Contos8ºAno

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  • 8/14/2019 Contos8Ano

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    A chamin das sombras

    J h muito tempo que se ouviam rudos deuma chaminrudos estranhos. A maioria daspessoas dessa casa pensava que era um ninho depssaros, e que os sons vinham das asas dospssaros a bater nas cinzas. Mas um dia, um rapazdecidiu investigar o que se passava. O seu nome eraJoel e era um dos membros mais espertos da famliaNeves.

    Quando desceu as escadas e entrou na salaonde estava a chamin, aconteceu uma coisainexplicvel! O pobre mido tinha encontrado umdemnio negro como o carvo, e tinha espiges nascostas to aguados que pareciam agulhas. O Joelaproximou-se dele mas a criatura simplesmentefugiu.

    Mas deixou uma coisa no cho Era umapedra estranha, tinha tons de azul e negro, e dentroda pedra notava-se um nevoeiro negroPara averiguar a composio deste suposto mineral,decidiu ir ao joalheiro da cidade, porque este, almde joalheiro, tambm percebia de factosestranhosJoel perguntou:

    -Desculpe, o senhor sabe que tipo de pedra esta?E o senhor, j com um olhar duvidoso:

    -Mido, onde arranjaste esta pedra?-Encontrei-a no cho!- Olha, como te chamas?- Joel!- Rapaz, eu sei o que isso . Essas pedras esto extintas h muito tempo! Foi h

    muito, muito tempo que aconteceu o perodo conhecido pelo nome Idade da Pedra,como sabesMas nem todas as histrias sobre esse perodo so completas. Nesseperodo, houve um rei que se chamava Notch e que era amvel para o povo. Um dia,

    decidiu ir a uma mina muito preciosa que pertencia ao seu reino e era uma das cavesmais maravilhosas do mundo! Mas nem toda a cave era maravilhosaO rei decidiu ir

    em frente e em frente e em frenteAt que chegou ao fim. Era uma parede azul e

    negra como a tua pedra e tinha no centro uma esfera gigante, to brilhante! O reiNotch foi-se aproximando e aproximando at que foi sugado pela esfera

    - E no se soube mais nada JoelEu penso que essa pedra faz parte da esfera quese partiu devido a um terramoto que fez com que a espcie humana evolusse.

    - Senhor, podia deixar esta pedra consigo?- Claro! Vou ver o que posso investigar nesta pedra.

    Dias depois, Joel foi ao joalheiro ver como estava o caso da pedra, mas no se

    sabia nada dele A pedra estava no escritrio dele mas ele no estava l! Ser quetinha sido sugado pela por esse mineral estranho, como o Rei Notch?

  • 8/14/2019 Contos8Ano

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    O Joel desatou a correr at prxima pessoa que conhecia. Era o inspectorBerney, que tinha um bigodetodo arranjadinho e era umapessoa muito discreta.

    - Senhor inspector, podia

    dizer-me onde est ojoalheiro?

    - Eu no! Porqu?- que ontem ele estava

    a investigar uma pedra queeu lhe dei. E no outro dia eledesapareceu

    - D c essa pedra que euguardo-a no meu gabinete!

    - Ok! Tome.

    Dias depois, Joel foiao gabinete do inspectormas ele, tal como o

    joalheiro, tinha desaparecido! Sentiu-se confuso. Decidiu guardar a pedra na sua casaantes que desaparecesse algum de novo

    Mas dias depois a famlia toda dele tinha desaparecido!Irritado com a pedra partiu-a ao meio! O nevoeiro vindo do corao dela

    comeou a ficar cada vez maior at abrir-se num portal, e sugou-o tambm!Quando acordou, encontrou uma terra negra cheia de demnios. Dois

    pegaram nele e levaram-no at matana. Ele gritava e gritava, chorava e chorava at

    que encontrou uma faca vermelha cheia de sangue no cho. Pegou nela e degolou osdois demnios que o estavam a agarrar.

