivos)Físico(Ativos e Passivos)

Balanço Patrimonial Balanço Patrimonial Físico(Ativos e Passivos)Físico(Ativos e Passivos)

Balanço Patrimonial Balanço Patrimonial Completo(Ativos e Passivos Completo(Ativos e Passivos

Físicos e Financeiros)Físicos e Financeiros)

Balanço Patrimonial Balanço Patrimonial Completo(Ativos e Passivos Completo(Ativos e Passivos

Físicos e Financeiros)Físicos e Financeiros)

ISWGNA – Inter-Secretariat Working Group on National ISWGNA – Inter-Secretariat Working Group on National AccountsAccounts

Coordena o SNA 1993, por determinação das Nações Unidas e reúne o FMI, a União européia e a OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) e o Banco Mundial

Divulgação Divulgação contábilcontábil

Divulgação Divulgação contábilcontábil

Page 7: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

FMI(2001) – Sistema Contábil Global e FMI(2001) – Sistema Contábil Global e IntegradoIntegrado

Acompanhar as transações com financiamento externoAcompanhar as transações com financiamento externo

Captar e registrar as informações no estágio do empenho Captar e registrar as informações no estágio do empenho

Registrar a ajuda em bens e serviçosRegistrar a ajuda em bens e serviços

Permitir Avaliar os Pagamentos Atrasados Permitir Avaliar os Pagamentos Atrasados

Basear-se em SCI sólidos Basear-se em SCI sólidos

Page 8: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

PSCPSC

IASBIASBIFACIFAC

STUDY STUDY 88

IPSAS’IPSAS’ss

International Accounting Standards BoardInternational Federation of Accountants

International Public Sector Accounting Standards nº 6, 7 e 8/Maio/2000

Public Sector Committee

Editor de Normas Internacionais de

Contabilidade para o Setor

Governamental

Page 9: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

BrasilBrasil

Convênio(*) firmado em Set/2001 com a Associação Interamericana de Contabilidade (AIC) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento(BID)

Convênio(*) firmado em Set/2001 com a Associação Interamericana de Contabilidade (AIC) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento(BID)

(*) Países Beneficiados – Argentina, Bolívia, Chile, Peru e o Brasil.(*) Países Beneficiados – Argentina, Bolívia, Chile, Peru e o Brasil.

IPSAS’s IPSAS’s

Programa de Transparência das Contas Públicas Programa de Transparência das Contas Públicas

Page 10: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

Escritural Controle Orgânico

Interno

Externo

Controle Hierárquico/ Administrativo

Legal

Gerencial Controle Social

Tipologia Democrático

Controle Econômico/Mercado

Interno

Externo

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DUPLO PLANEJAMENTO

HOJE PARA HOJE

HOJE PARA AMANHÃ

Page 12: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

HOJE PARA HOJE

Modelo para gerir as atividades com excelência

Definir claramente as atividades da organizacão, os segmentos –alvo, as funcões-chave

Gestores: Câmara de Coordenação Geral, Planejamento, Gestão e Finanças

DUPLO PLANEJAMENTO

Page 13: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

HOJE PARA AMANHÃ

Visão de futuro, estratégia de “como chegar lá”

Redesenho da organizacão, redefinicão de escopo de atuacão, reorientacão das estruturas e a nova priorizacão de projetos, acões e recursos

Gestor: Colegiado de Gestão Governamental

Produto: Gestão Estratégica dos Recursos e Acões do Estado – GERAES

DUPLO PLANEJAMENTO

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PLANO PLURIANUAL -PPA

PLANO PLURIANUAL -PPA

LEI DE DIRETRIZES

ORÇAMENTÁRIAS - LDO

LEI DE DIRETRIZES

ORÇAMENTÁRIAS - LDO

LEI DOS ORÇAMENTOS ANUAIS - LOA

LEI DOS ORÇAMENTOS ANUAIS - LOA

DEFINIDOS PELA CONSTITUIÇÃO

Page 15: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

Fator Diferenciador PPA LDO LOA

Objetivos principais Estabelecer diretrizes, objetivos e metas

Estabelecer metas e prioridades da administração e orientar a elaboração da LOA

Estimar receita e fixar despesa

Tempo de Vigência 4 anos - definido em função do mandato do chefe do executivo.

1 ano 1 ano

Período de elaboração Até 30 de setembro do primeiro anos do mandato.

Até 15 de maio de cada ano.

De 15 de julho a 30 de setembro de cada ano.

Período de aprovação no legislativo

1º de out. a 22 de dez. do primeiro ano do mandato atual

16 de abril a 30 de junho de cada ano.

1º de out. a 22 de dez. de cada ano.

Espécies de Planejamento

Estratégico Tático Operacional

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Constituem objetivos do PPA:

Organização por Programas: Organizar em programas todas as ações desenvolvidas pelo setor público, assegurando o alinhamento destes com a Orientação Estratégica de governo.

Transparência: Tornar públicas as informações referentes à execução dos programas de Governo.

OBJETIVOS DO PLANO PLURIANUAL

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• Parcerias: Estimular a participação de outras esferas de governo e da iniciativa privada como fontes alternativas ao financiamento dos programas.

• Gerenciamento: Dotar os administradores públicos de um sistema gerencial estruturado e atualizado.

Avaliação: Criar condições para avaliação e mensuração dos indicadores e dos efeitos destes sobre a realidade social .

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Elo entre o PPA e a LOA

Função de selecionar dentre os programas contidos no PPA os prioritários para execução or-çamentária do próximo orça-mento

Gestão do Poder Executivo com auxílio dos demais poderes

L D O

Page 19: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

A LDO PREVÊ A ELABORAÇÃO A LDO PREVÊ A ELABORAÇÃO

I - ANEXO DE METAS FISCAIS, CONTENDO

A) METAS ANUAIS, EM VALORES CORRENTES E CONS- TANTES, RELATIVAS A:

RECEITAS; DESPESAS; RESULTADOS NOMINAL E PRIMÁRIO; MONTANTE DA DÍVIDA PÚBLICA.

B) AVALIAÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS METAS RELATIVAS AO ANO ANTERIOR;C) DEMONSTRATIVO DAS METAS ANUAIS;D) EVOLUÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO;E) AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO FINANCEIRA E ATUARIAL;F) DEMONSTRATIVO DA ESTIMATIVA E COMPENSAÇÃO;

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ONDE SERÃO AVALIADOS

– OS PASSIVOS CONTINGENTES;

– OUTROS RISCOS CAPAZES DE AFETAR AS CON TAS PÚBLICAS.

