(Contra-razões de Rec de Revista Maria de Fatima Silva Dos Reis x Infraero)

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  • 8/16/2019 (Contra-razões de Rec de Revista Maria de Fatima Silva Dos Reis x Infraero)

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    _________________________________________________________________________________Travessa Treze de Maio, nº 328, Centro, Marabá/PA, CEP 68.500-420

    Fones (94) 3321-1195 - - 99731507 - - 8142-3663 - -

    1

      MOUSSALLEM, CARVALHO E GUERRA

    ADVOCACIAEliane de F. C. Moussallem Naiara Carvalho de Araújo

    OAB/PA 6.886 OAB/PA 13.699

    EXMO(A). SR(A). DR(A). DESEMBARGADOR(A) VICE-

    PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DOTRABALHO DA 8ª REGIÃO

    Acór!" #$%&'c" * +,..+,/

    PROCESSO 0 TRT 8ª 1 RO1 +,2-3.+,+.4.8.,5

    CONTRACONTRACONTRACONTRA----RAZÕES DE RECURSO DE REVISTARAZÕES DE RECURSO DE REVISTARAZÕES DE RECURSO DE REVISTARAZÕES DE RECURSO DE REVISTA

     MARIA DE FÁT  MARIA DE FÁT  MARIA DE FÁT  MARIA DE FÁTIMA SILVA DOSIMA SILVA DOSIMA SILVA DOSIMA SILVA DOS

    REISREISREISREIS,  devidamente qualificada no processo acima referido, onde contendecom INFRAEROINFRAEROINFRAEROINFRAERO –––– EMPRESA BRASILEIRA DE INFRAEMPRESA BRASILEIRA DE INFRAEMPRESA BRASILEIRA DE INFRAEMPRESA BRASILEIRA DE INFRA----ESTRUTURAESTRUTURAESTRUTURAESTRUTURA

    AEROPORTUÁRIAAEROPORTUÁRIAAEROPORTUÁRIAAEROPORTUÁRIA, também qualificada, vem respeitosamente à presença de V.Exa., por intermédio de suas advogadas “in fine” assinadas, com endereçoprofissional na Travessa Treze de Maio, n !"#, centro, Marab$%&ar$, 'E&.(

    )#.*++."+, vem apresentar , no prazo legal, CONTRA 6 RA7ES

    AO RECURSO DE REVISTA  aviado pela -ecorrente, requerendoseam recebidas, autuadas, e atendidas as formalidades de estilo, remetidas aoexame do Egrégio Tribunal /uperior do Trabal0o e o faz tempestivamente,na forma da lei.

    1estes termos,&ede 2eferimento.

    Marab$%&ar$, "3 de 4un0o de "+3!.

     5555555555555555555555555555555555555Eliane de Fátima Chaves Moussallem

     Advogada, OAB/PA nº 66

     A S S I N A D O 

     E L E T R O N I

     C A M E N T E 

     P O R 

     E L I A N E 

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     F A T I M A 

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      i n a t u r a : 

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      6  0  6 A

      9  1  4 F D . D

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      5  9  5  9  3  8 E

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    Confira a autenticidade deste documento em http://aptv.trt8.jus.br/validardocumento

    Identificador de autenticação: 2013062.1173.111.45234

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      MOUSSALLEM, CARVALHO E GUERRA

    ADVOCACIAEliane de F. C. Moussallem Naiara Carvalho de Araújo

    OAB/PA 6.886 OAB/PA 13.699

    TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

    PROCESSO 0 TRT 8ª 1 RO1 +,2-3.+,+.4.8.,5 

    RECORRENTE0   INFRAERO – EMPRESA BRASILEIRA DE INFRA-

    ESTRUTURA AEROPORTUÁRIA 

    RECORRIDA 0  MARIA DE FÁTIMA SILVA DOS REIS MARIA DE FÁTIMA SILVA DOS REIS MARIA DE FÁTIMA SILVA DOS REIS MARIA DE FÁTIMA SILVA DOS REIS 

    CONTRACONTRACONTRACONTRA---- RAZÕESRAZÕESRAZÕESRAZÕES DE RECURSO DE REVISTADE RECURSO DE REVISTADE RECURSO DE REVISTADE RECURSO DE REVISTA

    Egrégio Tribunal,Éméritos Julgadores:

    Pouco resta a explicitar em relação aobrilhante despacho atacado, pois o entendimento transcrito nomesmo é pacífico e lógico, havendo por parte da Recorrente, totalequívoco na forma de entendimento, vindo agora com objetivosprotelatórios agravar a decisão.

     A S S I N A D O 

     E L E T R O N I

     C A M E N T E 

     P O R 

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     F A T I M A 

     C H A V E S 

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      §  2 º , 

     I I

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      E M 

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     A s s

      i n a t u r a : 

      6  9  9  3  3  9  1  8  0 D . B

      6  0  6 A

      9  1  4 F D . D

      9  8  8  9  8 A

      8  7 F .

      5  9  5  9  3  8 E

      1  7 A

    Confira a autenticidade deste documento em http://aptv.trt8.jus.br/validardocumento

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    Fones (94) 3321-1195 - - 99731507 - - 8142-3663 - -

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      MOUSSALLEM, CARVALHO E GUERRA

    ADVOCACIAEliane de F. C. Moussallem Naiara Carvalho de Araújo

    OAB/PA 6.886 OAB/PA 13.699

    Não pairam dúvidas em relação à sábiadecisão recorrida, devendo ser mantida, sendo este oentendimento dos tribunais:

    RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA .TOMADOR DE SERVIÇOS. SÚMULA Nº331, IV, DO COLENDO TST. Nos termos daSúmula nº. 331, IV, do C. do TST, o tomadorde serviços , ainda que seja ele órgão daadministração pública , responde

    subsidiariamente quanto às obrigaçõestrabalhistas inadimplidas pelo empregador . Aresponsabilidade do tomador de serviçosdecorre de  culpa in eligendo e de  culpa invigilando na escolha e na fiscalização dosserviços de seu contratado  ( TRT 8.   RO –01438.2008.117.08.00.7. Publicado em :

    10/02/2009. 4ª Turma. Relatora:

     DESEMBARGADORA ALDA MARIA PINHO

    COUTO).

