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Contexto histórico do surgimento e crise do Estado Intervencionista Prof. Dr. Marcelo Lima [email protected] Referências BORON, A. Estado, capitalismo e democracia na América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1994. BOTTOMORE, T. Dicionário do pensamento marxista. 2. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1986. HORTA, JSB. Planejamento educacional IN: MENDES, Dumerval Filosofia da educação brasileira Civilização Brasileira,1987. KEYNES, J. M. A teoria geral do emprego do juro e moeda. São Paulo: Nova Cultural, 1985.

Contexto histórico do surgimento e crise do Estado Intervencionista

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Prof. Dr. Marcelo Lima [email protected] Referências BORON, A. Estado, capitalismo e democracia na América Latina . Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1994. BOTTOMORE, T. Dicionário do pensamento marxista . 2. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar , 1986. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Contexto histórico do surgimento e crise do  Estado Intervencionista

Contexto histórico do surgimento e crise do Estado Intervencionista

●Prof. Dr. Marcelo Lima [email protected]

●Referências

●BORON, A. Estado, capitalismo e democracia na América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1994.●BOTTOMORE, T. Dicionário do pensamento marxista. 2. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1986.●HORTA, JSB. Planejamento educacional IN: MENDES, Dumerval Filosofia da educação brasileira Civilização Brasileira,1987.●KEYNES, J. M. A teoria geral do emprego do juro e moeda. São Paulo: Nova Cultural, 1985.

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Contexto Histórico Renascimento Copérnico (1473-

1549)Cruzadas XI-XIII

X

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Page 3: Contexto histórico do surgimento e crise do  Estado Intervencionista

Surgimento dos direitos civis e políticos – Estado

liberal – Direito negativo – mais liberdade menos

Estado

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II – A IDADE MÉDIAII – A IDADE MÉDIAII – A IDADE MÉDIAII – A IDADE MÉDIA

A MAGNA CARTA (1215)

Não lançaremos taxas ou tributos sem o consentimento do conselho geral do reino (commue concilium regni), a não ser para resgate da nossa pessoa, para armar cavaleiro nosso filho mais velho e para celebrar, mas uma única vez, o casamento da nossa filha mais velha; e esses tributos não excederão limites razoáveis. De igual maneira se procederá quanto aos impostos da cidade de Londres, ...

E, quando o conselho geral do reino tiver de reunir para se ocupar do lançamento dos impostos, exceto nos três casos indicados, e do lançamento de taxas, convocaremos por carta, individualmente, os arcebispos, abades, condes e os principais barões do reino; além disso, convocaremos para dia e lugar determinados, com a antecedência, pelo menos, de quarenta dias, por meio dos nossos xerifes e bailios, todas as outras pessoas que nos têm por suserano; e em todas as cartas de convocatória exporemos a causa da convocação; e proceder-se-á à deliberação do dia designado em conformidade com o conselho dos que não tenham comparecido todos os convocados.

Nenhum homem livre será detido ou sujeito à prisão, ou privado dos seus bens, ou colocado fora da lei, ou exilado, ou de qualquer modo molestado, e nós não procederemos nem mandaremos proceder contra ele senão mediante um julgamento regular pelos seus pares ou de harmonia com a lei do país.

Não venderemos, nem recusaremos, nem protelaremos o direito de qualquer pessoa a obter justiça.

Os mercadores terão plena liberdade para sair e entrar em Inglaterra, e para nela residir e a percorrer ... vendendo quaisquer coisas, ...

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Leis trabalhistasLeis trabalhistasLeis trabalhistasLeis trabalhistas

Inglaterra

 Segunda metade do século XVI – Inglaterra - leis que tratavam dos recursos e da responsabilidade de assistência aos mendigos e desocupados – 1601 - Lei dos Pobres - caráter eminentemente social e assistencialista.