II - ANEXO DE RISCOS FISCAIS

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Manual de Demonstrativos Fiscais - MDF

Regras para os Demonstrativos da LRF

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• Balanço Orçamentário

• Demonstrativo da Execução das Despesas por Função/Subfunção

• Demonstrativo da Receita Corrente Líquida

• Demonstrativo das Receitas e Despesas Previdenciárias do RPSP

• Demonstrativo do Resultado Nominal

• Demonstrativo do Resultado Primário

• Demonstrativos dos Restos a Pagar por Poder e Órgão

Relatório Resumido da Execução Orçamentária

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• Demonstrativo das Receitas e Despesas com Manutenção e Desenvolvimento do Ensino

• Demonstrativo das Receitas de Operações de Crédito e Despesas de Capital

• Demonstrativo da Projeção Atuarial do RPPS

• Demonstrativo da Receita de Alienação de Ativos e Aplicação dos Recursos

• Demonstrativo da Receita de Impostos Líquida e das Despesas Próprias com Ações e Serviços Públicos de Saúde

• Demonstrativo das Parcerias Público-Privadas

Relatório Resumido da Execução Orçamentária

Page 24: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

• Demonstrativo da Despesa com Pessoal

• Demonstrativo da Dívida Consolidada Líquida

• Demonstrativo da Receita Corrente Líquida

• Demonstrativo das Garantias e Contragarantias de Valores

• Demonstrativo das Operações de Crédito

• Demonstrativo da Disponibilidade de Caixa

• Demonstrativos dos Restos a Pagar

• Demonstrativo dos Limites

RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL

Page 25: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

Demonstrações Contábeis – Portaria STN 749/2009

Balanço Orçamentário Balanço Financeiro; Balanço Patrimonial; Demonstração das Variações Patrimoniais;

Demonstrativo do Fluxo de Caixa Demonstração do Resultado Econômico (Facultativa)

Lei 4.320 e NBCASP

NBCASP

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido(Apenas para entes que tenham Empresas Estatais Dependentes)

LRF

Page 26: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

FUNÇÃO DO ORÇAMENTO

Alocativa:promover

ajustamentos na alocação de

recursos

Estabilizadora:manter a estabilidade

econômica.Distributiva:

promover ajustamentos na distribuição de

renda;  

INSTRUMENTO DE POLÍTICA FISCAL

Page 27: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

“É o processo através do qual se elabora, se expressa, se aprova, se executa, se controla e se avalia o nível de cumprimento da quase totalidade do programa de um governo, de um organismo autônomo ou descentralizado ou de uma empresa pública, para cada período orçamentário que, normalmente, se refere a um ano.”

ORÇAMENTO PÚBLICODefinição

Page 28: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

A LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL A LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL

SERÁ ELABORADO DE FORMA COMPATÍVEL- COM O PLANO PLURIANUAL- COM A LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS- COM AS NORMAS DA LEI COMPLEMENTAR 101

CONTERÁ , EM ANEXO,- DEMONSTRATIVO DA COMPATIBILIDADE DA PROGRAMAÇÃO DOS ORÇAMENTOS COM OS OBJETIVOS E METAS CONSTANTES DO DOCUMENTO DE QUE TRATA O § 1 º DO ART. 4;

SERÁ ACOMPANHADO- DO DOCUMENTO A QUE SE REFERE O § 6 º DO ART. 165 DA CONSTITUIÇÃO; DAS MEDIDAS DE COMPENSAÇÃO A RENÚNCIAS DE RECEITA E AO AUMENTO DE DESPESAS OBRIGATÓRIAS DE CARÁTER CONTINUADO;

CONTERÁ RESERVA DE CONTINGÊNCIACUJA FORMA DE UTILIZAÇÃO E MONTANTE SERÃO ESTABELECIDOS NA LDO.

Page 29: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

ESTRUTURA TRIDIMENSIONAL ORÇAMENTÁRIA

I ‑ o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações mantidas e instituídas pelo poder público;

II ‑ o orçamento de investimento das empresas em que a União direta ou indiretamente detenha a maioria do capital social com direito a voto;

III ‑ o orçamento da seguridade, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta e indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo poder público.

Page 30: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

Processo da Gestão OrçamentáriaProcesso da Gestão Orçamentária

ETAPASETAPAS

ELABORAÇÃOELABORAÇÃO

ADEQUAÇÃOADEQUAÇÃOPRESTAÇÃOPRESTAÇÃO DEDE CONTASCONTAS

CONTROLECONTROLEAVALIAÇÃOAVALIAÇÃO

ACOMPANHAMENTACOMPANHAMENTOO

APROVAÇÃOAPROVAÇÃO

EXECUÇÃOEXECUÇÃO

Page 31: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

• Gasto: compra de um produto ou serviço qualquer, que gera ônus para a entidade; ex.: medicamentos, contratação de cantineiras, indenizações e desapropriações.

• Custo: tanto o preço pelo qual o bem ou serviço foi adquirido, como o incorrido no processo interno da entidade para prestação de serviços ou obtenção de bens; ex.: merenda escolar; limpeza urbana, restaurante popular.

Despesa: é o sacrifício que não mais trará benefícios futuros. ex.: serviço da dívida, precatórios judiciais.