    RECORRENTE : ESTADO DO PARÁ –CENTRO DE INTEGRAÇÃO REGIONAL.Procurador: Dr. João OlegárioPalácios.RECORRIDOS : SOLIDONIOSIRQUEIRA COSTA. Advogada: Dra. Eliane de FátimaChaves.

    SENA SEGURANÇA INTELIGENTE ETRASNPORTE DE VALORES LTDA. Advogada: Dra. Virgília BastoFalcão. RESPONSABILIDADESUBSIDIÁRIA. DECLARAÇÃO DECONSTITUCIONALIDADE DO § 1º,DO ARTIGO 71 DA LEI 8.666/93.SÚULA !INCULANTE Nº 1" DO

     A S S I N A D O 

     E L E T R O N I

     C A M E N T E 

     P O R 

     E L I A N E 

     D E 

     F A T I M A 

     C H A V E S 

     M O U S S A L L E M 

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     A s s

      i n a t u r a : 

      6  9  9  3  3  9  1  8  0 D . B

      6  0  6 A

      9  1  4 F D . D

      9  8  8  9  8 A

      8  7 F .

      5  9  5  9  3  8 E

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    Fones (94) 3321-1195 - - 99731507 - - 8142-3663 - -

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      MOUSSALLEM, CARVALHO E GUERRA

    ADVOCACIAEliane de F. C. Moussallem Naiara Carvalho de Araújo

    OAB/PA 6.886 OAB/PA 13.699

    ST#. P$% &'% ()*'%($&$ %'&+-%-%$& *%(0*($& - (+(-' -*'&&$- 2)-- ' $ -4$% &$0(-4 $5%--42$ -%5. 1º, III, I! - C#,5-5$ - 0$&5(50($-4(-' $ §1º, $ -%5(+$ 71 - L'( 8.666/930$)$ - (0$&5(50($-4(-'$%)-4 - S:)4- 331 $ TST ;$$&5-) - %'&*$&-(4(0(-& '*%$-& $ 0-&$ 0$0%'5$. ( TRT 8 .RO-01981-

    11.2010.5.08.0117.Publicado em

    09/12/2012.  4ª Turma. Relatora:

    Su! "li#abet$ %a&alca'te our!.

     ??????????????????????????  

    RO -0001981-11.2010.5.08.0117  - JUIZ VICE-PRESIDENTERecurso de RevistaRecorrente(s): 1. ESTADO DO PARÁ -CENTRO DE INTEGRAÇÃO REGIONALAdvogado(a)(s): 1. RENATA SOUZA DOSSANTOS1. JOÃO OLEGÁRIO PALÁCIOS (PA - 13333)Recorrido(a)(s): 1. SOLIDONIO SIRQUEIRA

    COSTA2. SENA SEGURANÇA INTELIGENTE ETRANSPORTE DE VALORES LTDA.Advogado(a)(s): 1. ELIANE DE FATIMACHAVES MOUSSALLEM (PA - 6886)2. VIRGÍLIA BASTO FALCÃO (BA - 4285)

    PRESSUPOSTOS EXTRÍNSECOS

     A S S I N A D O 

     E L E T R O N I

     C A M E N T E 

     P O R 

     E L I A N E 

     D E 

     F A T I M A 

     C H A V E S 

     M O U S S A L L E M 

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      i n a t u r a : 

      6  9  9  3  3  9  1  8  0 D . B

      6  0  6 A

      9  1  4 F D . D

      9  8  8  9  8 A

      8  7 F .

      5  9  5  9  3  8 E

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      MOUSSALLEM, CARVALHO E GUERRA

    ADVOCACIAEliane de F. C. Moussallem Naiara Carvalho de Araújo

    OAB/PA 6.886 OAB/PA 13.699

    O recurso é tempestivo (decisão publicada em

    11/11/2011 - fl. 125; recurso apresentado em23/11/2011 - fl. 126).Regular a representação processual, nos termos daOrientação Jurisprudencial nº 52/SDI-I/TST.Isento de preparo, por força do art. 790-A da CLTe art. 1º, IV, do Decreto-Lei nº 779/1969.

    PRESSUPOSTOS INTRÍNSECOS

    DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DOTRABALHO / Formação, Suspensão e Extinçãodo Processo / Extinção do Processo SemResolução de Mérito / Legitimidade para a Causa.Alegação(ões):- contrariedade à(s) Súmula(s) 331/TST.- afronta direta e literal ao(s) art(s). 37, II, daCF/1988.- violação ao(s) artigo(s) 2º e 3º da CLT; 71, § 1ºda Lei nº 8.666/93 .

    Pugna o recorrente pelo reconhecimento de suailegitimidade passiva ad causam em face dainexistência de vínculo com a administraçãopública. Sustenta que mantém vínculo jurídicocom a primeira reclamada por força de contratoadministrativo regido pelas normas de direitopúblico, que excluem a sua responsabilidade incasu. Aponta violação aos dispositivosconstitucionais e infraconstitucionais em destaquee requer a sua exclusão da lide.Em relação à preliminar de carência de ação e aopedido de exclusão da lide em face de possívelilegitimidade ad causam , há confusão dorecorrente. Resta evidente nos autos, conformeconfissão da própria empresa, que ocorreu acontratação, sendo o recorrente beneficiário diretodos serviços efetivados pelo reclamante, de modoque não se vislumbram as violaçõesconstitucionais e legais apontadas.

     A S S I N A D O 

     E L E T R O N I

     C A M E N T E 

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      6  0  6 A

      9  1  4 F D . D

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    Identificador de autenticação: 2013062.1173.111.45234

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    Fones (94) 3321-1195 - - 99731507 - - 8142-3663 - -

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      MOUSSALLEM, CARVALHO E GUERRA

    ADVOCACIAEliane de F. C. Moussallem Naiara Carvalho de Araújo

    OAB/PA 6.886 OAB/PA 13.699

    Com efeito, a legitimidade passiva ad causam do

    recorrente não decorreu do reconhecimento derelação de emprego com o reclamante, nem dalicitude ou ilicitude da terceirização, mas, sim dasua responsabilidade decorrente do contratocelebrado com a prestadora de serviços, realempregadora do autor, pelos créditos por ela nãoadimplidos e sobre a qual recaiu a condenaçãodireta.Ao recorrente foram aplicadas as disposições da