Fim do séc. XVIII – 1795 - Lei Speenhamland - caso um trabalhador recebesse por seu trabalho uma renda inferior à renda mínima, deveria a sociedade pagar a diferença entre uma e outra. Em seguida, no início do séc. XIX (1802), surgiu o Peel’s Act (que tratou basicamente das normas protetivas de menores).

1843 - leis das minas – proibia o trabalho de mulheres e crianças nas minas de carvão

1848 - leis das dez horas – proibia que a carga horária de crianças não poderia exceder à dez horas diárias

1875 – permitia organização sindical dos trabalhadores

Page 6: Contexto histórico do surgimento e crise do  Estado Intervencionista

A Declaração de Independência dos A Declaração de Independência dos EUA que vai inspirar A Declaração dos EUA que vai inspirar A Declaração dos

Direitos do Homem e do Cidadão de Direitos do Homem e do Cidadão de 1789 na França1789 na França

A Declaração de Independência dos A Declaração de Independência dos EUA que vai inspirar A Declaração dos EUA que vai inspirar A Declaração dos

Direitos do Homem e do Cidadão de Direitos do Homem e do Cidadão de 1789 na França1789 na França

A Revolução Americana de 1776A Revolução Americana de 1776

4 de julho de 1776, Declaração Unânime dos Treze Estados Unidos da América.... Consideramos ... que todos os homens foram criados iguais, foram dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, que entre estes estão a vida, a liberdade e a busca da felicidade. Que a fim de assegurar esses direitos, governos são instituídos entre os homens, derivando seus justos poderes do consentimento dos governados; ... baseando-o em tais princípios e organizando-lhe os poderes pela forma que lhe pareça mais conveniente para realizar-lhe a segurança e a felicidade, mutuamente nossas vidas, nossas fortunas e nossa sagrada honra.

Page 7: Contexto histórico do surgimento e crise do  Estado Intervencionista

Declaração dos Direitos do Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789)Homem e do Cidadão (1789)Declaração dos Direitos do Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789)Homem e do Cidadão (1789)

A REVOLUÇÃO FRANCESAA REVOLUÇÃO FRANCESA

Art.1.º - Os homens nascem e são livres e iguais em direitos. As distinções sociais só podem ter como fundamento a utilidade comum.Art. 5.º - A lei não proíbe senão as ações nocivas à sociedade. Tudo o que não é vedado pela lei não pode ser obstado e ninguém pode ser constrangido a fazer o que ela não ordene.Art. 6.º - A lei é a expressão da vontade geral. Todos os cidadãos têm o direito de concorrer, pessoalmente ou através de mandatários, para a sua formação. Ela deve ser a mesma para todos, seja para proteger, seja para punir. Todos os cidadãos são iguais a seus olhos e igualmente admissíveis a todas as dignidades, lugares e empregos públicos, segundo a sua capacidade e sem outra distinção que não seja a das suas virtudes e dos seus talentos.

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JEAN BAPTISTE COLBERT(1619-1683)

A força do estado depende de suas finanças, que depende da arrecadação de impostos; Apoiava a redução de importações e leis que impedissem a saída de ouro do País;Defendeu a regulamentação governamental dos negócios com fortes características feudais.

WILLIAM PETTY (1623-1687)

Defensor do pleno emprego; Apoiava um comércio exterior mais livre, para evitar o contrabando; Apoiava a sobretaxa nas importações de bens de consumo que eram produzidos internamente; Apoiava a produção mais que o comércio

Escola mercantilista e o intervencionismo econômico

Garantias de monopólios para encorajar novos investimentos; Os mercantilistas consideravam o ouro e a prata como a forma mais desejável de riqueza.

Os mercantilistas promoveram o nacionalismo; O nacionalismo mercantilista implicava em militarismo; Ênfase sobre as exportações e relutância em importar.

Acreditavam no livre comércio dentro do país , isto é, opunham-se a impostos internos, taxas e outras restrições sobre o movimento de bens, o que não quer dizer que eram favoráveis à entrada de qualquer pessoa no ramo do comércio.