Page 32: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

• DOTAÇÃO INICIAL

• DOTAÇÃO ATUAL

• DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

• PROVISÃO DE CRÉDITO ORÇAMENTÁRIO

• SALDO PROVIDO

• SALDO DE CRÉDITO

• SALDO ORÇAMENTÁRIO

• COTA BASE E ADICIONAL

• FICHA

• ÓRGÃO/UNIDADE ORÇAMENTÁRIA

• UNIDADE ADMINISTRATIVA REGIONALIZADA

• UNIDADE GESTORA

TERMINOLOGIAS

Page 33: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

• EMPENHO

• EMPENHO ORDINÁRIO

• EMPENHO ESTIMATIVO

• EMPENHO GLOBAL

• NOTA DE EMPENHO

• ANULAÇÃO DE EMPENHO

• LIQUIDAÇÃO

• MEDIÇÕES

• PAGAMENTO

• DESDOBRAMENTO DE PAGAMENTO

• DISPONIBILIDADE FINANCEIRA

• TRANSFERÊNCIA FINANCEIRA

TERMINOLOGIAS

Page 34: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

PROCESSAMENTO DA RECEITAPROCESSAMENTO DA RECEITA

Cobrança Dívida Ativa ArrecadaçãoAVALIAÇÃ

O

Renúncia Fiscal

Restituição

Estimativa

Classificação

Lançamento

Recolhimento

Page 35: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

PROCESSAMENTO DA DESPESA PROCESSAMENTO DA DESPESA

LIQUIDAÇÃOLIQUIDAÇÃO

EMPENHOEMPENHO

PROCESSO LICITATÓRIOPROCESSO LICITATÓRIO

PROGRAMAÇÃOPROGRAMAÇÃO

PAGAMENTOPAGAMENTO

EXECUÇÃO

PROVISIONAMENTOPROVISIONAMENTO

Page 36: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

SISTEMA DE CONTROLE NA PBHSISTEMA DE CONTROLE NA PBH

INTEGRAÇÃINTEGRAÇÃOO

CONTROLADORIACONTROLADORIA

CONTADORIACONTADORIAJUCOFJUCOF

GAB. PREFEITOGAB. PREFEITO TESOUROTESOURO

S.M. ORÇAMENTOS.M. ORÇAMENTO

Page 37: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

FERRAMENTAS OPERACIONAISFERRAMENTAS OPERACIONAIS

SCISCI

ELABORAÇÃO ELABORAÇÃO ORÇAMENTÁRIAORÇAMENTÁRIA

EXECUÇÃO EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA ORÇAMENTÁRIA

E E

FINANCEIRAFINANCEIRA

CONTABILIDADECONTABILIDADE

GESTÃO DEGESTÃO DE CONTRATOSCONTRATOS MONITORAMENTO MONITORAMENTO

E AVALIAÇÃOE AVALIAÇÃO

PRESTAÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTASCONTAS

Page 38: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014
Page 39: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

I - Classificação Institucional;II - Classificação Funcional; III - Classificação Programática;IV - Classificação por Natureza da Despesa (econômica).

CLASSIFICAÇÃO ECONÔMICA DA RECEITA

CLASSIFICAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS DA DESPESA

Page 40: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

1º Nível: Categoria Econômica

2º Nível: Origem

3º Nível: Espécie

4º Nível: Rubrica

5º e 6º Nível: Alínea e Subalínea

7º Nível: Código Operacional

CLASSIFICAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA RECEITA

DESDOBRAMENTO:

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Análise das Prestações de Contas

LRF

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SITESSITES

www.stn.fazenda.gov.br

www.pbh.gov.br

www.tce.mg.gov.br

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Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público: Procedimentos Contábeis Orçamentários

Coordenação Geral de Normas de Contabilidade Aplicadas à FederaçãoSTN/CCONF

Última Atualização: 21/05/2010

STN
Importância desse manual:Reunir conceitos, regras e procedimentos relativos a atos e fatos orçamentários.Buscar harmonização, pois, com adoção de padrões pela Administração Pública, consegue-se a evidenciação e consolidação das contas públicas nacionais.
Page 44: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

Programa do Módulo

Page 45: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

Princípios OrçamentáriosPrincípios Orçamentários

Page 46: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

Unidade/Totalidade

Princípios orçamentários

Universalidade

Anualidade/Periodicidade

Exclusividade

Equilíbrio

Legalidade

Publicidade

Especificação/Especialização

Não-afetação de receitas

STN
Definidos pela doutrina, CF88 e Lei 4.320.
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Princípios Orçamentários

Princípio Orçamentário da Unidade/Totalidade

Constituição Federal, art. 165 § 5º A lei orçamentária anual compreenderá: I – o orçamento fiscalII – o orçamento de investimento das empresasIII – o orçamento da seguridade social

Relação com o Princípio da Unidade de Caixa

Lei 4.320/64 Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais.

STN
Os dois princípios combinados tornam o controle parlamentar mais eficaz.Os 3 orçamentos acima consolidados em um só documento pode ser relacionado com o princípio da totalidade, evolução do conceito tradicional de princípio da unidade.Princípio exigido desde a lei 4.320, porém até a década de 80 havia o problema de coexistência de 3 orçamentos: fiscal, monetário e das estatais. Os dois últimos não passavam pelo Congresso. A CF 88 fortaleceu esse princípio.
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Princípios Orçamentários

Princípio Orçamentário da Universalidade

Lei 4.320/64  Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei. Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da administração centralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar, observado o disposto no artigo 2°.

Relação com o Princípio do Orçamento Bruto

Lei 4.320/64 Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

STN
Para instigar a turma, perguntar se existe alguma receita que não entre no orçamento.Ex: Pagamento de dívida ativa em bens (dação em pagamento). Para alguns entes, isso não é receita orçamentária.
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Princípios Orçamentários

Princípio Orçamentário da Anualidade/Periodicidade

Lei 4.320/64  Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

Princípio Orçamentário da Exclusividade

Constituição Federal, art 165§ 8º - A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

Constituição Federal, art 167  § 2º - Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.

STN
Para instigar a turma, qual a principal consequência desse princípioResposta: Surgimento dos Restos a PagarRelacionar esse princípio com o art 27 do Decreto Federal 93.872, que diz que as despesas de contratos plurianuais serão empenhadas em cada ano na parcela em que forem executadas
STN
Explicar que, devido à celeridade do processo legislativo na LOA, essa já foi usada como meio de aprovação de matérias que nada tinham a ver com questões financeiras. Isso ocorreu principalmente na Primeira República. Giacomoni explica que o processo de ação de desquite já foi tratado em LOA. A doutrina chamava essas matérias estranhas de caudas orçamentárias.
Page 50: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

Princípios Orçamentários

Princípio Orçamentário do Equilíbrio

Princípio Orçamentário da Legalidade

Constituição Federal

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:I - o plano plurianual;II - as diretrizes orçamentárias;III - os orçamentos anuais.

Constituição Federal (Regra de Ouro)Art. 167 É vedado:III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta; 

STN
Segue o mesmo princípio da legalidade imposto à Administração Pública, no art. 37 da CF88, pelo qual cabe ao Poder Público fazer ou deixar de fazer somente o que a lei mandar.
STN
A CF88 não traz o princípio do equilíbrio de forma explícita, mas tenta enfrentar o déficit corrente, com a Regra de Ouro. As operações de crédito já são um déficit orçamentário embutido.A LRF também traz regras para controlar o endividamento, especialmente nos arts. 34 a 37.O equilíbrio deve ser observado em nível de ente da federação e não por órgão. Por isso que o balanço orçamentário de um órgão pode se apresentar desequilibrado.A reserva do RPPS serve para "dar uma cara" de equilíbrio para uma situação de natural desequilíbrio. Se o RPPS só arrecadar receita e não tiver benefícios a pagar, o orçamento fica desequilibrado, daí o surgimento dessa natureza de despesa.
Page 51: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

Princípios Orçamentários

Princípio Orçamentário da Publicidade

Princípio Orçamentário Especificação/Especialização

Lei 4.320/64:Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo 20 e seu parágrafo único.