    Súmula n.° 331, item IV, do Colendo TribunalSuperior do Trabalho, na parte em que autoriza acondenação subsidiária da tomadora de serviços.Assim, o apelo não merece ser admitido.Responsabilidade Solidária / Subsidiária. DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DOTRABALHO / Atos Processuais / Nulidade /Reserva de Plenário.Alegação(ões):- contrariedade à(s) Súmula(s) Vinculante

    10/STF.- afronta direta e literal ao(s) art(s). 5º, II, 22, I,37, § 6º e 97, da CF/1988.- violação ao(s) artigo(s) 71, § 1º, da Lei nº8.666/93O Estado alega a existência de violação aosdispositivos apontados, argumentando, emsíntese, que o artigo 71, § 1º, da Lei n. 8.666/93veda a transferência de responsabilidade pelopagamento dos encargos trabalhistas ao entepúblico.Discorre a respeito da inconstitucionalidade e dailegalidade da Súmula n. 331 do C. TST,apontando violação ao artigo 5º, inciso II, daCF/88, bem como entende que a responsabilidadesubsidiária, prevista na súmula em questão,ofende o disposto no § 6º do artigo 37 da CF/88,na medida em que imputa ao ente públicoresponsabilidade maior do que a objetiva .Afirma

     A S S I N A D O 

     E L E T R O N I

     C A M E N T E 

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     I I

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      E M 

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      MOUSSALLEM, CARVALHO E GUERRA

    ADVOCACIAEliane de F. C. Moussallem Naiara Carvalho de Araújo

    OAB/PA 6.886 OAB/PA 13.699

    que a decisão proferida com base na já citada

    Súmula nº 331 do C. TST, teria desrespeitado aSúmula Vinculante nº 10 do C. STF, que trata doprincípio constitucional da reserva de plenário,previsto no artigo 97 da Constituição Federal,discorrendo longamente sobre a matéria e, porfim, requerendo a reforma da decisão para que oEstado não seja responsabilizado pelas verbastrabalhistas devidas pela primeirareclamada.Registro, desde logo, que o Tribunal

    Superior do Trabalho esclareceu que osentendimentos formalizados por meio de Súmulase Orientações Jurisprudenciais, no âmbito daqueleTribunal, são realizados por sua composiçãoplenária, de modo que a Súmula nº 331 atende àexigência relacionada com a reserva de plenário, àque se refere o artigo 97 da Constituição Federal eà Súmula Vinculante nº 10. Fixou, ainda, que oconsenso sobre a aplicabilidade ou não dedeterminada disposição legal, após o confronto

    entre as leis trabalhistas e os princípiosnorteadores do direito laboral, não traduzemdeclaração implícita de inconstitucionalidade.Destaco, desta forma, que o acórdão de fls. 121 a124 está em perfeita consonância com a Súmulanº 331 do C. TST, o que inviabiliza, desde logo, aadmissibilidade do recurso. Ressalto, outrossim,que não se constata inconstitucionalidade ouinvalidade da referida súmula, vez que seencontra em conformidade com a inteligênciado artigo 37 da Constituição da República.Faz-se ver, ainda, que o acórdão recorrido, quemanteve a sentença, não declarou ainconstitucionalidade do artigo 71 da Lei nº8.666/93, mas, tão somente, assentou que elenão afasta a responsabilidade do tomador deserviços . Por assim ser, não vislumbro qualquer violaçãoou inobservância aos dispositivos

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     C A M E N T E 

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    ADVOCACIAEliane de F. C. Moussallem Naiara Carvalho de Araújo

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    constitucionais e infraconstitucionaisapontados pelo recorrente, tendo a decisãorecorrida baseado-se em razoávelinterpretação de preceito de lei, além de estar,como já se disse, em sintonia com a Súmula nº331 do C. TST. Dessa forma, resta inviabilizadoo seguimento do recurso, a teor das Súmulas n°s221, inciso II e 333, do C. TST, respectivamente.CONCLUSÃODENEGO seguimento ao recurso de revista.

    Publique-se e intime-se.Belém, 06 de dezembro de 2011Suzy Elizabeth Cavalcante KouryDesembargadora Vice-Presidente

    ------------------------------------------------------------

    RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DATOMADORA DE SERVIÇOS. SÚMULA Nº331, ITEM IV, DO TST.

    A decisão recorrida harmoniza-se com a jurisprudência sedimentada nesta Corte,consolidada na Súmula nº 331, item IV, quedispõe: -O inadimplemento das obrigaçõestrabalhistas, por parte do empregador, implica naresponsabilidade subsidiária do tomador deserviços, quanto àquelas obrigações, inclusivequanto a Órgãos da administração direta, dasautarquias, das fundações públicas, das empresaspúblicas e das sociedades de economia mista,

    desde que hajam participado da relaçãoprocessual e constem também do título executivo judicial (artigo 71 da Lei nº 8.666 /93)-. O apeloencontra óbice nas restrições contidas na Súmulanº 333 do TST e no artigo 896, § 4º, da CLT.Recurso de revista não conhecido . MULTA DOARTIGO 477  DA CLT. ATRASO NOPAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS.RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DA

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     E L E T R O N I

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    TOMADORA DE SERVIÇOS. A jurisprudência

    desta Corte posiciona-se no entendimento de quea condenação subsidiária do tomador de serviços,prevista na Súmula nº 331, item IV, do TST,abrange todas as verbas devidas pela devedoraprincipal, inclusive as multas e verbas rescisóriasou indenizatórias. A citada súmula não faznenhuma ressalva, ou seja, não exclui daresponsabilidade subsidiária do tomador deserviços nenhuma verba da condenação. Recurso

    de revista não conhecido. (TST - RECURSO DE REVISTA: RR 779 779/2004-004-20-00.1 Relator(a): Vantuil Abdala . Julgamento:10/12/2008.Órgão Julgador: 2ª Turma, Publicação: DJ 19/12/2008.)