O mercantilismo favorecia a existência de um governo centralizado forte para garantir a regulamentação dos negócios. (garantir regulamentação nacional uniforme).

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Fisiocratas X Mercantilistas?

A indústria foi prejudicada em seu desenvolvimento em função dos impostos e tarifas e pedágios internos, que dificultava o movimento das mercadorias; a agricultura vivia sobrecarregada pelas condições impostas pela nobreza que era a proprietária das terras; as guildas continuaram a ser um grande obstáculo ao impedir a entrada de mão-de-obra especializada em certas ocupações.

Segundo Turgot, na passagem do feudalismo para o capitalismo “(...) um cidadão não podia fazer nem vender nada sem ter comprado o direito de sua admissão numa corporação... O governo autorizava que se regulamentasse o comprimento, a largura, o número de fios para que um tecido fosse produzido e comercializado tendo esse obtido um selo cheio detalhes. Proibia-se a abundância do cereal, tornando a situação do agricultor que quisesse produzir mais incerta do que a de todos os outros cidadãos que queriam consumir”.

FRANÇOIS QUESNAY (1694-1774)

o autor da famosa frase laissez-faire, laissez-passer; para ele a sociedade era análoga ao organismo físico. A circulação de riqueza de riqueza e de bens na economia era como a circulação do sangue no corpo deveria fluir livre sem obstáculos

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Idéias da Escola Fisiocrata:

● Nicholas Bardon, “ A proibição do comércio é a causa de sua decadência...proibindo-se qualquer mercadoria estrangeira, impede-se o fabrico e exportação de parte correspondente da mercadoria nacional...artífices e mercadores perdem seu comércio...”

● Não pode haver comércio sem lucro...Nenhuma lei pode estabelecer prêmios, ao comércio, pois estes devem vir por si mesmos. Quando essas leis são baixadas em qualquer país, constituem um empecilho ao comércio, e, portanto, são prejudiciais”.

● Joseph Tucker: “...Toda a nação sofre em seu comércio, e fica privada do comércio com mais de três quartos do Globo, para enriquecer alguns diretores goervenamentais”.

Os fisiocratas desenvolveram a idéia da ordem natural: Na esfera econômica, o direito natural das pessoas era desfrutar seu próprio trabalho, desde que isso fosse coerente com o direito dos outros; Oposição a quase todas as restrições feudais, mercantilista e governamentais;

Surpreso com a regulamentação excessiva, Gourmay queria ver a França livre dela e imaginou a famosa frase: laissez-faire, laissez-passer ...que tornou-se o lema dos fisiocratas franceses

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Principais características da Escola Clássica :

● O primeiro princípio era o laissez-faire. O melhor governo é aquele que menos governa; As forças do mercado competitivo livre orientam a produção, a troca e a distribuição; A economia era considerada auto ajustável e tendia para o pleno emprego, sem a intervenção governamental; Visava a promoção do máximo crescimento e desenvolvimento econômico e a crença do desejo individual inato de acumular riqueza como um fim em si mesmo;

Crise da Escola Clássica : A doutrina do laissez-faire sucumbiu quando as flutuações das empresas abalaram o equilíbrio da sociedade capitalista e quando a concorrência cedeu lugar a estruturas de mercado alteradas, caracterizadas pelo quase-monopólio, pelo oligopólio, pelas indústrias regulamentadas e assim por diante; Menosprezo a mudanças tecnológicas futuras; Comércio Internacional que prejudica aos menos desenvolvidos.