    Correu at escapar de todas aquelas criaturas do mal. Chegou a uma floresta, eencontrou uma caveEntrou e, l ao fundo, havia uma esfera to brilhante! Era umaparede azul e negra e no centro havia uma esfera gigante! Mas esperemEsta paredeno era igual quela que o joalheiro relatara? E que o rei Notch vira? Joel decidiuentrar na esfera.

    Para espanto seu, encontrou um templo e duas esttuas sua porta. Uma eraum homem e outra era um demnio. Dizia escrito no demnio: O lado mau e nohomem dizia escrito O lado misterioso. Joel decidiu entrar no templo e l estava ele!

    Um homem de barbas at aos ps, e um cabelo com umas dez tranas. Era o rei Notch,mas ao lado dele havia um demnio que do nada at falava com o rei e pareciam seramigos. Era o mesmo demnio que Joel tinha visto na sala e tinha entrado na chamin.O rei Notch falou:

    - Oi Joel!E Joel, surpreendido, respondeu:

    - Como sabes o meu nome?- Eu sou a pedra que tu tinhas no bolso. Eu, no mundo real, sou uma pedra. Mas no

    mundo dos demnios sou um humano. E este demnio que ests a ver tem a forma deum demnio no mundo real, porque so seres puros e maus. Mas este meu amigo.

    - Ah ok! Ento j que ele no mau, porque que os dois demnios que meagarravam iam levar-me para a matana?

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    - Esses demnios chamamos-lhes os Sugadores da Vida, eles entram nas pedras depessoas e sugam-nas para o mundo deles at os matarem!

    - Mas ento j que a minhafamlia, o joalheiro e o inspectorforam sugados quer dizer que eles

    esto j mortos?-No, nada disso. Os Sugadores

    da Vida primeiro tiram-lhes ocabelo e do-lhes chicotadas!

    - Ento temos que ir rpido!-Vamos!

    E o demnio respondeu:- ojdosdwtfaASsjfanujan

    O rei traduziu:- Ele disse apenas: Vamos!

    E ento os trs foram aoreino deles. Era sangue por todo olado.

    Notch j tinha experincia,matava-os s com um nico golpena garganta. Mas o demnio, comosempre, foi por baixo da terracomo um fantasma. Ao Joel, foi-lhe dado um punhal, que o protegia de tudo.

    Quando chegaram ao castelo da Matana decidiram abrir o porto. Estavam ltodas as pessoas que tinham desaparecido na pedra! O rei Notch disse, ento, que as

    correntes onde eles estavam presos eram to fortes que nem um drago as partia.Ento, Joel apenas com uma mo partiu as correntes! Um drago gigante saiu de forado porto do castelo e levou-os para fora de deste reino sinistro.

    Quando foi a hora de Joel despedir-se do rei e do demnio bom, o rei e odemnio decidiram criar uma pedra para proteger a famlia e todos os habitantesdaquela terraE desde que Joel faleceu, todos os habitantes da terra declararam-nodesde sempre um heri.

    At hoje, conta a lenda que quem ousar dizer o nome de Joel trs vezes ao espelhoser amaldioado para o resto da sua vida.

    Conto realizado por:Joo JaneiroDiogo BritoLus Soares

    Imagens retiradas de:

    http://www.insectnation.org/projects/nightclimbing/camnightclimbing/html/camnightclimbing.htmlhttp://www.jeaniechadwick.com/

    http://maxmagnusnorman.com/english/konst73.shtml

    http://www.insectnation.org/projects/nightclimbing/camnightclimbing/html/camnightclimbing.htmlhttp://www.insectnation.org/projects/nightclimbing/camnightclimbing/html/camnightclimbing.htmlhttp://www.insectnation.org/projects/nightclimbing/camnightclimbing/html/camnightclimbing.htmlhttp://www.jeaniechadwick.com/http://www.jeaniechadwick.com/http://maxmagnusnorman.com/english/konst73.shtmlhttp://maxmagnusnorman.com/english/konst73.shtmlhttp://maxmagnusnorman.com/english/konst73.shtmlhttp://www.jeaniechadwick.com/http://www.insectnation.org/projects/nightclimbing/camnightclimbing/html/camnightclimbing.htmlhttp://www.insectnation.org/projects/nightclimbing/camnightclimbing/html/camnightclimbing.html
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    A mscara

    Esta histria comea numa noite de tempestade, numa sala de cinema, de umapequena cidade, ir estrear um filme de umrealizador famoso. Na estreia, esto l orealizador e os quatro actores principais do filme:o kevin, o Marc, a Fiona e a Joyce.