Art. 15. Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos. § 1º Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a administração publica para consecução dos seus fins.

Constituição FederalArt. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (...)

STN
Tem relação com esse artigo.A publicidade é pressuposto para a eficácia do orçamento.
STN
Caso alguém lembre em sala, a Lei 4.320, no art. 20, § único, fala dos programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por dotações globais, classificadas entre as Despesas de Capital. A Reserva de Contingência, com percentual estipulado na LDO, não é uma exceção, pois para se utilizar a reserva, é preciso anulá-la para executar em outro elemento.
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Princípios Orçamentários

Princípio Orçamentário da Não-Afetação de Receitas

Constituição Federal, art. 167 IV:É vedada a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa.

Ressalvas:FPM, FPE e Fundos de Desenvolvimento das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.Recursos para áreas da saúde e educação.Garantias a ARO.Prestação de garantia ou contragarantia à União para pagamento de débitos para com esta.

STN
Na prática, grande parte do orçamento é vinculada.Uma tentativa de melhorar a situação, foi a criação da Desvinculação de Receitas da União- DRU, prevista para até 2011. Desvincula 20% dos impostos, contribuições sociais e CIDEs.
Page 53: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

Receita OrçamentáriaReceita Orçamentária

Page 54: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

Enfoques da receita: patrimonial x orçamentária

RECEITA ORÇAMENTÁRIA“O orçamento representa o fluxo previsto de ingressos e de aplicações de recursos em determinado período.”(Manual de Procedimentos Orçamentários)

VARIAÇÃO PATRIMONIAL AUMENTATIVA

“aumento nos benefícios econômicos sob a forma de entrada de recursos, aumento de ativos ou diminuição de passivos que resultem em uma variação positiva da Situação Patrimonial Líquida de uma Entidade no decorrer de um período contábil e que não decorram de aporte dos proprietários.” (Res. CFC 1.121/2008)

VARIAÇÃO PATRIMONIAL AUMENTATIVA

“aumento nos benefícios econômicos sob a forma de entrada de recursos, aumento de ativos ou diminuição de passivos que resultem em uma variação positiva da Situação Patrimonial Líquida de uma Entidade no decorrer de um período contábil e que não decorram de aporte dos proprietários.” (Res. CFC 1.121/2008)

E a Lei 4.320/64

?

Page 55: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

Lei 4320/64:

Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:I - as receitas nele arrecadadas;

Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias.

Art. 3º. A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.

Conceito - Receita Orçamentária

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CLASSIFICAÇÕES DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA

QUANTO À ENTIDADE EXECUTORAPÚBLICA

PRIVADA

QUANTO AO GRUPO DE AGENTES ARRECADADORES, FISCALIZADORES E ADMINISTRADORES DA RECEITA (MTO 2010)

PRÓPRIA

ADMINISTRADA

DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO

VINCULADAS

DEMAIS RECEITAS

QUANTO À CONSTÂNCIAORDINÁRIA

EXTRAORDINÁRIA

QUANTO À OBRIGATORIEDADEORIGINÁRIA

DERIVADA

QUANTO AO IMPACTO NA SITUAÇÃO LÍQUIDA PATRIMONIAL

EFETIVA

NÃO EFETIVA

QUANTO AO RESULTADO FISCALPRIMÁRIAS OU NÃO-FINANCEIRAS

NÃO PRIMÁRIAS OU FINANCEIRAS

QUANTO À NATUREZACORRENTE

CAPITAL

STN
Arrecadada por entidades públicas
STN
Arrecadada por entidades privadas.
STN
Oriundas do poder impositivo do Estado (tributárias e contribuições), da exploração de atividades econômicas (industriais, agropecuárias e de serviços), provenientes de outros entes para custeio de despesas correntes (transferências correntes) e não classificadas nos itens anteriores (outras despesas correntes)
STN
Oriundas de constituição de dívidas (operações de crédito), conversão em espécie de bens e direitos (alienação de bens), transferências de outros entes, públicos ou privados, para atender a despesas de capital (transferências de capital) e outras não classificadas nos itens anteriores (outras receitas de capital)Superávit do orçamento corrente é receita de capital, mas não é item de receita orçamentária.
STN
Alteram Situação Patrimonial Líquida.
STN
Provém do próprio patrimônio do Estado.
STN
Oriunda da autoridade coercitiva do Estado.
STN
Incluídas no cálculo do superávit primário, no conceito acima da linha.
STN
Não incluídas no cálculo do superávit primário, no conceito acima da linha.
STN
Não alteram Situação Patrimonial Líquida.
STN
As receitas cuja arrecadação tem origemno esforço próprio dos órgãos e demais entidades nas atividades de fornecimento de bensou serviços facultativos e na exploração econômica do patrimônio remunerada por preçopúblico ou tarifas, bem como o produto da aplicação financeira desses recursosGeralmente são arrecadadas por meio de Guia deRecolhimento da União – GRU e centralizadas numa conta de referência do TesouroNacional mantida junto ao Banco do Brasil.
STN
São as receitas auferidas pela Secretaria da Receita Federal doBrasil, com amparo legal no Código Tributário Nacional e leis afins, órgão que detém acompetência para fiscalizar e administrar esses recursos. São receitas arrecadadas por meiode Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF) ou Guia da Previdência Social(GPS).
STN
São as receitas provenientes de colocação de títulospúblicos ou da contratação de empréstimos e financiamentos obtidos junto a entidadesestatais ou privadas.
STN
São os recursos oriundos de concessões, autorizações epermissões para uso de bens da União ou para exercício de atividades de competência daUnião.
STN
Grupo destinado ao atendimento das receitas previstas em Lei oucontrato, e que não estão enquadradas em nenhum dos grupos anteriores.
STN
Receitas normalmente arrecadas durante o exercício.
STN
Ocorrem de forma esporádica.
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CLASSIFICAÇÕES DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA

NATUREZA DA RECEITA ORIGEM

CORRENTE (1)E INTRA-ORÇAMENTÁRIA CORRENTE (7)

(1) TRIBUTÁRIA

(2) DE CONTRIBUIÇÕES

(3) PATRIMONIAL

(4) AGROPECUÁRIA

(5) INDUSTRIAL

(6) DE SERVIÇOS

(7) TRANSFERÊNCIAS CORRENTES

(9)OUTRAS RECEITAS CORRENTES

DE CAPITAL (2)E INTRA-ORÇAMENTÁRIA DE CAPITAL (8)

(1) OPERAÇÕES DE CRÉDITO

(2) ALIENAÇÃO DE BENS

(3) AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS

(4) TRANSFERÊNCIA DE CAPITAL

(5) OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL

STN
Receitas intra: provenientes das despesas com modalidade de aplicação 91 sem necessidade de atualização das naturezas de receita.
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CONCEITO DE TRIBUTO E SUAS MODALIDADES

“É toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei, e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada”. (Art. 3º - CTN)

TRIBUTOS

IMPOSTOS

Obrigação pecuniária perante o Estado, independentemente da prestação de uma atividade específica, de natureza geral e indivisível, sem caráter de sanção.