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Conflitos e problemas da sociedade urbano-industrial

1)Destruição da antiga economia agrícola, quase artesanal dos vilarejos; 2) Surgimento de grandes fábricas; 3) Aglomeração dos trabalhadores, nas proximidades das fábricas, em favelas onde a forma de vida era caracterizada pela miséria, a fome, as doenças, os crimes e os vícios; 4) Os acidentes industriais traziam miséria, sem nenhuma compensação para as famílias dos aleijados ou mortos; 5) Não existiam direitos políticos para os assalariados e os sindicatos eram proibidos; 6) A pobreza das massas parecia cada vez mais opressiva à medida que as grandes fortunas se multiplicavam.

7) A Revolução Industrial não conduziu ao paraíso.

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Direito positivo – Gêneso do direito a Direito positivo – Gêneso do direito a dignidade - Assistênciadignidade - Assistência

REPÚBLICA REPÚBLICA JACOBINA JACOBINA

REPÚBLICA REPÚBLICA JACOBINA JACOBINA

Auxílio aos indigentes, que participaram da distribuição dos bens dos condenados; •Proclamação da Primeira República Francesa (setembro de 1792);

•Elaboração da Constituição do Ano I (1793), que pregava uma ampla liberdade política e o sufrágio universal masculino. Essa Carta, inspirada nas idéias de Rousseau, era uma das mais democráticas da história;

•Criação do ensino público gratuito

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O Crash de 1929 e recessão do anos 1930

Expansão descontrolada do crédito bancário; Especulação financeira;

Crise da bolsa; falta de investimento; Superprodução agrícola e industrial;

queda de consumo; desemprego;

Crise do Capitalismoe

Ressurgimento do intervencionismo Econômico

Page 16: Contexto histórico do surgimento e crise do  Estado Intervencionista

Conseqüências GeraisO Crash da Bolsa de Valores de

Nova IorqueFalência de 9.000 bancos;Falência de 85 mil empresas; Queda de 85% no valor das ações (1929-32); Redução salarial de 60%; Desemprego: 13 milhões, somente nos EUA

A fome aliada ao desemprego, mais o abandono social, A fome aliada ao desemprego, mais o abandono social, marcaram os EUA da primeira metade dos anos 1930marcaram os EUA da primeira metade dos anos 1930

Page 17: Contexto histórico do surgimento e crise do  Estado Intervencionista

Milhares de acionistas aglomeram-se diante da Bolsa de Valores de Nova Iorque a espera

de boas notícias que não viriam

Page 18: Contexto histórico do surgimento e crise do  Estado Intervencionista

““Sopões” urbanos procuravam aliviar a fome. Até Sopões” urbanos procuravam aliviar a fome. Até criminosos, como Al Capone, incumbia-se de criminosos, como Al Capone, incumbia-se de

distribuir comida para a imensa horda de distribuir comida para a imensa horda de marginalizadosmarginalizados

Page 19: Contexto histórico do surgimento e crise do  Estado Intervencionista

Franklin Delano Roosevelt reconstruiu o país, assumindo após derrotar o Franklin Delano Roosevelt reconstruiu o país, assumindo após derrotar o “presidente da fome”, “presidente da fome”, HerbertHerbert Hoover, cuja preocupação primordial era Hoover, cuja preocupação primordial era

ajudar as empresasajudar as empresas

Page 20: Contexto histórico do surgimento e crise do  Estado Intervencionista

Formulação teórica hegemônica do

inetervecionismo econômico

Page 21: Contexto histórico do surgimento e crise do  Estado Intervencionista

CONTEXTO CONTEXTO CAPITALISTA DE PRODUÇÃOCAPITALISTA DE PRODUÇÃO

  (Política do “New Deal”)

Keynesianismo

(Política do “Laissez – faire”)

Liberalismo

X

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● John Maynard Keynes (1883-1946)

Economista inglês; Professor em Cambridge desde Distancia-se das receitas da escola clássica, considerando que o desemprego só pode ser combatido pela intervenção do Estado;

Criador da Macroeconomia, foi um dos mais influentes economistas do século XX. Suas idéias intervencionistas chocaram-se com as doutrinas econômicas vigentes em sua época e estimularam a adoção de políticas intervencionistas sobre o funcionamento da economia.