    Antes de comear o filme, Marc foi a casade banho. A caminho, foi atrado por uma luzmuito forte e seguiu-a. A luz levou-o direitinho sala de projeco. L estava uma mscaramedonha que brilhava bastante! Marc, cheio decuriosidade, aproximou-se dela e colocou-a. Mas,de repente, ele sentiu uma sensao esquisita,como se lhe estivesse a faltar-lhe o ar. Assustado,

    tirou imediatamente a mscara e jogou-a para ocho. Ento, no que a mscara, como que pormagia, desaparece??

    Marc ficou apavorado, e correu para juntodos amigos. Ele no lhes contou nada sobre oepisdio, pois eles iriam pensar que ele estavacom alucinaes devido ao excesso de trabalhoque tiveram com as gravaes do filme. Noentanto, Joyce reparou que Marc estava muitobranco, ofegante e com ar de quem tivesse visto um fantasma.

    Ela perguntou-lhe se estava tudo bem com ele, se ele estava a sentir-se mal.

    Marc tenta acalmar-se e controlar os seus nervos. Ele tenta convenc-la que est tudobem, que s est um pouco ansioso com a recepo do pblico ao filme. Joyce diz-lheento que tudo vai correr bem e d-lhe um abrao. Entretanto, eles foram convidados

    juntamente com o realizador, a dirigirem-se para a sala de cinema, pois o filme iacomear a ser projectado. Ao entrarem, foram aplaudidos pelos espectadores que lhesfizeram uma pequena homenagem. Eles sentaram-se na primeira fila e em seguida ofilme comeou.

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    A histria falava de um grupo de quatro adolescentes que iam explorar umagruta secreta e, durante a sua aventura, encontraram uma mscara (exactamenteigualzinha que o Marc experimentou!). Um deles experimentou-a Marc sentiu-se

    mal, ao sentir a familiaridade dahistria, e disse a Joyce que iria a

    casa de banho. L, ele comeou asentir-se muitssimo mal. Eletremia, o cabelo comeava a cair,as unhas cresciaminexplicavelmente. Nas suascostas, formava-se umacorcunda. Os seus olhossobressaam e ficam vermelhos.Rosnava e saa um lquidoasqueroso da sua boca. Levantoua cabea, olhou-se no espelho e

    viu um mostro. Marc j no tinhanenhuns traos humanos.

    Furioso, partiu o espelho,e dirigiu-se para a sala de cinemano intuito de matar. Pois ele spensava em derramar sangue!Entrou sorrateiramente na sala ecomeou a fazer desaparecer

    pessoas, uma a uma.Entretanto no ecr, o adolescente que experimentou a mscara, agora

    transformado num demnio, perseguia os humanos para os matar.Mas Kevin, o amigo de Marc, de repente, sentiu um frio nas costelas, como se

    algo de muito estranho se estivesse a passar. Mas ele pensou que isso fosse efeito dascenas chocantes que estavam a passar no ecr e continuou a assistir ao filme. Joycetambm estava preocupara com o Marc, pois ele ainda no tinha voltado da casa debanho. Estava decidida a ir levantar-se para ir ver o que se passava com o Marc, quandoligaram as luzes, pois tinha chegado a hora do intervalo. Ela olhou sua volta e ficoupetrificada de horror: havia pessoas penduradas no telhado pelos ps, outras sem cabea,outras esventradas. Todos estes corpos estavam ensanguentados.