    Vale transcrever a decisão proferida peloTribunal Pleno desta Corte Superior, no julgamento do Incidente de

    Uniformização de Jurisprudência em Recurso de Revista nº TST-IUJ- RR-297.751/96.2, que ensejou a nova redação da supramencionadaSúmula:

    INCIDENTE DE UNI9ORMI7A:ÃO DE ;URISPRUD IV> DO TST - RESPONSABILIDADE

    SUBSIDI?RIA - ADMINISTRA:ÃO P@BLICA - ARTIGO 5,

    DA LEI N= 8.12/ .  Embora o artigo 71 da Lei nº

    8.666/93 contemple a ausência de responsabilidadeda Administração Pública pelo pagamento dosencargos trabalhistas, previdenciários, fiscais ecomerciais resultantes da execução do contrato, éde se consignar que a aplicação do referidodispositivo somente se verifica na hipótese em queo contratado agiu dentro de regras e procedimentosnormais de desenvolvimento de suas atividades,assim como de que o próprio órgão da administraçãoque o contratou pautou-se nos estritos limites e

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     padrões da normatividade pertinente. Com efeito,

    evidenciado, posteriormente, o descumprimento deobrigações, por parte do contratado, entre elas asrelativas aos encargos trabalhistas, deve serimposta à contratante a responsabilidadesubsidiária. Realmente, nessa hipótese, não se pode deixar de lhe imputar, em decorrência desseseu comportamento omisso ou irregular, ao nãofiscalizar o cumprimento das obrigaçõescontratuais assumidas pelo contratado, em típicaculpa in vigilando   , a responsabilidadesubsidiária e, conseqüentemente, seu dever deresponder, igualmente, pelas conseqüências doinadimplemento do contrato. Admitir-se ocontrário, seria menosprezar todo um arcabouçojurídico de proteção ao empregado e, mais do queisso, olvidar que a Administração Pública deve pautar seus atos não apenas atenta aos princípiosda legalidade, da impessoalidade, mas sobretudo, pelo da moralidade pública, que não aceita e não

     pode aceitar, num contexto de evidente açãoomissiva ou comissiva, geradora de prejuízosa terceiro, que possa estar ao largo de qualquerco-responsabilidade do ato administrativo que pratica. Registre-se, por outro lado, que oart.37, § 6º, da Constituição Federal consagra aresponsabilidade objetiva da Administração, sob a modalidade de risco administrativo, estabelecendo, portanto, sua obrigação de indenizar sempre quecause danos a terceiro. Pouco importa que esse

    dano se origine diretamente da Administração, ou,indiretamente, de terceiro que com ela contratou eexecutou a obra ou serviço, por força ou

    decorrência de ato administrativo (IU;-RR- 

    +25.54,12.+> R&. M'. M'&B" M"$r 9r>

    Tr'%$& P&"> D; +1,1). A S S I N A D O 

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    E)'5-

     AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. TOMADOR DOS SERVIÇOS.

     INCIDÊNCIA DA SÚMULA 331, IV, DO C.TST. Esta Cot! "# $a%&'&%o( !)t!)*&+!)to $!o -(a s(s&st! a !s$o)sa&&*a*!s(s&*&a *o to+a*o *! s!/&0os $!a&)a*&+$)%&a *as o&2a0!s taa4&stas,&)*!$!)*!)t!+!)t! s! !)t! $&/a*o o(%o+$o)!)t! *a A*+&)&sta05o P6&%a.

     Pota)to, )5o s! !)%o)ta+ &+()!s os !)t!s $6&%os, $o&s o $&)%7$&o 2!a *! *&!&toa$&%#/! 8 ()&/!sa&*a*! *as $!ssoas, -(!s!"a+ )at(a&s o( "(7*&%as, *! *&!&to

     $&/a*o o( *! *&!&to $6&%o. O E2. R!2&o)a*!%&*&( !+ %o)so)9)%&a %o+ a S6+(a 331,

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      MOUSSALLEM, CARVALHO E GUERRA

    ADVOCACIAEliane de F. C. Moussallem Naiara Carvalho de Araújo

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     MÉRITO DAS CONTRA MÉRITO DAS CONTRA MÉRITO DAS CONTRA MÉRITO DAS CONTRA----RAZÕES DERAZÕES DERAZÕES DERAZÕES DE RECURSORECURSORECURSORECURSODE REVISTADE REVISTADE REVISTADE REVISTA

    DADADADA DESDESDESDESNECESSIDADE DE LIMITAÇÃO DANECESSIDADE DE LIMITAÇÃO DANECESSIDADE DE LIMITAÇÃO DANECESSIDADE DE LIMITAÇÃO DARESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA ÀS PARCELASRESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA ÀS PARCELASRESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA ÀS PARCELASRESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA ÀS PARCELAS

     VENCIDAS NA VIGÊNCIA DO CONTRATO MANTIDO VENCIDAS NA VIGÊNCIA DO CONTRATO MANTIDO VENCIDAS NA VIGÊNCIA DO CONTRATO MANTIDO VENCIDAS NA VIGÊNCIA DO CONTRATO MANTIDO

    ENTRE AS RECLAMADA ENTRE AS RECLAMADA ENTRE AS RECLAMADA ENTRE AS RECLAMADASSSS

    A Recorrente alega inveridicamente que as verbas rescisóriase demais pedidos pleiteados pelo Reclamante/Recorrido e que foram julgadasprocedentes no processo em epígrafe, são parcelas que se venceram após otérmino do contrato de prestação de serviços celebrado entre as Reclamadas,o que não é verdade, MM Julgadores, posto que, a Recorrente tentadesvirtuar a realidade dos fatos com meras alegações infundadas, senãovejamos :

    - Primeiro porquê a Recorrente (INFRAERO) !" $B"$   nos autos o CONTRATO DE PRESTAÇÃO DESERVIÇOS feito com a primeira Reclamada (GUARD ANGELAIR SERVIÇOS AUXILIARES DE TRANSPORTES AÉREOSLTDA) e nem fez prova no processo de que referido contratoda tomadora dos serviços (INFRAERO/Recorrente) terminouantes do tempo da duração do contrato de trabalho daReclamante com a Primeira Reclamada;

    -Em segundo, a Recorrente alega inveridicamente

    que a Primeira Reclamada ainda está funcionando amplamenteno mercado, sem provas, com meras alegações infundadas,pois, é de conhecimento público e notório que a empresaGUARD ANGEL AIR SERVIÇOS AUXILIARES DETRANSPORTES AÉREOS LTDA acabou ( sumiu do mapa) juntocom o término do contrato de prestação de serviços feito coma INFRAERO,logo após ter demitido, sem pagar o TRCT eoutros direitos de todos os seus funcionários que trabalhavampara a tomadora de serviços (INFRAERO) .Pr" 'FF" $