Em 1926, postulou sua teoria que rompia totalmente com a idéia liberalista do “deixai fazer”, afirmando que o Estado deveria sim, interferir na sociedade, na economia e em quais áreas achasse necessário.

Keynes, J. M. Teoria Geral do Emprego do Juro e da Moeda

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A crise só pode ser setorial

Pleno emprego é uma situação normal

A produção (oferta) determina oemprego (lei dos mercados)

Toda a poupança vai para oInvestimento

A taxa de juro determinava aPoupança

O investimento era determinado pelataxa de juro.

A moeda só tem função de troca

JOHN MAYNARD KEYNES (1883-1946)Comparação com a Teoria Clássica

Clássicos X Keynes

A crise pode ser generalizada

Pleno emprego é uma situaçãoEspecial

A despesa (procura global) determinao emprego e a produção.

Não existe relação entre poupança eInvestimento

O determinante da poupança é orendimento e não a taxa de juro.

O investimento é determinado peloslucros esperados e pela taxa de juro

A moeda tem una função especulativae a sua procura depende da taxa de

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Fordismo e o Welfare State

Page 25: Contexto histórico do surgimento e crise do  Estado Intervencionista

  CONTEXTO CONTEXTO CAPITALISTA DE PRODUÇÃOCAPITALISTA DE PRODUÇÃO

Fordismo: visão abrangente da economia e não somente as mudanças organizacionais do trabalho nas fábricas – Produção em massa – consumo em massa – produtos mais baratos e salários mais altos.

Produção estandardizada(padronizada) na linha de montagem da indústria automobilística. O tempo de produção passou a ser determinado pelo fluxo da linha de montagem, fixando o trabalhador ao seu posto e estabelecendo o conceito de "tempo imposto".

O Fordismo não é uma ruptura com Taylor. Ele dá as bases técnicas e culturais para um novo impulso na "revolução" da produção, feita principalmente pela indústria automobilística.Economia em grande escala e a padronização dos produtos.

Política keynesiana: interferência do Estado na economia com o objetivo de evitar crises, através do controle de câmbio para estimular as exportações e da baixa das taxas de juros para facilitar os investimentos produtivos.

Page 26: Contexto histórico do surgimento e crise do  Estado Intervencionista

HENRY FORD (1863 -1947)

O O primeiro veículoprimeiro veículo de FORD de FORDo o QuadricicloQuadriciclo, foi construído, foi construídonos momentos de folga emnos momentos de folga emum cômodo da casa emum cômodo da casa emDetroit.Detroit.

Em 1904 , inauguração da FORD Em 1904 , inauguração da FORD Canadá.Canadá.Em 1906 , HENRY FORD compra de Em 1906 , HENRY FORD compra de Malcomson Malcomsone familiares 33,5% das ações da e familiares 33,5% das ações da empresa eempresa eaumenta para 58,5% seu estoque aumenta para 58,5% seu estoque de ações , de ações , sucedendo a John S. Gray na sucedendo a John S. Gray na presidência dapresidência daCompanhia.Companhia.

Em 1908 , lançamento em outubro , Em 1908 , lançamento em outubro , do FORD Tdo FORD Te inauguração do primeiro escritório e inauguração do primeiro escritório de vendasde vendasem Paris , França.em Paris , França.

Em 1915 , a FORD alcança a Em 1915 , a FORD alcança a produção total deprodução total demilhão de veículos , em dezembro.milhão de veículos , em dezembro.