    Fiona olhou para Joyce, levantou-se e olhou para a direco em que ela estava aolhar e, ao ver esse espectculo macabro, gritou tanto, que os espectadores viraram-se

    todos, e apavorados com o que viam, gritaram e precipitaram-se para as portas deemergncia para sarem dali. As portas estavam trancadas. As pessoas gritavam,choravam, fugiam de um lado para o outro, elas andavam desnorteadas com a situao.

    Foi no meio daquela confuso toda que o Kevin se apercebeu que Marc e orealizador no se encontravam na sala. Joyce que j se tinha recomposto, contou entoque o Marc tinha sado no meio do filme para ir casa-de- banho pois estava a sentir-semal e ainda no tinha voltado. Fiona indicou, ao Kevin e a Joyce, uma porta que seencontrava junto ao palco e que parecia estar aberta. Eles decidiram tentar sair poraquela porta. Os trs amigos desceram uma enorme escadaria e foram dar com umaenorme sala. A, para grande surpresa deles, encontraram o Marc estendido no cho,cheio de sangue e com o corpo todo arranhado.

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    Marc, olhou para osamigos e pediu-lhes ajuda.Kevin e os outros olhavampara ele com um ardesconfiado. Marc, lavado

    em lgrimas, explicou-lhesque, antes do filmecomear, tinha sido atrado sala de retro projecopor uma luz intensa e lencontrou uma mscara eexperimentou-a. O que eleno sabia que o realizadortinha l colocado um soroque tinha o poder detransformar aquele que a

    experimentasse num mostrosanguinrio, por uma hora.Foi isso que aconteceu ele.Marc transformou-se num demnio e matou aquelas pessoas inocentes.

    Depois de uma hora, deixou de fazer efeito e ele desmaiou. Quando acordou,tinha voltado ao normal e estava nesta cave. sua frente estava o realizador vestido depreto com a cara muito branca, deslavada de expresses. Ele queria injectar mais sorono Marc para ele continuar a matar pessoas, mas Marc no queria e lutou contra ele. Orealizador fez-lhe ento estes arranhes e disse que voltava mais tarde para acabar comele. Ele injectou-se a si prprio. Kevin perguntou ento ao Marc se havia alguma formade derrotar o realizador. S havia uma maneira: era mat-lo. Afinal, o que se estava apassar na sala de cinema era exactamente o guio do filme. Kevin lembrou-se que natrama do filme, ele tinha de matar o amigo possudo pela mscara com um machado nacabea. Marc explicou-lhe ainda que, ao matar o realizador, todas as pessoas que eletinha matado ressuscitariam, pois o realizador tinha as almas de todos elas com ele.Kevin e os amigos procuraram na sala da cave um machado. A sala era uma arrecadaopara fatos e acessrios de teatro. Aps uma longa busca, eles encontraram, por fim, oque queriam.

    Subiram a escadaria e voltaram para a sala de cinema. O realizador tinha quasemorta a plateia toda. S sobrava um espectador. kevin cheio de coragem, comeou ainsult-lo, dizendo que ele s atacava os mais fracos, que o filme dele era um fiasco,

    etc O realizador ,enraivecido, dirigiu-se na sua direco e o Kevin tirou ento omachado que tinha escondido atrs das costas, atirou-lhe ento o machado e acertou-lhemesmo no meio da cabea. O realizador caiu no cho que nem uma pedra. Foi ento quecomeou a sair dele um fumo preto, que se dirigia em direco dos corpos das pessoasmortas. Os que estavam decapitados voltaram a ter as cabeas, os que estavamdesventrados voltaram ao normal. As pessoas voltaram a estar vivas e sentadas nos seuslugares. O corpo do realizador tinha desaparecido, evaporado no espao. As pessoas nose lembravam de nada e preparavam-se para assistir segunda parte do filme,tranquilamente.

    Kevin e os amigos no percebiam o que se passava mas estavam felizes por

    tudo ter acabado bem. Mas ser que acabou tudo bem! Kevin, Marc, Fiona e Joycecontinuavam a sentir calafrios!...