TAXASDecorre do poder de polícia ou da utilização efetiva ou potencial de um bem ou serviço oferecido pelo Estado, de forma divisível e específica.

CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA

Instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária.

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CONTRIBUIÇÕES E SUAS MODALIDADES

Segundo a doutrina majoritária e o STF, as contribuições são consideradas espécies de tributos com caráter de destinação especial ou “afetação” dessas receitas aos fins específicos.(MTO 2010)

STN
Estas contribuições são destinadas ao custeio das organizações de interesse de gruposprofissionais como, por exemplo, a OAB, o CREA, o CRM e assim por diante. Visam também ao custeiodos serviços sociais autônomos prestados no interesse das categorias, como o SESI, o SESC e oSENAI.
Page 60: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

ALÍNEAImp. S/ Renda e Prov. Qualquer Natureza SUBALÍNEAPessoas Físicas

RUBRICAImposto Sobre Patrimônio Renda

ESPÉCIEImpostos

ORIGEMReceita Tributária

CATEGORIA ECONÔMICAReceita Corrente

2 1004111

CODIFICAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA RECEITA

STN
categoria econômica: RC ou RKorigem: procedência em relação ao fato gerador.espécie: detalha o fato geradorrubrica: detalha a espéciealínea: nome da receita propriamente ditasubalínea: nível mais analítico
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CaixaCaixa

Receita OrçamentáriaReceita Orçamentária

Dep. Div. OrigensDep. Div. Origens(Passivos)(Passivos)

Estorno de DespesaEstorno de Despesa

Capítulo 8Capítulo 8

Modalidades de ingressos de recursosModalidades de ingressos de recursos

STN
despesas pagas
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MODALIDADES DE INGRESSOS

Ingressos Orçamentários: Correspondem àqueles ingressos que podem ser utilizados para a cobertura de despesas orçamentárias. Como exemplo, temos as Receitas Tributárias (impostos, taxas e contribuições).

Ingressos Extra-Orçamentários: São valores que ingressam de forma compensatória nos cofres públicos. Como exemplo, temos os depósitos de terceiros (cauções, etc.)

Capítulo 8Capítulo 8

Page 63: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

METODOLOGIA PARA A CLASSIFICAÇÃO DOS INGRESSOS METODOLOGIA PARA A CLASSIFICAÇÃO DOS INGRESSOS FINANCEIROSFINANCEIROS

ORÇAMENTÁRIO

EXTRAORÇAMENTÁRIO

CORRENTE - INTRA CORRENTE

CAPITAL / INTRA CAPITAL

TRIBUTÁRIACONTRIBUI.PATRIMONIALAGROPEC.INDUSTRIALSERVIÇOSTRANSFER.OUTRAS

TRIBUTÁRIACONTRIBUI.PATRIMONIALAGROPEC.INDUSTRIALSERVIÇOSTRANSFER.OUTRAS

INGRESSOS EXTRAORÇAM.

EX. TRIBUTÁRIA: IMPOSTOSTAXASCONT. MELHORIAETC.

EX. OP. CRÉD.: INTERNASEXTERNAS

DEPÓSITO / CAUÇÃO

OP. CRÉDITOALIENAÇÕES BENSAMORT. EMPREST.TRANSF. CAPITALOUTRAS

OP. CRÉDITOALIENAÇÕES BENSAMORT. EMPREST.TRANSF. CAPITALOUTRAS

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Regime orçamentário x regime contábil

REGIME ORÇAMENTÁRIO

“Art. 35 – Pertencem ao exercício financeiroI - as receitas nele arrecadadas”(Lei 4.320/1964)

REGIME CONTÁBIL“Princípio da Competência: As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento.”(Art. 9º da Resolução CFC 750/1993)

Pergunta:A lei 4.320/64 exige somente a aplicação do regime

orçamentário?

Page 65: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

Regime orçamentário x regime contábil

“Título IX – Da Contabilidade Art. 85. Os serviços de contabilidade serão organizados de forma a permitirem o acompanhamento da execução orçamentária, o conhecimento da composição patrimonial, a determinação dos custos dos serviços industriais, o levantamento dos balanços gerais, a análise e a interpretação dos resultados econômicos e financeiros.

Art. 89. A contabilidade evidenciará os fatos ligados à administração orçamentária, financeira, patrimonial e industrial.

Art. 100. As alterações da situação líquida patrimonial, que abrangem os resultados da execução orçamentária, bem como as variações independentes dessa execução e as superveniências e insubsistências ativas e passivas, constituirão elementos da conta patrimonial.

Art. 104. A Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício.”

Lei 4320/64

Page 66: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

VARIAÇÃO PATRIMONIAL AUMENTATIVA

RECEITA ORÇAMENTÁRIA

Enfoques da receita: patrimonial x orçamentário

VARIAÇÃO PATRIMONIAL AUMENTATIVA

FATO GERADOR(Regime de

Competência)

RECEITA ORÇAMENTÁRIA

INGRESSO(Regime Financeiro)

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ESTÁGIOS DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA

PLANEJAMENTO

EXECUÇÃO

LANÇAMENTO

Direto / De Ofício (IPVA / IPTU)

Misto / Por Declaração (ITR)

Por Homologação (IPI / ICMS /IR)

ARRECADAÇÃO

RECOLHIMENTO

CONTROLE E AVALIAÇÃO

Page 68: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

PREVISÃOPREVISÃO

RECOLHIMENTORECOLHIMENTOCAIXAS BANCOS

CRONOLOGIA DOS ESTÁGIOS DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA

CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO DESTINAÇÃODESTINAÇÃO

Page 69: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

Despesa OrçamentáriaDespesa Orçamentária

Page 70: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

Enfoques da despesa: Patrimonial x Orçamentária

DESPESA ORÇAMENTÁRIA“Despesa orçamentária é fluxo que deriva da utilização de crédito consignado no orçamento da entidade, podendo ou não diminuir a situação líquida patrimonial.”(Manual de Procedimentos Orçamentários)

VARIAÇÃO PATRIMONIAL DIMINUTIVA“Despesas são decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma de saída de recursos ou redução de ativos ou incremento em passivos, que resultem em decréscimo do patrimônio líquido e que não sejam provenientes de distribuição aos proprietários da entidade.” (Res. CFC 1.121/2008) E a Lei

4.320/64?