Page 27: Contexto histórico do surgimento e crise do  Estado Intervencionista

HENRY FORD (1863 -1947)

Tudo isto contribui para o sucesso Tudo isto contribui para o sucesso da empreitada de FORD. Talvez da empreitada de FORD. Talvez pelas próprias limitações pelas próprias limitações técnicas , FORD nunca procurou técnicas , FORD nunca procurou ousar mais do que necessário. O ousar mais do que necessário. O Modelo T , que fez sua fama, Modelo T , que fez sua fama, não passava do resultado de não passava do resultado de uma constante evolução dos uma constante evolução dos Modelos que produziu , desde o A Modelos que produziu , desde o A , de 1903. Durante quase 20 , de 1903. Durante quase 20 anos , de 1908 a 1927, continuou anos , de 1908 a 1927, continuou sendo produzido sem mudanças sendo produzido sem mudanças significativas. O sucesso do significativas. O sucesso do Modelo T e da linha de montagem Modelo T e da linha de montagem móvel transformaram FORD no móvel transformaram FORD no homem mais rico e, talvez , homem mais rico e, talvez , poderoso do mundo no começo poderoso do mundo no começo dos anos 20.dos anos 20.

FORD MODELO T - 1908

Page 28: Contexto histórico do surgimento e crise do  Estado Intervencionista

Companhia SiderCompanhia Siderúúrgica Nacionalrgica Nacional

Desfile dos primeiros modelos de carro Ford, fabricados em série.

Extraído do site de Jim Mason

* Contexto capitalista de produção

Page 29: Contexto histórico do surgimento e crise do  Estado Intervencionista

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   PRIMEIRAPRIMEIRARevolução Revolução

SEGUNDA SEGUNDA Revolução Revolução

TERCEIRATERCEIRARevolução Revolução

ÉPOCA DE ÉPOCA DE INÍCIOINÍCIO

17801780 19131913 19751975

PAÍS LÍDERPAÍS LÍDER INGLATERRAINGLATERRA ESTADOS UNIDOSESTADOS UNIDOS JAPÃOJAPÃO

CARRO-CARRO-CHEFECHEFE

Indústria têxtil Indústria têxtil (algodoeira)(algodoeira)

Indústria Indústria automobilísticaautomobilística

Indústria Indústria automobilística e automobilística e eletroeletrônicaeletroeletrônica

PARADIGMAPARADIGMA MANCHESTERMANCHESTER FORDFORD TOYOTATOYOTA

TecnologiaTecnologia Máquina de Máquina de fiar, tear fiar, tear mecânico, mecânico, máquina a máquina a vapor, ferrovia, vapor, ferrovia, descaroçador de descaroçador de algodãoalgodão

Eletricidade, aço, Eletricidade, aço, eletromecânica, eletromecânica, motor a explosão, motor a explosão, petróleo, petróleo, petroquímicapetroquímica

Informática, Informática, máquinas CNC, máquinas CNC, robôs, sistemas robôs, sistemas integrados, integrados, telecomunicações, telecomunicações, novos materiais, novos materiais, biotecnologiabiotecnologia

Page 30: Contexto histórico do surgimento e crise do  Estado Intervencionista

SÉCULO XVIIILiberalismo Estado moderno (Nação)

Aparato administrativo leis: normas que pretendem a validade na Nação

Contradição entre liberdade X igualdade

SÉCULO XIX ESTADO = elite política + burocracia

leis, impostos território determinadoDireitos políticos lutas populares pela

ampliação da igualdade de direitosControle da vida individual via aparato administrativo

SÉCULO XX Direitos sociais

A ampliação desses direitos EBES Acréscimo de direitos trabalhistas

prestações de natureza social reclamadas ao Estado

(educação, saúde, seguridade e previdência)

ESTADO

Década 1945-1973Welfare State e Keynesianismo

Dimensão econômica : Ativa intervenção estatal na economia; pleno emprego; atuar nos setores estratégicos

Dimensão social : Welfare State; Produção de políticas públicas sociais; Atendimento às necessidades básicas da população

Dimensão Administrativa : Modelo Burocrático; procedimentos rígidos; forte hierarquia; Planejamento Econômico e Tecnocracia