  • 8/14/2019 Contos8Ano

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    Jessica AgostinhoDiogo InfanteAmlia Alves

    Imagens retiradas de:

    http://www.1st-art-gallery.com/Emil-Nolde/Still-Life-With-Masks.htmlhttp://fineartamerica.com/featured/1-puertorico-masks-michelina-croteau.html

    http://www.1st-art-gallery.com/Emil-Nolde/Still-Life-With-Masks.htmlhttp://www.1st-art-gallery.com/Emil-Nolde/Still-Life-With-Masks.htmlhttp://fineartamerica.com/featured/1-puertorico-masks-michelina-croteau.htmlhttp://fineartamerica.com/featured/1-puertorico-masks-michelina-croteau.htmlhttp://fineartamerica.com/featured/1-puertorico-masks-michelina-croteau.htmlhttp://www.1st-art-gallery.com/Emil-Nolde/Still-Life-With-Masks.html
  • 8/14/2019 Contos8Ano

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    As vidas secretas dos Fantasmas

    Um senhor de idade de barba branca, de bonpreto, levou-se pelo entusiasmo, e entrou dentro deuma casa em runas que, h tempos atrs, tinha sido

    um cemitrio. Esse estranho stio tinha a fama de sera casa dos fantasmas.

    O senhor entrou pela porta de trs. Era umaporta velha, a fechadura parecia meio forada, jmuito ferrugenta. Quando entrou e ps os dois psdentro da casa, a porta fechou-se e trancou-se. Aindatentou abri-la mas no conseguiu. J estava quase nofim da tarde, mas a luz do sol ainda reflectia na casa,mas o seu entusiasmo era tanto que mesmo assimainda foi bisbilhotar todos os cantos que a mansotinha. Tambm, que mais poderia ele fazer?

    Primeiro, entrou numa sala meio vazia, umaespcie de biblioteca, onde havia vrios livros cheiosde p, mas em todos esses apenas um se sobressaa.O senhor ficou um pouco curioso ao ver tal coisa, edecidiu ir ver o que se tratava. Quando se aproximou,notou que os livros tinham manchas. Parecia quealgum lhes tinha tocado h pouco tempo, e ficoumeio desconfiado. Pegou em alguns e sentou-senuma cadeira cheia de teias e p, e comeou a ler umpouco desses livros misteriosos. Todos eles,

    curiosamente, tinham a palavra Dirio e por baixoum conjunto de letras que faziam entender que eraum cdigo.

    Quando comeou a desfolhar a pginas j velhas e speras comeou a ver que setratava de um dirio de algum com uma vida diferente, mas no entendeu que poderiaser. Nesse livro j bastante velho dizia: Sou algum que ningum sabe, posso ver e ningum me v, sou transparente como a

    gua. Creso e sou o mesmo, caio e no me aleijo, amo e ningum sabe, toco e ningumsente, s queria que ela notasse que eu lhe mereo, e o sentimento como outroqualquer.

    Noutro livro estava:

    J no vou mais desesperar, vouseguir e nunca acabar, vou lutar evencer, vou matar e sobreviver,vou ser mau e ningum ficar asaber...

    Ao acabar de ler este livrofechou-o repentinamente e pousou-o com fora na mesa, e fez umbarulho to grande que fez um ecoenorme volta da sala. Quando aporta abriu ouviu-se um som, uma

    voz. Foi como se a porta abrissepara o som entrar.

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    E decidiu ir escrevendo pequenas mensagens pelo seu caminho, porque j seestava a tornar muito perigoso.

    Ele tentou seguir esse som, e ao seguir esse som entrou em vrias salas da casa.Entrou numa muito espaosa, que parecia ser a sala de jantar o candeeiro era enorme eabanava. Parecia que o vento era um convidado mas, muito pelo contrrio, a sala no

    tinha vento nenhum.Quando saiu, escreveu uma mensagem:Por uma sala de refeies passei, com medo fiquei, e direita virei. De seguida, virou direita e entrou para uma sala que parecia ser um quarto de

    uma princesa diferente pois as roupas tinham outra forma, as escovas e os perfumeseram muito diferentes, a roupa era salpicada de sangue e havia vrios perfumes. Unsdiziam, aroma de sangue seco e outro dizia aroma de mistura de cabelo de lagarto

    com sangue.