       VISÃO ORÇAMENTÁRIA NA LEI 4.320/1964 Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro: .... II – as despesas nele legalmente empenhadas;

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Orçamento é um instrumento de planejamento que procura comparar os ingressos e os dispêndios em um determinado período de tempo.

Despesa orçamentária

DISPÊNDIOS DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS

INGRESSOS RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS

Page 72: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

CLASSIFICAÇÕES DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA

QUANTO À ENTIDADE EXECUTORAPÚBLICA

PRIVADA

QUANTO AO IMPACTO NA SITUAÇÃO LÍQUIDA PATRIMONIAL

EFETIVA

NÃO EFETIVA

STN
Executada por entidades públicas e depende de autorização legislativa para sua realização, por meio da LOA ou de créditos adicionais.
STN
Executada por entidades privada e depende de autorização orçamentária aprovada por ato de conselho superior ou outros procedientos internos para sua consecução.
STN
Diminuem Situação Patrimonial Líquida.
STN
Não diminuem Situação Patrimonial Líquida.
Page 73: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

Classificações da despesa orçamentária

Quem é o responsável?

INSTITUCIONAL

Em que área fazer?

FUNCIONAL

Efeito econômico, classe de gasto, estratégia para realização e insumos necessários.

NATUREZA DA DESPESA

Recursos utilizados correspondem à contrapartida? São de que exercício? De onde vêm?

FONTE DE RECURSO

Por que é feito, para que é feito e o que se espera?

ESTRUTURA PROGRAMÁTICA

Page 74: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

01

UNIDADE ORÇAMENTÁRIABanco Central do Brasil

2

TIPO ADMINISTRAÇÃO1 – Direta2 – Autarquia, Fundação e Agência9 – Fundo

25

ORGÃOMinistério da Fazenda

UO

Classificação institucional

STN
UO: agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que serão consignadas dotações próprias.
STN
Classificação obrigatória para o governo federal.
STN
Exemplos:-Transferência a E, DF e M-Encargos Financeiros da União-Refinanciamento da Dívida Mobiliária-Reserva de Contingência
Page 75: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

FUNÇÕES SUBFUNÇÕES031 – Ação Legislativa032 – Controle Externo061 – Ação Judiciária062 – Defesa do Interesse Público no Processo Judiciário091 – Defesa da Ordem Jurídica092 – Representação Judicial e Extrajudicial121 – Planejamento e Orçamento122 – Administração Geral123 – Administração Financeira124 – Controle Interno125 – Normalização e Fiscalização126 – Tecnologia da Informação127 – Ordenamento Territorial128 – Formação de Recursos Humanos129 – Administração de Receitas130 – Administração de Concessões131 – Comunicação Social151 – Defesa Aérea152 – Defesa Naval153 – Defesa Terrestre181 – Policiamento182 – Defesa Civil183 – Informação e Inteligência211 – Relações Diplomáticas212 – Cooperação Internacional241 – Assistência ao Idoso242 – Assistência ao Portador de Deficiência243 – Assistência à Criança e ao Adolescente244 – Assistência Comunitária271 – Previdência Básica272 – Previdência do Regime Estatutário273 – Previdência Complementar274 – Previdência Especial301 – Atenção Básica302 – Assistência Hospitalar e Ambulatorial303 – Suporte Profilático e Terapêutico304 – Vigilância Sanitária

09 – Previdência Social

10 – Saúde

05 - Defesa Nacional

06 - Segurança Pública

07 – Relações Exteriores

08 – Assistência Social

01 – Legislativa

02 – Judiciária

03 - Essencial à Justiça

04 – Administração

Classificação funcional

363

SUBFUNÇÃOEnsino Profissional

12

FUNÇÃOEducação

STN
Portaria MPOG 42/99agregador de gastos públicos por área de ação governamentalTodas as esferas de governo tem que adotar dessa forma para fins de consolidação das contas públicas.
STN
Função - quase sempre se relaciona com a missão institucional do órgão.Geralmente a programação de um órgão é classificada em uma única função.Função Encargos Especiais - não se associa a um bem ou serviço a ser gerado. Está relacionada com as ações do tipo Operações Especiais (classificação de estrutura programática)
STN
Subfunções podem ser combinadas com outras funções (matricialidade)
STN
Reserva de Contingência: utilizada para abertura de créditos adicionais, cobertura de passivos contingentes e outros riscos fiscais.Função Subfunção Programa 99 999 9999
Page 76: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

ProblemaProblema Objetivo + IndicadorObjetivo + Indicador

Causas

C 1

C 2

C 3

Causas

C 1

C 2

C 3

SOCIEDADE(PESSOAS, FAMÍLIAS, EMPRESAS)

SOCIEDADE(PESSOAS, FAMÍLIAS, EMPRESAS)

Ações

A 1

A 2

A 3

Ações

A 1

A 2

A 3

O programa orientado a resultado

Page 77: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

Instrumento de organização da Ação Governamental

Cada programa identifica as AÇÕES necessárias para atingir os seus OBJETIVOS, sob forma de PROJETOS, ATIVIDADES e OPERAÇÕES ESPECIAIS, especificando os respectivos VALORES e METAS.

Programa

Ações

Projetos Atividades Operações Especiais

Valores Metas

O que é programa?