     A S S I N A D O 

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     C H A V E S 

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      §  2 º , 

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      MOUSSALLEM, CARVALHO E GUERRA

    ADVOCACIAEliane de F. C. Moussallem Naiara Carvalho de Araújo

    OAB/PA 6.886 OAB/PA 13.699

    Pr'*'r Rc&* "' "''c " #rF

    #r"cFF" #"r EDITAL #"r Fr * &$Jr 'cr" !"F%'"> FJ$ Rc&*1rc"rr (IN9RAERO)

    SEKUER ALEGOU ESSES 9ATOS NO ;$" Pr'*'r"

    Gr$

     Ademais, MM Julgadores, a segunda

    Reclamada, no Juízo “a quo” não observou o o princípio daimpugnação específica dos pleitos da Reclamante/recorrida,inclusive a Recorrente se limitou em afirmar a inexistência de liameempregatício entre ela e a reclamante/recorrida.

    Incontroverso que as demandadas, entre elas a

    Recorrente, pactuaram contrato de prestação de serviços auxiliares

    do transporte aéreo em função do qual foi empregada a

    Reclamante/recorrida.

    Assim, tem-se que a 2ª reclamada/Recorrente, se

    beneficiou da prestação pessoal e subordinada dareclamante/recorrida, durante todo o pacto, inclusive, " ;$"

    H$"  Q c"'FF!" " #r#"F" Rc"rr $

      INFRAERO 'r'J' 'r* "F *#rJ"F ,ª

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    "%r'JF r%&Q'FF ''*#&'F #& *#rF

    c"r (r. 5= C9).

    Necessário se reconhecer a responsabilidade da2ª reclamada/Recorrente pelos créditos inadimplidos dostrabalhadores contratados pela empresa contratada.

    Tal responsabilidade visa a evitar enriquecimentoilícito, em prejuízo da dignidade da pessoa humana dostrabalhadores empregados e ao valor social do trabalho (art.1º, III eIV da CF).

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    Há dispositivos legais (arts. 2º, parágrafo 2º e 455da CLT) que preveem a responsabilidade objetiva entre as partescontratantes que se beneficiaram da força de trabalho peloinadimplemento dos créditos trabalhistas, como neste caso.

    Se os serviços foram prestados em benefício dasegunda reclamada/Recorrente, incide ainda o entendimento jurisprudencial consolidado na Súmula 331, IV do TST.

    Não ignoro o dispositivo da Lei 8.666/93 (art. 71):"o contratado é responsável pelos encargos trabalhistas,previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução docontrato" e seu parágrafo 1º estabelece que "A inadimplência docontrato com referência aos encargos trabalhistas, fiscais ecomerciais não transfere à Administração Pública aresponsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o objetodo contrato ou restringir a regularização e o uso das obras eedificações, inclusive perante o registro de imóveis ."

    Porém, o art. 67, caput, da mesma leiestabelece que: "A execução do contrato deverá seracompanhada e fiscalizada por um representante daAdministração especialmente designado, permitida acontratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo deinformações pertinentes a essa atribuição".

    Neste caso concreto a 2ª reclamada/Recorrentesequer apresentou cópia dos relatórios de fiscalização,induzindo o Juízo à conclusão de que foi ela quem nãofiscalizou o cumprimento das obrigações trabalhistas dosempregados da contratada, embora fosse sua obrigação.

    Ressalto que as disposições da lei Nº 8.666/93não excluem o Poder Público, empresa pública, fundação ousociedade de economia mista da responsabilidade subsidiária, masapenas os afastam da responsabilidade direta, já que nos casos emque o contratante age com culpa (in eligendo ou in vigilando ),

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    como neste caso, é possível sim ser responsável por ter contribuído

    com a lesão.Neste caso, a culpa in eligendo é inconteste, dada

    a inidoneidade financeira da empresa contratada que deixou depagar direitos básicos dos empregados como salários e FGTS.

    Como se sabe, no processo licitatório háexigências para uma boa e fiel contratação, permitindo aocontratante afastar eventual proponente que não ofereça condiçõesde cumprir o pactuado, porém tais exigências foram negligenciadas

    pela segunda reclamada, suficiente para considerá-la responsávelpelo dano gerado ao trabalhador.

    Assim, procede o pedido de responsabilidadesubsidiária da segunda reclamada/Recorrente pelo pagamento dasparcelas trabalhistas e previdenciárias objeto da condenação. 

    DA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DA TOMADORADA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DA TOMADORADA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DA TOMADORADA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DA TOMADORADOS SERVIÇOSDOS SERVIÇOSDOS SERVIÇOSDOS SERVIÇOS

    Alega a Recorrente que oAcórdão guerreado incide em violação aosarts. 5º,incisos II e LV; 22, inciso I; 93,inciso IX, da CF/88, sob o fundamento de queo Órgão julgador declarou incidente tantum ainconstitucionalidadedo art. 71, § 1º, da

    Lei nº 8.666/93. Sustenta que o preceitolegal traz hipótese diversa da interpretaçãodada pelo Órgão julgador, porquanto excluios entes da Administração Pública Direta ouIndireta de qualquer responsabilidade pelocumprimento das obrigações trabalhistascontraídas por empresas privadas,contratadas para a terceirização de

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    serviços ligados à atividade-meio, medianteprocesso licitatório.

    Argumenta que o teor daSúmula nº 331, IV, do C. TST não deve seraplicado ao caso sob exame, porque só aUnião tem competência para legislar sobreDireito do Trabalho. Assim, pretende areforma do julgado para eximir-se dacondenação subsidiária, em face da

    constitucionalidade do art. 71, § 1º,da Leinº 8.666/93.Ressalte-se que a

    declaração incidenter tantum   deincostitucionalidade de lei federal não seencontra entre as hipóteses deadmissibilidade elencadas no art. 896 daConsolidação.

    A indicação de ofensa aos

    princípios insertos no art. 5º, incisos II eLV;93, inciso IX, da Carta Magna, não basta,por si só, para viabilizar o acesso à viarecursal extraordinária, situando-se ainterpretação judicial de normas legais noâmbito infraconstitucional, desautorizando,em conseqüência, a utilização do Recurso deRevista.

