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Profa. Adm. Mara Luiza Gonçalves Freitas

Processo de auditoria governamental

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Aula de Auditoria e Controladoria Governamental sobre o tema "Processo de Auditoria Governamental"

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  • 1. Profa. Adm. Mara Luiza Gonalves Freitas

2. CONCEITO FONTE Conjunto de atividades inter-relacionadas ou interativas que transforma insumos (entradas) em produtos (sadas). ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS (2005, n. 3.4.1) Conjunto de atividades, funes ou tarefas identificadas, que ocorrem em um perodo de tempo e que produzem algum resultado. Metodologia IDEF - Integration Definition for Function Modeling (1970 apud MARANHO e MACIEIRA, 2004, p.61) Sequncia de passos, tarefas e atividades que convertem entradas de fornecedores em uma sada, adicionando valor s entradas, transformando-as ou usando-as para produzir alguma coisa. Dianne Galloway, em Mapping Work Process (1994? apud MARANHO e MACIEIRA, 2004). 3. Processo sistemtico, documentado e independente de se avaliar objetivamente uma situao ou condio para determinar a extenso na qual critrios so atendidos, obter evidncias quanto a esse atendimento e relatar os resultados desta avaliao a um destinatrio predeterminado. 4. Requisitos do processo; Insumos do processo; Fornecedores do processo; Recursos do processo; Produtos do processo; Clientes do processo. 5. So as disposies normativas em geral quanto ao trabalho de auditoria, tais como as normas de auditoria emanadas dos rgos regulamentadores, leis, normas e regimentos dos rgos de controle interno e externo, os padres de trabalho estabelecidos pela prpria entidade de auditoria e controle, bem como o objetivo e escopo de cada trabalho de auditoria em particular. 6. Objetos da auditoria (organizaes, programas e atividades governamentais, bem como sobre relevncia, materialidade e riscos); Critrio de auditoria (disposies normativas e padres tcnicos e operacionais aplicveis aos objetos auditados); Condies ou situaes reais encontradas em objetos de auditoria. 7. So os provedores das informaes requeridas. Na metodologia do TCU estes fornecedores so denominados fontes de informaes e consistem em sistemas organizacionais e estruturadores do Governo Federal, legislao e normas especficas, rgos de controle e gestores pblicos, mdia etc. 8. Dizem respeito a todos os recursos materiais, tecnolgicos e humanos necessrios para realizar o trabalho de auditoria, incluindo as competncias tcnicas em termos de conhecimento, habilidades e atitudes dos auditores e demais profissionais que concorrem para a produo do resultado da auditoria. 9. Os produtos do processo de auditoria podem ser entendidos como informaes com valor agregado, materializadas em pareceres e relatrios. So as constataes ou achados, as avaliaes, opinies e concluses e as recomendaes ou determinaes propostas. 10. A entidade ou a pessoa que requisitou a auditoria e que vai analisar criticamente os resultados, podendo, inclusive, ser o prprio auditado. Normalmente so os rgos ou as pessoas que compem a gesto superior da entidade, conselhos de administrao e fiscal, e, no setor pblico em particular, os dirigentes pblicos, os relatores e colegiados de tribunais e conselhos de contas, os chefes de poderes, o parlamento e, em ltima instncia, a sociedade. 11. o modo, formalmente estabelecido, de executar o trabalho de auditoria, incluindo o planejamento, a execuo e a comunicao de resultados (normas, padres, manuais, tcnicas metodolgicas). 12. So verificaes e averiguaes previstas num programa de auditoria, que detalham o modo de como se obtero respostas s questes de auditoria. o modo de proceder para aferir a discrepncia, ou no, de uma condio em relao a determinado critrio de auditoria. 13. Detalham os exames que o auditor dever executar para analisar as informaes necessrias formulao de seu julgamento e fundamentar suas concluses e propostas. Descrevem em pormenor o que deve ser feito e como deve ser feito, indicando os testes de observncia e os testes substantivos que sero aplicados e as tcnicas de auditoria que sero utilizadas. 14. Prescritas nos procedimentos de auditoria, as tcnicas so as prticas, os meios ou as ferramentas utilizadas para obteno e tratamento das informaes e dos diferentes tipos de evidncias que daro suporte s afirmaes do auditor. 15. Construo da viso geral do objeto da Auditoria; Identificao e avaliao de objetivos, riscos e controles; Elaborao do programa de Auditoria; Elaborao preliminar de papis de trabalho e do plano ou projeto de Auditoria. 16. o trabalho de campo, dado que predominantemente executada nas dependncias da entidade auditada, na qual o programa de auditoria executado mediante a aplicao dos procedimentos e tcnicas estabelecidos na fase de planejamento. 17. o produto final do processo de auditoria. o instrumento formal e tcnico por intermdio do qual a equipe de auditoria comunica o objetivo e as questes de auditoria; a metodologia utilizada; os achados de auditoria; as concluses; e as propostas de encaminhamento. 18. As normas de auditoria, em sentido amplo, subdividem-se em princpios e regras. As regras so as normas em sentido material como, por exemplo, uma lei. Os princpios so ordens supranormativas nem sempre expostos explicitamente nas normas. 19. As normas de auditoria tm a finalidade de estabelecer padres tcnicos e de comportamento, para alcanar uma situao coletiva e individualmente desejvel. O objetivo final a qualificao na conduo dos trabalhos e a garantia de atuao suficiente e tecnicamente consistente do auditor e de sua opinio, certificao ou parecer destinados aos seus usurios. 20. Na maioria das vezes, as normas de auditoria tm um carter geral, e no analtico. Mesmo assim, fixam limites ntidos de responsabilidades, bem como do orientao til em relao ao comportamento, capacitao profissional e aos aspectos tcnicos requeridos para a execuo dos trabalhos 21. Garantir a qualidade dos trabalhos de auditoria; Manter consistncia metodolgica no exerccio da atividade; Registrar o conhecimento desenvolvido na rea; Assegurar a sustentabilidade da atividade de auditoria. 22. Tratam de postulados bsicos da auditoria, como a independncia do rgo de auditoria e as condies de sua atuao, alm de princpios bsicos que devem orientar essa atuao, como neutralidade, qualidade, credibilidade, confiana e respeito pblico. O enfoque dessas normas, portanto, geralmente dirigido entidade, ao processo ou atividade de auditoria como um todo. 23. Tratam de questes relacionadas independncia profissional, tica e integridade, objetividade, imparcialidade, ao sigilo profissional, competncia e ao desenvolvimento profissional, dentre outros aspectos. O enfoque destas normas, por conseguinte, dirigido atitude e aos aspectos comportamentais do auditor. 24. Tratam de questes relacionadas ao planejamento, avaliao de riscos e controles internos, superviso dos trabalhos, aplicao de procedimentos e obteno de evidncias, documentao e sua guarda, utilizao de trabalho de especialistas e auditoria interna, dentre outras questes. s vezes referidas como normas de trabalho de campo, o enfoque dessas normas est na atividade de execuo do processo de auditoria. 25. O enfoque dessas normas tratar da forma, do contedo, dos atributos e dos tipos de relatrios, pareceres e certificados de auditoria, ou seja, das formas como o auditor deve expressar e comunicar as opinies e concluses dos trabalhos de auditoria.