STN
Toda a ação do governo está estruturada em programas orientados para a realização dos objetivos estratégicos do PPA.TODOS OS ENTES devem ter essa classificação, mas cada um com sua estrutura própria (Port. MPOG 42/99)
Page 78: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

Programa

Programa

Instrumento de ação

governamental

Articula iniciativas públicas e privadas

Visam à solução de problema ou demanda

da sociedade

Mensurado por indicadores, metas e

custos estabelecidos no PPA

Page 79: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

Programa

Page 80: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

Programa

Page 81: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

Ações

Ações

Contribuem para atender ao objetivo de

um programa

Operações das quais resultam produtos (bens

ou serviços)

Operações Especiais

Projetos

Atividades

Page 82: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

Ação

Page 83: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

Projeto

Projeto

É limitado no tempo

Resulta em produto que aperfeiçoa ou expande

ação do governo

Geralmente dá origem a atividades ou

expande/aperfeiçoa as existentes

Page 84: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

Ação

Page 85: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

Atividade

Atividade

Resulta em produto necessário à manutenção de ação do governo

É permanente e contínua no tempo

Visa à manutenção dos serviços públicos ou

administrativos já existentes

Page 86: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

Atividade

Page 87: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

Operação Especial

Operações Especiais

Não resulta em um produto

Não contribuem para a manutenção das ações

de governo

operações de financiamento

amortizações e encargos

pagamento de sentenças judiciais

Não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou

serviços

Representam, basicamente, o

detalhamento da função “Encargos Especiais”

indenizações

Page 88: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

Operação Especial

Page 89: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

ESTRUTURA PROGRAMÁTICA NA UNIÃO

0044

AÇÃO (Projeto, Atividade e Operação Especial)Funcionamento da Educação Profissional

LOCALIZADOR DO GASTONo Estado de Santa Catarina

00572992

PROGRAMADesenvolvimento da Educação Profissional

STN
Atividade - parProjeto - ímparOperações Especiais - zeroAção não orçamentária - nove (não está na LOA mas sim nos programas do PPA
STN
Portaria 42/99 não exige o localizador do gasto, mas ele permite maior controle governamentas e social sobre a implantação de políticas públicasÉ detalhado por:-esfera orçamentária (F, SS ou I)-GND-modalidade de aplicação-identificador de resultado primário-identificador de uso e fonte de recursos
Page 90: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

90

ELEMENTO DE DESPESAMaterial de Consumo

DETALHAMENTO DA DESPESACombustíveis e Lub. Automotivos

XX30

MODALIDADE DE APLICAÇÃOAplicação Direta

3

GRUPO DE DESPESAOutras Despesas Correntes

3

CATEGORIA ECONÔMICADespesa Corrente

ND

Natureza da Despesa

STN
informação gerencial adicional
STN
Todas as esferas de governo devem seguir
STN
Reserva de Contingência: 9.9.99.99Reserva do RPPS: 9.7.99.99 (excesso de ingressos sem dotação para o ano)
Page 91: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

Classificações da Despesa Orçamentária

Categoria Econômica: identifica se o gasto vai contribuir para formação ou aquisição de um bem de capital.

CATEGORIA ECONÔMICA

DESPESA CORRENTE Não contribui para formação ou aquisição bem de capital

Pode provocar registro em ATIVOS ou PASSIVOS CIRCULANTES.

DESPESA DE CAPITAL Contribui para formação ou aquisição de bem de capital

Provoca, em geral, registro no ATIVO ou no PASSIVO NÃO CIRCULANTE.

STN
Exemplos: aquisição de imobilizado e desincorporação de dívida consolidada
STN
aquisição de material de consumo
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Classificações da Despesa Orçamentária

GRUPO DA NATUREZA DA DESPESAIdentifica de forma sintética o objeto de gasto. Agrega os elementos de despesa de mesma natureza.

GRUPO DE DESPESA

1 PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS

2 JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA

3 OUTRAS DESPESAS CORRENTES

4 INVESTIMENTOS

5 INVERSÕES FINANCEIRAS

6 AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA

9 RESERVA DO RPPS

9 RESERVA DE CONTINGÊNCIA

DESPESAS CORRENTES

DESPESAS DE CAPITAL

STN
Antes era 7, mudou na 2ª edição do MCASP.
Page 93: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

Classificações da Despesa Orçamentária

MODALIDADE DE APLICAÇÃO

20 TRANSFERÊNCIAS À UNIÃO

30 TRANSFERÊNCIAS A ESTADOS E AO DISTRITO FEDERAL

31 TRANSFERÊNCIAS A ESTADOS E DF – FUNDO A FUNDO

40 TRANSFERÊNCIAS A MUNICÍPIOS

41 TRANSFERÊNCIAS A MUNICÍPIOS – FUNDO A FUNDO

50 TRANSFERÊNCIAS A INSTITUIÇÕES PRIVADAS SEM FINS LUCRATIVOS

60 TRANSFERÊNCIAS A INSTITUIÇÕES PRIVADAS COM FINS LUCRATIVOS

70 TRANSFERÊNCIAS A INSTITUIÇÕES MULTIGOVERNAMENTAIS

71 TRANSFERÊNCIAS A CONSÓRCIOS PÚBLICOS

80 TRANSFERÊNCIAS AO EXTERIOR

90 APLICAÇÕES DIRETAS

91 APLICAÇÃO DIRETA DECORRENTE DE OPERAÇÃO ENTRE ÓRGÃOS, FUNDOS E ENTIDADES INTEGRANTES DOS ORÇAMENTOS FISCAL E DA SEGURIDADE SOCIAL

99 A DEFINIR

MODALIDADE DE APLICAÇÃO: Indica se a execução orçamentária será efetuada por unidade no âmbito da mesma esfera de governo, se por outro ente da federação, se por outra entidade privada ou estrangeira. Também evidencia a dupla contagem das execuções orçamentárias, possibilitando a sua eliminação.

Page 94: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

CLASSIFICAÇÕES DA DESPESA ORÇAMENTÁRIADA DESPESA ORÇAMENTÁRIA

ELEMENTO DA DESPESAIdentifica os objetos de gastos, o que vai ser adquirido para consecução dos programas.

DESDOBRAMENTO FACULTATIVO DO ELEMENTO DA DESPESACada ente poderá detalhar os elementos de despesa conforme a necessidade de informação mais analítica.

Despesas de exercícios anteriores que foram reconhecidas em exercício posterior, sem restos a pagar para suportar seu pagamento.

Dúvidas

Elemento 51Obras e Instalações

Elemento 92Despesas de Exercícios Anteriores

Compreende todo o gasto necessário anterior à realização da obra e os gastos propriamente ditos de construção.

Projeto também compõe o valor da obra.