    Este C. Tribunal Superior,vem reconhecendo, em regra, aimpossibilidade de ofensa direta aopostulado do devido processo legal, docontraditório, da ampla defesa, da motivaçãodos atos decisórios, da legalidade, doslimites da coisa julgada e da prestaçãojurisdicional, em sede processualtrabalhista, caracterizando, quando muito,

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    ofensa meramente reflexa ao texto daConstituição Federal.

    O Excelso Supremo TribunalFederal reiteradamente tem afastado apossibilidade de ofensa aos dispositivos emtela, notadamente o inciso II, do art. 5º,pois, além de genérico, encerra anecessidade de análise das normas

    infraconstitucionais.

    Neste sentido, o seguintearesto, verbis:

    "EMENTA: No tocante àafronta ao inciso II doart. 5º da Carta Magna,

     para se chegar à conclusãoa que pretende a ora

    agravante, seria misterque se examinasse

     previamente a legislaçãonfraconstitucional, o queimplica dizer que aalegada violação àConstituição é indireta oureflexa, não dando margem,

    assim, ao cabimento dorecurso extraordinário  (AI233.802-2- Rel. Min.

    Moreira Alves, DJ 29.04.99

    - Seção 1, pág. 15)". A S S I N A D O 

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    OAB/PA 6.886 OAB/PA 13.699

    O v. Acórdão Regionalmanteve a r. Sentença por seus próprios ejurídicos fundamentos no tocante àcondenação subsidiária da Empresa.

    Assim, passa-se a análisedo disposto no art. 71, § 1º, da Lei 866/93.

    DA INAPLICABILIDADE DODA INAPLICABILIDADE DODA INAPLICABILIDADE DODA INAPLICABILIDADE DODISPOSTO NO ART. 71, § 1, DA LEI !."""#$%.DISPOSTO NO ART. 71, § 1, DA LEI !."""#$%.DISPOSTO NO ART. 71, § 1, DA LEI !."""#$%.DISPOSTO NO ART. 71, § 1, DA LEI !."""#$%.

    A orientação contida noenunciado nº 331 do C. TST, em sua atualredação,não excetua a Administração Pública

    ou qualquer outra empresa de sua incidência,sendo a única exceção a de vedar a formaçãode vínculo de emprego com os órgão daAdministração Pública.

    O art. 71 da Lei 8.666 háque ser interpretado frente a todo ocontexto de normas disciplinadoras damatéria e não isoladamente, apenas em seu

    sentido literal.Se as empresa provadas

    estão sujeitas à condenação subsidiária, nãopoderia o art. 71 da Lei da Lei 8.666excepcionar a Administração Pública desseencargo, na medida em a própria Constituiçãonão o faz (art. 173,par. 1º).

     A S S I N A D O 

     E L E T R O N I

     C A M E N T E 

     P O R 

     E L I A N E 

     D E 

     F A T I M A 

     C H A V E S 

     M O U S S A L L E M 

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       ( L e

      i 

      1  1 .

      4  1  9  /  2  0  0  6 , 

     A r t 

      1 º , 

      §  2 º , 

     I I

      )

      E M 

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       ( H o r a 

     L o c a

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     A u t e n t

      i c a ç

      ã o 

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     A s s

      i n a t u r a : 

      6  9  9  3  3  9  1  8  0 D . B

      6  0  6 A

      9  1  4 F D . D

      9  8  8  9  8 A

      8  7 F .

      5  9  5  9  3  8 E

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      MOUSSALLEM, CARVALHO E GUERRA

    ADVOCACIAEliane de F. C. Moussallem Naiara Carvalho de Araújo

    OAB/PA 6.886 OAB/PA 13.699

    Colocar a AdministraçãoPública a salvo de toda e qualquerresponsabilidade subsidiária, como quer arecorrente, é negar ao trabalhador o acessoao Judiciário para garantir a satisfação deseus direitos trabalhistas sonegados.

    A hipótese presente é a deculpa da recorrente derivada de má escolha

    da empresa prestadora de serviços e daomissão na fiscalização do cumprimento dasobrigações trabalhistas pela contratada, oque constitui um verdadeiro absurdo.

    Provado o nexo decausalidade entre o contrato havido entre asreclamadas e o dano sofrido pela empregada,lícito é esta vir a Juízo solicitar ser a

    tomadora de seus serviços responsabilizadapelas conseqüências do inadimplemento deobrigações básicas.

    Esta Corte já pacificouentendimento pelo qual subsiste aresponsabilidade subsidiária do tomador deserviços pela inadimplência das obrigações

    trabalhistas, independentemente se enteprivado ou componente da AdministraçãoPública. Portanto, não se encontram imunesos entes públicos, pois o princípio geral dedireito aplicável à universalidade daspessoas, quer sejam naturais ou jurídicas,de direito privado ou de direito público.

     A S S I N A D O 

     E L E T R O N I

     C A M E N T E 

     P O R 

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     M O U S S A L L E M 

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     A s s

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      6  0  6 A

      9  1  4 F D . D

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      8  7 F .

      5  9  5  9  3  8 E

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    ADVOCACIAEliane de F. C. Moussallem Naiara Carvalho de Araújo

    OAB/PA 6.886 OAB/PA 13.699

    O Eg. Regional decidiu emconsonância com o disposto na Súmula 331,IV, do C. TST, pelo que evidenciado,posteriormente, o descumprimento deobrigações, por parte da prestadora deserviços e, portanto, não se pode deixar deimputar a responsabilidade subsidiária àcontratante, em decorrência de seucomportamento omisso ou irregular, ao não

    fiscalizar o cumprimento das obrigaçõescontratuais assumidas pela prestadora deserviços, configurando típica culpa invigilando. Admitir ao contrário, seriamenosprezar o arcabouço jurídico de proteçãoao trabalhador.

    Há de se registrar, ainda,que Súmula dos Tribunais decorre de

    interpretação da Lei. A Súmula 331,especificamente, tem como referência opróprio art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93,que, ao vedar a transferência deresponsabilidade dos encargos aos entespúblicos, parte da premissa de que houvecautela da Administração Pública emcontratar apenas empresas idôneas para a

    prestação de serviços.