    E quando saiu, decidiu escrever outra mensagem: Pelo quarto da donzela eu vim, e de sangue ela estava vestida, por isso o caminho

    direito segui.

    De seguida, passou pela sala de feitios. A sala era muito misteriosa. Nela, haviaum armrio cheio de poes transparentes. Havia uma que dizia A poo da morte eoutra poo que dizia A poo da vida, havia muitas mais, umas que diziam Poo

    misteriosa do sangue, outra que dizia Poo do amor sangrento, entre outros.

    E ao sair dessa sala, escreveu uma mensagem:Nesta sala encontrei uma poo de morrer, de seguida avistei a poo de sobreviver.

    O homem continua a percorrer todas as salas, a ver se conseguia encontrar o stiode onde o som misterioso tinha vindo.

    Ele continuou, atque chegou a um quarto.Em cima da cama estavauma manta, e em cima damanta estava um livroque dizia O meu ltimo

    dirio, que dizia No

    entres pela porta dadireita, se no a mortevir, o sangue subir, etodo o mundo teesquecer, na memriados sentimentos secretos

    dos fantasmas ficars.O homem noreparou e entrou para asala da direita. Era escurae os mveis eram todosvermelhos. Nesse lugar,estava um piano, quecomeou a soar entre as paredes da sala avermelhada, e uma voz que vinha de umacadeira almofadada, dizia:

    Disse para no seguires, se no o sofrimento vir, a tua voz fraca ficar, e o

    amor que tens desaparecer, a morte suspirar, ficars nesta casa at o teu fantasma

    matar.

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    A, o homem reparou que todos os dirios que tinha lido tinham sido da pessoapor detrs daquela voz ameaadora e perturbante.

    Foi ento que essa voz, mandou um frasco de poo que dizia poo da morte

    para as mos do senhor. Caiu cheio de sangue no cho, e o seu fantasma nasceu da suamorte.

    Agora, o seu fantasma tinha uma misso tinha que destruir a voz ameaadora,para poder fazer o homem renascer. O problema que o fantasma do homem no sabiao que fazer, nem como fazer o homem sobreviver.

    Quase por instinto, prendeu a voz misteriosa ao sof almofadado, e seguiu oscorredores da casa dos fantasmas. Encontrou, ento, uma sala parecida com umabiblioteca e viu trs livros em cima da mesa. Reparou que as dedadas que o livro tinhaeram dedadas de um ser humano, ento foi seguindo os corredores e foi encontrando asmensagens que o homem ia deixando ao longo do percurso que ia fazendo.

    Quando chegou sala de poes, encontrou duas numa mesa, como seestivessem j espera dele. Uma dizia Poo da morte e outra dizia Poo da vida,

    ento pensou logo que essa ltima podia salvar a vida do homem.

    Leu com muita ateno o que estava escrito na poo, que dizia:- A quem mandares esta poo sobreviver, e quem o tiver matado, ficar morto

    para todo o sempre. Mas Ateno!: Para fazeres sobreviver, um poema vais ter quepensar e ditar.

    Ento ele pegou na poo mgica levou-a para a sala onde tinha deixado a vozmisteriosa presa, e o homem cado no cho e disse:

    A verdadeira alma sobreviver, a falsa e amarga pessoa desaparecer, o

    sentimento nunca desaparecer, mas a vida renascer. Deitou, ento, a poo volta dohomem cado no cho, e, de repente, as teclas do piano comearam a tocar sozinhas,devagar, devagar, e depois comearam lentamente a ficar ferozes, muito ferozes, e nofim, um som de alegria, e a poo levou o homem para ao p da porta. Este, quandocolocou um dos seus ps dentro daquela imensa casa misteriosa, a porta ganhou vida efechou-se como se o proibisse de l entrar, enquanto a voz misteriosa morria aospoucos.

    Clara Raes N2 8B

    Imagens retiradas de:

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