STN
DEA consome orçamento vigente apesar de despesa ser do exercício anterior.
STN
A Portaria SOF/STN 163/01exige que a despesa seja prevista na LOA até modalidade de aplicação, pois a lei 4.320 define que a LOA conterá RO e DO de forma a evidenciar a política econômico-financeira e programas de trabalho.O conceito de elementos, segundo 4.320, se refere mais ao detalhamento dos meios de que se serve a Administração Pública para a consecução dos seus fins.Por fim, pode-se fazer a pergunta: Qual visão é mais importante, programas ou elementos de gasto?
Page 95: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

METODOLOGIA PARA A CLASSIFICAÇÃO QUANTO À NATUREZA DA METODOLOGIA PARA A CLASSIFICAÇÃO QUANTO À NATUREZA DA DESPESADESPESA

ORÇAMENTÁRIO

EXTRAORÇAMENTÁRIO

CORRENTE - INTRA CORRENTE

CAPITAL / INTRA CAPITAL

•PESSOAL E ENCARGOS•JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA•OUTRAS DESPESAS CORRENTES

•PESSOAL E ENCARGOS•JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA•OUTRAS DESPESAS CORRENTES

SAÍDAS COMPENSATÓRIASPAGAMENTO RP

EX. OUTRAS DESPESAS CORRENTES: 30-Material de Consumo

EX.INVERSÕES FINANCEIRAS: 61-Aquisição de Imóveis

Devolução valores terceirosRecolhimento retenções

•INVESTIMENTOS•INVERSÕES FINANCEIRAS•AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA

•INVESTIMENTOS•INVERSÕES FINANCEIRAS•AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA

STN
A maior dificuldade de classificação é aqui, pois tenta-se pregar uma tipicidade absoluta entre o elemento da despesa e a categoria econômica.Exemplo: diárias nem sempre vão ser despesa corrente.Diária para treinamento - despesa correnteDiária para fiscalização de obra - despesa de capital
STN
A escolha do GRUPO DE DESPESA é a mais fácil. Os grupos são bastante específicos, causando pouco confusão. Os GRUPOS DE DESPESA guardam correlação com as CATEGORIA ECONÔMICAS.
STN
A verificação do ELEMENTO DE DESPESA é mais difícil, pois podem ter elementos que parecem entrar no campo do outro. O elemento não guarda irrestrita correlação com o GRUPO DA DESPESA. A classificação no elemento de despesa está atrelada às características físicas e a funcionalidade do que está sendo adquirido.
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CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS

Créditos Orçamentários

STN
Suplementares: dotação insuficientemente dotadaEspeciais: despesas não previstasExtraordinário: despesas urgentes e imprevisíveis, como no caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública.Os dois primeiros são autorizados por lei e abertos por decreto (na União, basta a lei) e precisam de recursos disponíveis para serem abertos.O último é aberto por decreto (na União, por medida provisória) e não precisa de indicação de recursos disponíveis para sua abertura.
STN
Para despesas não computadas ou insuficientemente dotadas
Page 97: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS

4320/64

Decreto Lei 200/67

CF 88

STN
Desde que autorizada na LDO.
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ESTÁGIOS DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA

PLANEJAMENTO

EXECUÇÃO

CONTROLE E AVALIAÇÃO

EMPENHO

ORDINÁRIO

GLOBAL

ESTIMATIVA

LIQUIDAÇÃO

PAGAMENTO

LEI 4.320 / 1964

STN
Ordinário: valor fixo feito uma só vez.Estimativa: não dá pra saber valor exato previamente.Glogal: geralmente ligado a contratos sujeitos a parcelamentos.
Page 99: Conteúdo Inicial - Aulas Planejamento Governamental 1º Sem. 2014

ESTÁGIOS DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA

FIXAÇÃO DADESPESA

FIXAÇÃO DADESPESA

DESCENTRALIZAÇÃODE CRÉDITOS

ORÇAMENTÁRIOS

DESCENTRALIZAÇÃODE CRÉDITOS

ORÇAMENTÁRIOS

PROCESSO LICITATÓRIOPROCESSO LICITATÓRIO

EMPENHOEMPENHOCONTRATOCONTRATOENTREGA DE BENS E/OU SERVIÇOS

ENTREGA DE BENS E/OU SERVIÇOS

PAGAMENTO ERECOLHIMENTOPAGAMENTO E

RECOLHIMENTORETENÇÃORETENÇÃOLIQUIDAÇÃOLIQUIDAÇÃO EXECUÇÃO

PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E

FINANCEIRA

PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E

FINANCEIRA

EXECUÇÃO

PLANEJAMENTO

STN
Não muda a UO, só quem executa.Se descentralização de créditos for para outro ente: DO em um e RO em outro
STN
Compatibilidade do fluxo de pagamentos com o de recebimentos.Se houver frustração de receita, deve haver limitação de empenho.
STN
Reserva de dotação.nenhuma despesa pode ser realizada sem empenhoO empenho pode ser reforçado ou anulado parcialmente ou totalmente (nesse último caso, o objeto não foi cumprido ou o empenho foi emitido incorretamente)
STN
Verificação do direito adquirido pelo credor com base nos títulos e documentos comprobatórios.
STN
Entrega do dinheiro após liquidação.
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ETAPAS DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA

AVALIAÇÃO E CONTROLE

STN
Efetuados por própria administração, órgãos de controle e sociedade.
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RECONHECIMENTO DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA

Pergunta:Em que momento a despesa orçamentária começa a existir?

Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro: .... II – as despesas nele legalmente empenhadas;

A DESPESA ORÇAMENTÁRIA PASSA A EXISTIR NO MOMENTO DO EMPENHO

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VARIAÇÃO PATRIMONIAL DIMINUTIVA

DESPESA ORÇAMENTÁRIA

Enfoques da despesa: patrimonial x orçamentário

VARIAÇÃO PATRIMONIAL DIMINUTIVA

FATO GERADOR(Regime de

Competência)

DESPESA ORÇAMENTÁRIA

DISPÊNDIO(Regime Financeiro)

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Caixa

Despesa OrçamentáriaDespesa Orçamentária

RestituiçãoRestituição

Devolução deDevolução deDDO (Passivo)DDO (Passivo)

Modalidades de saídas de recursos

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Dispêndios Orçamentários = estão previstos no orçamento anual onde estão destacadas as despesas correntes (Pessoal, Juros da Dívida e Outras Correntes) e despesas de capital (Investimento, Inversão Financeira e Amortização da Dívida).

Dispêndios Extra-Orçamentários = não estão previstas no orçamento e correspondem a fatos de natureza financeira decorrentes da própria gestão pública (devolução de depósitos).

Modalidades de dispêndios

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Secretaria do Tesouro NacionalCoordenação-Geral de Contabilidade

Coordenador-Geral de Contabilidade Aplicada à FederaçãoPaulo Henrique Feijó da Silva

Gerente de Normas e Procedimentos ContábeisHeriberto Henrique Vilela do Nascimento

Equipe TécnicaAntônio Firmino da Silva NetoBruno Ramos MangualdeCarla de Tunes NunesFelipe Quitete CuriFlávia Ferreira de MouraHenrique Ferreira SouzaRenato Lacerda Filho

Equipe Técnica

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