    No caso dos autos, em quea tomadora é uma Empresa Pública Federal,esse entendimento encontra respaldoconstitucional também no art. 37, § 6º, daCarta Magna, que consagra a responsabilidadeobjetiva de ente integrante da AdministraçãoPública pelos danos decorrentes de ato

     A S S I N A D O 

     E L E T R O N I

     C A M E N T E 

     P O R 

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      6  0  6 A

      9  1  4 F D . D

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      8  7 F .

      5  9  5  9  3  8 E

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    administrativo que tenha praticado, no caso,a contratação de empresa que se revelouidônea.

    Assim, estando a DecisãoRegional em consonância com a Jurisprudênciadesta Corte, o Recurso esbarra no óbice noart. 896, § 5º, da CLT e na Súmula 333/TST.De qualquer sorte, a matéria trazida àrevisão não se reveste de natureza

    constitucional a impulsionar o Recurso deRevista, na medida em que a controvérsiaenvolve análise de suposta violação à normainfraconstitucional, de modo que eventualofensa aos preceitos constitucionaisinvocados, se fosse o caso, dar-se-ia deforma reflexa.

     VIS&O GERAL DO DIREITO DO VIS&O GERAL DO DIREITO DO VIS&O GERAL DO DIREITO DO VIS&O GERAL DO DIREITO DO

     TRABALHO SOBRE O ASSUNTO EM 'UEST&O TRABALHO SOBRE O ASSUNTO EM 'UEST&O TRABALHO SOBRE O ASSUNTO EM 'UEST&O TRABALHO SOBRE O ASSUNTO EM 'UEST&O

    Visando a conferir efetividade

    à sentença transitada em julgado, o direitomaterial do trabalho previu inúmeras hipótesesespecíficas de solidariedade (CLT, artigo 2º, §2º, artigo 455 e etc.), além de outrasinespecíficas de subsidiariedade, que se extraemdo princípio geral emanado do artigo 9º do DiplomaConsolidado, qual seja a nulidade de todos os atosque venham de forma direta ou indireta impedir aaplicação dos preceitos do direito tutelar.

     A S S I N A D O 

     E L E T R O N I

     C A M E N T E 

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     Atento a essa necessidade, e

    conferir efetividade à prestação jurisdicional,editou o Egrégio Tribunal Superior do Trabalho aSúmula nº 331, aprovada pela Resolução Administrativa nº 23/93, que em seu item IV,prevêque O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica naresponsabilidade subsidiária do tomador dosserviços quanto àquelas obrigações .

    Pelo que se apura dos autos, aINFRAERO  reconhece que firmou com a primeirareclamada GUARD ANGEL  contrato de prestação deserviços de mão-de-obra, em autênticaterceirização de serviços.

    Como se sabe, o tomador deserviços, no caso a recorrente, ao contratar comterceiros, deve resguardar-se, verificando antes acapacidade empresarial daquele com quem contrata.

    É nesta linha de pensamentoque o parágrafo 7º, do artigo 10, do Decreto-Leinº. 200/67 condiciona a celebração de contratos deserviços à existência de iniciativa privadasuficientemente desenvolvida e capacitada para odesempenho de encargos de execução.

    Por isso, e diante da

     prestação dos serviços sempre para a segunda ré,através da interposição da primeira ré, é aquelasubsidiariamente responsável por todo e qualquercrédito deferido ao autor. Pois quem contrata temo dever de escolher executor idôneo dos serviços,sob pena de, por sua negligência na eleição,acabar subsidiariamente responsável peloadimplemento do débito trabalhista contraído pelaempresa interposta (culpa in eligendo ).

     A S S I N A D O 

     E L E T R O N I

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    De outra sorte, nos termos doart. 71 da Lei nº 8.666/93, com a redação que lhefoi dada pela Lei nº 9.032/95, o contratado éresponsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantesda execução do contrato.

    Acrescenta o parágrafoprimeiro do citado artigo, que a inadimplência docontratado com referência aos encargosestabelecidos não transfere à AdministraçãoPública a responsabilidade por seu pagamento nempoderá onerar o objeto do contrato ou restringir aregularização e o uso das obras e edificações,inclusive perante o registro de imóveis.

    Esse artigo de lei aplica-seaos contratos administrativos, haja vista o títulodo Capítulo III, Seção I, da Lei acima referida.

    Em outras palavras, aeficácia do dispositivo supra aludido estárestrita às partes contratantes , ou seja, à Administração Pública e à empresa prestadora deserviços, inadmissível, pois, que os efeitos porele previstos repercutam danosamente notrabalhador , terceiro na relação jurídica civil.

    Daí a oportunidade do

    Enunciado nº 331 do C. TST.

    Cumpre ressaltar, nesseenfoque, que, conforme dispõe o inciso XXI, §6º,do art. 37, da Constituição da República,prevalecente na hipótese, as pessoas jurídicas dedireito público e as de direito privadoprestadoras de serviços públicos responderão pelosdanos que seus agentes, nessa qualidade, causarem

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    a terceiros, assegurado o direito de regresso

    contra a responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Consoante o magistério deSérgio Pinto Martins, O Estado arcará, contudo,com a responsabilização trabalhista quandocontratar empresa inidônea financeiramente para prestação de serviços, sendo obrigado a ressarciros prejuízos ou danos que seus agentes causarem aterceiros, em decorrência de culpa in eligendode escolha de tais empresas, assegurado, porém, oseu direito de regresso (§ 6º do art. 37 daConstituição).

    O mesmo pode ocorrer em funçãoda culpa in vigilando da fiscalização dasatividades das empresas que lhe prestam serviços,que podem estar causando prejuízos aos empregados ( A Terceirização e o Direito do Trabalho , 2ª

    ed., editora Malheiros, pp. 106/107).

    Nessa ordem, por inadimplidosos direitos trabalhistas do obreiro, mantém-se acondenação subsidiária de ambas as acionadas nostítulos contratuais intercorrentes e resilitóriosreconhecidos no julgado.

    O § 6º do artigo 37 da

    Constituição Federal consagra a responsabilidadeobjetiva das pessoas de direito público e as dedireito privado prestadoras de serviço público,fixando a sua obrigação de indenizar sempre quecause dano a terceiro, pouco importando que essedano se origine diretamente da Administração ouindiretamente, como no caso.

    Incólume, portanto, o artigo37, XXI, da Constituição Federal.

     A S S I N A D O 

     E L E T R O N I

     C A M E N T E 

     P O R 

     E L I A N E 

     D E 

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     C H A V E S 

     M O U S S A L L E M 

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      1 º , 

      §  2 º , 

     I I

      )

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      i n a t u r a : 

      6  9  9  3  3  9  1  8  0 D . B

      6  0  6 A

      9  1  4 F D . D

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      5  9  5  9  3  8 E

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    _________________________________________________________________________________Travessa Treze de Maio, nº 328, Centro, Marabá/PA, CEP 68.500-420

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      MOUSSALLEM, CARVALHO E GUERRA

    ADVOCACIAEliane de F. C. Moussallem Naiara Carvalho de Araújo

    OAB/PA 6.886 OAB/PA 13.699

    Também foi observado o art.37, caput , da Carta Magna, pois a condenação deórgão da Administração Pública Indireta que se beneficia de serviços prestados segue os princípios que norteiam a Administração.

    Ressalte-se que,constitucionalmente, tem o Poder Judiciário acompetência privativa para interpretar e aplicar alegislação vigente, estando obrigado, por lei, auniformizar as suas decisões.

    Assim, quando sumulam ajurisprudência, os Tribunais Superiores nada maisfazem do que sedimentar a interpretação e aaplicação do preceito de lei aos casos que seidentifiquem com os precedentes firmados. Overbete sumulado nada mais é do que a síntese dotrabalho de interpretação da lei, por aqueles

    Tribunais, inclusive, da própria Carta Magna.

     Nesse diapasão, quando a CorteSuperior Trabalhista, por meio da Súmula nº 331,definiu que é responsável subsidiariamente pelasobrigações trabalhistas o tomador dos serviços,inclusive quanto aos órgãos da administraçãodireta, das autarquias, das fundações públicas,das empresas públicas e das sociedades de economia

     mista, ela o fez assentada na competênciaconstitucional e legal que lhe é atribuída.

    O entendimento pacificadonessa Súmula tem por objetivo evitar que oempregado seja prejudicado devido à inadimplência por parte da empresa prestadora dos serviços,tendo por pressuposto a existência de culpa ineligendo e in vigilando .

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     E L E T R O N I

     C A M E N T E 

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      6  0  6 A

      9  1  4 F D . D

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     Mesmo que, em tese, aobservância do processo licitatório afastasse aculpa in eligendo , remanesceria, ainda, a culpain vigilando , já que compete à tomadorafiscalizar o cumprimento das obrigaçõestrabalhistas pela prestadora de serviços por elacontratada.

    O posicionamento adotado peloRegional encontra-se em conformidade comessa súmula, em seu inciso IV, verbis :

    IV - O inadimplemento dasobrigações trabalhistas, por parte do empregador,implica na responsabilidade subsidiária do tomadorde serviços, quanto àquelas obrigações, inclusivequanto aos órgãos da administração pública direta,

    das autarquias, das fundações públicas, dasempresas públicas e das sociedades de economia mista, desde que hajam participado da relação processual e constem também do título executivojudicial (artigo 71 da Lei n. 8.666/93) (grifou- se).

     Alterada a redação do item IVda Súmula nº 331 deste Tribunal, resultouinduvidosa a responsabilidade subsidiária da

     Administração Pública nos contratos de prestaçãode serviços em que se torne inadimplente ocontratado, mesmo em face do art. 71 da Lei nº8.666/1993.

    Conseqüentemente, não sevislumbra a alegada violação do artigo 71, § 1º,da Lei nº 8.666/93 ou contrariedade à Súmula nº331 desta Corte.

     A S S I N A D O 

     E L E T R O N I

     C A M E N T E 

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      )

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      9  1  4 F D . D

      9  8  8  9  8 A

      8  7 F .

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    ADVOCACIAEliane de F. C. Moussallem Naiara Carvalho de Araújo

    OAB/PA 6.886 OAB/PA 13.699

     Nesse contexto, estando a

    decisão do Regional em harmonia com ajurisprudência desta Corte, não há falar emdissenso pretoriano pelo óbice da Súmula nº 333desta Corte e do art. 896, § 4º, da CLT.

     A ausência de pronunciamento, por parte da Corte de origem, acerca do artigo 48c/c 22 da Constituição Federal, torna impossível oseu exame, à míngua do indispensável prequestionamento.

     A alegação de afronta aoartigo 5º, II, da Carta Magna não impulsiona arevista, por tratar esse dispositivo de princípiosgenéricos cuja violação só se perfaz, quando muito, de forma reflexa ou indireta.

    Numa exegese do sistema legaltrabalhista, que possui caráter protecionista em

    relação ao hipossuficiente, é inadmissível que otomador de serviços esteja infenso àresponsabilidade subsidiária se a empresainterposta não se mostra idônea para arcar com osencargos trabalhistas do pessoal contratado.

     Atente-se que a IN9RAERO  temautonomia para realizar o procedimento licitatórioque lhe permita escolher empresas idôneas, sendo

    que a contratação de prestadoras de serviços, por pessoa interposta, não pode isentar deresponsabilidade aquele que se beneficia dosserviços prestados, devendo participar do litígioe dividir responsabilidades decorrentes dos prejuízos amargados pelo empregado.  A

     S S I N A D O 

     E L E T R O N I

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     I I

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    ADVOCACIAEliane de F. C. Moussallem Naiara Carvalho de Araújo

    OAB/PA 6.886 OAB/PA 13.699

    Diante do exo!to" #e!tain$ont#o%e#!o" data &'xi&a %(nia" )*e o Re$*#!o deRe%i!ta inte#o!to e+a #e$+a&ada IN,RAERO" $a#e$ede #e!a+do" e+o )*e" ede e e!e#a o Re$o##ido)*e !e di-ne e!ta Co+enda T*#&a de!#o%e# oRe$*#!o de Re%i!ta inte#o!to a#a &ante# a de$i!.o#e$o##ida no! exato! te#&o! e& )*e /oi #o/e#ida0

    E!e#a 1*!ti2a0Nesses Termos,Pede Deferimento.Marabá, 21 de Junho 2013.

    ____________________________________Eliane de Fátima Chaves Moussallem

    Advogada, OAB/PA, nº 6886

     A S S I N A D O 

     E L E T R O N I

     C A M E N T E 

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      i n a t u r a : 

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